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13 étoiles : reflets du Valais = Wallis im Bild = Treize étoiles : reflets du Valais = Wallis im Bild

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(1)

I V année, N " 4 A v r i l 1961 Fr. s. 1.40

W .V .

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Le Rhône est à ses pieds, le soleil à son midi,

c’est le vignoble de M ontibeux ;

ici naît le glorieux fendant

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le c h e m i n d e fe r M a r t i g l l V - O l Ä e S ses s ervic e s a u t o m o b i l e s et les cars p o s t a u x d e

l’entr epris e Louis Perro din , Bagnes

V e rb ie r : Télésiège de S a vole yres, té lé ca b in e de M é dran, té lé fé riq u e s des A tte la s et du M o n t-G e lé .

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(11)

où le soleil danse dans les verres.,

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11e année, N ° 4 A v ril 1961 P araît le 20 de c h a q u e m o is. — O r g a n e offic ie l de l’A sso ciatio n h ô te liè re d u Valais. — F o n d a te u r : E d m o n d G a y . — R é d a c te u r e n ch e f : Boje n O lsom m er, S ion, av e n u e de la G a r e 10. — A d m in i s t r a ti o n e t im p re ssio n : Im p rim erie P ille t, M a r ti g n y . — R égie des an n o n c es : I m p r i m e r i e P illet, M artigny, té l. 0 2 6 / 6 10 52. — A b o n n e m e n ts : Suisse : F r. 15.—, é t r a n g e r F r. 22.—, le n u m é r o F r. 1.40. — C o m p t e de chèques II c 4320, Sion.

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N o s c o l l a b o r a t e u r s

S. C o r i n n a B ille J o s e p h B la t t e r F é l i x C a r r u z z o P ie r r e tte M i c h e l o u d L o u is S c h e l l h a m m e r A l o y s T h e y t a z P a sca l T h u r r e U V T H e n r y W u i l l o u d l

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S o m m a i r e

L e conseiller fédéral a tt e n d u à la cure Les tr é te a u x de Loc Valais de c œ u r L e voyage à pied La ro n d e d u lundi La le t t r e d u v ig n ero n Le c h âte au de C h a s to n ay , p o r t e de la ville à l’est

E c ra n valaisan Pâques à Savièse R e n c o n tr e C h r o n i q u e d u C afé de la P oste C ésar R itz , p rin c e de l’hôtellerie Z erm a tt... im S c h a tte n des G ig a n te n D e r S im plon, das grosse T o r n a ch S üden 28. O s te r-S k ip rin g en s in Saas-Fee

Notre couverture : La fillette de Getwing

Hors du canton tous les chemins m ènent au

Vos conférences Vos rendez-vous d'affaires C H E Z A R N O L D à Sierre .

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D o u ille tte

C h a u d e

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et couvertures

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P l a c e S a in t - F r a n ç o i s G r a n d - C h ê n e 6 L a u s a n n e T é l. 021 / 23 52 57 D e p u is 36 ans spécialiste d e m a c h in e s à écrire et à calculer, m eu b les e t f o u rn itu re s d e b u r e a u

F E L I X D

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GRANDS VINS MOUSSEUX DU VALAIS - ARDON

La m achine à café d e q u a lité ef d e fa b ric a tio n suisse

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M a x im u m d e s im p lic ité et d e s o lid ité - M in im u m de frais d 'e n tre tie n

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R o s s e r i e s v a l a i s a n n e s

Le conseiller fédéral attendu à la eure

A v e c A ngelin Luisier, alors directeur de Crête-Longue, chez qui il était de passage ce jour-là, le curé de Fully avait décidé de rendre visite à son collègue de Grône, le curé Fournier. Tous d eu x sont curés comm e on les aime, bons chrétiens, bons vivants, de cette espèce qui fa it beaucoup de bien sans faire trop souvent pénitence.

— Mais, f i t A ngelin Luisier, est-ce qu ’on ne d evrait pas l’avertir ? — Laisse-moi faire ! d it Bonvin, qui p rend le téléphone.

Le capitaine aum ônier B onvin — qui ne le connaît — est un sacré farceur. I l a fa it beaucoup de service militaire avec le colonel Giroud, d o n t il im ite à la perfection la v o ix , le verbe riche, l’accent savoureux. T alent q u ’il a utilisé à plus d ’une reprise pour jouer des tours pendables.

— C ’est M. le curé de Grône ? fa it B onvin avec la v o ix d u colo­

nel. Cher et vénéré ami...

De p a rt et d ’autre, on se salue et se resalue. Sur quoi le fa u x colonel :

— N o u s sommes en tournée, M . le conseiller fédéral Escher et

m oi-mêm e, et j ’ai décidé de lui m ontrer une de nos bonnes vieilles cures de campagne, où l ’on a su garder intactes les traditions de l’hospitalité vigneronne. N o u s avons pensé venir vous surprendre. Q u ’en dites-vous, m on cher curé ?

— Le conseiller fédéral Escher!...

— Mais oui, il est ici, à mes côtés, et je serais fier de lui pré­

senter un de nos excellents curés de campagne, qui apprécie comme il se d oit les nectars de nos celliers, nos jambons parfum és et pièces

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de viande séchée, nos fromages onctueux aux sains relents d ’alpage. Seriez-vous disposé, m on cher curé, à accueillir le digne représentant du Valais à l ’E xé cu tif fédéral ?

— Mais com m ent donc, m on colonel ! A v e c joie ! V enez donc !

V enez dès que possible ! O ù êtes-vous ?

— N o u s nous trouvons quelque p a rt dans la N oble-C ontrée,

chut, pas uh. m o t de plus, secret d ’Etat. Disons dans une heure, ça vous va ? Je voudrais quand mêm e vous laisser le temps de vous préparer à cette surprise. U n p e tit goûter ne serait pas de trop...

— S o ye z tranquille, m on colonel, j’ai to u t ce qu’il fa u t sous la

main. Je vous attends !

Là-dessus nos d eu x compères boivent encore un verre ou deux, se m etten t en route et, sans se presser, s’approchent de Grône peu a va n t l’heure H .

Angelin Luisier va en éclaireur frapper à la porte de la cure et rit dans son fo r intérieur de l’embarras du bon curé, qui le reçoit debout au salon et qui semble beaucoup moins réjoui q u ’à l’ordinaire.

C o m m e n t v o n t les choses à Grône, com m ent vont-elles à Crête- Longue ? Fournier, nerveux :

— T u viens de Sion ? T u rentres au domaine ? Excuse-m oi de si m al te recevoir, mais...

— O h ! j ’ai tout le temps, fa it Luisier. Si tu as quelque chose de

pressant à faire, ne te gêne pas, j’attendrai.

I l se prom ène de long en large, très détendu. R e v ie n t dans le corridor, pousse par mégarde la porte de la cuisine où il entre, Fournier sur ses talons.

— H é ! H é ! fait-il en découvrant les collines de jam bon et de

viande séchée déjà découpés, le from age et toute une rangée de fastueuses bouteilles, hé ! hé ! T out cela a rudem ent bonne façon.

Fournier, sur des charbons ardents :

— C ’est pour une petite cérémonie. M aintenant excuse-moi, je

vois qu ’il est l’heure, et...

— T u fais vraim ent bien les choses. Une noce ?

— Je vais te dire, fa it Fournier, exaspéré, j ’attends le conseiller

fédéral Escher ! I l est en tournée dans la région, et on m ’a annoncé sa visite.

— Le conseiller fédéral Escher ! A v e c toute une commission par­

lementaire, je suppose, à voir ce que tu as préparé. Bigre, arvine, pin o t noir, deux bouteilles de chaque. E t trois bouteilles de fen d a n t !

— Le conseiller fédéral Escher avec le colonel Giroud. Ils seront

ici d ’une m inute à l ’autre.

— A v e c le colonel G iroud ! Parfait ! Q uel plaisir de le rencontrer

ici / En tout cas, il y a à manger et à boire pour to u t le m onde, tu es comme ces antiques seigneurs qui tenaient table ouverte. Mais, mais, mais, comme cela tom be bien...

Fournier ne savait plus où se m ettre :

— T u comprends, je n ’avais pas prévu...

— Q u ’à cela ne tienne, fa it Luisier, nous boirons juste un verre

ensemble, puis je vous laisserai. Fournier éclate :

— Mais q u ’est-ce que tu t’imagines ! Ils o nt peut-être une affaire

im portante à discuter, je n ’en sais rien, moi. Mais en to u t cas, le colonel G iroud m ’a téléphoné exprès pour m ’annoncer la visite, tu sais comm e il est, il a ses raisons, et tu ne voudrais p o u rta n t pas que le conseiller fédéral tombe en pleine réunion de fam ille !

O n entend alors derrière la porte la v o ix du colonel :

— O ù êtes-vous, m on cher curé ? A v e z -v o u s préparé ce p etit

goûter ?

Fournier pâlit, tire la porte, se trouve n ez à nez avec B onvin qui poursuit de la m êm e v o ix solennelle :

— M on cher curé de campagne, qu’attendons-nous pous nous

m ettre à table ? Ce serait faire offense au Créateur que de dédaigner ces puissants nectars de nos celliers, ces jam bons parfumés...

Le m o t de Fournier en com prenant la m ystification d o n t il était victim e, vous ne l’apprendrez pas. Mais sachez que, tô t revenu de sa colère, l’excellent hom m e se m it à rire de bon cœ ur avec ses deux amis, et que tous trois festoyèrent jusque tard dans la nuit.

B. O.

T o u te r e p ro d u c tio n in te rd ite

Les tréfeaux

A vec ses vergers e t ses jardins, le village s’insère e n tr e deu x crêtes d ’alluvions. S’il n ’y a pas de foehn, l’e n d r o it est tran q u ille et amène. Je pense i m m é d ia te m e n t à « locus », lieu paisible p a r excellence. Le rom aniste irré fu ta b le q u ’est M. Schulé me p r e n d en défaut. Je précise q u e mes r u d im e n ts d ’éty m o lo g ie ne v o n t pas bien loin. Il s’ag it de « lucus », petit bosquet.

Il y a v ait d o n c du h être, d u t r e m ­ ble et de la c o u d re au tem ps o ù nul « fusillon » ne saccageait les jeunes pousses. Des m orilles d e v aie n t surgir à foison, p a rm i les feuilles d u précé­ d e n t a u to m n e , lo rsq u e le n a tif rédui­ sait sa g a stro n o m ie à la pénicilline d u sérac m oussi et d u fro m ag e bleui.

Les tr é te a u x é ta ie n t dressés sur la place p o u r la S aint-Joseph. Mais, o u tr e que les a cteu rs ne se disaient pas e n co re au p o in t, il faisait gris et fro id . L a r e p ré s e n ta tio n f u t renvoyée.

Le 26 m ars, grosse affluence entre l’école, le c h âte au e t les granges re­ c o u v ertes de tôle ondulée. Le pré e û t m ieu x co n v en u , s’il ne fallait une b o îte de résonance au message des « M a y e n tz o n s ». D ’ailleurs, les mys­ tères se jo u a ie n t au p o r c h e des égli­ ses. Ici, no u s som m es à deu x pas de la dem eure, c o n te m p o ra in e , des sires de Granges.

L o r s q u ’on lève le rid eau à l’aide d ’u n e m anivelle g rin ça n te, les décors de p a p ie r v i b r e n t sous le fo e h n com­ m e u n e h a rp e éolienne. Les inflexions c h a n ta n te s d u pato is de Randogne t r o u v e n t là u n fo n d so n o re inespéré.

C o m m e au m o y e n âge, les coulis­ ses n ’o n t pas de secret p o u r les spec­ tateurs. Le « deus ex m ac h in a » est u n cap u cin q u i va de la scène au t r o u d u s o u ffleu r e t vice versa, sous les y e u x amusés d u public. L’objectif du r e p o r te r s u r p r e n d M au rice Chap- p az le n ez su r son co rb in . L ’arc sourcillier, la m o u stach e, les muscles sem b len t acc o m p ag n e r la c o u rb u re de cet a p p u i de f o r tu n e . J e songe aux

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de Loc

A u t e u r , r é p é tite u r, m e t t e u r en scène e t s o u f f l e u r au besoin, le P ère T h a rcisse d é m o n t r e à sa m a n iè r e q u e si le b o n D ie u règne s o u v e r a in e ­ m e n t en t o u t lieu, u n c a p u c in p e u t être aussi u n p e u p a r t o u t à la fois, lo rsq u e l 'a p o s to la t d e m e u r e le m o b ile essentiel d e l ’a c tio n . Les t r é te a u x d e L o c réalisent en t o u t cas le b u t q u e se p r o p o s a it d é jà le th é â tre la tin :

» C a stig a re rid e n d o m o re s ». L e v o ic i d a n s u n e a t t i t u d e q u e sa in t F ra n ­ çois n 'a v a i t p as a b s o l u m e n t p re scrite à ses fils, m a is p o i n t c o n d a m n é e n o n f>lus. E lle a jo u ta it i n c o n te s ta b le m e n t à la jo ie des spe ctateurs.

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similitudes et aux co n co rd an ces secrètes e n tre les êtres et les choses, lo rsq u ’une fan fare m ’oblige à pe rce v o ir les contrastes.

Des fifres eussent fait plus c o u le u r locale et le musicien catalan José de A zpiazu eût m ieux perçu les p a ren tés m éd iterran éen n es, bien q u ’il fû t p a r ­ fa ite m e n t de la fête.

Vous dire ce qui s’est passé su r le plateau d u r a n t q u a tr e heures de c ad ran solaire, y com pris les en tractes voués à la to m b o la aux from ages et à la cantine, serait u n e gageure.

Il vous suffit de savoir q u ’à une épo q u e où l’a g ric u ltu re tr ad itio n n e lle se désagrège com m e neige sous v e n t de m ars, où les c o m m u n a u té s paysannes se d islo q u en t et avec elles les c outum es et le langage, u n fils de saint François a résolu, s’in s p iran t p e u t- ê tr e de la d o u c eu r p o é tiq u e des « F io re tti », de r e s ta u re r une âm e qui p a r t à v au -l’eau.

Les « M a y e n tz o n s » se p r ê tè r e n t de b o n n e grâce aux exigences de ce po ète de la terre d o n t la lan­ gue, du m oins p o u r les plus jeunes, n ’est déjà plus la leur.

Le Père Tharcisse, n atif de R a n d o g n e, et qui se n o m m a it C r e tt o l a v a n t que sa p erso n n alité n ’a b d i­ q u â t a p p a r e m m e n t p o u r la règle c o m m u n e et la b u re iden tiq u e, ne p a ra ît pas t o u t à fait ravi de sa tro u p e. Il la v o u d r a it to u te en tière em p o rté e p a r sa m ystique, fidèle i n te r p r è te de son message.

C e so n t là les exigences d ’u n a u te u r qui a situé son idéal bien au-dessus des m oyens de ses p e r ­ sonnages. Le public ne vo it cep e n d an t pas ce décalage et il se p re n d au jeu avec u n « plaisir e x trê m e », com m e le b o n La F ontaine.

En réalité, le La F o n ta in e qui parle au m o ­ n a rq u e à trav e rs les fables p o u r ne pas tro p l’offenser, c’est le Père Tharcisse. Les spectateurs é ta ien t ce roi qui s’e n te n d a it dire des choses d ’une v é rité cinglante à la fa v eu r d ’un rire que l’on eût d it créé p a r Plaute, T éran ce ou Molière.

Allons, allons, ré v ére n d Père, à n o tr e to u r de vous g o u rm an d e r. V oyez u n e fois les cabotins de Paris, si v o tr e s u p é rieu r vous y autorise, et dites-nous si l’u n d ’eux a tte in t seulem ent la sagesse a u th e n tiq u e de v o tr e B aptiste dans son histoire du « fusillon ». Vous savez bien, au surplus, p o u r ê tre confesseur, que la p e rfec tio n n ’est pas de ce m onde.

En a tt e n d a n t que le Ciel nous com ble dans une m esure in v ers em e n t p ro p o r tio n n e lle à nos insuffi­ sances, nous referons, grâce à vous, ce pèlerinage de Loc, au pied du m y stère encore inexpliqué de « ce vieux et de c ette vieille qui avaient un « fusillon » à v e n d re ».

E crivez-nous encore beau co u p de ces bonnes his­ toires, ré v ére n d Père Tharcisse. Il se tr o u v e r a to u ­ jours quelques « M a y e n tz o n s » p o u r les dire avec un peu de v o tr e foi, et v o tr e message sera entendu.

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« Je v a is v o u s ra c o n te r, d i t ce p e r s o n n a g e , l’h isto ire d ’u n v i e u x e t d ’u n e v ie ille q u i a v a i e n t u n « f u s illo n » à v e n d r e . » Le d érisoire o u til d ’a cier et d e bo is ta illa it le jo n c , la co u d re , le s a r m e n t, c o u p a it aussi le p a in d e seigle e t la t o m m e fu m é e . Sa f o r m e ? Le geste se s u b s titu e u n i n s t a n t a u v e r b e p o u r m i e u x a c c e n tu e r le p r o f i l d e bec d ’aigle d u « fu s illo n ».

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Valais de cœ ur

Ils sont venus par cent mille, tous à la débandade, leurs rires tressés de vols d ’abeilles, leurs baisers de parfums-mousse, l ’âme lavée au savon bleu des villa- nelles.

C om m e un vin de paille qui ensoleille les pensées, ils ont fa it jaillir de chaque bouton de sève la flam m e rituelle de la fleur attendue.

Lorsque le fleuve s’est regardé dans la première .heure du four, il ne s’est pas reconnu. Une plaine légère accourait vers lui, si légère dans ses dentelles de lumière fleurie q u ’elle paraissait ailée, ou portée par ces très nouvelles effusions de bonheur.

Quel jeune écho, plus vibrant que les autres, a sou­ dain déchiré la brume de sa mémoire d ’hiver ?

Salut beau m atin !

Il s’est tout à coup rappelé (et ce fu t si net en lui qu ’il crut sur le m om ent n ’avoir jamais pensé à autre chose) il s’est rappelé ses multiples recommencements.

Ses souvenirs de mille familles de soleil se sont faits brise de coton et passements de fine patience pour peupler de nids les rameaux.

Salut m atin de lèvres enjôleuses au rose tendre de tes vergers !

Souvenirs qui fo n t d ’un fleuve une histoire, et de cette histoire une succession d ’images parmi lesquelles se retrouve un dessin prim itif, grandiose, jouant des plus saisissants contrastes.

Entraîner à de titanesques passions les torrents de sa suite. Se couronner d ’îlots pour abriter les canards sauvages. Se séparer, vivre plusieurs vies à la fois, revenir. Parer de colliers d ’oasis la plaine échevelée de roseaux-feu dans les longues baignades du vent...

Regrette-t-il sa sœur ancienne ?

Le fleuve n ’a pas de regrets ; chacun de ses flots est l’échange m ystérieux de l’instant qui m eurt et de celui qui renaît. Mais peut-être la préférait-il à celle qui ce matin, mille fois plus belle, éblouissante, civilisée, est accourue vers lui, tout habillée de fleurs précieuses.

Jamais fleuve ne fu t tenu en si grande admiration. Mais ses fantastiques chevauchées ? ses rêves au grand jour f ses colliers d ’oasis pour la plus chère ?

Un jour, il nous a vu armés de machines, acharnés au travail, coulant de sueur, nous évertuant à lui construire des digues. Il s’est laissé faire. Sans doute sait-il des choses que nous ignorons. En attendant, qu ’il apprenne la dure loi des hommes.

Salut m atin de fertiles vergers aux caresses de prin­ temps !

Branches d ’abricotiers, les premières à définir l’aérien cortège. Déjà se préparent à leur vue les corbeilles du mois d ’août.

Pêchers tournoyant de rose comme de frêles para­ sols. Les uns s’appellent brugnons, les autres alberges, ceux-ci tétons de Vénus.

Cerisiers dont un seul rameau suffirait à dire cent clairières.

Pommiers toujours présents aux carrefours de nos silences. Les voici revenus à leur édénique royauté. Quels fruits ils seront demain f Calville, Reinettes du Canada, Reinettes dorées, Ontario...

Poiriers de blanche haleine, peut-être fum ée de neige, voilures d ’infini. Mais écoutons leurs noms de futures réjouissances : W illiam, Louise-Bonne, Duchesse, Bergamote...

Salut plaine féconde aux milliers d ’arbres, aux jar­ dins alignés où se célèbrent à perte de vue des accor- dailles de fraisiers et d ’asperges !

A dieu soeur ancienne aux longues robes d ’eau sau­ vage ! A dieu Rhône poète !

Mais qui pourrait empêcher un fleuve de rester lui- même malgré tout s’

Sur ses berges scintillent les petits cailloux que ses flots ont polis pour des mains qui se souviennent de son heure la plus heureuse. Petits cailloux, par ces mains rassemblés et qui, par elles, renaîtront poules d ’eau, sarcelles, perdrix. Mosaïques d ’amour.

Car c’est dans le coeur de ces pierres que v it le secret du fleuve, et c’est dans cet intim e secret que chante sa vie.

?

Lu

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D euxièm e journée (suite)

Les crétins du Valais

A près déjeuner, quelques-uns s’en v o n t v o ir défiler u n e procession. M. T ö p ffe r s’é ta n t tr o p rap p ro ch é , u n h o m m e tre m p e son d o ig t dans l’eau bénite e t lui o ffre l’a tto u c h e m e n t de ce d o ig t m ouillé. M. T öp ffe r, p a r u n se n tim e n t de convenance, accepte et a c co m p lit le signe a tte n d u .

E ntre M artigny-la-V ille et M artigny-le-B ourg, on ne m anque jamais de rencontrer des crétinisés à choix. C ette fois, ce sont deux particuliers qui o n t réuni en com m un leurs facultés aux fins dé conduire une vache ; mais, en vérité, on d irait que c’est la vache qui les mène p aître. T andis que,

Le voyage à pied

muets et stagnants sous leurs chapeaux à cornes, ils m archent de cette allure qui n ’est ni le pas, ni l’amble, ni quoi que ce soit de définissable, la bête p a ra ît auprès d ’eux comme une commère accorte et bien prise, qui s’en va, en tricotant, vendre son la it aux citadins.

Mais voici le m om ent venu de vous présenter le voyageur H arrison, dont la jambe, vouée à la contusion, fera p arler d ’elle to u t à l’heure. H arrison qui porte, outre son sac, des kyrielles de noms et de surnoms ; plus vin g t-h u it propositions discutables et trente-deux assertions con­ testables, contestées et insolubles, en sorte que, douze heures p a r jour, il torque et rétorque contre chacun à son to u r et contre tous à la fois. Les grandes discussions a y a n t engendré de petites discussions, qui elles-mêmes donnent naissance à une foule d ’am biguïtés discutables, il s’ensuit que, à mesure que nous faisons du chemin, la solution recule. P oitrine forte, jarret courageux, spirit extrême, gaieté incurable, au p o in t que l ’infortune même, p our peu q u ’elle soit forte, se tr a d u it chez H arisson en splendides éclats de rire. A h ! le bon, l’excellent com pagnon de voyage !

T out en to rq u a n t et réto rq u an t, nous entrons dans la vallée de la Dranse, si étroite et en même temps si richem ent pittoresque dans le voisi­ nage de M artigny. Sur la route, on v o it beaucoup de naturels goitreux et im payablem ent accoutrés, qui reviennent de la procession ; et il nous para ît malaisé de reconnaître chez aucun une face le moins du m onde révolutionnaire. Plusieurs p o rte n t p o u rta n t des bonnets rouges. Mais à Saint-Branchier, où nous entrons à l ’auberge p o u r nous rafra îc h ir, les deux bonnes et respectables vieilles qui nous servent à boire sont politiques de la tête aux pieds, avec douceur p o u rta n t, car la douceur e t la m odé­ ration sont des qualités naturelles aux Valaisans, qui o n t vécu jusqu’ici sans gazetiers.

Au-delà d ’Orsières, on spécule en gravissant un rav in escarpé et d iffi­

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tran sp a ren t de m aigreur, et qui, débile, descend lentem ent sur ses trois pieds l’étro it et rapide sentier. Il tend son chapeau et les batzen y tom bent ; puis, au h a u t de l ’escarpement, nous apprenons que ce nonagénaire est un riche thésaurisateur qui, p lu tô t que de n ’accroître pas son trésor, hante ce ravin, où il exploite la pitié des touristes.

Harrison et le touriste pekoe

N ous m archons sur Liddes, qui est horriblem ent loin de M artigny. Vers le soir, le voyageur H arriso n s’éclope, et une de ses jambes refuse to u t service ; mais, rem pli d ’un courage stoïque, H a rriso n nie la douleur et force une de ses jambes à tra în e r l ’autre.

Alors on rem arque q u ’au voyage passé, H arriso n eut déjà m al au ja rre t p a r suite d ’une contusion ; voici qu ’à ce voyage encore il a m al au ja rre t p a r suite d ’une contusion aussi. Il s’agit donc de savoir si l’on ne doit pas conclure logiquem ent que H arriso n jouit au ja rre t d ’une m aladie héréditaire et chronique. H arriso n com bat cette opinion, que d ’autres soutiennent infinim ent, et il s’ensuit une discussion qui est encore ouverte et florissante à l ’heure q u ’il est.

Il s’agit aussi de savoir si H arriso n est de Londres, d ’E xeter ou de Guernesey. H a rriso n affirm e bien être né à E xeter ; mais d ’une p a r t la chancellerie de Genève l’a inscrit au passeport comme n a tif de Guernesey et, d ’au tre p a rt, à plusieurs reprises, des gens l’ont pris p o u r un Bernois, ce qui p ro u v erait qu’il n’est pas d’Exeter. A utre discussion qui, reprise chaque jo u r est encore florissante à l’heure qu ’il est.

Enfin, il s’agit de savoir si H a rriso n est bien fondé à s’abstenir systém atiquem ent de toute spéculation abréviatrice ; et subsidiairem ent si, dans son pro p re système, il n ’est pas inconséquent lorsqu’il f a it secrètement de petites spéculations furtives qui semblent infirm er ses principes et jeter du doute sur ses convictions. C ’est encore là une discussion qui, ainsi que d ’autres discussions accessoires, p en d et fleu rit encore à l ’heure qu’il est.

O u tre ses jambes et ses propositions contestables et contestées, H arriso n p o rte encore un gros rhum e qui lui rend la torque rauque et la rétorque rogomme. Aussi, à Liddes, M. T öpffer s’em pare de l’enroué dialecticien ; il l ’ensevelit dans le rav in d’un matelas, sous des m ontagnes d ’édredons ; il le ballonne d ’une b rûlante décoction de thé de Liddes, aux fins de le sudoriser jusque dans les plus rebelles sécheresses de son individu. H arriso n éclate de rire et nage en pleine eau. Le vrai, le bon, l ’excellent voyageur ! N os hôtesses sont de bonnes vieilles qui o n t l’a ir d ’ancêtres en jupons. N o tre hôte est un grand jeune homm e aux sourcils colères et aux mous­ taches belliqueuses qui, en fait de m oyen de persuasion p o u r am ener le H aut-V alais, ne co n n aît rien de mieux que la carabine.

P en d an t que le souper s’apprête, nous observons un touriste pekoe. Le touriste pekoe, toujours anglais, fa it table à p a r t avec ses ladies. Rasé de frais, parachevé de toilette et dédaigneux de tout, excepté de sa p ro ­ vision particulière de thé superfin, il se i p arta g e avec une gravité égale entre le rituel de l’infusion et la lecture du G alignani ; entre les minutieuses p ratiques qu’exige l’intacte conservation de l’arôm e et les victoires de la C hine ou les victoires de l’A fghanistan. C ependant, les -ladies prom ènent nochalam m ent leurs beaux yeux sur les C o ntinentaux qui entrent, qui soupent, ou qui sortent, jusqu’à ce que, le tra v a il de l’infusion étan t te r­ miné, elle s’adm inistrent nonchalam m ent aussi tasse sur tasse et ta rtin e sur tartine. Le to u t est extrêm em ent solennel, et vingt-six tables pekoe fo n t certainem ent moins de b ru it et de discours q u ’u n Français seulement et m adam e son épouse p re n a n t u n bouillon gras sur l ’angle d ’une nappe.

H arriso n est presque évaporé mais beaucoup mieux. Il d o rm irait volontiers et nous aussi, n ’étaient des Liddois qui jouent à la m ora dans la salle basse. C inq ! h u it ! Trois ! cinq ! C inq ! sept ! Q u a tre ! deux ! etc., etc., jusque p ar-d elà m inuit.

(A suivre.)

Le to u r i s t e n o - n o sem i-pekoe

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sur le c h e m i n R a r o g n e

O s w a l d R u p p e n

La ronde du

La mai sort l é z a r d é e raid e d e l ' é g l i s e d e

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Nou s so m m es des gens f o u t simple s, fa tig u é s d u g r a n d m o n d e et des tr a ­ lalas, des b o b in e s t r o p c o n n u e s , des ré c e p t io n s , des d is c o u rs , des sujets p o u r cartes p o s ta les. A ll o n s au ha­ sard v o i r le V ala is d e tous les jours... M a is ce n'est ju s t e m e n t pas c e lu i d e tous les jou rs , p u is q u e ce j o u r - c i est le lu n d i d e Pâques... * Le p h o t o ­ g r a p h e a pris la 2 C V , m a d a m e et le p e t i t g a r ç o n ; ne p a rlo n s pas d e l'a p p a r e i l, q u i fa it c o rp s a v e c l ' h o m ­ me, et sur l e q u e l é ta it vissé, je l'ai vu, un o b j e c t i f g ro s c o m m e un tu y a u d e p o ê le . En v o i t u r e ! Q u e v a - t - o n

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d é c o u v r i r en r o u f e ? * M a is il faut d ' a b o r d tra v e rs e r Sion. La c a p ita le est é t r a n g e m e n t in a c tiv e , p r e s q u e d éserte. Trois o u v rie rs italiens, la fe m m e à la p o u s s e tte , u n e fi l le d e la v i l l e et d e u x fe m m e s d e s ch a m p s, l'im m a n q u a b le m ilita ire d u d i m a n ­ che ; le d e r n i e r des K a ta n g a is, l'œ il loin ta in ... V o ic i la d a m e g o u r m a n d e suçant son c o r n e t d e g la c e , et le p e tit g a r ç o n v o u d r a i t b ie n q u 'o n s'arrête au café , jus te le te m p s d e p r e n d r e u n e p e t i t e g la c e o u un to u t p e tit sirop. V i c t o i r e des p a re n ts ! Le café est fe rm é .

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Un d é t o u r p a r C o r in p o u r p h o t o g r a ­ p h ie r le p e t i t g a r ç o n en c o n t r e - j o u r et la c h a p e ll e sous u n e b r a n c h e fle u rie . La v u e p o r t e sur la p la in e . L ' e n d r o it est c h a rm a n t. De là le d e u x iè m e p r é n o m d e S. C o r in n a Bille. * La 2 C V est a d m i r a b le à la d e s c e n te . O n v o l e sur V illa et son c h â te a u -re la is o ù l'o n s 'o ffr ir a un v e r r e au re to u r, puis v o il à Sierre. Le c h â te a u des v id o m n e s et la v i e i l l e e n s e ig n e d e l 'H ô t e l d e la Poste fo n t face à des é c h a fa u d a g e s . Ech a fa u ­ d a g e s p a r t o u t, S ierre l'a g r é a b l e se r e b â tit. Q u ' o n n ' a i l le pas l ' a b î m e r ! Peu d ' a n i m a t i o n ici aussi, c'est t o u ­ jours le le n d e m a in d e Pâques. C 'e st dans les stations d e m o n t a g n e q u e la fo u l e se presse.

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M a is Fin ges est très h a b ité . Q u e l e m p l a c e m e n t rê v é p o u r un v i ll a g e d e t o i l e ! La v i t r e d e la r o u lo tt e m o d e r n e re flè te la m o n t a g n e s o m ­ bre , mais la p ré s e n c e des d e u x roses claires est c o n c rè te . In t im it é du h o m e a m b u la n t. * Sur la ro u t e d e B rig u e , u n e r a n g é e d e p e u p lie rs

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v ie n t d e d is p a r a ît re . T ö p ffe r, où êtes- vous ? Q u ' a u r i e z - v o u s d it d e ce mas­ sacre ? M a is on n 'y p e u t rien. Il fa lla it é la r g ir la ro u t e q u i, m a lg r é cela, ce soir, sous la ru é e des a u to m o b ilis t e s r e v e n a n t d ' I t a l ie ou d e nos stations alpestres, s e m b le ra un g o u l o t a n a ­ c h r o n iq u e .

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Sortons des c h e m in s b a ttus ! Près d ' A g a r n , le p h o t o g r a p h e a b it u r q u é vers le R hô n e , vers la m o n t a g n e . Il y a là u n e p e t i t e r o u t e sur la d ig u e . Elle to u r n e , se d iv is e , re v ie n t. Par ces p etits c h e m in s le lo n g d u R hône, on p e u t g a g n e r B rig u e . C 'e st une e x p é d i t i o n à fa ire. En a tte n d a n t, pou ssons ju s q u 'à G e t w i n g . V o u s v o y e z la maison. V o u s re t r o u v e r e z d e l'a u tr e c ô té d e la p a g e la fi l le tt e et sa m am an . Là les visiteurs o n t bu un v e r r e d e p a ïe n , d u r, g la c é . C'est le vin des v ig n e s q u i s 'a c c ro c h e n t ju s q u 'à u n e h a u te u r i n v r a is e m b l a b le sur les versants a b ru p ts d e la v a llé e de la V iè g e .

C 'e s t u n e v r a ie m e r v e i l le , ce tte é g lis e d e R a r o g n e , d ' o ù q u ' o n la v o i e et à n ' i m p o r t e q u e l l e h e u re . Ici e lle s e m b le p o s é e sur un p a y s a g e a r i d e d 'Ita lie . Sur le c h e m in ra id e q u i m o n t e vers e lle , la m aison lé z a r­ d é e , possessio n d u v é g é ta l . C o m ­ m e n t t i e n t - e ll e e n c o r e d e b o u t ? Mais à la fe n ê tr e , la v i e i l l e a souri... * C e t i n f é r ie u r d ' é g l is e fait p r ie r , fait rê v e r. Il n 'y a pas d e mots p o u r d ir e la p ié t é d e la lu m iè r e et des o r n e ­ ments b a rb e lé s . C 'e s t d ' u n a u fre â g e , d ' u n a u tre m o n d e . O n c o m p r e n d le d e r n i e r v œ u d u p o è t e q u i r e p o s e t o u t à c ôté .

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Persistance d u lu n d i, d u d o u b l e c h e ­ val et d u v o y a g e , le p h o t o g r a p h e a rr iv e à B rig u e , c ro is a n t les files d e v o it u r e s q u i o n t passé le S im p lo n et q u i dès m a in te n a n t v o n t d é f e r le r sans a rr ê t à travers la p la i n e d u R h ô ­ ne. In v i n c ib l e m e n t a ttiré p a r le c h â ­ te au d u g r a n d S to c k a lp e r, il vise, d u s o m m e t, c e tte t o u r h a b il lé e d e p e a u d e lé z a rd , et la p r o f o n d e r u e lle . Il in v e n t e sans cesse un a n g le n o u ­ ve a u , c'est son art.

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A u re to u r, O s w a ld R u p p e n est m o n ­ té à B lu ch e sur S ierre p o u r tire r ses d e rn iè re s c a rto u c h e s sur u n e d é l é ­ g a t i o n d e la « G a z e t te d e Lausa n­ ne » o c c u p é e à des tra v a u x g a s tr o ­ n o m iq u e s .

M . B é g u in

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La lettre du vigneron

II me fa u t d ix m illions de fran cs — suisses, b ien e n te n d u ! Mais a v a n t de vo u s d ire p o u r q u o i, il fa u t q u e je re c o n ­ naisse q u e je m e suis v a n té à t o r t, dans u n e de mes d e r­ nières « lettres », lorsque, p a r la n t d u d în e r des C o m p a ­ gnons d u B o u teiller valaisan q u e n o u s serv it m a ître B ru n n e r, dans son accu eillante A u b e rg e d u P o n t, à Saint- L éo n a rd , j ’a n n o n çais c o m m e u n e tro u v aille, c o n tr a ir e m e n t à l’usage que R acin e ap p ellerait sans d o u te « a n tiq u e et solennel », a v o ir fa it se rv ir les fru its au c o m m e n c e m e n t au lieu de la fin du repas. « Sultus ego », d ira it c ette fois V irgile (o n tr o u v e r a q u e je pille so u v e n t Virgile, mais on n e p e u t p o u r t a n t v o le r q u e là o ù il y a q u e lq u e chose), insensé q u e je fus, d ira it d o n c ce g ra n d p o è te latin. E t je ne tardais pas à m e r e n d r e c o m p te que, b ien a v a n t moi, u n a u tr e a v ait déjà in v e n té ce que, n o n sans qu elq u e fatu ité, j’avais appelé le systèm e W u illo u d . C ’est, en effet, u n des g ran d s m a ître s de la cuisine française, en m êm e tem ps q u ’u n aussi s a v o u re u x écrivain, R o b e r t J. C o u rtin e , qui, m alg ré son n o m , n ’est pas de Savièse, après a v o ir in tr o d u it son lec te u r à la d iété tiq u e e t lui a v o ir d e m an d é c o m m e n t il m ange, l’in v ite à se m e t t r e à table et c o m ­ m ence p a r lui se rv ir des fruits.

E t C o u r tin e d it : « O n p o u r r a s’é to n n e r de v o ir a b o r ­ der le repas avec u n c h a p itre su r les fru its . C ’est que c’est là le u r place n a tu re lle et sage. E n 1600, Jo s ep h du Chesne, sa v a n t singulier e t p r é c u rs e u r qu i d e v ait fin ir com m e m éd ecin de H e n r i IV, p u b lia it son « P o u r t r a ic t de la Santé » dans lequel il re c o m m a n d a it au lec te u r « dé­ bo n n aire » de m a n g e r des f ru its en guise de h o rs -d ’œ u v r e : abricots, fram boises, fraises (qui ra fra îch iss en t e t f o n t uriner), p ru n es, citro n s, oranges, lim ons, cerises (le plus délicieux f r u i t q u e l’o n sa u ra it r e n c o n t r e r

) 1,

m elo n (d o n t il fa u t u se r avec g ra n d e m o d é ra tio n ) 2...

» Plus m éd ecin q u e cuisinier, d u C hesne, q u i ne d é crit généralem ent q u e de faço n s o m m aire les p ré p a ra tio n s culi­ naires q u ’il p ro p o se , a v ait p a r f a ite m e n t v u , sem ble-t-il, l’in té rê t de c o m m e n c e r u n repas p a r des c ru d ités e t géné­ ralem ent des c ru d ités sucrées. A u d e m e u ra n t, d u C hesne est c o n tre le sucre a u tr e q u e celui c o n te n u n a tu r e lle m e n t dans les alim ents et lui re p ro c h e de « b r û l e r le sang, d’altérer e t de n o ir c ir les d en ts ».

» Sans d o u te d u C hesne e t ses prédécesseurs avaient-ils rem arq u é d eux choses p erd u es de v u e p a r nos « p enseurs »

1 D u C hesne n e c o n n a issa it pas la m a n g u e, u n de mes m e illeurs souvenirs d ’E g y p te. U n e m a n g u e glacée le so ir , aprè s u n e jo u r n é e de travail dans le d é s e r t : la plu s belle chose d u m o n d e !

2 Pas m o i, dans to u s les cas (le v ig n e ro n ).

de la diététique moderne. D ’abord que la digestion doit com m encer par la bouche, dès la m astication des premiers éléments du repas. C ette digestion n ’est possible que grâce à la sécrétion des différents sucs, ceux de la bouche comme ceux de l’estomac. O r il se trouve que, de tous les aliments, le fru it est le seul qui, par son suc, entraîne

t

S ur les flancs de la colline d u c h â te a u de la Soie, g u é r ite d an s la vig n e de l ’évêque. L ’e n d r o i t s’appelle la T o u r n e le t te e t c e tte g u é r ite a été c o n s tr u i te en 1612 p a r l’évêque A d r ie n II de R ie d m a t te n .

im m édiatem ent le fonctionnem ent de toutes les sécrétions du système digestif. Il déclanche le mécanisme digestif, il doit donc être en tête de la digestion.

» L ’absorption de fruits sucrés en fin de repas, d’autre part, su rto u t si ce repas a été riche en corps gras, donne lieu, chez certaines personnes, à des ferm entations désa­ gréables. »

Voilà donc qui est clair et net. Les fruits, poires, pom ­ mes ou autres selon les saisons, avant le repas. Ce n ’est plus moi qui vous le dis m aintenant, mais la Faculté et

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Le c h â tea u de la Soie, d o n t il ne reste q u ' u n p a n de m u r

b ien m ie u x q u ’elle encore, u n g ra n d cuisinier ! T âchez de ne pas l’o u b lie r e t s u r t o u t de le m e t t r e en p ra tiq u e .

E t m a in te n a n t, « mes dix m illions ». Voici ce q u ’il en est. E n m a q u a lité de v ig n ero n , je suis p r o c u r e u r d u très louable O r d r e de la C h a n n e valaisanne et, c o m m e tel, j ’eus l’h o n n e u r d ’ê tre in v ité à la c érém o n ie du dixièm e a n n iv e rsa ire de la C o m p ag n ie des V ig n o lan ts d u v ignoble n euchâtelois. C e tt e cérém onie, q u i f u t b rilla n te , s’est d é ro u lée a u c h âte au de B o u d ry e t là, litté ra le m e n t, je reçus u n choc. C e c h âte au qui, il y a p e u d ’années encore, é tait u n e v é rita b le ru in e, a été re sta u ré avec u n g o û t p a r ­ fa it p a r l’E ta t de N e u c h â te l, en y e m p lo y a n t u n b o n m illio n e t le reste. Il a été mis m a in te n a n t à la disposi­ t io n de la C o m p a g n ie des V ig n o lan ts q u i y a créé u n M usée de la vigne e t d u v in et, avec son accueillante ta v e rn e e t to u te s ses belles salles décorées avec a r t, en a fait, grâce s u r t o u t au d é v o u e m e n t de son g ra n d c h a n ­ celier M. J.-P. Baillod, le plus h a u t lieu de n o t r e p r o d u c ­ tio n v iti-v in ic o le suisse. U n v é rita b le c h ef-d ’œ u v r e !

E t alors nous ? N e u c h â te l a u n vig n o b le de 725 ha. qui a p r o d u i t 5 659 000 litres de v in en 1959. Le Valais a u n v ig n o b le de 3571 ha. q u i a p r o d u i t 40 320 000 litres de vin e n 1959.

N e u c h â te l a son c h âte au de B o u d ry , le Valais n ’a rie n à p a r t le Relais d u M a n o ir, à Villa, q u e l’o n d o it à la clair­ v o y a n ce de M. Elie Zwissig lo rs q u ’il é ta it p ré s id e n t de la c o m m u n e de Sierre. Mais si s y m p a th iq u e q u e so it le d it M a n o ir, ce n ’est pas d u t o u t la m êm e chose e t cela ne

p e u t se c o m p a rer. A llo n s-n o u s en re s te r là ? N o n . N o u s dev o n s faire q u e lq u e chose e t no u s le p o u v o n s si nous le v o u lo n s v r a im e n t. P o u r cela, il no u s f a u t c ep e n d an t des m illions e t no u s les aurons.

N o s ancêtres, qu i f u r e n t t o u t a u ta n t b rig an d s que p a trio tes , b ien q u ’o n no u s a p p re n n e 's u r t o u t à les a d m i­ r e r c o m m e tels, o n t s tu p id e m e n t d é tr u i t tous nos c h â ­ teaux. C ’est à no u s à en relever, au m o in s l’u n d ’e n tre eux qu i se p r ê te r a i t a d m ira b le m e n t p o u r r e m p lir chez no u s le m êm e rô le q u e celui de B o u d ry chez nos amis de N e u c h â te l, e t c’est celui de la Soie s u r le t e r r ito ir e de Savièse.

L o rs d u d în e r de la c lô tu re des cours de l’Ecole d ’ag ri­ c u ltu re de C h â te a u n eu f, je m e suis o u v e r t de ce p ro jet a u x a u to rité s présente s : M M . le conseiller d ’E t a t L am p e rt, les conseillers n a tio n a u x B o n v in e t G e rm an ier, les prési­ den ts C h . G e rm a n ie r e t V a lentini.

C e tte idée a souri à to u s e t c h ac u n s’est déjà réjoui, s u r les h a u te u rs de la Soie redevenues vivantes, de lever son v e rre à la gloire d u vig n o b le valaisan.

L ’idée est m a in te n a n t lancée e t « T reize E toiles » ne m a r c h a n d e ra pas son c o n co u rs p o u r q u ’elle se réalise. E t si cela n ’allait pas à la Soie, il y a e n co re M o n to rg e . O n n ’a que l’e m b arras d u choix.

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Le château de Chastonay

porte de la ville à l’est

Le pittoresque et original château de Chastonay ouvre Sierre et forme comme une porte de la ville à l ’est, entre le Valais allemand et le Valais romand. Ses lignes harmonieusement simples, son cadran solaire, sa log­ gia, son balcon en fer forgé, sa tour et sa teinte légèrement ocrée disent bien que l’on pénètre dans la cité du soleil nom mée déjà par les Romains « l’agréable ».

Le continuant dans un style à peu. près semblable, une grande maison s’accole à sa façade ouest, avec un bel escalier qui s’arrondit à sa base.

Le projet de destruction de cette ancienne demeure, ainsi que du pâté de maisons qui l’environne, est im ­ minent. Et pourquoi ? Pour y cons­ truire un vaste bloc locatif.

O n sait ce q u ’un bloc locatif signi­ fie de laideur ennuyeuse. L ’architecte très connu Emile Aillaud, chargé d ’aménager la périphérie de Paris, ne vient-il pas de déclarer q u ’« un puritanisme dégoûtant envahit l’ar­ chitecture » et il s’élève avec indi­ gnation contre « les boîtes à nègres où triomphe le manque d ’imagina­ tion ».

V a-t-on laisser défigurer le châ­ teau de Chastonay par une vilaine boîte à nègres collée à son flanc f Va-t-on permettre cet àf fr o n t à notre ville de Sierre qui n ’en a subi que trop ces dernières années ? D ’ail­ leurs, le H eim atschutz juge que Sierre, pour répondre aux nécessités de la circulation et aux exigences de sa croissance, a déjà assez sacrifié de belles maisons pour q u e lle n ’en fasse plus rien et qu’elle cesse ces démolitions. Il existe maintes solu­ tions pour q u ’une ville qui se déve­ loppe se modernise tout en se res­ pectant. Les terrains à bâtir ne m anquent pas encore à Sierre.

Espérons que la section valaisanne du H eim atschutz réussirç à sauver la porte de notre ville, comme elle a sauvé le château de Villa et la chapelle de Corin. Espérons que les autorités sierroises prendront la dé­ cision qui s’impose. Elles seront applaudies par la majorité de la population.

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