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13 étoiles : reflets du Valais = Wallis im Bild = Treize étoiles : reflets du Valais = Wallis im Bild

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Academic year: 2021

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V e r s

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r m - m i o

L ’aube gris-mauve et déjà tiède de ce début de juin a

plongé dans sa première clarté l’antique et minuscule

capitale, que le canon arrache à la torpeur.

Un canon bien paisible, desservi par une escouade dis­

parate qui ne m anifeste cl’autre agressivité que son souci

de déchirer l’air et le silence par quelques coups inter­

m ittents, à la fois graves et joyeux.

C ’est jour de fête, de grande fête, dans tout le pays

resté fidèle à sa foi, à ses croyances.

Un parfum de m élèze em baum e les rues, où flottent

déjà drapeaux et oriflammes.

De pieuses mains achèvent la décoration des reposons,

tabernacles merveilleux et éphémères qui surgissent de

milliers cle boutons d’or, frais arrachés aux pentes des

moyens.

E t tout à l’heure, le long cortège va dérouler son ruban

bigarré, du gendarme m agnifique aux fillettes abondam­

m ent bouclées — qui, grâce au progrès, n’ont plus à faire

le sacrifice préalable des bigoudis et des quolibets qui les

accompagnaient — du magistrat en jaquette au modeste

paroissien égrenant son chapelet, du Chapitre imposant

au capucin pieds nus...

Boum ! L e canon résonne encore ; les fem m es se sont

bouché les oreilles, mais sursautent tout de même. Le

chant sacré m êle sa voix au tintem ent de la clochette

qu’agite pour la quatrième fois l’enfant de chœur. L ’arôme

de l’encens s’allie à la senteur des fleurs.

Là-haut, dans le village, les hom m es ont ressorti l’uni­

form e des ancêtres pour la parade. L e beau lieutenant à

panache, sur qui les filles, dans leur ferveur, n’osent pas

lever les yeux en cet instant, a lancé un com m andem ent :

« Grenadiers de droite, à gauche ! » Les « r » roulent avec

les tambours.

Partout l’atmosphère est solennelle, et pourtant légère.

Fête-Dieu, éclatante démonstration de piété, d’espérance.

Bouleversante conjugaison aussi de grandeur et de sim pli­

cité. Sublim e union du peuple valaisan et de sa tradition.

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I W i l B a i g l

frìg i dai m f f

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m

m

par S. Corinna Bille

La première, et qui ne fuit jamais oubliée, eut lieu

pour moi sur la route de Salquenen, entre le Rhône

bordé de vernes et les collines porteuses de vignes

où pousse le « rouge d’enfer ». J’étais avec mes frè­

res, m a mère, un chien et la petite voiture attelée

d’un âne qui nous prom enait tous les jours. Nous

vîmes arriver au grand galop un cavalier ivre monté

sur un m ulet aussi sale et roux que son maître,

suivi d’un horrible roquet noir. Il disparut vers le

soleil couchant, puis revint, n o u s. dépassa, toujours

au galop, sem blable à un Don Quichotte p a r la

fougue démente, et à un Sancho p a r l’épaisseur de

son corps. Mais nous fûmes surpris encore davan­

tage par l’attitude pleine d ’effroi des paysans qui

travaillaient dans les champs, des gardeuses de va­

ches et des enfants qui ramassaient du bois mort.

Tous, sans rien dire, s’éloignaient le plus possible

de la route, se cachaient derrière les saules. E t ils

nous firent signe de les imiter.

Prenez garde ! C’est un m échant homme... il

a le vin mauvais, nous dit une vieille femme.

Nous nous réfugiâmes au pied du talus, dans

l’espoir que cet être m alfaisant ne s’occuperait pas

de nous. Mais à peine était-il revenu sur son m ulet

qui m artelait la route, affolé par les talonnades de

l’homme, que nous devinâmes à son air qu ’il nous

avait reconnus. Q uelque tem ps auparavant, il avait

posé chez mon père pour un grand tableau, dans

un m agnifique costume de lansquenet à gros bouil-

lonnés rouges, et ce rôle lui était un peu monté à

la tête.

Il se laissa choir lourdem ent de sa bête et, tout

vacillant, se planta devant ma m ère q u ’il invita sans

plus de façon à m onter en sedie. Comme il ne fal­

lait pas le contredire sous peine de graves repré­

sailles, elle trouva d’aimables prétextes pour décli­

ner cette offre saugrenue. Pas très satisfait, l’homme

s’en p rit à notre chien qu ’il insulta et repoussa d ’un

violent coup de botte que j’entends encore résonner

contre la poitrine. Ce chien, qui avait l’allure d ’un

lévrier, mais, de plus, doué d’intelligence, devina

q u ’une protestation serait inutile et mêm e dange­

reuse, et ne broncha pas.

L’ivrogne insistait toujours, parlait de ses visites

chez mon père... Puis, il finit p a r se lasser et se

remit sur sa monture après beaucoup de mal et

non sans avoir dem andé notre aide que nous nous

gardânjes bien de lui donner. Il repartit au galop

suivi de son roquet.

Notre frère aîné nous installa dans la petite voi­

ture, fouetta son âne et nous partîm es en avant,

sur le conseil de notre m ère qui resta derrière nous.

Je la regardais de loin, les yeux pleins de larmes,

redoutant pour elle le retour de l’homme roux. Mais

il ne rep aru t point.

Quelques années plus tard, j’appris la m ort de

cet étrange cavalier. J’en éprouvai un grand sou­

lagement et même de la joie, mais son souvenir

dem eura longtemps encore sur la route et les col­

lines d u « rouge d ’enfer ».

(10)

IM P R E SSIO N S D E V A C A N C E S

Promenade à « a lè re avec mon

( E x tra it d ’u n cahier d ’école d ’une f ille t t e de 15 ans)

De Tourbillon à Valére le paysage offre une harmonie commandée par un ordre divin. On ne trouve pas une fausse note, pas u n rocher qui ne soit à sa place, pas une pierre qui n ’ait la couleur appropriée à cet ensemble merveilleux. La chapelle de « Tous- les-Saints » de style roman, bâtie dans le fléchissement des deux collines, ajoute par ses forces et ses proportions à la beauté de cette image.

D e la chapelle il fau t s’élever de quelques marches pour accéder à Valére. Campée sur son roc hardi, brûlée de soleil, patinée de lumière avec, des terrasses superposées et des tours surplombant le vide, Valére, la Reine de la Vallée, dresse bien haut son front auréolé de la gloire d ’avoir survécu à tous les autres castels féo­ daux de jadis. Son origine est invrai­ semblable d ’antiquité. Nul sanctuaire ne s’élève pareillement vers le ciel, au­ cun accord n ’est aussi parfait que ce socle de pierre supportant le travail humain d ’une telle forteresse.

Nous pénétrons dans cette cité par une porte ouverte dans la tour de l’angle nord-est du rempart. O n suit le mur d ’enceinte sur toute sa longueur pour arriver à la deuxième porte dont les lourds battants de bois sont ren­ forcés par des pentures. La méfiance régnait en seigneur sur ces lieux ! Au delà de cette entrée, un chemin pavé nous conduit directem ent vers les m u­ sées et l’esplanade. U n gardien maigre et boitillant paraît tout d ’un coup dans la brèche d ’une muraille, comme un lézard, dans ses habits gris fanés. Nous avons pris de l’assurance auprès de celui de Tourbillon et l’accueillons avec de grands sourires.

Sur l’esplanade, nous nous arrêtons pour adm irer l’am ple déroulement de la ville étendue à nos pieds. La colline de Valére étant moins haute que celle de Tourbillon, les toits nous paraissent à portée de main ! On distingue le détail des rues où les gens se meuvent comme de minuscules moucherons. Les autos circulent pareilles à des jouets mécaniques et la vieille ville nous livre le merveilleux mystère de

ses demeures antiqués, de ses tours crénelées, de ses galeries ouvragées, de ses ruelles tortueuses. Le Rhône poursuit sa course rapide derrière l’écran de ses peupliers dressés, com­ m e des sentinelles aux portes de la ville. Sur les pentes environnantes, les vignes étagent leurs pampres rousses. Des vendangeurs y travaillent. T ou­ jours sacrés, ces travaux, ces mêmes

C h a p i te a u d e l ’ég lise ( d é ta il)

( P h o to B e n e d ik t, F r ib o u r g )

beaux travaux de la Rible, font enten­ dre des bruits paisibles. Je suis trop jeune pour connaître quelque chose aux vins valaisans, mais je sais q u ’ils sont si capiteux, sucrés et ensoleillés q u ’ils font s’acidifier nos vins vaudois de jalousie. A tout seigneur, tout hon­ neur ! D u raisin qui m ûrit dans un tel pays, c’est du soleil en grains...

Mon frère me tire de mes réflexions par une bourrade vigoureuse. Je suis habituée à ses façons qui signifient en l’occurrence que le gardien nous attend au-dessus de l’escalier pour visiter l’église. Les arches du sanctuaire lar­ ges et peu élevées se joignent en arcs

pointus au-dessus des colonnes agrou­ pées sous des chapiteaux de toute beauté. Le petit orgue est en bois et date, nous dit le guide, de l’an 1476. L e chœ ur est incomparable de pureté e t d ’élégance. Trois étages de fresques décorent les surfaces disponibles entre les piliers et les nervures de la voûte. On y trouve tout d ’abord le cycle des apôtres auxquels se mêlent des pro­ phètes et des évêques, et que bénit une vierge entourée d ’anges.

Au deuxième étage, voici douze pro­ phètes et les visages des patrons du pays : Maurice, Théodule, Catherine. Mon frère fixe avec intérêt le second des trois patrons cités ; maigre, osseux, avec un nez allongé. «Vous vous a p ­ pelez Théodule ? » demande-t-il inno­ cemment au gardien. Je suis scandali­ sée. Mais le brave homme, quelque peu ahuri, répond simplement : « Je m ’appelle Pierre-Joseph. » J ’entraîne alors mon frère devant Notre Dame de Valére qui règne comme une reine sacrée et magnifique sur l’autel du chœur. Elle porte sur son bras gauche l ’Enfant de la Promesse qui lui-même tient dans sa main une colombe radieu­ se : la colombe de la paix offerte aux hommes. — Hélas ! pauvre colombe dans notre vieux monde continuelle­ ment bouleversé par des querelles et des guerres ! De partout des pèlerins accourent à Valére pour implorer « Notre Dame ». Des malades, des affligés lui adressent leurs prières. Mon frère est impressionné par cette atmo­ sphère de foi et de ferveur. Je vois ses lèvres remuer, son regard fixe intensém ent le visage de la Vierge. « J’ai dem andé Son secours pour mes versions latines », me confie-t-il dans un souffle, « mais je ne sais pas si cette prière est valable. » Je n ’en suis pas sûre non plus.

Nous visitons ensuite un intéressant musée d ’antiquité et d ’histoire, am é­ nagé dans l’ancienne Salle des Cheva­ liers. Il contient de précieux objets des époques lacustres, gauloise et romaine, les armes et les costumes des différen­ tes périodes de l’histoire du Valais.

(11)

V a lé r e v u d e T o u r b i llo n

Valére était au XVe siècle une for­ teresse formidable, hérissée de tours e t de remparts, embastillée derrière les herses et les ponts-levis, défendue par une garnison d ’armes et de m achi­ nes de guerre. Personne ne pouvait entrer à Valére sans la permission du Doyen et on devait déposer les armes à la prem ière porte. Malheureusement, après le pillage de la ville de Sion en 1798, le chapitre de Valére, appauvri, fut obligé de rallier le chapitre de la ville. Depuis lors Valére se ruine len­ tement. T out comme Tourbillon, Valé­ re m eurt faute de soins, faute d ’argent. La caisse de l’E ta t n ’essaie pas d ’en- tre-bâiller ses tiroirs pour donner les piécettes indispensables à sa restaura­ tion. L ’argent roule ailleurs, les occa­ sions ne m anquent pas — et Valére m ourra doucement, de chutes en chu­ tes, sur ses splendeurs passées...

« Théodule » lui-même — où plutôt Pierre-Joseph, pour l’appeler de son vrai nom — semble régner comme une ombre sur ce Royaume des ombres.

U n miracle ne se produira-t-il pas ? Toute l’histoire passée de Sion est en jeu... Sion qui fut célèbre déjà au

temps des Romains, place forte dont Pline et Jules-César font mention.

« D ’où vient le nom de Sion Sedu- num ? » dem ande mon frère au gar­ dien, car il s’intéresse passionnément à l'histoire ancienne.

Théodule secoue la tête : « Sion s’appelle Sion ! je ne sais rien d ’a u ­ tre », dit-il de sa voix sourde.

J’ai entendu par ailleurs que Sion tient son nom du celtique Sedunum qui veut dire colline aride... E t mes yeux se portent instinctivement vers Tourbillon q u ’on aperçoit depuis ici comme une ville de chimère et de gloire déchiquetée et superbe, dans sa ceinture fantastique de créneaux et de poternes.

Mais le temps passe et nous devons quitter ces lieux attachants. Nous pre­ nons congé du gardien à la porte et nous descendons le chemin pavé jon­ ché de feuilles rousses. Un arbre ém er­ ge au-dessus de la muraille et retient mon attention. C’est une véritable boule d’or. Les feuilles sont uniform é­ m ent jaunes, d ’une couleur éclatante, irréelle. Je voudrais être peintre et fixer mon chevalet devant cette vision

( P h o to G y g e r & K lo p f e n s te in , A d e lb o d e n )

merveilleuse : la forteresse grise et austère sur son roc pelé avec la tache fulgurante de cet arbre de feu, où joue le dernier soleil.

L ’automne n ’est-il pas la saison qui convient par excellence à ces vieux castels féodaux ? Ne sont-ils pas à l’au­ tomne de leur longue existence, un automne que nous voudrions souhaiter éternel ?...

Adieu Valére ! Tandis que mon frè­ re dévale la pente en sauts désordon­ nés, je m ’arrête pour te saluer avec une ferveur reconnaissante. Je te sou­ haite un long règne encore sur le beau Pays que tu domines orgueilleuse­ ment, dont la vision m ’accompagnera jusque chez moi, sur les douces rives de mon lac, en pays vaudois. Ton im a­ ge sera ma muse inspiratrice pour tra ­ duire sur mon cahier de classe l’adm i­ ration passionnée et l’enthousiasme que tu as éveillés en moi !

(12)

N ouvelle inédite

y

de Jean-E. G uyot

Il habitait une maison là-haut, tout là-haut au-

dessus du lac, où le soleil s’attarde. Il était calme

et fort, le vent et les fum ées jouaient dans ses

cheveux et son cœ ur était débordant d'amour. Il

s’appelait Emmanuel.

Elle, elle devait venir de bien loin d’ici, car tout

son être avait gardé l’em preinte d’une contrée m é­

lancolique et riche, au passé fastueux. Elle était

douce et jolie, avec ses mains de fée et un drôle

de sourire qui n’exprimait jamais qu’à moitié ce

que pensait son cœur. Elle s’appelait Jàcqueline.

Ce fu t une belle histoire que celle de leur ren­

contre. Par quel destin elle fu t amenée sur la route,

là-haut au-dessus du lac, devant la maison, nid ne

le sait. Toujours est-il qu’elle y vint.

C’était le soir, l’air frémissait de tiédeurs et de

bruits d’insectes. Fatiguée peut-être par une lon­

gue route, elle s’assit sur le banc. Or, sur le banc

était Emmanuel.

Car chaque jour E m m anuel venait ouvrir au cré­

puscule son cœ ur débordant d’amour, et ce soir-là

il se sentait particulièrement débordant, étonnam ­

m ent calme et fort, tandis qu’un vent plus fort, des

fum ées plus em baum ées jouaient dans ses cheveux.

Em m anuel rêvait, et il fu t tiré de sa rêverie par

un petit bruit tout à côté de lui. Il tourna la tête

et vit, assise sur le banc, une jeune fille qui pleu­

rait. N ’écoutant que son grand cœur, Em m anuel

se précipita aux pieds de l’apparition et saisit ses

mains pour les couvrir de baisers.

— Qui êtes-vous, et pourquoi pleurez-vous P

— Je suis Jacqueline et... o h ! monsieur, j’ai tant

de peine...

T R E I Z E E T O I L E S

e s t e n v e n t e a u p r ix d e F r . 1 .— d a n s les k io s q u e s e t les lib ra irie s

L e s c h a n g e m e n ts d ’ad re ss e s o n t g r a tu its . L ’a d m in is tr a tio n d o i t e n ê t r e av isé e p a r é c r it

L ’I m p r im e r ie P ill e t e s t s p é c ia lisé e p o u r to u te s les im p ressio n s il lu s tré e s, p r o s p e c tu s p o u r le to u r is m e e t l’h ô te lle r ie

Jacqueline, c’est un joli nom, ça se prolonge

com m e une cloche sonnant au loin; Jacqueline,

c’est français, c’est un nom pour Debussy et sa

m usique de m ystère ; c’est l’Ile-de-France, vous en

avez les tons : vos yeux sont couleur de Loire, vos

cheveux sont les bois de Chambord et votre teint

est celui des princesses... E t si vous êtes m alheu­

reuse, venez chez moi, nous serons bien. Mais si,

mais si... il y a la joie dans ma demeure.

L a b a i e d u B o u v e r e t

( P h o to T r e iz e E to ile s)

C’est ainsi que Jacqueline entra chez Em m anuel

et l’on dit qu’ils furent très heureux...

Seulement, le lendemain, dans l’aube de rosée,

Em m anuel partait à grands pas sur la route, poussé

par quel destin, nul ne le sait.

D epuis lors, la maison là-haut, tout là-haut au-

dessus du lac, où le soleil s’attarde, garde l’em ­

preinte d’une vie mélancolique et riche, d’un passé

fastueux.

Et, bien loin d’ici, sur les bords fleuris de la

Loire, on voit parfois passer un flâneur : il est calme

et fort, le vent et les fum ées jouent dans ses che­

veux et son cœ ur est débordant d’amour. Il s’ap­

pelle Emmanuel.

(13)

O v a ô ra n d io se c

L a m e ss e p o n tif ic a le s u r la p la c e d e la P la n t a

S. E . M g r A d a m p r o n o n ç a n t le s e rm o n d e c lô tu r e

(P h o to s C o u c h e p in , Sion)

Les émouvantes cérémonies religieuses, voulues par notre

évêque à l’aube de son épiscopat et inaugurées en avril,

se sont poursuivies le mois passé dans la faveur générale.

Après la journée des enfants des écoles — que nous

avons déjà évoquée dans notre précédent num éro — ce

fut celle, combien poignante, des malades, qui s’est dérou­

lée le 17 mai et dont les deux clichés du bas de cette

page donnent une idée de la bouleversante grandeur.

Samedi soir, 30 mai, la population sédunoise tout en­

tière participait au pèlerinage à N. D. de Valére, gravis­

sant à la lueur des flambeaux le chemin rocailleux qui

mène à l’antique sanctuaire planté sur la colline.

Le lendemain, enfin, c’était l’apothéose par un temps

exceptionnellement clément. Des milliers de fidèles accou­

rus de toutes les régions du canton se groupèrent autour

de leur chef spirituel, qui célébra une messe pontificale

sur la place de la Planta en fin d ’après-midi, événem ent

sans précédent dans notre diocèse.

Puis, l ’assistance entonna d’un seul cœ ur le « Salve

Regina », affichant ainsi la m agnifique foi du peuple va-

laisan qui venait de se consacrer tout entier à la Vierge.

H. C.

(14)

U N L I V R E S U R

MARTIGNY

par Maurice Zerm atten

La joie m’a été donnée, à maintes reprises, de ren­

contrer Philippe F arquet, dit Alpinus. C ’était un

vieillard charmant, petit, trapu, à l’œil vif, à

Fatten-C h a p i te a u r o m a in d e s ty le c o m p a c te à M a r tig n y - B o u r g

tion ouverte sur les manifestations les plus variées

de la vie. J’allais écrire : un petit homme disert...

Eh oui ! bien q u ’il parlât avec quelque difficulté,

il aimait à parler et il parlait bien, tout de même,

parce qu ’il parlait en connaissance de cause de

l’histoire, des plantes, de la géographie, des insec­

tes, des choses de l’Eglise et des choses du monde...

Tout intéressait cet autodidacte, né à M artigny en

1883, mort dans sa ville natale en 1945. Son bio­

graphe anonyme a raconté la jeunesse de ce fils du

peuple qui n’est pas sans parenté intellectuelle avec

Michelet. Il nous l’a montré, se levant à 4 heures

afin de lire un ouvrage qui le passionnait ou cou­

rant le pays par monts et vaux, herborisant, s’ini­

tiant aux merveilles de la nature. Son père était

de cette race d’hommes que tout intéresse et qui

n’ont jamais assez de loisirs à consacrer à l’étude.

La boutique paternelle initia le jeune Philippe aux

sciences et à la beauté.

Ses études dans les établissements publics n’allè­

rent pas très loin, mais toute sa vie fu t consacrée

à l’étude. La botanique et l’histoire retinrent p a r­

ticulièrement l'attention de l’adolescent et la pas­

sion de ces disciplines ne le lâcha plus. A la mort

de son père, afin de pouvoir s’adonner tout libre­

m ent à ses travaux, il offrit ses services à la Com­

m unauté du Grand-Saint-Ber.nard qui le reçut en

qualité d’oblat en 1926. Que de services n’a-t-il pas

rendus à la grande Maison de la m ontagne dont

il réorganisa le musée ! Que de services n’a-t-il pas

rendus aussi à la « M urithienne » dont il fut le p a r­

fait secrétaire p endant près de vingt ans ! Mais il

était fidèle encore à la Société d’histoire du Valais

rom and qui, la première, pour tém oigner à sa mé­

moire de sa gratitude, émit le vœu que les meil­

leurs articles d’Alpinus fussent réunis en volume.

Car Philippe P arquet, tôt, depuis 1910 exacte­

m ent, éprouva le besoin de com m uniquer à ses sem­

blables les résultats de ses recherches et de ses

découvertes. La p lupart de nos journaux

bénéfi-P ie r r e s c u lp t é e a u x a rm es d e l ’é v ê q u e F r a n ç o i s - J o s e p h S u p e rs a x o

à l ’H ô te l d e s T r o is - C o u r o n n e s

cièrent d’une collaboration bénévole extrêmement

variée qui enchantait les amis de la nature et les

pèlerins du passé. Comme il excellait, le bon Alpi­

nus, à panier des haies, des plantes rares ou com­

(15)

V o y a g e u rs r o m a n tiq u e s d e v a n t l a G r a n d - M a is o n , à M a r ti g n y ( A q u a ti n te d e G r a n d m a n n )

munes, des arbres, des maisons anciennes, des cou­

tumes, des paysages, des églises, des travaux d’hier

et d’aujourd’hui ! Infatigable m araudeur d’archives,

coureur jamais lassé de nos chemins, il accumula

de la sorte, p endant plus de trente ans, une œuvre

charm ante, innom brable et précieuse. Hélas ! Sans

la piété fraternelle de quelques-uns de ses amis,

cette œuvre s’ensablait à jamais dans les grèves

de l’oubli.

Certes, to u t n’était pas à retenir de ces chroni­

ques nées du hasard et M. le chanoine D upont-

Lachenal a sans doute raison d’écrire que l’œuvre

d’Alpinus est composée surtout d ’ébauches. Mais

ces ébauches am orçaient tout de même un vérita­

ble livre. Ce livre, le v o ici1.

Il est bien rem arquable que l’on ait p u tirer

d’articles épars un ouvrage qui tout de même offre

une suffisante unité. Le m érite en revient particu­

lièrement, nous dit-on, à M. le chanoine Pellou-

choud qui consacra des années d e son temps à

nouer une gerbe cohérente de tant d’épis dispersés.

Mais il est juste de rendre hom mage aussi aux édi­

les de Martigny, et particulièrem ent à son prési­

dent, M. Marc Morand, qui m irent à la disposition

des amis d’Alpinus les moyens matériels nécessai­

res à l’édition d’un si vaste ouvrage.

Que voilà de l’argent bien placé ! Ce livre res­

tera dans tous les foyers de M artigny comme le

plus aimable des guides à travers son histoire et

sa géographie. Une cité qui n’a pas le culte de son

passé, de ses traditions, de ses valeurs d ’art est une

ville sans âme. L ’antique Octodure attendait ce

tém oignage filial où la tendresse le dispute à la

plus aim able des éruditions.

I

OsU**-Ci •'<■'*'

(16)

D E Z É R O A

C’était un peu après la guerre. La mer, la vaste

m er dont nous avions été privés pendant six ans,

s’étendait devant nous, si calme et immensément

bleue, bordée d e sable et de rochers. La plage

ourlée de pins regorgeait de baigneurs, luisants de

crème et papotant, les uns rôtis, les autres pâles,

nageant, dorm ant ou gambadant...

C’était beau et je m’ennuyais. Je savais bien que,

dans une heure, tout le monde allait disparaître ;

et que, dans trois, la musique des bars s’em pare­

rait comme tous les jours de mon silence e t lui tor­

drait le cou sans compliment. Mais j’avais besoin

d’une symphonie et je savais aussi — un loup de

mer me l’avait dit — q u ’un grain se préparait dans

les antres écoles. Encore un petit peu de patience

et je l’aurais, ma symphonie.

M a r m o tte s ( P h o to L ig u e p r o te c ti o n d e la n a t u r e )

Ce fut, tout d’abord, le silence. Puis l’eau se rida

peu à peu, comme un papier de soie qu ’on froisse.

Les pins gém irent et le spectacle commença. Je

vous assure que je ne m’ennuyais plus : la m er était

devenue paysage, vallées, montagnes, flancs ver­

doyants et crêtes blanches. E t j’aimais à imagi­

ner, dans ce m onde enfin réveillé, tout un peuple

lilliputien, m archant au -creux des vagues, chevau­

chant les sommets, vivant en un clin d’œil toute sa

destinée, avant q u ’inexorable, une autre lame em­

porte tout et impose à son tour son régim e éphé­

mère.

Et je pensais : si la m er s’immobilisait. Si je pou­

vais, par un sortilège nouveau, me pencher sur les

vagues et regarder leur peuple e t m ’asseoir sur le

banc d’écume, comme G argantua sur le Mont-Rose.

Je tracerais m a route au fond ; et là, pour passer

d’un creux dans un autre, j’aborderais le m ont p a r

ce sillon... Mais non, le paysage était déjà d étruit :

tout n’est que rêve à zéro m ètre d’altitude...

Tout n’est que rêve et, quand il se réveille,

l’homme désire alors s’élever. E n somme, ce que

tu cherches dans les vagues, ce que tu cherches

dans tes vallées, avec leurs routes imaginaires au

flanc du mont, ce que tu cherches sur les crêtes,

c’est notre vieille et bonne et solide m ontagne, ses

sillons habités, ses lames de granit, son écum e de

neige...

Monte sur un sommet — c’est facile pour une

grande quantité d’entre eux — et tu verras une

m er immobile et grandiose, dont les vagues ont

trois à q uatre mille mètres de haut, dont les vallées

sont immuables, verdoyantes et hospitalières. Tu y

verras vivre les hommes, solidement, réellement, et

les sentiers dérouleront sous tes pas joyeux et tran ­

quilles, leur réseau sûr et familier et varié à l’infini.

C’est la montagne. T u l’avais peut-être oubliée.

Mais elle est fidèle. A t’attendre, elle n’aura mis

q u ’un tapis neuf sur ses routes élargies, rajeuni

l’âme de ses hôtels de pierre, accéléré le rythme

de sa circulation et renouvelé chaque année sa

parure de fleurs et de neiges éblouissantes. Tu

seras surpris de voir que l’âge l’a simplement re n ­

due un peu plus souriante, compréhensive et ac­

cueillante. Elle savait que tu reviendrais.

C’est la m ontagne. Elle t’offre son silence, son

repos, son climat tonique. Le jour revient toujours,

où l’on en a besoin. Depuis des siècles, des cen­

(17)

A u - d e s su s d u co l d u G r a n d - S a i n t - B e m a r d . V u e s u r le s u d - o u e s t a v e c le P a in d e S u c re ( P h o to O . D a r b e l la y , M a r tig n y )

taines de milliers d’humains lui doivent la santé

ou, mieux encore, la vie. Des m ultitudes d’enfants

viennent y cueillir, tous les étés, des fleurs et des

couleurs. E ntre ses grands festons, où sourient les

mélèzes, les nerfs broyés par l’existence m oderne

se détendent rapidem ent. E t son air sec, les rayons

plus nombreux de son soleil plus proche, son at­

m osphère sans b ru it et sans poussière, la fraîcheur

naturelle et calme de ses nuits t’apportent le som­

meil, la guérison, la force.

C’est la montagne. Elle t ’offre sa compagnie, ses

stations animées et bien aménagées, aux hôtes choi­

sis p a r les im pondérables de l’éducation et du cœur,

ses villages authentiques et parfaits, ses chalets, ses

cabanes hospitalières. On s’ennuie moins à la mon­

tagne, avec un ou deux amis sûrs, qu ’en ville au

beau milieu d’une foule anonyme et indifférente.

C ar il y a un rendez-vous mystérieux de l’alpe que

ne perçoivent que les privilégiés, ceux qui n’ont

pas l’instinct grégaire et savent se détacher des

masses.

A ceux-là, la montagne réserve ses présents les

plus somptueux : des paysages que chaque détour

du sentier renouvelle, des couleurs que chaque

heure varie à l’infini, le chant des enfants et des

jeunes filles, des bois, des cloches et des torrents,

et le parfum des foins, des fleurs et des mélèzes.

Il faut y rester quelque temps pour déchiffrer tran ­

quillem ent le message de ses aubes e t de ses cré­

puscules, l’architecture de ses chaînes et de ses ai­

guilles, les lignes lentes de ses glaciers, les mystères

de sa vie intense, dont le citadin éloigné ne saurait

se faire une idée.

Car la solitude alpestre n’est jamais un isole­

ment. Tout y parle à celui qui sait écouter la n a ­

ture, depuis les papillons aux variétés innom bra­

bles, a u ’on trouve même sur les sommets, jusqu’aux

pics immobiles dialoguant avec les nuages qui pas­

sent. Ecoute... l’été prochain, quand tu seras comblé

de bavardage humain, il y a une de ces vallées

valaisannes qui te réserve une merveilleuse histoire.

Eric E. Thilo

(18)

R a v o ire su r M a rtig n y est u n coin c h a rm a n t q u i c o n n a ît le p riv ilè g e d e jo u ir d u soleil dès les p re m iè re s h e u re s d u jo u r ta n d is q u e la p la in e e st e n c o re n o y é e d a n s l'o m b re .

P o u r l’a tte in d re , il n ’e st pas n é ­ cessaire d ’e m p r u n te r les c h e m i n s c l a s s i q u e s . N ’est-il pas p ré f é ra b le

' / t / t Ô

d e m u s e r su r les sen tiers p a s s a n t aux lieux-dits « L a B o u rro » o u « L e C lo su it » et q u i a b o u tisse n t a u dis­ c re t o ra to ire o ù v ie n n e n t p rie r p a r ­ fois les p è le rin s ?

Q u e l d é c o r d e rê v e ! L e silence d es h o m m e s e t des choses.

O n p e u t v iv re là des m in u te s de p lé n itu d e h e u re u s e d an s la so litu d e la p lu s ab so lu e , m ais a v e c l'am itié d e la n a tu r e , q u i v a u t p lu s, sans d o u te , q u e les frag iles am itiés h u ­ m a in es, c a r elle n ’est jam ais e n d é ­ f a u t e t r é p o n d sans ré tic e n c e à ceux q u i l’a im en t.

Je m e suis assis su r u n e p ie rre , a u b o r d d u se n tie r, e t j’ai re g a r d é le p a y sa g e :

L e v allo n v e rt te n d r e d e P lan - C erisier, av ec ses m a zo ts ru s tiq u e s e t b ru n is , aux toits d 'a rd o ise grise, d ’o ù s’é c h a p p e n t des filets lé g ers de fu m é e b le u e . Ils se m b le n t posés là c o m m e des jou e ts d ’e n fan ts.

P lu s h a u t , M a rtig n y -C o m b e avec ses h a m e a u x d isp ersés, les m aisons

d e la C roix et les ch em in s v icinaux q u i s e r p e n te n t m o lle m e n t ici e t là et d o n t la b la n c h e u r se d é ta c h e p a rm i les prés verts.

M a r t i g n y - B o u r g , aux m aisons b lo tties les u n es c o n tre les a u tre s, en u n seu l b lo c , co m m e d an s u n se n tim e n t p ro te c te u r et so lid aire,

av ec son u sin e au x toits de tuiles ro u g e s c a ra c té ristiq u e s. V oici le P ré- d e -F o ire o ù to u r n e n t, les jours de la S ain t-M ich el, les c arro u sels in fa ­ tig a b le s, aux m é lo p ées p la in tiv es et la n c in a n te s. D es o m b res n oires, q u i s o n t des h o m m e s, y c irc u le n t, p a ­ reils à des nains.

M artig n y -V ille, d ’où é m e rg e le c lo c h e r a n tiq u e , d ’u n e silh o u ette fière e t élé g a n te .

V oici le vieux p o n t d e la B àtiaz e t la fa m e u se to u r, é n o rm e b lo c de fo rm e c y lin d riq u e , d e c o u le u r grise p a tin é e p a r les ans e t q u i d o m in e les trois vallées c o n v e rg e a n t à M a r­ tig n y . E lle e st a d m ira b le m e n t p o sée su r u n te rtr e , co m m e u n e g a rd e vi­ g ila n te , e t elle se m b le , im p assib le, r e g a r d e r s’é c o u le r les g é n é ra tio n s fu g itiv es, ta n d is q u ’elle d e m e u re ,

té m o in p e rm a n e n t d es m e n u s faits d e la cité.

C e tte to u r a n tiq u e e t h is to riq u e , b â tie p a r I’é v ê q u e L a n d r i d u M o n t en 1220, e u t jadis sa v a le u r d ’o rd re s tr a té g iq u e : elle a v u p a ss e r les lo n ­ gues th é o ries d e d ilig en c es p o stales se d ir ig e a n t vers le S im p lo n , le St- B e rn a rd ou C h a m o n ix e t elle assiste m a in te n a n t a u s p e c ta c le des g ra n d s express o u des tra in s o m n ib u s q u i s’e n v o n t, p o rte u rs d e m essages de rêves o u d ’a v e n tu re s...

A ses p ie d s, la D ra n s e d o n t le lit ro cailleu x , é tro it, s’é la rg it v ers le B o u rg , o ù son cours d e v ie n t plus ré g u lie r e t son c h a n t plu s calm e, m oins h e u r té e t m oins violent...

B e a u té d e ce coin d e te rre p e rd u d a n s le v a ste m o n d e , enclos p a rm i les m o n ts, s u rp lo m b é p a r la P ierre- à V oir, ind e x d ressé v ers les cieux, le C a to g n e , c ô n e a rid e e t im m e n se , e t le G ra n d -C h a v a la r d , tria n g le é n o r­ m e e t o rgueilleux...

A insi, co m m e o n s’a tta c h e à u n e m aiso n ou à u n e te rre , on é p ro u v e d e la fe r v e u r p o u r u n p a y sa g e ou u n e cité, p a rc e q u ’on y e st lié pal­ line fo u le d e sou v en irs infinies de sa plu s te n d r e e n fa n c e , p a rc e q u ’il y a là u n p e u d e soi-m êm e, av ec les m o rc e a u x d e son p assé, e t u n p e u d e le u r â m e q u i y flo tte en co re... L e s choses p a rle n t.

(19)

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(20)

A deux bonnes heures de marche

de Viège, en direction du sud, à

plus de 1300 m. d’altitude, dom i­

nant sur la rive droite le fond

de la vallée de Viège, adossée à

la Gebiidemalp, s’étend la com ­

mune de Visperterminen.

Composée de quatre hameaux,

sa superficie est telle qu’il ne

faut pas mal de tem ps pour en

faire le tour.

Visperterminen — Viberi te r ­

minus, c’est-à-dire la limite du

pays des Viberer, nom du p eu ­

ple autochtone de la vallée de

la Viège — est habité par une

population montagnarde dont les

traits caractéristiques sont l’opi­

niâtreté et la sobriété. Ce sont,

com me la plupart des Valaisans,

des nomades qui vivent en hiver

dans leurs hameaux, un peu plus

tard dans les mayens, puis des­

cendent dans les régions m oyen­

nes au printem ps et en automne

pour y cultiver la vigne. Entre

temps, ils passent l’été dans les

hauts alpages.

Chaque année, les habitants

de la com m une se rassemblent

FÊTE-DIEU A

au village principal de Visper-

türbene, ainsi dénom m é dans le

dialecte régional pour célébrer la

principale fête religieuse du pays,

le Herrgottstag, la Fête-Dieu ail­

leurs, le jeudi suivant la Trinité.

Ce jour-là, bon nombre de res­

sortissants de la com mune, éta­

blis dans la vallée du Rhône, sur

les bords du Lém an ou plus loin

encore, s’en reviennent au pays

pour participer à cette solennité

qui se déroule en grande pom pe

dans un décor de printem ps al­

pestre et dans le cadre d’un

vil-V I S P M R M i m

lage revêtu de sa parure de fête.

Dès potron-m inet, le sergent-

major rassemble fébrilem ent ses

hom m es : ceux de l’active, ceux

du landsturm coiffés du shako à

p lum et et portant le pantalon

blanc immaculé, les tambours et

les fifres, la fanfare au grand

complet, les gardes pontificaux,

dans leur uniformes aux couleurs

' " j f o

:

L e S a i n t - S a c r e m e n t e t ses g a r d e s p o n ti f ic a u x q u i lu i f o n t

(21)

L a p ro c e ss io n d e V is p e r te r m in e n . A u f o n d , le B ie ts c h o r n ( P h o to S ig g en , K ip p el)

resplendissantes, et les sapeurs

de 1812.

En rangs de quatre, ils pren­

nent place dans la procession à

laquelle participe toute la popu­

lation valide, à l’exception de

ceux que leurs jambes ne p eu ­

vent porter. Puis, viennent les

jeunes filles, tout de blanc vê­

tues, les Krânzilmeidjüni, portant

la statue de N otre-D am e, les

gardes d ’honneur, entourant le

Saint-Sacrement, les porteurs de

bannières. Guillaume Tell et son

fils légendaire précèdent la jeu­

nesse et les enfants de chœur.

Ce sont ensuite les hommes au

visage grave, en tête d’un défilé

d’au moins cinq cents mètres de

long, composé des fem m es dans

leur traditionnel costume, le cha­

peau de fête recouvert d’un voile

blanc, dans une attitude de pieux

recueillement.

La procession traverse le vil­

lage, s’arrête quatre fois sur ses

étroites places et le curé dit les

prières de circonstance ; puis les

tambours et les fifres font en­

tendre à nouveau leurs airs ryth­

més et, du haut de la tour de

l’église, les cloches, à l’unisson

de leurs notes pures, magnifient

ce jour béni. La procession s’en­

gage à travers champs, où les

fleurs et le vert tendre de l’her­

be form ent un parterre d’honneur.

C’est à l’église que la fête at­

teint, à la fin de la matinée, son

apogée, dans Téclatante sonorité

des cuivres qui font trembler les

murs. Puis, le silence rétabli, le

prêtre bénit l’assistance.

A Tentour, les cimes altières

des Alpes bernoises et valcdsan-

nes semblent, elles aussi, concou­

rir à la glorification d u Dieu-

Roi...

(22)

L ’actualité économique

Nous voulons des usines !

L e V alaisan e st te rrie n d e to u t son être , d e to u te s ses fibres.

Il e st n é d e la te rre , il en a v écu ta n t b ie n q u e m al, d u r a n t des siè­ cles, lo n g te m p s il a p e n sé q u ’il n ’y a v a it q u ’elle p o u r lu i p ro c u r e r le n écessaire, le stric t n écessaire.

Il lui a rriv e d e la q u it te r p o u r l’usin e, le c h a n tie r, la b a n q u e , le c o m m e rc e o u l’a d m in is tra tio n . M ais il n e la q u itte ja m ais c o m p lè te m e n t, g a rd a n t, p o u r n e p a s p e r d r e le c o n ­ ta c t, u n e v ig n e , u n v e rg e r, u n p e tit d o m a in e o u s im p le m e n t u n b o u t d e ja rd in . T o u te fo is, le V alaisan a év o lu é, si ce n ’e st d a n s so n a tta c h e m e n t à la te rre , to u t a u m oins d a n s ses b e ­ soins. L a p o p u la tio n a g ra n d i et les resso u rces d u sol n e su ffisen t p lus à la n o u rrir. L a fr u g a lité des a n c ê tre s n ’e st en o u tr e p lu s d e m ise p o u r la je u n esse q u i a sp ire à m ieux.

A lors, le voilà q u i s’écrie : « N ous v o ulons des usines ! » M oins p a rc e q u ’il se p a ss io n n e p o u r la vie d e fa b r iq u e q u ’en v u e d u re v e n u s u p ­ p lé m e n ta ire q u ’il p o u rr a it en tirer.

« N o u s v o u lo n s des usines ! » c la ­ m e n t les d irig e a n ts d ’u n e n o u v e lle so ciété o rie n té e vers les « re c h e rc h e s é c o n o m iq u e s e t sociales ».

« N o u s v o ulons d e s usines ! » e n ­ to n n e n t les h o m m e s p o litiq u e s d an s les ré u n io n s, d a n s les c o n g rès e t a u P a rle m e n t ca n to n a l.

M ais p e rs o n n e , ju s q u ’ici, n e s’est a v e n tu ré à les p ro m e ttre , les usines.

C a r cela n e se f a it ni av ec des m ots, n i a v e c des d é b a ts p u b lics. C ela se f a it av ec d e l’a rg e n t, des id ées, des co n n aissan ces te c h n iq u e s e t d u sa v o ir-faire com m ercial.

D e cela, n o u s m a n q u o n s u n p e u e n V alais, n o n p a s p a r in su ffisan ce i n t e l l e c t u e l l e , m ais p a r m a n q u e d ’u n e tr a d itio n d a n s ce d o m a in e n o u v e a u . L es réalisatio n s co n n u es, si l’on e n e x c e p te q u e lq u e s-u n e s, très à l’h o n n e u r d e le u rs d irig e a n ts, n e so n t p o in t n o tr e fait, m ais p l u ­ t ô t c elu i d e C o n fé d é ré s ro m p u s a u c lim a t in d u striel. N o u s n ’a v o n s, d e su rc ro ît, p a s la c h a n c e d e n o u s situ e r a u c e n tre des affaires. C ’e st là u n lo u rd h a n d ic a p .

C a r les h o m m e s d ’affaires v o n t où se tr o u v e n t les h o m m e s d ’affaires. C ’e st te lle m e n t p lu s facile, p o u r les c o m m u n ic a tio n s, p o u r les tr a n sp o rts, p o u r les relatio n s p erso n n elles.

M a lg ré cela, il f a u t œ u v re r, fo u il­ ler, fa ire p re u v e d ’im a g in a tio n , et cela d ’a u t a n t p lu s q u ’il y a ces d if­ ficu ltés à v ain cre.

A lors, q u e fa it-o n ?

S u r le p la n p riv é , u n e société, d é jà n o m m é e , c h e rc h e , p r e n d des c o n ta c ts, essaie d e c o n v a in c re les g ra n d e s e n tre p rise s suisses des b ie n ­ faits d e la d é c e n tra lisa tio n in d u s ­ trielle, r e c o m m a n d e n o s p ro d u its a u x g ra n d e s rég ies d e B e rn e , cré e le c lim a t fa v o ra b le , s’o rie n te vers to u t ce q u i p e u t a m é lio re r la si­ tu a tio n .

S u r le p la n p u b lic , l’a u to rité a la r­ m é e, ac c u sé e p arfo is, s’effo rce d e fa ire q u e lq u e chose. M ais q u o i ?

N ’a-t-o n p a s d it so u v e n t à l’E t a t q u ’il n e d e v a it p a s se m ê le r aux a ffaires re le v a n t a v a n t to u t d e l’in i­ tia tiv e p riv é e ?

A lors l’E t a t se c o n fin e à son rôle tra d itio n n e l. Il p r é p a r e u n e loi q u e le P a rle m e n t é tu d ie m o m e n ta n é ­ m en t.

U n e loi a v e c u n titr e p r o m e tte u r : « L oi su r le d é v e lo p p e m e n t d e l’in ­ d u s trie ». D e q u o i fa ire d ire q u ’on s’en o c c u p e , d e ce d é v e lo p p e m e n t.

O n sa it d ’a v a n c e q u e ce n e sera p a s u n e p a n a c é e . L o in d e là. Q u e l­ q u e s su b sid es, q u e lq u e s e n c o u ra g e ­ m e n ts e t cela s u ffit p o u r c a lm e r u n p e u p le q u i s’é crie : « N ous voulons d es usinés ! » e t p o u r c ré e r le cli­ m a t fav o rab le.

E t cela est d é jà p e u t-ê tr e u n pas. C a r il y a des p ré ju g é s à v a in c re c o n tre la v ie d e fa b r iq u e , c o n tre le p ro lé ta r ia t a u q u e l on a ttr ib u e u n sens p é jo ra tif, c o n tre les cap italistes d o n t on a u r a b e so in p o u r c ré e r les usines.

A vec le te m p s, n o u s les au ro n s, esp éro n s-le ! il fa u d r a d e la p a t ie n ­ ce, d e la p e rs é v é ra n c e e t b e a u c o u p d ’in itiativ e.

B on c o u ra g e e t fé lic ita tio n s à ceu x q u i s’en o c c u p e n t.

N os hôtes

Il ne s’agit pas, cette fois, de personnalités du monde touristique ou politique. Les petits hôtes que nous voyons groupés autour de ce gâteau de fête sont des enfants hollandais qui ont été invités à venir oublier en Suisse les chagrins et les émotions des inonda­ tions tragiques dont leur pays a été victime cet h i­ ver. Les voici à Crans-sur- Sierre où, au nombre de 26, ils sont venus s’ébattre au prem ier soleil de prin­ temps.

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