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13 étoiles : reflets du Valais = Wallis im Bild = Treize étoiles : reflets du Valais = Wallis im Bild

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où le soleil d an se dans les verres...

A U X ~ "*v - • ~ x ..

VIEUX PLANTS

D U V A LA I S " ' MAURICE GAY S.A.

P R OP R I ÉT A I R ES - ENCAVEURS

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DU VALAIS

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...pour moi de la Dole...

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P O U R T O U T CE Q U I C O N C E R N E L ' A M E U B L E M E N T

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(11)

TREÌZIi

rains

11e année, N ° 9 Septembre 1961

P a r a î t le 20 d e c h a q u e m o i s . — O r g a n e o f f i c i e l d e l ' A s s o c i a t i o n h ô t e l i è r e d u V a l a is . — F o n d a t e u r : E d m o n d G a y . — R é d a c t e u r e n c h e f : B o j e n O l s o m m e r , S i o n , a v e n u e d e l a G a r e 10, t é l . 02 7 / 2 22 34. — A d m i n i s ­ t r a t i o n , i m p r e s s i o n e t r é g i e d e s a n n o n c e s : I m p r i m e r i e t y p o - o f f s e t P i l l e t , M a r t i g n y , t é l . 026 / 6 10 52. — A b o n n e m e n t s : Su is se : F r . 15.— , é t r a n g e r F r . 22.— , le n u m é r o F r . 1.4 0. — C o m p t e d e c h è q u e s I I c 4320, S i o n . N o s c o l l a b o r a t e u r s Vos conférences Vos rendez-vous d'affaire

A la Table Ronde

CHEZARNOLD

à SiERRE René-Pierre Bille S. Corinna Bille Félix Carruzzo Maurice Chappaz André Marcel D ' Ignace Mariétan Pierrette Micheloud Aloys Theytaz Pascal Thurre Michel Veuthey D ' Henry Wuilloud Maurice Zermatten Gaby Zryd D e s s i n s d e G é a A u g s b o u r g , A l b e r t C h a v a z e t M i z e t t e P u t a l l a z P h o t o s B e r r e a u , C a c h i n , C l i v a z , F a v r a t , K l a y - K ä m p f e n , P i l l e t , R u p p e n e t T h u r r e S o m m a i r e Une figure légendaire

Maurice Troillet Adieux à Maurice Troillet L’enterrem ent Journal intim e d ’un pays A Maurice Troillet La lettre du vigneron A Vissoie : la cérémonie des prémices Pensées d’un vieux chalet à la fin de l’été Le Valais, cet enfant terrible César Ritz, prince de l’hôtellerie En campagne... et en forêt Ecran valaisan Liaisons heureuses Le « Confédéré » a cinq fois vingt ans In Memoriam : D r. H erm an n Seiler Le centenaire de la Murithienne Les femmes peintres à la Majorie

N o tr e co u vertu re : L 'o f fr a n d e de l'a lp e a u x prem ices d e Vissoie ; le fro m a g e, cette grande hostie blanche

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(13)

M . T r o i l l e t , a u g r a n d j o u r d u p r e m i e r c o u p d e m i n e p o u r le p e r c e m e n t d u t u n n e l d u G r a n d - S a i n t - B e r n a r d

Une figure légendaire

La m o r t d e M . T r o ille t a pris le V a la is d e c o u r t . Le p ays ne m e s u ra it pas q u e ce g é n ia l e s p rit réa liste fa isant p a r t ie d e lui c o m m e un é lé m e n t n a tu re l v i e n d r a it un j o u r à m a n q u e r. C e fu t une g r a n d e s u rp rise , e t ce f u t un d e u il d 'h o m m e s . M . T r o ille t a é té p le u r é p a r d e s h o m m e s c o m m e un c o u r a g e u x p ro c o n s u l. P le u ré p a r ses pairs, p a r ses lé g io n n a ir e s , e t p a r les autres. P o u r les autres, n 'é ta it-il pas ce c a p it a in e B o n n a fo u s d e S a in t-E x u p é ry , c e lu i q u i d o n n e d u sens à la v i e ? A p rè s c e t instant d e v é r ité , o n s'est a tta c h é à c é lé b r e r p lu s p o s é m e n t les m é rites d u d é fu n t. V o ic i dans les p a g e s q u i s u iv e n t u n e série d 'im a g e s e t d e t é m o ig n a g e s c o n s titu a n t l 'h o m m a g e d e « T re ize E toiles ». A p rè s c e la e n c o re , o n c h e rc h e ra sans d o u t e à d re s s e r un in v e n t a ir e m é t ic u le u x des actes d e M . T ro ille t, on ira f o u i ll e r les a rc h iv e s p o u r d é m ê l e r ce q u 'i l a fa it d e ce q u 'i l n'a pas fait. M a is le p ays est à tel p o in t im p r é g n é d e ses actes e t to u te s choses si m é la n g é e s q u 'i l sera b ie n d if f i c il e d e fa ire ce p a rta g e . Q u ' i m p o r t e ! D éjà d e son v iv a n t, M . T r o ille t est e n tr é dans la lé g e n d e . C e tte g r a n d e fig u r e s 'id e n tifie à n o tr e r é v o l u t i o n é c o n o m iq u e . Peu d 'h o m m e s a u ro n t a u ta n t in c a rn é leu r é p o q u e . M . T ro ille t restera l 'h o m m e d u V a la is m o d e r n e , et o n ne v o i t g u è r e ce q u e les c h r o n iq u e u r s p o u r r a ie n t a jo u t e r ou re tra n c h e r à cela.

(14)

Maurice Troillet

A u Châble,

le Valais s’est recueilli

sur une tombe illustre

Le c o r t è g e f u n è b r e se f o r m e d e v a n t l ' A b b a y e , d e m e u r e d e M . T r o i i l e t a u C h â b l e , q u i c o n s e r v e s o n n o m d u t e m p s o ù e ll e é t a i t la r é s i d e n c e d e s a b b é s d e S a i n t - M a u r i c e d a n s la v a l l é e d e Ba g n e s

Triste et lugubre, le gros bourdon de l’église paroissiale de Bagnes vient de lancer ses derniers accents p o u r hono­ rer la mémoire de Maurice Troillet, enfant de Bagnes, homm e du Valais.

Tout un peuple en deuil s’est tro u ­ vé aujourd’hui à Bagnes et s’est re­ cueilli devant une tombe illustre.

Quel contraste avec cette soirée du 21 mai 1913 où une population en effervescence se p ortait à l’entrée de Bagnes, du côté de Sembrancher, à la rencontre de son jeune préfet, n om ­ mé la veille conseiller d ’E tat par l’as­ semblée législative du Valais ! Treize coups de canon retentirent, un pour chaque étoile du drapeau valaisan. La fanfare Concordia entonnait sa m ar­ che la plus martiale, et la voiture du nouvel élu, une voiture élégamment

pavoisée, faisait une entrée solennelle dans son village natal.

Maurice Troillet n ’avait alors que trente-trois ans. Ce n ’est pas sans hésitation q u ’il s’était laissé porter au gouvernem ent valaisan. Après ses études, devenu avocat et notaire, il avait repris la direction d’une banque fondée par son père. L’avenir s’an- nonçait pour lui plein de riches p ro­ messes avec la préfecture d’E ntrem ont et le mandat de député qu’il assu­ mait depuis l’âge de vingt-cinq ans. Cependant le Valais traversait une crise politique comme il n ’en manque point dans l’histoire du haut pays du Rhône. M. H enri Biolley, chargé d ’ans, venait de se retirer du gouver­ nem ent après un demi-siècle d ’acti­ vité publique.

La candidature de Maurice Troillet s’imposa immédiatement, tellement il s’était déjà fait rem arquer par ses exceptionnelles qualités d ’administra­ teur, et l’on fonda sur lui les plus grands espoirs.

Le 21 mai 1913, à l’arrivée du cor­ tège qui ramenait à Bagnes le nouvel élu, le président de Bagnes de l’épo­ que complimenta chaleureusement son illustre concitoyen, lui dit la joie de la commune et l’engagea à prendre énergiquement en mains les rênes du gouvernement cantonal.

O n sait ce qu’il advint de ce conseil, et l’on ne dira pas que Maurice Troil­ let ne l’a pas suivi.

A peine installé au gouvernement, donc en 1913 déjà, il tint au Grand Conseil valaisan ce pari : « Nous

(15)

chan-gérons l’espect du Valais en transfor­ mant la plaine du Rhône, en rendant à l’agriculture les vastes étendues au­ jourd’hui incultes, submergées par les eaux... »

Maurice Troillet a tenu parole. D’une plaine marécageuse, d’une val­ lée aux mille obstacles, il a fait la vallée par excellence. Sur la souche ancienne il a greffé un monde nou­ veau.

Au cours des quarante ans de sa magistrature, à l’exécutif cantonal, l’aspect du Valais a totalement chan­ gé. Plus de huit mille hectares de terres marécageuses, incultes, souvent couvertes de roselières, maigrement cultivées, telles que les virent les voyageurs du commencement du siè­ cle, sont devenues un jardin fruitier

Avec sa disparition, f a i l'im­ pression que c'est un morceau du Valais qui s'en va. Mau­ rice Troillet s'était si bien incorporé à Bagnes, à Mauvoi- sin, aux rochers du Giétroz, aux routes et aux vignes du pays que sa figure, pour ceux qui l'ont connu, fera partie désormais d'un angle du Grand- Combin, de l'odeur de la m yr­ tille des Planards, du goût de la petite arvine.

(16)

E n m i t r e , P é v ê q u e d u d i o c è s e , M g r A d a m , à d r o i t e d e M g r H a l l e r , a b b é d e S a i n t - M a u r i c e e t é v ê q u e d e B e t h l é e m , e t d e M g r L o v e y , p r é v ô t d u G r a n d - S a i n t - B e r n a r d

Adieux a

et maraîcher qui remonte, sur plus de soixante kilomètres, le cours du fleu­ ve, et, au soir de sa carrière, il p ou­ vait m o n trer des vignes étagées au flanc des coteaux, sur le versant enso­ leillé de la contrée, des vergers où m ûrit l’abricot tacheté, des plants d’asperges en mousseline autour des canaux et, près des villages élevés, appauvris, où presque rien ne pousse, la feuille dentelée de la fraise.

Bref, on ne peut plus faire un pas dans ce Valais agricole sans trouver des signes visibles de l’œuvre de Mau­ rice Troillet.

En créant, en outre, ce chassé-croisé de routes qui o nt relié la plaine à la montagne, Maurice Troillet a, to u t en aidant l’agriculture des vallées latéra­ les, donné sa chance au tourisme qui demeure l’industrie majeure du Valais.

En favorisant l’exploitation des for­ ces hydro-électriques, Maurice Troil­

let a ouvert le pays à l’industrialisa­ tion. Le tunnel du Grand-Saint-Ber­ nard débouchant vers de plus vastes horizons couronnera son œuvre.

O n peut dire que la vie entière de Maurice Troillet a tendu avec une rare passion vers ce bu t : tirer le peu­ ple valaisan d’une dure condition qui paraissait sans issue, en lui fournissant sur place les moyens d’améliorer son existence ; et vers cet unique objet : le bien de toute la com munauté valai- sanne.

Maurice Troillet s’est identifié avec son pays. Vigneron, il en a étendu le vignoble ; agriculteur, il en a organisé et fait fructifier la production ; hom ­ me d’Etat, il a réuni par des vaisseaux les membres isolés de ce grand corps incommode ; il a créé des institutions qui sont des modèles du genre, com­ me Provins, Prolait, Profruits, Opav, Office central de Saxon, Opeval, et

surtout son Ecole cantonale d’agricul­ ture de Châteauneuf q u ’il appelait son œuvre la plus chère !

Rarem ent magistrat aura incarné l’autorité au même degré que Mau­ rice Troillet. N ’est-ce p o int un des grands journalistes de ce pays qui fai­ sait de lui le po rtrait que voici : « A la tribune gouvernementale, Maurice Troillet est un autre homme. II fait penser, parce qu’il y est distant, froid et q u ’on l’écoute dans un silence de mort, à un grand ministre, à quel­ qu’un comme Méline qui était un rural comme lui, et d o n t Bainville dit que to u t ce qu’on peut faire par le blé et par le foin, il le fit. »

Merci, Maurice Troillet, pour tout ce que vous avez fait en travaillant sur le vif à la prospérité de cette terre valaisanne, dont vous êtes parve­ nu à enrichir le sol et, du même coup, à sauver l’avenir. Joseph Michaud.

(17)

Maurice Troillet

C ’est au m atin du 23 août, au Châble, que Bagnes,

l’Entrem ont et le Valais rendirent les derniers

honneurs à l’un de leurs plus grands magistrats,

Maurice Troillet.

Il a voulu reposer auprès de ses ancêtres, non

loin de sa chère Abbaye. Sans jamais rompre des

M . T r o i l l e t âgé d e q u i n z e a n s

liens avec sa terre, la vie l’avait appelé à livrer

au-dehors ses plus âpres combats.

La m ort, une m ort trop brusque malgré l’âge

avancé, l’y ramène.

Ainsi, Maurice Troillet sera fidèle à lui-même,

au point que ses familiers le retrouvent jusque

dans sa façon de leur faire ses adieux.

La séparation s’est accomplie à la montagne,

au milieu d ’un petit peuple encore voué à la

culture du sol.

Ces circonstances sont à la fois un symbole et

un message.

Il naît à l’Abbaye, en 1880, autrefois résidence

des féodaux du prince-abbé de Saint-Maurice.

Son père est cam pagnard et banquier. Sa mère,

fille du capitaine de la Jeune-Suisse, Maurice-

Eugène Pilliez, lui parlera avec tendresse d ’ex­

ploits qui passent pour avoir fait tomber des

entraves.

Il fera des études, car la curiosité doit se lire

dans ses yeux, mais il restera un terrien. Les éta­

pes de sa form ation intellectuelle sont le Collège

Sainte-Marie à Martigny, l’Abbaye de Saint-

Maurice, le Collège de Brigue, les Universités de

Fribourg, Munich et Paris. Avocat, il pourrait

devenir un habile procédurier, mais, revenu se

retremper à Bagnes, la montagne ne le lâchera

plus.

(18)

L e j e u n e c o n s e i l l e r d ’E t a t à s o n b u r e a u

C h a s s e à L a F o u l y . M . T r o i l l e t a v e c ses n e v e u x M a u r i c e e t C l a u d e C h a p p a z . A g a u c h e , l ’i n g é n i e u r C h e n e a u x ; à d r o i t e , u n m a g i s t r a t a l s a c i e n e n v i s i t e

M S H H p y j

(19)

Je pense à l’homme d'action qui a modelé, remodelé le visa­ ge de son pays : n'est-ce pas là, en dernière analyse, un acte de haute poésie ?

Gustave Roud.

A vingt-huit ans, il préside aux destinées com­

munales en même temps qu’il fait son entrée au

G rand Conseil. Cinq ans plus tard, il est au

Conseil d ’Etat. Il a trente-trois ans. C ’est en 1913.

Dès lors, et jusqu’en 1953, il voue son talent,

son ardeur, sa vocation de la recherche au déve­

loppement économique du Valais, à la tête du

Départem ent de l’intérieur et de l’agriculture.

Ces fonctions, il les cumule d ’heureuse manière

avec un m andat de député aux Chambres

(20)

fédé-rales, au Conseil national d ’abord, qu’il aura

l’honneur de présider, puis au Conseil des Etats,

qu’il ne quittera, de guerre lasse, qu’en 1955.

Il occupe ses dernières années à réaliser un

vieux projet : la traversée des Alpes valaisannes

au Grand-Saint-Bernard.

Le 20 août à l’aube, il achève sa destinée ter­

restre après de dures souffrances, alors que la

plupart de ses amis ignoraient jusqu’au mal qui

devait l’emporter.

Trois jours plus tard, ce sont des obsèques

semi-officielles dans sa terre natale. L’évêque de

Sion célèbre la messe, entouré de l’évêque et abbé

de Saint-Maurice et de Mgr le prévôt du G rand-

Saint-Bernard, et assisté du recteur de C hâteau-

neuf et de l’aumônier des chantiers du tunnel.

Six montagnards de Bagnes portent sur leurs

épaules le cercueil où il repose. La foule — deux

mille personnes — ne compte que ses amis les

plus proches.

En défilant devant sa tombe, elle rend hom­

mage à l’homme exceptionnel, au chef, au magis­

trat. Sa personnalité a marqué une époque, elle

lui a imprimé un mouvement, une direction. Ses

œuvres sont là, innombrables, toutes novatrices.

Elles font le Valais moderne, au prix d’une vie

qui lui fut entièrement vouée.

U n silence provisoire est tombé sur cette pres­

tigieuse carrière dont nous ne pouvons encore

mesurer la grandeur.

La chronique le rom pra un jour à la pleine

faveur de celui qui fut si discuté pour avoir

bousculé des habitudes et tan t entrepris.

Elle le situera parm i les grands hommes dont

s’enorgueillira l’histoire de notre pays.

(21)

L’enterrement

Dans la grande maison

De l’amour et des luttes

Il fait nuit le jour,

Mais aujourd’hui

Celui qui fut ici

Celui qui est d ’ici

Le chef de la tribu

Le roi du pays

Est revenu.

Est revenu

Couché dans le cercueil

En habit gris perle

Deux lis du Japon

A ses côtés.

Un sourire inconnu

Retroussait sa lèvre,

Ses mains étaient jointes

Gauchement.

Gauchement,

Celui qui gouvernait

Celui qui tout créait

Priait.

Nous avons prié aussi.

« Dieu, accueille ton bon serviteur

Maurice »

A dit le curé.

Alors j’ai pleuré.

Alors j’ai pleuré

Un peu.

Mais ceux qui pleuraient le plus

C ’étaient les hommes

Q u ’il avait commandés

Q u ’il avait aimés.

Ils se voilaient la face

Ils ne pouvaient plus parler

Ils s’enfuyaient.

Ils s’enfuyaient !

Jamais je n ’ai vu

Chose pareille

Jamais je n ’ai vu

T ant de couronnes

T ant d ’hommes

Qui pleuraient.

Il y avait même un chien

Qui aboyait.

Qui aboyait

Derrière le m ur du cimetière

De son village

Où tant de gens suivaient

Le cercueil de plomb

Porté par six chasseurs,

Six compagnons,

Sous le grand soleil

De ce mois d ’août.

De ce mois d ’août

Qui était si doux

Au mort

Q uand il vivait

Dans ses montagnes,

Avec un fusil

Un pain de seigle

Et ses amis

(22)

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A Maurice Troillet

H om m age d ’u n ami vaudois

J ’eus l’honneur, pendant vingt ans, d ’être le voisin de fauteuil aux

Chambres fédérales de M. le président Maurice Troillet, mais il a

fallu beaucoup moins de temps pour nous lier ensemble d ’une solide

amitié qui s’est toujours renforcée avec les années.

En 1935, lors de notre première rencontre à Berne, je m’attendais

à faire la connaissance d ’un homme austère, froid, autoritaire, dont

la réputation de chef réaliste de l’agriculture valaisanne, pour

l’orienter vers le progrès avec une volonté inflexible, avait depuis

longtemps franchi les frontières de son canton.

M a surprise fut grande en découvrant chez ce grand réalisateur

un collègue à l’amabilité communicative et souriante, au franc

regard bleu clair, au sourire exquis.

Ce n ’était certes pas un homme qui se liait sans avoir éprouvé le

caractère de son interlocuteur et sans le connaître à fond.

C ’est pourquoi je suis si fier de la grande amitié qui nous a attachés

l’un à l’autre et qui fut avec le temps toujours plus franche et

toujours plus cordiale.

J ’en connaissais tout le prix, et chez moi le souvenir de cette amitié

ne s’effacera jamais.

A côté de ses qualités de chercheur et de créateur, qui firent de lui

le façonneur du Valais moderne et dont la presse suisse et étran­

gère a relevé avec justesse la puissance active, il y avait chez M au­

rice Troillet un côté humain plus secret qui fit toujours mon adm i­

ration.

Il fallait l’entendre dans des conversations avec ses collègues, parler

des paysans déshérités de la montagne, de ses projets pour leur

venir en aide, pour créer de nouvelles industries, de nouvelles cul­

tures, de nouvelles routes, en un mot pour leur apporter un peu

plus de bonheur et de bien-être.

Ses ennemis auraient été désarmés si, comme nous, ils avaient été

les témoins de ses interventions parlementaires, où il défendait la

cause des petites gens avec une rayonnante chaleur et un don de

persuasion remarquable.

Et puis, en resserrant nos liens d ’amitié, j ’ai découvert qu’il y avait

aussi un artiste en lui, un homme à la culture très vaste, un ami

des arts, un ami de la nature, un homme sensible au beau.

C ’était pour moi le côté le plus exquis de cette forte personnalité

et le meilleur souvenir que je garderai de lui.

H eureux les hommes qui laissent de tels souvenirs à ceux qui restent.

Puissions-nous nous efforcer, en gardant un souvenir ému de ce

grand citoyen, de suivre l’exemple qu’il nous a donné.

Frédéric Fauquex

député au Conseil des Etats.

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La lettre du vigneron

— Celle-là, dans tous les cas, je ne la crois pas. Tu ne me feras pas avaler qu’il a pu faire plus chaud à Bâle qu’à Sion. Raconte ça à d ’autres. Au Tes­ sin, encore, mais pas à Bâle. On était à moitié crevé au bureau, ce jour-là. O n ne pouvait presque rien faire.

— Est-ce que cela faisait une gran­ de différence avec les autres jours ? Comme il savait que je devais m e t­ tre du vin en bouteilles, mon grand ami le bras-pendant était monté à Diolly avec un copain possesseur d ’une VW, « pour m ’aider », qu’il dit. A peine hors de la machine, ça a commencé.

— Bon sang de bon sang, quelle sacrée tiède ! A ujourd’hui, il semble qu’il y a encore un peu d’air, mais hier, c’était infernal !

Et comme je venais de recevoir la « Nouvelle Gazette de Zurich », avec le bulletin météorologique de toute la

Suisse, je lui montrais qu’hier, comme il disait, le maximum de la tempéra­ ture, à Sion, n ’avait été que de 31 degrés, alors q u ’on avait enregistré 33 degrés, à Bâle. Ce jour était le 31 août. Cela, mon ami, en vieux Sédu- nois, ne pouvait l’admettre. Q u ’il y ait eu un coin en Suisse où il avait fait plus chaud qu’à Sion (et encore, en Suisse allemande), c’était presque un affront p o u r notre capitale, et cela il ne pouvait pas le digérer.

Ces petites questions d ’am our-pro- pre local nous laissent, nous les vigne­ rons, to u t à fait indifférents. Pourvu que le soleil tape dur sur nos vignes, c’est to u t ce que nous demandons. Q u ’ailleurs il fasse le temps qu’il v ou­ dra cela nous est bien égal ; s’il fait très chaud aussi, ta n t mieux pour ceux qui y ont des vignes. Q uant aux autres, qu’ils aillent se plaindre où ils v o udront ; par ces chaleurs, on n ’a

pas le temps de les écouter. Nous, il nous faut avant to u t arroser, donner de l’eau aux vignes qui m eurent de soif, et sans cela sécheraient. Mais quand on a du soleil, ta n t q u ’on en a voulu le mois d ’août passé, dont nous ne perdrons jamais le bon souvenir, et qu’on a de l’eau en suffisance, on peut dire qu’il ne fait jamais tro p chaud.

Le vigneron valaisan sait cela, pres­ que de toute éternité, puisque nos premiers bisses rem ontent, dit-on, à l’époque romaine. Mon ami, l’ingé­ nieur Ruchenstein, qui a publié une captivante brochure sur les bisses, a écrit, en homme aussi com pétent que prudent, que ce système de conduite d’eau des glaciers « rem onte probable­ m ent aux Romains ». O n n ’en est pas très sûr, mais n ’est-ce pas très bien de pouvoir dire : « Cela date du temps des Romains » ? Personne ne vous en demandera les preuves et on aura fait son petit effet, ce qui est toujours l’essentiel.

Il y a deux ans, j’ai rem porté des ruines de Carthage, près de Tunis, un bout de mâchoire de cheval, avec une magnifique molaire en parfait, état. U n jour, un visiteur du genre de ceux qui sont toujours prêts à vous aider lorsqu’on met du vin en bouteilles, mais qui ne sont plus là dès qu’il faut ensuite laver le tonneau, un type de ce calibre, voyant cette pièce sur mon bureau, me demanda ce que c’était. « U n morceau de mâchoire d’un sol­ dat romain », ai-je répondu. Comme m on gaillard restait to u t de même un brin sceptique, j’ajoutais : « Vous devez po u rtan t savoir que les Romains o nt pris Carthage, je pense. Alors ? » — Ah ! oui, c’est vrai, mais quelles dents ils avaient, ces Romains ! »

Toujours est-il que les vignes de Sion, soit du côté de Clavoz, soit de celui de Montorge, de Lentinaz ou de Folie, s’arrosent depuis le courant du X IVe siècle, parchemins à l’appui.

Ailleurs, dans le canton, les possibi­ lités d ’arrosage du vignoble sont de date plus récente ; elles ont surtout pris un essor réjouissant sous ce que l’on peut bien appeler l’ère de Troil- let (« Troillet regnante », diraient les Romains, qui vous reviennent tou­ jours dans les jambes).

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M . T r o i l l e t , a u G r a n d - S a i n t - B e r n a r d , t r i n q u e a v e c M . le p r é v ô t

M. Maurice Troillet, dont une foule aussi nombreuse qu’émue vient d ’ac­ compagner la dépouille mortelle au cimetière du Châble, son village natal, accorda toujours une attention p arti­ culière aux questions d ’améliorations foncières en général, avec une prédi­ lection bien marquée cependant pour tout ce qui touchait à la vigne.

C’est ainsi que de nombreuses sta­ tions de pompage, largement subsi- diées, virent le jour, que des bisses déficients ou insuffisants furent remis en état ou remplacés par des condui­ tes en tunnels, dont le plus rem arqua­ ble est celui du Prabé, de 4 km. 800 de long, au-dessus de Savièse.

C’est sous le règne de M. Troillet que s’est faite la première reconsti­ tution du vignoble dont la produc­ tion, grâce à elle, a plus que doublé ces trente dernières années. C ’est à lui également que revient l’idée de la création du beau vignoble du G rand- Brûlé, conquis sur les éboulis de la Lozentze. Ces terres cahotiques devin­ rent la propriété définitive de l’Etat, par acte du 4 novembre 1921, et par payement de 70 000 fr. p o u r 132 247 mètres carrés de terrain, vendus par la commune de Leytron.

Quelques-uns de ses collègues au Conseil d ’E tat n ’étaient guère enthou­ siastes de cet achat, mais ils revisèrent leur p o int de vue quand M. Troillet leur versa le prem ier verre de pinot blanc d o n t j’avais été chercher les greffons en Bourgogne, collaborant alors étroitem ent à l’œ uvre de M. Troillet.

Ensemble, nous passâmes un bon moment lorsque, ayant conduit ses collègues sur une vigne phylloxérée, M. Troillet leur dit : « Voyez, c’est ici qu’on a découvert la première cuvette phylloxérique. » Or, par cuvette phyl- loxérique, on entend une dépression, non pas du sol, mais de la végétation sur un certain nom bre de ceps à p a r­ tir d’un point central où le phylloxéra des racines a commencé ses attaques.

Tout le monde ne peut pas savoir cela, mais vous auriez dû voir, me regardant de côté, le clignement d ’œil de M. Troillet lorsqu’un de ses collè­ gues, m aintenant décédé, s’écria : « Mais, je ne vois pas de cuvette, le sol est aussi plat là qu’à côté. » Le brave magistrat se figurait que le phylloxéra rongeait aussi le sol qui s’enfonçait ensuite. Pour n ’avoir pas à répondre, M. Troillet. fit semblant de devoir s’occuper d ’autre chose et dé­

tourna la conversation, ce qui fait qu’il y a un conseiller d’E tat valaisan qui est parti pour l’autre monde sans avoir jamais bien su ce qu’était une cuvette phylloxérique.

M. Troillet avait ses propres vignes qu’il soignait avec amour, en dessus du hameau de Vers-l’Eglise, à Fully, où il s’était fait construire une mai­ son dite des champs au Grand Siècle, et où il recevait avec largesse ses amis et ses invités. Il avait un réel plaisir à vous faire goûter son fendant, son johannisberg, sa malvoisie, son herm i­ tage, son arvine et surtout son huma- gne pour laquelle il avait un faible particulier, regrettant sa disparition presque complète du vignoble valaisan.

Cependant, si M. Troillet aimait à déguster et à faire déguster les p ro ­ duits de ses vignes, lui, toujours avec cette discrétion et cette modération du parfait honnête homme, il en par­ lait aussi avec une rare compétence et connaissance. Une conversation avec lui, autour de la bonne bouteille, était

un vrai régal en même temps que presque toujours un véritable ensei­ gnement. Il jugeait et appréciait un vin avec un instinct et une sûreté qui ne sont pas donnés à chacun. Derniè­ rem ent encore, il me parlait d’essais qu’il voulait entreprendre dans ses vignes avec des cépages dont on lui avait vanté la valeur.

Hélas ! cette joie ne lui a plus été donnée ici-bas, mais je suis certain qu’il continue son œuvre sur les colli­ nes éternelles, parce que le Seigneur l’aura reconnu comme l’un des siens puisqu’il a si bien accompli la tâche qui nous échoit à tous, à lui de cul­ tiver la vigne, la vigne ta n t aimée de la Bible : « Vineas plantabit amantis- simas ».

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A Vissoie

avec

O sw ald Ruppen

et A loys Th eyta z

Les m a r g u l l l i e r s r a c l e u r s Le d é f i l é des m a î t r e s des m o n t a g n e s

De la cérémonie des prémices à la chapelle de N. D. de Compassion

L’acte de visite de Mgr Zen Ruffinen, du 20 juin 1820, dispose :

Le Révérend Curé a droit de prémices par la force de la fondation primitive et à teneur des actes de visite des R m' 1 Evêque J E A N H Y L D B R A N D et F R A N C O IS M EL­ C H IO R , dont la teneur est encore aujourd’hui confirmée. C'est-à-dire de percevoir des montagnes de la Vallée à titre de prémices le fruit entier de la questrième tirée du matin, qui se perçoit le second jour de l’inalpation, non compris le jour de l’inalpation.

Par la force de la transaction faite avec les hommes de Luc, ceux-ci par leur séparation, ne sont point exempts de payer les prémices.

A u temps dû, c’est-à-dire le dimanche après la St-Barthé- lémy, les maîtres des montagnes, par une pieuse coutume, doivent offrir et porter ce fruit à l’église paroissiale de Vissoie, auxquels le Révérend Curé donnera pour déjeuner, comme de coutume, la soupe et à boire.

Il a coutume d ’inviter les Préposés de la Vallée, cepen­ dant sans aucune obligation.

A l’issue des offices paroissiaux, le desservant revêt la lourde chape brodée d ’or. P o rtan t sur la poitrine un vieux reliquaire, il descend au pied de l’autel. Un à un, les « maîtres des montagnes » défilent, s’inclinent sous la

bénédiction du prêtre, et rejoignent les celliers de la cure. Les « préposés » de la paroisse, savoir les juges, « lieu­ tenants » (vice-juges) et sauthiers, les présidents munici­ paux, les officiers de l’armée et les députés qui ont adhéré

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M . le c u r é J o s e p h F r a n c e y M . P h i l i b e r t C r e t t a z , p r é s i d e n t d e S a i n t - J e a n p r è s V is so ie , e n p l e i n e a l l o c u t i o n . A sa d r o i t e , M M . C h r é t i e n S a v i o z e t R é m y E p i n e y . P a g e d e g a u c h e , d e g a u c h e à d r o i t e , M M . S y m - p h o r i e n S a v i o z ( S a i n t - J e a n ) e t L u c i e n M o n n e t ( P in s e c ), t o u s d e u x a n c i e n s v i c e - ju g e s , e t G u i l ­ l a u m e F l o r e y , a n c i e n p r é s i d e n t d e Vis so ie C i - d e s s o u s , M . E r a s m e Z u f f e r e y , ju g e en o f fi c e d e S a i n t - J e a n

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M . le c u r é de V i s s o ie p o r t e a l l è g r e m e n t ses q u a t r e - v i n g t - s i x a n s .. .

au « cordon de la justice », se rendent alors au presbytère, dont les cuisines crépitent déjà sous le rougeoiement d'un feu de bois.

Après une brève et enthousiaste prière, ils hum ent une soupe aux raves qui a mijoté dès la veille. Les gourmets s’en resservent. Puis vient la raclette accompagnée de pain bis. Il n ’y avait pas encore de pommes de terre aux premiers jours de cette tradition plusieurs fois séculaire, tandis que le from ent était un luxe.

Les fromages qui grésillent devant l’âtre, où les offi­ ciants sont le « terrier » (fermier) de la cure et les mar- guilliers, ont plus d ’une année.

Le curé sert de l’humagne, de la dôle blanche. Au dessert, un fromage frais de deux mois, et du sérac. Puis ce sont les discours. L’un des trois juges en office donne lecture du « poids » de chaque prestation, en notant soigneusement le plus ou le moins par rapport à l’annee

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Le n a r r a t e u r M . A l f r e d S a l a m l n

précédente, signale les alpages défaillants. Le Conseil de fabrique décide incontinent de rappeler à l’ordre les consortages dont le zèle fléchit, car les « prémices » font partie du bénéfice.

Les magistrats se surprennent parfois à remercier M. le curé pour son ministère, pour sa générosité aussi, et ils évoquent des problèmes économiques. C ’est le moment des confrontations, car on se retrouve entre représentants des quatre communes form ant la paroisse de Vissoie. La gravité cède souvent le pas à l’hum our et à la « pique ». Le bilan de la journée est positif en tout point : on a entouré le chef de la paroisse, fraternisé par-dessus les frontières communales et pris des résolutions, dont la première est de se retrouver ensuite dans le prochain estaminet du village, tandis que M. le curé se livre aux délices d ’une sieste souhaitée bien avant le départ du dernier convive...

A l ' e n t r é e de l’ég lise, les m a î t r e s des m o n t a g n e s o n t d é p o s é l e u r ve s ti a ir e

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La chapelle de N. D. de Compassion, qui se dresse sur la colline dite du Château, droit derrière la cure et le vicariat, mérite bien son nom.

Un ancien curé de la paroisse, Egide Massy, l’a édifiée en 1688 sur les ruines du château patrim onial des sires d ’Anniviers, en détruisant probablement l’édifice seigneu­ rial. En 1959, cédant au zèle d’un vicaire féru de théâtre de patronage, le Conseil de fabrique décida de vendre un autel latéral dédié à saint Bernard de Menthon, pour faire place au plateau de la scène.

Dès lors, la chapelle est désaffectée, et il ne s’y fait pour ainsi dire plus de théâtre, comme il se doit.

Subsistent le chœ ur admirable, au-delà d ’une grille de fer forgé, et un autel latéral dit de l’immaculée. Deux tableaux de valeur ornent encore les côtés de la nef.

Il faudrait peu de chose pour restituer au sanctuaire sa dignité et sa destination première, quitte à racheter, quelque part dans le Haut-Valais, l’autel dont on s’est défait à si bon marché et si inconsidérément il y a peu.

Des zélateurs innocemment iconoclastes on t passé avec allégresse sur le sentiment de générations de fidèles qui y suivirent leur catéchisme. O n y passait les veilles de la Semaine sainte. Sur l’esplanade, le Corps de Dieu tenait ses assises sous le fracas des mortiers, tandis que les fifres jouaient la « Marche de N otre-D am e » entre une mazurka et un air de valse. La cloche annonçait la fin des ago­ nisants.

La chapelle du Château a peuplé le cœur de ta n t d’An- niviards ! A l’heure du souvenir, ils trouvent close la p orte de leur enfance. N ’y aurait-il donc personne pour la ro u v rir sur l’heureux passé ?

Si le sentiment déserte une religion devenue cérébrale, que l’on se souvienne au moins que les autels baroques, la grille, les tableaux, le site incomparable seraient des valeurs certaines sur le marché touristique. A. T.

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