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(1)

rroi r

Reflets du Valais

'e année

No 6

Juin 1978

(2)
(3)

TORGON

DES QUATRE-SAISONS...

La plus lém anique des statio ns du Valais

A c c è s : Genève 75 m in ute s A u to ro u te d ire c te G e n ève -A ig le

Lausan n e 45 m in ute s Route A ig le -V io n n a z -T o rg o n

LE RETOUR A LA NATURE, DES VACANCES ACTIVES, DES SPORTS DE PLEIN AIR

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I C o u r t s d e te n n is a v e c é c la ir a g e P is c in e P la c e d e je u x ( p i n g - p o n g , p é ta n q u e , q u ille s , e tc.) G o l f 18 t r o u s (A ig le , 15 m in u te s ) C o u rs e s en m o n t a g n e o r g a n is é e s P la c e s d e je u x p o u r e n fa n ts ( c a b a n e s d ’ in d ie n s , v o it u re s é le c t r iq u e s , e tc.) P arc d 'a n im a u x C ir c u it s p é d e s t r e s P ê c h e en r iv iè re E m p la c e m e n t s p o u r p iq u e - n iq u e ( ra c le t t e , b ro c h e , e tc.'

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T é lé s iè g e : P la n - d e - C r o i x / ■ Ski d e ra n d o n n é e T ê t e du T ro n c h e y , r e lia n t ■ P a t in o ir e n a t u r e lle T o r g o n au Val d ’A b o n d a n c e a v e c é c la ir a g e et aux « P o rte s du S o le il » „ p a rk i n g s au p ie d d e s p is te s 6 t é lé s k is : p is te s t o u t e s c a t é g o r i e s M in i - t é lé s k i g r a t u it p o u r e n fa n ts P a r c o u rs de f o n d P is te t o u r i s t iq u e C ir c u it s t o u r i s t iq u e s F o r f a it : « R e sto s k i » ESS (E c o le S u is s e d e S ki) P is c in e c h a u ffé e , V o u v r y (15 min.) G a r d e r ie d ’e n fa n ts A b o n n e m e n t « P o rte s du S o le il » v a la b le d a n s 12 s ta tio n s f r a n c o - s u is s e s sur p lu s d e 150 in s ta lla tio n s , o f f r a n t plu s d e 500 km. d e p is te s

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C o m m e c h a q u e mois, la r é d a c t i o n a reçu les p é r i o d i q u e s su i v a n ts q u ’elle r e c o m m a n d e a u x intéressés : « Suisse », r e v u e d e l ’O n s t, des C F F e t des P T T ; « V S T », r e v u e des t r a n s p o r t s ; « P a s s e p o r t », r e v u e d u v o y a g e et des loisirs ; « Visa ges », re v u e de presse to u r is t i q u e ; « E c h o », r e v u e des Suisses à l ’é t r a n g e r ; « Mus ée s d e G e n è v e » ; « M o n ­ t a g n e », r e v u e d e l ’E c o le f ra n ç a is e d e l ’a l p i ­ nism e e t d u ski ; « P a n o r a m a », etc.

Le rêve et sa banlieue

L a j e u n e po étesse v a l a i s a n n e R o s e l y n e K ö n i g a v a i t d é j à p u b l i é tr o is p l a q u e t t e s d e vers. L a v o ic i q u i s’essaie a u r o m a n . « Le rê v e e t sa b a n l i e u e » v i e n t d e s o r t i r des presses d e l ’I m p r i m e r i e C u r d y à S io n et c ’est M a u ­ rice M é t r a i q u i en f a i t u n e r a p i d e a n a l y s e : L ’h é r o ï n e de ce r o m a n es t u n e solitaire, u n e so lita ir e r é v o l t é e ! S ’i n t e r r o g e a n t sur sa vie, L ia n e c o n s ta te , en e ffe t, q u ’elle n ’a p o i n t eu d ’e n f a n c e . P o i n t n o n plus d ’a d o ­ lescen ce ! E lle t r a î n e sa vie, c o m m e sa m é la n c o lie . L ’âge ne se m ble p lu s a v o i r b e a u c o u p d ’i m p o r t a n c e p o u r elle. E lle est p o u r t a n t jeune, lu cid e. E t c ’est ce tte lu cid ité q u i v a la c o n f r o n t e r a u x p r é t e n d u s res­ p o n sa b le s de ce q u ’elle est ; e t à en v isag er, a v e c d ’a u t r e s h o m m e s, d e r e n a î t r e p o u r p a r a c h e v e r l ’ê t r e q u i v i b r e en elle, mais q u ’elle ne p e u t l i b é r e r c o m m e elle le v o u ­ d r a i t .

D ’u n cô té, les p a r e n t s : u n e m è r e dissipée, in fid è le , q u i c o n s o m m e sa vie a v e c un

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A la vallée d’Hérens

Oh ! vallée, ton amie

Te dit que ta bouche

Est de ces seules pêches

Qui croissent à Mase

Le village en croissant de nacelle

Voguant parmi les seigles,

Des cotonnier es, ces immortelles

Elle sait une source au passé

De renfance où, pour avoir

Embrassé la foudre, elle oublia de vivre

Et de mourir une éternité ;

La brise accompagne ses paroles,

Brise de Suen

Hameau bercé d ’aroles

Où nous cueillions à Varbre de vie

Les baies douze fois interdites

Douze fois rouges, les ivre folles ;

Sur le tranchant du roc, N a x

Arrête au passage les busards

Et garde ton ciel intact ;

Là-bas, Saint-Martin

Il n’est pas d ’autres saints que les seins

De tes montagnes

Inépuisables

A nourrir les petits des étoiles ;

Elle appelle ce village

Martinet (de l'intrépide

Hirondelle des rochers) ;

Son nid d ’origine est Eison

Glace et neige

Sous la brûlure qui flamboie

Quand l’heure est midi.

Car à Vernamiège

Dans la crépitante sécheresse

Avec son église si blanche...

Pour ton amie,

(17)
(18)

Le bisse de Roh ou bisse de Montana

Bisse, voilà un m o t qui coule de

source, un m ot c o u ra n t p o u r nous

Valaisans. Ce m o t ne figure pas

dans le dictionnaire, il n ’a pas eu

l’h o n n e u r d ’être admis dans no tre

langue française, épurée, académ i­

que. P o u r nous, p o int n ’est besoin

de d éfin ir ce mot, aussi fam ilier que

la chose, un des premiers mots de

no tre enfance dans ce pays de séche­

resse et de soleil b rûlant.

Mais po u r ceux hors canton, il est

to u t de même nécessaire d ’en d o n n er

une brève définition. Bisse : petit

canal à ciel ouvert, en planches, m a ­

çonné ou en déblai dans to u t terrain,

sur certains tronçons ancré dans des

parois de roc à pic, p o u r am ener

l’eau de fonte des névés et glaciers

vers les lieux de culture .

Bisse ! quelle consonance avec cette

eau souple et lisse, avec ce gazouillis

de l ’eau dans les sous-bois, musique

en sourdine ou en fortissimo près des

cascades, qui nous accom pagne dans

nos prom enades le long des bisses.

Mais nos deux mille kilomètres de

bisses valaisans, certains vertigineux,

n ’o n t pas été construits p our la p ro ­

menade, mais p our la dure nécessité

de v iv re et de survivre, in d é p e n d a n t

et libre, sur une terre aride.

N o n seulement leur construction,

aux X I V e et X V e siècles, avec des

moyens prim itifs, a dem a n d é un

courage et une audace sans pareils,

mais p a r la suite, l’entretien a exigé

et exige toujours un tra v a il de réfec­

tion et de surveillance sans relâche.

A valanches, chutes de pierres, glis­

sements de terrain, voilà les forces

m aléfiques qui, elles aussi, sans relâ­

che o n t em p o rté et e m p o rte n t to u ­

jours, chaque année, des tronçons de

bisse, et to u t est à refaire. C ’est

pourquoi, avec les moyens super­

techniques d o n t nous disposons a u ­

jo u r d ’hui, nous avons rem placé cer­

tains bisses p a r des tunnels, de façon

à é viter le c o n to u rn em en t de la m o n ­

tagne à flancs d ’abîmes.

Ceci nous am ène à l’objet de ces

quelques lignes : le bisse de R oh ou

bisse de M o n ta n a . Celui-ci aussi a

été rem placé p a r le tunnel du M o n t-

Lachaux, long de 2,5 kilomètres,

inauguré en 1947.

C e bisse depuis lors à sec, m o r t de­

puis 1947, est resté to u t de même un

lieu d ’excursions p o u r personnes a u ­

dacieuses et n o n sujettes au vertige.

Mais le d a n g e r était tel, ces dernières

années, que les responsables des So­

ciétés de dévelo p p em e n t de M o n ta n a

et C ran s s’étaient vus obligés d ’en

interd ire l’accès. Mais elles décidè­

rent, au p rintem ps 1975, de p rocéder

à la réfection de tous les passages

le long du bisse, t r a v a u x d ’ancrage

p o u r les passerelles en planches, fix a ­

tion d ’un câble comme m ain cou­

rante, etc. Ainsi, dès l’été 1976, cette

excursion dangereuse s’est tr a n s f o r ­

mée en p ro m en ad e accessible aux

personnes de to u t âge correctem ent

chaussées. Toutefois, une certaine

p rudence s’impose, car to u t dan g er :

chutes de pierres, faux pas, glissades,

n ’est to u t de même pas écarté.

G râce à cette heureuse in itiative des

Sociétés de développem ent, aux ou­

vriers tr a v a illa n t avec dévouem ent

et courage p o u r ce bel ouvrage et

aussi grâce à l’ap p u i des cinq com ­

munes du H a u t- P la te a u , to u t un

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magnifiques au n o rd de M o n ta n a -

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A vec re la tiv em en t peu d ’arg en t et

beaucoup d ’a m o u r p o u r la n ature , il

est possible de réaliser des œuvres

qui nous am èn en t loin des routes et

loin du béton, vers les lieux secrets

et sauvages de no tre pays. Sur ces

sentiers, l’hom m e se retro u v e dans

ce q u ’il a de meilleur et salue a im a ­

blem ent la re n co n tre d ’autres h o m ­

mes ; dépouillé de toute agressivité,

la p a ix p ro fo n d e des alpages le pénè­

tre et, à son insu, une sorte de b o n ­

h e u r fa it de plénitude et d ’harm onie

v ie n t l ’e n v a h ir to u t entier.

A. M athier.

V o ic i les e x c u rsio n s n u m é r o t é e s et décrites su r la c a r t e de M o n t a n a - C r a n s 1 : 25 0 0 0 e et signalisées su r le t e r r a i n . E n t r e a u t r e s ce l­ les c o n c e r n a n t le bisse d e R o h : P l a n - M a y e n s - bisse d e R o h - E r - d e - C h e r - m i g n o n , a l l e r 2 h., r e t o u r 2 h. E r - d e - C h e r m i g n o n - v a l l o n de l ’E r t e n t z e - E r - d e - L e n s , a l l e r 30 m in ., r e t o u r 2 0 m in . E r - d e - L e n s - col d u P o c h e t - c a b a n e des V io lettes, a lle r 2 h., r e t o u r télécab in e . E r - d e - C h e r m i g n o n - la c de Z e u z ie r , a ller 1 h. ’/a, r e t o u r a u t o p o s t a l e A y e n t et C r a n s . E r - d e - C h e r m i g n o n v i a c h e m in d u R a w y l - P a s - d e - l ’O u r s - C r a n s , a lle r 3 h. E r - d e - C h e r m i g n o n - C r y - d ’E r , a l l e r 1 h. Va, r e t o u r télé c a b in e .

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loin des c e n tre s to u ris tiq u e s. U n e r o u t e relie E is on à S a i n t - M a r t i n . P o u r é v i t e r la r o u te , le T o u ri s m e p é d e s tre a sign alis é le v i e u x c h e m in e n t r e E is o n et le h a m e a u de T r o g n e , sous la route. C e t t e t r a v e r s é e e n t r e E is on e t S a i n t - M a r t i n m o n t r e bien la f o r t e p e n t e de ce v e r s a n t et la h a u t e u r des v illa g e s situés e n t r e 1400 et 1650 m. O n se r e n d c o m p t e des d if fic u lté s q u e r e n c o n t r e n t les h a b i t a n t s p o u r ti r e r l e u r su b sistan c e d ’u n sol incliné.

V a r i a n t e : P o u r le r e t o u r , d e p u is T r o g n e on p e u t p r e n d r e u n c h e m in en dessous d e la r o u t e ; il d e s c e n d l é g è r e m e n t, passe à 800 m. a u -d e s s o u s d ’Eis on, t r a v e r s e l a c o m b e d u G r a n d - T o r r e n t , s’en g a g e d a n s la f o r ê t sous les m a y e n s de C h a n d o l i n (ne p a s p r e n d r e le c h e m in de g a u c h e à la b i f u r c a t i o n a p rè s le t o r r e n t , m ais ce lui de d r o i t e q u i descen d lé g è r e m e n t) . O n a r r i v e à la c h a p e lle de N . D . de la G a r d e , p rè s d u p o r t a i l d ’i m ­ m en ses ro c h e rs q u i f e rm e l ’e n t r é e d ’E v o lè n e . (C e s a n c t u a i r e a ét é d é c r i t p a r M. J e a n - M a r c B in e r d a n s le n u m é r o de ju ille t 1977 de la revue.) T e m p s d e m a r c h e : E v o lè n e - S a i n t - M a r t i n 3 h. 15 ; r e t o u r 2 h. 45. D r I. M a r i é t a n . O n q u i t t e la r o u t e p rè s d u G r a n d - H ô t e l et o n su it un c h e m i n q u i m o n t e d a n s les prés. Il a t t e i n t b i e n t ô t la f o r ê t d e m él èz es , se d irig e vers le n o r d - o u e s t , t r a v e r s e le t o r ­ r e n t d e M a r t é m o e t s’e n g a g e à t r a v e r s de gros blocs éboulés, sur u n e p e n t e f o r t e et d é c o u v e r t e , e x p o s é e a u sud. L a f lo re est celle des c lim a ts secs. A p r è s a v o i r t r a v e rs é u n p e u de f o rê t , o n d é b o u c h e su r u n e belle p e n t e g a z o n n é e , p a r s e m é e de jolies petites c o n s t r u c t i o n s en bois, b ru n ie s p a r le soleil ; elles s’é c h e l o n n e n t e n t r e 1685 et 1792 m. C e so n t les m a y e n s de V o l o v r o n . D e là, la v u e sur l ’en sem ble de la c o m m u n e d ’E v o ­ lèn e est très belle.

O n su it en su ite un p e t i t se n tie r q u i c o m ­ m e n c e ver s le g r o u p e des c h a le ts et s’en g ag e d a n s la f o r ê t en d i r e c t i o n n o r d - o u e s t . Il c h e m in e ainsi en d e s c e n d a n t de 125 m. j u s q u ’au G r a n d - T o r r e n t . S u r sa riv e d ro ite , une belle c rê te m o r a i n i q u e g a z o n n é e p o r t e le h a m e a u de la C r ê t a - d ’E is on ; au-dess us s’e t a g e n t les p e tits c h a le ts des m a y e n s d ’E i ­ son. U n p eu plus lo in , c ’est le h a m e a u d ’E is o n a v e c sa viei lle c h a p e lle , si h a r m o ­ nieuse, d é d ié e à s a i n t G eorges. D es p ens ions a c c u e ille n t les h ôtes d é s ire u x de s é jo u rn e r

(21)
(22)

Vivarium d’Uvrier

P h o to s O s w a ld R u p p e n e t P h . M ahassen

A la fin décembre 1977 s’est ouvert

à Uvrier/Sion un centre de loisirs

axé sur les sciences naturelles et l’his­

toire traditionnelle de notre canton,

dans lequel ont été aménagés un

vivarium et un musée des costumes

valaisans.

A vec la collaboration de M. Jean

Garzioni, erpétologiste, M. Jean-

Charles Duc a créé le premier v iv a ­

rium valaisan.

Cette installation est certainement

l’une des mieux agencées et des plus

modernes de Suisse. Elle comporte

un local de 250 n i1, avec vingt-huit

cages vitrées, un bassin de plus de

5 mètres et une longue vitrine où est

présenté au visiteur, dans des condi­

tions d’hygiène et de sécurité irré­

prochables, un échantillonnage quasi

complet de la faune reptilienne du

monde, que ce soit dans l’ordre des

sauriens, des ophidiens, des chélo-

niens ou des crocodilidés.

Ainsi chaque jour (sauf lundi), il

sera loisible de côtoyer des serpents :

boas, cobras, pythons, vipères, cou­

leuvres, mais aussi des tortues, des

lézards, des crocodiles, des alliga­

tors, de même que la pièce la plus

rare du vivarium : le varan Salva­

dor.

M. Bruttin, responsable nous dé­

clare : « Savez-vous que le Valais

est l’un des cantons les plus riches

en serpents ? Nous devons les faire

connaître et ôter aux gens la peur

qu’ils éprouvent vis-à-vis des rep­

tiles ».

Il est bien vrai que l’on craint sou­

vent ce que l’on ne connaît pas.

Pour vaincre cette peur qui, en sus­

citant la perte de notre sang-froid

peut se révéler catastrophique, com­

mençons par vaincre notre ignorance.

Grâce au vivarium , nous ferons une

découverte inattendue : celle de la

beauté. En effet, en les observant

sous l’angle esthétique p lutôt que

zoologique, varans, boas, cobras et

pythons sont des chefs-d’œ uvre dans

les formes et les couleurs dont les

harmonies ne doivent rien à l’art des

hommes, mais tout au mystère de la

nature.

G. F.

(23)

P y t h o n ; à g a u c h e , d e h a u t e n b a s : v a r a n , i g u a n e e t c r o c o d i l e s

le premier en Valais

L ’aspic et la péliade

T ê t e d e v i p è r e a s p i c a v e c s o n m u s e a u t y p i q u e m e n t r e l e v é D e s v i s i t e u r s d e t o u s â ge s, f o r t i n t é r e s s é s I l n ’e x i s t e e n V a l a i s e t d a n s le r e s t e d e l a S u i s s e d ’a i l l e u r s q u e d e u x s e r p e n t s v e n i m e u x : l ’a s p i c ( V i p e r a a s p i s ) e t l a p é l i a d e ( V i p e r a b e r u s ) . Il e s t v r a i q u ’u n e s o u s - e s p è c e d e l ’a s p i c c o m ­ m u n v i t a u s u d d u T e s s i n , m a i s il s ’a g i t d ’u n e r a r e t é ( V i p e r a f r a n c i s r e d i i ) q u e l ’o n n ’a u r a p a r c o n s é q u e n t g u è r e l ’o c c a s i o n d e r e n c o n t r e r !

A l a d i f f é r e n c e d e l a p l u p a r t d e n o s c o u l e u v r e s , l a p é l i a d e e t l ’a s p i c n ’a t t e i g n e n t j a m a i s le m è t r e . L e u r a s p e c t d ’a d u l t e es t p l u s l o u r d , p l u s t r a p u , l a q u e u e n e t t e m e n t d é t a c h é e d u t r o n c , p a r a î t t o u j o u r s p l u s c o u r t e e t s o n e x t r é m i t é i n f é r i e u r e es t v i v e m e n t c o l o r é e d e j a u n e , d e r o u g e o r a n g é o u d e ro s e . L a t a i l l e m o y e n n e d e l a v i p è r e a s p i c o s c i l l e e n t r e 5 0 e t 5 2 c m . e t le p l u s g r o s i n d i v i d u q u e j ’a i e u e n m a i n s , u n e f e m e l l e c a p t u r é e d a n s l a r é g i o n d e s R ê c h e s s o u s C h a n d o l i n e n A n n i - v i e r s , m e s u r a i t 71 c m . L a v i p è r e p é l i a d e e s t s e n s i b l e m e n t p l u s g r a n d e , s a l o n g u e u r m o y e n n e v a r i a n t e n t r e 5 9 e t 6 2 c m . Il n ’e s t p a s e x c e p t i o n n e l c e p e n d a n t d e r e n c o n t r e r d e s f e m e l l e s d e 7 0 c m . , c e r t a i n s g r o s i n d i v i d u s p o u v a n t a t t e i n d r e 8 0 c m . e t m ê m e les d é p a s s e r p a r f o i s . L a c o u l e u r d e n o s d e u x v i p è r e s p e u t v a r i e r à l ’i n f i n i s e l o n le m i l i e u , l e t e r r a i n e t l ’a l t i t u d e o ù e l l e s v i v e n t . A u c u n e x e m ­ p l a i r e n ’e s t t o u t à f a i t s e m b l a b l e à l ’a u t r e : le d o s s e r a t a n t ô t g r i s â t r e o u b r u n , t a n t ô t c u i v r é o u r o u g e â t r e , p a r f o i s m ê m e d ’u n g r i s t i r a n t s u r le j a u n e o u l ’o l i v â t r e ; c h e z l ’a s p i c , il es t e n g é n é r a l m a r q u é d e t a c h e s n o i r e s o u b r u n e s d i s p o s é e s e n z i g z a g , e n b a r r e s t r a n s v e r s a l e s , s o u v e n t e n d e u x r a n g é e s o p p o ­ sées o u a l t e r n é e s , a l o r s q u e c h e z l a p é l i a d e , les m ê m e s t a c h e s s o n t r e l i é e s e n u n e l a r g e b a n d e v e r t é b r a l e , s o r t e d e g a l o n r é g u l i e r n o i r â t r e d ’o ù p a r t e n t d e s t a c h e s o v a l a i r e s t r a n s v e r ­ s a l e s p a r r a p p o r t à l a b a n d e d o r s a l e . L e f a m e u x t r a i t s o m b r e d i v e r g e n t e n f o r m e d e V , d e X o u d e U s u r le d e s s u s d e l a t ê t e p e u t f a i r e t o t a l e m e n t d é f a u t c h e z c e r t a i n s i n d i v i d u s d e s d e u x e s p è c e s . C e n ’e s t d o n c p a s u n c a r a c t è r e p e r m e t t a n t à c o u p s û r d e d i s t i n g u e r les v i p è r e s d e s c o u l e u v r e s . L e s m â l e s o n t s o u v e n t d e s t e i n t e s p l u s v i v e s q u e les f e m e l l e s e t d e s m a r b r u r e s m i e u x - t r a n c h é e s , e n c o r e q u e la f r a î c h e u r d e s t o n s d é p e n d e e n g r a n d e p a r t i e d e l a m u e . I l n ’e s t d ’a i l l e u r s p a s r a r e d ’o b s e r v e r d e s v i p è r e s c o m p l è t e m e n t n o i r e s . C e s c a s d e m é l a n i s m e s o n t t o u j o u r s p l u s f r é q u e n t s e n m o n t a g n e q u ’e n p l a i n e . I l a r r i v e m ê m e q u e l ’o n d é c o u v r e

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dan s certains secteurs alpins u n iq u e m e n t des vipères noires,

sans que l’on puisse p o u r a u t a n t p a r l e r d ’une sous-espèce

particu lière, car logées en te r r a r i u m , ces vipères d o n n e n t h a b i ­

tu e lle m en t naissance à des in d iv id u s de c o lo ra tio n norm ale.

C o m m e n t d is tin g u er l’aspic de la p éliade et su r to u t c o m m e n t

id e n tifier

à

coup sûr nos deux vipères des inoffensives c o u ­

leuvres ? T o u te s deux o n t la tête p la te et plus ou m oins t r i a n ­

gula ire, le cou en général bien m a r q u é ; le b o u t du m useau de

l’aspic est relevé p a r un p e tit ap p en d ice, cara c tè re qui semble

c o n s t a n t chez V ip e ra aspis, ta n d is que celui de la péliade

n ’est pas retroussé, mais p l u t ô t un peu tr o n q u é ou a rr o n d i,

ce qui la r a p p r o c h e d an g ereu s em en t des couleuvres. En outre,

le dessus de la tête de l’aspic est p a r c o u r u de minuscules

écailles, du moins dans la fo rm e ty p iq u e , à l’exception d ’une

p la q u e saillan te plus g r a n d e au-dessus de c h a q u e œil, ta n d is

que la péliade possède en plus de ces mêmes écailles s u p r a -

oculaires, trois au tre s gran d es écailles appelées p la ques cépha-

liques. Ces dernières disposées sur le dessus de la tête de la

v ip è re p éliade ne f o n t q u ’a u g m e n te r encore sa ressemblance

avec certaines couleuvres.

En défin itiv e, le seul cara c tè re qui puisse p e r m e tt r e de d is ti n ­

guer de façon ab so lu m e n t sûre nos deux vip ères des c o u ­

leuvres européennes est la pupille. Elle est r o n d e chez ces

dernières, ta n d is q u ’elle p r e n d une fo rm e v erticale et e lliptique

chez l’aspic et la péliade. Plus la lum ière est intense et plus

la pu p ille se rétrécit ju s q u ’à n ’être plus q u ’un mince filet noir

et v ertical au milieu de l’iris qui brille co m m e de l’or pailleté

de b ru n chez l’aspic, alors que la p éliade l’a p lu t ô t cuivré.

U n a u t r e c a r a c tè re p e u t encore fa ciliter cette d is tin ctio n :

l’aspic présente trois rangées d ’écailles en tre l’œ il et la fente

des m âchoires, la péliade deux rangées ta n d is que toutes nos

couleuvres n ’en o n t q u ’une ! Mais il est é v id e n t que ces c a r a c ­

tères, p u pille et rangées d ’écailles, sont difficiles à a p p ré c ie r

dan s la n atu re.

Il e s t t o u j o u r s u n p e u r i s q u é eie s’a p p r o c h e r d e t r o p p r è s d ’u n s e r p e n t q u i s o m n o l e a u so l e il o u p a r a î t e n g o u r d i , c e q u i es t s o u v e n t le c a s a u p r e m i e r p r i n t e m p s o u e n a u t o m n e . L ’a n i m a l l o v é s u r l u i - m ê m e p e u t se d é t e n d r e b r u s q u e m e n t a u m o i n d r e d e v o s m o u v e m e n t s u n p e u v i f s e t , s ’il se c r o i t e n d a n g e r , p r o j e t e r s a t ê t e à 2 0 o u 3 0 c m . d e s o n p o i n t d e d é p a r t . E n V i p è r e p é l i a d e b e r u s s u r p r i s e clans s o n b i o t o p e m o n t a g n a r d p a r e i l c a s , il c o n v i e n t d e g a r d e r ses d i s t a n c e s , u n d e m i - m è t r e p o u r le m o i n s ! N o s d e u x v i p è r e s s o n t f o r t c r a i n t i v e s e t se c o u l e n t le p l u s s o u v e n t s a n s b r u i t a u f o n d d e l e u r r e t r a i t e a v a n t m ê m e q u e v o u s a y e z r e m a r q u é l e u r p r é s e n c e . . . Il est d o n c e x t r ê m e m e n t r a r e q u ’e l l e s a t t a q u e n t d é l i b é r é m e n t . Il f a u t se g a r d e r é v i d e m m e n t d e les t a q u i n e r a v e c u n b â t o n o u s u r t o u t d e l e u r c o u p e r l a r o u t e . A c c u l é s a u p i e d d ’u n m u r o u d ’u n t a l u s s a n s iss u e , l ’a s p i c a u t a n t q u e l a p é l i a d e p r e n n e n t a l o r s u n e a t t i t u d e m e n a ç a n t e , r e d r e s s e n t b r u s q u e m e n t l a t ê t e e t c h e r c h e n t à f r a p p e r l ’a d v e r s a i r e p a r d e v i g o u r e u s e s d é t e n t e s d u c o r p s . C e r t a i n s i n d i v i d u s s o n t m o i n s i r a s c i b l e s q u e d ’a u t r e s e t l a t e m p é r a t u r e i n f l u e n c e b e a u c o u p l e u r c o m p o r t e m e n t . I l e x i s t e e n V a l a i s , d a n s les e n d r o i t s se cs e t c h a u d s , u n e c o u ­ l e u v r e r e l a t i v e m e n t c o m m u n e , l a c o r o n e l l e liss e ( C o r o n e l l a a u s t r i a c a ) q u i p r é s e n t e s u r l e d o s d e s d e s s i n s t r è s s e m b l a b l e s à c e u x d e l ’a s p i c . S a t a i l l e n e d é p a s s e g u è r e c e l l e d e n o s d e u x v i p è r e s ; l a c o n f u s i o n e s t d o n c i n é v i t a b l e p o u r l e p r o f a n e . S e u l e l a p u p i l l e r o n d e d e ce p e t i t s e r p e n t i n o f f e n s i f p e r m e t t r a d e le d i f f é r e n c i e r à c o u p s û r d e s v i p é r i d é s . J e n ’a i p a s e n c o r e c o n s t a t é l a p r é s e n c e d e l a c o r o n e l l e a u - d e l à d e 2 0 0 0 m . , a l o r s q u e l ’a s p i c e t l a p é l i a d e s’é l è v e n t c o u r a m m e n t a u - d e s s u s d e 2 7 0 0 m . D i s o n s e n c o r e q u e l a p r é s e n c e d e l a v i p è r e p é l i a d e s u r l a r i v e g a u c h e d u R h ô n e , s o i t le s A l p e s v a l a i s a n n e s , n ’a p u ê t r e c o n s t a t é e j u s q u ’ici , b i e n q u ’e l l e d e m e u r e p r é s e n t e a u s u d d e s A l p e s d a n s le T e s s i n e t q u e l q u e s v a l l é e s g r i s o n n e s . E l l e r e m p l a c e p l u s a u n o r d l ’a s p i c , d ’o ù p a r f o i s s o n a p p e l ­ l a t i o n d e v i p è r e d u n o r d . U n e l o i p r o t è g e a c t u e l l e m e n t t o u s n o s r e p t i l e s , l e u r i m p o r ­ t a n c e é c o l o g i q u e n ’é t a n t p l u s à d é m o n t r e r . N o s d e u x v i p è r e s d é t r u i s e n t e n e f f e t q u a n t i t é d e p e t i t s r o n g e u r s e t l i m i t e n t a i n s i l a p r o l i f é r a t i o n d e c e s e n n e m i s d e n o s c u l t u r e s . C o m m e t o u t s’e n c h a î n e d a n s l a n a t u r e , e l l e s s e r v e n t à l e u r t o u r d e p r o i e a u x c o r b e a u x , à l a b u s e , a u h é r i s s o n e t s a n s d o u t e a u b l a i r e a u q u i p a r a î t e n g r a n d e p a r t i e i m m u n i s é c o n t r e l e u r v e n i n . I l n ’e m p ê c h e q u e n o s a n c ê t r e s se r e t o u r n e r a i e n t d ’é t o n n e m e n t d a n s l e u r s t o m b e s s ’ils a p p r e n a i e n t q u e n o s v i p è r e s s o n t m a i n ­ t e n a n t p r o t é g é e s , e u x q u i n e p o u v a i e n t le s r e n c o n t r e r s a n s a u s s i t ô t c h e r c h e r à l e u r b r o y e r l a t ê t e a v e c l e u r s p e l l e s o u d e s p i e r r e s , p e r s u a d é s d u m ê m e c o u p q u ’ils é c r a s a i e n t le d i a b l e ! „ „ s ~ \ .

(25)

Saint-Pierre-

de- Clages

In the past fifteen years, the Valaisans have done a great job in

improving their roads and the Simplon highway. Before that, this

highway, which carried the traffic of the whole Rhone Valley and

its side valleys, passed through several bottlenecks where cars arriving

from opposite directions had to hug the extreme boder of the road

to pass each other. After Riddes, where the highway passed over a

bridge spanning the Rhone, another handicap awaited the driver.

Here the bridge was so narrow, that cars could pass only one way

at a time. Finally, the army built an iron bridge next to it and one

way traffic was installed on each. But another snare awaited drivers

a short way farther up. After a short climb, they had to turn at

right angles onto a narrow bridge above the railway line and again

leave it at a right angle. Soon afterward, one entered the village

Saint-Pierre-de-Clages and its tiny village square. There, a house

at the left side attracted attention for the paintings on its façade

and the cafe in it. And due to this, he driver was likely to almost

miss seeing a rare and beautiful Romanesque church which occupies

the lower side of the square.

The church Saint-Pierre-de-Clages, probably built in the early Roma­

nesque style in the 11th century, is a basilica which originally had a

wooden roof. It was first mentioned in 1153, but has undergone

several changes in the course of centuries. In the 12th century it

received an elegant octagonal tower in the Burgundy style of Cluny,

made of red bricks and yellow tuff stone. On one story it has eight

single windows, but on the upper story its twin windows are sepa­

rated by sculptured pillars. Unlike the Romanesque stone spires of

other Valais churches, that of Saint-Pierre-de-Clages is covered with

tiny wooden shingles. The church has three half-circular apses, of

which the central one has a Lombardie frieze running around the top

of its exterior wall. Three thick walls are made of roughly hewn grey

stones, while the. front wall was probably rebuilt at a later date of

smooth light yellow, pink, grey and blue stones set in an irregular

pattern giving it a warm, welcoming look, especially in the light

of the setting sun. It has a narrow wooden portal surmounted by the

typical Romanesque arch.

Like all Romanesque churches, this one originally had narrow slits as

windows and although they were several times widened and received

stained-glass panes made by Edmond Bille during the latest resto­

ration in 1948, it is still very dark inside. So, let visitors be warned.

When entering it from the sun-drenched square, one risks an accident,

for the floor is two yards below the street level and the steps of a

half-moon shaped stair lead down to it. This is due to the Losence

mountain torrent which, in the course of centuries, deposited rubble

around the church and thus raised the land. Once used to the dark­

ness, the visitor can descend to see a central aisle and two side aisles

supported by some round and some square granite pillars topped by

stone slabs. On the slabs rest the arches of the vaulted stone ceiling

which replaced the original wooden upper structure in the 17 th

century. In the side aisles, remain some very old wall paintings and

the only other ornament is on the altar ; it is a gilt lamb flanked

by two cherubs with folded wings, made by Marcel Feuillat in 1948.

The church also has one of the oldest types of holy water basins.

Despite its simplicity, Saint-Pierre-de-Clages conveys a feeling of

ref uge and peace.

All around the village of Saint-Pierre-de-Clages with its old houses

are vineyards which produce excellent red and white wines. The road

passing through in the direction of Ardon, Conthey and Sion, is now

used only by local people and tourists who know about the old

church. Since two years ago, a wide modern highway bypasses Riddes,

crosses the whole valley from the left bank of the Rhone and rejoins

the old road just after Saint-Pierrè-de-Clages. But those who wish to

see this village and church, can pass through Riddes and from there

on continue on the old road.

Many of the wide, modern highways built in the past decade avoid

the narrow streets of villages, which is a godsend for the inhabitants

who are no longer disturbed day and night by the rumble of heavy

motor traffic. But the stranger is the loser, for often he misses

discovering interesting buildings or monuments as well as being

tempted to speed, whereas in the old times, when he had to drive

slowly, he was able to see the landscape and the villages and often

stopped his car to have a closer look.

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