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J a n v ie r 1971
Nos collaborateurs Jean A n z é v u i Pierre Béguin H u g o Besse S. C o rin n a Bille René-Pierre Bille Em ile Bio lla y Solange B rig a n ti M aurice C h a p p a z G ilberte Favre Jean Follonier A n d r é G uex D r Ignace M ariétan P a u l M a rtin e t M arcel M ich elet Bernard M ich elo u d Pierrette M ich elo u d E d o u a rd M o ra n d Jean Q u in o d o z Pascal Thurre M arco V o lken M aurice Z er m a tte n G a b y Z r y d
Secrétaire de rédaction : A m a n d Bochatay C ollabora teu r-p h o to g ra p h e : O sw a ld R u p p e n
Fidélité, traditions, force de l’hôtellerie
par ses héritages, par sa clientèle et par
ses fournisseurs
I Sommaire L e l i v r e d u m o i s B o n n e a n n é e ! I m s a n d + G a r d a z = « F r è r e s c o m m e ça » D ’As ie e n Va la is V a l a i s a n spe c ia litie s f o r g o u r m e t s Is er ab les Les « b a g n a r d s » d e p i e r r e C h e m i n é e s B e r g b a u e r n a m z w e i f a c h e n B e rg Les p a y s a n s d e m o n t a g n e P o t i n s va la isa n s M o t s croisés L e t t r e d u L é m a n B r i d g e A V i s p e r t e r m i n e n a v e c le p a ï e n U n m o i s e n Vala is P e t i t e c h r o n i q u e d e I’U V T U n s e r e K u r o r t e m e l d e n A C e ré s , à B a c c h u s e t à P al és - D ’u n v i g n e r o n à B a c c h u sN o tr e couverture : D 'u n pas résolu vers l'a v e n ir (Iserables) P hotos G u n ten , I m sa n d , Jäger, K ern en , N F A , R itle r, R u p p e n , Thurre
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Grand-Rue 102, 1110 Morges 1 année (11 numéros) 38 fr.
Bonne année!
Cette année nouvelle, je vous la souhaite simple
ment bonne et heureuse. Je sais bien qu'il y aura
des crimes et des catastrophes, du sang versé, de
la misère et de l’injustice. Je sais que l’homme
ne change pas, que les pacifistes cassent les vitres
et que les faucons ont des moments de tendresse.
Bonne année, quand mêm e! Il suffirait de si peu
de chose pour éteindre les haines qu’on se reprend
toujours à espérer : un brin de compréhension, un
peu d ’amour, un rien de générosité. Ça se trouve.
Pas à la une des journaux, mais dans la vie ça
se trouve. Et toutes ces petites flammes, si on
soufflait dessus, ça pourrait donner un fantasti
que incendie.
Soufflons sur le feu.
Encore une fois, bonne année !
#
8
1
Imsand + Gardaz = « Frères comme ça »
Ils aiment le soleil et les bons vins de la vie. Les deux regardent ce que tout
le monde regarde et voient ce que les autres ne voient pas.
Question de vision. Marcel Im sand dévisage la vie avec des yeu x d ’enfant.
Neufs, lucides, sans fausse pudeur. C ’est à la fois intim idant, terrible et
merveilleux. Le photographe sait trouver la vérité nue, la plus inaccessible,
celle qui se cache sous la désinvolture. D ’autres masques encore... Involon
tairement, je crois, il traverse votre âme au m om ent et à l’endroit qu’il fa u t
et qu’il ne fa ut pas.
—
Emile Gardaz
?
c’est un rigolo...
Il a le sens de l’humour, d ’accord, mais ce n ’est pas un clown. Ironiser sans
méchanceté n’est pas a la portée de n ’importe qui. Et puis, il arrive que
l’humour soit une forme de désespoir.
—
Des ragots de pintes !...
Halte là ! A v a n t de juger, allez voir les solitudes des bistrots. O n y démolit
le monde et on en recrée d ’autres. Plus beaux, différents. Celui de « Frères
comme ça » est humain et chaleureux. O n voudrait être leur soeur.
Gilberte Favre.
L’après-midi était à ne rien faire,
p resqu’à ne rien boire. L ’heure grec
que am enait à la pinte des hommes
désœuvrés. C om m e dans les îles, là-
bas, ils s’assoient dans l’om bre noire
des arbres, p a rle n t à petits coups
p our ne pas troubler la torpeur. Ici,
l’arbre est une voûte et le tronc, le
tu y au d ’un poêle.
A Vassiliki, au petit p o rt où seu
les accostent deux ou trois barques
paysannes, les mêmes visages de
vieux se con fo n d en t avec les filets
de pêcheurs et les feuillages.
Q u e lq u ’un se m it à raconter des
histoires de décembre, un peu comme
on doit rêver de neige au S ahara.
—
Vous pensez, j ’étais commis
sionnaire dans les assurances. J ’en
ai vu de drôles.
Celle-ci d o rt p ara ît-il dans un
dossier, au siège d ’une respectable
compagnie de la ville.
L ’hiver donc était rude et p r o
fond. U ne bise à déraciner les clo
chers trav ersait ce pays-là qui est
juste derrière l’épaule du lac. Temps
des cars jaunes la b o u ra n t la neige
tassée avec leurs chaînes et déposant
sur la place des paysans aux p o m
mettes sanguines.
En ce temps-là, les cochons m o u
raient d e v a n t les fermes, sans savoir
p ourquoi — comme on m eurt à la
corrida — sous le rega rd peut-être
d istra it d ’un berger belge. Le fac
teur, au retour, ne tro u v a it plus la
trace de ses pas. Les villages s’éloi
gnaient les uns des autres. O n a u ra it
d it q u ’ils a v a ie n t honte de leur soli
tude. La vie, petite vieille, tr o ttin a it
d ’une maison à l’autre, croisant un
bûcheron, le boulanger, le plus sou
v en t le docteur, dernier t r a p p e u r du
bo u t de l’année.
— Le docteur s’en tient aux pe
tites voitures. P o u r ta n t, il a les
moyens !
O n ne c o m p ta it pas ses longues
marches d ’approche p a r les chemins
incertains, ni le chien aux crocs de
loup, à l’arrivée, qui tire sur sa
chaîne jusqu’au p o int de ne laisser
q u ’un é troit passage vers l’escalier.
Le docteur av ait en hiver du t r a
vail par-dessus la tête. Il disait aux
b ien -p o rtan ts :
— C ’est en hiver q u ’on est m a
lade, on m e u rt au p rintem ps ! Vous
avez le temps.
Il c oura it la bronchite, l’angine,
le fa u x croup et le re n a rd aussi,
qu a n d il ferm ait (rarem ent) b o u ti
que. Il lui arriv a it de baigner un
nouveau-né à la cham bre et de pas
ser à l’écurie p o u r aider à « sortir »
un veau. Le soir, ses mains sentaient
toujours le savon, mais son haleine
ra p p e la it le kirsch bu debout à la
cuisine.
P a r m i les cas de cette année-là, il
y eut ce pa ysan d ’un village du haut,
un vieillard p a rta g e a n t sa ferme et
son veuvage avec un fils ta citurne
et une bru enchignonnée et sèche
comme une perche à haricots. L ’h o m
me, dans les septante, n ’a v a it de sa
vie rencontré q u ’un seul médecin,
celui qui vous écoute le cœ u r et vous
dit : « Bon p o u r le service m ilitaire ».
U n e sale grippe s’était mise au c haud
dans sa carcasse. Il se tr a în a it le
jour, toussait la nuit, refusait le jo u r
nal du soir d o n t il n ’eût mangé
a v a n t ni un m o t ni une légende.
Il d e m an d a le médecin de son p r o
pre chef. Sy m p tô m e alarm a n t. E t
la petite v oiture s’en alla un soir
cahoter sur les dunes de neige, jus
q u ’à la ferm e am arrée à la nuit, aux
confins mal éclairés d ’un village. Au
C a n a d a , en Sibérie ?
Le vieux so u ffrait d ’une b ro n ch o
pneumonie.
—
C ’est pas un truc à rigoler.
Vous gardez le lit, fenêtres fermées,
antibiotiques. Je repasse dem ain m a
tin, avec les médicaments.
Le V a l a i s a n I m s a n d , le V a u d o i s G a r d a z : d e u x t a l e n t s e t d e u x p o è t e s
Le toubib repassait toujours, m ê
me le soir où il reçut le diplôm e
d ’h o n n eu r de la société de chasse.
Il s’était levé. T o u t le m onde crut
au discours... U ne péritonite l’a p p e
lait au téléphone.
C h a q u e jo u r que fit la neige, il
fu t à la ferme. Le vieux dem eurait
stupide d e v a n t le bouillon chiche de
sa bru.
— C ’est l’a p p é tit qui manque. O n
ne peut pas le forcer. Ç a ne lui v a u
d ra it rien, dans son état. Pas vrai,
docteur !
A la fin d ’une journée, il d u t
rebrousser chemin. La route était
m urée de blanc. Il téléphona de son
cabinet.
— Tenez-le au chaud. Je repas
serai demain.
D em ain et les autres jours, il p a r
ta it p o u r la colline, accoudé au
rebord de la portière, chassant la
poussière sur chaque rive de la route.
— Ces petites voitures o n t des
dévouem ents d ’assistante sociale !
U n hom m e qui passe le triangle
a c onfirm é que le to ubib p a r la it tout
seul, et même q u ’il c h a n ta it à pleine
gueule des refrains d ’étudiants, p e n
sant à cause du v en t dans ses oreilles
et du m o teu r b ru y a n t, que personne
ne l’entendait.
U n jeudi, le jo u r sans médecin
dans ce pays, parce q u ’ils sont con
voqués à des colloques et q u ’ils en
p r o fite n t p o u r draguer la tru ite ou
s ortir leur demoiselle de réception, le
toubib reçut un coup de fil.
— Il fa u t m o n ter to u t de suite.
Le père n ’est pas bien. A u ta n t dire
q u ’il est assez mal.
— Vous avez pris sa tem pérature?
— Ce n ’est pas ça, docteur. Un
accident !
Voyage de routine. Il tombe une
pluie qui gâche la neige. La petite
auto flaire le deuil et, m aladroite,
se p la n te à côté du fumier. D e v a n t
la maison foraine, le couple a n g u
leux annonce la couleur.
— Au moins, il n ’a pas souffert.
A près l’auscultation symbolique
q u ’ils a ppelle nt un constat, on s’ex
plique.
Vous comprenez, ces vieux, on a
beau leur interdire de se lever, ils se
croient indispensables. D ’a bord, il ne
v o ulait pas pren d re vos m édica
ments. Il a poussé la cruche en bas
du lit : elle lui b rû la it les pieds et
il contin u ait à avoir froid au reste
du corps !
— O n lui a v a it p o u r ta n t bien
expliqué. D u chaud, de l’immobilité,
de la patience. Vous savez ce que
c’est, ils se croient indispensables...
Le docteur savait. U ne histoire
vieille comme les pierres du chemin !
Son m alade s’était levé p o u r aller
vo ir les bêtes, pousser le foin dans
la mangeoire, éteindre l’écurie. Les
jeunes ne savent pas affourager. Ils
oublient tout.
— Il a dû glisser dans l’escalier.
M a femme l ’a trouvé au pied de la
dernière marche. Le cœ u r aura
lâché.
L ’œil du m aître ! Ces vieux déci
dém ent ne sont pas faits p o u r la
câle sèche. Il f a u t q u ’ils aillent, q u ’ils
viennent ju squ’à la culbute.
A u bourg, les clients de la consul
tatio n bâillent d e v a n t une re p ro d u c
tion de D a u m ie r offerte p a r une f a
brique de pilules bâloise. Les moins
endormis lisent p o u r la vingtième fois
le récit d ’un d é barquem ent sur les
plages norm andes. A u niveau des b â
tons de chaises rôde une odeur de
guêtres mouillées. A u suivant ! U n
hom m e tousse. U n e rouquine se lève
et pousse d e v a n t elle un gamin jouf
flu. Il v a mieux, manifestem ent. O n
p o u r r a in terro m p re les vitamines.
C ’est samedi, une semaine a v a n t
Noël. L ’eau suit les tuiles et fait des
trous dans la neige. De l’étage supé
rieur to m b en t des bruits de chasse
d ’eau et de télévision. Il n ’est pas
prouvé q u ’on reverra le printemps.
U ne fausse aurore boréale se lève
derrière l’H ô te l de Ville. Le docteur
se d em ande s’il m angera le poulet
froid chez lui ou le carré de fromage
à l’auberge communale.
Le lendemain, coup de téléphone
de la compagnie d ’assurance.
— C ’est à propos du décès d ’un
agriculteur...
— Je vois.
— C onfidentiellem ent, nous avons
quelques doutes concernant le dos
sier en question. La police d ’assu
rance a été modifiée récemment.
D ouble prim e en cas de décès p r o
voqué p a r un accident. Si vous p o u
viez jeter un œil sur cette affaire
p o u r la forme.
Le docteur a pris la route. La nei
ge colle à la v itre avant. Joli temps
po u r les rhum atism es ! L à-haut, le
couple n ’a pas bougé depuis l’a u
tre jour. La bru po rte déjà sur les
épaules un châle noir.
Ils m o n ten t ensemble à la c h am
bre m ortuaire.
. — N e faites pas attention, dit le
fils, c’est le foin qui fermente.
I Srz«< «V»'*!**- t.oe ■ZrrcM. T o i'su t- . ■ f e j o V j o s-■ B M P "
8.=« VOSVMV-.. -7.0«'è
■ # T É .JMG Vrrf- • y ■ f ivWtôrc Jww*Vij.ïYs
-f jot-
’ 1
Le vieux est couché, mains grises
et roides, sur une espèce de canapé
apatride. Sa jambe droite s’écarte un
peu, à cause d ’un ressort détendu.
Le toubib recommence l’examen : un
bleu par-ci, une ecchymose par-là.
(Ils a ura ient pu lui passer une autre
cravate. Q ue vient faire le Vésuve
là-dedans ?)
— Alors ?
Ils sont coupables et vergogneux
côte à côte. E t ce sacré c h a rla ta n qui
continue à bousculer son m ort, à lui
lever la paupière, à faire jouer et
craquer les articulations. A p p a r e m
ment, le d éfu n t n ’a pas tro p de mal.
U n rien de plus, il serait encore
vivant.
— Alors ?
La bru s’est soulagée la prem ière :
— D e toute façon, il ne p o u v a it
pas souffrir. Il était déjà mort.
En redescendant vers le bourg, le
docteur pensait à changer de voitusç
a v a n t l’autre hiver. Le v e n t to u rn a it
à l’aigre et la neige fo n d a n te deve
n a it glace.
Il
v o y a it la scène : le fils et la bru
à chaque b o u t du lit. Il p re n d le
vieux p a r la tête ; elle empoigne les
pieds.
— Il est heureux, m aintena nt.
— Tu crois ?
— D e toute façon, il ne sentira
rien.
Ils s’a rc-boutent, car dans le pays,
on p réten d q u ’un m ort, c’est plus
lo u rd q u ’un v iv an t. Le c ad av re dé
gringole l’escalier.
Les assurances, c’est fa it p our
payer... Elles ne f o n t pas de cadeau.
L ’assurance f u t discrète mais ne
dépassa pas le ta r i f d ’une m o r t n a
turelle.
Le
couple r en v o y a à l ’a u
tom ne l’ac hat d ’un poste de télévi
sion en couleur.
Ces jours — conclut le c onteur —
le docteur soigne le fils qui fa it de
la tem pérature. Le m alad e est solide,
mais un accident est si vite arrivé.
—
Si tu ne crois pas à m on his
toire, appelle-m oi m enteur !
C e t t e h i s t o i r e d ’E m ile G a r d a z est e x t r a i t e d e « F rè re s c o m m e ça ». Les p h o t o s s o n t de M a r c e l I m s a n d . A u x C a h ie r s d e l a R e n a i s sa nce V a u d o is e .
D i v i n i t é t h i b c t a i n e ( g r a v u r e ) . L o r s q u e v r a i m e n t l’O r i e n t e t l’O c c i d e n t se r e n c o n t r e r o n t , l ’O r i e n t sera a c t i f e t l ' O c c i d e n t e n t r e r a en r e p o s . D ’a p r è s H e l l o , u n p r o f e s s e u r d e S a i n t - M a u r i c e .
[
J ’ai voyagé dans l’av en ir et dans le passé. En
a lla n t de V eyras en d irection de Lhassa (car
j’ai pris un sentier à travers les H im a la y a s et
je l’ai suivi assez loin p o u r av o ir dans m on
dos les A n n a p u r n a et les D au lag h iri), j ’ai eu
l ’impression de m e ttre en moi dans une étrange
parenthèse les plus hautes cimes blanches, les
gargouillem ents et les éclats d ’orage des lam ase
ries qui psalm odient, to n n e n t et cym balisent, des
miettes d ’aérolithes que l’on m ’o ffra it, des m u r
mures, le frisson des mots sacrés, les cous ro u
geâtres, les goitres des v au to u rs p la n a n t à
l’en-"U(UU(£
vH<S ' ^V
u,
mW
cu<
wxvLc f ris so n tics m o t s s a cré s : « O m M a n i P a d m e H u m »
to u r des falaises, les étoffes à prières qui bercent
le village, les galettes de fro m en t, le riz aux
orties mêlé de m o u to n d o n t je me régalais, et des
visages, des visages au souffle dru, semelles des
lèvres, œil bridé aigu, la plus g ran d e intelligence
du sourire ! E t puis, car je rem ontais un fleuve,
la K ali G a n d a k i : un au-delà, un pli qui se b a
lance en limite à de fantastiq ues cornets de
sable, les collines qui succèdent au x neiges, et ça
c’est le g ra n d jaune, le T h ib et aperçu.
C o m m e si je me réincarnais ou p rép ara is une
réin carn atio n !
Est-ce que j’irai flâ n e r plus t a r d dans le v e n
tre, ensuite me p ro m e n e r sur le dos d ’une mère
n o m a d e a u x cheveux très noirs, avec un p o m
p o n rouge au b o u t de la tresse com me les mules,
dans les parages de Jo m o so m ou vers les te m
ples de M u k tin a th où dansen t les feux souter
rains ? Plus loin encore, là où seulement mes
y eu x o n t été : cette ligne de bruns clairs et ce
ciel nou veau , bleu p eu t-être com m e les t u r
quoises.
Je me disais souvent, accroupi près des feux
ou aspiré dans le vent, me co llant à des rochers :
ce n ’est pas p a r h asard que je suis ici.
D éjà un de mes fils qui tâ te la b arriè re de
l’In d o u k o u c h , qui vise l’E xtrêm e-A sie !
N o t r e vie est si m ultip le et si courte.
Je sais que je cherche ce que je ne connais
pas mais ce que j ’ai tro u v é dans m o n b ref
voyage, je l’ignore encore. Les doctrines ? Je
n ’ai plus le temps. Des secrets qui ne se tr a d u i
sent pas, peut-être.
Le plus difficile (et le plus m erveilleux) est
d ’a p p re n d re à reg ard e r dans n o tre inconscient.
J ’épelais le th ib éta in sur la route.
C o m m e n t d it-on le soleil ? L a lune ? N im â ,
d a rra n n e . La chèvre, le m o u to n , la vache ? R râ,
sià, p alan . E t vous savez, elles ressemblent to u t
à f a it aux nôtres leurs bêtes. C a r ce que je re n
contrais, c’était aussi m on enfance, et même
l ’enfance de m o n oncle et de mes g ran d -ta n tes
p a y s a n n e s : le Valais d ’a v a n t 1900, exactem ent
ce p ay s p e r d u misérable et savoureux. Me se
couait l’ém otion des existences antérieures !
J ’inventais des souvenirs.
Je voulais me jeter plus a v a n t, au moins sur
la p ro ch ain e crête !
Mais j’étais bloqué a u ta n t p a r la police o f f i
cielle et p a r l’éclat des tro m pettes faisan t v ibrer
le co uvre-feu d ans le désert, et p a r l’arm ée
secrète de guérilla, son chef A epi tr in q u a n t avec
moi du « tc h an g », que p a r les symboles d e v a n t
le T h ib et interdit.
Le T h ib et fascine car il suggère un m orceau
d ’absolu encore plus inaccessible que ces hu it
mille, ces géants effa ç a n t soudain la pensée
q u a n d on lev ait la tête vers les arêtes depuis
le fil d ’eau dans les pierrailles, les épines, les
racines. Le T h ib et c’est le désert gris, beige, ocre
du centre du m o n de avec le dernier oscillement
des caravanes qui tin tin n a b u le n t dans les gorges-
escaliers du N é p a l (une désalpe de novem bre,
v en d re le sel, ram en er le riz, oh ! ces colliers r o u
la n t de grelots !) ; c’est ou c’était le pays-église
avec en filigrane sur les billets de b an qu e o r a n
ges la m ax im e que la religion et l’E t a t f o n t un,
m axim e qui se lit com m e à l’intérieur du billet
en l’expo san t au soleil..., c’est aussi la c a ta s tro
p he de to u t l’ancien, la rév o lu tio n et le progrès
chinois unis, quoi q u ’on fasse, au x autres catas
trophes, au x autres révolutions, a u x autres
progrès.
Le T h ib et est le g ra n d double du Valais.
Il
f a u d ra peu t-être aller à la source de nos
ressemblances.
A lp es-H im alay as ! C atholicism e-bouddhism e !
Progrès chinois-progrès am éricain ! Je ne p r ê
che pas des reniements mais la recherche de
n otre p ro p re com préhension, mais l’étude de
l’autre, de ses bonheurs et de ses m alheurs et
p eut-être q u ’à trav ers les époques, les cultures,
les paysages une connaissance p e u t nous être
transmise qui éclaircira le tro u b lo n actuel.
N o u s ne voyons pas nos pro p res événements.
L ’O r ie n t est obligé de co m m u n iq u e r ses se
crets, sa tra d itio n ou de la p e rd re sur place.
N o s techniciens, nos missionnaires laïcs s’em
barq u en t, s’envolent.
Mais est-il absurde de com pléter l’o u v ertu re
à l’univers ?
O ù en est l’o rth o d o x ie ?
En so u h aitan t la bonne année à m o n pays, en
ce mois de ja nv ier (T am b ô !), est-ce que je vous
scandalise si je dis : T hibet ?
a
Valaisan specialities for gourmets
In m o u n ta in chalets, the housewife sometimes w onders how
to v ary the menus f o r a famished family back fro m skiing.
The food should be tasty, rich enough to build up spent
energy and yet n o t com plicated to prepare.
H e r e are some typical Valaisan recipes w hich w on a prize
d u rin g a recent cooking com petition arranged for by the
U V T , Valais T ourist Office, and the O PA V , Propaganda
Office fo r Valaisan Agricultural Products.
The quantities of all the recipes are calculated to serve
f o u r persons.
Q u ic h e V alaisan n e (pie)
Ingredients : 200 grams (2 cups) of flour, 15 grams
(Va oz.) of yeast (from baker), 1 egg, a pinch of salt,
20 grams (3 teaspoons) of butter, 1 to 1 V
2decilitre (V
2to
3/i
cup) of milk.
This bread dough could also be b o u g h t at the b a k e r’s.
200 grams (4 medium-sized) onions, 300 grams (three
medium-sized) tom atoes, 30 grams (5 teaspoons) of butter,
2 decilitres (1 cup) sour cream , 2 eggs, 1 tablespoon of flour,
salt, nutm eg.
P re p aratio n : Make a pie crust w ith th e flour, milk,
yeast, salt, egg and butter. Let it rise f o r a bout an h our, th e n
roll it o u t and line a pie plate w ith it.
Slice the onions and sim mer them in b u tt e r until glazed.
T hey m u st be tra n sp a re n t and soft, b u t n o t browned. Dip
the to m atoes in boiling water, th e n peel and slice them.
Spread half of the cooked onions on the pie crust. O n this
bed, place a layer of to m a to slices overlapping each o th e r
like tiles. C o v e r these w ith the remaining onions. P o u r over
all the m ix tu re of sour cream, egg, flour, salt and nutm eg.
Bake fo r 45 minutes in a m o d e ra te oven (200 degrees C).
Serve warm.
A u n t J u d i t h ’s G ratin ee (soup)
Ingredients : 250 grams (V
2lb.) of w hite onions, 5 deci
litres (2 V
2cups) fresh milk, 3 decilitres (1 V
2cup) water,
3 V
2decilitres (1
3U
cup) of fendant wine, 50 grams (3 table-
sponns) of fresh butter, 1 teaspoon of W orcester sauce,
1 heaping tablespoon of flour, 1 bouillon cube (bouillon
gras concentré), salt, Cayenne pepper, spice (aromates),
freshly g ro u n d p eppe r corns (10 tu rn s of the mill), 1 deci
litre (V
2cup) fresh cream.
8 small, th in slices of stale rye bread, 150 grams (5 oz.)
of old Valaisan cheese, 1 egg yolk, V
2to 1 cup of olive oil.
P re paration : P reheat the milk and water. In a separate
pan bring 1 V
2cup of the fendant to a boil and flame it.
Melt in a D u tc h oven the b u tt e r until it sizzles. Add
the onions sliced into thin rings, salt, pepper and spice.
Stir w ith a w ooden spoon tw o o r three minutes, b u t do
n o t allow the onions to brow n. W et w ith the remaining
1U
cup of fendant and let sim mer on a low fire for five
minutes, stirring until the onions are tender and transparent.
S prinkle with a heaping tablespoonful of flour, stir until
the m ix tu re froths, b u t do n o t allow to brow n. Then add
the h o t liquids : water, milk and the flamed wine. Stir
w ith a whisk. A dd W orcester sauce, the bouillon cube, a
p inch of Cayenne, and let boil well for tw o o r three minutes.
T h en tu r n d o w n the fire, cover the p o t and allow the soup
to sim mer for 20 minutes.
G rate the cheese as finely as possible and reserve one-
th ird of it. Mix the rest w ith the egg yolk. F ry the slices
of rye bread in olive oil, drain them on paper toweling,
the n spread the cheese paste on them.
W hen the soup is cooked, taste it for seasoning, then
p o u r it into an ovenw are bowl, adding the fresh cream.
Sprinkle the reserved cheese over the surface, place in the
oven u n d e r to p heat or an infra-red grill. A t the same
time, p u t the bread on a pie tin in the oven. Let the cheese
m elt for a bout five minutes. P u t the slices of bread on the
individual soup bowls and serve.
O n e m a y choose to place the bread on the soup before
melting the cheese, in w hich case the bread will soften
during these last five minutes of cooking.
V alaisan « D e lig h ts »
Ingredients : 250 grams (2 V
2cups) of flour, 2 decilitres
(1 cup) of beer, 1 tablespoon of oil, 1 pinch of salt, 1 egg
yolk, 3 stiffly beaten egg whites.
M ake a frying batter, folding in the beaten egg whites
at the last m om ent.
200 grams (7 oz.) of ham , 400 grams (14 oz.) of Valaisan
cheese (Bagnes o r Goms), mustard.
P re p aratio n : Dice the cheese and ham in fair-sized cubes
and stick these alternatively on skewers. C oat lightly with
m ustard, dip in the b a tte r and fry in deep oil at about
170 degrees C fo r ten minutes.
D ra in the skewered « Delights » on paper toweling before
serving them on a pla tte r garnished w ith tomatoes, parsley
and pickled cucumbers.
Mais parlons m a in te n a n t du village d ’Isérabloz, qui se tro u v e à la gauche après
a voir passée et tournée cette forêt, d o n t je viens de parle r, et au-dessus de
Riddes, sur la h a u te u r dans la gorge de ce dernier endroit, et depuis lequel
e ndroit il se présente à l’aspect du voyageur passant p a r R id d es comme cloué,
ou collé contre la m ontagne à une h a u te u r prodigieuse, au bas d ’une immense
forêt noire, et enfin au bord d ’un précipice é p o u v an ta b le ; il y a dans ce
village un assez gran d nom bre d ’habitans, comme aussi beaucoup de maisons,
et beaucoup de greniers, et to u t à l’e ntour du village q u a n tité de cham ps à
from ent, aussi l’appelle-t-on le grenier de M a rtig n y , parce q u ’il conduit
beaucoup de fro m en t et de grain au m arché de ce lieu, savoir au b o urg de
M artig n y , outre, q u ’il est encore du C a n to n de ce nom ; il y a de même en
Isérabloz quelques petites prairies. Le m o n d e y vit extrêm em ent frugalem ent,
et p o u r ainsi dire que de laitage ; son habillem ent est d ’un d ra p grossier du
pays tira n t sur le noir, ses bas sont d ’un d ra p de laine blanche grossière, enfin
les souliers o n t une semelle environ d ’un pouce d ’épaisseur, et souvent aussi
bien ferrés que le sont les chevaux et les mulets de la plaine, avec un gran d
chapeau noir, ro n d et a b a ttu ; ce même peuple est extrêm em ent économe, et
évite po u r cela to u t sujet de procès et de chicane, mais to u t cela ne l’empêche
pas d ’être m auvais payeur, tellem ent tient-il à la m atière ; ils étaient ci-devant
jurisdictionnaires des Evêques de Sion, qui y établissaient un juge, q u ’ils a p p e
laient C h âtelain ; les mêmes Evêques y héritaient les b â ta r d s décédans sans
héritiers légitimes descendans de leur corps, s’ils o n t négligé de s’a ffr a n c h ir
de ce d roit de succession p a r le moyen d ’une certaine somme convenue po u r
cela ; dans cette paroisse jadis la bonne foi et la simplicité des hab ita n s était
telle, q u ’aucun ne sachant écrire, ils m a rq u a ie n t les dettes sur une petite bûche,
ou bâto n p la t de bois, de la largeur d ’un pouce, et m a r q u a n t d ’un côté la
m arq u e domestique du débiteur, et de l’au tre côté la somme due, q u ’ils
m a rq u aien t dessus en chiffres ; enfin leurs champs et biens fonds y sont
tellement en pente, q u ’ils ne peu v en t se servir ord in airem en t de chevaux ou
de mulets p o u r les trav ailler ; ce sont les maris et les femmes in distinctem ent
qui les travaillent, et en r a p p o r te n t la récolte à la maison, et les enfas à l’âge
de six ans y p o rte n t déjà la hotte, ce qui empêche l’accroissement du corps,
aussi y voit-on rarem ent des hommes ou femmes d ’une belle taille, mais ils
sont en général petits.
Au-dessus du village, comme je l’ai déjà insinué, il y a une immense forêt
qui longe la vallée d ’Isérabloz des deux côtés, et quelques beaux mayens ou
basses montagnes, et p a r dessus celles-ci de superbes m ontagnes p o u r les
vaches en été.
L ’air dans cet e ndroit est sain, et l’eau fo r t bonne, aussi le m onde y vient-il
vieux, et il n ’est pas rare d ’y tro u v e r plusieurs octuagénaires ; il n ’y a au reste
que le vent de la vallée d ’Isérabloz et celui du n o rd qui puissent y jouer leur
rôle, vu que le village est exposé au soleil couchant et accollé à la m ontagne
du levant ; le peuple de ce village était anciennem ent obligé de se rendre à la
messe à C ham oson de l ’autre côté du R hône, mais il s’en est ensuite racheté
de ce devoir, et s’est rendu à Riddes, ju sq u ’à ce que dernièrem ent il a bâti
une maison de Cure, et a érigé une C u re au village, de manière, q u ’il
a a u jo u rd ’hui son p ro p re P asteu r ; aussi s’il y a une paroisse dans le pays qui
ait besoin d ’a voir un Curé, c’est bien celle-ci, ainsi que celle de Binn en
Conches, où les chemins précipiteux, et fo rt étroits sont absolum ent im p r a
ticables une bonne p artie de l’hiver, p o u r ne pas dire de l’année, et où dans
cette saison une fois enfermé, on risque de l’être p o u r plusieurs mois, et à moins
de les vouloir forcer de ne p o u v o ir pas s’a cquitter de leurs devoirs religieux,
il était absolument nécessaire de leur accorder un P a ste u r dans l’endroit.
Isérables
P h o t o s R u p p e n et v o n G u n t e n
« P a r m i les grandes bourgades valaisannes et
suisses, ce village occupe la situation la plus
h ard ie et la plus étrange. » C ’est en ces termes
que le d ictio n n aire " géo graphique de la Suisse
caractérise la com m u n e d ’Isérables.
C o m m e n t p e u t-o n v iv re en pareil e n d ro it ?
V oilà une question que n ’hésiteront pas à se p o
ser ceux qui, p o u r la p rem ière fois, devinent
l’existence d ’une im p la n ta tio n h u m a in e dans ce
cad re n atu re l a p p a r e m m e n t si hostile.
Ce village a-t-il encore un av en ir ? Les gens
d ’Isérables, les autorités en p articu lier, s’in te r
rogent sur les perspectives futures réservées à
leur co m m u n au té. P o u r s’aider dans leur ré
flexion, ils o n t d em an d é à l’I n s titu t d ’économie
ru rale du P o ly de faire une étude régionale,
c’est-à-dire de dresser le bilan de la situation
actuelle et d ’en dégager les options à p ren d re.
Le d év elo p p em e n t régional d oit te n d re à la
mise en v aleu r de toutes les ressources du village.
Ressources humaines, d ’ab o rd . L a région dis
pose-t-elle d ’un p o ten tiel d ém o g rap h iq u e f o r t ?
L a p y r a m id e des âges de la p o p u la tio n donne
sur ce p o in t une réponse claire. Isérables est une
co m m u n e riche en hommes, riche en jeunesse
su rto u t. D e u x h ab itan ts sur cinq o n t moins de
v in g t ans. L ’indice de n atalité est élevé, le
ren o u v ellem en t de la p o p u la tio n assuré et la
progression d ém o g rap h iq u e forte. L a stru ctu re
de la p o p u la tio n accuse u n léger fléchisse
m e n t dans les classes d ’âge des jeunes femmes,
ce qui laisse supposer u n exode plus accentué
dans ce groupe. Toutefois, cette déficience est
moins m arq u ée que dans la p l u p a r t des villages
de m o ntagne. O n p e u t c e p e n d an t se d e m a n d e r
quelle serait la situation sans la présence de la
fa b riq u e d ’horlogerie qui don n e à u n g r a n d
no m b re de jeunes filles la possibilité de tr a v a il
ler sur place.
D an s la mise en v aleu r des potentialités h u
maines, la f o r m a tio n professionnelle d oit occu
p e r une position prio ritaire. En raison des dures
conditions d ’existence, la nécessité de « gagner
sa vie » dès la sortie de l’école a empêché b e a u
coup de jeunes d ’accom plir un apprentissage.
Mais, dans cette période de pro sp érité générale,
une telle a ttitu d e d o it être modifiée. C a r, l’a b
sence de f o r m a tio n professionnelle est u n gas
pillage de capacité et une h y p o th è q u e sur l’av e
n ir professionnel et h u m a in de la jeunesse.
Ressources naturelles et économiques, ensuite.
L a générosité de la n a tu re déterm ine les co n d i
tions et les limites du d év elo p p em en t de l’ag ri
cu lture et du tourism e dans une région. Il f a u t
également rechercher la com binaison o p tim ale
des activités économiques et leur a p p o r t dans
l’économie globale.
Isérables, p a r le tr a v a il de ses h abitants, est
p a r v e n u à u n niv eau de d év elo p p em en t a d m i
rable. En 1968, l’ensemble des revenus atteig n ait
le m o n t a n t de six millions de francs, soit une
m oy en n e de v in g t mille francs p a r famille. Il
n ’est donc pas exagéré de qualifier ce résultat
de rem arquable.
Il est p eu t-être intéressant de co n n aître quelle
est la r é p a rtitio n des revenus p r o v e n a n t d ’a cti
vités lucratives.
Près de la moitié de ces revenus p ro v ie n n en t
du secteur construction et génie civil. Les h o m
mes d ’Isérables o n t incontestablem ent une v o ca
tion de bâtisseurs. Ils o n t d ’ailleurs acquis une
solide r é p u ta tio n p a r leur p a rtic ip a tio n à la
réa-lisation des grands barrages, des routes et des
tunnels. Mais l’économie locale est tr o p u n ila
téralem ent orientée vers cette branche, ce qui la
ren d p articu lièrem en t v u ln érab le a u x v ariatio n s
de conjoncture.
Il est sans doute su rp re n a n t de tr o u v e r dans
cette com m une de h au te m o n tag n e l’industrie
au deuxième r an g des activités économiques. Le
secteur industriel f o u rn it le cinquième du to tal
des revenus du trav ail. La fab riq u e d ’horlogerie
Ebauches S. A., im plantée à Isérables en 1957,
occupe actuellem ent en v iro n q u atre-v in g ts p e r
sonnes et constitue une source im p o r ta n te de
gains.
Le tourisme, s u rto u t la station de Verbier,
offre un no m b re de places de tr a v a il toujours
plus im p o rta n t. C ette b ran ch e a p p o r te près du
dixième des revenus des gens de la com mune.
^ :V *
D e u x h a b i t a n t s s u r c i n q o n t m o i n s d e v i n g t a n s1
I
AS
I
i tA u cimetière d’Isérables
Entre la terre et le ciel,
Reposoir des pauvres âmes,
Mille fleurs de vives flammes
Sentent bon comme le miel.
A u verger officiel,
Vous calmez de vos dictâmes
Les louanges et les blâmes
Dans le jour essentiel.
Dieu reçoit sur cette table
Et l’obscur et le notable
A peser du même poids.
Le fléau de la balance
Penchera vers nos souffrances
A u x traverses de la Croix.
Q u a n t à l’agriculture, elle d evient essentielle
m ent une activité accessoire. Seules quelques
personnes âgées de plus de cin q u an te ans s’y
em ploient à plein temps. Mais, au titre d ’acti
vité secondaire, elle joue un rôle im p o r ta n t puis
q u ’elle p erm et de com pléter le revenu de plus
de la moitié des familles du village. L ’ag ricul
tu re p r o d u it le 8 % de l’ensemble des revenus.
P o u r l’instant, le secteur tertiaire est encore
très faiblem ent développé.
Mais on ignorerait la réalité économ ique
d ’Isérables si l’on passait sous silence l’énorm e
somme de trajets que les trav ailleu rs sont obli
gés d ’accom plir p o u r aller chercher leur gagne-
pain. Le tiers d ’entre eux, soit plus de cent
trente, doiv en t s’absenter d u r a n t to u te la semai
ne p o u r exercer leur profession. C ette p r o p o r
tion est très élevée, tr o p élevée. Elle risque
d ’en tra în e r de gran d s problèmes sur le p la n
social et fam ilial. P a r contre, les m igrations
quotidiennes n ’o n t pas des répercussions aussi
graves p o u r a u t a n t que la distance h a b ita t-
tr a v a il ne dépasse pas un certain seuil. L a m o i
tié des personnes actives o n t un emploi dans la
com m une. L a p a r t d ’emplois p ro d u its p a r l’éco
nomie locale ne d ev ra it pas descendre au-dessous
du niveau actuel sans quoi le village risquerait
de p e r d r e de son d y n am ism e et de son p o u v o ir
d ’a ttractio n .
P o u r se développer, l’économie doit p o u v o ir
c o m p ter sur l’ép argne qui se crée dans la région.
C ette épargne, c’est la différence entre le total
des revenus de l’économie et la somme des d é
penses de consom m ation, dépenses effectuées
p a r chaque h a b ita n t p o u r sa n o u rritu re , son
entretien, ses loisirs, ses im pôts, etc. Le calcul
effectué à Isérables révèle l’existence d ’un p o
tentiel d ’épargne f o rt réjouissant : la p o p u la tio n
dispose d ’une épargne potentielle annuelle de
un million et demi. Il y a de quoi construire
l’avenir. G râce à ces moyens, la région p e u t assu
rer dans une large mesure les financem ents d ’in
vestissements n o u v eau x . A la condition, to u te
fois, que l’ép argne ne quitte pas le circuit local
de façon massive comme c’est tro p souvent le
cas en région de m ontagne.
A près ce diagnostic sur la situation actuelle,
il a p p a r t ie n t aux autorités et a u x citoyens co n
cernés d ’opérer les choix qui engagent l’avenir.
C ’est au x intéressés eux-mêmes à être les artisans
de leur p ro m o tio n . U n p la n d ’ensemble de déve
lo p p e m en t ru ral d oit être établi p o u r éviter
T irr r rr
m
Æ
iL ’i n d u s t r i e f o u r n i t le c i n q u i è m e des r e v e n u s d u t r a v a i l . L ’a g r i c u l t u r e e s t d e v e n u e u n r e v e n u a c c e s s o i r e .