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13 étoiles : reflets du Valais = Wallis im Bild = Treize étoiles : reflets du Valais = Wallis im Bild

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CRÉDIT SUISSE

M A R T I G N Y S IO N BRIGUE M o n f h e y Z e r m a lf

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M M

L’em pereur préleva ces pièces d ’o r dans sa cassette personnelle p o u r offrir au roi de Rome, son fils, une m ontre de V acheron et Constantin.

A u jo u rd ’hui, la m ontre que vous proposent Vacheron et Constantin représente la même valeur sûre. Issue des célèbres ateliers fondés en 1755, elle est restée la m ontre de G enève par excellence.

T o u t com m e autrefois, chez V acheron et Constantin, chaque m ontre est terminée à la main, recevant ainsi

une touche individuelle et unique de précision. Les créations nécessairement limitées de cette maison qui refuse de produire en série, ont, de ce fait, « la vertu du petit nom bre».

Chargée d ’honneurs et de prestige, la m ontre Vache­ ro n et Constantin, cette aristocrate, doit autant à l’élé­ gance de ses formes q u ’à la perfection de son m ouve­ ment, d ’être depuis plus de deux siècles, la montre de l’élite.

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N o t co lla b o ra te u r!

S. C orinna Bille René-Pierre Bille Em ile Biollay Félix C a rru zzo Maurice C h a p p a z M arcel C liv a z Jean Follonier A d o l f Fux D r Ignace M ariétan Paul M a rtin e t Pierrette M icheloud Edouard M orand Ro g er N o r d m a n n Georges Peillex Jean Q u in o d o z A lo y s T h e y ta z Pascal Thurre Maurice Z erm a tten G a b y Z r y d Dessins de Géa Augsbourg et d ’élève P h otos A r la u d , D anièle, Gos, Pricam , R u p p e n et Thurre

Relais du Manoir

V i l l a / S ie rre J. Z i m m e r m a n n , g é r a n t C e n t r e d e d é g u s t a t i o n d e s v i n s d u V a l a i s R a c le tte - S p é c ia lit é s

Som maire

Revanche de la lampe à pétrole Le reto u r de la vieille enseigne Derniers propos sur les vendanges Potins valaisans Fête des guides aux Mayens-de-Sion C hronique de l’entrée du Valais dans la Confédération

Jeunes du monde Billet du Léman En famille avec Mme Z ryd : Le meilleur des mondes

U n m aître parmi nous : Oscar Kokoschka Hommage à François Gos Beiderseits der grossen Wasserscheide Poivre et sel Le livre du mois Ecran valaisan Bridge Le balisage des pistes de ski

Valais, terre promise

N o tre couverture : Le chevalier à la lance, enseigne du X V I e siècle, retrouve sa place sur la façade de l ’auberge d ’Ernen

D e m a n d e z p a r t o u t

le fendant Les Rlverettes la d ô le d e la Cure d e u x f l e u r o n s d u V a la is au x e n s e ig n e s d e s ain t P ie rre et d u G r a n d S c h in e r A l b . B i o l l a z & C ie , p r o p r . , S a i n t - P i e r r e - d e - C l a g e s 1 fr. 60 - C o m p t e de chèques 19 - 4320, Sion. Vos conférences Vos rendez-vous d'affaires CHEZ ARNOLD à Sierre

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Sierre \ 65 ans d e q u alité au se rvice d e l'hôlellei le s p é c ia l is t e d u p r o s p e c t u s et d e la c o u l e u r

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V i l l e n e u v e Le fo u r n i s s e u r s p é c ia l is é en v i a n ­ des s é l e c t io n n é e s , c h a r c u t e r i e et c o n s e rv e s d e v i a n d e , p o u r l ' h ô ­ t e l l e r i e , les re sta urants et les bons m a g a s in s d ' a l i m e n t a t i o n .

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de la lampe

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D éjà q u a ra n te p o u r c e n t des estivants, si l'o n en c ro it la d e r n iè r e s ta tis tiq u e p a r i­ sienne, o n t p r é f é r é la c a m p a g n e (d e ce q u i reste, le plus g ro s c o n tin g e n t, b ie n sûr, a c h o isi la mer, et un d é t a c h e m e n t m o ­ d e s te les stations d e m o n ta g n e ). M a is la c a m p a g n e , q u 'e s f-c e q u e c'e st ? Précisé­ m e n t le c o n tr a ire d e la v ille . Un c e rta in n é g lig é , u n e c e rta in e b o h è m e , u n e c e r­ ta in e m a n iè re s im p le et ru s tiq u e d e v iv r e et d e p o p o f e r : le p iq u e - n iq u e , l 'o d e u r d e l 'é t a b le et les ru m eurs d e la fe rm e , le sp e c ta c le d e la p a y s a n n e rie , le s o m m ie r d e fo rtu n e , l'â tre q u i fum e .

Le rat d e v i ll e en a te lle m e n t assez d e son b o n h e u r m é c a n iq u e e t d e ses dents en o r q u 'i l c o u r t se r é f u g ie r dans son an ­ cien tro u . L 'o r g a n is m e t r o p c h o y é sent

q u 'o n le tr o m p e . D 'in s fin c t il r e t r o u v e le c h e m in d e la v i e saine. B ie n tô t le g r a n d c h ic sera d e s o u p e r d e p a in d e s e ig le e t d e fr o m a g e sous une la m p e à p é tr o le . B ie n tô t nos hô te s f o r t u ­ nés j o u e r o n t aux R ob in s o n s d 'a lp a g e . G r â c e au c iel to u t cela nous reste. S o yo n s d o n c ré alistes, sachons g a r d e r des ré se r­ ves d ' h a b i t a t c h a m p ê tre , a v e c les mazots, n o tre v a is s e lle d e b o is et fous nos v ie u x o b je ts . R e m e rc io n s M . W e r n e r K ä m p fe n q u i nous y e n c o u ra g e . Et s'il le faut, sachons ressusciter le m u le t.

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(21)

Le retour

de la vieille

enseigne

Elle est revenue, renforcée aux jointures, après avoir été montrée un peu partout, et '-jusqu’au Texas ! Sur l ’initiative de l ’O ffic e national suisse du tourisme, elle a repris sa place à Ernen, au mur de l’auberge dont elle a va it fa it l’ornement pendant plusieurs siècles (auparavant, au dire d ’experts, elle d e v a it meubler l ’intérieur de l’église, voilà sa véritable origine, mais la page est tournée depuis longtemps). Saint Georges terrassant le dragon, un com m ando hisse ce lourd sujet à grand renfort de cordes et d ’échelles sur la façade écailleuse. Cérémonie intime et charmante qui se poursuit dans la belle salle ancienne de l ’auberge sous la présidence de M. Werner Käm pfen. Il y a va it là Maurice Zerm atten, dont O sw a ld Ruppen nous a rapporté le profil spirituel (page de gauche) en surimpression sur celui de M. D r Karlen, recteur du Collège de Brigue. Il y a va it là, parm i beaucoup d ’autres invités de marque, M. le conseiller national M o ritz K äm pfen (ci-contre, debout), en com­ pagnie de M. le curé Arnold, l ’éminent historien...

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Sur la célèbre place d ’Ernen, le président de la commune, M. Emile Clausen, face au chevalier à la lance, beau bois sculpté du X I V e siècle, remercie ceux qui savent remettre en honneur notre patrim oine artistique.

M. W erner K äm pfen, directeur de l ’O f ­ fice national suisse du tourisme, préside à l ’opération de remise en place de l ’en­ seigne qui orne la façade de l ’auberge « Zum Rössli

»

à Ernen dans la vallée de Conches.

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Derniers propos sur les vendanges

Plus l ’a u t o m n e a p p r o c h a i t, plus les vig nerons a v a i e n t de la p eine à d o m in e r leurs inquiétu des. Ils d é p l o ra ie n t d ’être im puissants à satisfaire les ceps assoiffés de sollicitude alors que le soleil refu sait de jo u e r sa p artie. Dès le p rin te m p s, l’astre f u t a v a r e de ses faveurs. Il n ’en f a llu t p as plus p o u r que dan s les chemins des vignes les p ro p o s se te ig n en t d ’un pessimisme qui croissait d ’un mois à l’autre.

P e u t- ê tr e q u ’on s’é ta it réjoui t r o p tôt. L ’h iv e r n ’a v a i t pas e n d o m m a g é le vignoble. A u p rin te m p s, le gel f u t évité. L a floraison s a n c tio n n a les promesses des p rem iers bourgeons. A vec leurs avertissements, les anciens p araissaien t ridicules :

— T a n t que le v in n ’est pas au to nneau...

— O u i, il en a l la it ainsi de v o tr e temps. A u j o u r d ’hui l’h o m m e lu t te v ic to rieu sem en t c o n tre les obstacles. Le c o ch y ­ lis ni l’eudémis ne s a u r a ie n t d o n n e r l ’alarm e. U n tra it e m e n t règle le ur com pte . M êm e c o n tre la sécheresse, le vignoble est équipé p o u r se défendre.

M ais c o m m e n t rem éd ier à l ’absence d u soleil qui, semaine après semaine, se co m p la isa it dans l ’h u m e u r boudeuse ? U ne m enace p l a n a i t sur les plus belles perspectives. T o u t le t r a ­ vail accom pli depuis le p ri n te m p s a llait-il se solder p a r un vin de qu a lité m édiocre ? Les générosités de la vig ne ne susc iteraient-elles que les sentim ents q u ’en g en d re la venue d ’un in firm e ? A u x fo n tain es du courage, l ’enthousia sm e se m blait tari.

A lors septem bre se p ro f il a à l’ho rizo n . D e claires journées dispensèrent enfin le soleil que t a n t de so upirs a v a i e n t réclamé. Les g ra p p e s en p r o f it è r e n t p o u r se gorger de sucre. Puis le ca le n d rie r p ro p o s a la p é rio d e m a rq u é e g én éralem ent p a r les vendanges. Mais nul g ro u p e n ’a n i m a i t le vignoble. U n silence de m o r t ré g n a it en tre les ceps. Y a u ra it- il entorse à la tr a d i t i o n ? L ’année v ig n e ro n n e ne recevrait-elle pas son c o u ro n n e m e n t ?

Les v e ndanges o n t œ u v r é com m e des fées.

C h a q u e m a tin le vignoble renouvelle sa m é tam o rp h o se. Le soleil n ’a pas encore réch au ffé l’a ir a u t o m n a l 'q u e déjà les véhicules g r i m p e n t les étages du coteau. D eci de-là, le jaune et le ro uge des caissettes en plastic m e tte n t une note vive dans la v e rd u r e fa tiguée des ceps. N u lle a u t r e récolte ne p a r v i e n t à s’e n v e l o p p e r d ’un c h arm e c o m p a ra b le à celui que dispense la cueillette des grappes.

O ù donc sont passés les soucis et les peines ? P o u r cueillir les g ra p p e s nouvelles, l’h eure est to u t à la joie.

Tel vigne ron gém issait sous les « boilles » de sulfate. Re- g ard ez-le ta n d is q u ’il p o r t e la b ra n te . A u t a n t il é ta it grave en juin et juillet, a u t a n t il est d é te n d u alors q u ’o c to b re le c o n t r a in t à l ’un des plus du rs t r a v a u x de l ’année.

P e n d a n t les effeuilles, les femmes sentaient c ra q u e r leur dos. T âch e astreig n an te, disaient-elles, que celle qui nous plie sur les r a m e a u x fragiles. Il n ’est pas moins pénible de se p e n c h e r à lo n g u e u r de journée sur les grap p es à cueillir. P o u r t a n t les rires fusent dans le coteau.

L ’eu p h o rie d é b o rd e la surface des vignes. U n ap p el semble p a rc o u r ir les airs. Les vig nerons oubliés p e n d a n t de longs mois reço iv en t so u d a in e m e n t des visites im prévues. Q u i n ’a pas d ’a t ta c h e au p ay s du vin s’ingénie à ressusciter quelque am itié perdue.

M êm e les dam es citadines p araissen t grisées p a r les c h a r ­ mes de la saison. D a n s leur langage, p a y sa n signifie l o u r ­

d a u d . P o u r t a n t à cette heure, elles caressent la p erspective de se tr a n s f o r m e r en p aysannes p e n d a n t un a p rè s -m id i au moins. I m a g in e z quelle in d i g n a ti o n se f û t m a rq u é e sur leur visage si, au cours de l’été, vous le ur aviez p ro p o s é de se j o in d re a u x effeuilleuses ! Les v en d an g es fo n t s’é v a n o u i r les distances sociales. S p o n ta n é m e n t les dam es s’élan cen t su r les sentiers d u vignoble.

Elles y re n c o n t r e n t des tr a v a il le u r s heu reu x de co n stater que le ur pessimisme ne se ju s tifiait pas entièrem ent. Les p r e ­ miers jours, mus p a r une curiosité c ra in tiv e , les vig nerons s’in téressèrent a u x v erdicts des sondages.

— C o m b ien ? d em a n d a ie n t-ils au x c o n d u cteu rs qui rev e­ n a ie n t des pressoirs. C eux-ci sa v a ie n t que l’in t e rr o g a tio n ne c o n c e rn a it pas le poids. Ils ré p o n d a i e n t : ■

— Q u atre - v in g ts... q u a t re -v i n g t-d e u x .

Les johannisbergs a p p r o c h a i e n t les n o n a n t e degrés. O n c o m p r it que la v e n d a n g e disposait de ressources in ­ soupçonnées. Sa q u a lité h o n n ê te fu t com m e un e n co u rag e­ m e n t au tr a v a il. P a rc e q u ’elle a d o n n é plus de soucis q u ’une a u t r e année, la récolte semble plus dig ne de sollicitudes.

D é jà le v in dévoile son cara c tè re d ’e n f a n t terrible. D a n s les cuves, les b o u illo n n em en ts des m oûts s’a c c o m p a g n e n t de fous rires lo ngtem ps contenus. Les g ra p p e s malignes a u r o n t réussi ju s q u ’au b o u t la farce de faire croire q u ’elles ne m û r i ­ r a ie n t po in t. M ais désorm ais les p ro d u i ts du vignoble o n t du te m ps p o u r s’assagir. P o u r sû r q u ’après le u r stage en to n ­ neaux, ils c o m b le ro n t les espoirs que nous m e tto n s en eux. C a n d id e Rossier.

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^j)clins oaLaisans

L e ttre à m on a m i F a b ie n , V a la is a n é m ig ré

M o n cher,

J ’arriv e à l’in s ta n t d ’une p ro m e n a d e sur les h au ts de C h e m in et du col des Planches. J ’ai cueilli au passage des b o u to n s d ’or, des gentianes et des pâquerettes...

Je t ’avais parlé de ce p rin te m p s qui n ’était pas venu, ce tte année. N o u s y voici d onc, en plein n o v e m b re , et m a foi t a n t m ieux.

T a n t q ue le pardessus d ’h iv e r reste dans l’arm oire, la vie reste souriante.

Le jo u r de la T oussaint, celui de « nos m o rts », a été à peine triste en raison de ce beau fixe, et p o u r t a n t c ’éta it bien le jo u r à se so u v en ir et à m éd iter.

D ans m o n subconscient j’ai rêvé de d eu x tas de pavés d o n t l’un d im in u e ch aq u e jo u r d ’une u n ité au p r o f it de l’autre. C ’est le tas des espoirs qui d im in u e au p r o f it de celui des souvenirs.

E n a tte n d a n t que tu réfléchisses à cette philosophie de concierge, p e rm e ts-m o i de t ’a n n o n c e r q ue les v e n ­ danges se t e r m in e n t ces jours. Le m iracle a c o n tin u é et t o u t ira p o u r le m ieux.

Ce sera m o in s agréable au G r a n d Conseil valaisan où les d éputés v o n t recevoir des leçons d ’austérité de leur g o u v e rn e m e n t et de leurs faits les plus proches. Je connais depuis lo n g te m p s ce to n g ro n d e u r, a y a n t fré ­ q u e n té le P a rle m e n t p e n d a n t d ouze ans.

L’image fam ilière de l’arg e n tie r d ’alors éta it celle de l’escalier p a r lequel m o n t e n t les recettes et de l’ascen­ seur q u ’e m p r u n t e n t les dépenses. C o m m e il y avait c h aq u e année ra ttra p a g e , on finissait p ar ne plus s’ém ou- v o ir de cette é v o catio n v o lo n ta ir e m e n t in tim id a n te .

Cela m e rappelle q u ’il y a v in g t-c in q ans, q u a n d je faisais mes p rem ières arm es au service d ’une organisa­ tio n é c o n o m iq u e, le p résid en t d ’alors disait déjà dans ses discours que le fisc, à force d ’exagérer, allait « tu e r la poule aux œ ufs d ’o r » !

Q u e d irait-il a u jo u r d ’h u i ?

D o n c ne nous en faisons pas tro p . Pas plus en t o u t cas que les p arlem e n ta ire s qui d é cid en t les dépenses et f o n t les lois d ’im p ô t.

Ça et puis la « spirale » des p rix et des salaires, ce so n t des images d ’économ istes m e n açan ts d o n t les ré p u ­ bliques o n t besoin c o m m e il leur fa u t des gendarm es et des militaires. Mais la vie se fait sans eux, selon une poussée du dedans.

A p ro p o s d ’économ ie, sache que le sujet de plus b r û ­ lante actualité que nous ayons, c’est la te n ta tiv e de m ainm ise des A m éricains sur les R affineries d u R h ô n e .

D ieu sait si nous étions fiers d ’av o ir sur n o tr e t e r ­ rito ire la p re m iè re installation de ce genre en Suisse, avec oléoduc, c a p itau x réputés « suisses » et t o u t et to u t. Q u a n d bien m êm e nous n ’avons pas de pétrole, nous nous d o n n io n s l’illusion de l’indépen d an ce, celle que nous avons conservée depuis G uillaum e Tell et que nous som m es prêts à d éfen d re les arm es à la main.

B eaucoup de gens s’ag ite n t à ce pro p o s. Q u a n t à m oi, a y a n t appris depuis lo n g te m p s que l’a rg e n t n ’a ni o d e u r, ni n a tio n alité, je ne suis pas certa in que les raffineries é taien t plus à nous a v a n t q u ’après l’o p é ra ­ tion.

D o n c, loin de nous ces sujets réb arb atifs et revenons à ce b o n m ois de n o v e m b re avec ses brisolées, ses foires, son vin nouv eau , ses rentrées de légumes et ses d erniers p ré p a ra tifs p o u r l’hiver.

Cela, les feuilles m o rtes, le te r r e m e n t des m a r ­ m o tte s et ces vaches noires qui passent leurs dernières journées de plein air, on sait au m oins que c’est de chez nous.

A u c u n e bourse ne fait fig u re r ces valeurs dans sa liste ; c o m m e disait r é c e m m e n t u n am i h a b itu é à faire des bilans, si j’ajoute à mes actifs réalisables la t r a n ­ quillité, le b o n air et le repos que je m ’accorde de tem ps en tem ps, je puis m e p a y e r le luxe d ’u n gros passif.

Viens d o n c consolider to n cours de b o u rse ici, cher Fabien, tu ne le re g retteras pas.

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Fête

des guides

aux

Mayens-de-Sion

Les guides du Valais ont siégé cette année sur les hauteurs qui d om inent la capitale. Ils o n t p arlé boutique, relève­ m e n t des tarifs, et sans doute aussi de l ’Association in te rn atio n ale des guides qui d ev ait se fo n d er peu après sous la présidence de l ’écrivain Frison-Roche. M ais la note particulière de la rencontre, c ’était l’accueil fa it aux guides p a r leur collègue M. M aurice d ’Allèves, préfet de Sion, dans son chalet d ’allure sei­ gneuriale. C ’était aussi la présence d ’un conseiller fédéral très m o n ta g n a rd et très détendu... H e u re u x pays qui concilie pleinem ent le respect dû au x autorités avec une telle simplicité de mœurs.

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^ V/

m eLÜ eut

V L U

u w y e

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Chronique de l’entrée du Valais dans la Confédération

par Maurice Chappaz

(suite)

La bataille de Finges

Le général français Lollier se lança aussitôt à l’a t t a ­ que du cam p retranché de Finges. La carabine était l’arm e des H au t-V alaisan s. Il p erd it mille hommes et toutes les voitures de la contrée ne suffirent pas au tra n s p o rt des blessés. Schiner, un petit-fils de bailli, l’arrière-petit-neveu du cardinal, le frère du vilain gou­ verneur de M onthey, conduisit une b ande fraîche de Français à l ’assaut de ses frères et il brûla en vain soixante mille cartouches. Il était m inistre de la guerre de la R épublique helvétique. Triste Schiner !

Les Français a tta q u è re n t sans succès p e n d a n t deux semaines; Les H a u t-V alaisan s, le dernier jour, p rire n t même de l’artillerie et taillèrent les Français dans C hip- pis. U n nouveau général français, X aintrailles, arriv a en même temps avec de nouvelles troupes. Les H a u t - V alaisans s’étaient endorm is après de copieuses Libations

de victoire dans les fourrés de Finges. O n dit que X a i n ­ trailles roula encore des tonneaux dans leurs lignes. Mais à deux heures du m atin, il atta q u a it. Surpris, les H a u t - Valaisans, m algré leurs soubresauts, d u re n t s’enfuir. A la même aube une colonne de Français a tta q u a it Varone, franchissait la D ala, p re n a it et b rû lait G u tte t, M agaren, G am penen, tous les villages du coteau de Loèche. Les civils étaient exterminés. La fo rêt de Finges grilla avec des centaines de cadavres d o n t on sentait l’odeur à Sion. La petite armée h au t-v alaisan n e en déroute s’a rrê ta un instant à Viège, avec le bonheur p o u r elle de tu er une cinquantaine de Français, puis elle se retira en Conches derrière le p o n t de la Massa.

Brigue fu t bue et pillée.

Le curé de Viège, docteur en théologie de C ourten, qui a v a it protesté contre l’insurrection, était emmené

prisonnier p a r les H a u t-V a la isa n s en com pagnie d ’au­ tres notables attachés avec des cordes.

L a Suisse, cette année-là, était un ch am p de bataille austro-russe et français.

Les A utrichiens occupèrent Conches et eurent le temps de piller les dépôts de vivres a v a n t d ’être délo­ gés p a r les Français. A mis et ennemis des H a u t- V a la i­ sans les dévalisaient de leur mieux.

La famine

La résistance cessa faute de moyens : les villages étaient incendiés, les provisions étaient consommées, le bétail volé, les cham ps en friche, beaucoup d ’hommes tués. Le H a u t-V a la is con n u t un terrible hiver. L a Suisse v in t au secours des m alheureux. « Les plus riches dans le H a u t-V a la is sont nus dans leurs chambres sans p o r ­ tes et on se n o u rrit de graines de sureau », écrit le com ­ missaire helvétique W ild. Le Bas-Valais, qui n ’a v a it pas voulu se b a ttre contre le H a u t, accueillit, sur l’initiative de C harles-E m m anuel de R ivaz, préfet, trois cents orphelins. Les V audois p artic ip è re n t activem ent aux quêtes. Il s’agissait de ranim er un pays perdu. L ’évêque de Sion en fuite p u t regagner la capitale. L ’ad m in istra ­ tion av a it cessé. Les fonctions publiques étaient déser­ tées et plus personne n ’en désirait, p a r misère ou p a r crainte. Les réquisitions de l’armée française conti­ nuaient.

Enfin, le pays ne m o u ru t pas.

LES R O U T E S :

LE G R A N D - S A I N T - B E R N A R D E T LE S I M P L O N 1800

Le passage du Saint-Bernard par Bonaparte

U n jour, un général français avec ses officiers faisait sem blant de chasser dans l’E n trem o n t. Il inspectait le terrain p o u r B onaparte qui p ro je ta it de surprendre cent mille A utrichiens en Italie. Le 12 mai, avec q u a ra n te mille hom m es et soixante canons, B o n ap arte est à L a u ­ sanne. Le 13 il passe l’arm ée en revue sur la place de Vevey. Le 17 il arriv e à M artig n y . Il occupe l’a p p a r te ­ m ent actuel du prévôt. Il se prom ène dans le verger avec le chanoine G iroud, l ’économe, qui surveille le dîner. Il se renseigne. Il fait une p rom enade à cheval jusqu’à Ecône d ’où il regarde à la lunette Sion, qui

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l’intéresse. Le 20 au m a tin il s’en va, il dîne à l ’hospice du M o n t-J o u x et couche le soir à Etroubles. Il a d em a n ­ dé à T e rre ta z le p ro cu reu r et à M u rith le p rieu r de l’accom pagner jusqu’à Aoste. L ’arm ée m it dix jours à tra v erser la m ontagne. Les religieux d istribuèrent à ch a­ que hom m e pain, from age, v ia n d e et vin. Ils déchirè­ ren t leurs couvertures et leur linge p o u r les jambes des soldats.

Toutes les immenses provisions fu re n t données. Les canons placés dans des troncs d ’arbres creusés à cet effet fu re n t tirés p a r les E n tre m o n ta n ts. Six mille V alaisans faisaient les porteurs de l’armée.

Les régiments français circulaient toute l’année. L ’hospice, qui les rafraîchissait chaque fois, to m b a dans la gêne. Il d u t em prunter. Le gouvernem ent français se m o n tra fo rt parcim onieux. B o n a p a rte ne récompensa largem ent que son muletier.

Il a v a it cep en d an t p a rfa ite m e n t com pris la situation. U n senatus-consulte décréta la création im m édiate de la route du Sim plon d ’abord, d ’un nouvel hospice ensuite, d o n t le supérieur serait le révérendissime p ré v ô t de la maison du Saint-B ernard. O n restaura donc l’ancien p e tit hospice Stockalper.

L ’année 1800 v it com m encer la route m ilitaire et in te rn atio n ale du Sim plon, stratégiquem ent plus courte et plus sûre entre la France et l’Italie.

L ’a p p é tit de Tureau et celui de Bonaparte

Le général T u reau fu t chargé de l’exécution de la route. Il a v a it ses quartiers à Dom odossola. Mais qu an d

il venait à Brigue avec ses officiers il v iv a it somptueuse­ ment. Le 3 mai : 44 bouteilles de vin et un repas splen­ dide. Le 17 mai : un nouveau repas splendide et 82 bouteilles de vin. Bien en ten d u sans payer. La presse cita son a p p é tit dévorant. T u re a u se plaignit. M ais on

lui ré p o n d it que les ra p p o rts officiels de ses repas av aien t été versés aux archives et q u ’il p o u v a it les con­ sulter.

L ’a p p é tit de T u reau éta it une chose.

L ’a p p é tit de B o n ap arte était une a u tre chose. Il désirait que la F rance soit p ro p rié ta ire de la route, donc du pays.

LA L U T T E C O N T R E L ’I N V A S I O N 1800-1802

La moitié du Valais

P aris pensa diviser le Valais en deux : en long ! Il s’enquit de la cession de toute la rive gauche du Rhône.

Si l ’in co rp o ratio n p u re et simple du to u t semblait en tra în e r des difficultés, P aris se contenterait de la bonne moitié...

Le Conseil exécutif de la R épublique helvétique m a r­ ch a n d a la cession du Valais. Il n ’osait la refuser mais il espérait o btenir en échange Bienne, l’Erguel, la petite enclave de C éligny et le Fricktal...

D e R iv a z in fo rm é protesta à Berne, alerta ses com­ patriotes et fit p a r t i r des délégués p o u r exiger d ’être soutenus p a r le Conseil législatif helvétique.

Les communes, les districts rédigèrent des adresses. Le Bas-Valais fu t unanime.

L a D iète fédérale v o ta d ’a bord que le Valais resterait canton et dans ses anciennes limites. Mais treize m em ­ bres de la D iète opérèrent un coup d ’E ta t en ren d an t un décret qui dissolvait le Conseil exécutif et confiait le p o u v o ir à des partisans plus déclarés de la France. Celle-ci les a p p u y a aussitôt.

Le match Tureau-de R iv a z

Le général T u reau se rendit à Sion et séquestra les contributions publiques. En somme, sans même un avis, le pays était considéré comme français.

Le p réfet avisa le président du P e tit Conseil helvé­ tique, Aloys Reding, qui o rd o n n a un refus d ’obéissance. Le préfet résiste. Le receveur général refuse de laisser vérifier sa caisse.

T u reau donne l’o rd re aux postes français de viser les passeports des voyageurs à l’entrée et à la sortie du pays.

Puis il p réten d juger : il o rd o n n e q u ’on lui amène un hom m e convaincu de vol, mais on le fit évader.

D e R iv a z proteste chaque fois contre chaque usur­ p ation. Il s’agit d ’un m atch de longue haleine.

T u reau tente de casser les arrêtés de la C h am b re valaisanne.

D e R iv a z casse les fonctionnaires qui cèdent aux menaces.

T u re a u force la caisse du receveur général et le condam ne aux arrêts à domicile.

D e R iv a z amène le P e tit Conseil helvétique à p ro ­ tester une fois de plus.

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T u reau destitue de R iv a z et nom m e à sa place P ittie r p ré fe t n atio n al qui, lui, destitue les sous-préfets et tente de nom m er ses créatures. Les destitutions s’étendent aux ad m in istratio n s communales.

L ’a ppel à la Suisse

C harles-E m m anuel de R iv az, le préfet légitime, con­ tinue secrètement ses fonctions. Il organise une protes­ ta tio n collective de toutes les communes valaisannes. Il déjoue les soupçons de la police m ilitaire. S eptante- q u a tre délégués des communes valaisannes franchissent la Gemmi, le 27 février 1802, et gagnent Berne, crottés de neige. Ils fu re n t in tro d u its solennellement d e v a n t le P e tit Conseil que présidait A loys Reding. Tousard d ’Olbec, l ’ex-receveur général, et de P reux, membre d u T rib u n a l suprême, étaient à la tête de la d ép u tatio n et représentaient l’un la p a rtie rom ande, l’a u tre la p artie além anique du canton. Ils lèvent la m ain :

« N o u s déclarons que jam ais nous ne nous a b a n ­ donnerons à une a u tre n atio n ou puissance (que la R épublique helvétique) et que nous ne souffrirons pas q u ’on nous cède. »

O bservons que to u t le Bas-Valais était présent, les M o ra n d de M artigny, les P ig n a t de M onthey, les Q u a r- téry de S aint-M aurice, etc., et que les députés de vingt et une autres communes, l’E n tre m o n t au com plet, ga­ gnèrent Berne dès le d éb u t de m ars p o u r protester à leur to u r solennellement.

Les autorités helvétiques envoyèrent copie de cette p rotestation à la cour de Vienne en réclam ant son intervention, lui dén o n çan t les actes hostiles qui se

com m ettaient en Valais et d e m a n d a n t sa garantie com ­ me p a rtie co n tra c ta n te du traité de Lunéville. Ce traité de p aix entre l’A utriche et la F rance garantissait l ’indé­ p en dance de la Suisse et sa neutralité (mais avec une clause secrète : la cession du Valais...).

Le m inistre de Suisse à P aris protesta contre l’a n ­ nexion.

En Valais, on s’entêtait. Personne n ’obéissait à P ittie r ni n ’acceptait ses offres de places.

Le pressurage

Q uand les paysans donnaient leurs vaches p lu tô t que de signer

Il falla it signer que l’on désirait à to u t p rix le bonheur d ’être Français. T ureau im ag in a de faire n o u rrir ses troupes p a r les communes récalcitrantes. Puis il les im posa par-dessus le m arché. Mais l’argent re n tra it mal. T ureau pressé de rem plir les caisses de ses régiments finit p a r déclarer q u ’il exigeait l’argent sans la soumis­ sion et m aqu ig n o n n a des rabais. Il escroqua ainsi de fortes sommes. C a r il recom m ençait aussitôt.

L a Russie soudain fit des représentations à la France p a r son am bassadeur à Paris. Le Valais d evenait un cas in ternational.

L a France envisagea alors une a u tre solution : l’indé­ pendance du Valais c’est-à-dire l’isolement. Mais l’indé­ pendance n ’est-elle pas une réussite ?

Le m inistre de F ran ce à Berne, V erninac, s’orienta vers cette form ule en escom ptant divers privilèges en f av eu r de son pays et en espérant une annexion future.

Valaisans, débrouillez-vous !

Le gouvernem ent helvétique fu t remanié une n o u ­ velle fois dans le sens des v œ u x français. « N e vous adressez pas à nous comme membres du gouvernem ent ; c’est le mieux que vous puissiez faire p o u r le V alais ! » déclara l’un des hauts conseillers. Le Conseil helvétique a v a it lutté contre l’annexion. Il n ’osait pas plus loin. Il a b a n d o n n a it le Valais.

D e R iv a z envisageant l ’indépendance p ré p a ra des notes de frais p o u r la France : 300 000 francs environ p o u r le passage de l’arm ée de B on ap arte p a r le G ra n d - S ain t-B ern ard ; deux créances sur le gouvernem ent de T u rin de 175 000 livres ; une créance de 100 000 livres placée sur l’hôtel de ville de Lyon. La F rance av ait succédé au roi de Sardaigne, à la cour de T u rin . En 98 les F rançais a v aien t chipé dans les archives de l’E ta t la créance lyonnaise.

A lors à to u t hasard... et puis voilà le décom pte de 110 000 francs des exactions de T ureau !

Ces factures fu ren t envoyées sans résultat. U n canton ruiné allait devenir indépendant.

Les délégués valaisans dem an d èren t au P e tit Conseil helvétique de régler certains arrérages des fonctionnaires publics. Les voix fu ren t partagées et puis on n ’en parla

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plus. Ils p roposèrent aussi un c o n tra t d ’alliance entre la R épublique valaisanne et la Suisse à l’instar des anciens traités avec les cantons. Ce pro jet de tra ité fu t lu et puis il f u t classé.

Le Valais restait seul.

D u sel et du sable

Il v iv a it encore avec T ureau. T u reau fit saisir le sel déposé dans les magasins. Le sel d é p en d ait de la régie helvétique. T u reau a ffe rm a la fo u rn itu re des sels à deux amis vaudois, toucha une commission puis le sel aug­ m en ta de prix. O r p o u r chaque livre de sel il y eut une once de sable.

P ittie r destitua le T rib u n a l can to n al qui refusait de le reconnaître comme préfet.

Le T rib u n a l siégea q u a n d même et T ureau d u t l’adm ettre.

T u reau exerça une pression de plus en plus fo rte sur le Bas-Valais sur lequel il concentra tous ses moyens de p ro p ag an d e, de mensonges et d ’exactions, espérant que cette région au moins se laisserait incorporer à la France. Il pensait doubler V erninac p a r son zèle et o btenir plus que lui.

Les tournées d ’ivrognes

T u reau essayait d ’o btenir des pétitions de ralliem ent à la France. Il mobilisa des agitateurs et des ivrognes. Le Bas-Valais fu t troublé et pressuré au m axim um dans les derniers jours. T ureau rep rit ses tournées de co n trib u ­ tions extraordinaires. Les soldats logeaient chez l’h ab i­ t a n t jusqu’à neuf et douze p a r famille, vingt à tren te chez les notables, v iv a n t à discrétion t a n t q u ’on n ’a v a it pas signé p o u r la France... E t les particuliers devaient encore p a y e r la solde des soldats.

Le Bas-Valais tin t bon.

Des procès avec peines capitales au bout furent com ­ mencés contre plusieurs membres des autorités de M on- they, S aint-M aurice, E n trem o n t, coupables de rébellion envers l’autorité militaire, disait P ittier.

Soudain deux commissaires, suisse et italien, a rri­ vèrent en Valais po u r s’entendre avec Tureau.

L ’I N D É P E N D A N C E 1802-1810

Le Valais gagne la première manche

Le Valais doit être organisé en république indépen­ dante. Les négociations avec Paris sont terminées. U n tra ité et une constitution o n t été préparés p a r Bona­ parte.

La C o n stitu tio n :

« Le Vallais se gouvernera désormais en république indépendante sous une constitution basée sur la liberté et l’égalité politique. »

Le traité :

A rt. 1

« Le Vallais form e un E ta t libre et indépendant, isolé des Républiques française, helvétique, italienne, sous l’ap p u i de ces trois républiques qui se p o rte n t garantes à cet effet.

A rt. 2

» L a garantie de l’indépendance de la R épublique helvétique, telle q u ’elle est énoncée dans l’article X I d u tra ité de Lunéville de la p a r t de la France, reste applicable au Vallais, comme a y a n t fait p a rtie de l ’H e l- vétie à l’époque où le tra ité fu t conclu.

A rt. 3

» L a R épublique française a u ra le libre et perpétuel usage d ’une route commerciale et m ilitaire dirigée p a r le Sim plon et tra v e rs a n t le Vallais depuis le d ép artem en t du M ont-B lanc jusqu’au territo ire de la R épublique italienne.

» Signé à Bex, le 5 fru ctid o r, an X de la R épublique (23 août 1802).

» T ureau, M uller-Friedberg, Lam bertenghi. »

Ju s q u ’à la dernière heure T ureau se dém ena en faveur de l’annexion. C a r il s’agissait que le peuple élise ses représentants et que la D iète s’ouvre et choisisse. Le V alais se déclare p a r lui-même in d é p e n d a n t le 17 août. Puis il ra tifia l’acte des commissaires.

La république c o m p ta douze dizains : ne m anque donc que celui de C o n th ey , inclus dans Sion.

L ’a v o cat Augustini, fils d ’un paysan, originaire de M acugnaga, et qui p a r la suite d ev in t comte et marquis, fu t élu grand-bailli ; de R iv a z eut la justice et l’inté­ rieur ; Stockalper, les finances.

(33)

Le V alais fêta l’indépendance le 5 septembre. Te D eum à la cathédrale. C oups de canon. Banquet et toasts à B onaparte. Bals et feux de joie p a r milliers sur les m ontagnes. T u reau était au lit à Bex : il s’était cassé la jambe.

C ’est beau la reconnaissance

La prem ière loi de la nouvelle R épublique fu t de proclam er B onaparte, prem ier consul de la R épublique française et président de la R épublique italienne, au nom du peuple valaisan, restau rateu r de l’indépendance de la R épublique du Valais.

Ensuite on n atu ralisa Valaisan V erninac l’am bassa­ deur français à Berne.

Ensuite on envoya des députés près du prem ier consul p o u r lui dem ander de rappeler T ureau et ses m ilitaires qui sont toujours là...

Le V alais était ruiné mais il devait p a y e r son indé­ pendance en entre te n a n t la route du Sim plon et il n ’y a rriv a it pas.

B o n a p a rte o rd o n n a de rem bourser les fournitures faites aux troupes mais à p a r tir du 19 a o û t 1802 seu­ lement. Le gouvernem ent helvétique, rappelons-le, a v a it ven d u les plus beaux domaines du canton et laissé à la charge de celui-ci une d ette de 115 000 francs. Cela s’ajoute à tous les vols de Tureau, à toutes les dettes, à tous les dom m ages de guerre.

Le Valais était pillé sec.

Le fardeau du Valais

Voici le budget de l’année 1804. A u x recettes : 81 320 francs. A u x dépenses : 72 145 francs. Les routes m ilitaires exigeaient un énorm e entretien. B o n ap arte fit réparer, en p a rtie aux frais de la France, ces routes, v o y a n t bien l’épuisement du pays. Mais les charges du Valais restaient lourdes. L ’E ta t en 1805 d u t p re n d re les mesures les plus dures p o u r mobiliser 513 ouvriers afin d ’achever la route du Sim plon. Le V alais devait en outre fo u rn ir un bataillo n de volontaires toujours au com plet p o u r les guerres de la France. O r la jeunesse du pays ne s’enrôlait pas de bon cœ ur. Il fa lla it le tirage forcé.

La F rance se plaignait.

Le grand-bailli Augustin! (qui a v a it beaucoup de faconde) n ’a v a it d ’autres ressources que les louanges, les flatteries, les com plim ents à adresser à B onaparte.

Le Valais ne p o u v a it ten ir le traité mais les relations n ’étaient pas désagréables.

C ’est bon l’amitié

En 1804, N a p o lé o n fu t proclam é empereur. L ’E ta t le félicita et reçut cette réponse qui, elle aussi, nous flatte et nous caresse après un siècle et demi :

« Très chers et bons amis, j ’ai reçu avec sensibilité l’assurance que vous me donnez, p a r v o tre lettre du 31 mai, de la p a r t que vous avez prise aux événements qui o n t fixé dans m a fam ille le gouvernem ent hérédi­ ta ire de cet empire. M a ferm e intention est de faire servir le p o u v o ir d o n t il a plu à la P ro v id en ce que je fusse revêtu, à m ain ten ir et à resserrer les liens qui unis­ sent les deux Etats. En accréd itan t m on chargé d ’a ffa i­ res près de vous, je lui ai recom m andé de vous en réité­ rer souvent l’assurance, et je lui ai prescrit de s’atta c h e r particulièrem ent à vous convaincre de m on estime et de mes sentiments inviolables.

» S ur ce, je prie Dieu, très chers et bons amis, q u ’il vous ait en sa sainte garde.

» A Sain t-C lo u d , le 8 messidor (27 juin) 1804. N ap o lé o n . » Souvenons-nous d ’ailleurs q u ’avec l’A cte de m éd ia­ tion N a p o lé o n a été réellement un génial am i de la C o n féd é ra tio n helvétique qui a été fondée une seconde fois.

L a D iète rép o n d it encore une fois à N a p o lé o n en o rd o n n a n t d ’ériger sur le m o n t S aint-B ernard ainsi que sur celui du Sim plon un m on u m en t avec cette inscrip­ tion :

N ap o le o n i p rim o F ran co ru m Im p e ra to ri semper augusto, Reipublicae V alesianae R estau rato ri semper optim o,

E gyptiaco bis Italico invicto,

In m onte Jo v is et Sem pronii semper m em orando, Respublica Valesiae grata,

11 Decem bris A n n i M D C C C I V .

O n se congratula, on s’illum ina, on se tira du canon, mais ensuite les affaires sont les affaires.

Les quatre reproches

Sa M ajesté rep ro ch ait au Valais son im péritie : Les routes militaires ne sont toujours pas entretenues correctem ent, m algré les remontrances.

(34)

Le recrutem ent du bataillon valaisan n ’est guère facilité.

Les Français en séjour sont-ils suffisam m ent res­ pectés ?

D ’a u tre p a rt, le Valais grouille de déserteurs que les a utorités tolèrent et qui y tro u v e n t leur subsistance.

Le Conseil d ’E ta t faisait son possible po u r faire m archer les communes et les dizains. Mais celles-ci é taient ancrées dans leurs coutumes. Leurs négligences apparaissaient tels des actes de malveillance vis-à-vis de la France.

Le grand problèm e des fêtes chômées

Rom e a v a it accordé la suppression d ’un certain nom bre de fêtes. Le Conseil d ’E ta t av a it sollicité cette suppression p o u r de très graves m otifs d ’o rd re public. Si les uns priaient, les autres se débauchaient. O r b eau­ coup de communes résistaient à l’exécution du bref du S aint-Père. Le révérendissime évêque, la D iète se p r o ­ noncèrent également po u r la suppression. Les résidents français insistaient depuis toujours et a v aien t cité une tre n tain e de fêtes inutiles et contraires à toute notion de progrès. R ien n ’y faisait, on laissait courir toutes les autres affaires, on réunissait des conseils de dizains po u r délibérer s’il falla it entendre la messe ou non, s’abste­ nir de to u t tra v a il ou non. E t les « Messieurs » ven­ d aien t le vin de leurs vignes en détail ces jours-là !

O r B o n ap arte g a rd a it l’œil o u v ert sur le Valais.

Message sur l ’indolence valaisanne

Les m agistrats suppliaient leurs administrés. Un message du Conseil d ’E ta t a beau crier :

« Le Valais s’end o rt, le salut de l’E ta t est en jeu ! » Il avoue que « rien ne peut réveiller l’indolence des chefs des communes ; que les arrêtés concernant les déserteurs et les conscrits ne sont pas exécutés ; que les avocats plaid en t et écrivent sans p ate n te ; que les actes ne sont pas enregistrés, que l’on ne tient aucun com pte des tarifs ; que des criminels, échappés des prisons, peuvent dem eurer plusieurs années paisibles sans que leur procès eût été poursuivi ; d ’ailleurs on ne constate pas les délits et on ne recherche pas les coupables... »

« C ’est l’anarchie », dit le Conseil d ’E t a t « et nous allons être mis sous tutelle ». « D ’ailleurs, il n ’ignore pas que dans une grande p a rtie du pays les lois ne sont pas même publiées, ni connues. »

« Lorsque vous aurez excité le m écontentem ent de l’em pereur », d it le Conseil d ’E ta t aux chefs des com ­ munes, « c’est en vain que vous répondrez : J ’ai ordonné et on n ’a p o in t exécuté. Il d ira : Je ne puis me fier à un gouvernem ent qui ne peut me répondre de ses p r o ­ messes. »

« Son ministre, ajoute le Conseil d ’E ta t, s’interpose comme il peut, mais cet état de choses est des plus d a n ­ gereux. » ... « D an s une p a rtie de ce pays, il fa u t prier

les hommes capables d ’accepter les charges communales qui exposent à beaucoup de désagréments et n ’ont a u ­ cune rétribution. D an s le reste du pays au contraire les places sont briguées et presque mises à l ’enchère, et le désir de les conserver engendre l’excès des m énagements personnels, l’inexécution des lois de police et la dissi­ m ulation même de ce qui m ériterait la correction ou la p u n itio n en justice. »

E t le message continue.

« D a n s plusieurs communes, il n ’y a p o in t de con­ seil... »

Les m agistrats criaient dans le désert.

LA C A P T U R E 1810

Les confidences

T o u sard d ’Olbec, secrétaire d ’E ta t envoyé à Paris en février 1810 p o u r faire valo ir des réclam ations du canton (toujours p o u r les fournitures faites aux troupes françaises) rev in t et glissa dans l’oreille de de R ivaz, lequel av ait q u itté le Conseil d ’E ta t et v iv a it à Saint- M aurice dans sa famille :

« M on ami, vous êtes dans la nasse ; vous allez devenir Français. »

M ai - juillet.

Le chargé d ’a ffaire D erville-M aléchard de retour de consultation à Paris, à peine débotté à Bex, écrit ceci

à de R iv a z :

« Je dois vous p révenir sous le plus grand secret que vous êtes désigné avec cinq ou six personnes pour vous rendre sans délai à P aris auprès de sa Majesté, qui désire entendre quelques personnes instruites sur les affaires du Vallais d o n t elle s’occupe. Vous ne serez ni député de la R épublique à Paris, ni chargé p a r votre gouvernem ent du v œ u de réunion, ni d ’instruction quel­ conque. Le Conseil d ’E ta t vous écrira que je vous ai désigné p o u r vous rendre à P aris où l’em pereur veut vous interroger sur les affaires du Vallais afin de s’en­ tourer de plus de lumière possible p o u r le bonheur et le bien-être du pays.

» J ’ai cru d evoir vous d onner cette explication po u r que vous envisagiez la chose comme elle d o it l’être.

» L’in v itatio n pure et simple de vous rendre au désir de l’em pereur vous sera adressée demain, peu de temps après mon arrivée, p a r le Conseil d ’Etat...

» Il serait très bien que vous vinssiez à Sion demain soir, ou après-dem ain m atin au plus ta rd . Je désire causer avec vous.

» Le plus ta r d que vous puissiez p a r tir po u r P aris sera samedi. Je vous prie de ne dire m o t à qui que ce soit de ce que je vous dem ande. Il n ’y a que vous en Vallais

à qui je puisse écrire confidentiellem ent des choses qui ne s’écrivent pas. »

(35)

u

MO

par Marcel Clivaz

Le Valais compte une dizaine d'écoles internationales pour jeunes gens et jeunes filles.

Un programme scolaire bien compris prépare une jeunesse — de quarante nationalités différentes — aux examens officiels suisses, américains, anglais, italiens, allemands, espagnols et à différents diplômes européens de langues modernes et de culture générale.

Mais chacune de nos écoles a adopté selon ses possi­ bilités un programme que nous pourrions appeler (selon les expérimentations qui se poursuivent à Vanves de­ puis 1950) de » mi-temps pédagogique et sportif. »

Et chaque année apporte des preuves nouvelles que ce qui est donné au corps l’est aussi à l’esprit. La pratique des sports : tennis, football, escrime, équita­ tion, natation, ski, patinage fait partie de ce mi-temps pédagogique et sportif complété par des excursions, travaux manuels, visites d ’usines et de barrages, ren­ contres interécoles qui doivent permettre à des cen­ taines de jeunes du monde d ’échanger leurs idées sur un pays auquel ils s'attachent de plus en plus : le

Valais. MC.

Soirée

La p rem ière soirée de l’année scolaire f u t une réussite. L ’a m b ian ce de cam a ra d e rie , la présence de l’orchestre de l’école y c o n t rib u è r e n t la rgem ent.

N o u s av o n s a p p ré c ié l’in t e r p r é ta t io n très personnelle des succès de l’été p a r un g ro u p e italien.

N o u s av o n s eu la joie de v o ir n o tr e d ir e c te u r d ’i n t e r n a t se tr a n s fo r m e r, ce soir-là, en un très d y n a m iq u e an im a te u r.

M ais les deu x heures tra d itio n n e lle s de danse, prolongées p a r quelques slows réclam és à g ra n d s cris, fu re n t, hélas ! tr o p vite écoulées... Passot - Barberis.

Winery

O u r k n o w le d g e o f th e p ro d u c t io n o f w in e w as g re a tly im p ro v e d by excurs ions w h ic h we m a d e recently w ith the school. W e visited th e v in e y a rd s first a n d it w as in teresting to n o te th e Swiss m e th o d o f te rra c in g th e vines in o r d e r to o b ta in m o re space on the m o u n ta in sides.

Several day s la te r we w e n t d o w n to Sierre to lo o k r o u n d a w inery. First w e w ere show n the tw o p la tf o r m s w h ere the grapes are u n lo a d e d : p u rp l e grapes on one, w h ite on the other. T h e m e th o d of p a y m e n t fo r the grapes, a c c o rd in g to q u a n t i t y a n d q u a lity , was also e xplained. Inside, w e w ere show n ro o m a f t e r room o f w in e vats. N e w , plastic-lined, m e tal v ats h a v e replaced the o ld , m o re expensive, w o o d e n ones. O n e room w e w ere show n hold s one m illio n litres of w in e w h en full. V ario u s o th e r steps in th e w in e -m a k in g process w ere also d e m o n s tr a te d . These in c lu d ed the g rap e presses a n d the process­ ing room , as well as the tr a n s p o r t system.

A bo ttle o f fresh grape-ju ice, on the house, ended a v e ry inte­ resting excursion. P h ilip Bryer.

Atelier

V ieux d ’un an, l’atelier de modèles réduits et de m ode lage f a it la joie des élèves.

N o u s p o u v o n s exercer là n o tr e habileté dans divers domaines. D e l ’atelier de modèles réduits sont déjà sortis plusieurs petits avions qui, au gré du vent, o n t relié Bluche au x villages voisins.

N o u s p o rto n s toutes nos espérances sur un n o uvel a v io n ra d io - guid é qui d e v r a i t b ie n tô t v o le r dans le ciel valaisan.

Le m ode lage p e rm e t a u x plus jeunes élèves de réaliser, sous la d ire c tio n d ’un chef d ’atelier (professeur d ’a rt), des cendriers, des statuettes et toutes sortes d ’objets.

La section de p h o to g r a p h ie v ie n d ra b ie n tô t c o m p lé te r cet ensem­ ble s y m p ath iq u e. Passot - Lepeu.

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