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13 étoiles : reflets du Valais = Wallis im Bild = Treize étoiles : reflets du Valais = Wallis im Bild

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Academic year: 2021

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TREIZE ETOILES

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G asto n F arav el Votre b e au té , M esdam es... En d eux m o ts e t trois im ages

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L e tem p s q u ’il fait A la p ê c h e aux moules... Treize E to iles en fam ille

P e tit co n te estival Un tém oin d u passé d isp a rait

N o tre -D a m e des A rbres U n m ois de sports Résultats de n o tre c oncours

Ju ille t 1956 - N" 7

Eaux des torrents !

La m ontagne vous lâche

En masse déchirée, écumante,

La tem pête dans votre cœ ur

Vous voidez être infinies com m e la mer

Eaux des torrents ! com bien de tem ps faut-il que je m ’arrête

Jusqu’à votre apaisement

?

De cette année, tout le printem ps

Tous les printem ps de l’avenir et du passé

Lorsque la pervenche fleurit dans la fraîcheur des mousses

Lorsque les aném ones bleues

Jaillissent des lisières hum ides

Lorsque le tussilage

Sur la terre effritée des talus

Vous surprend

A penser au printem ps

Alors quittez votre maison

E t laissez grandir votre cœ ur com me un torrent.

Les neiges fondent, c’est la débâcle

O, hom m e ! prépare-toi à toutes les folies

Laisse battre ton cœ ur tum ultueux

T out près des torrents

E t qu ’une larme de bonheur

D éborde de tes yeux.

H om m e ! laisse battre ton cœ ur

A fin que les fleurs se. fanent

D ’une tristesse plus douce

H om m e ! laisse battre ton cœ ur

A fin que la rumeur des torrents ne se meure

Mais soit éternelle

Sur les pentes printanières.

A. Mathier.

C o uverture :

(8)

A la d é c o u v e r te d e b e a u x itin é ra ire s

C

h a m p é r y

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a b a n e

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S

u s a n f e

C e tte excursion, signalisée p a r le tourism e pédestre, présente b e a u ­ coup d ’in térêt p our les hôtes de C ham péry en particulier e t aussi

po u r des excursionnistes v enant

d ’ailleurs. On a là u n e excellente occasion d ’observer le contraste fra p p a n t entre les form es douces et verdoyantes du val d ’Illiez, aux roches tendres, et les formes des terrains rocheux et ab ru p ts d u m as­ sif des D ents-du-M idi, aux roches secondaires plus dures. O n est tran s­ p o rté en peu d e tem ps dans un val­ lon de h a u te m ontagne, taillé dans des roches calcaires.

O n utilisera avec profit la carte nationale au f: 50.000, assem blage 272 Saint-M aurice et 282 M artigny.

On a tte in t C ham péry p ar la route ou le chem in d e fer depuis Mon- they. A la sortie sud-ouest du vil­ lage, on suit la ro u te de gauche, qui descend légèrem ent, ju sq u ’au G rand-P aradis. A u n e bifurcation le chem in de droite va à Barmaz. O n p ren d celui d e gauche qui m onte à B onavau : il m ultiplie ses lacets à travers u n e vaste forêt d ’épicéas et de sapins blancs. On a d e belles échappées sur la région d e C ham péry. B onavau est un al­

pag e avec deux chalets ; avant la construction de la cabane d e Su­ sanfe, on y passait la n u it p our faire l ’ascension des D ents-du-M idi. Au- dessus s’élèvent les parois de la D ent-de-B onavau et, en face, celles de la D ent-de-R ossetan, aux roches rousses, très plissées. O n a l’im pres­ sion d ’être d ev a n t u n e m uraille g ig an tesq u e absolum ent infranchis­ sable. P o u rtan t, on rem a rq u e une grosse entaille creusée p a r le torrent de L a Sauflaz. U n sentier s’engage

dans ce tte direction, se faufile

adroitem ent entre des roches, longe la gorge où m û g it le torrent, attein t le P as-d’E ncel (p lanchette d o n t on couvre les toits). E ffectivem ent, une planche p erm e t de traverser le to r­ re n t au fond d u vallon d e Susanfe (G itroz-du-F ond). O n sort p eu à peu d e cette entaille ; alors l’e n ­ sem ble d u vallon a p p a ra ît avec la ca b an e d u CAS. O n est dans un bassin elliptique taillé dans des ro­ ches calcaires : le M ont-R uan avec u n b e a u glacier suspendu, e t la Tour-Sallière le ferm an t vers le sud, la H aute-C im e, la D ent-de-R osse- tan, la D ent-de-B onavau form ent sa lim ite vers le nord. Le vallon com m unique avec la Savoie p a r le col d u S agerou et avec la vallée du T rien t p a r le col d e Susanfe. Les eaux convergent vers Gitroz-du- F o n d ; elles sont captées et con­ duites au lac de Salanfe. C e p â tu ­ rage à m outons est en indivis entre les com m unes propriétaires d e Sa­ lanfe. Les difficultés d ’accès p a r le P as-d’E n ce l expliquent p ourquoi il n ’ap p a rtie n t pas à la com m une de C ham péry.

L a flore alpine ty p iq u e des te r­ rains calcaires est riche. O n y a m êm e signalé le chardon bleu. Les La paix d e l’A lp e

Au fond, la T o u r-S a llière

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edelweiss ne sont pas rares. L a faune aussi est intéressante. O n y voit encore des m arm ottes et des chamois et nom bre d ’autres espèces plus petites.

On p e u t arrêter là cette excursion et ren trer le m êm e jour à Cham - péry. Il est plus intéressant d e cou­ cher à la cabane. O n p e u t alors ex­ plorer tran q u ille m en t le vallon, se laisser p é n é trer d e cet isolem ent de la m ontagne et, le lendem ain, p o u r­ suivre p ar un sentier à pein e m a r­ qué ju sq u ’au col de Susanfe. La végétation d ev ien t clairsem ée, les conditions d e vie sont difficiles. On traverse des roches calcaires dans lesquelles l’eau a creusé, p a r disso­ lution du ca rb o n ate de chaux, des rainures et des crevasses ; on leur donne le nom d e lapiaz. Le col et

La ca b a n e de S u sa n fe et la H a u te-C im e (P hoto K lo p fe n ste in , A d e lb o d e n )

ses abords (2494 m.) sont taillés dans des roches b runes (Berriasien). Belle vue, en particulier sur le cir­ que d e Salanfe et les somm ités qui l’entourent. U n sentier m onte dans les éboulis vers le nord et attein t le col des Paresseux, puis la H aute- Cim e ; ascension très facile, la vue est de to u te beauté.

On p e u t aussi descendre sur Sa­ lanfe à travers d ’énorm es masses de roches éboulées et de moraines. D e là p a r u n bon chem in, puis p ar une route, on gagne les mayens de Van et le village de Salvan.

Le tra je t C ham péry-cabane de Susanfe dem an d e 3 h. 30 ; d e la cabane au col de Susanfe 1 heure ; descente ju sq u ’à Salanfe 1 h. 15 et à Salvan 2 h. 15. La m ontée à la H aute-C im e depuis le col d e Su­ sanfe 2 h. 30.

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F L E U R S D E S A L P E S

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V Ü i X i rS

(Aconitum Napellus)

F leu r vouée aux idoles du circuit terrestre...

L e vent poursuit u n e idée q u i tom be pierre dans l’étang où parfois tu te dédoubles. E t q u a n d l’eau p a rle à ton reflet, elle oublie q u ’elle est l’eau e t ne se souvient plus du sens d e l’antienne sacrée, surgie d u p rem ier déluge. Ta b e a u té a la teinte d ’un poison su b ­ til q u i sem ble fixer l’h eu re à la pointe d u ciel, e t tu sais s’il le faut, p o u r m ieux la dérouter, devenir l’om ­ b re ressuscitée de la -licorne.

T outes les tentations p articip e n t de toi, ca r tu es Lilith, la Vénus des ténèbres, au sein gonflé d ’am er­ tum e, celle q u i b ra n d it d ev a n t nos yeux aveugles l’éten d a rd d u serpent. T u as dit à l’hom m e : « Suis- moi, et tu seras plus grand que J é h ovali ». E t l’hom m e t’a suivie, et il est devenu l’esclave de lui-même. Il a aim é l’arbre p o u r le fruit, l’action p o u r le gain. L ’h om ­ m e a trah i l’esprit. Tes m ains lui o n t te n d u les sept coupes prohibées, e t il a b u à chacune des sept.

Q ue t’im porte le ch â tim en t ? N i l’auréole d e la Sainte, ni l’E toile d u M atin ne t ’im pressionnent, e t la froide m enace q u e te jette la lune, sœ ur vagabonde de ton fu tu r squelette, te laisse indifférente.

N u l songe n ’est plus sa v an t à cré er l’illusion q u e ton sortilège no ctu rn e où, com m e p a r m iracle, le péché

p ren d la form e d ’un oiseau. Mais sachant ce qui ren o u ­ velle ta force, tu gardes p o u r toi seule l’énigm e de to n pollen noir. M ême le bou rd o n velu q u i depuis des tem ps e t des tem ps cé­ lèbre ton m ariage n ’a rien com pris a u d anger que tu caches. Il va, il v ient de l’autre à toi, sans im aginer un in stan t q u e cet acte de vie procède à jamais de la mort.

L e jour n ’a point accès aux dédales de ton cœ ur. T u l’arrêtes à la lim ite de tes paupières. Au-delà règne l’obscurité, crypte calcinée où se p e rp é tu e ton m alé­ fice.

Lors de la grande b a ­ taille qui te fit le d ouble fém inin de Satan, un san­ glot de saphir est tom bé sur ta robe. A te regarder de

profil on pourrait, à cause de cela, te p ren d re pour la prêtresse attentive de l’arcane victorieux en lequel s’accom plit la fusion de l’om bre e t d e la lum ière. La p etite b ête à Bon D ieu, q u i te connaît m ieux que quiconque, ne s ’y laisse pas prendre...

Tes feuilles tentaculaires t ’avertissent de l’ap p ro ­ che des blancs poneys de l’aube. D éjà leurs crinières s’y enroulent. T u prépares ton dard, ta tige devient rouge. U n rire vénéneux ém erge de ta fum ée. Les sa­ pins n ’ont pas assez prié, le souvenir de la neige a p e r­ du sa blancheur. U n pas s’éloigne, un pas q u i n ’a p p a r­ tient à personne. Le ciel est triste com me en la n e u ­ vième h eu re d e Golgotha.

Feuilles soumises à ta loi, peu p le de lances et de glaives... Ils sont allés trop loin sur la route d u Veau d ’Or, ils n e p eu v e n t plus reculer. D errière les haies, les choucas se d isp u ten t des fantôm es.

T on p arfum a l’odeur d u rem ords, il fait p e u r au silence. L ’om belle délicate, sous son voile de com m u­ niante, se tourne du côté des sources afin d e l'oublier. L e crépuscule revient, la pierre n ’a pas suffisam ent souffert. T u regardes s’enfuir les papillons du jour. Te voici reine à nouveau, reine sur ton char, au milieu d ’une folle m ascarade q u i déto u rn e la course des étoiles filantes... A quel sa b b at la conduis-tu ?

L ’om bre étouffe u n ch a n t de triom phe, ton sacre recom m ence, rite mille fois rép é té dans l ’âm e des hum ains. Des yeux s’allum ent sous les feuilles. C ’est l’instant de m ourir p our q u e les choses q u i fu re n t an ­ noncées soient accom plies. L e v en t souffle plus fort, le vent souffle plus vite, le v en t souffle sur to u te la m ontagne.

H allucinante vision où déferle, im placablem ent lié à la chute, le destin de la terre.

Mais les morts crient au secours, e t la fête infer­ nale se term ine e n fusée. C a r c’e st en cela q u e sont contenus le com m encem ent e t la fin.

Ainsi la pointe extrêm e de l’aconit se p e rd dans la voie lactée.

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U n oiseau

des h a u ts pâturages

La perdrix bartavelle

Sur les hauts pâturages valaisans, re­ couverts d ’éboulis et de pierriers, le long des couloirs abrupts et déserts où sifflent les marmottes, où rampent encore quelques derniers genévriers, retentit parfois au printemps et en automne, de préférence tôt le matin ou à la tombée de la nuit, une suite d’appels bizarres répétés hâtivement à intervalles plus ou moins réguliers. Ces appels, ces cris au timbre de flûte, à l’aride et forte résonnance, semblent naître des pierriers eux-mê- mes et ne peuvent qu’intriguer celui qui les entend pour la première fois. Veut-on se rapprocher de l’enclroit où la bête les pousse, les appels s’espa­ cent, ne retentissent plus qu’en sour­ dine et bientôt cessent complètement, déjouant ainsi, les plus perspicaces re­ cherches. L ’on a beau alors écarquiller les yeux, fouiller à la jumelle chaque rocher, chaque pierre et jusqu’aux moindres touffes, nulle présence ani­ male ne se révèle, à tel point que, découragé, l’on se remet en route. Mais à peine a-t-on fait un bout de chemin et tourné le dos que la fameuse strophe rocailleuse reprend de plus belle avec son rythme précipité à deux reprises et sa frénésie finale. L ’obser­ vateur sérieusement agacé retourne sur ses pas, mais bientôt la montagne re­ devient silencieuse. Que faire P Com­ ment déjouer les ruses de la prudente bête et réussir à l’identifier, ne serait- ce que durant quelques secondes P II ne reste qu’une solution : s’armer de patience ! Peut-être qu’en examinant attentivement une deuxième, puis une troisième fois chaque promontoire, chaque roche environnante, l’on dé­ couvrira enfin sur l’une d’elles, posée telle une pierre, une petite masse gri­ sâtre, parfaitement immobile. Si l’on continue d ’avancer dans sa direction, la pierre soudain s’animera, prendra nettement la forme d ’un oiseau et quittera lestement le mamelon rocheux pour disparaître bientôt derrière un repli de terrain, soit à la course, soit au vol. Dans l’aube encore indécise, ce dernier passe la plupart du temps inaperçu ; l’oiseau glisse sur ses ré­ miges arquées sans donner un coup d'ailes : à peine a-t-on le temps de suivre des yeux cette ombre fugitive qui se déplace ainsi sans bruit le long de la pente pour se dérober bientôt aux regards trop curieux.

Seul l’envol est parfois un peu bruyant et bourdonnant, surtout si l’on

est parvenu à quelques pas de la mys­ térieuse bête et qu’on la lève par sur­ prise. Mais quel est donc le nom de ce fantôme des pierriers, de cet oiseau qui grâce à son plumage bleuté, sau­ poudré de brun et rayé de noir et de roux sur les flancs, devient absolument invisible dans le milieu où il évolue P C’est la bartavelle, la plus grande, la plus belle de nos perdrix indigènes et peut-être aussi le gallinacé alpin le plus difficile à observer. Si les mâles ne trahissaient pas leur présence, les jours de brouillard, par leurs appels sans cesse répétés, ce magnifique oiseau de la grosseur d ’un pigeon, mais beaucoup plus lourd et dont le devant de la gorge est orné d’un ravissant collier noir, passerait sans doute tota­ lement inaperçu dans nos Alpes, tant son habileté à se dissimuler dans le terrain est prodigieuse.

Tapie contre le sol et consciente de son mimétisme, la bartavelle laisse souvent approcher le promeneur à quelques pas et prend brusquement le vol sous son nez, avant même que celui-ci ait eu le temps de la remar­ quer. Par contre elle réagit cl’une toute autre manière lorsqu’elle se sent observée par un chasseur par exemple. Si celui-ci l’a repérée et qu’il avance dans sa direction en continuant à la fixer, la bartavelle qui jusque là avait conservé une immobilité de pierre, se sentant découverte, prendra le vol ou

se coulera parmi les éboulis avec une rapidité surprenante. Souvent elle ne quitte son emplacement que lorsque le chasseur l’ajuste, mais toujours à temps et va se remiser à peu de dis­ tance où elle devient alors introuvable, se cachant sous une touffe de géné- vrier, derrière un roc ou un repli de terrain. Une telle prudence, un tel art de la dissimulation ne s’explique que par les poursuites incessantes auxquel­ les la bartavelle est soumise, tant de la part des chasseurs que de celle de l’aigle, de la martre et du renard.

Lors des premières chutes de neige, et contrairement aux lagopèdes, les perdrix abandonnent les hauteurs pour se réfugier plus bas près des mayens et des écuries, sur les versants enso­ leillés, voire même jusqu’en plaine où elles hivernent. Malgré une ponte assez élevée (dix à quinze œufs) qui a lieu en juin, les bartavelles n’augmentent guère clans nos Alpes du fait de leurs nombreux ennemis et des maladies épidémiques.

Espérons toutefois que cette ma­ gnifique perdrix, la plus grande du genre, la plus fine par son coloris et sa chair, demeurera encore longtemps avec les lagopèdes, les gélinottes et les tétras lyres l’ornement de nos mon­ tagnes valaisannes.

Jeu n e b a rta v elle ch er ch a nt à se dis sim uler dans le pierrier. L e c o llie r noir des ad ultes sur la

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«TREIZE ETOILES»

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et au sezoice des atchioistes !

N os forces h y d r a u liq u e s

Le Grand Conseil a discuté en session de mai de la nouvelle loi sur les forces hydrauliques. Il est intéressant de relever à ce propos qu’il existe actuellement sur notre territoire 37 usines électriques produisant 3070 millions de kWh. par an. Cette production atteindra 6800 millions de kWh. en 1965 et 10.330 millions de kWh. en 1970, lorsque le programme des constructions en cours sera ter­ miné.

Les investissements pour les aménagements hydrauli­ ques étaient estimés à 530 millions de francs en 1940 et à 760 millions de 1940 à 1955. Selon toute vraisemblance, ils passeront à 960 millions de 1955 à 1965, soit 2250 mil­ lions de francs dès l’année 1965, avec une production d’environ 6 milliards de kWh. par an.

Ces quelques chiffres montrent à l’évidence le dévelop­ pement énorme des entreprises hydroélectriques dans notre canton et qui ira s’accentuant encore ces prochaines années.

C hez nos h is to rie n s

Le joli bourg d’Orsières a reçu, dimanche 2 juin, la Société d ’histoire du Valais romand, aux destinées de laquelle préside le révérend chanoine Dupont-Lachenal, de l’abbaye de Saint-Maurice.

Après la séance administrative, on entendit une fort instructive conférence du révérend chanoine Lucien Qua­ glia, prieur de l’Hospice du Grand-Saint-Bernard, sur la prévôté de cette maison religieuse. M. Louis Moret-Rausis intéressa les participants par un excellent exposé sur les routes et projets de tunnels au travers du Mont-Joux du XIIe siècle à nos jours. Enfin M. Paul Darbellay, ancien député, donna connaissance d’un joli travail sur les alpa­ ges de la commune d’Orsières depuis leur constitution en 1924 jusqu’à notre époque.

Le L o ets c he n ta i f ê t e son p r ie u r

Le dimanche dans l’octave de la Fête-Dieu a été mar- ué, à Kippel, par une touchante cérémonie, le soixante- ixième anniversaire de M. le prieur et docteur honoris causa de l’Université de Fribourg Johann Siegen.

Pour marquer la reconnaissance de leurs paroissiens, les trois communes de la vallée lui ont décerné le titre de bourgeois d’honneur. La Société des traditions populaires lui a fait remettre un ouvrage savant avec dédicacé et les enfants et les jeunes filles en costumes du Loetschen­ tai sont venus lui chanter un poème du professeur Beat Rittler.

Ces hommages seront allés droit au cœur du vénéré prêtre et savant de la haute vallée. Nous y associons ceux de « Treize Etoiles ».

Les v i t r a u x d e P a u l M o n n ie r

La nouvelle église paroissiale de Montana-Vermala- Crans vient de s’enrichir de toute une série de vitraux d’une touche artistique sûre. Ils sont l’œuvre de Paul Monnier à qui l’on doit déjà pas mal d ’exécutions de haute valeur.

Il s’agit d’une douzaine de verrières — sans parler de celles plus réduites des bas-côtés — qui chantent dans la richesse de leur coloration le Cantique des Cantiques, ou plutôt qui lui font écho. Elles ont été inaugurées le dimanche du Sacré-Cœur, patron de la paroisse. Les autorités des quatre communes sur le territoire desquelles s érige la paroisse de Montana participaient à cette mani­ festation rehaussée par la présence de Mgr Bayard, vicai­ re-général, qui bénit les nouveaux vitraux dus à l’initia­ tive de M. l’abbé Bender, révérend curé.

L 'In s titu t in t e r n a t io n a l d e la presse en V a la is

Après avoir siégé à Zurich les premiers jours de juin, l’Institut international de la presse, groupant les rédacteurs des principaux grands journaux du monde entier, ont visité le Valais et plus spécialement Sion, où ils furent reçus à la Majorie par la Ville et le Conseil d’Etat.

Notre terre valaisanne fut une véritable révélation pour la plupart de nos hôtes qui la voyaient pour la première fois. Ils furent enchantés entre autre par la réception et des paroles d’amitié prononcées par M. le conseiller d’Etat Marcel Gard et des productions choisies de la Chanson Valaisanne, sous la direction entendue de M. Georges Haenni.

M o r t t r a g i q u e a u c h a n tie r

Les grandes entreprises hydrauliques du canton doivent trop souvent payer un lourd tribut à la fatalité, parfois à l’imprudence. Ce qui s’est passé en la première quinzaine de juin aux environs du Zeuzier (chantier du Rawil) sur la commune d’Ayent, illustre tristement cette constatation.

Cinq ouvriers, MM. Jean Rey, 36 ans, marié, père de deux enfants, demeurant à Fortunoz d’Ayent ; Lucien Rey, 41 ans, père de quatre enfants, domicilié à Botyre, Ayent ; Roger Cordonnier, contremaître, 35 ans, père de trois en­ fants, de Montana-Village, et Célestin Vuistiner, 22 ans, célibataire, de Grône, ont été surpris par la chute acciden­ telle d ’une benne, alors qu’ils se trouvaient au milieu d ’un puits profond de 160 m. et tués sur le coup. Leur cama­ rade Marcel Morard s’étant littéralement collé à la paroi lors de la chute de la benne s’en est tiré sans mal.

Comme bien l’on pense, cette tragédie du lundi 11 juin a jeté la consternation dans la région. « Treize Etoiles » présente aux familles si douloureusement éprouvées l’hom­ mage de sa vive sympathie.

V is ite des n é g o c ia n ts en v in suisses

Une nombreuse cohorte de délégués de la Société suisse des négociants en vins a été l’hôte de notre canton les samedi et dimanche 23 et 24 juin. Elle fut tout d’abord reçue à Martigny puis à Sion où elle dégusta un copieux apéritif offert par l’OPAV et se délecta d’une conférence des mieux construites de M. Maurice Zermatten sur « Le Valais à travers les âges ».

Le dimanche après midi, nos visiteurs furent les hôtes du Château de Villa, à Sierre, puis de l’Hôtel du Golf, à Crans, où ils firent honneur à notre menu national valai- san, la raclette.

R é v o lu tio n à l ' a lp a g e ?

La dissémination extrême des alpages rend plus difficile l’adoption de méthodes rationnelles dans la fabrication des produits laitiers. Cette constatation a amené certains res­ ponsables de consortages à envisager, avec les encourage­ ments e t l’appui de l’autorité, une centralisation du lait de fabrication et même de consommation.

La commune de Saint-Martin d’Hérens, secondée par le dynamique préfet Louis Pralong, ancien président, a donné en cela le bon exemple. Un pipe-line a été établi à titre d’essai dans les alpages et mayens qui amène le lait à une centrale équipée de façon moderne pour la fabrication du fromage dit à raclette et au couteau.

On dit déjà grand bien de cette installation qui a sa réplique dans les alpages de la commune anniviarde de Grimentz. Les premiers essais, effectués en Autriche, se sont, paraît-il, révélés encourageants.

Lorsqu’on connaît les- difficultés que rencontre l’écono­ mie laitière dans certaines régions alpestres, on ne peut que se réjouir de l’introduction de telles innovations.

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G A S T O N / / A R A V E L

décorateur de chapelles valaisannes

D ès son arrivée en Valais, e t dans le clim at b é n i d e la fam euse abbaye, F aravel respira to u t d e suite u n air q u i lui p a r u t celui d e la patrie, le « p arfu m d e Rom e », atm osphère divine d u chrétien.

C ’est en d éco ran t la chapelle des élèves à Saint-M aurice q u e la p re ­ m ière to u ch e catholique se fit sentir en lui, e t bien tô t, instru it dans notre foi, soit à Rom ont, soit à L ausanne, il fu t le plus ferv en t des néophytes e t le plus convaincu des « conver­ tis » !

Mais il n ’oublia jam ais q u e la N oble-C ontrée fu t la m a rrain e d e son âm e, et il aim ait d ’am our ce Valais, q u i com pte p arm i les ar­ tistes ta n t d ’am oureux fervents de sa b eau té. Il y rev e n ait avec joie, e t quels souvenirs fidèles il y a laissés !

A Sion, il a décoré la chapelle de l ’Asile des vieillards e t fait courir sur les m urs u n e fre sq u e où la vie d e saint François d ’Assise éclôt en m iracles d ’u n e suavité prim itive e t pieuse.

Sa couleur, toujours si discrète, est ici d ’u n e sévérité bien ad a p té e à ces lieux d e repos e t d e tristesse apaisée. L ’im pression qui s’en d é­ gage est p ro fo n d ém en t religieuse. O n p e u t dire, d e ce p e tit frère de F ra A ngelico e t des Prim itifs de l’O m brie, q u ’il éta it chez lui dans le Valais, pays d e lum ière e t d e foi.

L ’activité d e F aravel fu t m u l­ tiple. Il a décoré des églises de p ein tu res m urales, d e chem ins d e croix, com posé des tableaux d e che­ valet, p eu nom breux m ais chauds et savoureux d e tons, où l’influence d u m a ître d e sa jeunesse, A uber- jonois, se fait n atu re lle m e n t sentir ; mais il a surtout excellé dans le

vitrail e t la décoration des autels au m oyen d e sous-verres, procédé favorable à sa conception perso n ­ nelle d e l ’art, qui est u n p eu celle d e l’orfèvrerie.

M ais surto u t il avait, au suprêm e degré, le don d e créer l’atm osphère p a r des trouvailles d e nuances, q u ’il sem blait créer hors des m oyens m a­ tériels, en se jo u a n t d e la lum ière. Avec a u ta n t d e virtuosité, presque, q u e Cingria, d o n t le génie in c en ­ diait les couleurs, toutes d e lave et d e feu, F aravel colorait la suavité des siennes d e lueurs q u i sem blaient traverser des eaux profondes pour en ram en er des reflets fantastiques.

C e q u i le caractérisait surtout, c’é ta it la jeunesse, cet éclat de joie et d ’entrain, cet am our d e la vie q u ’il p o rtait avec lui e t q u i le faisait aimer. L a dro itu re d e son âm e ég a­ lait sa générosité. Rien d e m esquin en lui, n i d e bas — et q u ’il soit m ort à q u a ra n te ans, q u a n d il en paraissait tren te, c’e s t p o u r illustrer la cruelle parole, e t p o u rta n t si vraie, q u i d it : « Ceux q u i m e u re n t jeunes se n t aimés des dieux. »

« Q ue la lum ière sans fin l’éclaire ! L e jo u r éternel s’est levé p o u r lui ! » D an s la chapelle catholique d e Mor- ges, ces paroles d e l’Eglise to m ­ baient, éblouissantes, à travers le bois d u cercueil, sur ses yeux, clos à jam ais p our nous, e t y p ren a ien t u n sens tellem en t vivant q u ’elles

sem blaient faites p o u r lui, cet

am an t d e la lum ière.

« In P aradiso », ch a n te la litu r­ gie, « q u e dans le Paradis, les anges te conduisent, q u e les saints et les m artyrs te fassent cortège ! »

E t ce rtain em e n t les saints e t les m artyrs lui faisaient cortège, ceux q u ’il a si bien peints dans les cha­

pelles d u Valais, d e F ribourg, avec ta n t d ’a rt e t d e ferveur religieuse ; car sa p ein tu re est u n e prière, e t les saints en é taie n t honorés no n seule­ m e n t p a r la form e si belle q u ’il a su leur d o n n er dans ses fresques, mais encore p a r la pensée q u i les inspi­ rait, p a r ce tte p iété a rd e n te e t p ro ­ fonde q u i éta it l’âm e d e son âme. C a r il fu t u n artiste p ro fo n d é­ m e n t religieux. A m e d e dro itu re et d ’énergie, âm e ensoleillée e t forte, irra d ia n t au to u r d ’elle u n e lum ière b ienfaisante e t pure. D ’u n e intégrité adm irable, on a d it d ev a n t son cer­ cueil q u ’il fu t u n p ère e t u n époux m odèles, avec a u ta n t d e ferveur, de force et d ’am our q u ’il éta it u n a r­ tiste e t u n chrétien. D ans to u t ce q u ’il a fa it éclate ce tte énergie e n ­ soleillée e t douce q u i le caractéri­ sait. A h ! certes, s’il est « arrivé » ce n ’est pas p a r u n chem in d e roses, et ses nom breux amis savent quelles luttes il a d û soutenir, mais aussi quelle m agnifique victoire !

V ictoire d e sa p ro p re volonté mais aussi d e sa foi chrétienne e t cath o ­ lique, em brassée p a r lui avec ta n t d ’am our, d ’enthousiasm e et d ’en ­ fan tin e sim plicité !

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Les humoristes dont je ne blâmerai jamais assez la cruauté voilée ont pris, depuis longtemps, le parti de sourire des courriers du cœur.

E t cela, croyez-moi, sans bienveillance aucune. Ils se moquent volontiers de la jeune fille qui demande, en même temps le moyen de faire disparaître ses taches de rousseur et celui de faire revenir son fiancé.

Aucun rapport... pensent-ils dans un rictus.

Personnellement — et je ne suis sans doute pas le seul — je trouve que les taches de rousseur donnent de l’agrément à un visage, à condition qu’on sache les porter.

Or, certaines personnes, en considérant les leurs au miroir, font un complexe et se désolent.

E t naturellement, dans de telles circonstances, les taches de rousseur, sur une mine longue et déconfite, font sérieux.

Elles deviennent alors aussi ridicules que des fossettes à un gendarme.

Dans ce cas mieux vaut s’en passer, car la jeune fille qui les prend pour une disgrâce a l’air, effectivement, de s’en affliger à longueur de journée.

La nuit, on ne peut pas se prononcer, enfin pas moi. Les taches parties, elle retrouve enfin son sourire et en devient, forcément, plus jolie.

Pas à cause de cette disparition, à cause du sourire. Elle aurait souri tout de suite, elle n ’aurait pas eu besoin de s’inquiéter des taches.

Vous me suivez ?

Ces dames et jeunes filles qui se confient aux « cour­ riers du cœur » ont donc parfaitement raison de mêler les recettes et les remèdes aux considérations sentimentales, car tout se tient.

La fiancée qui se demande perpétuellement comment on peut confectionner un ramequin au fromage, qui creuse ce problème éprouve, au bout de quelques mois, des dé­ boires d’ordre moral.

Donnons-lui la recette de ce ramequin et, libérée enfin de son tourment constant, elle verra l’homme de sa vie beaucoup plus accessible à son charme.

Le cas serait le même avec la charlotte aux pommes, les laitues au lard ou la saucisse aux choux.

Je ne sais pas si je me fais bien comprendre ? En d ’autres termes, et pour résumer ma pensée, il y a toujours un rapport direct, en amour — laissez-moi donc achever ma phrase ! — entre les soucis d ’ordre matériel et les sentiments les plus profonds.

Une jeune épousée qui passerait sa première nuit de noce à se poser constamment la question : « Comment préserver le géranium du froid ?» ou : « Comment redon­ ner sa couleur primitive à une bassine à confitures ? » ou encore : « Comment utiliser le feutre d ’un vieux cha­ peau ? » cette épousée, dis-je, aurait bientôt des peines de cœur.

Répondre à ses questions c’est donc assurer son bon­ heur, au moins pour une nuit.

J ’espère que je ne vais pas trop vite et que vous me suivez toujours.

Je ne voudrais pas avoir à recommencer toute mon argumentation pour des lecteurs distraits.

Ou en étais-je ?

A la bassine à confitures, je vous remercie.

Ce que je tiens à noter c’est que quel que soit le sujet de préoccupation d ’une femme, il entraîne les mêmes effets désastreux, à savoir, un aspect rébarbatif de la physionomie.

Chagrins, ennuis, contrariétés, tout cela ne vaut stricte­ ment rien pour sa beauté et je ne puis que désapprouver les gens qui lui inspirent quelque attachement et qui lui font la blague de mourir ou ceux qui lui refusent un bibelot dont elle aurait envie.

Elle en a, c’est fatal, le visage assombri, ce qui ne la met point à son avantage.

Par conséquent, lorsque les humoristes se gaussent, avec une coupable légèreté, de découvrir mêlés, dans les courriers du cœur, les varices, les fiançailles, les procédés de détachage et le reste, ils prouvent simplement qu’ils ne comprennent rien à l’âme humaine et à ses secrets. Il était temps, me semble-t-il, de les rappeler aux réalités.

Votre beauté, Mesdames, ne dépend ni de votre âge, ni du coiffeur, ni des grands couturiers, mais de votre santé mentale.

Soigner cette santé, c’est sauvegarder votre charme, et-si elle ne tient qu’à une cire à parquet, eh bien, c’est en vous offrant cette cire qu’on peut vous guérir de toute dépression défavorable à votre physique.

Il n ’y a pas de petites déconvenues.

Il y a celles qui vous atteignent et qui peuvent nous paraître dérisoires et celles qui vous laissent indifférentes et qui parfois nous semblent capitales.

C’est tout.

Combien de fois sommes-nous frappés par la banalité d’un visage et le confondons-nous avec la laideur ?

Il suffit que ce visage, en apparence ingrat, s’éclaire d’un sourire et le voilà changé.

Il devient beau, séduisant, troublant.

Pour se permettre de pleurer il faut être très jeune, et ne pas choisir ses chagrins minuscules, mais il faut ensuite apprendre le plus rapidement possible à sourire afin d ’inspirer la sympathie et non pas la commisération.

Le courage, l’optimisme, la gaîfé valent mieux que tous les produits de beauté et sont beaucoup plus efficaces.

Il est vrai que le prix en est élevé. On a toute la vie pour payer !

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La p a ro is s e d e M a r t i g n y e n d e u illé e

M. le révérend prieur César Pignat n ’est plus. Un terrible accident de la circulation survenu dans la soirée du 30 juin, près d ’Ollon, en pays vaudois, alors qu’il reconduisait en scooter une cheftaine à la gare d’Aigle, devait, hélas ! lui coûter la vie.

M. le chanoine Pignat n ’était âgé que de 44 ans. Ordonné prêtre en 1939, il appartenait à la Congrégation du Grand-Saint-Bernard et avait succédé, en 1951, au regretté prieur de Martigny, M. le chanoine Bes­ son.

Animé d’une vie spirituelle ardente, très populaire et grand ami des sportifs, M. Pignat s’était fait aimer et apprécier par tous ses parois­ siens. Son départ si inattendu les a profondément affligés.

La v o ix du V a la is en A m é r iq u e

Nos émigrés ne manquent pas une occasion de se retrouver en terre étrangère et de parler, parfois avec une certaine mélancolie, du pays natal.

C’est ainsi que, le 10 juin dernier, ils se joignaient à la colonie suisse de New York pour participer à une fête organisée en faveur de la « Swiss Benevolent Society » à Mount Kisco, où se trouve un home pour Suisses âgés.

Un de nos fidèles lecteurs, M. Paul Morand, qui y pre­ nait part, a eu la gentillesse de nous envoyer cette photo­ graphie où l’on reconnaîtra notre éminent compatriote, M. le ministre Henri de Torrenté, prononçant une allocution dans un cadre qui évoquait sans doute le visage de la patrie lointaine.

U n e m a g n ifiq u e ré a lis a tio n

On prétend, à tort ou à raison, que le Valais retarde. Dans bien des domaines, pourtant, notre canton pourrait en remontrer à nos amis confédérés. Témoin la splendide réalisation qu’est la Colonie de vacances de Martigny à Ravoire, inaugurée le dimanche 24 juin.

De conception nouvelle, création de M. Paul-Louis Rouiller, architecte, ce bâtiment répond à toutes les exigences de l’hygiène et du confort. On peut le dire hautement : les 380.000 francs qu’a coûté sa réalisation n ’ont pas été dépensés en vain.

Félicitons les promoteurs d’une telle œuvre d ’utilité publique et souhaitons à tous les gar­ çons et fillettes qui séjourneront à la colonie de trouver, dans l’air pur de Ravoire, force, joie et santé. (Photo D a rb ella y , Martigny.)

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A Murcel Luy, à Londres

Q u a n d le p rin te m p s valaisan to u ch e à sa fin, I’in alp e sonne p a rto u t l’h e u re des b atailles nouvelles. Au ry th m e b e lliq u eu x des sonnailles, les tro u p ea u x sont m o n tés des villages et des m ayens ju s q u ’à l’alp ag e, plus h a u t q u e la d e rn iè re é tre in te des sapins e t des mélèzes. Là, u n e h e rb e rare to u te de p a rfu m s et d e fleurs a poussé à l’ab ri des pierres erran tes . D e son m u seau , la b ê te pousse plus loin l'o b stacle p o u r b r o u te r la c o u ro n n e d ’h e rb ag e . Les luttes, m arq u é e s de sang et d e v e n g ean ce, sont term inées. Le tro u p e a u a r e c o n n u celle à q u i désorm ais a p p a r tie n t la

victoire. Sous la c o n d u ite d u m aître berg er, il est p r ê t à partir, à trav ers rochers et torrents, vers les m o rain es vives des glaciers.

V aches d ’airain p a tin é , vaches d e b ro n z e e t de feu, v a ch e s noires co m m e la p ierre de la D ra n s e sur laquelle le c o rd o n n ie r b a t le c u ir à g ra n d s co u p s de m arte au , v aches reines de l’e ffo rt p aysan, vous re n d ez p ré s e n te la vie d e la terre ju s q u ’au d é se rt d e l’arm oise, face à la t r a n c h e b le u té e des glaces ! D e s milliers d ’h a rm o n ie s o n t e m p li la m o n ta g n e d ’u n e m arc h e h é ro ïq u e . V oyageuses des h a u ts p â tu ra g es , solitaires d e l’h o rizo n des étoiles, to u t

l’été, les p ay san s vous é c o u te ro n t au milieu de leurs peines. A v an t de vous q u itte r su r le sentier pierreux e t le v ertige des abîm es, moi aussi je vo u s é co u te en m on cœ u r. Venise, la reine de C h e r m o n ta n e , est là d e b o u t sur le tertre de sa victoire. D e son re g ard où le sang d u c o m b a t a fait place à q u e lq u e rêve infini, elle c h e rc h e celui q u i c h a q u e a n n é e la c o n d u is ait sur les c h em in s p érilleux d e la m o n ­ tagne, mais elle ne le tro u v e pas. C o m m e Venise ne v oulait pas p a rtir sans savoir où é ta it le vieux m aître b e rg er, alors je lui ai ra co n té to u t d o u c e m e n t l’h istoire de celui qui n ’était plus.

Un soir de l’a u to m n e d e rn ie r, on a ré p é té à travers la vallée d e B ag n es : « F ra n ç o is Luy, le m a ître b e rg e r de C h e rm o n ta n e , est m ort. » B ien a v a n t q u e ne s’e n d o r m e n t les étoiles, il éta it p a rti a u foin d a n s les rochers, plus h a u t q u e les m ayens, plus h a u t q u e les forêts, et le soir il n ’est pas rev en u . D es h o m m e s sont allés à sa recherche. Ils o n t fouillé vires e t couloirs. Ils l’on t tro u v é avec un tro u dans la tête e t u n p e u de sang p a r-d ess u s son h a b it d e d r a p b ru n . U n soir d e l’a u to m n e d e rn ie r, on e n te n d it p a r to u t d a n s la vallée grise de b ro u illa rd : « F ra n ç o is Luy, le m aître b e r g e r de C h e rm o n ta n e , est m ort. » C ’était c o m m e u n glas q u e r é p é ta ie n t c h a q u e village, c h a q u e ruelle, c h a q u e m aiso n et c h a q u e c œ u r : « F r a n ç o is Luy, le m a ître b e rg e r de C h e rm o n ta n e , est m ort. » A cette nouvelle, les h o m m e s o n t baissé la tête et sont d ev en u s silencieux. L es fem m es on t parlé to u t bas et se sont re ­ g a rd ée s p o u r c h e rc h e r u n e p rière à trav ers les larm es de leurs yeux. O n ne p o u v a it pas croire, et p o u r ta n t on e n te n d a it la nou v elle q u i se r é p é ta it pas très loin. Lui, le vieux m a ître b e r g e r d e C h e r m o n ta n e , il se m b la it q u'il n e d e v ait p as m ourir, car il éta it le berg er, le vrai, celui q u i ne p asse p as et q u ’on voit sur les im ages d ans les livres de prières des g ran d s-m ères. M ais ce soir-Ià, il n ’était plus. P o u r ta n t, il est encore. Il sera toujours, car F ra n ç o is L u y éta it le m aître b e rg er, celui q u e les vieux o n t vu dans les alpages, celui q u e no u s avons v u e t celui q u ’on verra. L a m o n ta g n e et lui n ’on t fait q u ’u n ; sa vie e t sa m ort sont v e n u es d ’elle. L a m o n ta g n e exige to u t. P e u t-ê tre avait- il senti le m en s o n g e des h o m m e s ? P e u t-ê tre avait-il c o m ­ pris q u e la v érité est d a n s la juste m esu re de sa petitesse et q u ’à côté de cela il n ’y a rien de vrai.

L ’été passé, m alg ré ses s e p ta n te ans, il éta it e n co re le m aître b e rg er. Plus d e q u a r a n te saisons, 011 l’a v ait vu p r e n d r e le c h em in d e C h e rm o n ta n e . T o u jo u rs le m êm e, avec son air rose e t b o n e n fan t, il sem b lait ne p o in t vieil­ lir sous les h a b its en lain e de ses m o u to n s bru n s. P erso n n e de la g ra n d e vallée ne r e m o n te r a p lu s vers C h e rm o n ta n e sans voir, au m ilieu de son tro u p e a u , F ra n ç o is L uy, le m aître b e rg er, coiffé de ses d eux larges c h ap e au x enfoncés l’u n d a n s l’a u tre, les deu x m ain s ju s q u ’au fond des poches, le b â to n de c o u d rie r sous le b ras e t la c arru re d e son corps g ra n d ie d e plu sieu rs h ab its. L e froid m o rd ju s q u ’à l’os là où l’eau sort fu m a n te des glaciers.

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L à-h aut sur la m o n ta g n e (Photo M ottet, Sain t-M auric c)

U n soir q u ’il p le u v a it sur les h a u ts p â tu r a g e s de C her- m o n ta n e e t q u e c ’éta it au je u n e b e r g e r à veiller les t r o u ­ p eaux la nu it, sous les n uages, F ra n ç o is L u y avait d it : « T u es je u n e e t tu as le som m eil facile. Je veillerai à ta p lac e p o u r g a rd e r les vaches. » Q u a n d tous les b ergers se f u re n t en d o rm is d a n s le foin des rochers, F ra n ç o is L uv a v ait pris sa c o u v e rtu re e t il veillait, les deux m ains a p p u y é e s su r son b â to n , p a r m i son g r a n d tr o u p e a u . L a p lu ie fine e t fro id e to m b a it in te rm in a b le , m ais lui veillait toujours. Pas u n e v a ch e n e b ro n c h ait, car le m aître b e rg er éta it là au m ilieu d ’elles.

L e m a tin to u t e n b la n c a v ait re c o u v e rt d e neig e l’al­ page. L es b ergers, en se fro tta n t les m ains c o n tre le froid, so rtaien t du c h ale t d e pierre. Alignés d e v a n t l’en trée, ils c o n te m p la ie n t le t r o u p e a u q u i ne b o u g e a it pas. R ien ne s e m b la it v iv a n t sous c e tte s u b ite tran s fo rm a tio n des êtres. Ils c h e rc h è re n t d u re g ard F ra n ç o is L uy. Ils ne le tro u v è re n t nulle p a r t a p p u y é su r son b â to n d e c oudrier. Q u a n d soudain, vers u n e colline p as très loin, u n e m asse de n e ig e s’o uvrit sur u n e fo rm e h u m a in e . F ra n ç o is Luy. Au m ilieu d e ses bêtes, il a v ait d o rm i assis, la c o u v ertu re de lain e posée sur sa tête. L a neig e l’a v ait reco u v ert, lui et to u t son b e a u tro u p e a u . Pas u n e v a ch e n ’avait b o u g é dans la b o u rra s q u e , car au m ilieu d ’elles, F ra n ç o is L uy, le m a îtr e b e rg er, é ta it là.

U n jour, je jouais dans le village au soleil d ’août. Un h o m m e d e la vallée d e s c e n d u d e C h e r m o n ta n e est v e n u me dire : « V o tre reine s’est f e n d u la co rn e à C h a n rio n . » Il fallait la d e s c en d re et la soigner, a v ait-o n p en sé à la m aison. Avec 111011 frère, je suis alors m o n té c h e rc h e r la reine blessée. N ous étio n s tristes. M ais voici q u e c ette fois le m aître b e rg e r F ra n ç o is L uy ne no u s a pas b ien accueillis.

P ensez, on vo u lait lui e n lev er la fleur de son tro u p ea u . C e jour-là, il n ’a rien dit. Avec to u tes ses vaches, il est p arti, l’ap rès -m id i, plus vite q u e d ’h a b itu d e p o u r le repas d u soir. II est m o n té sur le h a u t p la te a u de C h an rio n . Il m a rc h a it d e v a n t son tro u p ea u . Il n ’a rien dit. Il éta it au b o u t d e la colline, p re s q u e d a n s le ciel. L à -h a u t, il s’est re to u rn é , le b â to n de co u d rie r sous le bras, les deux m ains d a n s les poches. Il a re g ard é son b e a u tro u p ea u . Il n ’a rien dit. Im m o b iles u n in stan t, to u tes les b ê te s le re g a r ­ d a ie n t, la tête levée vers leu r roi en u n e a p o th éo se m o n ­ tag n a rd e. Lui, vers le ciel, le vieux m aître b e rg e r de C h e rm o n ta n e , n ’a rien dit. II c o n te m p la it plus de deux cents cornes q u i lev aien t vers lui leurs lam es dégainées. A ses pieds, la re in e à la c orne blessée, s a ig n an te et ivre e n co re d e batailles, la rein e au m a n te a u m arq u é de ru d es co n q u êtes, la re in e gorgée d e volupté, l’œ il sanglant, tirait n e rv e u s e m e n t la terre de ses sabots tran ch an ts .

T o u jo u rs d e b o u t, sans rien dire, le m aître berg er, F r a n ­ çois L u y de C h e rm o n ta n e , s’est e n fo n cé dans le ciel, vers la lu m ière o ù n a ît le soleil, avec sa reine près de lui co m m e u n pèlerin des étoiles.

Venise, la nouvelle reine de C h e rm o n ta n e , ne m ’écou- tait plus. E lle était m a in te n a n t p a rtie plus h a u t. Seule sa sonnaille em plissait l’h o rizon de victoire à travers les sanglots d u vent.

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