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13 étoiles : reflets du Valais = Wallis im Bild = Treize étoiles : reflets du Valais = Wallis im Bild

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Academic year: 2021

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S u r ces c o t e a u x e n s o l e i l l é s m û r i s s e n t les v i n s

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L ’A M B A S S A D E U R D E S V I N S D U V A L A I S

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Du ski d e n o v e m b r e à fin mai Photo aé rienne de Rodolphe T issi ères

En té lé fé r iq u e s à plu s d e 3000 m.

Encore quatre installations nouvelles : les skieurs n'attendent plus

T é l é c a b i n e d e M é d r a n T é l é f é r i q u e d e s A tte las * T é l é f é r i q u e d u M o n t- G e lé * T é l é c a b i n e d e T o r t i n T é l é s i è g e d e S a v o le y r e s T é l é s i è g e d u la c d es V aux T é lé s k i d e M é d r a n T é lé s k i d e S av o le y res T é lé s k i d es R u in e tte s T é lé s k i d e la C o m b e 1 T é lé s k i d e la C h a u x 3 T é lé s k i d e la T ê t e d es R u in e tte s 0 I n s t a l l a t i o n s n o u v e l le s . a l t i t u d e 1500-2200 i 2200-2730 i 2730-3020 i 2000-2750 i 1600-2340 i 2545-2725 i 1525-2225 i 1900-2340 i 2030-2290 i 2200-2460 i 2220-2960 i 2204-2258 i d é b i t p e r s . 450 350 300 400 220 500 300 350 500 500 500 500 D e s c a r te s d e c o u r s e s il lim it é e s v a l a b le s 1 j o u r s u r to u t e s les in s ta lla tio n s c i- d e s su s s e r o n t d é l iv r é e s p e n d a n t la p r o c h a i n e s a is o n d ’h i v e r à to u s les s k ie u r s a u p r ix d e F r . 15.— . V e u il le z v o u s m u n i r d ’u n e p h o t o . 1000 lits h ô te ls ; 4000 lits c h a le t s . I n s o la t io n : 7 h . 30 e n j a n v i e r ; 8 h . 20 e n f é v r i e r ; 9 h . 15 en m a r s e t 10 h . 45 e n avril. S a is o n d e n o v e m b r e à m a i. H ô t e l Lits p r o p r i é t a i r e H ô t e l Lits p r o p r i é t a i r e H O M E S ( P e n s io n n a t s ) H ô t e l d e V e r b ie r 79 P. B r u c h e z E r m i t a g e 40 B r u d e r e r L e P e ti t M o in e a u 20 Mlle Y. M ic h e llo d S p o r t- H ô te l 70 A. G a y - d e s - C o m b e s T o u r i n g - H ô t e l 36 J. B esse H o m e C l a r m o n t 20 L. V u ille P a r k - H ô t e l 60 L . P e r r o d i n 35 A. O r e il le r Les O r m e a u x 7 Mlle B o r g e a u d R o s a - R la n c h e 60 F e l l a y - H o w a l d B e l le v u e 28 A. L u i s i e r E c o l e T ö p f f e r 24 E d e n 55 J a c q u e s M é tr a i P ie r r e - à - V o i r 20 D é le z - S a u g y G r a n d - C o m b i n 50 E . B e s s a r d A u V ieu x -V alais 20 M. C o r th a y A lp in a 50 M e i l l a n d F r è r e s C a t o g n e 18 C o r th a y - G r o s s R e s t a u r a n t d u T é l é s i è g e d e S av o le y res M o n t - F o r t 45 G e n o u d - F i v e l T o u r i s t e s 18 V a u d a n (2350 m . ) d o r to ir s C e n t r a l 40 F . G u a n z i r o li R o salp 15 R. P ic r r o z R e s t a u r a n t d u T é lé s iè g e d e M é d r a n L ’A u b e r g e 40 R .-A . N a n t e r m o d R o b in s o n 15 M. C a r r o n (2200 m .) A. e t H . M ic h e llo d F a r i n e t 40 G. M e il la n d P e n s io n B esso n 12 B esso n F r è r e s

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CH AM PERY ,

. A N A G I I A U X (1055-1800 m.)

Chemin de fer

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A u to m o trice s confortables et rapides

H O T E L S d e C h a m p é r y S u isse d e s A lp es Lits 70 70 40 30 P r o p r i é t a i r e Tél. (025) M a r c D é f a g o - W i r z 4 22 45 E m . D é f a g o 4 42 42 F. B a l e s t r a - T r o m b e r t 4 42 22 F a m i l l e B. B e r r à 4 41 68 P E N S I O N S D e n t s - B l a n c h e s 30 J e a n n e t t e L e s T e r r a s s e s L a P aix R o se d e s A lp es B e l le - R o c h e d u N o r d M. R. C h c r i x 4 41 28 M. S a n t a n d r e a 4 42 56 R. M o n n i e r - S t e t t l e r 4 41 44 R. M o n n i e r - S t e t t l e r 4 42 84 B. C h r i s t i n a t - A v a n t h e y 4 41 18 M m® G . B e l lo n 4 4 1 7 0 E . M a r c l a y - Æ b i 4 41 26 D o r t o i r a v e c 30 c o u c h e tt e s

Pension dep u is Prix f o r f a i t a i r e s 3 j o u r s § dep u is 3 j o u r s 18 .— à 26.— 22.50 à 40.— 15 .— à 24.— 19.— à 36.— 15 .— à 19.— à 33.50 12,.50 à 15.— 15.50 à 18.50 12,.50 à 16.— 16.50 à 20.— 12 .50 à 15.50 16.50 à 19.50 12, 15.— 15.50 à 19.— 12 15.— 15.50 à 19.— 12 14.— 15.— à 17.50 11 .— à 13.— 14.— à 16.— 12,.— à 14.— 15.— à 17.50 lu 1 VI a u 30 IX et d u 1 X II

C e n t r e d e s p o r ts d ’h i v e r d a n s le V ala is p i t t o r e s q u e . T é l é f é r i q u e , sk ilift, té lé s k i, 2 m o n t e - p e n t e s , E c o l e d e ski, p a t i n a g e , c u r l in g , h o c k e v , lu g e

Homes d ’ enfants, écoles, pensionnats, instituts

E c o l e A lp in a . E t u d e s , s p o r ts , s a n t é . J e u n e s g e n s d e 8 à 18 a n s . S e c t io n s c l a s s i q u e , s c ie n t i f i q u e , c o m m e r c i a l e . C o u r s d e v a ­ c a n c e s . D ir . J . - P . M a lc o tti - M a r s i ly , tél. 025 / 4 41 17. H o m e - E c o l e E d e n . P e n s i o n p o u r f il le t te s et g a r ç o n s d è s 3 an s. S é j o u r d e v a c a n c e s e t d ’é t u d e . C u r e s p o u r e n f a n t s d é l ic a ts . D ir . M Ile s L. H e i m g a r t n e r e t M. H u g u c - n in , i n s ti tu tr i c e s d i p l ô m é e s , té l. 025 / 4 41 36. H o m e d ’e n f a n t s J o l i - N i d . A c c u e i ll e d e s e n f a n t s j u s q u ’à 12 an s. A t m o s p h è r e d e f a m ill e . V ie a u g r a n d air. D ir . M me M ey er, in f i r m i è r e d ’e n f a n t s d ip i . , té l. 025 / 4 42 40. P e n s i o n n a t J u a t ( N y o n ) . C o u r s d e v a c a n c e s h iv e r e t é t é à C h a m p é r y , p o u r j e u n e s f il­ les d e 12 à 20 a n s . C o u r ts e t lo n g s séjo u rs . E t u d e s e t s p o r ts . M. e t M mc C h . - P . J u a t . tél. 025 / 4 42 77. I n s t i t u t d e B e a u lie u - L a T o u r - d e - P e i l z . V a ­ c a n c e s e t tr i m e s t r e d ’h i v e r à C h a m p é r y : T o u t e s é t u d e s . S p o r ts . J e u n e s g e n s d e 8 à 18 a n s . E d u c a t i o n e t i n s t r u c t i o n in d i v i­ d u a l is é e s . J . J a c c a r d , d ir ., té l. 0 2 5 /4 42 31. M a is o n G ris e. I n s t i t u t d e v a c a n c e s p o u r j e u ­ n e s g e n s . M me C. C o m t e , té l. 0 2 5 / 4 42 80. D iv e r t i s s e m e n t s . B ars - D a n c i n g s - R e s ta u r a n ts . E n p lu s d e la p e n s i o n : T a x e d e s é jo u r F r . I a u 31 I I I ; F r . 0.30 d u 1 IV a u 31 V e t d u 1 X a u 30 X I ; 12 % s e r v ic e , tr a n s p o r t d e b a g a g e s . E n h i v e r : c h a u f f a g e d e F r . 0.75 à F r . 2.— , s e lo n c a té g . Ces s u p p l é m e n t s s o n t c o m p r is d a n s les p rix f o r f a i ta i re s .

A p artir du 5 janvier, vous bénéficierez des tarifs les plus réduits Arrangem ents pour sociétés Accès à la belle région de Planachaux p ar L E T É L É F É R IQ U E E T LES 3 SKILIFTS

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1500 - 1700 m.

A c c è s fa c i l e à u n e d e m i - h e u r e d e S ie rre ( l i g n e d u S i m p l o n ) , p a r les s erv ic e s d e la

C O M P A G N IE DU C HEM IN DE FER ET D'ÀUTOBUS S. M . C:

o u p a r la r o u t e t o u r i s t i q u e d e p r e m i e r o r d r e S i e r r e - M o n t a n a , o u v e r t e t o u t e l 'a n n é e

'"peut })cs oacances

d a ns un c a d r e m e r v e i l l e u x , M o n t a n a , r ê v e d e s s k ie u r s , est la s ta tio n la p lu s e n s o l e i l l é e d e Suisse. V u e m a g n i f i q u e — S k ilifts — T é l é f é r iq u e s — E c o le suisse d e ski — N o m b r e u s e s pis te s — Bars — D a n c in g s

H o c k e y sur g l a c e — P a t i n o ir e a r t i f i c i e l l e d e 2640 m 2 — C u r l i n g — E q u i ta ti o n H O T E L S Li t s D i r e c t i o n HOT E L S Li t s D i r e c t i o n V i c t o r i a . . . 9 0 R. B o n v i n - T r o i l l e t G e n t i a n a ... 15 G . F e l l i - R u e g g P a r c ... . . . 7 0 Fr. B o n v i n - S c h ü r c h M o n t - P a i s i b l e ... 15 F. B e r c l a z T o u r i n g . . . 7 0 C h a r l e s B l a n c L a P r a i r i e ... 1 4 M m e S o l d a t i B e a u r e g a r d . . . 5 0 C h . B a r r a s C h a n t e c l e r ... 12 M m e G u e n a t C u r l i n g ... . . . 5 0 M m e G . B a r r a s La C l a i r i è r e ... 1 2 J . T a p p a r e i S a i n t - G e o r g e . . . 5 0 W . F i s c h e r - L a u b e r M i r e m o n t ... 1 2 M l l e 1. C o t t i n i E l d o r a d o . . . 4 0 F r a n c i s B o n v i n M o n t e - S a n o ... 12 C. C o t t i n i G r a n d s D u c s . . . . 4 0 G . D u c W e i s s h o r n ... 1 2 M m e B e n e t t i . . . 4 0 P. F i s c h e r C a p u c i n e s ... 1 0 M m e G r a n g e Les A s t e r s . . . 2 0 R. C r e t t o l - B a r r a s L ' I g l o o . . ( c o u c h e t t e s ) 1 4 E. V i s c o l o H e l v e t i a . . . 3 0 G . S i m o n - R e y F a r i n e t ... L. W i c k i J e a n n e d ' A r c . . . . . 3 0 C a r l s s o n - H e r r e n g R e g i n a ... . . . 3 0 A . P e r r i n H O M E S A L P I N S I N S T I T UT S FT P E N S I O N N A T S . . . 2 0 Fr. B o n v i n A t l a n t a . . . 2 0 M. Re y La P é p i n i è r e ... 5 0 e x - C o l l . S t - N i c o l a s B e a u - S o l e i l . . . 2 0 G l e t t i g - M o u n i r C o c c i n e l l e s ... 3 5 S. d e Q u a y B e l l a v i s t a . . . 2 0 A. Re y P r è s - F l e u r i s , B l u c h e Les R o c h e s > . . . 4 0 M. e t M m e R. C l i v a z d e l a F o r ê t . . . 2 0 A. B e n e y 4 0 M. e t J . - P . C l i v a z M i r a b e a u . . . 2 0 M a x P. G y g e r d e l a P o s t e > . . . 10 R. C l i v a z P r i m a v e r a . . . . . 1 6 E. M é g e v a n d B u f f e t G a r e » . . . 8 M m e 1. B e r c l a z

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CR ANS

s / S I E R

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à 1500 m. d ’altitude, se situe sur u n vaste plateau baigné par u n soleil légendaire

ECOLE SUISSE DE SKI

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Soleil - Touristes - A uberge d u Pont — Garnis : Elite - Matze - 13 Etoiles.

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L e

centre

du ravitaillement valaisan

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P a ra ît le 20 de ch aq u e m ois. — O rg an e officiel d e l'A ssociation hôtelière d u V alais. — F o n d a te u r : E d m o n d G ay. — R éd a c te u r en c h ef : B ojen O lsom m er, Sion, av en u e de la G a re 10. — A dm in istratio n e t im pressio n : Im p rim e rie P illet, M artigny. — R égie des anno n ces : Im p rim e rie Pillet, M artigny, tél. 028 / 6 10 52. — A bonnem ents : Suisse F r. 15.—, é tra n g e r F r. 22.—, le n u m éro F r. 1.40. — C o m p te de ch èques II c 4320, Sion.

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■Dt'Ctvr&rc, iq&D

N o s c o l l o b o r o t e u r s

S. Corinna Bille Joseph Blatter Félix Carruzzo Maurice Chappaz Simone Hauert André Marcel Pierrette Micheloud Edouard Morand Dr Henry W uilloud Maurice Zermatten V °s \ Gaby Zryd conférences Vos rendez-vous d'affaires

A la Table ronde,

CHEZ ARNOLD à Sierra

Photos D ep rez, R u p p en e t d e R oten, T h u rre ; dessins G ea A ugsburg

S o m m a i r e

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Chers amis lecteurs ! Le grand sapin blanc Ce vin joyeux Journal intime d’un pays Elections communales Venthône et les « Trois âges de la vie » Ski sans souci Sports d’hiver La lettre du vigneron Potins valaisans La mort du cochon La foire au lard Du champagne pour les fêtes On est inquiet, on est inquiet... Valaisans en voyage : Bulgarie Meine Eindrücke in Deutschland Menus de fêtes Votre tour viendra : Pierre Darbellay Inauguration

C o u v ertu re : « A doration des M ages », bois scu lp té, polychrom e e t doré, œ u v re d ’u n s cu lp teu r d u H aut-V alais, seconde m o itié du XV= siècle. G alerie L éo p o ld R ey, Sion. (Q uadrichrom ie o ffset P illet, M artigny)

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Chers amis lecteurs !

« T re iz e E toiles » v o u s s o u h a ite , en c o u le u rs , un h e u re u x N o ë l ! Et b o n p ie d , b o n œ il, p o u r a tt a q u e r ce n o u v e a u ru b a n d e 365 jou rs, q u i c o m m e n c e e t q u i f in it p a r un d im a n c h e . R ub a n ? T ö p p f e r a p p e la i t ainsi la g r a n d - r o u t e d e p la in e . Il lui p r é f é r a it les z ig z a g s d e c o n ­ t r e b a n d ie rs , les c ro c s - e n - ja m b e s , la d iv e r s ité , l'im p r é v u . ..

M a is nous tr o u v e r o n s to u t cela aussi sur n o tr e c h e m in !

P our sa o n z iè m e a n n é e , « T r e iz e E t o ile s » v o u s ré s e rv e en to u t cas q u e lq u e s surprises. Le c e r c le d e ses c o lla b o r a t e u r s s 'é la rg if. Tous s o n t d 'a ille u r s gens d e m a r q u e et d e ta le n t q u i f o n t à to u t m o m e n t des é tin c e lle s , en so rte q u 'o n n 'a r rê te r a it jam a is d e les f é l i ­ c iter. M a is c o m m e n t résiste r au pla isir, p u is ­ q u e l'o c c a s io n se p ré s e n te , d e r a p p e l e r d e u x faits d e la d e r n i è r e h e u re . T o u t d ' a b o r d le p rix 1960 a t t r ib u é p a r la S o c ié té des é d ite u rs et c o m p o s ite u rs d ra m a t iq u e s à M . A n d r é M a r c e l. Ensuite M e E d o u a rd M o r a n d q u i d e ­ v i e n t p r é s i d e n t (lisez m a ire o u s y n d ic , chers amis d u d e h o rs ) d e M a r t i g n y , l'u n e des p r i n ­ c ip a le s c o m m u n e s e t v ille s d u Valais. Nos c h a le u r e u x c o m p lim e n t s à to u s d e u x ! Eh b ie n , c e tte c o n s te lla t io n c o m p t e r a u n e é t o i le d e plus, et q u i n 'est a u tre q u e S im o n e

H au e rt. C e t te s ig n a tu re b ie n c o n n u e q u i

s 'id e n t i f i e a v e c c e lle d '« A n n a b e l l e », d o n t

S im o n e H a u e r t fu t p e n d a n t tre n te ans l'a n i­ m a trice, vo.us la tr o u v e r e z d o r é n a v a n t c h a q u e m ois dans « Tre ize E toiles », chères lectrices — mais p a rio n s q u 'e l l e s o u lè v e r a aussi, c ô té h o m m e s , pas mal d 'in té r ê t.

A p a rt cela, nous aurons t o u t e u n e série d e n u m é ro s s p é c ia u x , à c o m m e n c e r p a r c e lu i d e j a n v ie r , o ù l'o n p a rle ra b e a u c o u p d e V e r b ie r , s tatio n p h é n o m è n e . En mars o u avril... M a is laissons t o m b e r le v o il e . Sin on, o ù serait la s u rp ris e ?

Enfin, en 1961, la r e v u e p u b li e r a un fe u ille to n d e c h o ix : T ö p ff e r, ju s te m e n t, T ö p p f e r en V a ­ lais, u n e suite é to n n a n te .

A v e c un tel c h e f d e c ourse, c o m m e n t ne pas e n tr e r d 'u n b o n p i e d dans la n o u v e ll e a n n é e ?

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Louis, d it m o n père, tu iras chercher dans la

m o ntagne un g rand sapin blanc.

L ouis était le d o m e stiq u e e t il n ’y en avait pas d eu x c o m m e lui p our savoir dans q u e l endroit secret d e la m o n ta g n e se tro u va ien t les sapins blancs.

Ils sont très rares les sapins blancs P N ’est-

ce pas, L o u is P

O ui, m e répondit-il, il y en a se u le m e n t

deux ou trois q ui p e u v e n t garder d ans leurs aiguilles le blanc clu givre.

Je croyais to u t ce q u ’il disait parce q u ’il racon­ tait bien les choses e t q u ’il avait u n e longue m oustache noire d o n t il m âchait les d eu x bouts, les jours d e colère.

E t tous les ans, à N oël, il nous ram enait le plus beau, le plus grand sapin d e la forêt. S’il était grand P B ien sûr, p u isq u ’il to u ch a it p resque le p la fo n d d e l’atelier d e m on père. M on père était u n géant, m ais son atelier avait au m oins dix m ètres d e haut. N o u s a tten d io n s derrière la porte e t q u a n d le bruit des orgues se faisait en ten d re, nous savions q u ’il était perm is d ’entrer. L e sapin portait u n e pointe d e verre argenté à son faîte d ’où s’échappait une gerbe d e fils bril­ lants. E t toutes les guirlandes à clochettes, les boules d e couleurs, les oiseaux, e t une centaine de bougies ! M ais les bougies éta ien t toujours blanches et on les laissait brûler longtem ps.

A u jo u rd ’hui, ce n’est pas d u soir d e N o ë l q ue je veu x parler, c’est d ’avant.

M ais c ette année-là Louis, le d o m e stiq u e qui était parti dans la m o n ta g n e choisir le sapin blanc, ne revenait pas.

Il s’est perdu, dit m on père. Je vais partir

en traîneau à sa recherche.

Je voudrais venir avec toi ! lui dis-je.Tu p eux venir. E t q u ’on n ’oublie pas les

chancelières !

Ah ! c o m m e je l’aim ais ce traîneau ! Il avait la fo rm e d ’une coquille de saint Jacques e t une odeur d e vieux cuir. E t les grelots d u cheval, je les e n te n d s encore ! M on père avait m is son gros

m a n tea u en peau de chèvre d u T ib e t, et m oi u n e pèlerine en p ea u cle m o u to n . E t n ous p a rtî­ m es au grand trot sur la route. La couche de neige était si dure q u e le traîneau sem b la it b o n ­ dir par-dessus les collines. Je riais d e plaisir, m ais pas trop car l’air fro id gelait m e s dents. En pa s­ sant le R h ô n e, j’eus à p ein e le te m p s d e voir q u ’il charriait d es blocs de glace q ui étincelaient au soleil.

N o u s entrâm es b ie n tô t clans u n e grande fo rêt où le ch em in , de plus en p lu s étroit, m o n ta it en to u rn a n t c in q u a n te fois. A ch a q u e tournant, m on père arrêtait l’attelage, prenait u n cor d e chasse et so u ffla it dedans. M ais seul l’écho nous rép o n ­ dait. L e s sapins d e v in re n t toujours p lu s serrés, on était au m ilieu d u jour et l’on ne v o ya it plus le soleil. Je m e cachais sous les couvertures et j’enfonçais bien p ro fo n d m e s p ied s dans m a chan- celière.

T u n ’as pas p e u r d es loups P d it m o n père.Il y a d es loups P

Ils ne te fe ro n t rien, dit-il.

E st-ce q ue L o u is les a rencontrés PL o u is n ’a p e u r q u e d u diable.

Mais si le diable se déguise en loup PC ’est im possible, assura m o n père, à N oël

le diable est en ferm é clans u n cachot par les anges. Je pensais au cachot où j’étais aussi en ferm ée parfois et où je m e plaisais parce q u ’on m ’y lais­ sait bien tranquille e t q u e j’y rëtrouvais d e s p etits jouets oubliés au fo n d d ’un bahut. Soudain, le cheval fit u n écart et nous reçû m es u n e h o ttée d e neige sur la tête.

•— Q u ’est-ce que c’est P gronda m o n père.

M ais la neige u n e fois secouée, nous aperçû­ m es d e v a n t nous L ouis qui levait les bras.

Oh ! cria-t-il, le gredin, il m ’a échappé !

E t il regardait en l’air sans bea u co u p se préo c ­ cuper d e nous.

E h bien ! c’est c o m m e ça que tu nous ram è­

nes le sapin blanc !... co m m e n ça m o n père. M ais le sapin blanc était bel et bien attaché sur la grande luge q u e tirait le m u le t d e Louis. E t il ne fu t pas nécessaire de le regarder

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long-te m p s p o u r voir q u e c’était le plus m erveilleu x d es arbres de Noël.

Q u ’as-tu fa it p e n d a n t ces d e u x jours ? d e ­

m a n d a sé v è re m e n t m o n père.

O h ! m ossieu ! si vo u s a viez v u ce q ue

f a i v u !

T u as v u quoi P

J’étais arrivé là-haut près d e la G rotte et

fa v a is déjà a b a ttu le sapin, q u a n d j’ai v u les branches d es autres sapins danser.

D anser P

Oui, elles dansaient toutes, les u n e s après

les autres, ou b ien en m ê m e tem p s. Alors je m e suis dis : « Il y a d u louche là-dessous. » M ais j’avais beau regarder, je ne voyais rien. L e plus drôle c’est q u e f e n ten d a is rire !

— Rire P

Oui, u n drôle d e p e tit rire, u n rire co m m e

d ’u n e fe m m e .

T u as bu , L o u is !N o n , m ossieu !

I l y e u t un silence e t L o u is reprit :

E n fin je l’ai vu, j’ai com pris p o u rq u o i je

ne le voyais pas : il était to u t blanc !

Q ui était to u t blanc P

L ’écureuil ! m ossieu, c’était u n écureuil

to u t blanc.

Ainsi, tu as v u u n écureuil blanc... d it m o n

père g ravem ent.

A h ! jam ais encore ça n ’était arrivé et jamais

j’ai e n te n d u q u e lq u ’u n dire q u ’il avait v u u n é c u ­ reuil blanc. M ais m o i je l’ai vu, d e m es ye u x pro­ pres. D ’abord, on aurait d it u n p e tit tas de neige sur la branche et q u a n d il sautait : u n e boule de neige, une q u e u e cle neige ! Il m e regardait, il se m o q u a it de m oi : c’est lui q u e j’avais en te n d u rire. J’ai d it : « T u te m o q u e s parce q u e tu ne m e connais pas ! » M oi j’ai u n truc po u r attraper les écureuils vivants, e t j’ai v o u lu attraper celui- là. Pour le d o n n e r à vous...

E t L o u is se tourna vers m oi, les ye u x h u m id e s de tendresse.

Un écureuil to u t blanc ! m urm urai-je, exta ­

siée.

A llons ! d it m on père. A id e le cheval à

tourner et n o u s redescendons.

Q u a n d nous arrivâm es à S ie n e , il faisait nuit. T o u te s les p e tite s lum ières brillaient co m m e m ille bougies d e Noël. E t je croyais les en te n d re rire.

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C e vin joyeu x

Fendant, tel je m e nom m e en langage natal, Echo de mes batailleuses terres

Niant le sûr e ffe t des récoltes sans mal. D ’astre nouveau je remplis vos verres, Attisant le reflet d ’un sym bole royal, Nectar ou flam m e, de sphère en sphère, T o u t com m e l’esprit du jour fe n d le minéral.

A ceux qui ne ms connaissent, comme à ceux qui me boivent sans réflexion, je dirai encore, afin d ’éviter toute erreur sur la nature de mes origines, que de l’or exalté je tire m a transparence.

D ’abord étoile, puis fleuve, puis légende.

J’ai reçu la mission de révéler aux hommes le feu secret qui couve dans l’ombre des labyrinthes, et qui n ’attend, pour brûler et p our m ettre en œ uvre les visionnaires p ou­ voirs de l ’âme, q u ’un souffle d ’air pur. C ’est cette force que je représente, ce double perdu dans l’épaisse nuit de ses yeux clos.

Des étoffes bigarrées se balancent aux vitraux de celle qui tisse la laine à l’écart des temps exterminateurs. Elle a choisi d ’aim er la vie ; tandis q u ’elle tisse la laine vraie, s’ouvre et grandit en elle, p ar l’obéissance des gestes rituels, le jardin des vignes sages.

Buvez à la gloire de mon roi Karonos qui m étam orphose les montagnes en vaisseaux de plaisance, les peines en soleil, et qui fait reculer à de si grandes distances la méchanceté, que personne ne pense plus à elle.

Je suis le carillon des fêtes.

Ce n ’est pas dans mon rire q u ’il faut trouver ma plus proche ressemblance, mais dans ma couleur. Tournesol, jour, clairière. C’est la terre qui danse, le rocher qui pro­ phétise. Pendant ce temps, apparaissent devant vous les sept merveilles du bonheur, enfin dévoilées. Vous décou­ vrez alors la présence d ’insoupçonnables créatures qui viennent généreusem ent à vous, pour vous conter leurs plus extraordinaires aventures, celle, entre autres, du rayon dans le miroir.

Vous avez suspendu des fleurs en papier de soie, légè­ res comme du ciel, qui vont d ’une fenêtre à l’autre, de celle de l’école à celle du boulanger, de celle-ci à celle-là. Elles se tiennent toutes, et toutes 'les maisons ont l’air de

s’envoler ensem ble avec ces fleurs de vent léger aux teintes folles. La fête se prépare. Tous vous y serez, à cause de ce fruit des vignes lentem ent, péniblem ent mûri, à cause de cette étinoellle qui a jailli de la pierre à l’instant où votre pioche l’a frappée.

Etoile, vous ai-je dit. Je tiens ma parale. Elle se des­ sine vivante dans le cercle cristallin du verre. Azur, neige, edelweiss. Une étoile comme il y en aura mille dans vos yeux après que vous aurez eu renouvelé le pacte avec l’aube primordiale.

Valaisans, un fleuve a sculpté votre pays. C ’est l’eau nivéaie, épouse du feu. Il la féconde et elle engendre ma mémoire. Mes coteaux soulignent sa fantaisie. D e m a plus printanière tige à ma grappe-lum ière, je chante avec elle le refrain de son voyage.

Je suis le poèm e d ’am our qui passe de feuille en feuille sous les tonnelles de midi.

Viendras-tu aujourd’hui, claire tisseuse de chaleur ? Par cette rencontre subtile qui n ’est jamais hasard, la joie se déterm ine dans la direction de ton visage, sachant q u ’il n ’attend plus rien d ’autrui.

Légende.

Non pas une fable, mais ce qui doit être lu entre les lignes pour atteindre le parvis des prem iers arcanes. Avec tout cela, sans com prom ettre d ’une goutte m a vérité p h i­ losophique, je reste le radieux, le fluide, ie merveilleux fendant qui fait rire et chanter les hommes, comme au temps de leur innocence.

Etoile, fleuve, légende.

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D I X E N C E I V - LE C H A R G E U R L E S H O M M E S

Journal intime

d ’un pays

par M aurice C liappaz

E t les hom m es q u e deviennent-ils ? C ette construction est en elle- m êm e une épopée, mais cela est-ce u n e réalité pour les construc­ teurs ? Je ne le crois pas, pour personne ; cette idée, les spectateurs seuls l’ont (et aussi les mineurs et les gens des galeries dont je ne parle pas ici et qui m éritent u n e attention particulière). Il y a une liberté grandiose d e l’œ uvre, u n e fantaisie, une exultation et un ordre et, de l’autre part, malgré tout l’environnem ent (l’enivrem ent q u e je ressentais chaque matin à sept heures en traversant la place de B iava pour m e rendre à u n e galerie d ite « la rigole à Follonier » d ont je devais mesurer l’avancem ent) il y a, si on compare, une réduction assez m isérable du geste, u n e canalisation étroite de la pensée. Pas tant de joie. Je m e rappelle ces dîners à la cantine, dîners le plus sou ven t en silence, en q u in ze m inutes, ces visages bien souvent moroses ou durs, soucieux, vieillis. L e journal. L e vin, le vin seul qui réveille. La vraie vie de ces gens, du reste stoïques et fiers, est ailleurs : dans leurs villages, leurs fam illes, leurs champs abandonnés, la m aison q u ’ils construiront avec leur paie, leur souf­ france. Qui oserait dire q u ’ils rempliraient volontiers à longueur de m ois, d ’années peut-être, telle ou telle fonction ? Qui oserait m êm e regarder longtem ps ceux de la gare à cim ent ? Je repense à cette gare : le peintre L u c Lathion, avant d e se lancer avec autant de foi q u e d ’orgueil dans la passionnante aventure des toiles dites non figuratives, en a peint, mais com m e peintre en bâtim en t suspendu à u n e corde, les pylônes p longeants ; les autres sont toujours là : l’hom m e à la tringle de fer au travail insignifiant et nécessaire, et aux yeux si tristes, celui qui est sur le podium et e n lè v e le co u ­ vercle au b id on d e cim ent et, com m e dans un ga g cruellem ent risible de Chariot, reçoit la poussière, et puis celui qui tire le seau, et ainsi de suite.

Les machines ont leur rythme, partout des hom m es sont épar­ pillés en sentinelles. Leur p résence tient à u n e p etite b u ste jaune qui résum e en elle les onze heures quotidiennes. Il est difficile de penser plus loin. Je n e vois pas tant d ’intérêt à conduire la platine dans le tunnel noir, à m anœ uvrer telle ou telle m anette, à avoir l’œ il fixé sur des boutons qui s’allum ent rouges ou verts, à conduire un silobus sur les sem piternels et identiques cen t mètres. Peut-être que ceux qui sont assis sur les m astodontes de Prazfleuri on t un certain sentim ent de puissance. Pour varier il existe aussi les d ém o n ­ tages. N on, malgré tout, la D ixen ce m e sem ble féerique et dou lou ­ reuse : n ’est-ce pas le m on d e m oderne ? Peut-être q u ’une courte expérience seule e t exaltante et je crois q u ’il y a un renouvellem ent constant du personnel. Puis un hom m e de vingt ans en b o n n e santé doit éprouver une satisfaction profonde au m om ent de s’endormir s’il fait par exem ple un métier de force com m e celui peut-être de tasser le béton élastique et liquide sur le barrage. La jeunesse certes (pour les m âles aussi) est la plus haute satisfaction. Le travail change selon les jours, les postes différents. Il n ’y a pas de sottes tâches mais peut-être quand m êm e une ironie cruelle dans certains exer­ cices. C es ouvriers grattant des inégalités de cim ent sur le barrage, à quatre pattes avec des brosses m étalliques, parqués dans l’enceinte du bloc, m ’ont rappelé l’officier de caserne qui faisait nettoyer la n e ig e de la cour avec des brosses à dents. Plus utile mais pas plus intéressant.

E t plus haut, à l’échelon supérieur, chez les ingénieurs ? Je crois leurs tâches, plus ardues q u ’elles puissent être, lim itées, cloisonnées, déterm inées et se recoupant entre elles. Les bureaux se chevau­ chent, exam inent à la loupe chacun un secteur qui devient minus­ cule. Il s ’agit d ’application et non d ’invention. J’ai im aginé des vues d ’ensem ble, des décisions, une stratégie, une création personnelle. U n ingénieur renom m é m e lança cette b ou tad e dans une conversa­ tion : « M êm e l’ingénieur en c h ef n ’est q u ’un facteur qui m et une lettre à la poste. Les inventeurs, les créateurs des barrages vous ne les trouverez vraiment que b eau cou p plus loin. Sortez de l’entre­ prise elle-m êm e, rem ontez aux grandes écoles et là aboutissez encore plus haut : à quelques chercheurs, quelq u es m athém aticiens qui

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font de la spéculation pure, gratuite, sans buts intéressés. Ces savants créent le n ouveau m onde. E nsuite il y a des fabriques de plans avec des fonctionnaires com pétents, zélés et soucieux en général d e la solde, d e la nourriture, des autos com m e le com m un des mortels quand il s’enrichit. »

Je l ’écoutais, je m e rappelais les conversations des mess, nos loisirs, nos désirs, nos lectures policières. L e m anœ uvre des chan­ tiers lit parfois plus et m ieux que l’hom m e au faux-col blanc.

L ’é p o p ée dans l’œ uvre, la m édiocrité dans la v ie ! E st-ce que, en général, je tou ch e à u n e certaine vérité ou est-ce q u e je m e trom pe ? E st-ce pour nous que la B ible dit : « Q ue sert à l’homm e d e gagner l’univers s’il vient à perdre son âm e ? » Car en m êm e tem ps je crois q u ’il faut essayer de gagner l’univers. L e V alais a raison de devenir, avec ses amis vaudois et italiens, la Grande D ixence.

Mais q u ’avons-nous à découvrir pour q u e la b én éd iction du m o n d e retom be sur nous tout entière ? Ai-je trop décap é une certaine lé g e n d e de gloire ou d e bonheur fa cile ? Si les hom m es de la D ix en ce sont joyeux ils le sont malgré tout, envers et contre tout, parce q u ’ils ont de la bonté en eux.

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Dans les v ille s et v illa g e s on a tiré les ticelles. C o n c ilia b u le s , cab a le s, g ra n d e s assemblées. M o b i l i s a t i o n g é n é ra le . C h a ­ q u e c o m m u n e a v a it à c h o is ir ses é d ile s , ses magistrats. Partie plu s p a s s io n n a n te , plus d is p u t é e q u e b e a u c o u p d e g ra n d e s affaires d u pays. La c o m m u n e est la c e l­

lu le d e base, fo u t y est in tim e e t d o m e s - _ . .

tiq u e . # Les h o m m e s d e G u t f e t s o n t ras-

E l0 C tÌO n S CO ITI ITI U PI Ö 10S

sem b lé s dans la salle c o m m u n a le . U ne ra n g é e , d o s au m ur, se v o i t d u d e h o rs . A l 'in té rie u r, dans c e tte o.deur d e v ie u x b ois , d e v ie u x c h a le t c u lo t té , dans les rais d e lu m iè r e q u i p e rc e n t c e tte ép a isse u r d ' h a le in e , les h o m m e s d e G u f te f , d ig n e s c o m m e tous les Valaisans, e x e rc e n t leurs

d ro its . * C e t te série é to n n a n t e s o rtie

des bacs d ' O s w a l d R u p p e n c o n tie n t to u t, ré s u m e to u t. Elle e x p l i q u e m ê m e , e n tr e les lig nes, l'a b s e n c e des chères é p o u s e s q u i p r é p a r e n t le d în e r .

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V en th ô n e et les «Trois âges de la vie »

Par une fin d ’après-m idi roussie et vert-de-grisée, toute secouée sous le grand foehn d ’autom ne, nous sommes montés à V enthône, le plus beau village de la Noble-Con- trée, pour voir la céram ique murale q u ’Alfred W icky vient de poser sur la maison d ’école.

Le long du sentier raide qui prend au-dessus de Veyras, entre vignes et vergers, la haie d ’épine-noire nous a caché un m om ent la grosse tour de V enthône ; soudain nous l’avons vue se dresser devant nous et nous aurions pu en toucher du doigt les vieilles pierres. Nous étions arrivés sur la place. Elle a perdu son tilleul plusieurs fois cente­ naire, mais elle n ’en reste pas moins belle, au contraire ! Sa nudité révèle en entier le profil de l’église et la grande façade nord de la tour. E n tre les deux : un m orceau du paysage jaune et noir de la vallée du Rhône. D e chaque côté : un peuplier qui deviendra grand.

Céramiques cl AljrecL W i c k y

Emerveillés, nous traversons le village, regardant les anciennes dem eures, la cure du même style que la tour, les chalets enchevêtrés et nous débouchons tout en haut sur une immense place qui est celle de la nouvelle maison d ’école. Jam ais je n ’ai vu de cour aussi vaste ; l’école aussi est à sa mesure. Sur sa face ouest, à une quarantaine de m ètres de la route de M ontana, s’étend en h au teu r une im portante fresque de catelles que partage discrètem ent une croix.

C’est une céram ique turbulente et fraîche comme un m atin de printem ps ! C ar ici le printem ps de la vie joue, avec raison, le principal rôle. Sur un fond de prés joyeu­ sem ent verts, s’éb atten t des enfants. Ils sont à peine sug­ gérés d ’un trait clair griffant la céram ique pour en retrou­ ver l’argile, mais ils sont là d ’une présence si réelle, les filles avec leur chevelure arquée par le rythm e de la ronde,

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les garçons et leur geste déjà lourd de vie. Q uelques p ru ­ niers éclairent ce prem ier âge. Le second âge, au-dessus, a comme décor le paysage d ’aujourd’hui où le roux — ce beau roux d ’octobre et de novem bre — domine. Ici, l’hom ­ me et la femme se sont aimés, ont planté la vigne et les arbres, ont envoyé les enfants à l’école. Ils savent le prix du bonheur, la dureté et la joie de l’existence. Ce n ’est plus la silhouette blanche des fleurs de prunier, mais celle des ceps noirs dans la lum ière orangée d ’un soir d ’au­ tom ne. Au sommet, voici le ciel m auve et froid, les pans de glace de l'hiver où la lum ière est toute intérieure. Deux vieillards que l’on voit à peine s’achem inent doucem ent vers leur fin qui sera le vrai commencement.

Nous contemplons. P endant ce temps sont arrivés M. M étrailler, président de Venthône, M. Masserey, président de la Bourgeoisie, et MM. Berclaz et B ruttin, conseillers. Le soir a étendu ses prem ières ombres, mais les couleurs si gaies, si franches de la fresque ne s’éteignent pas si vite. Nous félicitons l’artiste et les autorités.

— Ils auront une belle œ uvre à regarder, vos enfants ! Ça leur donnera le goût de la beauté en même temps que celui du travail. E t quelle place pour jouer, s’exercer, la cour est plus grande que celle de Sierre !

— Voulez-vous visiter la tour ? nous dem ande aim able­ m ent M. le président.

— Oui ! oui !

Nous voilà dans la grande salle boisée de mélèze et dont un pilier porte la date 1609 — mais la to u r date du X IIe siècle — où ont lieu les séances et les fêtes des citoyens de V enthône. U n passeplat couvert de ferrures m ’intrigue. Je vais l’ouvrir. Il donne sur la cuisine où un âtre très large abrite des grillages à raclette.

— Ah ! dit la malicieuse Léone Wicky, elle est à vous m aintenant la maison des seigneurs !

— E n haut, c’est la salle des tortures. — M ontons voir.

D ans ce grenier où l’on pourrait facilem ent m ettre deux étages, 011 nous m ontre un cachot de fer et des poteaux

où l’on attachait les condamnés. U ne petite roue de bois, suspendue dans le ciel sans fond de ce galetas m oyen­ âgeux, évoque un jeu de poulies et de sinistres p en­ daisons.

Ici des gens ont souffert, il en reste un air oppressant. Pour nous changer les idées, nos hôtes nous aident à descendre l’escalier tournant qui m ène à la cave. Une belle cave voûtée avec des tonneaux roux, des channes dûm ent renversées et des gobelets de bois. Mais c’est dans des verres que l’on nous offre des vins savoureux d ’un pays vrai, de ces vins de roche au goût fauvelet comme l’a si bien dit James Joyce qui fit un séjour en Valais. U n fendant franc et net, et une hum agne parfaitem ent soignée par le caviste de céans, bellem ent am ère en même temps que riche et veloutée. Nous prolongeons la tournée de l’hum agne. Les verres circulent autour du guillon. Les plaisanteries fusent, presque les chansons.

— Ce vin, il fait du bien aux femmes quand c’est les hom m es qui le boivent !...

— Mais on le réserve q uand même pour les accouchées, dit Léone.

Oh ! m aintenant s’il y a encore des accouchées, il n ’y a bientôt plus de vignes d ’hum agne. On les com pte sur les doigts les parchets d ’hum agne en Valais.

Puis c’est un flacon de dôle authentique. Cam ay pour un quart et trois q uart de pinot.

—• Mais le pinot, explique le président de la Bour­ geoisie, ce n ’est pas du pinot de W âdensw il, c’est un pinot plus fin, moins abondant aussi, mais nous voulons la q ua­ lité : nous avons choisi un pinot Oberlin, une sélec­ tion des Vaudois. Avec notre terre, nos vignes sises près de la petite chapelle de Saint-Ginier, on voit ce que ça peut donner ! Du tout bon.

Et pour term iner une soirée si parfaite, 011 nous invite

encore au Restaurant Belle-Vue, où l’assiette valaisanne s’acom pagne de la même hum agne de plus en plus rare, mais célèbre.

Nous quittons Venthône, tard dans la nuit, émus d ’un accueil si cordial et de la fine courtoisie de 1 10s hôtes.

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s

sans souci

Les femmes adorent lire p o u r la deux cent et unièm e fois ce q u ’elles ont lu deux cent fois. Ce qui justifie l’exis­ tence des chroniqueuses de mode, de beauté, de féminités !

Pour vous faire plaisir, donc, repre­ nons les im pératifs de ila saison. Oh ! ce n ’est pas sim ple du tout, de s’équi­ p er avec psychologie, astuce, confort, chaleur et gaieté.

On recom m ande « les joyeux ano­ raks imprimés e t fourrés », mais les motifs rouges ou bleus jurent avec le fuseau prune, et q u an t à faire blouser

une veste sur des knickers, laissons cela aux adorables créatures faites à ravir de la tête aux pieds qui, pour exister, n ’en sont cependant pas tou­ tes skieuses émérites. Q uant à la d ou­ blure d ’im itation fourrure, elle fait transpirer et déguise en trappeur, ce qui n ’avantage ni les petites silhouet­ tes dodues, ni les longues efflanquées. On recom m ande aussi le bonnet « élém ent très im portant » (sic.). O r le chapeau tyrolien, il fau t un certain type pour l ’arborer sans ridicule, et puis, dans les chutes, il est le prem ier à tom ber ; Je b o n n et de cycliste est à croquer seulem ent sur les visages ronds et radieux ; la toque de four­ rure, sophistiquée, se concilie mal avec la couperose, le nez rouge et la coiffure gonflée ; et la cagoule donne un coup de vieux bien connu.

On recom m ande encore la combi- naison-fuseau écossaise, mais com ment y cam oufler les bourrelets ? Q uant à la

com binaison « à m ultiples usages », c’est-à-dire qui se p o rte sur les pistes, puis au bar, elle est le m ythe de la tenue 8 heures (du m atin)-m inuit !

O n vante la m arinière rem plaçant l’anorak « p ar beau temps ». Elle aura b onne mine, avec ses bordures de franges ou de rubans brodés, lorsque, trem pée de neige, elle ém ergera d ’une baignoire... ou d ’une bourrasque, tou­ jours imprévisible.

Q uant aux « ponchos » tyroliens, brésiliens, suédois, « tenant lieu d ’a­ norak et de veste-prom enade », alors là, je suis im patiente de les voir en­ chaîner les slaloms.

Mais je m ’aperçois que je ne vous fais pas du tout plaisir, avec cette chronique ! Je devais vous donner une recette p o u r skier sans souci. '

Bon, écoutez-m oi : à moins d ’être une cham pionne, jeune, jolie et bien faite, comme dans les contes, à moins d ’être le fleuron des pistes, l’étoile des bars, équipez-vous comme vous et moi : des fuseaux d ’élastiss bien cou­ pés, foncés, avec un honnête anorak de coton ton su r ton, un gros pull de laine m èche encolure en V, un car­ digan très douillet, un chemisier de flanelle, u n polo de laine chinée, un b o n n et essayé avec lucidité, des mouf- fles sur de petits gants de soie, des chaussettes de tricot sur u n collant de nylon mousse. P our le soir, des slacks de flanelle ou velours, un chem isier p ure soie d ’un ton im prévu, un cardi­ gan bordé à la C hanel ; si vous êtes en fonds et en fonne, u n e com binai­ son.

Ainsi, vous skierez sans complexes, donc sans souci.

S. H auert. L e so ir , les s k ieu s es o u b l i e n t leurs c h u t e s e t les s k ie u r s le u rs p e r f o r m a n c e s p o u r la n c e r , au

c o in d u f e u , F o p é r a t i o n - s é d u c t i o n .

Si ces combinaisons vous tentent, exa­

m inez votre silhouette avec sévérité avant de les com mander. A gauche, un lainage élastiss résolument m oulé et échancré (eue. 245 fr.). A droite, une peau de serpent jaspée, com plé­ tée par une veste (doublure amovible) pouvant remplacer l’anorak (env. 273 francs). M odèles Fusalp. Exclusivités M ages-Sport, Lausanne.

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A vec le sourire...

y f i i o e z

Il y a des gens qui ne se livrent pas à la com pétition mais qui se retrouvent fleuris, com m e des cham pions, après u n e randonnée à skis.

D e s amis, les bras chargés d e bouquets, leur font raconter leurs exploits et les féliciten t d e s ’e n tirer avec tant d e bonheur :

U n e jam be brisée... seu lem en t ? V ous auriez pu vous fracturer le crâne !

C e n ’est pas un reproche, c ’est u n e constatation. L e danger des sports d ’hiver réside e n ceci q u ’on p eu t se casser u n e jam be ou un bras, sur un cham p d e n eige, fa ce à un m erveilleux cirque d e m ontagnes, au lieu d e se la casser dans le v estib u le de son appar­ tem ent, devan t un aspirateur à poussière.

L es risques sont les m êm es et p eut-être est-on plus sûr d e soi en chaussant carrément des skis plutôt q u e d es souliers bas.

T ous les jours on apprend q u e des m alheureux ont glissé sur des feuilles mortes ou sur le verglas parce q u ’ils avaient trouvé plus com m ode d ’aller, sans skis aux pieds, faire la tournée des magasins.

E n réalité, l’hiver surprend tout le m onde, à l’exception, précisém ent, des sportifs, qui sont armés pour l’affronter.

Il y a les chutes possibles, mais enfin on n e tom b e pas toujours mal. Parfois c ’e s t au p ied d ’un arbre et parfois aux pieds d ’u n e jolie fem m e.

Q uestion d e chance.

D a n s le prem ier cas, vous en avez pour six sem ai­ nes d ’hôpital et, dans le second, pour quarante ans de mariage.

C ’est v ite passé, six sem aines.

E t puis, il n e faut pas toujours envisager l’a cci­ dent, il y a l’air salubre des hauteurs.

Q uand vous avez passé toute u n e soirée dans un bar plein d e fu m ée à boire des liqueurs, à danser, à bavarder avec des entraîneuses, ça fait du b ien de vous retrouver dans un p ay sa g e im m aculé et d e res­ pirer profondém ent.

O n fait aussi d ’aim ables rencontres.

Je ne parle pas d e celles des sapins qui p euvent, eux aussi, se trouver sur votre chem in, mais d e celles des amis d ’hier ou d e dem ain.

J’ai toujours regretté, pour m a part, d e n e pas pouvoir m e livrer aux joies du ski.

V ous m e direz q u ’il n e tiendrait q u ’à moi... N on, voyez-vous, com m e je prends des vacances en été, je n e vois guère q u e l’H im alaya qui pourrait être à ma portée.

E t il n e serait pas à celle de m a bourse.

Il faut convenir aussi q u e je n e connais du ski q u e ce q u e j’en apprends dans les trains :

Je com m en ce à savoir parfaitem ent m e garer d ’un skieur, lancé à p lein e vitesse, quand il porte ses lattes sur l’ép a u le et depuis 1946, où j’ai été blessé au nez, dans u n e collision, entre la porte du wagon-restaurant et un com partim ent d e d eu xièm e classe, je n e m e sou­ viens pas d ’avoir été touché.

Alors, je suppose q u e si je parviens à éviter les skieurs dans un p etit couloir où ils sont entassés les uns sur les autres, à plus forte raison pourrais-je leur échapper dans l’im m ensité d e la nature...

Il m e resterait encore, mais ça c ’e st la m oindre des choses, à apprendre à skier.

J’ai tellem ent en ten d u d e théoriciens q u e sur ce chapitre je suis ferré à g la c e et à n eige, et q u e je n ’aurais q u ’à prendre m on élan dans n ’im porte quelle discussion pour m e tirer d ’affaire à m on honneur.

Inutile d e m e donner des conseils, je sais.

C ’est le tem ps qui m e m a n q u e pour m ettre en pratique m a science, mais vous p o u v ez m e faire con ­ fiance, elle est là, dans m a tête... e t je souris quand je vois des amateurs se lancer, sans connaissances approfondies du sport, sur des pen tes neigeuses, alors q u e m oi qui étu d ie le ski depuis tant d ’années je m ’abstiens.

Si ce n ’est pas m alheureux d ’avoir ses vacances en été !

J’explique toujours aux gens q u e je rencontre en petit caleçon sur la C ôte d ’Azur, com m ent je m e com ­ porterais, au mois de décem bre, sur un cham p de neige.

E t je sens q u ’ils m ’envient, b ien mieux, q u ’ils m e jalousent.

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La lettre du vigneron

U n m ien ami qui avait, le fait n ’est pas rare, assez souvent affaire avec ce q u ’on appelle le préposé, m e disait que si l’on voulait que le carêm e passe vite, on n ’avait q u ’à avoir une grosse d ette à payer à Pâques !

Je n ’ai heureusem ent, p o u r le m om ent (mais on ne sait jamais), pas eu encore besoin de recourir à cet intéressant procédé p o u r m ’apercevoir q u e le tem ps file com m e l ’éclair. « F u g it interea tempus, irreparabile tempus », ai-je appris au tem ps de m a jeunesse folle, comme on disait jadis, ce que je ne voulais pas croire -alors, mais il y a m aintenant régulièrem ent, vers le d éb u t d u mois, u n coup d e télé­ phone qui me rappelle, très gentim ent, q u ’à « T reize E to i­ les » on attend la « L ettre d u vigneron », p o u r la mise en pages d e la revue, cela v eut dire q u 'u n mois de plus vient vite d e s’écouler.

E t alors q u ’il y a q u atre sem aines à peine je vendan­ geais encore, ce m atin, q u an d le téléphone a sonné, j’étais à la cave surveillant les vins nouveaux qui, entre paren­ thèses, ne vont pas m al du tout.

— Monsieur, il y a une dam e qui v eut vous parier ! entendis-je au som m et de l ’escalier.

— Q u’est-ce q u ’elle veut, celle-là ?

— Je n e sais pas. H fau t que vous veniez vous-même, q u ’elle dit.

Je m onte et c’est, au bout d u fil, Mme O lsom mer qui me réclame cette fam euse « L ettre », parce que le num éro de décem bre va paraître, on attend là-dessus, ça presse...

Charrette, il me sem blait que c’était p o u rta n t à peine hier que j’avais envoyé ce truc-là, e t sans avoir p u faire le tiers de la m oitié du q uart d e ce q ue j’avais à faire, un mois m ’avait filé entre les jambes sans q u e je m ’en aper­ çoive.

Voilà com m ent va la vie. On n e sait pas com ment, mais on y va quand même.

E t allons-y.

M aintenant que les soirées s ’allongent, on a p u tran ­ quillem ent savourer ce « R apport » q u e le vigneron atten d chaque année avec im patience, parce qu’il d onne l’im age fidèle de ce q u ’ont été nos vendanges et q u e cela lui perm et d e faire des réflexions et des comparaisons inté­ ressantes.

C e rapport est celui du Laboratoire cantonal q u e dirige avec com pétence e t aussi beaucoup d ’am abilité p o u r qui s’adresse à lui, le D r J. Venetz. D ans le d it rapport, il n ’y a que des chiffres, mais qui sont plus éloquents q ue de longues tirades et des phrases à n ’en plus finir, à condition de savoir les lire, b ie n entendu. M aintenant, on sait à quoi s’en tenir e t on ne patauge plus dans l’incertain et l’a p ­ proximatif d ’autrefois. On disait alors : « O n a fait de belles vendanges », ou b ien « L a récolte a été misérable cette année ». C ela veut dire quoi ? Rien du tout. G râce au D r Venetz et à ses collaborateurs, on sait de façon claire et nette q u ’on a encavé, cet automne, 32 365 175 litres de

blanc et 7 124 234 litres d e rouge, ce qui fait au total 39 888 714 litres e n 1960 contre 40 320 873 litres en 1959, soit 15 millions d e litres d e plus environ, chacune des deux années, que les années moyennes. Je ne parle pas de l ’année 1957, où le gel de printem ps ram ena la récolte à 17 millions d e titres, e t d e 1956, où ce fu t le gel d ’hiver qui e u t à peu près ile m êm e résultat avec ses 18,8 millions de litres. 1960 et 1959 ont donc été, toutes deux, de très bonnes années au point d e vue q u an tité et, chose extraor­ dinaire, ,1959 le fu t égalem ent e n qualité. « M irabile dictu ! », d irait Virgile.

Bien que, la présente année, on ait to u t de m êm e pu enregistrer des sondages record allant jusqu’à 135 degrés O echslé p o u r de la m alvoisie et m êm e il40 p o u r de l’her- m itage, on n ’a pas eu cette constante élevée de degrés d e 1959. Le sondage m oyen est, e n effet, d ’environ 5 à 6 degrés inférieur à celui d e l’a n dernier. Ce n ’est, heureu­ sement, pas énorm e e t il n ’y a pas lieu d e craindre pour l’avenir des 1960 qui, sans avoir peut-être le feu des pré­ cédents, à ce q u ’on p e u t déjà juger, prom ettent, to u t de même, une agréable e t sym pathique fraîcheur qui les feront facilem ent et gentim ent glisser sur -les nom breuses pentes des gosiers qui leur seront ouverts.

Il faut, au reste, toujours savoir attendre p o u r juger un vin, et vouloir, comme c ’est m alheureusem ent trop sou­ vent le cas, dire avant les vendanges mêmes ce que don­ nera le vin de l’année est absolum ent incom préhensible et absurde. Je veux bien q u ’en année exceptionnellem ent chaude com me le fu ren t p a r exem ple 1911, 1925, 1934, 1945 ou 1959, on puisse espérer q u elque chose de to u t à fait rem arquable, m ais on n ’en est pas m êm e sûr. Q ui vous

L e n é f l i e r c la n s le s v ig n e s

Puisque « T re ize E toiles» a eu la lum ineuse idée de s’intéresser désormais aussi à la gastronomie, je veux bien y apporter m a m odeste contribution d e vigneron.

J’ai planté dans une de m es vignes u n néflier, u n arbre inconnu probablem ent d u 99 % de m es lecteurs e t qui, naturellem ent, porte des n èfles! Autrefois, quand il y avait encore des jardins dits de ville autour de Sion, où il n ’y a m aintenant plus que des maisons, hélas ! on en trouvait un dans chacun de ces jardins.

J’ai term iné m es vendanges le 12 novem bre et ramassé quelques jours après m es N èfles (j’écris avec un e majuscule, parce q u e lle s le m éritent). A ujourd’hui, 6 décem bre, n ous allons faire nos pâtes aux nèfles qui laissent loin derrière elles ces produits chim iques que l’on achètent dans des boîtes m agnifiquem ent décorées jusque dans les villages les plus reculés.

Voici com m ent on les fa it : prendre les nèfles très mûres, les passer au tam is afin d ’enlever la peau et les noyaux. Peser la purée, délayer dans très peu d ’eau, les trois quarts ou, si l’on préfère, m êm e poids de sucre, laisser bouillir u n e dem i- heure en rem uant constam m ent afin q u e cela ne s’attache pas au fon d de la bassine. Ajouter u n verre de malvoisie ou d ’hermitage, si possible flé ­ tris, par kilo.

E tendre sur une plaque de m arbre saupou­ drée de sucre et m ettre au froid. A u bout de deux à trois jours, découper en p etits carrés, les sau­ poudrer de sucre, les étendre e t m ettre sécher quelques jours (le m ieux sur une armoire dans une cham bre bien chauffée). M ettre ensuite dans une boîte par couches séparées par u n papier par­ chemin. C’est extra.

(25)

R e tin s oaLaisans

Adieux à mon ami Fabien, Valaisan émigré

M on cher,

C’est une lettre d ’adieux q ue je t’adresse aujourd’hui, m on cher !

Prends cela com me tu voudras mais, vois-tu, pour des raisons impérieuses, je ne pourrai plus t’entretenir des potins qui constituent la vie de ce pays.

Pourquoi ? Parce que j ’entre dans la catégorie de ceux qui les alimen­ tent ? Peut-être.

Mais surtout parce que je vais avoir à m ’occuper de ta n t de choses qui désormais m e regardent q u ’il ne me restera plus de tem ps pour ouvrir les yeux sur les affaires des autres et pour colporter des cancans.

C ’est que, tu com prends, il y a eu les élections. Celles d ont je t ’entrete­ nais dans m a dernière lettre.

Si une ou deux fois la fin des jou­ tes électorales fu t p our moi l’occasion de me donner plus de loisirs à te con­ sacrer, dans le cas présent, c’est le contraire qui s’est produit.

Peut-être auras-tu lu quelque chose à ce sujet dans des journaux qui se veulent bien informés. J ’aurais quoi q u ’il en soit mauvaise grâce d’insister.

Mais je ne t’oublierai pas, ni la revue qui m ’a perm is depuis quelques années de t’adresser mes lettres en for­ m e « ouverte ».

J’aurai m êm e probablem ent un peu mal au cœ ur d e p erdre ce moyen de laisser apparaître u n e certaine fantai­ sie q u e cache parfois le sérieux per­ sonnage.

C’est à « Treize Etoiles » que je dois d ’avoir p u m ontrer parfois le côté drôle et cocasse des événem ents qui, traditionnellem ent, ne p rêten t pas à rire.

Il s’agit d ’un moyen radical à utili­ ser lorsqu’on veut éviter de se faire de la vie u ne im age trop componc- tueuse et triste ou de « statufier » les gens et les choses avant q u ’elles aient passé.

E t puis, il y avait beaucoup d ’indis­ crets qui lisaient mes lettres e t qui m ’adressaient de souriants reproches et m êm e parfois des compliments. Ça me fait un p eu mal de les décevoir.

Seulement, vois-tu, il fau t se faire une raison. E t penser que les jours n ’ont que vingt-quatre heures d ont une partie, même minime, doit pourtant être utilisée à dorm ir, à se nourrir e t à aim er ceux qui vivent.

D ’autres après moi potineront, je ne m ’en fais guère, et ceci d ’autant plus que j’ai com battu toute m a vie le m ythe de « l’irrem placibilité » !

O uf ! pour ce barbarism e ! Mais ça dit bien ce que ça v eu t dire : ces gens qui pensent qu’après leur départ

de ce m onde la terre va arrêter de tourner. E t elle tourne, malgré cela, depuis des millénaires !

Non, tu n ’auras pas lieu de m e re­ gretter ! T u penseras que j’utilise mes loisirs depuis m aintenant à suivre de plus près le dram e hum ain — ou la com édie hum aine, prends ça com m e il te p la ît — dans tous les divers aspects que cela p eu t présenter.

J’observerai sans moins de sens cri­ tique, mais avec plus de discrétion dans mes propos, comme il sied à la charge en cause.

E t je m e dirai que tous ces F abien, toi et les autres, qui ont quitté le sol natal ont de la chance d ’avoir « Trei­ ze Etoiles » p our leur apporter les échos du temps.

Qu’ils sachent aussi que je pense à eux et q ue toujours, lors de leur pas­ sage en Valais, j’aurai du plaisir à lier am itié avec l’un ou l’autre en nous approchant ensem ble de ce vin e t de ces m ets typiquem ent de chez nous qui sont le dénom inateur com­ m un des gens b ien nés et fidèles aux bonnes traditions.

Bien à toi.

dit q u ’une année plus m odeste, u n vin, jugé assez quel­ conque au début, ne se révélera pas un jo u r u n fort gentil com pagnon, si on lu i laisse le tem ps d e réfléchir e t de m éditer dans l ’ombre mystérieuse, dans ce qu’étaien t les caves des vieilles maisons d ’autrefois e t non dans ces boî­ tes e n béton, triom phe de nos m odernes architectes, et où l’on p e u t m ettre to u t ce q u ’on voudra, mais pas du vin. Tenez, je viens d ’en faire la constatation avec u ne m al­ voisie 1958. Comm e je la faisais déguster à un am i — pas celui d u préposé cité au d é b u t de m a lettre, u n autre — celui-ci, qui n e cache pas ce q u ’il pense, m e d it sans au tre :

— E h bien, m on vieux, si tu penses te m onter le cou avec cette histoire-là, tu peux encore te casser deux ou trois fois les côtes en to m bant de cheval !

Je ne m e suis plus recassé les côtes en tom bant de che­ val, mais entre tem ps m a malvoisie a to u t à fait changé et en la redégustant ces derniers jours avec le m êm e indi­ gène, nous avons trouvé q u ’elle était devenue b ie n b u v a­ ble ! Pourquoi ? Com m ent ? Je n ’en sais pas plus que vous. L e vin, c ’est quelque chose d e vivant, ce n ’est pas le résultat d ’u n e combinaison de formules chim iques où l’on vous fourre ensemble, en les brassant, des atomes de car­ bone, avec d ’autres d ’hydrogène, d ’oxygène, d ’azote et je ne sais quoi encore. Il contient des levures actives si on n e les a pas assassinées en les filtrant razibus ; to u t ça travaille e t un beau jour, si le p ro d u it était à son origine franc e t honnête, on ne s’y reconnaît plus. C ’est comme

une gam ine q u ’on a connue à l’âge ingrat de la Backfisch et q u ’on retrouve deux ou trois ans après devenue une toute appétissante jouvencélle à laquelle on pourrait appli­ quer la traduction d ’un notaire sédunois de cette phrase latine : « E st quaedam fiere voluptas » (il y a des dames que l ’on flaire avec volupté !). T out ça pour dire qu 'il y a, au fond, des tas de problèm es que, malgré notre ère ato­ m ique, on n ’a pas encore résolus et q u ’il est aussi bien mieux que l ’on n ’arrive pas à résoudre.

Virgile a bien pu dire : « Felix qui p o tu it rerum cognos- cere causas ! » (heureux celui qui p eu t connaître l'origine des choses.) Je crois néanm oins q u ’il est tout de même bon q u ’il reste encore des mystères qui nous échappent. L e vin, dans tous les cas, reste, sous b ie n des rapports, un de ceux-là.

E t voilà pourquoi j’ai confiance dans l’avenir des I960, et puisque m aintenant j'ai p u rem plir m on p ap ier e t tran ­ quilliser Mme Olsommer, je m ’en vais retourner à la cave et en boire un verre à votre santé à tous.

« A la vôtre et à la prochaine ! », com me disent les gens d ’un canton voisin !

Références

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