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R é p éte z nos accents U ne m an ifestatio n originale R éclam atio n ! D o n n ez-m o i à boire ! L a n o u velle ro u te de D e rb o ren c e L a b o u rse e t la vie L e coin de l’exilé L e D o m a in e de la Sarvaz B. G herri-M o ro , sc u lp te u r Le Valais a u concours fé d éra l de
m u siq u e à F rib o u rg D e Z in al a u Roc de la V ache
U ne A m éricaine à C h a m p e x L a St-Pierre aux M ayens d ’A rbaz
L a C h a m b re de com m erce à R ied eralp L e v e r de soleil C h ro n iq u e to u ristiq u e S em b ran c h er-L e C h à b le
On vient de le chanter avec foi, avec enthousiasme, il y
a quelques jours, le 1er a o û t: « R épétez nos accents» et
les monts, séculairement indépendants, en ont dispersé
l’écho de vallée en vallée.
Accents de ferveur et de joie, de reconnaisance et
d’espoir. Accents multiples, en somme, tant il est vrai
qu’il n’en existe pas de suisse.
E t c’est précisément à quoi je veux en venir, en son
geant moins à cette expression de la voix qui change
selon les sentiments, qu’à sa modulation, à son inflexion,
qui varie tant selon les régions.
Sur ce point, nous n’avons rien à envier à la France
qui, elle, s’enorgueillit de son accent provençal ou auver
gnat. Mais tandis que le Parisien en sourit aimablement,
nous nous irritons facilem ent à l’ouïe de certains parlers
confédérés.
Je ne parle pas d u jargon fédéral, ni des entorses
alémaniques à notre langue aimée, mais sim plem ent de
nos bons accents romands.
—
Ce qu’ils peuvent m’énerver ces Neuchâtelois qui se
piquent de si bien « causer », dira facilem ent un Vaudois !
Or il sait bien, ce m êm e Vaudois, qu’on se gausse de
son accent dans chaque revue genevoise. Ce qui le fait
d’ailleurs réagir en s’en prenant sans am énité à la d im en
sion qui, prétendum ent, caractérise la cavité buccale de
ses voisins.
E t tous les Alcide du Jura im itent en caserne les récits
chantants de la verte Gruyère, tandis que sur les bords
de la libre Sarine,
011contrefait les horlogers.
Mais où chacun s’accorde, c’est pour nous dire avec
une gentillesse un brin condescendante parfois : « J’aclore
votre bon accent valaisan».
Alors là, on se cabre, pas v r a i? Parce qu’enfin, c’est
stupide. Y a-t-il quoi que ce soit de com m un entre l’accent
de M ontliey — où le petit oiseau ne « vaule » pas, mais
« sote » — et celui rocailleux des rives ensoleillées de
Géronde P
A llez soutenir aussi à u n Martignerain — qui vous
dem ande sans sourire de lui dire « quelle heure est-ce »
— qu’à Sion, on ne se protège pas de la chaleur avec un
accent circonflexe !
T out cela m ’amuse beaucoup. J’avoue pourtant qu’il
est un accent qui m ’exaspère à m on tour : c’est celui,
officiel et affecté, d u spaeker habituel de l’Agence télé
graphique qui vous annonce le beau tem ps ou la paix
de Corée sur le m êm e ton catastrophique que les inon
dations de Hollande ou l’invasion de 1940, dont sa voix
s’acharne à perpétuer le souvenir.
Vous le voyez bien, je m e prends au jeu et deviens
impitoyable, moi aussi. E t dire que c’est ce qui fait le
charme et la force du pays. Alors, ça en vaut bien la
peine, allons-y et chantons en chœ ur : « R épétez nos
accents » /
C o u v e r t u r e :
2 ûre manijesfafion
oricjinafe
Le 1er Août a été célébré dans
tout le canton avec l’enthou
tout le canton avec l’enthou-
vais temps n’a pas réussi à re
froidir, même dans nos stations
de montagne.
A Sion, il a pris, cette année,
un caractère qui sortait de l’or
dinaire. A -la nuit tombante, en
effet, un flam beau fu t allumé
devant le m onum ent aux morts
et, après avoir été béni, il a été
transporté par des estafettes
M o n s e ig n e u r A d a m , é v ê q u e d e S ion, b é n i s s a n t l a f la m m e q u i s e r a t r a n s p o r t é e a u « V illa g e » d e la D ix e n c e (P h o to s C o u c h e p in , S ion)L A C É L É B R A T I O N
d e i a
F Ê T E N A T I O N A L E
jusqu’à l’usine de la. Grande-
L e p r e m ie r c o u r e u r d e l ’e n t r e p r is e q u i t t e S io n , e s c o r té d es g y m n a s te s d e la c a p ita leDixence.
De là, les ouvriers l’achem i
nèrent en jeep jusqu’au téléfé-
rique qui lui fit gagner le chan
tier du Chargeur, où il vint allu
m er le feu symbolique en pré
sence de tout le personnel de la
grande entreprise.
Deux jours plus tard, celle-ci
célébrait un autre événem ent
d ’importance : la prem ière cou
lée de béton après deux ans de
travaux préparatoires. De nom
breux invités assistaient à cette
cérémonie au cours de laquelle
S. E. Mgr Adam procéda à la
bénédiction de l’œuvre et pro
nonça une ém ouvante allocution
Réclamation !
U n e a i m a b l e a b o n n é e d e M a r ti g n y , ir r ité e p a r la p lu i e p e r s is ta n te d e ce d é b u t d ’é té , n o u s a e n v o y é ces rim es, o u i n e la is s e n t to u te f o is pas tr o p tr a n s p a r a î t r e s a m a u v a is e h u m e u r ! (R éd .)
Cette pluie ces:era-t-elle ? Elle a tout l’air d ’être éternelle. Q uelle s’arrête de tomber Ou elle va nous imbiber
Jusqu’à nous changer en éponge ! Croyez-vous que c’est un mensonge E t que par plaisir j’exagère ? Mais regardez, je suis sincère, Combien le ciel est défaillant. Voyez ces canards patrouillant, Loin dans la mare, avec ardeur, Sous un orage cascadeur ; Ces gros limaçons en croisade Sur chaque feuille de salade. Ils ont choisi leur domicile. Qu’ils sont donc bien dans leur
presqu’île ! A chaque pas un escargot
Craque sous le pied de Margot. C’est désagréable au possible. Pauvre mollusque comestible ! C’est le moment du grand départ Pour le chalet ; ô saint Médard ! Tous les enfants vont en vacance Tandis qu’il pleut en abondance. Mais il leur faudrait du soleil, Du grand air pur et du sommeil, Afin de reprendre au retour (Que ce soit en Ville ou au Bourg) Gaiment le chemin de l’école. Louis, Philippe, Henri, Nicole, Priez donc un peu chaque soir Pour que le céleste arrosoir Qui nous asperge à satiété, Nous laisse jouir de l’été Et gambader tout à votre aise Sur la plage ou sur la falaise.
R eine G enti.
E N T R E V A L A I S A N N E S
# # V
Une vieille assise au bord de la route. Epinglée, serait
mieux dire : la borne qui s’était trouvée par hasard dans
son dos le m aintenait droit. Le reste pendait.
Presque élégante, une élégance de tissu qui brille, à
laquelle se mêlait une discrète fantaisie : des morceaux
d’une autre teinte et d’une autre trame, des fleurs bro
dées sur le paletot. On ne voyait pas le corps, trop raide
pour qu ’on en tienne compte, la figure penchée sur le
giron, non plus. L ’ensemble était grotesque, propre, ça
ne faisait pas pitié.
Des gens passaient :
— Regarde, elle est soûle !
E n quelle saison sommes-nous ? Je ne sais plus. Pour
la vieille, ce doit être l’été. Elle lève son visage blanc et
noir. Elle voit q u ’ils ne com prennent pas :
— S’il vous plaît, donnez-moi un peu à boire.
Ils se moquent.
— Elle en veut encore !
Les enfants s’attardent. Eux peut-être... Elle avance un
bras. Ce n’est pas le sien, il n’obéit pas.
— Donnez-moi un petit peu à boire !
Les enfants sont choqués. Il en vient d’autres et des
grandes personnes.
— On devrait la rentrer, dit l’une.
— Mais non, laisse-la, elle est bien.
Soûle ? Il s’agissait d’autre chose. Elle cuvait sa vie
J .
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D E R B O R E N C E
A u c o m m e n ce m en t é ta it la légende. L a lég e n d e a p p e la le p o è te ; il c h an ta la som bre fo rê t vierge. L a fo rê t a p p ela la ro u te. L a ro u te in au g u ré e a u jo u r d ’h u i a p p elle le p ro m en eu r.
L e v allo n de D e rb o ren c e , a u p ied d u c irq u e des a rêtes hérissées des D ia- b lerets d o n t « la tra n c h e de glacier ruisselle de lu m ière com m e u n rayon d e m iel », est à la fois c h a rm a n t et terrib le. Son lac, u n e é m e rau d e e n
châssée dans d u corail, fa it oublier p a r sa d o u ceu r, son origine trag iq u e . Il y a d eux cents ans q u e la m o n ta gne dévala u n b e a u jour de juin ; d e r rière les ro chers d é v astateu rs la L izer- ne acc u m u la ses eaux : u n n o u v e au lac é ta it né, m ais on p e rd a it de b eau x p â tu ra g es ; le b é ta il — plu s de cen t têtes — f u t enseveli av ec ses p âtres. O n n e p u t rien sauver.
L a lég e n d e q u i v o u lait q u e ce soit
les diablats, les a u te u rs crim inels de c et éb o u le m en t, p ré p a ra à p o in t les im ag inations lorsque, q u e lq u e s mois ap rès la c atastro p h e, u n ê tre h irsu te sorti de dessous les éboulis se p résen ta a u village, se d isan t le p â tre de D e r bo ren ce. Il faillit ê tre lapidé. Mais c ’é ta it b ie n lui. B lotti dans la cave d u c h ale t défo n cé p a r les blocs, il y a v ait bel et b ie n v é c u (façon de parler), se n o u rrissant des from ages de la m o n ta gne et de l’e au q u i suintait.
E t la vie chassée de ce q u i a v ait été « u n b e a u fo n d plat, frais à voir, to u t vern i en v e rt », c o n tin u a sur l’a u tres alpages. M odifiés dès lors dan s leu r tracé, les chem ins m uletiers q u i ser p e n te n t sur les flancs ro cheux des deux v ersants de la v allée a m è n e n t c h a q u e été u n c h ep te l im p o rtan t, m il le vaches d é m o c ratiq u es ; c’est-à-dire q u ’é ta n t de la ra ce tac h e té e elles ne se b a tte n t pas p o u r la c o u ro n n e de « rein e ». Il fa u t q u a tre h e u res de m arch e dep u is les villages de la p lai ne, V étroz, C o n th ey , p o u r atte in d re D e rb o ren c e a u p ie d d u Pas de C h e ville. C es chem ins « carrossables » to u t a u p lus p o u r les sargosses ne p e rm e t ta ie n t pas u n e ex p loitation des bois. Sur les deux versants, les forêts sont denses, plus de 6000 m ètres cu bes sont p rê ts et v o n t ê tre d escen d u s p a r la nouvelle route.
D ès 1929 le p ro jet en av ait é té é tu dié ; m odifié, il f u t repris en 1932. L ’in g én ie u r Benj. R ib o rd y en est l’a u teu r, a p rès s’être d istin g u é dans la
co n struction de m ain tes ro u tes de
m o n tag n e. Il a fallu , p o u r lan c e r l ’idée, le co u rag e allié à l’esprit d ’initiative d u re g re tté d é p u té C am ille P a p illo u d et la collab o ratio n d é v o u é e de M. le
p ré fe t C o u dray. U n con so rtag e fu t
co nstitué, associant les pro p riétaires intéressés e t les co m m unes de C on th ey , A rd o n e t V étroz. Il p rit à c h arg e la c o n stru ctio n de c ette ro u te forestière devisée à u n m illion e t su b v en tio n n ée p a r la C o n fé d éra tio n e t l’E ta t d u V a lais. O n ex p loitera les bois ju sq u ’a u p a y e m e n t in té g ra l des dépenses, puis
T a n d is q u e j u s q u ’à A v e n e t p lu s lo in e n c o r e , j u s q u ’à ce q u ’elle se s é p a r e d e l ’a n c ie n c h e m in m u l e ti e r , l a n o u v e l le r o u te d e D e r b o r e n c e n e p r é s e n t e a u c u n c a r a c tè r e p a r t ic u l ie r , d è s q u ’elle a t t e i n t les r o c h e rs d e M a d u c , le s ch o ses c h a n g e n t d u t o u t a u t o u t c o m m e n o u s le m o n t r e c e tte p h o to g r a p h ie o ù n o u s l a v o y o n s q u i t t e r l ’a b î m e p o u r s ’e n f o n c e r d a n s u n tu n n e l.
la ro u te sera offerte p a r le consortage a u p ublic. Bel ex em ple de civisme ! L es p ro m en e u rs e t autom obilistes qui l’utilisero n t en a tte n d a n t, b é n é fi ciero n t ainsi des a v an tag es o b tenus p a r le travail des consorts eux-m êm es attelés, a u p é ril de leurs vies, au d é b la ie m e n t des roches ; ils a u ro n t, com m e les ouvriers e t la p o p u latio n e n tière, u n se n tim e n t de reconnaissance envers le p ré sid en t P ap illo u d , victim e d ’u n e c h u te de pierres aux couloirs de la C e in tu re B lanche. C ’est à cet e n d ro it q u e la n o u velle ro u te passe m ain te n a n t p a r u n e série d e tun n els à fe n ê tres sur u n p arco u rs d ’u n kilom ètre. P ar ces fen êtres, la v u e sur l’a b îm e est im pressionnante. L es contrastes en tre les « à-pic », les p arois en dalle de q u e lq u e s centain es de m ètres p lo n g e a n t dans la L izern e, à p e in e visible dans son gouffre, e t les clairières dans les fo rêts de h ê tre s e n fo n t u n e des ro u tes les p lus p itto re sq u e s des Alpes.
C e re fu g e d e paix q u e la loi a m é n a g é p o u r les cham ois d e v ie n d ra celui des h o m m es av id es d ’u n clim at excep tio n n e lle m en t doux et frais q u i est d û à ces fo rêts de sapins e t de h ê tre s q u e l ’on ne tro u v e p as ailleurs e n V alais si ce n ’est e n tre S t-M au rice e t M onth ey . A u bas d u p la te a u où sont dissém inés les d eux cents chalets d e M o n tb as se tro u v e u n e délicieuse pelo u se : C ou te- nax, « p e u a v a n t la p lac e où se m o n tr e n t les grosses pierres q u e la m ousse a u jo u rd ’h u i a pein tes en or, en jaune clair, o u gris sur gris, o u v e rt fo n cé : p e u a v a n t l’é b o u le m en t où les plus im p o rtan ts des blocs, ceux q u i sont
L e la c d e D e r b o r e n c e e s t u n d es p lu s b e a u x e t d es p lu s ria n ts sites d e n os A lp es, a u p ie d d es D ia b l e r e t s . P lu s rie n n e r a p p e lle le s c a ta s tr o p h e s d ’a n t a n . ( P h o to s P r e s s e D iffu s io n , L a u s a n n e )
D e g a u c h e à d r o it e , M M . B e n j a m i n R ib o r d y , i n g é n ie u r d e la r o u te , M a r c e l P a p il lo u d , a n c ie n p r é s id e n t d e C o n th e y , C h a r l e s R o h , p r é s id e n t d e C o n th e y , le p r é f e t O s c a r C o u d r a y , C h a r le s G e n n a n i e r , p r é s id e n t d e V é tr o z , e t P ie r r e D e - la lo y e, p r é s i d e n t d ’A rd o n .
com m e des m aisons, nourrissen t to utes espèces de plan tes, la m yrtille, l’a ire l le, l’é p in e-v in ette a u x fru its ligneux, aux feuilles, dures ». C ’est le p o in t te r m inus a ctu e l de la ro u te ; d e là jus
q u ’a u lac, il fa u t g ravir p e n d a n t tren te m inutes les lacets q u i se dessinent, e n tre les blocs reco u v erts de m ousse e t les dailies q u i p o u ssen t leurs racines dans la fra îc h eu r des excavations.
L à, le jour de l’in au g u ra tio n , cent colonnes de fu m ée b leu e m o n ta ien t vers le ciel : les raclettes joyeuses a n n o n çaien t le succès de l ’œ u v re bén ie le m atin p a r M . le d o y en L a th io n qui, dans son allocution, e u t u n e p ensée de reco n n aissan ce envers tous ceux qui ont p e in é p o u r le b ien -ê tre com m un. A son tour, M . le p ré fe t C o u d ra y fit l’histoire d e l ’œ u v re , re n d it h o m m a g e aux ouvriers, dirig ean ts e t aux a u to rités.
C e q u e les p o p u latio n s de C on th ey , A rdon et V étroz a tte n d e n t de cette n o u velle ro u te, fu t d it p a r les p r é sidents de ces co m m unes : tran s p o rt des bois, a d d u ctio n d ’eau p o ta b le et d ’eaux d ’arrosage, facilité de parco u rs p o u r le b étail, p o u r les gens l ’accès a u x m ayens.
L e v allon de D e rb o re n c e est livré dès m a in te n a n t a u tourism e. Il n ’a p o in t en co re de c ara ctè re to u ris tiq u e d é te rm in é : ce sont les c h erc h eu rs de jolis sites, les cou reu rs d ’im p rév u s q u i
lui im p rim ero n t les élém en ts d ’u n
ty p e nou v eau . A q u a n d u n e station nouvelle là -h a u t ?
Le Valais à la Braderie liieimoise 1953
La jeune mais vaillante société « La
Valaisanne », groupant les Valaisans
et Valaisannes romands de Bienne
et environs, s’est donné pour devise :
« Tout pour l’amour de Dieu et de
la Patrie valaisanne ».
C’est en s’inspirant de cette fière
devise qu’ils ont accepté l’offre qui
leur était faite de représenter le Va
lais, ses coutumes et ses produits,
dans le cadre de la 11e Braderie
biennoise qui connut un succès sans
précédent les 4 et 5 juillet derniers.
Le tâche était ardue car il s’agissait
de faire quelque chose de très bien
avec des moyens très limités.
Grâce à l’appui généreux du Co
mité de la Braderie, des Offices va
laisans de tourisme et de propagan
de, de quelques commerçants valai
sans, grâce surtout à l’enthousiasme
et au dévouement des membres de
« La Valaisanne », à celui des Va
laisans et Valaisannes épars de St-
Imier et de Granges, grâce encore
à la sympathie des représentants de
la Société valaisanne de la Chaux-
de-Fonds et à l’amabilité des pro
priétaires de la Cave valaisanne de
Bienne, il fut possible de présenter
aux quelque 100.000 spectateurs,
massés dans les rues de la Ville de
l’Avenir, un spectacle qui, nous en
sommes convaincu, fit honneur à
notre cher canton.
Les chars «Le Valais vous salue»,
impeccablement présenté, et « Scène
du Vieux-Pays », avec son mazot va-
laisan et son groupe d’Evolénards
authentique dégustant la raclette et
s’entretenant dans leur savoureux
patois, créaient une ambiance que
complétaient admirablement les pro
ductions du sympathique groupe
folklorique « La Combérintze » de
Martigny-Croix.
Le stand valaisan permit enfin à
des centaines de personnes de goû
ter, pour la première fois, à cette
fameuse raclette valaisanne et à nos
meilleurs crus.
En bref, ce fut un très grand suc
cès dont les Valaisans et Valaisannes
de Bienne peuvent être, à juste titre,
très fiers.
L ’Oasis, le 24 juillet 1953.
Francis Pellaud.
D e u x c h a rs d u V ie u x - P a y s q u i f u r e n t p a r t i c u l i è r e m e n t r e m a r q u é s (P h o to s W . B r o ts c h in , B ie n n e) B ras d es s u s, b r a s d es s o u s, la « C o m b é r in tz e » d éfile
L ’actualité économique
fææs
u
cueillette
La Bourse et la vie
Sui- les co teau x q u ’égaie en fin u n soleil généreux, les a b ric o ts passen t d u v e rt a u jau n e e t d u ja u n e a u rouge. L a n a tu re a é té clém en te. L e s arb res p lo ie n t sous le p o id s d e véritab les g ra p p es d e ces fru its délicieux. L a p lu ie le u r a p e rm is d e gon fler org u eil leu sem ent. L es hom m es p a rte n t à leur assaut, arm és n o n se u lem en t d ’échelles e t d e p a n ie rs c apitonnés, m ais encore d e co u rag e, de co nfiance e t de b o n n e h u m eu r. C ’est la c u eille tte q u i com m en c e !
P e n d a n t ce tem p s, q u e lq u e p a r t dans u n e p e tite ville d e la p lain e, p a r u n b e l ap rès-m id i ensoleillé, des hom m es e n n o m b re se so n t réunis. L a salle, p lein e ju s q u ’e n ses d e rn ie rs recoins, est d e v en u e u n e é tu v e où l ’on p a rle m e n te en s’é p o n g e a n t le front.
C ’est la b o u rse ! L a bo u rse des a b ri cots. L es « resp o n sab les » sont là, les a rg u m e n ts a u b o u t des lèvres, p rê ts à ê tre servis a u b o n m o m ent.
Il s’a g it de discu ter le prix a u q u el se v e n d ra la récolte. C a r le p a y sa n ne s’a d o n n e pas à ce travail délicat q u ’est la c o n d u ite d ’u n c h a m p d ’abricotiers, sans espoir d ’ê tr e p a y é de ses peines.
Il e n te n d m o n n ay e r ses fruits co ntre d u b o n a rg e n t q u i est le n e rf de la vie s’il n ’en co n stitu e p as le b u t final.
M ais d e l ’a u tre cô té de la b arrière, il y a les a ch eteu rs, ceux p a r le canal de q u i les fru its s’a c h e m in e n t v ers les m én a g e s e t les re sta u ra n ts du pays.
E n tr e ces d eux g ro u p es se place l’a rb itra g e de l’au to rité. U n a rb itra g e assez faible, assez fu y a n t, c ar l ’au to rité sem b le in clin er vers le Iaisser-faire, le
laisser-aller, désireuse de se m êler
aussi p e u q u e possible à u n d é b a t d ’o rd re privé. E t l’on p a rle lo n g u em e n t, a b o n d a m ment. O n co m m en ce p a r to u rn er a u to u r d u p o t, h a b ile m e n t, d ip lo m atiq u em en t. Il s’a g it de crée r le clim at.
E t le clim at d u m arc h é contraste sin g u lièrem en t av ec celui d o n t nous do te la n a tu re e n ce jo u r d e canicule.
L e s pay san s a p p re n n e n t av ec stu p e u r q u e le p e u p le suisse s’est gavé d ’a b ri cots étrangers.
L es nôtres, d ’ores et déjà, fo n t fig u re d ’excédents.
O n s’efforcera — d it-o n — d e les écouler p o u r no u s fa ire plaisir, mais sans plaisir, c o m m e on acco m plirait u n e enn u y eu se corvée.
L e s pay san s re ço iv en t b e au c o u p de re co m m an d a tio n s a u sujet de la q u a lité, m ais p e u d e prom esses e t de garanties.
L ’a u to rité, q u i a v ait le m o y en d ’em p ê c h e r c ette situation, se sent u n p eu prise e n faute.
E lle essaie de chasser ce m auvais se n tim e n t en lan ç a n t u n e n o te d ’o p ti m isme.
E t cela suffit p o u r re d o n n e r d u co u rag e à ceux qui sem b laien t le p erd re.
L e s faits seront là p o u r dire o ù é ta it la juste prévision.
C h e z celui q u i p en se q u ’ap rès avoir
m an g é dix m ille tonnes d ’abricots
étran g ers, les Suisses b o u d e ro n t ceux d u pays.
O u ch ez celui qui juge a u tre m en t. L e p ro p re des paysans est de vivre d ’espoir.
Aussi parten t-ils u n p e u satisfaits, q u a n d u n prix est en fin fixé, ag réé des u n s et des a u tres, p o u r u n e cer tain e durée.
U n p rix à p e in e suffisant, m ais un
prix q u a n d m êm e, q u i p e rm e t de
savoir où l ’on va.
E t la bo u rse est close. L es « re sp o n
sables » s’e n r e to u rn e n t dan s leurs
foyers. Ils ra co n tero n t aux leurs, aux amis, aux voisins, c o m m e n t il fau t lu tte r p o u r g a rd e r sa place a u soleil q u a n d o n est paysan.
E t dem ain , a v ec leu rs échelles et leurs pan iers cap ito n n és, ils g a g n ero n t
M . M a r iu s L a m p e r t , c o n s e ille r d ’E t a t , i n s p e c t a n t la ré c o lte d e s a b r ic o ts , alo rs q u ’il é t a i t e n c o r e d ir e c te u r d e l ’O ffic e c e n t r a l p o u r la
v e n t e d e s fru its e t lé g u m e s , à S axon.
leurs c h am p s, h e u reu x de c o n stater q u e les ab ricotiers, eux a u moins, ont te n u leurs prom esses, e t a tte n d e n t q u e se réalisen t celles q u ’on le u r a faites la veille.
(Réd. — C e t a rtic le a été écrit p a r n o tre c o lla b o rateu r le 24 ju illet 1953. D ep u is lors, d e b ie n tristes évén em en ts se so n t déro u lés q u a n t à l’é co u lem en t des abricots.)
y
H
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II surgit par degrés et le voici bien rond
Il m onte et des som m ets les plus hauts il s’approche
Le Cervin, qui le voit, a la rougeur au front.
L ’éclat du soleil, v if com m e un chant de clairon,
En jets de flèches d’or dans les lointains ricoche.
Il va teinter les eaux, glissant dans une encoche,
Et m e ttre du carmin sur le rhododendron.
Lune, restes de nuit, étoiles, tout s’efface.
Le grand astre qui m onte ém erveille l’espace.
Lorsque de son grand fe u dans un ciel pur il luit,
Em plissant de clarté la longue matinée,
Le lac bleu, ce m iroir le plus digne de lui,
A mille diam ants sur son eau satinée.
ìlrie ÿranc/e initiative qui parie ses fruits :
Le domaine de la Sarvaz
M . H e r m a n n G a il la r d , d i r e c t e u r d u d o m a in e d e la S a r v a z
Il y a un q u art de siècle, ou à
peine un peu plus, quelques hom
mes d’action, épris de notre terre
et confiants en elle, formaient un
audacieux projet, qu’ils ne tard è
rent pas à réaliser : celui de défri
cher de vastes étendues de te r
rain entre Fully et SaiJlon, puis
Charrat, pour les vouer à la cul
ture fruitière.
C’est ainsi que, grâce à l’initia
tive privée, à la foi dans notre sol
valaisan, mais à de persévérants
efforts aussi, un verger m agnifi
que, modèle de l’arboriculture,
s’étend aujourd’hui sur soixante
hectares où végétaient, hier en
core, broussailles et ronces dans
les pierres et le limon.
Le domaine de la Sarvaz a fêté récem m ent ses vingt-cinq ans
d’existence. Un anniversaire ne se célèbre pas sans fleurs. Le p rin
temps les lui a apportées par milliers sur ces milliers d’arbres qui
fo n t en ce mom ent l’adm iration des passants avides de beautés
naturelles, comme celle des connaisseurs accourus souvent des quatre
coins de l ’Europe.
A cettte heure de jubilé officiel, q u ’il convient de m arquer d ’une
pierre parfum ée dans les annales de notre canton agricole, rendons
un hom m age public au principal artisan de ce grand œuvre, M.
H erm ann Gaillard, un modeste, mais un vrai terrien, qui p eut en
être fier.
E t comme les soucis ne lui ont pas m anqué, durant ces affreuses
nuits surtout où le spectre du gel jette son ombre de glace sur le
sol encore tiède, exprim onsJui, ainsi qu ’à ceux qui ont osé et réussi
avec lui, notre reconnaissance.
Si l’on peut dire d’une initiative q u ’elle a porté ses fruits, c’est
bien de celle-là. E t ces fruits, les fruits de la Sarvaz font honneur au
pays.
Henry des Combes.
L e s p la n ta t io n s d e fraise s e t d ’a b r ic o tie r s
B. Glienl-lmo
s c u I p t e u r
C ’est un artiste bien attachant
que B. Gherri-M oro, Valaisan
d’adoption et par mariage, Vé
nitien de naissance, fils de la
m er et des Doges, Parisien de
formation et Montmartrois de
tem péram ent, bourgeois d ’hon
neur d’Evolène et joueur de
guitare.
C’est à lui-même qu’il fau
drait faire raconter son enfance
et ses apprentissages à l’inten
tion des lecteurs de cette revue :
G herri-M oro possède l’art de
conter, instinctif, comme il possède l’art de peindre.
Ses souvenirs de M ontm artre, en particulier, ont une
saveur incomparable. Avant l’autre guerre, dans
cette capitale de la bohèm e que fu t la butte, au
temps glorieux que Francis Carco immortalisa,
Gherri-Moro connut du côté de la rue Lepic et d u
Lapin Agile tout ce que la peinture, la poésie et
la m usique possédaient de talents et d’originalité.
Lui-même y acquit cette liberté d’expression qui
parfois déconcerte, qui souvent enchante, cette
« patte » qui fait de sa peinture, même quand elle
est trop hâtive, une chose plaisante.
On signale non sans intérêt que la Biennale de
Venise invite chaque année notre peintre à présen
ter un envoi et que Gherri-Moro obtint dans son
pays les plus hautes récompenses.
Tel est l’homme, vivant, joyeux, libre de propos
et de gestes, avec le goût de la m agnificence et du
plaisir, compagnon charmant, bon cam arade, pour
qui la grande affaire est de m ettre dans la vie de
la lumière.
Jusqu’ici, nous connaissions surtout de lui les œ u
vres picturales et ce que nous aimions le mieux
c’étaient ces croquis prestem ent enlevés de gens au
travail, dans le rythm e même de la vie. Il y avait
aussi des tableaux d’atm osphère d’une poésie et
d’une vérité intenses. Une longue tradition artis
tique semble donner à ce peintre le sens des formes
et des harmonies. Mais voilà que se révèle à nous,
aujourd’hui, le sculpteur.
Gherri-Moro prétend du reste être sculpteur
d’abord et c’est p a r la sculpture q u ’il débuta. Mais
on sait comme ce m étier est difficile, je veux dire
comme l’exercice d’une telle profession se heurte à
L ’A n g e d e l a P aix
des difficultés matérielles. Il faut beaucoup d’es
pace, un atelier assez vaste pour que l’on puisse y
tailler la pierre ; il faut posséder des installations
coûteuses, trouver les blocs, la m atière convenable,
etc. E t les commandes sont rares. De tous les arts,
celui d e la sculpture est sans doute celui qui se
pratique contre le plus de résistance.
Hélas ! C’est aussi celui où les échecs sont les
plus retentissants.
Donc, Gherri-Moro revient aujourd’hui à son
point de départ. C’est un bon signe, le signe d ’une
vocation. Son long passage dans la peinture lui
aura laissé le sens d’une composition harmonieuse,
d’une heureuse distribution des formes et des lu
mières. Que l’on examine de près le bas-relief q u ’il
consacre à la Paix : c’est une œuvre très musicale,
aux rythmes d’une douceur prenante comme un
chant d’église. C et ange qui lâche sur le m onde les
colombes portant le ram eau d’olivier a des gestes
d’une suavité extrême. Le tableau est parfaitem ent
ordonné.
La vie commence tous les jours : Gherri-Moro, au
seuil de la cinquantaine, a devant lui un brillant et
fécond avenir...
; /
.
au concours fédéral d e m u s iq u e
d e Fribourg
Le Valais est un pays de fanfares.
Pour paraphraser le texte d’une
chanson patriotique célèbre, on
pourrait dire :
« Dans notre canton, chaque en
fant naît... musicien. »
Il y a des villages de cent-cin-
quante habitants qui possèdent « leur
musique ». On l’appelle parfois la
« Massacrante », mais cela n’enlève
rien au fait que le Valaisan met la
musique instrumentale au-dessus de
tout, même du sport, ce qui n’est
pas peu dire.
Dans les villages de la plaine, il
y a généralement deux fanfares : la
« radicale » et la « conservatrice ».
Le matin de la Fête-Dieu ou de
la fête patronale, quand tout le vil
lage est endimanché, elles consen
tent à jouer le même morceau en
même temps. Mais ce n’est là qu’une
trêve de Dieu moyenâgeuse mise au
goût du jour. L’après-midi, chaque
fanfare reprend son indépendance.
Et le soir, quand les deux musiques
se croisent dans l’unique rue du vil
lage, chacune joue son propre mor
ceau à sa façon. Les musiciens mar
quent l’ardeur de leurs convictions
politiques en soufflant dans leurs
trompettes comme des forcenés. Les
joues gonflées, rouges comme des
coqs, ils se défient et se jettent à la
figure
d’extraordinaires
« contre-
chants » de trombones ou d’incroya
bles improvisations de pistons.
Un beau spectacle ! Et une belle
cacophonie !...
La musique n’adoucit pas forcé
ment les mœurs.
Je me suis souvent demandé pour
quoi lé Valais était le pays des fan
fares. C’est probablement dû au rôle
éminemment social de la musique.
Dans ce pays coupé par des fron
tières verticales, (dix kilomètres à
vol d’oiseau, mais cinquante kilomè
tres quand il faut franchir les cols
ou contourner les montagnes), la
musique a servi de trait-d’union, de
catalyseur.
Le local de musique est souvent
la plus grande chambre du village.
Bien des questions communales se
sont débattues à l’entracte des répé
titions. Des histoires de bisses, de
chemins vicinaux, les questions com
pliquées des heures d’arrosages ont
souvent trouvé leurs solutions pen
dant que les musiciens « comptaient
leurs mesures ».
Et c’est parce que, dans les vil
lages, il y avait de « bonnes fanfa
res », 'que les villes de la plaine ont
été obligées d’avoir de « bonnes har
monies ». Noblesse oblige ! Afin de
garder leur suprématie, Sion, Sierre,
Martigny et Monthey ont fait appel
à des directeurs professionnels. Les
municipalités et la population trou
vaient normal de grever un budget
pour avoir un « bon directeur » à la
tête de leur société. Le développe
ment étonnant de la musique instru
mentale en Valais est dû, en bonne
partie à la présence de ces spécia
listes dans le canton.
Jusqu’à ces dernières années, on
faisait appel surtout à des étrangers,
français ou belges. Actuellement, un
revirement s’est produit. Les « gran
des harmonies » portent leur choix
sur des Suisses. Ces directeurs ont
formé, en un demi-siècle, une im
portante phalange d’instrumentistes..
Et c’est pour cette raison que les
musiques valaisannes sont, avec les
harmonies genevoises et les fanfares
du Jura horloger, parmi les meilleurs
ensembles instrumentaux de Suisse.
On s’en est aperçu à Fribourg,
lors du concours fédéral.
Le Valais était représenté par la
« Gérondine », harmonie municipale
de Sierre, qui concourait en pre
mière division, et la fanfare de
Chippis, qui se présentait en deu
xième catégorie.
Les deux sociétés ont remporté
une couronne de lauriers, franges or,
avec la mention « excellent ».
Un tel résultat n’a rien de surpre
nant. Ces deux musiques, compo
sées essentiellement d’agriculteurs,
de vignerons, de gens profondément
enracinés dans le terroir, ont encore
quelque chose à exprimer. Le Va
laisan possède, au plus haut degré,
le sens de la tribu, du bien commun,
du patrimoine temporel et spirituel
qu’il faut défendre, face à l’anony
mat du monde contemporain qui
nous entoure.
Il est allé à ce concours fédéral
avec une mentalité particulière. Il
représentait non seulement la mu
sique de son canton, il représentait
aussi son lopin de terre. Dans ces
conditions, tous les sacrifices lui
étaient légers. Il venait aux répéti
tions chaque soir, s’il le fallait. Et
quand les heures du soir ne suffi
saient plus, il prenait le chemin du
local l’après-midi. Il quittait sa boil-
le à sulfater, son sécateur, son ate
lier, pour faire une ou deux heures
de « répétition individuelle » avec le
« chef ».
Il voulait arriver.
Et quand le paysan, et surtout le
paysan valaisan, veut quelque chose,
tous les espoirs sont permis...
Jean Dætxvyler.
L ’H a m i o n i e d e S ie rre , p h o to g r a p h ié e p o u r la p r e m iè r e fois d a n s s o n n o u v e l u n if o r m e
L’excursion que nous allons décrire est parmi les
plus belles et les plus faciles q u ’on puisse faire en
si peu de tem ps (2 h. 30 de montée et 2 h. 30 pour
la descente) à une altitude de 2580 mètres.
A peu près à l’extrémité du village de Zinal (An-
niviers), un chemin monte à gauche, portant l’indi
cation : cabane de Tracuit. Il traverse une combe,
m onte dans la forêt, passe près d’un groupe de cha
lets : cave à fromage, en maçonnerie, cuisine, dor
toir pour les pâtres, parc pour le bétail. Au-dessus,
la pente est forte, coupée d e rochers. N’ayons
crainte, le chemin développe ses lacets en pente
douce ; on débouche sans peine à l’entrée de Com-
bautanna (combe du mois d’août, le bétail est alors
là-haut). Si la montée a lieu un peu tôt le matin,
on sera dans l’ombre. La belle cascade du torrent
du Barmé nous accom pagnera de sa musique très
douce. On quitte le sentier de la cabane de Tracuit
pour se diriger à droite, à la recherche d’un petit
pont. On traverse un amas de blocs qui abritent
parfois une perdrix des neiges avec sa couvée ; une
pente gazonnée conduit au bord d’une paroi à pic
de 900 mètres. C’est le Roc-de-la-Vache. Quel
relief ! Le regard plonge dans -le vallon de Zinal,
ses petites maisons se pressent le long du chemin ;
plus bas, les villages dA yer, de Saint-Jean et toute
la vallée jusqu’à la plaine d u Rhône. Au loin,
Mon-C A R T E S P O S T A L E S «æ,
à p ré se n tE D I T I O N
3 ) a r f e f f a ÿ
M A R T I G N YP E N S I O N S * H O T E L S * S T A T I O N S * I N D U S T R I E S
tana et la chaîne des Alpes berno-valaisannes avec
les glaciers d u W ildstrubel.
Mais c’est le cortège des grandes sommités toutes
proches qui nous captive le plus : les Diablons ro
cheux et déchiquetés, la cabane d e Tracuit toute
petite se profilant sur l’horizon, le Weisshorn avec
son arête nord et son grand gendarm e que les Anni-
viards appelaient autrefois « la mâchoire de Com-
bautana », le R othorn-de-Zinal avec son incom
parable glacier de Momming, (mont du milieu),
immense cataracte de glace se détachant de l’arête
blanche qui, comme une élégante draperie, monte
vers la dentelle de rochers du sommet. Le Besso,
sommet double, rocheux et sombre, puis l’élégante
Pointe-de-Zinal, toute petite à côté de sa grande
voisine, la Dent-Blanche, avec sa célèbre arête des
Quatre-Anes. E t encore le Grand-Cornier, si beau
lui aussi, avec les glaciers suspendus de sa face nord.
La descente se fera sur Arpitteta, car il faut
descendre sur A rpitteta (alpe petite) parce que sa
flore est remarquable. Au d ébut de juillet, ou à la
fin de juin, on est ébloui p a r la symphonie des
couleurs ; des colonies de renoncules des Pyrénées
aux fleurs blanches, des anémones du printemps
dans leur abondante fourrure violette, des tapis
d’anémones soufrées q u ’on foulera p end ant des
heures, des colonies de primevères hirsutes sur les
blocs, des pensées des Alpes, un peu plus tard des
édelweiss et du génépi. Nous arrêtons là cette no
menclature, mais que d’autres espèces !
Sur une belle esplanade, ancienne moraine gazon-
née, un petit lac, dans lequel se m irent le Weiss
horn et le Schallihorn. Le Besso semble avoir grandi
et dom ine la vallée avec des allures d e Cervin.
L e R o t h o m d e Z in a l ( P h o to G y g e r & K lo p f e n s te in , A d e lb o d e n )
Au chalet inférieur — il y en a trois sur cet
alpage — on risque de se trom per en descendant
vers le fond du pâturage qui est sans issue. Ill faut
prendre à droite, le long du chalet et du parc à
bétail, vers l’amont, et descendre dans ila combe où
le chemin ne m anque plus. O n entre bientôt dans
le vaste champ des moraines récentes du glacier
de Zinal, m arqué par des dépôts de blocs de teinte
claire. Vers 1820-1830 il occupait tout ce territoire,
on peut se rendre com pte "de l’am pleur de son recul
et de sa dim inution d’épaisseur.
En traversant la branche de ila Navisence qui
vient d u pied du Weisshorn on est en face d’une
m agnifique cascade. L ’eau se précipite sur des ro
chers qu’elle n’a pas eu le temps d’user, car prim i
tivem ent elle devait s’écouler vers l’amont, dans un
lit aujourd’hui comblé de moraine. La masse d ’eau
est surtout imposante dans les chaudes après-midi.
Admirons cette jeune cascade avant que ses eaux
soient mises en tubes pour produire 'des kilowatts.
La seconde branche de la Navisence est franchie
sur un pont rustique. On gagne le Vichesso, puis
la longue plaine de Barma en écoutant le bruit
sourd du choc des cailloux entraînés par la rivière,
et en se rem ém orant les beaux souvenirs de la jour
née, adm irant les petits chalets bruns semés sur les
pentes au-dessus de Zinal, tout inondés de la belle
lumière du soleil couchant.
Nous avions signalé dans notre pré cédent numéro le passage en Valais de M m° Hélène François, l’une des pre mières journalistes de Belgique. Sen sible à nos vœux de bon séjour chez nous, elle nous fait l’hommage, à son retour, de l’article qui suit et qui a paru dans le grand quotidien « Le Soir ». Nous la remercions de son ama bilité. (Réd.)
O n e st E u ro p é e n s ou on n e l’est pas. E n fa ce d e la ro y a u té d u dollar, en p résen ce aussi d e ces re p rése n tan te s d u N o u v e a u M o n d e ven u es re n d re au n ô tre l’h o m m a g e d e le u r sy m p ath ie e t d e le u r a d m iratio n , on se serra u n p eu p o u r le u r fa ire p lac e d u b e a u côté d u paysage, o ù la riv iè re to rren tu e u se coulait av ec sa p len d id e sauvagerie, e t la co n v ersatio n fu t en g ag é e.
— Il y a lo n g tem p s q u e vous êtes p riv ée d e ciném a ?
— N ous y avons é té h ie r soir ; nous étions à Paris où nous venons d e p a s ser h u it jours. C e m atin , nous som m es arrivées p a r avion à G enève, nous avons pris le tra in p a r L au s an n e , M ontreux, c h a n g e m e n t à M artig n y , O rsières, puis nous p ren d ro n s le car p o u r m o n te r à C ham pex.
Une Américaine à
L es m étiers d u to u rism e so n t d e ceux q u i d isp en sen t d e g ra n d es difficultés e t d e n o n m oins g ra n d es satisfactions. N ous venons d ’e n re c e v o ir u n e p re u v e d e p lus e n ce b e a u pay s d u V alais o ù l’on cu ltiv e la fraise, l’asp erg e, la vigne, l’a b ric o t e t le to u riste av ec u n e p ersé v éra n ce , u n e m é th o d e , u n e scien ce, u n e a u d a c e q u e n ’e ffra y e n t ni les fa tig u es des m é th o d e s an cestrales, ni les p ro céd é s explosifs des inventions m odernes.
T rav a illé e à la m ain , la fraise est én o rm e e t savoureuse ; en rich i p a r u n sol re to u rn é à la dy n a m ite, l’ab ric o tie r d o n n e des fru its n o m b reu x e t serrés, d ’u n e d o u c e u r exquise ; b o m b a rd é de pro sp ectu s, le to u riste se rév èle de plus en plus p roductif.
D an s le p e tit tra in can to n al qui re m o n te la D ra n se d e M a rtig n y à O r sières, nous avons ainsi re n c o n tré deux A m éricaines, m ère e t fille d o n t l’a c cent, les lu n e ttes v e rtes rem o n tées sur les tem p es e t tous les détails ty p iq u es d e la m o d e « m a d e in U . S . A . » , y com pris la p e tite ca p e d e vison, n e p o u v a ie n t tro m p e r sur l’origine. A u ta n t les A nglais sont ren co n tres b a n a les en c e tte ré g io n q u e B y ro n sut m e ttre ch e z eux e n v e d e tte, a u ta n t les A m éricains y sont gib ier r a re e t p ré cieux. Q u a n d on les a p erç o it d e loin, à la jum elle, co m m e le cham ois sur les p e n te s d u V al F e rre t, o n risq u e to u jo u rs d e les v oir faire u n b ru sq u e éca rt p o u r re m o n te r sur Paris.
N os A m éricaines e n v e n aien t. E n trois m in u te s, n o u s savions to u t sur le u r voyage. C ela com m en ça p a r u n e q u e stio n : ' « P o u rriez-vous nous dire, fit la m ère e n u n français laborieux, d ’ailleurs d ig n e d ’éloges, s’il y a un cin ém a à C h a m p e x ?... »
D an s le co m p a rtim en t, on se re g a r da, in terlo q u és. Il y e u t u n e seconde d ’hésitatio n . Si C h a m p e x n ’est pas le d e rn ie r lie u d u m o n d e où l ’on pense à la nécessité d ’a lle r a u ciném a, c ’est sû re m en t l ’a v a n t-d ern ie r. Puis q u e l q u ’u n p rit la paro le , e n an glais, p o u r ex p liq u er très g e n tim en t a u x nouvelles arriv an tes q u e , dès q u ’elles se ra ie n t à de stin a tio n ou b ie n elles n ’a u raien t plu s envie d ’aller a u ciném a, ou bien elles n ’a u ra ie n t pas e n v ie d e re ster à C h am p ex . D a n s l’é ta t a c tu e l des c h o ses, il n ’y a pas d ’au tres possibilités.
— V ous co m p te z y re s te r q u e lq u e tem p s ?
— T rois sem aines si nous nous y plaisons. E n su ite , nous allons a u festival de S alzbourg. E t après, nous verrons...
(L e m o m e n t ven u , nous saurons a v an c e r n o tre p ro p a g a n d e sur B ruges et sur la G ra n d e-P lac e d e Bruxelles... e n tre au tres. M ais il ne f a u t pas a lle r tro p vite en besogne.)
L a fille o u v rait la b o u c h e e n u n sourire figé su r des d ents su perbes. L a m ère, p lu s viv an te, q u o iq u e n o n m oins ty p iq u e , se d e m a n d a it en co re si elle n ’a v a it pas fa it u n e b ê tise e n choisissant, p o u r y v e n ir d e si lo in p asser trois sem aines d e ses p récieu ses vacan ces e u ro p éen n es, u n e p e tite sta tio n d o n t ses am is ni elle-m êm e n ’a v aie n t jam ais e n te n d u p ro n o n c er le nom . C h a c u n s’a tta cha à la p e rs u a d e r q u e son choix a v a it é té le plus h eu reu x , le p lu s original, et q u ’elle serait fière d e ra m e n e r a u x « States » les im ages d e sa déco u v erte.
Sa v illég iatu re choisie, c o m m e n t a v ait-elle tro u v é son h ô tel ?
— O h ! d it la d a m e a m é rica in e avec; u n joli sourire p o u r sa p ro p re incom p é te n c e : p u isq u e je n ’e n connaissait a u c u n , j’ai pris celui q u i se tro u v e juste en fa ce d e l’a rrê t d e l ’a u to b u s. Ainsi, il n ’y a u ra it pas tro p à m arch er.
D a n s u n pays o ù le seul — o u e n to u t cas le p re m ie r plaisir est la m arch e, à m oins q u e ce n e soit l’ascension — c ’é ta it b ie n la raiso n la p lus in atten d u e .
O n é ta it arrivés p e n d a n t ce tem p s. D an s le car, d e v e n u u n des derniers salons où l’on cause, la co n v ersatio n se fit p lu s gén éra le, les h a b itu é s acc u eil la n t les « nouvelles », le m o n sieu r d ’E d im b o u rg se jo ig n a n t à celui d e L y o n p o u r affirm er q u ’ils re v en a ie n t p o u r la xièm e fois dans le pays e t q u ’ils en d e m e u ra ie n t e n ch an tés, la d a m e am é rica in e élargissant son sourire à m esu re q u ’elle se se n tait d e p lus e n p lus rassu rée, la fille m a in te n a n t le sien a u p o in t exact e t scientifique o ù il co n stitu e u n sourire sans risq u e r d ’im p rim er les rides un issant l’aile d u n ez a u coin d e la b o uche.
Sur to u t cela, u n e te m p é ra tu re do u ce, m ais des nuages b as e t u n e lum ière d e jour finissant q u e leu rs lu n ettes v ertes d e v aie n t re stitu e r aux visiteuses avec des opacités d ’aq u ariu m . P a r la v itre d u . car, nous voyions p lo n g er le p aysage ravissant à m esu re q u e nous nous élevions le long des lacets d ’u n c h em in plus d e c e n t fois rep lié sur lu i-m ê m e a u flan c d e la m o n ta g n e. P o u r nous, c’é tait u n des coins les plus b e au x d e l’E u ro p e , n o tre patrie.. P o u r elles, nous n e p o u vions savoir si ta n t d e d o u c e u r e t d e sau v ag erie m êlées a u ra ie n t q u e lq u e p o u voir sur le u r cœ u r, ou si elles y d e m e u ra ie n t to ta lem e n t im p erm éab les.
Il y a, à l ’e n tré e d u V al F e rre t, u n e to u te m o deste p la q u e d e b o is fixée p a r q u e lq u e s clous su r u n b â to n p la n té e n terre. E lle p o rte u n e inscription q u e l’on p e u t à p e in e lire en passant, ta n t elle e st d iscrète e t ta n t les sollici tatio n s d u p a y sa g e sont p ressan tes : « Ici, la vie est in g rate ; resp ecte les réco l tes. » C h a q u e c h am p co nquis su r les m élèzes e s t à p e in e plus g ra n d q u ’u n jardin, la co u ch e d e te rre a ccro ch ée sur le roc est souvent m oins h a u te que l’a g n e a u q u i y b ro u te , la saison c lém en te est fugitive, e n tre la fo n te des neiges e t le u r re to u r. E t p o u rta n t, l'a c h a rn e m e n t des paysans e t des b erg ers, la splen d e u r fa ro u ch e des m o n ta g n es e t des glaciers, la ten d resse d e la n a tu re q ui, en sa b rè v e saison, sem b le v ouloir s’offrir les fleurs les p lu s ém o u v an tes, les tein tes les plus délicates, m ê la n t' des b leu s d e lav a n d e e t des roses éteints a u x éclats u n d e ces lieux a u m o n d e où l’on sent le m ieux q u e l’été n ’est pas seu lem en t u n e réco m p en se, m ais aussi le tem p s d u trav ail le p lu s a rd e n t e t le p lu s dur, q u i p ré p a re ra les q u iétu d e s d e l ’hiver.
Si nos A m éricaines lisen t cet écriteau , si elles c o m p re n n e n t ce q u ’il signifie a u d e là m êm e d e la noblesse des m ots, p e u t-ê tre co m p ren d ro n t-elles q u e lq u e chose à l ’E u ro p e... C ’est aussi ce q u i a fra p p é les n o tab les noirs ré c e m m e n t en visite en B elg iq u e : la petitesse des ch am ps, l’étroitesse des p aysages où la m o in d re p a rce lle c u ltiv ab le se tro u v e cultivée, où la terre, p a rto u t, p o rte la tra c e d e la m a in e t d e la p en sée d e l’h o m m e p o u r nous m o n tre r q u ’à côté des tab leau x , des m o n u m e n ts o u des livres, u n e fleur, u n fru it, u n épi, p e u v e n t aussi, parfois, sym boliser u n e civilisation.
La Chambre de commerce
L a F é d é ra tio n v alaisa n n e d u C om m erce, d e l’In d u strie e t d e l’A g ricu ltu re a te n u ses assises an nuelles à R ied eralp le 25 juillet.
E n l’ab sen ce d e son p résid en t, M. A lfred C om tesse, qui lui a adressé u n m essage d e l’é tra n g er, l’assem blée a liq u id é son o rd re d u jo u r sous la d irec tio n d e M. H e n ry W u illo u d .
D e nom b reu ses p e rso n n alités o n t pris p a r t à ces travaux, à co m m en cer p a r M M . A n th a m a tte n et L a m p e rt, conseillers d ’E ta t, à q u i s’é ta ie n t joints M . R ialland, consul g én éral d e F ra n c e à L au s an n e , M M . Pouillot, re p ré s e n ta n t d e la C h a m b re d e com m erce fran çaise et P ig u et, d irec teu r d e la C h a m b re d e com m erce v audoise, ainsi q u e M. A m ez-D roz, p ré sid en t d e l’U nion v alaisan n e d u tourism e.
P arm i les sujets d ’a ctu a lité q u i ont é té exam inés, le p ro b lè m e d e n o tre ré se a u ro u tie r a suscité u n e discussion p a rtic u liè re m en t n o urrie, à laquelle o n t p a rtic ip é M. A n th a m atten , d élé g u é d u Conseil d ’E ta t, M M . A m ez-D roz, p ré n om m é, Alexis d e C o u rten , p ré s id e n t d u T. C. S. v alaisan et O scar d e C h asto n ay , d irec teu r d e n o tre B a n q u e cantonale.
A u cours d u tra d itio n n e l re p as q u i suivit les d élib ératio n s et q u i fu t p ré te x te à u n e d é g u statio n fo rt g o û tée d e nos savoureux fru its d e saison, les fraises e t les abricots, M . le conseiller d ’E ta t L a m p e rt a fa it u n exposé très éco u té sur les p ro b lèm es d e l’a g ric u ltu re valaisanne.
C e fu t aussi l’occasion d ’u n a im ab le é c h a n g e d e propos e n tre M. le p ré fe t W alk er, a p p o rta n t le salu t d e son d istrict à ses hôtes e t M. le consul g é n éra l R ialland, q u i s’est p lu à so uligner la c o rd ialité e t l’im p o rta n ce des relations e n tre son
pays et le nôtre. E. M . le D r H e n r i W u i l l o u d , p r é s id e l ’a s s e m b lé e e n l ’a b s e n c e d e M . le D r A lf r e d C o m te s se