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13 étoiles : reflets du Valais = Wallis im Bild = Treize étoiles : reflets du Valais = Wallis im Bild

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Academic year: 2021

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Nos collaborateurs Jean A n z é v u i Pierre Béguin H u g o Besse S. C o rin n a Bille René-Pierre Bille Em ile Bio lla y Solange B rig a n ti M aurice C h a p p a z G ilberte Favre Jean Follonier A n d r é G uex D r Ignace M ariétan P a u l M a rtin e t M arcel M ich elet Bernard M ich elo u d Pierrette M ich elo u d E d o u a rd M o ra n d Jean Q u in o d o z Pascal Thurre M arco V o lken M aurice Z er m a tte n G a b y Z r y d

Secrétaire de rédaction : A m a n d Bochatay C ollabora teu r-p h o to g ra p h e : O sw a ld R u p p e n

Fidélité, traditions, force de l’hôtellerie

par ses héritages, par sa clientèle et par

ses fournisseurs

I Sommaire L e l i v r e d u m o i s B o n n e a n n é e ! I m s a n d + G a r d a z = « F r è r e s c o m m e ça » D ’As ie e n Va la is V a l a i s a n spe c ia litie s f o r g o u r m e t s Is er ab les Les « b a g n a r d s » d e p i e r r e C h e m i n é e s B e r g b a u e r n a m z w e i f a c h e n B e rg Les p a y s a n s d e m o n t a g n e P o t i n s va la isa n s M o t s croisés L e t t r e d u L é m a n B r i d g e A V i s p e r t e r m i n e n a v e c le p a ï e n U n m o i s e n Vala is P e t i t e c h r o n i q u e d e I’U V T U n s e r e K u r o r t e m e l d e n A C e ré s , à B a c c h u s e t à P al és - D ’u n v i g n e r o n à B a c c h u s

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Bonne année!

Cette année nouvelle, je vous la souhaite simple­

ment bonne et heureuse. Je sais bien qu'il y aura

des crimes et des catastrophes, du sang versé, de

la misère et de l’injustice. Je sais que l’homme

ne change pas, que les pacifistes cassent les vitres

et que les faucons ont des moments de tendresse.

Bonne année, quand mêm e! Il suffirait de si peu

de chose pour éteindre les haines qu’on se reprend

toujours à espérer : un brin de compréhension, un

peu d ’amour, un rien de générosité. Ça se trouve.

Pas à la une des journaux, mais dans la vie ça

se trouve. Et toutes ces petites flammes, si on

soufflait dessus, ça pourrait donner un fantasti­

que incendie.

Soufflons sur le feu.

Encore une fois, bonne année !

(15)

#

8

1

(16)

Imsand + Gardaz = « Frères comme ça »

Ils aiment le soleil et les bons vins de la vie. Les deux regardent ce que tout

le monde regarde et voient ce que les autres ne voient pas.

Question de vision. Marcel Im sand dévisage la vie avec des yeu x d ’enfant.

Neufs, lucides, sans fausse pudeur. C ’est à la fois intim idant, terrible et

merveilleux. Le photographe sait trouver la vérité nue, la plus inaccessible,

celle qui se cache sous la désinvolture. D ’autres masques encore... Involon­

tairement, je crois, il traverse votre âme au m om ent et à l’endroit qu’il fa u t

et qu’il ne fa ut pas.

Emile Gardaz

?

c’est un rigolo...

Il a le sens de l’humour, d ’accord, mais ce n ’est pas un clown. Ironiser sans

méchanceté n’est pas a la portée de n ’importe qui. Et puis, il arrive que

l’humour soit une forme de désespoir.

Des ragots de pintes !...

Halte là ! A v a n t de juger, allez voir les solitudes des bistrots. O n y démolit

le monde et on en recrée d ’autres. Plus beaux, différents. Celui de « Frères

comme ça » est humain et chaleureux. O n voudrait être leur soeur.

Gilberte Favre.

L’après-midi était à ne rien faire,

p resqu’à ne rien boire. L ’heure grec­

que am enait à la pinte des hommes

désœuvrés. C om m e dans les îles, là-

bas, ils s’assoient dans l’om bre noire

des arbres, p a rle n t à petits coups

p our ne pas troubler la torpeur. Ici,

l’arbre est une voûte et le tronc, le

tu y au d ’un poêle.

A Vassiliki, au petit p o rt où seu­

les accostent deux ou trois barques

paysannes, les mêmes visages de

vieux se con fo n d en t avec les filets

de pêcheurs et les feuillages.

Q u e lq u ’un se m it à raconter des

histoires de décembre, un peu comme

on doit rêver de neige au S ahara.

Vous pensez, j ’étais commis­

sionnaire dans les assurances. J ’en

ai vu de drôles.

Celle-ci d o rt p ara ît-il dans un

dossier, au siège d ’une respectable

compagnie de la ville.

L ’hiver donc était rude et p r o ­

fond. U ne bise à déraciner les clo­

chers trav ersait ce pays-là qui est

juste derrière l’épaule du lac. Temps

des cars jaunes la b o u ra n t la neige

tassée avec leurs chaînes et déposant

sur la place des paysans aux p o m ­

mettes sanguines.

En ce temps-là, les cochons m o u ­

raient d e v a n t les fermes, sans savoir

p ourquoi — comme on m eurt à la

corrida — sous le rega rd peut-être

d istra it d ’un berger belge. Le fac­

teur, au retour, ne tro u v a it plus la

trace de ses pas. Les villages s’éloi­

gnaient les uns des autres. O n a u ra it

d it q u ’ils a v a ie n t honte de leur soli­

tude. La vie, petite vieille, tr o ttin a it

d ’une maison à l’autre, croisant un

bûcheron, le boulanger, le plus sou­

v en t le docteur, dernier t r a p p e u r du

bo u t de l’année.

— Le docteur s’en tient aux pe­

tites voitures. P o u r ta n t, il a les

moyens !

O n ne c o m p ta it pas ses longues

marches d ’approche p a r les chemins

incertains, ni le chien aux crocs de

loup, à l’arrivée, qui tire sur sa

chaîne jusqu’au p o int de ne laisser

q u ’un é troit passage vers l’escalier.

Le docteur av ait en hiver du t r a ­

vail par-dessus la tête. Il disait aux

b ien -p o rtan ts :

— C ’est en hiver q u ’on est m a ­

lade, on m e u rt au p rintem ps ! Vous

avez le temps.

Il c oura it la bronchite, l’angine,

le fa u x croup et le re n a rd aussi,

qu a n d il ferm ait (rarem ent) b o u ti­

que. Il lui arriv a it de baigner un

nouveau-né à la cham bre et de pas­

ser à l’écurie p o u r aider à « sortir »

un veau. Le soir, ses mains sentaient

toujours le savon, mais son haleine

ra p p e la it le kirsch bu debout à la

cuisine.

P a r m i les cas de cette année-là, il

y eut ce pa ysan d ’un village du haut,

un vieillard p a rta g e a n t sa ferme et

son veuvage avec un fils ta citurne

et une bru enchignonnée et sèche

comme une perche à haricots. L ’h o m ­

me, dans les septante, n ’a v a it de sa

vie rencontré q u ’un seul médecin,

celui qui vous écoute le cœ u r et vous

dit : « Bon p o u r le service m ilitaire ».

U n e sale grippe s’était mise au c haud

dans sa carcasse. Il se tr a în a it le

jour, toussait la nuit, refusait le jo u r­

nal du soir d o n t il n ’eût mangé

a v a n t ni un m o t ni une légende.

Il d e m an d a le médecin de son p r o ­

pre chef. Sy m p tô m e alarm a n t. E t

la petite v oiture s’en alla un soir

cahoter sur les dunes de neige, jus­

q u ’à la ferm e am arrée à la nuit, aux

confins mal éclairés d ’un village. Au

C a n a d a , en Sibérie ?

Le vieux so u ffrait d ’une b ro n ch o ­

pneumonie.

C ’est pas un truc à rigoler.

Vous gardez le lit, fenêtres fermées,

antibiotiques. Je repasse dem ain m a ­

tin, avec les médicaments.

(17)

Le V a l a i s a n I m s a n d , le V a u d o i s G a r d a z : d e u x t a l e n t s e t d e u x p o è t e s

Le toubib repassait toujours, m ê­

me le soir où il reçut le diplôm e

d ’h o n n eu r de la société de chasse.

Il s’était levé. T o u t le m onde crut

au discours... U ne péritonite l’a p p e ­

lait au téléphone.

C h a q u e jo u r que fit la neige, il

fu t à la ferme. Le vieux dem eurait

stupide d e v a n t le bouillon chiche de

sa bru.

— C ’est l’a p p é tit qui manque. O n

ne peut pas le forcer. Ç a ne lui v a u ­

d ra it rien, dans son état. Pas vrai,

docteur !

A la fin d ’une journée, il d u t

rebrousser chemin. La route était

m urée de blanc. Il téléphona de son

cabinet.

— Tenez-le au chaud. Je repas­

serai demain.

D em ain et les autres jours, il p a r ­

ta it p o u r la colline, accoudé au

rebord de la portière, chassant la

poussière sur chaque rive de la route.

— Ces petites voitures o n t des

dévouem ents d ’assistante sociale !

U n hom m e qui passe le triangle

a c onfirm é que le to ubib p a r la it tout

seul, et même q u ’il c h a n ta it à pleine

gueule des refrains d ’étudiants, p e n ­

sant à cause du v en t dans ses oreilles

et du m o teu r b ru y a n t, que personne

ne l’entendait.

U n jeudi, le jo u r sans médecin

dans ce pays, parce q u ’ils sont con­

voqués à des colloques et q u ’ils en

p r o fite n t p o u r draguer la tru ite ou

s ortir leur demoiselle de réception, le

toubib reçut un coup de fil.

— Il fa u t m o n ter to u t de suite.

Le père n ’est pas bien. A u ta n t dire

q u ’il est assez mal.

— Vous avez pris sa tem pérature?

— Ce n ’est pas ça, docteur. Un

accident !

Voyage de routine. Il tombe une

pluie qui gâche la neige. La petite

auto flaire le deuil et, m aladroite,

se p la n te à côté du fumier. D e v a n t

la maison foraine, le couple a n g u ­

leux annonce la couleur.

— Au moins, il n ’a pas souffert.

A près l’auscultation symbolique

q u ’ils a ppelle nt un constat, on s’ex­

plique.

Vous comprenez, ces vieux, on a

beau leur interdire de se lever, ils se

croient indispensables. D ’a bord, il ne

v o ulait pas pren d re vos m édica­

ments. Il a poussé la cruche en bas

du lit : elle lui b rû la it les pieds et

il contin u ait à avoir froid au reste

du corps !

— O n lui a v a it p o u r ta n t bien

expliqué. D u chaud, de l’immobilité,

de la patience. Vous savez ce que

c’est, ils se croient indispensables...

Le docteur savait. U ne histoire

vieille comme les pierres du chemin !

Son m alade s’était levé p o u r aller

vo ir les bêtes, pousser le foin dans

la mangeoire, éteindre l’écurie. Les

jeunes ne savent pas affourager. Ils

oublient tout.

— Il a dû glisser dans l’escalier.

M a femme l ’a trouvé au pied de la

dernière marche. Le cœ u r aura

lâché.

L ’œil du m aître ! Ces vieux déci­

dém ent ne sont pas faits p o u r la

câle sèche. Il f a u t q u ’ils aillent, q u ’ils

viennent ju squ’à la culbute.

A u bourg, les clients de la consul­

tatio n bâillent d e v a n t une re p ro d u c­

tion de D a u m ie r offerte p a r une f a ­

brique de pilules bâloise. Les moins

endormis lisent p o u r la vingtième fois

le récit d ’un d é barquem ent sur les

plages norm andes. A u niveau des b â ­

tons de chaises rôde une odeur de

guêtres mouillées. A u suivant ! U n

hom m e tousse. U n e rouquine se lève

et pousse d e v a n t elle un gamin jouf­

flu. Il v a mieux, manifestem ent. O n

p o u r r a in terro m p re les vitamines.

C ’est samedi, une semaine a v a n t

Noël. L ’eau suit les tuiles et fait des

trous dans la neige. De l’étage supé­

rieur to m b en t des bruits de chasse

d ’eau et de télévision. Il n ’est pas

prouvé q u ’on reverra le printemps.

U ne fausse aurore boréale se lève

derrière l’H ô te l de Ville. Le docteur

se d em ande s’il m angera le poulet

froid chez lui ou le carré de fromage

à l’auberge communale.

Le lendemain, coup de téléphone

de la compagnie d ’assurance.

— C ’est à propos du décès d ’un

agriculteur...

— Je vois.

— C onfidentiellem ent, nous avons

quelques doutes concernant le dos­

sier en question. La police d ’assu­

rance a été modifiée récemment.

D ouble prim e en cas de décès p r o ­

voqué p a r un accident. Si vous p o u ­

viez jeter un œil sur cette affaire

p o u r la forme.

Le docteur a pris la route. La nei­

ge colle à la v itre avant. Joli temps

po u r les rhum atism es ! L à-haut, le

couple n ’a pas bougé depuis l’a u­

tre jour. La bru po rte déjà sur les

épaules un châle noir.

Ils m o n ten t ensemble à la c h am ­

bre m ortuaire.

. — N e faites pas attention, dit le

fils, c’est le foin qui fermente.

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’ 1

(18)

Le vieux est couché, mains grises

et roides, sur une espèce de canapé

apatride. Sa jambe droite s’écarte un

peu, à cause d ’un ressort détendu.

Le toubib recommence l’examen : un

bleu par-ci, une ecchymose par-là.

(Ils a ura ient pu lui passer une autre

cravate. Q ue vient faire le Vésuve

là-dedans ?)

— Alors ?

Ils sont coupables et vergogneux

côte à côte. E t ce sacré c h a rla ta n qui

continue à bousculer son m ort, à lui

lever la paupière, à faire jouer et

craquer les articulations. A p p a r e m ­

ment, le d éfu n t n ’a pas tro p de mal.

U n rien de plus, il serait encore

vivant.

— Alors ?

La bru s’est soulagée la prem ière :

— D e toute façon, il ne p o u v a it

pas souffrir. Il était déjà mort.

En redescendant vers le bourg, le

docteur pensait à changer de voitusç

a v a n t l’autre hiver. Le v e n t to u rn a it

à l’aigre et la neige fo n d a n te deve­

n a it glace.

Il

v o y a it la scène : le fils et la bru

à chaque b o u t du lit. Il p re n d le

vieux p a r la tête ; elle empoigne les

pieds.

— Il est heureux, m aintena nt.

— Tu crois ?

— D e toute façon, il ne sentira

rien.

Ils s’a rc-boutent, car dans le pays,

on p réten d q u ’un m ort, c’est plus

lo u rd q u ’un v iv an t. Le c ad av re dé­

gringole l’escalier.

Les assurances, c’est fa it p our

payer... Elles ne f o n t pas de cadeau.

L ’assurance f u t discrète mais ne

dépassa pas le ta r i f d ’une m o r t n a ­

turelle.

Le

couple r en v o y a à l ’a u ­

tom ne l’ac hat d ’un poste de télévi­

sion en couleur.

Ces jours — conclut le c onteur —

le docteur soigne le fils qui fa it de

la tem pérature. Le m alad e est solide,

mais un accident est si vite arrivé.

Si tu ne crois pas à m on his­

toire, appelle-m oi m enteur !

C e t t e h i s t o i r e d ’E m ile G a r d a z est e x t r a i t e d e « F rè re s c o m m e ça ». Les p h o t o s s o n t de M a r c e l I m s a n d . A u x C a h ie r s d e l a R e n a i s ­ sa nce V a u d o is e .

(19)

D i v i n i t é t h i b c t a i n e ( g r a v u r e ) . L o r s q u e v r a i m e n t l’O r i e n t e t l’O c c i d e n t se r e n c o n t r e r o n t , l ’O r i e n t sera a c t i f e t l ' O c c i d e n t e n t r e r a en r e p o s . D ’a p r è s H e l l o , u n p r o f e s s e u r d e S a i n t - M a u r i c e .

[

J ’ai voyagé dans l’av en ir et dans le passé. En

a lla n t de V eyras en d irection de Lhassa (car

j’ai pris un sentier à travers les H im a la y a s et

je l’ai suivi assez loin p o u r av o ir dans m on

dos les A n n a p u r n a et les D au lag h iri), j ’ai eu

l ’impression de m e ttre en moi dans une étrange

parenthèse les plus hautes cimes blanches, les

gargouillem ents et les éclats d ’orage des lam ase­

ries qui psalm odient, to n n e n t et cym balisent, des

miettes d ’aérolithes que l’on m ’o ffra it, des m u r ­

mures, le frisson des mots sacrés, les cous ro u ­

geâtres, les goitres des v au to u rs p la n a n t à

(20)

l’en-"U(UU(£

vH<S ' ^V

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,

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W

cu

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Lc f ris so n tics m o t s s a cré s : « O m M a n i P a d m e H u m »

to u r des falaises, les étoffes à prières qui bercent

le village, les galettes de fro m en t, le riz aux

orties mêlé de m o u to n d o n t je me régalais, et des

visages, des visages au souffle dru, semelles des

lèvres, œil bridé aigu, la plus g ran d e intelligence

du sourire ! E t puis, car je rem ontais un fleuve,

la K ali G a n d a k i : un au-delà, un pli qui se b a ­

lance en limite à de fantastiq ues cornets de

sable, les collines qui succèdent au x neiges, et ça

c’est le g ra n d jaune, le T h ib et aperçu.

C o m m e si je me réincarnais ou p rép ara is une

réin carn atio n !

Est-ce que j’irai flâ n e r plus t a r d dans le v e n ­

tre, ensuite me p ro m e n e r sur le dos d ’une mère

n o m a d e a u x cheveux très noirs, avec un p o m ­

p o n rouge au b o u t de la tresse com me les mules,

dans les parages de Jo m o so m ou vers les te m ­

ples de M u k tin a th où dansen t les feux souter­

rains ? Plus loin encore, là où seulement mes

y eu x o n t été : cette ligne de bruns clairs et ce

ciel nou veau , bleu p eu t-être com m e les t u r ­

quoises.

Je me disais souvent, accroupi près des feux

ou aspiré dans le vent, me co llant à des rochers :

ce n ’est pas p a r h asard que je suis ici.

D éjà un de mes fils qui tâ te la b arriè re de

l’In d o u k o u c h , qui vise l’E xtrêm e-A sie !

N o t r e vie est si m ultip le et si courte.

Je sais que je cherche ce que je ne connais

pas mais ce que j ’ai tro u v é dans m o n b ref

voyage, je l’ignore encore. Les doctrines ? Je

n ’ai plus le temps. Des secrets qui ne se tr a d u i­

sent pas, peut-être.

Le plus difficile (et le plus m erveilleux) est

d ’a p p re n d re à reg ard e r dans n o tre inconscient.

J ’épelais le th ib éta in sur la route.

C o m m e n t d it-on le soleil ? L a lune ? N im â ,

d a rra n n e . La chèvre, le m o u to n , la vache ? R râ,

(21)

sià, p alan . E t vous savez, elles ressemblent to u t

à f a it aux nôtres leurs bêtes. C a r ce que je re n ­

contrais, c’était aussi m on enfance, et même

l ’enfance de m o n oncle et de mes g ran d -ta n tes

p a y s a n n e s : le Valais d ’a v a n t 1900, exactem ent

ce p ay s p e r d u misérable et savoureux. Me se­

couait l’ém otion des existences antérieures !

J ’inventais des souvenirs.

Je voulais me jeter plus a v a n t, au moins sur

la p ro ch ain e crête !

Mais j’étais bloqué a u ta n t p a r la police o f f i­

cielle et p a r l’éclat des tro m pettes faisan t v ibrer

le co uvre-feu d ans le désert, et p a r l’arm ée

secrète de guérilla, son chef A epi tr in q u a n t avec

moi du « tc h an g », que p a r les symboles d e v a n t

le T h ib et interdit.

Le T h ib et fascine car il suggère un m orceau

d ’absolu encore plus inaccessible que ces hu it

mille, ces géants effa ç a n t soudain la pensée

q u a n d on lev ait la tête vers les arêtes depuis

le fil d ’eau dans les pierrailles, les épines, les

racines. Le T h ib et c’est le désert gris, beige, ocre

du centre du m o n de avec le dernier oscillement

des caravanes qui tin tin n a b u le n t dans les gorges-

escaliers du N é p a l (une désalpe de novem bre,

v en d re le sel, ram en er le riz, oh ! ces colliers r o u ­

la n t de grelots !) ; c’est ou c’était le pays-église

avec en filigrane sur les billets de b an qu e o r a n ­

ges la m ax im e que la religion et l’E t a t f o n t un,

m axim e qui se lit com m e à l’intérieur du billet

en l’expo san t au soleil..., c’est aussi la c a ta s tro ­

p he de to u t l’ancien, la rév o lu tio n et le progrès

chinois unis, quoi q u ’on fasse, au x autres catas­

trophes, au x autres révolutions, a u x autres

progrès.

Le T h ib et est le g ra n d double du Valais.

Il

f a u d ra peu t-être aller à la source de nos

ressemblances.

(22)

A lp es-H im alay as ! C atholicism e-bouddhism e !

Progrès chinois-progrès am éricain ! Je ne p r ê ­

che pas des reniements mais la recherche de

n otre p ro p re com préhension, mais l’étude de

l’autre, de ses bonheurs et de ses m alheurs et

p eut-être q u ’à trav ers les époques, les cultures,

les paysages une connaissance p e u t nous être

transmise qui éclaircira le tro u b lo n actuel.

N o u s ne voyons pas nos pro p res événements.

L ’O r ie n t est obligé de co m m u n iq u e r ses se­

crets, sa tra d itio n ou de la p e rd re sur place.

N o s techniciens, nos missionnaires laïcs s’em ­

barq u en t, s’envolent.

Mais est-il absurde de com pléter l’o u v ertu re

à l’univers ?

O ù en est l’o rth o d o x ie ?

En so u h aitan t la bonne année à m o n pays, en

ce mois de ja nv ier (T am b ô !), est-ce que je vous

scandalise si je dis : T hibet ?

a

(23)

Valaisan specialities for gourmets

In m o u n ta in chalets, the housewife sometimes w onders how

to v ary the menus f o r a famished family back fro m skiing.

The food should be tasty, rich enough to build up spent

energy and yet n o t com plicated to prepare.

H e r e are some typical Valaisan recipes w hich w on a prize

d u rin g a recent cooking com petition arranged for by the

U V T , Valais T ourist Office, and the O PA V , Propaganda

Office fo r Valaisan Agricultural Products.

The quantities of all the recipes are calculated to serve

f o u r persons.

Q u ic h e V alaisan n e (pie)

Ingredients : 200 grams (2 cups) of flour, 15 grams

(Va oz.) of yeast (from baker), 1 egg, a pinch of salt,

20 grams (3 teaspoons) of butter, 1 to 1 V

2

decilitre (V

2

to

3/i

cup) of milk.

This bread dough could also be b o u g h t at the b a k e r’s.

200 grams (4 medium-sized) onions, 300 grams (three

medium-sized) tom atoes, 30 grams (5 teaspoons) of butter,

2 decilitres (1 cup) sour cream , 2 eggs, 1 tablespoon of flour,

salt, nutm eg.

P re p aratio n : Make a pie crust w ith th e flour, milk,

yeast, salt, egg and butter. Let it rise f o r a bout an h our, th e n

roll it o u t and line a pie plate w ith it.

Slice the onions and sim mer them in b u tt e r until glazed.

T hey m u st be tra n sp a re n t and soft, b u t n o t browned. Dip

the to m atoes in boiling water, th e n peel and slice them.

Spread half of the cooked onions on the pie crust. O n this

bed, place a layer of to m a to slices overlapping each o th e r

like tiles. C o v e r these w ith the remaining onions. P o u r over

all the m ix tu re of sour cream, egg, flour, salt and nutm eg.

Bake fo r 45 minutes in a m o d e ra te oven (200 degrees C).

Serve warm.

A u n t J u d i t h ’s G ratin ee (soup)

Ingredients : 250 grams (V

2

lb.) of w hite onions, 5 deci­

litres (2 V

2

cups) fresh milk, 3 decilitres (1 V

2

cup) water,

3 V

2

decilitres (1

3U

cup) of fendant wine, 50 grams (3 table-

sponns) of fresh butter, 1 teaspoon of W orcester sauce,

1 heaping tablespoon of flour, 1 bouillon cube (bouillon

gras concentré), salt, Cayenne pepper, spice (aromates),

freshly g ro u n d p eppe r corns (10 tu rn s of the mill), 1 deci­

litre (V

2

cup) fresh cream.

8 small, th in slices of stale rye bread, 150 grams (5 oz.)

of old Valaisan cheese, 1 egg yolk, V

2

to 1 cup of olive oil.

P re paration : P reheat the milk and water. In a separate

pan bring 1 V

2

cup of the fendant to a boil and flame it.

Melt in a D u tc h oven the b u tt e r until it sizzles. Add

the onions sliced into thin rings, salt, pepper and spice.

Stir w ith a w ooden spoon tw o o r three minutes, b u t do

n o t allow the onions to brow n. W et w ith the remaining

1U

cup of fendant and let sim mer on a low fire for five

minutes, stirring until the onions are tender and transparent.

S prinkle with a heaping tablespoonful of flour, stir until

the m ix tu re froths, b u t do n o t allow to brow n. Then add

the h o t liquids : water, milk and the flamed wine. Stir

w ith a whisk. A dd W orcester sauce, the bouillon cube, a

p inch of Cayenne, and let boil well for tw o o r three minutes.

T h en tu r n d o w n the fire, cover the p o t and allow the soup

to sim mer for 20 minutes.

G rate the cheese as finely as possible and reserve one-

th ird of it. Mix the rest w ith the egg yolk. F ry the slices

of rye bread in olive oil, drain them on paper toweling,

the n spread the cheese paste on them.

W hen the soup is cooked, taste it for seasoning, then

p o u r it into an ovenw are bowl, adding the fresh cream.

Sprinkle the reserved cheese over the surface, place in the

oven u n d e r to p heat or an infra-red grill. A t the same

time, p u t the bread on a pie tin in the oven. Let the cheese

m elt for a bout five minutes. P u t the slices of bread on the

individual soup bowls and serve.

O n e m a y choose to place the bread on the soup before

melting the cheese, in w hich case the bread will soften

during these last five minutes of cooking.

V alaisan « D e lig h ts »

Ingredients : 250 grams (2 V

2

cups) of flour, 2 decilitres

(1 cup) of beer, 1 tablespoon of oil, 1 pinch of salt, 1 egg

yolk, 3 stiffly beaten egg whites.

M ake a frying batter, folding in the beaten egg whites

at the last m om ent.

200 grams (7 oz.) of ham , 400 grams (14 oz.) of Valaisan

cheese (Bagnes o r Goms), mustard.

P re p aratio n : Dice the cheese and ham in fair-sized cubes

and stick these alternatively on skewers. C oat lightly with

m ustard, dip in the b a tte r and fry in deep oil at about

170 degrees C fo r ten minutes.

D ra in the skewered « Delights » on paper toweling before

serving them on a pla tte r garnished w ith tomatoes, parsley

and pickled cucumbers.

(24)

Mais parlons m a in te n a n t du village d ’Isérabloz, qui se tro u v e à la gauche après

a voir passée et tournée cette forêt, d o n t je viens de parle r, et au-dessus de

Riddes, sur la h a u te u r dans la gorge de ce dernier endroit, et depuis lequel

e ndroit il se présente à l’aspect du voyageur passant p a r R id d es comme cloué,

ou collé contre la m ontagne à une h a u te u r prodigieuse, au bas d ’une immense

forêt noire, et enfin au bord d ’un précipice é p o u v an ta b le ; il y a dans ce

village un assez gran d nom bre d ’habitans, comme aussi beaucoup de maisons,

et beaucoup de greniers, et to u t à l’e ntour du village q u a n tité de cham ps à

from ent, aussi l’appelle-t-on le grenier de M a rtig n y , parce q u ’il conduit

beaucoup de fro m en t et de grain au m arché de ce lieu, savoir au b o urg de

M artig n y , outre, q u ’il est encore du C a n to n de ce nom ; il y a de même en

Isérabloz quelques petites prairies. Le m o n d e y vit extrêm em ent frugalem ent,

et p o u r ainsi dire que de laitage ; son habillem ent est d ’un d ra p grossier du

pays tira n t sur le noir, ses bas sont d ’un d ra p de laine blanche grossière, enfin

les souliers o n t une semelle environ d ’un pouce d ’épaisseur, et souvent aussi

bien ferrés que le sont les chevaux et les mulets de la plaine, avec un gran d

chapeau noir, ro n d et a b a ttu ; ce même peuple est extrêm em ent économe, et

évite po u r cela to u t sujet de procès et de chicane, mais to u t cela ne l’empêche

pas d ’être m auvais payeur, tellem ent tient-il à la m atière ; ils étaient ci-devant

jurisdictionnaires des Evêques de Sion, qui y établissaient un juge, q u ’ils a p p e ­

laient C h âtelain ; les mêmes Evêques y héritaient les b â ta r d s décédans sans

héritiers légitimes descendans de leur corps, s’ils o n t négligé de s’a ffr a n c h ir

de ce d roit de succession p a r le moyen d ’une certaine somme convenue po u r

cela ; dans cette paroisse jadis la bonne foi et la simplicité des hab ita n s était

telle, q u ’aucun ne sachant écrire, ils m a rq u a ie n t les dettes sur une petite bûche,

ou bâto n p la t de bois, de la largeur d ’un pouce, et m a r q u a n t d ’un côté la

m arq u e domestique du débiteur, et de l’au tre côté la somme due, q u ’ils

m a rq u aien t dessus en chiffres ; enfin leurs champs et biens fonds y sont

tellement en pente, q u ’ils ne peu v en t se servir ord in airem en t de chevaux ou

de mulets p o u r les trav ailler ; ce sont les maris et les femmes in distinctem ent

qui les travaillent, et en r a p p o r te n t la récolte à la maison, et les enfas à l’âge

de six ans y p o rte n t déjà la hotte, ce qui empêche l’accroissement du corps,

aussi y voit-on rarem ent des hommes ou femmes d ’une belle taille, mais ils

sont en général petits.

Au-dessus du village, comme je l’ai déjà insinué, il y a une immense forêt

qui longe la vallée d ’Isérabloz des deux côtés, et quelques beaux mayens ou

basses montagnes, et p a r dessus celles-ci de superbes m ontagnes p o u r les

vaches en été.

L ’air dans cet e ndroit est sain, et l’eau fo r t bonne, aussi le m onde y vient-il

vieux, et il n ’est pas rare d ’y tro u v e r plusieurs octuagénaires ; il n ’y a au reste

que le vent de la vallée d ’Isérabloz et celui du n o rd qui puissent y jouer leur

rôle, vu que le village est exposé au soleil couchant et accollé à la m ontagne

du levant ; le peuple de ce village était anciennem ent obligé de se rendre à la

messe à C ham oson de l ’autre côté du R hône, mais il s’en est ensuite racheté

de ce devoir, et s’est rendu à Riddes, ju sq u ’à ce que dernièrem ent il a bâti

une maison de Cure, et a érigé une C u re au village, de manière, q u ’il

a a u jo u rd ’hui son p ro p re P asteu r ; aussi s’il y a une paroisse dans le pays qui

ait besoin d ’a voir un Curé, c’est bien celle-ci, ainsi que celle de Binn en

Conches, où les chemins précipiteux, et fo rt étroits sont absolum ent im p r a ­

ticables une bonne p artie de l’hiver, p o u r ne pas dire de l’année, et où dans

cette saison une fois enfermé, on risque de l’être p o u r plusieurs mois, et à moins

de les vouloir forcer de ne p o u v o ir pas s’a cquitter de leurs devoirs religieux,

il était absolument nécessaire de leur accorder un P a ste u r dans l’endroit.

(25)
(26)

Isérables

P h o t o s R u p p e n et v o n G u n t e n

« P a r m i les grandes bourgades valaisannes et

suisses, ce village occupe la situation la plus

h ard ie et la plus étrange. » C ’est en ces termes

que le d ictio n n aire " géo graphique de la Suisse

caractérise la com m u n e d ’Isérables.

C o m m e n t p e u t-o n v iv re en pareil e n d ro it ?

V oilà une question que n ’hésiteront pas à se p o ­

ser ceux qui, p o u r la p rem ière fois, devinent

l’existence d ’une im p la n ta tio n h u m a in e dans ce

cad re n atu re l a p p a r e m m e n t si hostile.

Ce village a-t-il encore un av en ir ? Les gens

d ’Isérables, les autorités en p articu lier, s’in te r­

rogent sur les perspectives futures réservées à

leur co m m u n au té. P o u r s’aider dans leur ré­

flexion, ils o n t d em an d é à l’I n s titu t d ’économie

ru rale du P o ly de faire une étude régionale,

c’est-à-dire de dresser le bilan de la situation

actuelle et d ’en dégager les options à p ren d re.

Le d év elo p p em e n t régional d oit te n d re à la

mise en v aleu r de toutes les ressources du village.

Ressources humaines, d ’ab o rd . L a région dis­

pose-t-elle d ’un p o ten tiel d ém o g rap h iq u e f o r t ?

L a p y r a m id e des âges de la p o p u la tio n donne

sur ce p o in t une réponse claire. Isérables est une

(27)

co m m u n e riche en hommes, riche en jeunesse

su rto u t. D e u x h ab itan ts sur cinq o n t moins de

v in g t ans. L ’indice de n atalité est élevé, le

ren o u v ellem en t de la p o p u la tio n assuré et la

progression d ém o g rap h iq u e forte. L a stru ctu re

de la p o p u la tio n accuse u n léger fléchisse­

m e n t dans les classes d ’âge des jeunes femmes,

ce qui laisse supposer u n exode plus accentué

dans ce groupe. Toutefois, cette déficience est

moins m arq u ée que dans la p l u p a r t des villages

de m o ntagne. O n p e u t c e p e n d an t se d e m a n d e r

quelle serait la situation sans la présence de la

fa b riq u e d ’horlogerie qui don n e à u n g r a n d

no m b re de jeunes filles la possibilité de tr a v a il­

ler sur place.

D an s la mise en v aleu r des potentialités h u ­

maines, la f o r m a tio n professionnelle d oit occu­

p e r une position prio ritaire. En raison des dures

conditions d ’existence, la nécessité de « gagner

sa vie » dès la sortie de l’école a empêché b e a u ­

coup de jeunes d ’accom plir un apprentissage.

Mais, dans cette période de pro sp érité générale,

une telle a ttitu d e d o it être modifiée. C a r, l’a b ­

sence de f o r m a tio n professionnelle est u n gas­

pillage de capacité et une h y p o th è q u e sur l’av e ­

n ir professionnel et h u m a in de la jeunesse.

Ressources naturelles et économiques, ensuite.

L a générosité de la n a tu re déterm ine les co n d i­

tions et les limites du d év elo p p em en t de l’ag ri­

cu lture et du tourism e dans une région. Il f a u t

également rechercher la com binaison o p tim ale

des activités économiques et leur a p p o r t dans

l’économie globale.

Isérables, p a r le tr a v a il de ses h abitants, est

p a r v e n u à u n niv eau de d év elo p p em en t a d m i­

rable. En 1968, l’ensemble des revenus atteig n ait

le m o n t a n t de six millions de francs, soit une

m oy en n e de v in g t mille francs p a r famille. Il

n ’est donc pas exagéré de qualifier ce résultat

de rem arquable.

Il est p eu t-être intéressant de co n n aître quelle

est la r é p a rtitio n des revenus p r o v e n a n t d ’a cti­

vités lucratives.

Près de la moitié de ces revenus p ro v ie n n en t

du secteur construction et génie civil. Les h o m ­

mes d ’Isérables o n t incontestablem ent une v o ca­

tion de bâtisseurs. Ils o n t d ’ailleurs acquis une

solide r é p u ta tio n p a r leur p a rtic ip a tio n à la

(28)

réa-lisation des grands barrages, des routes et des

tunnels. Mais l’économie locale est tr o p u n ila ­

téralem ent orientée vers cette branche, ce qui la

ren d p articu lièrem en t v u ln érab le a u x v ariatio n s

de conjoncture.

Il est sans doute su rp re n a n t de tr o u v e r dans

cette com m une de h au te m o n tag n e l’industrie

au deuxième r an g des activités économiques. Le

secteur industriel f o u rn it le cinquième du to tal

des revenus du trav ail. La fab riq u e d ’horlogerie

Ebauches S. A., im plantée à Isérables en 1957,

occupe actuellem ent en v iro n q u atre-v in g ts p e r ­

sonnes et constitue une source im p o r ta n te de

gains.

Le tourisme, s u rto u t la station de Verbier,

offre un no m b re de places de tr a v a il toujours

plus im p o rta n t. C ette b ran ch e a p p o r te près du

dixième des revenus des gens de la com mune.

^ :V *

D e u x h a b i t a n t s s u r c i n q o n t m o i n s d e v i n g t a n s

1

I

AS

I

i t

A u cimetière d’Isérables

Entre la terre et le ciel,

Reposoir des pauvres âmes,

Mille fleurs de vives flammes

Sentent bon comme le miel.

A u verger officiel,

Vous calmez de vos dictâmes

Les louanges et les blâmes

Dans le jour essentiel.

Dieu reçoit sur cette table

Et l’obscur et le notable

A peser du même poids.

Le fléau de la balance

Penchera vers nos souffrances

A u x traverses de la Croix.

(29)
(30)

Q u a n t à l’agriculture, elle d evient essentielle­

m ent une activité accessoire. Seules quelques

personnes âgées de plus de cin q u an te ans s’y

em ploient à plein temps. Mais, au titre d ’acti­

vité secondaire, elle joue un rôle im p o r ta n t puis­

q u ’elle p erm et de com pléter le revenu de plus

de la moitié des familles du village. L ’ag ricul­

tu re p r o d u it le 8 % de l’ensemble des revenus.

P o u r l’instant, le secteur tertiaire est encore

très faiblem ent développé.

Mais on ignorerait la réalité économ ique

d ’Isérables si l’on passait sous silence l’énorm e

somme de trajets que les trav ailleu rs sont obli­

gés d ’accom plir p o u r aller chercher leur gagne-

pain. Le tiers d ’entre eux, soit plus de cent

trente, doiv en t s’absenter d u r a n t to u te la semai­

ne p o u r exercer leur profession. C ette p r o p o r ­

tion est très élevée, tr o p élevée. Elle risque

d ’en tra în e r de gran d s problèmes sur le p la n

social et fam ilial. P a r contre, les m igrations

quotidiennes n ’o n t pas des répercussions aussi

graves p o u r a u t a n t que la distance h a b ita t-

tr a v a il ne dépasse pas un certain seuil. L a m o i­

tié des personnes actives o n t un emploi dans la

com m une. L a p a r t d ’emplois p ro d u its p a r l’éco­

nomie locale ne d ev ra it pas descendre au-dessous

du niveau actuel sans quoi le village risquerait

de p e r d r e de son d y n am ism e et de son p o u v o ir

d ’a ttractio n .

P o u r se développer, l’économie doit p o u v o ir

c o m p ter sur l’ép argne qui se crée dans la région.

C ette épargne, c’est la différence entre le total

des revenus de l’économie et la somme des d é­

penses de consom m ation, dépenses effectuées

p a r chaque h a b ita n t p o u r sa n o u rritu re , son

(31)
(32)

entretien, ses loisirs, ses im pôts, etc. Le calcul

effectué à Isérables révèle l’existence d ’un p o ­

tentiel d ’épargne f o rt réjouissant : la p o p u la tio n

dispose d ’une épargne potentielle annuelle de

un million et demi. Il y a de quoi construire

l’avenir. G râce à ces moyens, la région p e u t assu­

rer dans une large mesure les financem ents d ’in ­

vestissements n o u v eau x . A la condition, to u te ­

fois, que l’ép argne ne quitte pas le circuit local

de façon massive comme c’est tro p souvent le

cas en région de m ontagne.

A près ce diagnostic sur la situation actuelle,

il a p p a r t ie n t aux autorités et a u x citoyens co n ­

cernés d ’opérer les choix qui engagent l’avenir.

C ’est au x intéressés eux-mêmes à être les artisans

de leur p ro m o tio n . U n p la n d ’ensemble de déve­

lo p p e m en t ru ral d oit être établi p o u r éviter

T irr r rr

m

Æ

i

L ’i n d u s t r i e f o u r n i t le c i n q u i è m e des r e v e n u s d u t r a v a i l . L ’a g r i c u l t u r e e s t d e v e n u e u n r e v e n u a c c e s s o i r e .

la dispersion des moyens et p o u r c o o rd o n n er les

efforts de tous vers des objectifs communs.

C h a q u e secteur est appelé à p o r te r son co n ­

cours au d év elo p p em e n t intégral de la région.

L ’ag ricu ltu re devient une activité accessoire.

Elle ne d oit pas p o u r a u t a n t s’aném ier et dis­

p a r a îtr e . Elle a p p o r te un revenu c o m p lém en ­

taire intéressant et su rto u t, elle est un élément

indispensable et irrem p laçab le du milieu n atu rel

q u ’elle pro tèg e et du paysage q u ’elle façonne.

Mais, p o u r tr o u v e r une symbiose harm onieuse

avec les autres p arten aire s de l’économie, l’ag ri­

culture d e v ra redéfinir sa form e, choisir ses

terres et a d a p te r ses structures. C ar, si elle co n ­

tinue d ’imposer un tr o p g r a n d surcroît de t r a ­

vail à celui qui s’en occupe à temps p artiel, elle

risque d ’être ra p id e m e n t délaissée. C ertaines

solutions co m m u n au taires sont à l’étude.

P a r sa politiq u e d ’industrialisation, Iséra-

bles a fait œ u v r e de pionnier. Ce secteur, co m ­

me nous l’avons constaté, a a u j o u r d ’hui une

im p o rtan c e capitale dans cette com m une. Le

d év elo p p em en t industriel se poursuit, en 1970

une nouvelle fab riq u e de boîtes de m ontres a

(33)

Figure

table  fierté  de  paysan,  de  chef  de  domaine.

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