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13 étoiles : reflets du Valais = Wallis im Bild = Treize étoiles : reflets du Valais = Wallis im Bild

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st/c* Juin 1954 - N° 6 P a r a î t le 10 d e c h a q u e m ois E d i t é sous le p a t r o n a g e d e l ’U n io n v a l a is a n n e d u to u r ism e R E D A C T E U R E N C H E F M c E d m o n d G a y , L a u s a n n e Av. J u s t e - O l i v i e r 9 A D M I N I S T R A T I O N E T I M P R E S S I O N I m p r i m e r i e P ill e t, M a r ti g n y R E G I E D E S A N N O N C E S I m p r i m e r i e P ille t, M a r ti g n y tél. 0 2 6 / 6 10 5 2 A B O N N E M E N T S Suis se : F r . 1 0 .— ; é t r a n g e r : F r . 1 5 .- L e n u m é r o : F r . 1.— C o m p t e d e c h è q u e s II c 4 3 2 0 , S ion S O M M A I R E Symphonie

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Jusqu’à présent, le mai valaisan était le mois des fleurs. Il est en passe d e devenir celui d e la musique.

La nature, en effet, se montre sous un jour maussade. A peine les bourgeons sont-ils éclos que le soleil boude, capricieux.

Il faut donc suppléer à cette carence du ciel pour que le prin tem ps reste le printemps.

Alors, de toutes parts, s’élèven t dans la grande vallée, com m e au fond de celles qui y convergent, des accents mélodieux qui p erpétu en t la joie et la raison d e vivre.

Fête cantonale d e chant, journée des harmonies munici­ pales, festivals d e musiques du Haut, du Centre, du Bas et môme des partis politiques, le Valais tout entier vibre en musique, à ïunisson.

Autrefois, sym phonie des fleurs. Aujourd'hui, sym phonie des cœurs.

J’aime cette relève des élém ents par les hommes. Elle apporte l’espoir qui réchauffe.

Car tes chants, mon beau Valais, c’est encore du soleil !

C o u v e r t u r e :

A u c o r tè g e d e la F ê t e c a n t o n a l e d e c h a n t : le c h a r d e s D iza in s

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— Décidém ent, on pourrait croire q u ’on se donne ren- dez-vous, dit le braconnier avec un bon rire !

— Possible, fit l’autre... on peut t ’aider ?

— G rand merci, tu es le bienvenu. Ça sent le printemps, j’ai une soif du diable.

E n passant aux Granges, Jean des Chamois dit au garde- chasse :

— C’est la seconde fois que tu m ’aides ; c’est trop bon de ta part, moi qui t ’ai déjà tant fait courir pour rien. Mais, écoute ! il ne sera pas dit que je sois cochon. Trop p au­ vres, à la maison, nous ne buvons que de l’eau, mais ici, à la pinte, tu me feras le plaisir d ’accepter un verre de fen­ dant... un nectar à ce q u ’on dit... »

La tentation était trop forte pour Goupilloux qui appré­ ciait le vin. D ’ailleurs, aucun risque que le braconnier lui échappe. Il aquiesça.

Le temps de com m ander un demi, de le boire, puis ou reprit la luge et fila droit jusqu’au raccard où l’on déchar­ gea.

— C ’est le diable en personne, se disait le garde-chasse exaspéré qui, sous le regard guoguenard de son compagnon, avait fouillé chaque brassée de foin. Rien, rien, pas le moin­ dre indice de chamois ou d ’arme. C ’est à devenir fou. »

Si Goupilloux était monté au four, ce soir-là, il eût été édifié : Jean des Chamois et ses acolytes se tenaient le ven­ tre de rire. Un coup d ’œil du braconnier à Tzepellet, un copain de là-haut, avait suffi.

Pendant que le garde-chasse vidait son verre, la luge avait été rem placée par une autre.

Clara D urgnat-Junod. L e s g o rg es d u D a il la y s u r S a lv a n , p e i n t e s - p a r V a u te u r d e ce c o n te

( P h o to K. B ourgeois)

Jean des C h a m o is

récit valaisan, par Clara Durgnat-Junod

S’il y a encore au purgatoire de pauvres Salvanins, chacun au village vous dira que les chamois en sont cause. Suivez- moi bien : la loi divine ordonne de ne pas tuer ; la loi humaine l’autorise à condition d ’avoir payé son permis de chasse. Ainsi, sur quel pied danser ? D ’autant plus que le garde-chasse Goupilloux est si rusé, que c’e .t une tenta­ tion de le berner, pour amuser de braves montagnards sans distractions.

Une bonne vieille vient de faire dire une messe pour le repos de l’âme de Jean des Chamois qui a tant donné de fil à retordre au garde-chasse, et Dieu sait combien de messes il faudra encore jusqu’à ce que saint Pierre lui ouvre enfin la porte du paradis.

Un jour d ’hiver, au petit matin, ce Jean des Chamois, braconnier incorrigible, descendait aux mayens de Van, courbé sous la bête qu'il venait d ’abattre. Il s’arrêta net, car un coup de feu avertisseur retentit au Daillay. E n un clin d ’œil, il enfouit chamois et carabine dans une cachette connue de lui seul, puis, sa luge chargée de foin, il s’ache­ mina vers le village. Au col de la Matze, il croisa Goupil- loux. Le garde lui offrit son aide q u ’il accepta sans façon. Une toute petite tache de sang frais sur l’épaule de son compagnon n'échappa point au regard exercé de Goupil­ loux qui, sûr de tenir son homme, riait dans sa barbe.

Arrivés au « raccard », la luge fut déchargée en bad i­ nant et, quand il n’y eut plus de foin, faisant bonne mine à mauvais jeu, le garde s’en alla avec les remerciements narquois de Jean.

S’il n’a pas caché la bête dans le chargem ent, se dit Goupilloux, il l’a pourtant tuée. Avant q u ’elle sente, il faudra bien q u ’il aille la chercher... sois à l’œil !

A l’affût, notre garde-chasse se frottait les mains : l’hom­ me venait de passer, la luge sur le dos. Fum er une pipée, et ce serait le mom ent d'agir.

Trop tard, Jean avait distingué, à peine marquées, les empreintes des semelles connues, sur la neige durcie. Ne pouvant reculer, il continua la grimpée de son pas égal et l'esprit rum inant. Aux mayens, prestem ent, il dissimula soigneusement dans son voyage de foin, chamois et cara­ bine, saisit les poignées de la luge et glissa sur le seul chemin praticable pour le retour. Aux « Lapiés des C hè­ vres », il rejoint le représentant de la loi, qui, justement rentrait aussi au village.

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Antoine Barras, nouveau « Premier » île noire Ré|mbli<|ue

C h e r m ig n o n lui f a it fête

E st-il b e s o in d e vous le p r é s e n te r ?

A n to in e B a rra s, c’e s t ce c h a r m a n t h ô te lie r d e C r a n s sa n s q u i la s ta tio n s e ra it m o in s a c c u e illa n te .

C ’e s t au ssi c e t o ffic ie r, d it d e su b s is ta n c e , d o n t le s o u rire é c la ta n t d ’u n e jo y e u s e b o n té a v a it s é d u it le b a ta illo n 11 e t m ê m e le r é g im e n t t o u t e n tie r.

C ’es t e n c o r e ce c h a m p io n d e g o lf q u i, i n t e r n a ­ tio n a l to u jo u rs ra d ie u x , a p r o m e n é so n « c lu b » tr i o m p h a n t s u r les p^us g r a n d s g a z o n s e t ju s q u ’a u x p lu s p e tits trous...

M ais, p a r d o n , d e p u is le 10 m a i d e r n ie r, A n to in e B a rra s, c’e st a v a n t t o u t n o tr e G r a n d Baillif.

A u tr e m e n t dit, le p r e m i e r m a g is tr a t d e la p e t ite R é p u b liq u e v a la is a n n e .

J e le vois a c c é d e r a u f a u te u il p r é s id e n tie l a v e c c e t t e p o in t e d ’é m o tio n q u e d e v a it c e r ta i n e m e n t r e n d r e im p e r c e p tib le ce m ê m e so u rire.

J ’a u ra is a im é s u r to u t le v o ir a c c u e illi p a r les siens à C h e rm ig n o n , sous u n soleil d e c irc o n s ta n c e e t d a n s l’a llé g re sse g é n é ra le . S on b o n h e u r é t a it g r a n d . M o in s c e p e n d a n t q u e la m o d e s tie a v e c la q u e lle il r é p o n d a i t a u x v iv a ts d e la p o p u la tio n e n liesse. C a r sa p r e m i è r e p e n s é e , il l’a v a it e u e p o u r la m é m o ir e d e ses p a r e n ts q u i d o r m e n t à l’o m b r e d u c lo c h e r d e L ens...

E t p o u r t a n t n ’a-t-on p a s v u à c e tte r é c e p tio n , e n t o u r a n t les p lu s h a u t e s a u to rité s d u p a y s , u n co lo n e l c o m m a n d a n t d e c o rp s, u n c o lo n e l-d iv isio n ­ n a ire , d e u x b r ig a d ie r s , e t j’e n p a s s e ? U n v ra i r e c o r d d e s y m p a th ie .

L a r é c e p ti o n à C h e r m i g n o n : le n o u v e a u p r é s id e n t e t son é p o u s e , M . A n to in e B a r r a s, p r é s i d a n t la s é a n c e d ’o u v e r t u r e d a n s la s alle d u e n t o u r é s d e M . M a r c e l G a r d , p r é s id e n t d u G o u v e r n e m e n t, e t d u co lo - G r a n d C o n s eil ; d e v a n t lui, les c o n seille rs d ’E t a t e t les s ecrétaire s. n e l c o m m a n d a n t d e c o rp s G o n a r d . (P h o to s D e p r e z , M o n ta n a )

B rav o , m o n s ie u r le P ré s id e n t.

E t m a in te n a n t, v o u s a llez « les » m e n e r e n s p o r ­ tif ! M a is h â te z -v o u s , c a r o n a tô t f a it d e r e n d r e la s o n n e tte .

J ’en sais q u e l q u e chose...

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<rz

O f Y

r r / i X o n r / e / /

le livre d’art iiumiiilie le vin

Teut-on rêver d ’un cadre plus exquis que celui de cette Maison d e la D iète à Sion ! L e m aître d e céans, M. L eopold R ey en a fait un rendez-vous d es amis d e l’art. Pour son plaisir et le leur, il a donné une âme à cette maison d e style. En expert accom pli il a su im prégner à toutes les salles une am biance pro­ pre aux trésors q u e lle s abritent.

En cette maison de la D iète, vers la fin d ’un mois de mai, on ne peu t plus maussade, quelques amis du livre ont organisé une exposition d ’une rare beauté et d ’une ordonnance peu commune, tant elle reste de bon goût et d e finesse accomplie.

L ’iv resse d e N o é , f e u i lle t e n l u m i n é tir é d ’u n e « B ib le à fig u re s » i m p r im é e à N u r e m b e r g e n 1 4 8 3

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ancr y c t f ì à j c tcbaiSyc fdc t y Vo ilt mir cud> »11 Sen ariden t\efcÇrect)ten/3cÇ mlffcrgc mey nen p o ten t Sic trotcfai.rij Scr m it cyn gactyc Scetjduböcejtrifc^enmir.rij smfeÇêScrcrô rtj fo tcÇ PeSecr Sc byntcfmit Sen irotcfai.rnb meni poge irirr crfeÇcync in t>ê irotcfai rij idj ^cSaicfmcyne (Jclûbôe Sae itÇ fyantfcmacbcc mit cucÇ rij mit cyncr ycgGcÇc PcbaiVifjc fcPcn % SoCir.cÇ macfyr S3 ficyfeÇ.rijSy trajjcr Ser funtfluf nxrSai für tu a n it. guferryfacit alfce fleyfcÇ.^trj meyn porje tritt 111 Sc roouEcn m ò icÇ m l in jcÇc.rij id; mrSc tJeSaicfai See cm / 501 gdubòe.S) So i|i tJanacÇt gmfcÇc 0or. rii emer yc^Ricl^c (eben Side fcfeuiltèe fleyj ct^o S3 So ill auffScr crSc. 50t Scr fpwcl) 3U noe Sifj i|l cm 5cid7c See (jdùbòee.Sae icÇ l^aFfJc fe^erjmjrl^cn mtrrij allcflcrfcÇ a u f Scr crSc ^ an im b Sic fun noc.Sic So »rare au f fjctfan^c rô Scr arcf).Vy trarc fcm.cÇam rij lapberjfDai) cÇam ijl Scr rater d^anaan. 9)ae fcyn Sic S ic f fun noe rij rô Si fai i|l auf^efecr altee mcnfcÇ licÇf^efcfjtcc^t aufalfcr còc.ìTloc flaitj an 5c fd a n aefermâ rij 5U orbate Sy crò.rij er pflanz tjet a" Tran^artc.rij cr trancFSe n?cyn .rij mirò truncfai.rij miri» cnblSft in fcync rabemacfef

Q o Sae Çet jcfêÇc chain Scr rater cÇaiiaan S5

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Bois o r ig in a i d ’A r is tid e M a illo l i l lu s tr a n t les « G é o r g iq u e s », d e V irgile

Sur le th èm e : « L e livre et le vin dans le cadre

de l’art ancien » , ils offrent à tous les connaisseurs

et amis d e la belle édition d e rem arquables ouvra­ ges, appartenant à des siècles différents, mais trai­ tant tous ce sujet inépuisable d e la vigne et du vin. L es animateurs de cette exposition fréquentée ont nom : D r Com tesse, bibliophile ém érite, prési­ den t du C om ité d ’organisation, secondé par le dyn a ­ m ique M. L éo p o ld Rey, créateur d e l’exposition p roprem ent dite, tandis qu’un fin lettré, M. le Dr A ndré Donnet, com plète de la plus heureuse ma­ nière ce trio d ’organisateurs.

Dans les spacieuses salles d e la Maison de la D iète on évoqu e par d ’intelligentes réminiscences des époqu es allant du XIV' à ce XX' siècle que nous vivons. Chaque salle est prétexte, heureux d ’ailleurs pour m ettre en valeur telle tapisserie, telle vieille gravure, telle m eu ble d e style, et l’édition rare s’y présente sous des aspects extrêm em ent flatteurs.

Aux trésors du X I V e siècle on a réussi à trouver parm i les éditions d e valeur quelques incunables de renom. L ’édition allemande, celle de N urem berg en

I ll u s t r a ti o n tir é e d e L o n d r e s 1 8 2 4 .

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particulier apporte un tribut appréciable sous forme d ’une magnifique bible im prim ée en 1478, bible dont les têtes d e chapitres évoqu en t la vigne. D ’au­ tres incunables avec gravures sur bois magnifient le nectar des dieux, ils appartiennent aux écoles fran­ çaises et hollandaises.

Q uelques livres des siècles suivants, rares eux aussi, m arquent l’évolution constante de l’édition et les progrès réalisés. C ’est enfin la belle gam m e de Y édition contemporaine, laquelle par l’apport d ’artistes atteste d e la pérennité d’un art toujours

(« N o tr e a m i le v in », d e P ie r r e C o u r t h i o n ; il lu s tr a tio n d e P a u l M o n n ie r .)

D a n s l ’o b s c u r it é d e la ca v e , d e s m a in s t e n d e n t le v e r r e s u r la claire o u v e r t u r e d e la p o r te , e t a u tr a v e r s , d a n s le b e l o r v ie u x , je vo is les

p e tite s villes e t le s v illag e s q u i s ’e n d o r m e n t.

plus vivant. C e sont d ’étonnantes et luxueuses é d i­ tions, aux enluminures variées, illustrées, num éro­ tées, la plupart éditions originales. Les noms d ’au­ teurs connus voisinent avec ceux de peintres d e renom.

Riche et variée à souhait, l’exposition aurait été incom plète si l’on n’avait pas apporté d ’autres élé­ m ents artistiques. Tableaux, de Léonard de Vinci, d e Courbet, de Delacroix, d e Van d ’Ick, d e W atteau, d e Renoir, de l’école d e Bruges, aquarelles de R odin s’allient à des sculptures admirables, et à d es tapisseries et broderies appartenant à des col­

lections célèbres puisque certaines viennent de Paris et d ’autres m êm e d e l’ancienne collection roi/ale de Yougoslavie.

D es m eubles de style donnent la note harmo­ nieuse et le m obilier Em pire d e telle salle précède de charmantes marquises Louis XV, tandis que dans la salle suivante d e splendides bibliothèques

Renaissance apportent une note d e gravité. Çà et là une pièce d ’orfèvrerie disposée com m e par hasard retient l’attention d u visiteur.

Lorsqu après des heures d e flânerie, heureux d ’avoir contem plé de si près des trésors inapprécia­ bles, on sort d e la Maison cle la D iète, on em porte l'impression d ’avoir pu quelques instants durant se retrem per dans un clim at d e richesses artistiques et l’on désire retourner à la Maison de la D iète, ne

serait-ce quepour y adm irer tel objet de valeur

que l’on aurait négligé d e regarder, tant il est vrai qu’on trouve des richesses à profusion dans cette exposition.

En 1945, M. le D r A ndré D onnet avait cons­ titué, pratiquem ent seul, l’exposition de la biblio­ thèqu e Supersaxo, laquelle avait été intégralement présentée à la bibliothèque cantonale du Valais. La Société suisse des bibliophiles s’tj était arrêtée avec le plaisir qu’on devine, appréciant l’effort m é ­ ritoire du D r André Donnet. L’exposition actuelle d e la Maison de la D iète a été à nouveau pour la Société suisse des bibliophiles un prétexte, à tenir ses assises à Sion et à Sierre. Les 22 et 23 mai de nombreux bibliophiles ont goûté aux plaisirs d ’une exposition dont on ne dira jamais assez la valeur et surtout la manière dont elle a été présentée.

Maintenant et jusqu’au mois d ’octobre celle-ci offre aux visiteurs cette gam m e d e trésors si minu­ tieusem ent mis en évidence. Pour la Cité de Sion, pour le Valais, elle constitue un apport intellectuel auquel chacun sera sensible.

Nous prédisons à cette exposition remarquable le succès qu’elle m érite et une attention toute parti­ culière d e la part de ceux qui en Valais, ou de pas­ sage dans le pays du Haut-Rhône, n’auront garde d ’oublier d ’aller à la Maison d e la D iète pour y trouver la certitude d ’une civilisation latine qui ne saurait mourir. Toute l’exposition l’atteste d ’ail­ leurs. Gui/ Zwissig. P re s so ir à S a in t - L é o n a r d , p a r le p e i n tr e v a l a is a n R a p h a ë l Ritz. V j i ' v

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B I L L E T F É M I N I N

L e Livre d ’O r c’est un p eu le journal d e b o rd de cette arche familiale e t m êm e patriarcale q u ’est un chalet de m ontagne o ù beaucoup de personnes viennent le long des années passer des vacances.

A ujourd’hui q u e le brouillard cerne le nôtre e t que les livres imprimés nous lassent, feuilletons ce grand album relié de cuir roux où se grave une branche de pin d ’arolle avec ses trois pives. Il a été offert à mes parents, il y a bie n tô t un demi-siècle, p a r des amis « en souvenir d ’un charm ant séjour au C halet ». La prem ière page d é b u te p ar ces mots tracés d ’une petite écriture très fine :

« Nous laissons à ceux qu i nous suivrons le soin de célébrer l’air p u r et vivifiant, la vue merveilleuse, les ravissantes prom enades de ce site incom parable... » E t en-dessous, en grosses lettres à l’encre de C hine : c a m p a g n e D ’h i v e r . Il s’agit d ’une b an d e de joyeux com pagnons, tous peintres, qui sont montés en ca ra­ vane, à dos de mulets, p a r les chemins bordés d e p r é ­ cipices, suivis d ’un cinquièm e m ulet p o rtan t les b a g a ­ ges : des malles, une caisse d ’œufs, une guitare, etc. Il y a même un petit m outon noir q u i se transform era en gigots et côtelettes. C ’est le mois de janvier, e t le livre dit : « Il fait si beau et si c h a u d (33° au soleil) q u ’on suspend un h am ac à deux mélèzes et q u ’on s’y prélasse à tour de rôle ! » Quelques visites : un verre de vin chez m onsieur le Juge, un verre de vin chez m onsieur le Président, un au tre chez m onsieur le Curé. « Nous allons ensuite dans des chalets de m oindre im­ portance et en rapportons la vision d'intérieurs enfu­ més, bizarrem ent éclairés p a r les grands feux. » Puis ce sont les courses à ski, au tem ps héroïque où les p re ­ mières lattes étonnaient les m ontagnards qui s’en fabriquèrent à leur tour à l’aide de douves de to n ­ neaux. E t le soir, je laisse la parole au Livre : « G rande veillée au chalet, toute la jeunesse fém inine d u village sous la conduite de Phém onette...

C ’était onz’ fill’ éveillées Toutes les onze à marier... Y avait Louise, Angéline Y avait Germaine et Justine A h ! A h ! la Cécile et l’Emilie Y avait Françoise et Marie Encore une Louise aussi Y avait la Josette E t y avait Phémonette...

O n bavarde gaiem ent, les présentations sont faites dans toutes les règles... O n chante aussi. Voici les chan­ sons lentes d u pays aimé, le vieux clocher "qui a vu m ourir les parents et se m arier les jeunes gens, voici d ’antiques chansons d o n t l’histoire serait curieuse sans doute et qui attestent indubitablem ent les traditions

latines et françaises d e cette race. « Le roi R enaud qui revint si mal en point de la grande guerre... » C ’est aussi la bergère jeunette qui égare ses moutons et en oublie de déjeûner...

Tout au son de la cornemuse, Tra la la tra la la la, T out au son de la cornemuse, Mes moutons sont retrouvés...

E t de F rance encore sont venues d ’autres chanson­ nettes sœurs de celles-là, plus légères et plus prestes un petit :

Dans le jardin de m on père il y a un oiseau, Un oiseau à la volette, u n oiseau...

N aïve mélodie, poursuit le narrateur, q u e j’entendis à l’autom ne chantée p a r des gosses bretons près de la g rande m er sauvage et qui refleurit ici en face des pics

V u e d u c h a l e t : le v illa g e d e C h a n d o l i n e t son ég lise (c ’est le p lu s h a u t ca r illo n d ’E u r o p e ) ; a u f o n d , p y r a m id e d e la B e lla - T o la .

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géants, dans l’air im mobile, su r les lèvres fraîches d ’une fillette valaisanne. »

Les invitées parties, nous restons tous q u atre sur le balcon, les reg a rd a n t s’éloigner vers le village endormi. A la file indienne, dans le sentier de neige, derrière la lanterne qui trem ble, elles s’en vont doucem ent, sans bruit ; l’im m ense paysage de neige et d ’alpe est im m o­ bile et glacé dans le clair de lune, sous le ciel absolu­ m ent p u r où scintillent les étoiles... »

Mais il y a aussi les m atinées d e travail où les che­ valets e t parasols se p iq u e n t sur les pentes ensoleillées. Un soir, Phém onette revient pour la veillée et raconte des histoires de fées :

« Il y en avait deux qui hab itaien t chacune un côté de la vallée e t il leur fallait pour leur souper les m eil­ leurs moutons du troupeau ; une fois les villageois p ri­ ren t le plus beau m o tio n e t le tu è re n t et lui m irent un fer rouge dans les entrailles. La fée brûlée appela sa sœ ur, celle-ci lui dem an d a : qui te soignera ? La bles­ sée répondit u n m ot q u ’elle avait entendu crier aux bergers « mimo », moi-même, et elle m ourut... Un garçon avait m arié une fée et il p ouvait lui faire toutes misères et l’appeler de tous noms les plus m échants, mais ne jamais lui dire : « faye ravaze ». U n jour, elle va couper l’orge encore verte et le m ari d e dire entre ses dents : « F ée ravageuse ! » D epuis il ne la revit jamais. Elle venait en son absence faire le m énage et soigner les enfants. Il trouvait le souper prêt, les petits endormis... mais jamais plus il ne rencontra sa femm e. » E t les jours d e neige se suivent avec des crépuscules extraordinaires, accom pagnés d e raclettes, de fondues, de farces, et le Livre d ’O r est émaillé à présent de des­ sins de toutes sortes, à l ’encre, au crayon, au fusain, à la sanguine. Il y a m êm e des aquarelles. Les légendes deviennent plus mystérieuses, les allusions foisonnent. Souvent, seuls les initiés p euvent com prendre... A ppa­ ritions d e fantôm es, déguisem ents, soirées théâtrales. Des portraits en bustes ou en pieds d e personnages divers rem plissent des pages entières. C ’est assez rosse parfois, et l’on en rit encore.

Quelques d ates attiren t mon attention : « 23 juin 1909. T o u t est blanc jusqu’au Zoc. C ’est l’hiver ! Les enfants m e d em andent si je n ’irai pas en skis ! Nous chauffons com me en janvier. » Puis : « 24 juin. C ’est la Saint-Jean. F ête au village. Le carillon tinte e t to u t le m onde va à la messe. Après les offices, on rem onte le b étail sur l’alpe. Le soir, feu sur le Calvaire où les tilles dansent jusqu’à dix heures. » E t je lis ensuite, ce qui m e surprend fort, car je n ’ai jamais connu chose pareille ! « D u 7 au 13 juillet de la m êm e année : Nous entrons en pleine folie des éléments. Le barom ètre s’effondre et l’hiver revient. C e ne sont que rafales, chutes de neige mêlées de pluie, vent glacial, e t nous nous sentons très perdus dans les brouillards et la nuit. Le dim anche 11, c’est un cataclysme ! Le soir à 8 h e u ­ res, il y a vingt centim ètres de neige, et bien au-dessous de nous to u t est blanc. Nous chauffons deux fois le jour... » F inalem ent tout s’arrange : « Le 15 juillet. Les vaches qui étaient descendues le 12, et fu re n t gardées au to u r du village p e n d a n t 4 jours reprennent le che­ min de l’alpe. » E t l’on croit q u ’elles sont seulem ent d ’aujourd’hui les saisons bouleversées !

A la prose succèdent des poèmes, des sonnets. En voici un q u e je trouve drôle, e t je ne résiste pas au plaisir de le transcrire. Il s’agit d u troupeau de cochons qui erre chaque été sur l’alpage :

Vers l’auge de m élèze où les attend la cuite, Ils vont le groin sonore et le ventre ballant. Un lointain cliquetis d ’acier les précipite, Leurs sabots maladroits m anquent le sol croulant. Ils flairent le maïo, ils sentent la poursuite, Dans les bisses à sec, ils titu b en t roulant Les cailloux. Et plus bas en une longue suite Les troncs des abreuvoirs débordent, ruisselant. Parfois l’un des fuyards...

Mais quittons ces fuyards pour adm irer des p o r­ traits de belles dam es 1900 assises dans des prairies, avec de vastes chapeaux de paille voilés d ’écharpes de mousseline, e t des visages d ’hommes pensifs, étonnés ou souriants. Certains d ’entre eux sont morts, d ’autres sont encore bien vivants.

Puis le G rand Livre recueille quelques échos de la prem ière guerre mondiale : « E té 1915. An de guerre, été de deuils et de misères. Pour nous, semaines tra n ­ quilles dans la paix de l’Alpe. » Un poète français écri­ vit ces mots :

LES MORTS L e vent fait flotter Du m êm e côté Les voiles des veuves E t les pleurs mêlés Des mille douleurs V ont au m êm e fleuve. Serrés les uns contre les autres, C heveux plaqués de sang caillé, Les morts sans haine et sans drapeau, Les morts sont tous d ’un seul côté. Dans l’argile unique où s’allie sans fin A u m onde qui meurt celui qui commence, Les morts fraternels, tem pe contre tempe, Expient aujourd’hui la m êm e défaite. Heurtez-vous, ô fils divisés ! E t déchirez l’Humanité En vains lambeaux de territoires, Les morts sont tous d ’un seul côté. Car sous la terre il n’y a plus Qu’une patrie et qu’un espoir Com m e il n’y a pour l’univers Q u’un combat et qu’une victoire.

Que lire après ce beau et très ém ouvant poèm e ? Il fut à deux reprises actuel, puisse-t-il ne pas l’être une troisième fois ! Je regarde encore, rêveuse, les grandes pages toujours couvertes d ’écritures diverses, d ’encre noire, bleue ou violette. Des mains d ’enfants ont formé des phrases, des mains de vieillards ont trem blé... Les années peu à peu se rapprochent des nôtres. « E té

(14)

Xiti

cantonale 2>e chant

Elle s’est déroulée à Sion, il y a un mois déjà, — préci­ sons m êm e les 8 e t 9 mai, à l’intendon des m ém oria­ listes qui puiseront un jour à nos sources — donc au m om ent où tournaient déjà les presses de « Treize

la fois délicat et puissant de M aurice Zerm atten, adm i­ rablem ent mis en m usique p a r le g ran d com positeur q u ’est le chanoine B roquet de Saint-M aurice. Exécu­ tée p a r près de 300 musiciens et chanteurs, sous la baguette d u m aître lui-même, cette œ uvre noble et riche en harm onies fit une impression profonde qui d u rera com me notre fleuve q u ’elle chante :

T u poursuis ton destin sans répondre à nos doutes, Berçant d a m ton miroir le nuage et l’azur,

Depuis l’aube des temps, inexorable route, Vers l’O ccident penchée entre nos murs.

Enfin, p o u r souligner cette fête placée sous le signe de la « Gloire du Rhône », un grand cortège groupant deux mille participants autour de leurs bannières et rehaussé de chars allégoriques du m eilleur effet, déroula son enthousiasm e dans les rues vib ran t des échos d ’harm onie et de joie. Egée.

L ’e m b o u c h u r e d u R h ô n e ( P h o to s C o u c h e p in , Sion)

L a b a n n i è r e c a n to n a l e e t les D a m e s d e S io n

Etoiles » qui, m algré le recul du temps, ne p e u t p a s ­ ser sous silence une aussi belle manifestation.

M anifestation d e l’a rt vocal, bien sûr, mais aussi de l’étroite fraternité de 1.500 chanteurs, accourus d u Valais tout entier pour célébrer dans les accents les plus joyeux, la magnificence du pays.

Selon une tradition m aintenant bien établie, les sociétés — groupées en F édération cantonale dès 1906, sous l’impulsion de M. Joseph Gay, qui la présida p e n ­ dan t dix-sept ans — se firent to u t d ’abord un devoir de participer au concours qui les groupait en quatre catégories et sert en som m e de test pour juger du pro­ grès qui s’affirme d ’année en année.

Puis vinrent les réjouissances, à com m encer p ar la représentation de la « C a n ta te du Rhône », poèm e à

1920. Hiver 1924. Mes frères et sœurs, nous montons au chalet p our les vacances de Noël, accom pagnés de nos cousins et cousines. » E t m aintenant, c’est 1930. A notre tour d ’inscrire notre enthousiasm e naïf et nos caricatures m aladroites. Les aigles de mon frère le chasseur survolent, ailes étendues, les hauts sommets. On assiste à la danse sauvage des coqs de bruyère, et à la kermesse du 15 août. Soirées dans les caves, por­ traits d ’amis ou tableaux de famille. Mais les textes deviennent plus courts, les dessins plus hâtifs. O n a moins de plaisir à rem plir le Livre d ’Or. Parfois, c ’est

m êm e une corvée, ou bien on ne le fait plus. Les étés, les vacances passent, elles ne sont plus signalées q u ’à de rares intervalles. Les tem ps changent... On le feuil­ lette encore p o u rta n t et, par-ci par-là, quelques pèle­ rins y m anifestent leurs joies, leurs amours.

Il reste une dizaine de pages blanches, les derniè­ res. Qui les rem plira ? R endue un peu mélancolique p a r ce voyage dans le passé, je referm e doucem ent le Livre d ’Or.

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Le Cinquantenaire de l’Harmonie municipale de Sion

N otre p etite capitale, dont on con­ n aît le go û t d e l’art et de la m usi­ q u e en particulier, vient de vivre des journées m ém orables en célé­

b ran t les cinquante ans d ’existence de son H arm onie m unicipale.

C 'est en 1904, en effet, q u e le co­ lonel Ribordy, président de la ville de Sion, désireux de doter la cité d ’une société de m usique qu i lui fît

h onneur à l’approche des festivités de l’ouverture du Simplon, réussit à réaliser la fusion des fanfares « La Valéria » e t « L a Sédunoise ».

D epuis cette époque, à laquelle Sion ne com ptait q u e six mille h ab i­ tants, l’H arm onie ne cessa de se d é ­ velopper e t de se perfectionner. E n 1909 déjà, elle p articipait avec suc­ cès au concours fédéral de Bâle.

L ’H a r m o n i e a u C o n g r e s d es villes suis ses, e n 1 9 0 7

Après avoir pris p art à une série de m anifestations en Suisse e t à l’étranger, elle s’illustra to u t particu ­ lièrem ent au Concours fédéral de 1931, à Berne, où elle fut classée en tête des harm onies de la Suisse et passa dès lors en catégorie « Excel­ lence ».

A ujourd’hui, forte de quatre- vingts membres et dirigée avec une rare com pétence p ar M. Santandréa, prem ier prix d ’excellence du C on­ servatoire de Paris, qu i continue l’œ uvre de ses prédécesseurs — p a r ­ mi lesquels il suffit de citer les noms de MM. H illaert, D uriez et Viot — l’H arm onie m unicipale de Sion p a r­ ticipe inlassablem ent à la vie de la cité sédunoise à laquelle elle s’in té­ gre étroitem ent.

D u 27 au 31 mai dernier, la ville to u t entière était en fête, ca r l’évé­ nem ent valait d ’être m arqué. C ortè­ ges e t concerts se sont succédés dans l’allégresse p our le plaisir des yeux e t plus encore des oreilles.

Rehaussées p a r la participation de l’H arm onie n autique de Genève et de la M usique militaire des C has­ seurs alpins de Grenoble, ces festi­ vités laisseront un souvenir im péris­ sable dans le coeur de tous les Sédu- nois qui chérissent tendrem ent leur « H arm onie ».

Henry des Combes. L ’H a r m o n i e m u n i c i p a l e e n 1 9 5 4 . A l ’e x t r ê m e d r o it e , M . S a n t a n d r é a , d i r e c t e u r ; à g a u c h e ,

M . T a v e m i e r , p r é s id e n t, e n t o u r a n t le d r a p e a u a v e c M . G é r o u d e t , v ic e - p r é s id e n t .

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NOS PETITES IN D U ST R IE S

La fabrication du drap de Bagnes

Un vieux notaire concrétisait son idée maîtresse en une for­

mule lapidaire, au sens profond, non dépourvue de sagesse et de malice : « Pas tant de paroles, des actes ! »

E h oui ! dans notre belle Suisse on noircit énormément de papier, on prononce moult allocutions et d'innombrables discours soit dans les cantines, soit en dehors de celles-ci ! Le peuple lit et écoute avec une attention très relative ; mais, tel un Sphinx, il observe fort souvent un silence élo­ quent.

C’est q u ’il ne croit plus guère aux ritournelles de la rh é­ torique, officielle ou non. Ce qui peut le convaincre, et encore partiellem ent seulement, ce sont les réalisations p ra­ tiques, les faits concrets qui parlent par eux-mêmes. Alors on peut se dispenser de discourir. Tout au plus un bref commentaire, direct, incisif suffit.

Ce sont, en effet, les actes seuls qui com ptent dans l’existence, tout aussi bien pour les individus que pour les collectivités.

C’est ainsi que, nous avons eu le privilège de prendre connaissance, sur place, d ’une de ces réalisations en pays valaisan.

Un bel exemple éloquent d ’entr'aide m ontagnarde nous a été révélé.

o o o

Alors q u ’un soleil printanier — combien lumineux et réconfortant, succédant à une maussade période pascale — nous accueillait au pont de Saint-Maurice, nous subîmes le charme, à nouveau, de ce beau pays rhodanien.

Comme chaque fois, la richesse et la variété des - paysa­ ges cisalpins exercèrent leur envoûtement. Comment décrire cet enchantem ent des teintes si délicates et si fraî­ ches des mélèzes et des bouleaux, dans leur virginale parure, des arbres fruitiers en pleine floraison ? Nous reviendrons un jour, si possible, sur ces aspects émouvants de la patrie valaisanne en ses atours printaniers.

E t si nous parlons de fleurs ce n’est point pour nous éloigner de notre sujet mais bien pour nous en rapprocher. Qui dira l’influence de la magie florale sur l’existence humaine ? Par fleurs, nous entendons non seulement les merveilles du florilège, mais aussi l’épanouissement des nobles pensées et des actes généreux, désintéressés, qui placent tout de même l’homme au-dessus de la brute. Com­ bien heureuse est l’image du fleuron qui vient s’ajouter, par l'apport d ’une œ uvre novatrice, à l’auréole dont on pare volontiers, en pensée, le front des réalisateurs. Q u’ils soient modestes artisans, avisés commerçants, géniaux industriels,

ce qui compte c’est non seulement l’aboutissement mais l’effort persévérant, obstiné, contre vents et marées.

Le succès n ’est que le couronnement, la preuve, la vic­ toire chèrem ent conquise. C’est, enfin, la récompense de ta n t de peines secrètes, de tribulations insoupçonnées, d'heures de tristesse et de découragem ent.

Seul, le velléitaire connaît l’insuccès, alors m êm e que nul effort n ’est perdu, assure-t-on.

O O O

Après avoir bifurqué à Martigny, nous voici pénétrant dans le pays des Dranses et plus particulièrem ent dans cette prestigieuse vallée de Bagnes.

V u e d ’e n s e m b le d e la f a b r i q u e

Au-delà du Châble, M o n tag n ier1 nous accueille. Là, s'élève une modeste usine ne déparant nullement le pay­ sage mais cadrant parfaitem ent avec le milieu ambiant. C'est le lieu de fabrication des draps de Bagnes.

Il s’agissait, au début, d ’une industrie familiale. Elle compte déjà plus d ’un siècle d ’existence.

Fondée en 1839, c'est la seule qui subsiste, alors que les entreprises similaires de Vernayaz et de Bramois ont dis­ paru.

Créée par neuf associés, sous la direction de François Gard, elle fut reprise, en son temps, par Jean-Pierre G ard , son activité se résumait dans le cardage de la laine et le foulage des draps de particuliers. A l’époque de la fonda­

1 Se p r o n o n c e « M o n t a g n y », d o n t o n c o m p te d es c e n ta i n e s en R o m a n d ie e t e n F r a n c e . Son o r ig in e s e r a i t : le d o m a in e d e « M o n t a

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-tion, le filage au rouet et le tissage à la main, à domicile, était encore très répandus.

A la suite de difficultés inhérentes à toute industrie, soumise à la dure loi de l’évolution et de la concurrence, l’entreprise subit une prem ière crise.

Désireux de ne pas laisser mourir la seule activité de ce genre existant dans la vallée, Eugène Gard en fit l’acqui­ sition. Aussitôt, il cherche à développer, de plus en plus, cette fabrication de textiles. E n 1875, il s’allia Oswald de Torrenté, de Monthey. Cette association dura jusqu’en 1889, année du décès de cet apprécié collaborateur.

E n dépit de ce malheur, le chef voua son activité au développem ent de l’œuvre, en agrandissant l’établissement et en l’installant des machines plus modernes. Ainsi, se fabrique une étoffe d ’une résistance et d ’une qualité à toute épreuve.

O n sait que le drap de Bagnes est tout spécialement prisé p ar les montagnards, les touristes et les sportifs. Il est hautem ent apprécié par les guides. Les citadins en recon­ naissent, eux aussi, la supériorité.

Prenant toujours plus d ’extension, cette m anufacture devint la propriété de l'hoirie Eugène Gard, à Bagnes. Elle s'est transformée à nouveau, de nos jours, en une institu­ tion m oderne disposant d ’une trentaine de machines. Celles- ci sont actionnées par la propre usine électrique annexée à l’entreprise.

Elle devint, dès 1944, une société anonyme, à la suite d ’une modification complète, opérée en 1933. L ’usine est à même de fabriquer, en ce mom ent, tous genres de tissus et de couvertures. Elle p e u t répondre aux désirs de n ’im ­ porte quelle clientèle. La solidité et la qualité de ses pro­ duits en font sa renommée.

» 6 #

E n une belle journée de fin avril, alors que la vallée se présentait dans toute sa beauté si émouvante, nous avons été conquis par cette oeuvre d ’entr’aide régionale. Car, par delà les réalisations techniques, q u ’il serait oiseux de détail­ ler ici, il y a l’œ uvre sociale. Elle perm et à de nombreuses familles de trouver sur place un gagne pain de valeur appréciable, sans pour autant que le travailleur abandonne la propriété familiale -.

U n e d e s m a c h in e s d e ti ssage

P r é p a r a t i o n d e s la in e s

E n effet, des équipes de travailleurs se succèdent à la cadence d ’une demi-journée d ’occupation à l’usine et le reste aux champs.

Ainsi le total des personnes occupées est doublé. C ’est, en somme, la solution idéale préconisée au début du XX” siècle par le génial, H enri Ford. Cette réalisation est due à l’efficiente direction de M. Maurice G ard qui s’est révélé une personnalité de valeur, compréhensive et sensée.

L ’ouvrier n ’est ainsi plus un simple numéro, une unité d'un grand troupeau. Il reste l’homme astreint tem poraire­ m ent à l’indispensable subordination. Mais, chose précieuse, il conserve sa dignité d ’homme libre pouvant, en même temps, diriger sa propre exploitation rurale.

Il convient de féliciter, sans réserve, les successeurs des pionniers créateurs d ’une telle organisation. Ainsi, ils contri­ buent au bien-être de toute une contrée, retenant au pays de nombreuses forces bénéficiant de ressources accessoires non négligeables.

Il importe, en conséquence, d ’en apprécier les produits de réelle valeur, lancés sur le marché national.

Une meilleure éducation de la clientèle particulière, mieux informée, dictera des achats, de plus en plus volu­ mineux, d ’une production soignée et de valeur incontes­ table.

Combien l’avenir de travailleurs suisses de tout ordre serait amélioré si la clientèle savait discerner l’ivraie du bon grain et accorder sa préférence à la production indigène de qualité.

Cette fabrication m érite un soutien efficace, non par d'éloquents compliments, de vœux chaleureux, mais, avant tout par la pratique de cette vertu ém inem ment suisse : la solidarité, seule façon d ’interpréter la belle devise helvé­ tique.

Que notre petite patrie continue donc à œ uvrer dans le sens de l’avisé notaire, évoqué au début de notre exposé : « Pas ta n t de paroles, des actes ! »

H. Delacrétaz.

- V oir, d a n s n o tr e n u m é r o d ’av ril, l ’a rtic le s u g g e s tif d e n o tr e c o l l a b o r a te u r A lf r e d D e la v y : « L ’o u v r ie r - p a y s a n ».

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S u r une œ u v re du s c u lp te u r

F R A N I BAUD

D ans le m ouvem ent de renaissance

de l’a r t sacré qui s’est m anifesté en Suisse rom ande entre les deux gran­ des guerres et q u ’inspira pour une large p a rt Alexandre Cingria, le

A n g e g a r d ie n

sculpteur F ranz Baud occupe une place considérable. On lui doit une saine réaction contre l’a rt dit de Saint-Sulpice, contre les sucreries que propagent ta n t de fabriques à l’enseigne de N otre-D am e de L our­ des, contre les sacrés-cœurs en sucre d ’orge que de pieux pèlerins ra p ­ portent des lieux de pèlerinage. E t un retour à la simplicité rom ane, à la solidité d ’un vieil art né d ’une

piété véritable en m êm e temps que d ’une connaissance approfondie des possibilités décoratives de la sculp­ ture, de ses valeurs expressives, de ses ressources éternelles. A l’église Saint-Joseph, d e Genève, Baud signa des chapiteaux qui ont valeur de manifeste. Mais on p e u t adm irer de lui des œ uvres à Semsales, qu i est l’une des prem ières réussites de ce renouveau do n t nous venons de p a r­ ler ; et la grande rosace de l’église Saint-Pierre, à F ribourg, qui s’ins­ pire de l’a rt prim itif le plus pur.

A ujourd’hui, F ra n z Baud, face à un art de l’outrance, fait déjà figure de classique. Parce q u ’il répudie les excès d ’un expressionisme délirant e t dem eure fidèle à une plastique traditionnelle, on lui reproche de ne pas suivre les m ouvem ents de la jeune sculpture. Il était, hier, à l’avant-garde : va-t-il faire figure de retardataire ? Peu lui chaut, du reste. C'est une personnalité vigou­ reuse, une force originale et puis­ sante qui se m oque des modes et domine son temps.

S a in t J o se p h

L e s q u a t r e s c u lp tu r e s r e p r o d u i te s d a n s ces p a ­ ges f o n t p a r t ie d e la s érie d e d ix q u i o r n e n t l’ég lise d e S a in t - M a r tin .

J’ai gardé de lui — q u e je n ’ai pas revu depuis vingt ans — le souvenir d’un artiste passionné, vibrant, tu ­ m ultueux, m aîtrisant dans une lutte de tous les jours mille dém ons inté­

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rieurs qui le sollicitaient. Je le r e ­ trouve au jo u rd ’hui, dans l’église de m on village, apaisé, serein, sûr d ’une foi conquise de h au te lutte. Ce que son œ uvre a p e rd u en path étiq u e

S a in te B arb e

elle le gagne en douceur et en p a i­ sible tranquillité. H eureux les vio­ lents qui, s’étant dominés, rejoi­ gnent les promesses des béatitudes ! Je parle de dix statues aux di­ mensions considérables que F ranz Baud a signées et placées en l’église de Saint-M artin. O n sait que cette assez curieuse église est partielle­ m ent réalisée en bois, des fermes de lames collées im pressionnantes p o r­ ta n t un plafond d ’arolle do n t l’effet rustique ne m a n q u e pas d ’intérêt. Ce travail de charpente fort adm i­ rable en soi — et quelle que soit l’opinion q u e l’on puisse avoir de sa « liaison » avec l’ensemble de l’édifice — appelait le ciseau du

sculpteur. C ’est de quoi s’est avisé M. D um as, l’architecte (je l’imagine du moins), en dem an d a n t à F ra n z B aud d ’intervenir.

Ces statues de deux m ètres e t d e­ mi de h a u te u r sont réalisées en bois de tilleul. Elles ont été offertes p a r les corporations, ou ce qu i pourrait d u moins tenir lieu d e corporation : les gens de m étier d u village. Les mineurs ont leur sainte Barbe, les chasseurs, leur saint H ubert, les

tail-S a in t e C a th e r in e

leurs, leur saint G érard... Je ne sais qui s’est mis sous le patronage de saint Nicolas de F lu e ; les pères fati­ gués, peut-être, des familles nom ­ breuses ; ni quelles âmes tendres se réclam ent de saint François d ’Assise. Ce qui im porte, c’est l’unité d e cette famille de saints, le style qui les anime tous d ’une noble piété, leur sobre et évidente grandeur.

L e langage de ces saints de bois est celui q u ’un peuple simple p eu t com prendre et aimer. C ’est celui que l’on entend q u a n d on s’arrête sur le seuil des cathédrales e t que l’on élève son regard vers ce c a té­ chisme en action q u e les sculpteurs y ont taillé dans le grès ou la mol­ lasse. L angage expressif dans sa rude franchise, sans com plication ni contorsion inutile, allant droit à l’es­ sentiel qui est de rappeler à la com ­ m unauté chrétienne q u e le jour p r é ­ sent engage l’éternité.

Ainsi, F ranz Baud a parfaitem ent résolu le problèm e que l’architecte lui posait. Son œ uvre, de statue en statue, porte le regard vers l’autel dans une harm onie de formes et de gestes qui incline au recueillement. Les saints sont nos m édiateurs ; ils nous achem inent vers le Père. Pré­ sents entre terre et ciel, ils ont pour mission de nous conduire vers l’inef­ fable Présence...

' C i . K - * *

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