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M . M a r c V e r n e t , le « p a s t e u r d es c a r ill o n s », e n c o n v e r s a t i o n a v e c u n d e ses s o n n e u r s
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q u e nous lirons c h a q u e mois. S elo n son p r o p r e p r o p o s , « u n e suite d e pro s e s to u te s sim p le s mais v is a n t à l'i n t e r p r é t a t i o n , à l 'i n t r o s p e c t io n d e ce p a y s ». N 'e s t-c e pas, sur le c h e m in d e « T re iz e E toile s », u n e a u tre p ie r r e b la n c h e ?
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TR E IZE E TO ILES P a r a î t le 10 d e c h a q u e m o is R É D A C T E U R E N C H E F B o je n O l s o m m e r , S io n , a v e n u e d e la G a r e 10 A D M I N I S T R A T I O N E T I M P R E S S I O N I m p r i m e r i e P ill e t, M a r t i g n y R É G I E D E S A N N O N C E S I m p r i m e r i e P ill e t, M a r t i g n y , té l. 026 / 6 10 52 A B O N N E M E N T S S u is se : F r . 12.— ; é t r a n g e r : F r . 18.— L e n u m é r o : F r . 1.20 C o m p t e d e c h è q u e s II c 4230, Sio n S O M M A I R E D é c e m b r e 1959, N ° 12 : U n e n o u v e l l e p i e r r e b l a n c h e . — N o ë l au x --- c a r ill o n s d u V ala is . — L e p a y s d es c l o c h e r s q u i c h a n t e n t . — J o u r n a l i n t i m e d ’u n p a y s . — P o u r q u o i ils o n t c h o isi le V ala is . — B a lle ts d u g r a n d m o n d e s u r la s c è n e d e la M a tz e . — L e p e t i t â n e . — P o tin s v a l a is a n s . — N o t r e - D a m e d e l ’A v a n t - G a r d e . — P o lk a v a l a i s a n n e s u r les o n d e s f r a n ç a is e s . — L e s c a d e a u x . — L e C e r v i n c o n t i n u e d e b a i g n e r d a n s le s ile n c e . — A r tis te s d u V ala is . — A tr a v e r s l ’é c o n o m i e v a l a i s a n n e . — F a r a n d o l e à Z i n a l. — « T r e i z e E t o ile s » a u M a r o c . — A tr a v e r s le c a n t o n . — O r a g e d e d é c e m b r e . C o u v e r t u r e : « N a t i v i t é », r e l ie f e n a r g e n t d a t a n t d e 1655 e x é c u té p a r l'o r f è v r e S a m u e l H o r n u n g , d ’A u g s b o u r g , e t d é p o s é à la c h a p e l l e d u c h â te a u S t o c k a lp e r à B r ig u e ( P h o to S c h m i d , Sio n)irr
S a in t-L é o n a r d fi 111 L yo. ca^jo K~t~m* nn .^x-apgar JV>vivn& #• = 91 V I O N N A Z 3>o- CapoSonnerie caractéristique de ce carillon à tessi tu re aiguë, anim é p a r deux rem arquables vir tuoses : H yacinthe Olivaz, Jean-M arie Roulin. L eur répertoire com prend un grand nom bre de mélodies allègres, d ’une fantaisie pleine d ’hum our, et qui se distinguent p a r l’équilibre e t le classicisme de leur structure. C’est vrai m en t le chant d u vignoble valaisan.
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E tienne Launaz, m ort en 1951, a recueilli et transposé p o u r carillon des chansons p o p u laires du val d ’Illiez. Il a com posé lui-m êm e une qu an tité d e sonneries charm antes q u i sont une au th en tiq u e « m usique p o u r cloches », à l’in tention des carillons de Vionnaz, Revereu- laz, M onthey et T roistorrents. Ses cahiers sont pieusem ent conservés p a r son fils F red d y Launaz, Factuel et habile carillonneur de V ionnaz (carillon à tessiture m édiane).
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aux carillons
du V alais
N e n i l a zCe carillon à tessiture grave a eu p our titu laire, p e n d an t plus de quarante ans, Eugène D elitroz, qui a célébré cette année son quatre- vingtièm e anniversaire e t rem onte encore quel quefois dans son clocher. Il a constitué peu à p eu un répertoire d e sonneries m élodico- rythm iques q u i le classe au prem ier rang des « m aîtres des cloches » du Valais. Ces son neries, graves ou enjouées, sont d ’une intense poésie ; elles évoquent irrésistiblem ent le mys tère, la douceur e t la joie de la N ativité.
E n lisant ou en jo u a n t ces mélodies, on vou d ra bien se rap p eler qu’elles ont été com po sées p o u r des cloches. A ucun instrum ent de m usique ne p e u t trad u ire exactem ent la « cou leur » sonore e t I’« atm osphère » m usicale créées p a r la résonance du bronze.
. E u g è n e D e l i t r o z , m a î t r e c a r i l l o n n e u r d e N e n d a z , ilg r é ses q u a t r e - v i n g t s a n s s o n n é s , m o n t e e n c o r e au
Je voudrais être un très grand poète, p our célébrer la beau té des m atins de chaque dim anche, en Valais. C ar une m usique étrange s’élève vers le ciel com me une offrande, une m usique qui n ’a de pareille nulle p a rt dans le m onde. Des clochers de la plaine e t des vallées jaillit une adm irable flo raison sonore. Q ue ce soient des m é lodies simples et joyeuses, ou les son neries les plus riches en com binaisons rythm iques, elles sont l’expression d ’un art déjà ancien q u i est l’apanage et le privilège de ce pays. Parm i tant de trésors que le Valais réserve à ceux qui l ’h ab iten t à dem eure, y séjournent tem porairem ent ou le parcourent en touristes, celui des carillons est l’un des plus beaux, car il s’offre au cœ ur de l’homme. Il le touche, il lu i parle d e la m anière la plus ém ouvante. E n son langage particulier, et de sa voix d ’airain, il tra d u it deux richesses p ro
fondes et im périssables, le visage d ’une terre et l’âm e d ’un peuple.
Ici ou là, cela va sans dire, on entend des airs populaires, d ’origine autochtone ou étrangère, des chansons ou des danses d ’un goût parfois dou teux. L e choix en est d ’ailleurs lim ité p ar le nom bre restreint des cloches et l’accord que le u r carillon fait enten dre. Certaines adaptations p o u r les quelles il a fallu m odifier le dessin m élodique original sont plus intéres santes. Nous y reviendrons p a r la suite.
Mais c’est essentiellem ent le terroir lui-m êm e qui a donné naissance au trésor cam panaire du Valais. Ce sont les lignes, tan tô t douces ou tourm en tées, d e ce pays de m ontagnes e t de vignobles. Ce sont ces paysages d ’une âpre grandeur, parfois singulièrem ent sauvages naguère, q u ’un labeur sécu laire, opiniâtre, patient, a m odelés et
L a v ie ill e g a r d e : M . H y a c i n t h e C li v a z , d e S a i n t - L é o n a r d ( P h o to R u p p e n , Sio n)
hum anisés avec tant de clairvoyance et un sens éto n n an t de l’équilibre. A tel point que lorsque vous contem plez un village, une vigne, un arbre, u n clocher, une croix, ou lorsque vous suivez du regard le chem inem ent si nueux d ’u n sentier, vous ne pouvez pas les im aginer différents ou placés ailleurs.
C ette contrée s’est donné un visage com posé de rudesse et de douceur harm onieusem ent unies. L a m usique de ses carillons en a reçu l’em preinte ; en elle se retrouvent les élans et les contrastes d ’un pays où chaque ligne tracée sur le sol s’élève b ientôt vers le ciel ou sem ble descendre de lui.
Mieux encore, et davantage, c’est dans l’âm e du peuple valaisan que le carillonnage a trouvé son inspiration, ses élém ents m élodiques et rythm iques, sa structure. Dans cette âm e à la fois réaliste e t m ystique, où ta n tô t la ré serve m éfiante, tan tô t une violence allant jusqu’à l’em portem ent servent d ’enveloppe à l’intelligence la plus déliée et à la vivacité de l’esprit. M ontagnard ou vigneron (et souvent les deux à la fois), le Valaisan con n aît la valeur des travaux, des efforts, des com bats dans lesquels le facteur tem ps im pose la lenteur e t la patience. Beaucoup mieux que le citadin, il sait que, p o u r être durable et féconde, to u te œ uvre hum aine doit être dirigée dès le d ép art p ar un incessant souci d e l’équilibre. C ’est p our lui une vé rité prem ière, au tan t sur le plan spiri tuel qu e dans le terrestre et le m a tériel.
L orsqu’on s’est rendu com pte des liens unissant l’art cam panaire du Va lais au relief de son sol e t à l’âm e de son peuple, on com prend mieux l ’a d m irable équilibre de ces mélodies et de ces rythm es, avec leurs m otifs rép é tés, inversés, ou se répondant les uns aux autres com me en une amicale conversation. Certaines sonneries sont d ’une sim plicité très fruste, u n seul élém ent thém atique ou deux étan t re pris sans cesse e t d ’une m anière pres
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que obsédante. D ’autres, développées p eu à peu et mises au p o in t au cours de longues années de pratique, sont devenues des com positions plus am ples e t d ’une structure achevée. Mais toutes dorm ent l’im pression d ’être soli dem ent assises sur leur base. C ette base est généralem ent la note la plus grave, do n t le reto u r régulier fait
L a g é n é r a t i o n m o n t a n t e : M . H e i n r i c h K a l b e r m a t t e n , d e T ö r b e l ( P h o to d e l ’a u t e u r )
p enser à la pédale tenue sur laquelle s’épanouissent les dernières mesures d ’u n e fugue. Sur elle sont ancrés les élém ents m élodiques e t rythm iques de la sonnerie. L eur envol e t leurs jeux sonores sont agencés sur ce fonde
m ent en une architecture extrêm em ent simple, mais sans heurt, sans trous, sans contresens.
Ailleurs, on se contente de faire re te n tir les cloches en volée. N ul ne songe à contester la b eau té n i la va leur spirituelle de ces sonneries, légè res e t gaies dans les clochers cam pa gnards, graves e t m ajestueuses dans les tours des cathédrales, en passant par toutes les nuances possibles de puissance, d ’accord ou de timbre. Surtout lorsqu’elles sont com mandées p a r des sonneurs habiles, form ant des équipes hom ogènes e t bien en traî nées. C ar là où intervient la traction m écanique, non seulem ent la sonnerie est privée d e to u te inspiration h u m aine, mais son équilibre rythm ique est infailliblem ent anéanti, surtout q u an d il s’agit de cloches légères.
Mais c ’est ici précisém ent le p riv i lège d u Valais, do n t les carillons sont en grande m ajorité form és d e cloches légères. Privilège d ’avoir créé e t d é veloppé, su r ce p la n p articu lier mais sans barrières (car l’audition des clo ches est toujours p u b liq u e et à longue portée) un art populaire original. P ri vilège de posséder des carillonneurs, c ’est-à-dire des homm es qui, des mains, des bras e t des pieds, dirigent le jeu du bronze e t lui fo n t exprim er quelque chose : u n e pensée, un sentim ent, un élan de l'âm e, u n e prière.
L e carillonnage valaisan (lequel n ’a rien de com m un avec le jeu, d ’ail leurs prestigieux, des grands carillons des Filandres, d e B elgique et des Pays- Bas) est le seul qui perm ette d ’u tili ser toutes les possibilités d ’expression d ’un groupe de cloches. Assis à son. banc, là-haut dans le clocher, ses m ains e t ses pieds reliés aux battants p ar des cordes et des chaînes, le caril- lonneur fait chanter ses cloches. Q u’il en ait trois, quatre, cinq ou six à sa disposition, il fait intervenir dans leur jeu le rayonnem ent d ’une joie, d ’une espérance, d ’u n e foi qui n ’ont d ’autre foyer q u e le cœ u r de l’homme. Sou vent, il ne connaît m êm e p resq u e pas
« la m usique » ; mais c’est justem ent ce qui fait l’originalité foncière de cet art. C ar ce que l’hom m e connaît, ce sont ses cloches ; une longue p ra tiq u e lui perm et d ’évaluer exactem ent les possibilités sonores de chacune d ’elles, e t le rôle qu’elle doit jouer dans leur concert. L a p lu p a rt du tem ps, les sonneries q u ’il exécute lui ont été transm ises uniquem ent p ar voie auditive ; et q u an d il les déve loppe e t les enrichit, ou q u ’il en com pose de nouvelles, il « pense cloches » et il « joue carillon ».
Ce trésor de chez nous, il n.e suf fit pas de le conserver com m e un m erveilleux héritage. Il fau t viser à sa renaissance là où, hélas ! il a été abandonné, e t à son extension p arto u t où les homm es ont dressé des clo chers à la rencontre du ciel. Nous n ’avons que trop perdu, déjà : pensez aux m erveilles d ’art cam panaire qui ne reten tiro n t plus jamais, parce q u ’el les n ’ont pas p u être écrites, n i enre gistrées, n i transm ises d ’un vieux m aî tre à un disciple enthousiaste !
Mais, sur environ cent soixante égli ses q u e com pte le Valais, il y en a b ien cinquante dans lesquelles la p ré cieuse trad itio n est m aintenue. Il y a encore des m aîtres, e t quelques jeu nes fervents cariHonneurs décidés à sauvegarder ce patrim oine artistique et spirituel. C ’est pourquoi, apportant à ceux d u passé l’hom m age d e notre reconnaissance, nous exprimons à ceux d ’aujourd’hui n o tre confiance et notre espoir. L ongtem ps encore, ils persé véreront dans l'accom plissem ent de leur noble mission. E t le Valais, à la fois si ru d e et si doux, sera to u jours le pays des clochers qui chan tent.
Journal intim e
d ’un pays
par Maurice C happaz
( P h o to R u p p e n , Sio n)
*
La saison manuelle vient de finir pour moi. Pendant huit
semaines j’ai mis en ordre les terrains de ma nouvelle
maison. Une tonne et demie de pommes de terre à rentrer,
vingt-cinq brantes de vendange ; la composition d’une
étiquette que j’ai voulue l’une à reflets verts, l’autre à
reflets dorés, celle-ci pour le fendant, celle-là pour le rhin.
Ces étiquettes, elles ont été d’abord conçues par mon père
et Bischoff les a gravées. C’est toute une affaire que les
étiquettes de vin dans les familles de par ici. Mon père
a même été jaloux que j’aie chipé, repris son idée, car
chacun, et avec raison, s’identifie à son propre terroir, à
sa propre vigne. L’emblème choisi indique la vraie patrie,
celle de derrière les bureaux.
Les avocats, les médecins, les curés savent bien qu’ils
n’existent pas tout à fait dans ce pays sans un fonds de
terre, sans avoir le cul dans les vignes. Il faudra que les
ingénieurs apprennent cela aussi. Le Valais leur prête sa
force gigantesque, mais parmi eux combien le connaissent
en dehors de leurs chiffres et de la publicité ? Voilà une
classe sociale qui n’a jamais entendu parler du paradis
terrestre.
Je voudrais citer à l’ordre du jour des Bureaux des
travaux l’ingénieur G., de Salquenen, que j’ai rencontré
au temps du moût qui pétille, par collines et par vignes,
errant avec sa sœur, à l’épaule un bissac de provisions
pour la « marenda», du fromage dur et un flacon de Rouge
d’Enfer, froid, violet et qui a le goût d’une baie. Parti
pour un jour, il en est resté dix au pays des Cina (pro
noncez Tchina, quel étrange nom légèrement magique),
au pays gardé par les pins et les assassins qui tracent des
croix dans les prés après le meurtre. Son directeur associé
part à sa recherche et le rattrape sur un talus, toujours
portant son petit bissac, et l’invite à achever sa tournée
de campagne plus vite, en montant dans sa voiture :
— Oh ! ne vous occupez pas, nous allons voir de vieux
parents, parler de choses que vous ne pouvez comprendre,
rire et pleurer sans respect humain.
Je lui posais à mon tour la question des avides maga
zines d’aujourd’hui :
— Quel a été votre plus grand bonheur ?
— Quand le conseil de Plan-Cerisier, où j’ai un
pied-à-terre, m’a donné à vie la jouissance de ses fameux ceri
siers.
— Et vos projets d’avenir ?
— Qui sait, quitter ma place ou oublier de la quitter
en plantant quelques ceps de notre vieux rouge dans un
« vacco » que j'ai hérité et n’ai jamais voulu vendre, près
de la chapelle de la Vierge de Salquenen.
Ah ! bohémien et terrien, va !
J’ai rentré mes récoltes, mais dans les jardins, terrains
neufs, j’ai eu des camions de cailloux à enlever et puis
d’autres camions de cailloux à amener, de ceux qu’on
appelle des boules du Rhône : des fèves de vingt à trente
centimètres de couleur blanche, bleuissante ou d’un vert
exquis, très pâle, que la pluie avive et suscite. Et puis
quelques crânes en tuf, jaunes comme l’œuf, rongés et
roulés par les eaux. Ces pierres plates et rondes me ser
vent pour les bordures, il m’en fallait mille ; c’est que j’ai
largement découpé mon gîte sur le plat de Veyras.
Ce n’est pas tout : on plante les arbres. Voici celui qui
ne rapporte rien mais sourit le premier en printemps :
l’amandier aux fleurs blanches, très fragiles au moindre
vent, qui donne tous les dix ans, au bord du Haut-Rhône,
un lot d’amandes douces.
J’en ai planté sept, comme dans les légendes.
Pourquoi ils ont choisi le Valais
(P h o to R u p p e n , Sio n)
L a r é p o n s e (I A l b e r t C l i a v a z
Je vous dirai simplement que fa i atterri dans le
Valais bien par hasard, à la demande du peintre
Paul Monnier qui désirait mon aide pour exécuter
les fresques de l’église de Fully d’après les ma
quettes de M. Edmond Bille. Rentrant alors de
Paris, j’ai bien cru ne pas pouvoir supporter long
temps ces horizons qui me semblaient fermés de
tous les côtés. Mais il y avait les rivières où coulait
encore de l’eau (heureux tem ps!) et où se rassem
blaient les truites pour m ’aider à supporter le pre
mier contact avec ce Valais dont je ne pourrais
plus me passer aujourd’hui. Des escapades à Sion,
à Sierre en compagnie de Monnier et Gautschi, des
courses dans les campagnes avec de merveilleux
amis valaisans ; des soirées prolongées dans les
pintes, dam les caves, et voilà que je m ’habituai
au pays. De grandes tournées à Finges (que nous
tremblons si souvent de perdre à présent) m ’ont
fait voir que j’avais trouvé la plus belle contrée
du monde. J’ai passé cinq ans à Sion, en famille,
à la Croix-Fédérale, j’ai fait des séjours à Héré-
mence. J’ai connu ma fem m e à Savièse, et je compte
bien rester là avec mes enfants qui sont de vrais
Valaisans. J’aime beaucoup voyager, mais à chaque
retour c’est un nouvel enchantement de retrouver
le Valais, ses produits, ses gens, son atmosphère
unique. Quel pays merveilleux !
Ballets du grand monde'
sur /a seerte de fa ^yJTatze
Pendant que l’enchanteur Cuevas multipliait les effets de tutus devant le public sédunois, Oswald Ruppen, qui n’avait pas de billet d’entrée et auquel la salle était de ce fait refusée, se fau filait dans les coulisses, braquait de là son objectif... En somme un maraudeur. Le butin n’en a que plus de prix !
S S ? M > S S W £ W M M M
Conte Je N o ë l par Maurice Zermalten
C ’était un p etit âne gris, n atu relle m ent, avec de longues oreilles comme tous les ânes de la terre. Sa queue était usée d ’avoir, p en d an t des années, chassé les m ouches e t les taons. Les q u atre sabots, légers et fins, m arte laient avec nervosité les cailloux de Palestine. Il leur arrivait de tro tter si allègrem ent q u ’ils sem blaient alors n.e plus toucher le sol.
II s’appelait Grison ; ce n ’est pas un nom très original ni m êm e très respectueux, mais son m aître en avait décidé ainsi. Ce m aître, non plus, n ’était pas un m aître fort particulier : il ne b attait son âne que deux ou trois fois p ar jour, ne le houspillait que juste ce q u ’il fau t p o u r m arquer la puissance de l’hom m e et le nour rissait d e peu. Il lui arrivait aussi de le charger de trop de souches d ’olivier, de fum ier, au printem ps, de grosses courges en hiver. Grison ne se plai gnait guère et prenait ses disgrâces en patience ; com me il n ’avait pas lu les Prophètes, il n ’espérait rien de la vie éternelle. Ses plaisirs se lim itaient à d ’innocents larcins : il lui arrivait de tondre, à la dérobée, quelques char dons hors des haies ; il lui arrivait aussi de fro tter son. m useau contre le flanc d ’un com pagnon de voyage. Et il allait ainsi dans la vie avec l’ap p li cation silencieuse des sages.
Ce soir, pourtant, il sentait du vague dans sa petite âm e de bête. L a jour née avait été dure ; depuis le début de la semaine, les étrangers affluaient au village ; c ’étaient, disait-on, des gens originaires de Bethléem mais nés ailleurs qui venaient se faire inscrire dans les registres de la com mune. Ainsi en avait décidé l’Em pereur, divinité lointaine e t redoutée dont les décrets ne se discutaient pas. Bonne affaire, du reste, pour l’aubergiste, do n t la maison n.e désem plissait pas. L ’au b er giste avait dit au m aître de Grison : « Prête^moi ton âne ; ces étrangers sont si paresseux q u ’ils ne savent pas faire trois pas à p ied ; il leur fau t des m ontures... » E t Grison avait porté to u te la journée u n gros hom m e adi peux dont les mollets et les talons lui
b attaien t les flancs. A m anger ? B er nique ! Plus ils sont gros, plus ils son.t chiches. Pas une poignée d ’avoine, pas un m orceau de pain. Q uand le p etit âne se p laignit au bœ uf, son com pa gnon d ’étable, le bœ u f tira la m orale
de l’histoire : « Si tu crois q u ’on de vient riche en donnant aux pauvres ce q u ’on, possède, tu te trompes... » Le bœ uf pouvait bien avoir raison : le fait est que le p etit âne trouvait cette m orale de qualité douteuse.
C’était une nu it de fin d ’année, un 24 décem bre, exactem ent, ainsi que l’avait fait rem arquer l’aubergiste au gros hom m e dont le cœ ur était dur. Une nu it com me ta n t d ’autres, seule m ent un. peu plus triste, un peu plus lasse de toutes les fatigues d e l’an née. Il faisait froid ; entre deux p lan ches d u plafond, G rison apercevait des étoiles glacées. Elles clignotaient au fond d ’un ciel sans nuages, insensi bles et lointaines. Non, personne ne s’apitoyait sur le sort d ’un p etit âne gris rom pu d ’un long effort, personne, pas m êm e le bœ uf, gros personnage assez passif qui rum inait en dorm ant ta n t il é tait p eu p o rté aux réflexions
m étaphysiques. A qui donc confier sa peine ? D e tous les maux, la solitude est encore le plus déprim ant. E t le p etit âne ne s’était encore jamais senti si seul, si abandonné. U ne grosse larme perla au coin des paupières, roula,
tom ba sur la paille. M iracle : il sem bla au p e tit âne qu elle s’y allum ait com me une étoile.
— Ça, par exemple...
D u coup, il en oublia ses chagrins. C ette lum ière fragile éloignait les mauvaises pensées. T oute l’étable s’en trouvait transform ée. Les brins de paille sem blaient au tan t de fils d ’or. Les toiles d ’araignées sem blaient au ta n t de riches tentures.
— M a parole, on d irait un palais ! Mais il n ’eu t pas le loisir de penser davantage.
E n effet, la po rte de l’étable venait de s’entrouvrir et u n visage d ’homme, to u t hérissé de barbe, se glissait dans l’ouverture. U n instant, il p a ru t hési ter, encore em preint de colère, ou p eu t-être d ’in quiétude et d ’angoisse. Mais déjà il s’adoucissait, visiblem ent heureux de sa trouvaille, et fraternel, l’hom m e s’avança :
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— M on p e tit âne, est-ce qu e tu nous ferais un e place ?
Grison rép o n d it d e son m ieux que rien n e p o u rrait lui faire plus plaisir q u e d ’acoueillir u n si brave homme. Alors, l ’inconnu reto u rn a su r ses pas e t ap p ela :
— M arie, vous pouvez venir. Les bêtes sont plus charitables qu e les homm es.
L a fem m e q u ’il v it en trer précau tionneusem ent, G rison ne se lassait pas d e l’adm irer. E lle était belle d u n e b e a u té plus q u ’hum aine, jeune encore, presq u e u n e je u n e fille, m ais grave, et chacun de ses gestes avait u n e grâce infinie. L a p e tit étoile éclairait son visage avec ta n t d e d ouceur q u ’elle ressem blait à u n être de songe sous son voile rejeté sur les épaules. D ’u n e m ain, elle p in ç ait les plis de sa ro b e ; de l’autre, elle s’ap p u y ait au b ras d e son com pagnon. Ainsi arriva- t-elle si près d u p e tit âne q u ’il aurait p u la toucher en se d éplaçant si peu qu e ce fû t. Mais il n ’osait pas faire u n geste d e p e u r de dissiper son e n chantem ent.
L ’hom m e, d ’u n e m ain h ab ile à m a n ie r les choses, p rép ara u n e couche p o u r celle d o n t il avait la charge, puis l’aida à s ’étendre. Com m e elle sem b la it fatiguée ! Sur son visage p o u r ta n t heureux se lisaient d e profondes souffrances. D ès q u ’elle fu t étendue, elle ferm a les yeux e t G risou p u t seu lem ent l ’en ten d re m urm urer :
— M erci, Joseph ! Celui qui m ’a confiée à vous vous bénira... Puis elle p a ru t s ’endorm ir.
L ’hom m e s ’était assis sur u n e p o u tre ; la tê te dans les mains, il sem blait prier. G rison au rait b ie n voulu savoir d ’où il v en ait e t le m otif d e son in quiétude. Mais il craignait d e réveil ler la fem m e ; il reten ait sa respira tion ; on en ten d ait seulem ent les sou pirs d u b œ u f qui c o n tin u ait d e dorm ir de son épais som m eil d e rum inant.
T o u t à coup, le p lafond p a ru t s’en voler. L a belle jeune fem m e avait poussé u n soupir e t m a in ten an t des flots d e m usique ruisselaient d u p ara dis. D es êtres étranges tourbillon n aien t dans u n frôlem ent d e plum es, dans u n bruissem ent d e palm es, beaux e t légers com m e des oiseaux d ’îles. M ille voix chantaient. Grison, la tê te levée, assistait a u m iracle.
C om bien d e tem ps fu t-il ainsi, ravi e n extase ? U n cri d ’en fan t lu i fit
baisser la tête. Là, d ev an t lui, dans sa crèche, u n nouveau-né vagissait. D e surprise, le p e tit âne to m b a à ge noux.
— O h I le b el en fan t ! O h ! le bel en fan t !...
Il n e trouvait p o in t d ’a u tre idée dans sa cervelle grise e t ses braim ents cou vraient la m usique des anges.
— Il fa u t nous aider, lui d it l’hom m e ; plus tard, nous aurons to u t le tem ps de nous réjouir...
G rison n e d em an d ait pas m ieux que d e se ren d re utile, m ais q u e pouvait-il faire d e sa m aladresse ? L ’hom m e, d ’un geste, lui fit com prendre.
E n effet, l ’enfant grelo ttait ; sa jo lie p eau rose se hérissait d e froid. Alors, le p e tit âne se m it à souffler ; il souffla d e to u t son souffle, il souf fla ta n t q u e l’e n fa n t leva vers lu i des yeux d e gratitude. E t, te n d a n t sa m e notte, il caressa les naseaux gris.
G rison se se n tit au com ble d u b on heur. D ’u n sab o t sans prévenance, il h eu rta le bœ uf.
— Voyons, tu dors q u a n d il se p ro d u it ici des choses... Réveille-toi, souf fle !
Ils soufflèrent tous deux d ’un m êm e cœ ur innocent e t le nouveau-né con tin u ait d e le u r sourire.
Il v in t beaucoup d e m onde, ce soir- là, dans l’étab le d e B ethléem , des b er gers qui p o rtaien t des agneaux sur
leurs épaules, des ouvriers, des lo q u e teux q u i n ’avaient à offrir q u e le u r bonne volonté. L ’âne e t le b œ u f con tin u aien t d e souffler ; ils transpiraient à grosses gouttes, m ais ils étaien t si heureux q u ’ils au raien t soufflé d e la sorte jusqu’à la consom m ation des siècles...
Q uelques jours plus tard, Grison, p a rtit p o u r l’E gypte avec Joseph, M a rie e t l ’E nfant. L e bon h eu r continuait d ’h ab iter son âm e innocente. Il m a r chait jo u r e t n u it sans fatigue, et q u an d l’enfant d orm ait il glissait si bien, p o u r n e pas l’éveiller, dans le sable d u désert, que de jolies petites ailes sem blaient lu i avoir poussé sous la lum ière am ie des étoiles.
'~j)ctins oaLaisans
Lettre à mon am i Fabien, Valaisan ém igré
Mon cher,
A ujourd’hui, c’est Foire au lard à - M artigny-Bourg. Ufie telle m anifestation, q u i tien t dans cette vieille loca lité de la brad erie e t du carnaval, a p o u r effet d e dérider les moroses, de faire rêver à des kilomètres de saucisses et de provoquer la m ise en perce d u « nouveau ».
O n s’entend à m erveille, chez les Bordillons, p our créer une am biance e t la fête, car c’en est une, se term ine com me b ie n tu penses. C’est to u t juste si l’on se souvient encore, le soir, des innom brables quartiers de porc débités le m âtin, ceux-ci n ’ayant fourni, en définitive, qu e le p ré texte.
Ainsi, les choucroutes seront b ien garnies p our les autres fêtes qui? vont se succéder to u t au long d e ce mois : atriaux, fratzes, greubons e t autres spécialités devraient te donner l’eau à la bouche.
D éjà la Saint-N icolas est d u dom aine d u passé, e t l’on a ré d u it dans les galetas les barbes q u ’une fois l’an on utilise à l’intention des enfants crédules e t anxieux des réactions d u p ère F ouettard. O n p rép are d ’autres m ys tères.
L a psychose des cadeaux est dès lors déclenchée et Le débordem ent des achats va jusqu’à la fin d e pair avec celui des besoins qu e chacun se découvre à la faveur d ’une publicité lancinante.
D u train électrique à la poupée p o u r les petits, de la p aru re p o u r cadeaux aux gants p o u r m onsieur, en passant p a r la gam m e des objets usuels, to u t va se vendre en vue d e se tém oigner d e l’amitié.
As-tu songé qu e m êm e un abonnem ent à « Treize Etoiles » p e u t constituer u n e attention appréciée ? C’est du moins ce q u e l’adm inistration de la revue m ’a soufflé à l’oreille.
Alors, fais ton devoir e t n e t’interroge pas trop sur l’avenir d e ta bourse. Songe q u e si tu avais confié ton
P o u r vos c a d e a u x
argent à d e réputés agents d ’affaires, tu n ’aurais peut- être plus rien à dépenser (lis à ce sujet les potins vau- dois). O rdonne dès lors toi-m êm e ton train de vie e t ne cours pas trop les affaires m irifiques.
T o u t le monde- ne s’appelle pas F arah D ibor et ne p e u t pas tous les jours faire coïncider l’am our et les bons placem ents.
D ’ailleurs, foin d e ce vil m atérialism e ! L a vie de cha que jour dém ontre to u t d e m êm e q u ’il y a pas m al d e gens dans ce pays qui orientent leurs goûts au-delà du simple profit.
A lire p a r exem ple le com pte ren d u de l’assem blée des pêcheurs valaisans, on s’aperçoit qu e le souci d e p ou voir encore taq u in er la truitej, sans au tre perspective que celle d ’en cap tu rer im e à l’occasion, han te les nuits de nom breux citoyens. C’est au nom de cet idéal paisible e t inoffensif q u ’on s’en p ren d to u t à la fois aux braconniers, aux écum eurs e t aux salisseurs. L a fritu re n ’est licite q u ’en respectant certaines règles d u jeu au reste fo rt complexes.
Si j’en ju g e m aintenant aux m usiciens q u i ont aussi siégé récem m ent, je constate q u ’il y a plus d e cent trente fanfares e t harm onies dans ce canton, soit en moyenne à p e u près im e p a r m ille habitants. Mais dans certains villages, on en trouve une p a r moins d e deux cents âmes. E t p o u rtan t, qui p o u rra it d ire q u ’on va chercher là un pécule ?
> R écem m ent, u n p eu p a rto u t e t sur des m odes divers, les musiciens ont vénéré leur patronne sainte Cécile qui, d it l’histoire, m o u ru t m artyre « aux sons des instrum ents de m usique », mais non à cause d ’eux, rassure-toi. C et art qui ne réussit pas, autrefois, à adoucir les m œ urs des bourreaux, ren d les gens de ce pays plus pacifiques q u ’ils ne le seraient p a r tem péram ent.
C om m ent expliquer, autrem ent, q u e récem m ent e u t lieu à Sion un cours d e danse où il ne fu t question n i de cha-cha-cha n i d ’autres contorsions d ’im portation. O n y exerça to u t bonnem ent la m onferrine, le ziberli, le qu a drille et la m azurka.
C ’est ainsi q u e le folklore pou rra se m aintenir, encore que, dans un dancing, ces pas d ’u n au tre tem ps ne sont . pas près d e rencontrer toutes les faveurs. O n n e voit d ’ailleurs pas pourquoi le Valais n e p ren d rait des A m éri cains q u e les machines à laver, les pantalons corsaires et le chew ing-gum .
Ce canton, résolum ent perm éable au progrès, ne vient- il pas d ’ailleurs d ’accepter le skoubidou com me il a reçu l’an dernier avec enthousiasm e le hula-hop ? Mais nous n'allons pas plus loin, e t le strip-tease, p a r exem ple, il n ’est pas encore question d e l’interdire ou de l’autoriser chez nous.
Je suis p o u r des distractions plus robustes. Ainsi celle qui consiste à aller déguster d e cave en cave ce fam eux 59 q u i fait des m erveilles e t qui p o u rrait fo rt b ie n te convenir si tu prenais la p eine de t’en rem ettre à m es conseils judicieux.
P our cela, p ren d une décision énergique. Sors tes skis p o u r te donner un e excuse et viens en Valais passer les fêtes. Il n ’est d ’ailleurs pas exclu d e se m ontrer à la fois b on sportif e t fin connaisseur d e vin. Seuls les maussades affirm ent le contraire.
En famille avec Madame Zryd
N o tr e -D a m e J e l ’A v a n t-G a rd e
L’affaire est grave : le Valaisan n’est pas assez évolué. En d’autres termes, nous retardons... Le journaliste qui nous a jugés avec autant de condes cendance a certainement de bonnes raisons à l’appui de ses dires.
Je n’ai pas l’intention de les con trôler. Habituée, par un réflexe de ménagère, a ramener les problèmes théoriques à des données pratiques, je me pose les questions qui pour raient faire fructifier le débat :
Nous sommes en retard, bien, mais sur quoi ? Et, s’il nous faut évoluer plus rapidement, vers quoi ? ,
On honore ses saints quand on les connaît. Avant de me faire invoquer Notre-Dame de l’Avant-Garde, qu’on me dise ce qu’elle patronne ?
Notre chance, en Valais, à l’écart des centres où puisent les idées bon nes ou mauvaises, est de ne prendre connaissance des courants et des mo
des qu’au moment où tout est vulga risé, donc dépassé. Cela devrait noqs permettre de faire l’économie des mauvaises expériences. Restons luci des ; il serait ridicule que nous nous essoufflions à courir derrière tous les pelotons, surtout derrière les égarés dont le procès est déjà introduit.
On nous convie à évoluer. Pour améliorer notre avenir ? Mais som mes-nous assurés que ceux qui le son dent pour nous ne regardent pas par le petit bout de la lorgnette ? A exa miner l’horizon à travers la lentille grossissante, il me semble que le féti che de l’évolution, du progrès, n’est plus qu’une recette de l’avant-demier bateau, et que la tendance s’esquisse aujourd’hui d’un retour à la simplicité et à l’esprit de pauvreté.
Prenez par exemple le souhait qui se précise un peu partout : celui de rendre à la fête de Noël un peu de
sa ferveur, et de lutter contre l’enva hissement d’une certaine atmosphère de kermesse.
Qui est premier dans la course cette fois ? Nos villes, atteintes ces derniè res années par la contagion, et qui rivalisent d’illuminations prétentieu ses, ou nos villages discrets, préservés de cette publicité profane ?
A force d’évoluer lentement, à no tre rythme, nous nous retrouvons par fois en avance, comme le cycliste lambin, au vélodrome, finit par pré céder le peloton.
Mais encore faudrait-il que nous sa chions nous en féliciter, au lieu de nous laisser impressionner par ceux qui voudraient nous faire souffrir de leur complexe de supériorité.
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-Polka valaisanne sur les ondes françaises
L e com m andant R obert Clérisse, ancien c h e f de la M usi q u e d e l’A ir à Paris, est actuellem ent le directeur très apprécié de l’H armonie m unicipale de Sion. M ais son pays ne l’oublie pas.
Il y a un an, il recevait d u M inistère de l’éducation nationale, section arts et lettres, la com m ande d ’u n pré lude sym phonique spécialem ent conçu pour m usique d ’harmonie. E ntièrem ent com posée en Valais, l’œ u vre du com m andant Clérisse est in titu lée « L e voyage ». Elle lui a été e n partie inspirée par le spectacle grandiose d e nos m ontagnes que le m usicien (et sa charm ante épouse) apprécient en touristes passionnés.
L a radio française a donné aussi récem m ent une
« Polka valaisanne » due au talent d u com m andant Clé- \
risse. C om posée sous le titre p rim itif de « Polka suisse », la « Polka valaisanne » est m êm e u n e création sédunoise, puisqu’elle a été exécutée pour la prem ière fois lé v e n dredi 19 juin 1959, lors d ’u n e soirée musicale donnée en la grande salle de l’H ôtel de la Planta, à l’occasion
de la distribution des prix aux élèves des classes de solfège et d ’instrum ents de l’H arm onie m unicipale de Sion. Lors de sa création, les exécutants ont été M M . Robert Clérisse e t M ax C rittin (clarinettes), O tto T itzé (basson) et A ndré Bobay (hautbois). L e quatuor de saxo phones de la M usique d e l’A ir a donné, sur les ondes de F rance-II, la « Polka valaisanne » le vendredi 4 dé cembre.
N ous félicitons le com m andant R obert Clérisse des succès qui l’honorent e t le remercions d e la réclame de bon aloi q u ’il fa it au Valais sur les ondes françaises, prouvant une fois de plus q u e l’art e t la propagande touristique p eu v e n t faire route ensem ble...
LES C A D E A U X
Bien sûr, on p e u t éprouver à les offrir — les cadeaux ! — ou à les recevoir, beaucoup de plaisir.
C ela d ép en d des intentions.
Il est, cependant, des cadeaux q u i repassent d ’une tom bola à une v en te d e charité, d ’u n e vente de charité à u n loto et d o n t on sait q u e le bénéficiaire e t le do n ateu r prem iers s’en trouvaient aussi em pêtrés l’u n q u e l’autre.
E t puis, il y a les goûts personnels.
Il faut, lorsqu’on fait un présent, te n te r de se fourrer dans la p e a u d e l’au tre e t ne pas le g ratifier d ’une m achine à calculer si l’on est com ptable e t s’il est, lui, poète ou m usicien am bulant.
Trop d e gens s’im aginent q u e le m onde en tier p artag e leurs em ballem ents, au lieu d e te n te r de découvrir les engouem ents de leur prochain.
Je com prends q u ’u n e vieille ta n te ait p o u r u n e potiche un e particulière prédilection, mais ce n ’est pas u n m otif p o u r en affliger son neveu qui rêve d ’u n vélom oteur ! C’est fou ce q u e l’hom m e p e u t p enser à soi q u an d il p réten d songer à autrui.
Tenez, les parents.
Ils se creusent souvent la tête p o u r savoir ce q u ’ils p o u rraien t donner à leurs mioches, e t les voilà qui évo q u en t les difficultés des tem ps, leur b u d g et restreint, l’ère d e grande pénitence, p o u r les com bler d ’u n sac d ’école de 25 fr. 60 alors q u ’u n jouet d e 6 fr. 25 les feraient sau ter d e joie.
Ce sont, p réten d en t les adultes, des cadeaux utiles ; m ais précisém ent, u n cadeau, su rto u t s’il tom be aux mains d ’u n enfant, se d o it d ’être in u tile aux yeux des grandes personnes, ou alors, q u ’elles se le fassent à elles-mêm es ! U n b o n n et à oreillettes, c’est u n cadeau q u ’on offre à la m am an p o u r son p etit, mais si l’on tien t à offrir u n cadeau au p etit, alors vivem ent u n e po u p ée ou une voiture m iniature !
U n jour, des gens se to u rm en taien t d e savoir ce qui toucherait leur fillette, une gam ine h a u te com me trois pommes.
Ils tom baient toujours su r des choses em poisonnantes b ien propres à évoquer le travail sous la lam pe ou le devoir quotidien, e t franchem ent ils n ’au raien t p u s’y p ren d re au trem en t p o u r rechercher u n e punition.
-—• C’est u n e fillette... leur dis-je, alors donnez-lui un p e tit m iroir e t u n e b o îte d e p o u d re en attendant, un p eu plus ta rd , d ’y ajo u ter le rouge à lèvres.
— E lle est trop gosse...
' V y /
' V ■
— Mais non, une fillette est déjà coquette à deux ans, e t je n e connais pas d e p éch é plus touchant, n i plus p a r donnable, que ce péché-là. j
Ils ont adopté m on idée, e t la p e tite n ’a jamais été plus heureuse q u e le jour où on l’a tra ité e en p etit b o u t de femme.
C’est p o u rta n t vrai qu e lorsqu’un cadeau n ’a pas été choisi en fonction d e vos goûts, mais e n fonction de ceux d u donateur, vous pouvez le tra în e r com m e un b o u le t d u ran t to u te votre vie et p rocéder à u n perpétuel déplacem ent p o u r qu’il soit là q u an d vous recevez le d o n ateu r e t qu’il disparaisse après son départ.
Si c’est u n chrom o, vous avez encore de la chance, m ais si c’est u n b u ffet de service ou u n e bibliothèque ! Il y a aussi les objets, souvent affreux, d o n t on h érite et q u ’on se sent co n train t d e garder, au moins, jusqu’au trépas d u d ern ier tém oin d ’une génération à dem i éteinte.
P ar exemple, la photographie gran d eu r n a tu re de l’arrière-grand-père qui avait un e si jolie casquette de d ouanier e t celle d e sa digne épouse, u n e plantureuse fem me, u n peu m oustachue e t q u i portait, sur son corsage herm étique, u n e broche avec des piquants.
T o u t cela dans u n cad re ovale d ’un noir à faire hurler le b é b é dans son berceau.
Vous ne savez plus rien de ces gens, sinon q u ’à les juger sur le u r aspect sévère, ils d ev aien t avoir d e très rigoureux principes, et ils sont là, tous les deux, lui avec sa casquette, elle avec sa bro ch e à piquants, qui considèrent, sans am énité, votre existence frivole.
Im possible de les flanquer au galetas, dans l’espoir qu’u n providentiel sinistre p o u rrait vous e n débarrasser, car u n e vague p arenté, aux souvenirs encore vivaces, se ren d volontiers chez vous p o u r s’atten d rir dev an t ces deux têtes de crétins.
— E m portez-les ! suggérez-vous, le coeur b a tta n t d ’un espoir dém esuré ; mais non, elle n e v oudrait pas vous en priver, e t puis son ap p artem en t est tro p p e tit p our q u ’elle y tro u v e un e place d ’honn eu r où les accrocher au m ur, enfin ça leur fait tellem ent plaisir d e Vous voir, eux e t vous, sous le m êm e to it :
— Il m e sem ble, m urm ure-t-elle avec extase, que la fam ille est reconstituée : l’en fan t dans son berceau, Alice e t vous, la m ain dans la m ain, dans votre n id b ien chaud e t là-haut, au-dessus d u guéridon, l’aïeul e t son épouse q ui vous re g a rd e n t' e t vous bénissent.
— Vous croyez ?
— Il suffit d e les contem pler p o u r s’ém ouvoir : c ’est com m e s’ils allaient p arler d e lai gran d eu r d u devoir, de la nécessité d u renoncem ent, d e la vanité d e nos plaisirs terrestres... N on, non, gardez-les, ils ne seraient nulle p a rt ailleurs m ieux que dans vo tre foyer.
L e foyer... e t il n ’y au ra pas d ’incendie !
Ah ! les cadeaux ! h
H ôteliers, restaurateurs 1
(fô ra sile n a
les cafés et thés réputésOVOMALTINE
en sachets
Tél. 026 / 6 03 53 et 6 03 82 M a r ti g n y
( Z e z o L n
c o n tin u e d e b a ig n e r dan s le silence
p a r c e q u e les autos n e m o n te n t pas à Zerm att
E n ce m ilieu d e siècle qui voit s’épanouir la royauté de l’autom obile, il existe une station m ontagnarde, l’une des plus réputées d u monde, où ne p euvent accéder les véhi cules à quatre roues. Par quel m iracle ce lieu retiré est-il devenu le berceau d u tourism e helvétique ? E st-ce à cause d u chem in de fer qui, à défaut de route carrossable, hisse le voyageur jusqu’aux prem iers abords du Cervin ? Con trairem ent à ce que l’on voit ailleurs où le rail apporte l'anim ation e t la réputation, c’est la réputation qui, de la vallée du Rhône au G om ergrat, a nécessité le rail.
Bien avant q u e l’on p arlât de locomotives à vapeur, le nom de Z erm att s’était rép an d u p ar delà les frontières helvétiques. Tous ceux qui, dans la prem ière m oitié du siècle dernier, se piquaient d ’alpinisme ne pensaient q u ’à la grisante b eau té du M ont-Rose e t d u Cervin do n t ils
avaient entendu vanter la majesté. Le Cervin, déjà pres tigieux, han tait les esprits, car on le considérait à l’époque comme u n m onstre m alfaisant p rêt à engloutir dans ses abîmes les audacieux im pertinents qui auraient posé le pied sur ses flancs. Vers 1830, personne n ’eû t osé s’a tta qu er à lui, mais déjà Z erm att devenait à la mode. Les touristes d ’alors n ’avaient point, comme aujourd’hui, d ’hô tels luxueux ou sim plem ent confortables à leur disposi tion. C ’est à la cure q u ’ils passaient la nuit, jusqu’à ce que le p ap a Lauber, b arb ier e t rebouteux, se fû t décidé à ouvrir une m odeste pension. C ’était en 1832 ; la pension L auber n ’avait q u e trois lits. Plus entreprenant, Alexandre Seiler qui lui succéda porta de trois à quatorze le nom bre des places, puis à cinq reprises agrandit son établisse ment, en construisit un deuxièm e, en loua un troisième, bâti p ar la com mune. Comble d ’audace, il édifia a u Rif- felberg l’hôtel le plus élevé d u m onde en ce temps-là. E n 1898, la ligne du G om ergrat, prolongem ent du chem in de fer V iège-Zerm att, p erm ettait à une locomotive suisse de b attre, à 3138 mètres, le record d ’altitude d e sa caté gorie.
Z erm att sait défendre ses titres de gloire
Jadis, dans le h a u t pays zerm attois, on s’agenouillait devant les démons. On redoutait à tel p o in t leurs colères que les étrangers qui s’aventuraient dans les parages ris quaient leur tran q u illité et m êm e bien davantage. Les rares fanatiques qui se risquaient jusqu’au pied du Cervin. se faisaient dangereusem ent molester. A ujourd'hui, par milliers, Suisses e t étrangers y trouvent la plus cordiale hospitalité. Zerm att, berceau du tourism e helvétique, sait défendre ses titres de gloire.
A ujourd’hui, les alpinistes en été, les skieurs en hiver affluent fidèlem ent au pied du Cervin. Ceux qui n ’osent l’escalader tiennent au moins à lui rendre homm age. M aintenant que les reporters e t les techniciens des ondes courtes, longues e t moyennes ont fait du géant pointu le plus original des studios, le pays de Z erm att com pte un record de plus à son actif. A ndré Chamot.