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100 a n s de to u r is m e A ccès f a c ile p a r la r o u t e o u p a r le tr a in D ix c o u r t s d e t e n n is - P is c in e m o d e r n e a v e c p l a g e — G a r d e n - g o l f - P ê c h e e n r i v i è r e - E x c u r s i o n s et a s c e n sio n sAccès à la belle région de Planachaux par le T É L É F Ë R I Q U E C H A M P É R Y - P L A N A C H A U X S . A . N o m b r e u x c h a l e t s e t a p p a r t e m e n t s à lo u e r . U n e lis te d é t a i l l é e e s t à d is p o s i t i o n à l’O f f ic e d u t o u r i s m e . T o u s r e n s e i g n e m e n t s p a r l ’O f f ic e d u t o u r i s m e d e C h a m p é r y , t é l é p h o n e 025 / 4 41 41 E c o le s , h o m e s d ’e n f a n t s , p e n s i o n n a t s E c o l e « A l p i n a ». E t u d e s - S p o r t - S a n té . — J e u n e s g e n s d e 8 à 18 a n s . — S e c t io n s c l a s s i q u e , s c i e n t i f i q u e , c o m m e r c i a l e . C o u r s d e v a c a n c e s ju i lle t- a o û t . D ir . J . - P . M a lc o tti - M a r s i ly , té l. 025 / 4 41 17 H o m e - é c o l e « E d e n », p e n s i o n p o u r f il le t te s et g a r ç o n s d ès 3 an s. D ir . M lles L . H c i m g a r t n e r e t M. H u g u e n i n , in s tit. d i p l ô m é e , té l. 4 41 36 H o m e d ’e n f a n t s « J o l i - N i d », p o u r e n f a n t s d e 3 à 12 a n s . I n f i r m i è r e d ’e n f a n t s d ip i . R. M e y e r , dir..# té l. 4-42*40 P e n s i o n n a t « F l o r i s s a n t » ( L a u s a n n e ) , p o u r j e u n e s fil le s d è s 14 an s. C o u r s d e v a c a n c e s d ’é té à C h a m p é r y . M m e J. F a v r e - Q u i n c h e , d ir ., té l. 4 41 65 P e n s i o n n a t J u a t (N y o n ) . C o u r s d e v a c a n c e s h i v e r e t é t é à C h a m p é r y , p o u r je u n e s fil le s d e 12 à 20 an s. M. e t M m e C h . P. J u a t, té l. 4 42 72 - 022 / 9 52 14
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TREIZE ETOILES
■</„, Juin 1957 — N° 6 P a r a î t le 10 d e c h a q u e m o is R É D A C T E U R E N C H E F M ° E d m o n d G a y , L a u s a n n e Av. J u s t e - Ô l i v i e r 9 A D M I N I S T R A T I O N E T I M P R E S S I O N I m p r i m e r i e P ill e t, M a r ti g n y R É G I E D E S A N N O N C E S I m p r i m e r i e P ill e t, M a r t i g n y té l. 026 / 6 10 52 A R O N N E M E N T S S u is se : F r . 12,— ; é t r a n g e r : F r . 18,— L e n u m é r o : F r . 1,20 C o m p t e d e c h è q u e s I I c 4320, S io nS O M M A I R E
Rencontre Concerts à Saint-Pierre-de-CIages Treize Etoiles au ciel de maiPrince féru de beau jeu A pprendre à vivre E n 2 mots et 3 images
Les beaux itinéraires : Sion-Ayent-Lens-Crans s/Sierre
Les peintres vénitiens à Sion Com bat de reines Un mois de sports Ancolie des Alpes
Pays d ’arolles Treize Etoiles en famille
En ce triste mois de mai, glacial et pluvieux, clont le sou
venir pénible n’est pas près de s’effacer, il fu t cependant
un jour lumineux, où le soleil a lui tout au moins dans les
cœ urs : celui du 11 mai, où tous les Valaisans de Suisse se
retrouvaient à Lausanne, oubliant leurs soucis, leur nos
talgie aussi, pour fraterniser.
Sym pathique et vibrante rencontre que celle de tous
ces « exilés » venus d ’un peu partout pour célébrer ensem
ble leur fidélité au Rhône.
Exilés ! Encore faut-il s’entendre, se dem ande M. Ernest
Pont, rédacteur de la « Voix du Vieux-Pays », en constatant
que certains ne paraissent guère affectés par un séjour sur
les bords du Rhin, face aux larges plaines d ’Alsace, tandis
que d ’autres se m orfondent journellem ent en voyant, des
haut de Lavaux, pointer le Grand-Combin par Vouverture
du Catogne.
E t pourtant, il suffisait d’un coude à coude de quelques
heures pour se convaincre de l’étonnante attraction de cette
terre valaisanne dont il sem ble que l’on ait été façonné.
Etrange et réconfortant contact que celui de ces fe m
m es et de ces hom m es de chez nous, accourus d ’ailleurs,
mais se réunissant tout naturellem ent, com m e s’ils le fai
saient tous les jours.
Diversité de leur langage aussi, où l’on reconnaît malgré
tout l’accent rocailleux de telle région, l’intonation chan
tante de telle vallée ou bien encore la phrase saccadée
de tel autre village.
Par-dessus tout, quand m êm e, ce trait d’union du regard,
du sourire, qui fait que l’on ne s’est en som m e jamais quitté
et qu ’on est toujours bien présent, puisque chacun est
« descendu » du m êm e pays.
E t c’est la simple raison de cette unité, de cette solida
rité, qui sont plus qu ’u n prétexte de rencontre : l’occasion
de l’entraide.
C o u v e r t u r e :
( f oit v e ti
à S a i n t - P i e r r e
- d e - C l
a g e s
A u c œ u r d u p a y s v alaisan , l’a n t iq u e s a n c tu a ir e d e S a in t-P ie rre -d e -C la g e s d re s se su r la b lo n d e u r des v ig n e s la to u r o c to g o n a le d e son c lo c h e r à d e u x étag es. M assif et tr a p u , on d ir a it u n é n o rm e ro c h e r fo ré pal le p a t ie n t tr a v a il d es h o m m es, p o u r m é n a g e r, au so m m e t d e la n ef, le d e m i-c e rc le p a r f a it d u c h œ u r.
C e tt e a n n é e , p o u r la d e u x iè m e fois, l’ég lise a servi d e c a d re à d e s c o n c e rts d e m u s iq u e a n c ie n n e , le
d im a n c h e 26 m ai. M. P ie rre C h a tto n , m u s i co lo g u e a v e rti, s ’est d o n n é p o u r tâ c h e d e r e s titu e r à n o tr e a d m ira tio n d es œ u v re s p e u c o n n u e s o u r e to m b é e s d a n s l’oubli, d u m o y e n â g e e t d u d é b u t d e la R e n a is sance. L e th è m e d e la « J o u r n é e », r é p a r ti su r la m e sse e t les d e u x co n c e rts d e l’a p rè s -m id i e t d u soir, é ta it u n e v é rita b le r é tr o s p e c tiv e d e la m u s iq u e v o c a le sa c ré e d u X I e a u X V IIe siècles. A la g ra n d -m e s s e d u m a tin , les c h a n tre s en a u b e b la n c h e , g ro u p e s d ’h o m m e s d e s ch o rales d e C h a m o so n e t d e F u lly , in t e r p r é ta ie n t le p la in -c h a n t, ta n d is q u e les p a rtie s p o ly p h o n iq u e s é ta ie n t e x écu tées p a r q u e lq u e s -u n s d es m e m b re s d e l’e n se m b le vocal M o te t e t M a d rig a l. L ’a lte r n a n c e d e la m é lo d ie g rav e e t sim p le et d u b r illa n t fa isc e a u d es m o rc e a u x à p lu sieurs voix c ré a ie n t u n e a tm o s p h è r e m u s ic a le d ’u n e in te n s e b e a u té , sans q u e rie n d e th é â tr a l n e v ie n n e ja m a is se m ê le r a u c a ra c tè re sacré d e la cérém o n ie. D a n s la vie ille église, la fo u le re cu eillie, é c o u ta n t ces airs c o n te m p o ra in s d es v o û te s, p ria it « p a r e t à tra v e rs d e la b e a u t é ».
A lors q u e l ’a n d e rn ie r, le choix d es p iè c e s des co n c e rts se r a p p o r ta i t à l'h isto ire d e l’église, la d o m i n a n t e d e c e tte a n n é e é ta it la litu rg ie , litu rg ie p o s t p a sc a le to u t im p ré g n é e e n c o re d e la joie d e la R é s u r re c tio n , lé g è re m e n t te in té e p o u r t a n t d e m é lan co lie, p u is q u e le C h ris t v a q u it te r les siens le jo u r to u t p ro c h e d e l’A scension. O u tr e l’e n s e m b le M o te t e t M a d rig a l, on e n t e n d it alors le Q u a tu o r d e violes d e g a m b e d e la S ch o la C a n to r u m d e Bâle. Voix e t in s tr u m e n ts , t a n t ô t sép arés, t a n tô t se s o u te n a n t, c o m p o sa ie n t u n e m e rv e ille u s e h a rm o n ie . L o rs q u e la p e r f e c tion est a tte in te , c o m m e n t tr o u v e r d es a d jectifs
c a p a b le s d e la d é fin ir ? C ’é ta it la m u s iq u e à l’é ta t p u r, u n g r a n d so u ffle h arm o n ie u x , aussi lib re e n a p p a re n c e q u e le v e n t su r la m e r o u d a n s les p ro f o n d e u rs n oires d es fo rêts, m a is c h a rg é d e t o u t le g é n ie e t d e la foi d u fo r m id a b le m o y e n âge.
O rg a n is é s sous les a u sp ic e s d e la S ocié té d es A m is d e l’a r t e t d es J e u n e s se s m u sicales d e Sion, av ec l’a p p u i d es a u to rité s c o m m u n a le s d e C h a m o so n , les co n c e rts d e S a in t-P ie rre -d e -C la g e s s o n t e n p a s s e d e d e v e n ir u n e tr a d itio n . A n o tr e é p o q u e d e m a té ria lis m e in te n s e e t e n v a h is s a n t, où les v a le u rs sp iritu elles r is q u e n t tr o p so u v e n t d ’ê tre m é p risées, il est b o n , il e st n é c e ss a ire aussi d e re d é c o u v r ir l’a r t m é d ié v a l, b a sé su r les b e so in s essen tiels d e l’â m e h u m a in e . A ussi d o it-o n fé lic ite r e t re m e rc ie r ceux p a r q u i d e telles joies sp iritu e lle s n o u s o n t é té d o n n é e s : M. P ie rre C h a tto n e t ses m e rv e ille u x solistes d e M o te t e t M a d r i gal, l’e x tra o rd in a ire e n s e m b le d e violes d e g a m b e d e B âle et, sin g u liè re m e n t aussi, l’in f a tig a b le p r é s id e n t d u c o m ité d ’o rg a n isa tio n , M. le D r A le x a n d re T h é ie r, e t les b o n n e s v o lo n tés q u i l ’o n t e n to u ré .
C a th e r in e B e rn a rd .
«TREIZE ETOILES»
au ciel
mai...
e t
a u s e z o i c c 7>es a z c f t l o i s t e s !On a fêté les mamans
Oui, bien sûr, chez nous en Valais comme p arto u t ail leurs. L a vie dure qu'elles m ènent pour la p lu p a rt vou drait q u ’elles fussent choyées ici encore b ien plus q u ’ail leurs. Est-ce assez de leur tém oigner un p eu plus d ’a t tention le jour de la F ête des mères, elles qui sont toute l’année attentives aux m ultiples soins que la fam ille ré clame, qui se dévouent avec une abnégation adm irable et ne reçoivent souvent en retour q u ’indifférence, quand ce n ’est pis encore ?
Braves et courageuses mamans valaisannes, vous m é ritez le respect et l’adm iration, l’estime et la gratitude de tous ceux qui connaissent votre laborieuse existence. Ne formez-vous pas le cœ ur des enfants de cette race dont le pays est fier e t qui vous doit ses qualités de travail et de ténacité dans l’effort de chaque jour ?
Le Grand Conseil a siégé
N otre Parlem ent valaisan est entré en session de p rin temps le 13 mai, sous la présidence de M. Paul de Cour- ten, préfet du district de M onthey et conseiller n atio nal. Brillam m ent élu au fauteuil de grand baillif de la République, M ” de C ourten a été reçu à M onthey en grande pom pe, c’est-à-dire avec tous les honneurs dus à son rang.
Le lendem ain, nos parlem entaires ont com m encé la discussion des com ptes et de la gestion qui furent adop tés p ar la suite. O n sait que les com ptes bouclent p a r un boni de plus de 950.000 francs, tém oignant de la bonne gestion des finances cantonales. Les dommages occasion nés p ar le gel, la création d ’une organisation interpro fessionnelle viti-vinicole et d ’u n technicum , la question de la prolongation de la durée de la scolarité, furent, avec celui de la form ation professionnelle, les principaux objets ayant reten u l’attention des députés.
L a durée de la prem ière partie de la session n ’a pas permis la discussion du projet de loi sur les allocations familiales aux agriculteurs indépendants. Elle aura lieu en session prorogée de juillet.
Une nouvelle centrale laitière
Nos paysans se ren d en t de plus en plus com pte de l’intérêt q u ’ils auraient à centraliser la réception de leur production laitière au lieu de « travailler » en ordre dis persé. C ’est ainsi que les éleveurs de la région de Vissoie viennent d ’inaugurer une centrale qui recueillera le lait de fabrication p o u r le transform er soit en beurre, soit en fromages de qualité.
Les fromagers ont à leur disposition des locaux spa cieux et bien conçus qui leur p erm ettent de travailler dans les meilleures conditions de salubrité et d ’hygiène. La qualité des produits laitiers en bénéficiera largement. De même, les caves où « m ûrissent » les from ages à ra clette ou « p o u r le couteau ». L eu r agencem ent et la cli matisation sont choses im portantes dans ce dom aine et c’est à quoi se sont employés les réalisateurs. H onneur à eux !
Des cinquantenaires
Le 2 mai, à Sion, la Société des cafetiers du Valais a célébré le cinquantièm e anniversaire de sa fondation. Ce fu t l’occasion d ’une rencontre de plus de 350 membres, présidée p a r M. D uchoud, de M onthey, e t au cours de laquelle les jubilaires furent félicités p a r m aints orateurs distingués.
L a fanfare l’Echo, de Chippis, a célébré, elle aussi, ses noces d ’or en ce dernier dim anche de mai. Ce fu t en tous points une fête réussie. Plusieurs autres sociétés m u sicales tinrent à se joindre au concert de com plim ents et de vœux qui affluèrent de toutes parts dans la cité de l’alum inium en hom m age aux fondateurs et aux survi vants. Le directeur Em ile Bertona, depuis ta n tô t u n quart de siècle à la tête de l’Echo, fut, lui aussi, entouré et fêté com me il convenait.
« Treize Etoiles » adresse aux deux sociétés jubilaires ses félicitations et ses vœux.
Un nouvel évêque valaisan
E n la solennité de l’Ascension, il a été procédé en la cathédrale de Sion au sacre de M gr Joseph Tscherrig, évêque titulaire de Nephelis, ancien vicaire apostolique de Reyes, en Bolivie.
M gr Adam, évêque de Sion, Mgr Haller, abbé de Saint-Maurice, et Mgr Lommel, évêque missionnaire, ont procédé à la consécration épiscopale. L e Conseil d ’E ta t in corpore et de nombreuses autorités civiles et ecclésias tiques étaient présentes à la cérémonie.
Son Exc. Mgr Tscherrig a été reçu dans sa paroisse de Glis le prem ier dim anche de juin et a célébré sa prem ière messe pontificale, entouré des autorités et du clergé du Haut-Valais.
Les patoisants en fête
Le même jour, les fidèles à la langue de nos aïeux, le patois, se sont réunis en congrès à Saint-G erm ain-de-Sa- vièse. E t c’est en présence d ’une foule évaluée à plus de cinq mille personnes que se sont déroulées les productions en dialectes de toutes les régions du Valais rom and, du val d ’Anniviers au val d ’Illiez, en passant aussi p a r les villages de la rive droite du Rhône.
A cette occasion avait été organisé un concours d ’œ u vres en patois qui obtint un grand succès. Ajoutons que MM. Eugène W ible e t Fernand-Louis Blanc représen taient respectivem ent les patoisants genevois e t vaudois.
rince féru de Beau jeu
Bien sûr qu’il annonçait le jour
E t le soleil com m e une fête
Alors qu’adulé de sa cour
L ’encens lui m ontait à la tête.
Arm é de ses ergots,
Il jouait de la crête,
Eperons et cimier, son lot,
L ui assurant force conquête.
Soir et matin,
Zèle insolite,
Il clamait en refrain
Sa gloire et son mérite
A vec chaleur,
Sans une trêve,
Ce coq im m odeste, hâbleur,
Crevant de sève.
A se donner des airs,
Trop sûr de son prestige,
Conçoit-on, bec en l’air,
L e blâme q u ’on s’inflige ?
E t par Dieu, quel orgueil en son coup de clairon
Marquait l’im pudent volatile
Jetant son cri de fanfaron
Pour le moins inutile.
D u Jugem ent Dernier ou bien de Jéricho,
On eût dit la trom pette
Déversant sur le m onde un ouragan d ’échos.
D e sa gloire il touchait le faîte,
Mais oubliait, le drôle, qu’aux yeux d u com m un
L e sort d ’un coq ne pèse
Rien, ne lui va u t pardon, sursis aucun.
Ignorant le malaise
D ont il était cause, il jouait son sort
E t préparait sa peine :
La mort.
La voilà bien sa veine !
Par son chant s’illustrer,
Puis, en sa suffisance
D e ses avantages frustré,
Se trouver sans défense.
C ’est ainsi que troublé jusqu’en son somme
Par notre cabotin de coq,
Un ennem i, quelque homme,
Recourut, jurant sa perte, à la ruse ad hoc,
Cruelle, à vrai dire, et qui m ate :
Il enroba certain poison
D ’une alléchante pâte,
Puis courut à pas longs
Vers le refuge
D e l’insolent ténor, y jeta le morceau
Qui m ieux qu’un verm ifuge
Ferait e ffe t tantôt...
Appâté, notre coq, traînant de l’aile,
Saisit le morceau, le tin t en son bec,
Puis, digne, courtois, l’offrit à sa belle,
T out rond, tout sec.
Inestim able aubaine,
A ubaine ce morceau que la belle grugea,
Fière, ravie, heureuse com m e reine,
Puis en creva.
Moralité
Si ce coq un seul jour fû t sorti de son moule,
Il n’eût certes point fait le malheur de sa poule.
Mais prince féru de beau jeu,
Pouvait-il se conduire m ieux ?
ce
AVEC S LE O U R
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R Emm mm n lira i
D ernièrem ent, j’ai rencontré un m onsieur qui, selon une form ule en honneur, s’était fait lui-même, en p ren an t tout son temps.
Je l’aime bien.
Parti d ’un m étier très hum ble, il jouit m aintenant d ’une situation enviable et consacre ses loisirs à développer ses
connaissances. ,
Sa curiosité m e touche, aucun problèm e hum ain ne le laissant indifférent.
A ce propos, avez-vous rem arqué com bien de gens, après avoir acquis ce q u ’on appelle « un bagage » au collège et à l’université, le sèm ent to u t au long de leur existence.
Ils ne disposent plus, p o u r finir, que d ’une p etite valise où s’entassent la brosse à dents d u savoir courant, le rasoir des lieux communs, le gargarisme des opinions reçues.
U ne misère p o u r un si long voyage !
P eut-être étaient-ils les prem iers de leur volée, au départ, mais ils sont en train de rater la suprêm e épreuve : celle de la vie.
C’est elle, en effet, qui opère un définitif reclassem ent des valeurs, qui fait parfois d ’u n cancre un grand écri vain ou d ’u n professeur un cuistre.
N otez q u ’on ne p eu t reten ir to u t ce q u ’on savait à vingt ans — et ce n ’est pas cela q u i m ’ém eut — mais q u ’on devrait garder au moins un certain goût de la culture.
Je pardonne à un m édecin de ne plus rien connaître à l’algèbre, à la géom étrie ou au grec qui devient pour lui de l’hébreu, mais alors q u ’il s’initie aux progrès de la médecine.
S’il n ’est pas curieux des évolutions de son art de quoi le sera-t-il ?
C ette gym nastique cérébrale à laquelle on nous a con traints q u an d nous étions des adolescents, ne doit pas s’achever p a r u n e paralysie.
Rien ne sert de s’encom brer de bagages pesants dont l’am oncellem ent cache inexorablem ent l’horizon et qui cassent les pieds des suiveurs...
Au moins faut-il ne pas négliger l’essentiel qui est ce à quoi l’on tient.
E t pourtant, le monsieur qui s’est fait tout seul m ’a causé, p ar ses propos, u n certain souci.
Je n ’ai p u m ’em pêcher de le lui dire.
Il m e semble accorder plus d ’im portance à la théo rie q u ’à la pratique, émerveillé q u ’il est de son savoir tout neuf.
Plusieurs fois, il a glissé dans la conversation des ter mes rares du jargon économ ique et social.
T raduction !... m e suis-je écrié.
E t j’ai appris q ue to u t avaient son équivalent en fran çais p o u r désigner des choses simples.
— Vous ne pouvez pas p arler comme to u t le m onde ! E h non ! il ne pouvait pas.
Il aurait eu l’impression de retom ber à son état p re m ier après avoir pris ta n t de peine à en sortir.
Je m e trouvais désormais en présence d ’un théoricien qui allait en repensant son m étier le rendre effroyable m ent complexe !
Pareil à ces gens qui ne savent plus élever un enfant sans avoir recours à trois phychiâtres, deux psychologues, quatre statisticiens, il transform erait le plus p etit problèm e en casse-tête.
Il était encom bré de son bagage, em pêtré, submergé, mais il suffisait d ’y regarder d ’un p eu près p o u r se ren dre com pte aussitôt, q u ’il aurait été b ien inspiré de bouf fer le sandw ich des sciences économ iques et sociales et d ’attendre, avant d ’en proclam er l’excellence de l’avoir di géré.
Il m e parlait m aintenant de la... m onnaie scripturale. Le front plissé p a r l’effort de concentration, j’essayais de suivre à la virgule et au m ot le développem ent de sa thèse à laquelle il donnait u n to u r savant, un doigt levé p o u r mieux ponctuer ses phrases.
Comme j’ai horreur de ne rien piger à une explica tion je m ettais vraim ent to u t m on zèle à découvrir le sens secret de celle dont il m e régalait, e t to u t à coup, une pâle lueur éclaira m a lanterne :
— L a m onnaie scripturale ne serait-ce pas to u t b ête m ent le chèque ?
A m a question, il répondit p a r un acquiescem ent en chanté :
— C ’est cela même, un écrit qui a son équivalent en m onnaie !
— Alors, m on cher ami, pourquoi diable usez-vous d ’une expression herm étique à to u t le monde, hormis aux seuls spécialistes, et no n du m ot que chacun connaît ?
Je l’ignorais.
C ’est ainsi que nous nous com pliquons l’existence à plaisir, p o u r rien, p o u r le souci de faire étalage de son savoir ou de cacher son ignorance.
O n devrait ouvrir des chaires de b on sens !
Puis surtout, form er des professeurs qui a p p re n d ra ie n t aux homm es à vivre...
E t qui, eux-mêmes, sauraient !
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Les historiens valaisans à Martigny...
Après avoir entendu un exposé sur la vie des cochers et des en tre prises postales à la fin du XIX" siècle, puis une étude savante de la carrière de saint Théodule, patron et prem ier évêque du Va lais, les historiens s’en sont allés en de profondes caves étudier d ’une m anière toute... m atérielle l’histoire des vignobles d ’Octo- dure qui, d atan t du temps des Romains, sont les prem iers que l’on vît en Suisse. A voir ici le chanoine D upont-Lachenal, président, et M. Casanova, fervent collectionneur d ’estampes, on a le senti m ent que ce cours œ nologique a été justem ent apprécié.
... et les hôteliers à Champéry
C ’est à C ham péry que les mem bres de l’Association hôtelière du Valais ont tenu leurs assises annuelles, qui coïncidaient avec le centièm e anniversaire de la création de cette coquette station du val d ’Uliez. C i- d e s s o u s , d e d r o i t e à g a u c h e : M M . M a r c e l G a r d , c o n s e i lle r d ’E t a t , P ie r r e D a r b e l l a y , d i r e c t e u r d e l’U V T , W . A m e z - D r o z , p r é s i d e n t , C . S a u t h i e r , v ic e- p r é s i d e n t , e t D r H . S eiler, m e m b r e d ’h o n n e u r . C i- d e s s u s , d e d r o i t e à g a u c h e : M M . H e r r e n g , v ic e- p r é s i d e n t d e l’A s s o c i a ti o n h ô t e l i è r e , E . D é f a g o , p r é s i d e n t , B. O l s o m m e r , s e c r é t a ir e , e t R. C r i t t i n , m e m b r e d u c o m i t é d e la S S H . (P h o to s T r e i z e E t o ile s )
Visite officielle à Genève
Au déb u t dù mois passé, les mem bres de notre Conseil d ’E tat ont été reçus p ar le Sénat universitaire de Genève, où le Valais com pte de nom breux amis. A l’issue de cette visite à l’aima m ater de la cité des Nations, ils ont été l’objet d ’une chaleureuse réception au C entre d ’études industrielles, dont le directeur, M. Paul Haenni, est un Sédunois dè vieille souche. Puis, une soirée réunit les autorités des deux cantons.
P h o t o d e g a u c h e : O n r e c o n n a î t , d e d r o i t e à g a u c h e , M. le d o y e n C. T e r r i e r , a u t r e f o is p r o f e s s e u r à S io n , M. M a r iu s L a m p e r t , p r é s i d e n t d u C o n s e il d ’E t a t v a l a is a n , M. P a u l W e n g e r , r e c t e u r d e l ’U n iv e r s it é , M. le p r o f e s s e u r A. B a b e l, a n c i e n r e c t e u r , M. d e S o u sa P e r n e s , d i r e c t e u r d e l ’A l u m i n i u m L i m i t e d ( C a n a d a ) , e t M. C o u r v o is ie r , v i c e - r e c t e u r . P h o to d e d r o it e , d a n s le m ê m e s e n s : M. C o tt ie r , m a i r e d e G e n è v e , M. le p r o f e s s e u r J e a n G r a v e n , n o t r e é m i n e n t c o m p a t r i o t e , a c t u e l l e m e n t d o y e n d e la F a c u l t é d e d r o it , M. A lf r e d B o r e i, p r é s i d e n t d u C o n s e il d ’E t a t d e G e n è v e , M. le p r o f e s s e u r H . d e Z i é g le r , a n c i e n r e c t e u r — q u i f it u n e r e m a r q u a b l e a l l o c u t i o n — M. M a r c e l G ro ss , c h e f d u D é p a r t e m e n t v a l a is a n d e l ’i n s t r u c t i o n p u b l i q u e , M. P a u l H a e n n i , d i r e c t e u r d u C e n t r e d ’é t u d e s i n d u s tr i e ll e s , e t M. le p r o f e s s e u r C h o d a t , d o y e n d e la F a c u l t é d e s s c ie n c e s .
Passez v o s v a c a n c e s , v o t r e w e e k - e n d à
L ie u d e s é j o u r et c e n t r e d ' e x c u r s i o n s p o u r t o u t e l ' a n n é e
P la g e — C a m p i n g — S p o r ts d ' h i v e r
A la Gem m i... en tre ciel el roc
L ’im portance de la Gemmi com me voie de com m uni cation directe entre Loèche-les-Bains et Kandersteg n ’échappe à personne. C ependant, la paroi abrupte qui dom ine notre station balnéaire et le chem in rabo teux conduisant au col n ’étaient pas de nature à encourager le touriste non entraîné à gravir le pas sage célèbre.
E t c’était bien domm age, car, du hau t de ce bal con rocheux, la vue sur les Alpes valaisannes est in com parable : le massif du Simplon, le Mont-Rose, le Cervin, le Weisshorn, la D ent-Blanche dressent leurs pics vertigineux au-dessus de leurs déserts de glace.
Depuis le 25 mai, u n téléphérique fonctionne entre Loèche-les-Bains et le col. E n hu it minutes, de con fortables nacelles pouvant contenir vingt personnes (débit cent soixante à l’heure) franchissent les 919 m è tres de dénivellation et déposent, sans fatigue, les touristes à 2342 mètres d ’altitude, leur facilitant ainsi l’accès aux passages m enant à L a Lenk, à Adelboden ou à M ontana. (P h o to G y g e r & K lo p f e n s t e i n , A d e l b o d e n )
BANQUE POPULAIRE UALAISAHHE
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A la découverte de beaux itinéraires
Sion - A yent - Lens - Crans-sur-Sierre
Une nouvelle route relie Sion à Crans-Montana ; un ser vice d ’autocars postaux a été établi. Ce nouveau parcours est varié et très beau. Il montre bien les caractères d ’une vallée de la rive droite du Rhône. O utre le parcours di rect, en autocar, la nouvelle route perm et de combiner des excursions, soit dans les m oyens et les alpages d ’A yent, soit autour d ’Icogne, de Lens et de Crans. Un chemin conduit d ’Icogne et de Lens à Zeuzier ; un autre, venant de Crans par le Pas-de-l’Ours, le rejoint. Ce parcours est très favorable pour admirer les caractères de la sauvage vallée de la Lienne, si peu com me.
D epuis Sion, la route s’engage dans la vallée de la Sionne, revient bientôt sur le ham eau de Champlan et atteint Grimisuat avec sa belle tour quadrangulaire du X I I I e siècle. La traversée sur A y e n t m ontre une série de collines sauvages disséminées entre les cultures. On y trouve un p e tit cytise, aux fleurs jaunes, sans feuilles, afin etatténuer la transpiration. Dans les champs, près de Botyre, on p eut cueillir une tulipe sauvage (Tulipa aus- tralia).
A y e n t est une grande com m une (2000 habitants) du district d ’Hérens, com prenant les villages de Blignou, Bo tyre, Saxonne, Saint-Romain, Fortune, La Place, Villa, Luc et, plus bas, Argnou et Signèse. Près du village de La Place s’élève une colline de 80 mètres, em placem ent de deux châteaux ayant appartenu l’un aux seigneurs d ’A yent, l’autre aux de Bex-La Tour. La com m une d ’A yen t a con servé beaucoup de caractères du passé, en particulier dans les constructions de ses m oyens ; celles-ci, en pierres sèches, ne com prennent q u ’une petite écurie et une pièce unique au-dessus, jusqu’au toit, sans fenêtres, abritant tous les services. C ’est le vrai type de la maison paysanne pri mitive. Signalons une coutum e originale : à la Pentecôte, dans Vaprès-midi, toute la population défile entre l’église et la maison de com mune, pour recevoir du pain, du fromage et du vin. C outum e instituée anciennement par la Confrérie d u Saint-Esprit pour venir en aide aux pau vres, étendue plus tard à toute la population.
D epuis Botyre, la nouvelle route se dirige, à flanc de coteau, vers la région boisée de la vallée de la Lienne. La rivière s’est creusée une gorge profonde, on la traverse par u n pont en cim ent qui ne m anque pas d ’élégance. Peu après, vers de gros dépôts de terrains glaciaires, une route secondaire se détache ; elle conduit à une centrale électrique, avec un bassin de compensation. O n quitte bientôt cette région sauvage pour déboucher sur une pente fertile portant le petit village d ’Icogne. L a colline du Châ- telard se dresse, tout près, surm ontée d ’une statue m onu mentale du Christ-Roi.
L e gros village de Lens est placé sur une sorte de col. Son église, trop haute, date de 1843, adossée à un clocher gothique de 1537, une cure m onum entale de 1837. La maison de com m une est de 1580. Autrefois, la com m une de Lens comprenait un vaste territoire allant de la plaine
du Rhône au som m et des Alpes bernoises. Montana-Village et Cherm ignon se sont séparées, Icogne aussi com me com m une, mais non com m e paroisse.
L a L ienne est largement utilisée pour l’irrigation ; sur sa rive droite, il y a le bisse de Sion, celui d ’A y e n t et de Clauoz ; sur sa rive gauche ceux de Ro, le grand bisse de Lens et le Saint-Léonin.
D epuis Lens, la route passe près du lac L e Louché, tra verse des prairies, des forêts, et débouche vers les pentes
L ’é g l is e d e L e n s , au x li g n e s m o d e r n e s , d r e s s e s a s i l h o u e t t e f a c e à la m a je s té d es A lp es v a l a is a n n e s
qui dom inent Icogne d ’où la vu e est si belle sur le vaste ensem ble de la vallée du Rhône, jusque dans la région de Martigny. En face, on a sous les yeux toute la région d ’A y e n t : la zone du vignoble, celle des villages, celle des forêts avec les petites surfaces défrichées des mayens, au- dessus, le beau plateau des alpages. On aperçoit les rochers du Rawilhorn d ’où s’est détaché Véboulem ent de 1946.
L e succès de Crans com m e station de tourisme et de Montana com m e station de cure est récent. Il est dû à la form e d u terrain, grande terrasse glaciaire à 1500 mètres, d ’où la vue sur la vallée du Rhône et la chaîne des Alpes pennines d u M ont-Blanc au Simplon est incomparable, et aussi à son climat très ensoleillé, à son air sec, à sa p lu viosité très réduite, à la rareté du brouillard et des orages. Malgré sa situation si belle, ce plateau n’avait pas été u ti lisé par les Valaisans ; à peine y avait-ils construit quelques chalets de mayens, ayant placé leurs villages de Lens, Chermignon, Montana-Village, Randogne à quelque 300- 400 mètres plus bas.
e i v e i n i x e i v é n i t i e n A à
Venise. Il n’y a guère de villes plus prestigieuses
que cette adm irable cité qui semble ém erger des
eaux pour l’enchantem ent des hommes. Ce ne sont
pas seulem ent les cohortes de jeunes mariés qui
s’achem inent vers les labyrinthes lacustres où le
romantisme leur propose ses plus sûres évasions :
il n ’est d ’homme au monde qui ne rêve de join
dre un jour l'île fabuleuse où les doges, jadis,
chaque année, célébraient leurs fiançailles avec
la mer. Oui, Venise l’unique... Parce que l’eau
entre autant que la pierre elle-même dans sa
composition. Là, toute réalité se double de son
reflet et le mystère renaît en plein jour à cha
que m atinée dans les « rio » où se penchent
l’arbre, le toit et le nuage.
Mais Venise n ’est pas q u ’une cité de conte
émerveillé. On sait son histoire fabuleuse, ses
entreprises militaires et commerciales qui firent
d ’elle la reine de l’Adriatique. On sait aussi
qu elle est une cité d ’art. On dit : Florence, bien
sûr. On p eu t dire Venise avec la même ferveur
en pensant à Bellini, à Guardi, au grand Titien,
au Tintoret, à Veronése, à Tiepolo, à Canaletto...
Comme l’écrit l’un des plus grands écrivains vi
vants de l’Italie, Diego Valeri... à Venise, on le
sait bien, tout fini par être de la peinture ; les
architectures les plus sévères aussi bien que la
musique la plus abstraite... » E t le poète de Ve
nise ajoute : « ... la peinture vénitienne coule
comme un fleuve royal de force, d ’harmonie, de
joie, dans lequel la vie se reflète, béatem ent
oublieuse, dans une lumière, dans un air de para
dis terrestre. »
Com ment s’étonner, dès lors, que Venise soit
un rendez-vous de peintres ? Que l’on songe à y
connaître les représentants d ’une tradition fort
bien établie qui compte tant de maîtres illustres ?
C ’est de quoi s’est avisé M. de Wolff, conserva
teur de notre petit musée de peinture de la Ma-
jorie, qui vient d ’organiser dans les salles de Va
lére une exposition qui durera jusqu’à l'automne.
Une exposition d ’œuvres contemporaines, hâ-
tons-nous de le préciser, et c’est m arquer naturel
lem ent un regret. Non pas que nous contestions
la pertinence du souci de connaître le temps où
l’on vit. Nous n ’avons que trop tendance, dans
notre pays, à croire que le passé seul est vala
ble. Pourtant, ici, quelques références eussent
été les bienvenues.
Car il faut bien l’avouer, le tableaux des artis
tes contemporains qui nous sont présentés à la
Majorie sont loin d ’être tous convaincants. Il en
est de bien attachants ; il en est beaucoup d ’assez
médiocres et l’on se dem ande alors s’il était bien
utile d ’entreprendre une dém onstration aussi con
testable. Il faut le dire comme on le pense : à
n ’im porte quelle galerie parisienne, on voit une
peinture bien plus expressive, bien plus signifi
cative. C ’est du reste, manifestement, vers Paris
que regardent la p lu p art des peintres de la Ve
nise d ’aujourd’hui et nous avons pensé plus sou
vent à Dufy, à Utrillo, q u ’au Titien en passant
devant telles toiles q u ’on nous donne pour signi
ficatives. On le savait depuis longtemps, à vrai
dire : il n ’est plus guère bon pinceau que de
Paris.
Il nous paraît certain, en tout cas, que cette
exposition n ’aura pas humilié nos meilleurs artis
tes valaisans qui n ’ont pas à rougir de leurs œ u
vres devant celles qui nous sont ici proposées.
C ’est ainsi que nous avons eu le plaisir de trouver
à la Majorie un peintre vénitien qui vit parmi
nous, Gherri Moro, et qui soutient la com parai
son avec n ’im porte lequel de ses compatriotes.
Son paysage de Villeneuve est une toile bien cons
truite, d'une très agréable mise en page, et si l’am
bition en est modeste, elle n ’en est pas moins fer
mem ent réalisée. Com bien nous avons préféré
cette illustration d ’un paysage de chez nous aux
fumeuses prétentions d ’artistes qui, barbouillant à
plaisir, s’accordent volontiers du génie !
Disons pourtant notre plaisir de trouver en Se-
verio Barbaro, qui est, je crois, un peintre encore
jeune, un artiste fort doué, aim ant les construc
tions équilibrées, les solides orchestrations, les ri
goureuses distributions de la couleur. Ses T etti de
Venezia forment une page de très belle venue où
l’on sent que s’épanouit un solide talent créateur,
aussi à l’aise dans cette ample composition q u ’il
l est dans son petit Paesaggio di Torcello. Peut-
être bien que de tout ce que nous avons vu à la
Majorie, l’œ uvre de Barbaro est celle qui nous
laisse le plus vivant souvenir.
Nous n ’avons pas oublié non plus la Chiesa
della Salute, d ’Oscar Cavallet. C ’est une petite
toile dont la valeur suggestive ne m anque pas de
poésie. Là, un peintre arrive vraim ent à nous don
ner l’impression d ’une palpitation de la lumière,
d ’une vie intense des pierres et de l’air. E t ce n ’est
pas rien que cette vie des choses qui nous est res
tituée. L ’originalité de cette peinture n ’est certes
pas évidente mais l’artiste, du moins, est présent
dans son œ uvre et il n ’en faut pas davantage
pour que nous soyons touchés.
Gina Roma a le goût des couleurs vives, des
synthèses rapides qui ne m anquent pas de valeur
suggestive. On en pourrait dire autant de trois
paysages de Luigina de Grandis qui vivent par
l’intensité de leurs couleurs, la justesse de leurs
rapports. Ajoutons q u ’il y a de l’élégance dans
l’œ uvre de Neno Mori et de l’émotion dans le Tea
trino girovago d ’Èrcole Sibellato.
Il
est bien entendu que l’on pourrait citer
d ’autres œuvres plaisantes, comme le Paesaggio
euganeo de Baldo G uberti, sobre et d ’une réelle
densité. Mais chacun fera son choix. Ce que nous
voulions seulem ent faire sentir c’est q u ’aucune
œuvre ne nous requiert vraim ent jusqu’au senti
ment de la découverte et l’on peut dès lors se de
m ander si cette exposition était bien nécessaire.
Ce qui est certain c’est que nous aurons eu le
plaisir de rencontrer à Sion quelques artistes char
mants, des représentants fort aimables de notre
voisin du Sud. S. E. l’am bassadeur Coppini aura
su trouver le chemin de tous nos cœurs par sa
finesse, sa bonne grâce ; elles sont à l’image d ’un
grand pays.
'U . *
G h e r r i M o r o :
A la mémoire d ’H ercule Fellay, de Bagnes, m archand de bétail et grand connaisseur de reines, afin que soit perpétuée vivante cette tête d u taureau de bronze d ’Octodure, dans la noble race d ’Hérens. Elle était arrivée là-haut avec le soleil,
Ferka, la reine de C herm ontane. E n ce jour de l’inalpe, jalousem ent gar dée en m arge du troupeau p ar son propriétaire, elle broutait avidemm ent alchimilles d ’argent, fleurs de dryade, trèfle m ontagnard, ces herbes des Al pes, fines, dentelées et pleines d ’un arôme qui m et du feu dans le sang. E ntre deux bouchées, F erka plongeait dans la terre ses terribles cornes re courbées en tenaille, comme si elle avait voulu les aiguiser pour la lutte. Puis, relevant sa tête terreuse où b rû laient deux yeux de flamme, du haut de son tertre de verdure, elle parcou rait un instant du regard la horde bruyante de ses rivales. Comme un dé fi, elle poussait alors un puissant beu glement que les échos m êlaient aux craquem ents des glaciers à travers les contreforts du Grand-Combin.
Au signal du m aître berger, Ferka entra dans la lice au milieu des re mous du troupeau. Ses compagnes s’écartaient pour la laisser passer. Elles reconnaissaient leur reine. Elles la res pectaient, comme disent les paysans. Pourtant, quelques néophytes engagè rent im prudem m ent la lutte. Un coup de corne bien placé et l’adversaire trop hardie s’en allait, front lacéré, en mugissant de douleur. Une odeur de sang tournoyait dans le vent, mêlée aux âcres senteurs des vaches.
T out à coup, Ferka s’arrêta net. Au milieu de cent bêtes ivres de batailles, elle avait reconnu la rivale q u ’était venu lui opposer H ercule, le m archand de bétail de la vallée. Ferka toisa son
adversaire Baronne, l’intruse qui vou lait lui ravir son titre de reine parce q u ’elle avait prom ené ses victoires sur les plus grands alpages du Haut-Pays.
Baronne, puissante, bien cambrée, l’avant-m ain énorm e et basse, avait pour elle la masse et le fameux coup de bélier dont le choc étourdit et p a ra lyse la rapidité des réflexes de l’ad versaire. Ferka opposait à-sa rivale les armes redoutables de ses cornes et l’adresse toute particulière d ’une lutte qui consistait à com battre en reculant rapidem ent. Cette tactique perm ettait à Ferka de labourer le front de l’a tta quante avec les pointes acérées de ses défenses. Elle frappait alors en esto cade comme le plus habile escrimeur. Avec celle qui ne voulait pas céder devant cette terrible passe d ’armes, Ferka, souple comme un serpent, rom pait une seconde la lutte pour char ger aussitôt en glissant adroitem ent la tête de son adversaire dans la p in ce de ses cornes d ’acier. Le sang jail lissait alors aux tempes de la bête prisonnière et des touffes de poils vo laient à la racine sensible des oreilles. Ferka tenait ainsi une victoire incon testée et nulle bête ne se risquait ja mais plus à pareille aventure.
Les deux rivales se m esuraient tou jours du regard. De tout son m anteau couleur d ’airain m arqué de blanc, F e r ka frémit. Une colère farouche alluma ses yeux ensanglantés et un frisson sau vage secoua le sable q u ’elle avait tiré à coups de sabot nerveux sur sa robe royale. Elle, Ferka, la dernière des cendante d ’une lignée de reines in
dom ptables qui n ’avaient jamais perdu bataille sur l’alpe de Cherm ontane, serait vaincue ? U surpé son titre par quelque nouvelle venue ? O n le verrait bien. Ses yeux disaient assez q u ’elle lutterait jusqu’au total épuisem ent de ses forces avant de se laisser honteu sement débouter. Sa mère avait suc com bé au combat. Elle tom bera, elle aussi, glorieuse sur la terre dure de C herm ontane, mais, vivante, sa rivale ne l’aura pas. Le sang de sa race était de ceux qui ne savent pas mentir.
M éprisant son adversaire, F erk a lui tourne le dos et s’en va à quelques pas exciter ses ardeurs dans un trou de sable. Elle s’y vautre, arrachant de ses cornes et de ses sabots les mottes de gazon qui jaillissent autour d ’elle. O n dirait que la terre est devenue son ennemie. Elle soûle sa rage qui fume avec le sol éventré. Etrange cérémo nie d ’incantation aux gloires de ses instincts b e l liq u e u x . E n v o û t e m e n t guerrier, danse rituelle aux âmes de la victoire. Souvenirs lointains de ce vieux sang de l’aurochs ancestral fon çant sur l’adversaire dans une joute épique.
Tout muscle bandé, Baronne, masse de chair im posante, a figé au sol sa stature aux tons fauves. On la dirait posée pour quelque génial statuaire. D e ses cornes en fourche menaçante, elle attend celle que son œil de feu cerclé de blanc agrandi p a r la fureur a visé p o u r la défaite. U n cri de tau reau, rauque, sauvage, plein de sang et de vengeance, a secoué Baronne. Le défi est lancé. Rapide comme un