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A près la raclette,dégu stez nos griottes au v ie u x kirsch du pays F. L E Y V R A Z S. A ., A I G L E Tél. 025 / 2 23 09 Sommaire N o s collaborateurs N o ë l au village T h e w o r l d ’s oldest organ N e u e r G lanz nach 450 Ja h re n L ’église d ’E rn e n Les âmes re sten t P e tite c h ro n iq u e de l’U V T T o u t faire p o u r secourir l ’enfance D e rn ie r h o m m a g e à u n m erv eilleu x couple d ’h ôteliers R en d ez-v o u s au t u n n e l du G ra n d -S a in t-B e rn ard
P o tin s valaisans C h a p p a z en transes U n écrivain re v it son enfance : Jean Follonier
A usstellung L e ttr e d u L ém an Le Valais en couleurs Assemblée de la F é d é ratio n écon o m iq u e U nsere K u r o r t e m elden E cra n valaisan Bridge Super D ixence Le livre d u mois Le p lat de l’amitié N o t r e c o u v e r t u r e : * V i e r g e à l ' E n f a n t » f r e s q u e d u X V e s iè c le ( S e d e s s a p ie n t ia e ) d é c o u v e r t e d a n s l ’é g lise d e B i n n ( P h o t o c o u le u r O . R u p p e n ) D e s s in d e C h a r le s M e n g e P h o t o s A r b c l l a y , D a r b e l l a y , R u p p e n , T h u r r e
N os collaborateurs
Pourquoi ne pas leur dédier ce billet de l’A vent. E ux qui
se cachent en général derrière leur propre ouvrage, et qui
sait ce q u ii leur a coûté, car ce qui paraît simple une fois
imprimé peut leur avoir donné beaucoup de mal, et qui sait
encore les sacrifices qu’ils ont dû faire, renvoyer d'autres
tâches, se priver d’un loisir ou d ’une raclette, rabrouer leur
épouse ou redescej-idre le soir à la poste, pour respecter les
délais. Honneur à la ponctualité extraordinaire, politesse
des rois, de Maurice Zermatten, qui vient de recevoir le
Prix Monceaux, et qui a publié vingt livres depuis qu’il a
écrit son premier article pour Treize Etoiles... Depuis
qu’ils collaborent à la revue, Edouard M orand est devenu
président du Grand Martigny sans la sevrer pour autant
de sa « Lettre à Fabien », et Félix Carruzzo, conseiller na
tional, en lui gardant une page de son calepin et un coin
de table à Berne pour rédiger ses «bibliographies ». Mais
en voici trois autres qui ont pris avec nous la relève il y
a dix ans et qui sont au cœur de la revue : Oswald Ruppen
le photographe, Maurice Chappaz le poète et Géa Augs-
bourg le dessinateur. Eh bien! on peut dire qu’ils ont fait
des étincelles, chacun dans sa partie. N ’est-ce pas un lieu
commun de parler aujourd’hui de l’immense talent de
Géa ou de l’étonnante maîtrise de Ruppen ; quant à Chap
paz, dont le « Match Valais-]udée » est à l’affiche, il nous
vient à l’esprit de le comparer au laser : il perce, il traverse,
et l’on ne sait plus quel sol lunaire est prêt â arrêter, réflé
chir la pastille. Un très grand, très cordial merci aussi à
deux correspondants dont la montre ne retarde jamais,
Paul Martinet, l’auteur enjoué de la «Lettre du Léman»,
et Pierre Béguin, le grand maître du bridge dont les chro
niques sont suivies à chaque numéro par de nouveaux cer
cles de lecteurs. Jean Follonier se fait connaître par un nou
veau livre, «Valais d’autrefois », et Corinna Bille a signé
récemment à Genève son «M ystère du monstre». A l’actif
de Renê-Pierre Bille des tournées de conférences à travers
le monde et un nouvel ouvrage : « A la découverte des
bêtes de l’alpe ». Mais que dire de notre vétéran, M. l’abbé
Ignace Mariétan, dont les communications sur les sites et
les sciences naturelles nous ont si souvent charmés, quelle
justice rendre à ce savant modeste et sage qui connaît le
Valais comme sa poche. A loys Theytaz, hélas! n’est plus
avec nous, comme sa plume nous manque, mais surtout
son amitié... Merci enfin aux journalistes Marco Volken
et Pascal Thurre, et à tous les autres qui marquent leur
attachement à Treize Etoiles, sans oublier notre dévoué
chef d’orchestre à l’imprimerie, A m and Bochatay. Quelle
chance pour la revue d’associer tous ces talents, ces noms,
ces prestiges, à sa carrière.
M A U R I C E Z E R M A T T E N
Noël
au village
P o u r re tro u v e r la vraie poésie de N o ël ne fau t-il pas rem onter le cours
du fleuve et p re n d re pied, un instan t, sur les terres lointaines de l ’enfance ?
L à-haut, dans ces tem ps qui nous semblent hors du temps, le m ystère et
la grâce s’épanouissaient en larges roses blanches ; elles tom baient du ciel,
une nuit, avec l ’abondance des flocons. E t la terre et le p aradis ne fo rm aient
plus q u ’un vaste dom aine enchanté.
M a paroisse de ces saisons d ’autrefois se com posait de plusieurs villages.
L ’église, accrochée au milieu de la pente, d o m in ait les uns, était dominée
p a r les autres. C en tre de toute vie religieuse, elle appelait, chaque dim anche,
p a r la voix de ses cloches, un millier de fidèles au recueillement et à la
prière. Ils v enaient tous à pied car nous n ’avions pas de route carrossable.
C eux de L a C r e tta z m archaient une heure et demie, à contre-pente, a v a n t
d ’a ttein d re la large maison blanche. N ous les voyions arriver, été comme
hiver, oui, même l’hiver, ruisselant de sueur et s’essuyant le fro n t avec
d ’immenses m ouchoirs de poche à carreau x rouges et blancs. L ’été, les
hommes, a v a n t d ’entrer dans le sanctuaire, rem ettaien t leur veste de d ra p
sombre, et les femmes, leur caraco. L ’hiver, on v o y a it sortir de leur bouche
ou de leurs narines des colonnes légères de v ap eu r. L ’église n ’était jamais
chauffée ; une longue ru m eu r de c a ta rrh e s’é p a n d a it sur les Ora pro nobis
et les Deo gratias.
Mais il y a v a it aussi ceux d ’Eson, qui descendaient, eux, vers l’autel du
Seigneur, m a rc h a n t une heure, p a r groupes noirs, quelle que fû t la saison,
et ceux de P ra z -Je a n , et ceux de L a Luette, ceux de Liez et ceux de
T ro g n y , tous requis p a r le carillon. N ous, nous venions de Suen vers le
chef-lieu ; no tre village n ’était q u ’à une dizaine de minutes du clocher.
N ous avions le temps. A rrivés les premiers, nous regardions déboucher sur
la placette to u t ce peuple d ’hommes, de femmes, d ’enfants que nulle fatigue
ne reten ait à la maison, même les dimanches de pluie, même les dimanches
de tem pête. T o u t le m onde se connaissait. N o u s form ions v ra im e n t une
g rande famille. Les femmes s’embrassaient, à la russe, sur la bouche. T o u t
le m onde se tu to y a it, sauf les enfants qui disaient vous à leurs p aren ts ;
to u t le m onde s’ap p elait p a r son prénom . Fam ille chrétienne, vraim ent,
enfants du même Dieu ; le cimetière, a u to u r de l’église, alignait quelques
centaines de croix de bois identiques. La maison des v ivants et la maison
des m orts n ’étaient séparées que p a r l’épaisseur d ’un mur.
Trois coups sonnaient, après un silence : il fallait entrer.
R ien n ’était pareil la nuit de N oël.
Immense n u it de décembre : le souvenir lui prête des dimensions sur
naturelles. Sans doute, beaucoup d ’entre elles eurent-elles leurs fleurs
d ’étoiles : je ne revois que des nuits d ’un bleu opaque, striées de flocons.
Le m onde cessait d ’être limité, de toutes parts, p a r de hautes chaînes de
montagnes. Il s’ép an d ait, lisse et plat, ju squ’à l’infini. Le regard qui
cherchait des pistes dans les balancem ents de la neige ne décou v rait rien
d ’autre que de vacillants points de lumière, piqués dans l’ombre, mobiles,
ap p arus, disparus, reparaissant un peu plus proches sur les chemins invi
sibles qui conduisaient à l’église.
C ’était le même peuple, c’étaient les mêmes gens qui m o n taien t ou
descendaient à S a in t-M a rtin p o u r la messe, mais rien ne les signalait à
nos yeux que la clarté pâle de leurs falots. Vieilles lanternes q u ’ils u tili
saient entre la grange et Pétable, entre le village et le m ayen : ce soir
de N oël, il s’agissait v ra im e n t de la m igration des bergers de Palestine
appelés à Bethléem p a r l’étoile miraculeuse. D e très lointaines prophéties
s’accomplissaient ; le fru it des psaumes mûrissait à l’arbre du temps. P e r
sonne sauf les to u t vieux, les to u t petits et les malades, n ’au ra it accepté
de m anquer ce rendez-vous avec le plus g ra n d événem ent de l’histoire
hum aine. Ils étaient tous en m arche au cœ u r de la nuit vagabonde. Ils
pa rla ie n t à peine. D u reste, ils devaient av ancer à la file indienne dans
la piste étroite ouverte dans la neige et ne se seraient pas entendus. Des
rafales de v en t passaient. Elles passent du moins dans mon souvenir,
appor-ta n t des musiques célestes à fleur d ’oreille et ro u la n t dans les ténèbres
refermées quelques lam beaux de carillon.
N o u s étiorts depuis un long m om ent agenouillés sur les bancs de l ’église
que nous entendions encore la p o rte s’o u v rir et se referm er, puis ce f r o t
tem ent des semelles sur les dalles, chacun s’e ffo rç a n t de se débarrasser des
sabots de neige q u ’il tr a în a it entre les clous. Le curé é ta it p atien t. N u lle
festin ne l’a tte n d a it à la fin de ses trois messes basses. C ette nuit a p p a r
ten ait à Dieu. Il ne la lui m a rc h a n d a it pas.
E nfin, la messe commençait.
Jam ais la maison du Seigneur n ’était plus belle q u ’en cette heure
glacée où nous nous sentions p arcourus de frissons. Des guirlandes de
bougies couraient, d ’une p aro i à l’autre, au-dessus du chœ ur, et ré p a n
daient en même tem ps que la lumière des odeurs qui nous d o n n aien t de
légers vertiges. D e la tribune, to m b aien t des flots sonores où nous distin
guions, cette nuit, des paroles françaises. A u lieu du latin des dimanches,
voici que les chantres nous o ffra ie n t le
Il est né le divin (e) e n fa n t
Sonnez, clairons, résonnez musettes ;
Il est né le divin (e) e n fa n t
C h an to n s tous son avènem ent !
Et, bougre, nous le chantions, son avènem ent ! C h acu n se d éfoulait
avec une générosité de souffle ad m irab le ; le cantique m o n ta it p a r vagues
épaisses vers les voûtes, et les m orts, de l’au tre côté de la paroi, devaient
nous entendre avec ravissement. T an d is que les petits servants de messe
b alançaient l’encensoir aussi h a u t q u ’ils le p o u v aien t ; c e p en d an t que le
curé faisait ses génuflexions d e v a n t le tabernacle entre deux oraisons et
que des centaines de cierges jetaient dans l’espace des lumières de paradis,
la foule élevait son cœ u r dans un seul élan vers la majesté nue de Dieu
couchée dans la paille, au fo n d d ’une étable de Palestine.
O ù êtes-vous, m erveilleux N o ël d ’autrefois ? N o u s allons encore à
l’église mais les phares des autom obiles e ffraien t les anges qui passent
dans le ciel et le divin (e) e n fa n t est devenu adulte, hélas ! C om m e nous...
D e s s i n i n é d i t d e C h a r l e s M e n g e , e x é c u t é s p é c i a l e m e n t p o u r i l l u s t r e r l ’a r t i c l e d e M a u r i c e Z e r m a t t e n .
C ’est avec une joie bien com p réh en sib le que Treize Etoiles s’associe à l’hom m age décerné à son é m in e n t collab o rateu r, M. M aurice Z e rm a tte n , lau réat d u P rix M onceau 1968. C e tte h a u te récom pense lui a été remise à Paris par M. M arcel Brion, président du ju ry , en ' présence de n o tr e ambassadeur M. D u p o n t. C ’est l’œ u v re entière de M aurice Z e rm a tte n , d ’u n e e n v erg u re et d ’u n r a y o n n e m e n t considérables, qui est ainsi consacrée une fois de plus. N o u s n o te ro n s s u r t o u t avec plaisir le parallèle établi par l’illustre académicien Marcel Brion, dans son éloge au lauréat, e n tre l’œ u v re de R am u z, c h a n tre du Pays de Vaud, et M aurice Z e rm a tte n , c h a n tre du Valais..
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« I t is certainly an unique experience to sit in one’s hom e
in A m erica a n d listen to the tones o f an organ w hich
came into being in 1390 » w ro te an organist w h o lives
on the Pacific Coast.
I
had seen this organ in the C athedral o f Valere
o verlooking Sion in the Valais. L a ter I learnt that
M r. M aurice W enger, curator o f the M useum o f Valére,
m ade tw o recordings, w h ich can be ordered at his
address : Musée de Valére, 1950 Sion, Valais, S w itz e r
land. A small record w ith m usic com posed betw een the
9 th a n d 18th centuries costs Sw iss francs 10.— . A large
one, w h ic h has on its backside m usic p la y e d on the
organ o f the church o f V o u v r y , costs Fr. 2 9 .— .
These records, supplied in solid lig h t-w eig h t folders
w h ich also contain the organ’s history and technical
details translated into several languages, m a k e unusual
a n d h ighly appreciated gifts fo r music lovers. B y declar
ing them at the P. O. as « com m ercial gram ophone
records », th ey can be m ailed as « small package »
w ith a green customs label instead o f « p honoposte »
at a m u ch higher rate.
The C athedral o f Valére, dedicated to Saint C a th e
rine o f A lexa n d ria w h o , a fte r Saint T héodule, is the
second p a tro n saint o f the Valais, was started in the
Rom anesque style in the 12th century, w h ile p a r t o f
its inside was finished in the G othic style in the 13th
century.
The organ, installed in 1390 in the so-called Bur
g u n d y style, shows the characteristics o f G othic altars
w ith w id e-o p en w ings ( trip tych ). The casing o f the pipes
is adorned w ith slightly gilded tracery in purest G othic
style. T o d a y , the in stru m en t rests on a sw a llo w -n est
corbel high on the rear w a ll o f the central nave.
A ccording to the archives o f the C athedral Chapter,
a certain Peter Maggenberg p a in ted in 1437 the w ings
o f the trip tych . T h e y are historically and artistically
as precious as the in stru m en t itself. The « A n n o n c ia
tion » on the outer side o f the w in g doors resembles
w o rk s b y Fra Angelico. Inside the le ft door is show n
the spiritual « Mariage o f Saint C atherine » to the Bi
shopric o f Sion. O n the right side, w e adm ire the
resurrected C hrist appearing to M ary-M agdalen.
I n 1718, M athias Carlen (1691-1749) fr o m R eckin -
gen in the U pper Valais, w h o was the fo u n d e r o f a
fa m o u s d y n a s ty o f organ builders, p a r tly enlarged the
in stru m en t o f Valére.
L ’orgue de V alere
Com me le rappelle notre correspondante Lee Eugster, le petit orgue de Valére figure p a rm i les plus anciens du m onde. Mais alors que son collègue aîné de Tolède a re n d u depuis longtem ps son d e rn ie r soupir, celui-ci est encore utilisable, et m êm e fo r t h arm o n ieu x .
T h e organ was restored in 1954, b u t u tm o st care was
taken n o t to alter its sound or technical structure. T here
fore, w e can still enjoy this small organ’s great va rie ty
o f colour a n d splendour o f tone. W ith o n ly eight stops,
it is capable o f fillin g the big church w ith its b ea u tifu l
music. A n d th a n ks to the tw o gram ophone records,
music lovers the w o r ld over can n o w adm ire tunes
p la y e d on an in stru m en t built nearly six centuries ago.
Neuer Glanz nach 450 Jahren
Zur Restauration der Pfarrkirche in Ernen
W enn man heute viel diskutiert über W ertoder U n w e rt der m odernen K irchenarchitek t u r im Oberwallis, d a n n erfolgt das a u f dem H in te rg ru n d einer erstaunlichen Fülle w e rt voller sakraler Bauten aus vergangenen Zeiten. Die L iebfrauenkirche von M ünster, die R ing ackerkapelle in Susten, die R undkirche von Saas-Balen sowie die Gotteshäuser von Glis u n d N a ters sind w eit m ehr als touristische Se hensw ürdigkeiten u n d sprengen in ihrer Bedeu tung den R ahm en der regionalen kirchlichen A rchitektur. Zu den geschichtsreichsten und w ertvollsten Gotteshäusern des Oberwallis zählt auch die Kirche von Ernen, die u nter Beizug der kan to n alen und eidgenössischen D enkm alpflege und u n ter der Leitung von A rchitekt A. C achin alte Schönheit und alte W ü rd e w ieder erhalten hat.
M an meinte es gut im letzten Jah rh u n d e rt, als m an 1862 den R u ffin er-U m b a u des Jahres 1518 der Z eit anpassen w ollte und ihn nach neugotischer M anier « verschönerte » und verzuckerte. Neugotisches Kreuzgewölbe musste dam al die Flachdecke des Schiffes ersetzen, k reuzartig ausgreifende N ebenkapellen oder -schiffe sollten die P ra c h t erhöhen, der auch die Vergrösserung des Kirchenschiffes und die N e u a n o rd n u n g von Fenster und T ü ren diente. Was da noch bunt von den W änden her bleuchtete, die Fresken einer « barbarischen » Zeit, überstrich m an oder meisselte man ab. Auch das C h o r frisierten die damaligen Reno- v atoren à la mode : diese störten sich am romanischen Chorbogen u n d erhöhten ihn des halb, wie m an das in L ehrbüchern über die gotische K unst nachschlagen kann. D e r ganze C horboden w urde abgesenkt und eine neue Sakristei an die C h o rw a n d angeleimt.
H a u p tzie l der nunm ehr abgeschlossenen R estauration w a r es, das G otteshaus von Ernen soweit als möglich z u rü ck zu fü h ren in die Zeit Ulrich R uffiners und die H e ld en ta te n des letzten Ja h rh u n d e rts rückgängig zu machen. Um m it dem C h o r anzufangen : hier hob man den Boden wieder au f das ursprüngliche N i veau, wobei das V orchor gleichzeitig der m o dernen Liturgie angepasst wurde. Aufnivelliert w u rd e n zudem die Eingänge zum alten Turm und zur Sakristei, w ä h ren d der Chorbogen sei nen Spitzw inkel wie seine H ö h e verlor und nunm ehr w ieder im sanften Bogen die S p an nungslinie zwischen C h o r und Schiff über spannt. Zwei wesentliche V eränderungen d rängten sich im Schiff au f : die Wegnahme der hinzugeflickten Seitenkapellen und die N eugestaltung der Flachdecke. G a n z allgemein, und das w a r ein recht problemvolles U n te r fangen, erhielten T üren und Fenster ihre u r sprüngliche Stru k tu rieru n g zurück, soweit dies eben noch möglich w ar. Die alten Altäre, wie sie 1518 bestanden, sind n u r m ehr bruchstück h a f t vorhanden : die noch erhaltenen Ü b e r reste zieren heute v o r allem die rechte K irchen w an d . N a c h ihrer bis 1862 nachgewiesenen Aufstellung w urden auch die vier imposanten B arockaltäre wieder paarweise links und rechts der äussern C h o rw a n d try p tich o n artig zusam mengefügt. W ährend schliesslich der D achstuhl seine langen Q uerverstrebungen — sie w urden 1862 zerschnitten — wieder erhielt, glänzt ein neues Schindeldach weit in die Landschaft hinaus. So h a t die einstige architektonische
Trésors d ’art et d’architecture
L ’église d ’Ernen
C o m m e l’expose n o t r e c o rres p o n d a n t M arco V olken, les jo y au x que c o n s titu e n t nos églises haut-valaisannes sont peu à peu restaurés, de façon à p ré se rv e r de la ruine ce p a tr im o in e inestimable. La célèbre église d ’E rn e n a fait l’objet d ’u n e ré n o v a tio n m inutieuse, avec le co n co u rs des a u to rités fédérales et cantonales, et sous la d irec tio n de l’arch itec te Am édée C achin, frère de n o t r e r e g re tté d ire c te u r de l’O p a v . La p re m iè re c o n s tru c tio n d ate d u X V I e siè cle avec une p a rtie du décor, co m m e cette P ietà g o th iq u e o r n a n t la page p récédente. E n revanche, une prem ière ré n o v atio n e n trep rise en 1862 y a in tr o d u it, à côté de délicieuses sculptures baroques, des su r charges au g o û t de l’époque. Il a fallu r e tr o u v e r sous ce fatras les fresques p rim
i-du H aut-Valais
tives, refaire o u consoli d er une p a rtie de l’église et t r ie r son c o n te n u afin de re stitu e r au sanctuaire sa splendeur originale. Les chefs-d’œ u v re de l’a r t ba ro q u e co n se rv en t bien en t e n d u leur place, ils figu r e n t p a rm i les plus p r é cieux que possède n o tr e can to n . Si vous passez dans la vallée de C onches, ne m an q u e z pas de vous a r r ê t e r à E rn en . Le site est u n des plus in té re s sants qu i soient, et à elle seule la visite de l’église justifie c ette halte.
G estalt m it Chorgewölbe, Fensteranordnung, Chorbogen, Schiffsraum und Dach wieder neues Leben erhalten.
Bedeutsam sind die w ä h ren d den R estau ra tionsarbeiten w iederentdeckten Fresken. Sie stammen nach Prof. H erm anes aus zwei v e r schiedenen Epochen. H an s Ruscher, wohl der bedeutendste Walliser M aler anfangs des 16. J a h rh u n d e rts malte nicht n u r das Chorgewölbe entsprechend der A rch itek tu r aus, sondern w ir verdanken ihm auch die Ausschmückung des Sakramentshäuschens wie die farbliche E in kleidung von T ü r- und Fensterrahmen. Eine besondere K ostbarkeit hat uns aber der K ü n s t ler a u f der N ordseite der K irchenw and zu rückgegeben, nämlich die Landschaft, v o r der St. Georg den Bösen Drachen besiegt und die fromme J u n g fra u befreit. Dieser St. Georg ist mit Ross und Freund von der Fassade des R estaurants Rössli herabgestiegen und k ä m p ft nun au f dem ehemaligen P la tz seiner R itte r lichkeit weiter. N ic h t aufzufinden allerings w a r die Figur der Jun g frau , für deren Schön heit R itte r Georg w eder Leben noch Blut schonte. M it der Ä n d eru n g des Kirchenschiffes
in der ersten H ä lfte des 17. J a h rh u n d e rts schmückte man drei Seitenwände in einer Art, wie sie der Kirche eines inoffiziellen H a u p t ortes des Wallis w ürdig w ar. Die Sonder behandlung mit dem Meissei hat im letzten J a h rh u n d e rt die meisten der Figuren ausge- löscht. So verblieben von Christus und den zum W eltgericht versamm elten Seligen wie V erdam m ten, die au f dem Chorbogen zitterten oder trium phierten, nur m ehr einige Farb- kleckse. Für immer verschwunden sind auch die verschiedenen Szenen aus dem N euen Tes tam ent, die die südliche W an d belebten. Von den 12 Aposteln schliesslich, deren Glaubens k r a f t von der N o r d w a n d herableuchtete, hat nur mehr ein Teil die Verwüstungen des letz ten Säkulums überstanden. Was erhalten ge blieben ist, w irk t genug, um uns einen Ein druck zu geben von der K r a f t und zugleich von der Lieblichkeit der Fresken. Spuren eines riesigen C hristophorus-Freskos fand man auch au f der Aussenwand der Kirche : der C hristus träger ist aber mit seinem göttlichen Kunden für immer in die Fluten der Vergänglichkeit
M A U R I C E CHAPPAZ
Les âmes
restent
U n g ra n d v e n t secouait le Valais, le plus g ra n d v en t de l’année, le
v e n t de la Toussaint, le föhn des m orts. Il e m p o rta it l’hom m e d ’une
vallée, le p ré fe t du district à l ’a u to rité si amicale, le journaliste qui
av a it la plum e la plus aiguë de to u t le canton. Sous le p réfet, sous
le journaliste, un écrivain encore au ta le n t très vif. Il est difficile de
réussir une pièce paysanne. Le th é â tre d ’A loys T h e y ta z est un des
rares actes littéraires de n o tre terroir.
T h é â tre et chansons de T h e y ta z , contes et nouvelles de Louis
C o u rth io n , to u t le d o cum ent Valais est fiché dedans avec sensibilité,
justesse, l’âp reté d ’un de ces longs clous qui servaient à fixer les
anciennes ardoises sur les toits. Il a v a it du t r a it T hey taz.
E t il en a eu p o u r m ourir.
J ’adm ire q u ’on y m ette plus d ’ironie que de sentim entalité.
U n visiteur m ’a confié : « Il y a v a it du Socrate et du C harles-
A lb ert C in g ria en lui. » A ce m om ent-là, dans le m o u ra n t, l’hum o u r
peut être une form e de christianism e très viril. J ’aim erais une « I n tr o
duction à la vie dévote » p a r l ’hum our. Je me m e ttra i à l’école de ces
m alades qui g a rd e n t un certain tr a n c h a n t to u t en faisan t m o ntre
d ’une p a rfa ite courtoisie p o u r les bons sam aritains anonym es, in u
tiles en dernier ressort, qui les en to u ren t et les coinçant avec un p etit
sourire de défi lorsqu’ils a le rte n t le médecin : « Ces vomissures de
rien (un flo t de sang) vous inquiètent. M a garde aime tellem ent le
téléphone ! — N ’est-ce pas, S œ ur G entiane ? — Je suis vo tre p r i
sonnier. Vous me perm ettez de me déplacer d ’un huitièm e de to u r ?
Moi qui sortirai d ’ailleurs p a r la gran d e p o rte dans trois jours... »
Le c ran a n n iv iard .
Je me dem ande si le Valais c o m p te ra dans l’avenir a u ta n t de
forces gouvernem entales q u ’il en a eu dans ce p rem ier demi-siècle. Je
ne le crois pas. C h a q u e village ou presque a v a it son « anim al p o li
tique ». E t il s’est p r o d u it p arfois une éto n n an te conjonction de
l’intelligence, de l’esprit de finesse et de l ’instinct.
L a b u reaucratie éto u ffera tout.
E t une inculture tellem ent grossière, rendue souveraine p a r l ’idéal
du confo rt, nous donn era sans doute p o u r m aîtres ces médiocres qui
lim itent toujours un pays à ses affaires, qui deviennent en fait les
otages d ’autres individus plus vigoureux, plus actifs, qui dévelop
p en t ces mêmes affaires non selon nos besoins réels mais selon nos
besoins artificiels.
E t leur in térêt p riv é devient une loi générale.
Q u a n d je pense com m ent Jules Tissières a secoué le Conseil
n atio n al ! A plus d ’une reprise, en moins d ’une législature : du com
p lo t des colonels à la suppression des pouvoirs discrétionnaires con
férés au Conseil fédéral.
Personne ne s’abuserait en jugeant l’hom m e politique à la qualité
de son hum anism e. A vons-nous la permission de les choisir ? Leur
langage, leurs goûts nous renseigneraient sûrement. Leurs loisirs...
Je cherche un rêve créateur, je cherche une volonté qui ne sera pas
prisonnière de l’im m édiat, du contingent.
S u r ces d e u x p h o t o g r a p h i e s , t i r é e s des a r c h i v e s de la f a m i l l e T i s s i è r e s , n o u s r e t r o u v o n s M . J u l e s T i s s i è r e s d a n s sa f iè r e j e u n e s s e , p u i s , c i- d e s s o u s , à l ’âg e d e s g r a n d e s r e s p o n s a b i l i t é s
D an s le dom aine public l’illusion est de croire aux capacités p r a
tiques des réalistes inférieurs.
Je vous l’assure : ce sont des médiocres.
P o u rq u o i ces réflexions ?
Les élections ?
Mais non ! Elles seront géniales.
J e rappelle la mémoire d ’un hom m e qui a v ra im e n t résumé en
lui toute la noblesse q u ’il y a à co m prendre une cité et à être digne
de la diriger. Il est m o rt voici cinquante ans. C ’était Jules Tissières.
Il était l’am i intim e d ’un a u tre : M aurice Troillet.
D eu x vies : l’une bien tro p brève, l’autre pas encore assez longue.
Le Bas-Valais en 1900 a v a it la vocation. Il était p rê t à tire r to u t
le can to n dans le m onde m oderne. E t alors avec cette simplicité des
forts, deux jeunes hommes au début de leur carrière se p a rta g è re n t
les tâches. L ’un irait à Sion et l’a u tre à Berne.
Il y a quelque chose « à l’antique » dans cette amitié, « à l’a n ti
que » dans cet élan de la personnalité qui, en plein feu de la jeunesse,
identifie un in d iv id u à son pays. « A l ’an tique » aussi est l’inépui
sable réussite de l’un et la d isparition en pleine ascension de l’autre.
J ’aime les destinées.
Jules Tissières fu t un conseiller n ational hors pair. D ’après tous
les témoignages, l’on p e u t augurer, et bien que son canton a it eu
Le Conseil fédéral a fa it la p o litiq u e de n o tre estomac : il n ’a pas fa it la po litiq u e de notre cœur. — La tâche était très ardue : il a renoncé à s’y essayer.
D iscours de Jules Tissières en 11916.
alors très peu de poids, q u ’il eût été sans nul d oute et sans atten d re
le prem ier V alaisan à passer du législatif à l’exécutif fédéral.
J ’ai lu ses discours : une pensée ouverte, une sûreté d ’analyse se
c o n fo n d a n t avec une ex tra o rd in a ire aisance d ’expression, fluidité
et force. Il savait com prendre. Il p o u v ait donc se battre. Quels
débats ! « N o u s sommes fiers du plus jeune qui fu t aussi le plus
courageux ! U n V alaisan... qui v o u d ra it bien l’être, mais l’est de
cœ ur », lui écrivait en m ars 1916 E d m o n d Bille. H o m m a g e au
député v iv a n t. E t M aurice T roillet lorsqu’il se chargea des deux
postes, Berne et Sion, comme deux places fortes, s’écriait dans la
foulée : « P erm ettez-m oi d ’h o n orer l’un de mes amis les plus chers,
tro p tô t enlevé à son pays et qui n ’a fait que passer dans notre vie
politique, après nous
av o ir tous éblouis p a r l’éclat de ses talents.
Je n ’entre jam ais dans cette maison due en grande p a rtie à son
initiative sans penser avec tristesse et avec regret à sa disparition.
Puisse le souvenir de notre ami Jules Tissières susciter dans la jeunesse
qui v ient de nouvelles forces qui se d év oueront au bien du pays. »
L ’une de ces forces âpre, cordiale, audacieuse, p o rte le même
nom.
Ces Valaisans, ce sont des lions faits hommes !
D e l ’exemple de Jules Tissières je retiens cette qualité : la haute
culture qui seule perm et de faire une vraie politique dans les périodes
de m u tatio n , de changem ent de civilisation.
U n d o c u m e n t p r é c i e u x : M . e t M m e J u l e s T i s s i è r e s e n f a m i l l e . D a n s ce g a r ç o n é v e il lé p l a c é d e v a n t le p a t e r f a m i l i a s , o n i d e n t i f i e n o t r e a c t u e l c o n s e i l l e r n a t i o n a l , M c R o d o p h e T i s si è re s
N o u s vivons cette crise. O r quel est le politicien qui raisonne en
te n a n t com pte d ’ab o rd de ce fa it ?
Je crains q u ’ils ne soient guidés que p a r les perspectives m a té
rielles les plus bornées : la p ro d u c tio n n ’a y a n t d ’a u tre fin q u ’elle-
même. A vec un a r t consommé du cam ouflage et de la sagesse sous
form e de com prom is afin de b o u ffe r la n a tu re et l’âme d ’un pays.
Mais j’ai une certitude.
L a jeunesse acquerra la culture.
Elle ne p o u rra se résoudre à se laisser to talem en t utilisée dans
l’espace technocratique.
Il y a u ra un hiatus, une fissure dans « le progrès ».
Le Valais : une pépinière de talents neufs, la plus belle de Suisse.
Ç a c’est la foi.
E t le salut : le Valais critique, l’âp re correction q u ’a p p o rte ro n t
ces mêmes talents au x gens, entreprises, partis, églises en place.
E n garde, Messieurs !
l/l/l
j
a
P E T IT E
C H R O N IQ U E
DE L’U VT
Le Valais m arq ue des p oints à B ord eau x !
Fin novembre, une délégation du touris me valaisan en voyage d ’in fo rm atio n et de prospection à B ordeaux, sous la direction de M. le D r F ritz Erné, a été reçue au Palais de R oh an p a r le m aire-adjoint, M. Léon, en présence de nombreuses personnalités du m onde politique, économique et touristique. A cette occasion, des pourp arlers furent entamés avec MM. M a rtin et R ontex, res ponsables de « P r o m o to u r », organisation qui, dans la région de B ordeaux, groupe plus de vingt-cinq agences de voyages et de transports. Sur le thème « L’anim ation de la saison d ’été en Valais », de nombreuses propositions et suggestions intéressantes fu rent énoncées. Malgré la délicate situation économique de la France, les milieux p ro fessionnels fo n t preuve d ’un optimisme ré fléchi à l ’égard des perspectives du to u risme.
La soirée valaisanne d ’info rm atio n qui suivit cette réception et se déroula à la Maison de l’Europe sous le p a tr o n a t du consul général de Suisse, M. Berthod, en présence de plus de septante représentants d ’agences de voyages et de transports ainsi que de la presse, rem p o rta un beau suc cès. A l’issue de cette réunion, M. Berthod, Valaisan de naissance, qui, après vingt- deux ans de fructueuse activité à Bordeaux, q u ittera son poste à la fin de cette année p o u r des raisons d ’âge, fu t honoré et fêté p a r tous les participants et plus p articuliè rem ent par ses compatriotes.
La délégation valaisanne fu t encore reçue p ar la C ham bre de commerce, puis regagna Genève où elle p rit p a r t à la grande m an i festation « Le Valais en piste » organisée p a r l’O p a v et l’UV T.
G arderie d ’enfants
A Saint-Luc, les parents désirant s’ad o n ner aux joies hivernales n ’au ro n t plus de soucis, grâce aux nurses de la garderie qui s’occuperont de leurs enfants to u t au long de la journée, soit de 9 à 16 heures.
S k ilift c o l B ella-T ola Ce nouveau skilift, sis entre 2200 et 2800 m. sera mis en exploitation au début de la saison. Sa longueur est de 1800 m., le parcours est effectué en dix minutes et son débit horaire s’élèvera à 600 personnes.
Les spécialités valaisannes au Tessin
A Tesserete, un restaurant bien connu des footballeurs sédunois se re n d an t à L ugano a organisé trois semaines gastronomiques valaisannes. D ans un cadre typiq u em en t du V ieux-Pays, grâce aux décorations origina les des locaux, le restaurateur « ra clait » notre fromage, servait de la v ian d e séchée, o ffrait du pain de seigle et arro sait le to u t de l’un de nos meilleurs crus. L a presse et la radio fu re n t unanim es à reconnaître l’ef fet publicitaire très fav o rab le d ’une telle action au p ro fit d ’une région voisine.
Le moment semble bien choisi pour penser à
nos enfants qui ne sont pas venus au monde
en possession de tous leurs moyens. Parmi les
maux du siècle, on cite la dislexie, mais il y
a quantité d ’autres anomalies plus sérieuses.
Sait-on qu’on évalue aujourd’hui à quel
ques 5 700 le nombre des handicapés men
taux en Valais, soit le 3 % de la population?
N e nous affolons pas, car le phénomène est
universel, et d’autres régions sont bien plus
atteintes. Mais il faut y songer.
Parmi les causes de ces déficiences, l’héré
dité ne joue qu’un rôle minime. Ce sont les
maladies prénatales, les accidents survenus à
la naissance ou des affections postérieures
qui en sont le plus souvent responsables.
Ces enfants doivent être secourus et, pour
la plupart, la nécessité d’une aide se fera sen
tir toute leur vie. Notre société est encore
bien mal organisée pour leur éducation, leur
formation professionnelle, leur intégration
dans la vie pratique. Pourtant, grâce à des
méthodes nouvelles, on constate qu’il est
possible d’améliorer sensiblement leur état,
jadis considéré incurable. Notre devoir est
de les entourer, de les comprendre, de leur
procurer un bonne assise sociale, un métier
qui leur permette d’acquérir l’indépendance
financière, du moins partiellement, et du
même coup de soulager notre pays d’une
charge qui risquerait de devenir très lourde
à plus ou moins longue échéance.
Hommage aux rééducatrices, que nous
voyons ici à l’œuvre, et qui se consacrent
à leur tâche avec un dévouement admirable.
Que leur exemple soit suivi.
C ’est bien volontiers que «Treize Etoiles»
répond ainsi à l’appel de la Fédération suisse
des associations de parents d’enfants menta
lement handicapés, en attirant l’attention de
tous ses lecteurs sur ce grave problème,
auquel nous nous nous proposons de revenir.
Dernier hommage
à un merveilleux couple d’hôteliers
C o u p sur c o u p M me et M. Perrin nous o n t quittés, elle à septante-huit ans après une maladie qui fut un vrai calvaire, et lui dix jours plus tard, dans sa q u atre-vin gt-d eu xièm e année, terrassé par une pneum onie, mais surtout par le chagrin.
Il faut se reporter à l’époque de l’ancien Mira beau à M ontana, où ils o n t d on n é côte à côte, de 1930 à 1960, le meilleur d’eux-m êm es à la pro fession et à leurs clients amis, pour apprécier la c o n trib u tion extraordinaire qu ’ils o n t apportée à l’hôtellerie valaisanne et au pays to u t entier.
H e n r i Perrin, G enevois, avait beaucoup roulé sa bosse dans la restauration, de N ic e au Pays de Galles, de L iverp ool à Londres, puis à Bucarest, jusqu’à acquérir cette science de l’accueil et du service et cette prescience du g o û t de chacun qui o n t fait de lui un grand m aître de la partie. Marguerite M égevand, Savoyarde, fem m e d ’in térieur, cultivée, préceptrice en P ologn e dans sa jeunesse, puis secrétaire de M e Suez à la rédaction de la « Feuille d ’A vis de G enève », cachait sous des dehors réservés, parfois perplexes, u n e infinie bonté. Ils se ren con tren t à G enève où tous deux travaillaient de nuit, se m arient et vie nn en t s’éta blir à M ontana, où ils fo n t de l’ancien chalet du D r Stephani ce Mirabeau si cher au cœ u r de tous leurs hôtes.
R arem ent, dans l’hôtellerie, l’alliance de deux natures très différentes mais com plém entaires aura d on n é pareil résultat. Jamais petit hôtel n ’aura accueilli autant de gens célèbres malgré son carac tère m odeste. Le Mirabeau fu t ce h o m e où tous, grands ou m oins grands de ce m onde, se sont sentis en famille grâce à M. et M m e Perrin. C ’est là une des plus belles pages des annales de l’h ô telle rie alpestre, sinon la plus belle de toutes.
M. et M m e Perrin, après cette escale, o n t repris leur voyage. Ils o n t rejoint D in u Lipatti, Charles Morgan, Pantscho V ladiguérov, l’amiral Bard, le général Guisan et tan t d’autres fidèles du M ira beau. O chers, chers voyageurs, soyez accueillis par les flûtes de R oum an ie, les troïk a de P ologn e, par toutes les fleurs de N ic e , et préparez-nous un autre Mirabeau. A b ie n tô t ! B. O .
Rendez-voi
au tunnel
du Grand-
Saint-
Bernard
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Sous ce splendide territoire de ski où la saison est plus lon gue qu’ailleurs, le trafic gronde à travers le souterrain qui relie le Valais à l’Italie. Quelle merveille d ’organisation, de rapidité, de sécurité, de confort ! Tout est propre et net, nous allions dire climatisé ; pas d ’attente superflue, formalités réduites au minimum, et quant au tunnel lui-même, ces quel ques minutes de trajet à une allure raisonnable font un effet calmant. N o u s pouvons être fiers de notre tunnel ! Pour sa cinquième année d’exploitation, il nous annonce un record qui, bien qu’inférieur encore à l’afflux massif des neuf mois
et dix jours de 1964, n ’en atteindra pas moins le chiffre approxim atif de 335 000 passages. Q uant au transit des marchandises, le total annuel est de l’ordre de 150 000 tonnes. L’exploitation occupe en permanence trente-cinq personnes et consomme 1,5 à 2 millions de kWh. par an, produits en grande partie « at home » grâce à la centrale alimentée par le barrage de l’Hospitalet. L’usine des Toules fait l ’appoint, mais le tunnel lui restitue une partie du courant quand sa propre production est excédentaire. Pour toute éventualité, des génératrices Diesel sont prêtes à prendre la relève.
Nationalité
des clients
du tunnel
Suisse 33 °/o Italie 25 °/o F rance 13 ° lo A llem agne 13 % Benelux 10 °/oTrafic du tunnel du Grand-Saint-Bernard
V o i t u r e s C a r s C a m i o n s T o t a l 1964-fin 1964 356 109 8 468 4 011 368 588 1965 286 713 7 046 13 232 306 991 1966 269 840 6 407 17 050 293 297 1967 283 444 6 045 1 7418 306 907 1968 (31. 10) 291 043 5 142 14 883 311 068 Prévisions p o u r l’année 335 000C ’est avec un v if plaisir que nous rejoignons au P C du tunnel, res semblant à la passerelle d’un bateau, le chef de l ’exploitation, M. Lucien Veronese-Morosini. Efficace, élégant, précis, c’est un vrai gentleman à l ’italienne, qui a d ’ailleurs de qui tenir puisque par sa mère il descend des doges. Originaire de Vérone, cinquante ans (mais en les avouant il se vie illit !), il a passé notam ment au bureau financier de Fiat avant de prendre la direction de la société dans laquelle les deux groupes, italien et suisse, se retrouvent pour l’exploitation. Ses soucis actuels ? Il les trouve considérablement allégés par rapports à la phase de cons truction et d ’équipement du tunnel, à laquelle il a participé. Maintenant que tout est en place, la gestion courante est à peu près celle de n ’importe quelle entreprise de ce format. Bien que chaque jour apporte ses pro blèmes et ses difficultés, et aussi ses chinoiseries...
— M on cher collègue, l’entendons-nous dire au téléphone, liquidez-m oi donc cette affaire de casquettes ! Mais vous im agi nez ! Combien pèsent ces quinze casquet tes ? U n ou deux kilos ? Vous n ’allez tour de même pas créer un incident de frontière pour ces couvre-chefs ! Vous savez bien qu’ils sont destinés au personnel, côté suisse, vous allez les voir sur la tête de mes employés. C om m e les uniformes sont tous pareils, les accessoires aussi viennent d ’Italie. Allons ! Arrangez-m oi ça ! C om m ent ? Bon alors, à lundi.
Il se tourne vers nous : « Le chef de la douane suisse veut que nous nous rencon trions lundi pour en discuter. »
U ne conférence au sommet pour quinze casquettes !
Mais à part ces petites chicanes de service qui mettent un peu de sel dans l’existence, les choses tournent rond, la statistique de la fréquentation est en constant progrès, et l’on espère bien que, quand viendront l ’auto route du Léman et de nouvelles ouvertures, de nouveaux courants d ’air, par exemple à travers le R a w y l, le tunnel connaîtra un boom plus frappant encore.
Sur le versant italien, la réfection de la route A oste - Saint-Rém y va grand train, et l ’on sait aussi que l ’autoroute Turin-Aoste, ouverte pour le mom ent jusqu’à Châtillon, atteindra son terminus sous peu.
Pour
notre
tunnel,
le prix
Nobel
des
vacances
Enfin, pourquoi ne pas relever le chiffre des passages d ’été, quand le col est ouvert : 37 287 en juin dernier, 59 924 en juillet, 71 677 en août, 36 602 en septembre... Ce qui démontre à la fois l ’utilité de l ’ouvrage en soi, indépendamment des communications hivernales, et la tendance actuelle des auto mobilistes, plus souvent pressés d ’arriver à destination que désireux de flâner en chemin pour admirer la nature.
M. Veronese est convaincu des connexions étroites qui existent entre la percée du Grand-Saint-Bernard et les grandes initia tives visant l’essor du tourisme. C ’est dans ce contexte que nous devons nous entendre pour faire mieux connaître le tunnel, qui nous le rendra bien. D ’ailleurs, il devrait être davantage un but d ’excursion par lui- mêm e : stimuler le ski sans frontières et d ’autres attractions locales.
A v ec notre cicerone, nous descendons jus qu’à la porte italienne de la rampe d ’accès, et entrons au restaurant pour nous régaler d ’une pastasciutta arrosée de chianti. Fort bien aménagé, ce relais peut servir jusqu’à deux cent cinquante repas. Edifié par A gip, qui exploite ausisi les colonnes d ’essence, il deviendra, à l’expiration du délai de vingt ans, la propriété de la société italienne du tunnel.
M. Veronese a lui-même sa maison à deux pas. Elle est construite comme un bateau en pièces de bois résineux solidement vissées, et l’intérieur aussi rappelle celui d’un yacht. Bon vent, monsieur Veronese ! Et pour ce merveilleux tunnel, le Prix N o b e l des
S & t e f e - . . . . .
Joie et bonheur !
Viel Glück
'"Potins oaLaisans
Lettre à mon ami Fabien, Valaisan ém igré
Mon cher,
Le Valais vient de connaître sa mini-contestation. Cela signifie, après ces joutes électorales dans nos communes, que to u t en assistant à une solide recon duction des forces politiques au pouvoir, ce pays a to u t de même dû enregistrer des remous internes se m anifestant surtout p a r des mouvements « dissi dents ».
P o u r des raisons plus ou moins obscures... ou plus ou moins évidentes selon les cas, on a vu des « désobéissants » se détacher des mots d ’ordres et faire la nique à de très sérieux comités p our se m o n trer indépendants et faire cavaliers seuls, en marge de la traditionnelle discipline.
Courage ? A mbition ? Fatuité ? O u simplement goût du changement ou de la lutte p our la lutte ? C haque cas doit être examiné p our lui-même et je ne te donnerai pas la clef de toutes ces énigmes, car je ne la possède pas.
Ce qui est certain, c’est que le Valaisan reste poli ticien et parfois politicard.
T a n t mieux p our l’esprit civique. T a n t pis pour ce que ces joutes on t parfois d ’un peu folklorique. N ous tenons à nos clochers et à l'esprit q u ’ils ont créé au to u r d ’eux.
Les perdants, qui dans certaines communes furent plus nom breux que les gagnants, on t m aintenant q uatre ans p o u r m éditer sur l’ingratitude des répu bliques et sur le peu de cas q u ’elles on t su faire de leurs qualités.
Q u a n t aux gagnants, aux élus comme on les appelle, ils o n t à leur disposition une période d ’égale durée p our se m ontrer « dignes du m an d a t qui leur fut confié »... et pour passer des promesses aux actes.
Bref, tu connais cette littérature de fin d ’élec tion. La vie continue.
Et en ce lendemain d ’hier, j’ai profité d ’un répit p our me rendre sur des sommets qui sont si impo sants q u ’ils n ’o n t reçu aucun écho de to u t ce qui s’est tram é au fond des vallées. Il n ’y a pas de commune mesure entre ces petitesses et leur g ra n deur.
Ils m ontraient très ostensiblement leur majesté solennelle et indifférente, dans le silence propre aux lieux retirés.
E t ça c’est le Valais dans sa pérennité.
P o u rta n t, au gré de cette même sortie, j'ai visité un chantier de haute m ontagne où l’on s’apprête à construire un barrage.
Là, le calme était rom pu p a r le b rouhaha de puissantes machines d é v o ran t la terre et les rochers, s’agitant en tous sens, mais selon un mouvem ent de coordination imprimé par d ’invisibles chefs re tra n chés dans d ’imperceptibles bureaux.
Ce que j’ai pu en voir, c’est un rassemblement imposant d ’hommes isolés sur ces hauteurs, mais où j’ai eu de la peine à en trouver qui parlen t notre langue.
Une fois de plus, le Suisse habile et industrieux se fait construire ses œuvres les plus grandes p ar des moins privilégiés que lui sans lesquels ses p ro jets les plus hardis resteraient sur plans, dans les bâtisses feutrées de nos centres industriels, où la matière grise travaille, privée de ses arrières.
E t une fois de plus aussi je me suis dit que nous nous consolidions dans notre position de peuple de seigneurs, a y a n t passé, comme d it mon ami l’écono miste, du « prim aire » au « tertiaire », avec un stage à peine perceptible dans le secondaire.
Ce qui ne nous empêchera pas de trouver bien encom brants ces étrangers « qui n ’on t pas notre mentalité » !
Le chapitre d 'a u to m n e d e l'O rd re d e la C hanne à Sierre
Très brillante assemblée d o n t la presse et le public o n t suivi le cérémonial avec un intérêt sans précédent. Sur notre ph o to du haut, on peut adm irer les grands dignitaires o u v ra n t le cortège à trav ers la cité du soleil et, dessous, l’intronisation d 'u n nouveau chevalier, M. Je a n Nicollier, chef d u Service c antonal de la viticulture.
Mais il ne fa u t pas seulement bien boire, il fa u t aussi bien manger. Rien n ’est négligé p o u r faire de nos ap p ren tis cuisiniers romands, qui ont terminé leurs cours au C entre professionnel de Sion (et que nous voyons ici e n to u ra n t leur m aître, M. Camille Briguet, ainsi que M. A n d ré Coquoz, président de la com mission professionnelle), de futurs chefs accomplis.