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I n c o m p a ra b le p alette. Parce que la g a m m e des couleurs baigne q u a sim e n t to u jo u rs dans ces eaux qui é v o q u e n t la poésie, l ’au to m n e , o u encore la rig u eu r des gens e t des choses.
Q uel ta le n t fa u t-il p o u r, à sa m anière fo rte et dépouillée, re co m p o se r u n e cité, u n paysage o u u n visage ! R ie n n ’y est appuyé, abusé. M êm e les o m b res v iv en t sous son pinceau. C a r G a u tsc h i aim e les om bres. N e sont-elles pas des lum ières qui a v iv e n t la n a tu re , capables de la tr a n s f o r m er, de la d u r c ir ou de l’é m o u v o ir.
Le dessin sûr, précis, p ro c u re de plus à ses œ u v re s u n relief saisissant. O n sent des vies d e rriè re les m u rs. O n p e rç o it le b ru is sem en t d ’u n lieu sylvestre. Les n a tu re s m o r tes, chez lui, o n t ce g o û t f o r t et ces teintes fraîches des fru its t o u t juste cueillis. Ils nous f o n t saliver d ’envie. C o m m e ses p a y sages nous d é cid e n t à aller les su rp re n d re dans leu r réalité. A rtiste m erveille ux que celui q u i dialogue avec u n e telle m aîtrise e t qu i p a r v ie n t à nous faire aim er u n pays que nous connaissions p o u r t a n t mais qui n ’é ta it a rriv é, ju sq u ’ici, à c ap te r n o tr e a t te n tio n !
A vec G autschi, o n va de d é co u v e rte en d é co u v e rte. O n grappille. O n co n v o ite . O n s’accroche à des couleurs jamais vues, nées de la lum ière po étiq u e. O n cascade su r les dégradés des to itu re s. O n saute d ’u n e fenê tr e à l’au tre . C 'e st u n e p e in tu r e qu i régé nère, c o m m e u n e rafale d ’air p u r . Elle dé t ie n t la d o u c e u r vespérale et ré p an d , en u n g ra n d souffle, les v a p eu rs frissonnantes des aubes grises.
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P a r a ît à M a rtig n y le 20 de chaque mois E d ite u r responsable : Georges Pillet, M artig n y F o n d a teu r et président de la commission de rédac tion : M* E d m o n d G ay R é d ac teu r en chef : Félix C a rru z z o Secrétaire de rédac tion : A m a n d Bochatay C ollab o ra teu rs-p h o to g rap h e s : O s w a ld R uppen, René R id e r A d m in istratio n , impression, expédition : Im prim erie P illet S. A., avenue de la G a re 19, 1920 M a rtig n y 1 / Suisse A bonnem ents : Suisse Fr. 30.— ; é tran g er Fr. 35.— ; le num éro Fr. 3.— Chèques p o staux 19-4320, Sion Service des annonces : Publicitas S. A., 1951 Sion, téléphone 027 / 3 71 11
23e année, N ° 8 A o û t 1973 Sommaire Le livre d u mois Sion A n c ien t a n d m o d e m Sion A ld é b ara n La c u re de Bramois Le tré s o r de la c a th é d ra le de Sion D ix ans de Festival T ib o r V arga Le P r ix de Sion Le Valais des scorpions U n n o u v e a u c e n tre c u ltu re l à Sion C u rie u x h a b ita n t des collines de Sion P o tin s valaisans M o ts croisés Bridge L e ttr e d u L ém a n D e r B u n d esrat, d e r uns v o m H im m e l fiel... U n Conseil fédéral q u i n o u s to m b e d u ciel G eschichte, d e ren F o rtse tz u n g , wie m a n so sagt, das L eben schrieb U n m ois en Valais U n s e re K u r o r t e m eld en Sons de cloches Sang de ta u re a u N o tr e couverture : S io n (P h o to Id ris) A quarelles d 'E m m a n u e l de K a lb e rm a tten P h otos A r b e lla y , Biner, François, I d r is , I m sa n d , R u p p e n , T h u rre, W y d e r , Z u b er
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La ville est vieille et jeune à la fois. Surtout jeune
car elle a crû en deux décennies plus qu’en des
siècles. Elle exerce son attraction sur tout le centre
du Valais. Elle joue consciencieusement son rôle
de capitale d’un pays difficile qui dépose le vieux
masque et ne sait pas encore quel visage se donner.
Tous les mouvements du monde s’y retrouvent
mais filtrés, apaisés par une sagesse qui vient de
très loin dans le temps, qui vient de la terre toute
proche et des montagnes omniprésentes. E t ça lui
donne dans la forme, dans l’esprit, dans le rythme
de la vie un équilibre sûr. Dans les ruelles des
vieux quartiers, sur les préaux de Valére et Tour
billon, dans les perspectives claires des rues neuves
l’homme n’est jamais écrasé. Il est chez lui, à l’aise
pour y vivre et recevoir ses amis.
S I O N
Texte Jacques Calpini Photos Oswald RuppenL o n g te m p s l’o n a pensé q u e Sion éta it née dans la selle e n tre les collines de V alére et de T o u rb illo n . Mais les d é c o u v ertes re la tiv e m e n t récentes faites au P e tit-C h a s s e u r et au c h e m in des Collines m o n t r e n t q u ’au n é o lith iq u e déjà, à l ’ép o q u e dite « de la civilisation d u vase c a m p a n ifo rm e », la région é ta it h abitée. Il est p ro b a b le que les collines serv aien t de refuge aux p o p u lations en cas de danger.
T o u jo u rs est-il q ue lo rs q u ’ils c o n q u iè r e n t le pays, vers l’an 10 a v a n t J.-C., les R o m a in s t r o u v e n t à Sion une b o u rg a d e celtique assez i m p o r ta n te , o rg a nisée et fortifiée. Ils en f o n t u n « m u n ic ip e », y in stallen t u n p ré te u r, l’agrandissent, l ’em bellissent de m o n u m e n ts religieux et profanes.
■Q u atre siècles d u r a n t la « p a x r o m a n a » assure au pays u n e ère de tra n q u illité et de p ro sp é rité . Le c o m m e rc e est flo rissan t ; les Séduniens se ro m a n is e n t dans leu r langage, leurs m œ u r s et le u r religion. Le vieux b o u r g c e ltiq u e p e u à peu d isp araît p o u r faire place à une ville ro m ain e. Vers l’an 443, l’E m p ire ro m a in s’écroule sous les coups de b o u t o i r des Barbares. Siorn, to u t d ’a b o rd in c o rp o ré e au R o y a u m e de B o u rg o g n e, t o m b e en 534 sous la d o m in a tio n des Francs.
Ces n o u v e a u x m aître s ne p e u v e n t s o u ffrir a u to u r d ’eux que des esclaves. Sous leu r férule, les h a b ita n ts s o n t réd u its à l’é ta t de serfs. Q u i v e u t d éfen d re
P i e r r e s c u l p t é e ( d é t à i l j à l ’église de V a l é r e
H o r l o g e d e P H ô t e l - d e - V i l l e , église des J é s u i t e s e t V a l e r e
sa vie d o it se choisir u n p r o te c te u r . C ’est ainsi que, de serfs à vassaux, on v o it se f o r m e r to u te cette h ié ra rc h ie féodale q u i m a r q u e de son e m p re in te t o u t le M o y e n Age.
E n 585 H é lio d o re , évêque du Valais, q u itte O c t o d u r e p o u r v e n ir s’étab lir à Sion. C e tr a n s f e r t d u siège épiscopal d e v ie n t d éfin itif e n l’an 613 et m a rq u e dans l’histo ire de Sion u ne étape p a rtic u liè re m e n t im p o r ta n te .
U n e nou v elle d ate essentielle est cette année 999 où le ro i de B o urgogne, R o d o lp h e III, d o n n e à l ’évêque H u g u e s, en fief p e rp é tu e l, le c o m té du Valais, du T r i e n t à la F u rk a . C e tte d o n a tio n scelle à jamais le destin de la cité q u i d e v ie n t la tê te et le c œ u r des te rres épiscopales, la capitale ecclé siastique et p o litiq u e d u pays. Plus ta rd , en 1032, Sion et le Valais so n t i n c o r porés d ir e c te m e n t à l’E m p ir e et, en 1339, l’e m p e re u r Louis de Bavière élève Sion au ran g de ville im périale.
D ésorm ais, le p ré la t sédunois est le so u v erain d u pays sur lequel il règne en m a îtr e absolu. Il a to u te puissance sur ses sujets auxquels il ne r e c o n n a ît a u cu n d ro it.
Sous le règne de ses évêques, Sion va a tte in d re les lim ites q u ’elle g ard era ju s q u ’au X I X e siècle en p o r t a n t ses m urailles t o u t d ’a b o rd à h a u t e u r du G r a n d - P o n t actuel, puis ju s q u ’en b o r d u r e de la P la n ta . M urailles im p o san tes q u i d o iv e n t p r o té g e r la ville c o n tr e ses ennem is, les ducs de Savoie e n tre autres, q u i e n te n d e n t m a in te n ir leurs d ro its sur le Valais. L ’h isto ire de leurs lu ttes incessantes c o n tr e les évêques de Sion d o m in e l ’h isto ire valaisanne ju sq u ’en 1475, d ate de la bataille victo rieu se de la Planta.
U n e p é rio d e de p aix de près de tro is siècles succède à ce tte ép o q u e m o u v e m e n té e et les Sédunois, q u i av a ie n t fid è le m e n t aidé leu r évêque dans
ses démêlés avec la Savoie et certains de ses vassaux d evenus t r o p puissants, en p r o f i t e n t p o u r c o n q u é r ir les d ro its politiq u es d o n t ils so n t privés. Il leur f a u d ra ce p e n d a n t plus de trois siècles, de 1217 à 1560, p o u r a rriv e r à leurs fins.
•En 1788, Sion est v ictim e d ’u n incendie q u i d é t r u i t les d eu x tiers de la ville et le ch â te a u de T o u rb illo n . D ix ans plus ta rd , ce s o n t des tro u p e s de la R é p u b liq u e française q u i la p ille n t et la saccagent.
D e 1803 à 1810, le Valais d e v ie n t u n e ré p u b liq u e in d é p e n d a n te « une et indivisible » -sous la p r o te c tio n des R ép u b liq u e s française, h e lv é tiq u e et cisalpine. E n 1810, elle d isp a ra ît p o u r faire place au D é p a r t e m e n t d u Sim p lo n et Sion re ç o it u n p r é f e t français.
E n 1815 enfin, Je Valais d e v ie n t le v in g tiè m e c a n to n suisse. Q uelques re m o u s m a r q u e r o n t bien en co re n o t r e h isto ire : les guerres civiles de 1840 et 1844, l’o c c u p a tio n m ilitaire fédérale après la c a m p ag n e d u S o n d e rb u n d , quelques querelles m ineures.
Libérée de ses soucis, Sion p e u t dès lors re g a rd e r ré s o lu m e n t d e v a n t elle. Mais e n tre la cité d u X I X e siècle et l ’actuelle, les étapes so n t n o m breuses.
E n t r e 1830 et 1860, s’a c c o m p lit u n e œ u v r e de d é m o litio n re g re tta b le q u i va faire p e r d r e irré m é d ia b le m e n t à la ville sa silh o u ette m édiévale. Sous p r é te x te de p ro g rè s et p o u r sim plifier certains p ro je ts d ’édilité on ab a t les r e m p a r ts et les p o rte s sans d iscern em en t. Seule la t o u r des Sorciers et q u e l ques vestiges oubliés, o n ne sait p a r q u el m iracle, é c h a p p e n t au massacre et subsistent, g lorieux té m o in s d ’u n passé rév o lu . Ce q u i n ’em pêche pas le jo u rn a l de l’époque, « L ’E c h o des Alpes », de clam er son e n th o u siasm e en é c riv a n t dans son n u m é r o d u 1er avril 1841 : « U n e nou v elle ère a rc h é o logique (?) en sera le résu lta t ».
Ancient and modern Sion
Sion, the capital o f the Canton Valais, is an excellent
-illustration of how a medieval tow n can survive in
the middle of a developing and expanding, modern
city. O f course, the lie of the land fa v o u r s , this. From
whichever side one approaches Sion, the 'twin peaks
rising fro m its center are the to w n ’s distinctive land
mark.
In fact, it was probably these peaks which induced
the earliest settlers to live 6n their steep slopes where
they could easily defend themselves against invaders.
Archaeological findings half w ay up the hill of
Tourbillon and at the foot o f the cliffs of Valere re
vealed that a people from the Mediterranean shores had
settled there in the N eolithic (Polished Stone) Age
around 3000 B. C. and that people of the Bronze Age
also lived there around 1700 B. C.
In 1961, the missing link between these eras was
found in the excavations of the new tow n sector, Saint-
Guérin, lying against the northwestern foothills dom i
nating Sion. Here were fo u n d not only tombs, but the
remains of a settlement
—
the walls of houses, tools,
pottery and jewels, as well as menhirs and stone slabs
w ith words carved into them. These object indicate that
around 2000 B. C. a people from Central Europe came
to live on the site of the earlier settlers.
W hen the Rom an Legions occupied the Valais from
58 B. C. to around 350 A. D., four Celtic tribes had
been living in the Rhone Valley since about 400 B. C.
One of them, the Seduni, named their settlement Sedu-
num and this later became Sion. Apparently, the R o
mans considered Octodurus (M artigny) at the cross
roads of the Rhone Valey and the Summus Poeninus
(Great Saint Bernard Pass
)
of more importance, for few
remains of Rom an buildings have been fo u n d in Sion.
Tow ard the decline of the Rom an Empire, the Seduni
fortified their citadel, built m idw ay between the valley
bottom and the top of the tw in peaks, against invading
barbarians. The tow n survived the defeat o f the R o
mans and, in 585, the bishop of the Valais m oved from
Martigny to Sion. H e lived in the center of the town
climbing from the Sionne River toward the tw in peaks.
Thus, he and the clergy were protected from enemies
by the river at the bottom o f the hills and by fo rtifi
cation walls three times rebuilt to enclose the ever
growing town.
By a donation of King Rodolphe I I I of Burgundy,
the bishops became prince-bishops as from 999. But not
before the 12th century did one o f them venture to
build his residence beyond the Sionne R iver near the
new cathedral N otre-D am e-du-G larier. Despite the fact
that Sion was the bishopric, the tow n developed very
slowly. This was chiefly due to the repeated wars, for
centuries, between the bishops and the dukes o f Savoy
or the German-speaking people of Upper Valais who
several times conquered and occupied the town.
In the course of time, noble families built splendid
mansions. Those situated between the Sione and the
cathedral remained standing when, in 1788, a fire fa n
ned by a strong gale destroyed almost the whole town
on the hills and even burned the castle of Tourbillon,
the bishop’s summer residence. It was possible to repair
a fe w of those mansions which were damaged, while
others were completely rebuilt. Thus in its old town
between the cathedral and the tops of Tourbillon and
Valere, Sion possesses some beautiful houses dating from
the 16th to the 18th centuries. Some, w ith rich wrought-
iron rails on their balconies, can be admired on the Rue
du Grand-Pont, under w hich the now canalized Sionne
runs.
Other interesting features are the carved doors,
among which those of the C ity H all at the bottom of
the Grand-Pont are particularly notew orthy, as are its
gargoyles and copper-covered turret w ith an astrono
mical clock. The visitor w ill fin d other such buildings
on the steep strees leading to the hilltops, buildings
such as the Majorie, which was once the bishop’s resi
dence and is now the Museum o f Fine Arts. Others can
be fo u n d in the narrow lanes between the Grand-Pont
and the cathedral, where, at night, the light of street
lamps outlines a sculptured door or throws on a wall
the lacy shadow of a balcony railing.
For a long time, the town had w ithin its walls not
only these stately buildings, but also fields, orchards and
farms w ith stables. Because o f the latter, it had a repu
tation of being dirty and Goethe, w ho visited Sion at
the beginning of the 19th century, w rote that the dung-
heaps in the streets, the Sionne which served as a sewer
still running under the open sky, and the swamps be
tween the tow n and the Rhone River all together caused
an aw ful smell. I f he came back today, he w ould have
a better opinion, for now the whole tow n, even in the
narrow old streets, is clean.
I t was after the Valais had become a Swiss canton
in 1814, the Rhone River was dam m ed to keep it from
flooding the valley, and the railway was built in the
1860s, that Sion gradually developed into the lively,
modern city it has become in recent years. Fortunately,
the old tow n, protected as a historical site, is compact,
and big squares and wide avenues separate it from the
modern tow n which, in the past thirty years, has
spread out west-, south- and eastward w ithout clashing
in the least w ith the ancient sector. A long the Avenue de
la Gare modern buildings housing banks, insurance com
panies and big business firms replaced the drab low
characterless houses of the early 1900s, while neat apart
m ent houses, w ith restaurants, furniture shops and bou
tiques selling the latest fashions stand on the other side.
The city also has several big department stores and,
since a year ago, a huge supermarket opposite the rail
w a y station and the terminal of the postal bus lines.
Thus, on weekends one sees farmers from the mountain
villages arriving by bus for their w eekly shopping in
town. A n d the m any w om en wearing the colourful fo lk
costume of their valley give a quaint, cozy note to the
-A l débar an
Il y avait sur ce sentier si peu de pierres, pas de
mousse ni d ’herbe jaunie. La neige avait fui elle
aussi. U n peu de terre battue.
Il y avait sur ces flancs du brouillard qui, indo
lent et menaçant, tirait son rideau dans l’attente
d ’un nouveau spectacle.
Il y avait un ciel gris, gris pâle, blême, visage
défait, déraciné, presque blanc, sans transparence,
plus triste qu ’une branche sèche au bord du désert.
Le ciel. O ù l’on dépose tan t de paradis qu ’on ne
verra jamais.
Mais il y avait sur ce sentier un peu de sable fin
venu d ’une plage lointaine.
Il y avait sur ces flancs un olivier que le brouil
lard avait oublié.
Et dans le ciel A ldébaran qui se mit à pleurer
tan t ce paysage lui p a ru t triste.
Je ne pus m ’empêcher de regarder l’étoile qui
tomba aussitôt dans le peu de sable fin qui, au
pied de l’olivier...
Je ne regarderai plus jamais les étoiles.
E n fait d ’archéologie il semble bien q u ’une vérita ble bou lim ie de cons tr u c tio n s s’est em p a ré e de la ville. S ur le tracé des r e m p a r ts s’élèvent : le palais d u g o u v e r n e m e n t en 1838, le palais episcopal en 1839-1840, la m aison A y m o n en 1842. Plus ta r d , de n o u v e a u x b â tim e n ts publics s’élèvent ici et là : le C asino en 1863, la G r e n e tte en 1869, le lycée-collège en 1891. E n 1850, la place de la P la n ta est créée telle, ou à peu près, que nous la connaissons actu elle m e n t. Elle sert de place d ’arm es p o u r les exercices de la milice, de place de foire et on y organise fêtes e t m anifestations.
Les voies de c o m m u n ic a tio n se m u ltip lie n t. La ru e de L ausanne est o u v e r te en 1841-1842, q u i su p p la n te ra b i e n t ô t la ru e de C o n th e y . E n 1860 le c h e m in de fer de la ligne d ’Italie arriv e à Sion, ce qui p r o v o q u e l ’o u v e r tu r e de l’av en u e de la G are. La S ionne est c o u v e rte de l’H ô te l-d e -V ille au s o m m e t d u G r a n d - P o n t ; la p r o m e n a d e d u N o r d , actuelle avenue R itz , est créée p o u r l’a g ré m e n t des Sédunois.
A l’aube d u X X e siècle, Sion -est e n co re u n e p e tite capitale a risto c ra tiq u e et paysanne. C h a q u e famille sédunoise, o u presque, possède des vergers et des vignes q u ’elle soigne elle-même. Sa p o p u la tio n , q u i é ta it de 2247 âmes en 1800, de 2926 en 1850, a t t e i n t le c h iffre de 6048 h a b ita n ts en 1900. C ’est u n gros b o u r g tra n q u ille q u i s’an im e les samedis et les jo u rs de foire o u de m a rc h é lo rsq u e ses voisins de Savièse, d ’H é r é m e n c e , d ’Evolène, d ’A y e n t ou d ’A r b a z rem p lissen t ses rues d ’u n e a n im a tio n et d ’u n e am b ian ce joyeuse et colorée.
L ’éclairage public, q u i consistait t o u t d ’a b o rd en quelques lan tern e s à p é tro le et s’était tr a n s f o r m é en éclairage au gaz en 1863, s’électrifie e n tre 1900 et 1903. N o s Services industriels s o n t créés en 1907. O n sait l ’e xtension
Le t e m p l e p r o t e s t a n t
L ’é v ê q u e A n d r é de G u a l d o ( f l 4 3 7 ) : d é t a i l d u g i s a n t , à la c a t h é d r a l e
q u ’ils o n t p r i s e d e p u i s . E n 1 9 3 5 , o n i n a u g u r e l’a é r o d r o m e d e C h â t e a u n e u f q u i , a g r a n d i , m o d e r n i s é e t p o u r v u d ’u n e b e l l e p i s t e b é t o n n é e , e s t m a i n t e n a n t u n d e s é l é m e n t s e s s e n t i e l s d e n o t r e é q u i p e m e n t t o u r i s t i q u e .
Sion d é b o rd e sur la plaine et le coteau. P a r t o u t , ce ne so n t que q u a rtie rs n o u v e a u x q u i surgissent : A n cien -S tan d , C o n d é m in e s, P ia tta , Sous-le-Sex. C o n scien te de son rôle de capitale, Sion crée des centre s ré g io n a u x d ’ins t r u c t i o n : écoles p rim aires, secondaires, collèges c a n to n a u x , écoles m é n a gères, professionnelles, q u i accueillent u n n o m b r e d ’élèves sans cesse en a u g m e n ta tio n , t o u t e une jeunesse avide de connaissance et q u i f o r m e r a le Valais de dem ain. Ses installations sportives so n t fré q u e n té e s p r e s q u ’en p e r m a n e n c e : stade de T o u rb illo n , te rra in o m n is p o r t de l’A n cien -S ta n d , piscine, p a tin o ire , jard in s publics de la P lanta, de l’avenue de la G are, des M ayennets.
Sion, ville d ’avenir, ville d ’études, mais aussi ville h isto riq u e . N o s vieux q u a rtie rs qui, de la t o u r des Sorciers à la place d u Midi, de la rue de C o n th e y
x . . S c u l p t u r e s e n b o i s p o l y c h r o m e ( p l a f o n d de la m a i
-a l-a rue de l-a L o m b -a rd ie en p-ass-ant p -a r le G r -a n d - P o n t, r -a c o n t e n t n o t r e son Supersaxo) h istoire, so n t l’objet de soins attentifs.
R ie n de plus e x a lta n t q u e de m u ser dans le dédale de ces rues étroites, bordées de façades p atriciennes aux p o rte s arm oriées, m odestes en ap p are n c e mais c a c h a n t de véritables tréso rs d ’a r t et d ’a rc h ite c tu re . La curiosité vous in vite-t-elle à pousser telle ou telle p o r t e d o n n a n t sur la rue ? V ous d é c o u v r ire z au f o n d d ’un c o r r id o r q u e lq u ’escalier g o th iq u e o u b aro q u e , u n patio lo m b a rd , quelq u e ja rd in secret. E n c h a n t e m e n t p o u r l’a rchéologue, l’his to rie n , l’a m a te u r de b eau té et de p itto re sq u e .
Jacques Calpini, archiviste.
La cure de Bramois
Aussi banals q u ’ils puissent p a ra ître au p r e m ie r a b o rd , les plus hu m b le s de nos villages recèlen t bien des ri chesses architectura les. S o u v e n t ca d uques et peu mises en valeur, il est vrai. E t dans cet état, m a lh e u reusem ent, seul le spécialiste les dé cèle et p e u t les ap p ré c ie r au gré de ses goûts o u de sa curiosité.
B ram ois est au n o m b r e de ces vil lages d o n t les m aisons rurales o n t été édifiées p a r les paysans e u x -m ê mes ou p a r des artisans locaux é tr o i t e m e n t liés à la terre. Ses maisons p r o c è d e n t d ’u n e a r c h ite c tu re t o u te s p o n ta n é e où l’o n d é c o u v re c e p en d a n t de bien tim ides influences d ’é lém ents étran g ers o u se r a p p o r t a n t à la c u ltu re classique : p o rte s en plein c in tre à e n c a d re m e n t de tuf, p o rte s et fenêtres g o th iq u e s de stuc m o u lu ré , escaliers à vis, façades aux
Texte et photos Jean-Marc Biner
chaînes d ’angle et e n c a d re m e n ts des fenêtres peints en t r o m p e - l ’œil, etc.
T o u te s ces maisons d u vieux B ra mois se c a n t o n n e n t a u t o u r d ’un ancien c e n tre d ’a n im a tio n sociale : l’église et l’école q u i o n t disparu, et la cure.
C e tte d ernière, écrit le d o c te u r S chiner dans sa « D e s c rip tio n du D é p a r t e m e n t d u S im plon», en 1812, est la plus belle m aison de Bramois. Mais f o r t peu de renseignem ents nous o n t été conservés sur l’h istoire de cette c o n s tru c tio n .
U n d o c u m e n t d u 10 juin 1771 m e n tio n n e q u e le v é nérable c h a p itre de Sion cède u n d r o i t de m a in m o r te en fa v e u r de la nouvelle cure. Elle ne sera to u te fo is c o n s tr u ite q u ’en 1796, aux frais de la c o m m u n e de B ram ois ; c’est ce q u e n o u s livre u n e in sc r ip tio n allem ande sur u n e solive
a p p a r e n t e a u p r e m i e r é t a g e : d i e s e s
HAUS HABEND LASEN ERBAUWEN DIE LÖB LICHE GEMEINTH VO N BREMES, 1796 (sic). A u second étage, une a u tre ins c r ip tio n allem ande, acc om pagnée de sentences pieuses, nous révèle encore que le m a îtr e d ’œ u v r e a été B a r th é lém y J a c q u o d , c apitaine des « qua- tre-villes », qui étaien t Bramois, N a x , V e rn a m ièg e et Mase et qui, sous l ’ancien régim e, fo r m a ie n t au p o in t de vue m ilitaire u n e sous- b a n n iè re de celle de Sion.
E ta it desservant de la paroisse à l’ép o q u e de la c o n s tr u c tio n le curé E tie n n e P a n n a tie r.
Le capitaine J a c q u o d est-il l’a u te u r des plans ? A qui fau t-il a t t r i b u e r les tr a v a u x de m a ç o n n e rie et de c h a r p e n te ?...
C e c h e f-d ’œ u v r e d ’a rc h ite c tu r e p aysanne q u i a été conservé in ta c t est d u ty p e chalet e t présen te une allure ex té rie u re tra d itio n n e lle . Il est c o n s titu é de d eu x étages sur rez- de-chaussée en pierre, les étages é ta n t m i-parties de bois et de pierre. Le toit, à deux pans m odérém ent inclinés, est c ouvert d ’ardoise.
Sur plusieurs niv eau x des façades en m a d rie rs c o u r e n t des rin c eau x sculptés en relief, d é c o r s o m p tu e u x que le c o n s tr u c te u r a su a jo u te r aux lignes h arm o n ieu ses et au beau v o lu m e de la maison.
Sur da façade principale, q u i est ouvragée avec u n e sensibilité plus re m a rq u a b le , on r e tr o u v e la d ate de c o n s tr u c tio n : A n n o D o m i n i 1796.
I'i liM A
A u p ig n o n , les têtes de p o u t r e de la c h a r p e n te d ’appui, qui so u tie n t l’a- v a n t- to it, so n t ornées de figurines d o n t le sens p r o f o n d nous d e m e u re caché. Il subsiste, en o u tre , quelques traces de p ein tu re .
D e plus, au-dessus des fenêtres, les façades latérales c o m p o r t e n t , en ca ractère g o th iq u e , des sentences allem andes pleines de sagesse. A l’est on p e u t lire : « W ill E in e r N i c h t Ins R e ic h D e r F r o m m e n So K a n E r L eich t Z u r H e lle n K o m m e n » (sic) ; à l ’ouest : « D ie F re ih e it Ist D e r G reste S chatz A u f f E rd e n . W e r D ie se H a t D e m K a n N ic h ts Besers W e r den » (sic).
Le d é c o r des façades en p ie rre est c o n stitu é d ’e n c a d re m e n ts de fenê tres et de chaînes d ’angle peints.
La p o r t e d ’e n tré e en plein c intre, à e n c a d re m e n t de tuf, est d ’une élé gance t o u te p articulière. Elle d o n n e sur u n escalier d ’une seule ra m p e fra n c h issa n t sans palier ch a q u e étage et sur lequel s’o u v r e n t to u te s les p o rte s des pièces. C ’est une p a r tic u larité d u plan que l’o n r e tr o u v e dans
bo n n o m b r e de maisons de la m êm e ép o q u e à Sion.
A l’in té rie u r une d is tr ib u tio n q u a d r ip a r tite des pièces se rép ète aux deux étages. A u p re m ie r, du côté sud (partie pierre) se t r o u v e n t la cuisine et la salle à m an g er, au n o r d (partie bois) la c h a m b r e chauf- fable avec f o u r n e a u en pie rre olaire r o n d de 1799 ; cette c h a m b r e est suivie d ’une pièce plus petite. A u second étage se t r o u v e n t les c h a m bres à coucher.
Il y a quelques années o n a u ra it d it de ce tte m aison et de celles qui l’e n t o u r e n t q u ’elles é ta ie n t sinistres et p e u engageantes. Sans h ésitatio n on a u r a i t sacrifié t o u t ce q u a r tie r au n o m d u p ro g rès ou de la circu latio n a u to m o b ile.
Mais a u jo u r d ’h u i on leur p o r t e un in té r ê t éclairé et on les apprécie à leur juste valeur, c o nscient q u e ce p a tr im o in e est u n d o m a in e passion n a n t, riche de sens et plein de s u r prises, jusque dans ses élém ents les plus modestes.
Le trésor de la cathédrale de Sion
Texte et photos Bernard W yder
Le Valais est une île aux trésors ; ils ont nom reliquaires,
croix processionnelles, calices, ciboires, ostensoirs, tous
objets de culte, travaillés avec art dans un métal pré
cieux. La renommée et l’importance du trésor de l’ab
baye de Saint-Maurice sont connues de tous. Le Manoir
de M artigny révéla lors d ’une exposition qui fit sensation
le trésor de l’Hospice du Grand-Saint-Bernard et ceux,
plus modestes mais combien étonnants, des paroisses
desservies par les chanoines du même nom : Bourg-Saint-
Pierre, Liddes, Orsières, Sembrancher, M artigny, Lens,
V ou vry. Certains musées locaux ou paroissiaux, tels
Ernen ou Münster dans la vallée de Conches, conservent
des pièces semblables. Sion, ville épiscopale, possède
également un trésor qui vaut une visite, celui de la cathé
drale. Bien que mentionné dans la plupart des guides,
il est d ’accès difficile, ne bénéficiant d ’aucune heure
R e l i q u a i r e d ’A l t h é e : i n s c r i p t i o n
d ’ouverture officielle. Il fa u t alors de l’initiative et un
peu de chance pour trouver un bon chanoine qui con
sente à nous en ouvrir la porte.
A u m om ent où paraissent ces lignes, le trésor de la
cathédrale de Sion est am puté de deux pièces im por
tantes, prêtées pour une exposition organisée par la
Fondation Abegg à Riggisberg. Il s’agit des fragments
de la fameuse soierie des Néréides et de la châsse que
l’empereur Charles I V de Bohême offrit en 1355. Nous
nous attacherons à décrire spécialement deux chefs-
d ’œ uvre jalousement conservés en la sacristie de la
cathédrale, en compagnie du reliquaire d ’Amalric, qui
a la particularité d ’être décoré de plaques d ’os à motifs
géométriques, d ’une belle croix en argent doré que le
Chapitre utilisait pour les processions, d’un évangéliaire
du X V e siècle où sont représentés la Vierge, sainte
Catherine et un saint évêque, vraisemblablement Théo-
dule, bien qu’il n’ait pas ses attributs propres. Un calice
et un ostensoir, rehaussés d’ém aux et de pierreries, com
plètent ce trésor digne d ’être visité.
Une œuvre d’art âgée de mille ans
La châsse-reliquaire de Sion, si l’on en croit Julius
Baum, qui fu t le premier à l’étudier, est d ’un intérêt
exceptionnel pour son iconographie, sa datation et ses
dimensions. Composée de dix plaques d’argent repoussé,
elle mesure actuellement plus d ’un mètre de large. O r ce
qui nous est conservé n ’est que des fragments rudimen
taires assemblés et cloués sur une âme de bois à une
époque que nous ignorons. L ’ensemble form e encore
quatre scènes à personnages. Dans la partie inférieure,
nous identifions de gauche à droite : les saintes femmes
au tombeau, la descente de croix, la sainte Cène. Cette
énumération est contraire à l’ordre chronologique des
scènes mentionnées ci-dessus. La partie supérieure, sorte
de couvercle en form e de toit, est tout entière occupée
par une Ascension qui groupe dix-sept personnages : le
Christ dans une auréole, assisté par quatre anges, Marie,
sa Mère et les apôtres, qui à cette occasion n ’étaient
plus que onze.
La Cène nous fait revivre l’instant précis où le Christ,
dont la tête a disparu sur la châsse sédunoise, tend le
pain à Judas, face à lui, alors que saint Jean pose sa
tête sur la poitrine de Jésus. La descente de croix nous
montre Marie tenant le bras droit du Christ mort,
Joseph d’Arim athie et Nicodème affairés à détacher,
à l’aide d ’une longue pince, le bras gauche. Rarement
ces deux scènes ont été représentées dans l’histoire de
l’art avant de figurer sur cette remarquable châsse.
Q uant à l’épisode des fem m es au tombeau, c’est une
R e l i q u a i r e d ’A l t h é e : les t r o i s é m a u x
C h â s s e : d e u x a p ô t r e s a s s i s t e n t à l ’a s c e n s i o n d u C h r i s t
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C h a s s e : d e s c e n t e de c r o i x : u n e e x p r e s s i o n m o u v e m e n t é e e t m o d e r n e
form e ancienne de la scène de la Résurrection : le tom
beau, baldaquin supporté par deux élégantes colonnes,
est vide ; à sa base, sous deux petites arcades, dorment
deux soldats. A gauche de l’édifice, un ange, debout sur
un nuage, s’adresse à la seule des trois Marie qui est
représentée, un encensoir dans la' main droite, un vase
dans la gauche. Toutes ces scènes sont très vivantes et
traitées dans un style qui les rend accessibles à notre
sensibilité et à notre esthétique.
C h â s s e : les s a i n t e s f e m m e s a u t o m b e a u
Cette châsse, qui fa it partie des chefs-d’œ uvre de
l’orfèvrerie en Suisse, semble bien avoir été faite en
Valais vers l’an mil, même si cette datation est contestée
par certains historiens d ’art qui la placeraient p lutôt au
douzième siècle.
Les émaux les plus anciens
au nord des Alpes
D ’après le catalogue des évêques de Sion que Pierre
Brantschen rédigea en 1576, Althée, treizième abbé de
Saint-Maurice, aurait accompagné à Rome, Charlemagne
alors roi des Francs, pour obtenir confirmation des pri
vilèges dont jouissaient les moines agaunois. Vers 780,
ce même Althée allait devenir le huitième évêque de
Sion. Son nom nous est connu par un coffret-reliquaire
de petites dimensions (16 cm. sur 15) qui est l’œ uvre
maîtresse du trésor de la cathédrale. Une inscription en
capitales nous apprend que le reliquaire a été commandé
par l’évêque Althée en l’honneur de la Sainte Vierge
Marie.
Sur la face antérieure, un élégant perlé encadre et
sépare personnages et végétaux. Les deux figures humai
nes en argent doré repoussé sont accompagnées d ’une
inscription qui perm et ainsi de les identifier : la Vierge
Marie, debout, tient dans sa main gauche un livre, alors
que de la droite, elle bénit. Elle n ’est que rarement
représentée ainsi. Le second personnage est saint Jean.
La croix, formée par le perlé, pourrait symboliser le
Christ crucifié ; l’on aurait ainsi la représentation d ’une
crucifixion.
La face postérieure est ornée de trois plaques d ’émaux
cloisonnés, étudiés en 1918 déjà par l’historien d ’art
Marc Rosenberg. Ils passent pour les plus anciens émaux
de ce genre au nord des Alpes. Le premier, circulaire,
est devenu à l’époque baroque, la corolle d ’un hélianthe.
Il représente vraisemblablement la Vierge Marie. Dans
la zone inférieure, les deux autres plaques, de forme
légèrement trapézoïdale, portent chacun deux person
nages en buste que l’on pense être les quatre évangélistes.
Ce coffret-reliquaire était conçu pour être porté, tel un
pendentif, sur la poitrine, lors de processions.
Le lecteur aura noté d ’une part l’importance et la
rareté de certaines pièces du trésor de Sion et la place
de choix qu’occupaient d ’autre part le culte et la dévo
tion à la Vierge Marie, patronne de la cathédrale de
Sion, à une époque où elle n ’apparaissait que rarement
dans l’iconographie chrétienne. Pour ces raisons et pour
d ’autres encore, vous irez prochainement découvrir
l’étonnant trésor de Sion.
DIX ANS DE FESTIVAL
TIBOR VARGA
Triom phe de l’amitié sans cesse renouvelée au cours de tant d’années d’intense collaboration, ce dixième festival consacre en quel que sorte le travail désin téressé et enthousiaste de toute une équipe, respon sables et musiciens. C ’est grâce à l’expérience et à la fidélité jamais en défaut de chacun que se réalise en fait aujourd’hui l’heu reuse synthèse de beautés inaltérables, fusion har monieuse, rêve de l’esprit concrétisé. Sion, le Valais de toujours, participent pour une large part à cette merveilleuse réalité. Asso ciés étroitem ent à ce ca dre unique, présidents et membres des commissions en activité, rassemblés par un même idéal, ont œuvré de manière décisive à la réussite commune. Per m ettez-m oi, en guise de conclusion et pour tenter de sceller cette union, de souhaiter que Sion et le Valais soient désormais inscrits au frontispice de notre rencontre annuelle : «Festival de Sion, Valais», au seul service de l’art et de la culture musicale.
T . Varga. Le Festival T ib o r Varga
est un grand moment de l’année sédunoise. U n beau moment surtout car c’est pour servir la musique, la forme à la fois la plus éla borée et la plus universelle de la beauté, qu’il a été créé il y a dix ans. Le fes tival est devenu un ren dez-vous privilégié avec les plus grandes œuvres de l’histoire musicale et leurs meilleurs interprètes. Que Sion ait été choisie pour ces rencontres au sommet nous rem plit de joie et nous disons notre profon de gratitude à celui qui nous a fait ce cadeau somptueux, à M aître T i bor Varga, grand artiste et pédagogue exception nel. Grâce à la sûreté de ses choix, à son extrême rigueur envers lui et en vers les musiciens qu’il fait venir de partout, il a don né aux concerts du festival un niveau de qualité rare. Par là il a contribué gran dement à affiner le goût d’auditeurs toujours plus nombreux et à susciter des vocations musicales de haute classe. Nous savons apprécier ce service rendu à une société toujours à la recherche de son épa nouissement et nous sou haitons que le festival puisse continuer pendant longtemps à célébrer de nouveaux progrès, de nou veaux succès.
M o n sie u r le R e c te u r,
P e r m e tte z - m o i de vous d o n n e r a u j o u r d ’h u i e ncore ce ti t r e d o n t je vous ai si lo n g te m p s et si s o u v e n t salué. Je n ’oublie pas, certes, que vous êtes aussi, p o u r l’U n iv ersité, M. le D o c t e u r en p h ilo so p h ie P ierre E v é q u o z ; p o u r l’Eglise, M o n sieu r le R é v é r e n d C h a n o in e P ierre E v é q u o z , et, désormais, p o u r t o u t le m o n d e , M. P ierre E v é q u o z , lau réa t d u P rix c u ltu re l de la Ville de Sion, d is tin c tio n qui v ien t, au soir de v o t r e vie, c o u r o n n e r et bien m o d e s t e m e n t ré c o m p e n se r v o t r e lo n g u e et belle activité d ’é d u c a te u r et d ’o ra te u r sacré.
C ’est à C o n th e y , où M o n sie u r v o tre p ère exerçait la profession de n o ta ire et où vous avez v u le jo u r le 18 ju in 1896, que v ous avez reçu d ’a b o rd u n e é d u c a tio n c h ré tie n n e et distin g u ée au sein d ’u n e famille aux nobles tr a d itio n s de trav a il et de responsabilités publiques. D e d ouze à v in g t ans, vous faisiez vos études secondaires en ce Collège de Sion où vous deviez être n o m m é professeur à l’âge de v ingt-six ans, a v a n t d ’en d e v e n ir le re c te u r six années plus
Le Prix
de
Sion
Eloge de M. le recteur Dr Pierre
Evéquoz, lauréat du Prix de la Ville
de Sion 1972, prononcé par M. Emile
Biollay, docteur es lettres, professeur
au Collège de Sion.
ta rd , le 26 m ars 1928, p o u r exercer cette charge difficile p e n d a n t plus de tr e n t e - q u a t r e ans, ju sq u ’à ce 31 a o û t 1962 où, avec u n p e tit p in c e m e n t au c œ u r, vos professeurs vous v o y a ie n t re d e v e n ir m o d e s te m e n t l’u n de leurs collègues p o u r six ans encore. Mais il n ’en est pas u n seul p a rm i eux q u i n ’ait c o n tin u é à vous saluer avec a ffection et respect du titr e de « M o n sie u r le R e c te u r ».
R e c te u r, vous l’étiez, dans la plei ne accep tio n du te rm e , p o u r les milliers d ’élèves et p o u r les soixante- q u in z e professeurs qui o n t enseigné p e n d a n t v o t r e re c to ra t. Lycéens et collégiens ne bénéficiaie nt pas seu le m e n t de la paternelle e t vigoureuse d ire c tio n que vous saviez d o n n e r à v o tr e établissem ent. Les plus fa v o risés o n t reçu de vous c ette solide fo r m a t i o n religieuse o u p h ilo so p h i que d o n t ils o n t gardé l ’e m p re in te ineffaçable. Tous savaient, à quelque section q u ’ils ap p a rtin sse n t, q u ’ils fussent m a ître s ou élèves, q u ’ils p o u v a ie n t être p a r f a ite m e n t c o m p ris de vous et m a g n ifiq u e m e n t guidés p a r vous. Les littéraires a d m ira ie n t v o tre im m ense cu ltu re. Ils n ’ig n o ra ie n t