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TREIZE ETOILES
m m a i m
O m ayen minuscule
Que bouscule
Un sapin noir,
Je t’aime tant, m on vieux manoir !
Où le pré te délivre
C om m e un livre
T on toit moussu
S’ouvre sur le vert clu tissu.
L e fin p lu m et bleuâtre
De ton âtre
Ouate l’azur ;
L ’oiseau retient son vol, peu sûr.
Avril 1957 — N° 4 P a r a î t le 10 d e c h a q u e m o i s R É D A C T E U R E N C H E F M c E d m o n d G a y , L a u s a n n e Av. J u s t e - Ô l i v i e r 9 A D M I N I S T R A T I O N E T I M P R E S S I O N I m p r i m e r i e P ill e t, M a r t i g n y R É G I E D E S A N N O N C E S I m p r i m e r i e P ill e t, M a r t i g n y té l. 026 / 6 10 52 A R O N N E M E N T S S u is se : F r . 12,— ; é t r a n g e r : F r . 18,— L e n u m é r o : F r . 1,20 C o m p t e d e c h è q u e s I I c 4320, S io n
Veilleurs nostalgiques
L es colchiques,
Globes de lait,
Piquent leur fe u près du chalet.
E t seul, dans la clairière
E n prière
L e ve n t s’ém eu t :
La brum e étend son drap laineux.
Le chant m élancolique
M étallique
D u gai ruisseau
Jaillit des flûtes de roseau.
S O M M A I R E
Rêverie au val Jean Lurçat à l’Atelier de Sion
A la plus h aute charge Le temps des arbres en fleurs
U n m ulet de carême Treize Etoiles au ciel de mars
Le chocard des Alpes E n 3 mots et 6 images Des fleurs pour M. Rauch Le Valais à travers ses chansons
Anémone vernale Treize Etoiles en famille
Jean-Daniel Bonnes résolutions Un mois de sports
Cival
Aspects de la vie économ ique Le peintre du Cervin à l’honneur
Soudain, sur la vallée
L ’ombre ailée
M et son m anteau :
Le soir descend dans le hameau.
O m ayen minuscule
Que bouscule
Un sapin noir,
Je t ’aime tant, m on vieux manoir !
Henri Marin.
C o u v e r t u r e :
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à l ' A t e l i e r de S io n
L ’artiste cherche à incarner ses rêves dans une
m atière qui lui oppose une résistance plus ou
moins forte. Fluide dans l’univers musical, cette
m atière semble atteindre son maximum de densité
avec le granit ou le m arbre du sculpteur.
Q u’en est-il avec la tapisserie, dont Jean Lur-
çat est aujourd’hui le m aître incontesté ?
Après avoir produit au XIVe' et au XV1' siècles
ses chefs-d’œuvre les plus fameux, la tapisserie
française connut une période de ralentissement,
puis de déclin. La cause en était, indirectem ent,
« C h a n t a i », p a n n e a u i m p r i m é à l ’é c r a n d e s o ie ( s é r ig r a p h i e )
dans le triom phe de la peinture à l’huile à l’épo
que de la Renaissance et p endan t les siècles qui
suivirent. Les maîtres cartonniers, comme J. F.
de Troy (1679-1752), pour ne citer que l’un parmi
les plus grands, engagèrent l’art de la tapisserie
dans la voie la plus périlleuse qui fût : celle de
l’imitation de l ’œuvre peinte.
C ’était condam ner les liciers à un travail de
virtuosité presque surhum aine et terriblem ent
coûteuse. Pour obtenir de savants dégradés dans
le coloris (ce que la peinture faisait avec aisance),
il fallut employer jusqu’à 14.600 nuances diffé
rentes et amincir à l’infini le point. Dans cette
lutte sans espoir avec la peinture, la tapisserie
courait à sa ruine. Celle-ci finit p ar se produire.
Les prix ayant monté de façon astronomique, la
tapisserie n ’eut plus d ’acheteurs et l’on se désin
téressait d ’un art qui, souvent, n ’était plus qu ’une
copie de tableaux. L ’académ ie s’en mêla, et le
commerce fit le reste...
De façon très paradoxale, c’est de la peinture
que vint le salut de la tapisserie agonisante. En
rom pant ses attaches avec le m onde réel, la pein
ture m oderne a, du m ême coup, libéré la tapisse
rie de ce qui constituait sa principale entrave : la
reproduction du m onde extérieur. E t aujourd’hui
c’est la peinture de chevalet qui est en pleine
crise, comme le clamait récem m ent Vlaminck
dans Arts - Spectacles : « L a peinture est m orte.»
Ce fut l’immense mérite de Jean L urçat de
com prendre les merveilleuses possibilités q u ’of
frait l’art moderne à l’art ancien de la tapisserie.
Ce peintre qui était passé par le cubisme, le
fauvisme et le surréalisme, c’est-à-dire par les
libertés extrêmes de l’art contemporain, se soumit
avec le sérieux et l’enthousiasme d ’un artisan du
moyen âge aux dures lois de la tapisserie au th en
tique, q u ’il fut le prem ier à redécouvrir.
Il rem onta aux sources mêmes, revint au gros
point d ’Aubusson, limita de vingt à cinquante
au maximum les nuances des coloris, renonça à
la perspective, employa les gros plans, les h achu
res, etc., car telles étaient les exigences propre
m ent techniques de l’art q u ’il ressuscitait.
A ces considérations s’en ajoutaient d ’autres,
d ’ordre économique : ram enée à ses origines, la
tapisserie retrouvait un prix de revient raisonna
ble, condition sine qua non de son existence. Ce
prix pourtant reste élevé, et Jean Lurçat, qui a
des idées sociales très avancées, regrettait de ne
pouvoir m ettre son art à la portée de tous. C ’est
pourquoi il a collaboré à des œuvres destinées à
la collectivité, comme la décoration de la fameuse
chapelle d ’Assy, en Savoie. Il va aussi travailler
pour l’église de Courfaivre, dans le Jura bernois.
Dans un autre ordre d ’idées, à la dem ande de
Raym ond Corot, il consentit à transposer en p an
neaux imprimés suivant le procédé sérigraphique
certaines de ses tapisseries, ou du moins de leurs
motifs principaux.
C ’est une exposition de plusieurs de ces p a n
neaux qui a été organisée à Sion p ar M. Louis
Moret, dans sa galerie de l’Atelier, au Grand-Pont,
du 8 au 29 mars. Même privées de l’enchante
m en t de la couleur, les reproductions photogra
phiques que nous en donnons perm ettent de se
faire une idée de leur valeur plastique et déco
rative. On ne sait ce q u ’il convient d ’adm irer le
plus : la grâce un p eu précieuse de « C hantai »,
L e « B é l ie r d ’é t o ile s », u n d es m o t if s c a r a c t é r i s t i q u e s d es ta p is s e r ie s d e J e a n L u r ç a t
L e « C o q t a p a g e u r » a, p o u r J e a n L u r ç a t , l a v a l e u r d ’u n s y m b o l e n a t i o n a l
au milieu de son feuillage de philodendron, ou la
vigueur symbolique du « C oq » et du « Bélier » ?
L ’exposition Jean L urçat com prenait encore un
magnifique ensemble de lithographies, de goua
ches, de céramiques, de tissus d ’am eublem ent, de
nappages qui, p ar leurs dessins, leurs couleurs et
leurs formes, ont emporté l’adhésion des très nom
breux visiteurs de l’Atelier.
Emile Biollay.
L e n o u v e l é l u , s o u r i a n t e t f le u r i, a c c è d e a u f a u t e u i l p r é s i d e n t i e l ( P h o to T h u r r e , Sio n)
A la
plus Iiaute
charge
D ans sa séance constitutive du 18 mars, le G rand Conseil valaisan a a p pelé à sa présidence, pour la période législative 1957/1958, M* Paul de Courten, préfet du district de Mon- they et conseiller national.
M. de C ourten a recueilli 103 voix sur 121 bulletins. Le nouveau prési d en t du G rand Conseil valaisan a donc été l’objet d ’une belle élection, qui fait honneur au district de Mon- they, au tan t q u ’à la personnalité a tta chante, active et profondém ent sincère de l’élu. Pour M'' de Courten, son a p pel à la plus haute charge du canton n ’est que le couronnem ent d ’une car rière politique bien remplie.
A l’âge de vingt-cinq ans, il siégeait déjà au Conseil général de M onthey. Son intérêt pour les affaires publi ques le fit ensuite accepter un siège au Conseil bourgeoisial puis au C on seil communal. En 1933, le futur p ré sident du G rand Conseil était élu dé puté du district de M onthey. Le C on seil d ’E tat l’appelait encore aux fonc tions délicates de préfet en 1945.
Q uelque dix ans plus tard, M° de C ourten devait être nomm é « Prem ier du Valais », mais, entre temps, c’est- à-dire dès 1947, il avait l’honneur de représenter notre canton à Berne, en tant que conseiller national. Aux C ham bres fédérales, M" de Courten est intervenu constam m ent et continue à intervenir en faveur de l’aide aux paysans, de la protection de la famille, du tourisme, de l’am élioration des routes, etc. Des postulats aussi loua bles et énergiquem ent défendus ne pouvaient q u ’acquérir à M 1' de C our ten une large autorité et une estime générale.
Après avoir dirigé les travaux de la Commission fédérale chargée d ’étudier la nouvelle loi sur les forces hydrau liques, il préside actuellem ent la Commission de répartition aux can tons des droits sur la benzine. Admi nistrativem ent et politiquem ent par lant, M 1' Paul de Courten a donc fait ses preuves et ce n ’est que justice si la H aute Assemblée lui a fait si large m ent confiance le 18 mars.
Signalons en passant que son père, feu Erasm e de Courten, fut successi vem ent président du Tribunal de M on they et juge cantonal. Son arrière- grand-père avait déjà présidé le G rand Conseil valaisan ! Dans cette honora ble famille, bourgeoise de M onthey, Sion, Sierre, Brigue et Simplon-Vil- lage, c’est donc une tradition que de m ettre ses forces au service du pays.
D ans un cadre p eut-être plus res treint, c’est-à-dire dans son cher dis trict de M onthey, le nouveau prési dent du G rand Conseil a déployé une activité inlassable, notam m ent à la tête du comité de direction de l’H ôpital- Infirm erie (qui reçut la m édaille de la Beconnaissance française, alors que M c de Courten dirigeait précisém ent ses destinées) et de ta n t d ’autres ins titutions ou m ouvements en faveur du bien commun.
M “ de Courten a fait de solides études pour m ener le bon combat, celui de la vie. Elles d ébutèrent au Collège de Saint-Maurice, se poursui virent, à l’échelon supérieur, aux U ni versités de Lausanne, Fribourg, Berne et Milan. Pour l’obtention du docto rat, il présenta en 1926 à F ribourg une rem arquable thèse de droit sur « La Com m une politique valaisanne ». Le nouvel élu collabora activem ent, avec la Faculté de droit de l’Université de Lausanne, à la publication d ’un ou vrage, « La dém ocratie directe dans les com munes suisses », qui fait autorité en la matière. M v de Courten fait p ar tie aujourd’hui encore du Conseil de l’Université de Fribourg.
Enfin, sur le plan militaire, il grim pa successivement les échelons de la hiérarchie jusqu’au grade de lieute n ant colonel et fut, entre autres, le com m andant aimé et respecté du Bat. 12.
C ’est donc bien une personnalité de prem ier plan qui dirigera p endant une année, selon les principes d ’équité et de droiture, les travaux de nos dépu tés. Puisse cette législature être fruc tueuse pour notre beau Valais et pleine de satisfactions pour son sym pathique président, à qui « T re iz e Etoiles » pré sente ses sincères compliments. f. d.
Les voilà ces journées de printeràps, ces
longues journées d ’avant-Pâques, toutes
pleines du nouveau vert des prés. Ce
vert, on l’a vu d ’abord au détour d ’une
colline, au flanc d ’un village, ce vert
d ’une fraîcheur si soudaine qu ’on en
reste saisi. Dans la m ontagne où l’on
habite l’hiver, c’est le prem ier e t le
seul sourire. Pas de fleurs encore, pas
de feuilles.
Mais un jour, le train, vert aussi
com m e l’espoir, nous a em portés avec
Le temps des arbres en fleurs
les enfants et les sacs, et nous avons vu se dérouler sous nos yeux les gestes
successifs du printemps.
A Sem brancher, dans les p etits jardins, les branches des abricotiers se
gonflaient d ’un sang grenat prêt à faire éclater les bourgeons ; à Bovernier,
les premières corolles blanches s’ouvraient ; à M artigny-Croix, c’étaient toutes
les fleurs sur le fo n d légèrem ent ocre des vignes de Plan-Cerisier !
Puis ce fu t la plaine sous un ciel un peu nuageux des jours de fœ hn. A u
loin, com m e une cendre fine, si délicate auprès des taillis roux, vibraient les
forêts cl’abricotiers de Saxon. E t bientôt jaillirent, des roches grises d e Sion,
les feu x roses des pêchers.
N ous descendîm es à Sien e, et là, aux alentours de la ville agréable, nous
eûm es le loisir de côtoyer les poiriers et les cerisiers blancs, les petits pru
niers redevenus parfois sauvages, e t ce don des sentiers : l’épine noire appe
lée aussi belasse ou prunellier.
Mais le b u t de notre voyage était la forêt de Finges où nous attendait,
toute ferm ée et froide encore, notre petite maison des bois. N ous en ouvrî
m es vite les volets, e t bientôt le feu pétilla dans le poêle en pierre ollaire
m arqué d ’un cœur.
Dehors, les pins sentaient bon et, dans l’herbe jaunie par les longues
gelées, la petite potentille, la violette bleue apparaissaient au p ied de la
grande aném one pulsatille. A utour du cham p de blé, nos jeunes abricotiers,
eux aussi, m ettaient leurs premières fleurs.
Aujourd’hui, m es fils sont partis cam per au bord des étangs d ’où ils nous
rapporteront des perchettes pour une friture. La benjam ine reste avec moi,
s’occupant de mille petits travaux, fredonnant des bribes de poésies apprises
à l’école q u ’elle transfigure :
M onsieur Soleil a dit : Je réveille l’enfant la fleur l’abeille.
D emain, nous irons ensem ble à la recherche de la bruyère. Ce soir, à la
lueur des bougies, nous ouvrirons les livres bien-aimés qui ont dorm i six mois
sous leur poussière, pendant que se referm ent une à une les fleurs de cette
WM
l ü l l f
MM
Pierre Luy, m on grand-père de légendaire mémoire, fu t un im pénitent de la route et du commerce. A temps perdu, conseiller communal, il devenait aussi cordonnier q uand les neiges d ’hiver le m uraient dans son village m ontagnard. « Trente-six métiers, tre n te-sept misères », disait-il avec une pointe d ’hum our, mais depuis que tourne la terre, il ne fu t hom m e plus libre que lui.
Com m erçant to u t le long des six jours de la semaine, le dim anche, il re trouvait ses collègues politiques dans la salle des séances du Châble, la ca pitale. Temps bénis. Une modeste réunion hebdom adaire suffisait à trai ter toutes les affaires de la grande val lée de Bagnes. L e carrosse com m unal graissé, épousseté et remis sur la b on n e voie, le conseil « in corpore », tou jours un p e u en retard, il est vrai, se rendait aux offices paroissiaux.
Je ne crois pas q ue D ieu fit jamais n ature plus heureuse que celle de m on illustre aïeul. « Je ne m e connais pas d ’ennem is et pas davantage d ’enne mies, répétait-il souvent, si ce n ’est m a m ontre. E t encore, vivons-nous en bons termes, car elle ne m anque pas une heure et je la laisse bien soigneuse m ent aller son train, ne la dérangeant q u ’une fois le jour p o u r lui rem onter le cœur. » M on grand-père avait donc to u t p o u r faire un b on com merçant. Il savait com pter l’argent et ne com p tait nullem ent avec le temps. H o tte au dos, il com m ença à parcourir à pied les quelque trente kilomètres qui sépa ren t Lourtier, son village natal, de la cité de M artigny. Il p artait avec du jam bon. A mi-chemin, le jam bon s’était m ué en un chargem ent d ’œufs et mon grand-père arrivait à la ville avec un veau au b out de la corde. L e m ar ché était terminé, lorsqu’il apparais sait ; encore fallait-il q u ’il y parvint. C ependant, la m eilleure tractation de la journée, c’était Pierre L uy qui la faisait. Affaires conclues, il reprenait le chem in de la vallée avec un ballot d ’étoffe dans sa hotte. A son tour, le ballot d ’étoffe se m étam orphosait en une kyrielle de socques qui dégringo laient de la hotte sur le plancher du magasin de Lourtier. Il y avait tou jours loin de la m archandise du dép art à celle de l’arrivée.
A ce rythm e des affaires, la hotte devait finir sa carrière parm i les dé barras du galetas. U n beau jour, un âne l’avait rem placée. Q ue de temps il fallait à m aître Aliboron p o u r se
rendre à destination ! L a bonne bête tenait en dévotion toutes les enseignes des auberges de la route. E n cela, elle se gardait b ie n de contrarier son p a tron. L ’oreille malicieuse, l’œil gri vois, le grison m e ttait to u t juste un p ied devant l’autre en trottinant. Rien de plus. Il faisait de la sorte beaucoup de chem in, mais sur place. Malgré son heureuse hum eur et son grand cœur, Pierre Luy n ’aurait certes pas voulu aller en paradis avec son âne e t ne l’y m e ttait pas n on plus. C ependant, il ne querellait pas trop sa monture, puisque le négoce prospérait. L e sou venir de la lourde h otte valait to u t son poids de sagesse et m on aïeul répétait inlassablem ent à ceux qui le plai gnaient à propos des longueurs de la route : « Tam inque, mes amis, que voulez-vous, un âne a toujours raison. » « T am inque », une expression bien Pierre L uy que nulle langue au m on d e ne pourra jamais traduire. Pittores que exclamation qui valut à son auteur le sobriquet de « Tam inque ». Donc, T am inque et Pierre Luy, c’était tout un. \
Malgré les paresses de l’attelage, le commerce allait p o u rta n t b on train. Toutefois, les finasseries im battables d u b a u d e t finirent p a r lasser le p ro priétaire. U n printem ps, l’âne dispa ru t des routes de Bagnes et la fam eu se m ule grise entra, elle aussi, dans
la légende. Il n ’en fut point comme elle p o u r conduire m on grand-père de sa m aison à la ville et surtout de la ville à la maison. L a fine bête arri vait toujours sans encom bre au village. Elle seule, garait le char derrière l’h a bitation de son m aître. Sans jamais accrocher son véhicule à la haie bor d a n t la route, elle p ren ait u n contour
à angle droit, s’arrêtait et attendait sans broncher que le cocher veuille bien se réveiller p o u r la rendre aux douceurs de l’étable. Pierre Luy qui sentait alors, dans un demi-sommeil, que l’attelage ne bougeait plus, criait de son banc : « H u e ! mule grise ! nous sommes en retard. Sinon m a Ca therine !... L a m ule secouait la tête et n ’avançait d ’u n seul pas. Au b o u t d ’un instant, le m êm e m anège recom m en çait, deux fois, trois fois, jusqu’à ce q u e Catherine, l’épouse vigilante, ayant entrouvert la fenêtre, clam ait : « C ’est b on ! C ’est b on ! Assez crié ! T u es arrivé. » Pierre L uy sautait de son siège comme u n autom ate action n é p a r un ressort.
« H u e ! m ule grise ! Sinon m a C a therine !... » C ette laconique apostro phe, toutes les pierres de la route au raient p u la redire de L ourtier à M ar tigny. A ucun endroit sur ce parcours q u i ne fu t tém oin d ’une aventure. Quel équipage q u e celui de mon aïeul ! Le char à bancs ancestral tenait lieu de halle aux m archandises, de taxi, de cave, de salon de lecture et de cham bre à coucher. E n effet, mon grand-père passait tous les jours de la sem aine et bien des nuits aussi sur son véhicule. C’est à cette façon er rante de vivre q u ’il fa u t attrib u er le som nambulism e qui affligea Pierre Luy. Même dans le sommeil, il avait la passion du voyage. P ar contre, quelle sagesse acquise ainsi le long des grands chemins ! C ’est pareillem ent sur les routes que le b outiquier am bulant s’initia à l’art vétérinaire. Il puisa sa science dans deux manuels intitulés « L a F erm e » q u ’il avait précieuse m e n t reliés avec les solides cartons d ’une boîte de cigares de Monthey. Age, maladies, dressage des chevaux, soins à l e u r , donner, n ’avaient pas de secrets p o u r lui. Avec des simples q u ’il se faisait apporter de la m onta gne, il opérait des merveilles. Ses p ra tiques lui arrivaient de partout. Au village et dans la vallée, une bête souffrait-elle de quelque mal ? O n re courait à m on grand-père. R ebouteur et guérisseur de renom, il avait plus d e fierté à sauver un vieux m ulet q u ’à gouverner to u t un empire.
U n jour, six propriétaires qui pos sédaient u n seul m ulet, lequel était en train de trépasser, vinrent consul ter m on grand-père. Si la bête en ques tion se trouvait réduite à ses dernières extrémités, ce n ’était certes p o in t sa faute, car ses patrons avaient quelques
fortes tendances à l’avarice. L ’un d ’eux répétait assez souvent : « Tous les ânes de la com m une et du canton crève raient, que l’on n ’hériterait pas le plus traître bât. » Les cinq autres compères respiraient aussi avec, les mêmes sen timents. Mais le b â t que les patrons n ’h éritaient pas, le m alheureux m ulet n ’en fu t nullem ent privé et à tel p oint q u ’il en avait les coliques à le voir ve nir seulement. A ce régime, rien d ’étonnant q u ’il soit b ientôt dans la tragique position des quatre fers en l’air. L a pauvre b ête devait travailler un jour chez chaque propriétaire. Des étoiles aux étoiles, elle m archait sans arrêt. A midi, pas question de repos, ta n t la besogne pressait. Il lui restait to u t juste le dim anche p o u r pouvoir souffler u n peu. Mais, com me elle chô mait, chacun de ses patrons à qui in com bait son to u r de garde, lui dim i n u ait la ration de foin. L a b ête se prélassait. Or, « q u i dort, dîne ». L i vré à cette diète toute cartusienne, le m ulet dépérissait. Passe encore de tra vailler, mais vivre sans m anger, voilà qui devient épineux. N on seulement la m onture jeûnait le dim anche, en core fallait-il y ajouter tous les jours de la semaine. Voici le subtil raison nem ent des six gaillards propriétaires. Celui qui possédait le m u let d u lundi le faisait m archer, sans trêve aucune, de l’aube à la nuit, e t se disait : « Le patron du m ardi lui fournira pitance. » Mais voilà où les choses se corsaient : le mardi, le m u let subissait le m êm e raisonnem ent, donc m êm e régime. Mercredi, c’était pareil et tous les jours de la semaine. A trop raisonner, il n ’est de raison q u i tienne et le m u let y succomba. Poils hérissés au tra vers des profonds vallonnem ents des côtes, tête hirsute, oreilles pendantes, l’oeil à dem i-m ort, la croupe e t le gar rot taillés en lam e de couteau, exsan gue, fourbu, gisant in extremis sur le plancher de l’étable, ainsi m on grand- père trouva-t-il la m alheureuse m on ture. « Sale b ête ! disaient en chœ ur les six patrons. On ne sait pas ce qu’elle a. L e m archand nous a trom pés. » Bref, to u t le m onde et la bête étaient en faute. Pierre L uy tâ ta l’ani mal, essaya de le faire se lever. Im pos sible. « Vous voyez bien, enchaînèrent les compères, q u ’il va crever. Quelle perte ! U n m ulet de cinq ans ! »
Le vétérinaire fit appel à toutes les ressources de son art puisé dans les fameux livres de « L a F erm e ». Rien ne concordait avec l’état de l’animal. Pierre L uy se gratta l’occiput et d e m anda to u t à coup à l’un des consul- teurs de lui chercher u n e poignée du meilleur regain. Il présenta la nourri ture à la bête. E lle la p rit avidement. Le cas devenait plus clair et Pierre
Luy s’exclama : « Je crois bien que j’ai trouvé son mal. » Les propriétai res, eux restaient encore perplexes.
— Q u ’a-t-il donc ? avisa l’un d ’eux. — Tam inque, mes bons amis, répon d it le guérisseur. Je crois bien que votre m ulet souffre de la « ventrovi- dée ». C ’est une m aladie qui a raison de toutes les bêtes et des gens aussi.
Le m ot savant et les ravages du mal firent effet sur l’auditoire.
Le m ulet souffrait d ’un fatal rétré cissement d ’estomac. Il était en grand danger de m ort et il y avait toutes les chances p o u r q u ’il périsse, dans l’état où il se trouvait réduit.
Comm e u n seul homm e, les proprié taires affirm èrent avoir bien traité la bête et se résolurent à envisager le
trépas du mulet. Quelle épreuve en plein travail des cham ps ! G rand-père proposa de soigner l’animal, mais les six com pagnons ne voulurent pas se risquer à des frais inutiles. Pierre Luy leur offrit alors u n marché. « H asard au jeu, dit-il, si vous êtes d ’accord, je vous l’achète. » O n convint du prix de quatorze francs. Ce n ’était guère p o u r u n m ulet et beaucoup trop pour un cadavre. Mieux valait p o u r les vendeurs récupérer quatorze francs que d ’avoir encore à perdre du temps p our enfouir une charogne.
Pierre L uy mobilisa la m ule grise e t vint, avec une charrette basse gar nie de paille, pour em m ener le m ori bond. Pas question de le faire déam buler, p u isq u ’il n ’avait pas un seul p ie d vaillant. Q uel étrange convoi à travers les ruelles de L ourtier ! C athe rine accueillit p lu tô t froidem ent son m ari et sa m archandise de misère. Mais m on granc^père avait-il une idée, q u ’il fallait passer p a r là. Pierre L uy p rép ara une couche bien douillet te p o u r la pauvre bête e t se m it à la soigner selon les principes de ses fa meux livres de « L a F e rm e » . L e m u let en question n ’était affligé que d ’u n e seule maladie, celle de la faim. L e p a tie n t fu t bouchonné avec force eau-de-vie afin que lui soit refaite la circulation sanguine. O n le nourrit au « boire blanc », c’était u n p eu d ’eau tiède additionnée de fleur de farine.
L e m alade avala la m édecine avec beaucoup de bonne volonté et en ré clam ait une nouvelle ration. Ses brai m ents le disaient assez. Mais il fallait y aller p rudem m ent en m esurant l’ap p étit à l’estomac. D u ran t quelques jours, Pierre L uy m aintint la bête à ce régim e du « boire blanc ». Puis il s’avisa de lui donner une poignée de son. U ne m odeste collation de foin m aigre fu t ajoutée à la ration. U n pi cotin d ’avoine changea le menu. Or, u n beau m atin, après trois semaines de soins, Pierre Luy trouva le convales cent sur p ie d devant la crèche. C’était de b on augure. Au b o u t de deux mois, la m inable m onture avait fait place à un jeune poulain qui caracolait à l’étable. Plus de m ulet de quatorze francs et les six fameux propriétaires n ’y com prenaient toujours rien. « C’est un m iracle à Pierre Luy », disaient- ils. M iraculé ou non, le m ulet m ori bo n d était bien vivant et réclam ait du travail pour calm er ses ardeurs.
Or, à cette m êm e époque qui vit l’éelosion de l’alpinisme, on construi sait la cabane de Chanrion au fond du val de Bagnes. Le m aître d ’œ uvre of frait u n napoléon p o u r am ener le faî tage sur les lieux. Personne n e voulait se risquer à pareille entreprise.
-L e passage était très mauvais dans les gorges de Mauvoisin. Sur le sentier d om inant le précipice de quelque deux cents m ètres de profondeur, u n rocher s’avançait et risquait de précipiter, daqs le vide, m onture et chargem ent, p o u r le cas où le faîtage chargé sur le b â t aurait p a r m alheur heu rté la montagne.
Pierre fit le calcul. Il avait payé son m ulet quatorze francs, or, on offrait un napoléon p o u r le transport. L e risque était donc mince. Il p a rtit u n jour avec le long faîtage chargé sur la bête ressuscitée et le m ulet des quatorze francs arriva en grand vainqueur vers les lointains pâturages de Chanrion.
Son m ulet de carême, com me l’ap p elait Pierre Luy, n ’eut désormais q u ’une seule rivale : la fam euse m ule grise qui n ’a jamais failli de ram ener son m aître à sa chère C atherine sur les routes étoilées de la vallée de Ba gnes et, aujourd’h u i encore, vivante, elle continue son odyssée à travers la légende du Haut-Pays.
«TREIZE ETOILES»
au ciel i)e mats...
cl au sezoicc ïes azckioisles /
Un dim anche bien chargé...
Ce fu t assurém ent celui du 3 mars, où les citoyens étaient appelés à se prononcer sur des adjonctions cons titutionnelles fédérales concernant la protection civile, la radio et la télévision, sur la désignation du Conseil d ’E ta t et l’élection du G rand Conseil.
On aura lu que le Valais a rejeté la protection civile p ar 13.779 voix contre 9519, mais q u ’il a accepté par 12.693 suffrages contre 10.731 le projet ayant trait à la radio et télévision, objets d ’ailleurs repoussés p a r l’ensem ble d u corps électoral suisse.
L ’élection d u Coneil d ’E ta t ne devait pas donner lieu à com pétition bien m arquante, étant donné que les cinq magistrats sortants étaient proposés à une réélection et q u ’aucune autre candidature n ’était présentée. Aussi, fran chirent-ils tous du prem ier coup le cap de la victoire avec les m agnifiques résultats ci-après :
MM. Karl A ntham atten 25.749 voix, Marcel Gross 26.691, Marius L am pert 27.396, Oscar Schnyder 25.856, Marcel G ard 24.436.
« Treize Etoiles » se fait un plaisir en m êm e temps q u ’un devoir de féliciter l’équipe gouvernem entale issue des élections d u 3 mars. Les citoyens qui l’ont confirmée dans ses fonctions ont voulu lui m anifester une fois de plus leur confiance e t proclam er que l’avenir social et écono m ique d u canton est bien placé.
Q uant au renouvellem ent du G rand Conseil, qui a lieu, comme on sait, au système proportionnel, il n ’a pas a p porté de changem ents im portants dans la représentation des partis. Les conservateurs restent au statu quo avec 84 députés, les radicauk enregistrent un gain de qu atre siè ges (30 au lieu de 26), les socialistes en p erd en t deux (10 au lieu de 12) et les sociaux-paysans seront dorénavant 6 au lieu de 9 au sein de la H au te Assemblée.
La liaison Berne-Valais
Ce problèm e soulevé maintes fois déjà p a ra ît m ain tenant toucher à une solution rapprochée. E n effet, le 21 mars, s’est tenue au Burgerhaus de Berne une conférence d ’orientation réunissant diverses personnalités bernoises et valaisannes des régions intéressées à l’établissem ent d ’une artère N ord-Sud au travers des Alpes bernoises. Une tren taine de journalistes ont été invités à cette conférence or ganisée p ar Pro Rawyl, à la tête duquel se trouve le con seiller national Roger Bonvin, président de Sion.
L a Commission fédérale de planification a examiné cinq projets, savoir celui d u Sanetsch, du Rawyl, du Mont-Bon- vin, du W ildstrubel p ar un tunnel de base et de la G em m i p ar un tunnel de faîte. E t elle est arrivée à la conclu sion q ue le projet Rawyl était le m eilleur à nom bre de points de vue.
La nouvelle route m ettra Sion à 91 kilomètres de Thou- ne, Sierre à 92 kilomètres, M ontana à 77 kilomètres, Bri gue à 130 et M artigny à 119 kilomètres.
La sortie de la galerie sur territoire valaisan se fera à proximité d u barrage du Rawyl, à 1790 m ètres d ’alti tude. La longueur du tunnel sera de 4355 mètres. Un raccordem ent s’effectuera à partir de là sur Sion par Ayent et sur Sierre via M ontana. Telle est la décision de la Commission de planification, prise à l’unanimité.
Les v o ix d e ces dames
M écontentes de ce q u ’on n ’avait pas dem andé au préalable leur avis au sujet de la protection civile dans laquelle on les enrôlait, un certain nom bre de nos aimables compagnes avaient tenu à participer au scrutin des 2 et 3 mars, notam m ent les citoyennes d ’U nterbâch, le 40 % des 84 femmes autorisées à voter se sont prononcées ; 15 d ’entre elles ont voté en faveur de la protection civile et 16 contre. A M artigny-Bourg, le tiers environ des « élec- trices » se sont affirmées. L ’article constitutionnel a été rejeté p a r 179 non contre 17 oui. C ’est au nom bre de 215 que les M ontheysannes se sont rendues pour la p re m ière fois aux urnes. Elles avaient à s’exprimer sur le suf frage fém inin en général et sur leur participation obliga toire à la défense civile des immeubles. Le prem ier point a été accepté p a r 184 oui contre 22 non ; le second a été rejeté respectivem ent p a r 157 voix contre 36.
Enfin, à Sierre, la participation fém inine a été d ’envi ron 30 % ; 256 ont voté en faveur de leur adhésion à la défense civile e t 328 contre. Dans les quatre localités p ré citées, un bu reau électoral spécial avait été ouvert pour l’élém ent féminin. Pour ce q u i regarde le p eu d ’em pres sem ent mis à fréquenter l’urne, il fa u t bien plu tô t l’attri buer, semble-t-il, à un mauvais d ép art q u ’à un véritable désintéressem ent de nos compagnes p o u r ce qui regarde l’exercice désiré des droits civiques.
La station d e M o n ta n a a inauguré une n o u v e lle poste
Après Vissoie en Anniviers, la jolie station de Montana a inauguré u n nouveau b âtim ent postal situé à l’entrée est de l’agglomération. Im m euble avenant, locaux disposés avec le souci de faliciter à la fois le service et le public, telle se présente la nouvelle construction.
A l’occasion de cette inauguration, M. C uendet, direc te u r du 11° arrondissement des PTT, évoqua au repas offi ciel les étapes successives du développem ent d u service postal dans la station de Montana-Vermala, qui se confon dent avec l’établissem ent d ’une bonne route e t la pros périté touristique.
Relevons encore q u ’à la suite de la démission pour cause d ’âge de M. Chessex, c ’est M. Gaston Rey qui est devenu directeur de l’office postal d u lieu.
C eu x qui s’en sont allés
E n cette fin de mois sont décédées deux personnalités dont il convient d e relever les noms et qualités. Ce fu t tout d ’abord, à Sierre, M. Aloys Rauch, d ont le nom est attaché à l’hôtellerie valaisanne, puisqu’après avoir fait carrière à Paris, Londres et au Cap, le vénérable défunt, qui s’en est allé dans sa 80° année, a largem ent contribué au développem ent de la jolie station de Grim entz, où il exploitait l’Hôtel des Becs-de-Bosson.
Quelques jours plus tard, on apprenait le décès, à Bri gue, égalem ent à l’âge de 80 ans, de M. le D r Alfred Clausen, ancien juge cantonal et conseiller aux Etats.
M agistrat très estimé e t d ’une h aute culture juridique, le D r Clausen était le fils d u D r Félix Clausen, juge fédé ral. Il avait donc de q u i tenir.
LE CHOCARD
DES A L P E S '
C 'est bien l’hiver, avec ses chutes (leneige et ses vents glacés, qui chasse des hauteurs le chocard, aiguise ses instincts sociaux, le rend à la plaine, à la foule, au vulgaire. Qui ne l’a pas vu alors quêter sa nourriture sur les balcons en com pagnie des moineaux ou s’abattre p ar centaines dans les vi gnes et les jardins pour fouiller de son bec jaune les tas d ’ordures et les détritus d ’hôtels ou encore hanter les stations de sport, se poser sur les toi tures et les noircir de son brillant ve lours ?
Hélas ! la faim l’a rendu m éconnais sable : ce n ’est plus le bel oiseau des roches planant haut dans l’azur, l’indi vidu m aintenant s’est noyé dans la masse, le voici qui parcourt la plaine du Rhône en vols serrés et voici encore son cri, ce cri strident q u ’il lançait avec ta n t d ’orgueil le long des hautes parois de pierre et qui dans ce nou veau décor a perdu tout sens et toute poésie ! Où est donc la farouche p e tite corneille des Alpes, au nid inac cessible, aux instincts presque sangui
naires, am oureuse de vent, de solitude et de silence ? Où est donc le vrai chocard, chutant dans l’abîm e comme un caillou ? Aurait-il oublié toute p ru dence pour donner ainsi dans les piè ges, pour tom ber m isérablem ent sous le plom b des floberts entouré des cris rauques de mille com pagnons ? Se se rait-il civilisé au point de renier sa m ontagne et sa sauvagerie ? Hélas ! la faim connaît des exigences à nulles autres pareilles, la faim le tenaille, son sifflement d ’orgueil est devenu cri de famine, son vol acrobatique une quête continuelle... Perdu parm i ses frères, il se pose avec eux, repart avec eux et règle ses battem ents d ’ailes aux ailes qui l’entourent. Toute la troupe désor mais semble obéir au même mot d ’or dre. N ul ne le prononce, mais tous l’entendent au fond d ’eux-mêmes. Le noir bataillon ne forme plus q u ’une seule âme, q u ’un seul vol, ses m oin dres frayeurs soulèvent ensem ble mille paires d ’ailes, ses moindres désirs les rabaissent au sol d ’un même m ouve ment. On ne saurait im aginer plus
C h o c a r d s c h e r c h a n t le u r n o u r r i t u r e e n h i v e r (P h o to s d e l’a u t e u r )
L e c h o c a r d f r e i n e d es ailes a v a n t l ’a t t e r r i s s a g e
parfaite obéissance, évolutions mieux dirigées. E t pourtant ces troupes de chocards ignorent le chef, l’âme col lective les tient sous sa coupe, subor donne le vol de l’individu au vol de la masse, règle ses besoins aux besoins de l’ensemble. Quelques oiseaux péris sent cependant lors des grands froids, faute de nourriture. Mais les chats du voisinage se chargent des cadavres ! Au printem ps, avant de regagner les hauteurs et leurs chères rocailles, les chocards exécutent d ’im portants vols en spirale. Rien n ’est alors plus inté ressant que de suivre leurs silhouettes papillonnantes, s’élevant progressive m ent dans le ciel à des altitudes consi dérables. D urant des heures, des cen taines, voire des milliers d ’individus, ailes et queues largem ent déployées, planent et tourbillonnent ainsi dans les airs com me une sombre et mouvante vapeur m ontée de la terre... Sans cesse ils croisent et décroisent, s’étirent et se regroupent, liés, il semble, par des fils invisibles ; on dirait q u ’ils se palpent en plein ciel, qu’ils veulent une der nière fois m ettre à l’épreuve leur ami tié avant la grande séparation prin tanière, on dirait q u ’ils nouent et dé n ouent ce qui les avait rassemblés en plaine, luttan t sans cesse entre deux pôles contraires : l’instinct social et l’amour. Mais l’am our finalem ent triom phe, les isole les uns des autres p ar couple et les ram ène vers les ci mes afin que soit perpétuée l’espèce.
/ ■ z L *
1 A p p e l é i m p r o p r e m e n t c h o u c a s p a r b e a u c o u p d ’a l p i n i s t e s ( l a t i n : C o r a c i a g r a c u l u s ) .
S t o , /
f t t ò U
Après l'avion, l'hé lic o p tè re
Le dernier dim anche de mars a été inau guré, au cham p d ’aviation du chef-lieu, l’héli coptère acquis par l’Union des coopératives suisses pour être mis au service du groupem ent des sauvetages en m ontagne.
A cette occasion s’est déroulée la cérém o nie de la bénédiction de l’appareil, présidée p ar S. E. Mgr Adam, évêque de Sion. M. le conseiller d ’E ta t Marcel Gross et M. Roger Bonvin, président de Sion, prirent aussi la p a role, de même que M. H erm ann Geiger, notre pilote des glaciers et sauveteur chevronné.
Celui-ci s’est m ontré aussi habile dans le m a niem ent de l’hélicoptère que de son fameux Piper, son com pagnon heureux de multiples sauvetages. ( P h o to T r e i z e E to il e s)
« La G r a n d e Foniaine »
Dans notre dernier numéro, nous avons évoqué le Festival du film am ateur suisse, qui s’est déroulé à Sierre. Après avoir relevé les prem iers prix rem portés dans leur catégorie p a r MM. Roland Muller, de Sierre, et W. Ryser, de Genève, notre colla borateur avait fait figurer, p ar erreur, au huitièm e rang M. Oscar Darbellay, alors q u ’il occupait le septièm e et attribué une n e u vième et douzième places à l'excellent cinéaste de Crans, M. Ch. Dubost, qui a obtenu, en réalité un quatrièm e et un cinquièm e prix pour les deux films q u ’il avait présentés.
E n nous excusant de ces « coquilles », nous nous faisons un plaisir de reproduire ici une scène de la « G ra n d e F o n ta in e » où l’on voit le fils de M. Dubost, en com pagnie de MM. Zum offen et Beytrison, scrutant les entrailles de la terre au cours des prises
de vues. (P h o to D u b o s t , C r an s )
La réception officielle d e M g r Perraudin
Prem ier évêque blanc sacré p ar un évêque noir, M gr A ndré Perraudin, originaire de Cot- terg (Bagnes) était nomm é en mars dernier vi caire apostolique du grand diocèse de Kabgayi, au cœ ur de l’Afrique.
Une année a passé. Le voici de retour, pour quelques semaines seulement, dans son Valais natal, officiellement reçu p ar Mgr Adam et le Conseil d ’E ta t valaisan. ( P h o to T h u r r e , Sion )
et 6 Utuxçm
Le M . - C . fait peau n e u v e
L a Com pagnie du chem in de fer Martigny- Châtelard-Cham onix vient de recevoir la p re m ière des trois locomotrices appelées à rem placer une p artie de son m atériel roulant.
D éveloppant une force de 760 CV et u ne vi tesse maximum de 50 k m /h ., elles raccourci ront notablem ent la durée du parcours jusqu’à Vallorcine.
L ’inauguration de ces nouvelles voitures au ra lieu le 2 juin, lors de l’entrée en vigueur du nouvel horaire. ( P h o to T r e i z e E t o ile s )
A v e c les maraîchers suisses
Les 23 et 24 mars, l’U nion m araîchère suisse a choisi M artigny pour fêter le vingt- cinquièm e anniversaire de sa fondation et tenir ses assises au cours desquelles des déci sions im portantes ont été prises concernant les enquêtes sur les frais de production, la form a tion professionnelle des maraîchers, le recrute m ent des nouveaux membres. Pierres d ’angle qui aideront dans une très large mesure à consolider le vaste édifice q u ’est I’UMS.
Mais ne fallait-il pas m ontrer à tous ces maraîchers venus en Valais des quatre coins de la Suisse, la plu p a rt pour la prem ière fois, ce que sont nos m éthodes de production. On le fit de la m anière la plus aim able en parcou ran t le Circuit du vin et des fruits. Au cours d ’un arrêt à Saillon, M. Félix Carruzzo, direc teur de l’Office central, à Saxon, adressa quel ques mots aux participants. ( P h o to E m . B e r r e a u )
Com bats d e reines
D ans notre canton, le printem ps ne signi fie pas seulem ent le retour des beaux jours et l’éveil de la nature.
P our nos braves petites vaches de la race d ’Hérens, les ides de mars sonnent aussi le ré veil d ’instincts belliqueux ancestraux. E t cela nous vaut, un p eu p arto u t dans le Valais ro mand, de belles en... cornades sur le pré re verdi où les spectateurs — les propriétaires surtout — ne sont pas les moins échauffés...
V A / / y
Ce n ’est pas seulem ent Grimentz qui perd en
M. Aloïs Rauch un ami : ce sont tous nos villages
valaisans.
C ar M. Rauch nous a m ontré ce q u ’il siérait
de faire de chacune de nos agglomérations cam
pagnardes. Répétons ici sa leçon à l’usage de tous
ceux-là — et ils sont bien nombreux, hélas ! —
qui ne l'ont pas entendue.
Que le Valaisan, et le Valaisan du C entre en
particulier, n ’ait pas la passion de la propreté, je
pense q u ’il est inutile d ’en faire la démonstration.
Les choses vont un peu mieux, sans doute. Elles
sont loin d ’aller comme on pourrait souhaiter
q u ’elles aillent.
Lucien Lathion a montré un jour dans son
ouvrage sur « Rousseau et le Valais » que les
auberges du X V IIIe siècle étaient si mal tenues
dans la vallée du Rhône que beaucoup de voya
geurs battaien t en retraite avant de s’engager trop
avant dans notre pays, retournant à Rex où l’hôtel
lerie était nette, désencom brée de puces, et la
vaisselle lavée de frais...
G œ the a parlé du Lion d ’Or, l’auberge sédu-
noise, comme d ’un endroit sale et noir ; combien
d ’autres voyageurs lui font écho !
Q uant à nos villages, on n ’ose trop faire
l’inventaire des négligences dans lesquelles on les
abandonne encore aujourd’hui.
La boue, au printem ps et en autom ne, s’y étale
si bien, en maints d ’entre eux, que les ruelles en
sont impraticables.
Les fumières s’alignent en bordure des routes
comme s’il n ’y avait pas de meilleurs em place
ments pour leur richesse et leurs parfums.
Des greniers, des raccards, à moitié démolis,
traînent durant des quarts de siècles dans leurs
ruines affligeantes sans q u ’on songe à les démolir
vraim ent ou à les restaurer.
Jetez un coup d ’œil sur certains balcons : il
s’y amasse un bric-à-brac repoussant dont seul un
incendie parviendrait à se rendre maître.
Il est inutile, je pense, d ’insister : chacun n ’a
q u ’à se rappeler ce q u ’il aura pu voir sur les
coteaux de la rive droite, dans les vallées de la
rive gauche pour com prendre ce que nous vou
lons dire.
E t que vient faire M. Rauch là-dedans ?
Je suppose que M. Rauch, lorsqu’il arriva à
Grimentz, voici une cinquantaine d ’années, trouva
le village dans l’état que nous venons sommaire
m ent d ’indiquer.
Or, qui, traversant le haut joyau d ’Anniviers,
n ’est frappé aujourd’hui par l’adm irable tenue de
cette agglomération où tout n ’est, en été, que
fleurs, ordre, propreté ?
Ici un exemple nous est proposé dont il sied
de rendre hommage à l'hôtelier qui vient de nous
quitter.
Sans doute, n ’est-il pas le seul en cause. Mais
la Société de développem ent qui continue aujour
d ’hui la tâche entreprise sait bien d ’où sont
venues les premières consignes.
M. Rauch a insufflé à cette com m unauté villa
geoise le respect de sa localité. Il lui a fait com
prendre son véritable intérêt. Il l’a, en somme,
éduquée dans le dom aine d ’une esthétique de la
vie quotidienne. Ce village peu t être proposé en
modèle.
Des fleurs... On sait comme un corymbe de
géraniums p eu t faire chanter la vieille paroi d ’un
chalet, comme une corbeille d ’œillets rend a tta
chant un balcon. M. Rauch, pour le faire com
prendre, institua des concours de décoration flo
rale entre les habitants de son village. E t l’on
ap prit ainsi à aim er les fleurs.
La boue... Oui, cette terre qui flue à chaque
averse, ces poussières qui deviennent atroces à
chaque pluie, ou qui se soulèvent en trom be à
chaque coup de vent, M. Rauch obtint que les
ruelles fussent pavées et l’on peut m aintenant tra
verser le village par n ’im porte quel temps sans
risquer de s’en m ettre jusqu’aux genoux.
G r i m e n t z ( P h o t o G y g e r & K l o p f e n s t e i n , A d e l b o d e n )
L a tôle... On sait comme cette toiture m étalli
que dépare nos constructions. A ujourd’hui, il fau
drait ajouter : l'icopal... Les toits n ’ont plus de
vie. Alors que le bard eau et l’ardoise donnent un
charm e réel à nos chalets, la tôle et l’icopal sont
d ’un effet absolum ent déplorable. M. Rauch p a r
vint à faire disparaître de nombreux toits de tôle ;
il fit peindre ceux qu ’on ne pouvait, pour des rai
sons financières, remplacer. E t c’est tout de même
quelque chose. E t l’on sait, à Grimentz, doréna
vant, que ce serait appauvrir le village que de
lui faire l’injure d ’y introduire de la tôle ondulée.
M. Rauch lui-même donnait l’exemple. Sa m ai
son, dès le printem ps, était entourée de fleurs.
L ’intérieur, mieux q u ’à un hôtel banal, ressem
blait à l’intérieur d ’une belle maison paysanne.
Il y avait rassemblé tous les beaux meubles qui
sans lui eussent pris le chemin des magasins d ’an
tiquité, les verres peints, les objets de la vie fami
lière et quotidienne, les témoins du passé villa
geois. C ’était plaisir d ’entrer dans cette dem eure
qui n ’avait absolum ent rien de la « pension » ano
nyme mais représentait bien l’hospitalité particu
lière d ’un village valaisan.
Les « étrangers » apprenaient à connaître Gri
mentz par toutes ces présences choisies avec
amour. Elles créaient une atm osphère combien
plus attachante que l’atm osphère prétentieuse de
tels palaces qui se voudraient internationaux.
Aussi, les hôtes de M. Rauch étaient-ils ses
amis. Ils revenaient à Grim entz d ’année en année,
avec une fidélité exemplaire. Ils s’attachaient au
village, toujours si propre, si soigné, si bien fleuri ;
ils s’attachaient à une population attentive à faire
plaisir à ceux qui lui rendaient visite. E n faut-il
de plus pour q u ’un petit village donne une idée
attachante de tout un pays ?
On voudrait que cette leçon q u ’un homme
nous a donnée ne fût point perdue. Nous ne ver
rons plus cette haute silhouette maigre, cette tête
couronnée du large chapeau noir. Mais son image
restera, pour des milliers d ’amis de Grimentz, liée
indissolublem ent à l’image du haut village d ’An-
niviers.
A manière la plus simple de chanter un pays, n’est-ce pas de le
mettre en chansons ? C’est ce qu’a tenté de faire Aloys Theytaz,
dans d’innombrables textes (plus de trois cents) qui jouent sur
l’éventail multicolore de tous les sentiments humains.
Il y a les chansons mélancoliques, rêveuses,
qui se meuvent dans la demi-teinte et le
clair-obscur :
.
Aux jardins D ’automne Voici tomber le jour.
Pour son déclin L ’amour Chantonne Ses refrains. A l’horizon Frissonne L ’étoile du berger. Pourquoi ne pas s’aimer
Mignonne
Pourquoi donc ?
Il y a les chansons paysannes, celles qui
dépeignent les Valaisannes au travail, les Valai-
sans courbés sur leurs champs, le labeur ingrat
et le hasard des saisons.
C’est une femme qui chante :
En montant les chemins de pierre Qui sont comme des calvaires
A u flanc des rochers Nous pensons à vous, Seigneur !
Et c’est l’homme qui répond :
Labourant les carrés de seigle Jusqu’aux terres où les aigles
Sans nous seraient seuls Nous pensons à vous, Seigneur !
Il y a les chansons d’espoir, éclatantes
comme des fanfares ! L’espoir, cette nourri
ture des paysans ! L’espoir, chevillé au cœur
de tous les hommes, mais aussi nécessaire au
laboureur que le soleil, la pluie, les moissons...
Bénissons le Seigneur
Qui donne à chacun Vespérance D ’avoir un jour la récompense