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13 étoiles : reflets du Valais = Wallis im Bild = Treize étoiles : reflets du Valais = Wallis im Bild

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le fen d a n t Les Riverettes la d ô le d e la Cure

W i r d e u x f l e u r o n s d u V a la is au x e n s e ig n e s d e saint P ie rre et d u G r a n d S c h in e r

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Fidélité, traditions, force de l'hôtellerie pa r ses héritages, p a r sa clientèle et par ses fournisseurs

Vins Imesch

Slerre 65 ans d e q u alité au service d e l'hôtellerie

Carillons

v a ia i»

L ' e x c e l l e n t o u v r a g e i l lu s tr é d e M . V e r - net, p a r u da n s « T r e iz e E to ile s », est en v e n t e au p r i x d e 6 fr. d a ns les lib r a ir i e s e t à l ' i m p r i m e r i e P ille t, M a r t i g n y . T ir a g e li m i t é . l o t e r i e r o m a n d e G R O S L O T 1 0 0 O O O Fr. « t i r a g e l e 8 a v r i l

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Minitour au seuil

des glaces

Il ne nous a fa llu q u 'u n m o m e n t p o u r r e j o in d r e Saas-Fee dans son ta b u le u x c ir q u e b la n c . B é n ie c e tte b e ll e r o u te ! Sa c a ra p a c e fo n d sous le s o le il, c'e st un ruis­ seau d e d ia m a n ts , e t là -h a u t q u e lle fê te d e r e t r o u v e r les B um ann, les S u p e rsa xo , les Z u r b r i g g e n I Ils o n t des c o u le u r s d e te r re c u ite sur le v is a g e et l'a m itié dans l'œ il. Q u e l le h o s p ita lité s im p le et c h a r­ m a n te ! C h a q u e fois q u 'o n y re to u rn e le u r sta tio n est plus v a s te et p lu s a n im é e . Le p r é s id e n t B um ann nous d ira ju s q u 'o ù ils c o m p t e n t a lle r. M a is v o ic i q u i p e u t vo u s am user, un p e tit je u d e m o in s d e trois c e n t tr e n te s e c o n d e s : p e n d a n t q u 'O s w a ld R u p p e n p h o t o g r a p h i e , G é a d essine, tous d e u x to u rn é s vers le m ê m e sujet, et c o m ­ m e il y a là aussi d e u x c h ro n iq u e u r s q u i ra c o n te n t les choses c h a cu n à sa fa ç o n , c h a cu n dans sa la n g u e , le p ro s p e c tu s est p e u t- ê tr e m o in s e n n u y e u x . A p r è s la v is ite d e Saas-Fee, c e tte b e lle m a rié e d u to u ­ rism e v a laisan, nous passerons d ir e b o n ­ j o u r à sa p e tite s œ u r G rë c h e n , b ie n m o ­ d e s te e n c o r e sous son c h a p e a u paysan mais p im p a n te . Elles so n t si p ro c h e s à v o l d 'o is e a u , à la la t it u d e d e Brissago. M ais q u e l a u tre r a p p o r t v e r r ie z - v o u s e n tre elles ? E lle file , la p e tite , u n e la in e ru d e . Elle s 'a d o n n e aux tra v a u x des c h a m p s et fa it e lle - m ê m e ses c o n fitu re s . Elle s u rv e ille le b é ta il en p r é p a r a n t son trousseau. C e ­ p e n d a n t e lle ne cesse d e g r a n d ir au so le il. C o m m e l'a u tre e lle a d u c œ u r e t d u m o r ­ d a n t. In f a tig a b le race des m o n ta g n e s , v o ilà le v ra i d é n o m in a te u r c o m m u n . C 'e s t aussi n o tre cha n ce .

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R eportage G. Laurent.

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Sur les vastes espaces,i>lancs, to u t juste m arqués de l’envol du tétras lyre ou des traces du lièvre variable, c’est la lumineuse symphonie des cristaux scintillant sous le soleil ; mais c’est encore la période où la faune des m o n ­ tagnes lutte durem ent p o u r son existence. L’instinct de conservation a incité les chevreuils à qu itter le haut des forêts p o u r se diriger vers le bas de la vallée. U n danger chasse l’autre. Après avoir échappé aux balles des chas­ seurs, les fugitifs doivent faire face aux rigueurs du froid, â la faim tenace. Le renard est à l’affût, affamé lui aussi, to u t com m e l’aigle qui guette les proies sans défense. Traqués sans cesse, méfiants, leur m arche entravée par la neige lourde, les chevreuils se déplacent peu et recher­ chent les pentes exposées au soleil du printem ps. N erveu­ sement, ils g ra tte n t la neige pour découvrir une maigre touffe d ’herbe sèche, ou bien ils te n te n t de saisir la mousse qui pend aux branches des arbres. Ils ne souhai­ te n t guère la présence de l’hom m e. Au m oindre bruit suspect c’est une fuite éperdue. Si, au cours d ’une p ro m e­ nade en forêt, vous avez la chance d ’en approcher, et que vous saisissiez leur regard sauvage et cependant plein de douceur, vous vous dem anderez pourquoi le sort d ’un si gracieux et si noble animal peut être aussi cruel.

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Billet du Léman

L ’esprit de clocher m e guette a u jo u rd ’hui et je ne ferai rien p o u r l’écarter. Il y a longtem ps que me tarabuste l’attitu d e de ceux, jeunes et moins jeunes, qui p récipitent en quelques lignes u n jugem ent définitif sur autrui, sur les Vaudois mes frères. N ous piétinons, nous clampinons, nous pataugeons à l’envi. U n professeur au n o m bien vaudois et au prénom fabriqué a déclaré à une collaboratrice de la « G azette de Lausanne » que l’histoire vaudoise, celle d ’un peuple épargné et satisfait, n ’offre pas à l’écrivain de possibilités dram atiques ou lyriques. Pas de bagarres sanglantes, de dém onstrations beuglantes, ni de grèves sans fin, ajouterons-nous. L ’alexan­ d rin est évidem m ent ratio n n é et l’o n plaint cet écrivain, rivé au m étier qui le fait vivre, de ne p o u v o ir tr o u v e r ailleurs l’inspiration qui surchaufferait son ta len t et le jetterait dans les bras d ’une Calliope au petit pied. Les flam bards n ’abon­ d ent pas en pays vaudois. T a n t pis p o u r les chroniqueurs qui ad m iren t de loin ce q u ’ils ne peu v e n t égaler. R a m u z a pris la peine de mieux c o n n a ître ses com patriotes qui ne se liv re n t pas au prem ier venu. En Valais, vous avez aussi ce quant-à-soi qui fait sourire ceux que tenaille le culte de l’hyperbole.

N o u s ne nous sommes pas, vous et nous, imposés à l’ana­ lyse lucide d ’Alain, ce grand esprit qui n ’a pas vieilli et ne vieillira jamais. Pensait-il aux con tem p teu rs du dim anche, en ab o rd a n t en ces term es u n chapitre intitu lé « La philo­ sophie couchée » ?

P e n d a n t q u ’ils pen se n t, ils se r e g a rd e n t p e n sa n t ; e t p e n d a n t q u ’ils é p r o u v e n t, ils se re g a rd en t é p r o u v a n t, g u e t t a n t ainsi, à ce qu’ils croien t, la natu re hu m aine telle qu'elle est.

:{■

:J-Les exploits de sportifs, salués dans la presse sous des titres à fracas, sont exploités dans un style explosif. Des c h ro n i­ queurs dén o n c en t furieusem ent l’incapacité des skieurs et des skieuses suisses coupables de n ’avoir pas toujours le te m ps de s’entraîner, leur véritable profession les rete n an t à l’atelier, à l’usine, à la m ontagne. U n journaliste alsacien o p é r a n t en Suisse p o u r des quotidiens rom ands crie la supé­ rio rité de ses com patriotes — évidente et m é ritoire — et les héros de P ortillo, com m e il les a nomm és, sont sans doute confus de l’auréole d o n t on les coiffe et qui doit com pléter d ’une unité flam boyante les cinq anneaux olympiques. Trois centièmes de seconde d ’avance, on en fait une m ontagne (connaissez-vous le K illym andjaro ? ).

* * *

U n journaliste découvre l’Am érique. E n quelques jours, au sein d ’u n groupe d ’étude ou isolé (ce qui est sym pathique, mais périlleux p o u r la recherche de la vérité affrontée avec l’accent d ’O xford). Il a adm iré à Chicago u n réseau routier d ’approche et de p én é tratio n absolum ent inouï. E t ses lec­ teurs lausannois seront pris à la gorge, alors que chez nous, on en est réduit à ce que vous savez, pitoyable, désuet, affli­ geant ! H é ! cher m onsieur, Chicago avec sa banlieue com pte presque a u ta n t d ’habitants que la petite Helvétie. Il faut faire, en bon Vaudois, la p a r t des choses. Et, su rto u t, p r e n ­ dre la peine de m ieux co n n a ître les USA, rechercher le c o n tac t direct de milieux sans préjugés (hormis, peut-être, à l’égard de la Suisse, celui de la fondue et d u yodel) chez

les planteurs de Salinas, les forestiers du Maine et les com ­ m erçants de Boston ; ne plus vouloir dénicher en Louisiane des spécimens originaux s’ex p rim a n t en français dans le to n du G ra n d Siècle. Mais voir ce qui est vrai, valable. Il faut savoir e ntendre les gens et ne pas les faire parler à la manière facile de reporters de la télévision qui o n t presque toujours la chance de to m b e r sur des interlocuteurs ayant de bonnes notions de la langue qui nous est chère.

* * »

Je suis sorti du sujet, échauffé par le désir de co m b attre la généralisation à o u tran c e qui sévit t r o p souvent sous la plum e et sur la langue de reporters aussi pressés de conclure que le Je t qui les dépose à l’aéroport.

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Les m ê m e s , v u s p a r G é a

Rendez-vous a Saas-Fee

C rac ! U ne stalactite de glace tom be et se casse. Le p rin ­ temps guette. L’Allalin et l’A lphubel resplendissants ont cette douceur des géants qu ’aucune force ne peut con­ traindre. A u clocher midi sonne, nous sommes exacts. Le président aussi. Il nous rejoint à l’hôtel qui s’ouvre sur la place et où sans vieillir prend de l’âge n o tre serein ami Joseph Supersaxo. T ro p émacié par le crayon de Géa. Est-ce à cause des 1800 m. d ’altitude que n o tre illustra­ te u r n ’est pas en train ? P o u rtan t, au b o u t d ’un m o m en t il a son crayon bien en main. Voyez cet excellent profil de M. H u b e rt B um ann, qui préside depuis dix-huit ans la com m une de Saas-Fee, et depuis quinze ans la Société de développem ent d o n t il était plus tô t le secrétaire. Quel chem in parcouru pendant ce temps ! Le chiffre officiel des nuitées a passé de 50 000 à 450 000. La station, d o n t l’équipem ent est superbe, peut loger aujourd’hui 4000 hôtes. M. B um ann pense q u ’elle en recevra bientôt 6000 et que le com pte des nuitées dépassera largement le demi-million. N o tre am bition n ’est p o u rta n t pas, dit-il, de créer une Saas-Fee-city juxtaposée dans les buildings. Préserver le cadre naturel, avec la simplicité de nos m œ urs et n o tre hospitalité traditionnelle, c’est ce que to u t le m onde désire ici. C royez-vous aux fées ? Il le faudrait presque p o u r expliquer le coup de baguette magique qui a changé les mayens de Saas en cette bril­ lante station. Mais le président nous rappelle à propos que l’étymologie de Saas-Fee n ’a aucun ra p p o rt avec elles. Le lieu ne servait jadis q u ’à l’estivage, c’était le pâturage de Saas, Saas-Vieh ! En 1849 l’abbé Imseng, aujourd’hui présent en bronze sur la place du village, invente le ski p o u r redescendre du hameau à Saas-Grund où l’appelaient d ’urgence les devoirs de son ministère. En 1852, il co n stru it là-haut le prem ier hôtel baptisé Monte-Rosa. Depuis lors on ne cesse d ’aménager l’alpage p o u r accueillir d ’autres vacanciers que les vaches et leurs veaux. Naissent les grands hôtels de pierre dans l’eupho­ rie de 1900. G uerre et crise y séviront comme ailleurs, laissant un blanc dans la croissance de Saas-Fee, qui se rem et à la page après la dernière guerre mondiale et greffe à la hâte ses chalets m odernes sur l’ancienne archi­ tecture. L’ensemble est plaisant, mais c’est su rto u t l’atm o ­ sphère qui retient. Que les m ontagnards restent simple­ m e n t ce q u ’ils sont et Saas-Fee sera toujours une m er­ veille ! R uppen arrive en retard, bien entendu, avec Marco Volken et un capucin. Géa croque m écham m ent le capucin. En réalité le capucin est beaucoup plus ave­ nant, souriant, que ne l’adm et le stylo-mine de l’artiste. Il est à croquer. En attendant, l’air des glaciers creusant, nous dévorons. Sérieuse entaille au garde-m anger de Joseph Supersaxo.

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Dans l’après-midi, nous rendrons visite à Tita von O ettinger. O n ne sait tro p que penser d ’un basset qui, sans hargne particulière, vous saute le long de la jambe p o u r vous happer subreptice­ m en t la main. Pas très férocem ent, mais quand même. La maîtresse de céans est dans tous ses états parce q u ’une grande construction s’amorce devant ses vitres. Elle qui avait choisi Saas-Fee p o u r y être bien chez elle sur un espace surélevé, face au panoram a ! C ’est le tragique des grandes stations. Escale aussi chez H einrich Zurbriggen d o n t Géa, très en verve m aintenant, nous tend aussitôt la silhouette, avec le minois de Jeanne, la serveuse. H einrich Zurbriggen, une des gloires de Saas-Fee et médaille olympique lui-même, frère du grand et m alheureux cham pion R o b ert Zurbriggen. Que d ’exploits évoquent ces deux noms ! H einrich que voici, d o n t il n ’a pas fallu deux minutes à Géa p o u r rendre la puissante physionomie, n ’a-t-il pas gravi en une seule jo u r­ née neuf des quatorze quatre-mille qui consti­ tu en t l’immense décor de cette station privilé­ giée ? Mais il se fait tard, la nuit va tom ber. Laissons nos amis hôteliers à leurs affaires. Les

soirées sont longues, la clientèle payante. B. O.

G c a c r o q u e m é c h a m m e n t l e c a p u c i n q u i p o u r t a n t e s t à c r o q u e r

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Von der Viehweide zur Weltstation

von Marco Volken

So rom antisch der N a m e klingen mag, Saas-Fee heisst nichts anderes als Viehweide. Tatsächlich w ar es ja h rh u n d e rtela n g nichts anderes als Maiensäss un d Weiler. Das w ar es n o ch anfangs des 19. J a h rh u n d e rts, als die ersten N atu rfo rsc h e r, wie etwa der S trasburger C hristian M o ritz E ngelhardt, zusam m en .mit abenteuerlustigen T ouristen ins Saastal kam en. In Saas-G rund k lo p fte n sie bei einem P fa rre r an, dem Saas-Fee auf dem D o rfp la tz ein ehrendes G edenkm al geschaffen hat. U n d das m it R echt. Dieser P farrer, Jo h a n n Joseph Imseng, wusste n ic h t n u r Bescheid ü ber die botanischen u n d geologischen G egebenheiten seines Tales : er w ar auch Bergsteiger, der sich an m e h ­ reren Erstbesteigungen der Saaserberge beteiligte. E r w ar n o ch m ehr, denn 1849 s c h n ü rte er sich in einer D e z em b e rn ach t H o lz b r e tte r an die Füsse u n d gelangte so zu einem K ranken, der auf ihn w arte te ; so w u rd e er zum ersten Skiläufer der Schweiz ü b erh a u p t. M an h ä tte ihn aber vielleicht tr o tz dieser n ic h t gew öhnlichen T aten längst vergessen, w äre er n ic h t der eigentliche V ate r des F rem denverkehrs im Saastal. E r e rk a n n te bald, dass der F re m d e n v e rk e h r die materielle N o t seiner Landsleute lindern k ö n n te , e rm u n te r te sie zu den ersten H otels u n d richtete 1856 in der Alpe M a ttm a rk selber ein bescheidenes Berghotel ein.

Saas-Fee tr ä u m te unterdessen weiter, bis d an n zwischen 1880 u n d 1900 die ersten H otels entstanden, das « D o m », das « Bellevue » (heute « W alliserhof »), das « G ra n d H o te l », das « Beau-Site » u n d das « Glacier ». F ü n f H otels u n d 460 Betten, das w ar die Bilanz um die Ja h rh u n d e rtw e n d e . D a n n tr a t eine gewisse Stabilisierung ein ; w ohl baute m an noch eine Reihe von kleineren H otels u n d w ohl begann m an in den Z w a n ­ zigerjahren m it dem Chaletbau, doch gab erst der Bau der Autostrasse, 1829 bis nach H uteggen, 1938 bis nach Saas-G rund un d 1951 bis eingangs des Dorfes den eigentlichen Ausschlag. V on 1951 an ging es pfeilartig in die H ö h e, denn n ic h t n u r der S om m er­ tourism us dehnte sich aus, sondern auch der W interto u rism u s liess im m er m e h r seine

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L i n k s : I h r e F r ü h g y m n a s t i k R e c h t s : A u f h o h e r F a h r t z u r L ä n g e n F l u h

U n t e n : F r o h e s D u r c h e i n a n d e r v o n S k i u n d M e n s c h e n

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£ » Â i Ï Â S i ï = . ,

Spuren auf den G letschern u n d Schneeflächen z urück. 72 500 Ü b ern ac h tu n g e n anfangs der F ü n f­ zigerjahre, ü b er 200 000 um 1960 u n d 450 000 heute, das sind die grossen T reppenschritte. Was C hina n ic h t gelungen ist, das h a t Saas-Fee in sei­ nem Tourism us erreicht, näm lich den « grossen Sprung nach vorn e ».

Lassen w ir die Z ahlenturnere i ein wenig bei­ seite u n d fragen w ir nach den G rü n d e n dieses m e tero h a fte n Aufstiegs. Saas-Fee heisst n ic h t u m ­ sonst das G letscherdorf : die berückende N ä h e des Feegletschers, das Collier der Mischabelzacken m it dem höchsten Schweizergipfel, dem D om , sind zusam m en m it der H ochlage jene Reize, die den G ast im m er wieder anziehen ; sie sind das natü rlich e C achet : gedrängte A lpenw elt in be­ sonderer E indrücklichkeit. Man k ö n n te noch hin- weisen auf W ander- u n d K letterm öglichkeiten, auf das schleppende G erippe der drei Seilbahnen, des Sessellifts u n d der drei Skilifte, auf die Eis­ bahn u n d anderes m ehr. E ntscheidend als H in te r- g rund des ganzen Aufstieges bleibt aber dieses E n trü c k tw e rd e n des Gastes m itte n in den A lpen­ k e rn hinein, h in a u f auf eine Flochalpe, die keine m e h r ist.

Saas-Fee h a t Pläne. Es muss Pläne haben, denn die Gäste des 20. Ja h rh u n d e rts sind n ic h t m e h r die des 19. Ja h rh u n d e rts, die sich glücklich tran

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OC

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ken an A lpenglühn u n d Wassertosen. Die erste Sektion der geplanten h ö chsten Seilbahn Europas, näm lich auf den 3888 M eter h o h e n Feekopf h in ­ auf, befindet sich bereits im Baustadium. M it H u n d e r te rk a b in e n ausgerüstet, w ird diese erste Ausbaustufe Felskinn erreichen u n d die M öglich­ keit des F rühlingsw intersports n o ch u m vieles vergrössern. Im S tudium befindet sich auch ein heizbares H allenschw im m bad, das m öglichst bald v erw irk lic h t w erden soll. Das sind n u r die beiden hauptsächlichsten Z u kunftsplä ne des K urortes, das m it seinem P räsidenten H u b e r t B um ann ge­ willt ist, in aller E ntw ic klung nach vorw ä rts die T ra d itio n zu pflegen u n d Saas-Fee als einen u n ­ verwechselbaren, eigengeprägten F erienort zu er­ halten. Das schliesst auch ein die dörfliche A tm o ­ sphäre m it dem grossen A nteil v o n einheim i­ schem Personal, der B annstrahl gegenüber dem A u to v e rk e h r im D o rfe selber, das H e im a tm u ­ seum, die sorgsame Pflege der alten H äuser, Sta­ del, D o rf b r u n n e n u n d des altehrw ürdigen Kapel­

lenweges. M arco Volken.

Saas-Fee

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E n f a m i l l e a v e c M a d a m e Z r y d

Magie du tunnel

Il est bon parfois d’être la retardataire, celle qui découvre p o u r son com pte des merveilles d o n t chacun s’est déjà blasé. C a r ce tr o u de ciron dans les Alpes, qui s’en émerveille encore ? A peine a-t-o n embrassé la millionième passagère d u tu n n e l du S aint-B ernard que le trafic reprend dans les deux sens, aussi indifférent que dans u n parking souterrain. Feu rouge, feu vert, présélections, bureaux et guichets. La prochaine étape, Aoste ou M artigny, à une heure de voi­ ture. C inq m inutes p o u r le changem ent de quai ou de car, et les directs fo n c e ro n t vers T u rin ou Paris.

P en d a n t ce temps, au-delà de cette vo û te effrayante, les avalanches effacent le sentier où peinait le m ulet d ’Erasme, q uand l’hum a niste re n tr a it d ’Italie à R o tte r d a m par petites journées, en écrivant son « Eloge de la Folie ».

Erasme et les mulets o n t disparu, les fous restent p o u r bousculer n o tr e inertie. Il fallait des fous de génie p o u r im aginer d ’aller, en roulettes, à travers la m o ntagne par la ligne la plus droite, fût-elle à percer.

Faisons l’éloge de cette folie qui nous rap p ro ch e des châteaux du val d ’Aoste, des musées de T urin, des collines d’Asti et d’une p o pulation avec laquelle nous avons ta n t de points com muns.

Vous écoutiez hier, à Saillon, claquer les sécateurs dans les ceps, et vous parlez ce m a tin aux vignerons de Nizza occupés à em piler les sarm ents près des murs. Mêmes gestes, mêmes soucis au village.

U n peu plus de ruse, cependant, si l’on en juge d ’après les rubriques féminines des magazines. O n y conseille aux dames des voies détournées p o u r sonder les cœurs et les reins de leur entourage.

C ette savante diplom atie de la faiblesse est confirmée par l’histoire qui c o u r t à propos du sim plet du village. Les é tra n ­ gers s’am usent à lui présenter deux pièces d ’argent :

— Je choisis la plus grosse, dit-il im m anquablem ent, dédai­ gn a n t la lire p o u r em pocher le sou.

— T u gagnerais plus si tu prenais la lire, lui fit-on rem a r­ quer u n jour.

— Si je dem ande une seule fois la b onne pièce, réto rq u a le faux naïf, je ne récolterai plus un seul nickel. C rois-tu q u ’on v o u d ra it encore s’amuser avec m oi ?

Se no n è vero...

A m atrices de détours psychologiques, essayez les test de la revue turinoise. N ’annoncez pas ro n d e m e n t une nouvelle à la famille réunie. Prenez chacun en particulier, vous détec­ terez les désirs secrets.

— J ’ai une bonne nouvelle à t ’annoncer. Devine... Vos enfants seront dans la bonne m oyenne s’ils s’écrient, à d ix-huit ans : « J ’ai reçu une lettre ? », à seize ans : « J ’ai gagné le concours et le voyage en avion ? », à h u it ans : « O n achète u n chien ? »

Le test le plus p ay a n t — p o u r vous — c’est d ’attire r v o tre m ari à la fenêtre :

— Viens vite v o ir passer la femm e d o n t m onsieur X est am oureux fou !

Je vous parie u n lapin de Pâques q u ’il s’exclamera, déçu : — Bêtise ! C ’est son épouse !

Prenez l’air douloureux. Le lapin de Pâques, c’est m o n ­ sieur qui va vous l’o ffrir p o u r se faire pardonner. Il le choi­ sira g ran d e u r nature, au rayon des cadeaux som ptueux des­ tinés aux dames d o n t on est follem ent am oureux.

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GUSTAVE R O U D

D A N I E L S I M O N D

P A R E I L A

U N B E L A R B R E

Suite

L’hom m e saisi p ar ses souvenirs... Presque toujours, ce n ’est q u ’au seuil de la vieillesse q u ’il les voit reprendre en lui une insistante vigueur, l ’obliger à les revivre, à s’y complaire et, s’il est poète, à s’en libérer par l’écri­ ture. O r quand paraissent ses « Souvenirs sur Igor Stra­ vinsky », R am u z touche to u t juste à la cinquantaine. Peut-être aura-t-il craint de voir s’affaiblir tro p tô t la mémoire d ’une rencontre et d ’une amitié p o u r lui si imprévisibles et si exaltantes. Les pages qui les évoquent ne seraient-elles pas alors une véritable assurance con­ tre l’oubli et q u ’il im p o rtait d’établir sans retard ? A les lire on com prend fo r t bien ce souci. T o u t le récit de la collaboration des deux amis (R am uz tra d u it « Re­ nard », les « Noces », et 1’« H istoire d u Soldat » naît sous nos yeux) respire encore le plaisir q u ’ils y p rire n t l’un et l’autre. Mais c’est lorsque le ton s’élève que l’on mesure ce que p u t être p o u r R am uz une telle amitié. Par instant un hym ne de reconnaissance m onte vers le libérateur : « Vous m ’avez délivré de mes doutes et de mes scrupules ; vous m ’avez appris, en éta n t vous- même, à être m oi-m êm e ; vous m ’avez donné l’exem­ ple de la spontanéité. » Et, m o m en t plus h a u t encore, couronnem ent de leur rencontre, le rappel des heures de plénitude vécues ensemble où, par-delà leurs deux pays, tous les pays, il semblait à R am uz q u ’ils avaient rejoint le Pays perdu et « l’hom m e d’avant la malédic­ tion ».

Oui, to u t cela voulait être dit sans retard. M ainte­ nant R am uz p eu t laisser passer quelques années avant de faire une nouvelle halte dans le Temps retrouvé — ou p lu tô t rem onté — car il va du plus proche au plus lointain : avant de rejoindre son enfance dans « D écou­ verte d u M onde », c’est Paris to u t d ’abord qu ’il rencon­ tre et q u ’il raconte dans « Paris, notes d ’un Vaudois ». U n séjour d ’une douzaine d ’années (avec quelques in ter­ mittences) où, loin de lui modeler peu à peu une secon­ de identité d ’em prunt, comm e elle le fait en

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parisiani-sant les faibles soucieux de « ressembler » au plus vite, la Ville t o u t au contraire lui révèle ses différences dans la mesure même où elle l’accueille plus profondém ent. Elle lui a enseigné la liberté, qui est de « se conduire selon ce qu ’on est », après l’avoir intérieurem ent resitué, lui avoir permis d ’apprendre, précisément, ce qu ’il est. « C ’est Paris, nous révèle-t-il, qui m ’a libéré de Paris. » Q u ’est-ce à dire, sinon que sans Paris, ô paradoxe ! R am uz n ’aurait pu com poser « Raison d ’être ».

Paris déchiffré peu à peu dans le temps et dans l’espace et lui-même, R am uz, parvenant à une pleine conscience de soi p ar son incessante co n frontation avec la Ville, voilà donc ce que le poète entendait nous pein­ dre dans ces « N otes » et il ne s’écarte jamais de ce strict propos. Silence absolu sur son travail d ’écrivain et les échos q u ’il éveille ; silence encore sur ses amis de là-bas, ses compagnons de vie... Tardivem ent et comme avec un remords léger de s’être tro p longtemps tu, il les saluera, les vivants et les morts, dans son « R ené Auber- jonois » : E douard R od, un com patriote, romancier alors fo r t en vogue et qui, ayant to u t de suite deviné

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L ’Ecole de Lens

G ustave R o u d et Daniel Sim o n d nous

donnent la très belle suite de leur per­

tinente et fo r t remarquable introduc­

tion aux œ uvres complètes de R am uz.

Les personnages du grand poète vau-

dois et valaisan (valaisan car s’il y eut

les « Cahiers vaudois », il y eut aussi

une Ecole de Lens avec R a m u z, M uret,

Auberjonois et il y eut également un

Budry de Sion et un C havanne de Lour-

tier), les personnages de R a m u z appar­

tiennent à ce m onde d éfu n t, à cette an­

tiquité toute proche et toute lointaine :

la paysannerie.

Le crayon du dessinateur nous restitue

quelques acteurs de l’ancienne vie : sa

sorcière, le chasseur, le v ieu x berger, la

vache et la vouivre, les folles de l’asile,

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ses dons, facilitait sa venue à Paris, m ultipliait ses bons offices ; ses amis de « La Voile latine », ceux de passage...

Peu auparavant, « D écouverte du M onde » nous avait narré les enfances de R am uz, avec ces m om ents essen­ tiels, ém ouvants entre tous, où le petit collégien dédie son prem ier poèm e « A une Etoile », où son professeur de français au gymnase sanctionne, sans le savoir, sa vocation d ’écrivain, où l’adolescent citadin découvre et vit, à la ferme acquise par son père, les travaux et les jours du m onde paysan... U n m onde où il va renouer avec une longue lignée d ’ancêtres et reconnaître, lui le poète naissant, son univers poétique, une patrie inté­ rieure toujours plus menacée et q u ’il chercherait en vain à re tro u v er aujourd’hui.

Ainsi l’hom m e des souvenirs a-t-il fait de nous, du « Stravinsky » au « Paris », de la « D écouverte » à 1’« Auberjonois », ses compagnons dans cette longue remontée temporelle. Mais à peine est-elle achevée que le « Journal » nous invite à reprendre le trajet inverse. U n journal ! Le m iroir forcé sur quoi une fatalité de nature penche invinciblem ent to u t Suisse rom and et

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• f 1 ,■) t 1- i " qui le voit presque toujours, dans le tête-à-tête

dévo-ra n t des questions et des confidences à soi-même, se

t 11 6<y désagréger peu à peu sans espoir... Vaudois, R am uz

;) ■ ! i n ’eût pu, ni désiré d ’ailleurs, renoncer au journal. Mais

L y .V i, q u ’il est beau de voir dans le sien, en reflet, la puis­

ez f ' sance du vrai créateur trio m p h e r à chaque instant de

/ ü mille embûches, ces sursauts, ces reprises, cet élan

tou-, ' /> jours prêt à resurgir après les retom bements, les déserts

-< \ ) traversés ! U ne puissance qui était de l’être même : au

t-i temps des dernières pages du « Journal »,

intérieure-■ m ent bouleversé par la guerre à nouveau déchaînée,

v.; —- . quand la maladie et l’angoisse lui sont devenues une

-rVf quotidienne compagnie, avec p o u r seul antidote celle

£ , de « monsieur Paul », un petit-fils très aimé, R am uz

^ ’/ nous tend encore un recueil de « Nouvelles », puis un

/ autre, « Les Servants et autres nouvelles ». L’on s’émer­

veille devant ces pages. L’art y atteint vraim ent son b u t suprême qui est de s’effacer en réalisant une espèce d ’identité entre le signe et la chose signifiée. U ne puis­ sance et une volonté jusqu’à la fin manifestée, ah ! cer-

' tes. Il y a dans les « reliquiae » de la M uette des feuil­

lets manuscrits, l’ébauche d ’un chapitre de rom an inédit datée de deux mois à peine avant la m o rt du poète, mais q u ’il a retouchée au crayon jusqu’à ses derniers

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VVy / ^ N jours en clinique ; com m ent ne pas se sentir bouleversé

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C oup d ’œ il et coup de m ain d'un

peintre sur notre m onde disparu. Mais

on ri enlèverait plus un trait à ses des­

sins.

M. C.

le buveur, la fille et le couple avec le

litre de vin.

Il fa u t savoir être excessif et juste,

sensible et rapide avec beaucoup de

m éditation.

en lisant au-dessous de la dernière ligne : « Essai p o u r repartir dans des circonstances particulièrem ent diffi­ ciles » ?

Le rom an devait s’intituler « Posés les uns à côté des autres ». U n tel titre, seul l’am er sentim ent de la soli­ tude des hommes, devenu lancinant aux derniers temps de sa vie, l’a pu suggérer à R am uz. C ette impossibilité où se tro u v e n t les créatures humaines de com m uniquer entre elles lui apparaît com me une douloureuse fatalité. Il les voit toutes proches et chacune cependant figée à son poste, murée en soi. M aintenant que nous pouvons mieux, l’ayant accompagné au long de sa recherche, le cerner dans ses traits essentiels, nous voyons combien un tel sentim ent n aît du tréfonds de son être. Il trio m ­ phait déjà dans les rom ans du prem ier cycle et plus encore, peut-être, dans les « symboliques » d o n t il n o u r­ rit presque toujours le thème. E t le voici qui tente une dernière fois de tro u v e r son expression, jusqu’à l’instant où la m o rt elle-même aveugle le crayon de R am uz errant de ligne en ligne.

Rien ne pourrait-il donc ro m p re cette fatalité de solitude ? U n tro p grand am our des hom m es habite le poète p o u r que cette question ne le hante pas lui aussi. Et la réponse affleure, si l’on p eu t dire, en plusieurs

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lieux de son œ uvre : q u ’aux hom m es soit rendu le sens perdu de leur parenté ; q u ’ils la ressentent de nouveau dans la chaleur du vin et l’amitié des propos, au cœ ur de vastes réjouissances com m e « la grande invitation » rêvée du « C h an t de n o tre R h ô n e » ou la fête des ven­ danges dans « Passage du Poète » ! Q ue l’unité hum aine se recompose enfin ! Mais il faut to u t d ’abord que le poète lui-même ait retrouvé l’unité de son être, rede­ venue possible par la réconciliation de toutes ses parties. E n un m o t : q u ’il ait pu vivre des heures de plénitude. Son unité intérieure une fois réalisée, elle p o u rra deve­ nir, « par épanchem ent et com m unication, occasion d ’accord à l’extérieur entre les hom m es ». Puis l’art, tous les arts rem pliraient alors leur mission entrevue, suggérée p ar R am uz, qui est d’élargir cette com m uni­ cation jusqu’à la rendre universelle.

Certains se voient refuser l’accès à la plénitude, co m ­ me Maurice de G uérin et H ölderlin (R am uz lui-même nous signalait l’étrange similitude de leur destinée), écartelés entre leur panthéism e foncier et leur christia­ nisme acquis. Le drame, p o u r R am uz, se situe ailleurs. C ’est celui des intermittences, com m un, il est vrai, à presque tous les créateurs. Mais p o u r R am uz, sa p ro ­ digieuse présence au m onde le rend plus aigu. Q uand le poète contem ple l’univers visible, en absorbe

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dem ent le spectacle et s’en émeut, s’il tente ensuite d ’en donner une transposition fidèle, il s’aperçoit avec stu­ peur que plus il s’efforce à la fidélité, plus sa création s’éloigne de la chose contemplée et devient semblable à lui. Il découvre (et l’avoue dans un violent m ouve­ m ent d ’orgueil) que le m onde n ’est que ce q u ’il invente. D ’où une angoisse croissante, l’interrogation quotidien­ ne : ce m onde dépend de moi, de m on h u m eur toujours imprévisible. Va-t-il exister, et moi avec lui, ou bien, to u t échange ro m p u entre nous, vais-je re to m b e r au vide métaphysique, privé de toute justification et même de raison d’être ? P o u r conjurer la menace, offrir à la grâce le cham p d ’agir le plus vaste, il faut se m aintenir en état d ’active attente.

C haque m atin R am uz s’assied donc à sa longue table de la Muette, derrière les fenêtres à barreaux, salué au-delà des vitres p ar les vifs oiseaux, le buis m iroitant des bordures, le cèdre glauque, le cognassier et to u t ce que l’entrecroisement des branches laisse apercevoir du lac et des montagnes. A droite de la table, il y a une petite arm oire de sapin, vernie en gris pâle. Dedans, pressés sur les rayons de bois nu, les hauts manuscrits des romans. Le même titre se lit parfois sur plusieurs dos voisins : versions successives, achevées, d’un même

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Au revoir

Grächen

G rächen, à la nuit, ne s’annonce pas par l’illum ination et l’anim ation d ’une ville. Ses feux disséminés, ceux d ’une assez vaste agglom ération de chalets, n e révèlent presque aucun va-et-vient, et le silence règne. Q ue f o n t ses deux mille hôtes ? Après une journée au gran d air, ils se p ré p a re n t à d o rm ir, peu soucieux de sortir. Trois dancings p o u r ta n t accueilleront les jeunes. Les prix n ’y dépassent pas, tapage com pris, ceux d ’un établissem ent de jo u r d ’une superstation. Mais q u ’offre donc G rächen ? D étente, soleil, calme, n o u r ritu re ab o n d a n te et saine, vacances familiales à 1600 m. d ’altitude. Q ue dem ander de plus ? N ’oublions pas que la station est très jeune (son prem ier hôtel, l’H annig-A lp, date de 1909) et q u ’il n ’y a pas si longtem ps, ce n ’était encore q u ’u n séjour estival. L ’été y est délicieux. La p ro x im ité des pâturages, des forêts et des bisses (il y en a q u atre qui descendent du glacier du Ried) invite à la prom enade, à la découverte de la nature.

L ’éq uipem ent de la station p o u r la saison d ’h iv e r est t o u t récent, et il est encore incom plet. U n télésiège d o n n e accès à l’H annig-A lp, à 2100 m., et à p a r tir de là les pentes so n t desservies p a r trois skilifts. La patinoire vient d ’être étrennée. G râce à cet effort, G rä ch e n a to u t à coup pris place au septième rang des stations valaisannes p o u r la fré q u en ta tio n . Ses 560 lits d ’hôtels totalisent 85 000 nuitées p a r an. Mais la location des chalets (qui so n t déjà plus de cent et d o n t le n o m b re augm ente bon an m al an d ’une dizaine) y ajoute quelque 120 000 nuitées. C ’est u n résultat surprenant.

Ici com m e à Saas-Fee, le président de la co m m u n e politique, M. Max W alter, est en m ême tem ps celui de la Société de développem ent. Il com pte dix-neuf ans d ’activité dans cette prem ière fo n ctio n et cinq dans la seconde. O b jectivem ent, sim plem ent, il nous explique le coup de th é âtre auquel il a assisté.

G rächen, village perd u dans la m ontagne, sans ressources suffisantes, sans avenir, était condam né. Inexorable m e nt ses hab itan ts le q uittaient. Il n ’y en ava it plus que six cents en 1950. Mais, dans u n revirem ent d o n t M. W alter est certain em e n t u n des grands responsables, G rä che n se dépêche de s’o rga­ niser p o u r accueillir le tourism e hivernal, et c’est le salut. G râce à ce subs­ tantiel co m p lém en t de ressources, le village ressuscite. N o n seulem ent l’exode cesse, mais la po p u la tio n s’accroît ; elle c o m p te a u jo u rd ’hui u n millier d ’hab i­ tants. Les vingt ou tr e n te enfants qui naissent chaque année reste ro n t au village, ils y tr o u v e r o n t leur gagne-pain. L ’expérience est l’une des plus pro b an te s que le Valais puisse m o n tre r.

La station est encore bien modeste, l’équipem e nt limité, les tarifs calculés en conséquence. P o u r vingt et quelques francs, c’est-à-dire le prix d ’u n seul repas dans m a in t resta u ran t de F rance et m êm e de Suisse, vous y tro u v ez u n logem ent avec pension complète. C ’est excessivement peu. G rächen, aux antipodes du high life et du snobisme, attire s u r to u t une clientèle groupée et des familles aux goûts simples, parm i lesquelles on se plaît à citer celle de M. Jean Lecanuet.

C e tte c o m m u n a u té si sym pa thique a encore beaucoup à faire p o u r assurer son avenir et elle a très peu de moyens. Il fa u t l’aider.

S ym pathique aussi cette cam pagne q u ’elle vient d ’en tre p re n d re p o u r je te r u n p o n t d ’avenir vers la jeunesse confédérée. Avec u n rien de malice o n p o u r ra it dire q u ’elle va che rche r sa clientèle au berceau. Elle a invité une classe com plète d ’une école de Z u ric h à passer une semaine de vacances aux frais de la Société de développem ent, et elle renouvellera son geste chaque année au p r o fit de telle ou telle cité helvétique. Jubilation des gosses (ils étaient cet hiver trente-sept, plus q u a tre accom pagnateurs adultes) auxquels to u t e la p o p u la tio n a fait fête. A cte chevaleresque et habile, fo rc ém e n t géné­ rate ur, à plus ou moins longue échéance, d ’u n c o u ra n t-b o o m eran g vers G rächen. D ’ailleurs, p o u r illustrer la vie de la station, quel m eilleur sujet pouvions-nous choisir que celui-là ?

U n grand merci à

M.

Alex Fux, qui nous a si bien reçus dans son hôtel,

d o n t le c o n f o r t ne le cède en rien à la p lu p a rt de ceux de nos grandes sta­ tions. Dans u n e petite salle de son restaurant, intim e, p o u rv u e d ’une cheminée m o n u m en ta le et on jé e d ’u n e plaque de f o n te aux armes des Stockalper, M . Fux nous a p répa ré et servi une grillade digne de l’O rd r e des rôtisseurs d o n t il est com pagnon. T o u t cela a un tel g o û t de revenez-y que nous

n ’atten d o n s que l’occasion de rev o ir G rächen. B. O.

L e p r é s i d e n t d e G r ä c h e n , M . M a x W a l t e r

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Schweizer Jugen

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in G rächen

Aus Zürich kam en sie, die 37 Schulkinder, die da am ersten Sonntag des zweiten Jahresm onats in Grächen eintrafen, herzlich willkomm en geheissen von der Walliser- und Z ürcher Fähnchen schwenkenden jungen Garde des Dorfes auf der Sonnenterrasse. Zusammen m it einer stattlichen Zahl von Gästen und D o rf­ bew ohnern h atte sich auch Gemeinde- und Verkehrsvereinspräsident Max Walter eingefunden, der die jungen Züri Hegel in N am en der Gemeinde geistig in die A rm e schloss und S prachrohr war der gastfreundlichen Gesinnung des Kurortes. Zu Ehren der jungen Gäste, in deren N am en der begleitende Lehrer M auer dankte, w ar auch die Musikgesellschaft « H annigalp » aufmarschiert und ergänzte das kleine D orffest m it ihren Klängen. Eine Woche lang waren die

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Besucher aus der kleinen Grossstadt auf Kosten des K ur- und Verkehrsvereins im « H o tel am See » einlogiert. S tatt Nebel Sonne, statt Schulbücher Schnee u nd Eis, wer w ürde einen solchen Tausch nicht annehmen ?

Übrigens w ird Grächen diese Geste jeden W inter wiederholen, und jedes Ja h r w ird die Schulklasse einer ändern Schweizerstadt zu einer Woche Gratis­ ferien in Grächen eingeladen werden. Eine W erbeaktion ? Sicher, aber sie soll wirklich getragen werden vom Geist der G astfreundlichkeit und der Menschlich­ keit, ohne die ein Ferienort bald zu

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