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13 étoiles : reflets du Valais = Wallis im Bild = Treize étoiles : reflets du Valais = Wallis im Bild

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Octobre 1954 N “ 10 — 4 ” année

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Retour de foire Les routes du monde Chez un collectionneur A la gloire du vigneron

Avec le sourire Rolf Voilé, peintre du Valais Aoste et M artigny, cités jumelles Une œ uvre de salubrité publique

Un gentilhomme vigneron Aspects de la vie économique

Le Chemin des Chamois U n mois de sports Mots croisés Vingt ans déjà... ■(///. <~%a./aïLd Octobre 1954 - N° 10 D e to u s te m p s , les p o è t e s o n t c h a n té la t e r r e . E t lo r s ­ q u e s ’e x h a le n t les p r e m i è r e s s e n te u r s d e v e n d a n g e s , il s'en t r o u v e e n c o r e p o u r c é l é b r e r la vign e . C e t h o m m a g e au sol n o u r r i c ie r e m p l i t d ’aise e t d e f i e r t é c e u x qu i s ’y c o u r b e n t t o u t au lo n g d e le u rs ans.

M ais il en e s t p a r f o i s q u e ta n t d ’a d u la tio n v e r b e u s e f a it s o u r ir e d ’iro n ie , q u a n d e lle n e les i r r ite pas.

Car la t e r r e n e se m o n t r e p a s to u jo u r s g é n é r e u s e e t il a r r i v e q u ’e lle n e p a ie pas l’e f f o r t .

T a n t s ’en fa u t.

C ’e s t bie n jo li, alo rs, d e la g lo r ifie r . En m u s iq u e ou en v e rs, p e u i m p o r t e .

J e c o m p r e n d s ce s m é c o n t e n t s , p u i s q u ’ils la v o i e n t d e p lu s p r è s , en s o m m e . L e u r d é p i t n ’en d o i t ê t r e qu e p lu s âpre . La p i o c h e qu i cr eu se, en e f f et , est plu s lo u r d e q u e la p l u m e qui v a g a b o n d e .

E t p o u r t a n t , j e m e p r e n d s s o u v e n t à r ê v e r d ’un coin tr a n q u ille , p e r d u m ê m e , où j e d e m a n d e r a i s à la seule n a tu re , d û t-e lle e x i g e r b e a u c o u p d e ]>eine en échan ge, d e m e d o n n e r u n p e u d e c e t t e j o i e sain e, f o r t e et f r a n c h e , v i v i f i a n t e s u r to u t, q u e m e r e f u s e n t les ru es e t le u rs m aisons.

Un b o u t d e c h a m p où s e m e r e t p la n t e r , en s o m m e , e t r é c o l t e r p e u t - ê t r e . D e ses m ain s, en t o u t cas. A v e c q u e lq u e s a r b r e s p o u r m i e u x f a ir e h u r le r le v e n t , q u e l­ qu es b ê t e s e n c o r e , p o u r m i e u x f a ir e o u b lie r les gens... C h i m è r e ? C ’e s t p o s s i b le . Mais ce n ’est p a s si sûr. Car la te r r e , q u o i q u ’on d ise , n ’e s t p a s in g ra te . E lle l ’e s t c e r t a i n e m e n t m o i n s q u e l’h o m m e .

Q u ’e lle a it ses c a p r ic e sn ’es t-e lle p o i n t f e m m e ,

d ’ailleu rs ?se s m o m e n t s d e m a u v a is e h u m e u r , c ’est

p o s s i b le . M ais t ô t ou ta rd , elle sait p a r d o n n e r les b le s ­ su res d o n t on la m e u r t r i t . S e n s ib le à la co n sta n c e , elle s a it aussi se f a ir e p a r d o n n e r . A l o r s , c ’e s t l’iv r e s s e du re to u r ...

E t pu is, ne l ’o u b lio n s pas, elle est e n c o r e à nous, n o t r e te r r e .

R aison d e p lu s p o u r lui ê t r e f id è l e . P o u r la c h érir aussi. E t te n d r e m e n t .

A im o n s -la don c.

C o u v e r t u r e :

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B I L L E T F É M I N I N

/ { t i f e u !

Finges, la plus belle fo rê t d e m e u ré e sauvage d e la piaine valaisanne, Finges, célèbre dans le m onde entier, est m en acée au jo u rd ’h u i d e d isparaître.

E t c e tte fois, p a r un fléau q u i n e p a rd o n n e p as : le feu.

C h a q u e année, d ’innom brables cam p eu rs venus d e tous pays se p e rm e tte n t de s’installer n ’im porte où d an s la forêt, de ré p a n d re leurs ordures sur le tapis végétai e t d’allum er des feux au p ie d m êm e des pins.

C e t été encore, à plusieurs endroits, le fe u a pris. P ar h a sa rd — p a r ch a n c e — il a p u ê tre a rrê té à tem ps. M ais ceux q u i l’ont signalé (la ferm ière ou le fa c te u r erran t) on t v u l'autom obiliste affolé d é ­ m arrer à -toute vitesse. D ésesp éran t d ’éte in d re lui- m êm e, le responsable p réfère la fuite. A dvienne q u e p o u rra ! Il aim e m ieux laisser b rû le r la fo rêt p lu tô t q u e d’avoir le courage d ’alerter les pom piers.

Les alentours du glorieux m o n u m en t d e Finges sont jonchés d e papiers graisseux et de m onceaux de p aille de bois : joli m atériel d’incendiaire. Au b o rd de la ro u te e t m êm e dans l’ép aisseu r d u bois, on p e u t tro u v er toutes les m arq u es de cigarettes et de chocolat. O n p o u rra it fo n d re des dloches avec toutes les boîtes de conserves q u e les soi-disant am oureux de la n a tu re on t fa it ro u ler dans les bruyères e t m o n te r u n e b o u tiq u e de frivolités avec les dessous q u e ces dam es su sp en d en t aux arbres et oublient... q u a n d ce n e sont p as des pièces plus intim es encore...

O n a toujours été d ’u n e sévérité in tran sig ean te p o u r les bohém iens, p o u r ceux q u i possèd en t u ne roulotte au lieu d’u n e auto. Ils sont p a rq u é s à tel ou tel en d ro it et doivent p ay er une taxe. E t p o u r­ tant, q u ’est-ce le vol d ’u n m alh eu reu x p o u le t en com paraison d e la p e rte d ’u n e forêt, la plus belle de toutes celles qu i nous re ste n t ?

L e cas est grave e t nous voudrions q u e les a u to ­ rités s’en re n d e n t com pte. Il existe u n lieu d estiné aux cam p eu rs à l ’en trée de la forêt, côté Sierre, mais il ne suffit pas. Il en fa u d ra it u n a u tre à l’e n ­ trée est, du côté d e L oèche. L e reste de la forêt dev rait être in te rd it au cam ping sous p e in e d ’am en ­

de, com m e on l’in te rd it dans tous les au tres c a n ­ tons. Q u a n t aux p etites affiches : « A tten tio n au feu ! », elles sont inutiles e t je sais u n e n d ro it où ju stem en t le fe u a pris to u t p rès de l ’u n e d ’elles.

— O n c o u p e tous les peupliers, mais F inges est encore d e b o u t ! disaient, hier, les amis d u Valais. A ujourd’hui, la déception d e ceux q u i a im aien t la forêt de F inges est grande. D es poètes d e F ra n c e l’ont com parée aux forêts célestes des Livres d ’H eu res ; je connais des étrangers, des gens de cantons voisins q u i en g a rd a ie n t le plus b e a u des souvenirs. A p résen t, ils em ploient le triste m o t d e d ép o to ir à son sujet.

L e M idi a vu b rû le r ses im m enses forêts, les unes après les autres ; espérons q u ’il n ’est p as tro p ta rd p o u r nous et q u e la n ô tre soit protégée, non seu le­ m en t p a r les anges, m ais p a r le gouvernem ent.

S ■ / 3 - y i/Ù

(9)

Le vieux clmlet bruni, dans le soir qui descend,

Jette un dernier éclat de rouges capucines,

Tandis que tout là-haut chantonnent les clarines

D’invisibles troupeaux se traînant à pas lents.

Red. — L ’auteur de ce petit poème, secré­ taire général de la Société royale belge de géographie, a bien voulu dédier ces vers à « Treize Etoiles » en hommage a u Valais, dont il est un fidèle ami.

Des écharpes d’argent montent de la vallée,

Le glacier est éteint, la montagne est voilée,

Et, seul dans son orgueil, le Cervin au pic d’or

Regarde, tel un dieu, le Valais qui s’endort.

Saint-Luc, été 1954.

Louis de Casembroot.

V ictim e s d e n o t r e te m p s , les p e u p l ie r s n e p r o f il e n t p lu s le u r s ilh o u e tte v e r t ic a le a u m i lie u d e la p la in e ...

( C lic h é U V T )

(10)

La disparition dim vénérable monument

Quand ces lignes paraîtront, il ne

restera plus guère de trace de la vénérable Maison bourgeoisiale de Sierre, que 'l’on achève de démolir en ce moment même.

En effet, depuis quelques jours, la pioche des ouvriers et surtout la

pelle mécanique s’acharnent sur ces vieilles pierres liées par un mortier de chaux grasse. Décapitée de sa charpente, qui s’est écroulée avec un nuage de poussière, l’édifice a été démantelé lambeau après lambeau sous le regard curieux ou attendri des passants. Sur son emplacement s’ouvrira la nouvelle route qui dé­ bouchera au levant de l’avenue des Ecoles et qui soulagera la circula­ tion par la trop étroite rue du Bourg.

Ce n’est pas sans quelque serre­ ment de cœur que les vieux bour­

geois de Sierre — ils se font rares ! — auront vu disparaître leur ancienne maison de réunion. Ils devaient s’y sentir bien en famille au temps où la cité du soleil n’était q u ’un très modeste bourg et faire aux jours fastes honneur aux nectars produits

par les vignes bourgeoisiales et ser­ vis dans les vénérables channes et gobelets d’étain.

Mais voilà, la ville s’agrandit d’an­ née en année, la circulation s’inten­ sifie et il devient inévitable de sacri­ fier ce qu’on aurait aimé conserver. Au reste, il y a bien des années déjà que la Maison bourgeoisiale était condamnée. On avait, comme d’exprès, fait le vide autour d’elle... Et ses façades, décrépies par les in­ jures des saisons, faisaient mal à voir. Cette longue agonie a heureu­ sement pris fin, car, voyez-vous, les

vieilles choses il faut les entourer ou... les supprimer plutôt que de les abandonner à leur sort !

L’immeuble défunt a été construit aux XVe et XVIe siècles. Il servit tout d’abord de « souste », puis de dépôt d’armes avant d ’être affec­ té aux services bourgeoisiaux et aux besoins scolaires. Des adjonctions étirèrent l’édifice au nord, tandis qu’à l’est il était flanqué d’une bâtisse affectée au vicariat parois­ sial et qui a été démolie il y a un certain nombre d ’années déjà.

Quoi qu’il en soit, la Maison bour­ geoisiale, sans être très cossue, avait fière allure lorsque le banneret peint sur la façade sud, tenait haut la hampe de son drapeau au sdleil res­ plendissant. Avec elle s’en est allé un des rares témoins d’un passé qui ne fut pas sans gloire.

Elle va surtout manquer le long de cette pittoresque rue du Bourg, où s’élève le château des Vidâmes, construit par les de Chevron dans la seconde moitié du XVe siècle, le château de Cour, la maison Pan­ crace de Courten et d’autres encore marquées du sceau des siècles et de l’histoire.

Alfred Delavy.

(C lic h é o b l i g e a m m e n t p r ê t é p a r le « J o u r n a l de S ierre »)

(11)

Le coin de l’exilé

d e P i e r r e V a l l e

A la sortie cVEvolène, là où la route continue plus pares­ seuse son aventure vers le fond de la vallée, en contre-bas de sa courbe ensoleillée, une maison haute et étroite, m oi­ tié bois, moitié pierre. Tout le souffle et la pensée du Valais.

Cette dem eure, au toit recouvert de tavillons, il n’est pas nécessaire de la regarder longtemps pour deviner que c’est là une maison de poète. Car si Pierre Vailette se consacre presque exclusivement à l’art théâtral, il ne faut pas oublier que ses débuts furent marqués de quatre re­ cueils de poèmes, dont le prem ier fut publié à Paris en 1925. Il avait alors vingt et un ans. Que sa plum e se soit par la suite tournée d’un autre côté, elle n’en reste pas moins celle d ’un poète-né.

Partout des fleurs dans l’enclos aux balustrades de m é­ lèze brunies par le soleil. Des fleurs rouges, jaunes, bleues, mêlées les unes aux autres dans une symphonie de lumières coulant jusqu’au chemin qui monte de la Borgne au village.

Au-dessus de la porte, une inscription gravée dans un morceau d ’aubier : « Au Paelyo d’au Piro ». Quatre mots finissant chacun sur le même son, qui chantent pareils à la rivière une chanson d’eau douce pour « L a maison de Pierre ». Car c’est ce q u ’ils veulent dire, ces quatre mots bercés par le vent des montagnes.

E t nous voici tirant la cloche de fer forgé. Quelques notes à la fois légères et profondes se perdent dans l’air. Là-haut, une petite fenêtre s’ouvre... U n visage, un regard, un sourire... C ’est Mme Vailette, Melly pour les intimes et Mélissa pour ceux qui ont sut découvrir derrière l’aus­ tère sagesse de son turban l’ardente sensibilité dont vibre sa pensée. Bientôt son pas rapide résonne sur les escaliers de bois. Elle descend, joyeuse, pour nous accueillir.

D errière nous, les vagues frissonnantes des prairies ryth­ ment la marche infime de l’invisible.

La porte s’ouvre... L a grande cham bre valaisanne au pla­ fond bas, aux parois amicales, nous reçoit avec cette même et naïve simplicité que nous offrirait une authentique pay­ sanne d ’Evolène.

Pierre Vallette ne se fait pas attendre longtemps. Il entre vêtu de sa veste de velours marron, ses pantalons golf, sa chemise claire au col grand ouvert. D errière lui, Bambi, le chien noir, ami fidèle de l’écrivain.

C’est l’heure de l’apéritif... Bambi est allé se coucher sous la longue table étroite que tant de générations incon­ nues ont marquée de leur vie.

I t e

Au-delà du vaste fourneau de pierre, le lit valaisan sur­ monté de quatre colonnettes sculptées. D repose, tranquille, dans l’attente silencieuse d ’un ami de passage. Au-dessus de lui un crucifix semble bénir d ’avanoe le sommeil de celui qui viendra y dormir.

Un rayon de soleil em baumé de thvm glisse jusqu’au banc d’arolle et éclaire toute la pièce. C haque meuble nous dit quelque chose : une phrase de bois chaud pénétré d ’âme humaine.

Tandis que Mme Vailette m et la dernière main au repas de midi, l’écrivain nous conduit à l’étage supérieur. C’est là-haut, tout près du ciel, que se trouve sa cham bre de tra ­ vail. Quatre fenêtres. Deux qui regardent du côté de la D ent-Blanche et des Veisivi, les deux autres vers la rivière.

Deux tables spacieuses. L ’une consacrée aux articles de journaux, à la correspondance, l'autre destinée à la créa­ tion des œuvres théâtrales.

Oui, c’est bien là le sanctuaire d ’un auteur dramatique. Les parois, tapissées de m aquettes et de photographies, ont l’air de se mouvoir.

L ’après-midi, le maître d’« Au Paelyo d’au Piro » nous invite à faire une tournée de cave. Depuis plus de vingt ans que cet écrivain genevois habite, hiver comme été, cette haute vallée, il en connaît les rites aussi bien q u ’un vrai Valaisan. Son cœ ur aux larges étendues aime à faire couler pour ceux qui viennent le voir le vin capiteux de cette terre qui prie au flanc des coteaux entrecoupés de rocs.

Nous voici réunis autour d ’un vieux pressoir. Les pipes s’allument... Le vin s’étoile dans les verres.

L a porte est grande ouverte sur l’azur. D e temps à autre un m ulet chargé de foin réveille le chemin. E t pour toujours et toujours, la mélodie errante de la Borgne mêlée au frou-frou des robes douces des mélèzes.

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de foire

H otte au dos, pipe au bec, Marc- Antoine quitte la plaine pour rem on­ ter aux mayens.

Il est un peu... chargé, au bénéfice d ’un début d ’euphorie encore plein de dignité, maîtrisé p ar une tenace volonté. Le souffle est bien un peu court, la dém arche pas très assurée. Mais l’homme s’affirme, entêté à m ar­ cher droit et à se bien conduire, au propre et au figuré. Par moment, il soliloque...

Après une prem ière m ontée plutôt ardue, par l’antique chem in pierreux qui se faufile derrière le vétuste don­ jon, il y a un replat.

Là, une prem iere halte s’impose. Il ne sert à rien de forcer l’allure, c’est le principe inné dans l’âme de tout montagnard digne de ce nom.

Cette halte sur le m uret perm et de s’asseoir sans poser la hotte. Se pres­ ser, pourquoi ? Est-ce la prem ière fois que l’on rentre d ’une foire ? On le sait, ou quoi ? On n’est plus un gamin !

Le fond de la vallée disparaît déjà, estompé dans une brum e ténue et bleuâtre, caractérisant le retour du temps de l’automne. Des rum eurs mon­ tent au travers de cet écran pareil à un léger voile. Le grondement sourd d’un express dont le Druit s’atténue en s’éloignant. La sonnerie des cloches du soir apporte sa mélancolique mélodie. Le bruissement de la rivière toute pro­ che se perçoit un peu comme une ber­ ceuse chantonnée à mi-voix, pareille à une douce litanie.

D e plus en plus, les détails de la plaine disparaissent dans la pénombre. Les hauteurs, en revanche, sont figées dans l ’impressionnant silence des monts. Là-haut, on rem arque encore, avec une netteté surprenante, mille détails typiques du pays alpin. L e coloris bleu sombre des sapins alterne avec la blondeur des mélèzes en leur parure automnale.

D e façon combien émouvante appa­ raît cet or clair ponctuant le velours foncé des sapinières !

A l’horizon, depuis une semaine déjà, le cobalt irisé de la première neige a saupoudré les sommets. L eur dentelle s’inscrit sur le vert orangé du ciel bor­

dant les cimes. Plus haut, des nuages roses voguent dans l’azur pâlissant, donnant un aperçu des beautés célestes.

Une odeur de feuilles mortes se dé­ gage du proche terroir. Des pam pres dénudés cascadent en dessous du m u­ ret et m asquent la pente. C ’est ici le Sommet des Vignes. E n amont, com­ mence le fouillis des genévriers, des épines noires, des pins sylvestres de toute forme et de toute dimension. Les uns droits et légers, les autres rabou­ gris ou tortus. Tous s’agrippent de leurs fortes racines, pareilles à des griffes bien fixées, dans la p en te rocheuse ou moussue. L à vit le m enu peuple des thyms, des géraniums sauvages, des joubarbes, des graminées, des touffes de genépi.

Un terrain im productif, quasi stérile mais plein de poésie, ultime refuge des insectes, des oiseaux et des reptiles. Des renards et des blaireaux y ont creusé leurs terriers. Tout près de ce vignoble dont ils savent, en temps opportun, apprécier les fruits e n experts connaisseurs.

Terre de liberté, zone inviolée de­ puis l’origine des temps. Pays rebelle à toute emprise humaine. U n vrai m a­ quis en miniature, avec ses secrets replis, ses passions, ses drames mysté­ rieux.

La journée s’achève. Lentem ent, la nuit monte des profondeurs alors que, bien haut, une luminosité persiste, plei­ ne de tendresse et de langueur.

Quelle longue journée dont Marc- Antoine se remémore les épisodes ! Levé avant l’aube, son prem ier souci fut de consulter le temps. Cet examen lui dicta la façon dont il fallait se vêtir et s’équiper. Parce que c’est le temps qui commande 1 Bien fol serait celui qui lui désobéirait. L a prudence n’est-elle point génératrice de toutes les autres vertus ?

E ntre les hautes silhouettes sombres bien découpées, des sapins entourent le mayen. Marc-Antoine scruta ce coin de ciel serein dont les étoiles lui paru­ rent trop nombreuses et trop brillan­ tes ! E t puis, ce soupçon de gelée blanche, argentant le court gazon, n’échappa pas à son regard investiga­ teur. Les vieux disaient déjà : « Après

la gelée, la lavée. » C ’est rare quand ça m anque ! Enfin, il y a eu cette subite bouffée d ’air glacial, descendu dans la cheminée, au m om ent d ’allu­ m er le feu. Mauvais signe, précurseur d ’un changem ent de temps. L e m onta­ gnard y songeait ce matin, en savou­ rant son prem ier trépas, à la lueur du foyer. Une frugale collation, composée d ’un gros bol de café au lait bouil­ lant, un peu de pain sec et un brin de tomme de chèvre. Ça suffit ! O n ne vit pas que pour manger, nous autres ! Pour cette fois, tant pis pour le temps. Il tiendra bien encore une jour­ née. Et, en route par les « courtes » qui abrègent le parcours, tandis que le jour perm ettait à peine de distin­ guer les pierres saillantes du chemin. Bien sûr, on les connaît de vieille date, en toute saison, de jour et de nuit, par tous les temps, ces pierres qui tien­ nent fidèle compagnie aux habitués des caillouteux parcours escaladant ou dévalant les pentes de nos monts !

Déjà tout petit, agrippé à la jupe de la mère, il fallait suivre, sans se plaindre, b u tant à chaque instant sur les raboteux chemins.

Dans la descente, Marc-Antoine a rejoint et devancé maints voisins et voisines s’achem inant vers la même destination. Il y avait la Victorine con­ duisant une chèvre rebelle à quitter les hauteurs ; puis le grand Jules, avec

L io n » a u r a b i e n t ô t u n a u t r e m a îtr e . (P h o to D u b o s t , C r a n s )

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une forte charge de sérac ; la jeune Angèle, du Crettex, portant u n lapin installé dans un panier recouvert d ’une serpillière bien cousue. E t d’autres en­ core, avec des chargem ents étonnam ­ m ent secrets. E n temps de rationne­ m ent, il faut savoir ne pas attirer l’attention ni des curieux, ni des en­ vieux.

On n ’est pas obligé de tout montrer, ou quoi ? Q ue ceux qui ont inventé toutes ces restrictions intempestives viennent un peu gagner leur vie par ici, et puis on en reparlera. Tout d ’abord ils ne nous ont pas consulté, nous, îles intéressés ! Donc ! Enfin, on se comprend. S’il n ’y avait pas ce m ar­ ché spécial, plus sombre que celui se faisant au grand jour, jamais on ne se tirerait d ’affaire. E n définitive, cela comporte un bon côté, la féodale bureaucratie ! Cela perm et de vendre plus cher... et de se faire une fidèle clientèle, même dans le monde des contrôleurs, assermentés ou non...

E n ville, dans le brouhaha des cohortes convergeant de tous côtés vers le cham p de foire, Marc-Antoine subit l’emprise d ’une am biance nou­ velle. Il songe à une visite depuis long­ temps retardée. Elle sera pour le coif­ feur. Celui-ci procédera à une remise en bon état aans la broussaille des cheveux e t à l’élimination des piquants d ’une barbe devenue presque aussi agressive que la fourrure d ’un héris­ son... Mais tonnerre, si c’est cher avec leur nouveau tarif ! H eureusem ent que l’opération ne se renouvelle pas trop souvent ! Seulement, voilà, après, on se sent un tout autre homme : un brin parfumé, plus léger, semble-t-il, mieux à son aise. Rajeuni, quoi ! E t ça com p­ te, sur un cham p de foire, où un peu d ’audace est indispensable. E t puis, quand on doit causer avec n ’importe qui, il faut avoir l ’air de quelqu’un de sorte. On a sa fierté, oui ou non ?

M a r c h e e o n e lu ! (P h o to K e tte l, G e n è v e )

T out e n vaquant à ses affaires, Marc-Antoine a dégusté quelques ver­ res. Il n’y a guère moyen de faire au­ trement. Au début, avec Balleys, le cousin d ’Entrem ont, qui lui a enfin réglé ce solde de compte en suspens depuis une éternité. Ensuite, rencontre avec ses deux camarades de service militaire : Bender e t Coquoz. On ne pouvait tout de même pas se retrou­ ver sans trinquer. Tant de souvenirs nous unissent ; on est frères d ’arm e ou on ne l’est pas !

Il a fallu parler à Jean Pètoud, qui a de la peine à se décider pour la vente de ce morceau de terre, à Praz- Bocon. Enfin, chose im prévue, la pré­ sence de l’Alphonsine Moret, de la Combaz, une ancienne bonne amie, puissante luronne qui a encore belle allure, charrette, oui ! A midi, ensem­ ble, puisqu’elle est veuve — donc libre — on a pris un bouillon à l’arome gri­ sant. Tout cela en se rem ém orant le beau temps où l ’on « faisait joli ». Ailleurs, en Romandie, ils disent « fré­ quenter » ; ceux qui parlent avec dis­ tinction prononcent «courtiser» .E n fin , ces diables de Bernois se perm ettent de le traduire par un brutal « karisie- ren », qui frise la limite de la correc­ tion. C hez nous, on est plus discret... même que, des fois, on se gêne de l’avouer.

D urant l’après-midi, de multiples occasions se sont présentées, au hasard des rencontres, les unes souhaitées, d ’autres inattendues, voire insolites.

C ’est comme ça, un jour de foire. Vouloir changer quelque chose serait vain, car c’est la vie.

Toujours assis sur son m uret, Marc- Antoine en était là de ses réflexions. Elles cessèrent à l’ouïe d ’un bruit nouveau. Dans le chemin montant, on entendait le choc d ’une canne ferrée frappant les cailloux. D e la pénom bre émergea une silhouette bien connue : l’onole Parchet, des Cheseaux, surnom­ mé le « B o c a n » .

— Ah ! te voilà Auguste. T u m ’as l’air assez chargé aussi... Viens donc t’asseoir un m om ent près de moi.

— Oui, en effet, je crois bien que j’aurais dû faire deux « voyages », avoua l’autre, u n peu essoufflé, tout en s’asseyant non sans peine.

— Il n’y a pas à dire, on supporte moins bien qu’autrefois. Ça cale de plus en plus, mon vieux.

— Pourtant, il n’y a point de mal. T u es encore solide, à part ces rh u ­ matismes.

— Oh ! les rhumatismes ce ne serait rien sans les douleurs...

— Oui, c’est comme disait ce vieux régent : « L ’école, c’est facile comme tout, s’il n’y avait pas ces chameaux de gamins ! »...

La conversation se poursuivit, abor­ dant les sujets les plus divers, émaillée d ’allusions saugrenues, notam m ent au sujet de la vente d ’un vieux bouc, tout juste bon pour la boucherie, passé au rang d ’invalide après une existence pleine d’ardeur e t de passion.

Ayant rallum é leurs pipes, les deux compères, ragaillardis, reprirent plus allègrem ent leur route commune. Ils devisaient en patois avec force gestes, brusques arrêts, accompagnés de coups de cannes. Parfois l’un d eux ponctuait de fortes affirmations ou d’obstinées dénégations. On parla des prix du m ar­ ché, des nouvelles recueillies au gré des discussions de la journée. On insis­ ta sur la qualité des vins avec des appréciations péremptoires sur leurs mérités respectifs. Enfin, de bien d ’au­ tre choses. C ’est que chacun est loqua­ ce lors d ’un retour de foire ! Ainsi, le chemin parut plus court jusqu’à la cave de l’oncle Auguste, au Sommet des Vignes. Là, une halte prolongée s’avéra indispensable. Cet arrêt s’im po­ sait d ’autant plus q u ’un troisième com­ pagnon, un peu hilare et intarissable conteur, avait rejoint le duo.

Entre temps, la nuit s’était installée. Elle était venue, calme et douce, avec de petits vents coulis m urm urant dans les ultimes frondaisons des chênes, colportant, de façon subtile, les par­ fums de la terre et des bois.

En bas, dans la plaine, de multiples lumières scintillaient, pâle réplique du fourmillement d ’étoiles garnissant le ciel. Au loin, dans les fourrés, on per­ cevait le glapissement d ’u n renard signalant un désir incoercible ou an­ nonçant une trouvaille mirifique.

Dans la cave, à la lueur d ’une bou­ gie, le trio dégustait une bouteille de capiteux Coquimpey, apprécié avec la lenteur et le respect dus à un cru de haute valeur...

Bientôt ce fut le tour de chacun de raconter une « goguette » prétendue inédite par le conteur. C ’est ce que les jeunes appellent une bonne bla­ gue ; on la nommait autrefois une « gandoise ». C haque péroraison, plei­ ne d ’hum our et d ’imprévu, déclenchait de puissants éclats de rire.

Bien plus tard, la soif largement étanchée, on se mit à chantonner, puis à élever le ton des chansons, les unes un tantinet grivoises, d ’autres senti­ mentales. Enfin, les chants militaires et patriotiques dominèrent exclusive­ ment.

Pour finir, les murs de l’hospitalier souterrain répercutèrent l’écho de voix énergiques et convaincues, sinon justes, glorifiant le pays :

C 'e s t toi, c’e s t toi, m o n b e a u V ala is , R e s te à ja m a is, r e s te à ja m a is, R e s te m es a m o u r s !

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LES ROUTES DU MONDE

Texte et dessin d’A ndré Closuit

A M. E dm ond Gav

Gage sur l’avenir, aux longs rêves liées, Elles sont l’infini puisqu’elles sont l’essor, E t l’homme, dès l’instant qu’il en conçut l’idée, Recommença l’Histoire et se connut plus fort.

Sonore cavalcade, épique chevauchée,

Les durs aventuriers, en mal d’un coup de main, Se reposaient au soir de la chaude équipée, Moins chargés de remords qu’ils n ’étaient de butin.

Trouant les forêts vertes, Joignant bourgs et hameaux, Jusqu’aux plaines désertes S’emmêlent leurs réseaux.

Y cheminait le moine, Aussi le troubadour, L’un tout à saint Antoine, L’autre à sa cour d’amour.

Elles passent les cols où sont les monastères, Franchissent la rivière en s’emparant des ponts, Mais n’ont pas touché l’eau qu’elles reprennent terre. Caprice point toujours les détours qu’elles font,

De village en bourgade y grinçait la roulotte Avec bêtes et gens de son cirque ambulant,

Les pitres, les jongleurs, ces gueux de la «bougeotte» Illustraient leurs répits sur des tréteaux branlants.

Quand lourdes de poussière, Aux travaux des saisons, S’y creusent les ornières Sous le char des moissons.

Sœur Anne, de la route Ne voyant rien venir, Sentit, prise d ’un doute, Son cœur se rétrécir.

Les routes ont tremblé du train des diligences Qui prévoyaient l’étape aux postes, aux relais, « A l’Ours », « A l’Eeu d’Or » on réglait sa dépense E t reprenait la route au trot des chevaux bais.

A jamais elles sont inscrites dans l’Histoire Des trafics, des échanges, des migrations. Puis ont servi la guerre et conciles et foires, Toujours de siècle en siècle offert l’évasion. Les reîtres en armure

Epuisaient leurs chevaux Ainsi que l’aventure D’auberges en châteaux.

Qu’on en vit des peuplades, Languissant en leur coin, Partir, l’humeur nomade, Dresser tente plus loin.

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Tout homm e a son violon d ’Ingres. Celui de M. Caloz fu t de rassembler à Grimentz les objets d ’étain les plus divers qui se seraient peut-être perdus ou auraient pris le chem in des musées de l’étranger.

Q uand un homm e travaille d ’arrache-pied pendant trente- neuf ans à se m onter une collection d ’objets aussi rares que précieux, on p eut affirmer sans crainte de se trom per q u ’il est amoureux de l’art.

Cet homme ne fait pas de tapage. C ’est dans le sous-sol de son chalet q u e cela se passe. Mais ce sous-sol est une révélation.

M. Caloz vous explique q u ’il lui a fallu pas mal de patience et beaucoup de travail pour en arriver là.

D e l’am our aussi, ajouterons-nous.

Tel objet vient d ’Allemagne, tel autre d ’Angleterre, de France, d ’Italie, que sais-je encore ? Tel autre devait partir pour le British Museum. Mais M. Caloz est arrivé au bon moment. E t il a trouvé que sa collection pourrait acquérir plus de valeur encore...

On n’énum ère pas les objets d ’une collection, pas plus q u ’on n’essaie de les décrire. Ces lignes s’adressent à tous ceux qui aim ent les choses belles. Si l’occasion leur est offerte, ils ne m anqueront pas de rendre visite à ce sous-sol grimentzard.

Ils s’en féliciteront. Candide Moix.

Que de peuples ont pris les routes de l’exode, A chaque pas m arquant l’empreinte de douleur, Que de déracinés n’auront pu chanter l’ode Aux âtres rallumés où l’on sèche des pleurs.

Des peuples qu’on déporte Vers le Sud et le Nord S’étirent les cohortes Blêmes sous les ciels morts.

Ah ! pour l’œuvre de paix que les routes soient faites, E t que se rapprochant pactisent les humains, Que les routes partout ceinturant la planète S’ouvrent ces carrefours où s’uniront des mains.

Que la colombe plane, H aut symbole, rappel, Sur les voies océanes, De la terre et du ciel.

Mais les routes de paix sont ces routes dociles Où l’homme ne sait plus demeurer sur sa faim, Quand, d’éprouver l’effroi des destins immobiles, Il grave son ennui sur les routes sans fin.

Du piège n’ayant cure, Il fonce avec le vent, Fol, en sa démesure, Il déborde le temps.

Ne faut-il point gagner, au prix de la vitesse, Le singulier honneur d’être premier au port, En réduisant l’espace où les sens en liesse Trouvent à s’étourdir de funèbres records ?

A sa chance q u ’il happe Dédiant un refrain, L’homme brûle l’étape Pour d’illusoires gains.

Il maudira la route insolemment étroite, Qui bientôt se libère au sortir des maisons, Vise au bout de la terre en fuyant toute droite Ainsi- qu’un doigt levé pour toucher l’horizon.

Que l’on dirait la sonde Allant d ’un sûr instinct Cueillir au bord du monde Le secret du destin.

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A LA H L O I R E

DU S l G N E R O N

Nos tard iv es ven d an g es re m e tte n t en pleine lu ­ m ière le héros obscur d e la vigne, celui q u i p ein a d u ra n t trois saisons afin q u e la g ra p p e m ûrisse au cep, afin q u e la treille au p a m p re su sp en d u e soit belle et dorée, afin q u e le m oût, dem ain, c h a n te dans la cuve : le vigneron.

L e vigneron au m ultip le visage : l’hom m e d ’a b o rd à Ja figure sèche, couleur d e vieux m élèze, tan n ée, cuite e t recuite, osseuse, la b o u ré e de rides, hérissée de b a rb e ; l ’h om m e au p a n ta lo n d e fu tain e q u i va sans repos, d e h a u t en bas, d e bas en h au t, le baril à la m ain, et la pioche ou le sécateur, la b ra n te à sulfater ou le raphia. C elui-là est le m aître de la vigne, le m étrai.

E t toi, fidèle et fier métrai, Prince dans ton savoir rustique, Rentrant sur ton char triomphal Dans le soir paré de colchiques, Par quelles vignes aujourd’hui Te retrouver, bleu de sulfate, A vec ton sourire, qui luit Si beau sur ta figure ingrate P

V e n d a n g e s s o n t faites ! (P h o to O C S T )

de rire q u e p o u r rire encore sous leu rs foulards d e couleur et leurs tabliers d e cretonne, et q u i hu- chent, le soir, sur les chem ins du reto u r. Q u ’on aim e à voir leurs b a n d e s jaunes e t bleues sur les m urailles d u p rin tem p s et d e l’été, re m o n ta n t les

U n e g r a p p e p a r - c i , u n e g r a p p e p a r - l à ... (P h o to O C S T . Z u r ic h )

chante no tre ch er Jean G raven, q u i doit p e n s e r à lui, ces sem aines, d u fo n d d e son A byssinie o ù il codifie p o u r le c o m p te de l'illustrissim e Négus.

E t c’est bien u ne sorte de prince, en effet, q u e ce m étrai q u i n ’en finit pas d e surveiller ses terres et ses gens, qui, sans cesse, observe et m édite, su r­ veille et décide, co m p are e t ordonne. Sa terre, il la tien t d ’un autre, souvent, il est v rai ; il d o it en re n ­ dre com pte, mais le p rin ce aussi re n d a it com pte à plus g ra n d q u e lui. E t il va, il pioche, taille, d é s­ herbe, ém onde, arrose, règne... J u sq u ’au jour du triom phe, mais c’est un b ie n g ran d m o t q u a n d on sait q u ’au jour des ven d an g es les soucis ne font q u e com m encer.

C o u r d e ce p rin c e aux m ains d e lab eu r, les o u ­ vriers et les ouvrières, les jeunes e t les vieux, les taciturnes et les gais, les fem m es en noir q u i ont des visages de d o u leu r e t ces filles q u i n e finissent

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« lignes » au tem p s des effeuillaisons, et c h erch an t l'om bre d ’u n p ru n ie r à l’h e u re de la sieste ! E n m ars, les filles p o rte n t les hottes rem plies de fu m ier ; les hottes sont lourdes, les p etits escaliers m o n te n t ru d e m e n t le lo n g d u m u r ; elles sont si p enchées en av a n t q u ’on p o u rra it c ra in d re d e les voir tom ber. Elles m ontent, descendent, cen t fois le jour. Vous croyez q u ’elles n ’en p e u v e n t plus ? L a journée est finie ; elles d é ta c h e n t idu ram eau u n e fle u r d ’a m an d ier et elles p re n n e n t le chem in d u village en chantant...

M erveille d ’une p atien ce q u i est dans la race, q u i est dans le sang, q u i circule d a n s les veines d epuis les plus vieux tem ps, et rien ne change ici q u a n d to u t va si vite ailleurs, et dem ain, après- dem ain, ju sq u ’au soir des siècles, on aim e à im a ­ g in er q u e seront ainsi les filles de Savièse, images d u courage, d e la jeunesse et d e l’espoir.

Après la vendange, Sons le noyer de Granois...

c h an te Je a n G raven dans son « B réviaire d u V igne­ ron », on danse u n to u r ou deux, avec les b ran - tiers. C ar il y a des b ran tiers encore, à cette cour du p rin ce vigneron, de b eau x gars robustes qui n ’ont p as fro id aux yeux, q u i ne craig n en t q u e la soif et la solitude. M ais il fa u t les voir au travail, la pioche à la m ain, l’hiver, q u a n d ils d é fo n c e n t la p arcelle usée ; la pioche à la m ain, en mars, q u a n d i! fa u t q u e to u t ce coteau, au-dessus des m urailles, soit aéré, retourné, désherbé, q u ’il soit pioché sans faiblesse. L e M artin, le Louis, l’E d o u a rd ne m a rc h a n d e n t jam ais leurs peines ; ils aim ent à rire, eux aussi, ils aim en t à tire r la joue d ’Angé- line et de Victoire, les p resser un p e u co n tre le talus q u a n d elles se m o q u e n t et rient, m ais c’est pa rc e q u ’ils sont jeunes e t q u ’ils ont en eux ta n t de forces, les b eaux gars... E t q u a n d vient la v e n d a n ­ ge, il fa u t les voir d escen d re d u ta b la rd , en b a la n ­ ç a n t le bras dans un g ra n d ry th m e de to u t leu r corps, p o u r b ien co m p ren d re q u ’ils p a rtic ip e n t aux plus vieux rites d e la terre.

Vigneron, c’est ici ta grandeur : Celle du travail et celle de la terre ! Comprends, aime et tiens haut ton honneur, C ’est l’honneur d ’un pays millénaire !

A tes enfants transmets à ton tour Ton art avec ta vigne

E t ta constance avec ton amour

Pour qu’à leur tour, ils s’en m ontrent dignes !

C’est encore la voix d u p o è te du « Bréviaire » q ui nous fait en te n d re les paroles de sagesse. On nous dit q u e to u t change et q u e b ie n tô t nous ne serons plus les m êmes. T a n t q u e le vigneron, ta n t q u e le paysan d em eu rero n t fidèles à la terre, il y a u ra d e la joie et de la santé dans la h a u te et belle vallée d u Bhône.

L e s p e tits esca lie rs m o n t e n t r u d e m e n t le lo n g clu m u r.

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A V E C S

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Voulez-vous, je vous prie, vous détourner de votre chemin habituel pour me suivre :

Supposons q u ’un orateur, toujours muni de sa tradition­ nelle carafe, boive au cours de son exposé trois décilitres d ’eau.

Mille orateurs en boivent trois hectolitres, si j’en crois les calculs d ’un spécialiste auquel je me suis adressé pour fonder ma démonstration sur des bases sérieuses.

Or, dans ma carrière de journaliste, j’ai entendu, en chiffres ronds, quelque quatre mille orateurs qui ont donc avalé ensemble douze hectolitres d ’e a u ; et je ne compte pour rien ce q u ’ils en ont gaspillé en salive et e n sueur.

Or, ces douze hectolitres d eau, si j’en crois un jardi­ nier, auraient p u alim enter pendant trois jours de séche­ resse un jet en éventail qui sert à arroser le jardin de la maison ou j’habite.

Vous m e suivez ?

Je n ’ai pas la prétention d’avoir entendu tous ceux qui ont pris la parole en Suisse e t dont on trouverait proba­ blem ent le nombre exact au bureau fédéral des statisti­ ques, mais je suis sûr que, bon an mal an, ce sont des milliers et des milliers de gens qui pérorent dans les socié­ tés, dans les parlements dans les congrès, dans les petits comités.

Je vous donne à penser ce que cela représente en eau. Comme je n’avance rien que je ne puisse prouver, je renonce à formuler un total en hectolitres q u e je présume impressionnant, mais je vous laisse le plaisir de l’établir à ma place au long des soirs d ’hiver.

Vous serez bouleversés.

Pour ma part, sans pourtant avoir étudié le problème à fond, comme le ferait un de mes excellents confrères de Suisse alémanique, j’incline à m ’imaginer que tout ce liquide affecté, par exemple, à l’irrigation, perm ettrait d ’arroser, en tout ou en partie, le vignoble valaisan.

Il en resterait même pour le vignoble vaudois, compte tenu des réserves du Prem ier Août où sévit plus particu­ lièrement l’éloquence des grandes manifestations patrio­ tiques.

Il faudrait, c’est bien certain, procéder à une vaste enquête afin de fonder mes présomptions sur des bases à la fois solides et... liquides.

Nommons quelques centaines de fonctionnaires et n ’en parlons plus.

Ils vous présenteront sur la question, un rapport fouillé, minutieux, irréfutable.

Vous me suivez toujours ?

Ceci posé, je suis en droit de m e dem ander quel est l’abruti qui, le premier, a mis en honneur la carafe et le verre d ’eau à l’occasion des conférences, des causeries, des discours, des rapports de gestion.

J ’ai, tout d ’abord, été tenté d ’entreprendre des recher­ ches historiques afin de retrouver l’origine de cette cou­ tum e absurde et le nom de son promoteur, puis j’ai pensé — je pense énorm ément — que les années que je consa­ crerais à ces sondages retarderaient d ’autant la réalisation d ’une idée simplement géniale qui m e hante et que je vous soumets.

Veuillez donc vous asseoir.

Tout à l’heure j’ai recherché dans mes affaires le compte exact des litres de vin qui restent en souffrance dans nos caves, et si j’ai eu la satisfaction de retrouver un

peigne, un vieux briquet et des cartes Pro Juventute que je croyais à jamais perdus, je n’ai pas mis la main sur cette documentation.

Q u ’importe !

U n fait subsiste indiscutable et patent, c’est q u ’il existe une mévente de nos vins et q u ’on se casse la tête à vou­ loir y porter remède.

Jusqu’à présent, je me suis borné à enregistrer les solu­ tions préconisées par nos hautes autorités dans l ’espoir q u ’à force de chercher elles finiraient p ar découvrir la mienne et s’en prévaudraient auprès des masses électorales.

Comme je ne brigue aucun mandat, que je n ’éprouve aucune am bition politique et que je ne tiens pas à passer pour un grand homme, avec tous les em bêtem ents que cela comporte, il m e semblait naturel de ne pas intervenir personnellement dans le débat.

Hélas ! je vois q u ’on -ne s’e n sortira pas sans moi. Dans ces conditions je suis à l’aise — surtout que j’écris assis dans un bon fauteuil — pour lancer ma suggestion.

Au lieu d ’exiger une prise en charge de la part des im portateurs, ce qui occasionne infailliblement des discus­ sions, ou d ’ordonner la fabrication d ’un vin fédéral, ce qui entraîne et des troubles populaires et des troubles diges­ tifs, voici ce que je propose :

La prise en charge de l’excédent des récoltes par tous les orateurs, officiels ou profanes.

E n d ’autres termes, j’appelle de mes voeux le rem place­ m ent de la carafe et du verre d’eau par trois décis de vin d’origine indigène.

Si vous voulez bien vous reporter à mes calculs du début de ces lignes, ce qui vous donnera l ’agrém ent de me lire e t de me relire, vous conviendrez que ma sugges­ tion est de nature à dénouer la crise vinicole au-deià de toute espérance.

Ma solution aurait le double avantage de m ettre les orateurs e n verve et de conférer à leurs discours une uti­ lité pratique.

Que voulez-vous de plus ? Je vous le demande. Je vous ferai rem arquer que mon innovation ne rencon­ trerait aucune opposition sérieuse.

Un conférencier, par définition, est u n monsieur qui prend la liberté de couper le sifflet à autrui pour mieux s’exprimer à sa guise.

Nous n’éprouvons aucun étonnem ent à le voir boire de l’eau tandis que nous crevons de soif, et s’il se m ettait encore à m anger de petits radis ou de la tête de veau à la vinaigrette nous attendrions, sans nervosité, qu’il repren­ ne le fil de son argum entation, une fois son repas terminé.

Il a tous les droits alors que nous n’avons q u e celui de nous taire.

Q u ’il en profite donc pour déguster ses trois décis de fendant, à lentes gorgées, et q u ’il ne touche plus à l’eau qui pourrait combler fort opportuném ent les bassins d ’ac­ cumulation !

C’est ce que j’appelle, moi, de l’économie dirigée.

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-P E I N T R E D U V A L A I S

D e p u is v in g t-d e u x ans, V oilé h a b ite u n e p a r tie d e l’a n n é e c h e z n o u s, à R ie d e ra lp .

P o u rq u o i a-t-il choisi ce lieu ? C ’e st g râ c e à W a lte r M ittelh o lzer, q u i Vincita à a lle r en V alais e t p a r ­ tic u liè re m e n t à R ie d e ra lp , a v e c son

g la c ie r d ’A letsch, av ec c e tte fo rê t d ’A letsch e n c h a n te re sse e n tre toutes, p e u t-ê tr e u n iq u e a u m o n d e .

N é en 1901 à Bâle, V oilé est d ’a b o rd Bâlois ; c e tte ville lu i a d o n ­ n é d e sa c u ltu re , elle e st sa p a trie . M ais en su ite, d it-il, v ie n t le V alais, q u i e st m a s e c o n d e p a trie , q u i m e d o n n e les sujets — ces m a zo ts p a r ex em p le q u ’il re p r e n d , q u ’il tra ite c h a q u e fois d ’u n e a u tre m a n iè re ,

m ais a v e c u n e te c h n iq u e d o n t lui seu l c o n n a ît le secret.

A p rès a v o ir p assé u n ' c e rta in te m p s à D u is b o u r g e t R o tte rd a m , u n v o y a g e e t u n séjo u r p ro lo n g é à V ie n n e lu i fit fa ire la co n n a issa n c e av ec l’œ u v re d ’A n to in e K olig. P a r

lui, il tro u v a u n e n o u v e lle fo rc e de co u leu rs, q u e l’on re m a rq u e d an s ses n a tu re s m o rtes, q u ’il d é v e lo p p a e n ­ core c h e z H e r b e r t B öckl, d e l’A ca­ d é m ie d es B eaux-A rts, son p ro fe s­ seur.

L a ville d e B rig u e , d a n s son p r o ­ g ra m m e d ’expositions, laisse la p la c e au x artistes d u V alais o u h a b ita n t le V alais. A près N y ffe le r (voir « T re iz e E to ile s », N ° 4, 1954), c ’est

R olf V oilé q u i expose d a n s la salle des an c ê tre s d u c h â te a u S to ck a lp er. C ’e st ainsi q u e B rig u e a n o n se u le ­ m e n t su re n d r e u n té m o ig n a g e aux efforts c ré a te u rs m ais au ssi sa it fa v o ­ riser la d iffu sio n d es o u v ra g e s lo u a n t n o tr e c a n to n . D e c e tte exposition, q u ’elle v ie n t d e n o u s offrir, je retien s le « V e n d re d i-S a in t 1954 », oeuvre q u i a é té choisie p o u r l’E x p o sitio n in te rn a tio n a le d ’a r t c h ré tie n à V ien ­ ne ; le « C h ris t e n C roix » d o n t on v o it la tê te in c lin é e e t le b ra s d ro it avec, au -d essu s, trois v a u to u rs re p r é ­ s e n ta n t les d a n g e rs q u i m e n a c e n t l’E u ro p e ; « P è r e F rid o lin », a u v i­ sag e à la fois a s c é tiq u e e t h u m a in , le c a p u c in sp iritu alisé aux yeux co m p ré h e n sifs ; la « V a laisan n e » a u p ro fil p u r, a v e c c e je n e sais q u o i d e m û r, m a lg ré le je u n e âg e ; e n su ite les m o n ta g n e s, le « W eissh o rn », p a r exem ple, g ra n d is s a n t d a n s u n e a t ­ m o s p h è re q u ’on d e v in e e t q u ’on se n t ; les « M asq u es d u L ö tsc h en - tal », a d m ira b le m e n t re n d u s en a q u a tin ta , q u i d ’ailleurs p a rtir o n t p o u r u n e ex p o sitio n à Jo h a n n e s- b o u rg .

P o u r p a rle r en c o re d ’u n p o rtra it, citons le d o y e n d e la fam ille Stock­ alp e r, le c o m te Jo se p h ; on p o u rr a it le n o m m e r « u n e n o b le fig u re d u

X X e siècle ». L ’a rtis te a saisi l ’esp rit q u i en fa it u n e œ u v re d ’art.

L a p e in tu re d e V oilé n o u s fa it ré ­ fléchir, elle n o u s e n tra în e av ec elle à la d é c o u v e rte d e n o tr e p a trie , é te r­ n elle d ’u n e p a r t e t p o u r t a n t c h a n ­ g e a n t a v e c le te m p s.

V oilé g ra v it m a rc h e a p rè s m a rc h e le c h e m in difficile d e l’a rt, on p e u t su iv re ses effo rts — q u e V ien n e c o u ­ ro n n a e n lui d o n n a n t le titre d e p r o ­ fesseur.

M. d e S tockalper. L e W e is s h o r n , g r a n d i s s a n t clans u n e a t m o s p h è r e q u ’o n d e v in e e t q u ’o n s e n t....

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L a p la c e p r in c ip a l e d ’A o ste ; à d r o it e , l ’I I ô te l d e Ville

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AOSTE l è i MARTIfiNï

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Au cours de l’histoire, les cités voisines d’Aoste (Augusta Praeto- ria) et de Martigny (Octodure) ont été reliées par le célèbre col du Grand-Saint-Bernard. Elles sont les deux villes — sises au fond des vallées respectives — qui, dans les plaines, accueillent les touris­ tes de passage. Toutes deux sont d’antiques cités romaines qui jouè­ rent un rôle considérable au point de vue historique, économique et militaire. Elles sont situées à peu près à égale distance du Grand- Saint-Bernard, puisque Aoste en est à trente-quatre kilomètres et Martigny à quarante-cinq kilomè­ tres.

Toutes deux, elles ont un cachet à la fois ancien et moderne. Il suffit de songer pour cela à la tour de la Bâtiaz et aux arènes du Vi­ vier, ou au théâtre romain et au portique d’Auguste.

Enfin, elles ont de commun une magnifique place, au cœur de la cité, centre des affaires et d’une vie économique et touristique in­ tense, parc idéal — et ce point est plus important qu’on ne le croit — pour les automobilistes, qui caractérisent essentiellement le tourisme moderne. On pourrait ajouter que leurs hôtels de ville ont un point commun, parce qu’ils sont situés sur la place en ques­ tion et qu^ tous deux sont remar­ quables par leur architecture et les trésors artistiques qui y sont contenus.

Asseyez-vous, par exemple, à la terrasse d’un café à Aoste et, en savourant un « Carpano » bien frais, laissez-vous aller à la dou­ ceur des choses, en regardant déambuler les jolies et fraîches Valdotaines, en écoutant chanter dans un joyeux tumulte, la langue musicale de Dante... Et puis, con­ templez ces pigeons qui roucou­ lent sur la place, et qui s’envolent par groupes, en vols élégants et rapides, sur les corniches de l’Hô­ tel de ville ou des maisons voisi­ nes, pour revenir ensuite à leur point de départ.

C’est un peu l’image du bon­ heur qui se reflète dans ce décor populaire et sympathique.

Mais ce que l’on ne sait pas, c’est que ces cités voisines et si proches, ne sont reliées que trois U n v e s tig e d e l ’é p o q u e r o m a in e : la P o r te P r a e t o r ia

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à quatre mois par an par la route du Grand-Saint-Bernard. C’est pourquoi la réalisation d’un tunnel routier apparaît indispensable, non pas seulement entre Aoste — et plus loin Turin — et Martigny, mais encore entre le nord et le sud de l’Europe. Il est urgent d’intensifier non seulement ce grand courant économique entre les deux régions valdotaine et valaisanne, mais aussi les échanges culturels de tous genres (folklorique, musical, artistique, choral, etc.) pour créer des liens d ’amitié solides.

Au siècle atom ique, ce sont de larges voies de com muni­ cation q u ’il faut ouvrir entre les peuples d ’Europe, dont le destin est commun. E t c’est pourquoi la réalisation d'un jum e­ lage entre Aoste et Martigny pourrait apporter une contribu­ tion efficace à la communion de l’E urope de demain.

L e th é â t r e r o m a in

L e c h â t e a u d e S a in t - P i e r r e

U n e œ u v r e d e sa lu b r ité p u b l i q u e

On a pu se moquer des abstinents. Ceux de la vieille école avaient

assez souvent, il est vrai, des allures un peu comiques. Et souvent, le zèle des convertis, un peu intempestif.

Ces temps sont révolus.

L’abstinent d’aujourd’hui considère seulement le danger terrible que constitue, en beaucoup de nos pays, l’alcoolisme. Il ne con­ damne pas un sain usage du vin, mais ces abus déplorables qui compromettent la santé physique et morale d’un peuple. Et il agit non à la manière des moralistes bien intentionnés, mais avec effi­ cacité. Il s’occupe de l’éducation des jeunes ; il s’occupe de trou­ ver de saines boissons nées des fruits et de la vigne mais pasteu­ risées ; il s’occupe de relever ceux qui ont failli.

Des hommes jeunes, actifs, conscients des dangers mortels que nous fait courir l’alcoolisme, s’attaquent au mal dans sa racine. Même en un pays où l’on célèbre la vigne, il faut les aider, il faut prendre conscience avec eux de la nécessité de l’œuvre de salu­

brité qu’ils ont entreprise. M.

M M . G r ib b lin g , p r é s i d e n t d ’h o n n e u r d e la C ro ix d ’O r v a l a i­ s a n n e , c h a n o in e P a s d e lo u p . p r é s id e n t d e la C roix d ’O r f r a n ­ çaise (q u i d e v a it ê tr e t u é le le n d e m a in a u p a s s a g e à n iv e a u d e S a in t - G i n g o lp h ) e t l ’a b b é L u g o n , a u m ô n ie r d io c és ain .

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