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13 étoiles : reflets du Valais = Wallis im Bild = Treize étoiles : reflets du Valais = Wallis im Bild

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Academic year: 2021

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Texte intégral

(1)

i e / t œ ù s / / / t / œ / œ t é

(2)

la châtelaine du Rhône

la tête d 'é ta p e p ré féré e entre Lausanne et M ila n D é p a r t d e 17 l i g n e s d e c a r s p o s t a u x .

C e n t r e d ' e x c u r s i o n s p e r m e t t a n t d e v i s i t e r , a v e c r e t o u r d a n s l a m ê m e j o u r n é e , t o u t e s l es s t a t i o n s t o u r i s t i q u e s d u V a l a i s .

A é r o d r o m e a v e c v o l s u r l es A l p e s . To u s r e n s e i g n e m e n t s : S o c i é t é d e d é v e l o p p e m e n t d e S i o n , t é l . 0 2 7 / 2 2 8 9 8

H ô te l d e la P la n ta

60 lits. C o n fo rt m o d ern e . R e s ta u ra n t re n o m m é . Grand p arc pour au to s. Terras se . Ja rd in Télédif.

T é l é p h o n e 2 14 53 R. Crittin

Hot©! d 6 là P â ix ( s u r l a g r a n d e p l a c e )

E rm ita g e p o u r les g o u rm e ts 70 lits M aiso n à r e c o m m a n d e r

T é l é p h o n e 2 20 21 R. Q u e n n o z

H ô te l d e la G a r e

75 lits — B ras se rie — R e s ta u ra n t — C arn o tzet Terras se o m b ra g é e — Parc pour au to s

T é l é p h o n e 2 17 61 F a m i l l e A . Gruss

H ô te l d u C e rf

30 lits — C u isine soignée — Vins de I e’ choix

T e a - R o o m a u 5 e é t a g e

T é l é p h o n e 2 20 36 G . G rang es-B arm az

H ô te l d u So leil

30 lits — R e s ta u r a n t — T e a -R o o m — Bar Parc pour au to s - T o u te s s p é cialité s

T é l é p h o n e 2 16 25 M . Rossier-Cina

H ô te l- R e s t a u r a n t d u M id i

Relais g a s tr o n o m iq u e R ép u té pour ses spécialité s

H. S chupbach, c h e f d e c u i s i n e H o te l Elite G a r n i A v e n u e d u M i d i 6

M ais o n m o d e rn e — ea u co u ra n te — té lé p h o n e La m a is o n q ue l’on q u itte p o u r y re ve nir plus vite

T é l é p h o n e 2 33 95 C. C h a b b e y N o u v e l H Ô tel - G a m i La M a t z e ( à l ' e n t r é e d e l a v i ll e ) T o u t co n fo rt T é l é p h o n e 2 36 67 S. Lallion Hôtel Nikifa c o n f o r t m o d e r n e R a d i o - T é l. (au s o u s -s o l) « A u C o u p d e Fusil » ( C a v e V a l a i s a n n e ) P o u l e t - E n tr e c ô te - R ACL ET TE Dir. H. N ig g Rue d e la P o r t e - N e u v e — Tél. 027 / 2 32 71 - 2 32 72 N o u v e l

Hôtel-Garni Treize Etoiles pr ès d e la G a r e

T o u t c o n t o r t - B AR Tél. 027 / 2 20 02 Fam. Schm id ha ller. S I O N , V I L L E D ' A R T A c h a q u e c o i n d e l a v i e i l l e v i l l e , l e v o y a g e u r f a i t a m p l e m o i s s o n d e d é c o u v e r t e s a r t i s t i q u e s . Il p e u t a d m i r e r l ' H ô t e l d e V i l l e , a c h e v é e n 1 6 57 , q u i a g a r d é s o n c l o c h e t o n , s o n h o r l o g e a s t r o n o m i q u e e t , à l ' i n t é r i e u r , s e s p o r t e s e t b o i s e r i e s s c u l p t é e s . D a n s l e v e s t i b u l e d ' e n t r é e , u n e p i e r r e m i l l i a i r e e t d i v e r s e s i n s c r i p t i o n s r o m a i n e s d o n t l ' u n e , l a p l u s a n c i e n n e i n s c r i p t i o n c h r é t i e n n e e n S u i s s e , e s t d a t é e d e l ' a n 3 7 7 . La r u e d u C h â t e a u p e r m e t d e g a g n e r l a c o l l i n e d e V a l é r e s u r l a q u e l l e a é t é é d i f i é e l a s i c a r a c t é r i s t i q u e C o l l é g i a l e d u m ê m e n o m , c o n n u e a u l o in p o u r s e s f r e s q u e s , s e s s t a l l e s , s e s c h a p i t e a u x s c u l p t é s , s o n v i ei l o r g u e ( l e p l u s a n c i e n d ' E u r o p e , e n v i r o n 1 47 5) e t s e s r i c h e s o r n e m e n t s l i t u r g i q u e s . A p r o x i m i t é u n m u s é e h i s t o r i q u e e t u n m u s é e d ' a n t i q u i t é s r o m a i n e s m é r i t e n t v i s i t e . Les r u i n e s d u c h â t e a u d e T o u r b i l l o n , i n c e n d i é e n 1 7 8 8 , s e d r e s s e n t s u r l a c o l l i n e v o i s i n e f a c e à u n m a j e s t u e u x p a n o r a m a a l p e s t r e . D e s c e n d o n s e n v i l l e p o u r s a l u e r a u p a s s a g e l a M a j o r i e ( a n c i e n p a l a i s é p i s c o p a l d e v e n u m u s é e ) , l a m a i s o n d e l a D i è t e o ù s o n t o r g a n i s é e s d e r e m a r q u a b l e s e x p o s i t i o n s d ' œ u v r e s d ' a r t , l a C a t h é d r a l e m i - r o m a n e m i - g o t h i q u e , l ' é g l i s e d e S a i n t - T h é o d u l e e t l a T o u r - d e s - S o r c i e r s , d e r n i e r v e s t i g e d e s r e m p a r t s q u i e n t o u r a i e n t l a c it é .

(3)

R é g i o n s s u i s s e s d u M o n t - B l a n c e f d u G r a n d - S a i n l - B e r n a r d

I

Carre fo u r in ternat ional, ce ntre d e tourisme, relais g a str on om iq u e, v il le des sports

est à l ' a v a n t - g a r d e d u p r o g r è s g r â c e à sa p i s c i n e o l y m p i q u e , son te n n is , son sta d e m u n i c i p a l , son te r r a i n d e c a m p i n g d e V e classe, son a u b e r g e d e j e u n e s s e m o d è l e , sa p a t i n o i r e a r t i f i c i e l l e .

Le V a la is , la R iv i e r a suisse (lac L é m a n ) , le v a l d ' A o s t e , la H a u t e - S a v o i e s o n t à la p o r t e d e v o t r e h ô te l . Plus d e 25 t é l é p h é r i q u e s , té l é s i è g e s o u c h e m i n s d e f e r d e m o n t a g n e , d e 400 à 3800 m. d ' a l t i t u d e , dans un r a y o n d e m o in s d e 45 k i l o m è t r e s .

Hôtels et restaurants co nfo rtabl es Hôtel ou Auberge Téléphone P ropriéta ire ou

Directeur Lits 0 2 6 F o r c l a z - T o u r i n g 6 17 01 A. M e i l l a n d 56 G r a n d S a i n t -B e r n a r d 6 16 12 R. e t P. C r e t t e x 4 5 C e n t r a l 6 01 84 O . K u o n e n 4 5 K l u s e r & 6 16 41 S. M o r é a - 40 M o n t - B l a n c Kl u s e r G a r e & T e r m i n u s 6 15 27 M. B e y t r i s o n 35 S u i s s e 6 12 7 7 P. F o r st el 2 0 G r a n d - Q u a i 6 10 5 0 R. F r ö hl ic h 19 P o n t - d u - T r i e n t 6 5 8 12 G . B o c h a t a y 16 S i m p l o n 6 11 15 R. M a r t i n 15 13 E t oi le s 6 11 5 4 E. F el l e y 3 7 T o u r i s t e s 6 16 3 2 C. M o r e t 8 A l p i n a 6 16 18 E. Ko ch 4 M a r t i g n y - B o u r g M o n t - B l a n c 6 12 4 4 E. C h e v i l l o d 2 2 T u n n e l 6 17 6 0 J. Ul ivi 2 0 3 C o u r o n n e s 6 15 15 M. P i t t e l o u d -A b b e t 15 V i e u x - S t a n d 6 19 10 C. B a l l a n d 5 P l a c e 6 12 8 6 J. M é t r a i l l e r -Z e r m a t t e n 4 P o s t e 6 15 17 J. F a r q u e t 4 B e a u - S i t e 6 15 6 2 C h e m i n - D e s s u s D. P e l l a u d 45 B e l v é d è r e C h e m . - D e s s o u s 6 10 4 0 J . M e u n i e r 55 S p é c i a l i t é s g a s t r o n o m i q u e s . T o u s l es p r o d u i t s d u V a l a i s : f r a i s e s e t a b r i c o t s , v i n s e t l i q u e u r s , f r o m a g e s , r a c l e t t e , f o n d u e , v i a n d e s é c h é e , c u r e d ' a s p e r g e s e t d e r a i s i n s , t r u i t e s .

Vers CllfllIlOIllX

p a r le c h e m i n d e fe r

Martigny-(Melarti

S a u v a g e et p i t t o r e s q u e v a l l é e S t a t i o n s : V e r n a y a z - G o r g e s d u T r i e n t - C a s c a d e d e P i s s e - v a c h e - D o r é n a z - A l e s s e ( t é l é f é r i q u e ) - S a l v a n - Les G r a n ­ g e s - Les M a r é c o t t e s ( t é l é s i è g e d e La C r e u s a z ) - Le T r é t i e n ( G o r g e s d u T r i è g e ) - F i n h a u t - B a r b e r i n e - T r i e n t - La F o r c l a z ( t é l é s i è g e d e l ' A r p i l l e ) - R a v o i r e . Le C i r c u i t d e s v i n s e t d e s P a r l e s r o u t e s d e La F o r c l a z f r u i t s . Le j a r d i n d e l a S u i s - e t d u G r a n d - S a i n t - B e r n a r d , s e . R o u t e p o u r O v r o n n a z s / M A R T I G N Y t e n d l a m a i n à L e y t r o n . T é l é f é r i q u e p o u r l a F r a n c e e t à l ' I t a l i e . I s é r a b l e s . C h e m i n s / M a r t i g n y e t R a v o i r e p a r l es c a r s p o s t a u x d e M a r t i g n y - E x c u r s i o n s .

Au Pays des Trois Dranses

Les tr o i s v a l l é e s a c c u e i l la n t e s p a r

ie chemin de fer Martigny-Orsières

ses ser v ic e s a u t o m o b i l e s et les cars p o s t a u x d e

l’en tr epris e Louis P er ro din , Bagnes

V e r b i e r : T é l é s i è g e d e S a v o l e y r e s , t é l é c a b i n e d e M é d r a n , t é l é f é r i q u e d e s A t t e l a s . M a u v o i s i n : G r a n d b a r r a g e . C h a m p e x : s o n l a c , s e s f o r ê t s , t é l é s i è g e d e La B r e y a . La F o u l y - V a l F e r r e t : a u p i e d d e s g l a c i e r s . G r a n d - S a i n t - B e r n a r d : s o n h o s p i c e , s e s c h i e n s , s o n l ac , t é l é s i è g e d e La C h e n a l e t t e . S e r v i c e d i r e c t p a r a u t o c a r O r s i è r e s - A o s t e d u 1e r j u i n a u 30 s e p t e m b r e . R e n s e i g n e m e n t s , o r g a n i s a t i o n d e c o u r s e s p o u r s o c i é t é s , p o u r c o n t e m p o r a i n s , c h a n g e , b i l l e t s , p r o s p e c t u s : O f f i c e r é g i o n a l d u t o u r i s m e d e M a r t i g n y , t é l é p h o n e 0 2 6 / 6 0 0 18 ( e n c a s d e n o n - r é p o n s e : 0 2 6 / 6 1 4 4 5 ) o u à l a d i r e c t i o n d e s C h e m i n s d e f e r M a r t i g n y - O r s i è r e s e t M a r t i g n y - C h â t e l a r d , M a r t i g n y , t é l é p h o n e 0 1 6 / 6 10 61. R a v o i r e La F o r c l a z C h a m o n i x C h e m i n Lac C h a m p e x Co l d e s P l a n c h e s R i d d e s -I s é r a b l e s F i o n n a y -M a u v o i s i n La F o ul y - V a l F e r re t G r a n d - S a i n t - B e r n a r d V e r b i e r D o r é n a z V e r n a y a z S a l v a n Les M a r é c o t t e s F i n h a u t \ C h a m o n i x L a u s a n n e M o n t r e u x M o n t a n a O v r o n n a z S i m p l o n _ M i l a n

1

/■

î

(4)

~öalais

Le pays des vacances

l/OaUls

~öalals

Das Land der Ferien * For sunshine and holidays

CHAMPERY

%tension Jles Serrasses

En ma i e i j u i n , fl e u r s de s A l p e s et t r a n q u i l l i t é . Fr. 16,— p a r j o u r t o u t c o m p r i s . R. M o n n i e r - S t e t t l e r T é l é p h o n e 0 2 5 / 4 41 4 4

Morgins

1400 m. ait. S i t e i d é a l à l ' o r é e d e m a g n i f i q u e s f o r ê t s d e s a p i n s , r e p o s , p r o m e n a d e s , e x c u r s i o n s , t e n n i s , p i s c i n e , t é l é s i è g e s

c f tx ite f C:ï/ic to r ia cuîsî

h ô t e l d e f a m i l l e c o n f o r t a b l e n e s o i g n é e ’ H o t c i ' ^ C . d U S i t C C r a n s $/ S i e r r e Tél. 027 / 5 23 79 S i t u a t i o n e n s o l e i l l é e , v u e é t e n d u e sur les A l p e s A r r a n g e m e n t a v a n t a g e u x : m a i, j u i n , s e p t e m b r e L'H OTEL

ROSA BLANC HE à Verbiet1

T é l é p h o n e 7 11 7 2 - V a l a i s - Al t . 1 5 2 0 m . - T o u t c o n f o r t V o u s o f f r e p o u r s é j o u r en m a i - j u i n - s e p t e m b r e le 8 % ra b a is sur p r i x d e h a u t e saison . C u i s i n e s o i g n é e . P ro s p e c tu s p r ix . P r o p r i é t a i r e : H. F e lla y .

Le val Perret et La Fouly

1 60 0- 1700 m . La v a l l é e qu i o f f r e a u x to uristes t o u t e la g a m m e de s j o ie s saines d e l ' é t éP r o m e n a d e s f a c i l e s d a n s l e s f o r ê t sC o u r s e s p l u s l o n g u e s d a n s l e s a l p a g e sE x c u r s i o n s a u x c o l s f r o n t i è r e , a u x l a c s d e F e n ê t r e e t a u c o l d u G r a n d - S a i n t - B e r n a r dA s c e n s i o n s a u x p l u s d e 3 0 0 0 m. d u m a s s i f d u T r i e n t e t d u M o n t - B l a n c La Fo u ly : G r a n d H ô t e l d u V a l F e r r e t - P e n s io n - R e s ta u r a n t d u G l a c i e r - R e s t a u r a n t C a b a n e E d e lw e is s I n s t i t u t „ L e s B o n n e s V a c a n c e s " F e r r e t : P e n s io n d u V a l F e r r e t - P e n s io n C o l d e F e n ê tr e B r a n c h e : Re la is d u V a l F e r r e t P r a y o n : P e n s io n d e P r a y o n P r a z - d e - F o r t : H ô t e l d e S a le in a z - C a f é - r e s t a u r a n t d u P o r t a le t

Chemin-Dessus s Martigny Hôtel Beau-Site uso m

St at io n c l i m a t i q u e p o u r r e p o s Fo rê ts d e m é l è z e s P o u r d e b e l l e s v a c a n c e s * V u e s u r l e s A l p e s e t l a p l a i n e d u R h ô n e a u L é m a n . C u i s i n e s o i g n é e , t e n n i s , t e r r a s s e , g a r a g e . C a r p o s t a l 3 f o i s p a r j o u r . P r i x f o r f a i t a i r e , t o u t c o m p r i s , p o u r 7 j o u r s d e 9 8 fr. à 110 fr. P r i x s p é c i a u x a v a n t e t a p r è s s a i s c n . H ô t e l e n p a r t i e r é n o v é , o u v e r t t o u t e l ' a n n é e . P r o s p e c t u s s u r d e m a n d e . B o n s d e l a C a i s s e s u i s s e d e v o y a g e s a c c e p t é s e n p a i e m e n t . E x p l o i t é p a r D a n i e l P e l l a u d p r o p r . T é l é p h o n e 026 / 6 15 62

yA zô L L fl

Le G r a n d H ô te l e t K u rh au s L ' h ô t e l le p lu s c o n f o r t a b l e et le m i e u x situé S p a h r e t G a s p o z , p r o p r i é t a i r e s , t é l . 0 2 7 / 4 61 61

ÉVOLÈNE

1400 m. A u c e n t r e d u V a l a i s - C a r s p o s t a u x d e S i o n . 2 r o u t e s . T r a d i t i o n s e t c o s t u m e s . E x c u r s i o n s v a r i é e s . G u i d e s . A i r s a i n e t v i v i f i a n t . P ê c h e . T e n n i s . - P r o s p e c t u s . - S e r v i c e d e j e e p s . M ê m e m a is o n : H ô t e l d e la D e n t - B l a n c h e E V O L E N E tél. 027 / 4 61 05

Hôtel H e rm ita g e 70 lits P ension à partir de Fr. 16,— Hôtel d ’Evolène 70 „ ... 1 5 , -Hôtel D e n t-B la n c h e 70 „ ... 1 5 , -Hôtel Eden 30 „ ... 1 3 , -Hôtel A lp in a 20 „ ... 12,50

(5)

~öalals

t/OaUls

~öalals

Le pays des vacances * Das Land der Ferien * For sunshine and holidays

/J / / P o u r d e b o n n e s va c a n c e s ! a d r e s s e z - v o u s à 2 0 0 0 m . d ' a l t . [ L'HOTEL DE L'AIGUILLE DE LA ZA H e n r i T r o v a z - F o r c l a z p r o p r i é t a i r e C u i s i n e s o i g n é e - V i n s d e c h o i x S i t u a t i o n t r a n q u i l l e e t r e p o s a n t e

A ltitud e 2137 m.

BELALI»

su r B rig u e CFF

M a gn ifi qu e sta tio n a lp e s tr e aux abords du grand gla cie r d ’Aletsch

V u e i m m e n s e e t e x c u r s i o n s n o m b r e u s e s T é l é f é r i q u e B l a f f e n - B e l a l p I d é a l p o u r v a c a n c e s r e p o s a n t e s . H O TE L BELALP 70 lits E a u c o u r a n t e .

LES HAUDERES

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Unterbäch

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Vacances solaires

C om m e celle d 'A k h e n a to n et de Néfertiti, notre d é v o tio n est acquise au d ieu soleil. « Douce est la v ie avec A to n . Pour le louer, les oiseaux dans le ciel a g ite n t leurs ailes co m m e des bras. » ■ N otre besoin d e soleil, d e p le in air, de d éte nte, d e désin­ to xicatio n, d e b o n n e humeur, a g randi dans la me­ sure d e notre incarcération et d e notre nervosité. Il faut un re m èd e à nos activités mécaniques, i La recette est vite trouvée. O n a ici un magasin de soleil et de santé. Ce pays si vieu x et p ou rta nt toujours neuf est le m eille ur des toniques. ■ S'éten­ d re de pré fére nce sur une roch e p la te ou sur une p e tite h erbe transparente étra ng em e nt semée d'u n arc-en-ciel de fleurs qui d éco nce rte com m e une illu ­ sion d 'o p tiq u e ; respirer cet air vivant, presque liq u id e , qui fait frissonner les mélèzes. Le soleil vous reg arde , te lle m e n t vaste et lointain. Pourtant si atten­ tif, si proche, si co nfid e n tie l !... ■ Et p o u r ce soleil

d e fête, un te rrito ire fait sur mesure. O ù to ut est saveur et o rig in a lité : la contrée, l'habitant, le Rhône et ses négligences provençales, les p ro fo n d e s failles latérales, les pics glacés, le ciel, la lumière. Toute la poésie d e l'alpe, sa flo re et sa faune, ses rocailles, ses m erveilles q ui s 'apparentent au m o n d e sous- marin.

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TREIZE ETOILES

Paraît le 10 d e c h a q u e m ois S O M M A I R E N° 7, juillet 1959: Vacances solaires. — Villages.

Evolène, station estivale. — Petite histoire de Zermatt.

R É D A C T E U R E N C H E F

B ojen O lso m m e r, S io n , a v e n u e d e la Gare 10 — Coup d ’œil sur l’économie du Valais. Potins

valaisans. Crépuscule des dieux. Vacances à

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Monthey-Tübingen. A travers le Valais : deux pages

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(8)

Des noms affluent au hasard, une chanson s’éveille :

Evolène, Arolla, Vex, Zinal, Vemamiège, Hérémence, Nendaz, Chandolin, Nax, Vollège...

Imaginer la joie des cerisiers sauvages, et les yeux des lézards fixant on ne sait quoi, au-delà des liserons qui façonnent l’absence. La fontaine inaugure l’ère de trans­ parence où mille anneaux se forment pour d’intemporelles unions. Mais c’est aussi l’eau de la terre, où cent fenêtres fleuries se noient pour un seul visage. Pendant ce temps, les seigles tombent sous la serpette, le vin se fait, le bois des maisons brunit, plus proche du cœur à chaque génération. Forêts de mélèzes, forêts de sapins, vous voici consolées ! Même coupée de ses racines, votre vie con­ tinue.

Chanson de nos villages... Les abeilles la bourdon­ nent, les campanules sonnent ses syllabes. Elle suit les pas du chevrier, dans l’exubérance du troupeau. Elle est le travail de la semaine et le repos du dimanche. Le mulet scande son rythme de sa marche périlleuse. Les torrents rapprennent en naissant. La pluie la redit aux feuillages. Pour tout le monde, cette chanson, où meurt, dans un reflet de neige teinté des sept couleurs, la cruelle indifférence qui s’attaque à nos jours. C’est l’amulette porte-bonheur dont chaque nom se rappelle sa première aventure.

Evolène : Une eau qui pense les prairies.

Arolla : C’était l’été du vent dans les arbres-navires amar­ rés au rocher.

Vex : Deux bras ouverts à égale distance des cimes. Zinal : L ’arme pure qui perce le cœur du ciel. 'Vemamiège : Farandole pour un printemps.

( P h o to D a r b e l l a y , M a r ti g n y )

Hérémence : La solitude offerte au soleil pour des mois­ sons de sérénité.

Nendaz : Une couvée confiante sous la sauvegarde du granit.

Nax : La pierre dure qui polit le saphir.

Chandolin: Tentation d ’absolu au plus haut point de la terre habitée.

Vollèges : En essaims de pollen s’envolent les vergers.

Vivre cette chanson ! Aller où elle nous guide ! Se laisser bercer par la lumière des cascades ! Briser le faux miroir où nos yeux s’enivrent d’un mirage qui lente­ ment nous perd ! Un éclat de silence, et voici le mys­ tère dévoilé, la fleur unique reconquise, effaçant le

désac-Pierrrette M ic h e lo u d , a b se n te du p ays, le v o it m ie u x q u e no us, d e plus près ; e l le le v o it a v ec le s y eu x du cœ u r. C ’est c e t te a f fectio n et c e tte n o s t a l g ie q ui r e n d en t ses ch a n ts si attach an ts. A c e t te V a la is a n n e d e Paris, u n e fo is d e p lu s, un grand m er ci et les am itiés d e « T r e iz e E t o ile s ».

cord de nos diversités errantes. L ’âmé crie comme un en­ fant nouveau-né qui respire pour la première fois.

Routes bleues, emportées par le rêve des centaurées. Ici, c’est le rouge qui gagne, buissons mûrs de l’épine- vinette. Plus loin, le jaune des absinthes d’où naissent des papillons, météores se perdant dans la fête des ma­ tins. Routes qui dansent, suspendues entre ciel et terre... Dans un scintillement d ’ardoise, la première maison I Evolène, Arolla... Chaque village a la sienne, comme à l’autre extrémité, celle qui continue la route, ou qui an­ nonce sa fin par un sentier volontaire, qu’un désir d’alti­ tude fait prendre pour un fou. La première rassemble en nous les débris dispersés d’une ancienne féerie. La dernière se confond au signe fraternel qu’on échange sur le seuil d ’une po~te amie, à l’aube d ’un départ. Entre elles deux, la forme qu’on découvre, et l’âme q u o n grave dans la pierre qui nous suit.

Chanson aux multiples couplets... La musique diffère, le fond reste le même. Chaque mot, un village de soleil, chaque mot, un sillage d’eau claire, chaque mot, une voix qui répond au silence.

Mase, Eusègne, Isérables, Champéry, Saint-Martin, Montagnier, Rioz, La Sage, Savièse, Vercorin.

(9)

I II JJ i I JJ I

s t a t i o n e s tiv a le

L a rép u ta tio n flatteu se d ’E volène com m e station estivale est larg e­ m en t m éritée.

L e vieux village pitto resq u e,

ch a n té p a r les poètes e t illustré p a r les peintres, com pte d e nom breux hôtels et pensions confortables, aux prix très raisonnables.

Mais ce n ’est pas tout.

L ’étra n g er q u i a jeté son dévolu sur ce coin de te rre avenant, situé au fond d u val d ’H érens, a égale­ m en t la possibilité d e louer u n ch a­ let ou un a p p a rte m e n t po u r la du rée d e ses vacances, si le cœ u r lui en dit. U ne g ran d e v ariété d e loge­ m ents s’offre à son choix.

E volène est le lieu d e séjour rêvé po u r des familles. O n p e u t en effet effec tu er dans les environs u n e q u a n tité de prom enades peu fa ti­ gantes. E t la proxim ité des forêts d e m élèzes et d e sapins est u n a ttra it incontestable.

D ’a u tre p art, l ’air to n iq u e que l’on respire sur ces hautes terres est un fa c teu r non négligeable pour celui qui s’en vien t chercher le vrai repos rép arateu r.

L a sim plicité d e b o n aloi d e la station en c h an te ceux qui d ésirent fuir po u r u n tem ps, à la m ontagne, le protocole et les m ondanités des villes. C e q u i n e v eu t pas dire, bien en ten d u , que l’on ne trouve p o int d e distractions en ce site agréable. Au contraire, celui qui v eu t y goû­ te r découvrira ce q u ’il lui fau t, soit dans les hôtels, soit au village.

L ’am ateu r de grandes balades ou d ’ascensions n e sera pas déçu, lui non plus. E n effet, on p e u t

d ’E volène excursionner e n tre autres à Arolla, à Bricola, ou to u t sim ple­ m ent à L a Sage, L a F orclaz, ravis­ sants villages perchés sur les flancs d e la m ontagne.

L e g ran d m o n tag n ard n ’a que l'em barras d u choix. S’il le désire, d ’excellents guides le conduiront aux D ents-de-V eisivi, à la D ent- Blanche, aux A iguilles-Bouges, au P igne-d’Arolla, et j’en passe.

E volène est aussi l’en d ro it de p rédilection des p eintres am ateurs et des photographes. Q ue de sujets

à cro q u er ! Les seyants costum es

fém inins, portés la sem aine com m e le dim an ch e p ar les indigènes, les vieux chalets noircis p ar le tem ps e i p a r le soleil, les ravissantes ch a­ pelles blanches en c h an ten t, on s’en

doute, ceux qui tie n n e n t en m ain un p inceau ou u n e cam éra.

Les amis d e la n a tu re auro n t une gran d e joie à contem pler les nom ­ breux torrents d esce n d an t des

som-( P h o to d e l ’a u t e u r )

m ets, les troupeaux paissant l’herb e co urte des pâturages, e t su rto u t la flore rép u té e et variée q u e l’on découvre sur les alpages.

E n résum é, E volène est u n e sta­ tion d o n t le charm e est fait d ’élé­ m ents variés. E t c ’est certainem ent pour c e tte raison que, ch a q u e an ­ née à la belle saison, elle connaît une si réjouissante anim ation.

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Petite histoire de Z E R M A T T

A l’au b e des fastes alpins de Z erm att, viennent d 'a b o rd les naturalistes, les « fous d e la n a tu re », qui s’a v e n tu raien t dans les vallées reculées, les uns avec la truelle d u botaniste, d ’autres avec le m arteau du géologue ou le calepin de croquis et de notes. La prem ière d e ces équipes, arm ée d ’herbiers suspects, a p p a ru t aux yeux effrayés des Z erm attois lorsque le g rand H aller com posait sa fam euse épopée alpestre. L e village, q u i d e m ém oire d ’hom m e n ’avait vu d ’étran g er, les p rit po u r des espions et peu s’en fallut q u ’on ne les chassât. Il en ad v in t p areillem ent à H. B. de Saussure, le p ionnier des Alpes, lo rsq u ’en 1792 il p a ru t à Z erm att d escen d an t du col d u T héodule. Les bons Z erm attois n e se d o u ta ien t pas encore q u e le m onde alpestre v en ait de s’ouvrir au tourism e. Ils n e p u re n t ce p en d a n t em pêcher l’inévitable, q u e les e n ­ thousiastes de Z erm att n ’en écrivissent à leurs amis, q u ’ils ne fissent des articles de journaux et des livres et q u ’ils ne chan tassen t au loin la louange des m er­ veilles q u ’ils avaient découvertes.

Les préjugés les plus massifs finissent toujours par céder d ev an t l’inévitable. Les prem ières résistances

passées, Z erm a tt en vint b ie n tô t à offrir à ses hôtes l’hospitalité de sa cure, et le jour de l’été 1800 où a p p a ru t le p rem ier touriste anglais p rovoqua déjà dans les cœ urs zerm attois plus de joyeux éto n n em en t que de regret. E n une seule année, Z erm att vit venir une centaine d e « touristes », en sorte q u ’à la cure, les soins hôteliers l’em portaient sur les soins spirituels. Le gouvernem ent d u t y m e ttre ordre e t d éfe n d it au clergé de te n ir auberge. U n citoyen zerm attois avisé en pro fita p o u r ouvrir u n e m aison de trois lits, q u ’il décora d u nom d ’hôtel, et ce fu t là le p e tit tra it de génie qui d evait m e ttre en b ran le to u te l’industrie touristique.

Mais son hôtel ouvert, le bo n m age L a u b e r s’en tin t là, sans se d o u te r des fructueuses virtualités que renferm ait son idée. Il ap p a rte n a it à une tê te plus en tre p re n an te d ’en tirer les conséquences. C e fu t A lexandre Seiler. Il q u itta la p e tite savonnerie q u ’il exploitait à Sion, rac h eta l’hôtel de L au b e r qui com p­ ta it à p rése n t q u ato rze lits, l’ag ran d it d e cinq fois, en b â tit u n deuxièm e, puis, dans la suite, en p rit à bail un troisièm e bâti p a r la com m une, puis encore F

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au-b e rg e d u R iffelau-berg, « la plus h a u te d e l’E urope, au p ie d d u M ont-R ose », e t n e cessa plus d e créer, d ’o r­ ganiser, d e p ro p ag er, in v u ln érab le aux coups e t aux difficultés q u i m en ac èren t son œ u v re e t p o rté p a r u n e volonté m ystique d e faire d e Z erm a tt u n ce n tre de tourism e m ondial.

U n év én em en t décisif, l’ém ouvante ascension du C ervin d e 1865, m it Z erm a tt en v e d e tte d an s le m onde des alpinistes. P artag és e n tre la curiosité e t l’effroi, to u t ce q u ’il y avait d e grim peurs, d e voyageurs, d ’am ateurs d e sensations e t d e touristes d e vacances acco u ru t à Z erm att. D ès lors la station e s t lancée, e t son essor u lté rie u r est p eu t-ê tre sans exem ple dans l’histoire d u tourism e. D ’abord on songe à créer u n e gran d e ro u te po u r vo itu rer les foules q u i grossissent à ch a q u e été. Puis on ab a n d o n n e le projet. Seul u n chem in d e fer p o u rra suffire aux besoins d u trafic à venir. E t donc, le 6 ju illet 1891, la p rem ière locom o­ tive d e la lig n e V iège-Z erm att poussait son p rem ier coup d e sifflet dans le cirq u e d u Cervin.

Mais l’écho q u e lu j ren v o y aien t les p en tes d u Gor- n e rg ra t — ■ ce fam eux G o rn erg rat q u e l’on considérait depuis les années 48 com m e le vrai p ivot d u royaum e alpin d e Z erm a tt -—- c e t écho anno n çait d éjà q u e le G o rn erg rat n e ta rd e ra it p o in t à recevoir aussi son rail, p o u r tran sp o rte r les m asses enthousiastes ju sq u ’aux 3138 m. d e son belvédère. E n 1898, en effet, la ligne d u G ornergrat, la g lu s h a u te d u continent, s’o uvrait à l’exploitation. C ’é ta it faire p reu v e d e prévoyance, car d u ra n t ces années, la vogue d e Z e rm a tt s’am plifia selon u n e progression géom étrique. C e n e sont plus m ille visiteurs, m ais près d e ce n t m ille qui s’e n vien­ n e n t ch a q u e été resp irer l’air des cimes.

A près le désarroi d e la G ra n d e G uerre, dès la paix rétablie, l’on re p re n d le chem in d e Z erm att. Mais c e tte fois le tourism e d écouvre q u e Z erm a tt p e u t être aussi u n e p a rfa ite statio n d ’hiver. L a ligne d e la val­ lée doit se p a re r p o u r ses riouveaux besoins. E lle s’élec- trifie e t s’éq u ip e p o u r le tra fic p erm a n en t. C elle d u G o rn erg rat n e v e u t p as reste r en arrière e t des travaux d e protectio n poussés d e plus en plus h a u t lui p e r­ m e tte n t enfin d ’a tte in d re en plein h iver les glorieux cham ps d e n eig e d u R iffelberg, puis d u G ornergrat.

Z erm a tt a-t-il d it sori d ern ie r m ot ? P o u r nous vivants p eu t-ê tre. M ais l’avenir dispose encore là -h a u t d ’u n e rich e m atière p o u r en tire r des ém otions n o u ­ velles. E t le p rem ier c h a p itre d e l’histoire d e Z erm att p erm e t d ’au g u re r les singuliers développem ents qui sont prom is au Z erm a tt d e dem ain.

P aul Budry.

Coup d œil

sur [’économie du Valais

Si vous voyez du ciel cette rude Provence que par­ court le Haut-Rhône, l’avion qui permet de mieux démêler la proportion des choses ramène le tout à une rigole creusée dans un pudding de montagnes. Par endroits, le fond est tapissé de vergers et la vigne escalade la rive droite. Quelques rares che­ minées d’usines. Il est vrai que la richesse verte tente de se hisser dans les vallées latérales, où même des fabriques ont pris pied : les cas de Saint-Nicolas et Vollèges sont typiques. Mais l’essentiel gît là, dans cette mince tranchée centrale...

Là, le gros des récoltes monnayables, bon an mal an 25 millions de litres de vin et 30 millions I de kilos de fruits et légumes... Halte ! voici une moyenne déjà dépassée. Les expéditions de 1958 ont atteint plus du double : 61,8 millions de kilos (à peu près le total des dix dernières années d’avant- guerre) dont 38,7 millions de kilos de poires et de pommes. Les nouvelles plantations donnent. Gros soucis, vente difficile, prix en baisse ont puni cette abondance.

Là aussi, les quelques îlots industriels. Somme toute, aux grandes usines cinquantenaires (plus ou moins contemporaines du tunnel du Simplon), le temps n’a guère ajouté. Conscient de son retard dans ce domaine, le Valais fait un effort d’industrialisation générateur de toute une série d’entreprises petites ou moyennes. Puissent-elles durer !

Pourtant, par un juste retour des choses, cette excessive proportion de hautes terres improductives vient enrichir le pays. De deux manières.

D ’abord grâce à la houille blanche, dont il détient les plus belles carrières. Enfin un minerai riche ! C’est-à-dire que le besoin d’énergie en a rendu l’ex­ traction rentable. L’ère des grands barrages qui s’est ouverte après la guerre a apporté à cette économie un stimulant considérable. Les investissements se chiffrent par milliards. Les 3,6 milliards de kWh. attri­ bués au Valais par le dernier décompte hydrogra­ phique deviendront 10 ou 11 milliards (2/3 de toute la production suisse actuelle). Le programme de construction devait s’étendre à une trentaine d’an­ nées, mais les progrès techniques réalisés en cours de route abrègent les délais. Des étapes importantes sont déjà franchies. C’est sans doute une des raisons pour lesquelles le nombre des ouvriers étrangers recensés ici, italiens en grande majorité, de 13 400 en 1957, est tombé l’année passée à moins de 12 000. Il est probable que le problème de la réaffectation de la main-d’œuvre indigène — cette main-d’œuvre qui, ne pouvant plus se suffire des ressources pay­ sannes, surtout dans les vallées, a trouvé sur les chantiers une occupation bien payée — se posera plus vite qu’on ne le pensait.

I Mais la meilleure affaire du Valais, son avenir, c’est le tourisme. Son capital air - soleil - alpe est énorme, en partie encore inexploité. On ne connaît pas de gagne-pain plus adéquat pour la montagne, de remède plus efficace contre la dépopulation. Cette ressource ne fait que croître, comme le montre la statistique du logement hôtelier. Légère avance même de 1957 à 1958 (1 520 000 nuitées) quand la somme helvétique a au contraire tendance à rétrograder. 507 000 nuitées en hiver 1957-1958 et 900 000 l’été dernier, au lieu de 45 000 et 350 000 vingt ans plus tôt ! Le tourisme, c’est la chance de ce pays qui, sous bien d’autres rapports, position géographique, relief, communications, n’a pas été gâté. B. O.

(12)

'~j)ôlins oaialsans

Lettre à mon ami Fabien, Valaisan émigré

Mon cher,

Enfin les canicules, de ces puissantes canicules qui font découvrir l ’agrément des piscines, les plaisirs de la forêt, l’utilité des armoires frigorifiques, et qui font se découvrir aussi — trop, au gré de certains — les bustes des dames e t les mollets des messieurs.

De quoi vous donner même une aversion pour ce qui est trop cam é et trop chauffant.

Dans cette ambiance, je sens un peu ma matière grise se ramollir. Aussi me vois-je obligé d ’en appeler à

ton indulgence. /

Pour ce qui est des vacances, on voit donc la mon­ tagne prendre un peu sa revanche, elle qui s’accommo­ dait si mal ces dernières aimées de ces rebuses estivales \ en parfaite contradiction avec ces minuscules toilettes conçues par les couturiers des grandes villes étouffantes qui méconnaissent les aurores fraîches de nos vallées et l’atmosphère sôuvent frissonnante créée par la proximité des glaciers.

Rien d ’étonnant que ce climat soit quelque peu pro­ pice à l’échauffement des esprits. On le vit bien à la lecture d’une lettre ouverte à l’adresse des autorités municipales de Sion pour protester contre l’agrandis­ sement de l’aérodrome militaire. Et, ma foi, en tant que non-Sédunois, je me vois bien dans l ’obligation de don­ ner la main aux courageux réclamants, car il me suffit de me rendre dans la capitale une ou deux demi-jour- nées par semaine pour me dire que la bise martigneraine est un grand bienfait en regard des vombrissements assour­ dissants des meilleurs spécimens de nos ailes militaires.

J’ai beau être passionné de progrès et sensible aux perfectionnements techniques, je n ’arrive pas à me plier à cette raison d ’Etat, car le bon fonctionnement des nerfs de ces compatriotes me tient particulièrement à cœur. La capitale du tourisme, de l’éducation et... de l'administration ne saurait en même temps être celle du bruit.

Mais comme un ennui n ’arrive jamais seul, voici que du côté paysan on a également de bonnes raisons de se fâcher. Tu t ’imagines peut-être que l’apparition de nos fruits est une source de joie et de jubilation. Détrompe- toi. C’est à ce moment-là que les soucis commencent.

Jusqu’à la cueillette, la lutte paysanne est dirigée con­ tre les phénomènes naturels : le gel, les maladies, la sécheresse. Grâce à la science et à la ténacité des pro­ ducteurs, on en vient parfois à bout.

Mais dès la maturité, c’est une autre guerre qu’il faut entreprendre, et cette fois contre la malice des hommes qui semblent tout entreprendre pour que l’écoulement des produits soit difficile et peu rentable.

Le truc est bien simple. Un mois avant notre produc­ tion, on gave le peuple suisse de fruits importés sembla­ bles, et cela à v is prix — à ces fameux prix de misère qui provoquent des remous sociaux au-delà de nos fron­ tières — et le tour est joué. Quand les fraises valaisannes, puis les abricots arrivent, plus personne ne les désire et, au surplus, les paysans passent pour voler leur monde. Rien d ’étonnanit de les voir aigris et furieux, alors que la nature devrait les inciter à l'allégresse.

Tu vois donc que le torchon ne brûle pas seulement au Touring-Club suisse et à la Société suisse de radio­ diffusion... Ces récents événements, qui se sont passés ailleurs que chez nous, mais qui nous touchent égale­ m ent puisque nous comptons aussi des automobilistes et

des téléspectateurs, me font conclure que faute d ’avoir à arbitrer les conflits mondiaux e t à instaurer la paix dans le monde, nous pouvons nous estimer heureux de nous exciter sur quelque chose.

Je voudrais bien aussi te parler du séparatisme juras­ sien et d ’une récente votation à ce sujet, mais je crain­ drais d ’aborder une question qui ne regarde pas le Valais, même si parfois, avec nos compatriotes d ’outre-Raspille, il surgit des complexes de supériorité-ou d ’infériorité... ou vice versa, comme on le voit ci ou là en discutant tun­ nels, routes et chemins de fer.

Mais ceci est une autre question et je n ’aime pas les chicanes. Ainsi, je n’a i pas voulu me disputer avec un ami qui refusa de m’accompagner à l’Aida, à Lausanne, sous le prétexte que la musique de Verdi lui donne sur les nerfs !...

Par contre, nageant certainement en cela à contre- courant, il m’arrive de militer en faveur du tourisme pé­ destre. Assistant récemment à l’assemblée de l’Associa­ tion valaisanme qui cherche à développer ce moyen de locomotion vieux comme le monde, je me suis rendu compte que la nature avait été faite pour être parcourue à pied. Sinon je serais encore à ignorer qu’il existe un piège à ours construit par la main des hommes voici deux ou trois siècles, quelque part au-dessus de Dorénaz. Il est vraisemblable que nos ancêtres, qui devaient accep­ ter le voisinage de ces bêtes sauvages, possédaient de meilleurs jambes que leurs descendants d ’aujourd’hui, car ils ine disposaient même pas d ’une bicyclette pour fuir à leur approche.

Ces propos sont en corrélation directe avec les pro­ menades scolaires qui se sont multipliées au cours de ces dernières semaines. Il faut aux dirigeants de nos écoles une imagination fertile pour trouver sans cesse quelque chose de nouveau à offrir à ime jeunesse de plus en plus blasée, grâce à la bougeotte des parents, au train et à l’auto...stop.

De nombreux maîtres ont découvert, cette année, que l’on pouvait aussi aller « pedibus cum jambis » quelque part dans un fond de vallée ou sur un col. E t les enfants ne sont rentrés ni morts ni déçus.

A ce propos, si tu viens bientôt me voir, je te ferai connaître des coins charmants, où l’on accède par des chemins de moins en moins battus, et où tu seras à peu près sûr de n ’être point dérangé. Dans un de ceux-ci, un de ces prochains dimanches, je projette une grillade. Cela te dit peut-être quelque chose ?

Bien à toi.

Z ê c o n s o m m a te u r Q d c ta e a n l

(13)

En fa m ille avec M adam e Z ry d

Crépuscule des dieux

L’âge tendre est bien passé où les en­

fants s’exclamaient, surpris : « Les grandes personnes, ça fait encore des

péchés ? »

Deux ans plus tard, les parents in­ faillibles ont perdu tout prestige, le piédestal sur lequel ils avaient été pla­ cés s’effrite à coups de critiques. Cré­ puscule des dieux !

La mise en accusation va durer, paraît-il, toute l’adolescence. En at­ tendant d’être réhabilités à leur valeur exacte, les dieux d’hier tâchent de sau­ vegarder leur sérénité.

Mais tout de même, on se demande parfois si l’on ne s’ingénie pas aujour­ d’hui à fournir aux enfants des verges pour en cingler les parents.

Hors de la famille, on semble s’obs­ tiner à indiquer aux enfants les règles selon lesquelles ils doivent être élevés, leur donnant ainsi, paradoxalement, droit de contrôle sur leur propre édu­ cation, Ecole, radio, revues familiales,

sermons, chacun s’évertue à relever les erreurs et leurs conséquences funestes. Nanties de cette science toute théo­ rique, nos écolières viennent ensuite nous indiquer comment il faut pro­ céder pour les faire grandir harmo­ nieusement.

Tout de même, à vouloir tant évi­ ter les complexes d’infériorité à la nouvelle génération, on va nous don­ ner, à nous, des complexes de culpa­ bilité !

L’« enfant-roi », ce joli slogan amé­ ricain, est un programme qui nous mène progressivement à la cour de Pétaud, où chacun commandait à cha­ cun pour le malheur de tous.

Je suis sûre que bien des désarrois juvéniles sont provoqués par un man­ que d’autorité familiale. Or, qui dit autorité dit droit, et c’est un mot fort mal coté de nos jours où la liste des devoirs paternels et maternels est rap­ pelée partout.

Ecoutez-les : qu’est-ce qu’ils nous reprochent, ces adolescents, quand ils sont entre eux ? D ’être obstinés pour des détails, mais faibles sur les gran­ des lignes !

Ou encore — et cette conversation entendue au hasard est pleine d’im­ prévu — de ne « pas garder notre rang ! » Par quoi ils critiquent tout effort crispé pour paraître à la page, toute tentative d’un maître qui joue au copain, toute adoption du jargon dont ils abusent.

Parce qu’ils se rendent bien compte qu’en essayant ces petits jeux ridicules pour mendier audience, les adultes perdent de vue l’essentiel : qu’ils sont chargés d’une mission, et respectables de ce fait.

Et certes, ce ne doit pas être ten­ tant de grandir, si l’on n’a sous les yeux que des démissionnaires ou des pitres.

LE C O I N D U L E C T E U R

Lettre au père Armand Bruftin, missionnaire à Sao Paulo (Brésil)

Mon cher Armand,

J’ai lu avec beaucoup d’émotion, dans « Treize Etoiles » du mois d ’avril, ton cher message. Tu nous dis combien le souvenir du Valais te possède en cette terre lointaine où t’a conduit ta merveilleuse vocation. Tu nous parles avec amour de Loye, ce petit hameau de Grône qui te vit tout enfant\ au milieu des troupeaux. Je m e souviens t’y

avoir rencontré bien des fois dans ce petit chemin tor­ tueux qui conduit à la chapelle et qui sépare en deux

le village. 1

Mais pour moi, tu restes surtout le petit camarade d’école. Le brillant élève qui fu t très souvent à mes côtés, ce garçon loyal, bon, généreux qui prenait plaisir à partager sa pomme et ses bonbons. Cet esprit lucide qui se tournait avec ferveur vers la sainte lumière de Dieu, ce regard pur et brillant qui ne mentait jamais.

Aujourd’hui, ce petit camarade dont je partageais les jeux et les soucis, sous l’habit du sacrifice, a pris le chemin du Brésil. De là-bas, tout attentif à la vie de notre pays, de notre canton, tu penses à nous, à ces grands sapins qui font respirer la montagne, à ces torrents capricieux qui rident les roches et les prairies, à ces bisses espiègles qui sillonnent nos coteaux, au Rhône immuable qui reçoit comme une offrande la sueur des vallées. E t quand tu penses à tout cela, ton cœur se soulève d’émotion et vogue jusqu’à nous. E t c’est un peu, alors, dans la nuit de tes pensées, le miracle des retrouvailles.

Non, Armand, nous ne t’oublions pas. De servir l’hu­ manité en cultivant le plus bel amour du monde, celui du prochain quel qu’il soit, tu mérites notre double re­ connaissance.

Un jour, ce Valais de ton cœur, tu le retrouveras, tu le verras à nouveau palpiter sous ton regard, vivre autour de toi. E t ce jour-là, les montagnes, le Rhône, nos val­ lons, tout s’offrira à la faim démesurée de ta nostalgie.

Pour nous autres Valais-ans, quand nous lisons des mes­ sages d ’outre-mer, il semble que nous aimons mieux notre terre. De la voir tant choyée par vous, il nous paraît indispensable de l’aimer davantage, de mieux apprécier l’inestimable privilège qu’est le nôtre : vivre dans son pays.

Par-dessus l’Europe, par-delà l’Océan, ce soir ma pen­ sée vole jusqu’à toi. Puisse-t-elle t’apporter un peu de ce parfum chéri que le cœur quémande à l’heure de ses évasions. Puisse-t-elle te retrouver heureux, enthousiaste comme tu l’étais autrefois. Puisse-t-elle enfin nous rap­ porter un peu de toi, un peu de ton existence, un peu

de ton amour ! i '

Cordialement à toi.

(14)

Avec le sourire

~Daeances à dômiellé

U n d e m es am is — u n raffiné com m e j’aim e à les choisir —- professe c e tte opinion q u ’il fa u t passer ses vacances dans la ville où l’o n habite.

Il se coiffe d ’u n e ca sq u e tte d e voyage, il s’habille lég èrem en t e t il s’en va, d ’un p as no n ch alan t, s’a tta ­ b le r d an s le café où il e s t sûr d e re n c o n tre r des con­ naissances.

B ientôt des gens pressés, la serv iette s o u s j e bras e t le te in t décoloré p a r u n long séjour au bu reau , v ie n n en t p re n d re u n ap é ritif en co n tre b an d e e t, à p ein e assis, songent à rep a rtir.

— Vous venez ? disent-ils.

C ’est le m om ent où il savoure son privilège.

Il exam ine en souriant leurs traits crispés et, sans

h âte, avec infin im en t d e d o u ceu r :

— N on, je reste, m oi je suis en vacances.

E h b ien , il m ’assure, e t je le crois, q u e jam ais il n ’a goûté à N ew York, à Paris, à Rom e, à L ondres ou à A nkara u n plaisir com parable à celui-là.

E t p o u rtan t, ça lui co û tait cen t francs p a r jottr... ailleurs.

U n e fois, il est tom bé sur des copains, q u elq u e p a r t en A m érique latine, m ais com m e eux aussi se tro u v aien t en vacances, il n ’a pas ressenti c e tte satis­ faction p ro fo n d e q u ’il au ra it eu e à les su rp ren d re, à L ausanne, e n p le in e conférence d ’affaires.

C om m ent g oûter sa chance, en effet, q u a n d elle n ’a rien d ’exceptionnel ?

L es gens q u e vous ren c o n tre z to u t au long de l’an n ée o n t le ta ct, u n e fois l’été venu, d e d éserter la ville e t d e cé d er le u r p la ce à des touristes.

Vous restez e t vous avez l’im pression, d e v a n t ce renouvellem ent d e la p opulation, d e vivre u n mois d u ra n t dans u n e ville étrangère.

L ’illusion est com plète si vous avez la chan ce de to m b er sur u n N oir ou u n Ja u n e ou sur u n car d ’A m é­ ricains.

A L au san n e, o ù les A llem ands, les A nglais, les Ita ­ liens sont plus n om breux q u e les autochtones suisses além aniques, on se croirait v raim en t à C hicago ou à Z erm a tt !

A ch a q u e coin d e ru e on risq u e d e se faire écraser p a r u n car hollandais, u n e v oiture suédoise ou un cam ion africain.

D ernièrem ent, il y av a it u n te l attro u p em e n t d ev a n t la c a th é d ra le q u e je crus à u n accident. C ’é ta it u n g u id e q u i expliquait le m o n u m en t à u n groupe de Siamois. J ’en aurais appris des choses, si j’avais su le u r la n g u e !

Q uelle joie d e se retro u v er à u n e terrasse d e café, avec c e tte foule cosm opolite, e t d e se d ire q u e ces gens ont fa it parfois des m illiers d e kilom ètres et d ép en sé des m illiers d e francs p o u r assister au m êm e spectacle q u e vous !

E t eux o n t tous les em b êtem en ts q u ’on a lorsqu’il fa u t se d ébrouiller d an s u n e lan g u e in co n n u e ou chercher son chem in, tandis q u e vous, d u p rem ier

coup, vous p arv e n ez à vous o rien ter sans le secours d e personne.

Q u an d on a le b o n h eu r d e se tro u v er d éjà sur place, on b énéficie d e tous les avantages e t l’on ne reste p as p la n té d e v a n t la B an q u e cantonale ou le b â tim e n t des postes, avec l’id é e q u ’il s’agit, peut-être, d e m erveilles d e la R enaissance !

J ’ai vu des hôtes p h o to g rap h ier le C réd it foncier vaudois, com m e on p h o to g rap h ie la to u r d e P ise ou N otre-D am e d e Paris.

E h b ien , voilà d e la pellicule q u ’on n e gâche pas lo rsq u ’on est d e l’e n d ro it e t q u ’on sa it q u ’à y a des cygnes à O uchy e t des canards à S auvabelin !

e o e ■ V :

J ’en ten d s vos objections : O n n ’a pas le m êm e

agrém ent, m e direz-vous, à v isiter la ville où l’on v it q u ’à découvrir celle q u ’o n ignore. »

M ais, -c’est p récisém en t celle q u e j’ignore q u e je découvre, en été, dans celle où je vis !

A force d ’avoir le m êm e pay sag e sous les yeux, on n e le voit plus e t si q u e lq u ’u n l’aperço it p o u r la p re ­ m ière fois il vous p e rm e t d e le considérer d ’u n regard neuf.

L e sien.

T en e z : le C ervin. s " x

Je suis sûr q u e personne, à Z erm att, n e l’avait adm iré dans sa p a rfa ite form e arc hitecturale, avec la m êm e lu cidité q u e P au l B udry q u i d ev ait lui consa­ crer les lignes les plus p én é tra n te s e t les plus sensibles. U n chef-d’œ u v re sa description, e t je m e souviens fo rt b ie n d ’avoir été revoir le C ervin p o u r cçnfronter la ré a lité à l’im age q u ’il s’en é ta it faite.

P asser les vacances dans sa p ro p re ville, c’est s’astreindre, d e v a n t l’ém erveillem ent des hôtes, leurs d éceptions ou leurs étonnem ents, à la recréer pour

soi-m em e. ^

A illeurs, c’est souvent ici.

c i

H ô t e li e r s , re s ta u r a te u rs !

lena

(fë rasili

les ca fé s e t th é s ré p u t é s Té l. 026 / 6 03 53 et 6 03 82 M a r t i g n y

(15)

Aimer les livres..

Aimer les livres, les aimer des tjeux, du toucher, de la pensée ; en caresser la tranche, les savoir par cœur mais les ouvrir au hasard pour cueillir une miette friande avant de retourner avec philosophie aux choses du présent ; ces choses, les appréhender par le fond, les démêler par la réflexion et, d ’une longue argumentation intérieure, ne livrer que les conclusions ; résoudre ses problèmes dans la solitude, s’entendre à demi-mot avec certains, décliner l’insistance des autres, l’ostemibilité, les vains épanchements ; donner à une grande générosité de sentiment des formes un peu abstraites, s’entourer par délicatesse d ’une zone d ’in­ communicabilité, demeurer secret même pour ses amis... Goûter profon­ dément et simplement le plaisir de vivre, aimer la dôle et tout ce qui est délectable ; être humaniste et gastronome, subtil, sensible, chari­ table et dévoué à la communauté, posséder tant de ressort spirituel que la maladie la plus cruelle n’ait pas raison d ’une santé plutôt fragile... Et faire en sorte que, sans avoir jamais cherché à se mettre en avant, un pays entier vous soit redevable, voilà M. Comtesse. B. O.

[S'Mauricejjjj

Le ju m e la g e M on th ey-T ü b in gen

C’est dans une atmosphère de chaude sympathie et d ’allégresse que se sont déroulées les cérémo­ nies de jumelage des villes de Monthey et Tübin­ gen. Ci-dessus, face à la nouvelle «Place de Tübin­ gen », inaugurée dans la cité bas-valaisanne, M. Maurice Delacoste, président de la ville, s’adresse à la foule. A gauche, sur l’estrade, le D r Rudolf Huber, chef de l’Office culturel de Tübingen, et M. Helmut Weihenmaier, bourgmestre. Ci-contre, le Chœur des Vignerons de la cité universitaire au cortège du dimanche, qui coïncidait avec 'la Jour­ née des harmonies du Valais !

(P h o to s P ô t, M o n th e y )

Le Dr Alfred Com tesse

M. Comtesse s’est éteint le 26 juin

à l’hôpital cantonal de Lausanne.

Depuis plusieurs années, la maladie l’avait presque séparé du Valais, après qu’il y eût joué un rôle émi­ nent en tant que directeur de la Ciba à Monthey, président de la Chambre valaisanne de commerce et animateur d’un grand nombre d’œuvres d’intérêt général. On allait fêter son septante-cinquième anni­ versaire et, pour cette occasion, ses amis avaient préparé un calendrier dont nous aimerions publier quel­ ques pages. En voici une première en regard.

(16)

L'Ordre de la Channe s'esî réuni à Savièse

M. H e nr y W u illo u d , procu re ur d e l ’Ordre, reçoit les ch evaliers dans so n d o m a in e de D io ll y (P h o to s O P A V )

L e g ro u p e fo lk lo riq ue des v ie ux co stu m es de S a v iès e éta it d e la par­ tie

Ski valaisan

L ’A sso cia tio n v a la isa n n e des clubs de ski a ten u ses assises a n n u elles à Crans. M. le co n seil le r d ’Etat S ch n y d er (à g a u ch e) s ’e n tre tien t avec M. A lg é e D u c . T o u t au fo n d , on reco n na ît notre ch a m p io n s uisse de f o n d Vic to r Kronig. ( P h o to « T r e i z e E t o i l e s »)

/K izaoczs Le “ô a la is

Le premier coup de mine

L e 18 ju in restera u n e date his toriq u e. C ’est c e jour-Ià, en ef f e t , q u ’a éc la té, côté V ala is , le p rem ier coup de m in e du fu tur t u nn el routier du Gran d-S ain t-B ernard, au -dessu s d e la C a n tin e -d e -P ro z. D e v a n t d e n o m br eu se s p erson nalités suisses et it a lien n es , M. M aurice T ro ille t. le p ère spiritu el d e c e t te œ u v r e tant a tten d u e , p ro n o n c e u n e v ib ran te a llo cu tio n . ( P h o to s « T r e i z e É t o i l e s »)

(17)

Visites...

Apr ès avoir reçu leur d ip lô m e , les g u id es se re cu eillen t p en d a n t la sa in te m e s s e à E v o lè n e

Alpini et guides

Mgr H a lle r adm ir e le ca lice c ise lé par un artiste italie n e t a v ec le q u el S. S. Jea n X X III a cé léb ré la m es s e le 10 j u in dernier. C e c a lic e a été remis par les A lp in i par l ’in term éd ia ir e d e M. E tto re E rizzo , présid ent n ation al des A lp in i, p en d a n t q u e le g én éral d e corps d ’a rm ée C a m illo C o sta m a g n a s ’a p prête à re m ettre é g a l e m e n t un fanion,

(P h o to s S c h m i d , Sio n)

A l’a s se m b lé e de la fo n d a tio n ro m a n d e d e la radio, à la Majorie de S io n , M. J.-P. Méroz, d irecteu r de R a dio -L a usa n n e, s e m b le appr écier le p etit p anier d e fraises offert par l ’OPAV , alors q u e M. C h e v a lla z rêve déjà au stud io lau sa nn o is d e t é lé v is io n ... ( P h o to S c h m i d , Sio n)

M. Oscar Sch nyd er, p résid en t du g o u v e r n e m e n t , en co n v er sa tio n a v ec l ’am b a ssa d eu r des In d es (en chapeau) et so n é p o u s e portan t le sari natio nal.

( P h o to S c h m i d , Sio n)

Lors d e la v is it e d e S. E . l ’am b a ssa d eu r d e G r a nd e-B r eta g n e (ex tré m ité g a u c h e ) , on é v o q u e « T re ize E to iles » au cours du dîn er in tim e of fert à F in g e s par M. le co n sul g én éra l S a w b id g e q u ’o n v o it d e p rofil , sur la p h o to de g a u ch e, co n v er sa n t a v ec la d y M o n ta g u -P o llo ck .

Figure

table  et  dévoué  à  la  communauté,  posséder  tant  de  ressort  spirituel  que  la  maladie  la  plus  cruelle  n’ait  pas  raison  d ’une  santé  plutôt  fragile..

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