Septembre 1960 N' 9 — 10e1 année
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A u revoir Zurich!
Le Valais a passé un mois à Zurich * Expo sition G rie d e r, q uinzaine du fe ndant et cae tera, c o n q u ê te p a c ifiq u e * Et deux mains v o n t s'étreindre p o u r le b o u q u e t final, l'une é toilée , l'autre affichant le b leu lacustre en d ia g o n a le . Volksfest avec to u t le gratin. L'H ar m on ie m un icip ale de Zurich, la P olizeikorps- M usik et, de Chamoson, l'a uthe ntiq ue fanfare v ig n e ro n n e L 'A v e n ir se relayent place Lin- d e n h o f p o u r charmer l'o re ille de d o u z e m ille personnes * P ro digie ux succès de l'A v e n ir de Chamoson, cinq ua nte musiciens habillés par E dm ond Bille, dirigés par Jean Daefw yler, présidés par Louis Carruzzo, chaperonnés par Oscar C rittin, A lb e r t Biollaz, Félix Carruzzo * Tout se tie nt * Tout y passe, du morceau classique au jazz sym ph on iq ue , Zurich est é be rluée. A d ie u x tonitruants. Bien entendu c o rtège, discours et banquet, p ro m e n a d e en bateau, et la pluie. A d ié M ité n a n d ! L'Har m on ie a promis d e v e n ir en Valais rendre la visite à l'A v e n ir de Chamoson. G rüezi Zürich. Et b ra v o Cachin ! On en reparlera au Café de la Poste.
ÛÛlÜyUAUU
TREIZE ETOILES S O M M A I R E Septembre I960, N° 9 : Au revoir Zurich ! — La grotte P a r a î t l e 20 d e c h a q u e m o i s du Poteux. — Journal intime d un pays. — Chronique O r g a n e o f f i c i e l du Café de la Poste. — Potins valaisans. — Les pro d e l ’A s s o c i a t i o n h ô t e l i è r e d u V a l a i s phètes panni nous. — Portraits de famille. — Samedi F O N D A T E U R : E d m o n d G a y soir. — La lettre du vigneron. — Ancolie. — Ballade R É D A C T E U R E N C H E F des septante moteurs. — Noubas. — Valaisans d ’Amé B o j e n O I s o m m e r , S i o n , a v e n u e d e l a G a r e 10 rique. — Bergführer in öffentlicher Schau. — Cueil
lettes et chiffres. A D M I N I S T R A T I O N E T I M P R E S S I O N I m p r i m e r i e P i l l e t , M a r t i g n y R É G I E D E S A N N O N C E S I m p r i m e r i e P i l l e t , M a r t i g n y , t é l . 026 / 6 10 52 A B O N N E M E N T S S u i s s e : F r . 14.— ; é t r a n g e r : F r . 2 2 .— L e n u m é r o : F r . 1.40 N o t r e c o u v e r t u r e : C o m p t e d e c h è q u e s II c 4230, S i o n F i n d ’é t é a u v i l l a g e ( P h o t o G y g l i , M a r t i g n y )
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Le Valais ig n o ré :
Id
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R o t C U X
Si vous passez par Saillon et ses fûts dentelés du
moyen âge mal assis sur les buttes, ne manquez
pas de visiter la grotte du Poteux, appelée aussi
caverne de La Sarvaz.
Fort peu connue encore, elle s’ouvre clans une
vaste paroi de rochers, à quelques minutes de
marche seulement de la route carrossable, entre
le petit village de La Sarvaz et la carrière de
marbre abandonnée.
L ’entrée de la grotte, orientée vers le sud-
ouest, est très vaste, et l’on se représente fort bien
les hommes primitifs accroupis sur cette
espia-A n a t o m i e d e la g r o t t e ( c r o q u i s d e J. T h u r r e )
nade et regardant la plaine du Rhône envahie
par les eaux.
Avant de pénétrer au cœur cle la montagne,
comme eux vous promenez votre regard sur la
plaine, mais au lieu des buissons sauvages et des
marais, vous admirez les magnifiques vergers du
district de Martigny et, à flanc de coteau, les
vignes au fruit de vermeil.
Mais entrons ! On trouve cl’abord un vesti
bule long de quelque vingt mètres, large de cinq
à dix et presque aussi haut. C’est la Chambre de
l’Entrée. Des fouilles entreprises par la Société
suisse de spéléologie ont amené la découverte
d’un foyer prouvant que cette grotte était habitée.
Dirigez votre lampe vers Vextrémité de la cham
bre, et vous voyez une galerie qui se resserre, puis
s’abaisse. Elle vous conduit vers la Salle des
Chauves-Souris.
Cette deuxième caverne a trente-cinq mètres
de longueur, cinq à quinze mètres de largeur et
dix à douze mètres de hauteur. Si vous regardez
le sol de plus près, vous remarquez qu’il est com
posé de guano assez épais dû aux déjections des
chauves-souris. Les plus vieilles gens du village
vous diront même que cet engrais naturel a été
exploité et transporté clans les hottes. Aujourd’hui,
les chauves-souris ont presque entièrement dis
paru de la salle qui porte leur nom, chassées peut-
être par le bruit d ’une carrière qui se trouve à
( P h o t o R u p p e n e t d e R o t e n , S i o n )
proximité. Au fond de cette salle, le sol descend.
Un couloir très bas où il faut avancer à genoux
donne accès à la troisième et dernière chambre.
D ’anciens plans la nommaient Petite Salle, mais
on l’appelle aujourd’hui Salle Inclinée. Elle a
vingt mètres de longueur, quinze à vingt mètres
de largeur et six à huit mètres de hauteur. Elle
s’incline en effet fortement et s’étrangle. Vous
rampez quelques mètres et le boyau s’élargit puis
s’élève ; le sol toujours très en pente est recouvert
de pierres roulantes. Vous vous trouvez mainte
nant à l’endroit le plus dangereux de la galerie,
au bord du Puits de la Fissure.
C’est un gouffre de septante à quatre-vingts
mètres de profondeur environ, au fond duquel on
entend rouler les eaux de La Sarvaz. Si vous pos
sédez le matériel adéquat, vous pouvez descen
dre dans les entrailles du gouffre, mais pour le
néophyte, la visite est terminée.
Visite déjà passionnante d’un monde creux,
dont même les gens d ’alentour ne soupçonnent
pas l’existence. Deux cents quarante-cinq mètres
de galeries, un petit voyage de Jules Verne, et
l’on se souvient longtemps encore de ces grottes
immenses, de ces petits couloirs aperçus dans le
rayon d ’une lampe de poche, de ce silence impres
sionnant, de l’émotion qui nous étreint dans ce
milieu inhabituel, et aussi de la lumière souve
raine et de la vue magnifique qui nous accueillent
en sortant de la nuit.
Josy Thurre.
D I X E N C E
I.
P R A Z F L E U R I
J ’é ta is d a n s les p ré s d u p la te a u d ’A y e n t. C ’é t a it le d i m a n c h e d e L a c ta r e e t j’a rr a n g e a is u n b o u q u e t d e p r i m e v è re s. E t to u t à c o u p j ’a i v u la D ix e n c e . E lle est à l’é c h e lle d e s m o n ta g n e s ; je v o y ais to u t a u fo n d , e n tre d e u x c h a în e s d e so m m e ts, la g r a n d e p e n te d e b é to n . A v ec le re c u l, les p r o p o rtio n s m ’a p p a r a is s a ie n t p lu s n e t te s, p lu s im p o s a n te s q u e ja m a is. E s t-c e p o s s ib le ? I l y a v a it u n e m a sse e t e lle s’in s c riv a it d a n s le p a y s a g e sans se p e r d r e , é g a le à la v a llé e , u n f la n c c o m m e u n fla n c d e h a u t e m o n ta g n e . J ’e n fu s saisi e t je m e d is m e s fle u rs à la m a in : ré jo u is-to i ! V a re v o ir c e tte œ u v re e n to u s cas, e lle e s t la b a s e , la p ie r r e d ’a n g le , d e to u c h e , d ’a c h o p p e m e n t d u n o u v e a u p ay s.
J ’y a i p a s sé l’a u tr e jo u r, j’ai r e tr o u v é c e t im m e n se c h a n tie r q u i s’é ta g e su r p rè s d e m ille m è tr e s d ’a ltitu d e . D u s o m m e t d e la R o s a -B la n c h e , o n p e r c e v a it f o rt b ie n les c o u p s d e m in e e t le b o u r d o n n e m e n t d e s d ix -h u it g ro s in se c te s q u i tr a n s p o r te n t « le m a té r ie l », c ’e s t-à -d ire la v a s te m o ra in e d e P ra z fle u ri. L a m o n ta g n e e s t d é c o u p é e en g r a d in s e t les p e lle s m é c a n iq u e s la c h a r g e n t tr a n c h e p a r tr a n c h e su r les c a m io n s d e h a u ts b o r d s q u i c h a r r ie n t ç a v e rs la c a b a n e d u c o n c a s se u r. L ’e n g in e s t é n o rm e , il v ie n t d ’A m é riq u e : u n e s o rte d e c lo c h e , d e b o u d in q u i to u r n e d a n s u n p u its d e fer. T o u te s les tr e n t e à q u a r a n te se c o n d e s, u n c a m io n b a s c u le là sa p e n t e d e m o n ta g n e , d ’é b o u lis, p ie rr a ille s e t b lo c s, le g ro s m o b ilie r d e gneiss.
L e n o m b r il d u V ala is e s t là e t la p ie r r e c o m m e n c e son ro m a n : b r o y é e , é m ie tté e , d é v a la n t s u r u n c a o u t c h o u c v e rs d ’a u tre s in s ta lla tio n s e t f in is s a n t p a r d e v e n ir le b é to n d ’u n g r a n d m u r. E t p a r la m ê m e o c c a s io n le p a y s a n , la p a y s a n n e rie , l’a n t iq u ité d e v ie n n e n t a u ssi o u v rie r, v ille, g r a n d m u r e t d e la lu m iè re . A v e c la q u e lle , p a r ex e m p le , o n a jo u te r a u n e é to ile a rtific ie lle p a rm i les a u tre s , les n a tu re lle s , u n e é to ile u tile .
U n m o n d e n a ît, d e jo u r e t d e n u it sous les p ro je c te u rs . L ’o g re , le g ro s p è r e d e P ra z f le u r i e t to u te u n e lig n é e d e p e tits c o n c a s se u rs to u r n e n t, b r o ie n t, g r in c e n t, c rie n t. S ta tio n d e P ra z f le u r i : u n e v in g ta in e d e b a r r a q u e s , d ’a te lie rs e n p la n c h e s d é m o n ta b le s , c o u le u r o r a n g e d a n s u n c irq u e d e b o u e e t d e ro c h e s. P e n d e n t q u e lq u e s p ré s d ’h e r b e s ja u n e s o ù les b o u q u e tin s p a r f a ite m e n t h a b itu é s v ie n n e n t b r o u te r .
E t p u is d eu x k ilo m è tre s d e tu n n e l : u n p e t i t f u n ic u la ire d it « la p la tin e » y c irc u le sa n s ce sse e t to u te la m o ra in e p a s s e p a r là e n ta p is r o u la n t v e rs B iava.
jo u r n a l intim e
d ’un pays
par Maurice Chappaz
Chronique du Café de la Poste
Parfois le torchon brû le entre le patro n et la patronne. Jalousie !
Com m e la p etite dam e est gentille et bien tournée, les hom m es la retien n e n t volontiers un m om ent à leur ta b le e t lui font u n brin d e cour.
E lle est charm ante et adroite. Les com plim ents trop appuyés, elle ne les en ten d pas. E lle sourit. E lle sait se d égager sans b ru sq u erie des essais trop tendres.
La vraie p atro n n e d e bistrot. D osant à la perfection la respectabilité et la coquetterie. D onc u n e m ine d ’or p our son patron. Mais le pauvre a le virus de l’exclusi vité. Il n e se con ten te pas du principal, il v eu t tout, tous les sourires, toutes les gentillesses de sa p etite épouse. Les absolutistes d e ce genre o n t la vie dure où q u ’ils soient, e t ils la fo n t d u re aux autres.
D ans le m étier de cafetier, c’est u n e v éritable catas tro p h e et les dram es devien n en t quotidiens. L a p etite épouse a les yeux rouges e t gonflés. L e sourire profes sionnel de son m ari to u rn e au rictus.
Bien sûr, les h abitués p re n n e n t parti, e t po u r m adam e, c’est évident. D e sorte q u e le brav e p atro n se sent isolé, croit voir u n e véritable conjuration d res sée contre lui, s’em m ure, s’aigrit, s’irrite. L a b ag arre conjugale devient p u b liq u e ; les clients interviennent, allum ant ou éteig n a n t les incendies.
C ’est le Congo en to u t p etit. Si m onsieur H avait u n m om ent libre, on l’appellerait.
J ’ai peine à assister à ce spectable. L a paix est chose si précieuse q u ’elle justifierait u n sourire en moins d ’u n côté, u n sourire en plus de l’autre.
— Q u ’en pensez-vous, E lisa ? — Je n e pense pas, m onsieur.
E lle est p ru d en te , la fille. U ne qualité de plus ! — Vous n e pensez jam ais, E lisa ?
— Je fais m on service.
Laissons-la tranquille. L e m om ent n ’est pas aux épanchem ents. V iendra bien le jour où la fem m e oubliera son tablier de serveuse. A ujourd’hui, pas m oyen d e com pter sur elle po u r m eubler m on papier.
Il y a dans to u te fem m e deux aspirations fo n d a m entales : l’une vers le sourire, l’au tre vers la gri m ace. L a prem ière donne les m ères heureuses q u ’on photographie po u r les bonnes revues, l’a u tre p roduit la pim bêche, la suffragette, la virago, etc. Mais les deux aspirations coexistent et l’une n ’étouffe jam ais com plètem ent l’autre. L a grim ace po in te sous le sou rire e t vice versa.
Ceci explique le com portem ent insolite d ’Elisa, cette sécheresse qui p e u t étonner e t décevoir certains d e ses adm irateurs. C ’est le côté grim ace qui ressort.
A -t-elle u n b o u to n sur le nez ? S’est-elle cassé u n ongle en lavant les verres ? Ce sont là po u r u n e jeu n e fille des désastres plus im portants q u e trem blem ents de terre ou bom be atom ique. Ç a suffit à la bouleverser, à d onner au plus ch arm an t visage la te in te des grandes douleurs, les rides des profondes afflictions. Q ue file encore u n e m aille à son bas, E lisa in c arn era la tra g é die dans to u te son horreur.
C ’est u n e vraie fem m e. ■— Allons, Elisa, un sourire !
D écidém ent, l’atm osphère est trop lourde p o u r moi, au jo u rd ’hui. Je serai mieux dans m on bureau.
Adieu, patron, p atronne, serveuse ! Je reviendrai q u an d vous aurez retrouvé le sourire.
,
Û v Ur
Retins oaiaisans
Lettre à mon ami Fabien, Valaisan émigré
Mon cher,Les Jeux olympiques de Rome, où je ne fus point, faute de qualifications suffisantes, ont littéralement éclipsé toutes nos petites broutilles valais an- nes, reléguées ainsi à l’amère-plan.
A moi de les « revaloriser », pour employer un terme de notre siècle.
Car, effectivement, il y a beaucoup de revalorisation en ce moment, no tamment dans nos stations touristi ques et nos petites villes. Je veux par ler, bien entendu, de notre terre qui, en certains lieux, atteint le prix de l’or et se voit pavée de pièces de cent sous. D'aucuns s’en réjouissent. D 'au tres s’en plaignent : ce sont ceux qui n’ont pas réussi à se trouver au bon endroit au moment voulu.
Ainsi, à nos vertus ancestrales de travail, de probité et de frugalité s’en ajoute ime nouvelle : l’aptitude à spé culer pour laquelle la création d’un néologisme est imminente.
C’est que notre canton entre de plus en plus dans le circuit mondial ; il est définitivement sorti de son isole ment et il sera mieux que cela encore quand les tunnels routiers du Grand- Saint-Bemard et du Rawyl feront cou rant d ’air, qu’il sera sillonné d ’oléo ducs dont on parle beaucoup en ce moment et que ses routes s’adapteront à un trafic qui, cet été, dépassa tou tes prévisions.
Pas étonnant dès lors que l’argent y laisse ses senteurs ensorcelantes.
Tu ne t ’y reconnaîtrais plus. Mais le Valais compte encore d ’au tres richesses. Ce sont ses enfants tou jours plus nombreux. On le vit bien à la rentrée des écoles où il fallut faire des prodiges pour loger tout ce petit monde qui n’en peut mais si, chez les aînés, on l’appelle la nouvelle vague.
— Comment avez-vous fait, ai-je demandé à un directeur d ’école ?
— C’est bien simple, on bourre ! E t plus on construit de bâtiments, plus il en faut de nouveaux ; les édiles s’arrachent les cheveux, s’ils en ont.
« Croire et créer », tel sera le thème de l’exposition nationale de Lausanne. Le Valais, très croyant, sera ainsi en bonne posture.
En attendant cette grande manifes tation suisse, contentons-nous de cons tater que nous sommes à la période des comptoirs.
Des comptoirs, me diras-tu ? Mais je n’en connais qu’un seul, celui de Lausanne, déformé souvent en « gon- floir ». Celui où les Valaisans arri vent en masse pour y boire leur fen dant et manger la raclette, où les épou ses se font semer régulièrement par leurs maris assoiffés et d ’où l’on ren tre chaque année avec une « nou veauté » à placer définitivement au fond d ’une armoire.
Que non point ! Cette année, nous n’aurons pas moins de deux comp toirs en Valais. L ’un à Brigue, qui a déjà ouvert ses portes, et l’autre à Martigny, qui s’annonce pour le début du mods d ’octobre. Les Lausannois n’ont qu’à bien se tenir !
Il est vrai que s’ils devaient en pâtir, au point de vue de l’affluence, ils auront toujours, en compensation, Billy Graham et son évangélisation à l'américaine.
La première fois que je vis ce nom sur un affichoir public, entre deux au tres vantant les qualités d ’un cigare et d’une marque de vinaigre, je me de mandai sérieusement, avec un con frère alémanique, si Graham, à l’instar de Radion, « lave plus blanc ».
En fait, c’est bien cela, puisqu’il se propose de nous purifier.
Mais j’en reviens au comptoir de Martigny. Celui-ci va s’entourer de multiples manifestations annexes telles que concerts, conférences, théâtre et danses folkloriques. Il coïncidera aussi avec une semaine gastronomique, où l’on boira sec, et une exposition de la Régie des alcools dite « Alimentation saine », où l’on démontrera sans doute les graves conséquences d ’une gastro nomie trop bien comprise.
Mais le clou sera sans doute le ral lye automobile du vin. Au fond, il s’agira de démontrer, à l’encontre de ce qu’affirment maints moralisateurs arborant croix bleues ou d’or, que le vin donne aux conducteurs prudence, réflexes et habileté. Il sera ainsi mis fin à une légende qui n’a que trop duré.
A part cela, peu de nouvelles sen sationnelles. Si, pourtant, une décou verte à Rarogne attestant que le Vieux- Pays — et Dieu sait si l’appellation est justifiée — était déjà habité deux mille ans avant Jésus-ClmsL Dans le Haut-Valais, on jubile dans un certain camp politique, car on admet que les habitants d’alors pouvaient être con servateurs, mais en tous cas pas chré- tiens-sociaux.
Mais je termine sur ce sujet avant que mes concitoyens ne m’en veuil lent trop d’avoir dévoilé un tel secret. Comme tout se fait très religieu sement chez nous, sache aussi que les « chapitres » de l ’Ordre de la channe débutent toujours par une prière du chapelain, qui n ’est autre que le sym pathique curé Fournier, de Saint- Pierre-de-Clages, et qu’à Salvan on avait tenu à bénir récemment le pre mier coup de pelle mécanique donné pour la construction d ’une route nou velle.
Mais ici, tout n’alla pas comme prévu, car si le curé était là avec son goupillon, la pelle, elle, était restée coincée entre deux bâtiments du vil lage.
Honni soit qui mal y pense. Bien à toi.
Hôtel Rhodania
Confort - cadre familial rues : Chantepoulet et 5, P a u l -B o u c h e t (ascen seu r)
Téléphone 022/ 3280 85
Avec le sourire..
Les prophètes parmi nous
Il y a des charlatans ou des illuminés qui, s’étant avisés que l’avenir appartenait à Dieu, selon le mot de Victor Hugo, cherchent à en tirer un profit personnel pour le moment présent.
Leurs prophéties équivalent à un bon placem ent Ils trouvent toujours des personnes prêtes à sacrifier quelque argent pour connaître, à l’avance, et leurs revers et leurs chances.
Nous vivons tous, plus ou moins, d’illusions et d ’es poirs, ce qui incite les plus crédules d ’entre nous à per mettre aux plus malins d ’en vivoter...
C’est surtout la santé qui préoccupe le pauvre monde, à une époque où il suffit d ’ouvrir un journal pour acqué rir en dix minutes une science médicale que les profes sionnels mettent une vie à compléter et, dès lors, on aurait tort de s’étonner du nombre, sans cesse croissant, des malades imaginaires.
Tel se découvre un cancer entre une annonce de bal et un communiqué sur la fièvre aphteuse, et tel autre un infarctus entre les soins aux arbres fruitiers et un faire-part de mariage.
E t ils dénicheront toujours quelqu’un prompt à les sou lager de leurs alarmes et d ’un billet de vingt francs, ce qui me paraît consolant pour l’humanité souffrante, quand ses maux sont illusoires.
Le législateur qui voudrait protéger les gens contre la bêtise, au détriment de leur bonheur, condamne l’exer cice illégal de la médecine.
Il le fait avec tellement de précautions qu’il mêle souvent la confusion à l’arbitraire.
On serait mal venu de le déplorer puisqu’une justice humaine parfaite, ou prétendant l'être, apparaîtrait d ’es sence divine et ne serait donc que l’attestation d ’un or gueil coupable et démesuré.
Ce qu’on demande aux « guérisseurs » tient en quel ques lignes : ils ne doivent pas poser de diagnostics, ni prescrire de médicaments et, au surplus, ils ne doivent pas réclamer d’honoraires.
Ce dernier point offre aux manifestations de l'hypo crisie un champ immense à cultiver...
Le guérisseur, en e ffe t ne réclame pas d ’argent. Il se contente d ’en accepter.
Cette différence entre une note et un cadeau, l’une étant interdite et l’autre autorisé, facilite énormément ses affaires.
Pas de comptabilité à tenir, pas de comptes à rendre, pas de déclaration d ’impôts.
Que voulez-vous de mieux ?
Le législateur se garde — e t il a raison — de toucher au domaine religieux.
Chacun, qu’il soit mécréant ou croyant peut prétendre à la guérison par l’imposition des mains ou par la prière, à condition toujours qu’il en fasse une profession de foi et non pas une profession commerciale.
Il n ’empêche que j’ai connu une bonne âme qui avait découvert avec l’aide du ciel, disait-elle, une maladie de la prostate à une femme.
J’en sais une autre qui vivait chichement des produits de son jardin jusqu’au jour où, se prétendant appelée, elle mit sa dévotion au service des malades.
A raison de cent sous par tête — le cadeau tradi tionnel — elle a obtenu d ’excellents résultats quant à l’équilibre de son budget de ménage.
Mais le cas le plus étonnant que je connaisse, et que je me garderai bien de préciser, est celui d ’un homme qui guérit à distance et par abonnement !
Il accepte, à la première consultation, un cadeau de quarante francs, plus un cadeau de dix francs qui doit accompagner votre photographie.
Chaque mois vous lui envoyez un nouveau cadeau de quarante francs, moyennant quoi il se concentre journel lement sur votre photographie, vous envoie ainsi son fluide contre remboursement et vous soulage à travers l’espace.
Vous pouvez lui téléphoner de temps en temps pour prendre des nouvelles de votre santé : « Ça va mieux, dit-il, continuez ! »
Si je ne manquais pas tellement de cu lo t si je ne craignais pas d ’induire en erreur de vrais malades, si je ne me faisais pas tellement d ’illusions sur l’intelligence humaine, voilà le métier que je prendrais.
Rien ne m’empêcherait, une fois constitué un amusant album de photographies, d ’aller pêcher à la ligne, de cul tiver des roses ou d ’aller taper le carton avec des amis.
Je n ’aurais que la peine d ’encaisser des mandats. E t le plus drôle, c’est que je suis sûr que je réaliserais des miracles.
Il y a tant de gens nerveux, angoissés, émotifs, qui sont malades d e leurs craintes ou de leurs paniques, qu’en taxant à quarante francs par mois leurs anxiétés je fini rais par les en guérir.
Ils tâteraient leur cœ ur à travers leur portefeuille et, conscients de l’améMoration de leur é ta t ils chanteraient mes louanges.
Je n ’ose pas... mais un autre a osé pour moi 1 Que Dieu le bénisse !
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En famille avec Madame Zryd
Les bulletins d’anciennes élèves res semblent à ces portraits de famille où l’opérateur a groupé une pyramide autour des jubilaires : mêmes poses, même apprêt.
Vous y jetez un regard amical, vite déçu, et vous soustrayez le tout à l’ironie de votre entourage, en l'en fouissant au fond du tiroir.
Cependant, ces sommes de naïveté ont une force d’attraction singulière. Combien de fois revenez-vous en se cret détailler les personnages à la boutonnière fleurie ? Combien de fois vous êtes-vous replongée déjà dans la lecture des carnets de pensionnat que l’automne vous apporte, truffés d’un bulletin vert ?
Ronéotypés ou somptueusement im primés, ces carnets où chacun se pa vane en robe du dimanche ne diffè rent que dans les détails. Ici, c’est l’œuvre uniforme d ’une vieille maî tresse, sous des signatures diverses. Vous lui aviez envoyé un texte vo lontairement dépouillé, auquel vous trouviez la sobriété d’une toile de sac. Elle y a rajouté, d’une plume trempée dans le miel et l’eau bénite, des fleurs de style et de beaux sentiments. Tous les articles du fascicule sont ainsi, par ses soins, projetés sur un décor aussi désuet que les paysages factices des photographes en atelier.
Dans d’autres publications, les si gnataires prennent la pose avant d’of
Portraits de fam ille
frir au public leur silhouette sur le fond exotique des vacances. Hélas ! les anciennes de certains pensionnats ne semblent vivre qu’un mois par an, juste le temps de parcourir des lieux aux noms éblouissants : Giseh, l’Esto- ril. Que font-elles les trois cent trente- cinq jours restants, dans la vie ordi naire ? On les imagine endormies, un bas bleu tiré jusque par-dessus la tête.
Contre cette torpeur, je propose une croisade, appelant à ma suite
S S Ö S S S S S S S tS tS tS S S S -S S S sS S S S tS iS
Samedi
soir
(Pierrot ivrogne)Plan, plan ra ta plan,
Plan, plan.
La montagne me chantonne
et les ravins me murmurent.
Plan, ran tan plan,
Ran, ran.
Le renard me glapit.
La pie et le geai
me mettent en épitaphes.
Plan, ran.
Le ciel me peint en bleu,
en rose, en fauve.
E t ran,
La pluie me tambourine
à la porte des débits.
Plan, plan.
La lune m ’ulule,
la route me brait,
la grenouille me coasse.
Plan, plan ran tan plan,
La rose me donne
parfum de cigare fin.
Ran, ran, ran pa ta plan,
J’ai trop écouté le prêtre,
je me nourris de vin.
Maurice Chappaz.
toutes celles qui font du quotidien leur bonne aventure, celles qui trient les myrtilles pour la confiture, qui se baignent en eau douce, qui retour nent les poignets de chemise avec au tant d’ardeur qu’elles vont au concert ou à la bibliothèque. Vive la bache lière qui osera la première déposer le masque et vanter les joies familières ! Ces brochures de la foire aux va nités s’en vont néanmoins rejoindre, dans leur cachette, les photos solen nelles.
Quelle superstition nous retient-elle de jeter au panier les clichés, les vers de mirliton et les images aux sourires figés ? Un plaisir morbide nous pous serait-il à conserver ces documents pour y mesurer la fuite du temps ?
Il y a autre chose, heureusement. Ces groupes ne sont ridicules, ces confidences ne sont insignifiantes qu’aux indifférents. Dans le creux de notre mémoire, les visages, les noms réveillent des personnages dont le des tin nous est en partie révélé. Marion nettes pathétiques, leurs imperfections mêmes nous les rendent plus frater nelles.
Dans le tiroir aux souvenirs cocas ses, il y a plusieurs actes du grand théâtre du monde : des joies, des dra mes et, somme toute, beaucoup plus d’héroïsme que de bassesse.
La lettre du vigneron
Dans ma dernière lettre, j’ai fait allusion à ce vieux dicton qui veut que celui qui va voir ses vignes en août en revient fou. Une fois de plus, j’ai pu me rendre compte que tous les proverbes ne doivent et ne peuvent être pris au pied de la lettre et que s’il y en a qui sont vraiment la sagesse des nations, d autres par contre, et celui-ci dans tous les cas, ne riment à rien du touc.
D ’abord, comment le vigneron pourrait-il se passer d’aller à sa vigne en août, où, bien que le raisin « tourne » bon train, le travail ne manque pas ? Avec ces pluies qui n’en finissaient plus et dont on se souviendra longtemps, cet été l’herbe a poussé, on pourrait presque dire à plai sir, si elle ne nous coûtait pas si cher à l’arracher presque sans arrêt.
Ensuite, il faut couper les bouts, c’est-à-dire toutes les repousses au sommet des échalas qui ne servent à rien et tirent la sève au détriment des grappes. Ah ! oui, les grappes dans les vignes bien soignées et cultivées avec l’intelligence voulue, ce qu’elles sont belles cette année : le fendant est déjà d’un beau doré transparent, les rouges ont cette belle couleur sombre qui annonce, à l’œil averti, un grand vin (ça se voit et ça se sent, ces choses-là), le rhin passe du vert gris et triste à un vert jaunâtre sym pathique, l’hermitage donne ses premiers signes d ’atten drissement, comme l’arvine, le riesling, le furmint, l’al tesse, des nouveaux venus dont j’attends beaucoup, et d’autres encore qui tous prennent leur élan pour arriver en pleine forme au moment béni entre tous des vendan ges qui, espérons-le, récompensera nos peines et nous re donnera du courage pour en affronter de nouvelles.
Mais il n ’y a pas que les vignes dites « en rapport » (c’est une façon de parler du fisc, parce qu’il y a beau coup de vignes qui sont en rapport et qui ne rapportent absolument rien à leurs propriétaires, quand elles ne les ruinent pas), il y a encore celles que l’on espère voir rapporter un jour et que l’on vient de planter cette année. Celles-là surtout, il faut encore les soigner, les bichon ner jusqu’à fin septembre ; les préserver d u mildiou insi dieux, tenir le terrain impeccablement propre pour qu’el les se développent et mûrissent leur bois, assurant ainsi la taille du printemps prochain. Dans la vigne comme dans l’art de gouverner ses semblables (celui-ci bien plus décevant que celui de gouverner son bétail), il faut voir beaucoup plus loin et penser au lendemain.
Mais si dans les vignes habituelles il y a de très beaux raisins et des jeunes plants à fignoler, £ s’en trouve d ’au cuns où l’amateur de bonnes choses sait encore en produire d’autres qui, justement en cette fin d’août et ce début de septembre, viennent faire les délices de sa table et le récompenser royalement des petits soins et des atten tions qu’il a eus à les obtenir.
D’abord, dans un coin bien chaud et abrité d ’un de ses « tablards », il a eu la sagesse de planter quelques pieds de figuier. Les figues sont justement mûres main tenant et dégoulinent d ’un jus doux comme du miel quand on y mord. Il y a la figue violette et la figue blanche ou jaune, la première plus somptueuse à la vue, mais quand elles sont à point, ce qui se constate à la peau légèrement craquelée, elles sont exquises toutes les deux.
A Plaisance, où j’ai fait, il y a déjà un vieux temps de cela, mon stage d’étudianit à la chaire d’agriculture, pen dant la saison, j’achetais chaque matin sur la rue un kilo de figues à 20 centimes qui, avec deux petits pains à 10 centimes, me faisaient pour 30 centimes suisses un excellent petit déjeuner. Ce n ’est que plus tard que
j’appris ce que la fameuse école de Saleme disait de la figue :
Pectus beneficant ficus, ventremque relaxant
S eu dentur crudae, seu curn fuerint bene coctae
La figue du poumon adoucit l’âcreté Elle apaise, amollit l’intestin irrité
Soit qu o n la mange cuite ou qu’on l’avale crue.
Antoine Constantin, qui n’était pas d ’Arbaz celui-là, écrivait en 1597 dans son « Brief traie té de la pharmacie provençale et familière » : « Les figues font bon ventre pour estre de facile distribution et revestues de certaine vertu abstersive ne faisant long séjour au ventre sont de facile digestion, engendrent bon et louable sang, tien nent le corps net et pur, provoquent les urines, purifient la poictrine, les poumons et les rems de tous les excre ments eras et terrestres. Pour faire le ventre libre, il en faut prendre le matin devant disner une heure ou davan tage, une douzeine. »
Je ne sais si celui qui fut le bon docteur Hermann Rey, dont les vieux Sédunois ont gardé un si excellent souve nir, avait lu le « Brief traicté » d’Antoine Constantin, mais il disait toujours à ses malades : « La première des libertés, c’est la liberté du ventre. »
Alors, si vous y tenez, à cette liberté, plantez un figuier dans un coin de votre vigne et vous l’aurez à très bon compte.
Quant à la pêche de nos vignes, c’est un p ur chef- d’œuvre, mais la place me manque pour en dire tout ce que j’en pense. Ce sera pour m a prochaine lettre, en même temps que je parlerai de deux autres merveilles : le divin melon qu’on -sera étonné de trouver ici, mais qui n’en est pas moins délectable, et l’amande douce, digne de la table des dieux et de la nôtre, naturellement...
DioUy/Sion, 31 août 1960.
« P a ssio n n ém en t »
U n e x q u i s p e t i t l i v r e v i e n t d e p a r a î t r e à la B a c o n n i è r e . S e i z e f l e u r s s a u v a g e s , s e i z e n o u v e a u x p o è m e s d e P i e r r e t t e M i c h e l o u d . P o u r q u o i a v o n s - n o u s c h o i s i « A n c o l i e » ? A c a u s e d e l a r i m e a v e c f o l i e e t m é l a n c o l i e ? P l u t ô t p a r c e q u e c e c a r i l l o n s i l e n c i e u x r e s s e m b l e a u rire i n t é r i e u r d u s a g e . M a i s c ’e s t d ’« A r n i c a » q u e l e r e c u e i l t ire s o n t it r e . Il m ’a i m e u n p e u , b e a u c o u p . . . C ’e s t u n e g r a n d e p r o v i s i o n d e r ê v e s q u e n o u s d o n n e P i e r r e t t e M i c h e l o u d . E t c h a q u e f o i s q u ’e l l e é c r i t , l e V a l a i s n o u s d e v i e n t p l u s c h e r . B. O .Un fou agite sa clochette. Sonnent, sonnent ses rêves ! Un fou qui chante, un fou qui rit, un fou qui pleure, un fou qui lit l’avenir dans les nuages. Il ne sait pas où il va, c’est pour cela qu’il est heureux. Même quand il pleure, il est heureux. Son cœur est un ruisseau rempli de petits cailloux, blancs, rouges, bleus, jaunes, verts. Ils roulent, ils sautent, ils éclatent, ils lancent des étincelles, et les i/eux du fou se constellent d’étoiles. Il les em porte avec lui dans le soleil et dans la pluie, dans la grêle et dans l’orage. Il parle aux arbres, aux pierres, aux papillons. Il leur dit des choses que personne encore ne leur a dites.
Le soir, il s’endort dans le som meil des fougères. Il a suspendu sa clochette au-dessus de lui. Elle con tinue de donner son cœur au vent, elle unit l’irréel aux formes captives. Il la voit en dormant. O clairvoyance du songe ! La voici fleur pour le char mer. Et il pleure en dormant, parce que la beauté le fait pleurer.
Des bulles de soleil surgissent dans la nuit, légères comme des ballons que les enfants lâchent dans l’air les jours de fête. Elles s’envolent avec les arbres, avec les pierres, avec les pa pillons. Il sourit en dormant, il sourit à travers ses larmes. Il entend des voix qui chantent ses chansons. Les anges, mais oui ! Ils chantent les chan sons du fou.
A l’aube, plus personne sur les fou gères. Il est parti. Adieu mon fou ! Non, pas adieu, je t’attendrai jusqu’à la poussière.
Et c’est toi ancolie, attente passion née, qui gardes le souvenir d’une âme sans contrainte, née hors du temps et de l’esclavage d ’autrui.
Tu carillonnes sans trêve, mais nul ne t’entend, car ton carillon n’est pas de ce monde. Tu te racontes l’histoire du bonheur. Nous nous étions un jour
regardés dans cette eau, mais nous avons perdu sa trace, et les clairières d ’aujourd’hui ne disent plus la même lumière.
Tes souvenirs au ras de l’eau, parmi les prêles. Le ruisseau t’emporte jus qu’à la rivière, jusqu’au fleuve. A ce fleuve, dis-lui d ’oublier son limon, d’arracher au passage les fourrés épi neux qui hantent les berges. Que seuls les saules, harpes mouvantes, t’accom pagnent en ce voyage qui nourrit trop de noyés. A ce fleuve pour l’éclaircir. Recréer un paysage à l’exacte ressem blance de celui qui fu t ton premier rêve. A ce fleuve, afin que ne soit point reniée l’âpre solitude du roc.
Ancolie. C’était le nom de notre enfance. Celui qui, le soir, nous en dormait très loin. Il tombera toujours du soleil de ta corolle, et les gouttes de pluie que tu recueilles n attendent qu’un regard plus profond pour de venir le prisme où l’on peut voir de tout près, comme en l’effleurant, la présence du fou.
Des oiseaux d ’aucune espèce, teintés de l’appel des aubades, préparent ton éclosion. Tous en rond, serrés les uns contre les autres. On dirait qu’ils sui vent des yeux, dans une vasque invi sible, la forme silencieuse de ta m é moire. Puis leurs ailes s’agrandissent de bleu, s’ouvrent, frémissent, mais au cun ne s’envole. Ils veillent à ce que nulle distance ne se fasse entre ta vie et eux.
Clochette du fou, sonne, sonne les rêves l Sonne pour tous ceux qui n’ont pas de folie, pour tous ceux qui n’ont jamais touché les étoiles!
Ballade
des septante
moteurs
C ’é ta it en tre Sierre et M ontana-C rans u n e in com para ble pétarad e, u n serpent de bou can coupé en m orceaux et sans cesse ressoudé, renaissant plus bas sur la pen te à peine l ’écho étein t au som m et. U ne course de côte p a r u n dim anche d ’août, tous accès num érotés, con dam nés p a r des barrières neuves ; des voitures d e toute espèce — course, sport, tourism e — num érotées com m e les barrières et se d o n n an t la chasse p resq u e sans jam ais se ra ttra p e r p u isq u ’elles ne p a rta ie n t pas en m êm e tem ps d e Sierre, e t la gendarm erie p o u r une fois ap plaudissant au plus pressé. II y avait de tout. D ’invraisem blables petites routières banales, une an
cienne q u a tre chevaux ou u n e F ia t 600, lancées sur les lacets com m e des boulets d e canon. D ’élégantes G iulietta, d ’im pressionnantes F errari, Porsche, BM W . D es M aserati, des Lotus, des Bristol, Osca, A barth. D es hautes sur p a tte s e t des rase-terre, des longues et plates et des courtes, des b aq u ets, des obus, des bossues, des ventrues ; des squelettiques et des caré nées. Les C ooper, scarabées hystériques m iau lan t p ar le nez. D eux m anches po u r toutes. D e grands noms du volant, W a lte r Zweifel, Lo Cocco ; Zw eifel sur Cooper- F errari, m eilleur tem ps d e la jo urnée : les 12 km. 795 en 8 m inutes 04” 4, à 95,127 km h. d e m oyenne. L
’acro-N o u b a s Le Valais abrite pour quelques heures celle des tirailleurs marocains qui arrivent avec leurs deux boucs-mascottes à Saint-Gingolpli lors des fêtes du rattachement de la Savoie à la France.
A Zurich, où le Valais s’est manifesté pendant un mois, la fête comprend forcément notre traditionnelle raclette, fort appréciée des Zuri chois. ( P h o t o s B e r r e a u e t C o m e t )
b ate F oitek m en an t sa lim ousine à un train d ’enfer ; F oitek cavalier de génie enlevant com m e u n pur-sang son b o u rrin de cam pagne... U n jeu n e espoir valaisan, R en au t Zwissig. U n absent, A ndré Pellanda. Dix m ille spectateurs agglutinés aux endroits stratégiques, cer tains p iq u e -n iq u an t com m e aux 24 heures d u Mans. Les pneus sifflaient, les m oteurs hurlaient, h ac h a n t la m esse à R andogne. U ne ro u te ép a ta n te q u e nous aurons encore plus d e plaisir à faire après cette leçon. E t celui qui la p rend, m êm e s’il lui fa u t le double ou le trip le du tem ps de Zw eifel, il est toujours sûr de gagner le g rand prix p u isq u ’il trouve au b o u t nos deux stations jum elles. Etoiles au ciel des vacances.
B. O.
Descente de l'alpage
Nos bonnes vaches ont elles aussi pris leurs vacances. A
l’alpage, un dernier « déjeuner sur l’herbe », avant de rega gner dans la plaine les quartiers d’hiver.
( P h o t o B e r r e a u , M a r t i g n y )
A Zurich encore, notre sympathique composi teur Jean Daetwyler a conduit la fanfare L ’Avenir de Chamoson. On le voit ici, datis le plaisant costume créé par Edmond Bille, en touré de M . Jean Hofmann, président de l’Har monie de Zurich (à dr.), du Dr J. Baur, con seiller communal de Zurich (cravate claire), et de M . Louis Carruzzo, président de l’Avenir (tout à gauche). ( P h o t o L i p s , Z u r i c h )
Valaisans d'A m érique
/Meus izûns à /\!éu> Cficik
D ans c e tte forêt d e gratte-ciel voici com m e u n erm i tage, c ’est-à-dire q u ’on y m ange à la française le b œ u f
grillé po u r cinq ou six dollars, e t q u e si vous voulez l'arroser d ’une boisson gazeuse sucrée, ou d e b o u r gogne glacé, polim ent mais ferm em ent on vous donne à en ten d re q u e cela ne se fait pas.
L e plus jeu n e p ropriétaire vous éto n n era b e a u coup si vous tom bez sur la b o n n e sem aine, car ils sont trois à se relayer : l’u n à la cuisine, l’au tre auprès d u client, le troisièm e sauf erreu r en congé. Celui d o n t il s’ag it est u n beau, g rand gaillard à l’accent m éditerranéen, m ais si vous lui d em andez d ’où il vient : « D e S aint-L éonard ! », vous répondra-t-il ! C ’est u n p e tit p atelin d u Valais q u elq u e p a rt en Suisse.
\ /
Il a v in g t-q u a tre ans, il s’appelle G eorges Rey. N éRey, il l’est resté. Ces Rey, on en connaît plusieurs qui fu re n t ou qui sont dans l’hôtellerie. L e p ère de G eorges, H enri Rey, est un com m erçant bien connu à Saint-L éonard.
— M on oncle F rançois, le frère de m on père, expli q u e le jeune hom m e, était re sta u rate u r à Reno (dites : Rino), ville des divorces. Mon a u tre oncle, Louis, l’aîné, a te n u p e n d a n t vingt-deux ans u n resta u ran t à la 22e Rue, e t m on oncle A ntoine, le b a r Saint- G othard sur la 48e Rue.
— E t com m ent êtes-vous venu vous-m êm e à l’hôtel lerie ?
— A vec des oncles pareils !... Il y a sept ans que je suis dans le m étier : j’ai fait mes prem ières arm es à dix-sept ans à l’H ôtel du Golf à C rans. A près cela, le C arlton-Tivoli de L ucerne, à Bâle la M usterm esse. J’ai travaillé chez M. d ’Allèves au M azot à G enève, puis au S porting de Crans. L ’oncle de Reno m ’a fait passer l’A tlantique, et enfin m a chance m ’a conduit ici, à la Potinière, où j’ai d éb u té à vingt-deux ans com m e m aître d ’hôtel av an t de p ren d re une p a rt dans l’affaire aux côtés de deux associés com préhensifs, P ierre Bézin, cin q u an te-n eu f ans, e t A lbert Forgelle, cinquante-deux ans.
— E t l’A m érique vous va ?
— Moi j’y suis fait. P artag é si vous voulez, u n pied ici, l ’a u tre là-bas, e t je m e d em an d e souvent qu el côté va gagner. Mais il m e sem ble q u e la chose est réglée, c’est ici que je dois faire m a vie.
— P o u rta n t le Rhône, les vignes, les sapins, les V alaisannes...
— J ’ai quelquefois le mal d u pays. Mais quelle dif férence d e dim ensions ! Q u’est-ce q u e j’aurais chez nous, à vin g t-q u atre ans ? Ici u n resta u ran t à g rand débit, 60 em ployés, 175 places, a u ta n t de repas à m idi et le soir 300, ju sq u ’à 535 : ch aq u e ta b le occupée plus
de trois fois pour u n seul repas ! U n chiffre d ’affaires com m e seul p e u t en réaliser en Suisse u n to u t grand b u ffe t de gare... Nos m enus co û ten t de 3,95 à 7,50 dollars, po u r un bon repas copieux il fa u t com pter une dizaine de dollars. L a rec ette m oyenne est de 8 dollars par client.
— Q u’est-ce q u i a fait le succès de la P otinière ? •—• C uisine exclusivem ent française, personnel exclu sivem ent français, à l’exception des plongeurs p o rto ricains et d e m oi-m êm e ! L ’em placem ent en plein cen tre d e N ew York, l’huile d e coude et, bien sûr, la publicité.
— L a p ublicité ?
— Ici, il y a quelques pontifes qui font e t défo n t com m e rien la rép u ta tio n d ’un restaurant. Il suffit d ’un article d ’u n e C lém entine P addlefort, spécialiste en gastronom ie, d ’u n R obert D ana, ou d ’u n E d. Sulli van — les « D aily N ew s », plusieurs millions d ’exem plaires — po u r attire r la foule, e t il vous arrive une telle bo u rrée q u e vous n ’avez plus q u ’u n e crain te : ne pas pouvoir servir to u t le m onde convenablem ent. Si le p ontife n ’est pas content, u n a u tre p e tit m ot, un seul, et to u t cela s’évanouit en fum ée...
— U n m ot, u n e ligne ! D e ce côté-ci de l’O céan on p e u t écrire u n rom an sans risquer d ’envoyer u n c h a t à ses amis. A b ien tô t Georges Rey ! P eu t-être q u ’u n jour ou l ’au tre q u e lq u ’un viendra te n te r sa chance dans cette fabuleuse A m érique. B. O.
(fàergtjliibrer
in öffentlicher Schau
W ohl teils F re u d e un d L iebe zuden h eim atlichen B ergen, w ie an derseits die Sorge um das tägliche Brot, m ag d er innere B ew eggrund d a fü r sein, d en schw eren u n d v er a n t w o r tu n g s r e ic h e n B e ru f e in e s B ergführers zu ergreifen. D ie B erg fü h re r h aben allerdings in d en letz te n Jah ren m it grossen Schw ierig keiten zu käm pfen. Z ählte m an in der Schw eiz vor dem ersten W e lt krieg noch ru n d 800 aktive B erg führer, so d ü rfte n es gegenw ärtig noch ru n d 400, w ovon k n ap p die H älfte fü r das W allis abfallen, in unserem p räd e stin ie rten B ergsteiger land Schw eiz geben. D ie im letzten F rü h ja h r in A rolla u n te r F ü h ru n g des ski- u n d b ergsportlich b eg ei sterten S ittener P räfekten M aurice d ’Allève d u rch g e fü h rte B ergführer schule w ar n u r m ehr von 14 z u kün ftig en W alliser F ü h re rn besucht. Viele G rü n d e lassen sich anführen für das Z urückgehen dieses tra d i tionsreichen Berufszweiges : H och konjunktur m it besseren V erdienst m öglichkeiten, V olkstourism us u n d -alpinism us ohne F ührer, B ähnchen- B e q u e m lic h k e it ; das chronisch schlechte W e tte r dieses Sommers ist n atü rlich auch im w eitesten davon en tfern t, um für diesen herrlichen B eruf zu w erben. W enn in frü h eren Jah ren ohne b esondere U m stände d er B ergführer 3-4000 F ran k en ver dienen konnte, so ist d e r m ittlere Som m erverdienst eines B ergführers h eu te auf 1400 F ran k en errechnet w orden. M it d er stets w achsenden P o p u laritä t zum W intersp o rtb etrieb , verlagert d er B ergführer sein In teresse auf die W intersaison. G egen w ärtig zählt m an in d er Schweiz ü b e r 2000 p aten tierte Skilehrer.
W enn n u n am verflossenen S onntag die B ergführer von Saas- F ee, u n te r ihrem O bm ann H einrich Z urbriggen, d en bereits zu r guten T rad itio n gew ordenen B ergführer einsatz einem zahlreichen und gw undrigen Publikum in den n ahen F elsen beim w asserum tosten K a pellenw eg in grandioser Schau p rä sentierten, so bekam diese Aktion diesjahr im L ich te der eingangs gem achten U eberlegungen beson dere B edeutung. Es w ar eine Aus strah lu n g jen er beglückenden B erg steigerfreude, die u n te r b ew ä h rter F ü h ru n g dieser ebenso tüchtigen
wie gescheiten M änner im H och gebirge erlebt w erden k ann ; d an n aber auch K u n dgebung u n d P ropa g an d a d er S pitzenkunst im leider absteigenden B ergführerberuf.
A uf eine rech t originelle A rt d u rch die altväterische T rom m ler- u n d Pfeiferm usik des D orfes einge leitet, begrüsste B ergführer H ein rich Im seng, ec h t bergm ännisch u n d in seinem ihm anvertrauten spru d eln d en H um or, die b u n t ge m ischte Z uschauerm enge, w elche auf allen vo rh an d en en Stehgelegen h eiten d er abschüssigen U m gebung den alteh rw ü rd ig en K apellenweg um säum te. D as P rogram m w ar reichhaltig u n d voll spannender M om ente. M an konnte dabei e r kennen, dass sowohl das verfäng liche K lettern, w ie das kecke, zeit weilig tollkühne A bseilen u n d der anstren g en d e B e ttungsdienst in je der einzelnen Phase, m it jedem G riff u n d T ritt, die ü b erlegte B uhe u n d S icherheit des Bergführers ver langt. M eisterhaft in terp retierte H einrich Im seng diese alpinen D e m onstrationen. D araus erkannte m an, das d er Alpinism us eine soli de U nterlage verlangt : K raft, G e schicklichkeit, G eschm eidigkeit, si chere u n d b eh errsch te Technik, K enntnis d er B ergverhältnisse und ein starker W ille ü b e r alles. Beson d ere S p annung u n d B ew underung za u b erte d er sicher g eführte E insatz des erstm als in d er E igernordw and im Jahre 1957 verw endeten S tahl seilgerätes u n te r die Z uschauerm en ge. B ergführer W alter Sporrer er lä u terte die vielseitige V erw endung dieses äusserst praktischen H ilfs gerätes. E rstm als von O esterreichern in den D olom iten vor ru n d zehn Ja h re n ausprobiert, hat indessen diese m en sch en retten d e N euerung b ei zahlreichen B ettun^sstationen und den m eisten B ettungsflug plätzen d er Schw eiz E inzug gehal ten.
D ie E rin n eru n g an die E rst b esteigung des vor h u n d ert Jahren eroberten 4207 M eter hohen A lphu belgipfels w urde einm al m ehr in diesem gedenknisvollen Jubiläum s ja h r aufgefrischt. G ekleidet m it den historischen T rach ten u n d ausge rü ste t m it urgrossväterlichen G erä ten zeigten zwei B ergführer, wie H indernisse au f dem G letscher oder
auch im Fels nach alter M anier m ittels einer L eiter ü b erw unden w urden. D ie m it viel A pplaus q u it tierte K lettervorführung des eh e m a ligen Schw eizer Skimeisters Alfons Supersaxo m it seinem schon felsen v ertrau ten dreijährigen Sohn Rém y gab zukunftsfrohes Zeugnis ab, vom n icht aussterbenden B ergführerbe ruf im G letscherdorf. G esam thaft b etra ch tet, w aren es herrliche un d
erhebende V orführungen w elche die se tap feren B ergführer einem d ank baren Publikum zeigten. N ur n eb e n bei sei verm erkt, dass diese Schau aus dem T agew erk des Bergführers w illkom m ene A ttraktion für die K ur ortgäste ist und anderseits für den verantw ortungsvollen B ergführer b eru f beste P ropaganda m acht. M öge d aher d er noch verbleibende Sommer recht vielen W alliser F e riengästen das E rlebnis einer si cheren B ergtour verm itteln !
Ceuillettes et chiffres
Un prétentieux
L ’été pluvieux, guère goûté par nos hôtes, a en revanche pro voqué une poussée exceptionnelle de champignons. On n’en a jamais vu autant, ni d ’aussi gros. Voici un lycoperdon géant découvert par un Riddan au-dessus d ’Isérables : 7 kg. 350, 1 m. 53 de tour ! De quoi faire un fameux dîner.
( P h o t o T h u r r e ’, S i o n )
Record de circulation
En un jour, le contrôle a enregistré à Martigny-Croix 10 049 passages (7300 l’année dernière à la même époque). Les statis ticiens au travail. ( P h o t o B e r r e a u , M a r t i g n y )
Les ouvriers de la onzième heure
Malgré les caprices du temps — caprices qui ont nom gel et pluie — le Valais a récolté cette armée ses cinq millions de kilos d’abricots, ce qui correspond à une bonne moyenne. Comme on le voit, les ouvriers n’ont pas tous revêtu le complet salopette. En fin de cueillette, nous avons surpris darts la plaine de Saxon-Saillon ces pères capucins du couvent de Sion qui ont voulu eux aussi mettre un peu la main à la pâte.
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du 1er au 9 o c to b re 1960
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Dans le cadre du c o m p to ir :
* Semaine des spécialités gastronomiques.
Exposition de p e in tu re et vente d'œ uvres d'artistes valaisans.
* Concerts, p ro du ction s fo lk lo riq ue s italo-suisses, soirées dansantes.
* Rallye a u to m o b ile du vin.
* Deux soirées théâtrales au Casino avec les C om pagnons des Arts de
Sierre : « L'A rlésie nn e ».
* Caveau valaisan à l'intérieu r des halles.
* Pavillon de I'« A lim e n ta tio n saine » avec démonstrations, dégustations,
présenté par la Régie fédérale des alcools.
* V e n d re d i 7 o c to b re : jo u rn é e du tourisme avec conférence de M . le Dr Frigerio,
« Z U R I C H »
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