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13 étoiles : reflets du Valais = Wallis im Bild = Treize étoiles : reflets du Valais = Wallis im Bild

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Academic year: 2021

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Le chemin de fer

MARTIGNY-Châlelard-CHAMONIX

est la voie la plus directe et la plus pittoresque

reliant le V A L A IS (ligne du Simplon Paris-Milan) à C H A M O N I X - M O N T - B L A N C

Il dessert la

d u

les stations de

Finhaut (I250m.), Les Marécottes (1100 m.), Salvan-Bioley-Les G ranges (950à 1050m.)

Il donne accès à nombre de buts intéressants d'excursion, parmi lesquels : C h a m o n ix -M o n t-B la n c G la c ie r du Trient Salante

Col d e Balm e Lac d e B a rb erin e Van

Col des Montets Emaney Les G orges du Triège

et le belvédère de

CmA

C f £ M S 0 Z (1800 m.) par le nouveau télésiège

T a r i f s r é d u i t s p o u r s o c i é t é s , é c o l e s e t s é j o u r n a n t s d a n s l a V a l l é e d u T r i e n t • Bi l le t s d u d i m a n c h e d u r a n t t o u t e T a n n é e

(3)

., ;«â*r*' ^v. ««»:. S 2 < M 9 « îl8 v - _•;. V * - ' " ' x , f , * -,

■ ■,. V — 5 ^ -* e ? v < W

Photo Gyger, Adelboden

Au-dessus de la brume et du brouillard

Panorama sans égal du Mont-Blanc

à l’Eggishorn

L A C R E U S A Z

s / Les Marécottes-Salvan (1800 ni.) par Ze

chemin de fer Martigny- (M elarti - Chamonix

ou par la

pittoresque route à autos Martigny-Salvan-Les Marécottes qui aboutit à la station inférieure du

(r~[élésiè(]e de La (Zzeiisax (îioo-isoo

m.)

qui permet d’atteindre en 15 minutes un des plus vastes belvédères de Suisse romande. Au plaisir d ’une montée à travers pâturages et forêts, durant laquelle le voyageur découvre l’un après l'autre des som­ mets imposants dans leur blancheur succède l’enchantement de se trouver face à un panorama insoup­ çonné.

(An gzani) testau zant

confortable, pratiquant des prix modérés, est ouvert toute l’année à La Creusaz

HOTELS ET PENSIONS DANS LES STATIONS DE LA VALLEE

S A L V A N H ô te l B elle v u e — d e s G o rg es d u T r iè g e — d e l ’U n io n P e n s io n d u L u isin P e n s io n d ’en f. G a i- M a t in — — L e s H iro n d e lle s — — L e M o u lin — — M o n P la i s i r L E S M A R E C O T T E S H ô t e l B e lm o n t — J o lim o n t — d e s M a r é c o tte s P e n s io n d e l’A v e n ir — d u M o n t- B la n c G r a n d ch o ix d e c h a le ts lo c a tifs L E S G R A N G E S H ô te l G a y - B a lm a z P e n s io n M o n S éjo u r B I O L E Y P en s io n L e C h a l e t R e n s e ig n e m e n ts e t p r o s p e c tu s p a r l œ S o cié tés d e d é v e lo p p e m e n t d e S a l v a n e t d es M a r é c o tte s . P o u r le té lé s iè g e d e la C r e u s a z : té l. 0 2 6 / 6 5 7 7 7 o u 6 5 8 6 6 e t 6 5 9 3 6 . P o u r le r e s t a u r a n t d e la C r e u s a z : tél. 0 2 6 / 6 5 7 7 8.

(4)

C ure d ’air e t de repos

H O R G I N S

Source ferrugineuse

1400-2200 m.

par

A igle

(ligne d u Sim plon)

- M o n t h e y - M orgins

Services d ’autobus : Monthey-Morgins, Thonon-Morgins, Evian-Morgins

C~[sélésièqe 2

h

d czb ca u

S t a t i o n t o u r i s t i q u e à l a f r o n t i è r e f r a n c o - s u i s s e — A 7 5 k m . d e G e n è v e e t 71 k m . d e L a u s a n n e — C o u r s e s d e m o n t a g n e , p r o m e n a d e s s o u s b o i s , p ê c h e , c h a s s e . T e n n i s , p i s c i n e . C a b a n e s d e S a v o l a i r e ( CAS) e t C h e r m e u x (ESS). E x c u r s i o n s a u x P o r t e s d u S o l e i l ( 1 9 0 4 m . ) , a u x l a c s d e C h é s e r y , V e r t e t d e C o n c h e s e n 2 h. % , a u G é a n t ( 2 2 3 5 m. ) e n 3 h . , a u x C o r n e t t e s d e Bise ( 2 4 8 5 m. ) e n 5 h. H O T E L S Lits 4 G r a n d H ô t e l ... 1 20 3 H ô te l V i c t o r i a ... 60 2 H ô te l - P e n s i o n B e a u - S ite 3 0 5 H ô t e l B e l l e v u e ... 3 0 (to u s av . e a u c o u r a n te ) H O M E S E T I N S T I T U T S 1 d e l a F o r ê t ... . 1 00 N o t r e - D a m e ... 4 0 L e s S a p i n s ... 4 0 6 I n s t i t u t d e la S o u r c e . . 2 0 P r o p r ié ta ir e s S o c ié té d u G r a n d H ô te l P . M e y e r F a m i lle D is e re n s H o ir ie F e m a n d D o n n e i O S E suisse P a ro is s e N .- D . G e n è v e C o lo n ie a p p r e n tis G e n è v e P . V o g el, p r o f e s s e u r P E N S I O N S 8 P en p io n d e M o r g 'n s 9 P e n s io n d es Sp o rts 7 R e s t a u r a n t d u G é a n t L its P r o p r ié ta ir e s G. M o n n a y P a u c h o n - L u y M me B o ra le y

Plus de 350 lits dans appartements et chalets locatifs

/HôZtjins

In the midst of flower-strewn meadows and magnificent Tine-wood, Walks and Climbs,

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(5)

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a i

" Ö A L A I S

r . 5

D E S V A C A ^

* Brandalp v o o r 1230 m

l U n t e r b ä c h

- * R A R O N

H ôtel-Pension

Moiry, Grimentz

A l t i t u d e 1 5 7 6 m. T é l é p h o n e 0 2 7 \ 5 5 1 4 4 O u v e r t t o u te l 'a n n é e Vé r it a b l e s é jo u r a l p e s t r e C a d r e a c c u e i l l a n t C u i s i n e s o i g n é e Prix forfaitaires s u iv a n t s a is on : 12 fr., 15 fr. 5 0 Prix s p é c i a u x p o u r s o c i é t é s G i l l e t - S a l a m i n , pr opr.

Saas-Fee

(E fra /rc /

a v e c son parc e t tennis

T o u t le c o n f o r t d é s i r a b l e p o u r u n h ô t e l d e m o n ­ t a g n e . E a u c o u r a n t e , c h a m b r e s a v e c b a i n s p r i v é s . C u i s i n e f r a n ç a i s e , r é g i m e s . Tél . 0 2 8 / 7 81 0 7 Dir. E. C h a p p e x . E R , VAL D AN N IVI E R S ( e f- p e / i s io n d e f a S P o sfe Le p a r a d is d e s v a c a n c e s h e u r e u s e s * Prix de p en s io n à p ar tir d e 12 fr D e m a n d e z p ro s p e c tu s * René M 0 N N ET - SAVI OZ, p rop rié ta ire

9 a a s - ^ e i

ce

un paradis

U n e sem aine à l'Hôtel Dom

d e p u is Fr. 106,— à 120,— Haute saison d e p u is Fr. 120,— à 154,— T e r r a s s e , j a r d i n J o s. S u p e r s a x o , t é l . 028 / 7 81 02 ^ fé o fe l (fo c /e fm e is s L E S H A U D È R E S T é lé p h o n e 0 2 7 / 4 61 0 7 R e n d e z - v o u s d es a lp in is te s. A r r a n g e m e n ts p o u r séjo u rs . C u is in e e t c a v e so ig n é e s.

M ê m e m a is o n : H ô te l P ig n e d ’A ro lla , A ro lla . P r o p r . : A n z é v u i- R u d a z

Zermatt * Hotel Alpenblick

M a is o n e n t iè r e m e n t ré n o v é e .

M a g n if i q u e m e n t s itu é e à la s o rtie d u v illa g e . L i e u p o u r v a c a n c e s tr a n q u ill e s . F a c e a u C e rv in . T e r r a s s e - J a r d in . P e n s io n d e p u is F r . 1 3 .— P r o p r . P A N N A T I E R - J U L E N . c/es c ^ /'lx iu d è re s L es H a u d è r e s T é l. 0 2 7 / 4 6 1 3 5 M a is o n f a m 'l ia l e . 3 5 lits. C u is in e s o ’g n é e . P e n s io n à p a r t i r d e 11 fr. S p é c ia lité s v a la is a n n e s . R e s ta u r a ti o n à to u t e h e u r e . T e r m in u s r o u te d u v a l d ’H é re n s . M ê m e m a is o n : C h a l e t F o u m i e r , L a S ag e. R e s ta u r a n t, s p é c ia lité s v ala is a n n e s

Zermatt * Hôtel Perren

S itu a tio n s p le n d i d e , f a c e a u C e r v in A m b ia n c e a g r é a b le D e m a n d e z p r o s p e c tu s e t r e n s e ig n e m e n ts : F a m i lle A . S c h m u t z T é lé p h o n e 0 2 8 / 7 7 5 15

/ k z c L L a

Le G ra n d Hôtel e t Kurhaus L 'hô te l le plus c o n fo rta b le et le m ie ux situé S p a h r e t G a s p o z , p r o p r i é t a i r e s , t él . 0 2 7 / 4 61 61 M ê m e maison : H ô t e l d e la D e n t - B l a n c h e É V O L È N E Tél. 0 2 7 / 4 61 05 S fv n p fo n

-HÔTEL BELLEVUE aIt 20 0 m

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BELALP

Altitude 2137 m., su r Brigue CFF

M a g n i f i g u e s t a t i o n a l p e s t r e a u x a b o r d s d u g r a n d g l a c i e r d ’A l e t s c h

V u e im m e n s e e t e x c u rsio n s n o m b r e u s e s N O U V E A U T É L É F É R I Q U E B L A T T E N - B E L A L P H ô te l BelaTp : 7 0 lits, c u i s 'n e r e n o m m é e . N o u v e a u r e s ta u r a n t.

(6)

CALAIS

V A L A D

u-ç 5

P^ Y s D E S V A C A ^

Chemin-Dessus s/ Martigny Hôtel Beau-Site uso m.

S t a t i o n c l i m a t é r i q u e p o u r r e p o s F o r ê t s d e m é l è z e s

P o u r d e b e ll e s v a c a n c e s - V u e su r les A l p e s e l la p l a i n e d u R h ô n e a u L é m a n . C u i s i n e s o i g n é e , tenn is, ferras se, g a r a g e . C a r p o s t a l 2 fois p a r jour. Prix forfaitaire, t o ut c o m p r i s , p o u r 7 jours d e 9 0 fr. 5 0 à 1 0 4 fr. Prix s p é c i a u x av a n t e t a p r è s sais< n. H ô t e l e n pa r tie r é n o v é , o u v e r t t ou te l'a n n é e . P r o s p e c t u s s u r d e m a n d e . B o n s d e la C a i s s e s u is s e d e v o y a g e s a c c e p t é s e n p a i e m e n t .

Exp lo ité p a r P e l l a u d F r è r e s , p r o p r . T é l é p h o n e 026 / 6 15 62

Montliey - Hôtel du Cerf

R E S T A U R A N T - B R A S S E R I E

Sa cuisine française réputée Ses fam eux crus

Ses délicieuses spécialités du Vieux-Pays

SALVAN

( V a l a i s ) V A L LE E D U T R I E N T

Pension de Fr. 11,— à 13,—

A r r a n g e m e n t s p o u r s o c i é t é s . S a l l e p o u r 1 00 p e r s o n n e s .

M . R ü s s y - V e r g è r e Tél. 0 2 6 \ 6 5 9 2 5

Hôtel des Gorges du Triège

~Oczbicz

Les vacances de vos rêves 15 hôtels et pensions 4 instituts et homes d'enfants Informations par Bure au de rens eign eme nts Tél. 0 2 6 | 7 12 5 0

Lg tBleCablflß dB Mßdrsn a l t . 2200 m. e t le n o u v e a u

télésiège de Savoleyres - P ierre-à-V o ir

a i t . 2 3 5 0 m. v o u s o u v r e n t d e s h o r i z o n s n o u v e a u x «

H ô t e l d e V e r b i e r

T é l. 0 2 6 / 6 6 3 4 7 M a is o n très s o ig n é e - C u is in e ex cel- \ le n te - C o n f o r t m o d e r n e - B a r av e c o r c h e s tr e - G r a n d e te rra s se . C h a m b r e s a v e c b a in s p a r t ic u l ie r s e t té lé p h o n e - P r o s p e c tu s . E . F U S A Y .

Cliaiupex-Lac * Hôtel Bellevue

(1 5 0 0 m .) la p e t ite m a is o n très c o n f o r ta b le , le

v rai « c h e z s o i » à la m o n ta g n e . S itu a tio n e n s o le illé e - G r a n d e t e r ­ rasse - P a r c a u to s.

— P rix s p é c ia u x e n t r e saiso n s — P ro sp e ctu s . T é l. 0 2 6 / 6 8 1 0 2 . P r o p r . : E . C R E T T E X

z m v u L

V A L D ' A N N I V I E R S1 6 8 0 m.

Autos p o st a le s S ier re - Ayer - Zinal R oute o uv e rt e au x a u to m o b i le s

D a n s t o u t c e t a d m i r a b l e Valais, c ' e s t b i e n l'un d e s sit es les p l u s b e a u x I E m ile J a v e l l e

~Hctel ìtcs ^ôiablcns

Forfaits d 'u n e s e m a i n e : Fr. 126,- 133,- 145,- 150,-

158,-•'fletei '"bmavìò

(Dépendance)

Forfaits d ’une s e m a i n e : Fr. 112,— 115, - 120, — 123, — C h a m b r e s a n s pensio n, forfait, la s e m a i n e : Fr. 32, — A rr a n g e m e n t s sp éc iau x p ou r s o c i é t é s

T é l é p h o n e 0 2 7 I 5 5 1 2 3 D i r e c t i o n : M. H AL D I

: H ■

Le Val Ferret et La Fouly

1 60 0- 1 70 0 m . La v a l l é e q u i o f f r e a u x tour is tes t o u t e la g a m m e des j o ie s saines d e l ' é t éP r o m e n a d e s f a c i l e s d a n s l e s f o r ê t sC o u r s e s p l u s l o n g u e s d a n s l e s a l p a g e sE x c u r s i o n s a u x c o l s f r o n t i è r e , a u x l a c s d e F e n ê t r e e t a u c o l d u G r a n d - S a i n t - B e r n a r dA s c e n s i o n s a u x p l u s d e 3 0 0 0 m . d u m a s s i f d u T r i e n t e t d u M o n t - B l a n c La F o u ly : G r a n d H ô t e l d u V a l F e r r e t - P e n s io n - R e s t a u r a n t d u G l a c i e r - I n s t i t u t „ L e s B o n n e s V a c a n c e s " F e r r e t : P e n s io n d u V a l F e r r e t - P e n s io n C o l d e F e n ê tr e B r a n c h e : Re la is d u V a l F e r r e t P r a y o n : P e n s io n d e P r a y o n

ÉVOLÈIE

1400 m. A u c e n t r e d u V a l a i s - C a r s p o s t a u x d e S i o n . 2 r o u t e s . T r a d i t i o n s e t c o s t u m e s . E x c u r s i o n s v a r i é e s . G u i d e s . A i r s a i n e t v i v i f i a n t . P ê c h e . T e n n i s . - P r o s p e c t u s .

Hôtel Hermitage 70 lits Pension à partir de Fr. 14,— Grand Hôtel d ’ Evolène 70 ,,

Hôtel Dent-Blanche 70 Hôtel Eden 30 Hôtel A lpina 20 Pension d ’ Évolène 20 13.50 13.50 11.50 11, -10.50

(7)

.c/'c y Z & c j Juin 1955 — N° 6 P a r a î t le 10 d e c h a q u e m ois R E D A C T E U R E N C H E F M® E d m o n d G a y , L a u s a n n e Av. J u s t e - O liv i e r 9 A D M I N I S T R A T I O N E T I M P R E S S I O N I m p r i m e r i e P ille t, M a r tig n y R E G I E D E S A N N O N C E S I m p r i m e r i e P ille t, M a r tig n y té l. 0 2 6 / 6 10 5 2 A B O N N E M E N T S Suisse : F r . 1 0 ,— ; é t r a n g e r : F r . 1 5 ,— L e n u m é r o : F r . 1,— C o m p te d e c h è q u e s I I c 4 3 2 0 , Sio n S O M M A I R E Route Le visage du pays Hommage à Gletsch « Treize Etoiles » au ciel de mai

Zermatt il y a cent ans « Treize Etoiles » en famille

Un mois de sports Avec les

Compagnons des Arts de Sierre Au secours du Palais Stockaiper

Pierre Darbellay L Office suisse du tourisme au pays des Ritz et des Seiler

Avec le sourire Passage d’une dame

Mots croisés Vingt ans déjà...

V ous so u ven ez-vo u s d u te m p s b én i où la ro u te était une source de joie e t de d é la sse m e n t ?

On la p r e n a it g a ie m e n t, p a r u n beau d im a n c h e de p r in te m p s , p a rfo is à pied , p a rfo is aussi à b ic y c le tte , qua n d on n ’ava it pas la chance de s’y lancer en v o itu re , au tro t alerte d ’u n b o n cheval, ravi lu i aussi de c e tte aubaine dom inicale.

Elle était poussiéreuse, c’est vrai, m ais q u ’est-ce que cela p o u v a it bien fa ire, p u is q u ’elle n ous o ffr a it le charm e de la d é te n te en m ê m e te m p s q ue celui d ’u n e cam pagne q u ’on ava it to u t loisir de co n te m p le r.

Mais le p rogrès n ous g u etta it. Et avec lui, to u t le co r­ tège des en n u is, p e tits e t grands, qui en so n t la rançon. Un jo u r, e n e ff e t , le m o te u r est n é de l ’im agination des h o m m e s to u jo u rs en m a l de sensations nouvelles.

F inies les ra n d o n n é e s paisibles, les p ro m e n a d e s se­ reines. L ’a u to m o b ile a surgi du secret des usines, fa isa n t ir r u p tio n dans la p a ix des flâ n eu rs.

P rivilèg e de certa in s a u d acieux, to u t d ’abord, elle n ’a guère tardé à se vulgariser, à se ré p a n d re c o m m e un mal qui sèm e la terreur.

N o u s en so m m e s là.

E t p u isq u e c e tte d é c o u v e r te a changé la fa c e du m o n d e, au p o in t q u e l ’on se d e m a n d e c o m m e n t on a p u s’en passer si lo n g te m p s, il fa u t b ie n s’adapter.

L e m u le t lu i-m ê m e s ’y est fa it ! Si vous en re n c o n tre z encore un, çà ou là sur u n e ro u te de m o n ta g n e, il ne vous v ie n d ra pas à l ’e sp rit, c o m m e a u tre fo is, de le p ré v e n ir p a r m a in ts d éto u rs de v o tr e arrivée in te m p e s tiv e , car il n e se soucie plus guère d e v o tr e voiture.

A lo rs, m e direz-vous, p o u rq u o i nous re b a ttre sans cesse les oreilles de m a in ts conseils à l’in te n tio n de cet anim al com bien su p é rie u r q u ’est l'h o m m e ? Serait-il, lui, si peu raisonnable q u ’il fa ille organiser des « d izaines » ou des

« q u in za in e s de la circu la tio n » ?

J e le crains u n p eu, p a rd o n n ez-m o i.

E t c’est p o u rq u o i j'u n is m a v o ix à celles qui vous d isen t a u jo u rd 'h u i : « Gare à la ro u te ! »

C o u v e r t u r e :

L e p o r ta il d u c h â t e a u S to c k a lp e r à B r 'g u e ( P h o to K e tte l, G e n è v e ) (V o ir a r tic le d e M a u r ic e Z e r m a t te n , p a g e s 16 e t 17)

(8)

Le visage

du pays

Il e st d iffic ile d e d é c e le r les c a u se s p o u r le s q u e lle s les h o m m e s c h é ­ ris s e n t c e rta in s lieux. U n site, son d é c o r, la v u e q u ’il o ffre, sa r é p u ­ ta tio n f o r m e n t la tr a m e d e la p r o p a g a n d e p r o p r e au x a g e n c e s d e v o y a g e s. C es é lé m e n ts c a p te n t la c u r io s ité e t le sn o b is m e d e c e rta in s to u riste s. P e u t- ê tr e fo rc e n t-ils l ’in d é c is io n ? M a is les c h a rm e s d ’u n lieu o p è r e n t sans q u ’o n p u is s e e n d é t e r m in e r les raiso n s. E t l ’on p o u r r a it r e d ir e à l’a d r e s s e d e c e rta in e s sta tio n s les p a r o le s q u ’u n p e r s o n n a g e d e r o m a n t i e n t s u r le c o m p te d e son a m a n te : « O n n e se d e m a n d e p a s si elle est jolie o u la id e , o n s u b it son c h a r m e ».

A u jo u r d ’h u i, « le re p o s, l’a ir d e la m o n ta g n e ou d e la m e r, le c o n g é c o n s titu e n t p o u r les h a b i ta n t s d e s g r a n d e s v illes u n e n é c e s s ité v it a le » . Il n e f a u t d o n c p a s s’é t o n n e r d e la f a v e u r d o n t jo u is s e n t les lieu x p r é s e n ta n t u n c o n tra s te a v e c le d é c o r d e l’h a b i t a t o rd in a ire . C a r, le p lu s so u v e n t, d a n s u n v o y a g e d e v a c a n c e s , on r e c h e r c h e u n d é p a y s e m e n t. N ’a -t-o n p a s é c r it q u e t o u t d é p a y s e m e n t e st u n re p o s p a r c e q u ’il n o u s a r r a c h e à nos r e s p o n s a b ilité s ?

D e p u is q u e les c h a n tr e s d e l a n a t u r e o n t a ttir é l’a t te n tio n su r lui, n o tr e c a n to n a v u a u g m e n te r sa n s ce sse sa r é p u ta tio n to u r is tiq u e . Il a l’a v a n ta g e d e r e n f e r m e r d a n s u n e s p a c e r e s tr e in t u n e d iv e rs ité q u i t i e n t d u p r o d ig e . S a v a r ié té f r a p p e a u t a n t d a n s les c o n d itio n s c lim a tiq u e s , d a n s la f a u n e ou d a n s la f lo re q u e d a n s le g e n r e d e v ie d e s h a b ita n ts . L e p o è t e R ilk e a m e rv e ille u s e m e n t d é f in i n o tr e p a y s q u a n d il a d it q u ’il c o n te n a it ré u n ie s la P ro v e n c e e t l’E s p a g n e .

L e s e x tra its d u fo lk lo re so n t d e s é lé m e n ts s e c o n d a ire s si on les p la c e e n r e g a r d d e la m a je s té d ’u n p a n o r a m a a lp in o u d e la g r a n ­ d e u r s a u v a g e d ’u n m o n d e c h a o tiq u e c o n te m p lé d ’u n s o m m e t des A lpes. P o u r ta n t le t o u t a c o n tr ib u é à é t a b li r la r é p u ta tio n to u r is tiq u e d u c a n to n . C a r la ré c la m e , à ses d é b u ts , n ’y a e u a u c u n e p a r t. L ’h is ­ to ire n o u s a p p r e n d a u c o n tr a ir e q u e « les e n n u is e t les d é s a g r é m e n ts g u e t ta i e n t les to u r is te s a m e n é s à tr a v e r s e r n o tr e c a n to n . L e s i n d i­ g è n e s, p e n d a n t f o r t lo n g te m p s , o n t a ff ic h é u n e r é e lle h o s tilité à l’é g a r d d es p r e m ie r s v is ite u rs d e nos v allée s. Il n e v o u la ie n t p a s ê tr e d é ra n g é s d a n s le u rs th é b a ïd e s ».

M a lg ré cela, le c h a r m e o p é ra it.

N e s e ra it-c e d é jà q u e la lu m iè r e v a la is a n n e ! O n a c o u tu m e d e l’o p p o s e r a u x b r u m e s d e L o n d re s . O n p a s s e a in si d ’u n e x trê m e à l’a u tre . M ais on p e u t ju g e r la v a le u r q u ’elle d o n n e au x te in te s p a r l’a t t r a i t q u e le p a y s e x e rc e s u r d e n o m b r e u x p e in tre s .

R a m u z lu i< n ê m e , p o u r t a n t c o m b ie n g â té p a r les r e f le ts des e a u x lé m a n iq u e s , se m o n t r a it s e n sib le a u x v a ria tio n s d e l’a ir su i­ v a n t les h e u re s . I l n o u s e n a la issé la c o n fid e n c e d a n s u n d e ses liv res : « J e m e r a p p e lle ce b e a u m a tin d ’é t é o ù n o u s ro u lio n s v ers les p o r te s d u V ala is, lo n g e a n t le R h ô n e . O n v o u d r a it d ir e les v e r tu s d e l’air, c o m m e n t il f a is a it lim p id e , c o m m e n t il f a is a it clair, c o m m e n t il fa is a it so m b re . Il f a is a it m y s té r ie u s e m e n t ro se e t b le u , ta n d is q u e n o u s p a s sio n s d e la lu m iè r e à l’o m b re . »

L es m o y e n s d e c o m m u n ic a tio n s m o d e rn e s p e r m e tte n t a u x t o u ­ riste s d ’a t te i n d r e a is é m e n t les lie u x o ù t e n d e n t le u rs d ésirs. L a r é p u

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-L e b o u r g m é d ié v a l d e S a illo n

ta tio n e st a c q u is e . M a is il f a u t lu t te r a v e c la c o n c u r re n c e . O n c o m ­ p r e n d d è s lors les soucis d e nos é d ile s d é s ire u x d e c o n s e rv e r in ta c t le v isa g e d u p a y s . C e la n e v a p a s sans d iffic u lté s d a n s u n e c o n tré e en p le in e é v o lu tio n . D ’a u t a n t p lu s q u e le m o in d re b o u le v e r s e m e n t p e u t e n tra în e r d es c o n s é q u e n c e s fâ c h e u s e s . O n r a c o n te q u ’u n c o u p le n é e r la n d a is a v a it l’h a b i t u d e d e p a s s e r les v a c a n c e s d a n s u n v illa g e d e n o tr e c a n to n . U n e a n n é e , il r e f it ses m a lle s d e u x jo u rs a p rè s son a rriv é e . E t, c e rta in s d e n e p lu s r e v e n ir, ce s h ô te s e x p liq u è r e n t les c a u se s d e le u r d é p a r t p r é m a tu r é : on a v a it c o n s tr u it u n e « ca isse en b é to n » q u i s e rv a it d e h a n g a r à q u e l q u e s p a s d e l’h ô te l o ù ils a v a ie n t le u rs c h a m b re s . L e s b io g r a p h ie s d e R ilk e n o u s p r é s e n t e n t u n e x e m p le a n a lo g u e . P e n d a n t so n s é jo u r a u c h â te a u d e M u z o t, p r è s d e S ierre , le p o è te a im a it à c o n te m p le r u n p e u p lie r d a n s le v o is in a g e d e sa d e m e u re . Il le p r e n a it p o u r sa vigie. U n m a tin , d e s p a y s a n s a b a t t i r e n t l’a rb re . D ès lors, les lieu x p e r d i r e n t d e le u r c h a r m e au x y e u x d u p o è te .

C e rte s , p e r s o n n e n e c h a n g e r a ja m a is la lu m in o s ité d e l’a ir, la b la n c h e u r d e s m o n ta g n e s o u les te in te s d ’u n c o u c h a n t. M ais des d é ta ils a p p a r e m m e n t sa n s v a le u r o n t le u r im p o rta n c e . Il n ’e s t p a s in d if f é r e n t q u e le so le il irise la p o u s s iè r e d ’e a u d ’u n e c a s c a d e ou q u ’il fa sse b r ille r le m é ta l d ’u n e c o n d u ite fo rc é e . T ra n s fo rm a tio n s u p e rf ic ie lle p o u r t a n t ; m a is à ce c o u p , o n p e u t a f f ir m e r q u e le v e rn is a so n im p o rta n c e .

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B I L L E T F É M I N I N

HOMMAGE A GLETSCH

I] y a quelques années, alors que les événem ents avaient rétréci nos horizons, je décidai d e visiter m on pays, de faire com m e les touristes d ’outre-A tlan- tique et d ’outre-M anche : to visit Sw itzerland !

O h ! j’en connaissais un bon m orceau : des villes et des villages pittoresques, des coins idylliques perdus au fond des forêts, des pâturages fleuris, gracieuse­ m ent couchés au pied de cimes m ajestueuses, mais ce que je ne connaissais pas, c ’était cette vaste région sise p a r d elà le Simplon et q u i em prunte des routes au-dessus, à gauche et à droite d e Brigue, l’opulente cité m édiévale d u H aut-R hône ! Le tunnel d u Sim­ plon, d o n t souvent j’avais vu se ferm er d ’un lourd store rouge l’ouverture, signifiait, dans mes jeunes années, le « bout» de la Suisse d ’un côté et l’Italie de l’au tre ! Au delà de la m ontagne q u i abrite le plus long tunnel du m onde, c’était, p o u r moi, l’étranger.

U n m ystérieux attrai t aiguillonnait m a curiosité : p a r où entrait-on dans les Grisons, dans ce vieux pays où C .-F. M eyer fait vivre Jurg Jenatsch, l’ard e n t patriote d u XVIIe siècle ? Q uel visage avait cette terre, vieille com m e la cam pagne rom aine ?

J’avais m inutieusem ent étudié la carte d u territoire h elvétique et n ’avais-je pas, d u m êm e coup, décidé de passer p a r tous les cols et surtout de les voir vierges de touristes bruyants et d ’autos de tous calibres ?

Inutile de d ire q u e p our l’aim able fonctionnaire des C F F , ch arg é d ’établir ce fam eux abo n n em en t de vacances, ce fu t u n véritable casse-tête : il fallut ordon­ n er ce copieux program m e com m e des noix sur une b ag u e tte et, p a r u n dédale de lignes principales e t secondaires, il réussit à com poser une m agnifique suite... d ’invitations au voyage ! Il m e rem it u n n om ­ b re respectable de billets qui m e p erm ire n t de « rou­ ler » au travers de régions s itu é e s . entre Berne et G enève, Z erm att et Saint-Gall, G ondo et Poschiavo en p assant p a r le Saint-B ernard et

le Parc N ational ! C ’est dire que j’allai à la d écouverte d e m on pays, p a r m onts et p a r vaux et j’eus, parfois, cette impression m erveilleuse d ’être très loin, dans un m onde inconnu où to u t n ’était q u ’enchantem ent! Alors, p en d a n t q u a tre sem aines, se déroula le plus b ea u film du m onde, p a n o ­ ram a grandiose à to u t jamais gravé dans m a rétine !

Mais, restons dans cette partie orientale d e la Suisse : déjà, les confortables wagons rouges de la F u rk a nous em m ènent au-dessus de Brigue ! Des chalets au bois noirci p a r le soleil et les intem pé­ ries e n to u re n t une chapelle b la n ­ che, des viaducs, des ponts fra n ­ chissent des vallées, enjam bent

un fouillis de vallons et de torrents. Des villages, to u t petits com m e des ham eaux, aux toits d ’ardoises, s’éch e­ lonnent, se superposent to u t près des pins e t des m é­ lèzes, puis, le train débouche d ’un tunnel dans un vaste cirque, au fond d u q u el le glacier d u Rhône offre la splendeur d e ses gigantesques séracs irisés.

A utour de Gletsch, le crépuscule découpe les som ­ mets avoisinants. La longue plaine où court joyeuse­ m ent le ruisseau Rhône est jalonnée de bornes datées de lointaines années, car en ces tem ps-là, le glacier p ren a it b eau co u p plus de place q u ’a u jo u rd ’hui ! Le paysage s ’enveloppe dans le soir... les buissons e t les rochers érigent de som bres silhouettes, le silence du vieux glacier plane sur les siècles révolus. Seul, con­ tinue à jouer en tre les cailloux le fleuve m iniature qui s’en va vers son destin, tandis q u e la lune m onte q u el­ que p a rt dans cette n u it d e juin e t fait briller la ca ta ­ racte im m obile d u berceau d u Rhône...

Sans hâte, dignes et superbes, les glaciers se retirent dans la n u it des tem ps. Com bien de centaines d ’années voleront encore ju sq u ’à leur disparition ? Le Rhône alors, lui aussi, aura term iné sa longue course : il ne dévalera plus, im p atien t et fougueux, d e ce H aut-V a- lais ; il ne descendra plus, chargé de sables, en tre la double garde des longs et clairs peupliers inclinés dans le salut des vignes et des m anoirs jusq u ’aux rives du L ém an ; il ne s’en ira plus, ce Rhône ancestral, couleur d u tem ps, chanté p a r les poètes, vers l’éclatante et chaude Provence. Sur des trirèm es, endorm ies au fond des flots, l’an tiq u e M éditerranée e t le Rhône, p o u r to u ­ jours, au ro n t achevé leurs noces...

Alice Hotz.

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«TREIZE ETOILES»

au

cul

de

m m

...

Mai c h o ral e t musical

Mai, le doux « moy de may », tout embaumé de fleurs, le mois des nids et des chansons ailées, apporte chaque année en notre beau pays une véritable éclosion de fes­ tivals.

Nos braves gens se mettent ainsi au diapason de la nature... Ce leur est l’occasion de se réjouir au sein de la grande famille des chanteurs et des musiciens. D'une ren­ contre fraternelle entre amis d’un art élevé et qui fait oublier le terre à terre des préoccupations quotidiennes.

Les festivals de musique et de chant maintiennent ces liens d’affection réciproque en même temps qu’ils sti­ mulent le zèle des disciples de sainte Cécile. E t ce n’est pas trop d’un jour l’an pour participer à ces joutes paci­ fiques où l’on apprend à se mieux connaître et à davan­ tage s’apprécier.

Vive mai choral et musical !

La p ré s id e n c e d e Sion

Le choix du nouveau président de la capitale, à la suite de la démission du titulaire, M. Georges Maret, avait donné lieu à pas mal de polémiques dans une partie de nos journaux valaisans. Les électeurs sédunois ont mis fin à ces remous en élisant à la tête de la cité M. Roger Bonvin, ingénieur, par 1247 voix sur 1979 votants.

Le nouveau président de Sion est un homme au sens social élevé, qui s’est acquis l’estime générale dans les diverses activités auxquelles il s’est adonné, tant au civil qu’au militaire où il a le grade de colonel. Il fera un ex­ cellent administrateur.

« Treize Etoiles » lui souhaite une féconde présidence.

Le d o n d u s a n g

La Croix-Rouge suisse a entrepris une croisade du sang, parallèlement à sa collecte traditionnelle de mai. Sa section sierroise, que préside avec beaucoup de dynamisme Me Guy Zwissig, vient d ’organiser deux journées de don du sang. Elles ont obtenu plein succès puisque plus de deux cents personnes se sont présentées aux prises qui s’effec­ tuaient naturellement sous contrôle médical.

Cette croisade du sang sera poursuivie à l’Aluminium de Chippis, à Montana et sur d ’autres points du district de Sierre. Les donneurs sont encore trop peu nombreux en Suisse. A peine 70.000 alors qu’il en faudrait au moins le double pour combler les besoins des hôpitaux et cli­ niques e t constituer des réserves de plasma pour l’armée.

Le j u m e l a g e d e S ie rre

Le vent est au jumelage. L ’année dernière, c’était Sion qui devenait ville sœur d’une cité française de soil im­ portance. Prochainement ce sera Sierre qui - sera jumelée à la petite ville d’Aubenas dans l’Ardèche, à Schwar­ zenberg en Allemagne et à Zelzat en Belgique. Les pré­ sident, maire, Burgmeister et bourguemestre pourront échanger leurs points de vue sur telle ou telle question d’urbanisme et mettre en commuft leur expérience d ’admi­ nistrateurs.

et an sezoice des azc/icoisies !

Des échanges touristiques auront la possibilité de se pratiquer, dont chaque ville fera profiter ses habitants. De même dans le domaine artistique et artisanal. D’im­ menses possibilités s’ouvrent ainsi pour ces localités de­ venues sœurs sous l’égide de l’OECE.

P o u r l 'a r t i s a n a t e t le c o m m erce

Les Arts et Métiers et l’Union commerciale valaisanne ont tenu leur assemblée plénière, le premier à Martigny, le jour de l’Ascension, le second à Sierre, le 26 mai. Les artisans entendirent un substantiel exposé de M. Mabillard, chef du Service cantonal des apprentissages, sur le sujet plus que jamais d’actualité de la formation professionnelle. M. Hyacinthe Amacker, président de l’Union, releva entre autres la nécessité du maintien de classes moyennes fortes et disciplinées.

Quant au congrès de l’Union commerciale valaisanne (UCOVA), réuni sous la présidence de M. Casimir Chabbey et auquel assistait M. Maurice Troillet, con­ seiller aux Etats, il s’appliqua à l’examen des problèmes concernant la défense des intérêts du petit et moyen com­ merce, menacés par les entreprises tentaculaires. Un très intéressant exposé de M. Troillet au sujet du projet de tunnel routier sous le Grand-Saint-Bernard et la visite des usines de l’Aluminium à Chippis clôturèrent cette journée.

L'essor é c o n o m iq u e d u c a n to n e t le t é l é p h o n e

Ce n’est peut-être pas le lieu de faire de la statistique... Mais, une fois n’est pas coutume. D’autant plus qu’il s’agit du développement extraordinaire d ’un service qui est en corrélation directe avec l’essor économique du Vieux-Pays.

Toute une série de centraux de téléphone automatique ont été ou seront mis en service à bref délai : ceux d’Eu- seigne, d ’Evolène et de Zermatt. Un nouveau central est en construction à Vétroz et un autre à Saxon. Celui de Vernayaz est agrandi. De nouveaux câbles vont être posés dans la direction du Sanetsch à partir de Conthey, puis de Sierre à Loèche, de Sierre à Vissoie avec bifurcation pour Zinal et Grimentz d’où partira un câble d’abonnés pour les chantiers de la Gougra.

En 1940, les fils téléphoniques s’étendaient en Valais sur une longueur d’environ 40.000 km. ; à la fin de l’année dernière il y en avait 95.000 ! Le nombre des abonnés est passé de 3750 en 1940 à 10.000 en 1954. Les conver­ sations téléphoniques locales ont suivi la même pro­ gression en passant de 1.600.000 à 5.800.000. Les conver­ sations interurbaines (sortie seulement) étaient au nombre de 3.450.000 en 1940 et de 8.000.00(0 en 1954. Les recet­ tes provenant de ce trafic furent respectivement de un million et demi et de six millions de francs.

Tout cela est un indice certain qu’en se développant économiquement notre canton modernise ses relations internes et externes. Mais on a le droit de se demander aussi si cette vulgarisation extraordinaire du téléphone ne permettrait pas une réduction des tarifs, qui, eux, restent élevés ?

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Z e rm a tt i^\Z a cc/i^ an-)

A la mémoire d’Alexandre Seiler,

à propos de la première ascension du Mont-Rose (D essin s d e l ’a u t e u r )

Peut-on dire, en l’évoquant : « Heu­ reuse époque » ? Si lointaine déjà, elle nous apparaît maintenant comme un havre de calme et de tranquillité. Alors, pas de rapides autos, pas de pétaradantes motos, pas de musique radiodiffusée et pas d’avions pour ve­ nir strier l’azur profond du ciel de nos montagnes.

Les voyageurs d ’il y a cent ans, ceux qui savaient apprécier la nature pour elle-même, ainsi que ces pre­ miers alpinistes qui « osaient » se ris­ quer sur les cols glaciaires, remon­ taient sans se presser le médiocre che­ min de la vallée de Saint-Nicolas.

Partis de Viège, les uns allaient à pied, munis d’un alpenstock, portant au dos le havresac, d’autres étaient à mulet ; tel groupe d’amis encore fré­ taient une carriole brinqueballante dans laquelle on se tassait avec des rires et des chansons. La plupart se rendaient à Zermatt, alors modeste village, dont le site grandiose, avec ses hauts sommets neigeux, attirait déjà nombre d’étrangers, et chacun avait hâte de contempler sous peu les prodigieuses montagnes.

Ainsi, on arrivait le soir à Saint- Nicolas, chef-lieu de la vallée. Au pe­ tit matin, on repartait plein d’enthou­ siasme et alors surgissait, très loin sur le ciel d’Italie, la blanche et lumineu­ se silhouette du Breithorn.

Le vieux chemin, comme aujour­ d’hui encore, serpentait dans des prai­ ries riches en fleurs, où le vent incli­ ne les grosses ombelles, agite les clo­ chettes mauves des campanules et les esparcettes roses, tandis que des pa­ pillons blancs, jaunes ou bleus vont de fleur en fleur en des vols capri­ cieux.

Puis, en passant, on écoute le sourd grondement du torrent que cache au voyageur une forêt de mélèzes pleine de chants d’oiseaux. A l’orée du bois, tout proches, voici des mazots ; ils sont très noirs ou bruns, écuries et fenières, ils abritent un maigre trou­ peau de vaches et de génissons que garde une vieille femme, toute ratati­

née, courbée sur son bâton ; coiffée d’un foulard rouge, elle fume béate­ ment sa pipe. Intriguée et curieuse, elle regarde les voyageurs, se deman­ dant sans doute ce que viennent faire tant d’inconnus en ces lieux où il n’y

a que rochers, neiges éternelles, forêts arides et maigres pâturages.

Mais un village apparaît : c’est Ran­ da, avec une blanche église plantée au milieu des chalets. Plus loin, ce sera celui de Taesch et bientôt, subi­ tement, pointera dans l’outremer du ciel la cime acérée du Cervin. Ici, chacun se doit de faire halte pour admirer et scruter d’un regard étonné la majestueuse et solitaire montagne. Les touristes faisaient ensuite leur entrée à Zermatt, but de leur voyage, et se rendaient de préférence à l’Hô­ tel du Mont-Rose, l’ancienne auberge du Dr Lauber, acquise récemment par M. Alexandre Seiler I.

L’accueil y était chaleureux, fami­ lial même, car le nouveau propriétai­ re, aidé d ’une épouse dévouée, avait le don de mettre tout le monde à l’aise et d’entourer ses hôtes de préve­ nances. C’est là, autour du feu qui flambait dans l’âtre du salon de l’hô­ tel, que l’on aimait à se réunir le soir

pour se raconter les prouesses de la journée, pour préparer courses et pro­ menades. C ’était là aussi, qu’en de mystérieux conciliabules s’organisèrent, sans doute en grand secret, le pro­ gramme de toutes les « premières »

qui, de 1854 à 1865, contribuèrent à faire la gloire tant de Zermatt que celle d’intrépides alpinistes.

Déjà en 1854, trois Anglais, les frères Smyth, avaient gravi le Strahl- horn, puis essayé avec quelques gui­ des l’ascension du Mont-Rose. Ils ne purent atteindre l’ultime sommet, mais, tenaces, ils revinrent l’été sui­ vant à Zermatt pour une nouvelle tentative. Cette fois-ci le temps leur est favorable et, par une nuit étoilée, la caravane se met en marche.

« Nous partîmes à minuit et quart, rapportent-ils, nous étions cinq et nous avions quatre guides avec nous 2. La lune était à peu près pleine et la nuit de toute beauté. » Sans peine, nous pouvons les suivre sur le sentier qui, du Riffelsee, descend au glacier du Corner. Ils marchent silencieux les uns derrière les autres, et la lanterne du guide de tête allonge sur la pente leurs ombres projetées. E n face d’eux, derrière la masse imposante du

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Mont-Rose, le ciel déjà pâlit, et l’aurore bientôt sera un flamboiement grandis­ sant.

Le jour est là, les alpinistes mon­ tent maintenant l’interminable glacier. Ils s’arrêtent, puis repartent, l’ascen­ sion continue ; il fait froid et le vent se lève, mais le sommet est proche.

« Il nous restait, dit encore leur ré­ cit, deux arêtes de neige très escar­ pées à gravir sur lesquelles nous fûmes obligés de faire des entailles presque à chaque pas ; puis ce fut une grimpade d’une demi-heure parmi des rochers à pic qu’il fallait franchir. Enfin, nous arrivâmes au point culmi­ nant du pic le plus élevé de la mer­ veilleuse montagne, en un endroit que nul pied humain n’avait foulé avant le nôtre. » Tel fut dans les annales de l’alpinisme, ce glorieux jour du 1er août 1855 : le plus haut des som­ mets suisses était vaincu !

Dès cette performance connue, le nombre des grimpeurs enthousiastes ne cessa d’affluer dans la vallée et le nom de Seiler bien vite se répandit dans les milieux alpinistes de l’épo­ que. Des Anglais surtout, épris d’esca­ lades aventureuses et tentés par ces montagnes encore vierges, étaient de plus en plus les visiteurs fidèles et fervents de Zermatt. Tous ceux venus chez Seiler ont signé le vieux registre de l’Hôtel Mont-Rose, dans lequel chacun devait inscrire son nom. On y retrouve, entre autres, celui de Whym- per, jeune homme plein d’énergie et d’enthousiasme (venu à Zermatt, dit- on, en tant que reporter-dessinateur). Pris, lui aussi, par la passion des ascensions, il s’acharna, seul parfois, à la conquête du Cervin, dernière cime encore invaincue. Enfin, en juil­ let, 1865, dix ans après la conquête du Mont-Rose, Whymper et de vail­ lants compagnons crièrent leur victoi­ re du sommet, mais, nul ne l’ignore, tragique victoire s’il en fut. L e grand cycle des conquêtes est ainsi terminé ! De plus en plus viennent alors à Zermatt non seulement des alpinistes de tous pays, mais encore des savants, des peintres, des littérateurs, attirés par les problèmes variés et la multiple splendeur que présente le monde al­ pestre. Aux stricts récits d’ascensions s’ajoute peu à peu une note poétique, celle de la montagne inspiratrice. On peut la suivre entre autres dans les écrits de Rambert, de Javelle, de Coo- lidge — si l’on veut — mais encore chez

\ O M A o l X

s ;

Guido Rey et surtout chez Charles Gos. Cet écrivain, à part quelques livres d’histoire militaire, se voua exclusivement à tout ce qui touche aux différents aspect de l’alpe. Ses articles, récits, nouvelles et romans lui ont fait une place à part dans la litté­ rature alpine et son gros ouvrage con­ sacré au Cervin est une œuvre de grande envergure et qui représente une exacte et complète monographie de cette montagne 3.

Cet écrivain a du reste de qui tenir, puisqu’il est le fils d’Albert Gos, le peintre alpestre bien connu. Ce dernier, venu à Zermatt en 1874, fut ébloui, c’est le mot, par la beauté de cette contrée, et chaque armée, sa longue vie durant, il revint fidèlement soit à Riffelalp, ou à l’Hôtel du Lac- Noir, ou au Monte-Rose. C’est là qu’il peignit d’innombrables tableaux de Zermatt, et surtout du Cervin, toiles disséminées dans des collections et musées d’Europe et d’Amérique. Le

« papa Seiler », qui aimait à recevoir cet artiste, écoutait avec plaisir les mélodies qu’improvisait le soir le peintre-violoniste. Mais ces temps sont révolus, et c’est avec mélancolie que nous évoquons ces souvenirs...

Ainsi subsiste, pour ceux qui aiment Zermatt, les noms de trois hommes qui vécurent en ce haut village les plus belles années de leur vie : Alexandre Seiler, le génial manager de l’hôtellerie zermattoise, Albert Gos, le peintre du Cervin, et l’écrivain Charles Gos (membre d’honneur de l’Alpine-Club).

La commune de Zermatt a fait apposer sur un grand rocher, près de la chapelle de Blatten, une plaque commémorant l’œuvre d’Albert et de Charles Gos ; mais n’y aurait-il pas lieu d’élever aussi, quelque part dans le village ou dans un parc, un mo­ nument digne d’Alexandre Seiler ? Il l’a bien mérité ! 4

François Gos. 1. A le x a n d r e S e ile r, n é e n 1 8 2 0 à B litz in g e n , v a l lé e d e C o n c h e s , é p o u s e C a t h e r in e G a th r e in , d e G l.s , d o n t il a s e iz e e n f a n ts ; v i n t e n 1 8 5 4 s e fix e r à Z e r m a t t. 2 . J. B ir k b e c k , R ev . C h . H u d s o n , R ev . C h r is t S m y th , R e v . J . G r e n v ille S m y th , R ev . E . S te v e n s o n , a v e c les g u id e s U lr ic h L a u e n e r , J o h a n n e t M a th i a s z u m T a u g w a l d ( e t s a n s d o u t e e n c o r e u n p o r t e u r in c o n n u ) . 3. C h a r le s G os : « L e C e r v i n », 2 v o l. C o ll e c t io n M o n ta g n e , a ) L ’é p o q u e h é r o ï q u e ; b ) F a c e s - g r a n d e s arê te s . 4 . I l e x iste e n e f f e t, c a c h é d a n s l a v e r d u r e d ’u n j a r d in , u n a n c e n e t a f f r e u x o b é l is q u e d e m a r b r e b l a n c é l e v é à l a m é m o i r e d ’A . S e ile r e t d e s o n é p o u s e , m a ts il s e r a i t q u e s t o n d ’é r g e r s o it irne f o n ta in e - s o u v e n i r , s o it u n m u r a v e c in s c r ip tio n s e t b a n c s , li e u d e r e c u e il­ le m e n t , o ù i l f e r a i t b o n v e n i r se r e p o s e r e t « p r e n d r e le s o le il » e n m é d i t a n t s u r le s b e lle s c o û t ses d é j à fa ite s o u à fa ire .

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e n , s l a m i L ie s

Danger de mort

Il y a chez nous un fléau bien plus grave que la poliomyélite, causant quinze fois plus de morts et quatorze fois plus d’infirmes. Mais nous qui passons des nuits tourmentées dès qu’un enfant a de la température, nous avons peine, semble-t-il, à réali­ ser les dangers immédiats qui les guettent sur la route : en 1953, il y eut en Suisse 764 cas de polio et 26.000 accidents de la circulation. La polio fit 350 infirmes, la route en fit près de 5000.

Un malade contagieux est générale­ ment conscient de sa responsabilité, il admet de se soumettre à des mesures de prudence. Mais si l’on demande à un automobiliste titubant de rentrer chez lui en train, à une maman de munir sa voiture d’enfant d ’une pas­ tille lumineuse pour circuler de nuit sur la route cantonale, chacun hausse les épaules, parle de tracasseries offi­ cielles... et continue son petit bon­ homme de chemin, quinze fois plus menacé, quinze fois plus dangereux pour autrui qu’un porteur de virus mortels.

Papa...

Les petits bonheurs domestiques : Vernissage

Prenez du vert, du vert sombre que l’huile va rendre encore plus magnifi­ que ; ajoutez du blanc nacré, de 1 ivoire, une touche de terre de Sien­ ne et pas mal de rouge orangé. Bras­ sez lentement sur feu doux, et régalez vos yeux du spectacle de ces couleurs vernissées que la chaleur transforme peu à peu.

La jouissance est double, pour la vue et pour les narines. Le poireau, l’oignon nacré, l ’ivoirine pomme de

terre, les carottes et la feuille de lau­ rier terre de Sienne tournent sous la cuiller de bois et mêlent leur fumet apéritif au parfum des brins de mar­ jolaine coupés dans la soupière.

maman...

Toutes les bonnes choses vont par trois. L ’honnête julienne vous réserve encore le plaisir de l’apprêter. Cela suppose une matinée de loisir où l’on s’installe devant le panier du jardin et la planche à légumes pour répéter des gestes que des générations sans fièvre ont faits avant nous. Je vous souhaite le grand luxe du silence pour cette matinée-là. Dans la pièce où vous travaillez, vos pensées suivent leur fil sans interruption, sauf peut- être celle d’un familier qui s’enquiert : « Tu ne la passeras pas au passe-vite, au moins ? »

Qui parle de cet instrument des jours de hâte ? Il évoque des repas bâclés, consommés sur un coin de table, et l’affreuse phrase dite en délayant des poudres préfabriquées : « Faisons-nous vite une goutte de sou­ pe. » N’y pensons plus.

Voilà les légumes prêts à être dé­ coupés, et le jeu continue. Il faut trancher selon la règle en rondelles, carrelets luisants et baguettes. S’il faut absolument un instrument à votre bon­ heur, que ce soit le mortier à piler, pour la gousse d’ail à préparer au der­ nier moment, sous peine d’en perdre les essences volatiles. Vous reprochez à l’ail ceci, cela et tant d’autres cho­ ses encore ? L ’avez-vous jamais pilé au mortier, ce qui lui donne la dis­ crétion qui fait son charme au Midi jusque dans. Vaioli, comme en témoi­ gne l’aventure de ces deux Anglaises

qui se régalaient de ce mets nouveau et en supputaient la composition : «... et je crois même qu’ils y ont mis une pointe d’ail », dit l ’une d’elles.

Préparée sans hâte, cuite longue­ ment, la julienne doit être consom­ mée dans le calme et le confort, avec les gestes détendus de ceux pour qui le temps est encore une notion amie. Aujourd’hui, seuls les artistes peuvent se permettre d’agir à loisir ; la julien­ ne est donc une œuvre d’art... N avais- je pas raison de vous convier tout à l’heure à son vernissage ?

S’il vous faut à tout prix un vernis­ sage à coups de pinceau, essayez le poulet laque à la pékinoise.

Préparez le poulet farci selon votre habitude, mettez-le sur la grille de la rôtissoire et laquez à plusieurs repri­ ses avec un pinceau trempé dans la préparation que voici : trois cuillères

la bonne...

à soupe de miel, une cuillère à soupe de vinaigre, deux tasses d’extrait de viande, du sel, une pointe de poivre de Cayenne.

Les critiques parleront de croûte, mais ce sera un éloge adressé à la peau caramélisée de votre rôti.

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m o i s c / e

SPORTS

C haque année, au printem ps, revient la fête cantonale des pupilles et pupillettes, une fête bien à eux avec jury, drapeaux, m usique e t cortège.

S’ajo u tan t aux joies d ’une soirée passée avec la section locale, cette fête est leu r récom pense ta n t atten d u e p o u r leur assiduité aux séances à la salle de gym nastique, sous la direction de m oni­ teurs et m onitrices dévoués, p e n d a n t la période scolaire. C ’est aussi une gran d e m anifestation fam i­

liale puisque les m am ans, les frères e t les sœ urs aînés des gyms en herbe form ent la m ajorité des spectateurs à ces rassem blem ents.

Après C h a rra t en 1954, ce fut la b onne ville de Sion q u i accueillit, le 22 mai, les qu elq u e 1400 pupilles et pupillettes valaisans et leurs accom pagnants. La fête, qui se déroula sur l’em placem ent de l’A ncien-Stand, fu t honorée de la présence de M. le colonel S tuder, rep rése n ta n t M. le conseiller d ’E ta t Gross, de MM. M aret et Clavien, présidents de la ville et de la bourgeoisie d e Sion, ainsi q u e des dirigeants de la gym nastique en Valais. Les concours, d ébordants d ’entrain, de fra îc h e u r et de grâce juvéniles, fu re n t interrom pus à m idi p ar un gigantesque et m ulticolore pique-nique général en plein air, auquel succéda un long cortège à travers la cité, conduit p a r l’H arm onie m unicipale e t une clique de tam bours d e Savièse.

P arfaitem ent réussie, ce tte journée restera inscrite longtem ps dans le cœ u r des p articipants en blanc ou bleu qui sont la garde m ontante de nos sections.

Pour rester dans le dom aine de la gym nasique, signalons la rencontre V alais-Vaud à l’artistique, organisée à C onthey. Mieux aguerris, les V audois rem p o rtè re n t la victoire ta n t à l’individuel que p a r équipe, m ais il y a lieu de relever la très b onne tenue d u cham pion valaisan, M ichel E b in e r (3e) et de Salzm ann, de Brigue (5e).

La fête cantonale des lutteurs à la culotte a eu lieu le 22 m ai à M artigny-Ville. Le titre de cham pion valaisan est revenu à notre m eilleur lu tte u r actuel, B ernard Dessimoz, du C. L. Bramois, d o n t « T reize Etoiles » a déjà relevé m aintes fois les beaux succès. Dessimoz d u t ce p en d a n t se contenter de la qu atrièm e p lace au classem ent général, les précédentes étan t revenues aux Max M uller et Joseph Gisler (en cam pagne) et à H ans Fasel, de Fribourg. La saison cycliste b a tta n t son plein, les jeunes coureurs valaisans ont participé à diverses

courses po u r am ateurs A e t B. Sans pouvoir rem p o rte r la victoire, nos représentants se sont toutefois bien défendus. N o tam m en t Jean Luisier, d u V élo-Club Excelsior de M artigny, qui p rit la prem ière place au Prix de la m ontagne d ’une épreuve de 90 km. à Nyon, et Raym ond M aret, du m êm e club, lequel se classa septièm e au G ran d Prix T ig ra à Collombey.

Il fau t ce p en d a n t bien avouer q u e c’est insuffisant pour donner de l’élan au cyclisme de com pétition en Valais. D om m age, ca r notre canton se m ontre très e n tre p re n a n t dans l’organisation de grandes m anifestations à la gloire de la p etite reine. Après le T o u r de Rom andie à M onthey, nous aurons sucessivem ent le Tour de Suisse q u i fera étape à Sion et les cham pionnats nationaux à Sierre et à M artigny. Le Valais sera ainsi la p la q u e tou rn an te d u cyclisme suisse en 1955.

La saison d u football touche à sa fin, to u t en ay a n t été, semble-t-il, un peu moins anim ée q u e les autres années. Sion, sur lequel reposaient nos derniers espoirs, n’a p u rejoindre M ontreux au poste de com m andem ent de la prem ière ligue e t doit laisser au club de la Riviera le titre d u groupe rom and e t l’h o n n eu r de disp u ter les finales de prom otion. Nos clubs n ’ont pas déçu, m algré q u el­ ques fautes... d ’appréciation qui co û tèren t finalem ent une victoire valaisanne. Sion, Sierre, M ar­ tigny e t M onthey, soit nos Q uatre G rands, term ineront le cham pionnat à des places enviables. Avions-nous réellem ent d ’autres am bitions ?

En deuxièm e ligue, les clubs d e la plaine du R hône m enacés p ar la relégation, soit Viège, Chippis et même Saint-Léonard, se sont finalem ent tirés d ’affaire, laissant à Piilly (Vaud) la lanterne rouge et la relégation autom atique. Sion II e t Vouvry sont en lutte ard en te po u r enlever le titre de troisième ligue et obtenir la promotion en série supérieure. Au m om ent où nous écrivons ces lignes, ch aq u e équipe a gagné sur son propre terrain. A q u i la belle ? L es réserves sédunoises p a rte n t légèrem ent favorites.

O n ne sait pas encore qui de Collom bey, C h â te au n e u f ou S alquenen sera l’heureux v ain q u eu r de la poule finale en q u atrièm e ligue et le successeur de D orénaz à l’échelon supérieur. Nous pourrons féliciter les gagnants dans un mois !

Bien que cela soit en dehors de saison, le ski n ’a pas entièrem ent p erd u ses droits. Preuve en est que les dirigeants d e la FIS viennent de se réu n ir à M ontreux. Les q u elq u e cent délé­

gués représentant v ingt et un pays — d o n t l’URSS — se sont rendus après leurs assises à C ham péry où ils fu re n t accueillis p a r l’AVCS, l’ARRS e t la Société de développem ent de la station. U ne raclette fit leurs délices à Planachaux.

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COMPAGNONS DES ARTS

f / r ^ ï r

Je les ai vus à la scène, en plein jeu. Le p u b lic reten ait son souffle pour ne pas perd re un mot. Ils jouaient avec ferveur, avec foi. Le m eilleur d’eux-'mêmes, ils le donnaient sans réserve, totalem ent. L ’a rt d ram a ti­ q ue est p o u r eux un besoin spirituel, u ne nécessité. C ’est la source p o é­ tique de le u r vie dans ce q u ’elle contient d e plus élevé, de plus vrai.

Lui, il jouait aussi. Je l’ai reconnu p ar la sobriété d e son geste e t p ar la force intérieure qui ém ane de sa personnalité. C haque phrase, cha­ que m ot faisait vivre son visage. Je ne perdais rien de son jeu. Il y a quelq u e chose d ’essentiel en lui qui crés des caractères ; et ils restent inoubliables. Je tentais de com pren­ dre l ’hom m e au travers de ses ges­ tes, de ses expressions. J’ai vu tout ce q u ’il y a de rêves et de d ésillu­ sions, de douceur, d e sens d e m er­ veilleux, d ’ironie et d ’h um our in d é­ finissable dans ses yeux. Je compris que c’était lui, l’âm e d e l’équipe : W a lte r Schœchli.

L ’âm e aussi du noyau q u i a fo n ­ dé la société en 1929. Les jeunes acteurs font alors leurs prem iers pas d ’am ateurs. L e public les applaudit, les accepte. Approuvés, encouragés et surto u t enthousiastes, ils conti­ n u en t sur le chem in inégal de la création artistique. E n 1932, ils en­ trent dans la F éd ératio n des socié­ tés théâtrales d ’am ateurs. Ils p a rti­ cip en t aux concours. Le G rand Prix rom and à Vevey, en 1939, leur re­

vient com m e une belle récom pense de 'leur adm irable jeu. A L ausanne, en 1946, ils sont classés prem iers en prem ière division. E t la gloire leur tresse une couronne de lauriers en leur offrant définitivem ent le chal­ lenge du G rand Prix rom and.

Mais le renouvellem ent est néces­ saire. D ’autres scènes, d ’autres p u ­ blics ouvrent des horizons insoup­ çonnés, des possibilités rêvées. Au Concours national français, en 1947, ils sortent prem iers en section étra n ­ gère. A Nice, en 1952, au Concours international, ils sont cinquièm es au classem ent général et prem iers des sociétés étrangères. Le cercle de leurs adm irateurs s’élargit.

Les C om pagnons des Arts con­ tinuent à s’afferm ir incontestable­ m ent, com m e de vrais artistes. Le succès, fidèle com pagnon, les suit. Au Concours d ’a rt dram atiq u e des sociétés théâtrales d ’am ateurs qui se déroula au mois de m ai de cette année, ils se sont encore classés se­ conds avec la représentation d u cé­ lèbre « Carrosse du Saint - Sacre­ m en t » de M érim ée. Le Prix Ber­ nard M ersm ann pour la m eilleure in terp rète fém inine est a ttrib u é à M me D idi Bonvin.

D ’ailleurs, le choix de leur rép e r­ toire n’est-iil pas la m eilleure preuve de la q u alité artistique de ce gro u ­ pem ent ? « Les Rom anesques » de

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Balzac, « Le M alade im aginaire » de Molière e t com bien d ’autres p iè­ ces classiques, rom antiques et m o­ dernes n ’ont-elles pas été in terp ré­ tées avec une flam m e q u i vient du cœ ur et avec la joie de servir une cause, un idéal désintéressé ?

L ’âm e, p o u rtan t, reste insatisfaite lorsqu’elle ne trouve pas les moyens de s’exprim er dans toute son inté­ gralité. Il lui fa u t son élém ent, le milieu où elle est née p o u r q u ’elle puisse se réaliser, donner la p léni­ tude de sa force créatrice.

Les Com pagnons des Arts répon­ d en t à cet ap p e l intérieur. Ils s’in ­ téressent au th é â tre valaisan. Des créations com m e les « Pileuses » de Pierre V alette, « Le C arrosse sous la pluie » d ’A ndré M arcel, « Le P ré­ sident de Viouc », « L ’om bre sur la fête » et « Judas » d ’Aloys T hétaz, « Job, le vigneron » de R ené Morax et « Chew ing-gum » d ’A lbert Verly leur ont donné la possibilité de ser­ vir leur pays. Conseillés e t aidés p ar les meilleurs m aîtres de l’a rt scéni­ que : Jean M auclair, P aul Pasquier, Paul Ichac, ils créen t des im ages et des caractères inoubliables.

Peut-on retrac er dans ces pages une activité si diverse, si riche ? C e­ la n ’est pas nécessaire. L ’essentiel, c’est le rayonnem ent intellectuel de cette belle équipe, anim ée d ’un es­ prit de cam araderie et de franchise. Un rayonnem ent q u i s’éten d sur tout le district, plus loin encore. Les Com pagnons ont sem é les grains de l’art dram a tiq u e dans u n sol fertile. Ils ont réveillé les esprits des jeunes et ils les ont orientés vers des s p h è ­ res plus élevées q u i les sauveront de l’aridité d e la vie quotidienne. Ils leur ont donné le goût de la n o u rri­ ture spirituelle. Les Com pagnons des Arts ont contribué à la création d’autres sociétés théâtrales dans la

région. Ils accep ten t avec joie les jeunes qui désirent se vouer à l ’art scénique. L eur éducation se fait en p rofondeur, avec des m etteurs en

m êm e ; il fau t savoir l’exprim er, la servir.

La douce chaleur qui ém ane de ce foyer de culture réconforte tous

W a l t e r S c h œ c lili d a n s le rô!e d e G r ig o ri S te f a n o v itc h S m ir n o v d a n s « L ’O u rs », d e T c h é k o v

(P h o to Æ g e r t e r , S ierre)

scène. Souvent les jeunes sont mis à l’épreuve en in terp ré tan t les rôles principaux.

L ’équipe ? C ’est W alter Schœ- chli, M. et M m e Bon vin, M. et M me H enri R auch, M. e t M m e H enri Tu- rini, M. e t M m e Arsène D erivaz, M. et M m e W icky, MM. P ierre P ra n ­ zetti, R oland R ouvinet et Jean Ar­ nold, qui aid en t les benjam ins de toutes leurs forces. C ar la tradition e s t 'n é e ; elle vit et doit être tran s­ mise. E t la jeunesse tran sm ettra p ré ­ cisém ent la flam m e sacrée de l’art d’une génération à l’autre. C e n ’est pas assez de p o rter lia b e a u té en

soi-ceux qui aspirent à une vie spiri­ tuelle.

Ainsi, la tâ ch e à laquelle les Com pagnons des Arts se sont voués p ren d form e et se réalise dans son sens le plus profond.

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