L e s C o n s u l a t s s u i s s e s à l ' é t r a n g e r r e ç o i v e n t l e j o u r n a l . pa
O r g a n e «le I n S o c i é t é i n t c r e a n t o n a l e «ICM IIICIIIWI r i e s d u J u r a , «les C h a m b r e s «le c o m m e r c e , «le» B u r e a u x «le c o n t r ô l e e t «les S y n d i c a t s p r o f e s s i o n n e l s .
L'idée qui a d'abord inspiré cette cou- tume n'avait rien, comme nous v e n o n s de le voir, de très élevé. C'était tout simplement une réclame que les syndi- cats ouvriers se faisaient à eux-mêmes et aux maisons qui les employaient et une façon indirecte de mettre en interdit, de
« boycotter » les maisons qui ne les em- ployaient pas. Et à ce point de vue, cette mesure n'était pas sans eilicacité : car les articles m a r q u é s de celte étiquette étant plus volontiers achetés, surtout par les clients a p p a r t e n a n t à la classe ouvrière, les fabricants avaient tout in- térêt à obtenir l'apposition de cette mar- que ouvrière sur leurs p r o d u i t s et par conséquent étaient beaucoup plus dis- posés, pour l'obtenir, à n'employer que des ouvriers syndiqués et à se confor- mer aux conditions générales imposées par ces syndicats.
Mais, à côté de celte utilité p u r e m e n t pratique et même, si l'on veut, égoïste, l'étiquette syndicale n'a pas tardé à ac- quérir une signification morale beaucoup plus intéressante. Q u ' o n se reporte, p o u r la c o m p r e n d r e , à l'inscription imprimée sur l'étiquelte bleue des ouvriers ciga- riers que nous avons r e p r o d u i t e ! Elle a p o u r but de cerliiier au public que le produit a élé fait par un bon ouvrier et dans de bonnes conditions matérielles et morales. L'étiquette (en principe du moins, car en fait malheureusement ce n'est pas toujours le cas) ne devrait être délivrée au fabricant qu'autant que dans sa fabrique les salaires sont suilisam- ment élevés, les installations hygiéni- ques, la durée de la journée de travail n'est pas trop prolongée et autant que les produits sont de bonne qualité; — ainsi l'étiquette ne doit pas être appo- sée sur des boites de cigares qui auraient été payées moins de 'λΟ francs le mille, comme façon, et vendus à moins de
100 francs le mille, deux sous p i è c e s . —
La marque bleue
Malgré ce titre énigmatique, ne croyez pas que nous allons raconter un conte de fées : nous voulons parler d'une pe- tite innovation d'un ordre p u r e m e n t éco- nomique, mais qui, pourtant, si insi- gnitiante qu'elle paraisse, peut contribuer singulièrement à améliorer la condition des classes ouvrières et devenir le point d'une véritable révolution dans les rap- ports entre producteurs «t consomma- teurs.
Il s'agit d'une étiquette que les syndi- cats ouvriers apposent sur les marchan- dises travaillées par les mains de leurs m e m b r e s c o m m e invite au publicd'acheler ces produits et non point les autres.
Ainsi si vous achetez dans une ville des Etats-Unis une boite de cigares, il y a beaucoup de chances pour que vous trouviez collée sur la boile une étiquette en papier bleu clair avec une inscription.
11 vaut la peine de la l i r e : La voici:
Délivré en vertu des pouvoirs de l'Union in- ternationale des ouvriers en cigares d'Amé- rique.
Cigares faits par l'Union.
Ceci est pour certifier que les cigares conte- nus dans cette boite ont élé faits par un ou- vrier de première classe, et un membre de l'Union internationale des ouvriers en cigares d'Amérique, association ayant pour but le progrès moral, matériel et intellectuel de la- dite corporation. En conséquence, nous re- commandons ces cigares à tous les tumeurs du monde.
'foute contrefaçon de cette étiquette sera punie conformément aux lois.
Lc professeur Graham B r o o k s , de l'Université de Cambridge, en Massa- chusetts, à qui nous e m p r u n t o n s ces renseignements et ceux qui vont suivre, nous raconte les origines de cette singu- lière coutume. Elle n'est pas tout à t'ait récente, puisque'lle remonte à 1874:
elle fut imaginée pour la première fois à San Francisco par les ouvriers que
nous venons de n o m m e r , les ouvriers en cigares, comme moyen de se proté- ger contre la concurrence des ouvriers chinois. C'était une façon de dire au public : « Achetez les cigares faits dans les fabriques où l'on n'emploie que les ouvriers américains syndiqués et refusez ceux faits dans les fabriques où l'on emploie des ouvriers chinois. » Dix ans plus lard (ou voit que la propaga- tion a été assez lente), en 1883, un autre puissant- syndicat, celui des ouvriers chapeliers, l'adopta, et son emploi se généralisa tellement que sur douze ma- gasins de chapeaux visités par M. Gra- ham Brdoks. à New-York, il n'y en avait que trois, nous dit-il, qui vendaient des chapeaux sans l'étiquette syndicale.
Chez tous les autres on la trouvait cou- sue sous la bande de cuir intérieure du chapeau : près de cent millions de ces étiquettes oui été distribuées el em- ployées à ce j o u r !
La vogue était d o n n é e : l'étiquette (Trade Cnion Labei) va être successive- ment adoptée par les corps de métiers, ouvriers tailleurs en 1880, puis les ty- pographes, boulangers, menuisiers, sel- liers, fondeurs, photographes, cordon- niers, maréchaux - ferrants, brasseurs, coiffeurs, etc., etc., el même les inspec- teurs d'œufs (c'est-à-dire, je pense, ceux qui sont chargés de s'assurer si les œufs sont frais en les « mirant »). Toutes d'ailleurs ne sont pas b l e u e s : il y en a de rouges, de blanches, etc., elc., elles changent non seulement de couleur, mais de nature suivant le métier: on ne peut coller une étiquette de papier bleu sous un 1er à cheval ni sur la tète d'un client qu'on vient d é c o i f f e r . . . elle prend la forme alors d'une marque sur le fer ou le bois ou le cuivre, ou d'une bande d'étoffe cousue sous le vêtement ou même simplement (pour les coiffeurs) d'une enseigne sur la boutique.
238 L A F E D E R A T I O N H O R L O G E R E S U I S S E
E t p a r c o n s é q u e n t elle c o n s t i t u e d e la p a r t d e s o u v r i e r s : 1° u n m o y e n d e coer- c i t i o n t r è s eiîicace s u r le f a b r i c a n t poul- ie f o r c e r à s e c o n f o r m e r n o n s e u l e m e n t a u x i n t é r ê t s d e s e s o u v r i e r s , m a i s e n - c o r e à l ' i n t é r ê t p u b l i c , p o u r e m p ê c h e r à l a fois e t c e l l e a b o m i n a b l e e x p l o i t a t i o n d e l ' o u v r i e r q u i s ' a p p e l l e le swcating- system ( s y s t è m e q u i c o n s i s t e à le faire suer c o m m e u n c i t r o n q u e l ' o n p r e s s e ) e t l ' e x p l o i t a t i o n d u p u b l i c s o u s les for- m e s i n f i n i m e n t v a r i é e s d e la falsifica- t i o n d e s d e n r é e s ; 2° u n m o y e n offert a u x c o n s o m m a t e u r s e t a u p u b l i c d ' e x e r - c e r u n p o u v o i r d e c o n t r ô l e s u r la p r o - d u c t i o n e n n ' a c h e t a n t q u e l e s p r o d u i t s f a b r i q u é s d a n s d e s c o n d i t i o n s l o y a l e s et m o y e n n a n t u n j u s t e s a l a i r e et e n refu- s a n t i m p i t o y a b l e m e n t t o u s l e s a u t r e s .
C ' e s t ce d e r n i e r p o i n t q u i e s t d ' u n e i m p o r t a n c e c a p i t a l e . N o t r e t h è s e , à n o u s a u t r e s c o o p é r a t e u r s , c ' e s t q u e le c o n - s o m m a t e u r d e v r a i t e x e r c e r le g o u v e r n e - m e n t é c o n o m i q u e d a n s la s o c i é t é , p a r c e q u e c ' e s t l u i et p e r s o n n e a u t r e q u i r e - p r é s e n t e l ' i n t é r ê t p u b l i c , e t n o u s d é p l o - r o n s q u ' i l n ' e x e r c e p a s c e p o u v o i r s o i t p a r i n c a p a c i t é , l â c h e t é o u i g n o r a n c e . Q u a n d il a c h e t a i t à vil p r i x tel o u tel a r - ticle d a n s u n g r a n d m a g a s i n e n d i s a n t n i a i s e m e n t : j ' a i fait u n e b o n n e affaire ! e t q u e n o u s l u i m o n t r i o n s q u ' i l s'était p a r là r e n d u c o m p l i c e d ' u n v é r i t a b l e v o l c o m m i s a u d é p e n s d e q u e l q u e p a u v r e o u v r i e r o u o u v r i è r e , il a v a i t Ia r e s s o u r c e d e r é p o n d r e : J e n e s a v a i s p a s ? D é s o r - m a i s , g r â c e à l ' é t i q u e t t e s y n d i c a l e , il s a u r a — s'il v e u t s a v o i r .
S a n s d o u t e n o u s e s p é r o n s e n l ' a s s o - c i a t i o n c o o p é r a t i v e q u i a u r a p r é c i s é m e n t p o u r b u t d e t r a n s f é r e r a u c o n s o m m a t e u r la d i r e c t i o n d e la p r o d u c t i o n , m a i s ce m o y e n s e r a c o m p l i q u é , l e n t , i n c e r t a i n . O r , v o i c i u n m o y e n t r è s s i m p l e p o u r le c o n s o m m a t e u r d e c o n n a î t r e s o n d e v o i r e t d e l ' a c c o m p l i r . O n le lui m e t d é s o r - m a i s s u r la c o n s c i e n c e . Ceci e s t t r è s b i e n e x p r i m é d a n s la c i r c u l a i r e e n v o y é e , e n 188G, p a r l e s y n d i c a l d e s o u v r i e r s c h a p e l i e r s :
Frères ! Nous, ouvriers chapeliers syndi- qués, faisons appel à voire assistance. Nous ne vous demandons pas un secours pécu- niaire, ni le plus léger sacrifice de votre temps ou de votre argent. Tout ce que nous demandons, c'est ceci: N'achetez aucun cha- peau qui ne porte la marque du Syndicat.
Voilà tout et il suffit que vous vouliez bien vous conformer à cette requête pour nous rendre un service éternel.
Afin d e d é v e l o p p e r la p o r t é e m o r a l e d e c e l l e i n s t i t u t i o n , « l a S o c i é t é d e r é - f o r m e s o c i a l e d e N e w - Y o r k » v i e n t d ' e n - t r e p r e n d r e la p u b l i c a t i o n d e b r o c h u r e s , d o n t d e u x d é j à o n t p a r u , p o u r e x p l i q u e r a u p u b l i c le b u t d e c e s é t i q u e t t e s , l e u r
u t i l i t é t a n t p o u r l e s c o n s o m m a t e u r s q u e p o u r les o u v r i e r s , e l c . KlIe y v o i t , n o n s a n s r a i s o n , u n i n s t r u m e n t d e pacifica- t i o n s o c i a l e , p u i s q u e p a r elle e t p a r la b o n n e v o l o n t é d e t o u s , s a n s r e c o u r i r à l ' E l a t , les o u v r i e r s p o u r r o n l o b t e n i r l e s
a m é l i o r a t i o n s q u ' i l s é t a i e n t o b l i g é s d e d e m a n d e r j u s q u ' à p r é s e n t à la g r è v e , à Ia g u e r r e i n d u s t r i e l l e .
A j o u t e z à cela q u e p o u r a i d e r à c e m o u v e m e n t il v i e n t d e s e c o n s t i t u e r , s u r l ' i n i t i a t i v e d u p r o f e s s e u r B r o o k s , u n e « L i g u e d e c o n s o m m a t e u r s » p r e - n a n t l ' e n g a g e m e n t d e n e faire l e u r s a c h a t s q u e d a n s les m a g a s i n s o ù ils sau- r o n t q u e l e s p r o d u i t s s o n t d ' u n e fabri- c a t i o n loyale e t d e n ' a c h e t e r q u e d e s m a r c h a n d i s e s q u i n e s e r o n t e n t a c h é e s , si j ' o s e d i r e , d ' a u c u n p é c h é o r i g i n e l .
C e l l e i n i t i a t i v e d e s c o n s o m m a t e u r s e s l u n fait d e p r e m i e r o d r e , q u e n o u s a v o n s s o u v e n t a p p e l é d e n o s v œ u x d a n s les c o l o n n e s d e ce j o u r n a l ( n o t a m m e n t à p r o p o s d e s m a s s a c r e s d e s é l é p h a n t s et d e s o i s e a u x - m o u c h e s ) el q u e n o u s re- p r e n d r o n s u n e a u t r e fois.
C h . G I D E .
L'exploitation des postes en Suisse en 1897
Les renseignements suivants sont emprun- tés au rapport de l'administration des postes suisses sur l'exploitation susmentionnée.
En 1897, les recettes se sont élevées à fr. 29,117,203.31 et les dépenses à fr. 27 mil- lions 464,177.04. Le produit net a donc été de fr. 1,053,020.27, alors que le budget n'avait prévu qu'un excédent de fr. 1,570,046.
Ge résultat favorable provient surtout du fait que la plupart des envois postaux ont de nouveau augmenté dans une mesure plus considérable qu'on ne l'avait prévu lors de l'établissement du budget.
Le nombre de ces envois était le suivant:
1 8 9 7 1 8 9 6 Dans le trafic interne :
Mandats de poste (exp.) 680,280
« I iiii moulant de Ir.
28,408,230
Nombre
id. (récept.) 334,478
«I iiii moulant de Ir.
16,455,680
N'ombre
Rembourse""·'"- (exp.) 96,729
d'un iiiiHilunl de lï\
1,948,030
Nombre
242.007
d'un montant de fr.
4,781,397
N'ombre
id. (récept.)
Recouvre"1<M"b(mand;l1,
d'encaisse"101") (exp.) id. (récept.)
11,289
(montant pas indiiiud)
Nombre N'ombre
019,288
d'un montant de fr.
25,090,003
Nombre
321,330
d'un montant de fr.
10,082,430 ' 92,7)82
d un montant de fr.
1,778,380
X u Ii ι lire
220,980
d'un moulant do fr.
4,575,472
N'ombre
10,117
Lettres
Caries postales . Imprimés . . . . J o u r n a u x . . . . Echantillons . .
Correspondances rccoiuiimmlées
Commandements de payement et commi- nations de faillite Actes judiciaires . Colis postaux (y
compris les articles de messagerie) . Mandats de poste
N'ombre
84,436,307 18.592,127 29,943,403 100.968,631 940,430 2,210.350
229,780 34,708
15,270,038 4,747,004
d'un montant de fr.
521,947,514 Remboursements
N'ombre
6,418,567
d'un moulant de fr.
42,503,500 Recouvrements (man- N'ombre.
dais d'encaissem0"1)
Dans le trafic avec l'étranger
Lettres . . (expéd.) Caries postales » Imprimés » Echantillons » Papiers d'aff. » Correspondances
713,811
d'un montant de fr.
03,038,268 18,107,540 8,001,027 7.431,019 909,790 105,383 recommandées (exp.) 8.0.933 Colis postaux (y com-
pris les articles de messagerie) . (exp.
id. (récept.;
id. (transit) I 1.305.752
2,403,088 550,410
N'ombre
83,723,332 10,994,390 29,614,535 92,398,055 902,302 1,925,293
205,948 32,800
14,503,772 4,418,124
d'un montant de rr.
488,014,283
Nombre
5.940,492
(l'un moulant
38,430.048
Nombre
612,830
tVnn montant de Ir.
54,710,720
N'ombre
10,045,423 0,541,405 0,301,412 873,958 113.548 898,085
1.264,142 2,247,337 515,707
92,91 1 85.509
Ί < "tant d'un montant 'le fr. île fr.
4,409,050 4,092,701 En 1897, la poste suisse a transporté 1,247,069 voyageurs, soit 81,849 de plus que l'année d'avant.
Le 24 mai 1897, l'assemblée fédérale a in- vité le Conseil fédéral à soumettre à un nou- vel examen la question de l'abaissement de la taxe des j o u r n a u x , fixée actuellement à 1 cen- time par numéro et par 75 g r a m m e s , et l'a prié de faire de ce nouvel examen l'objet d'un rapport. Le rapport annuel fait remarquer a ce propos, sous réserve du rapport spécial, que, eu égard à la grande augmentation de dépenses qu'occasionnera la mise à exécution de la nouvelle loi sur les traitements, le mo- ment ne parait pas favorable à une revision de la loi concernant les taxes postales, revi- sion qui aurait pour conséquence une impor- tante diminution des recettes.
Déjà en 1890, l'administration des postes avait mis à l'étude la question de savoir par quel moyen on pourrait simplifier le système d'expédition (considéré depuis longtemps déjà comme s u r a n n é et trop lent) des articles de messagerie; sans être obligé de mettre le pu- blic à contribution.
La question a été résolue en 1897 d'une manière très satisfaisante. Il a été décidé que, dès le 1er septembre, les articles de message- rie sans déclaration de valeur el sans rem- boursement jusqu'au poids de 5 kg. de et pour la Suisse continueraient à être enregistrés aux bureaux de poste de départ et de destina- tion, mais qu'en route (pour l'expédition), au lieu d'être inscrits en détail sur les factures, ils ne seraient plus portés que sommairement sur les feuilles de chargement. D'après l'ex- périence faite jusqu'ici, ce nouveau système a produit les avantages suivants pour le public, auquel on n'a réclamé aucune prestation ulté- rieure, comme cela aurait eu lieu, par exem- ple, dans le cas de l'introduction des bulletins d'expédition en usage à l'étranger:
à l'expédition, le dernier délai fixé pour Ie dépôt des colis a été rapproché de l'heure de départ des trains et des postes :
par suite de la suppression de certaines ré- expéditions, le transport se trouve accéléré dans beaucoup de c a s :
le contenu des envois est mieux protégé, parce que les colis sont expédiés jusqu'à des- tination sans faire l'objet de fréquents trans- bordements :
enfin, la remise des colis aux destinataires esl accélérée d'utie façon importante par suite de le simplicité du système.
En ce qui concerne l'administration, le nouveau procédé a allégé d'une manière gé- nérale le service postal de messagerie. Les avantages se sont surtout fait sentir pendant la période ou le trafic esl le plus importanl, c'est-à-dire à l'occasion du renouvellement de l'année. Le service de transbordement dans les gares a pu être effectué, sans occasionner
LA FEDERATION HORLOGERE SUISSE 239
<le retards aux. trains, pendant les stationne- m e n t s réglementaires prévus par lés horaires.
Les années précédentes, il restait encore après Noël, le soir et le lendemain du premier j a n - v i e r un grand nombre d'envois de cadeaux d e fête à distribuer ; par contre, en 1897/98.
la distribution des envois de l'espèce, déposés en temps utile, a généralement été terminée le jour de Noël et le jour de l'an avec la pre- mière tournée.
Au point de vue de la sécurité, les colis d3 messagerie r.'ont pas eu à souffrir du nouveau système, car, d'après les expériences faites jusqu'ici, les cas do perle n'ont pas été plus nombreux que précédemment.
En 1897, il a été vendu 75 livrets d'identité ((5Ii l'année précédente).
Le nombre des cases à serrure (cases qui peuvent être ouvertes de l'extérieur, ce qui permet d'en retirer les correspondances sans s'adresser au guichet) s'est élevé depuis la fin
<le 1890 de (iOOO a 64-34.
A la fin de 1897 il existait 403 débit parti- culier de valeurs postales (4 de plus que l'année précédente). Les vendeurs ont touché, sous forme de provision, fr. 9759.10 (189G;
fr. 8910.00).
P a r suite de l'ouverture de nouvelles voies ferrées, les courses postales suivantes ont pu être supprimées : Alstatten-gare U. S., Sihl- brugg-Baar, Immensee-Kussnacht, Rafz-Egli- s a u , Rafz-Schaffhouse et Cossonay ville-gare.
P a r contre, "25 nouvelles courses postales ont été organisées, en partie par suite de l'ou- verture de ces nouvelles voies ferrées. Sur ces 25 courses, 12 ont été organisées sur des routes où aucune voilure-poste n'avait circulé jusqu'alors. Les moyens de transport utilisés exclusivement pour les objets postaux (four- gons pour la distribution des articles de mes- sagerie, fourgons pour le transport des envois
postaux aux gares, courses de mulets, etc.) ont également été augmentés et améliorés.
Les services des courses ont reçu, en outre, de nombreuses et très importantes améliora- lions résultant de l'extension de l'obligation de fournir des voitures supplémentaires, de l'augmentation du nombre des courses, de la mise en circulation de voitures plus grandes et plus confortables, etc.
(Feuille ojf. suisse du commerce.)
Les tabacs mexicains
D'après le Nouveau Monde, l'exportation des tabacs manufacturés s'élevait, en 1896, à 400,000 piastres: en 1897, ce chiffre atteignait 750,000 piastres, et les calculs les plus modé- rés estiment au moins à un million de pias- tres la valeur des exportations pour 1898.
La culture du labac, de même que la fabri- cation des cigares et des cigarettes a, depuis quelques années, réalisé dans ce pays de g r a n d s progrès : elle en réalisera certainement encore, car l'immigration des bons ouvriers cubains ne peut qu'augmenter avec l'état de guerre et la paralysalion forcée des manufac- tures de tabacs de la Havane. L'Etat deVera- Gruz notamment, qui produit les neuf dixiè- mes des tabacs exportés du Mexique, voit cette exportation augmenter de jour en jour.
La culture et le travail des tabacs du Mexi- que mérite, dit le bulletin commercial, de fixer l'attention des capitalistes européens, les entreprises de l'espèce pouvant, sous une habile direction, donner de beaux bénéfices.
Echange de la messagerie avec l'Egypte et le Monténégro
Les taxes au poids, depuis Trieste. des en- vois de messagerie à destination d'Alexandrie et de Port-Saïd, ainsi que pour Antivari et Dulcigno, ont été portées à 1 fr. par 5 kg. Les taxes à la valeur pour ces localités s'élèvent à l'avenir, depuis Trieste, à 25 cts par fr. 300 et le droit d'assurance maritime à 30 cts par fr. 300. La taxe au poids pour les lettres de valeur jusqu'au poids de 250 g. est, par con- tre, abaissée à 50 cts (depuis Trieste).
AVIS
Nous prions les personnes qui nous transmettent des offres ou des de- mandes de renseignements se rappor- tant à des annonces de bien vouloir
répéter exactement le numéro de l'an- nonce et de joindre un t i m b r e de IO cts ou une carte postale pour la réponse.
C o t e d e l ' a r g e n t
du 2j mai i8gS
Argent fin en grenailles. . fr. 102.— le kilo.
UN HORLOGER
expérimenté, joignant à ses con- naissances théoriques une longue pratique, pouvant s'occuper de la direction technique de fabriques d'ébauches & finissages ou de montres simples ou compliquées d a n s les genres courants ou soi- soignés d e m a n d e p l a c e . Il ac- cepterait aussi une place de visi- teur dans un comptoir, ou des démontages et remontages, de préférence dans les pièces compli- quées ou dans les petites pièces 7, 8, 9 lignes ancres ou cylindres soignées. Entrée à volonté.
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