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13 étoiles : reflets du Valais = Wallis im Bild = Treize étoiles : reflets du Valais = Wallis im Bild

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Academic year: 2021

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TREÎZE ETOILES

* /« . < % £ £ * Janvier 1957 — N" 1 P a r a î t le 10 d e c h a q u e m o is R É D A C T E U R E N C H E F M ° E d m o n d G a v , L a u s a n n e Av. J u s t e - O l i v i e r 9 A D M I N I S T R A T I O N E T I M P R E S S I O N I m p r i m e r i e P ill e t, M a r t i g n y R É G I E D E S A N N O N C E S I m p r i m e r i e P ille t, M a r t i g n v té l. 026 / 6 10 52 A R O N N E M E N T S S u isse : F r . 12,— ; é t r a n g e r : F r . 1 8 ,- L e n u m é r o : F r . 1,20 C o m p t e d e c h è q u e s I I c 4320, Sio n S O M M A I R E Vœux en images Le chardon argenté Fantaisies d ’artiste La m ontagne sans étoiles

Treize Etoiles au ciel de décem bre

V enthône Paysage pour l’an nouveau Aspects de la vie économ ique

C. F. Ramuz à Lens Le Noël des réfugiés hongrois

Treize Etoiles en famille La pipe Ces malheureux piétons

Un mois de sports Sur les traces du loup

9 1 1 m

D ans l’un d e ces savoureux billets q u ’il confie p é rio d iq u e ­ m e n t à u n q u o tid ie n lausannois, m o n am i R oger N o rd m a n n faisait ré c e m m e n t l’apologie d e l’originalité d o n t on se plaît d e p lu s en p lu s a u jourd’h ui à a g rém en ter les souhaits rituels de N o u vel-A n .

Je dois dire que, p our m a part, je m e prenais d e p u is un lustre ou d eu x à tro u ver cette c o u tu m e un peu irritante, bien q u e l l e p a rtît sans d o u te autrefois d ’u n bon m o u v e ­ m ent.

M e p a rd o n n erez-vo u s d ’avoir estim é ridicule cette avalanche cle p e tits m essages, m ièvres et laconiques, qui n ’avaient b ie n tô t p lu s d ’autre e ffe t q u e d ’é to u ffe r sous leur po id s les m a lh e u reu x facteurs privés plus q u e jam ais d e c ette d é te n te à laquelle to u t autre q u ’eu x p r é te n d avoir dro it en fin d ’année ?

N e parlons pas de ces v œ u x intéressés q ui sont p our leurs auteurs u n e excellente occasion de se rappeler à votre b o n souvenir. M ais q u e dites-vo u s d e ces banales cartes à u n sou d o n t ta n t d e gens, so u v e n t in d iffé re n ts, parfois m ê m e inconnus, v o u s assaillent avec l’inexplicable espoir d ’u n e réponse fa ta le m e n t to u t aussi im personnelle P

Il y a m ie u x encore : ce sont les élégants bristols q ui v o u s p a rv ie n n e n t sous pli fe rm é , ce q u i fa it, dit-on, p lu s distin g u é, m ais d o n t l’aim able g riffo n n a g e q ui les orne n ’éch a p p e pas à la m ê m e pla titu d e.

E t po u rta n t, voici q u e v o u s arrivent m a in te n a n t de charm ants dessins et m ê m e , d e p lu s en plus, de séduisants paysages en n eig és q in vo u s a p p o rten t e n fin d e véritables p ensées, rappel d ’u n coin aim é d ’où l’on songe vra im e n t à vous.

D u coup, les m o ts q ui les a cco m p a g n en t p re n n e n t un sens. E t l’on déco u vre du plaisir à les accueillir.

Gloire donc aux im ages q ui p a rlen t au cœ ur. Q ue celles de « T reize E to ile s » réjouissent d ès lors le v ô tr e !

E t q u ’elles vo u s p ro cu re n t u n p e u de joie. Pas en u n e seule fois : chaque mois.

C o u v e r t u r e :

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F L E U R S D E S A L P E S

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I l A R D O I X A R G

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(Carlina acaulis)

Son air rébarbatif fait peur aux petits enfants, et les grandes personnes ne l’approchent q u ’avec prudence. Un régim ent de feuilles m onte la garde tout autour de lui. Des feuilles armées de piques et de hallebardes acérées, prêtes à le défendre. Sentinelles jamais au repos, qui de jour en jour redoublent de force.

U n sauvage, un égoïste, un fou... Belle réputation ! de quoi ôter le sommeil à quiconque d ’honnête. Pour m onsieur le chardon, le dernier des soucis. Il se m oque du q u ’en dira-t-on, plus encore que du jeu des flatteuses apparences. Chez lui, c’est le contraire, ’ il fait tout pour q u ’on ne l’aime pas. Il préfère se laisser prendre pour un parasite q u ’être victime de l’am our exclusif d ’autrui. C ’est terrible d ’être trop aimé. On nous ligote, on nous dévore,

on nous persécute, on nous arrache le cœur, on le cloue contre les portes des demeures. Talisman destiné à chas­ ser les mauvais esprits. Il est vrai que le cœ ur se renou­ velle sans cesse et que plus il se donne, plus il s’enri­ chit. Mais com bien de gens savent recevoir ? T ant de graines qui tom bent en terrain vague ! Temps perdu, temps saccagé. Le temps qui court, le temps qui m eurt, et tant

de choses à faire q u ’on ne fera jamais. Comm ent le p a r­ tager entre tous ceux du chemin, com m ent ? Un choix s’impose, de ce choix dépend le fruit de notre existence.

Le temps du chardon ne dure que quelques mois. Q uant à son cœur, s’il nous laissait le cham p libre, on n ’en ferait q u ’une bouchée ; son goût égale en finesse celui de l’arti­ chaut. Mais le chardon ne veut pas être mangé, alors... Alors, il a fait son choix, lui aussi. Il a choisi les abeil­ les, parce que les abeilles en ont besoin pour vivre, pour faire leur miel, et que tout assidues q u ’elles soient, elles ne l’em pêchent pas de subsister en lui-même. Pour celles- là aucune restriction. Elles vont et viennent à leur gré, bourdonnant l’été, p ar dessus piques et hallebardes.

E t la vie du chardon continue.

Sa vie ? Elle est inscrite au centre de son zodiaque échevelé : être l’interprète du jour à venir. Corolle grande ouverte prédit lendem ain de soleil. A dem i fermée, ciel incertain. Close entièrement... chevrier, prends ta pèle­ rine, il pleuvra jusqu’au soir.

Le chardon n ’aime pas l’eau, son contact lui est aussi désagréable q u ’au chat. Il aime la voir de loin, rivière ensorcelée q u ’aucun souvenir ne retient. Où s’en va-t-elle ? Lui, si sage, a de la peine à com prendre. « Belle fille la rivière, ne descends pas plus bas sur. la pente fougueuse que les dernières touffes d ’airelles ! » Mais rivière n ’en­ tend pas. Rien ne lui sera épargné de ce qui blesse entre son prem ier rêve et l’instant d ’être à nouveau odyssée d ’un nuage.

A ujourd’hui pluie, dem ain soleil, après-dem ain grisaille. La roue tourne, la roue de nos chagrins, de nos joies, de nos petites misères. La roue du chardon d ’argent.

Il en sera ainsi jusqu’à la fin de sa saison où, surpas­ sant soudain ce q u ’il y a de mortel en sa sève, il se lais­ sera prendre p ar le vent. Paillettes étincelantes, dissémi­ nées dans l’air, c ’est lui. Ses feuilles ne sauront jamais ce q u ’il est devenu. Si le vent pouvait leur dire, s’il n ’était pas pour elles cet orgue de Barbarie aux musiques sem pi­ ternelles... Pauvres, obscures feuilles !

V iennent alors avec leurs grands paniers les villageoises faire provision de ses racines. Hiver sans rhum e, hiver sans grippe. Au fond de leurs m éandres persiste un feu qui revigore le sang.

Remplissez vos paniers, femmes prévoyantes des m on­ tagnes ! Aux prochaines verdures repoussera le chardon d ’argent. Les abeilles, ses ferventes, ne se sont point con­ tentées de recevoir, elles ont aussi donné. Elle ont propagé sa vie et son cœ ur tout alentour.

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F A N T A I S I E S D ' A R T I S T E

Une fantaisie originale que je dédie aux lecteurs de « Treize Etoiles » aimant la montagne, est celle d’une lettre à l’adresse illustrée, telle que le peintre Albert Gos s'amusait à en tracer d’un trait alerte et vif. Il le faisait pour la plus grande joie non seulement du destinataire, mais aussi du fonctionnaire des PTT qui,

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tout en délivrant la missive, fronçait un sourcil plein de blâme pour une privauté rom pant avec la coutume admise...

Sujets essentiellement montagnards — valaisans pourrait-on dire, puisque c’est de Zermatt que le « peintre du Cervin » postait sa correspondance à ses amis char­ més et étonnés d’une telle fantaisie ! Puisque le mot est lâché, soulignons qu’en bien des domaines, A. Gos, par simple jeu, avait ce besoin de modifier une tradition ou une mode admise. Par exemple, il y a bien longtemps, ce fut lui le tout premier qui se permit, dans l’austère Genève, d ’aller tête nue en ville alors que tout honnête citoyen, de par une habitude séculaire, ne sortait que le chef couvert (et Dieu sait si cette mode eut vite des adeptes !).

En urbanisme, il préconisa, mais alors en vain, des croisements de rues arrondis, alors que seuls étaient admis les angles droits. A l’usage des alpinistes, avant que la pile électrique ne fut si répandue, il inventa pour les ascensions une lanterne triangulaire, qui fut même brevetée, et, pour soulager les ménagères lourdement chargées les jours de marché, il rêva d’un panier à roulettes — réalisé depuis — mais le sien, charmante particularité, devait être allégé par un petit ballon !... Danseur émérite et quelque peu prestidigitateur, le peintre mettait sa joie à créer de nouveaux pas, à inventer des tours. Mais encore, habillé en armailli devant son chalet, il mystifiait volontiers les étrangers de passage en leur jouant sur son violon telles mélodies de Bach...

Petites manies, dira-t-on, mais q u ’importe si, de cette manière aussi, s’affirme une personnalité ; car, plus que d’autres, remarquons-le, les artistes bien souvent savent nous donner des exemples d’initiative, d’originalité et de fantaisie.

Fantaisie, fantaisie, nous devons t ’apprécier et t’aimer partout où sur notre route nous te rencontrons car, en définitive, n ’est-ce pas, ô fantaisie, le sel de la vie quotidienne souvent si triste, si monotone et si grise ? F. Singline.

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L E N O U V E A U R O M A N

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M A U R I C E Z E R M A T T E N

Pourquoi fallait-il que cqtte maison, au lieu de rappro­ cher les hom mes, les séparât ?

Cette maison, c’est l’église de Sasseneyres-Albinen qui fait de ces deux villages une seule paroisse. Elle se dresse à mi-chemin de l’un et de l’autre, sur les ruines d’un monastère emporté jadis par l’avalanche. Une petite église qui, depuis des siècles, oppose au démon la confiance de son\ clocher. I

Mais en ce 11 février, premier dimanche du carê­ me, il neige. Il neige sur la neige accumulée de l’hiver. L’abbé Fornare écume de la colère de Dieu. La menace tombe du haut de la chaire comme un glas : l’avalanche va descendre.

La colère de Dieu, l’avalanche... Le jeune prêtre annonce à ses paroissiens qu’il ne peut rester plus longtemps dans une maison pareillement menacée. Sa décision est prise, il quittera la cure et ira se réfu­ gier à Gravelon chez son confrère.

E t il part, em portant le saint sacrement. L’église est vide. La flamme n’est plus là qui purifie, la flam­ me qui combat l’ombre du Malin. Il ne reste plus qu’une maison sans esprit, vouée à la matière comme toutes les autres. Quelle force désormais retiendra l’avalanche ? Des craquements sourds se font enten­ dre. Un vent de peur souffle sur les consciences endormies. Le Diable n ’est pas là seulement pour faire le mal, Dieu en a parfois besoin pour réveiller les morts.

Or, ceux de Sasseneyres dormaient. Ils dormaient comme ceux d ’ailleurs et de partout.

Vous dorm ez de la naissance à la mort, vous êtes morts avant de naître, tas de cadavres, va !... E t maintenant, vous avez peur q u e lle vous réveille, Vavalanche, hein ? Vous avez peur. M oi je dem ande q u e lle descende et q u e lle vous réveille.

Ainsi parle Jérémie, celui qui ne va jamais à l’église parce que les autres l’en ont dégoûté. Les autres qui vont à la messe le dimanche et qui pensent à leur bétail, à leur argent, à leurs voisins d ’Albinen qu’ils détestent™

La neige continue de tomber. Aux imprécations de Jérémie, répondent les prières d ’Adèle. Etrange personnage que cette vieille fille desséchée qui passe sa vie à prier. On l’appelle la nonne. Une sainte ou une folle ? Folle, sans doute, par rapport aux endor­ mis, aux indifférents. La passion la dévore, mais une passion sauvage que ni le temps ni l’âge n ’ont réussi à sublimer. Aucun curé ne le saura jamais, c’est son secret à elle seule. Ce dimanche, pourtant, elle le confie à Cécile, la fille d ’Antoine Tridondane, le pré­ sident de Sasseneyres. Antoine Tridondane, celui-là même pour qui son cœur brûle depuis toujours.

Cécile, l’hom m e que j’aime, je l’aime plus que Dieu, voilà pourquoi je suis damnée.

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Damnée, cette femme qui prie jour et nuit ?

Je dem ande à Dieu, Cécile, le jour et la nuit, le p ou­ voir de faire le mal parce que je n ’ai pas encore accepté d ’avoir été la plus malheureuse des fem m es.

Adèle, une possédée. Elle prie, et c’est le Diable qui lui répond parce que ses desseins appartiennent au Diable. Elle va déchaîner les puissances du mal sur ce village où nul n ’est assez pur pour pouvoir les repousser, pas même Cécile. E t le prêtre est parti, celui qui avait comme mission de sauvegarder l’esprit ; le prêtre a renoncé à la lutte.

Une église vide, une église où la mort a tué la vie. Qui les sauvera de leur déchéance ? La nonne, Adèle

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la possédée. Tridondane la charge de remplacer le prêtre. Le démon est là qui attend son heure. Même si elle le voulait, Adèle ne pourrait plus retourner en arrière. Le mal est devenu plus fort qu’elle. En cet après-midi du 11 février, premier dimanche du carê­ me, l’avalanche descend, l’avalanche emporte l’église. Où est Cécile ? Comme chaque dimanche, elle est allée rejoindre, en cachette de son père, un garçon d ’Albinen. Elle y va, et cependant elle ne l’aime plus. Adèle vient de le lui dire. Non, Cécile n’aime plus Edouard. Peut-être ne l’a-t-elle jamais aimé ? Cécile a dépassé l’amour humain, cet amour qui se veut tout à lui-même et qui est pire que la haine. Cécile, le rayon de lumière filtrant à travers cette nuit, trait d’union entre la terre et le ciel. D ’elle renaîtra la joie, mais avant que cela soit, elle devra encore passer par le dénuement. Elle descendra à la ville et se fera l’humble servante du plus humble des prêtres, l’abbé Miège, son cousin. C ’est de là qu’elle agira pour la rédemption de son village.

Pendant ce temps Sasseneyres continuera de se débattre dans son obscurité.

Ils ont creusé un chemin à travers l’avalanche. Tridondane va voir l’évêque. Celui-ci non seulement lui impose le retour de l’abbé Fornare, mais encore la construction d ’une nouvelle église, sur la commune d’Albinen. Tridondane refuse. Il préfère l’excommu­ nication de tout son village.

Les dimanches se succèdent. Les prières d ’Adèle ont remplacé la messe. Candide meurt, Jérémie meurt. Pâques arrive avec son printemps, mais le mal empi­ re, le mal qui domine la vieille Adèle.

Damnés, damnés, leur crie-t-elle, vous êtes tous dam ­ nés, vous êtes tous des excommuniés, j

Elle se pend après avoir égorgé sa chèvre. Elle a voulu tuer Satan, mais Satan vit toujours. Il déferle comme une vague sur cette montagne sans étoiles. Les voix des morts surgissent de leur silence. Les voix de Candide et de Jérémie. Elles hurlent à tra­ vers le village parce que les prières des vivants ne valent plus rien, parce que ces vivants sont plus morts qu’eux. Des excommuniés, c’est-à-dire rejetés de la maison de Dieu, des êtres qui ont laissé mourir l’esprit en eux.

La voix des morts les réveille. Les morts, derniers vestiges de leur conscience primitive. Réveil brutal, ils se font peur à eux-mêmes, et parce qu’ils se font peur, ils se vengent sur un autre, sur Tridondane. Ils ont les mains pleines de sang, pleines de leur péché. Ils ont touché le fond de leur obscurité.

Mais ce même matin, un jeune abbé monte le che­ min ; c’est l’abbé Miège, le, nouveau curé de Sasse- neyres-Albinen.

E t ce fu t tout à coup com m e si ce m ercredi eût été un dimanche. Bientôt tout redeviendra com m e avant ; il y àura une église entre les deux villages, un cimetière autour de l’église.

La « Montagne sans Etoiles », terre sans espoir où Satan a jeté son ombre, où cette ombre a étouffé Dieu. Maurice Zermatten nous la livre dans toute sa vérité. Il n’a pas peur des mots. Ses personnages ne sont pas seulement des êtres pris sur le vif, ils incarnent des réalités cosmiques : Adèle, la destruction ; Cécile, le renouveau ; Jérémie, la tem pête ; Tridondane, la confusion, il mélange l’essentiel et le secondaire. Au­ tour d ’eux toute la gamme des endormis, des tièdes, des lâches. Ceux qui n’ont pas le courage de regarder le mal en face et qui font semblant de ne pas le voir. Si l’abbé Fornare était resté à son poste, le démon n’aurait pas gagné. Quand l’esprit s’endort, la matière prend le dessus, et la matière c’est la mort. Veiller sans cesse, ne pas laisser s’éteindre la flamme, ne pas mourir à la vie éternelle, telle est la grande leçon qui se dégage de ce livre. Leçon qui sonne comme une trompette d ’alarme.

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«TREIZE ETOILES»

au cUl 7)e iécembte...

c l a u s e z o i c e . ? e s a z c k i o i s l c s !

Les élections

Les élections communales qui interviennent chaque q uatre ans ont provoqué quelque agitation dans notre canton. Elles se sont déroulées les 1er et 2 décem bre, tant pour les Conseils communaux que pour les juges de com­ mune. A entendre les « ténors » de chaque parti engagé dans la lutte, il n ’y a eu que des victorieux. La sagesse com m ande d ’accepter sans plus ces affirmations désintéres­ sées et de féliciter... les gagnants, puisqu’ils n ’y a pas eu de perdants !

L'élection des juges et vice-juges s’effectue ordinaire­ m ent dans le calme qui convient à la justice. Nos bons « tzatélans » rem plissent les fonctions de juges de paix et, comme tels, ils sont entourés de respect et planent bien au-dessus des brouilles purem ent humaines.

Les élections communales ont donné lieu à plusieurs re ­ cours pour irrégularités. Elles ont égalem ent vu disparaître de la scène politique plusieurs personnalités q u ’on était habitué à y rencontrer depuis longtemps, et parm i les­ quelles bon nom bre de présidents de communes. Ces m a­ gistrats rentrent ainsi dans le rang après avoir servi au mieux les intérêts de leurs com munautés réciproques. C ’est un témoignage q u ’il convient de leur rendre.

La v ac cin atio n c o n tre la polio

Aux fins de conjurer les méfaits de la paralysie infan­ tile, le Service cantonal de l’hygiène a entrepris une ac­ tion restreinte de vaccination au vaccin du D r Salle. Les parents qui désirent prém unir leurs enfants contre la ter­ rible maladie ont été invités à s’inscrire auprès de l’autorité communale en indiquant le nom bre de leurs enfants en dessous de dix ans proposés à la vaccination.

Le service sus-mentionné insiste sur ce point que la vac­ cination est la seule mesure d ’une certaine efficacité pour prévenir la maladie, q u ’elle ne présente en tous cas aucun danger et q u ’elle ne provoque pas de réaction.

Il va de soi que tous les parents soucieux de la santé de leurs enfants — ne le sont-ils pas tous ? — suivront les conseils des hommes commis à la protection de la santé publique.

A la m é m o i r e d 'u n c o m p o s ite u r v a i a is a n

Il vient de se constituer à Vouvry un comité en vue de l’organisation d ’une « Journée A rthur Parchet », qui se déroulera le printem ps prochain dans cette localité et qui rappellera la mémoire de cet excellent com positeur bas- valaisan.

D écédé voici dix ans, A rthur Parchet était un musicien de talent, qui passa une partie de sa vie' en Allemagne, mais venait chaque année se retrem per dans l’air natal, des membres de sa famille exploitant alors un hôtel dans le site enchanteur de Tanay.

Comme à beaucoup, sinon à la p lupart des artistes, la vie fut dure pour Parchet, surtout les dernières années. Il connut des situations voisines de la misère. L ’aide de l’E tat, jointe à celle de sa com mune d ’origine, adoucirent quelque peu l’am ertum e de son existence. La dernière fois que le chroniqueur p u t s’entretenir avec lui, c’était à la fin du brillant concert donné à Sion par le C hœ ur mixte de Vouvry, sous la direction de son fondateur. Il lui fit part de ses difficultés matérielles e t du déclin de ses forces. Parchet ne survécut pas longtemps à cette belle m anifes­ tation musicale, son chant du cygne, peut-on dire.

Il est juste que sa mémoire soit rappelée, bien q u ’on eut d û davantage se souvenir de sa personne d u ran t son vivant...

Un jubilé chez nos s u f f r a g e t t e s

L ’Association valaisanne pour le suffrage fém inin a tenu une séance spéciale, à Sion, pour com mém orer le dixième anniversaire de sa fondation. Cette séance fu t honorée de la présence de S. E. Mgr Adam, évêque de Sion, du conseiller d ’E ta t Oscar Schnyder, du juge cantonal René Spahr et d ’autres personnalités encore.

Sous la présidence de Mlle Renée de Sépibus, prési­ dente cantonale, l’assemblée entendit un exposé de Mlle Quinche, avocate, puis de Mme Painso-Chappuis, ancien ministre et conseillère m unicipale de Marseille. L ’une et l’autre dirent avec beaucoup de pertinence les raisons qui militent en faveur de l’égalité politique de la femme.

Prenant la parole, Mgr, Adam dit q u ’il était pleinem ent convaincu du droit de la fem me de participer à la vie politique du pays et q u ’il n ’est pas équitable de lui refu­ ser le droit de vote et d ’égalité. Son accession à la ci­ toyenneté est au reste désirable à divers titres, tant au point de vue familial que social.

En f a v e u r d e l 'h ô te lle rie s a is o n n iè re

Sur convocation de la Cham bre valaisanne de commerce s’est déroulée à Sion une séance d ’inform ation concernant la création et le financem ent d ’un office suisse de cau­ tionnem ent en faveur de l’hôtellerie saisonnière.

Il s’agit de la constitution d ’un capital de cinq à sept millions de francs pour faire face à une prem ière étape de rénovation des hôtels. Le directeur de la Cham bre, M. B. Olsommer, a fait valoir que cette rénovation est u r­ gente et toute à l’avantage de la branche hôtelière, qui s’expose sans cela à se trouver en état d ’infériorité devant la concurrence étrangère.

D e son côté, M. Oscar de Chastonay, directeur de la Banque cantonale et m em bre du comité suisse de l’Office de cautionnem ent, a fait valoir les raisons qui doivent en­ gager l’hôtellerie valaisanne et les autres branches intéres­ sées au tourisme à faire l’effort dem andé en souscrivant de nombreuses parts à l’action en cours.

M a r tig n y d o n n e le bon e x e m p l e

Pas seulem ent en m atière de centralisation communale, dont beaucoup de « poussières de communes » de notre ; canton devraient bien prendre de la graine, mais aussi I dans le domaine touristique.

E n effet, Martigny-Ville a, sur l’initiative d u préfet, M. Rodolphe Tissières, décidé de m ettre sur pied un Office régional du tourisme. Un comité provisoire a été constitué aussitôt le principe de cette création admis. Il est com­ posé de personnalités en vue de la contrée octodurienne, comme MM. Cyrille Sauthier, directeur des chemins de fer régionaux, Pierre Crettex, conseiller communal, Roux, de Verbier, Meilland, de Champex, Vouilloz, de Finhaut, etc.

Nul doüte que cette nouvelle organisation sera de nature à développer toujours davantage le tourisme dans les districts de M artigny et d ’Entrem ont, tout en conju­ guant son activité avec celle de l’Union valaisanne du tourisme.

Z<? com om m ateur

rfo /in n m n rfo m n

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Ce village posé sur un étroit plateau au flanc nord de la vallée du Rhô­ ne, immédiatement au-dessus de Sierre, plonge ses racines dans un très lointain passé. Village-témoin, pourrait-on dire, des temps anciens. Un dédale de ruelles étroites entre des maisons de pierres sèches, noir­ cies par l’âge et la fumée. Escaliers extérieurs faits de ces dalles ardoi­ sières grises si nombreuses dans la contrée, portes basses, petites fenê­ tres ; parfois, une partie de la mai­ son est curieusement bâtie en bois, comme les raccards à fourrages per­ chés sur les ingénieux « champi­ gnons ». Voici une porte voûtée, sinistre d ’aspect, telle la porte de F En fer dans une «D ivine comédie» rustique. Au fond de la ruelle, à quelques pas de la porte infernale, un géant, noir de poil et de vête­ ment, manie une hache énorme avec des gestes simiesques, fendant le bois d ’un mouvement formidable. Vulcain forgeant ses armes ne d e­ vait pas mettre plus de force dans son travail olympien. De sa bouche édentée, béante comme la porte de la tour, s’échappent des sons inarti­

culés. Etrange apparition, véritable­ ment obsédante, dans cet espace étroit où tout évoque une présence diabolique.

Un peu au dehors du village, tout au bord du plateau, fermant une petite place ombragée par un grand tilleul, s’élèvent côte à côte une tour de guet, vestige du château des anciens seigneurs de Venthône, et l’église. Massive, la tour a conservé sa sobre toiture à deux pans peu inclinés recouverts de pierres plates. Elle domine de quelques cents m è­ tres celle de Muzot, de même aspect, où vécut Rainer-Maria Rilke. L ’égli­ se du XVIIe siècle possède un très beau Christ en croix, livide, dressé contre le mur extérieur à côté de la porte surmontée de l’inscription : « Dei domo et porta cœli ».

Tout proche, le cimetière, où dor­ m ent tant de Berclaz et de Preux,

( P h o to C h if f e lle , L a u s a n n e )

domine la plaine du Rhône en direc­ tion de l’Orient. On voit Miège, dernier village de langue française, et l’influence allemande est déjà sensible ici, exprimée par une ins­ cription adossée au porche de l’égli­ se et se rapportant au passage d ’une mission de frères prêcheurs en 1743.

Les habitants sont à l’image du village, maigres, secs, noirs, aux traits accusés. Peut-être y a-t-il du maure ou du sarrasin, voire du gitan, dans ces corps anguleux, ces nez aquilins et ces yeux sombres, très enfoncés dans leurs orbites. Voici une jeune femme qui passe : avec son visage d ’un bel ovale un peu large, ses grands cheveux noirs flottant sur ses épaules, ses jambes nerveuses, elle semble sortir d ’un dessin de Goya. Au pied d’un arbre, deux enfants installés dans une cais­ se renversée à la manière d ’une cage sans barreaux jouent sans faire de bruit, comme de petits lapins crain­ tifs. Mais un peu plus loin, sur la chaussée goudronnée qui longe le village, des garçons et des fillettes s’ébattent en criant ; blonds et de teint clair, d’où sortent-ils ? Peut- être tout simplement de la forte race de Berne qui a essaimé jus­ qu’ici, puisqu’au cimetière on re­ marque la tombe d ’un Schupbach... Comme les pierres du lit du Rhô­ ne ont été tournées et retournées, rongées, polies et travaillées par l’eau, les hommes ici semblent avoir été pris dans le courant des peu­ ples, brassés et mêlés à un point extrême. Tel le limon qui se dépose en certains endroits pour former des flots verdoyants, des centres de vie se sont fixés au hasard du fleuve humain. Ces villages, les voici de­ vant nous, comme Venthône, noirs et gris, parfois un peu verdâtres à cause du sulfate. Les voici avec ce prodigieux résidu d ’histoire et de vie. Tout semble apaisé, les flam­ mes sont retombées sous la cendre et seules quelques braises brillent encore au fond des yeux noirs pour le bien et pour le mal « hors de la mesure ». Sainteté et volupté, prière et sorcellerie. Tout paraît se toucher et se contredire. L ’ange gardien et l’ange noir planent ensemble sur le village et toute vie semble suspen­ due dans l’attente de leur suprême combat, à l’heure du Jugement der­

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i a a e

p o u r

p o u r i a n n o u v e a u

B I L L E T F É M I N I N

A p rès N oël, sec et d o u x co m m e le fu t sans d o u te cette N u it d e Judée, les jours o n t coulé len ts et calm es sous un ciel d ’ouate grise qui m ange tous les bruits. C e tte sem aine, d ’u n e fê te à l’autre, est u n te m p s hors d u te m p s, déjà d éta ch é cle l’année ancienne, sans a p p u i encore sur celle q u i vient. Il sem b le q u e la vie y soit p lu s légère, parce que lim itée au seid présent.

L a neige a c o m m e n c é l’après-m idi cle Saint- Sylvestre. L e s fe m m e s q ui sortaient de l’épicerie, des cornets au creux d u bras, la m onnaie dans la p o c h e d u tablier, o nt levé le visage vers ce ciel q ui d o u c e m e n t leur fo n d a it sur la tê te, en cristaux m en u s, à p ein e fro id s sur leurs joues durcies. Elles o nt tiré ta n t bien q u e m a l leur châle sur leurs e m p le tte s pour les pro tég er et se so n t hâtées, le clos rond, m a rq u a n t déjà V em preinte d e leurs gros souliers sur la route blanchissante. A m esure que s’épaissit l’obscurité, les flocons, p lu s larges et plus lourds, to m b e n t p lu s dru.

T o u te la n u it, à la m ê m e cadence m o n o to n e, ils se sont am assés sur les to its et sur les barriè­ res, sur les arbres d es jardins qui d e v ie n n e n t plus pâles dans le noir, sur les seuils d es portes, trahis­ sant les allées et ve n u es, et sur les a p puis des fe n ê tre s c o m m e des chats pelotonnés. A u -d elà du village, la neige raie la n u it d e vols translucides. M ais elle sem b le ne se poser nulle part et s’e n ­ g lo u tit dans ces énorm es espaces obscurs où s’est noyé le paysage fam ilier.

L e s g en s q ui e n tre n t à l’auberge, p our danser en a tte n d a n t m in u it, o n t en quatre pas d es c a p u ­ chons blancs et de gros sabots silencieux, co m m e des p a n to u fle s de nuages.

T o u te la nuit, sans se presser ni s’arrêter, la neige to m b e . E lle efface p e u à p e u to u t ce qui était e t fa it un m o n d e to u t n e u f p our la prem ière aube d e l’a nnée nouvelle.

L e village s’éveille p lu s le n te m e n t q u ’à l’ordi­ naire, in q u ie t p eu t-être d e c ette longue route de d o u ze m ois à vivre clans le fro id et le c h a u d des

saisons. Il y a q u e lq u e s fu m é e s au ras d es toits, des chocs de sabots, des lanternes dansantes d u côté d es écuries. V ers l’église où sonne, clans le noir finissant, l’a n g élu s d es grandes fêtes, tro tten t les silh o u ettes noires d es fe m m e s em m ito u flées.

T a n d is q u e le jour m o n te , on déco u vre que to u t autour la neige a m o d elé un p a ys q u ’on ne reconnaît pas. C ’est un p a y s blanc et bleu, avec des o m b res m o b ile s c o m m e des poussières d e fusain so u fflé es et de bru sq u es éclairs d e lum ière jaune glissant on ne sait cl’où entre les nuages. C ’est u n p a y s d e villages ensevelis au fo n d des co m b e s e t d e fo rêts irréelles sur les pen tes, c o m ­ m e d es n u ages prisonniers.

C e tte n u it d o n t on sort est la p lu s longue de to u te s les nuits, celle q ui dure cl’u n e année à l’autre. Il n ’y fr é m it pas l’allégresse d ’en fa n ce de N oël. A u contraire, elle est to u te p lein e d e la m élancolie d es choses q u i fin isse n t et d u m ystère d e celles qui v o n t com m encer. C ’est u n e n u it q ui se so u v ie n t e t qui a ttend. Ses rideaux noirs fré m is­ se n t ava n t d e s’ouvrir sur le spectacle des m ois e t d es jours, le grand spectacle où les h o m m e s joueront les rôles q u ’ils n ’o nt pas eu le te m p s d ’ap p ren d re et q u ’ils n e pourront plus répéter. C ’est p o u rq u o i elle est p lu s noire e t p lu s lourde q u e to u te s les autres e t q u ’on la croyait autrefois h a n tée d e m aléfices. C ’est pourquoi, aussi, il y a ta n t d e v œ u x , d e rires e t d ’em brassades au m o ­ m e n t de m in u it, afin d e rendre favorables les génies de la n u it e t d e m e ttr e u n e chaleur de joie sur les jours à venir.

M ais au carillon d e la grand-m esse, le village a déjà repris p ie d dans la réalité e t ses h a b itu d e s dans le blanc paysage d e neige.

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L es A lp es v a l a is a n n e s e n h i v e r ; a u p r e m i e r p l a n , le p l a t e a u d e V e r b ie r ( P h o to C o u c h e p i n , Sion)

A sp e c ts de la vie é c o n o m iq u e

L * O P A V

f o u r b i t S 6 S ( â TETTI6 S Le Valais s’est donné voici tantôt

quatre ans un Office de propagande chargé de créer, en dehors du canton, un climat favorable à la vente des produits de son sol.

Il s’est ren d u com pte q u ’il ne suf­ fit pas d ’avoir acquis les mérites les plus grands, à faire surgir de terre des vins appréciés et des fruits savou­ reux.

E ncore faut-il q u ’ils soient achetés p a r des consommateurs bien disposés et dont l’attention est sans cesse en éveil.

Il fallait donc passer de la con­ dition de paysan à celle de com mer­ çant, ce qui ne fu t d ’ailleurs pas dif­ ficile ta n t il est vrai que le terrain était préparé p ar une pléïade d ’hom ­ mes avisés ayant acquis une solide expérience dans leurs efforts déployés isolément.

C ’est à coordonner ceux-ci q u ’en définitive on s’em ploya en m ettant sur pied un organism e qui parle Valais au lieu de prêcher pour de petites chapelles.

A ujourd’hui, mise dans les mains d ’un comité aux vues larges et d ’un directeur dynam ique et toujours à l’affût des m éthodes modernes de séduction du client, l’institution a fait ses preuves.

Elle fourbit ses armes en ce m o­ m ent en vue de la cam pagne de l’a n ­ née qui s’ouvre.

« La nature de nos produits et la structure de leur marché, nous dit le directeur M. Cachin, nous am ènent à diriger notre propagande avant tout vers le consom m ateur : l’homm e pour le vin, la fem m e pour les fruits. »

E t nous voilà en plein dans les problèmes de psychologie. La con­ naissance de la nature hum aine est plus im portante, dans un tel domaine, q u e ne peuvent l’être les qualités adm inistratives les plus éprouvées.

Parodiant un axiome connu, on p e u t affirm er que la m anière de vendre vaut mieux que ce que l’on vend.

L e program m e d ’action, puisqu’ain- si l’on désigne la ligne directrice à suivre, doit embrasser l’ensem ble des moyens connus pour atteindre un public étendu.

T out naturellem ent l’on songe à la presse dont les spécialistes affirm ent q u ’elle est le seul m oyen de publicité d ont l’absence nous irrite.

Ici l’on a besoin à la fois de la presse professionnelle qui s’adresse

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A LENS

C ’est u n e b ien pieuse id ée q u ’a eu e M mc B uchet,

la « p e tite sœ u r » d e R am uz, de rassem b ler une im p o rta n te collection de lettres de son frère, d ’en n o u e r la g e rb e e t de nous les offrir aux E ditions C lairefo n tain e. O n ne sau rait tro p l’en rem ercier.

E n effet, nous dem eu ro n s b ien p e u renseignés sur le g ra n d poète, sur sa v érité p ro fo n d e, sur les d é b u ts de sa carrière, sur les prem iers m o u v e­ m ents de sa vocation. N ous n e savons q u e ce q u ’il a b ien v oulu nous d ire dans son « Jo u rn al », ce q u ’il a b ien v oulu écrire dans « D éco u v erte du M onde », m ais ce sont là des œ u v res élaborées où u n écrivain, q u ’il le veuille ou non, pose to u ­ jours u n p e u p o u r la po stérité. N ous n e connais­ sions rien d e sa co rresp o n d an ce écrite dans les prem ières années d e sa vie d ’artiste. E t p o u rta n t, c’est b ien dans des confidences à des amis, dans l ’é p a n c h e m e n t sp o n ta n é d ’u n e h e u re de lassitude ou d ’enthousiasm e, q u ’u n ho m m e livre le v é rita ­ ble fond d e sa p erso n n alité. D ès q u ’il se surveille, avec la pen sée d e l ’im p rim eu r, le p o ète trich e, si lég è re m e n t q u e ce soit. Voici d o n c le jeu n e C. F. R am uz sans apprêt...

A la v érité, le g ra n d écriv ain vaudois n e fu t jam ais d e ces hom m es q u i a im e n t à se ré p a n d re en confidences. Il y av ait en lui une re te n u e n ativ e, une p u d e u r in stinctive q u i l ’é lo ig n ait de to u t ab an d o n . L es le ttre s q u i nous sont livrées au jo u rd 'h u i ne nous a p p re n d ro n t rien d ’ab so lu ­ m en t intim e. N éanm oins, leu r in té rê t est ex trêm e­

m e n t vif. Il n ’est pas excessif d e p a rle r à leur propos d ’é v é n e m e n t littéraire.

Il est b ien clair q u e, dans cette revue, c’est l ’a sp e c t valaisan de c e tte co rresp o n d an ce qui nous r e tie n t a v a n t tout. C ’est p a r une le ttre à E d o u a rd R od, n o n d atée, m ais écrite sans d o u te en juillet 1907, q u e R am uz annonce : « Je p ars d em ain p o u r la Savoie et le Valais... »

Q u ’est-ce q u i le poussait vers le Valais ? U ne co m m an d e d e P ay o t, sans d o u te, co m m an d e d ’où so rtira le « V illage dans la M o n ta g n e », avec les belles illustrations d ’E d m o n d Bille. L e village, c’est C han d o lin . R am uz s’y tro u v e d o n c p e u d e tem ps après avoir écrit à Rod. T oujours sans d ate, à sa belle-sœ u r, il m a n d e q u e lq u e s jours après : « ... m e voici ici (à C h an d o lin ) d ep u is u n e sem ai­ ne... J ’ai eu d ’a b o rd q u e lq u e p e in e à m e p ro c u re r un encrier. Il n ’y a p o in t de b o u tiq u e ici et je suis resté trois jours sans ta b a c !... E n fin , le m u le­ tie r q u i v a ch e rc h e r la p o ste au fo n d de la vallée m ’a ra p p o rté d e Vissoie u n gros sac d e p a p ie r ja u n e p le in d ’u n e espèce de feuille noire, am ère, sur quoi, p o u r le m om ent, avec des m aux de cœ ur, je m ’é p u ise la po itrin e. Il v ie n t d ’y avoir u n e p ro ­ cession. Il fa it le plus b e a u tem ps d u m onde. M ais c’est u n pays où l ’on éto u ffe à m id i e t où il gèle p e n d a n t la nuit... »

Je crois b ie n q u e c ’est la seule le ttre q u e l ’on connaisse d e C han d o lin . Il im p o rta it d o n c d e la citer. C ’est q u ’il n e re sta g u ère q u ’u n e q u in zain e

aux interm édiaires et des journaux à grand tirage qui atteignent la masse.

Les uns et les autres devront parler du Valais ta n t p a r la publication d ’articles rédactionnels que p ar des annonces suggestives et pénétrantes.

Le moyen, pour être classique, reste le m eilleur à la condition de savoir, dans le cadre de moyens limi­ tés, doser l’effort en lui d o n nant le maximum de rendem ent.

Il fau t aussi songer à la radio qui pour neutre q u ’elle soit a to u t de m êm e pour mission de se m ettre au service d ’œ uvres d ’intérêt général.

Puis il y a ces grandes foires suis­ ses qui attirent tant de m onde q u ’on ne saurait s’en trouver absent.

E nfin l’OPAV éditera toute une sé­ rie de brochures, de notices, de p a n ­

neaux, de cartes et d ’imprimés de tous genres d ont la diffusion très large nous perm ettra de pénétrer dans de nombreux milieux.

Il s’agira surtout d ’y m ettre l’es­ prit et la note en recherchant tous ces fameux argum ents qui ont rendu et qui doivent continuer à rendre le Valais sym pathique et attirant.

L a cam pagne d ’annonces en faveur du fendant, qui n ’est pas en surabon­ dance cette année, mais d ont il fau ­ dra bien continuer à parler, se fera sous le slogan « le fendant, expres­ sion vitale d ’un peuple ».

Les sujets traités évoqueront le repas de cam pagne du paysan, com­ posé de pain, de from age et de vin, la m anière valaisanne de conclure un marché autour d ’un bon verre, la tra­

ditionnelle verrée offerte p a r la b o u r­ geoisie, la tournée de la fanfare à Nouvel-An, toujours copieusem ent ar­ rosée et, finalem ent la raclette qui ne se conçoit guère sans un bon cru de nos coteaux.

Voilà l’esprit dans lequel travaille l’OPAV.

L a Suisse entière sait désormais que nous voulons la conquérir, mais de m anière si affable que personne ne s’en offusquera.

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P h o t o S c h m i d t , B ie n n e ,

o b l i g e a m m e n t p r ê t é e p a r la G u i l d e d u L i v r e

de jours là -h a u t ; q u in ze jours p o u r to u t voir, p o u r in te rro g e r to u t le m o n d e ce n ’est pas b e a u ­ coup. O ù p re n d ra it-il le tem ps d e ré d ig e r des lettres ?

R ed e sc e n d u à L au san n e, il n e p e u t o u b lier ce Valais q u i l’a d é fin itiv e m e n t conquis. U n am i le sollicite de m o n te r à L ens : A lb ert M uret. C ’est là q u ’il rêve d e finir sa b esogne, p o u r P ay o t, à qu i il d o it re m e ttre le m an u scrit p o u r le 15 d é c e m ­ bre. Lens... C ’est le d é b u t d ’u n e p ro fo n d e te n ­ dresse. L ’y voici.

Toujours m alh e u re u se m e n t sans d ate, mais nous devons ê tre en 1907, voici u n e le ttre à R o b e rt de T ra z : « ... Je suis ici d ep u is u n mois et te lle m e n t h eu reu x q u e je ne sais p lu s q u a n d

je p a rtira i1. D ’assez fortes gelées, la n u it, u n g ra n d

soleil p e n d a n t la journée. R odin, chien de chasse, coups d e vin, carillons, u n e énorm e église grise, u n énorm e p rie u ré , u n v illage to u t b as a u to u r ; la n u it j ’ai m a lan tern e. J ’ai é té h ier à la foire de Sion avec u n e délicieuse p e tite fille d ’ici, p a r des g ran d s bois d e pins et des rocailles rousses, où on e n te n d a it des coups d e fusil. E lle av ait mis son b e a u c h a p e a u , son caraco n eu f, u n m o u ch o ir de soie ; nous avons c o u ru to u te la jo u rn é e e t ach eté des choses drôles aux échopes, p e tits m ouchoirs,

fichus, ép in g le en or faux. O n est re n tré à l’a n g é ­ lus. Les m outons q u ’on v e n a it d e to n d re éta ie n t b ien drôles à voir, c o u ra n t to u t nus dans le gazon jaune. S eulem ent, p o u rq u o i a ttaq u ez-v o u s le c h a ­ n oine G. q u i est ici ?... »

L e c h an o in e G. c’est, de to u te évidence, le bon ch an o in e Gross.

A L ens, R am uz logeait à l ’H ôtel Bellalui. C ’est d e là q u ’il adresse m ain tes lettres à E d o u a rd Rod, à son frère, à sa belle-sœ ur. O n a p p re n d , p a r u n e le ttre à Rod, d a té e celle-ci, e t d u 23 no v em b re, q u e sa c a n d id a tu re est posée p o u r le Prix C o n ­ court... D e L ens encore, le 11 n o v em b re : « J ’ai appris m on échec d im an ch e d e rn ie r p a r le journal — et n ’en ai p o in t été, à vrai dire, surpris. Je co m p ren d s fo rt b ien q u e la q u estio n de la n a tio ­ n a lité e n tre en ligne d e co m p te d an s le tria g e des can d id ats... » Ainsi, le séjour à L ens p re n a it fin sur cet échec, cette année-là.

Il y re v ie n t l ’an n ée suiv an te qu i sera l ’an n ée d e « Je a n -L u c p ersécu té », écrit, p a rtie lle m e n t du m oins, à l’H ô tel Bellalui. U n b ille t à P h ilip p e G o d e t nous a p p re n d q u e le p o è te a reg ag n é « son » village dès avril. « Je suis seul à l ’h ô tel toujours, e t m e trouve fo rt b ien d ans m a s o litu d e 1. M êm e j ’ai fini m a p e tite histoire... » m ande-t-il à sa belle-sœ ur. L a p e tite histoire, c ’est « J e a n -L u c » .

Ainsi, deux fois a u m oins, dans cette existence si p e u heu reu se, si to ta le m e n t v ouée à la solitude, R am uz a u ra é crit : Je suis heureux... E t les deux fois, ce cri sera p a rti d e L ens. N ’est-ce p as plus q u ’u n e co ïn cid en ce ? L e tém o ig n ag e q u e dans ce village valaisan il a v ait tro u v é l’a tm o sp h ère qu i c o n v en ait à sa n a tu re , la so litu d e qui ne blesse pas p arce q u elle est féconde, la tra n q u illité qui n e glisse pas à l ’en n u i p a rc e q u ’elle n e s’év ap o re pas en vains b av ard ag es.

Il est tem ps q u e nous inscrivions, à l'H ô te l B ellalui, d e v e n u école p rim a ire :

« Ici v é c u t R am uz ; il y fu t h eu reu x ! »

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Le Noël

des réfugiés

hongrois

G râ c e a u d é v o u e m e n t d ’u n c o m ité co m p o sé d e q u e lq u e s civils, a id é s p a r les S C F e t les soldats, g râ c e aussi à la g é n é ro s ité d e tr è s n o m b re u x d o n a te u rs a n o n y m e s, Sion a p u fa ire u n b e a u N o ë l à nos h ô te s h o n g ro is h é b e rg é s p o u r u n te m p s à la casern e.

F ê te in o u b lia b le , e t c o m b ie n to u c h a n te , q u e celle q u i se d é ro u la d u r a n t l’a p rè s -m id i e t la soi­ ré e d u 24 d é c e m b re ! L es p e rs o n n e s p ré s e n te s g a r d e r o n t lo n g te m p s d a n s le u r c œ u r l’in te n se é m o tio n alors re sse n tie , a u m ilie u d es q u e lq u e c in q c e n ts M a g y a rs assis d a n s le v a ste ré fe c to ire où b r illa ie n t les lu m iè re s tr e m b la n te s d e l’a rb r e d e N oël.

L e p r o g r a m m e c o m m e n ç a it p a r « M o n b e a u V alais » e t l’h y m n e h o n g ro is. L ’e x é c u tio n d e ce d e r n ie r f u t b o u le v e rs a n te , d e m ê m e q u e le « H e i­ lig e N a c h t », c h a n té p a r d e p e tits b a m b in s des b o r d s d u D a n u b e . D es la rm e s c o u lè re n t aussi s u r d e s m â les visages, t a n t suisses q u e hon g ro is, q u a n d , a u m icro, u n ré f u g ié q u i n e p o u v a it p a r ­ v e n ir à r e te n ir ses sa n g lo ts tr a d u is it l’a llo c u tio n si éle v é e d e M g r A d a m , é v ê q u e d u diocèse.

P u is d es p ro d u c tio n s e x é c u té e s s p o n ta n é m e n t p a r d e s g r o u p e m e n ts lo c au x se s u c c é d è r e n t sur u n p o d iu m d e fo r tu n e . L ’a s s ista n c e a p p l a u d it to u r à to u r le c h œ u r m ix te d u S a c ré -C œ u r, u n e sa y n è te m a g y a re , les « P e tits c h a u sso n s » d e Cil e tte F a u s t, la C h a n s o n v a la isa n n e , q u i se ré v é la u n e fois d e p lu s n o tr e m e ille u re a m b a s ­ sa d ric e , e t e n c o re d ’a u tre s d a n s e s e t ch a n ts.

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P o u r b e a u c o u p d e p e t its , ce f u t l e u r p r e m i e r a r b r e d e N oël ( P h o to s C o u c h e p i n , Sio n)

Enfin sonna l’heure des cadeaux. Petits et grands reçurent un présent. Personne ne fut oublié, et les marques de gratitude ne m anquè­ rent pas.

Si des visages graves ou tourmentés ne p ar­ vinrent pas, pendant des heures, à se détendre — on le comprend — la joie de nombreux en­ fants, visible et rayonnante, fut un réconfort pour chacun. Ces petits assistaient presque tous pour la première fois à un vrai Noël chrétien. On est en droit d ’augurer qu’ils ne l’oublieront pas de sitôt !

Alors que d ’autres devoirs nous appelaient ailleurs, un repas de circonstance fut servi, suivi d ’une soirée familière au cours de laquelle on but le vin chaud. Instants où la détente de plu­ sieurs aînés se produisit enfin.

De tout cœur, chacun souhaite que ce Noël 1956 ait apporté un peu de paix, un peu d ’espoir, et aussi un peu de courage à ceux qui aujour­ d ’hui ont tout perdu, et dont l’avenir est encore incertain.

Pierre Vailette.

.Les b o u g ie s v i e n n e n t d ’e t r e a l l u m é e s , e t le s e n f a n t s o u v r e n t d e g r a n d s y e u x , t a n d is q u e les m a m a n s , s o n g e a n t a u x a b s e n t s , s o n t p e n s iv e s

(20)

A v e c q u e l q u e s c h i f f o n s , c e t t e p e t i t e s’es t tr a n s f o r m é e e n s a in t e V ie r g e . L a tr i s t e s s e s e li t d a n s ses g r a n d s y eu x .

C e t t e m a m a n o u b l i e p o u r q u e l q u e s i n s ta n ts ce lu i q u i e s t res té d a n s l ’e n f e r d e B u d a p e s t

0 incres de Hongrie!

O mères de Hongrie, en ces jours de tourments, Vous pleurez sur vos fils tom bés dans Vembuscade D ’u n ennem i sournois, que l’E nfer embrigade, A fin de m ieux briser vos cœ urs fiers et vaillants.

Dans la rue endeuillée, un bourreau sort des rangs, Piaffe sur l’asphalte, hurle à la canonnade.

La neige colle au sol, d ’un tank un fe u s’évade. O mères de Hongrie, adm irez vos enfants !

D ’un geste universel, on s’indigne en silence, Et, la honte à nos fronts, nous sentons l’impuissance A vaincre l’agresseur avec vous et pour vous.

L e sang figé sur la botte russe, ô Hongrie, S ’incruste au souvenir des héros sous le joug, Le Tem ps suit d ’autres cours... songez-y, Cornélie !

Rosa Binder.

M g r A d a m a v a it t e n u à a s s is te r à ce N o ë l e t il lu i a p p a r t i e n t d ’a l l u m e r les p r e m i è r e s b o u g ie s d e l ’a r b r e

(21)

- z

Bonne et heureuse année

P ar ces tièdes journées de fin d é ­ cembre, j’allais dans la ville en proie à un grand désarroi : il fallait songer à écrire des Vœux, et les souhaits usuels de bonne et heureuse année m e paraissaient une am ère dérision. Comm ent envisager aveb espoir l’année offerte à notre imagination, nous qui avions senti craquer en novem bre tout l’échafaudage d ’une trom peuse sécu­ rité ? Comm ent souhaiter le bonheur à nos amis, quand le m onde semble condam né à l’incertitude et au désor­ dre ?

Certes, nous avions p u passer Noël dans la sécurité de nos foyers, mais de sentir nos frères déchirés était un aiguillon douloureux, et nous nous re­ prochions, au milieu de nos modestes joies, de distraire une seule de nos pensées de la détresse universelle./E t depuis, nous ruminions 1 l’époque jus­ q u ’au découragem ent, jusqu’à la n a u ­ sée. Sans doute, la m enace semblait moins im m édiate depuis quelques se­ maines, mais cette trêve n ’était-elle pas aussi trom peuse que la douceur inso­ lite d u clim at de décem bre ?

— Crois-tu q u ’on trouverait des violettes ? dem anda la petite fille, trom pée p a r cette tiédeur printanière.

Au milieu de la ville asphaltée, il avait suffi à m on innocente d ’un rayon c la ir p o u r é v o q u e r les d o u c e u r s

d ’avril ; les enfants sont toujours prêts p our l’allégresse de Pâques. Hélas ! nous qui avions perd u tout courage, nous savions douloureusem ent que le jasmin éçlos serait touché p ar le gel, q u ’il fallait com pter avec le ciel gris, les bourrasques et le froid.

/

6^

Un p eu pour taire une réponse amère, un p eu p o u r apprendre à Maï- seff à aimer la m inute qui passe, j’ai proposé d ’aller sur les berges du Rhô­ ne chercher le b o u q u et d ’hiver.

Nous sommes revenues riches de ces joies qui n ’ont pas de prix et d e ­ m eurent en dehors de tout négoce : l’om bre des peupliers sur le chem in, le m outonnem ent des vagues au ras des pierres, l’éclair d ’une truite qui fait mouche.

Nous avons rapporté à la maison no­ tre fragile bu tin de fleurs sèches : des ombelles, des graminées blondes et les paillettes argentées des épilobes. Sur la bibliothèque, à côté d ’un galet noir et rouille au grain poli, plaisir de l’œil,

doux au toùcher, ces m atériaux de no­ tre bonheur nous rappellent qu’il n ’est pas de période, si sombre fût-elle, qui n ’ait sa beauté, e t q u ’il faut, comme les lichens laborieux ,agrippés aux moellons des digues, accrocher son hum ble joie à la détresse présente et l’y laisser s’épanouir.

Mais le b o u q u et d ’hiver, mais les lichens persévérants, mais la pierre amicale à m a m ain ne suffisaient pour­ ta n t pas à calmer l’inquiétude ' lanci­ nante. Il ne me suffisait pas de sou­ haiter à mes amis ces menues m erveil­ les aimées en cachette : le silence, la solitude, les parures de la terre, ce bonheur qui subsistera, dit Duhamel, « ta n t q u ’une touffe de giroflée voudra trem bler sur les ruines du m onde ».

Il fallait encore une raison plus sûre de se réjouir, et c’est en assistant p ar hasard à un b aptêm e q u e je l’ai trou­ vée. Au poupon entré dans la vie avec la nouvelle année, et dont l’avenir sem­ blait si som bre q u ’on était tènté de le prendre en pitié, le rituel dem andait de grandir plein d ’espérance joyeuse.

C ’est ce souhait audacieux q ue je vous adresse, chers lecteurs, au début de cette année d ont nous n e savons rien, sauf q u ’il est en notre pouvoir de là rendre aim able m algré tout.

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C O N T E IN É D IT D E M ARCEL M IC H E L L O D

Mon grand-père avait un magasin où l'on vendait de tout. Il achetait sa marchandise en série et veillait avec un soin jaloux à la rubrique du journal où se trouvaient les annonces de liquidations. En trouvait-il une qu’il s’en allait de son village de montagne jusqu’en plaine au trot paresseux de sa légendaire mule grise pour faire son marché. Le soir, il remontait la vallée, le char à bancs rempli d'objets hétéroclites. Sa boutique devenait ainsi un entrepôt que pouvait satisfaire à toutes les nécessités des paysans de l’endroit. Comestibles et textiles, cuirs et quincaillerie voisinaient délicieuse­ ment. Avait-on besoin d’un chapeau pour enfant ou grande personne ? Mon grand-père en vendait. Ce n’était, certes, pas un couvre-chef à la der­ nière mode, mais à la campagne on n’est pas si difficile. Des grappes de pains de sucre enveloppés de papier bleu pendaient du plafond à côté d’un enchevêtrement de socques de toutes les dimensions. Caisses de pipes, cartons débordants de bibelots fraternisaient en compagnie des pla­ ques de chocolat, des rames de papier, des piles de cahiers et des paquets de laine.

Mon grand-père ne connaissait qu’une seule comptabilité, celle qui consistait à vendre au plus bas prix la meilleure marchandise possible. Son négoce prospérait et la boîte de sucre candi, grande friandise de l’époque, supportait généreusement les frais de publicité auprès des mamans et des enfants, tandis que le cigare Monthey, fort ou léger, était l’appât des hommes et des jeunes gens. Heureux temps qui ignorait tout des comptes tracassiers qu’il faut dresser aujourd’hui afin d’apaiser la voracité des per­ cepteurs d’impôts !

Il y eut pourtant drame à la maison de Pierre Luy, mon aïeul, le jour * où ma mère, son unique fille, dut s’en aller pour suivre mon père, insti­

tuteur, qui avait été nommé à l’école d’un village assez éloigné de celui que nous habitions avec mon grand-père. Le magasin fut fermé, mais longtemps encore les quatre enfants que nous étions et les pauvres aussi purent bénéficier des richesses de la boutique ancestrale. Le sucre candi cristallisé le long d'interminables ficelles faisait les délices de nos fréquentes visites au grand-père qui avait un cœur d’or. « Pauvres enfants, répétait-il sans cesse en son patois, vous aurez bien faim ! » E t il nous promenait du cellier au magasin, nous forçant de manger sur-le-champ tout ce qui lui tombait sous la main. Les bambins les plus déshérités du hameau ne venaient pas non plus en vain souhaiter le bonjour à ce vieillard des temps bibliques qui aurait voulu tous les hommes heureux.

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