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13 étoiles : reflets du Valais = Wallis im Bild = Treize étoiles : reflets du Valais = Wallis im Bild

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R E I L E T S D U V A L A I S ' 20e année N “ 8 A oût 1970

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1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 H o r iz o n ta le m e n t

1. L’actuel présid en t d u G r a n d Conseil valaisan en est u n descendant. 2. Le mal­ h e u r s’est a b a ttu sur ce village valaisan. 3. C h a rp e n te . A n a g ra m m e de sic. Nos v ignerons lui d o iv en t u n e fière chandelle. 4. Les a m o u re u x s’y a b rite n t. A lpage va­ laisan en passe de se t r a n s f o r m e r en s ta tio n d ’hiver. 5. R en d rais semblable. 6. E n clav e de la c o m m u n e de Liddes. P réfixe à la m ode. 7. Ce M o n t n’est pas loin de V erbier. D écomposé. 8. Possédé. 9. P e tit h am eau de M a rtig n y , mais au singulier. Sigle d ’une voisine. 10. Les mi­

lices d u Bas-Valais f u r e n t mobilisées pour c ette drôle de gu erre q u i re ç u t son nom d u fait de la d is trib u tio n à c haque soldat de deux gobelets de vin et d ’u n petit m o rce au de pain blanc. 11. De d ro ite à gauche : n o te de m usique. E v êq u e de Sion du X I I e siècle. 12. Sans bavures. Néga­ tion. Ainsi som m es-nous en naissant.

Verticalem ent

1. La famille de M orestel y avait son château. O n parle b e aucoup de cet évêque de Sion dans la capitale valaisanne. 2. Dis­ posé à l’obéissance. Celle de l ’Est est la plus c o n n u e en Valais. 3. C e tte langue est ap p are n té e avec le patois d u Valais ro m an d . A n cien n e m aio rie de la Savoie non loin de Sion. 4. Q u i est-ce qui n’en fait pas en Valais ? A n a g ram m e d ’u n pré­ n o m masculin. Sur les plaques minéralo- giques d ’un c an to n suisse. 5 L ’une des plus petites co m m u n es d u Valais. Mont f o r t c o n n u dans le Bas-Valais. 6. O n l’est p o u r faire le C erv in . P ré n o m masculin. 7. D ans une luge. N e b rille pas en Va­ lais. L a p r o d u c tio n de ce f r u it est cer­ tain e m e n t en d im in u tio n en Valais. S. Ce bisse arrose le vignoble du m êm e nom, dans le Valais central. D é fu n te société. 9. Dresser u n oiseau de proie p o u r la chasse. Possédé. 10. P ro n o m . F u t u r pou­ let. Préposition.

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Le plaisir de vivre à la m ontagne les mois les plus chauds, et souvent les plus o ra ­ geux, de l’année est-il de plus en plus ou de moins en moins recherché ? Si l’on en croit les statistiques, un très gran d e ffort d oit encore être fa it dans l’ensemble du c anton p o u r que les nuitées du tourisme d ’été a p p o rte n t une nouvelle eau toute fraîche au tourisme.

Le touriste d ’été recherche évidem ment beaucoup plus la tran q u illité que le to u ­ riste d ’hiver, d o n t toute l’activité est dirigée sur les possibilités de ski.

En été, on aime flâner. Parfois, se lever tô t et en trep ren d re une excursion d ’une journée agréablem ent coupée p a r une broche ou un saucisson cuit dans la cendre.

O n n ’aime pas lever son store et se tro u v er nez à nez avec un voisin.

La conception p articulière d ’Anzère, même au village, g a ran tit cette tr a n q u il­ lité.

M algré les chantiers encore ouverts et qui doivent p ro fite r des beaux jours après un long hiver d o n t la neige a été un sérieux handicap à des reprises de trav a u x rapides, la station d ’A nzère c o n n aît un été bien fréquenté.

P o u rta n t, aucune publicité particulière n ’a été lancée et les estivants spontané­ m en t intéressés à un séjour à Anzère ont été norm alem ent avisés de la situation de la station.

Les chalets, d o n t les constructions con­ tin u en t à un ry th m e réjouissant, ont n aturellem ent été les premiers pris d ’as­ saut ; répartis avec beaucoup de bonheur dans un terra in vallonné, ils répondent précisément a u x v œ u x de tran q u illité des hôtes.

Le village, lui, a une anim ation qui n ’a tte in t évidem m ent pas un 100 °/o d ’oc­ cupation ; il f a u t ra p p eler que trois im­ meubles sont encore en construction, l ’AV 6 qui se term ine et les A V 2 et 11 (on pren d les premières lettres d ’Anzère et de village, on y ajoute le num éro de l’em­ placem ent de l’immeuble et on obtient ainsi la d énom ination de chaque grand chalet d u village) ; la fin de ces construc­ tions, cette année encore, don n era un équilibre rem arquable au village, les tra ­ v a u x suivants s’effectu an t plus à l’est.

L’herbe des pelouses donne déjà une gaîté nouvelle à la place d u village et le fa it précisément des prochaines construc­ tions déportées vers l’est p e rm e ttra très rap id em en t une utilisation de cette place, qui deviendra un centre attractif.

O n imagine des groupes folkloriques évo lu an t sur cette place sous u n éclairage particulièrem ent étudié, des orchestres de musique classique, des fanfares, pourquoi pas, d o n t les sérénades sont toujours appréciées.

U n beau soir d ’été à A nzère est toujours le couronnem ent d ’une journée agréable­ m en t passée dans un paysage unique, l ’originalité de l’architecture é ta n t en har­ monie avec l ’originalité de la natui».

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20e année, N ° 8 Août 1970

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Dr Ignace M arié tan Paul M a rtin e t M arcel M ic hele t Bernard M icheloud Pierrette M icheloud E douard M orand Jean Q u in o d o z Pascal Thurre Marco V o lken Maurice Z erm a tten G a b y Z r y d Secrétaire de rédaction : A m a n d Bochatay C ollaborateur-photographe : O s v a l d R u p p e n

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Sommaire

M ots croisés Sons de cloches V ivre à A nzère Ils o n t la science, mais... Maisons des h o m m es Les femelles des cimes : les cols Les p rem iers guides Les m o u to n s 150th an n iv e rsa ry of M orgins Les c en t c in q u a n te ans de M orgins M orgins dans le m ir o ir à trois faces A é r o p o r t Les prem ières form es de m usique p o ly p h o n iq u e L e ttr e d u Lém an

Bridge P o tin s valaisans Sonne ü b e r den S chattenbergen Les gastronom es de l’évasion U n mois en Valais U nsere K u r o r te melden D ans l’ivresse, le ciel

N o tr e couverture : Le lac de Morgins L ith ographie de T erry Dessins et d o cu m en ts d'a rch ives o bligeam m ent prêtés par l ’O ffi c e du tourism e de M orgins, A n d r é G u ex et Jean M étrailler P hotos Borgeaud, D arbellay, M ontandone N o u v e llis te , R ingier, R u p p e n , S ch w é ry , Thurre

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Ils ont la science, mais...

Jean A n z é v u i continue sa réflexion sur les maisons des

hommes. Ça en v a u t la peine. Le Valais construit plus

que jamais. U entrepreneur et l’architecte ont les

m oyens de faire autre chose que leurs prédécesseurs

pendant des millénaires. Ils possèdent des m atériaux

nouveaux, des outils plus puissants. Ils p eu ven t étudier

la pensée et les oeuvres des grands maîtres d o n t ce

siècle est riche. Ils ont la science et les m oyens de

l’appliquer.

Pourquoi donc les réussites sont-elles si rares ? Pour­

quoi ne voit-on pas naître un style mais doit-on assis­

ter d'une part à la répétition de banalités sans âme

et d ’autre part à la m ultiplication d ’essais plus ou

moins audacieux, plus ou moins originaux, qui ne

restent que des essais et n aboutissent pas à une nou­

velle harmonie du paysage habité ?

La discipline qu imposaient naguère l’utilisation de

peu de matériaux, la faiblesse des m oyens techniques

et la référence, le plus souvent instinctive, à des canons

éprouvés de la beauté, n’existe plus. C om m e toujours

l’hom m e s’est enivré de sa liberté neuve ; en faisant

tom ber les tabous il a blessé aussi des règles de raison

et les racines profondes auxquelles se nourrissait notre

esthétique architecturale.

C om m e toujours aussi il en arrivera à constater que le

désordre, en tous domaines, ne peut pas remplacer

l’ordre.

Pourvu qu’il n ’y m ette pas trop de temps, car un

paysage est vite abîmé.

La v i ll a V e u i l l e t , a u n o r d - o u e s t d e S i o n , constru le b u r e a u d ' a r c h i t e c t e s K y b u r z , F u r r e r e t Morisod u n e x e m p l e i n t é r e s s a n t d ' i n t e g r a t i o n d e Parchi g r â c e à la f o r m e e t à la d i s o o s i t i o n des éléme

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Maisons des hommes

IV

U n e des tâches im p o rtan tes de l’architecte consiste à intégrer la maison ou l’édifice q u ’il construit dans un ensemble donné, site et e nvironnem ent im m édiat.

M. P au l Morisod, architecte à Sion, pense que l’inté­ gration de l’architecture est acquise lorsque telle ou telle œ u v re cesse de se faire rem arq u er p o u r se fondre dans le paysage ou dans un groupe donné de cons­ tructions. D an s ce dom aine, le temps seul est le vrai juge. Certaines constructions vieillissent bien, d ’a u ­ tres, mal.

C ertaines critiques parfois, selon M. M orisod, sont tro p hâtives qui accusent l’architecte de violenter la natu re et le site. O n se laisse im pressionner p a r les bouleversements nécessaires d ’une excavation, d ’un chantier avec ses tra x et ses pelles mécaniques, et l’on juge d ’après le caractère inachevé de l’œ uvre.

L ’architecte est conscient a u ta n t que quiconque de cette agression première et inévitable contre la nature. Il fau t a tte n d re l ’achèvem ent de la construction et de l’am énagem ent extérieur.

L ’architecte convie la n atu re à rep ren d re peu à peu ses droits p a r la disposition d ’espaces de verdure, de pierres et de fleurs, p a r la p la n ta tio n d ’arbres variés. M M. M orisod et F u rre r accordent, p a r exemple, une g rande im portance à l’opposition du béton avec les arbres et la verdure. D an s leur pensée, il ne s’agit pas de vouloir cacher le béton mais d ’obtenir un contraste où les deux éléments se m etten t m utuellem ent en valeur.

D ans ce dom aine délicat de l’intégration de l’archi­ tecture dans le site, leur village de vacances à Fiesch et leurs qu atre villas à Sion, à l’est de P ia tta , s’a ffirm en t de plus en plus comme des réussites incontestables. Ces œuvres, fruits d ’une recherche commune, o n t été édi­ fiées avec leur ancien associé, M. K y b u rz, a u jo u rd ’hui installé à Lausanne.

Les q u a tre villas que nous venons d ’évoquer se fondent bien dans le paysage po u r une autre raison : la toiture à un seul p a n présente une inclinaison parallèle à la déclivité du terrain env iro n n an t. L ’ensemble reflète a u jo u rd ’hui, aux yeux de l’observateur im p artial, la modestie et la discrétion.

Les architectes qui conçoivent leur a r t comme une recherche perm anente, a ttrib u e n t une gran d e im p o r­ tance à l’e ffo rt p o u r harm oniser l’o rientation des to i­ tures et la disposition des façades avec les lignes mêmes du paysage. Ainsi, sur les coteaux du vignoble, certaines villas ont épousé, p a r la form e de leurs façades l’h o ri­ zo n talité des m urs de vignes. C ette fusion des plans et des lignes avec la n atu re e t le site définit un aspect a uthentique et original de l’intégration.

P a rm i les critères d ’intégration de l’architecture, celui de la couleur joue un rôle im p o rta n t. Telle m ai­ son ou tel édifice, p a r la couleur insolite du toit, des façades, des volets, des stores en toile, a ttire n t violem ­ m ent le regard comme le fe ra it une tache.

Si l’on observe les couleurs des maisons en Valais, on constate que les tons pastel ne conviennent guère dans un pays où le v e rt foncé dom ine dans la nature.

En Valais, c’est le C e n tre et le Bas qui o ffre n t m aints exemples de couleurs m al adaptées et parfois cho­ quantes.

Ainsi, en observ an t du p lateau de D iolly l’ensemble de la ville de Sion, on est f ra p p é p a r certaines taches tro p visibles. D an s l’ensemble gris no ir des toits d ’a r­ doise, le q u a rtie r de P i a tta avec ses tuiles s’intégre mal à la ville. Si dans les façades de la capitale c’est le gris qui domine, on est surpris p a r l’ocre rouge ou rosé, le blanc tro p cru ou le v e rt pistache qui éclatent çà et là comme des points criards et discordants.

A utres exemples. A V ern ay az, on trouve, au bord de la route cantonale, une maison aux façades roses, aux angles peints en v e rt pistache et aux volets d ’un v ert sombre. L ’ensemble relève d ’un goût bien p a r ti­ culier. A M artigny-B ourg, une villa v e rt pistache avec des volets rouge cyclamen détonne. D éto n n e aussi, au C hâble, une maison revêtue de ce même v ert pistache et affligée de volets jaunes. A Savièse, à S a in t-G er­ main, un petit chalet noir avec des encadrements blancs de fenêtres et des volets rouges est le type même d ’une discordance de couleurs qui a tendance à se rép a n d re dans la cam pagne et dans les stations de m ontagne.

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Les v i lla s d e P i a t t a , c o n s t r u i t e s p a r les m ê m e s a r c h i t e c t e s , s o n t p a r f a i t e m e n t i n t é g r é e s d a n s le s it e . Les t o i t s à u n s e u l p a n o b é i s s e n t à la d é c l i v i t é d u sol e n v i r o n n a n t . Les a r b r e s e t le b é t o n o n t c o n c l u u n m a r i a g e h e u r e u x e t d i s c r e t .

Il y a donc des contrastes qui h e u rten t dans les couleurs des façades et des volets (ou des stores). N ous en avons signalé quelques-uns. L ’énum ération en serait longue. Q u e dire, p a r exemple, des maisons aux murs ocre rouge ou rosé avec des volets verts ? Q ue dire aussi des façades blanches ou grises avec des stores ou des volets blancs ? Tristesse de clinique ou d ’h ô p ital ! O n constate q u ’avec des m urs blancs ou gris ce sont les volets bruns qui conviennent le mieux. Sur ces memes couleurs blanches ou grises des façades, les volets v ert sombre créent un contraste plus heureux que ne le fo n t les volets bleus ou rouges. Les stores de

toile bleue ou rouge p ro v o q u e n t un effet encore pire que celui des volets de mêmes couleurs. Ces grands stores de toile, p a r leurs couleurs tro p vives et inadaptées à no tre lumière et à notre paysage, r a p ­ pellent la kermesse des tons crus qui flam bent dans les grandes stations des bords de la mer.

Il ne fa u t pas oublier que la couleur d o m inante de no tre paysage est le v e rt et souvent le v ert sombre.

Le LIaut-Valais p a r a ît avoir un sens plus judicieux de l’emploi des couleurs en harm onie avec notre n a ­ ture et l’ensemble de nos constructions.

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Les femelles des cimes : les cols

Pass, fu rk , tor, bochetta, joch, fenêtres, elles o n t tous les noms ces M arie des moraines, ces ouvertures justes dans la ligne, dans la serrure des crêtes. Le col est posé comme une hostie. C ’est un e n d ro it de lumière de loin ou parfo is un e n d ro it indiscernable. Les r o ­ chers sont serrés les uns contre les autres, mais on passera comme un oiseau, un anim al p a r une souplesse, un pli, un sillon qui tourne. Le col est suspendu à h u it heures au-dessus du village aux isbas. Il est m a ten­ tation. Je suis les skieurs. Je p o rte les lattes dans les jeunes prés verts salivés p a r les crocus, j ’enjam be les torrents, je déchire les vernes, je m a rq u e à peine la neige des cônes d ’avalanches raclés, creusés, changeant mille fois de semelles sous la chaleur, bouffés p a r le fœ hn, rem plis de débris d ’arbres et d ’écorces, je les aime, je sens l a rivière, je me hisse à l’alpage, la m o ­ raine, je frôle des blocs, j ’ab o rd e le glacier, je le prends, je l ’aspire, on s’encorde, le glacier se tortille dans son lit comme un hom m e et on doit passer d ’un b o rd à l ’autre p o u r éviter les crevasses.

— Q u ’est-ce que tu as ? T u as l’air de réfléchir en creusant les sillons au ja rd in d e pom m es de terre.

Je chausse mes skis en pensée.

— C ’est le v en t du col qui me tourm ente. Je les connais.

La H a u te -R o u te fascine, car je cueille p etit à petit les glaciers. Les cols sont une litanie p o u r nous m ettre à l’état d ’hypnose des m ontagnes blanches, des neiges du printem ps. Il fa u t les répéter, ces cols. P eu t-être q u ’on dilue en soi le ra p t, l’arrach em en t de ceux qui fo n t les faces, les grandes arêtes. J ’essaie. A vec to u t ce que je suis, même avec des paroles je tra q u e l’espace.

D o n c en ivrogne des névés je vous raco n te les cols : une encoche très h a u t qui est presque une cime ; une dem i-lune ; l’accouplem ent de deux corniches ; un trou où le soleil surgit, un tro u polaire, lointain d ’où le prem ier coup nous éblouit, un rayon, un frémissement de verre sur la neige bleue. Les cols tir e n t ! O u bien des plages blanches étincelantes (couleur d ’épées) qui se rejoignent et fuient au-dessus même des tours rocheuses et on s’enlève p a r là dans le ciel ; ou bien une sinuosité dans le chassé-croisé des dômes, entre les énormes m ottes de neige, les croupes et de l’a u tre côté il reste une langue entre deux visières de rochers, avec un écueil en bas.

O n m onte parfo is p a r le n o rd dans cette ombre comme une sueur sainte, froide, punitive. Il se moule une combe, une poche dessous et ça se relève a b ru p t. Le col est précédé du silence. Le col est précédé de l’avalanche en suspens. Le b â to n tâ te la neige. E t les « conversions », je com prends ce m o t dans les dévaloirs ! Se tenir sur les bâtons à la force des poignets, crisper

un pied, enlever l’autre. D oucem ent, doucem ent face à la m ontagne. Mais q u ’est-ce qui se tro u v e au fo n d du goulet ? Le fil de la n u it nous m ène aux grosses coupes de bleu intense, à ce caillou, ce caillot Meu, le ciel qui se coagule sur le col. A u pied d e la pente on entend la voix de ce bleu forte, sourde, p ro fo n d e qui éclate comme une charge de p o u d re dans le canon de neige. V oilà le col. A u x derniers pas il y a le vent. Puis il y a ce recul, cette vague jusqu’à ce clap o tem en t des cimes blanches là-bas en demi-cercle p e rd u dans une atté­ n u atio n intense, solaire. Le bleu est dilué dans la lumière. O n s’est baigné dans l ’ombre, on reçoit aussi la lumière.

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On a encore 'le choc d ’un géant, d ’une p y ra m id e qui a grandi au passage, dans n o tre sein q u a n d on était d er­ rière les rochers, puis on a recollé brusquem ent l’autre moitié du m on d e à ses lèvres.

Salut, on change de neige. O n reglisse.

E t c’est ça qui revient p e n d a n t des jours : l’in te rro ­ gation de ce q u ’il y a u ra derrière. Les cols nous appellent sans cesse. Ils nous chassent d ’une vallée à l’autre. C ette in terro g atio n efface tout, supplante tout.

O n sait q u ’on tro u v e ra un paysage et on pense qu’il n ’y a rien. S u rto u t si le ciel est bleu ! C ela vient

de ce plein et de cette purete de ligne. Les aretes alors nous suggèrent une fin. A lors m igrer en haute m o n ­ tagne p e n d a n t des jours et des jours est merveilleux, le m onde se renouvelle sans

le « n a d a » des cols et le élargit, anime.

A nim e to u t seul. Je fum e en pensant à deux lucarnes glaciaires.

cesse, mais avec deux choses : blanc de la neige qui efface,

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L o n g tem p s, les guides o n t possédé u n c a rn e t de p a r ­ c h e m in jaune, sur lequel les clients in scriv aien t leurs déclarations, tém oignages p resque to u jo u r s élogieux. A vec malice, G u id o R e y se p la ît à im ag in er quelque p a r t ce q u i serait ad v e n u de l’h isto ire de l’alpinism e si les voyag eu rs a v aien t eu ce ca rn e t, et s’il av ait a p p a r ­ te n u aux guides d ’y inscrire leurs ap p ré c ia tio n s sur eux. C o m b ie n de défaillances s o n t ensevelies dan s l’oubli q u i n ’y seraient pas to m b ées de s itô t si les guides avaient é crit leur façon de penser sur ceux q u i les a c c o m p a­ g naient. Ils savent lesquels o n t tr e m b lé sur u n e arête, lesquels o n t tre m b lé p e n d a n t la n u i t q u i p ré c é d a it l’ascension, lesquels n ’o n t pas a tte in t le s o m m e t d o n t ils o n t ra c o n té la c o n q u ête, lesquels o n t eu p e u r dans l ’orage.

U n e fois passé le seuil de l’h ô tel, au re to u r , le client r e tr o u v a it sa su p é rio rité sur le guide. A lui la salle de bain, le so u rire des gens de service, la table d ’h ô te et les récits flatteurs, p e n d a n t q u ’à l’étage inférieur, dans la salle des guides obscure et enfum ée, les vrais chefs so u p aien t h u m b le m e n t, seuls.

Le m é tie r de guide n ’est pas aussi vieux q u e le m é tie r de p ilo te ; il ne plonge pas ses racines aussi p r o f o n d dans l ’h isto ire des hom m es. N é de l’alpinisme, il m o u r r a avec lui.

Les plus e n tr e p r e n a n ts et les plus h ard is p a r m i les m o n ta g n a rd s d u tem ps passé é ta ie n t cristalliers, chas­ seurs ou co n treb a n d ie rs, et c’est p a r m i eux que les p r e ­ m iers alpinistes o n t ch erch é leurs guides, h éritiers des tra d itio n s des vieux passeurs de cols. L ’h o m m e d u Saint- B e rn ard , chargé de c o n d u ire les colonnes de secours à la re ch erch e des caravanes perdues sur la r o u te d u col, p o r t a i t le ti t r e de « m a r r o n n ie r » ; c’est le n o m q u ’on

Les pre:

L e D é p a r t e m e n t de J us tic e et Police

En conformité (lu règlement du 2 mai 1894 ut sur la proposition de la Commission d exa­ men

AUTORISE

„• sieur y

,

9 ....

. a , a c \

à exercer en Valais 1 industrie de guide de montagne.

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(23)

rs guides

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d o n n a it, dans les basses vallées, à ceux q u i se c h a r­ geaient, dès le M o y e n Age, de « passer » les pèlerins d ’u n côté de la m o n ta g n e à l’autre.

T o u s les dons q ue leur avaient faits la d u re h a b itu d e de la vie solitaire et les longs affûts dans l’a tte n te de l’aube, le sens de l’o b serv atio n , celui de l’o rie n ta tio n , qui leur p e r m e t de r e tr o u v e r le u r chem in dans la n u it o u dans le m auvais tem ps, tous les dons d u caractère aussi, té n a c ité et calme, les prem iers guides les o n t mis au service de la passion de ceux qui leu r o n t fa it c o n ­ fiance et se les s o n t attachés p o u r d ’é to n n a n te s av en ­ tures.

V ous est-il arriv é, aux prem ières heures d ’u n e ascen­ sion, dans l’aube cen drée, de re c o n n a ître au passage les vestiges d ’un b iv o u a c ancien, p e tit m u r e t de pierre, au Z m u t t ou aux D ru s ? Il semble que ces blocs aient gardé l’e m p re in te et une p a r t des secrets de ceux qui les p rem iers o n t élevé ce m u r p o u r se p ro té g e r d u v e n t q u i descend de la n u it. C o m m e o n v o u d ra it savoir la d é m a rc h e des m é d ita tio n s n o c tu rn e s de ceux qui, ser­ rés les uns c o n tre les autres, o n t a tte n d u à c e t e n d ro it l’aube g re lo tta n te et l’h e u re de faire ré so n n er p o u r la p re m iè re fois les parois qui les d o m in e n t de la so n o ­ rité sèche des piolets.

Les prem iers, ils o n t osé penser que les obstacles n ’é ta ie n t pas in su rm o n ta b le s. Joie ou angoisse, fierté ou in q u ié tu d e , tous les sen tim en ts leu r so n t perm is, sauf le calme et la confiance qui, eux, a p p a r tie n d r o n t aux suivants. C ar, en v e r tu d ’u n e loi m ystérieuse, la p r e ­ m ière ascension d ’u n s o m m e t est to u jo u rs plus difficile q ue celles q u i la su iv en t : « Q u a n d l’énigm e est résolue, le S p h in x m e u rt. » A n d r é Guex.

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Les moutons

A insi qu'une m ouvante avalanche de laine

des villages épars s’assemblent les m outons,

la poussière semblable à leur visible haleine

flo tte dans le soleil sur leur sec peloton ;

le grand ciel radieux retentit de leur plainte

le Sagittaire ardent les presse de son arc

tandis qu'à la fa veu r de ses humbles contraintes

le berger de la v o ix les guide vers le parc.

Su iva n t la règle sauvage et la coutum e antique

dans le v i f de la corne, au cru de la toison

chacun v o it im prim er sa marque domestique

du fer de la cisaille ou du feu du tison.

Pareils à des santons, appuyés aux barrières

'

les pastourets rieurs l’edelweiss au chapeau

attendent que le v o l grave de la prière

s'élève et se mêle au bêlement du troupeau :

car plus haut que la croix des plus lointains alpages

la richesse fragile, aux cimes des rochers

va pendant tout l’été gagner ses pâturages

loin de la v o ix de l’hom m e et du son des clochers.

Loin des champs limités et des étroits cadastres,

près des lacs endormis sous leur pulpe d ’étain

solitaires perdus sous la garde des astres,

abreuvés du silence et des pleurs du m atin

dans l’imm ensité bleue ou seul un criquet vibre

et sur l’épaule alpestre ou m onte le brouillard

pauvre et libre bétail de maîtres aussi libres

et disputant leur vie à ce sol m ontagnard

ces errants sur les m onts à l’égal des nuages,

ces bêlants sans abri que mènera leur faim

des bords du précipice aux gouffres de l’orage

v o n t chercher l’herbe maigre en ces déserts sans fin.

Aussi dans ce m om ent tous les hommes se signent

et l’oraison s’élève ainsi qu’un long adieu :

to u t ce m onde espérant non moins qu’il se résigne

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I

joth anniversary o f Margins

A s Morgins, at 4600 ft. in the V a l d ’lllie z, receives guests since 1820, this pioneer a m ong Valais resorts should logically ra n k am ong the biggest. B ut fa te w o u ld have it otherwise.

People have a lw a ys travelled over the pass o f Pas-de-M orgins w h ic h leads fr o m the V a l d ’lllie z to the va lle y o f A b o n d a n c e in S a v o y . I n 1108, M orgins as w e ll as the C o m m u n e o f Troistorrents, to w h ic h it belongs, w ere given to the P riory o f A b o ndance. I n fo llo w in g centuries, it shared the lot o f the L o w e r Valais w h ic h w a s altern a tively conquered b y the people o f the U p p er Valais or b y the dukes o f S a v o y , u n til the Valais became a Sw iss canton in 1815.

T w o springs in the neighbourhood, w h ic h tin te d stones a rusty red, were recognized, in 1820, to be chalybeate springs. V ita m in es being u n k n o w n then, doctors sent languid rich patients to m a k e cures in Morgins. T h e w a te r o f one spring w as p ip e d to the n e w H ô te l des Bains in 1845, a n d several other hotels were built in the village.

M orgins prospered a fte r a road lin k e d it w ith Troistorrents as fr o m 1870. T h e railw ay A ig le -O llo n -M o n th e y -T ro isto rre n ts, inaugurated in 1908, contri­ b u ted to its fu r th e r d evelopm ent.

B u t then the tw o W o r ld W ars a n d the interm ediate years o f crisis alm ost dealt a d e a th -b lo w to this resort, so close to the F ranco-Sw iss border-line. T h e ch iefly British clientele could n o t go there fo r yea rs, a n d Swiss troops w h o guarded the fro n tie r occupied the hotels. A b o u t the same tim e, n e w remedies began to replace ferruginous waters. So, the cures at M orgins w e n t out o f fashion.

Far fr o m being discouraged, the inhabitants to o k a n e w start b y adapting their village to m odern requirements. E xcep tin g the G ra n d H o te l, all the old pretentious palaces w ere razed a n d replaced b y sm aller hotels w ith m odern conveniences a n d some boarding-houses. T h e y can accom m odate some 200 guests, w h ile a similar n u m b er can be lodged in fla ts a n d chalets fo r rent. Tennis courts a n d a heated s w im m in g pool were added, a n d n o w th a t the m o to r road betw een A bon d a n ce a n d Troistorrents is cleared o f sn o w all w in te r , ever m ore skiers a n d skaters fr o m G eneva, T h o n o n , E v ia n a n d Lausanne spend w eek-en d s in this su n n y village above the fogs. R e c e n tly built chair-lifts and sk i-lifts m a k e it possible to ride to the top o f slopes w h ic h descend either to Troistorrents or to C hâtel in the v a lle y o f A b o ndance.

Five hom es take children fo r sum m er a n d w in te r holidays, a n d due to the excellent climate, there is also a boarding school fo r children whose d eficien t health requires a stay in bracing m o u n ta in air.

M orgins appeals to people w h o aspire to holidays in a co zy, quiet place w h ich offers nevertheless some m o d ern distraction. A s there is practically no noise in this w id e ly scattered village, jaded nerves o f to w n s people are soothed, a n d there is a choice o f sports to lim ber rusty joints. D espite long hours o f sunshine, the light air never gets too hot. R e fre sh in g ly green pastures and scented fir-w o o d s in vite fo r w a lk s or excursions, a n d there is the w o n d e r fu l p anoram a o f the surrounding Valaisan, Bernese a n d French high A lps.

In the V a l d ’lllie z, the style o f the chalets d iffe rs f r o m th a t o f other Valais houses. H ere th e y are solidly anchored into the g ro u n d b y a cellar made o f m asonry. T h e fr o n t o f the tw o -sto ried w o o d en houses, across w h ic h run sculptured balconies, a lw a ys faces the valley. T h e w o o d en shingles on the trapezoidal roofs are iveighted w ith big stones, a n d the eaves get gradually larger near the ridge. D istin ct are also the curious p y r a m id a l chim neys m ade o f w o o d en planks, covered w ith a m obile lid w h ic h can be tu rn ed to preven t changing w in d s fr o m blo w in g d o w n the funnel.

M orgins celebrates its 150th anniversary fr o m J u ly 25 to A u g u st 2 w ith pageantry, balls a n d folklore.

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'UHìfB

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Les cent cinquante ans de Morgins

M orjjins

150 ans

L ’dieule se po rte bien. N o tr e chère station du Bas-Valais fête son cent cinquantièm e anniversaire, évén em en t auquel la revue ne p o u v a it rester étrangère. A v o n s-n o u s bien choisi texte, légendes, images, p o u r illustrer sa carrière ? M orgins a joué en son tem ps un rôle de v e d e tte sur la scène du tourisme, notre chroniqueur va nous le rappeler, et nous avons retrouvé quelques reflets de cette grande époque. M ais à présent l ’aïeule est de p lu s en plus ju vén ile et plus v iv e que jamais, tournée vers l’avenir, fiancée avec le succès, et c’est peut-être la-dessus qu’il aurait fa llu m ettre l’accent. E n a tten d a n t, tous nos co m plim ents et nos v œ u x à l’alerte station.

Un touriste ganté de fer

Ce fu t un lieu de passage, un c arre­ four, une halte sur la moraine, et dans la n u it des âges quelques feux épars o n t m arq u é l’endroit. Sait- elle, la c h a rm a n te M orginoise d ’au­ j o u r d ’hui, que c’est précisément la m oraine qui gisait là, et qui affleure

encore alen to u r, qui p e u t expliquer le nom même de son p atelin ? « M œ rd g e t » signifie m oraine dans la vieille langue du cru. D ’où M o r­ gins, en p assant p a r Morges et Morgens...

M ais imaginez-vous:, jeune fille, q u ’il y a longtemps, très long­ temps, on tro u v a it déjà sur les lieux

La c u r e b a l n é a i r e d a n s 1’« e a u r o u g e », il y a q u e l q u e s d é c e n n i e s

quelques b a rb u s en jupons de p eau x ?

Savez-vous q u ’ils h u rlaien t et gi­ g o taient en dansan t, et q u ’ils étaient déjà excédés du peu d ’im a­ g ination des prétendus: sages qui m enaient le clan ? E galem ent ils étaient chevelus, et ces premiers contestataires e n tra v a ie n t la circu­ lation.

V iennent cep en d an t des temps plus catholiques où 'l’on em prunte le P as-de-M orgins, d it aussi col d ’A bondance, sans se faire m ettre en pièces, p o u r se rendre du Valais en Savoie et surto u t vice versa. Au d ébut du X I I e siècle, et cela n ’est pas plus ancien que le clocher de Saint-Pierre-de-Clages-, M orgins est rattach ée au prieu ré d ’A bondance. C ’est p a r cette issue m ajeure de la vallée d ’I'lliez que 'le com te Pierre de Savoie pénètre en 1260 dan s la p lain e du R hône. C e tte visite n ’a v a it rien d e pacifique. Surprise à la P orte-du-S cex, où veillait

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V u e d e M o r g i n s , a v a n t l a c o n s t r u c t i o n d u G r a n d - H ô t e l

E b erh ard de N i d a u à la tête de trois mille guerriers, m ais en re g a rd a n t de l’au tre côté. Il f a u t oublier cette défaite, qui p e rm it au S a v o y a rd d’env ah ir le Valais.

Déshabillez-vous !

Pensons su rto u t à la p a ix d u ­ rable qui suivit, aux liens d ’amitiés établis entre le V alais et sa voisine, aux échanges qui o n t p u se déve­ lopper grâce au col.

Mais il f a u d r a a tte n d re le début de ce X I X e siècle si in v e n tif et si rem uant, si curieux de tout, p o u r lire le nom de M orgins sur le vade- mecum du voyageur. E t à quel titre, s’il vous p la ît ? Vous vous en doutez bien, promeneuses qui t r a ­ versez tous les m atins le lit rouillé du ruisseau où s’épanche la fontaine d’« eau rouge ».

R appelez-v o u s la vogue des sta­ tions therm ales, qui a fa it la gloire passagère de Saxon (comme celle,

b ita n t, comme à Z e rm a tt. E n 1845 s’am énage la prem ière auberge- pension : après a d d u ctio n d ’une des deux sources (l’a u tre restera to u ­ jours à ciel ouvert) jusqu’à l’im- metible, elle reçoit fièrem ent les am ateurs à l ’enseigne de l’H ô te l des Bains et sauve la m orale puisque la petite culotte se porte à l’intérieur.

Quelques autres maisons s’ou- v ren t, qui n ’o n t pas, hélas ! le m êm e privilège. M ais la station de M orgins est lancée. Le m onde a ttire le m onde, et le b ien fait des eaux ne sera bien tô t plus q u ’un p r é ­ texte. Le G ra n d H ô te l, intim em ent lié à l’essor de M orgins, d ate de 1852.

C ’est évidem m ent à p a r t i r de 1870, année où une route carros­ sable rem place l’ancien chemin d ’alpage entre T roisto rren ts et M orgins, ainsi reliée à la p laine du R hône, que le village p re n d rang de station d ’étrangers. R ien n ’a pu plus ancienne et plus durable, de

Loèche4es-Bains). Les deux sources ferrugineuses jaillissant sur Pal­ p age-frontière, à côté de l ’agglom é­ ra tio n de chalets, a ttire n t les b a i­ gneurs, et c’est ainsi q u ’on déplore de fréquents outrages à la pudeur.

P o u r faire leur cure, les é tra n ­ gers v o n t d ’ab o rd loger chez

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M orgins

150 ans

S k i e u r s p r u d e n t s , m u n i s d e p r o t e c t i o n s a n t i c h u t e s

se faire en un an, pas plus ici q u ’ail­ leurs, mais en l ’occurrence 1870 est un excellent jalon p o u r le calcul du centenaire.

Vogue de Morgins

U n a u tre p o in t de repère im p o r­ t a n t est l’arrivée à T ro istorrents du p rem ier tra in de la ligne Aigle- OM on-M onthey-V allée d ’Illiez, en 1908. P a rm i les chemins de fer de

m o ntagne chers aux Anglais, celui- ci est l’un de leurs favoris. Mais n ’est-il p as étrange de penser que M orgins, a v a n t 1915, était une des prem ières stations du Valais, p a r la fréq u en tatio n , p a r le prestige, q u a n d un village nom m é V erbier n ’intéressait personne, et que les hôtes de M o n ta n a n ’étaient guère que des tuberculeux...

P a rticu lièrem en t cruelle est ici la ru p tu re de la guerre. P o u r ta n t, dès 1920, M orgins ressuscite, exploite

encore ses sources et p re n d déjà le virage des sports d ’hiver. O n p a ­ tine et joue au curling sur son lac gelé, on culbute sur ses cham ps de neige, mais surtout, le soir, on s’amuse au G ra n d H ô te l. Bals, jeux, m ascarades, quell tra in d ’enfer. La crise de 1929-32, puis la seconde guerre m ondiale, y m e tte n t un terme. C o m m e dans toutes nos sta­ tions, M orgins accueille la tro u p e et les réfugiés. M ais plusieurs hô­ tels ne se sont jam ais rouverts.

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A u cours de ce dernier q u a rt de siècle, q u ’on se p la ira à raconter une a u tre fois, M orgins a eu des hau ts et des bas. M ais ceux qui ont toujours eu foi dans son avenir, les fervents de M orgins, ses v rais amis, ne se sont pas trom pés. L ’expansion a repris, l ’équipem ent hivern al p re n d de l’allure, et sa jonction avec les stations voisines, q u ’elles soient d ’Illiez ou de Savoie, lui ouv re d ’extrao rd in aires perspec­ tives. Mais le meilleur gage de la pleine réussite de M orgins est la reconversion observée d a n s les as­ piratio n s du tourism e. U n certain cadre simple et n aturel, les chalets d ’alpage, une vie rustique et saine, les longues randonnées, le ski libre, les grands espaces, sont de plus en plus recherchés. C ’est la fo rtu n e de M orgins . R . M.

M orgins

150 ans

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L e b a i n , la p r o m e n a d e , le g r a n d a i r a v a i e n t d e sé ri e u se s i n c i d e n c e s s u r l ' a p p é t i t !

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M otgins dans le m iroir à trois faces

Mnrgins

150 ans

En général, lorsqu’on v eut situer une région, on com ­ mence p a r p a rle r de ses voies d ’accès. Souvent en usant et ab usant du superlatif, à g rands renfo rts de « poé­ tique », d ’« idyllique », de « p ittoresque » et j ’en passe. J ’imagine toutefois que ce serait un délicieux euphé­ misme de q ualifier ainsi notre route « in tern atio n ale » de Morgins. Le term e « fo lklorique » me p a r a î t plus adéquat, car en m atière de m éthodes de réfection, on a l’impression de rem onter au bon vieux tem ps où l’on a tta q u a it les tra v a u x vaille que vaille, entre les foins, les regains et les coupes de bois.

M ais enfin il y a, p a ra ît-il, de la promesse dans l’air. Alors q u ’im p o rte un p e tit supplém ent de patience ! Ç a nous p e rm e ttra peut-être, lorsqu’on coupera le ruban,

de fêter en même temps... le vingt-cinquièm e a n n iv e r­ saire ! N e faisons donc pas tro p grincer n o tre plum e et offrons-nous p lu tô t un joyeux saut de puce, des chalets de pain d ’épices de T roistorren ts-la-fleu rie à ce M orgins aux vertes transparen ces de « D é jeûner sur l’herbe ».

« M orgins : S tatio n d ’été o ffra n t à la médecine p lu ­ sieurs éléments thérapeutiques que la n a tu re s’est rare­ m en t plu à g rouper sur un même point, comme elle l ’a harm onieusem ent fa it ici. E a u x ferrugineuses et sa­ lines. C lim a t d e m ontagne. In h a la tio n des ém anations térébenthinées », etc. Tels étaient, à la fin d u siècle dernier, les argum ents d ’une publicité découverte sous une g rav u re ancienne de la station. A rg um ents qui

M o r g i n s ( f u s a in )

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Vallee du Rhone (Suisse).

1411 metres au-dessus du niveau de la mer.

S T A T IO N D 'É T É offrant, ù la médecine plusieurs éléments thérapeutiques que la nature s'est rarement plu *i grouper sur un même point comme elle

Va lia r m n m rii.s c iiif iti fait a1. M tu gin»

E a u x f e r r u g i n e u s e s e t s a l i n e s .1 la lusse température de sept degrés ventig, utilisées en boisson, bains, douches, traitement hydrothérapique. C l i m a t d e m o n t a g n e d ' u n e a ltitinlv v i v il ia t tl e ,' é lo i g n é d«,c «Lificrs «ioni lv. voiMoaftè dtiwiit h l'atmosphère une âpreté insalubre.

I n h a l a t i o n d e s é m a n a t i o n s l ér é be ut hi m - e r j d o n t l 'a i r d e Mondin* e s t - s a t u r é p u r la prèmern e d'immenses forêts de sa p in s . Ti»us a u t a n t d u f a c t e u r s e«»opéfaut ;t V u n n c l u s s v i u y i il î»i e c n V s l à la i v e o n ^ l i t u l i o u du 6ang «•! à la fortification des organes Vitaux. H ô t e l s , p e n s i o n s c o n f o r t a b l e s . — M é d e e i n . IMiai m a r i e . O m d e d , c h e v a u x d e st lfv et v o i t u r e s

P a s s a g e a l p e s t r e , pour Samovus, Sixte, Chamuunix, par lus portes du Soleil, le col de Cuu, et pour Chamounix, par Monlrion, Morzine ; 10 lieues.

C e n t r e d ' e x c u r s i o n s a divers sites ou point de vue tels que Champery, les Cornettes, Belle-Vue, le Bec-du-Corbeau, le Géant, le Lac-Vert, etc. J o n c t i o n d e s r o u t e s c a r o s s a b l e s partant d’Kvian, Thonon (ports du Léman) et de Monthey (station de la ligne d'Italie), pour relier sur le col

de Morgins, l’intéressante vallée d'Abondance'(Haute-Sayoie) et le pittoresque val d ’illier (Suisse;. De Monthey à Morgins, 3 lieues; de Morgins à,Evian. 7.

. B u r e a u t é l é g r a p h i q u e fonctionnant dés l'ouverture des établissements (-25 mai).

Les Bains de Morgins sont exploités par une société. Elle a débuté en 1857 avec le petit hôtel de ce nom et quelques cabines de bains. Encouragée par

s a clientèle, confiante dans l’avenir par les résultats obtenus au point de vue médical, elle a donné un nouvel essor à son entreprise par un Etablissement de bains complet ei. un vaste hôtel, permettant de recevoir, à Morgins, 150 pensionnaires.

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p o u rra ie n t faire sourire a u jo u rd ’hui où le client réclame d ’un séjour d ’autres a ttractio n s que la pu reté de l’air et l a beauté des sites. E t si M orgins continue à se p a r ­ fu m e r au vent, si la ravissante source — l’E au-R ouge, comme l’ap p ellent ses fam iliers — dem eure la p ro m e ­ n ade quotidienne des hôtes, ces plaisirs passent à l ’a r- rière-plan dan s les sollicitations de l ’actuel d ép lian t touristique. Q u i o ffre hôtels, pensions, a p p a rtem en ts to u t confort, et, selon la saison, piscine, courts de te n ­ nis ; p a tin o ire avec pistes de curling et rin k de hockey- séparés, pentes ensoleillées et m ultiples installations' de remontée.

C om m e bon n om bre de nos stations, M orgins vit intensém ent l’hiver. D epuis quelques années, p o u r les hôtels, les meublés et les chalets particuliers, la grande féérie des vacances blanches se joue à guichets fermés. Les co n treforts du C orbeau, avec leur large éventail de possibilités, se p rê te n t m erveilleusem ent à la p ra tiq u e du ski de famille. Les n éo phytes fo n t leurs premières armes sur le « Gigi » ou la fameuse « Piste des A nglais »,

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Le M o r g i n s d ' a u j o u r d ' h u i

tandis que les chevronnés choisissent Pétincelante é v a ­ sion p a r le B ec-du-C orbeau en liaison avec C hâtel, ou L a Foilleuse, face aux D ents-d u -M id i.

L ’équipem ent actuel de la station (2660 lits) com ­ p re n d sept téléskis et trois télésièges. U n nouveau téléski p e rm e tta n t la liaison avec les Têtes sera mis en exploi­ ta tio n cet hiver, certainem ent suivi l’année prochaine p a r celui de Sépa-Bellevue. D e g ran d s projets s’éla- borent, concern an t toute la région : D ro n n aire, P ointe- d e -P H a u t, Portes-du-Soleil, Portes-de-4’H iv e r, dans le cadre de l’im p o rta n t complexe de la « H a u te route du soleil » en liaison avec C h a m p é ry , Les C rosets et A vo riaz.

Mais n ’anticipons pas ! V ivons p lu tô t au ry th m e morginois les heures si fugitives d ’un été aux p ro d i­ galités d ’H a rp a g o n qui, chaque lendem ain, éteint les lam pions de ses fêtes. D écouvrons, dans la fragile lu­ mière d ’août, ce pays qui a su g a rd e r sa fraîcheur d ’aube, le rire perlé de ses cascades, to u t en p ré p a ra n t un développem ent sans éclatement, en p a rfa ite harm onie avec la sérénité des lieux.

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Les chalets couleur d ’ocre ou de terre de Sienne calcinée ne se c o n ten ten t plus du cœ ur du village. Ivres de liberté, ils jo u en t à chat-p erch é sur les pentes ruisselantes de clarté, que co u p en t les: routes nouvelles. D e p a r t et d ’a u tre de la Vièze, les terrain s se q u a ­ d rillen t p o u r les amenées d ’eau, d ’électricité, p rélude à de m ultiples constructions. A u x Buttes, aux Têtes, à L a C erg n at, on lotit, on équipe, on co n stru it immeubles, chalets et studios de week-end.

P a ra d is d u tourism e pédestre, M orgins ne com pte plus ses prom enades. Plus de cent kilom ètres de che­ mins, de sentiers balisés, hésitent entre les rives de la

Vièze, les sous-bois emperlés de rosée, où la chanterelle rit jaune et le bolet pousse sa calotte de moine ; s’élan­ cent vers les pâturages-balcons où danse la lumière. C ’est, au-delà de la fran g e sombre des sapins, Savolayre, L a Tovassière, C ulet, C h a m p s o t et ta n t d ’autres.

E t j ’ai gardé p o u r le meilleur, le jo y a u de la cou­ ron n e : le lac. T o u t comme les perles qui se m eurent, p a ra ît-il, de n ’être plus caressées, l’éclat de ce bijou, peut-être m al aimé, a bien failli se te rn ir à jamais. A sp h y x ié p a r m an q u e d ’eau, envahi d ’algues, g r a v e ­ m ent pollué, il sem blait u n iquem ent voué au x concerts de grenouilles et aux ballets de libellules. O r, depuis 1965, de nombreuses o p érations esthétiques o n t été pratiquées et actuellem ent sa p ro te c tio n assurée p a r le H e im a tsc h u tz laisse espérer que le ro m a n tiq u e p e tit lac re tro u v e ra b ie n tô t sa beauté première.

M ais voici que le village p e rd son air de kermesse joyeuse p o u r glisser d a n s le calme vespéral. U n peu las, les prom eneurs re n tre n t de leurs randonnées parfum ées, b a la n ç a n t parfo is quelque enviable tro u v aille dans le m ouchoir noué. Pareilles à des abeilles en m al de dou­ ceur, les voisins de la vallée d ’A b o n d an ce emplissent bazars et boutiques et p iq u e n t d ro it sur le chocolat. (Il s’en vend ap p ro x im a tiv e m e n t q u a ra n te tonnes par an.) E n p a p o ta n t, ces dames tra n site n t de la Source ,au salon de thé. Des enfants rient.

Avec l’om bre m au v e qui se faufile sous les toits, il s’installe une quiétude, une su rp ren an te dou ceu r de vivre. T an d is que sur les hauts, le soir ne lâche le dernier rai d ’or d u soleil que p o u r o ffrir sa première

étoile. Solange Bréganti.

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