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13 étoiles : reflets du Valais = Wallis im Bild = Treize étoiles : reflets du Valais = Wallis im Bild

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Academic year: 2021

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(1)

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du

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1967

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M i . Jl

/ > - I

> '

A iartigny

centre touristique international à deux pas

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Salvan - Les M arécottes La Creusaz Finhaut Col de La Forclaz R avo ire Chem in-Dessus Ovronnaz M ayens-de-Cham oson

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“D atais

lA^allis

~öalais

Le pays des vacances » Das Land der Ferien * For sunshine and holidays

S kieurs !

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Les œuvres sont groupées selon un nouvel ordre qui tient compte de la chronologie et des genres littéraires. Préface générale en tête du premier volume et notices bibliographiques à chaque volume.

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En publiant cette admirable édition des œuvres de Ramuz, les Editions Rencontre répondent aux vœux de tous ceux qui, à juste titre, voient en Ramuz, poète, romancier et moraliste, l’un des grands écrivains de la littérature française.

Deux éminentes personnalités proches de l’écrivain et authen­ tiques dépositaires de sa pensée profonde — le poète Gustave Roud et Daniel Simond, président de la Fondation Ramuz — ont voué tous leurs soins et leur amour à l’établissement de cette édition. C’est le plus bel hommage rendu, vingt ans après sa mort, à l’auteur d’«Aline», «Derborence», «Besoin de Gran­ deur» et tant d ’autres œuvres dont le style puissant procède moins d ’une esthétique que d ’une lente, profonde et passion­ nante recherche de la vérité.

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Relais du M a n o ir

V i l l a / S ie rre J. Z i m m e r m a n n , g é r a n t C e n tr e d e d é g u s t a t i o n d es v i n s d u V a l a i s R a c le tte - S p é c ia lit é s Sommaire

P o u r l’année R a m u z : B o n jo u r les Vaudois ! C a rn av a l paysan C h r o n i q u e de ce tem ps : Le D é se rteu r chan s o n n ier Le livre des carillons

Le gran d p rin te m p s Pareil à u n bel arb re La m o r t du peuplier Potins valaisans Bridge Kleine C h r o n i k des W VV

R a cle tte à Milan Billet du Lém an E cra n valaisan E n c h a n tin g customs Evolè ne Le livre du mois P etite c h ro n iq u e de l’U V T Le vin du glacier N o t r e c o u v e r t u r e : C o n t r e v e n t i e t b i s e , on a t ir é le r id e a u d e p e u p l i e r s m T é l. 0 2 7 / 8 7 4 3 7 D e m a n d e z p a r t o u t

le fendant Les Riverettes (a dôle de la Cure

d e u x fle u r o n s d u V a la is au x e n s e ig n e s d e saint P ie rre et d u G r a n d S c h in e r

(16)

Fidélité, traditions, force de l’hôtellerie par ses héritages, par sa clientèle et par ses fournisseurs

V ins Imesch

Slerre 65 ans de qualité au service de l'hôtellerie

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L ' e x c e l l e n t o u v r a g e i l lu s tr é d e M . V e r - ne t, p a ru d a ns « T r e i z e E to ile s », est en v e n t e au p r i x d e 6 (r. d a ns les l ib ra ir ie s et à l ’ i m p r i m e r i e P ille f, M a r t i g n y . T ir a g e li m ité . Vient de paraître

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(17)

P o u r l'a n n é e Ramuz

Bonjour les Vaudois!

« T re iz e Efoile s » v o u s salue.

M a is nous nous saluons n o u s -m ê m e s en Ramuz. C ar il n 'y a pas ici d e u x ca n to n s, il' y a un seul pays q u i est V a u d e t V a la is m êlés, a v e c u n e riv e d e S a v o ie . C 'e st la R am u z ie ! N ous en som m es fous les enfants. Et ce n 'e s t pas un p ays in v e n t é ; ressuscité, d é c o u ­ v e r t si l'o n v e u t. Est-ce un hasard q u e ses lim ite s ne to u c h e n t ni F r ib o u r g , ni N e u c h â te l, ni G e n è v e mais e n c e rc le n t C u lly , Lens, A u - b o n n e , C h a n d o lin et ses p â tu ra g e s ? Le g é n ie (e t u n e v é r ité c a c h é e car nous som m es p a r­ fa ite m e n t c o m p lé m e n ta ire s ) nous a réunis. Est-ce assez c u rie u x d e c o n s ta te r c o m b ie n n o tr e fa ç o n d e v o ir les choses (p re n o n s m ê m e au hasard les scènes p h o t o g r a p h ié e s d e c e tte re v u e e t les lé g e n d e s e t c o m m e n ­ taires q u 'e lle s nous in s p ire n t) p r o c è d e d e la s e n s ib ilité ra m u z ie n n e .

Nous a p p a rte n o n s au r ê v e d 'u n g ra n d p o è te .

V o ic i v i n g t ans q u 'i l n'est pas m o rt. G u s ta v e R o u d , D an ie l S im o n d l'a tte s te n t. N ous nous ré jo u isso n s d e p u b li e r le u r i n t r o ­ d u c t i o n très b e ll e e t très ju s te à la r é é d itio n des œ u v re s c o m p lè te s d e Ramuz.

V o ic i une a u tre m a îtris e : le c o u p d e c ra y o n é t r a n g e m e n t ra ffin é d e R ené A u b e r jo n o i s (n o u s ne saluerons pas a u jo u r d 'h u i en p a r t i­ c u lie r G é a , q u i fa it p a r t ie d e la m a iso n ). Le V a la is a é té un des sujets c o n s ta n t et p r é f é r é d ' A u b e r j o n o is . Dans c e n u m é ro nous p ré s e n ­ tons u n e p r e m iè r e sé rie d e dessins : les p e r ­ s o n n a g e s d e Ramuz. D e u x autres s u iv r o n t : la S o rc iè re d e Lens, Sion et sa p o p u la t io n .

G râ ce s s e ro n t re n d u e s au p e in t r e et au p o è te .

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PAYSAN

Il f a u t laisser faire l’enfance. Il fa u t reto u rn e r à la robe que tous les garçons p o rta ie n t autrefois ju sq u ’à l’âge de sept ans. O n com pte des blondes superbes dans ce village : tro m p e tte et saxo­ p ho n e. E t puis on p e u t même se déguiser en femmes d ’un au tre village. Les lurons de Saint- L é o n ard se ch ang en t en Saviésannes...

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Il neige des confettis sur les visages. L ’e n fa n t grogne, le clow n est sérieux. Si vous ne devenez pas semblables à de petits enfants, carêm e vous p re n d ra . Allez vite m ettre v o tre masque : celui de tous les jours est le pire.

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Folies-Bergère paysannes p o u r les filles. Les m a ­ jorettes o n t des vaillances de forgeronnes. A la lutte libre sur l’alpe elle p la q u e ra ie n t vite au sol le p ro m e n e u r im pertinent.

Nos

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Chronique de ce temps

Le Déserteur

C h arle s-F rédéric B run, plus c o n n u sous le n o m de D éserteur, ne devait pas se d outer, de son v iv an t, de la célébrité qui le g u et­ tera it à peu près u n siècle après sa m o r t. Lui qui ne v i n t en Valais, en définitive, q ue p o u r sa uver sa peau — et nul ne saura jamais quel crim e l’obligea à q u i tt e r son Alsace n ata le p o u r se réfu gie r en terre valaisanne — lui qu i m eu b la t a n t de foyers de N e n d a z, de Veysonnaz et d ’H é ré m e n ce de t a n t de p o r t r a i t s et images religieuses ; q u i échangea une science admirable du dessin, de l’équilibre des form es et des coule urs c o n tr e un peu de pain ; qui avait des mains t r o p blanches p o u r m an ie r le m an c h e d ’un o u til ; qui passait d ’u n vil­ lage à l’a u tr e c o m m e u n c o lp o r te u r de b eauté à la m esure de ces gens ; qui se ré ­ fugiait dans u n e h u ch e à blé p o u r échap­ p er aux investigations policières de l’épo­ que ; qui é ta it là, puis n ’éta it plus là, é ta n t comète, é ta n t la fuite et l’in q u ié tu d e ; ce faiseur de miracles avec si peu de choses — u n rectangle de papie r et des encres aux coule urs variées — ce sorcier et saint t o u t à la fois, le voilà, en définitive, qui ressuscite. Depuis b ie n tô t u n siècle q u ’il q u i tt a sa vie d ’errances p o u r repose r au cim etière de N e n d a z , où il ne subsiste plus m êm e ses initiales gravées sur la traverse d ’une croix, on- s’a p erço it q u ’il exista v ra i­ m e n t une fois.

Des collectionneurs au g o û t sûr, com m e des a m o u re u x du passé, s’éta ient évertues depuis des années à sauver du feu et de la b r o c a n te éh o n té e quelques œ u v res du D é ­ serteur. Il fu t d onc possible de ré u n ir en un e exposition à la Majorie près de cent cin q u a n te oeuvres picturale s de C.-F. Brun, E t quelle re n c o n tr e agréable cette visite réserva à to us ceux qui p r i r e n t le temps de se déplacer. Quelle d écouverte d ’une véritable p e in tu re populaire, co n fin a n t parfois la n aïv eté, mais tellem ent é m o u ­ va n te à c om bien de points de vue. Images d ’Epinal, p o u r r a ie n t penser les snobs, et c’est faux. C a r le D é s e rteu r possédait un a r t de la d é co ra tio n et de l’équilibre que p o u r r a ie n t lui envie r b e aucoup de b a r ­ bouilleurs m odernes, chargés s y m b o liq u e ­ m e n t de génie p ar des cheveux t r o p longs... Le côté p ictu ral du D é se rteu r nous fut do n c re n d u plus familier grâce à cette rétrospective. N o u s nous som mes aperçus a m è rem e n t que nous avions vilipendé q u el­ ques vraies richesses et que l’âme aussi p o u v a it se commercialiser...

O n sait aussi, p a r u n e t r a d itio n sage­ m e n t ra p p o rtée, que C.-F. Brun connaissait les multiples v e rtu s des plantes et q u ’il ne m a n q u a pas, d u r a n t ses no mbreuses pérégrinations, de d iv u lg u e r sa science dans le bon peuple qu i lui réserva t o u jo u rs une si chaude amitié.

Ce q u ’o n sait moins, p a r c o n tre, c’est que le D é s e rteu r fu t aussi chan s o n n ier à ses heures. Ce q u ’il t r a n s m e tta it pa r la coule ur, il v oulait, en certains cas, le c o m ­ p léter p a r la chanson.

U n e vieille gra n d -m è re , il y a bien long­ tem ps, me c h a n ta quelques chansons du Déserteur. J ’eus alors l’occasion de tr a n s ­ crire ces textes. M on aïeule me g arantit

chansonnier

avoir e n te n d u son père c h an te r ses c h an ­ sons — lequel, d ’ailleurs, fit exécuter u n « Saint Jean à l’Agneau », m a in te n a n t p ro p r ié té du musée de la Majorie — et qui, p a r conséquent, avait d o n n é asile à l’Alsacien. Cela me p a r a ît être une preuve de l’a u th e n tic ité de ces textes.

P e n d a n t certaines longues veillées, m a g ra n d -m è re inte rdisait m o n sommeil en me c h a n ta n t, pa r exemple, de sa vieille voix fêlée, la lu g u b re mélopée intitulée « Sur l’E n fer », et d o n t voici quelques couplets (il y en a plus de v in g t !) :

Malheureuse âme damnée, Q ui t ’a mise dans ces feux ? Q ui t ’a mise, infortunée, D a ns ces cahots tén é b reu x ? A h ! c’est ma pure malice Q u i m ’a plongée dans ces feux O ù j’é p rouve la justice E t la vengeance d ’u n Dieu Ma perte est universelle P e r d a n t Dieu, j’ai t o u t perdu Dieu perd u, perte cruelle, Ce m o t (?) n ’est p o in t ente ndu.

E t voici le de rn ie r co u p let : O h ! quel funeste langage, J ’en frémis, j’en suis touchée, O ui, je vais me re n d re sage, En é v ita n t le péché.

Ceux qui connaissent quelques pe inture s du D é se rteu r et qui o n t pris la peine de les analyser, qui a u r o n t cherché à en déga­ ger une certaine philosophie, c o n v ie n d r o n t q ue ces paroles t r o u v e n t un sérieux p o in t de c o ncordance avec les tableaux qui nous resten t de lui.

E tre extr a o rd in aire, s’il en fut, être de légende d o n t les chansons q u ’il nous laissa suffiraie nt à le classer dans la démesure.

U n poète é tra n g er repose à R a ro g n e, et il v o u lu t q u ’on écrivît sur sa to m b e :

« Rose, ô p u re c o n tra d ictio n ,

V olupté de n ’être le sommeil de pe rs onne Sous t a n t de paupières »

Il s’appelle to u jo u rs R a in er-M a ria Rilke. U n a u tre poète l’a y an t précédé sur ce sol valaisan repose au cim etière de N e n ­ daz. C ’est en vain q u ’on y chercherait encore sa tombe.

Celui-là, c’éta it le Déserteur...

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La vigne,

symbole

depuis toujours

et pour toujours

de la vie

et de la vitalité

des Valaisans

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Le livre des carillons

La Socié té suisse des tr a d i t i o n s p o p u la ir e s v i e n t de faire p a r a î t r e u n tr è s b eau liv re d u p a s t e u r M a r c V e r n e t : « Les carillo n s d u Valais ». C e t o u v r a g e est, à m o n avis, l’u n des plu s p r é c i e u x q u i a ie n t été écrits s u r l’a r t p o p u l a i r e d u Valais. Bien p ré s e n té , o r n é de p h o t o g r a p h i e s et d ’u n g r a n d n o m b r e de te x tes m u s ic a u x , il est appelé à r e n d r e de g ra n d s services n o n s e u l e m e n t à ceu x qui s’in t é r e s s e n t au fo lk lo r e , m ais aussi et s u r t o u t a u x m usiciens, c a r il a p p o r t e des c o n ­ naissances in s o u p ç o n n é e s s u r la m u s iq u e p o p u l a i r e d ’u n pays q u i s e m b la it en a v o i r si peu.

Le m o t c a rillo n v i e n t de q u a t r i l l o n et q u a d r i l l o n n e r , c ’est- a-d ire faire e n t e n d r e u n e m u s iq u e à l’aide de q u a t r e cloches. D a n s n os villages valaisans o n t r o u v e e n c o r e les te r m e s pa to is t r i c o d o n et tr ic o d o n n a , d u la t i n t r i c o d u n u m .

La c lo ch e a t e n u , depuis les t e m p s les plu s reculés, u n e place i m p o r t a n t e aussi b ie n d an s la m u s iq u e q u e dan s les m a n ife s ta t io n s pu b liq u es. P o u r t a n t il c o n v i e n t de faire u n e d i s ti n c ti o n e n t r e s o n n e r et c a r i ll o n n e r . L ’a c t io n de s o n n e r signifie in v i te r , a p p e l e r ; o n s o n n e l ’angélus, la messe, le toc sin, ta n d is q u e c a r i l l o n n e r e x p r i m e le c o n t e n t e m e n t , la p a ix h e u re u s e . Le c a rillo n possède les ressources e t la m agie de l’o r c h e s tr e , c’est u n o r c h e s t r e aérien, l’o r c h e s t r e li t u r g i ­ q u e des jo u r s de fêtes et des d im a n c h e s gais. O n s o n n e aussi le glas, p u ls a ti o te r r o r i s , c o m m e o n disait a u tre fo is , q u i sans ê t r e d u c a rillo n n a g e , s'en r a p p r o c h e . O n p e u t s o n n e r le glas avec une, d eu x , o u tr o is cloches. U n s o n n e u r de m o n village disait : « A u x e n t e r r e m e n t s m es cloches n e s o n n e n t pas, ne c h a n t e n t pas, elles p a r l e n t . » E n effet, p a r u n e a c c e n t u a t i o n p a r t ic u l iè r e e t u n r y t h m e é p o u s a n t tr è s e x a c t e m e n t c ertain es syllabes, o n a v a it la c o n v i c t i o n d ’e n t e n d r e c e t t e s e n te n c e : « T e m o , té m o , té b ie n m o », ce q u i n e m a n q u a i t pas de p r o d u i r e s u r les assistants u n e im p re s s io n b iz a r r e et p r o ­ fo n d e.

C e u x q ui o n t é t u d ié de près, q ui se s o n t spécialisés dans l ’a r t c a m p a n a ir e , s o n t u n a n i m e s p o u r s i tu e r dan s les F l a n ­ dres, dès le X V e siècle, la p a t r i e d u carillo n . C elui d ’A lo s t en se ra it l’ex e m p le le plus c a ra c t é ri s ti q u e . La F r a n c e possède aussi q u e lq u e s c a rillo n s in téres san ts , s u r t o u t dans le N o r d , e t les Parisiens o n t t o u j o u r s été fiers de p o ssé d e r ceu x de S a i n t - G e r m a i n - l ’A u x e r r o i s e t de la S am a rita in e . O n r a c o n t e q u e L u lly faisait le t r a j e t de Versailles à Paris p o u r é c o u t e r la p u is san te e t m a je stu e u se s o n n e r ie de S a in t - G e r m a in - d e s - Prés. Mais voic i e n c o r e d eu x té m o ig n a g e s de v a le u r. D e P au l V erlaine, v is it a n t la H o l l a n d e : « C o m m e je m e tta is en o r d r e les n o te s p o u r m a c o n fé r e n c e , j’e n t e n d is p o u r la p r e m iè r e fois d epuis b ie n l o n g t e m p s u n v ra i c a ri ll o n fl a m a n d . Q u elle chose exquise e t c o m m e pie use et gaie et, en q u e l q u e so rte, va illa n te q u e ces trille s d é lic ie u s e m e n t c h a n g e a n ts . » Le second té m o ig n a g e , c ’est celui d ’u n f o n d e u r fra n ç a is : « T o u t e la joie d u ciel, t o u t e la tristesse des n o c t u r n e s si p r e n a n t s d an s le N o r d v i e n n e n t vers n o u s a v ec les rires et la v o ix des cloches. Je n e m e ra p p e lle jam ais sans é m o t i o n c e tte soirée passée d an s les ja rd in s de la vieille a b b a y e de S a in t- A m a n d - l e s - E a u x , ta n d is q u e le c a r i l l o n n e u r de la ville d o n ­ n a i t u n c o n c e r t de ces cloches. »

E n Suisse, n o u s p o u v o n s c i te r le c a ri ll o n de G e n è v e c o n s ­ t r u i t au X V I I I e siecle, délaissé puis re s ta u r é v ers 1850, et celui de P u ll y - R o s i a z réalisé d ’après les i n s t r u c t i o n s de M. M a r c V e r n e t. Les c a r i ll o n n e u r s s o n t r e s p e c t i v e m e n t M M . P ie r re Segond, o rg a n i s t e à la c a t h é d ra le , e t M a r c V e r n e t, pasteur.

Les c arillo n s q u e n o u s v e n o n s d ’é v o q u e r s o n t to u s t r i b u ­ ta ires d ’u n m é c a n is m e c o m p liq u é , avec u n n o m b r e de c lo ­ ches p o u v a n t s’é lev er j u s q u ’à c i n q u a n t e . A insi le c a r i ll o n ­ n e u r dispose d ’u n i n s t r u m e n t au x possibilités m u l ti p le s , d o t é d ’u n r é p e r t o i r e r ic h e e t v a rié a l la n t de l’air p o p u l a i r e a u x

œ u v r e s classiques. C e s o n t des i n s t r u m e n t s de c o n c e r t e x c lu ­ siv e m e n t.

Plus m o d e ste s s o n t n o s c arillo n s valaisans et, serio n s-n o u s t e n t é de dire, plus v iv a n ts , plus p rès d u peuple. Ils s o n n e n t les d im a n c h e s e t jo u r s de fêtes e t ce n ’est jam ais la m ê m e c hose d ’u n c l o c h e r à u n a u tre . C h a q u e c a rillo n a son c a r a c ­ t è re p r o p r e , p a r la c o m p o s i t i o n de l’a c c o r d e t u n r é p e r t o i r e o riginal. Le n o m b r e des cloches est de tr o is à six, le m é c a ­ n is m e r u d i m e n t a i r e . Les b a t t a n t s s o n t mis en m o u v e m e n t p a r de simples c o rd e s reliées a u x m a in s e t a u x pieds d u s o n n e u r q u i d e v i e n t l u i - m ê m e p a r t ie v i v a n t e de l’i n s t r u m e n t , lui t r a n s m e t t a n t son p o u v o i r d ’a rtis te c r é a te u r.

Le s a v o ir s’a c q u i e r t ici p a r t r a d i t i o n e t p a r u n e lo n g u e p r a t iq u e . T r o u b a d o u r d u c lo c h e r, le c a r i l l o n n e u r d o i t savoir « t r o u v e r ». A lo rs si le sens d u b eau s’allie à l’h ab ileté, les r y t h m e s des t r a v a u x et des saisons, les joies e t les peines de t o u t e u n e p e t ite c o m m u n a u t é se r e t r o u v e n t et s’in s c r i v e n t d an s ces trilles e t ces ti m b r e s passionnés, ces belles g u i r l a n ­ des sonores. A insi se c u ltiv e et se t r a n s m e t l’a r t d u g itan d an s les pa tio s e t celui d u tz ig an e. A insi n aissen t e t se d é p l o i e n t s u r les p rés ces g ra n d e s roses q u e le f a u c h e u r crée avec ses a n d a in s au x jo u r n é e s calmes de s e p t e m b r e . Le c a ril­ l o n est l’ex e m p le t y p i q u e de la m u s iq u e artisanale. N o u s t o u c h o n s ici à l’essence m ê m e d ’u n e race p a r l ’u n de ses m o y e n s d ’ex p res sio n les plus s p o n t a n é s et, en d éfin itiv e , à la v é r i ta b l e c u l t u r e d ’u n pays.

N o u s , les e n fa n t s de h a m e a u , n o u s étio n s à l’école des oiseaux, des légendes, d u p l a i n - c h a n t e t des carillons. A v a n t l’âge de s e p t ans n o u s d e v io n s s a v o ir p a r c œ u r l’évangile de sain t J e a n , la seule a r m e efficace c o n t r e le g r a n d b o u c au re g a r d tr ia n g u l a ir e . E t o n n o u s d é f e n d a i t de pisser dans la « s o u r c e q u i r i t », p a rc e q u e s a in t T h é o d u le , p assan t p a r là avec sa cloche, a u r a i t b u de son eau e t q u e la n ô t r e lui t o m b e r a i t d r o i t s u r la tê te. Les cloches de t o u t e s n o s c h a ­ pelles a v a i e n t le u r s a k e t ’ (secret) e t n o u s étio n s sensibles à le urs d o u x acco rd s , à le urs c h a n so n s de légende.

La v o ix de la g r a n d e c lo ch e d ’E v o lè n e n o u s e n t r a î n a i t , le d i m a n c h e m a t i n , s u r les c h e m in s de la messe. N o u s n o u s se n tio n s légers, légers. P a rfo is le son s e m b la it s’a r r ê t e r , res ter en suspens. A u c lo c h e r, d e u x h o m m e s saisissaient la cloche, l’im m o b i li s a i e n t u n i n s t a n t afin de faire t o u r n o y e r le b a t t a n t qui v e n a i t f r ô l e r le b r o n z e c o m m e u n e caresse. E n ra l e n ti s ­ sa n t u n p e u n o t r e allure, n o u s p o u v io n s saisir au passage ces lo ngs f r is s o n n e m e n t s de feuilles, ces gros b o u r d o n n e ­ m e n ts d ’insectes. Puis, d ’u n c o u p , la c lo ch e r e p a r t a i t en volée. Les jo u rs o ù le v e n t é t a it fa v o r a b le o n l’e n t e n d a it , d i t - o n , j u s q u ’à la C r o i x - d ’A oste, c r o i x de fe r m a r q u a n t la f r o n t i è r e très lo in s u r le glacier de C o llo n .

U n e fois, il y a bie n lo n g t e m p s , en t o m b a n t d u c l o c h e r elle f e n d i t u h m o r t en d e u x au c im e t iè r e de Saint-Jean._ R e m o n t é e , rem ise à sa place, o n r e m a r q u a u n e légère fissure. Sa v o ix en f u t lé g è r e m e n t m o d ifié e et ses c o m p a g n e s d u r e n t s’a c c o m m o d e r de c e t te vieille c h a n te re sse s a r ra z in e qui, en p le in o ffice de carillo n n a g e , se p e r m e t t a i t de p s a lm o d ie r, en q u a r t de t o n , d ’é tra n g e s m élopées.

Les c a r i ll o n n e u r s q u e j’ai c o n n u s s o n t A n t o i n e M a î t r e de la « croisée des c h e m in s », son fils Je a n « le c h a u f f e u r », le p e t i t J e a n P r a l o n g « de la m u s iq u e » et P ie r r e B e y tr is o n « de la g are ». C e d e r n i e r é t a it le p e tit-fils d u m e u n i e r B e y tr is o n d o n t p arle V i c t o r T issot d an s la « Suisse i n c o n n u e ». P ie r re B e y tr is o n é t a it fo s s o y e u r de n u it , r a m o n e u r de jo u r , f a r c e u r à t o u t e s heures, c a r i l l o n n e u r au x g ra n d e s occasions. La veille des g ra n d e s fêtes de P â q u e s o u de la S a in t-Je a n , p a t r o n de la paroisse, o n p o u v a i t le v o i r assis s u r u n t r o n c de m élèze d e v a n t le vieux m o u l in , m i m a n t , gesticu lan t, m a r m o n n a n t , les pie ds et les m a in s c o n d u i s a n t d ’invisibles cordes, le re g a r d

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p e r d u d an s la v ision d ’u n b a lle t e n c h a n t é . E n r é a lité il p r é ­ p a r a i t le c a r i ll o n n a g e d u le n d e m a i n . Il r é p é t a i t ce q u ’il a p p e ­ la it « La Belle ». M a l h e u r e u s e m e n t , to u s ces c a r i ll o n n e u r s a v a i e n t cessé l e u r a c t iv i té b ie n a v a n t l’e n r e g i s t r e m e n t m e n t i o n n é d an s le liv re d u p a s t e u r V e r n e t . La m é lo d ie d u c a r i ll o n d ’E v o lè n e a u r a i t sans d o u t e é té p e r d u e si elle n ’é t a i t pas v e n u e , avec o b s t i n a t i o n , t o u r n o y e r dans la sa cristie c h a q u e fois q u e le P è re T h a rc i s e C r e t t o l s’a p p r ê t a i t à s e r m o n n e r les E v o lé n a r d s. C e g r a n d d é f e n s e u r d u bel a r t des artis a n s en a f a it u n e s u p e r b e c h a n s o n patoise. N o u s p o u v o n s d o n c r e p r o d u i r e ci-ap rès la m é lo d ie de la « Belle » e n h o m m a g e au p a s t e u r V e r n e t q ui, p a r son t r a v a i l e t s o n savoir, la p u b l i c a t i o n d u b e a u liv re des c arillo n s, v i e n t de s a u v e r l’u n e des f o r m e s d ’a r t les plu s p u re s de n o t r e pays. J e a n Q u i n o d o z .

f V .

In m e m o r ia m

A p r o p o s d u c a ri ll o n de La Sage, M. M a r c V e r n e t , en plus d u m o t i f m usical, n o t e ceci : « F a it e x c e p t io n n e l , e t p e u t - ê t r e u n i q u e dans les a nnales c a m p a n a ir e s valaisannes, les cloches de La Sage s o n t an im ées p a r u n e fe m m e . M"”' M arie F o rc la z , née en 1894, f a it r e t e n t i r le u r c h a r m a n t q u a t u o r depuis v i n g t - c i n q ans sans a v o i r ja m ais d e m a n d é la r é m u ­ n é r a t i o n de ses services. »

M mc F o rc l a z a v a i t pris la succession d u m a r é c h a l A n t o i n e F o llo n ie r , m u s ic ie n s u r l’e n c l u m e et au c lo c h e r, q u i a v a it e n c h a n t é les m a tin s de n o t r e en fance.

La d o u c e e t o b s é d a n t e m é lo d ie s’est tue . M mr M a r ie F o r ­ claz est « d escen d u e dans la t e r r e » le d e u x i è m e j o u r de l’an

1967. J e a n Q u i n o d o z .

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Le grand printemps

Il y a une province qui n ’en est pas une : la Suisse romande. Et la Suisse croyez-vous qu’elle existe ?

Mais il y a un rêve bien réel que je porte en moi : la ramuzie, le pays des personnages de Ram uz, le lac et le Rhône, repris en imagination et en vérité, avec une dernière fois vivants, comme ils nous apparaîtront de plus en plus, mi-chair, m i-fum ée peut-être : les paysans, les fantômes futurs, les misérables du Paradis terrestre. Ils s’en vo n t ! Encore une génération et nous ne connaî­ trons plus ces hommes de la nature. N ous les cherche­ rons chez qui ? ou ? Vers-chez-Ramuz. Je sais bien qu’ils sont fa u x en quelque sorte. Faux comme la Bible, c’est- à-dire qu’ils nous correspondent encore fo r t bien. Ils portent une partie de notre âme. N ous l’éprouverons.

Quelle foule ! Auberjonois a dessiné les plus connus : ]ean-Luc, la petite Aline, F arine t, le notaire d ’Aubonne qui était cocu, le garçon savoyard. Il a dessiné les grand inspirés : le diable qui entre à l’église et les anges valaisans. Mais je répète : quelle foule ! Je ne reconnais plus les gens dans la rue mais Décosterd qui fum e un cigare, Bolomey le loueur de bateaux (nous form ons un seul vrai pays depuis C ully à Derborence, ça c’est le noyau) ; il y a Milliquet, Rouge, Ravinet, Juliette la belle, Pralong et R oduit les chasseurs, le père M udry, le père Antille. Et courtisez encore toutes les filles à R a m u z qui s’appellent Rose ! Je reconnais D ayer le son­ neur qui avait tué sa sœur, Pinget le batelier, le tireur de sable, Zumbach, Zum lauf, le fa m eux Louis Joël, M. Penseyre le sergent-major. Notaires, taupiers, chemi­ neaux, forains. Je les reconnais, je les suis. Je m ’arrête chez toutes les madames, Mme Prapioz, Mme Larpin, M me Cavin. Et dans « A d a m et Eve » voici même une M me C happaz en train de faire frire un petit poisson. J ’embrasse les pêcheurs. J ’entre au C afé du Port, au Café des Vignes. Je note cette race aussi qui disparaît : les ivrognes buveurs de vin ! Salut Calamin, Criblet sur­ nommé Serpent, et Porte et Clinche, les fous du village de la montagne, à votre santé, à votre folie ! Et nous en avons peint des vignerons avec le sulfate bleu et nous en avons torché des bergers avec la poussière grise et l’herbe brune ! Tout un peuple sort avec ses idiots, ses amoureux, ses damnés, ses pendus, ses sauveurs. Plein, Manu, la Tiâ, Firmin, mais les sauveurs sont des petites filles qui se prénom m ent toujours Marie, Marie Grin, Marie Lude. Duperret, Jotterand, Gentizon, Labre, le grand Communier, M ot tier, Lhôte viennent. Ils entou­ rent quelqu'un. Parmi eux celui que de temps en temps R am uz appelle par grande contradiction : l ’Homme.

Je vous invite donc à les saluer ces créatures, celles que je nomme, celles que je ne nomme pas. Ils sont plus vrais que nos voisins. Ils sont nos âmes, nos doubles qui galopent. Et n’oubliez pas le chat sauvage, le lièvre blanc, les éperviers, la jument et son poulain, la mule disparue.

Je vous invite à saluer l’Autre, celui qui a été très solitaire mais comme un père, comme un amant avec le monde.

O n va avec les yeux contre les montagnes. L ’aurore éclate. On se déshabille en elle. On recommence à vivre. On vo it R am uz et puis on ne le voit plus et puis on le vo it encore.

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La vocation d’écrivain, très tô t R am uz l’a reconnue p o u r sienne. Collégien, il la pressent en lui et dès les premières pages de son « Journal » on l’en voit prendre p ro fo ndém ent conscience. Il a dix-huit ans, il note : « Je dois devenir un écrivain. » Et quelques années plus tard, ce vœ u : « Je voudrais être pareil à un bel arbre, né d ’une graine qui a éclaté dans les profondeurs du sol et là a insinué un petit bourgeon caché qui est sorti bien tim idem ent dans les feuilles m ortes et qui, s’enhardissant, s’est épanoui de soleils et de pluies to u r à tour, puisant la vie à ses jeunes racines ; accru sans cesse, poussant un tronc, arrondissant enfin une verdure pleine d ’oiseaux et qui prend la form e du ciel. Alors, devenu vigoureux, capable de lutter, ami des vents légers et vainqueur des orages, il po rte un fruit qui tom be au temps de sa m aturité. »

Il fallait transcrire ces lignes. N o n po in t pou r l’attrait certain de l’écriture où vibre encore un écho de Mau­ rice de Guérin, mais bien parce que ce vœ u de Ram uz a connu la plénitude dans l’exaucement : un exauce­ m ent littéral, pou rrait-on dire. Rien ne ressemblera plus fidèlement à un arbre vu de sa naissance à son épanouissement que l’apparition, l’affermissement, les manifestations toujours plus amples de son génie : même authenticité terrestrem ent fondée, même soumission aux lois naturelles, même patience dans l’élaboration du fruit. P our Ramuz, de la première à l’ultime, toutes ses œuvres, dans leur riche diversité, o n t tiré n o u rritu re de la même sève issue des mêmes racines profondes, d ’où l’unité essentielle, organique de l’ensemble.

Q uand il formule son vœ u de ressemblance, le 8 mai 1903, d u ra n t un prem ier séjour à Paris, R am uz a vingt- cinq ans d’âge. Ce Vaudois de souche paysanne et vigne­ ronne a fait ses hum anités à Lausanne, sa ville natale. Son père y fut com m erçant avant d ’acheter aux envi­ rons de la ville un « train de campagne » où se retirer. Si, avec son assentiment et son aide, le jeune licencié ès lettres s’est installé à Paris p o u r quelques mois, c’est q u ’il projette une thèse sur Maurice de Guérin. Mais il a glissé dans sa malle le m anuscrit d ’une suite de poè­ mes en alexandrins, « Le Petit Village », un autre poème encore qui va se m uer en prose et devenir « histoire » : « Aline ». Au retour, la malle ne co ntient nulle om bre de thèse, mais une seconde version, en vers libres, du « Petit Village » q u ’un éditeur genevois publiera dans l’année.

C ette mince plaquette à la rugueuse couverture de papier gris, com m en t la relire aujourd’hui sans émo­ tion ? Elle demeure le témoignage d’une apparition : celle (au sens baudelairien) d ’un poète. En sa terre rom ande, il obtient to u t de suite quelque audience, bien que nulle personnelle confidence, nul pathétisme juvénile n ’y appâtent le lecteur. Mais on surprend dans la jeune voix des inflexions neuves, dans ces vers une nudité* une simplicité baignées de malice et de ten­ dresse. E t déjà se laisse entrevoir, de poème en poème, le don de présence au m onde que R am uz a reçu en partage à l’égal d’un Claudel, une présence que seul l’am our a rendue possible et féconde. U ne vraie ren­ contre a eu lieu, un échange déjà s’institue entre le poète et son pays. T o u t de suite il s’est agi p o u r lui de « dire » les êtres et les choses q u ’il voit dans la lumière du cœur, de s’exprim er en les exprim ant. Mais cela en d o n n an t à sa vision, par l’opération de la poésie, un corps de paroles vivantes où les choses aimées au ron t

GUS T AVE R O U D

P A R E IL A T O

définitivem ent rejoint leur ressemblance profonde. C ette fidélité envers l’objet (pour em prunte r le langage des peintres — mais R am uz s’est toujours réclamé d’eux), le poète la reconnaît déjà p o u r une de ses exi­ gences essentielles : elle va com m ander sa lente élabo­ ration d’un style, q u ’il poursuivra to u t au long de sa carrière. Sa première œ uvre nous en donne un premier exemple : « Le Petit Village » en alexandrins a disparu devant celui que les vers libres o n t « habillé de semai­ ne », grâce à une recherche formelle efficace,' mais qui déroutera certains par sa nouveauté même.

Bientôt la publication d ’« Aline » va révéler le Ram uz romancier. Mais auparavant il donne encore les « Petits Poèmes en prose », de composition

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anté-D A N I E L S I M O N anté-D

BEL A R B R E

L’essence de l’art, qui est du cœur...

C. F. R a m u z : « Aimer son temps ».

rieure au « Petit Village ». Ils nous apparaissent comme un hom m age à ce Maurice de Guérin avec lequel R am uz s’est découvert de fraternelles ressemblances et d ont il aimera tou te sa vie l’œ uvre tro p brève, le person­ nage déchiré : même sens mystique de la terre, même am our des grandes figurations terrestres : la m o n ta ­ gne, les eaux, les arbres. Mais c’est encore un adieu à cette prose noble et nombreuse qui l’a séduit aussi chez C hateaubriand par l’am pleur de son architecture et sa puissance évocatrice. Il en use ici à son to u r et de la façon la plus heureuse, mais dans le dessein, dirait-on, d’en conjurer l’envoûtem ent et de s’en libérer. Oui, c’est bien un adieu. Et l’ayant dit, R am uz va pouvoir atteindre à son to u r la grandeur, mais par une voie

personnelle, infiniment, obstiném ent recherchée et trouvée. Il va créer son propre univers de poésie, entrevu déjà dans « Le Petit Village », et qu ’« Aline » m aintenant vient habiter, l’héroïne de son premier roman.

Il y a dans cette « histoire », comme l’appelle plus m odestem ent Ramuz, une fraîcheur d’émotion, une indéfinissable attirance qui semblent l’exclusif apanage de la première œ uvre « aboutie » d ’un jeune auteur. « T o u t vient du cœ ur », lit-on dans le « Journal ». Et certes la figure de la petite paysanne abandonnée par son ami, m eurtrière à demi inconsciente de son enfant et qui cherche un refuge dans la m ort, Ram uz l’a p o r­ tée, on le sait, longuement, douloureusem ent en lui avec cette passion de l’hum ain qui ne le quittera jamais. Ce rom an révèle d ’emblée à quel point R am uz possède le don du récit. Mais que vaudrait to u t cela sans le ton, d’une justesse nouvelle en terre rom ande ? Le ton, qui est, selon le « Journal» , une manière de voir et de sentir réalisée et « à laquelle il faut to u t sacrifier ». Réalisée, cela signifie captée et restituée dans ce qu ’elle a de plus neuf par l’écriture. E t pou r que l’écriture y parvienne, la présence de l’artiste chez le poète et le rom ancier s’avère indispensable : l’artiste, l’hom m e du choix. U ne œuvre sans lui peut toucher et plaire, elle ne sera jamais « achevée » et demeure sans défense con­ tre les assauts du temps. « Aline », elle, nous émeut comme au prem ier jour.

C ette remarque ici s’imposait. C ’est en effet le m o­ m ent (1904) où R am uz et ses amis des « Pénates d’Ar- gile » : Alexandre et Charles-Albert Cingria, Adrien Bovy, fondent avec le jeune écrivain fribourgeois Gon- zague de R eynold « La Voile -latine », une revue annon­ ciatrice en Suisse rom ande d ’un climat nouveau. Tous ces jeunes auteurs m ettent l’accent sur l’art, qu ’ils entendent libérer du moralisme, insistent sur ses exi­ gences et proclam ent entre autres sa prim auté en litté­ rature. Ils éveilleront ainsi chez les R om ands le sens et le goût de la beauté formelle et leur ou v riro n t les yeux.

Avec « Aline » nous avons pénétré dans l’univers poétique de Ram uz. Et nous allons le voir s’élargir, s’enrichir sans trêve d urant plus de quarante années. Dans sa lente prise d ’ampleur et de poids se dessine­ ro n t plusieurs périodes, chacune reconnaissable au choix des thèmes et à la mise en œ uvre de moyens expressifs nouveaux. La petite paysanne en robe bleue ouvre ce premier cycle dans un climat tragique. Car chez le jeune romancier, la vision du m onde telle que la suscite sa native pitié p our les créatures désarmées, et victimes de la passion, ignore l’espoir. T out y semble régi par des décrets implacables. L’am our y prend po ur un temps le masque du bonheur, puis se charge de si vives souffrances q u ’il cherche sa délivrance dans la m ort. Les personnages se dressent en figures isolées, chacune en proie à sa fatalité de solitude. P our le médiocre héros des « Circonstances de la vie », le notaire Magnenat, il subit, si l’on peu t dire, sa pitoyable destinée. Trom pé, puis abandonné par sa femme, ruiné, il demeure seul avec son petit enfant, comme un autre Bovary, en plein désarroi.

D ’une œ uvre à l’autre, le sombre climat de désespoir demeure, le décor est seul à changer. On passe du vil­ lage d ’« Aline » à la petite ville d ont M agnenat est devenu la risée, puis à la m ontagne valaisanne de «

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Jean-Luc persécuté », un autre époux trahi puis abandonné lui aussi, que la perte de son fils précipite dans la folie et le m eurtre, avec la m o rt encore pour dernier refuge.

La solitude d ’un être devant le destin, tel est donc le thèm e qui s’est imposé à R am uz dans ses trois pre­ miers romans. Et c’est lui encore q u ’on retrouve dans « Aimé Pache, peintre vaudois » et la « Vie de Samuel Belet ». Mais p o u r Aimé, la solitude naît du sentiment q u ’il a de sa différence, celle d o n t to u t créateur fait à ses débuts la découverte douloureuse et qu ’il doit assumer à to u t prix jusqu’à l’heure où son œ uvre lui rendra possible l’échange et la com m union avec autrui. Aimé, en qui R am uz s’est donné un frère, presque un double, n ’y parvient q u ’après une longue quête de soi, décevante jusqu’au désespoir, menée à Paris loin de son pays et des siens. Il faudra un choc, la m o rt de sa mère q u ’il n’aura pas revue, p our le rendre à lui-même et le resituer enfin sur sa terre natale retrouvée, seul lieu terrestre où puisse se dérouler toujours plus exigeante et plus profonde sa recherche de la ressemblance, dans la plénitude de sa présence au m onde et l’approche mystique de 1’« Identité qui est Dieu ».

Ainsi se trouve surm onté p o u r la première fois le péril jusqu’ici m ortel de la solitude. Chez Samuel Belet, c’est l’acceptation même de cette solitude par le héros qui la désarme en la transfigurant. Au soir d ’une vie difficile qui a conduit le jeune ouvrier de campagne orphelin, à travers mille épreuves et, de séparation en séparation, jusqu’au dénuem ent presque parfait, to u t lui est rendu peu à peu dans une sorte de mystique renversement. Pêcheur solitaire sur la rive du Léman, l’univers q u ’il contem ple a retrouvé son unité première, la frontière entre les m orts et les vivants est abolie. Samuel vit entouré de présences, au cœ ur d ’une P ré­ sence à l’infini manifestée et jusque dans le plus h u m ­ ble objet. Aux dernières pages sa voix s’élève avec la sérénité de celui qui a dit oui à son destin. La grandeur ici est atteinte. « Samuel Belet » apparaît sans nul doute comme le couronn em en t de cette première suite de romans nés du ra n t les années parisiennes de Ramuz. Il la clôt aussi, car le re to u r du poète au pays est to u t proche. Quelques mois encore et juillet 1914 le verra repasser la frontière suisse avec son ami, son com pa­ gnon de séjour, le peintre, vaudois lui aussi, René Auberjonois.

Mais d ’autres œuvres sont nées pendant ce temps de Paris. R am uz s’y est fait un no m ; deux romans ont paru en revue. O n parle de lui p o u r le C oncourt. L’Europe vit dans une paix relative, quoique menacée par la lointaine guerre des Balkans. Seul l’événement intérieur com pte donc p o u r Ram uz, si l’on peut dire ; rien encore ne lui est imposé du dehors. Sans nulle­ m en t se cloîtrer ni jouer à l’ascète, sacrifiant avec plai­ sir aux devoirs de l’amitié, il vit cependant en solitude, ou plutôt, sa vraie, son inséparable compagnie, ce sont ses personnages. Il faut q u ’ils deviennent vivants pour autrui tels q u ’ils se sont mis à vivre en lui dans leur vérité. La page sur laquelle il s’acharne, les reprises incessantes de l’œ uvre jusqu’à la version dernière qui le satisfasse, les élans qui le soulèvent et le p o rte n t m ira­ culeusement, to u t témoigne de sa soumission totale à la force créatrice qui le sollicite presque sans trêve. Une force que les romans ne suffisent pas à épuiser. Il maî­ trise peu à peu merveilleusement une autre forme

d ’expression : la nouvelle, où le ramassé du récit peut conduire à ta n t d ’intensité dram atique et le libre choix des tonalités à une variété, une justesse infinies des évocations. C ette maîtrise éclate dans le recueil des « Nouvelles et M orceaux ». Chaque texte (certains p o r­ teurs d ’une charge émotionnelle presque insoutenable) nous y révèle en ou tre un aspect particulier de la sen­ sibilité de Ramuz. L’ensemble compose ainsi un « p o r­ trait de l’auteur » d’une singulière richesse où apparais­ sent déjà les multiples ressources de son génie. Il y a le R am uz « de plus en plus entraîné vers le simple et le prim itif », com m e il le note lui-même dans son « Journal » et comme en fo n t preuve les personnages, paysans, m ontagnards qui peuplent les nouvelles ; le R am uz traversé de pitié (mais gardant sa voix égale de témoin) devant l’être hum ain qui souffre, la bête m ar­ tyrisée. Il y a déjà le R am uz visionnaire, dans « La Paix du Ciel » ou « La P unition par le Feu » qui sont com ­ me de lointains préludes aux grands romans de la seconde période.

La présence de la m ontagne ajoute à l’œuvre une dimension nouvelle. Ici l’ho m m e vit loin des vastes étendues de terre et d ’eau du bas-pays : lac, champs et prairies, ce décor d ’horizontales aux molles inflexions comme humanisées. Il affronte soudain le refus vertical des rocs. Tous ses établissements aux pentes des vallées profondes sont le fruit d ’une lutte incessante contre l’élémentaire, d ’un com prom is toujours instable entre

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des puissances aveugles et démesurées et sa patiente fai­ blesse à la fois lucide et résignée. C ’est là q u ’un type hum ain s’est lentem ent façonné aux rigueurs de la condition m ontagnarde, devenant d ’au ta n t plus rude, violent, secret que ses lieux d’habitation baignent dans d’immenses solitudes et qu ’à vivre difficilement, ces petits groupes isolés voient la méfiance entre eux s’ins­ taller et b ien tô t une hostilité presque rituellem ent entretenue.

La montagne, R am uz l’avait entrevue très jeune encore, lors de courses ou de séjours dans la région vau- doise des Alpes, la plus proche. Mais c’est à Chandolin, puis à Lens qu ’il en fit la vraie découverte ; Lens, le h au t village valaisan où il passa l’hiver 1907-1908 chez son ami le peintre M uret, to u t occupé à com poser p o u r un éditeur lausannois le texte d ’un album qui s’in titu ­ lera, précisément, « Le Village dans la M ontagne ». U ne découverte capitale : celle du climat même où v o ir et faire vivre à son to u r ce « simple » et ce « prim itif » d o n t il ressentait foncièrem ent l’attirance. E t au lieu de « découverte », c’est « rencontre » q u ’il faudrait dire ici, à cause de la convenance réciproque impliquée dans le m o t et du m utuel enrichissement q u ’il suggère. C ar la m ontagne valaisanne a, si l’on peut dire, o u v ert à R am uz une voie vers la grandeur, mais à son to u r R am uz a fait au Valais u n présent sans prix : en le révélant à lui-même, en lui d o n n an t une existence intemporelle au cœ ur de son univers poétique. P o u r

preuve de l’am pleur et de l’im médiat de cette rencon­ tre : « Jean-Luc persécuté » est achevé quand R am uz quitte Lens au printemps.

Le prem ier cycle de rom ans où une destinée indi­ viduelle est aux prises chaque fois avec sa solitude s’est clos sous le signe de la Présence. E t R am uz s’est retourné une dernière fois vers ses créatures (qui n ’o n t pas cessé de vivre en lui). Il a pris congé d’elles dans 1’« Adieu à beaucoup de personnages » où le poète, ô surprise, parle m aintenant en son pro p re nom. Il confesse la nécessité de cette séparation. Elle seule, en le re n d an t à sa nue solitude, en le conduisant au dépouillement total, lui p erm e ttra de m o u rir à soi-même p o u r renaî­ tre libre de ses liens et re p artir vers 1’« inconnu des choses » et les « possibilités » de n o tre vie que le fu tu r recèle encore dans sa grande nuit. Vue prophétique, en vérité. C ar l’adieu à peine dit, R am uz voit s’éveiller en lui des exigences nouvelles, un nouveau cycle de créa­ tions va s’ouvrir, p ro fondém ent distinct du premier. O n s’interroge. U ne « m utation brusque » demeure impensable dans la poétique de R am uz et, plus encore, le choix to u t gratuit d ’une autre manière. Il semble qu ’en lui le poète lyrique né p o u r la célébration et la louange dem ande et reprenne voix peu à peu et que de grandes visions soient venues han te r le regard du peintre rom ancier, las de cerner patiem m ent une succession d ’êtres solitaires. Tous les romans de cette

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période sont en effet voués à l’évocation de drames collectifs, tel groupe hum ain en devient le véritable personnage, victim e ou vainqueur de forces naturelles ou surnaturelles déchaînées.

Des visions : il faut garder ici au m o t to u te son authenticité. Le R am uz visionnaire entrevu au temps des « Nouvelles et Morceaux » va se manifester désor­ mais avec une puissance saisissante. C ar ce n ’est pas un regard simple qu ’il pose sur le m onde des choses visi­ bles. Il y a d’abord, oui, un coup d ’œil prem ier qui, dans une sorte de ra p t instantané, mais com m e involontaire ou devenu machinal,' lui livre une image intégrale du spectacle proposé. Là où d ’autres s’acharnent à déchif­ frer un paysage, il en reçoit d ’un coup le texte entier. Puis s’ouvre — ou peut s’o uvrir — l’œil du visionnaire. Dans la profusion du donné, il discerne peu à peu les signes et les interprète : rappel ou annonce de Présences mystérieusement incorporées à to u t l’in-signifiant.

Le R am uz « à l’œil d ’épervier », comm e l’a nom m é justem ent Paulhan, celui du rapt, nous a émerveillés bien souvent. Le R am uz visionnaire, nous ne l’avons pu surprendre q u ’une fois. U ne seule fois, d u ra n t une m ontée au G rand-Saint-Bernard avec H enry-Louis Mer- m od et le sculpteur Jean Clerc. Les yeux levés, du fond d’une soudaine et totale absence, il se taisait ou répon­ dait à nos questions sans les entendre. Son regard ne saisissait plus, il était saisi. C om m e un texte nous l’apprit plus tard, R am uz venait de voir vivre sur les cimes,

neige et roc, dom inant la vallée valaisanne, les dieux de l’O lym pe éternellement présents.

L’on s’excuse de ra p p o rter ici des souvenirs person­ nels, mais ils peuvent nous rendre plus proche, plus saisissable dans son exceptionnel pouvoir, le Ram uz visionnaire du « Règne de l’Esprit malin » et de « La Guérison des Maladies ». Il y a dans le « Règne », en effet, une telle force de présence que l’œ uvre en acquiert une sorte d ’emprise magique sur le lecteur. P o u rta n t le thèm e en est simple et relève du merveilleux chrétien. Dans un village m ontagnard, un cordonnier s’installe, qui n ’est autre que le diable. Il y assure son emprise dans une affreuse et progressive co rru p tio n de ses victi­ mes et la détresse grandissante de ceux qui lui ont résisté. Il va toucher au triom phe. Mais Marie Lude, une innocente petite fille qui avait q u itté ces lieux avec sa mère, y redescend et, to u t am our et pureté, met brusquem ent fin au règne du Maudit. Le village délivré, purifié, reprend avec une p ro m p titu d e miraculeuse son ancien visage.

Ce « Règne », à n o tre sens, garde une résonance unique dans l’œ uvre de Ramuz. L’auteur y est porté, de la première à la dernière page, par une sorte de tension, d ’élan à la fois épique et lyrique d ont vibre sourdem ent chaque phrase. Ici p o u r avoir été vécu en poésie avec une telle intensité, l’imaginaire en vient à surpasser en évidence le réel le plus quotidien.

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