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13 étoiles : reflets du Valais = Wallis im Bild = Treize étoiles : reflets du Valais = Wallis im Bild

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(1)
(2)

R é g i o n s sui sses d u M o n t - B l a n c et d u G r a n d - S a i n t - B e r n a r d

Car refour in ternational, ce ntre d e tourisme, relais ga st ro n om iq u e, vil le des sports

es t à l ' a v a n t - g a r d e d u p r o g r è s g r â c e à sa p i s c i n e o l y m p i q u e , s o n t e n n i s , s o n s t a d e m u n i c i p a l , s o n t er r a i n d e c a m p i n g d e 1re c la s se , s o n a u b e r g e d e j e u n e s s e m o d è l e , sa p a t i n o i r e a rt ifi ci el le.

Le Val ai s, la Ri vi er a s u i s s e (l ac L é m a n ) , le val d ’A o s t e , la H a u t e - S a v o i e s o n t à la p o r t e d e v o t r e h ô t e l . Plus d e 25 t é l é p h é r i q u e s , t é l é s i è g e s o u c h e m i n s d e 1er d e m o n l a g n e , d e 400 à 3 80 0 m. d ' a l t i t u d e , d a n s un r a y o n d e m o i n s d e 45 k i l o m è t r e s .

Hôtels et restaurants confortables

Hôtel ou Auberge Téléphone Propriétaire ou Directeur Lite 0 2 6 R h ô n e , g a r n i | ( o u v e r t u r e e n d é c e m b r e J . M é t r a i 1960) 84 F o r c l a z - T o u r i n g 6 17 01 A. M e i l l a n d 5 6 G r a n d S a i n t -B e r n a r d 6 16 12 R. e t P. C r e t t e x 4 5 C e n t r a l 6 01 84 O . K u o n e n 45 K l u s e r & M o n t - B l a n c 6 16 41 S. M o r é a - K l u s er 40 Et oi le 6 0 3 9 3 G . F o u r n i e r 40 G a r e & T e r m i n u s 6 15 27 M. B e y t r i s o n 35 S u i s s e 6 12 7 7 P. F o r st el 20 G r a n d - Q u a i 6 10 5 0 R. F r öhl ic h 19 P o n t - d u - T r i e n t 6 5 8 12 G . B o c h a t a y 16 S i m p l o n 6 1 1 1 5 R. M a r t i n 15 T o u r i s t e s 6 16 32 C. M o r e t 8 A l p i n a 6 16 18 E. Koch 4 M a r t i g n y - B o u r g M o n t - B l a n c 6 12 4 4 E. C h e v i l l o d 22 T u n ne l 6 17 6 0 J . Ulivi 20 3 C o u r o n n e s 6 15 15 M. P i t t e l o u d - A b b e t 15 V i e u x - S t a n d 6 19 10 C. Ba 1 l a n d " 5 P l a c e 6 12 8 6 J. M é t r a i l l e r - Z e r m a t t e n 4 P o s t e 6 15 17 J . F a r q u e t 4 B e a u - S i t e C h e m i n - D e s s u s 6 15 62 D. P e l l a u d 45 B e l v é d è r e C h e m . - D e s s o u s 6 10 40 J . M e u n i e r 5 5 S p é c i a l i t é s g a s t r o n o m i q u e s . T o u s l es p r o d u i t s d u V a l a i s : f r a i s e s e t a b r i c o t s , v i n s e t l i q u e u r s , f r o m a g e s , r a c l e t t e , f o n d u e , v i a n d e s é c h é e , c u r e d ' a s p e r g e s e t d e r a i s i n s , t r u i t e s . * * * * * * * * * * * * * *

Vers Chamonix par i. chemin de fBr

Martigny-(M elarti

S a u v a g e et p i t t o r e s q u e v a l l é e S t a t i o n s : V e r n a y a z - G o r g e s d u T r i e n t - C a s c a d e d e P i s se - v a c h e - D o r é n a z - A l e s s e ( t é l é f é r i q u e ) - S a l v a n - Les G r a n ­ g e s - Les M a r é c o t t e s ( t é l é s i è g e d e La C r e u s a z ) - Le T r é t i e n ( G o r g e s d u T r i è g e ) - F i n h a u t - B a r b e r i n e - T r i e n t - La F o r c l a z ( t é l é s i è g e d e l ' A r p i l l e ) - R a v o i r e . P a r l es r o u t e s d e La F o r c l a z e t d u G r a n d - S a i n t - B e r n a r d , M A R T I G NY t e n d l a m a i n à l a F r a n c e e t à l ' I t a l i e . Le C i r cu i t d e s v i n s e t d e s f r u i t s . Le j a r d i n d e l a S u i s ­ s e . R o u t e p o u r O v r o n n a z s / L e y t r o n . T é l é f é r i q u e p o u r I s é r a b l e s . C h e m i n s / M a r t i g n y e t R a v o i r e p a r l es c a r s p o s t a u x d e M a r t i g n y - E x c u r s i o n s . R e n s e i g n e m e n t s , o r g a n i s a t i o n d e c o u r s e s p o u r s o c i é t é s , p o u r c o n t e m p o r a i n s , c h a n g e , b i l l e t s , p r o s p e c t u s : O f f i c e r é g i o n a l d u t o u r i s m e d e M a r t i g n y , t é l é p h o n e 0 2 6 / 6 0 0 18 ( e n c a s d e n o n - r é p o n s e : 0 2 6 / 6 1 4 4 5 ) o u à l a d i r e c t i o n d e s C h e m i n s d e f e r M a r t i g n y - O r s i è r e s e t M a r t i g n y - C h â t e l a r d , M a r t i g n y , t é l é p h o n e 0 2 6 / 6 1 0 6 1.

Au Pays des Trois Dranses

Les trois v a l l é e s a c c u e i l l a n t e s p a r

l e c h e m i n d e f er

M Ì l I* t ig liy - 0 1*SÌèl*CS

s es s e r v i c e s a u t o m o b i l e s e t les car s p o s t a u x d e l'entreprise Louis Perrodin, Bagnes

V e r b i e r : T é l é s i è g e d e S a v o l e y r e s , t é l é c a b i n e d e M é d r a n , t é l é f é r i q u e d e s A t t e l a s . M a u v o i s i n : G r a n d b a r r a g e . C h a m p e x : s o n l a c , s e s f o r ê t s , t é l é s i è g e d e La B r e y a . La F o u l y - V a l F e r r e t : a u p i e d d e s g l a c i e r s . G r a n d - S a i n t - B e r n a r d : s o n h o s p i c e , s e s c h i e n s , s o n l ac , t é l é s i è g e d e La C h e n a l e t t e . S e r v i c e d i r e c t p a r a u t o c a r O r s i è r e s - A o s t e d u 1er j u i n a u 30 s e p t e m b r e . Co l d e s P l a n c h e s C h a m p e x La Fo ul y - V a l F e rr et G r a n d - S a i n t - B e r n a r d V e r b i e r D o r é n a z V e r n a y a z S a l v a n Les M a r é c o t t e s F i n h a u t \ C h a m o n i x L a u s a n n e M o n t r e u x M o n t a n a O v r o n n a z L e y t r o n -La F or c l a z C h a m o n i x S i m p l o n R i d d e s -I s é r a b l e s F i o n n a y -M a u v o i s i n

(3)

~öalais

t/Qallis

~öalais

Le pays des vacances * Das Land der Ferien » For sunshine and holidays

L' HO TE L

ROSABLANCHE à Verbier

T é l é p h o n e 7 11 7 2 - V a l a i s - Al t . 1 5 2 0 m . - T o u t c o n f o r t V o u s o f fr e p o u r s é j o u r e n m ai - j u i n- s e p f e m b r e le 8 % r a b a i s s u r p ri x d e h a u t e s a i s o n . C u i s i n e s o i g n é e . P r o s p e c t u s prix. P r o p r i é t a i r e : H. F el lay.

li II II il III

à 1 2 3 7 m. d ' a l t i t u d e , s u r l a l i g n e M a r t i g n y - C h â t e l a r d - C h a m o n i x , é t a l e s e s h ô t e l s e t s e s c h a l e t s s u r u n b a l c o n e n s o l e i l l é , f a c e a u g l a c i e r d u T r i e n t e t a u x A i g u i l l e s - d u - T o u r . La s t a t i o n e s t u n c e n t r e r e n o m m é d ' e x c u r s i o n s p a r m i l e s q u e l l e s E m o s s o n - L a c d e B a r b e r i n e a c c e s s i b l e p a r l e f u n i c u l a i r e d u m ê m e n o m , S i x - J e u r s , B e l - O i s e a u , c ol d e l a G u e u l a z q u i s o n t a u t a n t d e b e l v é d è r e s s u r l a m a j e s t u e u s e c h a î n e d u M o n t - B l a n c . C i t o n s e n c o r e le col d e B a l m e , l e col d e La F o r c l a z , l e g l a c i e r d u T r ie n t . F i n h a u t s e t r o u v e à m o i n s d ' u n e h e u r e d e C h a m o n i x - M o n t - B l a n c , l a s t a t i o n s a v o y a r d e d e r é p u t a t i o n m o n d i a l e . S o u r c e d ' e a u r a d i o - a c t i v e ( 12 u n i t é s M a c h e ) q u e l ' o n d é g u s t e a u p a v i l l o n d e l a g a r e . - P ê c h e - T e n n i s . C u l t e s : c a t h o l i q u e , p r o t e s t a n t e t a n g l i c a n . M é d e c i n a t t a c h é à l a s t a t i o n . N o m b r e u x h ô t e l s e t p e n s i o n s . B u r e a u d e r e n s e i g n e m e n t s , t él . 0 2 6 / 6 71 25 .

llorgins

1400 m. ait. S i t e i d é a l à l ' o r é e d e m a g n i f i q u e s f o r ê t s d e s a p i n s , r e p o s , p r o m e n a d e s , e x c u r s i o n s , t e n n i s , p i s c i n e , t é l é s i è g e s z r • L ' h ô t e l d e f a m i l l e c o n f o r t a b l e d s L O L ß t / / i c t o r i a C u i s i n e s o i g n é e

ÉV0LÈ1

1400 m. A u c e n t r e d u V a l a i s - C a r s p o s t a u x d e Si o n . 2 r o u t e s . T r a d i t i o n s e t c o s t u m e s . E x c u r s i o n s

Chemin-Dessus s/ M a r t i g n y Hôtel Beau-Site us o m

S t at io n c l i m a t i q u e p o u r r e p o s Fo rê ts d e m é l è z e s P o u r d e b el le s v a c a n c e s - V u e sur les A lp e s et la p la i n e d u Rh ôn e au Lém an. C u is in e soi gn é e, tennis, terrasse, g ar a g e . C a r p o s t a l 3 fois p a r jour. Pr ix forfai ta ire , tou t c o m p ri s , p o u r 7 jo ur s d e 9 8 fr. à 110 fr. Prix s p é c ia u x a v an t et ap rè s saiscn. H ô t e l en p a r ti e ré nov é, o u v e rt en été. E xpl oit é p a r D a n i e l P e l l a u d p r o p r . T é l é p h o n e 026 / 6 15 62

v a r i é e s . G u i d e s . A i r s a i n e t v i v i f i a n t . P ê c h e . T e nn i s. P r o s p e c t u s .

Hôtel Hermitage 70 lits Pension à partir de Fr. 16,—

Hôtel d’ Evolène 70 „ „ 15,— Hôtel Dent-Blanche 70 „ „ 15,— Hôtel Eden 30 „ „ 13,— Hôtel Alpina 20 „ „ 12,50 Pension d’Évolène 20 „ „ 11,50 ^ Z o te f c/e s ^ â c z u d è re s L e s H a u d è r e s Tél . 0 2 7 / 4 61 35 M a i s o n d e t o u r i s t e s e t d e s é j o u r . C u i s i n e s o i g n é e . P e n s i o n à p a r t i r d e 12 f r . S p é c i a l i t é s v a l a i s a n n e s . R e s t a u r a t i o n à t o u t e h e u r e . M ê m e m a i s o n : R e s t a u r a n t d e La S a g e S p é c i a l i t é s v a î a i s a n n e s E p i c e r i e La S a g e

Z I I t L A L

ei

Eïï

1

LES H A U D E R E S (o c te fju e is s T é l é p h o n e 0 2 7 / 4 61 0 7 R e n d e z - v o u s d e s a l p i n i s t e s . A r ­ r a n g e m e n t s p o u r s é j o u r s . C u i s i n e e t c a v e s o i g n é e s . E a u c o u r a n t e . P e n s i o n : 12 à 15 f r . C h a u f f a g e . M ê m e m a i s o n : H ô t e l P i g n e d ' A r o l l a , A r o l l a . P r o p r i é t a i r e : A n z é v u i - R u d a z V A L D ' A N N I V I E R S V A L A I S 1 6 8 0 m.

Cars postaux S ierra - Ayer - Zinal M a g n ifiq ue ro u te a u to m ob ile

" * / l ù t e i ' “& Ì f l ( ) L c n S (J u in à fin septem bre)

F o rfa its d'une sem aine : Fr. 154,- à 185,50 R estauration soignée à toute heure S pé cia lem e n t avantageux : ju in e t dès f in août

~ H ô t e l l à (Dépendance) J u in à fin septem bre

F o rfa its d ’ une sem aine : Fr. 129,50 à 136,50 C ham bres sans pension, fo r fa it, la sem aine : Fr. 40,- A rra n g e m e n ts spéciaux po u r sociétés

Té lé p h o n e 0 2 7 \ 5 51 2 3 C. H A G E R , Dir.

/I

zo lla

2 0 0 0 m.

Le G rand Hôtel et Kurhaus

L ' hô te l le p l u s c o n f o r t a b l e et le m i e u x si t ué S p a h r e t G a s p o z , p r o p r i é t a i r e s , t é l . 0 2 7 / 4 61 61 M ê m e m a i s o n : H ô t e l d e la D e n t - B l a n c h e E V O L E N E tél. 0 2 7 / 4 61 05 ... il n i — i i i i n i i M ^ M i i i n i i i — m u n i —

(4)

~öalals

Le pays des vacances

tfàailis

~Oalals

Das Land der Ferien * For sunshine and holidays

-Hotels

m o m. Les h ô t e l s e n v o g u e a u L O B t S C f l G l l f d I G r a n d c e n t r e d ' e x c u r s i o n s e t a s c e n s i o n s . S i t u a t i o n d o m i n a n t e e t e n s o l e i l l é e . R e p o s , d é t e n t e , t o u t c o n f o r t , b a i n s , c u i s i n e s o i g n é e , s p é c i a l i t é s e t v i n s d u p a y s Tél. 0 2 8 / 7 51 51 R. G ü r k e , d i r .

Hôtel Rhodania

( m e u b l é ) C o n f o r t - c a d r e familial r u e s : C h a n t e p o u l e t e t 5, P a u l - B o u c h e t ( a s c e n s e u r ) T é l é p h o n e 02 2 / 32 80 85 G E N È V E Ed. R e y n a r d - R e v a z

Hotel Suisse, llaitigny

S C H WE I Z E R H O F F a m i l l e For st el C o n f o r t m o d e r n e - P r i x m o d é r é s M e n u s f i x e s e t à l a c a r t e G a r a g e à l ' h ô t e l T é l é f é r i q u e

Leukerbad-Gemmipass

A G . R é o u v e r t u r e l e 1 e r m a r s N o t r e t é l é f é r i q u e a m è n e l es t o u r i s t e s e n 8 m i n u t e s s u r l e col, d ' o ù ils j o u i s s e n t d ' u n p a n o r a m a u n i q u e . A u p r i n t e m p s , l a G e m m i o f f r e a u x s k i e u r s d e s p o s s i b i l i t é s i l l i m i t é e s . C o n d i t i o n s d ' e n n e i g e ­ m e n t a b s o l u m e n t s û r e s . P a s s a g e s p a r le W i l d s t r u b e l s u r La Le nk, M o n t a n a , V e r m a l a e t A d e l b o d e n . En é t é , le col d e l a G e m m i s e p r ê t e f a c i l e m e n t c o m m e e x c u r s i o n d u d i m a n c h e p o u r d e s f a m i l l e s , m ê m e a v e c d e p e t i t s e n f a n t s . P r o s p e c t u s à d i s p o s i t i o n . R e n s e i ­ g n e m e n t s p a r S p o r t h ô t e l W i l d s t r u b e l , f a m i l l e L éon d e V i l l a .

C o n fe c tio n C h e m is e rie C h a p e lle r ie

HShBmBbkhI L a m a i s o n d e c o n f i a n c e é t a b l i e à S i o n d e p u i s p l u s d e c e n t a n s

Saas-Fee

X s Û j z a n ù " H o t e l a v e c s o n g r a n d p a r c . T o u t c o n f o r t p o u r u n h ô t e l d e m o n t a g n e . T o u t e s l es c h a m b r e s a v e c e a u c o u ­ r a n t e , c e r t a i n e s a v e c b a i n s p r i v é s . C u i s i n e f r a n ­ ç a i s e s o i g n é e . A s c e n s e u r . Tél. 0 2 8 / 7 81 0 7 Dir. Ed. d e W e r r a M ê m e p r o p r i é t a i r e : HOTEL ALLALIN C o n f o r t m o d e r n e . C u i s i n e r e n o m m é e . S a t a v e r n e v a l a i s a n n e a v e c s o n c a c h e t s p é c i a l . — T e r r a s s e . ^CZCZS — S a i s o n é t é e t h i v e r H n i o l r i n m M a i s o n d e f a m i l l e a v e c t o u t c o n f o r t . Lift, b a i n s p r i v é s , d o u c h e s , t é l é p h o ­ n e , r a d i o . S e r v i c e à p a r t . T e r r a s s e , j a r d i n , Q u i k - B a r , d a n c i n g . P e n s i o n d e p . Fr. 1 8 - . Tél. 0 2 8 / 7 83 3 3 - 3 4 J o s . S u p e r s a x o , p r o p r . / ^ c u v e a u ! S A A S - F E E

H O T E L T O U R I N G G A R N I

P r o p r . : B r u n o I m s e n g - T o r r e n t - Tél . 0 2 8 / 7 81 9 3 - T o u t e s l es c h a m b r e s e a u c o u r a n t e , r a d i o , t é l é p h o n e , b a l c o n - D o u c h e s p r i ­ v é e s - G r a n d e t e r r a s s e e n s o l e i l l é e - H a l l s p a c i e u x - O u v e r t t o u t e l ' a n n é e . S f/m p lo n - s J l.n //7i

HÔTEL BELLEVUE a„. 20,0 m.

H ô t e l d e m o n t a g n e c o n f o r t a b l e . V a c a n c e s i d é a l e s . P l a g e . P ê c h e . C e n t r e d e p r o m e n a d e s e t d e c o u r s e s e n h a u t e m o n t a g n e . G a r a g e s - B e n z i n e Tél. 0 2 8 / 7 91 31 r T. P a c o z z i , d i r.

Altitude 2137 m.

BELALP

sur Brigue CFF

M a gn ifi qu e sta tio n a lp es tr e aux abords du grand gl a cie r d’Aletsch

V u e i m m e n s e e t e x c u r s i o n s n o m b r e u s e s T é l é f é r i q u e B l a t t e n - B e l a i p I d é a l p o u r v a c a n c e s r e p o s a n t e s . H OT E L BELALP 70 lits E a u c o u r a n t e . * B r a n d a lp i 7 0 0 r 1230 m

l ÿ U n t e r b â c h

(

h— ^ ■ i m n i ^ ^ M i i i i i i i i — n i n i h m^m i i i i i i h^m^ i i i i i i h— i i i i i i i i ^ ^ M i i i i i i i i — — ■ u n —^ B r i g m i — n i i i m ^ ^ ^ n m m ^ ^ — n n m i —1 R A R O N • 11111111— n n i m ^ ^ ^ m i i n i — — n i n n i —— ► S i e r r e ^ n u

(5)

r - '£ * 4 1 Photo Sch m id , Sion la c h â t e l a i n e d u R h ô n e , la t ê t e d ' é t a p e p r é f é r é e e n t r e L a u s a n n e e t Mi l an a v e c s o n i n o u b l i a b l e s p e c t a c l e p a n o a m i q u e « S i o n à la l u m i è r e d e ses é t o i l e s » D é p a r t d e 18 l i g n e s d e c a r s p o s t a u x . C e n t r e d ' e x c u r s i o n s p e r m e t t a n t d e v i s i t e r , a v e c r e t o u r d a n s l a m ê m e j o u r n é e , t o u t e s l es s t a t i o n s t o u r i s t i q u e s d u V a l a i s . A é r o d r o m e a v e c v o l s u r l es A l p e s . To u s r e n s e i g n e m e n t s : S o c i é t é d e d é v e l o p p e m e n t d e S i o n , t él . 0 2 7 / 2 2 8 9 8 Hôtel d e la Planta

60 lits. Confort moderne. Restaurant renommé. Grand parc pour autos. Terrasse. Jardin Télédit.

T é l é p h o n e 2 14 53 R. Crittin

HÔtel d e la Paix (sur la grande place)

Ermitage pour les gourmets 70 lits

Maison à recommander

T é l é p h o n e 2 20 21 R. Q u e n n o z

Hôtel d e la G are

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(6)

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(7)

La parade

des

beaux habits

(P h o to S c h m i d , Sion) S ol ei l, c h a l e u r , c o u l e u r s o n t pri s r e n d e z - v o u s p o u r c e t t e f êt e. G e n s e t c o s t u m e s a r r i v e n t , m u s i q u e e n f ê t e, d e p a r t o u t . D é l é g a t i o n s s a v o y a r d e s , t e s s i n o i s e s , g e n e v o i s e s . Les v a u d o i s e s e t l eu r s r o n d s c h a p e a u x d e p a i l l e à t é t o n . Les m â c o n n a i s e s s o u s d e s p a r a p l u i e s d e c o u l e u r s . D é t a ­ c h e m e n t s b e r n o i s , a p p e n z e l l o i s , s a i n t - g a l l o i s , g r i s o n s . G r a n d s f o u e t s q u i c l a q u e n t e n é g r a t i g n a n t le frot toi r, l a n c e u r s d e d r a p e a u x , c o u p l e s q u i c h e m i n e n t e n d a n s a n t . C ' e s t s u r t o u t n o t r e c a n t o n q u i d é f i l e . O les b e a u x S a v i é - s a ns r o b u s t e s et fiers, les p a y s a n n e s d ' I s é r a b l e s t e n a n t le b e r c e a u e n é q u i l i b r e sur la t ê t e , a v e c u n vr ai b é b é d e d a n s , e t d e s u r c r o î t e l l e s t r i c o t e n t e n m a r c h a n t I Fifres e t t a m b o u r s d e S ai n t - M a r t i n , d e V i è g e e t d ' a i l l e u r s . V i v e c e u x d e S ai n t- Lu c, e n n oi r ef b l a n c , e n g r o s s e l ai ne , c a l ­ m e s e t sûrs, vr ai s, d i g n e s . Ils n e f o n t p a s ça p o u r rire. Ils v o n t à la v i g n e . L e u r r y t h m e a n c e s t r a l , p l e i n , n e r v e u x , v o u s s e c o u e la p o i t r i n e . Et d e m ê m e les E v o l é n a r d s . C e q u i les d i s t i n g u e , c ' e s t la v é r i t é . L eu rs c o s t u m e s l eur v o n t si b i e n p a r c e q u ' i l s l e u r s e r v e n t e n c o r e d a n s la vi e. O c e s t h é o r i e s h a u f - v a l a i s a n n e s , c e s h a u t s c h a p e a u x stricts, c e b a l a n c e m e n t d e s plis r a i d e s . D ' a c c o r f e s p a y s a n n e s p o r t a n t d e s r o u e t s , d e s b a r a t t e s , d e s se il le s p l e i n e s d e m y o s o t i s d o n t le b l e u t r a n s p a r e n t c h a t o i e c o m m e un vitrail d a n s la l u m i è r e d e Sion... C e s g r o u p e s a l l è g r e s d e C h a m p é r y , S a i n t - M a u r i c e , S a l va n, et l e u r m u s i q u e p r e s q u e f ra n ç a i s e , c o m m e l eur ci vilité. C e s d a m e s d e M o n f h e y , c e s d a m e s d e S ion. La v r a i e m a n i è r e d e s ' h a b i l l e r p o u r c e s p e r s o n ­ n es d ' u n c e r t a i n â g e , v o y e z si e l l e s o n t d e la d i s t i n c t i o n I V i v e n o t r e C h a n s o n v a l a i s a n n e q u i s ' a v a n c e . R a s s e m b l e ­ m e n t à V a l é r e o ù le s ol ei l r e g a r d e i n t e n s é m e n t la f êt e, é c o u t e le g l o u g l o u d u f e n d a n t . O ù d a n s e u r s , m u si c i e ns , f i gu r a n t s s e d é l a s s e n t sur l ' h e r b e . O ù la nui t v e n u e , d ' u n r oc à l ' a ut r e, les e s p ri t s s e r é p o n d e n t .

û is J Ü H u h u u

TREIZE ETOILES P a r a î t le 20 d e c h a q u e mois O r g a n e of fi c ie l d e l ' A s s o c i a ti o n h ô t e l i è r e d u Valais F O N D A T E U R : E d m o n d G ay R É D A C T E U R E N C H E F B o je n O l s o m m e r , S io n , a v e n u e d e la G a r e 10 A D M I N I S T R A T I O N E T I M P R E S S I O N I m p r i m e r i e P i l l e t , M a r t i g n y R É G I E D E S A N N O N C E S I m p r i m e r i e P ill e t, M a r t i g n y , té l. 026 / 6 10 52 A B O N N E M E N T S S u is se : F r . 14.— ; é t r a n g e r : F r . 22.— L e n u m é r o : F r . 1.40 C o m p t e d e c h è q u e s II c 4230, Sion

S O M M A I R E Juillet I960, N" 7 : Parade des beaux habits. — La Fête

--- des costumes suisses à Sion. — L a Fête-Dieu. — Jean-Christophe Musy. — Le Corps-de-Dieu de Villa. — Un air de légende. — Journal! intime d 'u n pays. — Lettre du vigneron. — Potins valaisans. •— Apparition de la petite fée rouge. — L ’art de voyager. — C hronique du Café de la Poste. — L a raclette. — F ête des guides à La Fouly. — Un hôtel-château se penche sur son passé. — Le château de la Cour. — M adam e Derivaz, choré­ graphe. — Une époque disparaît. — Le pays et ses gens. — Der neue Höhenweg an der Südram pe der Lötschbergbahn.

C o u v e r t u r e :

Sou s l ’o m b r e l l e , g r â c e et c h a r m e

(8)

L a Fête des c o stu m es suisses

à S io a

Reportage cl’Oswald Ruppen

I s é r a b l e s m o n t e à V a lé r e . D e s b e r c e a u x s u r la h o t t e o u s u r l a t ê t e , e t d e p lu s o n t r i c o t e e n m a r c h a n t . V o y e z si ces d a m e s o n t d e la d i s t i n c t i o n ! S u r V a lé r e se d é c o u p e le f i l i g r a n e e x q u i s d es co iffes s ain t - g a ll o is e s .

(9)

Su r la p e l o u s e , a u g r a n d so le il, o n d a n s e , o n s ’a i m e , c o m m e d a n s la v ie , av e c u n i n t e r m è d e d e b o n f e n d a n t !

La f o u le est m a s s é e e n t r e les d e u x r o c h e r s o ù , le s oir, les es p r it s s e r é p o n d e n t . . .

(10)

Je ne sais plus la place que la Fête- Dieu tient dans le cœur d’un villageois d’aujourd’hui. Quand j’étais enfant, elle emplissait le mien de joie.

Nous y pensions toute l’année. Pour­ quoi apprenait-on à battre du tambour, à jouer de la flûte sinon pour pouvoir prendre rang un jour dans la parade, le beau cortège coloré qui se prome­ nait un matin de printemps, entre les deux villages, dans le déploiement de toutes les richesses, de toutes les cou­ leurs, de toutes les musiques dont nous pouvions disposer. Pourquoi économi­ sait-on les quelques sous que l’on don­ nait au hasard des fêtes moins solen­ nelles ? Afin de disposer, ce jour-là, d’une mince fortune qui nous permet­ tait de boire une limonade avec les copains. Et pourquoi tant de jeunes filles allaient-elles travailler aux vi­ gnes ? Parce qu’elles avaient toutes besoin d'un foulard, d’un tablier, d’un ruban...

Pour la Fête-Dieu...

Que l’on ne dise pas que tout cela n’a donc rien à voir avec la religion. La religion, dans les âmes simples, ce n’est ni une angoisse pascalienne, ni une complaisance de l’esprit. C’est le cœur uni très simplement à celui qui a fait la terre et les astres, la monta­ gne et la vigne, les fleurs et les seigles. Il est là parmi nous, tantôt cloué sur des croix le long des chemins, tantôt drapé dans de belles toges de bois, dans les niches de nos chapelles et de nos églises.

Alors, un jour, nous le fêtons ; nous le promenons entre nos maisons ; nous lui dédions des reposoirs ; nous chan­ tons ses cantiques et ses psaumes ; nous battons du tambour ; les fifres stridulent ; les filles portent leurs plus beaux habits, leurs foulards les mieux brodés ; les hommes mettent ce qu’ils ont de plus voyant : leur uniforme militaire, et les jeunes gens...

Et les jeunes gens veulent être plus beaux encore. Parce qu’ils aiment la couleur et que rien n’est trop beau pour le bon Dieu, ils empruntent les uniformes de ceux qui gardèrent le pape, à Rome ; ils sortent des greniers le pantalon blanc, la tunique rouge des grenadiers du temps de N apoléon - Tout cela est peut-être un peu raccom­ modé, un peu fripé. On a peut-être fait confectionner des tuniques neu­ ves... Il n’importe : la volonté est res­ tée la même de se faire aussi beau que possible pour accompagner le bon Dieu dont c’est aujourd’hui la fête...

Les autres jours, on va à l’église pour demander. Nous avons tellement besoin de tout, nous sommes si pau­ vres. Aujourd’hui, nous y allons pour rendre. Pour faire fête à celui que nous importunons sans cesse. Nous

Fête-Dieu

voulons lui montrer que nous sommes contents, que nous l’aimons bien. Nous voulons nous réjouir avec lui. Nous piquons aux parois noires de nos cha­ lets des rameaux de mélèze, des fleurs d’esparcette, des bluets, des scabieuses et des boutons d’or pour qu’il com­ prenne bien que nous sommes heu­ reux de l’accueillir. Il faut qu’il sache une fois par an, dans la joie du prin­ temps, que nous le regardons bien

comme notre maître. Et quand il passe, tout le monde s’agenouille devant son grand soleil d’or.

Battez, tambours ! Chantez, fifres de notre joie ! Lève ton fusil, Baptiste, tire à blanc dans l’air léger de la mon­ tagne ! Quand un roi entre dans la ville, il faut bien faire du bruit. Tous les autres jours, nous vivons dans le silence et la peine. Aujourd'hui, notre joie éclate. Flottez, drapeaux ! Ori­ flammes, balancez vos ailes légères à nos fenêtres ! Nous sommes dans la joie parce que Dieu passe au milieu de nous sous le dais frangé d’or.

(11)

Une révélation bouleversante :

J E A N C H R I S T O P H E M U S Y

Enfin un peintre qui cherche son ins­ piration à la seule vraie source : le divin !

Si l’art n’élève pas l’homme, il est infâme, malgré toutes ses virtuosités, car il doit surtout apporter la vie à l’âme.

Voici ce qu’a compris Jean-Christo- phe Musy. On est bouleversé de trou­ ver une si profonde spiritualité chez ce jeune homme d’à peine vingt-trois ans.

Ici l’esprit recherche sa satisfaction dans le monde intérieur, dans l’émo­ tion spirituelle. Sa spiritualité s’élève au-dessus de la forme matérielle et de la représentation sensible. Elle les dé­ passe. Enfin, on revient aux princi­ pales qualités de l’œuvre d’art : l’har­ monie et l’expression. L’harmonie pour les sens et l’expression pour le cœur et l’esprit.

Musy confesse un état d’âme et c’est par là surtout qu’il atteint la grandeur, la dignité, celles qui redonnent le sens du sacré dont l’art, hélas ! s’est écar­ té si longtemps.

Il se dégage de l’ensemble et de chacun des personnages de cette fres­ que — qui rendra célèbre la crypte de l’église du Sacré-Cœur — une con­ templation esthétique.

Au centre, la Vierge Marie au Cal­ vaire. Non pas une Vierge de son époque, elle nous apparaît de tous les

temps, avec les perspectives infinies de sa mission : Vierge glorieuse et com­ patissante, douloureuse et sereine. Cha­ cun trouvera dans l’expression de ce visage d’une souveraine beauté l’écho de son état d’âme. La Vierge tient dans ses bras un Jésus adolescent et pourtant marqué des blessures de la crucifixion. C’est l’incarnation de l’in­ nocence et de la jeunesse et des im­ molés innocents de tous les temps dans la corédemption.

A droite, saint Jean, d’une noblesse virile, défenseur de la vérité évangé­ lique. A gauche, M a r i e - M a d e l e i n e troublante dans son expression extati­ que, où se réunissent la scène du Cal­ vaire et celle du parfum répandu.

Deux femmes de chaque côté, l’une offrant une coupe contenant le sang divin, l’autre tenant la couronne d’épi­ nes et plongeant son regard illuminé dans l’infini, associant son propre dra­ me à celui de la Croix.

Plus à gauche, un couple personni­ fiant l’amour confiant, protecteur, pur. Au-dessus, un chanteur accompagné à la guitare module sa cantilène sacrée dans un geste d’une indicible adora­ tion.

D ’autres p e r s o n n a g e s viendront compléter cette fresque en voie de fini­ tion et sur laquelle il faudra revenir. Musy, fortement influencé par l’Es­

pagne, sainte Thérèse d’Avila, saint Jean de la Croix, même par la tauro­ machie, ne cherche pas à plaire. Il veut émouvoir. Il souffre atrocement de l’opinion fausse, émasculée, phari- saïque que tant de chrétiens, artistes ou non, se font du christianisme. Il n’admet pas les conceptions artistiques qui cherchent à substituer à la percep­ tion intuitive et analytique des élé­ ments artistiques une élaboration syn­ thétique, raisonnée, mathématique, ba­ sée sur un rapport logique ou illogi­ que préétabli, l’élément intuitif de la perception passant délibérément à l’ar- rière-plan.

Aussi incroyable que cela paraisse, le jeune artiste fribourgeois travaille sans modèle précis. Il puise ses thèmes dans son for intérieur. Pour lui, une œuvre d’art se porte en soi, comme une mère porte son enfant. Elle se tra­ vaille, se modèle, mûrit, s’extériorise, s’accouche aussi d o u l o u r e u s e m e n t qu’un enfant. C’est d’abord une ru­ meur qui se prépare, se précise, prend forme et naît enfin dans les cris et l’affolement.

Aussi la beauté des visages, des atti­ tudes, prend-elle un sens de vérité idéale. Stendhal ne disait-il pas, dans une formule restée célèbre : « La beauté physique n’est que la promesse du bonheur » ?

(12)

Chez Musy, la beauté plastique des personnages est une promesse d’un bonheur qu’on accepte de ne goûter qu’en prière.

On reprochera peut-être à Jean-Christophe de n’ap­ partenir à aucune école. Est-ce un mal ? Les réactions du spectateur seront positives ou négatives avec d’au­ tant plus de diversité que le langage de l’âme lui sera accessible ou non. Celui qui ne sait pas nourrir son âme aux sources éternelles de la vie surnaturelle sera fermé à l’art de Musy. Il sourira et passera.

Pourtant, semblable au mendiant aveugle qui peut encore humer le parfum des roses, on revit longtemps, les yeux fermés, cette révélation intime d’un art qui est le jaillissement spontané d’une mystique, d’un

acte de foi et d’amour ! Georges Haenni.

Corps-de-Dieu de Villa

beaucoup de finesse naturelle par de jeunes comédiens amateurs.

Saluons M. Curiger et félicitons-le : nul plus que lui n ’a l’art d’organiser une fête champêtre. Il a le sens du décor, du cérémonial et aucun détail ne pêche ; il a aussi un esprit d’en­ fance, le don d’une poésie familière et simple qui donne du charme à tout ce qu’il anime. Fantaisie et tradition, voilà la marque si sympathique de M. Curiger. En voulant ressusciter nos vieilles coutumes, il ressemble un peu à l’un des sept nains qui courtisaient Blanche-Neige. Puissions-nous cepen­ dant faire sourire le pur visage du Valais ancien jusqu’au milieu de nos

modernes occupations. C.

par les sœurs de Géronde, et il était magnifique.

Après le vin d’honneur, un cortège (fifres jouant, tambours battant) nous conduisit tous au Château de Villa où une succulente raclette fut servie, où des toasts furent portés, célébrant nos coutumes et le Corps-de-Dieu de Villa. L’après-midi se prolongea, agrémenté de musique de tambour, d’un récital de poèmes et d’une pièce en un acte de Courteline jouée avec verve et

Le

Le Corps-de-Dieu de Villa a fait b é­ nir son drapeau le jour de la Pente­ côte en la chapelle Saint-Ginier, à Villa. Une foule d’amis se pressait sous le grand marronnier et sur la place de la chapelle. La messe était célébrée en plein air et les petits chan­ teurs de Notre-Dame des Marais, diri­ gés avec enthousiasme par M. Salamin, nous réjouissaient de leurs alléluias. M. l’abbé Müller était l’officiant et il prêcha avec talent et humour. Il nous dit de prendre au sérieux le corps de Dieu dans sa signification profonde, dans sa réalité et de ne pas croire que Dieu se désintéresse de nous, occupé qu’il serait à jouer aux cartes avec ses anges derrière la lune. Non, Il a besoin des hommes.

Le drapeau fut bénit, Mme Hono­ rine Zuber fut la marraine, M. Conrad Curiger le parrain, et il remit l’em­ blème à M. Zen-Gaffinen, le nouveau et solide porte-drapeau qui jura fidé­ lité. C’était simple et émouvant et j’imagine que c’est ainsi que les an­ ciens Suisses, avant de partir pour les guerres d’Italie, assermentaient leurs vaillants bannerets. M. Curiger avait lui-même dessiné le drapeau, brodé

D a n s la c o u r d ’h o n n e u r d u c h â t e a u d e V il la, le b a n n e r e t Z e n - G a f f i n e n q u ’e n t o u r e n t m a r r a i n e et p a r r a i n , M n,e H o n o r i n e Z u b e r e t M . C o n r a d C u r i g e r . ( P h o to S c h m i d , Sion)

(13)

l u air

de

légende

p a r P ie rre tte M ic h e lo u d

E lle é ta it a rriv é e u n m a tin d a n s le v illa g e a u fo n d d e la v allée, p o u r ê t r e b e rg è re . P e rs o n n e n ’a v a it r e m a r q u é la rosée, ce jo ur-là, c o m m e elle scin tillait, r é p a n d u e en des m y r ia d e s d e d ia m a n ts.

E lle é t a it a rriv é e a v e c son fo u la rd fle u ri d e rh o d o d e n d r o n s , o r n a n t l ’e n c o lu re d e l’ép a isse c h e m ise d e to ile aux m a n c h e s b o u ff a n te s , et sa ju p e au x m ille plis q u i fa is a ie n t m o n te r l’h e r b e à foison.

N u l n e s a v a it son â g e ; elle, m oins q u e q u ic o n q u e . M ais é ta it-c e u n in d ic e ? to u jo u rs u n e b e r g e r o n n e tt e d es m o n ta g n e s vo la it au -d essu s d ’elle.

Sa d é m a r c h e a u r y th m e d e c lairière d a n s le b a la n c e m e n t des g ra n d e s a stra n c e s, c o n tra s ta it a v ec l’e n f a n t in e expression d e son v isa g e q u i se m b la it n e ja m a is d e v o ir c o n n a ître l’exil. A insi, to u s ceux q u i la v o y a ie n t p o u r la p re m iè r e fois se d e m a n d a ie n t s’ils a v a ie n t d e v a n t eux u n e e n f a n t a u co rp s a n o rm a le m e n t p ré c o c e , fr u it in so lite m û ri à l’é c a rt des v e rg e rs, o u b ie n u n e fe m m e d e m e u r é e en arriè re , p a r u n e é t r a n g e in t e r r u p ti o n d u te m p s. U n seul d e ses re g a r d s e û t c e p e n d a n t suffi à lib é re r l ’aveu, m a is n u l, j u s q u ’ici, n e s’é t a it a r r ê té à ce lu c id e m é la n g e d e b leus.

A y a n t p e r d u son village, ainsi q u e le n o m d e sa n a issa n c e , elle n e p o u v a it d ire d ’o ù elle v en ait. C e la r é s u lta it d e ce q u ’u n jour, ta n d is q u ’elle se p e n c h a i t s u r l’e a u jo y e u se d ’u n e so u rce, elle e n t e n d it f r e d o n n e r : H y a lin a , e t q u e c e tte e a u s o u d a in r e t e n u e p a r u n te n d r e b a r r a g e d e lys lui p e rm it d e saisir la c o u ro n n e d e ses n o ces solaires.

D è s lors, à to u s ceu x q u i v o u la ie n t savoir c o m m e n t elle s ’a p p e la it, elle ré p o n ­ d a i t : « H y a lin a . » M ais q u e c ’é ta it l’e a u d ’u n e so u rce n im b é e d e floraisons b la n c h e s q u i lui a v a it d o n n é ce no m , t o u t le m o n d e l’ig n o rait. E t c h a c u n se p o sa it les q u e stio n s les p lu s d is p a ra te s . E t c h a c u n , e n c o n s é q u e n c e d e ta n t d e p a rtic u la rité s , d é c r é ta it q u e H y a lin a é ta it u n e in n o c e n te . M ais a u c u n n e se d o u ta it p a r q u e l m ira c le ce c h e m in d ’in n o c e n c e é ta it vrai, n i c o m b ie n c e tte v é rité é ta it é lo ig n é e d u sens q u ’ils d o n n a ie n t à ce m ot.

N e fa ite s p a s p le u r e r le c h a n t d e H y a lin a d a n s les v e rd u re s d u v e n t. L aissez à vos d e rn iè re s b re b is s u rv iv a n te s l’e sp o ir d e l ’ag n e a u .

C h a q u e jour, à l’a u ro re , elle tr a v e rs a it le village, r a s s e m b la n t son tr o u p e a u . P uis elle m o n ta it j u s q u ’à la lim ite des a rb res, a tte n tiv e aux secrets des g en év riers. E lle m o n ta it lé g ère, lib é ré e d u f a r d e a u d e son c œ u r. Si q u e l q u e e ffro n té se h a s a r d a it à la suivre, les b re b is a u ss itô t se g ro u p a ie n t a u to u r d ’elle en u n cercle in v io lab le. E t H y a lin a c o n tin u a it d ’a v a n c e r, c o m m e p o rté e p a r c e tte b la n c h e n u é e d e sollicitude. S on c h a n t v a i n q u e u r e m p o rta it m ille corolles.

C h a q u e soir elle re d e s c e n d a it, in s ta n t d e riv ière m a u v e e n c o re ém e rv e illé d u jour. C ’é t a it c o m m e u n e ch e v e lu re -fé e q u i p ro lo n g e a it l’a d ie u d es m é lèzes e n d ’irréelles voilures. P o u r to u s ceux d u village, d u p lu s je u n e a u p lu s âgé, h o m m e s e t fem m es, c e tte h e u r e s’a p p e l a it l’h e u r e d e H y a lin a . Ils se ra s s e m b la ie n t su r la p la c e p o u r la voir arriv er, m a is n u l n ’a u r a it p u en d é fin ir le m otif. E ta it- c e u n a p p e l d e trè s loin q u i c h e r c h a it à se p ré c is e r à tra v e rs u n p re s s e n tim e n t d e c la rté ?

L ’é tr a n g e r q u i p a s s a it le u r d e m a n d a it s’ils la tr o u v a ie n t b elle. C e tte q u e stio n le u r p a ra is s a it p riv é e d e sens. Ils s’é c ria ie n t e n c h œ u r : « U n e in n o c e n te n ’a p a s d e sé d u c tio n . » E t c ’é t a it vrai, m ais savaient-ils se u le m e n t p o u rq u o i ? R ien, en effet, n e p o u v a it ê tre d é to u r n é p a r elle. H y a lin a n ’a v a it q u ’u n seul visage, c o m m e u n seul re g a rd .

C e tte d is ta n c e , e n t r e elle e t eux, les irrita it-e lle à le u r insu ? A ux fu g itifs éclats d e c rista l q u i se p e r d a i e n t d a n s la m u ltitu d e d e le u rs absen ces, se m ê la ie n t, to u t aussi in c o n scien ts, t o u t aussi ig norés, d e lo u rd s re le n ts d e h a in e . Ainsi, c h a q u e soir, lo r s q u ’elle tr a v e rs a it la p la ce, re te n tis s a it d ’a u t a n t d e voix d iffé re n te s, m ais un ie s en u n b lo c c o m p a c t d e m a lic e, le n o m d e H y a lin a . L e re d o u ta b le silen ce q u i su iv a it en d is a it p lu s lo n g q u e to u s les so b riq u e ts q u ’ils a u r a ie n t p u ajouter.

N e fa ite s p a s p le u r e r le c h a n t d e H y a lin a . Ses la rm es fe ro n t d es tro u s d a n s vos cœ u rs, e t vos b re b is s ’e n fu iro n t d e le u rs bercails. N e voyez-vous p as le u r n o m b r e se r e s tre in d re d e jo u r e n jo u r ?

O r, voici q u e s’a c h e v a it son te m p s d e b e rg è re . C e soir-là, co m m e d e c o u tu m e , ils se te n a ie n t g ro u p é s s u r la p lace, et l ’a tte n d a ie n t. M ais q u e lle fa ta le id é e les t r a ­ v ersa ? Ils im a g in è re n t d e m e ttr e d es m a s q u e s à tê te d e loup. C e p e n d a n t la n u it to m b a , et d ’a u tre s h e u re s p a s s è re n t sans ra m e n e r H y a lin a n i ses b reb is. Ils a llu m è re n t des to rc h e s e t to u s, ainsi m a sq u é s, m o n tè r e n t vers les alpages.

L o rs q u e le soleil se leva, le le n d e m a in , ils e rr a ie n t e n c o re su r les p e n te s d é se rte s. E n c e t in s ta n t, ils a p e r ç u r e n t p lu s h a u t la ta c h e claire des b re b is serrées les u n e s c o n tre les a u tre s. Ils se h â t è r e n t d e les rejo in d re, m ais à le u r g ra n d e te rre u r, n e v ire n t q u ’u n am as d e p ie rre s au x y eu x clos. A u m ilieu d elles, u n e so u rc e jaillissait, tr a n s p a ­ r e n te . L e v e n t d u m a tin jo u a it a v e c u n fo u la rd a u rose fané...

A lors il se p a ss a u n e ch o se te rrib le . P a rc e q u ’ils a v a ie n t laissé m o u rir to u te s le u rs b re b is, ils se v ir e n t s o u d a in v é rita b le m e n t tra n sfo rm é s e n loups, e t s ’e n t r e ­ d é v o rè re n t.

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Il y a u n p ro v e r b e d u p la te a u d e S avièse q u e je n ’ai ja m ais su in t e r p r é te r e t q u i s o u v e n t c h a n t e e n m o i : les jo u rs sans p a in s o n t c o m m e les g ra n d s jo u rs d e m ai. Je n ’ai p a s so u ffe rt d e la m isère d e m a n q u e r d e p a in e t la p l u p a r t d e ceu x q u i m ’e n to u r e n t n o n plus. C ’é ta it le cas a u tre fo is e n V alais (a v a n t T roillet). C e tte p h ra s e , m a in te n a n t, je n e p u is la s e n tir q u e co m m e u n e p h ra s e p o é tiq u e fa is a n t allu sio n à u n é ta t d e la n g u e u r cruelle, d ’a r d e n t désir, à u n m o m e n t d e tra n s itio n e n tre u n je û n e d e p é n ite n c e e t u n je û n e d ’ex u lta tio n .

P e u t- ê tr e q u ’il s’a g it e n c o re d es a m o u re u x q u i n e m a n ­ g e n t pas..., p e u t- ê tr e aussi q u e le m y s tè r e c ’e s t les R o g a tio n s ? C es g ra n d s jo u rs d e m a i c u lm in e n t d a n s ces m a tin é e s q u i so n t les trois d e rn iè re s d u m ois. P a r t o u t d a n s les villages e n c o re p lu s p rè s d ’ê tre des ru c h e s , il y a ce d é p a r t d e s voiles b la n c s le lo n g d es g ra n g e s , la s a c c a d e d o u c e d es p salm o d ies, u n e croix q u i se p ro file, q u i b a s c u le a u b o r d des c h a m p s, le p r ê t r e en su rp lis e t l’é q u ip e des c h a n tre s av ec le u rs gros livres à tr a n c h e ro u g e, q u e lq u e s h o m m e s, u n e g u ir la n d e d ’e n fa n ts (il e n v e n a it d e c h a q u e fam ille p o u r les re p r é s e n te r ), les fe m ­ m e s e t le b o u r d o n n e m e n t des ave. L e s p ie d s d a n s les grosses c h a u ss u re s r â p e n t les cailloux ro n d s d e la ruelle.

Ils v o n t p arfo is trè s loin d a n s la m o n ta g n e o u d a n s la c a m p a g n e . A u n s a n c tu a ir e q u i d o m in e les a le n to u rs c h ez S a in t-C h ris to p h e , c h e z S a in t-G o th a r d , c h ez N o tre - D a m e des A rd e n ts . O n p r e n d son sac a v e c d e m e n u e s pro v isio n s p o u r se r e s ta u r e r a p rè s la m esse, la co m m u n io n . O u b ie n le b u t sera u n h a m e a u é lo ig n é où les b o n n e s g en s vous a c c u e ille ­ r o n t d a n s leurs d e m e u re s. C h a q u e fois la p ro c e s sio n p r e n d u n e d ire c tio n d if fé re n te afin d e ra y o n n e r p a r to u te s les te rre s p o u r les b én ir.

Se p ro m e n e r seul n ’e st p a s to u jo u rs b ie n , c ela m a s q u e so u v e n t q u e lq u e tr a g iq u e é c h e c ; l ’a n g e d e la joie q u i d o it vous a c c o m p a g n e r, il e st ra re , il e st à ' éclipse. Se p ro m e n e r e n b a n d e to u r n e à la farce. C ’est p o u r q u o i j’ai to u jo u rs aim é les pro cessio n s : c e tte r u p t u r e d u m a tin , d e l ’a ir v irg in al, d es choses in ta c te s e t fra îc h e s q u i v ie n n e n t d e p a ss e r la n u it, elle se f a it à la fois d a n s le silen ce d e c h a c u n et d a n s u n c h a n t, u n e s a lu ta tio n ry th m é e p o u r la m a rc h e , u n e p riè re q u i a p p a r ­ ti e n t à tous. V ous g a rd e z v o tre s o litu d e e t vous êtes s o u te n u . O n les a p p e lle :

Sancte Mi-cha-ël

Sancte G a -b ri-e l

N o u s nous som m es a v a n c é s sous les b ra n c h e s p le in e s d e g o u tte le tte s d e ro sée q u i d é b o r d a i e n t su r le ch em in , d u coin d es p o ta g e rs. L e p r ê t r e é ta it u n m issio n n a ire av ec u n b e a u p o r t e t u n e b e lle voix. C e p e n d a n t n o u s n ’av ons p a s é té très loin, n o u s n ’étio n s pas u n e d e ces p aro isses d e m o n ta g n e q u i v a g a b o n d e p r e s q u e p o u r son plaisir. N ous n o u s som m es a r r ê ­ tés fa c e à fa c e av ec M u ra z , a v e c V e n th ô n e . L es v illages d e la N o b le -C o n tré e m e p a ra is s a ie n t saisissants d e re lie f e t d e n o u v e a u té . N o u s n ’av ons fa it q u e q u e lq u e s pas. N o u s étio n s a u c e n tre d e to u t ce q u i n o u s c o n c e rn a it : la g r a n d e a rm é e des vig n e s où la te rre re s se m b la it à d u sable, o ù les feuilles v e rte s des ceps se fa is a ie n t te n d re s .

C h a c u n so n g e à ses b ie n s : m oi s u r to u t à u n e p e t ite v ig n e d e dôle p la n té e ce p rin te m p s a v e c des soins m in u tie u x , les racin es m é la n g é e s à u n e p o ig n é e d e p a u t e e t u n e p o ig n é e d e to u rb e . Il y a d ô le e t dô le , à l’a v a n c e j ’e n suis fie r d e ce vin, d e ces p la n ts. M ais si je les confiais a u C r é a t e u r je d e m a n d a is p a r-d e ssu s to u t l’iv resse in té rie u re , le ja illissem en t

Journal intim e

d ’un pays

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à tra v e rs m o i d e la g r a n d e sève, u n e voix p o u r d ire ce q u i m ’o p p re s se e t m e re m p lit t o u t c o m m e u n a r b r e fr u itie r les g ra n d s jo u rs d e m ai. In s p ire z -n o u s les F illes :

Sancta A -g a -th a Sancta L u -c i-a

Il y a au ssi u n p a r d o n e t u n m e rc i d a n s la n a t u r e q u e s o lliciten t les litanies. E t elles s’a c h è v e n t p a r la p lu s fo rte d es p a ro le s : Q u ic o n q u e d e m a n d e , reçoit.

J e so n g eais aux b e so in s d u p o è te .

J e songeais à l’in la ssa b le effo rt d u p a y sa n .

O n p r é t e n d r a ce q u e l’on v o u d ra : ils o n t to u s les d e u x u n g o û t p o u r la b e a u té . C e g o û t des p a y s a n s il e s t d ’a b o rd d a n s les v ach es d e la ra c e d ’H é re n s , la ra c e n oire, vous les a v e z v u ju g e r u n e « re in e », vous av ez e n t e n d u la b e rg è r e p a r l e r « d ’u n b e a u b o u q u e t d e v a c h e » ? E t p u is les p o ires b lo n d e s, les a b ric o ts c o u le u r d e flam m es, les p o m m e s p a r f u ­ m é es d u c o te a u . J ’ai f a it g o û te r à u n in g é n ie u r é g y p tie n d es G ra v e n s te in ro u g e s d e Vex. Il m ’a d it :

— Ç a se n t l’O rie n t, no u s, n o u s a p p ré c io n s d ’a b o rd av ec le n ez.

C ’e st ju ste. E t les vins alors, tr o u v e re z -v o u s ailleurs p lu s d e fin esse ? L es fru its d e la te rre , les fru its d es trè s p e tits ferm iers, des o u v riers d ’u sin e e n c o re p a y sa n s , il f a u t p e in e r e t p rie r p o u r les o b te n ir. M ais je dis : b é n é d ic tio n e t le V alais e st le p ay s d e la p lu s e x trê m e b é n é d ic tio n . A c a u se d e c ela n o u s d e v o n s ê tre sévères, nos p ro p re s critiq u e s, les p lu s ex i­ g e a n ts su r la q u a lité . P a rc e q u e ta n d is q u e la p ro c e ssio n se b a la n ç a it su r la p e n t e e t m u g issa it co m m e u n a c c o rd é o n u n p e u ivre, je m e disais e n c o re : et la m a lé d ic tio n ?

Si q u e l q u ’u n c h a n ta it :

A u x vignes taillées tro p long don ne z-le u r l ’o ïd iu m ! A u x incendiaires de forêts d o n ne z-le u r la peste !

A u x marchands p e u s crupuleux don ne z-le u r à eux-mêmes les pucerons,

l ’araignée rouge e t soufrez-les, e t m éta b isu lfite z-les ! A u x fa b ric a n ts de m ie l d u pays avec des arrosoirs de sirop in flig e z -le u r la loque, Seigneur !

E tc.

Q uels rires ! Ç a a rriv e ra b ie n . L es p ro cessions s’e n v o n t p a r les p ré s et les v e rg e rs gonflés d ’eau. O n e n t e n d le p r e m ie r lé g e r g relo t des cailles d a n s la m a sse d es h e rb e s , d a n s la tr a n c h é e d e ciguës e t d es om belles. O n d e v in e le fa u f ile m e n t d es m u lo ts a u p e la g e d e soie. Les pro cessio n s v o n t p a r les m o n ta g n e s, les g o n fa n o n s s’in c lin e n t sous les b ra n c h e s des m é lèzes aux b o u rg e o n s lie-de-vin. M es ta n te s d is a ie n t q u e d e le u r te m p s, elles é ta ie n t b e a u c o u p p lu s lo n g u e s, les p r o ­ cessions. O n se r e n d a it v isite d e p aro isse e n paroisse, e t su r u n p o n t, ou a u so m m e t d ’u n e colline, lieu choisi d e la r e n ­ co n tre, les croix e t les b a n n iè re s s’e m b ra ssa ie n t.

A pro p o s, on c h e rc h e d es je u n e s g en s p o rte u rs d e croix au v illa g e d e C h â b le .

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L a lettre d u vigneron

— Mais q u ’est-ce q u ’ils fichent ces gens-là ? Ils n e sont pas fous, non ?

Il pleuvait à verse et c’est quelqu’un venu du dehors « un étranger » comme on dit, qui, à Diolly, voyant des gens trempés jusqu’aux os arroser des vignes, n ’en reve­ nait pas.

—- Alors, la pluie, ça sert à quoi, m e dem anda-t-il ? — A tout ce qu e vous voudrez. D ’abord à em bêter les prom eneurs du dim anche, à nous flanquer le mildiou vers la Saint-Jean ou la Saint-Pierre, mais q u a n t à compter sur elle p o u r un véritable arrosage, autant prendre un billet à la Loterie rom ande p o u r payer ses impôts, surtout m aintenant q u ’on vient d ’augm enter les taxes cadastrales de façon si sym pathique, après avoir promis de n ’en rien faire.

E t je conduisis m on « étranger » devant un nouveau pluviomètre am éricain que je venais d’installer et où la quantité d ’eau tom bée p e u t se lire directem ent, sans toutes les simagrées des appareils officiels.

E t nous lûmes « 10 mm. » ce qui veut dire, expliquais-je à m on « étranger », q u ’il était tom bé dix litres d ’eau par mètre carré de surface du terrain, u n b o n arrosoir de jar­ din, pas plus. E t je pris ce que nous appelons un « capion » et allais en donner un b on coup dans la vigne où nous pûmes constater que la pluie n ’avait pas mouillé le sol à une profondeur dépassant h u it centimètres.

— Alors, dis-je, vous com prenez q ue si cette pluie est la bienvenue pour les potagers et les prés, elle ne suffit pas pour la vigne dont les racines vont à plus d ’un m ètre de profondeur pour chercher l’eau et q u ’il fau t tout de même arroser, m êm e s ’il pleut, comme c’est le cas en ce moment.

—• Tiens, je n ’aurais pas c m ça, me répondit mon « étranger ».

—- Il n ’y a pas rien que ça que vous n ’auriez pas cru, et si vous veniez u n p e u p ar ici, il y a encore des tas de choses que je pourrais vous faire voir dans mes vignes. Voltaire a bien dit qu’ « il n ’y a rien de sérieuix ici-bas que la culture de la vigne », mais il a oublié d ’ajouter « d ’aussi com pliqué », quand on veut pouvoir faire ensuite du vrai vin avec de vrais raisins et -non avec de la chimie, comme vient de nous l’apprendre un récent procès qui s ’est d é ­ roulé en France, devant le tribunal de Limoges.

Mais pour le mom ent, nous en sommes aux arrosages qui, dans le centre du Valais, sont absolument indispensables pour trois raisons principales que je veux brièvem ent rappeler :

D ’abord, toutes les bonnes vignes sont sur des terrains pierreux, p a r conséquent séchards ; parce que de toute antiquité on sait que c’est seulem ent sur de pareilles terres q u ’on p e u t faire de grands vins. La vigne sur grasses et giosses terres p eu t donner en quantité des vins grossiers, mais pour ce qui est de la qualité, c ’est u ne autre histoire.

Les Italiens disent : « L a vigna nel sasso, il popone nel grasso », ce qui veut dire : « La vigne sur le rocher, le melon dans la grasse terre ».

Ensuite, un e fois l’hiver passé, jusqu’en novembre, les pluies qui détrem pent le sol sont extrêmem ent rares. Au­ tour de la Saint-Jean et de la Saint-Pierre, nous avons bien souvent des averses malencontreuses, tout au plus bonnes à nous donner le mildiou, mais qui, comme je l’ai déjà dit, ne m ouillent pas le sol.

Et, enfin, du début de mars à la fin août, à p a rtir de midi jusqu’à la tom bée du jour, nous avons un v ent sec, la bise, qui souffle régulièrem ent et qui contribue encore à dessécher sol et plantes.

On doit donc arroser et p o u r cela, naturellem ent, il faut de l’eau que nous avons la chance d ’avoir grâce à nos bisses sans lesquels nos coteaux ne seraient que d ’arides steppes qui ne feraient que le b o n h eu r des botanistes pour lesquels il reste tout de m êm e encore quelques coins in té­ ressants.

Mon ami Fritz Ruchenstein, qui fut le prem ier ingé­ nieur rural cantonal et le point de départ de nos amélio­ rations foncières, a écrit en son temps un e fort intéressante

F r a n ç o i s - N la r i e C o u r t i n e , d e Sav iè - s e, g a r d e d u b is s e d e L e n t i n a z , d é c é d é à l ’â g e d e 76 a n s , le 7 ju i n 1934. U n h o m m e d o n t to u s les v ig n e r o n s d e S io n s e s o u v i e n n e n t . ( P h o to W u i l l o u d )

brochure sur les bisses. J ’y renvoie mes lecteurs... s ’ils la trouvent encore. Il en restait autrefois un bon stock en réserve dans le galetas de l’E tat, mais avec l’ordre exem­ plaire qui y régnait alors, je me dem ande si elles s’y trou­ vent encore.

A Sion, les bisses sont propriété de la com m une qui les entretient et vend l’eau nécessaire à nos vignes par bulletins, c’est-à-dire environ 30 litres-seconde, de 7 heures à 17 heures, ce qui perm et d ’arroser à p e u près 2000 mètres carrés. On n ’arrose pas la nuit, à cause du danger des murs qui pourraient s’écrouler si l’on ne p eu t pas surveiller continuellem ent l’eau. L e bulletin coûte actuellement 18 fr. pour les vignes.

Les bisses sont surveillés p ar des gardes qui répartissent l’eau le m atin aux ayants droit et la coupent le soir. Grâce à l’intégrité de nos gardes et à leur im partialité, ces distri­ butions ne donnent plus lieu à réclamation, tandis que, autrefois, à ce qu’on a entendu étant gamin, c’était parfois des batailles à coups de pelles p o u r s’arracher et se voler l’eau au cours de la journée. J ’ai m êm e entendu dire q u ’un vigneron avait été tué sur le bisse de Montorge dans une de ces empoignades.

De la fin mai jusqu’à la mi-août, il n ’y a, p o u r ainsi dire, pas u n seul jour où l’eau ne soit pas employée, dans un parchet ou dans un autre. On arrose mêm e le dimanche et il est très curieux qu e chez les Romains déjà ce travail était perm is les jours de fêtes. C ’est Virgile qui nous le dit dans son incomparable traité d ’agriculture, « Les Géorgiques », dans lequel j’apprends chaque jour quelque chose de nouveau :

Q u ip p e e tia m festis quaedam exercere diehus fas et ju ra s in u n t : rivos deducere n u lla religio vetuit...

C a r i l y a des travaux que tant les lois divines que les lois hum aines p e rm e tte n t de fa ire même les jours de fêtes : aucune p re s c rip tio n religieuse n ’in t e r d it de c o n d uire l ’ eau sur ses terres...

Alors, comme nous avons encore parali les cépages qui produisent nos grands vins de ceux que nous ont lais­ sés les Romains, nous continuons la tradition bi-millénaire et, q uand il le faut, nous arrosons aussi le dimanche et les jours de fêtes.

Aujourd’hui, jour de la Saint-Pierre, le bisse de Lentinaz qui coule le long de m on domaine, est chargé : cela veut dire q u ’il y en a qui arrosent quelque part.

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