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V i l l a / S ie rre J. Z im m e r m a n n , g é r a n t C e n tre de d é g u s ta t io n des vins d u V a l a i s Raclette - S p éc ialité s Sommaire Les trainaboués Interneige Potins valaisans Billet du Léman Bridge B onjour, l’avalanche ! Masques et bal V ocation to u ris tiq u e C h r o n iq u e de l’en trée du Valais dans la C o n fé d éra tio n E n famille avec M mc Z ry d : Les Ziglous et les Jam biens
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C'est ainsi q u 'o n désigne, en langue d 'Illie z , ceux qui ne p e u v e n t se d é c id e r à aller se coucher. C ham péry est leur lieu de p ré d ile c tio n . P ourquoi ? Est-ce q u 'il y a là une sorte de soleil de m in uit qui vous tient é v e illé ; un o x y g è n e qui vous g arde dispos jusqu'aux aurores ? Est-ce parce q u 'e n suivant la rue du villa g e , il y a tant de portes sym pathiques à pousser, tant d'amis à visiter, tant de belles santés auxquelles il faut lever son verre ?... Cette rue, les uns la descendent, les autres la rem ontent, si bien q u 'o n fin it toujours par se rencontrer. De fil en a ig u ille la nuit passe, et ce je ne sais q u o i dans l'air fait q u 'o n n'est jamais fa tigu é le matin, même après a voir très peu dorm i. Il n'y a pas d 'accueil plus charmant ni de m eille ure détente. Mais v o ici, grâce à « In te rn e ig e » , C ha m p éry sur la sellette, C ham péry et sa musique 1830, ses jeux, ses danses ; C ha m p éry et ses d élicie ux com pagnons, C ha m p éry et sa sim plicité v illa ge oise , sa co rd ia lité, ses bons rires, sa jeunesse. Hâtons-nous d 'e n fixer q uelques images en attendant de se re tro u v e r là-haut au coin du feu. A b ie n tô t les trainaboués I Treize Etoiles.
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Le dégel contraint C h a m p é ry à perm u ter
sur la patinoire de M a rtig n y p our les
je u x de glace. O n v o it les organisateurs
préoccupés (ci-contre, au centre, M.
Georges Berrà, p rem ier responsable, en
tre M M . F ernand Berra et, de dos,
E m m a n u e l D é fago). Mais ce sera malgré
to u t un fra n c succès. Grâce, entrain, in
géniosité, drôlerie, C h a m p é ry s’est sur
passée. D e haute lutte, elle rem porte la
p alm e dans cette joute pacifique.
M ais après les je u x télévisés revenons
dans la station où to u t est m o ntagne et
soleil, bonheur de viv re , et où M m e E va
D éfago compose, très relaxe, un n o u
veau rom an dans la clarté de midi.
R e t i n s O f lL f liS f lt t S
X
X
Lettre à mon ami Fabien, Valaisan émigré
Mon cher,
Depuis que Mme Indmira Ghandi a été élue présidente du gouvernement de l’Inde, nos congénères féminines se remettent à espérer avoir un jour le droit de voter dans cette Suisse qualifiée de plus vieille démocratie du monde.
Et les jeunes politiciens qui pensent compter vivre assez longtemps pour recevoir un jour des suffrages de nos sœurs s’avisent qu’il y a tout à gagner de prendre les devants.
C ’est ainsi qu’a été introduite une motion au Parlement valaisan mettant en parallèle la chance des Indiennes et l’état de prostration dans lequel sont tenues les Valaisannes, qui ont pourtant quitté depuis longtemps la quenouille et le rouet.
Il faut toujours un certain temps pour remarquer que les choses ont changé. Ainsi, la politique c’est un peu plus aujourd’hui qu’une lutte de clans qui se fomente dans de vieilles caves à fûts de bois. C ’est peut-être dommage pour le folklore, mais c’est comme ça.
En attendant le jour de la promotion féminine, nos députés se sont assignés des lignes dites « directrices ». Il ne fut question que de cela pendant une semaine et la chose était présentée comme une grande innovation. La conclusion a tirer, c ’est que jusqu’ici il n’y en avait pas.
On se m ouvait donc à tâtons, tout heureux de se rencon trer une fois l ’an pour faire le compte de ce que chacun avait, en cours de route, entrepris au gré de sa fantaisie.
Oh ! tu sais, j’exagère un peu, mais la découverte d ’une direction à prendre, si l’on s’en tient au pied de la lettre, c’est tout de même la prise de conscience d ’un début de naufrage.
Par bonheur, nous sommes malgré tout des naufragés heureux et comblés. Car dans un pays de montagnes on finit toujours par se perdre sur un sommet, ce qui 'permet d’embrasser à la fois un paysage et une situation.
Un paysage qui nous rappelle qu’au cours des millénaires la nature s’est remarquablement équilibrée sans lignes direc trices... humaines.
U ne situation qui effraye de ce que la civilisation nous a apporté de superflu à côté du nécessaire, qui donc n ’est pas encore une catastrophe.
Mais l’inquiétude, c’est un peu notre dada. Elle n’est pas inhérente au tempérament valaisan. Je crois que nous avons acquis cela par osmose, depuis que nous avons lié notre sort à celui de la Suisse alémanique !
H onni soit qui mal y pense, mais je n ’ai jamais rien vu de plus cafardeux que l’ambiance d ’un quartier d ’affaires à Zurich ou à Berne, au moment où chacun se rend à son travail du matin. C ’est désespérant et petit à petit cela nous gagne...
Mais la semaine parlementaire nous a placés en face d’autres réalités. Ainsi s’ouvrirait une ère de ceinture et de tours de vis. Il y a un plafond à ne pas crever. C ’est paraît-il, celui des 215 millions de dettes. On ne parlait que de ce plafond, précieux comme celui de la salle Supersaxo.
Toi qui es parti de ce pays quand nos argentiers étaient accusés de conduire le canton à la ruine pour deux ou trois petites dizaines de millions d ’endettement, tu dois sans doute t’étonner.
Il est vrai que tu n’es pas dans le vent... « U n pays qui ne s’endette pas s’appauvrit », à déclaré un député.
Il n ’est pas étonnant qu’avec de tels slogans nous nous soyons enrichis dans le sens préconisé par ce député.
Mais subitement on s’avise que ça pourrait mal tourner. Et alors chacun prend son pinceau et se met à peindre de petits diablotins sur la muraille de notre prospérité.
Je connais toutefois ce genre de frousse organisée. Chez nos Valaisans, ça ne durera même pas jusqu’à Carnaval qui s’approche et qui a été inventé pour nous faire oublier et l ’hiver et nos créanciers.
A u moment où ces lignes paraîtront, ces festivités seront à leur déclin, probablement. Puisses-tu y avoir participé et constaté que ce canton garde ses chances de rester en dehors du circuit où se meuvent les tristes, les moroses et les pro phètes de cataclysmes.
J ’ai sous les yeux les quatre règles d ’Epicure dont on a dit beaucoup de mal. Les voici :
— Prenez le plaisir qui ne doit être suivi d ’aucune peine. — Fuyez la peine qui n ’amène aucun plaisir.
— Fuyez la jouissance qui doit vous priver d ’une jouis sance plus grande ou vous causer plus de peine que de plaisir. — Prenez la peine qui vous délivre d ’une peine plus grande ou qui doit être suivie d ’un plus grand plaisir.
Cela a été dit il y a environ deux mille deux cent cin quante ans.
Billet du Léman
L ’autre soir, l ’annonce de g rand fo r m a t d ’un organisme national
israélien de tourisme, associé à une ligne aérienne du m êm e pays,
c o n via it les lecteurs d ’un grand quotidien de Paris à tâter des sports
d ’h iver en Israël. Tiens ! après l’Espagne qui ne se satisfait pas,
a p p a rem m en t, de l ’a f f l u x estival et o ffr e a u x skieurs étrangers quel
ques versants des Pyrénées, voici un concurrent de plus p o u r les
p a y s alpins !
Le texte nous rassura. Il ne s’agissait que du soleil classique et
de ces lieux que la Bible nous a révélés. I l c o n vien t é v id e m m e n t
d ’attirer du m o n d e en cette saison si hargneuse et si grise en d ’autres
lieux. A lors, on joue sur les m o ts et cela nous rappelle une autre
annonce d ’une com pagnie aérienne de l’In d e qui opposait en image,
avec un sens bien fragile du fa ir p la y , Findelen et son C e rv in a u x
pics de l’H im a la y a qui sont, on le sait, à la portée de to u t le m onde.
L ’essai israélien est am usant, mais on préférera au soleil insistant,
a u x sables brûlants et à la chaleur m oite de la-bas, le soleil de chez
nous, qui se fa it parfois prier, qui se lève ta rd et se couche tô t
—l ’éducation joue en Suisse !
—m ais d o n t les éclats sont d ’a u ta n t plus
appréciés.
I l y a cette neige d o n t la blancheur ne d o it rien a u x p ro d u its de
beauté, ce fr o id sec qui v a chercher dans les v in g t en dessous le
m a tin , p o u r grim per à des norm es décentes a u x approches de d ix ou
onze heures.
T o u t là-bas, le slip est de rigueur et l’om bre a son prix. D ans
nos vallées, la laine triom phe à toutes teintes. N o s am is écossais nous
reviennent avec leur tw eed et leur cachemire qui ignorent la surpro
duction et p e rd e n t p lu s fa c ile m e n t leurs teintes que leurs vertus
réchauffantes. O n se bat peut-être, dans nos Alpes, avec des fe rm e tu -
res-éclair qui déraillent, à la sortie de l ’autom otrice ou de la benne,
m ais to u t f in it p a r s’arranger ; à p ro x im ité des hauts som m ets,
l ’expression d ’un sen tim en t rageur serait déplacée, com m e lorsque
l’on chausse des skis et que les lanières s’égarent.
S u r l’aire de départ, les am ateurs de belles dévalées s’élancent.
Pour beaucoup, le démarrage est sec ; en un tournepied, ils sont en
prise. P our d ’autres, d o n t longtem ps nous fû m es, il c o n vien t m orale
m e n t de ne pas entraver sur les pistes le jet supersonique des as. E t
puis, l’esprit c o n te m p la tif joue. C ’est plus facile, dira-t-on ! O ui,
mais ça dure plus longtem ps.
L ’e ffo r t d ’équip em en t de nos stations rom andes est considérable ;
plus m arqué peut-être, ici où là. M ais il y en a p o u r tous les goûts et
c’est bien l ’essentiel. E t le soleil lu it p o u r tous les tarifs. La saison
d ’hiver attire dans le Jura, dans les Préalpes et plus haut, de n o m
breux contingents de jeunes étrangers qui ne m a rch a n d en t pas leur
plaisir. L ’a p p o rt de toute cette jeunesse
—associé à celui, m oins
fu g itif, de classes sensiblem ent plus expérim entées dans la distribution
de leur budget
—joue à tous les degrés de l’hébergem ent : celui que
l’on v e u t classique et celui que l’on d it com plém entaire et qui s’étale
dans une p ro p o rtio n beaucoup plus fo r te que l’on pense.
E t puis, il y a aussi cette chaleureuse présence d ’une m ain-
d ’œ u v r e ven u e de l’étranger ; celle qui faisait dire à un collabora
teur d u « N eb elsp a lter » que c’est le client, m ain ten a n t, qui d o it con
naître au m oins trois langues p o u r se faire servir dans un établisse
m e n t public. O u celle que nous saluâmes dans une station vaudoise
et qui était figurée p a r trois Italiens en balade, attachés à suivre les
e ffo r ts d ’un des leurs com m is a u x tra v a u x de voirie et d o n t ils
sonorisaient le labeur...
iilliS
Le coup du diable
Personne ne pouvait s’y méprendre : c ’était bien la demeure d ’un Valaisan. Dans le vestibule dallé d ’ardoise, au- dessus d ’un vieux bahut qui en faisait le gros dos, un masque taillé dans le bois nous accueillait, cornu, démonia que, la gueule ouverte sur ses crocs.
A propos ! dis-je à mon hôte, tout en franchissant le seuil de la salle, connais- sez-vous le coup du diable ? La table de bridge était dressée, devant une che minée aux deux grosses bûches embra sées. Et je leur contai l’histoire, vécue jadis au cercle russe de l ’avenue Mar ceau, à Paris. ♦ R D 5 2 A 7 6
O
A 9 5 * A 4 2 N W E S * A 7 6 3 R 2 * 7 * D V 10 9 8 7 V oilà ! leur dis-je, après avoir étalé ces cartes sur le tapis. Vous êtes mon partenaire Schwarzmann en Sud, un bridgeur de qualité, ex-cham pion de toutes les Russies aux échecs ; c ’est dire un maître en esprit de combinaison.N o u s avons déjà gagné la première manche. J ’ouvre en N o r d de 1 s. a. Les événements vont se précipiter. A votre droite, l’adversaire bondit en effet à 5 <0» ! Vous déclarez 6 4* sans trahir le moindre émoi. Bon gré, mal gré, chacun de s’incliner.
La gauche part du 4 de carreau, pour l’As du mort et le Roi de la droite. Tout bien examiné, vous entrez en main, au R oi de cœur, pour vous lancer dans l’impasse à l ’atout. Qui réussit, même trop bien : la gauche fournit un petit, tandis que la droite se défausse d ’un 3 de carreau mignon. Le Roi d ’atout est fichtre bien gardé ! D e sur croît, et je vous le dis en confidence, les piques se révéleront mal répartis.
N o u s y sommes. Comment allez- vous conduire le coup ? C omment le maître remplit-il son contrat, à notre table ?
Bonjour, l’avalanche !
Celle-ci qui descend chaque année au même endroit n’est point terrible. Elle fait partie du folklore. On l’attend comme on attend le bordereau d’impôt. Quand cette giclée de grosses boulettes s’est répandue, on est sou lagé, presque content.
C om m e Z oro, l’av alanche est arrivée !
Chaque village de m o ntagne co n n a ît la
sienne. Bovernier la R ouge flirte avec
trois m onstres : celui des Iles, celui du
Clou, celui du R a f f o r t près de F o ntaine-
Claude. Ils dév alen t du M o n t-C a to g n e
comme p o u r l ’a tta q u e d ’une diligence.
L’un coupe la route, l’a u tre obstrue la
Dranse et le troisième m ange un verger
d’abricotiers. T o u t un western se joue,
et les vauriens de neige étendent leurs
pattes géantes, si soudainem ent ! Signe
que le p rin te m p s est là aussi sûr q u ’un
bourgeon qui s’ouv re ! Le p e tit tra in
rouge du M artigny-O rsières les contem
ple avec un frisson de plaisir. Mais on
dit que cette année les galopins sau v a
ges v ie n d ro n t tâ te r les rails...
Masques et bal
Nos villages sont tendres
sous les visages de bois
P e n d a n t que les avalanches descendent les souris dansent.
T rois fois cette nouvelle a connu les ondes cette année :
les villages d u Lötschental sont coupés du m o nde ! O n
les envie presque... M ais que faire en de tels gîtes à moins
de d anser ! L a peine est grande, la p eu r existe : le courage
est de viv re et de to u t tra n sfo rm e r en coutumes ou en
sagesse.
E t c a rn a v a l d a n t les hautes vallées est une sagesse.
Voici les T sch äg g ättä lesquels représentent les dé
m ons de la n a tu re et les dém ons intérieurs qui o n t
besoin d ’un symbole p o u r rester décents. E t qui
do iv en t s’exprim er. O n posera ensuite le m asque et
ira valser avec une p a rfa ite et joyeuse politesse.
C hronique de ce tem ps
Vocation touristique
O n nous l’a re d it à to u te s les circonstances, o n ne m an q u e pas une occasion de nous le ré p é te r avec t o u t le ta le n t et les trém o lo s d o n t so n t capables les o ra te u rs de t o u t rang : n o tr e pays possède une indéniable v o c atio n tou ristiq u e.
E t qui o serait c o n tre d ire c ette évidence ? Il f a u d ra it être aveugle et insensible p o u r p r é te n d re le c o n traire.
D ’ailleurs, ceux qui o n t eu l’occasion de vivre quelques jo u rs dans les grandes cités névrosées, qu i o n t eu leurs n u its hantées p a r les r o n r o n n e m en ts des m o te u rs, puissants co m m e une tem pête, ceux-là c o m p r e n n e n t l’em pressem ent avec lequel les h a b ita n ts de ces grandes agglom érations v ien n e n t c h erc h er chez nous ce qui leur est i n te r d it onze mois p a r an : u n peu de v e rd u re, du soleil et s u r t o u t r e tr o u v e r un peu de calme et de silence. N ’affirm o n s pas q u e nous échappons e n tiè rem en t aux b ru its in h ére n ts au siècle, mais q u ’ils nous a tte ig n e n t avec m oins d ’acuité que dans les grandes c o n ce n tra tio n s dém ographiques.
Il fa u t songer aux enfants des grandes villes. O ù v ivent-ils ? C ’est rare d ’en v o ir dans la ru e où ils ne ta r d e r a ie n t pas à se faire écraser. O n les tro u v e, en revanche, dans les c o u rettes intérieures, quelques m ètres carrés de pestilence q u e se p a r tag e n t les gosses avec les chiens et les chats. C ’est ra re que le soleil v ien n e visiter ces zones c o n damnées.
S
uelle ré su rrec tio n , p o u r eux aussi, de tr o u v e r a n t quelques semaines des places de jeux m oins nocives à leurs p o u m o n s. E t cette r e n c o n tre avec la vraie n a tu r e v iv an te, quelle d é co u v e rte elle p e u t re p rése n ter ! A vaient-ils jamais s o u p ço n n é q u ’il existât su r la terre a u tre chose que des m u rs lépreux, des rues encom brées et u n e école où l’o n s’ennuie ?Le Bon Dieu, qui d u t créer le Valais après pas m al d ’ébauches sous d ’autres ciçux, a v o u lu que n o tr e pays p û t o f f r ir tous ces tréso rs parfois m éco n n u s ou in co n n u s de nous-m êmes. F aut-il d o n c s’é to n n e r q u ’une fois d é co u v e rt, ce pays re tie n n e et c onquière, que c h aq u e année o n désire en c o m p lé te r la d é co u v e rte et faire sien p o u r q u el ques semaines ce m o rceau de paradis ?
Le to u ris m e de la fin d u X I X ” siècle éta it av an t t o u t réservé à la classe bourgeoise et a ris to c ra ti que p o u r qui le p rix des denrées de c o n so m m a tio n e t le gîte choisi i m p o r ta ie n t bien peu. Vacances... M o t m agique, m o n d e in te r d it, sauf aux privilégiés.
L ’e x tra o rd in a ire é v o lu tio n sociale de ces cin q u a n te dernières années a v o u lu que c hacun puisse, l’o u v r ie r c o m m e le fo n c tio n n a ire , bénéficier de quelques semaines de vacances. Le d é v elo p p e m e n t des voies de c o m m u n ic a tio n et des m oyens de tr a n s p o r t a égalem ent aidé p u issa m m e n t à la p o p u larisation des vacances.
C h a cu n , de nos jours, v e u t p r o f ite r de ses c o n gés payés. Q u i t te r son dom icile p o u r tro is semai nes apparaissait co m m e impensable il y a c in q u a n te ans. O n ne c r a in t plus les cam b rio leu rs a u jo u r d ’h u i ; o n m e t la clef chez la concierge et on part. Ainsi voyon s-n o u s, et p a r to u t ailleurs aussi, se m élan g er plus i n tim e m e n t les classes sociales d u r a n t ces m ois de vacances et p articip er, tous, à la joie plus o u m oins m éritée des loisirs. Les cam peu rs et les caravaniers, in co n n u s hier, so n t p a r to u t familiers. P o u v a it lo u er u n chalet m o y e n n e m e n t c o n fo rta b le le fo n c tio n n a ire déjà pas mal élevé su r l’échelle ; c’est c o m m u n de nos jours. L ’hôtel était réservé à la h a u te caste ; l’h o rlo g er m êm e p e u t m a in te n a n t y passer quelques jours.
Le train Marfigny-Orsières a fait peau neuve
S u r c e t t e l ig n e à v o i e n o r m a l e , p e r m e t t a n t p a r e x e m p l e u n s e rv i c e d i r e c t G e n è v e - L e C h â b l e p o u r d e s s e r v i r V e r b i e r , c i r c u l e n t m a i n t e n a n t des c o n v o i s r a p i d e s t o u t c o n f o r t . Es s a y ez - le s !
E t nous v o y o n s e n v a h ir nos vallées p a r tro is sortes de vacanciers : les m o rd u s du cam ping, les am ateurs de chalets et ceux qu i p e u p le n t les hôtels. P a r tous les moyens, avec l’infidélité d o n t so n t capables les clichés p o ly ch ro m es, nous in v ito n s les touristes à nous re n d re visite. R o m e, Paris, Bruxelles et Londres, p o u r ne s’a r r ê te r q u ’à ces exemples, a ffichent les beautés de nos paysages (n o tre sens de l’hosp italité é ta n t déjà suffisam m ent c o n n u grâce à une c ertain e litté r a tu re, o n en p arle moins). E t on ré p o n d à l’in v ita tio n .
Il nous a p p a r tie n t im p érieu s em en t de m é r ite r l’a m o u r ou l’am itié q u ’o n nous tém oigne. N o u s vivons à l’épo q u e du to u ris m e p opulaire. M êm e la classe lab o rieuse p e u t en p ro fite r. V o ir du pays n e u f n ’est plus le privilège des m illionnaires. Y pensons-nous to u jo u rs avec assez de réalism e ? Le tem ps des œ ufs d u rs à u n écu (un b o n écu de l’époque) la pièce est bien révolu. Le to u rism e, de plus en plus, p e u t d ev en ir une m a n n e p o u r n o tr e pays aux ressources m algré t o u t limitées, mais p o u r q u o i serait-il assimilé à u n e v ache à traire , q u ’o n tra ir a it de ses six tray o n s , si elle en possédait.
Ce to u ris m e m o d ern e, qu i p e r m e t à l’h o m m e de d é c o u v rir l’h o m m e , ne do it pas no u s faire c o n n a ître a u tr e m e n t que ce que nous désirons être, c ’est-à-dire des no m ad es à la re ch e rch e de la f r a te r n ité et de la c om préhension.
Jean Follonier. L'heureuse gagnante du concours UVT
M ll e C h r i s t i n e R a m u z , v i n g t e t u n a n s , a r e m p o r t e le p r e m i e r p r i x d u g r a n d c o n c o u r s o r g a n i s e p a r l ’O f f i c e v a l a i s a n d u t o u r i s m e . La v o i c i r e c e v a n t le b o n p r e s t i g i e u x d o n n a n t d r o i t à u n s é j o u r à Z e r m a t t p o u r d e u x p e r s o n n e s p e n d a n t q u i n z e j o u r s .
Chronique de l’entrée du Valais dans la Confédération
par Maurice Chappaz
(suite)
Le siffle t de l’arbitre
Le m inistre S chraut écrit le 7 décembre au gouver
nem ent du Valais :
« J ’allais m ’in fo rm er auprès de vous, messieurs, de ce
qui p o u v a it a rrê te r ou re ta rd e r encore la fo rm atio n de
la nouvelle C o n stitu tio n dans l’assemblée générale du
Valais d o n t elle d ev ait être occupée plus que jamais
depuis que les députés o n t q u itté Zurich, lorsque j ’ai
appris à quel excès un p a rti nom breux s’est livré à la
séance du 27 novem bre courant, a y a n t converti le lieu
sacré des délibérations en une arène retentissant de cris
sauvages et des plus violentes menaces qui m irent en
fuite to u t ce qui n ’était pas du nom bre de ces furibonds,
et en question la vie des citoyens, l’existence même de
la ville de Sion.
» Si telles sont les dispositions avec lesquelles les
délégués cam p ag n ard s du H a u t-V a la is paraissent au
centre de la législation du pays, si le chef m agistrat
(L. de Sépibus) qui les préside et toute son a u to rité dis
paraissent d e v a n t eux comme une om bre im puissante,
dites, Messieurs, à quoi doiv en t s’a tte n d re d ’un tel peu
ple, du moins d ’une telle assemblée qui le représente si
indignem ent, les Suisses, vos Confédérés futurs, et les
souverains alliés, vos amis, vos bienfaiteurs ?
» C ’est à vous d ’y rép ondre sans délai. O n ne peut
rien d o n n er à l’incertitu d e et au caprice du mom ent.
» Si les m agistrats ne se sentent pas assez forts po u r
ram ener l’o rd re et la décence au sein des délibérations
et p o u r les y m ain ten ir invariablem ent, il fa u t q u ’ils en
fassent l’aveu sincère ; une a u tre a u to rité ne p o u rra se
dispenser de venir à leur appui. D e cette réponse même,
de v o tre silence, si vous tard ez de répondre, d é p e n d ro n t
les mesures qui p o u rro n t être jugées nécessaires dans la
crise où vous vous trouvez. »
Q uelle volée de bois v e rt !
Q uelle promesse de nous envoyer des troupes p o u r
que nous soyons sages !
D e la C o n stitu tio n votée si péniblem ent, certains
pensent d ’ailleurs ce que Eugène de C o u rte n pensait de
la vendange : « O n conçoit l’espoir de faire du m auvais
vin, c a r il y a h u it ou dix jours, on désespérait d ’en
faire... »
LA S É P A R A T I O N
Pour un E ta t bas-valaisan
Les Bas-Valaisans se réunissent le 10 décembre à
M a rtig n y afin d ’exam iner le résultat du Conventus.
Ils rejettent la C o n stitu tio n adoptée. Les ra p p o rts sur
les tum ultes de Sion les ren d en t amers. L ’a ttitu d e de
l’évêque qui se réserve sans cesse la restitution d ’ancien
nes juridictions les rend soupçonneux. Ils n ’acceptent
pas non plus les nom inations irrégulières. O n n ’a tten d
q u ’une occasion, pensent-ils, p o u r nous rem ettre sous
le joug. L ’évêque fo u rn ira le prétexte. D ’ailleurs ils
savent que l’on escompte de plus en plus que le Congrès
de V ienne se résoudra dans une guerre universelle. Les
messieurs de Sion en p a rle n t. Les Suisses, anciens sou
verains, d o m in ero n t les Suisses, anciens sujets. Les Ber
nois correspondent déjà avec les H a u t-V alaisan s.
D an s ces conditions, prenons les devants, séparons-
nous et constituons-nous en république in d ép en d an te
sous les auspices des cantons confédérés actuels et des
hautes puissances garantes.
U n gouvernem ent provisoire de cinq m embres est
form é : D u fo u r, de R iv az, M o ra n d , P ittie r et Duc.
L a présidence est accordée à de R iv a z qui refuse
comme il a refusé d ’être nom m é vice-bailli à Sion. Louis
de Preux, gran d châtelain de S aint-M aurice, le rem
place.
A Sion, on est déconcerté.
Sel et poivre
D e Sépibus crain t que la séparation du Bas fasse
m anquer de sel le H a u t p arce que l’on ne p o u rra it faire
un traité général p o u r cet objet.
Les Bas-Valaisans rassurent le gran d bailli : « Vous
aurez v o tre sel ! »
Les H a u t-V a la isa n s cep en d an t tr o u v e n t la séparation
préjudiciable. Les deux cam ps sèment leurs libelles,
envoient des émissaires, lancent des proclam ations. Et
puis c’est le re d ép art des députés plaideurs p o u r Z urich :
François In d e rm a tte n de Viège, X a v ie r Ju lier de Sierre,
p o u r le H a u t ; D u f o u r et D uc p o u r le Bas.
— « M alveillants et égoïstes ! » disaient ceux du
H a u t à ceux du Bas.
— J a lo u x et orgueilleux, vous craignez p o u r vos
finances ! » ré p o n d aien t ces derniers.
L ’évêque, lui, craig n ait p o u r la foi et ad m onestait
les curés.
L ’h o m m e de l ’unité
M ais le Valais c o m p ta it un gran d hom m e C harles-
E m m anuel de R iv az. « Sans vous, nous sommes de
véritables orphelins » lui écrit Pierre-Louis D u Fay,
sans lui le V alais a u ra it peut-être perd u son unité. C ’était
u n patricien du H a u t mais né dans le Bas. Il é ta it le
c h e f de la cause bas-valaisanne. II refusa de se laisser
an n ex er p a r ses amis et p a r ses adversaires. « L a sépa
ra tio n , dit-il, n ’est pas dans m a façon de voir. » Il
pense aussi que la C o n stitu tio n , telle q u ’elle est sortie
des b ru y an tes assemblées, d o it être revue et corrigée, et
d a n s le sens to u t à la fois d ’une stabilité et d ’une égalité
politiq u e plus marquées. E t il s’adresse, en refu san t les
m a n d a ts officiels, par-dessus to u t le m o nde au m inistre
S c h ra u t qui s’occupe du Valais.
S c h ra u t a u ra it voulu que le H a u t et le Bas-Valais
s’enten d en t sur la base d ’une aristocratie éclairée et te m
pérée, celle des notables, des vieilles familles et des
cadres com pétents.
L a démagogie de nos Diètes, la lu tte des factions
l ’effraye.
C h arles-E m m anuel de R iv a z l’inform e et S ch rau t le
com prend.
L a réponse des m inistres
Les deux d é p u tatio n s valaisannes sont fraîch em en t
accueillies à Zurich. Celle du H a u t-V a la is qui a dem andé
audience à S ch rau t le 30 décem bre n ’est reçue que le
7 ja n v ie r 1815. Les ministres anglais, russe et autrichien
ju g en t avec sévérité les « louables » dizains t a n t orien
ta u x q u ’occidentaux.
Ils refusent, sauf péril extrême, de p re n d re en con
sidération la division du pays proposée p a r les Bas-
Valaisans. « C o m m e s’il suffisait d ’un v œ u populaire
p o u r d étru ire l’u nité d ’un E ta t appelé à en trer comme
ca n to n dans la C o n fé d é ra tio n suisse ».
M ais d ’a u tre p a r t, ils d éclarent la C o n stitu tio n rédi
gée à Sion inéquitable et absolum ent inform e. Ils cen
surent la p a rtia lité de l’évêque. Ils estim ent l’attitu d e
d u g ra n d bailli dangereuse. Ils tra n c h e n t plus raidem ent
encore que p a r le p ro n u n ciatu m . Ils rédigent trois notes
auxquelles Wyss, p résident de la D iète fédérale, s’associe
p a r une quatrièm e qui fo rm en t ensemble un véritable
pro jet de C onstitu tio n .
Q u e de Sépibus le gran d bailli éventuel réunisse la
D iète p o u r le 8 février, que l’on délibère sur l’acte
constitutionnel p ré p a ré et q u ’on l’accepte. E t ils recom
m a n d e n t : du calme ! du calme ! P as plus de qu atre
députés p a r dizain.
D e v e n ir suisse pa r force
U n e D iète co n stituante régulièrem ent form ée se tient
à Sion du 13 au 23 février.
La C o n stitu tio n d o n n era treize dizains, le vote p a r
tête ; le gouvernem ent central de cinq membres d o n t
toujours deux Bas-Valaisans avec l’in itiativ e des lois —
pas de p rérogatives p o u r l ’évêque sauf ses q u a tre voix
en D iète — un référendum mitigé, u n trib u n a l suprême.
Le Bas-Valais accepte tel quel le to u t et refuse de
discuter.
Le H a u t-V a la is refuse en p rin cip e le tout, refuse aussi
de discuter mais accepte le to u t en définitive, à la condi
tion q u ’il soit form ellem ent précisé et protocolé que
« c’est p a r force ».
Les messieurs de Sion v o u la n t que leur ville reste
capitale, l’évêque c ra ig n a n t le détachem ent toujours
plus accentué du Bas-Valais et c o m p ren an t que toute
obstruction s’a v é ra it périlleuse, eux et les deux autres
dizains d u C e n tre acceptent le p ro je t des ministres.
Q u e v a-t-il se passer ?
« Les cinq dizains o rien tau x o n t reconnu q u ’il y a
véritab lem en t force et danger, q u ’ils ne se croient donc
pas libres dans leur délibération et d o iv en t en consé
quence, p o u r ne pas s’a ttire r des reproches d ’a v o ir p ro
voqué les m alheurs de la guerre sur la p atrie, céder aux
circonstances actuellem ent impérieuses, en se so um ettant
sans aucune discussion et délibération quelconque à
l’acceptation de la C o n stitu tio n révisée et corrigée p a r
les ministres. »
Les Bas-Valaisans com p ren n en t le danger. Ils exigent
des H a u t-V a la isa n s une reconnaissance « v o lo n taire » de
la C onstitu tio n . « Vous ne subissez pas, disent-ils, une
co ntrainte violente, vous cédez à la p rudence civile et à
l’am our de l’ordre. »
« Pas du tout, répondent en substance les H a u t-
Valaisans, des troupes suisses, vaudoises, sont prêtes à
nous envahir, P ittie r nous l’a annoncé. »
P ittie r fu t interpellé et rép o n d it q u ’il a v a it cité le
secours des V audois comme les gens du H a u t citent
l’appui des Bernois.
Les d e u x visages du Valais
Le 22 février, les H a u t-V a la isa n s proposèrent trois
am endem ents : un Conseil d ’E ta t réduit à trois m em
bres, sans aucune p a r t au législatif, et le d ro it au
référendum.
Il convient de recon n aître ceci : il n ’y a pas chez les
H a u t-V alaisan s q u ’une arrière-pensée de dom ination,
il y a une pensée de dém ocratie directe, presque a n a r
chiste, la défense d ’une liberté populaire traditionnelle.
Les avocats du Bas aristocratisent le gouvernem ent plus
que les nobles du H a u t.
Le m inistre S ch rau t juge et il l’a dit aux délégués que
« les gens à fortune, à talent, à naissance, doiv en t av o ir
une p a r t si m a rq u a n te dans les affaires publiques que
celle des autres ne doit constituer que dans une rep ré
sentation suffisante p o u r leur faire croire q u ’ils o n t p a r t
au gouvernem ent. »
Le m ot clef des H a u t-V a la isa n s qui o n t pétri et
agencé le Valais est liberté, comme le m o t clef des Bas-
V alaisans qui veulent cesser d ’être sujets est égalité.
C ’est sur ces m ots que l’on se sépare.
C h a q u e p a rtie crain t d ’une façon d ifféren te la d ic
ta tu re de l’autre.
Rien n ’a été conclu entre Valaisans.
C h acu n est rentré chez soi. A Viège, on co nstruit des
canons de bois dur, doublés de fer-blanc. O n fait des
m an œ uvres le dim anche : les fusils et les carabines son
nent sur les pavés. Berne fait un cadeau de 20 000 c a r
touches.
L ’évêque prêche la paix mais les jeunes prêtres s’exci
te n t sur « les francs-m açons du Bas » q u ’il fa u t châtier.
Le Bas-Valais, q u a n t à lui, ne reconnaissant dans le
gouvernem ent provisoire aucun p o u v o ir légal, réorga
nise son com ité central et C harles-E m m anuel de R iv az
en accepte cette fois la présidence.
L 'e xp lica tio n des m inistres
Les ministres fo n t savoir aux V alaisans q u ’aucune loi
ne leur sera dictée mais q u ’aucune garan tie ne leur sera
donnée.
Les ministres réexpliquent leur b u t en p r é p a r a n t une
C o n stitu tio n :
« M e ttre le gouvernem ent du Valais à l’abri de
l’influence désordonnée des factions, p ré m u n ir la rép u
blique entière contre la tendance de quelques dizains
vers l’isolement, germe fécond de dissensions civiles,
enchaîner d ’avance a u ta n t que possible les entreprises de
to u t chef am bitieux et a d ro it qui, en f la tta n t les pas
sions, chercherait à faire p rév alo ir son intérêt sur celui
de l’E ta t et la fa v e u r p o p u laire sur l’au to rité des lois ;
aider en un m o t le Valais à se don n er la C o n stitu tio n
q u ’il doit nécessairement a v o ir po u r p ren d re rang p arm i
les E tats libres de la C o n féd ératio n helvétique. »
Je suis leur chef p o u r ne pas les suivre
C harles-E m m anuel de R iv a z ten te confidentiellem ent
de p re n d re c o n tact avec les chefs du H a u t a fin de ne
négliger aucune chance de conciliation.
Il écrit encore au m inistre S chrau t et l’éclaire.
« Je me suis laissé nom m er (à la tête de la com m is
sion du Bas-Valais) dans la crainte que, si je n ’y étais
pas, elle ne s’y tro u v â t toute composée de personnes qui
o n t désiré avec chaleur la séparation et qui p eut-être
au ra ie n t encore pris des mesures te n d a n t à exaspérer
d a v a n ta g e les esprits p o u r décider les dizains supérieurs
à se décider au moins de lassitude et de m écontentem ent.
J e me suis persuadé q u ’en me t r o u v a n t dans ces déli
bérations, on ne saurait com m ent em ployer de pareils
moyens, et j ’espère que rien de semblable ne se passera
ju sq u ’à ce que V o tre Excellence a it tro u v é le moyen
de nous co n stituer d éfin itivem ent. »
C h arles-E m m anuel de R iv a z , le chef du Bas, refuse
q u a n t à lui de to u te son intelligence et de to u te son
habileté la séparation.
Il est la seule chance d ’u nité valaisanne.
L E B A T O N D A N S L A F O U R M I L I È R E
L e dieu de
la guerre sort de son trou
Le jo u r même, le 26 février 1815,
où la ru p tu re
e n tre le H a u t et le Bas-Valais s’accom plit, où il y a deux
gouvernem ents valaisans, N a p o lé o n q u itte l’île d ’Elbe.
C h a c u n co m p ren d que le m o nde ren tre dans l’av en
ture. Il est à G renoble, il est à L yon. C h acu n se com
m u n iq u e les nouvelles. E t le V alais anciennem ent indé
p e n d a n t, anciennem ent français, éventuellem ent suisse,
le Valais, les deux Valais, que v a -t-il d evenir ? C a r la
guerre générale se rallum e.
Les lettres a vec leur retard volontaire
Wyss, le
président de la D iète fédérale, écrit le
11 m ars à
la R épub liq u e d u Valais :
« C o m m e les circonstances exigent beaucoup de
p r o m p titu d e dans les mesures préparato ires, et un p a r
f a it accord dans l’exécution lorsque le m o m en t d ’agir
sera venu, Vos Seigneuries me p e rm e ttro n t de leur ex p ri
m er le désir q u ’elles veuillent bien in fo rm e r l’auto rité
fédérale de la Suisse de ce q u ’elles a u ro n t résolu de faire
p o u r m e ttre les frontières du V alais à l’abri de to u t
danger. »
Quelles Seigneuries ?
E t puis cette lettre est datée du 11 mars, Sépibus ne
la reçoit que le 21 et ne p eu t en accuser réception que
le 24.
Les ministres des puissances alliées écrivent aussi au
go uvernem ent valaisan une note, le 10 mars, q u ’ils ne
f o n t pas p a r t i r a v a n t le 24 et qui ne p a rv ie n t à Sion
que le 30 mars.
Le V alais agité est livré à lui-même.
Le gran d châtelain D u c de C o n th e y engage l’évêque
M g r de P re u x de co n voquer une D iète sans délai, de
v o te r enfin la C o n stitu tio n et d ’aller, cette pièce à la
m ain, à Z urich se faire suisse.
Sépibus convoque un d éputé de chaque d izain po u r
p a rtic ip e r à la régence du pays.
O n s’arm e un peu p a rto u t, mais est-ce p o u r nos
frontières ? L ’on p o u r r a it crier : « V ive l’A u trich e ! »
d a n s le H a u t et « V ive N a p o lé o n ! » dans le Bas.
m
^ u v aE n fa m ille avec M adam e Z r y d
Les Ziglous et les Jambiens
Connaissance du m onde, petit cours d’ethnographie
à l’usage familial
L’étude des mœurs des Ziglous et des Jambiens se révèle propice à l ’éducation. Si le comportement des Ziglous facilite les critiques cinglantes («V oyons, quelles maniè res ! Vous croyez-vous chez les Ziglous ? »), la perspec tive d ’une visite aux Jambiens donne de l ’intérêt à l ’étude de règles difficiles.
Crier comme un Ziglou, c ’est converser d ’une pièce à l’autre pour le plus grand bénéfice des voisins. Parler ziglou, c ’est s’entretenir dans un langage fruste où cha que objet se désigne par « chose » ou « machin », où chaque pensée s’enlise dans un paresseux : « Bref, tu vois ce que je veux dire... ».
En fin de semaine, chez les Ziglous, on couronne les gagnants de concours variés : prix du parfait souillon, prix du renifleur, prix du beau désordre. U n banquet réunit les lauréats. O n s’y distingue en raflant les bons morceaux. Les jeunes enfants y sont admis dès qu’ils savent arrondir le dos au-dessus de l’assiette et balancer leurs pieds dans les tibias d ’autrui.
Pourtant, les Ziglous subissent l’infiltration d ’autres cultures. Les grands-parents soupirent. D e leur temps, après une distribution de friandises, on piétinait comme il se doit dans les pelures et les coquilles. Hélas ! l’usage des corbeilles à papier se répandant, la jeunesse n’est plus ce qu’elle était. (Ciel ! le tapis... Si on le photogra phiait pour rassurer les Ziglous ?)
Les Jambiens sont des cavaliers parfaits, à cheval sur l ’étiquette. Pour les côtoyer en bonne harmonie, il est indispensable de savoir plus que le savoir-vivre, il faut le savoir-faire. Chez les Jambiens, tenez, la sonnette de table se dissimule parfois sous le tapis, et les incons cients télégraphient du bout des souliers de curieux messages à la cuisine. Les pommes, dans ce pays-là, se pèlent avec couteau et fourchette. N o u s oublierons pour une fois les conseils du dentiste et mangerons croque- menu pour ne pas choquer les Jambiens.
La conversation des Jambiens s’exerce comme le ping- pong ; garder la balle pour faire cent coups en solitaire n ’est pas de jeu. D ans leurs salons, on baise la main avec discernement, et les messieurs se lèvent toutes les fois que la maîtresse de maison quitte son siège.
Pour être digne des Jambiens, mon petit garçon a voulu une casquette. Il est remonté toute l ’avenue de la Gare en guidant le tricycle de la main gauche, la droite étant occupée à soulever son couvre-chef pour chaque passant. H é las ! nul n ’a répondu à ses gracieusetés et, dans le grand magasin où il était le seul homme nu-tête, il pleurnicha, d ’une v o ix audible à souhait : « Allons plutôt là où il y a des Jambiens. »
Depuis, j’en suis à méditer sur les risques de ce petit cours d ’ethnographie à l’usage familial et reste intime ment convaincue qu’on est toujours le Ziglou ou le Jambien de quelqu’un.