u n fendant de
pRoyfns *VAlAfs
U ne bouteille tare, gloire d u co n co u rs qu i, chaque année, rallie la fleur de n o s v ig n e ro n s et de leurs vignes.
PHOTO B O R L A Z SIC
a p r o z
l'eau minérale valaisanne
la plus ve n d u e en Suisse !
10
i I lions de bouteilles
distribuées en 1960 par
Q E N T S DU M ID I 3260 P E T I T S P E R R O N S L U IS IN 2768 S A L V A N Au-dessus de la brume et du brouillard
LA CREUSAZ
s/L e s Marécottes-Salvan (1800 m.) par lePanorama sans égal du Mont-Blanc
à l’Eggishorn
chemin de fer Martigny-(M elarti-Chamonix
ou par lapittoresque route à autos Martigny-Salvan-Les Marécottes, qui aboutit à la station inférieure du
télésiège
la d ze n sa z (noo-isoo
m.)Des billets spéciaux à prix réduit, pour la gare des Marécottes, sont délivrés par les gares C. F. F. de Genève, Lausanne, Vevey, Montreux, Martigny.
Les magnifiques champs de ski de la Creusaz sont accessibles par le
téléski ?e ûjolettaz
(I800-2300 m.)qui prolonge le télésiège et ouvre aux skieurs des pistes idéales dans le vaste amphithéâtre dominé par le Luisin (2788 m.), le Perron (2636 m.) et le Tsarvo (2635 m.).
Deux pistes de descente relient la Creusaz aux Marécottes et à Salvan. Ecole suisse de ski.
lÆn gzand zestanzant
est ouvert à la Creusaz. Le touriste, comme le gourmet, y trouvent à des prix très modérés, au bar et à la salle, un choix de spécialités.
H O TELS E T PENSIO N S DANS LES STATIONS D E LA V A LLÉE : S a l v a r ) H ôtel Bellevue
— des Gorges d u Triège — de l ’U nion
Pension d u Luisin Pension d ’enf. G ai-M atin
— — Les H irondelles — — Le M oulin — — Mon Plaisir
Les M a r é c o tte s
H ôtel Belm ont — Jo lim o n t — des M arécottes P ension de l ’Avenir — d u M ont-Blanc — des 1000 Etoiles Les G ra n g e s H ôtel Gay-Balm az P ension M on Séjour B I O L E Y Pension Le C halet Dans les stations : nom breux chalets locatifs, p atin o ire e t téléski d ’exercice
V
E
R
M
A
L
A
1500 - 1700 m.
A c c è s f a c ile , à u n e d e m i - h e u r e d e S ie rre ( l i g n e d u S i m p l o n ) , p a r les s e rv ic e s d e la C o m p a g n i e d e chem in
d e fe r et d'a uto bu s S M C o u p a r la r o u t e t o u r i s t i q u a d e p r e m i e r o r d r e S i e r r e - M o n t a n a - V e r m a l a (15 km .) N o u v e a u : T é lé c a b in e des V io le tte s (2210 m.)
'"peut des vacances
d a n s un c a d r e m e r v e i l l e u x , M o n t a n a , r ê v e de s s k ie u r s , est la s ta t io n la p lu s e n s o l e i l l é e d e Suisse. V u e m a g n i f i q u e — S k ili fts — T é l é f é r iq u e s — E c o le suisse d e ski — N o m b r e u s e s pis te s — Bars — D a n c in g s
H o c k e y sur g l a c e — P a t i n o ir e a r t i f i c i e l l e d e 2640 m 2 — C u r l i n g — E q u i t a t i o n HOTELS Li ts D i r e c t i o n B e a u - S o l e i l ... 20 E. G l e t t i g - M o u n i r Pa r c ... . . . 9 0 d e l a Fo r ê t ... 20 A . B e n e y . . . 9 0 M . M . B ar r a s M i r a b e a u ... 20 M a x P. G y g e r . . . 9 0 P r i m a v e r a ... 20 E. M é g e v a n d . . . 7 0 G e n t i a n a ... 15 G. F e l l i - R u e g g . . . 5 0 L a P r a i r i e ... 14 M m e S o l d a t i . . . 5 0 C h a n t e c l e r ... 12 E. G u e n a t . . . 5 0 M i r e m o n t ... 12 M l l e 1. C o t t i n i . . . 5 0 M o n t e - S a n o ... 12 C. C o t t i n i . . . 5 0 W . F i s c h e r - L a u b e r W e i s s h o r n ... 12 M m e B e n e t t i . . . 4 5 A . Rey C a p u c i n e s ... IU M m e G r a n g e . . . 4 0 L ' I g l o o . . . . ( c o u c h e t t e s ) 14 E. V i s c o l o . . . 4 0 F a r i n e t ... L. W i c k i . . . 4 0 d e l a Post e , B l u c he 10 R. C l i v a z M o n t - P a i s i b l e . . . 4 0 E. B e r c l a z B u f f e t G a r e » . . . 30 M m e 1. B e r c l a z . . . 3 0 H e l v e t i a . . . 3 0 G . S i m o n - R e y H O M E S A L P I N S IN S TI TU TS ET P E N S I O N N A T S J e a n n e d ' A r c . . . 3 0 C a r l s s o n - H e r r e n g La P é p i n i è r e ... 50 e x - C o l l . S t - N i c o l a s P r i m e r o s e . . . 28 Sr. V r e n i A m s l e r C o c c i n e l l e s ... 35 S. d e Q u a y . . . 20 Fr. B o n v i n P r é s - F l e u r i s , Bl u che 4 0 M . e t M m e R. C l i v a z
A t l a n t a . . . 20 M. Rey Les Roches » . . . 40 M . e t J. - P. C l i v a z
ARTIGNY
c e n t r e d ’a f f a i r e s
La p ro s pé rité de M a rtig n y té m o ig n e de son intense activité artisanale et com m erciale !
La valise avantageuse chez Paul Darbellay Martigny Tél. 026 / 6 11 75
Fromagerie valaisanne
M A R T I 6 N Y - V I L L E Place CentraleCom estible s, lég umes, c h arcuterie, fr u it s
Prix spéciaux pour hôtels
R. R U C H E T Téléphone 026 / 6 16 48
trouve
Rien n'est plus facile que de tro u v e r la solution à tous vos pro blèm e s d'achats, aux 60 rayons
spécialités des G R A N D S M A G A S I N S
'K L 'ï
f l 7AIVA.A i w l 1
A. m a r t i g n y&
Les a r tic le s B A L L Y p o u r le tr a v a i l et p o u r la v i l l e —Modernes
a a s s u r e s M A R T I G N Ym ode m ascufine cÆée
tv
MC o n f e c t i o n p o u r messieurs
D U C R E T - L A T T I O N
M A R T I G N Y A v e n u e d e l a G a r e
Tra nsmissions de fleurs
p a r t o u t p a r F L E U R O P
mais ori qui sait fleurir...
JEAN LEEMANN, fle u ris te V / i M a r ti gn y tél. 026 / 6 13 17 ^ S ain t -M a u rice 025 / 3 63 22
Le s p é c ia l is t e d e la m o n t r e d e q u a l i t é ! T o ute s les
g r a n d e s I H c ìto g e h ìe • B ijo u te rie 7 m a rq u e s
M A R T IG J N Y
O m é g a , Longines, Eterna, Tissot, etc.
Le speciaiisîe
SI ERRE TRANSACTIO NS I M M O B I L I E R E S VENTES &. ACHATS A S S U R A N C E S
Ses tapis vous séduiront O r i e n t - M o q u e t te Berbères - Bouclés s o n t m i e u x et m o i n s cher s. . . R e v ê t e m e n t s d e s o l e n p l a s t i q u e Pose d e t a p i s d e f o n d La G l a c i è r e S I O N , G d - P o n t Le m a g a s in s p é c ia l is é d a ns î 5 027 / 2 38 58 la v e n t e d e ta p i s en V a la is
Un compte courant
à la(
s
?
e
)
V L i y é v i t e le s o u c i de s é c h é a n c e sBANQUE SUISSE
D'ÉPARGNE ET DE CRÉDIT
Sierre, SION, Martigny, Brigue, ZermattC a p i t a l et ré s e rv e s : Fr. 11 270 00 0.— Les
TAUN US
12 M
6 CV 4 vit.12 MS
8 CV 4 vit.17 M
9 CV 4 vit.sont réputées pour leur puissance en côte, leur économie et leur tenue de route
D i s t r i b u t e u r o f f i c i e l p o u r le V a la is
G arage Valaisan
Kaspar Frères Sion
T é l é p h o n e 0 2 7 / 2 12 71 D i s tr i b u te u r s l o c a u x : B R IG U E : G a r a g e d e s A l p e s , Fr. A l b r e c h t V IÈ G E : » Ed. A l b r e c h t SIERRE : » d u R a w y l S. A . C H A R R A T : » d e C h a r ra t, R. B ru tt in M A R T I G N Y : » d e M a r t i g n y , M . M a s o t f i
C H A M PE R Y
P L A N A C I I A U X
(1055-1800 m.)C en tre de sports d ’h iv er dans le Valais pitto resq u e. Téléfériq u e, skilift, téléski, 2 m o n te -p e n te s, Ecole de ski, p a tin a g e, curling, hockey, luge
Chemin de fer AIGLE-OLLON-MONTHEY-CHAMPÉRY
A u to m otrices confortables et rapides
Lits 70 70 40 30 50 H O T E L S de Cham péry Suisse des Alpes d u Valais, garni 30 P EN SIO N S D ents-B lanches 30 J ea n n e tte 15 Les Terrasses 20 La Paix 12 Rose des Alpes 15 de la Gare 13 Belle-Roche 15 du N ord 10
P ropriétaire Marc- D éfago-W irz Em . D éfago F. B alestra-T rom bert Fam ille B. Berrà Fam ille A. T ru ffer James Exhenry
Pension depuis Prix forfaitaires Tél. (025) 3 jours 4 42 45 4 42 42 4 42 22 4 41 68 4 42 35 4 42 33 18.— à 26.— 16.— à 24.— 15.— à 22.— 14.— à 17.— 14.50 à 16.50 depuis 3 jours 22.50 à 42.50 20.— à 36.— 19.— à 33.50 18.— à 21.50 18.— à 20.— M. R. Cherix 4 41 28 M. Sa n ta n d re a 4 42 56 R. M onnier-S tettler 4 41 44 R. M onnier-Stettler 4 42 84 B. C hristinat-A vanthey 4 41 18 M. Marclay e t Sœ uis 4 41 29 Mme G. Bellon 4 41 70 12.— à 13.50 M. R. L an a 4 41 26 12.— à 14.— D o rto ir avec 40 couchettes
13.— à 17.— 16.50 à
21.-14.50 à 16.50 15.— à 17.50
Homes d’enfants, écoles, pensionnats, instituts
Ecole A lpina. E tudes, sports, santé. Jeunes gens de 8 à 18 ans. Sections classique, scientifique, com m erciale. Cours d e va- ' cances. Dir. J.-P. M alcotti-M arsily, tél.
025 / 4 41 17.
H o m e-E co le E d e n . Pension p o u r fillettes et garçons dès 3 ans. Séjour d e vacances e t d ’étu d e. Cures p o u r enfants délicats. Dir. M IleB L. H e im g a rtn e r e t M. H ugue- nin, institutrices diplôm ées, tél. 025 / 4 41 36.
P ensionnat Ju at (N yon). Cours d e vacances hiver e t été à C ham péry, p o u r jeunes fil les de 12 à 20 ans. Courts e t longs séjours. E tu d es e t sports. M. e t M me Ch.-P. Juat. tél. 025 / 4 42 77.
E n plus de la pen sio n : Taxe de séjour F r. 0.60 ; 12 % service, tran sp o rt de bagages. E n hiver : chau ffag e de Fr. 1.— à F r. 1.50, selon catégorie. Ces su p p lém en ts so n t com pris dans les prix forfaitaires.
A partir du 5 janvier, vous bénéficierez des tarifs les plus réduits . Arrangements pour sociétés
Accès à la belle région de Planachaux par LE TÉLÉFÉRIQUE ET LES 3 SKILIFTS
D ivertissem ents.
Bars - D ancings - R estaurants.
veRBieR
Skiez à plus de30 00
m.
grâce au té lé té riq u e duM O N T -G E L É
30 hôtels et pensions Plus d e 500 chalets locatifs A u total 6500 litsH ôtel Lits prop riétaire H ôtel Lits prop riétaire H O M E S (Pensionnats)
H ôtel de V erbier 79 P. Bxuchez L’A uberge 40 R. A. N an term o d Le P etit M oineau 20 Mlle Y. M ichellod Sport-H ôtel 70 A. G ay-des-C om bes Au Vieux Valais 40 M. Corthay Hom e C la rm o n t 20 L. Vuille Park-Hôtel 60 L. P errodin Tourin g -H ô tel 36 J. Besse La Bergerie 14 Mme Stükelberger Rosa-BIanche 60 Fellay-Jullier Poste 35 A. O reiller Les O rm eaux 7 Mlle B orgeaud E d e n 55 Jacques Métrai Casanova 30 L. Esselier Ecole T ö p ffer 24 J. G ab io u d G ran d C om bin 50 E d . Bessard Bellevue 28 A. Luisier
A lpina 50 MeiLland Frères Touristes 28 V audan-M ichaud
F a rin e t 50 G. M eilland Pierre-à-V oir 20 D élez-Saugy R estaurant Verluisant
M ont-Fort 45 G e noud-Fivel C atogne 18 Corthay-Gross R estaurant du Télésiège de Savoleyres
Rosalp 45 Roger Pierroz Robinson 15 M. C arron (2350 m.) dortoirs
Erm itag e 45 B ruderer R otonde 15 Fam . Birker R estau ran t du Télésiège de M éd ian C entral 40 F. G uanziroli Pension-B esson 12 Besson Frères (2200 m.) A. e t H. M ichellod
25
km. de pistes D ébit total des12
installations :5000 pers. / heure
Du ski de novembre à juin
P O U R T O U T CE Q U I C O N C E R N E L ' A M E U B L E M E N T
G R A N D S M A G A S I N S A R T E T H A B I T A T I O N - S I O N
C ' E S T T E L L E M E N T M I E U X A T O U T P O I N T DE V U E A R M A N D G O Y E N S E M B L I E R - D É C O R A T E U R 14, a v e n u e d e la G a r e T é l é p h o n e 027 / 2 30 98~i~n i i a n
t e
Ü 3
im
~n~i
G E O R G E S K R I E G
O R G A N I S A T I O N D E B U R E A U IM M E U B L E F E U IL L E D ’AVIS DE LA U S A N N E P L A C E P É P I N E T 4 TÉL. 230871C o n fe c tion C hemiserie C ha pe lle rie
La maison de confiance établie à Sion depuis plus de cent ans
A m é n a g e m e n t s d e m o b i l i e r s p o u r h ô te ls Sols R id e a u x M e u b l e s p o u r c ha le ts M E U B L E S , M artigny Tél. 0 2 6 / 6 10 69
11e année, N ° 12 D écembre 1961
P araît le 20 de chaque mois. — Organe officiel de l’Association hôtelière du Valais. — Fondateur : Edmond Gay. — Rédacteur en chef : Bojen Olsommer, Sion, avenue de la Gare 10, tél. 027 / 2 22 34. — Adminis tratio n , impression et régie des annonces : Imprim erie typo-offset Pillet, M artigny, tél. 0 2 6 /6 1 0 52. — A bonnem ents: Suisse: Fr. 15.—, étranger Fr. 22.—, le numéro Fr. 1.40. — Com pte de chèques I I c 4320, Sion.
N o s c o l l a b o r a t e u r s
Vos conférences Vos rendez-vous d'affairesA la Table ronde,
C H E Z ARNOLD à Sierre Rerté-Pierre Bille S. Corinna Bille Félix Carruzzo Maurice Chappaz A dolf Fux André Marcel Dr Ignace Mariétan Pierrette Micheloud Aloys Theytaz Pascal Thurre Michel Veuthey Dr Henry Wuilloud Maurice Zermatten Gaby ZrydDessins de Géa Augsbourg, A lbert Chavaz et R. Fux Photos de Roten, Ruppen, Schmid, Thurre et UVT
S o m m a i r e
Le train de Noël R encontre du dessinateur et du poète C hronique du Café de la Poste Le try p tiq u e de Jessé à la cathédrale de Sion
Sancta Maria La lettre du vigneron Für W eihnachten : Dohlenlegende Avec le sourire : Inventaire Simplon n o tre route La proie et l’om bre Wallisertitsch Zigzags des Valaisans en France Ecran valaisan Découpages
N o tr e co u ve rtu re : L u m iè re de N o ë l
S u b erg e de la T o u r cT&nselme
SAXON
Relais gastronomique de la plaine du Rhône
R estaurant français - Brasserie - Taverne valaisanne - Bar
Hors du canton tous es chemins mènent au
fine eau-de-vie de poires, vedette de la gastronomie
LES 5 PIÈCES F R . 1 0 . “
GRANDS VINS MOUSSEUX DU VALAIS - ARDO N Douillette
Chaude
La bonne adresse :
Fabrique valaisanne de tissus
et couvertures A. Im sand, Sion
Haari H otelbedarf Zurich 8
F a lk e n stra s s e 14 - T e l e f o n 051 / 4 7 1 4 3 7
F E L I X
ma couverture!
La m a c h i n e à c a fé d e q u a l i t é e t d e f a b r i c a t i o n suisse(Z a rin a
M a x i m u m d e s i m p l i c i t é ef d e s o l i d i t é - M i n i m u m d e frais d ' e n t r e t i e n A n d r é E ben er, L o y e - G r ô n eLe train de Noël
Du train, des cars, ils d é b a rq u e n t par centaines au son de la fanfare. Pourvu que l'im pa tien ce n'a ille pas leur faire m an qu er une marche ! D'autres accourent à p ie d , des alentours. Une halle des lam inoirs a été lib é ré e, installée p o u r eux. Tout y est, la crèche animée, le p ère Noël, l'arbre, les bou gies, les cadeaux. C'est la tra d itio n n e lle fête de Noël de l'ind u strie de l'a lu m in ium de Chippis. Répétée trois jours de suite, elle rassemble d eu x m ille enfants d 'o u v rie rs et d 'e m p lo y é s , entre six et q ua torze ans. Pour les autres, ceux qui n 'o n t pu ve n ir au rendez-vous, les nourrissons, les mala des, il y aura aussi des cadeaux utiles, confiés au facteur. En Valais, la g ra n d e industrie qui fait v iv re près d e q uatre m ille familles a créé des liens, des rapports humains. Ainsi ce N oël des enfants, d o n t on p e u t se ré jo u ir sans réserve.
Treize Etoiles.
M
A près le spectacle et le g o û te r aux chandelles v ie n t la d istrib u tio n des cadeaux utiles, vêtem ents, solides souliers, réveils. C h a q u e année am ène de nouvelles surprises. Mais pensez aux prép a ra tifs m in u tie u x q u ’il a fallu p o u r que chacun reçoive chaussure à son pied, chandail à sa taille !
Dans u n e halle des lam i noirs libérée des lourdes machines, la scène est dressée p o u r les enfants des ouvriers et employés de l’usine. Les m am ans accom p ag n e n t ceux de six ans qui v ie n n en t p o u r la prem ière fois. Les au tres connaissent le che min.
Le direc te u r des usines a souhaité la bienvenue aux enfants sensibles à son accent cordial. A la lueur des bougies, Oswald R u p p e n a bien saisi l’éclat de ces cheveux de soie ; et l’am usem ent, la joie sur tous ces visages, certains farceurs et d ’autres tr o p tranquilles o u v r a n t des yeux immenses. Tous aimés, tous beaux...
Ainsi vous saurez q u ’u n kilo d ’alu m in iu m n ’est pas fait que de deux kilos d ’alumine, d ’une p etite livre de charbon, de cin q u a n te gram m es de cry olithe et de seize kilow a tth e u re s ; q u ’il n ’y e n tre pas seulem ent ta n t de m atiè re et t a n t p o u r les frais, les salaires, le fisc et les actionnaires : que ce bloc de m é ta l léger recèle aussi des plaisirs d ’enfants. Q u i resterait r éfra ctaire à cette h o m é o p a thie ?
Rencontre du dessinateur et du poète
/
7 )o ± LC L , / -
fit n e y (TU*M
OHSitMvt 7 * »"4
'■ r »/
. J t^ V i C M I/
h
/
us c UH(oient, ' ( V d e v i i u b ' *U / Ç Ci CLJr.
S uJ :
s
-^ 1+ n«t "/# <f ' e. y* «-» h. J ts , ^< nu^J 4. o/eô a .« i-v si, d* c / / / V / J)iM4 J ux 2^77 /<? Aie#; * j e « -<p<4 ■ / W i c e . ./
Jik
/ / / a e v ) / Q C-/\tChronique du Café de la Poste
m
Le spectacle du m onde ne peut réjouir qu ’un misan thrope. La violence et l’orgueil fouettent les hommes. Ils se haïssent. Ils se tuent p o u r la couleur d ’une idée ou d ’un épiderme, pour de l ’argent ou du pétrole. Mais Noël, fête de la paix, demeure, et le sourire des enfants est toujours aussi beau. Q u ’ils chantent près du sapin ; q u ’ils s’endorm ent sur leurs jouets neufs. Je l’ai fait autrefois et, p our ne pas abîm er ce précieux souvenir, je n ’écrirai pas le N oël au C afé de la Poste que m ’a dem andé mon rédacteur.
J ’imagine trop bien la tristesse des adultes coupés de leur enfance et buvant p our oublier qu’ils sont seuls, sales et méchants. J ’imagine ceux qui se réfugient dans la salle du café parce qu’ils n ’o n t pas de foyer et q u ’ils y tro uvent un peu de chaleur ; ou ceux que l’habitude ramène tyranniquem ent chaque soir devant l ’éternel trois décis. Il fau d rait creuser bien p ro fo n d dans leurs cœurs p o u r trouver le reflet de la joie, de la douce fête. Ce serait un conte triste.
Mais peut-être to u t cela n’est-il que littérature. Peut-être le café est-il fermé ce soir-là ? Bon sang ! cette idée me vient au dernier moment. Si j ’avais écouté mon rédacteur, si j ’avais raconté en détail la nuit de N oël au C P D et que to u t eût été bouclé... m a chronique aurait eu du succès chez les habitués.
Ce métier est plein d’embûches. Je m ’en aperçois toujours plus. C haque fois que je pousse la p o rte de mon fam eux café, je dois scruter le visage des patronnes pour savoir si l’on me tolérera encore. P o u r le moment, on n ’a pas essayé de me chasser. Mais le climat s’est rafraîchi. Il me fa u d ra leur raconter un jour toutes les rosseries que je n ’ai pas écrites, toutes les m échan cetés qui auraient fait rire aux éclats la galerie. Elles m ’accueilleraient à bras o u v e r ts 1.
N on, je ne veux pas faire du mal. Mais c’est bien vrai que la cruauté fait plaisir ; plus la pointe est acé rée, plus les gens s’esclaffent. U n homme à terre, on applaudit. La tuile tombe sur la tête du voisin, on éclate de rire. Le ridicule et le dram e sont les deux faces de la même pièce : question d ’angle de vue.
N o n , je ne raconterai rien aux patronnes, malgré l’envie que j’ai de grimper sur le piédestal de m a vertu. Il me fau d rait d ’abord consolider le socle.
Cette hum eur morose me vient du temps. L ’hiver ne me convient pas et, q uand je pense que dans quel ques jours il me fau d ra chausser les skis p our suivre mes enfants dans la neige, ça me coupe les jambes. P ourta n t, pas m oyen d ’y échapper : tous les manuels d’éducation conseillent au père d ’accompagner le plus possible ses fils et ses filles. Il y a deux ans j ’ai acheté
des souliers ad hoc, l’hiver passé des skis et cette année je devrai les utiliser. Le sport, c’est la religion moderne : « Le dimanche tu skieras et le samedi également. » Allez, schuss ! E t les méthodes o nt changé, paraît-il. J ’ai lu quelque p a r t que le dernier chic était la « posi tion en œ uf ». Aïe ! je vois déjà l ’omelette.
Enfants, nous attachions nos lattes avec des cour roies et, p o u r faire sportif, nous enroulions des bandes molletières sur nos pantalons de tous les jours. Le som met de la technique c’était de ne pas tom ber plus de deux fois sur dix mètres. Je n ’ai pas poussé plus loin m on instruction dans ce domaine et c ’est donc un nouveau chapitre de m a vie qui s’ouvre cet hiver. Plaise à Dieu que la neige ne soit pas trop dure !
Ces confidences risquant de me faire passer p o u r un croulant, je précise à l’intention des jeunes lecteurs que je p ratique toute une série de sports beaucoup plus dangereux, notam m ent la conduite d ’une a u to sur le trajet Riddes-Vétroz. J ’ai même affronté la piste de M artigny-Bovernier. J ’avais accompli la moitié du tr a jet q uand le sentiment de m a responsabilité familiale m ’a forcé à rebrousser chemin. N o n , ce n ’est pas de la vantardise.
T o u t ça m ’écarte du Café de la Poste. Excusez-moi. Les jours s’étant raccourcis comme chaque année à l’approche des fêtes, le café est beaucoup plus fré quenté. T ra v ailla n t moins on b oit davantage. C ’est norm al et les cafetiers devraient soutenir à fond la semaine des q uarante heures. A p a r tir de cinq heures, on ne p eu t plus choisir sa table. Plein. Quelques jeunes passent même des demi-journées à yasser. La fumée des cigarettes forme brouillard. A tel p o int que ce soir j’éprouvai un véritable choc. La toile d ’araignée qui orne le coin de la salle au-dessus du comptoir, et qui nous sert de mascotte depuis une année, ava it disparu. A v an t de crier au sacrilège, je dem andai à Léon qui a de bons yeux d ’aller voir de plus près. Elle était tou jours là, cachée dans l’ombre. Heureusement, elle fait si intime.
Promenades artistiques
Le triptyque de Jessé
\
a
la cathédrale de Sion
P o u r aider les chrétiens à vivrein tensé m ent le tem ps lum ineux
d’espérance qui les prép a re à N oël, la liturgie de l’A v e n t évoque la lo n gue suite de siècles d u r a n t lesquels l’A ncien T estam ent atten d a it, sans t r o p le co m p re n d re parfois, l’avè n e m e n t du Messie fu tu r.
E n c h a în a n t aussi l’ancienne Loi et la nouvelle, deux évangélistes nous d o n n e n t u n e im pressionnante liste généalogique, essayant ainsi de concrétiser, p a r le rappel des géné rations successives, les années écou lées e n tre le tem ps des P atriarches et celui de Jésus.
Les artistes choisissent volontiers, p o u r fig urer cette période, une image analogue r a p p o rté e p a r Isaïe dans son c h a p itre 11. U n lointain a n c être d u C h rist, Jessé, père de D avid, s’y tr o u v e co m paré à une souche d o n t n a ît u n e précieuse pousse. Peintres et sculpteurs n ’o n t pas cra in t de tra d u ire plastique m e n t cette im age rep rése n ta n t Jessé endorm i, u n arbre s’élançant de son corps et p o r ta n t, sur ces divers ram eaux, les principales figures de la race de David.
C ’est p a r ce th è m e que le beau tr ip ty q u e placé dans le c h œ u r de la cathédrale de Sion nous livre, de ses deux bras ouverts, u n résumé de l’histoire m illénaire de l’a tten te messianique. Œ u v r e du d é b u t du X V Ie siècle — de 1506, selon R u dolf Riggenbach — il v ie n t en tête d ’u n gro u p e de sujets consacrés à la g rande Promesse. Le m êm e th è m e est repris en effet à l’autel de
M unster, puis à la chapelle Sainte- A n n e de Glis. S’il est vrai que n o tre tr ip ty q u e f u t co m m andé p a r M a t thieu Schiner, son rival Supersaxo, fo n d a te u r de la chapelle S ainte-A n ne, v o u lu t-il p re n d re u n e revanche artistique en choisissant, quelques années plus ta rd , le m êm e sujet et p ro b a b le m e n t le m êm e artiste, u n c e rtain « M a ître A lb e rt », venu de N u re m b e rg et tra v a illa n t à Berne ?
Sur la prédelle, au-dessus d ’u n banal autel m oderne, est étendu
Jessé endorm i. D e sa poitrin e s’élè ve une robuste tige qui traverse la lim ite inférieure d u tr ip ty q u e p r o p r e m e n t d it p o u r envahir le p a n neau central. La Vierge se dresse au cen tre du tableau, p o r ta n t l’E n fa n t Jésus. C o m m e en d ’autres œ uvres
de la m êm e époque, des rayons et des flam mes p a r te n t de sa personne, sym bole de l ’éclat de sa grâce. Sainte A nne et sainte C a th e rin e l’e n to u ren t, tandis que, sur les deux côtés, on re c o n n a ît saint Jean PEvangé- liste et saint R och. L ’artiste semble oublier quelque peu son sujet, mais les ram eaux se p ro lo n g e n t derrière les personnages principaux, p o r ta n t à leurs extrém ités q u a tre bustes de p rophètes d éro u la n t majestueuse m e n t leurs phylactères et rap p e lan t u n peu les figures du p en d e n tif central de la salle Supersaxo. A u
som m et du panneau, deux anges so u tien n e n t u n e c o u ro n n e au-dessus de la Vierge.
C h a c u n des volets sup p o rte aussi deux figures de saints, tandis que l ’A n n o n c ia tio n et la N a tiv ité s’ins criv e n t dans les parties hautes. Les
volets servant à ferm er le trip ty q u e d u r a n t le tem ps de pénitence, leurs surfaces extérieures rep résentent des scènes de la Passion du Sauveur : la C rucifixion à gauche et la Des cente de C ro ix à droite, surm ontées de l’A gonie de Jésus et de la Vierge des Douleurs.
O n est loin de la parfaite o r d o n nance d ’u n ty m p a n rom an. R e n o n ça n t à l’adm irable u nité des œ u vres précédentes, l’a r t gothique en gendre l’indépendance de la sculp ture. Jaillissant en statue du fond qui le supporte, le relief v it p o u r lui-même. La com position n ’est plus le souci prem ier de l’artiste.
Les parties sem blent parfois é tra n gères les unes aux autres. Le p a n neau central lui-même, m algré u n visible souci de hiérarchie, souffre d’u n certain déséquilibre form el, sans parler du déséquilibre m atériel — petite e rre u r de l’artisan — dû à l’inégalité de la bande inférieure du cadre.
R e g re tto n s ces maladresses, les rares disproportions, les surcharges et les -vides, mais sachons les excu ser, car leur im p o rta n ce varie sui v a n t l’éclairage et suivant le p o in t de vue, à cause du p o u v o ir lu m i neux des parties dorées. D ’ailleurs, si n o tr e sculpteur était médiocre architecte, son a r t du relief rachète ces faiblesses.
Le tr ip ty q u e doit être vu d ’assez loin p o u r que l’œil n ’ait pas à souf frir de la disposition im parfaite ou, au contraire, de très près, p o u r q u ’il puisse ad m irer l’un après l’au tr e chacun Mes personnages sans être gêné p a r le voisinage im p o r tu n des vitraux.
Il fau d rait signaler une foule de détails et de réussites : la puissante représe n ta tio n de Jessé, sa m ain dro ite so u te n an t son f r o n t appe santi p a r le somm eil et la gravité du songe qui l’habite, la noblesse
paisible de la Vierge, l’ém otio n des scènes douloureuses sur le revers des volets, la souplesse des attitudes, d o n t le déhanchem ent, cher au go th iq u e ta rdif, est accentué, chez sainte C atherine, p ar les lignes du vêtem ent. R e m a rq u o n s aussi la finesse des dentelles o r n a n t de m o tifs végétaux le p o u r to u r du p a n neau- central et le h a u t de chaque zone des volets ; a tte n tif aux élé m ents végétaux, n o to n s en passant que la tige de Jessé est u n beau cep de vigne, p o r ta n t grappes et feuil les : deux grappes o n t m êm e été cueillies, l’une p o u r l’E n fa n t, l’autre p o u r saint T héodule : u n évêque du Valais se distingue p a r le raisin !
Le panneau central co nstitue une sorte de buffet, p e r m e tta n t à l’artis te de le m eubler de véritables sta tues. A u contra ire, les volets se c o n te n te n t du bas-relief. Grâce à la richesse plastique de l’une et l’au tr e form es, cette différence de p r o cédés n ’a p p a ra ît que de très près. O n rem a rq u e ra l ’a rt des « plis cas sés » com m e les aim en t les ateliers germaniques, mais o n adm irera su r to u t leur am p leu r généreuse.
L ’o r d o n n e à t o u t cela beaucoup de splendeur. N o n seulem ent il reco u v re le fond, gaufré de m otifs floraux com m e une riche étoffe, mais il dom ine sur les personnages eux-m ê m e s, a jo u ta n t son éclat so m ptueux à l’am p leu r des plis. Les autres teintes s’h a rm o n ise n t avec une habile discrétion p o u r fo rm e r u n con tra ste avec les éléments d o rés : le bleu foncé, le violet et les carnations s’acco rd e n t sans peine, car le tem ps a d o m p té la vigueur probable de leurs tons originels. Le revers des volets pren d u n to u t autre caractère car, en raison des scènes évoquées, l’artiste a renoncé à l’o r p o u r le fond. Vus de loin d u r a n t le tem ps de la Passion, ils sou ffren t d ’u n a p p a re n t déséquili b re de con stru c tio n , causé p a r l’usa ge partiel de l’o r p o u r certaines
parties de vêtem ents, ressortant tr o p viv e m en t sur le fond d ’un bleu n o ctu rn e .
Q u a n d on présente une œ u v re d ’art, on aim erait que le lecteur conserve de sa visite im aginaire un souvenir enchanté. N o u s le laisse rons p o u r ta n t sur u n regret.
A v a n t de q u itte r la vénérable cathédrale, nous nous re to u rn o n s p o u r rev o ir encore le tr ip ty q u e : le soleil est m onté, les v itra u x m o dernes lancent m a in te n a n t sur l’or des panneaux quelques reflets bleus et rouges... C urie u x mélange, où l’or, souvenir loin tain des surfaces byzantines vouées aux rayons d ’u n soleil m éridional, v ie n t cueillir m a l gré lui les éclats diffusés p a r des verrières, cet a rt né p o u r la douce lum ière d ’Ile-de-France. D eux m a tières chères à l’a r t gothique, mais qui ne se so n t pas destinées l’une à l’autre. Le tr ip ty q u e de Jessé n ’était-il pas m ieux servi p a r le fond plus discret des m urs de Va lére, où il régnait autrefois ?
Sancta Maria
Si la flam m e au som m et N ’était to u t le m ystère Q ui t ’éloigne des choses, Te saurais-je aussi vraie Si p u re m e n t précise E n to n absent visage ?Si la question que tu poses A travers tes millénaires Est tissée de m êm e soie Q ue celle en tristes lambeaux Des enfances oubliées,
L ’om b re encore que je suis Veille au seuil de to n jardin R ecueillant ces fils épars D e lum ière déchirée,
Ainsi te dire au jo u rd ’hui Q ue la sève du sapin A m û ri sa haute joie D ans u n semblable silence.
La p o rte à p résent p eu t s’o uvrir, N ’entends-je pas c h a n te r le v e r t ? D écem bre avril to ujours le même, D ans tes mains jointes p ar l’a m o u r Brûle vive ram u re
Le souffle du nouveau solstice.
A ppel d ’ardentes floraisons C ette flam m e où recom m ence P ar ta ce rtitu d e atten tiv e La claire durée de l’aurore.
CD
La lettre du vigneron
Adieu paniers, vendanges sont faites !Voire paniers, on peut dire aussi adieu promenades dominicales et les soirs de clair de lune, à travers le vignoble où il n ’y a plus rien à chaparder... parce que, pour beau coup, les vignes ne sont intéressantes qu ’à certains moments de l’année.
En hiver, les sentiers sont trop glissants, on risque de se casser les reins ; au printemps, il y a toujours
cette sale bise qui se lève l’après- midi ; l’été : « Ah ! non, c’est à cre ver de chaleur. »
Mais que les raisins se m ettent ré solument à tourner, comme ça vers les derniers dimanches d ’août, jus qu ’à la fin octobre, alors il y a du monde partout, dans tous les coins du coteau, presque des processions.
Et q uand on rencontre ces gens, on ne peut pas assez s’entendre
dire : « Quelle magnifique vue on a depuis ici ! C ’est un plaisir de se promener, comme l’air fait du bien. Regardez-moi la teinte de ces arbres, et ces peupliers là-bas ! Q u ’est-cè que c’est beau ! »
Mais si vous suivez à la jumelle ces gens-là — pas tous, il ne faut rien exagérer — vous en voyez en suite qui guignent aux alentours et, to u t à coup, se baissent sur un cep
bien chargé, à portée de la main, au bord du chemin.
Comme la garderie existe surtout dans le compte des dépenses des communes, alors du raisin chapardé p a r ci, chapardé p a r là, on peut s’en régaler à bon compte.
C haque année, p a r a ît- il, il se dresse des procès-verbaux p o u r ces vols dans les vignes, mais les p ro priétaires lésés n ’o nt jamais touché la p a r t qui légalement devrait leur revenir. O ù va cet argent ? Mystère, comme ta n t d ’autres !
En fait de chapardage, le vigne ron n ’est pas plus épargné de ce côté-là que, aux dires d ’un grand quotidien vaudois, les grands m aga sins des villes qui com ptent que le vol à l’étalage fait au moins le 0,5 % de leur chiffre d ’affaires.
M aintenant, ces vendangeurs bé névoles on t disparu complètement avec les étournaux qui n ’o nt pas fait long cette année, mais qui furent p a r contre rarem ent aussi nombreux. Il n ’y a pas lourd à m anger, mais q u an d on en a une bonne douzaine sur l’assiette, c ’est to u t de même très bon. O n dit que, dans le Bas- Valais, ils auraient causé de vrais désastres, à en croire des articles illustrés de photos publiés dans la presse. Q ue les vignerons de là-bas p rennent un peu de patience, les gaz des raffineries arrangeront tout ça, les vignes crèveront très probable m ent et alors il n ’y au ra plus d ’étourneaux. Le problèm e sera ré solu !
T o u t vient à p o in t à qui sait attendre, d it le proverbe.
Ici, à Diolly, j’ai term iné mes vendanges le 22 novembre, dix jours plus ta rd que l’an dernier. U n abbé- poète du X V I I e siècle, que citait notre traité de littérature, au temps lointain du collège, au rait dit que ce jour-là, il faisait
Le plus beau temps du monde Pour aller à cheval sur la terre et sur l’onde !
Des vers pareils, on ne peut ja mais les oublier et je me les récite chaque m atin quand le soleil, dans un ciel sans nuages, surgit éclatant
de derrière les montagnes du H a u t- Valais ou du val d ’Hérens, m a in te n an t en hiver. Je leur trouve tou jours la même saveur q u ’il y a soixante ans, lorsque c ’était le brave Père A nthonioz qui nous les com m entait en rigolant doucement.
P o u r la première fois, j’ai pu vendanger la collection de cépages qui, mélangés ensemble, donnent au pays de Toscane le fameux chianti dont on dit q u ’il s’en boit dix fois
plus q u ’il ne s’en produit, grâce au secours des vignobles du Mezzo giorno !
Mais je vous assure q u ’un p u r et vrai chianti, bu à sa source, p a r exemple chez le comte de Sanminia- telli, c’est quelque chose de to u t à fait rem arquable et que le meli-melo des cinq cépages qui le constituent est une très belle trouvaille des sym pathiques vignerons florentins, com me j’ai p u m ’en rendre com pte sur place, là-bas, au cours d ’un voyage avec mon ami le bourgmestre R a y m ond Clavien.
De cet essai de culture des cépages au chianti, j ’ai pu faire une intéres sante constatation, c’est que notre amigne n ’a absolum ent rien de com mun avec le trebbiano du chianti, contrairem ent à ce q u ’o n t cru devoir prétendre des ampélographes f ra n çais venus, au début du siècle, étu dier nos différents cépages et cher cher à en retrouver l’origine. N o tre amigne est certainement une descen dante de la vitis aminea et a dû être importée chez nous p a r les Romains. Où ces derniers ont-ils pris les sou ches originales, c’est encore à tro u ver.
Si notre amigne est un p la n t ta r dif, le trebbiano l’est davantage encore ; aussi ne peut-il avoir q u ’un intérêt de curiosité. Vendangée le 11 novembre, l’amigne a sondé 101 degrés Œchslé, avec 5 %o d ’acidité, tandis que le trebbiano, vendangé le 22 novembre, sondait 88 degrés
Œ chslé seulement ; p a r contre,
11,5 %o d ’acidité. Il faut dire ce p endant que les ceps de trebbiano
étaient particulièrem ent chargés.
Com me c ’était la première récolte, je n ’avais rien voulu enlever pour voir ce que cela donnerait. Une autre fois, s’il ne gèle pas — inch A llah ! — je verrai à enlever une p artie des grappes, mais le cœ ur me poigne déjà rien que d ’y penser ! Aussi je ne veux pas y songer, cela m ’em poisonnerait l ’hiver et ne me perm e ttrait pas de déguster en pleine et bonne forme les nouveaux dont je vous parlerai la prochaine fois.
P.-S. — D ans m a lettre de dé cembre dernier, dont vous avez sûrement perd u to u t souvenir, je disais qu ’a y a n t terminé mes ven danges le 12 novembre, ce même jour je ramassais mes chères nèfles dont, à Diolly, on fait de si bonnes friandises sous forme de pâtes qui valent les fameuses pâtes de coings, bien connues des vieilles ménagères, (les jeunes achètent des ersatz au magasin !).
C ette année, j’attends en vain qu ’il fasse une bonne gelée blanche qui doit, si possible, précéder la cueillette de ce f r u it tout à fait particulier. Mais, il n ’y a rien à faire, le temps reste désespérément beau et chaud. T out le monde en est heureux. Je le serais aussi, s’il n ’y a v a it pas mes... nèfles.
F ü r Weihnachten * E in M ärchen von A d o l f F u x
U l
LENI LEGEND
W ieder a lterte u n d w elkte das Ja h r. U n d m it dem W in te r zog auch der H u n g e r ins Gebirge. R atlos stiessen die D o h le n in die L u ft, ih r eigenes schwarzes E lend um kreisend, bis eine junge D ohle, getrieben v o n ih re r u n e rg rü n d lic h e n W itte ru n g , sich ü b e r die än d e rn hinausschw ang u n d allen volle K rö p fe versprach.
A m wenigsten w iderstanden die jü n g e rn D o h len solcher Verheissung u n d sam m elten sich rasch z u m Knäuel des Einverständnisses, w äh re n d die b e ja h rte n Tiere, die d u rc h E rfa h ru n g e n begriffen haben, dass d er F ro st M enschen u n d E rde ü b e r all gleich verschlossen u n d geizig m a ch t, n u r zögernd m itflogen. Die junge D o h le h a tte sich ein weites Ziel gesteckt u n d f ü h rte die ganze Sippe ü b e r e rsta rrte W älder, be ra u b te Felder u n d in D ü rftig k e it versu n k e n e D ö rf e r hinw eg in die Stadt, w o sie T ü rm e u n d E rk e r besetzten, D a c h rä n d e r u n d Gesimse v e rb rä m te n u n d m it k n o p f ru n d e n W un d e rau g e n n ac h M enschen A us schau hielten, welche sich des aus den Bergen k o m m e n d e n schw er m ü tig en Volkes e rb a rm e n sollten. D o ch z u g e k n ö p ft bis an die O h re n u n d m it zu F äusten geballten H ä n d e n gehen die M enschen ih ren a n e r z o g e n e n u n d a n g e w o h n t e n
P flichten u n d N eigungen nach.
U n d die K rö p fe d er D o h le n blei ben dabei leer. K reischend erheben sie sich, d reh e n sich einer schw ar zen F ahne gleich u m die K athedrale u n d das Regierungsgebäude, kreisen ü b e r d er S tad t u n d den en tlau b ten W einbergen u n d B au m g ärten u n d verziehen sich bei einbrechender N a c h t in die R u in e n u n d das G e k lü f t v o n T ou rb illo n , wo die W in
de w irb eln u n d feudale G espenster zeufzen.
A nderntags, da d er H u n g e r sie w ieder h in a u streib t, geraten sie ü b er einen grossen G eflügelhof voll weisser, w o h l g e n ä h r t e r H ü h n e r . « W ir m üssen die Farbe wechseln, weiss sein, uns besser b e m e rk b a r m achen, die M enschen au frü tte ln . Vielleicht sind sie n u r k u rzsichtig fü r frem des Elend, im G ru n d e aber besser, als es den Schein h at. »
Missbilligend sc h ü tte ln sich die än d e rn u n d rü c k e n v o n d er jungen D o h le ab. Weil es aber gerade zu schneien beginnt, u n d D äc h er u n d Strassen weiss w erden, sitzen sie still u n d lassen sich einschneien, als ob sie vergessen h ä tte n , dass diese Farbe n ic h t h ä lt u n d ih r Leben fü r im m er in einen schw arzen F rack eingezw ängt bleibt. O d e r w ollen sie d am it d er F ü h re rin n u r beissenden S p o tt bereiten, die grosse Illusion der I r r f a h r t steigern, ganz S tim m ungsniederschlag des h a r te n W in ters w erd en ?
V erzw eifelt en tflieh t die junge D ohle d er d u n k le n T ra u e r u n d
lässt sich abseits neben einem D ac h stubenfenster nieder, u m allein zu sein im W ähnen u n d Planen. Dabei b e m e rk t sie zufällig einen H a n d w erker, der die S tubenw ände weis- selt. Als d er H a n d w e r k e r ü b e r die M ittag stu n d e dem d u r c h die W ol ken b rec henden S onnenschein das F enster ö ffn e t u n d sich en tfe rn t, h u sc h t unsere D ohle hin e in un d s tü r z t sich m it zugekniffenen A u gen in die G ipsm ilch, u m geweisselt daraus h erv orzugehen. D a ra u f sitzt sie an d er Sonne, u n d ih r kleines V ogelherz k lo p ft in grossen Schlä gen den k o m m e n d e n Ereignissen entgegen. E in ig e r m a s s e n tro c k e n gew orden, fliegt sie d u rch die Stras sen. D o ch : weisse D ohle, schwarze D o h le ; weisses Elend, schwarzes Elend, w er e rk e n n t es ? D ie M en schen gehen dara n vorbei u n d spü ren es nicht. V erdrossen r e tt e t sich die D ohle zu ih re n A rtgenossen, w elche sie verleugnen w ollen u n d gar v o m Schlafplatz stossen.
V e rw irrt fliegt die weisse D ohle d u rc h das D ä m m e rn u n d sucht im G lockenstuhl eines K irc h tu rm s Z u
flu ch t, w o sie v o r M ü digkeit u n d H u n g e r ein n ick t u n d schläft, bis lange v o r M itte r n a c h t die W eih n ac htsglocken in freudige Bewe gung geraten u n d sie hinausläuten, w obei sie, steif v o r K älte u n d Gips, einem h u n g rig ü b e r den K irch p la tz streifenden H u n d v o r die Schnauze gerät. W o h l ersc h rick t auch der H u n d ü b e r die seltsame V ogelart, aber sein v o m H u n g e r geschärfter R iec h er w itt e r t h in t e r d er w eih n ac h tlich a n m u te n d e n V e rm u m m u n g d o ch einen w eichen V ogel
balg. K n u rr e n d beschleicht der
H u n d das O pfer. D e r böse L au t w ec k t h in t e r dem nächsten H a u s to r einen än d e rn H u n d , w elcher d a h e r setzt u n d ebenfalls auf die D ohle losgeht. U n d weil keiner sie dem än d e rn gön n t, beschreien sie sich gegenseitig in habgierig hundsge m e in er A rt. Sprungw eise d e h n t das K läffen sich aus, k r e u z t d u r c h die S tad t wie das K nallen einer Pei tsche, vielleicht der H ungerpeitsche, u n d zieh t alle H u n d e an, welche n ic h t an der K ette liegen o d er h in te r T ü re n m it Sicherheitsschlössern auf w eichem P fu h l ein sattes A ri sto k raten h u n d e leb e n führen.
I m m e r enger sieht die D ohle sich um z in g elt ; im m e r w ilder h ö r t sie sich u m k läfft. Je d e r H u n d w ill sie fressen ; k ein er w ird sie freiwillig
dem än d e rn überlassen. G raus
fletsch t auf dem K irc h p la tz die B lutgier an das feine O h r d er D ohle u n d sam m elt sich als A ngst in ihr, wie trübes Wasser in einem tiefen B ru n nenschacht, w äh ren d die W eih nachtsglocken d er W elt w ieder ein m a l — wie seit bald zw eitausend J a h re n im m e r w ieder — die F rie dens* u n d H eilsb o tsc h aft v e r k ü n den. A b er s tä rk e r u n d älter als der Friede ist d er H u n g e r, älte r u n d auch neuer, steter, u r a lt u n d ewig neu.
W elch lächerlich tra u rig e r I r r tu m , in einer S tad t die K rö p fe fü l len zu w ollen, w o es viele v o m
H u n g e r gepeitschte H u n d e g ibt ! U n g eh e u er b itte r ist dieses Begrei fen, u n d die D o h le m ö c h te v o r U n w illen ih ren K ro p f ü b e r die W elt ausleeren, ein V orhaben, das sie selbst w ieder belustigt, weil es in ih r e r Lage u n d Leere unsinnig ge nu g ist. G leichgültig, unbeteiligt, stu m p f v o r E n t t ä u s c h u n g u n d schon sich z e r s tö r t fü hlend, beo bac h te t sie — als herzlos gew ordene Z uschauerin eigenen Elends — die H u n d e u n d w u n d e r t sich, v o n wel chem sie gefressen werde. V on einem schw arzen o d er ro ten , vo n einem S pitzer o d er einem Schäfer ---. Das k a n n ih r schliesslich gliechgültig sein, zw ischen wessen Z ähne sie gerät. Sie sieht n u r Z ähne m e h r, einen L a tte n z a u n v o n Z ä h n en u m u n d um . U n d alles ist so f ü rc h te rlic h sinnlos, selbst die Vi sion ihres eigenen O pfertodes. D en n n ic h t einm al m it ih rem S terben o d e r G efressenwerden w ird sich ihre V erheissung erfüllen. D ie U e- berlebenden w e rd e n d o ch w eiter h un g ern .
D e r K am p f der H u n d e d au e rt f o r t ; ewig w ä h r t die schleichende U ngewissheit. E n d lic h g reift der Bergw ind ein, b ric h t einen grossen Zwieselast v o m A h o rn u n d gibt dam it d er D o h le einen S chutz, w ä h ren d er klagend d u rc h das offene K irc h e n to r fegt. U n d aus d er K ir che k o m m t nach k u r z e r Weile, in einem seltsamen langen G ew ände, ein u n b e k a n n te r Bettelknabe. D e r te ilt die M eute, h e b t den A st weg, n im m t die D ohle auf den A rm u n d geht den z u r M itternachtsm esse k o m m e n d e n K irchgängern entge gen, gefolgt v o n den augenblicklich z a h m gew ordenen H u n d e n u n d den v o m Bergw ind gew eckten u n d h e r g efü h rten D ohlen. U n d w er A ugen h a t z u m Sehen, b lic k t n a c h dem m itte rn ä c h tig e n H u n g erzu g e , v o r allem grübelnd, w o er diesen K n a ben m it dem w irre n K rau sh aar u n d dem abgetragenen überlangen R e
genm antel schon gesehen h at. E tw a bei den K o rb e rn am U fe r der R h o ne o d e r als H ü te r b u b au f d er öden H erb stw eid e ? E r e r k e n n t ih n n icht, aber beim A n b lic k des H ungerzuges s p ü r t er, wie seine W eih n ach tsstim m u n g ze rb ric h t. D e n n w irkliche W e ih n a ch t k a n n n u r sein, w en n m a n n ie m an d h u n g e rn d weiss ; kei ne D o h le u n d k e in K ind, keinen M enschen u n d k ein Tier, niem and, niem and, auch keinen H u n d .
U n d viele gehen eilig h in u n d streuen F u tte r o d er füllen leerste hende N ä p fe u n d Schüsseln, geben v o n ih re m U eberfluss, geben selbst v o n ih re r N o tr a tio n .
Seit dieser N a c h t h u n g e rn die D o h le n in S itten n ic h t m e h r. U n d im m e r seitdem, in den ersten A d ventstagen, w en n die alten D am e n sich w ieder z u m T a ro c k v ersam m eln, die K inder in d e r E rw a rtu n g w e ih n a ch tlic h er U eberraschungen b ra v e r w erd en u n d die F ö rste r auf ih ren R u n d g ä n g en bereits n ac h C h ristb äu m e n A usschau halten , zie h e n die D o h le n den ero b e rte n H e r zen u n d F u tte rp lä tz e n zu u n d gehö r e n den W in te r ü b e r z u m S tadtbild wie die Spatzen z u m H a f e r tr o g v o r dem D o rfw irtsh au s, die M öw en zu L u ze rn u n d die T auben vo n San M arco zu Venedig.
A v e c le sourire..
Inventaire
Franchem ent, je plains les chroniqueurs qui s’astreignent, au bo u t d ’une année, à retracer tous les faits m arquants qui se sont déroulés au cours des mois.
Jadis, une telle tâche était facile et l ’on po u v ait se ménager des répits dans cette évocation en relatant un grand enterrement, mais à notre époque !
N ous vivons un siècle en un jour.
U n fait qui aurait, autour de 1900, encombré les journaux, n ’est plus m entionné que p o u r mémoire, en quelques lignes, ce qui ne vous empêche pas, si vous souffrez d ’une rage de dents, d ’y songer plus longtemps qu ’au problèm e de Berlin.
L ’inventaire de 1961, pour ceux qui o nt survécu à toutes les catastrophes, n ’est pas très réjouissant, il fau t le reconnaître, et p o u rtan t, si vous songez aux dangers auxquels vous avez échappé, pourquoi ne deviendriez-vous pas optimiste ?
Q u a n d vous faites le com pte des appréhensions, des angoisses, des tourm ents qui vous o nt empoisonné l ’existence, et que vous pouvez constater q u ’il ne s’est rien passé d ’irréparable, en dépit de tout, ne pensez- vous pas q u ’il serait plus sage, à l’avenir, de ne plus vous m ettre les nerfs en boule ?
A h ! si nous faisions l’économie des drames que nous vivons en im agination, comme nous serions plus heureux !
«■ * «•
Le m onde entier nous a donné des soucis, car chaque fois q u ’un foyer d’agitation s’apaisait, un autre aussi tô t se rallum ait et ils o nt été finalem ent si nom breux q u ’on risque, en les dénom brant, d ’en oublier plusieurs.
Ceux-là, p o u rtan t, vous av a ie n t peut-être inquiété au p o in t de vous gâter l ’ap p é tit ou de vous rendre insupportable à vos amis, et vous voyez, vous ne p a r venez plus à vous en souvenir.
Les chroniqueurs de politique étrangère y songent p o u r vous, et leur grande inquiétude au déclin de décembre est précisément de n’om ettre aucun des sujets d ’inquiétude !
Le meilleur m oyen consiste à les relever, au jour le jour, dans un calepin p o u r n ’avoir pas à les recher cher plus ta rd dans les collections des journaux.
C ’est dire assez — et l’on peut s’en réjouir — que les spécialistes eux-mêmes n ’o nt pas une mémoire très sûre des embêtements de l’humanité.
Alors, pourquoi y attacher, sur le mom ent, telle m ent d ’im portance ?
Pensez au nom bre de nouvelles qui o nt pu, d u ra n t douze mois, vous alarm er puis essayez d ’en établir le compte exact.
Vous éprouverez a u t a n t de difficultés à vous y retrouver que dans les noms des conseillers fédéraux ou dans ceux des sept merveilles du monde...
Il m anquera toujours un désastre à v o tre liste !
Voilà p o u r l’histoire contem poraine de notre pauvre planète.
Même observation — heureusement ! — pour l’his toire de chacun de nous.
Il y a, bien sûr, dans toute destinée humaine, des tragédies qui équivalent, p o u r celui qui les subit, à une catastrophe mondiale.
La perte d ’un être cher, l ’atteinte d ’une fatale maladie, la fin d ’un beau rêve, a u ta n t d’événements do n t on n’a pas le d ro it de sourire...
Mais ces cas exceptés, n ’est-il pas v rai que chaque homme est trop enclin à dram atiser ses contrariétés, au p o in t d ’en devenir malheureux, quitte ensuite à ne plus se rappeler le m otif de son découragement pas sager ?
P ourquoi s’est-il mis en colère ? P ourquoi a-t-il désespéré ? P ourquoi a-t-il souffert ?
S’il n ’a pas tenu la com ptabilité de ses déboires et de ses désillusions il ne p arv ie n t plus à en 'dresser le bilan et il s’aperçoit, rétrospectivement, q u ’après avoir m a u d it son sort, il y découvre un p e tit boni de chance ! L’exercice est to u t en sa faveur puisque les malheurs qu ’il av a it grossis ne figurent plus au livre de sa vie.
Le m al résidait dans son esprit.
Ayez la sagesse de songer à tous les tourm ents im a ginaires qui o nt assombri l’année 1961 p o u r chasser ceux qui p o u rra ie n t poindre en 1962, et vous me rem er cierez peut-être en 1963 de vous avoir prodigué des conseils do n t je souhaite, un jour, faire aussi mon p ro fit !
S IM P L O N
notre route
L’idée d ’un tunnel routier au Simplon soulève un vif intérêt et quelques réserves Le débat s’est ouvert à Sierre sous les auspices de la société Projets techniques S. A. présidée p ar M. M aurice D ucrey (en bas, à gauche). Ci- contre, avec M. Ernest von Roten, président du gouvernement et chef du D épartem ent des trav a u x publics (à gauche, de profil), M. Moritz Käm pfen, président de séance, s’entretient du projet qui a été présenté p ar l’ingénieur en chef Pierre M oret (ci-dessous).
Le gouvernement valaisan était représenté en outre p a r M. Marcel G ard, notre ministre des finances, à cette mémorable séance, suivie par quatre conseillers nationaux. Ci-haut, M. F ra n cis Germanier. Evidemment, on retrouve à peu près toujours les mêmes personnages dans ces assemblées. Mais avouez q u ’O sw ald R uppen excelle à nous les m ontrer chaque fois sous un angle nouveau.
Sous la lampe, M. Joseph M ichaud pensif. « Il fau t bien que j’en sois, semble-t-il dire, comme de to u t ce qui peut servir la cause du vin. Le tunnel n ’est pas p our demain, mais en a tte n d an t le comité est constitué, et cela représente déjà de nom breux toasts en perspective... »
P révu à 1400 m. -d’altitude, long de 9 km. 800, le tunnel routier du Simplon abrégerait et ren d rait perm anente et très commode la liaison automobile Brigue-Domodossola, sur l’un des principaux axes européens. Dimensionné pour le passage de 500 véhicules à l’heure, comme ceux d u M ont-Blanc et du G rand-Saint-B er- nard, il coûterait quelque 75 ou 80 millions de francs. « Le gouvernement ne peut que sou tenir cette idée p our plus tard, décare M. von R oten (photo de droite). Mais actuellement, pensez aux dizaines de millions dépensés là- h au t sur la route, et à l’effort des C FF pour assurer la navette à travers le tunnel ferro viaire ! » U ne im portante délégation italienne conduite p a r le président de la province de N o v arre, M. M enotti (à d ro ite de M. von Roten, tête levée, lunettes). Au prem ier plan, l’ingénieur Tocani.
________
T o u r à tour MM. Paul Bo- ven, président du TCS en Valais (à gauche), Angelin Luisier, président de la Fédé ration économique du Valais (au centre ; derrière lui, M. Léo G untern, conseiller aux Etats), et ci-dessous M. Roger Bonvin, conseiller national, ap p o rte n t leur adhésion à ce tunnel dans l’œuf, dont on reparlera sans doute très
En fa m ille avec Madame Z r y d
L a proie et Y ombre
Le poupon agrippe votre collier et se m et à sucer les perles. Puis il se ravise. C ’est votre sourire, votre regard q u ’il ve u t saisir m ain tenant. Ses doigts chercheurs sont tout surpris de cueillir du vide sur vos lèvres ou vos paupières. I l recommencera tout à l ’heure, il essaiera demain, et nous nous amuserons de sa naïveté. Il y a longtemps que nous distinguons entre la proie et l ’ombre.
A la sortie de l’école enfantine, l ’essaim des petits va de vitrine en vitrine avec des cris avides : « T out pris, to u t pris ! » Mi-jeu, mi-bagarre, la bande se dispute les proies : * A m oi le tricycle ! Je prends la poussette ! Je ramasse tout ! » Mais ce déchaînement dure peu ; une ombre, une lumière suffisent à escamoter l’enfant-rapace.
Surgit l’enfant-poète. Dans l ’em bonpoint de la boule, il nourrit sa joie de reflets brillants. M erveilleux support du rêve, la bulle fragile fa it barrage aux lourdes convoitises. Le béton et l’arbre deviennent immatériels, la bicyclette se dissout en brouillard.
Cette fois, nous n ’osons plus rire, ni nous targuer de supériorité. Est-ce vraim ent folie que de savoir faire alterner réalisme et poésie ? O u p lu tô t sagesse ?
A tant fixer des buts matériels, nos y e u x ne se sont-ils pas déshabitués de la beauté ? A tant vouloir raisonner, notre cceur n ’oublie-t-il pas de vibrer f N o s mains, qui m etten t tant d ’âpreté à piéger des proies périssables, savent-elles encore se détendre pour la contem plation ?
Sous peine de nous appauvrir, il fa u t réapprendre la valeur des choses im productives. La joie d ’enfance est à ce prix.
/ ? 7 «
Wallisertitsch
« Chliw e sind Chliw e », sagt der M a n n auf dem Bähnliin M örel auf m eine Frage was Chliw e seien. Ich frage F ra u C a th e rin e B ü rch e r später auf der Riederalp, was C hliw e seien. Sie weiss auch keinen än d e rn A usdruck. Ja, w ir O berw alliser h aben n o ch A usdrücke, die wie N ägel in der M atze stecken. W e r k a n n es besser sagen, der « M erw eitzbotze » oder die « Bresilieschtüda », was sie zu tu n haben o d er w o h er sie kom m en.
Ich h a tte angefangen, alte W alliserw örter zu sam m eln, ging in den Brigerberg, u n te rh ie lt m ich m it alten L euten, w an d e rte die R h o n e aufw ärts bis z u r Massabrücke, n a h m den Weg nach Bitsch, sah m ir das aussterbende D o rf an u n d die le tzten M auerreste der W asserzufuhr zu m E lek trizitätsw erk . U eberall v e rn a h m ich A usdrücke, die w ir — damals Ju ngen — n ic h t m e h r k a n n te n . W er weiss, was die heutige
G en e ra tio n n o c h ü b e rn o m m e n ? A u f jeden Fall h ö re ich in Brig n ic h t m e h r v o n einer « Zw äla » sprechen o d er v o n einer « M ü ö m a » o d er einem « E tre ».
Ich denke an den D o k to r S chorrer, d er m ich jeweils auf dem T reppenhaus im L in d e n h o f aufhielt m it den W o rte n : « Schwester M athild, sagen Sie m ir doch schnell ein W o r t auf W alliserdeutsch f ü r m eine Samm lung. »
« A pa bussig w arte, H e r r D o k te r. » « Grossartig, das ist ja das reinste M ittelh o ch d e u tsch ! »
K ö n n te n w ir in den « D reizehn S ternen » n ic h t auch die niedergehenden Sterne u n se re r S prache auf- leuchten lassen ? W e r k e n n t n o c h alte A usdrücke, die bald d er V ergessenheit verfallen ?