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S DE META RA A SAÚDE DAS CRIANÇAS

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Academic year: 2022

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(1)

<<NOTA AO USUÁRIO: Por favor, adicione detalhes da data, hora, local e patrocínio do encontro para o qual você está usando esta apresentação no espaço indicado.>>

<<NOTA AO USUÁRIO: Este é um grande conjunto de slides a partir do qual o apresentador deverá selecionar os mais relevantes para usar em uma apresentação específica. Esses slides cobrem muitas facetas do problema. Apresente apenas os slides que se aplicam mais

diretamente com a situação local na região.

<<NOTA AO USUÁRIO: Este conjunto de slides discute vias de exposição, efeitos adversos à saúde e estudos de caso de exposição ambiental a metais pesados, que não o chumbo e o mercúrio. Por favor, vá para os módulos sobre chumbo e mercúrio para obter mais

informações sobre esses. Por favor, consulte outros módulos (por exemplo, água, neurodesenvolvimento, biomonitoramento, origens ambientais e de desenvolvimento da doença) para informações complementares>>

TREINAMENTO PARA A ÁREA DA SAÚDE

[Data ... Lugar ... Evento ... Patrocinador ... Organizador ... ]

S DE META

RA A SAÚDE DAS CRIANÇAS

Saúde Infantil e o Meio Ambiente

Pacote de Treinamento da OMS para o Setor de Saúde Organização Mundial da Saúde

www.who.int/ceh

Traduzido pela Pontiffcia Universidade Católica do Rio Grande do Sul com permissão da Organização Mundial da Saúde

Publicado pela Organização Mundial da Saúde sob o titulo Childron's health and lhe environment. Pacote de treinamento da OMS para o setor de saúde Efeitos Adversos de Matais Pesados Para a Saúde das Cn'anças © Wo~d Health Organizatlon

A Organização Mundial da Saúde cedeu os direitos de tradução e publicação para uma edição em português para a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). que é a única responsável pela qualidade e fidelidade da lradução em português. No caso de qualquer inconsistência enlfe as edições em inglês e português, a edição orig.inal em inglês será a autêntica e mandatória.

Outubro 2011

(2)

O objetivo deste módulo é fornecer uma visão geral do impacto na saúde pública, os efeitos adversos à saúde, a epidemiologia, os mecanismos de ação e a prevenção de toxicidade de metais pesados (exceto chumbo e mercúrio) nas crianças.

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

Definir o espectro dos metais pesados (exceto chumbo e mercúrio) com efeitos adversos sobre a saúde humana

Descrever a epidemiologia dos efeitos adversos dos metais pesados (Arsênio, Cádmio, Cobre e Tálio) nas crianças

Descrever fontes e vias de exposição das crianças para esses metais pesados

Entender o mecanismo e ilustrar os efeitos clínicos da toxicidade dos metais pesados

Discutir a estratégia de prevenção dos efeitos adversos dos metais pesados

(3)

3

Os produtos químicos são parte de nossa vida diária. Toda a matéria viva e inanimada é composta de produtos químicos e praticamente todos os produtos industrializados envolvem o uso de produtos químicos. Muitos produtos químicos podem, quando utilizados

corretamente, contribuir significativamente para a melhoria da nossa qualidade de vida, saúde e bem-estar. Mas outros produtos químicos são altamente perigosos e podem afetar negativamente a nossa saúde e meio ambiente, quando utilizados inadequadamente. A OMS compilou uma lista dos 10 principais produtos químicos que trazem preocupação, o que inclui muitos metais pesados:

• Poluição atmosférica

• Arsênio

• Asbestos

• Benzeno

• Cádmio

• Dioxina e substâncias dioxina-like

• Fluoreto inadequado ou excessivo

• Chumbo

• Mercúrio

• Pesticidas altamente perigosos

POR QUE METAIS PESADOS?

OMS: 1 O substâncias químicas de grande preocupação para a saúde pública, incluindo metais pesados

Poluição atmosférica

Arsênio

Amianto

Benzeno

Cádmio

Dioxina e substâncias dioxina-like

Flúor inadequado ou excessivo

Chumbo

Mercúrio

Pesticidas altamente perigosos

(4)

Notas de:

OMS 10 produtos químicos de grande preocupação para a saúde pública. Disponível em www.who.int/ipcs/features/10chemicals_en.pdf - acessado em 22 de setembro de 2011.

(5)

A "tabela periódica" ou tabela de Mendeleev, organiza os elementos químicos de acordo com seu número atômico, configuração eletrônica e valência. Esta tabela ilustra os grupos de elementos.

Os principais metais pesados estão listados abaixo, com seus números atômicos, símbolos e nomes:

4 - Berílio (Be) 13 - Alumínio (Al) 24 - Cromo (Cr) 25 - Manganês (Mn) 26 - Ferro (Fe) 27 - Cobalto (Co) 28 - Níquel (Ni) 29 - Cobre (Cu) 30 - Zinco (Zn) 33 - Arsênio (As) 34 - Selênio (Se) 42 - Molibdênio (Mo) 47 - Prata (Ag) 48 - Cádmio (Ca) 50 - Estanho (Sn) 51 - Antimônio (Sb) 56 - Bário (Ba) 80 - Mercúrio (Hg) 81 - Tálio (Ti)

82 - Chumbo (Plumbum, Pb)

Motivações para controlar as concentrações de metais pesados nos fluxos de gás são diversas. Alguns deles são perigosos para a saúde ou para o meio ambiente (por exemplo, Hg, Cd, As, Pb, Cr), alguns podem causar corrosão (por exemplo, Zn, Pb), alguns são prejudiciais de outras formas (por exemplo, o arsênio pode poluir catalisadores). Na Comunidade Europeia, os 13 elementos de maior preocupação são As, Cd, Co, Cr, Cu, Hg, Mn, Ni, Pb, Sn e Ti, cujas emissões são reguladas por incineradores de resíduos. Alguns destes elementos são realmente necessários para os seres humanos em quantidades diminutas (Co, Cu, Cr, Ni), enquanto outros são carcinogênicos ou tóxicos, afetando, entre outros, o sistema nervoso central (Hg, Pb, As), os rins ou fígado (Hg, Pb, Cd, Cu) ou pele, ossos ou dentes (Ni, Cd, Cu, Cr).[3]

TABELA PERIÓDICA- POR GRUPO DE ELEMENTOS Metais leves

Grou ~ 1 Period

1 2

3

21 22

4 Se Ti

39 40

5 y Zr

* 71 72

6 Lu Hf

L_

** 103 Lr 104 Rf

1 *Lanthanoids

I * 7 **

**Actinoids

Metais Pesados

23 24 25 26 27 28

V Cr Mn Fe Co Ni

41 42 43 44 45 46

Nb Mo Te Ru Rh Pd

73 74 75 76 77 78

Ta w Re Os Ir Pt

105 106 107 108 109 110

Db s Bh Hs Mt Ds

Não metais Gases Inertes

www.webe/ements.com

(6)

extração/fundição de cobre e a preparação de

combustíveis nucleares. Galvanoplastia é a principal

fonte de crômio e cádmio. Através da precipitação dos seus compostos ou de troca iônica no solo e na lama, poluentes de metais pesados podem ser localizados e permanecer latentes. Ao contrário de poluentes orgânicos, metais pesados não se decompõem e, portanto, representam um tipo diferente de desafio para solucionar. Atualmente, plantas ou microrganismos são provisoriamente utilizados para remover alguns metais pesados como o mercúrio. As plantas que apresentam hiperacúmulo podem ser usadas para remover metais pesados de solos concentrando-os em sua biomatéria. Alguns tratamentos de rejeitos de mineração ocorreram onde a vegetação é então incinerada para recuperar os metais pesados.

No uso médico, os metais pesados são vagamente definidos e incluem todos os metais tóxicos, independentemente do seu peso atômico:

“intoxicação por metais pesados" pode, eventualmente, incluir quantidades excessivas de ferro, manganês, alumínio, mercúrio, ou berílio (o quarto elemento mais leve) ou de semimetais como o arsênio. Esta definição exclui bismuto, o mais pesado dos elementos aproximadamente estáveis, devido à sua baixa toxicidade.

Refs:

•Malkoç S et al. Street dust pollution of some metals along Eskisehir urban roads, Turkey. Available at bildiri.anadolu.edu.tr/papers/bildirimakale/3492_b353n54.pdf –accessed 22 September 2011

•Zevenhoven, Kilpinen. Trace elements. Alkali metals. 2001. 8-27

Imagem de www.webelements.com – usada com permissão dos direitos autorais

(7)

Na medicina, os metais pesados muitas vezes não são bem definidos e incluem todos os metais tóxicos (incluindo os mais leves): "envenenamento por metais pesados" pode, possivelmente, incluir quantidades excessivas de ferro, manganês, alumínio, mercúrio, ou berílio (o quarto elemento mais leve) ou um semimetal como o arsênio.

Esta definição exclui bismuto, o mais pesado dos elementos aproximadamente estáveis, devido à sua baixa toxicidade.

Existem várias definições utilizadas para os metais pesados. Muitas são baseados na gravidade específica. Este slide mostra várias dessas definições.

Refs:

•Bennet H (ed). Concise Chemical and Technical Dictionary,4th enlarged ed.Edward Arnold, London.1986.

•Bjerrum N. Bjerrum's Inorganic Chemistry, 3rd Danish ed. Heinemann, London. 1936.

•Brewer M, Scott T (eds). Concise Encyclopedia of Biochemistry. Walter de Gruyter, Berlin, New York.1983.

•Davies BE. Consequences of environmental contamination by lead mining in Wales. Hydrobiologia.1987, 49:

213.

•Falbe J, Regitz M (eds). Roempp Chemie-Lexikon. George Thieme, Weinheim.1996.

•Flexner SB (ed). The Random House Dictionary of the English Language, 2nd ed. Random House, New York.

1987.

•Grant R, Grant C (eds). Grant and Hackh's Chemical Dictionary. McGraw-Hill, New York.1987.

•Holister G, Porteous A (Eds.). The Environment: A Dictionary of the World Around Us. Arrow, London,1976.

•Lewis RJ Sr. (ed). Hawley's Condensed Chemical Dictionary, 12th ed.Van Nostrand Reinhold, New York. 1993.

•Merriam. 3rd New International Dictionary.Merriam, Chicago. 1976.

•Streit B. Lexikon der Okotoxikologie. VCH, Weinheim. 1994.

•Thornton I. Metals in the Global Environment: Facts and Misconceptions. International Council on Metals and the Environment, Ottawa. 1995.

DEFINIÇÕES DE METAIS PESADOS: UMA LISTA PARCIAL

Definições em termos de densidade (GE=gravidade específica)

Metais caem naturalmente em dois grupos: metais leves (densidade

<4) e metais pesados (densidade> 7) (Bjerrum, 1936)

metal de GE.4(Van Nostrand, 1964)

metal de GE elevada, especíalmente um metal tendo uma GE de 5,0 ou mais (Merriam, 1976)

metal com uma densidade >5 (Brewer, 1983)

metal com uma densidade >6 g/cm3 (Davies, 1987)

metal com GE > 4 (Grant, 1987)

metal com uma densidade de 5.0 ou mais (Flexner, 1987)

metal com uma densidade >4.5 g/cm3 (Streit, 1994)

metal com uma densidade >3.5-5 g/cm3 (Falbe, 1996)

Elemento com densidade >6 g/cm3 (Thornton, 1995)

Dufus J 2002

(8)

•Van Nostrand R. Van Nostrand International Encyclopedia of Chemical Science. Van Nostrand, New Jersey. 1964.

Tables based on Duffus J. Heavy metals: a meaningless term. Pure Appl. Chem. 2002. 74,5:793–807.

(9)

Outras formas de definir os metais pesados são baseadas no peso atômico. Este slide mostra exemplos dessas definições

Refs:

•Bennet H (ed). Concise Chemical and Technical Dictionary,4th enlarged ed.Edward Arnold, London.1986.

•Bjerrum N. Bjerrum's Inorganic Chemistry, 3rd Danish ed. Heinemann, London. 1936.

•Brewer M, Scott T (eds). Concise Encyclopedia of Biochemistry. Walter de Gruyter, Berlin, New York.1983.

•Davies BE. Consequences of environmental contamination by lead mining in Wales. Hydrobiologia.1987, 49:

213.•Falbe J, Regitz M (eds). Roempp Chemie-Lexikon. George Thieme, Weinheim.1996.

•Flexner SB (ed). The Random House Dictionary of the English Language, 2nd ed. Random House, New York.

1987.

•Grant R, Grant C (eds). Grant and Hackh's Chemical Dictionary. McGraw-Hill, New York.1987.

•Holister G, Porteous A (Eds.). The Environment: A Dictionary of the World Around Us. Arrow, London,1976.

•Lewis RJ Sr. (ed). Hawley's Condensed Chemical Dictionary, 12th ed.Van Nostrand Reinhold, New York. 1993.

•Merriam. 3rd New International Dictionary.Merriam, Chicago. 1976.

•Streit B. Lexikon der Okotoxikologie. VCH, Weinheim. 1994.

•Thornton I. Metals in the Global Environment: Facts and Misconceptions. International Council on Metals and the Environment, Ottawa. 1995.

•US Environmental Protection Agency (EPA). EPA's Terms of Environment. U.S. Environmental Protection Agency. 2000.

•Van Nostrand R. Van Nostrand International Encyclopedia of Chemical Science. Van Nostrand, New Jersey.

1964.

Tables based on Duffus J. Heavy metals: a meaningless term. Pure Appl. Chem. 2002. 74,5:793–807.

DEFINIÇÕES DE METAIS PESADOS: UMA LISTA PARCIAL

Definições em termos de peso atômico (massa)

metal com alto peso atômico (Holister, 1976)

metal de peso atômico > sódio (Bennet, 1986)

de metal de peso atômico maior do que de sódio (Brewer, 1983), que forma sabões em reação com ácidos graxos (Lewis, 1993)

elemento metálico com alto peso atômico (por exemplo, mercúrio, cromo, cádmio, arsênio e chumbo); pode danificar seres vivos em baixas concentrações e tendem a se acumular na cadeia alimentar

(EPA, 2000)

elemento metálico com um peso atômico > 40

Dufus J, 2002

(10)

Alguns metais pesados têm papéis essenciais para a saúde humana. Estão listados neste slide vários exemplos de atribuições dos metais pesados à saúde, incluindo:

•Cobre–é parte integrante de numerosas enzimas, incluindo ferro-oxidase (ceruloplasmina), citocromo - c - oxidase, superóxido dismutase e outros. Desempenha um papel no metabolismo do ferro, na síntese de melanina e na função do sistema nervoso central. O corpo adulto contém 50-120 mg de cobre. Concentrações elevadas são encontradas no fígado, cérebro, coração, baço e rins.

•Selênio– é um componente da enzima glutationa peroxidase, que protege a proteína, as membranas celulares, os lipídios e os ácidos nucleicos das moléculas oxidantes

•Cromo– potencializa a ação da insulina em pacientes com intolerância à glicose. A ingesta sugerida (em adultos) é de 50-200 microgramas / dia.

Alguns destes elementos são necessários para os seres humanos em quantidades diminutas (Co, Cu, Cr, Ni), enquanto outros são carcinogênicos ou tóxicos, afetando, entre outros, o sistema nervoso central (Hg, Pb, As), os rins ou o fígado (Hg, Pb, Cd, Cu) ou a pele, ossos ou dentes (Ni, Cd, Cu, Cr).

Poluição por metal pesado pode surgir a partir de muitas fontes, mas geralmente surge a partir da purificação de metais, por exemplo, a fundição de cobre e a preparação de combustíveis nucleares. Galvanoplastia é a principal fonte de crômio e cádmio. Através da precipitação dos seus compostos ou de troca iônica no solo e na lama, poluentes de metais pesados podem se localizar e permanecer latentes. Ao contrário de poluentes orgânicos, metais pesados não se biodegradam e, portanto, representam um tipo diferente de desafio para solucionar.

Atualmente, plantas ou microrganismos são provisoriamente utilizados para remover alguns metais pesados como o mercúrio. As plantas que apresentam hiperacúmulo podem ser usadas para remover metais pesados de solos concentrando-os em sua matéria orgânica. Alguns tratamentos de rejeitos de mineração ocorrem onde a vegetação é então incinerada para recuperar os metais pesados.

Ref:

•Duffus J. Heavy metals: a meaningless term. Pure Appl. Chem. 2002. 74,5:793–807.

•Harrison’s principles of Internal Medicine, 15thedition. McGraw-Hill, 2001.

PAPÉIS FISIOLÓGICOS DOS METAIS PESADOS EM HUMANOS

•!• Ferro - hemoglobina , mioglobina

•!• Cobalto - coenzima

•!• Cobre - cofator em enzimas

•!• Zinco - em enzimas

•!• Selênio - em enzimas

•!• Cromo - Cr

3+

em enzimas

(11)
(12)

•Injeções de ouro têm sido utilizadas para tratar artrite reumatoide desde os anos 1930. As injeções são dadas de forma semanal inicialmente, embora a frequência possa ser

diminuída conforme o ouro se torna eficaz. Injeções de ouro podem ser realizadas por toda a vida, se forem eficientes. Efeitos colaterais podem ocorrer, afetando o sangue e os rins, e exames de sangue e urina regulares são usados para verificar se há alguma anormalidade.

Irritação da pele pode ocorrer eventualmente. Comprimidos de ouro foram introduzidos em um momento do passado, mas raramente são usados porque eles não são tão eficazes quanto as injeções.

•Trióxido de arsênio foi aprovado pelo US Food and Drug Administration como um medicamento sem interesse comercial para o tratamento secundário de leucemia promielocítica aguda

Refs:

•Arthritis Research Campaign. UK. Available at www.arc.org– accessed June 2010

•Kosnett MJ et al. Critical Care Toxicology. Diagnosis and Management of the Critically Poisoned Patient. Elsevier Mosby.2005.

USOS HISTÓRICOS E ATUAIS DOS METAIS PESADOS COMO MEDICAMENTOS Uso histórico - obsoleto Uso atual

Alumínio - antiácido

Arsênio - tratamento

para: protozoários, ♦:♦ Ouro - artrite reumatoide helmintos, ameba, sífilis, ♦:♦

Ferro - anemia espi roq uetas

Zinco - suplemento alimentar

Cobre - emético

Selênio - suplemento alimentar

Arsênio - leucemia e

medicamentos homeopáticos

(13)

Este slide lista os metais pesados e questões relacionadas discutidos neste módulo.

<<NOTA AO USUÁRIO: Por favor, altere este slide se você estiver apresentando apenas os componentes selecionados desta biblioteca de slides.>>

ALGUNS METAIS PESADOS E ASPECTOS RELACIONADOS

1. Arsênio 2. Cádmio 3. Cobre 4. Tálio

5. Controvérsias sobre questões relacionadas

com a exposição a metais pesados

(14)

Arsênio elementar é um metalóide sólido cinza-prata de ocorrência natural. A forma do elemento (valência zero), que raramente existe na natureza e tem baixa solubilidade, raramente é uma causa de toxicidade humana. As outras formas de arsênio e sua toxicidade são discutidos nos slides seguintes.

Ref:

•Kosnett MJ et al. Critical Care Toxicology. Diagnosis and Management of the Critically Poisoned Patient. Elsevier Mosby.2005.

METAIS PESADOS SELECIONADOS

ARSÊNIO

10

(15)

Principais fontes de arsênio incluem:

<<LER SLIDE>>

Refs:

•Bissen M, Frimmel FH. Arsenic – a review. Part 1: Occurrence, Toxicity, Speciation, Mobility. Acta Hydrochim Hydrobiol.2003, 31: 9-18.

•European Commission Directorates-General Environment. Ambient air pollution by As, Cd and Ni compounds. Position paper, Final version, October 2000. Brussels: European Commission Directorates-General Environment. 2000.

•Jarup L. Hazards of heavy metal contamination. British Medical Bulletin. 2003. 68:167-182.

FONTES DE ARSÊNIO

• Geológica: pedras, solo, água (água de poço)

• Industrial:

- Subproduto da fundição de cobre, chumbo, zinco

- 62.000 toneladas emitidas anualmente a partir de fundição (Bissen,

2003)

- Queima de combustível fóssil - Fabricação de pesticidas - Conservantes da madeira

Total de emissões para o ar, em 1990, na Comunidade Europeia:

575 toneladas

(Jarup L,

2003)

11

(16)

Em 2009, o Center for Food Safety (CFS) e o Institute for Agriculture and Trade Policy (IATP) entraram com uma petição contra a Food and Drug Administration (FDA) para exigir a retirada imediata das aprovações para todas as aplicações de medicamentos para animais de compostos contendo arsênio utilizado na alimentação animal. Estes aditivos são normalmente utilizados na produção de aves para induzir ganho de peso mais rápido e criar a aparência de uma cor saudável à carne de galinhas, perus e porcos. A petição foi apoiada por uma coalizão de grupos de alimentos e fazendas em todo o país.

Compostos contendo arsênico são aditivos para a alimentação animal aprovados desde a década de 1940 e são atualmente utilizados na produção de frango, peru e suínos. A maioria dos aditivos alimentares para animais contendo arsênico não são usados para tratar doenças. Em vez disso, produtos com arsênio são geralmente aprovados para "aumento do ganho de peso, melhor eficiência alimentar e melhor pigmentação. A União Europeia nunca aprovou o uso de arsênicos na alimentação animal, reconhecendo a falta de suporte científico aos padrões de saúde e segurança para tal uso.

Em 2009, o representante dos EUA Steve Israel, de Nova York, anunciou legislação pedindo a proibição do uso do composto arsênico roxarsone na alimentação de aves. Seu projeto de lei, o "Poison-Free Poultry Act de 2009", proibiria todos os usos de roxarsone como aditivo alimentar em aves. Os grupos exaltaram o projeto de lei, mas mantiveram que não seria suficiente. Sua petição não só pede a proibição de roxarsone, mas também de ácido arsanílico, Nitarsone e Carbarsone, compostos comumente utilizados que contêm arsênicos.

Madeira tratada com arsênico é o resultado de um processo químico no qual a madeira é tratada com um pesticida/conservante chamado de arseniato de cobre cromatado (CCA) para evitar apodrecimento em madeira projetado para uso ao ar livre. Arseniato de cobre cromatado contém arsênio, cromo e cobre e foi amplamente usado para fins residenciais nos EUA desde a década de 1970 até a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos bani-lo em 2003.

Ref:

•Institute for Agriculture and Trade Policy (IATP). Available atwww.iatp.org/documents/fda-petition-on-arsenic - accessed 22 September 2011.

Madeira tratada com arseniato de cobre cromatado pode ser perigosa para a saúde humana, pois o arsênio é classificado como um agente cancerígeno conhecido. A exposição ao arsênio pode causar câncer de pulmão, bexiga, pele, rim, próstata e passagem nasal. Dados divulgados em novembro de 2003 pela Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos mostram que 90 por cento das crianças repetidamente expostas à madeira tratada com arsênio enfrentam um risco de câncer maior do que um em um milhão. Um em um milhão é o limiar histórico da Agência de Proteção Ambiental os EUA de preocupação sobre os efeitos cancerígenos de produtos químicos tóxicos.

A exposição ao arsênio também pode levar a danos nervosos, tontura e dormência. O arsênio tem sido associado a doenças autoimunes, doenças cardiovasculares, diabetes e alterações na função hormonal. Câncer de pulmão e bexiga são os dois efeitos sobre a saúde mais frequentes relacionados à exposição à madeira tratada com arseniato de cobre cromatado.

Madeira tratada com arseniato de cobre cromatado pode ser encontrada virtualmente em qualquer lugar ao ar livre onde madeira esteja sendo utilizada.

Devido ao maior risco em crianças, os usos que atualmente recebem mais atenção são conjuntos de jogo, decks e mesas de piquenique. Arsênio pode passar para a superfície da madeira tratada, tornando-se acessível para a absorção através das mãos expostas e pele tocando a superfície da madeira e, principalmente no caso das crianças, da ingestão através do comportamento mão-boca normal. O arsênio também pode infiltrar no solo em torno do local da madeira tratada, proporcionando ainda uma outra via de exposição para as crianças que brincam na área.

Em março de 2003, a Agência de Proteção Ambiental dos EUA finalizou um acordo voluntário com os fabricantes de conservantes para proibir a produção de madeira tratada com arseniato de cobre cromatado para a maioria dos usos residenciais a partir de 31 de dezembro de 2003. No entanto, a proibição não bane a venda de madeira tratada com arseniato de cobre cromatado produzida antes de 31 de dezembro de 2003, nem procura localizar estruturas existentes. No que diz respeito às vendas no varejo, uma etiqueta de aviso deve ser exibida em locais onde a madeira tratada com arseniato de cobre cromatado é vendida. A Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos também removeu arseniato de cobre cromatado de sua lista de pesticidas químicos aprovados.

A Consumer Product Safety Commission (CPSC) também está envolvida na regulação da madeira tratada com arsênio. A Consumer Product Safety Commission declarou oficialmente que há um aumento do risco de desenvolver câncer de pulmão ou bexiga pela exposição ao arsênio para o indivíduo que brinca em parques de madeira tratada com arseniato de cobre cromatado durante a primeira infância. No entanto, em Novembro de 2003, a

ARSÊNIO - USOS ATUAIS

• Uso está caindo por causa da toxicidade

• Preservação de madeira (eliminados nos EUA em 2003)

• Chips de computador baseados em silicone

• Fabricação de vidro

• Aditivos alimentares (aves e suínos)

• Drogas (para leucemia)

• Medicamentos homeopáticos podem conter arsênio OMS

• Pesticidas

12

(17)

Trióxido de arsênio foi aprovado pelo US Food and Drug Administration como um medicamento sem interesse comercial para o tratamento secundário de leucemia promielocítica aguda.

Refs:

•Ellenhorn MJ, Barceloux DG. Arsenic in medical toxicology: diagnosis and treatment of human poisoning.New York: Elsevier.1988: 1012-6.

•Kosnett MJ et al. Critical Care Toxicology. Diagnosis and Management of the Critically Poisoned Patient. Elsevier Mosby.2005.

•National Center for Healthy Housing. Available atwww.nchh.org/Home.aspx - accessed 22 September 2011 Foto: OMS

(18)

Este slide apresenta a fonte de exposição ao arsênio em três países.

<<LER SLIDE>>

Refs:

•WHO. Arsenic and Arsenic Compounds. Environmental Health Criteria.International Programme on Chemical Safety, WHO Geneva. 2001.

•WHO. Guidelines for drinking-water quality, fourth edition. WHO. 2011.

ARSÊNIO - EXPOSIÇÃO HUMANA

• Média de 20 ug / dia a partir de alimentos e água

• Concentração no ar é < 0.1 ug/m3

Austrália Adulto 73 ug

• Água potável, geralmente < 5 ug/L masculino

2 anos de 17 ug idade

• Comida, geralmente < 1 O ug/dia Canadá Adulto 59 ug

masculino

1-4 anos de 15 ug Valor de arsênio na água recomendado pela idade

OMS= 0,01 mg / L ou 10 ppb EUA Adultos 53 ug

0.5-2 anos 28 ug Consumo médio diário estimado deidade

13

(19)

Este slide apresenta dados sobre a exposição pré-natal ao arsênio em relação ao tabagismo dos pais.

Ref:

•Chiba M, Masironi R. Toxic and trace elements in tobacco and tobacco smoke. Bull World Health Organ. 1992, 70(2):269-75.

While the harmful health effects of carbon monoxide, nicotine, tar, irritants and other noxious gases that are present in tobacco smoke are well known, those due to heavy metals and other toxic mineral elements in tobacco smoke are not sufficiently emphasized. Tobacco smoking influences the concentrations of several elements in some organs. This review summarizes the known effects of some trace elements and other biochemically important elements (Al, As, Cd, Cr, Cu, Pb, Mn, Hg, Ni, Po-210, Se, and Zn) which are linked with smoking. Cigarette smoking may be a substantial source of intake of these hazardous elements not only to the smoker but also, through passive smoking, to nonsmokers. The adverse health effects of these toxic elements on the fetus through maternal smoking, and on infants through parental smoking, are of special concern.

PAIS T ABAGISTAS: FONTE ADICIONAL DE EXPOSIÇÃO AO ARSÊNIO EM CRIANÇAS

Concentração de arsênico na urina em crianças de acordo com a carga de tabagismo dos pais

Bulletin WHO, 1992

Tabagismo dos pais

I

Média de Arsênio na urina de

crianças (Ug/gr/cr) Não fumantes

Um pai tabagista

Os dois pais tabagistas

4.2

5.5

13

14

(20)

A toxicidade do arsênio depende de sua composição química e valência, sendo o gás arsina a forma mais tóxica.

Por favor, observe que as informações sobre este slide vem principalmente de dados de exposição de adultos.

Ref:

•Ellenhorn MJ, Barceloux DG. Arsenic in medical toxicology: diagnosis and treatment of human poisoning.New York: Elsevier.1988: 1012-6.

COMPOSIÇÃO QUÍMICA E TOXICIDADE:

GÁS ARSINA (AsH

3)

É O MAIS TÓXICO Arsênio Inorgânico

Trivalente (As3)

Trióxido de Arsênio

Solúvel

Mais tóxico

Pentavalente (As5)

Pentóxido de Arsênio

por exemplo arseniato de chumbo

Baixa solubilidade

Menos tóxico

Arsênio Orgânico

Menos solúvel

Menos tóxico

Produzido por biometilação

Detoxificado em humanos - Alta fonte: camarão

15

(21)

A hemólise pela inalação de arsina pode resultar na deposição intra-renal da hemoglobina e de detritos de eritrócitos lisados que conduzem à lesão tubular renal e insuficiência renal, bem como à hipóxia.

Refs:

•Ellenhorn MJ. Barceloux DG. Arsenic in medical toxicology: diagnosis and treatment of human poisoning.New York: Elsevier.1988: 1012-6.

•Kosnett MJ. Arsenic. In: Brent J et al. Critical Care Toxicology. Diagnosis and Management of the Critically Poisoned Patient. Elsevier Mosby, 2005.

GÁSARSINA

O mais tóxico , um potente agente hemolítico

Incolor

Não irritante

Evolui a partir de compostos de arsênio por adição de ácido

Morte imediata ocorre a 150 ppm , ou em 30 minutos de 25-50 ppm

18

(22)

Este slide e os próximos 3 descrevem a toxicocinética do arsênio no corpo, em quatro etapas, usando a sigla ADME:

A - Absorção D - Distribuição M - Metabolismo E - Excreção

<<LER SLIDE>>

Ref:

•American Academy of Pediatrics Committee on Environmental Health. Arsenic. In: Etzel RA, Balk SJ eds. Pediatric Environmental Health. 2ndEdition. Elk Grove Village, IL:

American Acadermy of Pediatrics. 2003: 87-98.

ARSÊNIO - ABSORÇÃO

Arsênio inorgânico (As

3

+) 80-90% absorvido no intestino

Arsênio orgânico (frutos do mar) fracamente absorvido no intestino - considerado não tóxico em crianças

Gás arsina - por inalação

Pele -As

3+

alta absorção (lipossolúvel)

17

(23)

Distribuição de arsênico nos tecidos humanos, uma vez absorvido, é desigual, com maior afinidade e concentrações mais elevadas em alguns tecidos.

Nota: linhas de Mees são faixas brancas que atravessam a unha.

ARSÊNIO - DISTRIBUIÇÃO

Ligado às células vermelhas do sangue e globulina

Redistribuição (24 horas): fígado, pulmões, baço

Liga-se a proteínas contendo sulfidrila

Distribuição a longo prazo e alta concentração nos tecidos ósseos e queratinizados

Cabelos e unhas (linhas de Mees)

OMS 18

(24)

Arsênio passa por uma transformação no corpo de pentavalente (As5+), forma menos tóxica, que é bem absorvida, à trivalente (As3+), a forma mais tóxica.

Ref:

•Ellenhorn MJ, Barceloux DG. Arsenic in medical toxicology: diagnosis and treatment of human poisoning.New York: Elsevier.1988: 1012-6.

Figura gentilmente cedida por Steven G. Gilbert, PhD, DABT. Crédito: The Institute of

Neurological Disorders Neurotoxicology e / Toxipedia. Usado com permissão. Disponível em www.toxipedia.org - mais recursos educacionais disponíveis no

www.toxipedia.org/display/toxipedia/Teaching+Resources

ARSÊNIO - METABOLISMO

As

5+

(Arseniato) As

3+

(Arsenito) l

Metil Arsenito (no fígado) l

Dimetil arsenito l

(facilmente eliminado - urina)

Instituto de Neurotoxicologia e Doenças Neurológicas 19

(25)

O arsênio é excretado principalmente pelos rins. Túbulos renais podem converter As5+

(arseniato) para o As3+mais tóxico (arsenito).

Exposição pré-natal ao arsênio, através da transferência da placenta, pode causar danos importantes ao feto

Ref:

•Ellenhorn MJ, Barceloux DG. Arsenic in medical toxicology: diagnosis and treatment of human poisoning.New York: Elsevier.1988: 1012-6.

ARSÊNIO - EXCREÇÃO

•!• 3-5 dias (principalmente pelos rins)

•!• Leite materno - níveis muito baixos de arsênio

•!• Atravessa a placenta , pode causar morte fetal

OMS 21

(26)

Intoxicação aguda de arsênico tem manifestações em múltiplos órgãos: sintomas gastrointestinais, musculares, cardíacos e neurológicos.

<<LER SLIDE>>

ARSÊNIO - TOXICIDADE - AGUDA

❖ Gás arsina (AsH3) - Morte imediata a 150 ppm

❖ Arsênio inorgânico (trióxido de arsênio) 70-180 mg pode ser fatal (2 mg / kg em uma criança)

Constrição da garganta , dificuldade para deglutir

Gosto de alho, sede intensa

Dor intesinal intensa , vômito, diarréia

❖ Cãibras musculares

Arritmias cardíacas (torsade de pointes, fibrilação

ventricular)

❖ Coma e morte

22

(27)

•Toxicidade aguda de arsênio é rara, sem casos pediátricos de intoxicação aguda por arsênio na literatura recente. Nós relatamos um caso pediátrico de ingestão aguda de arsênio tratada inicialmente com dimercaprol (BAL) e D-penicilamina (DP), e mais tarde com ácido dimercaptossuccínico(DMSA).

•Uma menina de 22 meses de idade ingeriu 1 onça (28 g.) de arseniato de sódio 2,27% e desenvolveu vômito e diarreia imediatos. A paciente apresentou pressão arterial de 96/72 mmHg, pulso de 160 batimentos / min, 22 respirações / min. Ela estava pálida e letárgica.

•A lavagem gástrica foi realizada, e o raio-X abdominal era normal. Ela continuou a ter sintomas gastrointestinais e recebeu 3 mg / kg de BAL. Ela tinha taquicardia sinusal de até 200 batimentos / min. Em 12 horas, ela estava assintomática e foi iniciado DP oral. No dia um, o arsênio na urina de 24 horas era de 4.880 microgramas / L.

•Ela manteve-se assintomática e recebeu alta no dia 6 com DP oral. Ela passou bem, exceto por uma erupção cutânea que pode ter sido um efeito colateral da DP. DMSA foi administrado durante 4 dias.

•A meia-vida de eliminação foi de 2,5 dias, mais rápida do que a meia-vida de eliminação espontânea esperada em adultos.

Ref:•Cullen NM et al. Pediatric arsenic ingestion.Am J Emerg Med. 1995. 13(4):432-5.

CASO PEDIÁTRICO DE INGESTÃO DE ARSÊNIO

Caso pediátrico de ingestão aguda de arsênico tratada inicialmente com dimercaprol (BAL} e D-penicilamina (DP), e mais tarde com ácido dimercaptossuccínico (DMSA).

Menina de 22 meses de idade ingeriu 1 onça (28 g.) de arseniato de sódio a 2,27%.

Vômito e diarreia imediatos.

Apresentando uma pressão arterial de 96/72 mmHg, pulso de 160 batimentos/min , 22 respirações/min. Pálida e letárgica.

Cul/en et ai, 1995

23

(28)

•Toxicidade aguda de arsênio é rara, sem casos pediátricos de intoxicação aguda por arsênio na literatura recente. Nós relatamos um caso pediátrico de ingestão aguda de arsênio tratada inicialmente com dimercaprol (BAL) e D-penicilamina (DP), e mais tarde com ácido dimercaptossuccínico (DMSA).

•Uma menina de 22 meses de idade ingeriu 1 onça (28 g.) de arseniato de sódio 2,27% e desenvolveu vômito e diarreia imediatos. A paciente apresentou pressão arterial de 96/72 mmHg, pulso de 160 batimentos / min, 22 respirações / min. Ela estava pálida e letárgica.

•A lavagem gástrica foi realizada, e o raio-X abdominal era normal. Ela continuou a ter sintomas gastrointestinais e recebeu 3 mg / kg de BAL. Ela tinha taquicardia sinusal de até 200 batimentos / min. Em 12 horas, ela estava assintomática e foi iniciado DP oral. No dia um, o arsênio na urina de 24 horas era de 4.880 microgramas / L.

•Ela manteve-se assintomática e recebeu alta no dia 6 com DP oral. Ela passou bem, exceto por uma erupção cutânea que pode ter sido um efeito colateral da DP. DMSA foi administrado durante 4 dias.

•A meia-vida de eliminação foi de 2,5 dias, mais rápida do que a meia-vida de eliminação espontânea esperada em adultos.

Ref:•Cullen NM et al. Pediatric arsenic ingestion.Am J Emerg Med. 1995. 13(4):432-5.

CASO PEDIÁTRICO DE INGESTÃO DE ARSÊNIO

Lavagem gástrica realizada, raio-X abdominal normal. Ela continuou a ter sintomas gastrointestinais e recebeu 3 mg / kg de dimercaprol (BAL)

Taquicardia sinusal de até 200 batimentos/min. Em 12 horas, assintomática e foi iniciado D-penicilamina (DP) oral. No dia um, o arsênio na urina de 24 horas era de 4.880 microgramas / L.

Manteve-se assintomática e recebeu alta no dia 6 com D-penicilamina (DP) oral.

Ela passou bem, exceto por uma erupção cutânea que pode ter sido um efeito colateral da D-penicilamina (DP). Ácido dimercaptossuccínico (DMSA) foi

administrado durante 4 dias.

A meia-vida de eliminação foi de 2,5 dias, mais rápida do que a meia-vida de eliminação espontânea esperada em adultos.

Cullen et ai, 1995

24

(29)

•Um homem de 18 anos de idade, ingeriu deliberadamente termiticida com uma dose maciça de trióxido de arsênio. A concentração de arsênio foi de 6,3 micromol / L no soro, e 253 micromol / L na primeira amostra de urina de 24 horas, com uma taxa de

arsênio/creatinina urinária de 84 200 micromol / mol.

•Ele foi tratado com o agente quelanteácido dimercaptossuccínico(DMSA), substituído por dimercaprol nos dias 2-5, e necessitou de suporte intensivo por falência de múltiplos órgãos, mas recuperou-se lentamente.

•Nove semanas após a ingestão o único problema clínico em curso foi uma neuropatia periférica persistente, mas com melhora gradual.

Ref:

•Kim LH, Abel SJ. Survival after a massive overdose of arsenic trioxide.Crit Care Resusc. 2009, 11(1):42-5.

SOBREVIVÊNCIA APÓS OVERDOSE MACIÇA DE TRIÓXIDO DE ARSÊNIO

Um homem de 18 anos de idade, ingeriu deliberadamente termiticida com uma dose maciça de trióxido de arsênio.

A concentração de arsênico foi de 6,3 micromol/L no soro, e 253 micromol/L na primeira amostra de urina de 24 horas, com uma taxa de arsênio/creatinina urinária de 84 200 micromol/mol.

Tratado com o agente quelante ácido dimercaptossuccínico (DMSA),

substituído por dimercaprol nos dias 2-5, e necessitou de suporte intensivo por falência de múltiplos órgãos, mas recuperou-se lentamente.

9 semanas após a ingestão o único problema clínico em curso foi uma neuropatia periférica persistente, mas com melhora gradual.

Kim LH & Abel SJ, 2009

25

(30)

Arsenicose é o efeito da intoxicação por arsênio, geralmente ao longo de um período extenso, como de 5 a 20 anos. Beber água rica em arsênio por um longo período resulta em vários efeitos sobre a saúde, incluindo problemas de pele (como mudanças na cor na pele e manchas endurecidas nas palmas das mãos e solas dos pés), câncer de pele, câncer de bexiga, rim e pulmão e doenças dos vasos sanguíneos das pernas e pés e, possivelmente também, diabetes, hipertensão arterial e distúrbios reprodutivos.

A absorção de arsênio através da pele é mínima e, portanto, lavar as mãos, tomar banho, lavar as roupas, etc., com água contendo arsênio não representa riscos à saúde humana.

Na China (Província de Taiwan) a exposição ao arsênio através de água potável demonstrou ser causa de uma doença grave dos vasos sanguíneos que leva à gangrena, conhecida como "doença do pé preto". Esta doença não foi observada em outras partes do mundo, e é possível que a desnutrição contribua para o seu desenvolvimento. No entanto, estudos em vários países têm mostrado que o arsênio causa outras formas menos graves de doença vascular periférica.

Toxicidade crônica por arsênio ocorreu como uma grande epidemia em Bangladesh como mostrado nos próximos slides.

Refs:

•Smith AH, Lingas EO, Rahman M. Contamination of drinking-water by arsenic in Bangladesh: a public health emergency. Bulletin of the World Health Organization, 2000, 78 (9).

•WHO. Water-related diseases. Disponível em

www.who.int/water_sanitation_health/diseases/arsenicosis/en/ - accessed 22 September 2011

ARSÊNIO - TOXICIDADE CRÔNICA

Fonte principal: água potável

Manifestações clínicas:

• Respiração com odor de alho

• Transpiração excessiva

• Estiramento e fraqueza muscular

• Alterações na pigmentação da pele

• Parestesia nas mãos e nos pés

• Doença vascular periférica

OMS

• Gangrena dos pés - Doença do pé preto

• Câncer (pele, rins, bexiga)

The lnslitute of Neurotoxicology and Neurological Disorder.JlfJ

(31)

Neurotoxicologia e Doenças Neurológicas / Toxipedia. Disponível em www.toxipedia.org – mais recursos educacionais disponíveis em www.toxipedia.org/display/toxipedia/Teaching+Resources

Imagem: Skin lesions from arsenic poisoning. A partir de Smith AH, Lingas EO, Rahman M. Contamination of drinking-water by arsenic in Bangladesh: a public health emergency. Bulletin of the World Health Organization, 2000, 78 (9).

(32)

A contaminação por arsênio natural é um motivo de preocupação em muitos países do mundo, incluindo Argentina, Bangladesh, Chile, China, Índia, México, Tailândia e Estados Unidos da América. Os relatos de caso sobre a situação em vários países foram compilados e o problema com arsênico em Bangladesh, em particular, intensificou o monitoramento em outros países.

Nota: As áreas amarelas e mais escuras nos mapas na parte inferior do slide marcam as áreas com concentrações mais elevadas de arsênio na água.

Referências:

•Smith AH, Lingas EO, Rahman M. Contamination of drinking-water by arsenic in Bangladesh: a public health emergency. Bulletin of the World Health Organization, 2000, 78 (9).

•WHO. Water-related diseases. Available at

www.who.int/water_sanitation_health/diseases/arsenicosis/en/ - accessed 22 September 2011.

Millions of children are exposed to excessive amounts of fluoride through drinking water contaminated from natural geological sources. In China, the burning of fluoride-rich coal adds to the problem. Small amounts of fluoride are good for teeth; it is added to toothpaste and, in some countries, to drinking water. At higher doses, it destroys teeth and accumulates in bones, leading to crippling skeletal damage. With their bodies still growing, children are most at risk. Like fluoride, arsenic is widely distributed throughout the earth's crust, and is present in almost all waters in very small amounts. In certain areas, however, there are dangerous levels of this toxin in children’s drinking water. The most tragic example is Bangladesh, where thousands of wells are causing a mass poisoning of the population. Unsafe wells are marked with red paint, warning people that this water is not for drinking.

81

Fluorid e and Arsenic •-•·•··~-·••

---~- in Drinking\\ 'ater -.,,o.1c,i.1 ,.,e» ... ~.~

: ~f .AMINAÇÃO P . OR ARSÊNIO É UM PRÔBLEMA

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22

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~ ....

23 27

(33)
(34)

Nota: As diferentes cores indicam as diferentes concentrações de arsênio na água; sendo vermelho a maior.

Referência:

•U.S. Geological Survey (USGS) . Map of US – arsenic in water – Available at http://co.water.usgs.gov/trace/arsenic/ - accessed 22 September 2011.

MAPA DA CONCENTRAÇÃO DE ARSÊNIO NA ÁGUA

Artênic:conc:ent,ations in at lê!Ut 25% of samples exceed:

50 ug/L O lnsuffiocnt

- 10 data

llá • ~ - ,

http://co. water. usgs.govltrace/arsenic 2s

(35)

Image: Arsenic in West Bengal & Bangladesh – Arsenic Crisis Information Center. Available at http://bicn.com/acic – accessed 22 September 2011. Credit: Peter Ravenscroft. Used with copyright permission.

Nota: As diferentes cores indicam as diferentes probabilidades de concentrações elevadas de arsênio nas águas sendo violeta a maior.

MAPA DA CONCENTRAÇÃO DE ARSÊNIO NA ÁGUA DE BANGLADESH

Probability of A,....enic: Exc:.eding O.OS mg/1

c::J <5%

5 20~

20 -45%

- 45 ·70%

- 70 -100%

[==:J No Data

Peter Ravenscroft Arsenic crisis information center

bicn.com/acic 29

(36)

A epidemia de arsênico em Bangladesh é considerada um dos maiores eventos toxicológicos na era moderna, afetando uma grande parte população, conforme descrito neste slide.

<<LEIA O SLIDE>>

Referências:

•Smith AH, Lingas EO, Rahman M. Contamination of drinking-water by arsenic in Bangladesh: a public health emergency. Bulletin of the World Health Organization, 2000, 78 (9).

The contamination of groundwater by arsenic in Bangladesh is the largest poisoning of a population in history, with millions of people exposed. This paper describes the history of the discovery of arsenic in drinking-water in Bangladesh and recommends intervention strategies. Tube-wells were installed to provide ‘‘pure water’’ to prevent morbidity and mortality from gastrointestinal disease. The water from the millions of tube-wells that were installed was not tested for arsenic contamination. Studies in other countries where the population has had long-term exposure to arsenic in groundwater indicate that 1 in 10 people who drink water containing 500 mg of arsenic per litre may ultimately die from cancers caused by arsenic, including lung, bladder and skin cancers. The rapid allocation of funding and prompt expansion of current interventions to address this contamination should be facilitated. The fundamental intervention is the identification and provision of arsenic-free drinking water. Arsenic is rapidly excreted in urine, and for early or mild cases, no specific treatment is required. Community education and participation are essential to ensure that interventions are successful; these should be coupled with follow-up monitoring to confirm that exposure has ended. Taken together with the discovery of arsenic in groundwater in other countries, the experience in Bangladesh shows that groundwater sources throughout the world that are used for drinking-water should be tested for arsenic.

ARSÊNIO - EPIDEMIA EM BANGLADESH

Problema iniciou nos anos 1970

• Programa UNICEF para fornecer água "segura "

• O arsênio não era um poluente conhecido no momento

• Salvou milhares de vidas de infecções microbianas , mas . ..

35 a 77 milhões de cidadãos em risco de envenenamento por arsênio (de uma população de 125 milhões)

Os níveis nos poços de Bangladesh variam de O a 1660 ppb (Valor da diretriz da OMS de arsênico na água: 1 O ppb)

30

(37)
(38)

Referência:

•Smith AH, Lingas EO, Rahman M. Contamination of drinking-water by arsenic in

Bangladesh: a public health emergency. Bulletin of the World Health Organization, 2000, 78 (9).

Os poços artesianos foram usados em Bangladesh desde a década de 1940. No entanto, o problema da água contaminada com arsênico só recentemente veio à luz, devido ao aumento do número de poços artesianos utilizados ao longo dos últimos 20 anos e o consequente aumento do número de indivíduos que consomem água dos mesmos.

Historicamente, as fontes de água de superfície em Bangladesh foram contaminados com microrganismos, causando um significativo aumento de doenças e mortalidade. Bebês e crianças sofriam de doença gastrointestinal aguda resultante da contaminação bacteriana da água potável parada. Consequentemente, durante a década de 1970, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) trabalhou com o Departamento de Engenharia de Saúde Pública para instalar poços artesianos para fornecer o que foi presumivelmente uma fonte segura de água potável para a população. Estes poços consistem em tubos de 5 cm de diâmetro, que são inseridos no solo em profundidades geralmente inferior a 200m. Os tubos são então tampados com uma bomba de mão de ferro ou aço fundido. Na época em que os poços foram instalados, o arsênio não foi reconhecido como um problema de abastecimento de água, e os procedimentos padrão de teste de água, portanto, não incluem testes para o arsênio. Durante a década de 1980, o apoio do UNICEF para a instalação de poços artesianos diminuiu porque o setor privado foi capaz de fornecer e

ARSÊNIO - EPIDEMIA EM BANGLADESH

Opções de poços artesianos:

Poço raso

Poço profundo

Maiores preocupações

Possibilidade de renovação

Contaminação durante perfuração?

31

(39)

tinha superado sua meta de fornecer acesso “seguro” à água potável a 80% da população até 2000, através de poços artesianos e torneiras. Atualmente, três dos quatro poços artesianos em

Bangladesh são de propriedade privada.

(40)

Este slide contém as principais manifestações da toxicidade crônica por arsênico.

<<LEIA SLIDE>>

Photographs by Nasrine Karim, NGO: Earth Identity Project, Bangladesh. Hands and feet

"before" from an arsenicosis patient. Used with permission.

ARSÊNIO - RISCOS PARA SAÚDE

O envenenamento por arsênio aparece após 1 O anos de consumo como arsenicose.

Pode levar a:

• Ceratose

• Gangrena

• Câncer: pele, rim, bexiga, pulmão

N. Karim. NGO: Earth ldMtity Projecl. Banglade.sll

NGO: EARTH IDENTITY PROJECT

32

(41)

<<LEIA SLIDE>>

Image: Children near a tube-well disconnected due to contamination of water with arsenic.

From Smith AH, Lingas EO, Rahman M. Contamination of drinking-water by arsenic in Bangladesh: a public health emergency. Bulletin of the World Health Organization, 2000, 78 (9).

ARSÊNIO - RISCOS PARA SAÚDE

Crianças podem

desenvolver arsenicose

Cânceres aparecem após 20 anos

Espera-se uma grande epidemia no futuro próximo

WHO 33

(42)

A Mitigação do arsênico - O Projeto de Abastecimento de Água para Bangladesh reduz a mortalidade e morbidade em populações rurais e urbanas causadas pela contaminação por arsênico das águas subterrâneas do país. O projeto visa reduzir significativamente a quantidade de arsênio; aumentar o acesso a um fornecimento sustentável de água potável;

e aumentar a percentagem de pacientes tratados para arsenicose nas áreas do projeto. Há três componentes. O primeiro, a mitigação no local, 1) presta assistência técnica,

treinamento e apoio logístico para construir capacidade e operar a unidade de gerenciamento de projetos (PMU); 2) implementa intervenções na comunidade,

desenvolvendo uma organização de base comunitária capaz de fornecer a curto prazo, uma infraestrutura alternativa para o abastecimento de água / saneamento; 3) prepara e executa uma proposta técnica e financeira; e 4) auditorias, avaliam e monitoram o impacto do projeto e a qualidade das água subterrâneas. O segundo componente reforça a capacidade da PMU para coletar, gerenciar e avaliar os dados de qualidade da água, contaminação por arsênio, e condições socioeconômicas; compromete-se com a triagem e a educação da comunidade; e financia estudos e pesquisas sobre o planejamento participativo, a

implementação de tecnologia adequada, a recuperação de custos, a tecnologia apropriada para testes e o tratamento de arsênio na água subterrânea, e uso da terra / interações de arsênio. O terceiro componente, o fortalecimento institucional, desenvolve a capacidade de mitigação de arsênio e de abastecimento de água e saneamento participativo.

Anotações referentes à:

web.worldbank.org/external/projects/main?pagePK=64283627&piPK=64290415&theSitePK

PROJETO SAÚDE PÚBLICA E ARSÊNIO DO BANCO MUNDIAL

Duração: 2002 - 2006 Componentes:

1. Educação pública

2. Educação do profissional 3. Pesquisa epidemiológica 4. Gerenciamento de caso

34

(43)
(44)

A Mitigação do Arsênio – Projeto de Suprimento de Água Para Bangladesh do Banco Mundial

As lições aprendidas incluem: A) Mitigação do arsênio deve ser incorporada no setor de suprimento de água para que seja sustentável, focando em maneira inovadoras de suprir água segura em reservatórios canalizados ou não; B) Planejamento descentralizado, baseado na comunidade e manejo do suprimento rural de água e saneamento, com um papel central para os governos locais, tem sido demonstrado como um modelo para futuras intervenções pelo Governo de Bangladesh; C) O suprimento de água livre de bactérias deve ser prioritário, não apenas o fornecimento de água livre de arsênio; e D) O lançamento de um suprimento de água encanada piloto para vilas com significativo financiamento privado e manejo por assistência cuidadosamente controlada e guiada tanto da PMU quanto do Banco são um bom exemplo de teste de campo e desenvolvimento de investimentos de larga escala.

Notes from www-

wds.worldbank.org/external/default/main?pagePK=64193027&piPK=64187937&theSitePK=

523679&menuPK=64187510&searchMenuPK=64187283&siteName=WDS&entityID=00002 0953_20070724113908– accessed 22 September 2011.

Picture: WHO /Henrietta Allen. Bangladesh.

STATUS DO PROJETO DE MITIGAÇÃO DO ARSÊNIO NO SUPLEMENTO DE ÁGUA DE BANGLADESH

Oferecido onde há .:::, 40% de poços artesianos afetados.

A comunidade escolhe:

Poços artesianos profundos (em áreas de costa)

Poços escavados

Filtros de areia

Aproveitamento das águas pluviais

Tecnologias de remoção em base experimental (a serem expandidas após verificação)

Todos os sub-distritos completos em meados de 2002 WHO

35

Références

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