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13 étoiles : reflets du Valais = Wallis im Bild = Treize étoiles : reflets du Valais = Wallis im Bild

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Reflets du Valais

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retournant, m axim um 5 m inutes de

cuisson, re tire r les filets, je te r la

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écraser une cuillère à café de poivre

vert en grains dans la braisière,

déglacer au madère (1 cl. environ) et

ajouter 1 d i de crème. Laisser épais­

s ir un peu. D écouper les filets et les

servir avec la sauce, des galettes de

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Organe officiel de l’Ordre de la Channe

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N °

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Ju in 1982

Sommaire

N o s ta lg ie D é c o u v e rte d e Sion A r c h e o lo g y in Sion L e liv re d u m o is M o ts croisés P o tin s v a la is a n s Sion c h a n t e Je a n -B ia is e E v ê q u o z , p e i n t r e R a y m o n d P a r q u e t Ils s o n t p o u r t a n t d e s c e n d u s V a la is -I n f o rm a tio n s : E v o lè n e et sa r é g io n U N s e r e K u ro rte m e l d e n L a B o rg n e A s p e c ts d e la te r m i n o lo g i e v itic o le d u H a u t- V a la is L e s v a la is a n s d u m i l l é s i m e 1981 L e c o n trô le d u vin L è c h e s - b a b i n e s A p i e d : L ’A V T P e n m a r c h e L e l o n g d e s b isses U n s e re S u o n e n in d e r N a t u r Skyll V o n B re ite n n a c h T u n e t s c h T re iz e E t o i l e s - S c h n u p p e n L e c i r q u e v o la n t U n m o is e n V alais

N otre couverture: V ieu x quartier de Sion avec l'église des Jésuites (Photo Oswald Ruppen)

Dessins de Lory et S k y ll

Photos Cottagnoud, Guillermin, H o f er, M éroz, Onst, Praz, Ruppen, Schmid, Schivéry, Thurre

(14)

^ V S T I W * V > n i l f \

10

ans au service

du prestige de l'hôtellerie

et du tourisme en Suisse

REVUE PROFESSIONNELLE

DE L’HOTELLERIE

DE LA GASTRONOMIE

& DU TOURISME EN SUISSE

(textes en français, allemand et italien)

Organe officiel de l'Ordre

des Coteaux de Champagne

et de plusieurs associations

professionnelles de l’hôtellerie

GASTRONOMIE & TOURISME

vous donne toutes informations sur:

- l'hôtellerie et le tourisme en Suisse

- la gastronomie en Suisse et à l’étranger

- les bons restaurants

- les nouveautés dans l’hôtellerie

- les vins et les spiriteux

- les secrets de l’art de la table

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- l'Ordre des Coteaux de Champagne

(Confidences de Georges Prade)

- les activités et événements

concernant:

l’Union suisse des Maîtres d’Hôtels

l’Union suisse des Barmen

l’Union suisse des Chefs de cuisine

les Directeurs d'Hôtels, les Concierges

- le panorama des principales

manifestations touristiques en Suisse

GASTRONOMIE & TOURISME

cette élégante revue illustrée

sera la bienvenue chez vous

ABONNEMENT Fr. 32.—

pour un an (6 numéros)

CO M MA ND E

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Nostalgie

« Treize Etoiles» se devait bien de consacrer un jour quelques pages à la bonne ville de

S ion, la capitale, comme on dit encore.

Pour ceux qui y sont nés au début de ce siècle, quelle évolution, quels contrastes qui ne

parviennent pas à effacer les réminiscences !

A cette époque, où l ’on ne parlait pas encore d'écologie, l'avenue de la Gare étalait au

printemps, sur une longue file de près d ’un kilomètre, ses marronniers en fleurs, orgueil

de la cité. Les chars y grinçaient en automne sous le poids des vendanges embaumant le

moût. E t les gosses ramassaient les marrons pour aller les vendre à la mère Fenand, qui

leur payait un sou le kilo pour enfaire de la mouture.

Ces mêmes gosses, du moins les plus privilégiés d ’entre eux, fréquentaient l ’école

«modèle» sous la houlette du bon Fumeaux qui offrait des boutures de géraniums ou de

fuchsias à ses meilleurs élèves.

Puis, c’était la fierté de porter la casquette du collège, remplacée à la belle saison par le

canotier à ruban rouge et blanc, ou d ’endosser l'uniforme à boutons dorés, dans lequel on

montait, le dimanche, à l'église du Collège pour la messe et pour les vêpres, qui étaient

obligatoires.

Cette grande tenue était de mise pour les cérémonies officielles, à commencer par la pro­

cession de la Fête-Dieu, qui déroulait ses fastes dans les rues ornées de branches de

mélèze et de boutons d'or, en faisant halte à quatre reposoirs décorés et fleuris par les

habitants des divers quartiers.

Le sport, lui, en était au balbutiement. E t pourtant, qui ne se souvient de ces parties épi­

ques de luge, où l ’on descendait à tombeau ouvert de la pente de Saint- Georges, en traver­

sant le Grand-Pont désert, pour aboutir d ’un trait à l ’hôpital par la rue du Rhône? On

allait aussi patiner au lac de Montorge. E t puis, les plus mordusfaisaient leurs débuts à

ski, ce qui était déjà une sorte d ’exploit, car je me rappelle qu'en compagnie d'un futur

procureur général, on partait à 11 heures des Fournaises pour grimper, lourdes lattes de

frêne sur l'épaule,jusqu 'à Thyon, d'où l ’on redescendait tant bien que mal en plaine pour

faire ses devoirs.

I l y eut aussi cette mémorable journée de l ’aviation en 1913, où le monoplan deBider —

qui venait de traverser les Alpes —prenait son envol à Champsecgrâce à une chaîne de

pompiers qui retenaient l ’appareil par lefuselage en attendant que le moteur atteigne son

plein régime.

Ce fu t alors la guerre, avec la tragique grippe espagnole que les éclaireurs attrapaient à

leur tour en convoyant les soldats malades au moyen de petites ambulances à bras et roues

de bicyclette.

Il faudrait aussi rappeler, au lendemain de ce triste épisode, les parties mémorables de

football qui — le F. C. Sioti n'avait pas encore remporté la Coupe de Suisse !

se

déroulaient sur la place de la Planta, au sol rocailleux, libéré à grands jets des rogatons

laissés par la foire de la veille et où brillaient les Pierrot Dubuis, Robert Pabst, Pierre

de Torrenté. Il est des chevilles et des rotules qui ont attesté l ’exploit!

E st-il besoin encore d'évoquer l'inauguration du monument du Centenaire et la couronne

dont le même Bider, du haut de son avion, avait honoré avec autant d ’adresse que

d ’orgueil notre vénérable Catherine

?

Que de souvenirs et tant d ’autres pour les aînés, à qui ils sont dédiés! On va remonter

aux Mayens maintenant, selon la tradition de ce vieux Sion, demeuré aristocratique, où

tout le monde se disait bonjour avec un accent savoureux, fleurant bon la Provence.

Aujourd’hui, on ne se connaît presque plus. E t les anciens qui ont «émigré» et qui

reviennent pour y retrouver quelque épisode de leur jeunesse sont un peu héberlués■ par

l ’étonnant essor de leur cité et cherchent avec peine une place de parc pour leur voiture...

O tempora, o mores!

12 U n s p e c t a c l e d e b a lle t m o d e r n e ? N o n , m a i s les m u l

p i e s c e rc le s d u p l a f o n d d e la sa lle S u p e rsa x o entri n e n t c o m m e n t a t r i c e e t v isite u rs d a n s la c o n t a g i o n i le u rs m o u v e m e n t s g ira to ire s.

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(16)

L a m a g i c v e rb a le d u g u i d e ré u ss ira -t-e lle à faire s u r g ir q u e l q u e so rc ie r d ’u n e d e ces m y s té r ie u s e s fe n ê tre s ? D e r n iè r e to u r d ’a n g le d e s r e m p a r t s d e Sion, la t o u r d e s Sorciers s u r p r e n d les p a s s a n t s p a r ses f o rm e s é tra n g e s, e t l’on i m a g i n e a v e c n o sta lg ie le c h a r m e q u e Sion a u ra it p u c o n se rv e r, si l’o n n ’a v a it p a s eu l’id é e s a u g r e n u e d ’a b a ttr e ses re m p a rts .

Découverte nTi^ AT

de

SION

T e x t e M ic h e l V e u t h e y - P h o to s R obert H o f e r et O n st

Le Valais d ’aujourd’hui a beaucoup

misé sur le tourisme. Sa gamm e

de ressources justifie un tel choix,

car nos visiteurs tro u v en t chez

nous la grande station à la m ode

et le village traditionnel, l’hôtel de

luxe et la pension de famille, les

sports d ’hiver et la villégiature

estivale. Nos offices et nos agences

réalisent avec beaucoup de soin

une publicité basée sur les possibi­

lités d’accueil et les équipem ents

sportifs.

A part quelques exceptions ré­

jouissantes, il semble qu’on n ’ait

pas encore joué avec confiance une

autre carte im portante: la carte

culturelle. Actuellement, l’Egypte,

la G rèce et l’Italie ne sont plus les

seuls pays à attirer les amateurs

d’art et d’archéologie, et de m ulti­

ples régions d ’E u ro p e m ettent en

valeur leur patrimoine. Chez nous,

il reste encore beaucoup à faire

dans ce domaine. Il suffirait d’ail­

leurs de feuilleter sa collection de

«Treize Etoiles» pour entrevoir

tout ce que le Valais nous offre

sous l’étiquette culturelle.

O n peut donc saluer avec intérêt

l’initiative prise par n o tre capitale,

qui propose d u ran t l’été des visites

(17)

T o u jo u r s p l u s h a u t, te lle p a r a î t être l’i n v i t a ­ t io n l a n c é e p a r le c lo c h e r d e la c h a p e l l e d e T o u s-le s-S a in ts. L e soleil est d é jà c h a u d et la m o n t é e est ru d e , m a i s l’a p p a r i t i o n d e cet é d if ic e r u s t i q u e c o n s titu e u n e é t a p e b i e n v e ­ n u e d a n s la m o n t é e à V alére. Q u i cro ira it q u e c e tte to u r r o m a n e n e fu t c o n s tru ite q u ’a u X IV 1 siè c le ? H e u r e u s e m e n t , le g u i d e est là p o u r g a r a n t i r la v é rité h isto riq u e !

L a s i l h o u e tte d u V i d o m n a t et c elle d e la M ajorie, a u d a c i e u s e s c o n s tru c tio n s p e r c h é e s su r les fla n c s d e la c o llin e, d o m i n e n t un m o n d e e n c h e v ê tré d e ru e lle s ric h e s e n s u rp

ri-guidées à travers les ruelles et les

édifices sédunois. O n engage p o u r

cela des étudiants en vacances, on

leur do n n e une form ation de base

leur perm e tta n t de signaler les

curiosités intéressant les visiteurs,

et de répondre à leurs éventuelles

questions.

Ainsi, p o u r une m odeste somme,

les touristes peuvent se p ro m en er

du rant deux heures, visiter ce que

to u t le m onde connaît, et décou­

vrir ces recoins et ces curiosités

qui échappent m êm e aux authenti­

ques sédunois.

T o u t le m onde y trouve son

compte. Les étrangers d ’abord,

bien entendu, car, à moins d ’être

spécialisé ou suffisamment docu­

m enté, il est bien difficile de

découvrir

toutes

les

richesses

d’une ville aussi complexe que

Sion: les verrues qui l’o n t défigu­

rée frappent souvent plus le visi­

teur de passage qu’une porte sculp­

tée ou un balcon en fer forgé !

Mais les guides amateurs y tro u ­

vent aussi leur avantage. E t là je

ne pense pas uniquem ent à l’aspect

financier de l’opération! Car, pour

guider convenablem ent un groupe

de touristes, il faut avoir découvert

(18)
(19)

A p r è s u n e c o u r se à tra v e rs les siè c le s p a s sé s et le u rs v e s tig e s, u n t e m p s d ’a r rê t p o u r m é d i ­ te r sa n s d o u t e s u r la fu ite d u tem p s... L ’h o r lo g e a s t r o n o m i q u e d e l’H ô te l d e V ille s e m b le e n e ffe t trè s in té r e ss a n te ! M a is la f a ç a d e o ffre e n c o r e b ie n d ’a u tr e s su je ts d e ré fle x io n : si la p o r t e d ’e n tr é e r e p ré s e n te l ’é q u ilib r e d iffic ile d e la ju stic e g r â c e a u « J u g e m e n t d e S a lo m o n » , p o u r q u o i d o n c l’a r ­ c h i t e c t e a-t-il p r é c i s é m e n t r e n o n c é à l ’é q u i l i ­ b re, e n c r é a n t u n e o r d o n n a n c e a s y m é t r i q u e ? C e je u n e v is ite u r s e m b le se le d e m a n d e r...

D e v a n t le ju b é d e V alere, les v isite u rs e t les s ta tu e s p o s é e s à m ê m e le sol f o rm e n t u n e n s e m b l e b ig a r ré , o ù to u t e d i s t a n c e est e n fin a b o lie e n tr e les œ u v r e s d ’a rt e t les s p e c ta te u r s.

P a g e d e g a u c h e : L ’a n c i e n n e ru e d e S avièse d é b o u c h e s u r le G r a n d -P o n t, to u t p rè s d e la fo n ta in e . L a f ra îc h e u r d e s ru e lle s et le soleil d e s p e t i t e s p la c e s , les jeu x d ’o m b r e et les ray o n s d e l u m iè r e , les p r o m e n e u r s e t les g e n s p re ss é s, a u t a n t d e c o n tr a ste s q u ’u n e v isite fait a p p r é c ie r .

(20)

soi-même les éléments à présenter.

Le bon guide, intelligent et sensi­

ble, ne peut résister au charm e:

bientôt il s’attache lui-même à la

ville qu’il com m ente, et c’est ainsi

tout un réseau de regards curieux

et attentifs qui se form e peu à peu.

Je pense encore à une troisième

catégorie de personnes: les autres

sédunois. Com bien de fois n ’a-

vons-nous pas vu les habitants

d ’un vieux quartier s’arrêter, en

constatant qu’un groupe de visi­

teurs étrangers observait avec at­

tention un o rnem ent ou un coin

d ’édifice: «Pourquoi donc restent-

-ils là, plantés, -les yeux fixés

sur ce détail que je n ’avais jamais

vu?»

L ’opération peut donc faire boule

de neige... m êm e en plein été!

Certes, un sédunois aura peut-être

quelque pudeur à s’inscrire dans

un groupe de touristes pour

(21)

ap-C i-c o n tre : P a r -d e s s u s les to its d e s i m m e u b l e s m o d e r n e s , le v ie u x Sion m o n t r e so n v isa g e fa m ilie r, so u s la g a r d e d e T o u rb illo n e t d e V a lé re , a v e c le B ie ts c h h o m c o m m e to ile d e fond. P a g e 18: L es g e n s p r e s s é s q u i c o u r e n t d e la g a r e à la p o s t e d u N o r d , o u d e la p l a c e d u M id i à la P la n ta , n e v e rro n t ja m a is c e tte c h a r m a n t e fa ç a d e d e la m a is o n B a rb erin i, a v e c ses p o r te s ju m e lle s f i n e m e n t d é c o r é e s et so n é lé g a n t b a lc o n d o n t le c o n t o u r s e m b le r a p p e l e r la lig n e s in u e u s e d e la r u e elle- m ê m e . L a f a m e u s e fo n ta in e d u L io n a h e u r e u s e m e n t é c h a p p é a u x r é fo r m a te u r s d e la c irc u la tio n a u to m o b ile , m a i s q u i sa it e n c o r e p r e n d r e le t e m p s d e l’a d m i r e r ? P e u t - ê t r e la c u rie u se f a ç a d e d e la G r e n e tte a ttire -t-e lle e n c o r e p lu s l’a tt e n t i o n ? C i-d e s so u s: Q u e s tio n s, r é p o n se s , d a te s , n o m s c é lè b r e s o u i n c o n n u s , to u t ce la c o n s titu e u n m o n d e d e r e n s e i g n e m e n ts q u i a rrê te le g r o u p e s u r les p a v é s d e la p e t i t e rue, d e v a n t la m a i s o n d e la T reille. I n s ta n t so le n n e l: on va p é n é t r e r d a n s la f a m e u s e m a is o n S u p e rsa x o ! U n p e t i t co u rs d ’h isto ire s’im p o s e . L e g u i d e é v o q u e alors la c a rriè re d u b o u illa n t p e r s o n n a g e et, b ie n sûr, sa riv alité a v e c le c a r d in a l S c h in e r, e t c ’est t o u t e u n e p é r io d e d e lu tte s et d ’a m b i t i o n s d é ç u e s q u i revit s o u d a in d a n s la p e t i t e cour.

(22)

L es é v é n e m e n ts h is to riq u e s s o n t i m p o rta n ts , certes. M ais, p l u s q u e la m é m o i r e , c ’e st l’œil q u i tra v aille a u c o u rs d e la visite. P o u r le g u i d e r vers u n e f ig u rin e g r i m a ç a n t e ou vers u n b a s -r e lie f é d ifia n t, l’in d e x d u g u i d e est p lu s e ffic a c e q u e to u s les c o m m e n ta ir e s .

L e c h œ u r d e V a lé re est é v i d e m m e n t l’u n des g r a n d s m o m e n t s d e la v isite, a v e c so n h a r m o ­ n ie u x m é l a n g e d e r o m a n et d e g o t h i q u e , ses f re s q u e s e t se s sta lle s sc u lp té e s , et s u r t o u t ses é t r a n g e s c h a p i t e a u x c u r i e u s e m e n t d é c o r é s d e f e u illa g e s et d e c o q u illa g e s . L e s g u i d e s p o u r ­ r a ie n t n o u s y g a r d e r d e u x h e u re s!

p rendre à voir sa propre ville! Un

tel courage serait pourtant bien

récompensé! Mais, si l’exemple

des autres l’incite à ouvrir mieux

les yeux, c’est déjà un prem ier pas.

U n seul risque: celui d ’u n bon

torticolis, car nous avons si bien

pris l’habitude de regarder par

terre, p our obéir aux lignes jaunes

et éviter les voitures, que nos yeux

ne savent plus guère se tourner

vers les corniches et les fenêtres

hautes!

(23)

L E a L I V R E î w

D U « *

M O I S %

Archaeology in Sion

In 1961, a college teacher who peeped into an excavation of a new building

plot in the western suburb Saint- Guérin, saw some objects which seemed of

great scientific interest. Archaeologists whom he notified, discovered below two

metres o f soil traces of a human settlement of the middle Neolithic (polished

stone) Age

the period between 3100 and 2 8 0 0 B.C. Nearby were some

menhirs and some sm all graves made with fou r stone slabs and 17

anthropomorphic steles. These are now housed in the new Museum of archaeology

la Grange-à-l’Evêque, Place de L a Majorie at Sion, whereas the menhirs and

a grave have been placed in a sm all public p a rk at Saint- Guérin near the

high-school fo r girls.

A short way below Saint- Guérin lies the big public p a rk L a Planta. Originally

this was a fie ld outside the city walls, on which many historic battles were

fought. On November 13, 1475, the duke of Savoy tried to conquer Sion in

a battle on L a Planta. The Valaisans, outnumbered by the duke's army of

10 0 0 0 men, finally withdrew into the city, but cunningly «forgot» to take

home some huge barrels fu ll of wine... which the d u ke’s soldiers promptly

emptied. When they were completely drunk, the Valaisans came out again...

and won the battle.

In 1980, excavations began underneath L a Planta to build a vast car park.

Conducted by Professor A la in Gallay, the Department o f anthropology of

Geneva took advantage o f this to investigate three archaeologic levels at 7 metres

below the surface in gravel deposited there by the Sionne river, which now flows

canalized below L e Grand Pont, the mainstreet of Sion. So as not to delay the

builders, the scientists had only a surface of 2 7 0 m2 a t their disposal, where

they found 43 structures comprising: 4 fla t fire-places; 7 fire-places in basins

generally covered with stones; 5 sm all circularfire-places paved with flagstones;

6 shallow p its; 2 0 holes fo r more or less isolated poles; T«empierrement».

The organization in space is anarchic and does noi seem t° correspond to a

building plan. M ost o f the fire-places are grouped and may have form ed a

camp site.

Among the archaeological material found there were numerous chips of

lamellated flin t and of rock crystal, an a x of polished green stone, a perforated

ornament made of a marine shell, as well as 30 pieces o f broken ceramic

form ing a homogenuous whole, but the paste is rough and badly baked and

they are very different from the ceramics of the medium Neolithic. Those o f L a

Planta date back to around 4 8 0 0 B.C .

Among the numerous domestic fauna, goats represent about 60 %. Some tall

oxen differ from the smaller neolithic ox. There are few pigs, but some dogs.

Excepting a few stags, hunted animals were about non-existent.

A ll the objects found at L a Planta have been dated by carbon 14 tests at the

Centre o f geodynamic research in Thonon (France) whose director is Professor

Philippe Olive, and were confirmed by the Centre of Berne.

Thus, Sion now has the oldest neolithic site of Switzerland.

L e s b e a u x d im a n c h e s

en S u is s e r o m a n d e 1920-1940

Deux cents photographies pour nous dire ce qu’étaient les beaux dimanches de nos parents ou de nos grands-parents, en Suisse romande, entre 1920 et 1940, c’est-à-dire entre deux guerres. Le public a efficacement collaboré à ce livre. Sollicité par un appel paru dans la presse, il a fouillé ses albums de famille et a fait parvenir aux éditeurs environ trois mille documents. Il fallut faire un choix, qui est offert aujourd’hui. Chaque document est accompagné d’un texte de Madeline Chevallaz. Non pas une quelconque légende, mais le produit d’une réflexion, d’un souvenir, peut-être d ’un rêve... A la ville comme à la campagne, le dimanche était un grand jour. Le week-end n’était pas encore inventé, les loisirs étaient rares, on disposait de peu d’argent. Mais les vraies joies, on les découvrait dans la simplicité: le vélo, le pique-nique, la moto, le bateau, le train et le tram pour les évasions en famille.

Ouvrir cet album, c’est partir à la découverte d ’un monde très proche de nous. Vécu par les uns, envié par les autres. Un monde aimable dont les soucis n’étaient pas absents, mais qui pourrait faire naître le salutaire désir de revivre tout simplement l’un ou l’autre de ces beaux dimanches de naguère.

P. G.

U n v o l u m e r e lie p le in e to ile so u s ja q u e tte illu s tr é e e n c o u le u r s , f o r m a t 18,5 X 2 5 , 5 c m ., 160 p a g e s , p lu s d e 2 0 0 illu s tr a tio n s . T e x t e d e M a d e lin e C h e v a lla z , a u x E d i t i o n s P a y o t, L a u s a n n e .

M y stè re s d e la v ie a n im a le

Depuis la parution du tome 2 des «Mystères de la vie animale», Pierre Lang est revenu sur nos petits écrans dont il avait, un temps, disparu. Et son émission «Rendez-vous» a été rebaptisée « Esca­ pade».

Avec Pierre Lang c’est de rendez-vous et de contact qu’il s’agit toujours. Qui ne l’a pas compris n’a pas compris son œuvre. Pierre Lang ne vit que pour mieux faire comprendre aux hommes, et surtout aux jeunes, ce merveilleux monde animal qui les entoure. Parce que, pour aimer, il faut commencer par comprendre.

C’est sa manière à lui de nous faire partager sa passion de la nature. Car au fond, Pierre Lang est un écologiste. Comme il aimerait que l’on protège les animaux, il fait tout pour que la nature soit préservée dans son ensemble, grâce aux jeunes qu’il a réussi à stimuler en Suisse romande, et qui s’emploient à lutter contre la pollution venue de l’industrie et du tourisme. La bataille en vaut la peine. Si les animaux ont besoin de nous, nous avons tout aussi besoin d’eux, car notre monde forme un tout.

Dans ce troisième volume, Pierre Lang dévoile de nouveaux secrets par des récits passionnants sur la vie quotidienne et les mœurs des animaux domesti­ ques et sauvages. Son livre est plein de tendresse, de découvertes, d’enrichissements. Il est illustré par des photographes renommés. Grâce à un langage accessible, même aux enfants, cet ouvrage de 160 pages captivera les amis des animaux.

Aux Editions Tribune le Matin, av. de la Gare 39, 1001 Lausanne, et dans les librairies et les kiosques.

(24)

par E u g è n e G ex

7 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Horizontalement

1. Son éboulement de 1749 est demeuré dans les mémoires. 2. Mer dangereuse. - Cette divinité souffle sans doute sur la mer précédente. 3. Lettre grecque. - Fleuve du Maroc. - Pronom. 4. Travail dans le verger. 5. Hotu. - Lettres d’Italie. - Plaine d’Algérie. 6. Succès bien mal arrangé. - Peut être mignon sur une tête bien faite. 7. Trois muettes. - Comble d’aise l’acteur. - Mauve, si elle est de vin. 8. Il est le père des Juifs et des Arabes. - Ils raniment. 9. Utilisées par les chamois et les alpinistes. - Symbole chimique. 10. Durée. - Anciens caractères. - Pronom. 11. Les bœufs, les chevaux, les chiens, les chats, par exemple.

Verticalement

1. Torrent au cours bien contrarié. - Il prend soin des chevaux. 2. Elle orne d’innombrables pentes de nos montagnes. - Spectacle oriental. 3. Un peu de trop. - T rop employée. 4. Ils permettent de belles randonnées à travers le Valais. - Se disait au roi de France. 5. Gaulois. - Permet la formation. 6. Opération, après un incendie de forêts, par exemple. 7. Forme d’avoir. - Six d’Italie. 8. Neuf d ’Allemagne. - Deux de Salamanque. 9. Le cobalt du chimiste. - Certains étaient inviolables. 10. C’est un droit des citoyens. 11. L’amour de Cynthia en inspira quatre livres. - Vont avec les coutumes.

Solution du N ° 5 (mai)

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 7 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 s E N T 1 E R S R E E T A 1 N 1 0 D E E M E X F L E U R S B S P 1 0 N S T E R ★ M A N N ★ T A E L A S V 1 G N E S U N u E E ★ E 1 ★ 1 R E C 1 M E S D E N 1 S H E U ★ E R ★ R 1 Z ★ E S E X 0 R D E L R E S H A E N N 1

Lr

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- I N S

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l/M J M S R N S

Lettre à m o n a m i F a b ie n , V alaisan é m ig r é

M on cher,

Voici qu’en ce mois chaud et radieux, le peuple valaisan est en ébullition. Pense

donc, à la suite d’arguties dont seuls les nom breux juristes de ce pays o nt le secret,

le district de Rarogne oriental, avec ses 2440 habitants, n ’a pas de députés !

Ceux des 216 267 autres Valaisans doivent donc délibérer tout seuls! La

dém ocratie est en véritable danger. E t si les mêmes causes avaient produit les

mêmes effets dans les autres districts, nous devrions constater que le pays est

gouvernable sans Parlement.

J ’en ai connu, dans l’aréopage des cinq, qui n ’auraient pas dem andé mieux. Q ue

de temps gagné!

M on ami Aloys, familier du calembour, dirait quand m êm e que dans ce pays ce

sont des «rognes rares». Aïe !

Q uant au G ouvernem ent lui-même, il a appris à la m êm e occasion que rien ne

serait changé à l’avenir concernant son élection : le calme plat après tem pête dans

un verre... de vin; après tout, pourquoi pas? Un vin assez piquant pour qu’on en

redemande. Car tout recom m encera à zéro, dit-on. N ous aimons les serpents de

mer.

A la m êm e période, nous aurons appris que nos préfets et nos sous-préfets, avec

ou sans incartades, valaient beaucoup plus que le traitem ent que leur verse la

République.

C’est ce qui fait leur force morale. Avis aux candidats en quête d ’une telle

notoriété.

A part cela, ce canton, a-t-on relevé, com pte dix mille vaches de m oins qu’il y a

douze ans, ce qui est consolant ou inquiétant selon le vocabulaire auquel on a

été habitué.

Mais le plus grave, c’est cette nouvelle selon laquelle on pourrait enfouir, quelque

part dans les beaux mayens de la plus belle com m une du canton, des déchets

radioactifs. T u te rends compte!

N ous ne pouvons tolérer une telle imposture. Le Valais, un dépotoir!

E t po u rtan t je me souviens que dans m a jeunesse o n commercialisait à Finhaut,

sous le nom de radi-eau, une eau radioactive qui était un argum ent publicitaire

en faveur de cette vieille station... C’est com m e les dentifrices do n t on vante la

teneur en fluor!

T o u t est question de mesure, disent les sages.

L’a-t-on dépassée, cette mesure, en vo ta n t au Parlem ent l’achat d ’un scanographe ?

N on, puisqu’un journaliste a pu écrire que l’outil, valant plusieurs millions, sert

à traiter des maladies! La technicité des objets traités au Parlem ent échappe même

aux gens de presse.

Je gardais pour la fin ce rappel de l’interview im aginaire d ’un conseiller d’E tat

publiée dans une gazette locale, où l’intéressé ne s’est pas reconnu. Ça a fait un

peu scandale.

Mais moi j’ai connu un magistrat qui se les fabriquait et les faisait publier. C’était

plus rassurant pour lui.

Ceci dit, je souhaite avec toi un bel été.

A ce propos, tu auras appris com m e moi qu’une prem ière livraison de l’atlas

climatologique de la Suisse avait eu lieu. La dernière sortirait dans dix ans.

Il aura fallu tout ce temps pour, je l’espère, faire adm ettre à toute la Suisse que

le Valais jouit d ’un climat exceptionnel. Espérons que l’instrum ent pénétrera

jusque dans les studios où se préparent les prévisions du temps.

(25)
(26)

S i o n c k o n + e

La symphonie de la réussite!

T e x t e Robert C livaz - P h o to s O s w a l d R u p p e n

Quelques notes sur une portée, trois ou

quatre Valaisans qui se rencontrent, cela

suffit pour que l’on se mette à chanter!

Quelques personnes en plus perm ettent

de form er une chorale et il y en a

beaucoup en Valais.

L ’occasion de la récente Fête cantonale

des chanteurs et chanteuses à Sion a

permis de constater que le chant a

toujours une place im portante dans notre

vie et que les notes lient des amitiés d ’où

sont exclus les dièzes et les bémols.

Q uatre sociétés sédunoises, le Chœur de

dames, la Chorale sédunoise, le M ä n n er­

chor H arm onie et le Chœur de Bramois

avaient accepté, voici quelques années,

d’organiser cette fête cantonale à Sion.

C’était déjà une première, puisque quatre

sociétés unissaient leurs efforts.

Les organisateurs n ’allaient pas en rester

là et décidaient, dès les premières séan­

ces, de faire de leur fête quelque chose

de réussi et de particulier. L’anniversaire

de la fédération, qui com pte septante-

cinq ans d ’âge, allait aider à trouver des

idées sympathiques. Une fois le comité

formé, la présidence attribuée à M.

G ilbert D ebons, vice-président de la

ville, les commissions se m irent au

travail. T o u t se passait dans l’om bre mais

avec une belle efficacité qui allait se

traduire par le point d’orgue des journées

sédunoises.

T out com m ença par ces fameux concerts

d ’annonce. Les organisateurs voulurent

aller dans tout le canton annoncer la

bonne nouvelle, prendre les rendez-vous

pour la fête. A Sierre, Martigny,

(27)

Saint-Maurice, Brigue et Sion, le concert

d ’annonce perm it aux auditeurs d’appré­

cier des productions de l’orchestre Pro-

phil 80, placé sous la direction de

Pierre-Paul Hennebel, et du grand choeur

placé sous la direction d ’Edouard Dela-

loye. L’orchestre interpréta des œuvres

de Schubert et Bruch, le chœur et

l’orchestre vibrèrent au «Requiem» de

Jean Gilles.

Le ton était donné, la fête devait réussir.

Le vendredi après midi, lorsque les

enfants envahirent la capitale, ce fut

com m e un air de printemps qui arrivait.

Les concerts en ville, le passage devant

le jury, le cortège, le grand lâcher de

ballons et les cris de joie de tous ces

gosses sous la cantine dem eureront des

heures marquantes.

A g a u c h e , le c o n c e r t d ’a n n o n c e a v e c l’o r c h e s ­ tre P ro p h i l 80; q u e l q u e s v u e s p r is e s a u co u rs d ’u n e r é p é t i t i o n à S a i n t -L é o n a r d

L ’on avait placé le samedi sous le signe

de «Sion, ville chantante». Et le pari fut

tenu. Les sociétés se produisirent devant

le jury mais chantèrent également dans

plusieurs quartiers de la ville, à l’hôpital,

chez les personnes âgées... Sion chanta

et la population vibra.

P endant ce temps, quelques sociétés

participaient à des «ateliers», méthode

nouvelle de travailler en com m un des

pièces que l’on prépare chacune chez soi

et que l’on présente au public avec les

autres chorales. L’O rchestre des jeunes­

ses musicales de Saint-Maurice était là

pour apporter son appui aux chanteurs.

(28)

Le concert de gala fut une belle réussite

et cette expérience des «ateliers» devrait

se renouveler lors des prochaines fêtes

cantonales.

Le dimanche on fêta, sur la place de la

Cathédrale, le septante-cinquième anni­

versaire de la fédération. Quelle belle

messe, chantée par toute l’assistance et

se term inant par ce chœ ur « bouches

fermées» im pressionnant et dédié à tous

les chanteurs opprimés dans le monde!

La bannière cantonale venue de Brigue,

où avait eu lieu la dernière fête cantonale,

effectuait son dernier voyage, puisqu’on

a profité de l’occasion pour en inaugurer

une nouvelle.

Le cortège allait connaître quelques pro­

blèmes avec l’ouverture des écluses céles­

tes et les spectateurs accourus tout de

même en nom bre ne purent apprécier à

leur juste valeur les travaux d’art des

chars et les beaux costumes des sociétés.

26

Mais l’hum eur marquait un tel tem po que

rien ne pouvait ternir ces belles journées!

Les organisateurs reprennent leur souffle

et ne regrettent plus, au vu des résultats,

les heures passées à la préparation. Ils

inscriront à leur bilan très positif tous

les points forts déjà cités, et rem arque­

ront encore qu’ils o nt eu à inscrire un

concert devant le jury pour le chant

grégorien, d ont le renouveau est certain.

H eureuse innovation, encore: parmi les

sociétés participantes, nom bre de chœurs

de jeunes.

C’est un alleluia plein d ’allégresse que

tous peuvent en tonner: organisateurs,

participants, autorités cantonales, specta­

teurs, auditeurs des concerts. Que cet

alleluia fasse retom ber longtemps encore

- jusqu’à la prochaine fête cantonale —

les bienfaits du chant et de l’amitié sur

le canton tout entier!

(29)

U n m o m e n t d ’a n x i é t é a v a n t d ’a f fr o n te r le jury

L ’i n c l é m e n c e d u t e m p s n ’a p u t e m p é r e r l’e n t h o u s i a s m e d e s c h œ u r s : Sion c h a n t e

(30)

Jean-Biaise Evéquoz

p e i n t r e

T e x t e M arthe D roz - P h o t o s O s w a ld R u p p e n et R obe rt H o f e r

Son e x p o s itio n ré c e n te à la G r a n g e - à -l ’E v ê - que, o ù il m o n t r a i t ses œ u v r e s articulées e n trois v o le ts - le p o r t ra i t , l’aq uarelle et l’h a r m o ­ n ie des n a t u r e s m o r te s — n o u s a p e r m is d ’a p p r o c h e r d e p r è s la d é m a r c h e a r tistiq u e de ce jeu n e V alais an établi à F l o re n c e d e p u is plu sieu rs a nnées.

Ici se m a n if e s te u n t e m p é r a m e n t e x c e p tio n n e l qui e x p r im e la d o u c e u r , la te n d r e s s e , la rig u e u r e t u n e é n o r m e sinc érité. Il exclut la p r o v o c a t i o n e t les te in te s b r u y a n te s. L ’œ u v r e p a ra ît d ’u n e m a t u r i té singulière q u a n d o n c o n n a î t le jeu n e âg e d e l’artiste. A v i n g t-h u it a n s il sait ce q u e les plus g r a n d s ne d é c o u v r e n t q u ’à l’a p p r o c h e d e la vieillesse. Son e n f a n c e il la vit e n Valais, d a n s u n e région o ù le soleil c o u c h a n t m o d è le à c o u p s d ’o m b r e s les m o n t a g n e s .

D è s sa te n d r e e n f a n c e Je a n -B ia ise s’in téresse au d e s sin , mais il n e sait pas e n c o r e q u ’il va e m b r a s s e r c e tte carriè re. A l’école, a u collège, il dessine. C ’est, dit-il, l’u n e d e m e s m eilleures n o tes. Il hésite l o n g t e m p s p o u r s a v o ir s’il sera a v o c a t, é tu d e s q u ’il m è n e p r e s q u e à t e r m e , et c ’est f i n a le m e n t p a r v o c a t i o n q u ’il ch o is it la p e in tu re .

S on in té rê t p o u r les m u sé e s et galeries se m a n ife s te lors des t o u r n o is d ’e s c rim e - disc i­ pline s p o r tiv e q u ’il m aîtrise p a r fa it e m e n t - qui l’a m è n e n t à M ilan, Paris, L o n d re s , B u d a ­ p est, Berlin, M o n tré a l.

Je a n -B ia ise E v é q u o z a ress en ti le b e so in de r e t o u r n e r au x sources. Il s’installe, av e c sa r a v iss a n te jeu n e f e m m e , à F lo re n c e , o ù to u s d e u x s’in sc riv e n t à l’A c a d é m ie des arts. E t c ’est à F lo re n c e q u ’il ch o is it ses m aîtres. Il y t r o u v e so n in sp ira tio n et c ’est p o u r lui la rév élatio n . Là, il b a ig n e d a n s le s o u v e n i r a d m i r a t i f d e s A nciens .

La d é c o u v e r t e d e la R e n a is s a n c e est p r o f o n ­ d é m e n t ré v é la tric e e t le m e t en g a r d e c o n t r e u n e p r o d u c t i o n hâtive.

Il m et son â m e d a n s ses p o r t ra i t s à l’huile. Il exclut t o u t e c o m p o s it i o n frileuse. A rtiste c o n s c ie n c ie u x , il a s u f f is a m m e n t d e ta le n t

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