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ARTheque - STEF - ENS Cachan | Bulletin de l'Association Amicale des Anciens Élèves de l'École Normale Supérieure de l'Enseignement Technique n° 104

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Texte intégral

(1)

D E L A C R A V E

15, rue Soufflot, 7 5 2 4 0 PARIS CEDEX 05

N o u v e a u t é s

B. AGIUS, M. ABIGNOLI, G. GAUTHERIN, J.-P. GAUTHIER

E

l e c t r i c i t é

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Problèmes résolus

Premier cycle — D.U.T.

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M. CONDAMINE, R. FOLLE, G.-H. CLOPEAU, R. CLUZEL

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Un volume 16 X 25, 544 pages ... Ouvrage conforme aux dernières instructions ministérieiies.

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M. BELLIER et A. GALICHON

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par E. VERDIER

La France. Les grandes puissances mondiales

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M. CHAULANGES et M. PEVSNER

H I S T O I R E r * E e t F

Un volume 18,5 X 23,5, 244 pages ... 18,90 F

BULLETin

de

LISSOClOTIOn

fllDICfllE

des flnCIEnS ELEVES

NORMALE

N« 104 — 2* trimestre 1973

Abonnement (un a n ) 35 F Le numéro ... 10 F 61, avenue du Président-Wllson 94230 CACHAN

(2)

---C A R P E T , feciltreur, 7a ■ A n n e c y

- ___ Mai 1973

L.

et

A. ARNAUD

professeurs

Anciens élèves de l’Ecole Normale Supérieure de l’Enseignement Technique * p o u r l es C A P C o m m e r c i a u x

LE NOUVEAU CAHIER OE COMMERCE

A FEUILLETS PERFORÉS 21 X 29.7

ÉTUDES DE D O C U M E N TS C O M M E R C IA U X

TOME I nouveau : Format 21X29,7 11,00 F Pochettes Documents I : 7,15 F

TOME ri nouveau : Format 21X 29,7 11,00 F Pochettes Documents II : 6,60 F

TOME III : Format 21X29,7 10,25 F Pochettes Documents III : 6,05 F

p r é p a r a t i o n a u x B a c c a l a u r é a t s d e T e c h n i c i e n (arrêté du 30 juillet 1967)

Etudes de documents commerciaux

A FEUILLETS PERFORÉS 2 1 X 2 7

Un volume unique, 150 pages dont 90 documents : Le volume 16,00 F

* p r é p a r a t i o n a u x B E R (programmes expérimentaux diffusés en 1967)

O rganisation des entreprises

A FEUILLETS PERFORÉS 21 X 29,7

Nouvelle édition revue et mise à jour

Fascicule A — 168 pages dont 69 documents : Le volume 22,50 F

Fascicule B — 166 pages dont 27 documents : Le volume 22,50 F

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G. FONTAINE

Expression graphique et lecture

des d e s s i n s

t e c h n i q u e s

Recueil d ’initiation technologique n 'I, broché à feuillets perforés.

Le volume 21 X 29,7 - broché ... ■)5_20

ï ' '

ANGLAIS

enseignement technique

N O U L ^ U T E S

E N G L IS H IN L IF E • Cours d'anglais pour Collèges

d'Enseignement Technique

par P. L a rre y a ,a n c ie n élève de l'E N S E T , agrégé d'anglais e t M .-L . Lavigne, ancienne élève de l'E N N A de Nantes, Professeur de C .E .T .

B. E. P. P R E M IE R E A N N É E (enseignement co m m ercial)*

Ce cours a é té c o nçu en fo n c tio n des nive a u x d e connaissances assez h é té ­ rogènes q u e i'o n tro u v e p a rm i les élèves de C E T . Les dialogu es d e conversa­ tio n c o u ra n te e t les te x te s q u i c o n s titu e n t la base des leçons so n t des te x te s sim ples (p ré fa b riq u é s ou a d a p té s ). La p lu p a r t se ra tta c h e n t à des centres d 'in té r ê t c o m m e rc ia u x e t p rofessionn els, m ais les q u es tio n s d 'o r d r e plus général n 'o n t pas é té écartées. Il ne p o u v a it d 'a ille u rs ê tre q u e s tio n , dans ce p re m ie r ou vra g e , d 'a b o r d e r u n e la n g u e r é e lle m e n t «sp écialisée».

D u p o in t d e vue g ra m m a tic a l, le cours est c o nçu en fo n c tio n d ’une révision s ys té m a tiq u e e t p ra tiq u e (p lu tô t q u e th é o r iq u e ) des c o n s tru c tio n s les plus u tile s. Le professeur p o u rra c h o is ir p a rm i des exercices s tru c tu ra u x à su p p o rt é c rit ou p ic tu ra l (dans le m a n u e l) ou o ra l (s'il u tilis e les bandes m ag nétiqu es) ; le m an u e l c o m p o rte é g a le m en t des exercices tra d itio n n e ls .

• Livre de l'é lô v e ... ... Bandes magnétiques d'accompagnenient (en d e u x ensembles q u i

pe uve nt ê tre achetés séparém ent).

• Ensemble I : Textes et dialogues • Ensemble 11 : Exercices structuraux

• Peut également être utilisé avec des éiives de 3e année CAP

T E C H N IC A L E N G L IS H

par P. L a rreya , J. Piraud

1™ et T E R M . F.

(O n CLA SSES P R É P A R A T O IR E S A U X B A C C A L A U R É A T S DE T E C H N IC IE N S D U S E C T E U R IN D U S T R IE L • Le volum e ... 20 ,0 5 Bandes magnétiques d'accompagnement ;

• Ensemble I : Textes • Ensemble II : Drills

(3)

ENSEIGNEMENT SECONDAIRE TECHNIQUE

W ICKER - BOURSIN

Mathématiques

Classes term inales G, broché ... 15,00 F

W ICKER

Mathématiques

Classes de 1 " G ... en préparation

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Tables numériques autorisées pour les examens :

— du 1'”' cycle de l’enseignem ent classique et moderne — de l ’enseignem ent technique et des cours professionnels

(C.A.P., B.E.P., B.P.), broché ... ^

Tables numériques pour le 2nd cycle :

broché ... 5’° °

RIDEAU

Droit du travail et de la Sécurité Sociale

B.E.P. com m erciaux — 2“ année ... à paraître à la rentrée

M ARTINEZ

Travaux Pratiques d ’organisation des entreprises

B.E.P. com m erciaux — 1 " année ... à paraître à ia rentrée

DUPOUY

Droit commercial

Classes term inales G . . . . avec cahier de Travaux dirigés ... à paraître a ia rentree

BORDAS-DUNOD Editeurs

24-26, boulevard de l’Hôpital — 75005 PARIS

(4)

COLLECTION SCIENCES ET

TECHNIQUES ECONOMIQUES

Nouveautés 1973

SÉRIE INITIATION

• R. VERGNAUD

CONNAISSANCE DES INSTITUTIO NS PUBLIQUES

(Classe de B.E.P. 2" année)

SÉRIE FORMATION

• M. MARGHESNAY

ÉCONOWiiE GÉNÉRALE

(Classes te rm in a le s G1 - G2 et G3)

• G. DREYFUS - M. W IEVIORKA

TECHNIQUES COMMERCIALES

(Classe te rm in a le G3)

SERIE SPECIALISATION

• M.-C. et Y. AUBRY

TEXTES LITTERAIRES ET VIE ÉCONOMIQUE

Tom es 1 et 2

(Classes de B.T.S. et I.U.T.)

• Catalogue et spécimen à MM. les Professeurs sur simple demande.

is tia )

'STRA

(5)

|vjo 04

________

2° trim e s tre 1973

B U L L E T I N T R I M E S T R I E L

DE

L'ASSOCIATION AMICALE

des Anciens et Anciennes Eièves des Sections Normaies

et de i’Ecoie Normaie Supérieure de i’Enseignement Technique

P résidents d 'h o n n e u r :

M M . les D ire c te u rs g é n é ra u x h o n o ra ire s de l ’E n s e ig n e m e n t T e c h n iq u e .

M le D ir e c te u r a d jo in t h o n o r a ir e de l ’E n s e ig n e m e n t T e c h n iq u e . ^ . . M M . les a n c ie n s D ire c te u rs de l ’E co le N o rm a le S u p é rie u re de 1 E n s e ig n e m e n t

TfHîhniciue

M . le D ir e c te u r de l ’Ecole N o rm a le S u p é rie u re de l ’E n s e ig n e m e n t T e c h n iq u e . M . le D ir e c te u r a d jo in t de l ’E .N .S .E .T .

M m e la s o u s -d ire c tric e de l ’E .N .S .E .T .

M . P . P A S T O U R , re c te u r de l ’A c a d é m ie de N a n c y -M e tz .

S ecrétaires g é n é ra u x e t Présid en ts h o n o ra ire s :

A B IG U E N E T ( A i 26-28), In s p e c te u r g é n é ra l de l ’I n s t r u c t io n p u b liq u e . R . C A N T A R E L (B . 56-59), I.P .R . M o n tp e llie r .

H . C O U R T (D . 2 4-26), In s p e c te u r g é n é ra l de l ’I n s t r u c tio n p u b liq u e .

+ M . N E S P O U L O U S ( A i 27-29), P ro v is e u r h o n o r a ir e d u L .T .E . de V in ce n n e s. P. P Ù E C H (A l 4 4-46), P ro fe s s e u r a u L .T . Ja c q u a rd , P a ris .

J M R E P E U IL (E P . 39-42), P ro fe s s e u r a u L .T . de C h a m p ig n y - s u r- M a r n e . D . S A Ü V A L L E (B . 4 6-48). P ro fe s s e u r à l ’I.U .T . de R e im s.

A . T H U I Z A T (A l 42-44), P ro fe s s e u r à l ’E .N .N .A . de P a ris -N o rd .

S e c ré ta ire ré g io n a l h o n o ra ire du G ro u p e de P a ris : G. J Ü T T E T (B . 13-15), 45, r u e B e rn a rd -P a lis s y , 45500 G ie n .

COMITÉ

P ré sid en te *

M lle M E G E (E F . 4 6-48), 48 b is, ru e B o b illo t, 75013 P a ris .

V ice~Présidents * M m e H B A Z I E U (A2 44-46), D ir e c tr ic e C.E.S., L e s C h a tillo n s , 51100 R e im s. A . B O N M A R T IN (B . 4 2 -44), D ir e c te u r a d jo in t de l ’E .N .N .A ., 4, ru e A .-M u s s e t 69100 V ille u rb a n n e . S e c ré ta ire Q énéral .* R . P R U N E T (A2 5 7 -61), 71, b o u le v a rd P .V .-C o u tu rie r , 94240 L ’H a y -le s -R o s e s . S ec ré taire s a d jo in ts : M m e A . B E R N A R D (E F . 46-48), 35, ru e J e a n -H é b e rt, 14000 Caen. M . B O S O M (B . 56-59), 100, r u e J .-J a u rè s , 92290 C h â te n a y -M a la b p f. R C H A S S IN A T ( A i 4 4-47), 2, ru e des F o s s é s -S a in t-M a rc e l, 75005 P a n s . S C H W A R T Z (A l 48-50), 3, ru e D ang o n, 69004 Lyon. T ré s o rie r * M . R E S S A Y R E (D . 56-59), 4, a ve n ue d u P a s te u r - M a r t in - L u t h e r - K in g , 78230 L e Pecq. T ré s o rie r adjointii * G . P O R C H E R (B . 5 3 -56), 37, a ve n ue de S a in t- M a n d é , 75012 P a ris . A U T R E S M E M B R E S D U COM ITE : M lle D U P U Y (E F . 60-64), M lle P R O U H E T (C . 4 1-43), M m e R ^ V E I L ^ R E IC 49-51), B O IS S IE R (B . 4 6 -48), C H E F D E V IL L E ( A i 5 2-55), F A R M E D 3®-42) G A M 27-29), G A R N E R O (B . 4 6-48), G A Y R A R D ( A i 56-59), G R E U Z A T (E P 38-40), : ^ R Y (B . 56-60), K O S C H E R (F . 4 0 -42), L A S S A R A T (B . 5 8 -61), D E K A N D I B A (D . 46-48). A D R E S S E e t C O M P T E C O U R A N T P O S T A L ;

A SSO C IA T IO N AM ICALE D E S A N C IE N S ELEVES E .N .S.E .T . 61, a v e n u e d u P ré sid e n t- W ilson , 94230 C a c h a n (V a l-d e -M a r n e ). C.C.F. P a n s 5488-99

C o tis a tio n a n n u e lle : 35 F — D é b u ta n ts , R e tra ité s ; 20 F ( L ’a n n ée b u d g é ta ire co m m e n ce a u 1®*' o c to b re ).

(6)

CIÆSIQUES

H/4CHETTE

enseignetnent

technique

2 5 0 0 0 BESANÇON : 3. ru e de la R é p u b liq u e . Tél. 83 69 17 33 0 0 0 BORDEAUX : 2 72. rue J u d a ïq u e . Tél. 52 42 81 59 0 0 0 LILLE ; 70, ru e S a in t-É tie n n e . Tél. 54 90 59 13008 MARSEILLE ; 16. ru e R aphaël. Tél. 77 03 29 75006 PARIS : 79. bd S a in t-G e rm a in . Tél. 325 22 11 3 5 0 0 0 RENNES : A ve n u e C h a rd o n n e t. Tél. 36 34 94 76000 ROUEN : 3 3. rue S ta n is la s -G ira rd in . Tél. 71.0 1 .4 8

MATHEMATIQUE

M a ffre -O rte g a

2* o u v ra g e d ’ une c o lle c tio n q u i c o m ­ p o rte ra 3 v o lu m e s c o n fo rm e s a u x n o u ­ ve a u x p ro g ra m m e s m is en a p p lic a tio n à la re n tré e 1972.

C.A.P. 3 ans • F o rm a tio n c o n tin u e V * année liv re de l ’ é lè v e ... 15.75 c a h ie rs de tra v a u x d i r i g é s 4 .80 2* année liv re de l ’ é lè v e ...N c a h ie rs de tra v a u x d ir ig é s ...N 3* année liv re de l ’é lè v e ...e n prép. c a h ie rs de tra v a u x d irig é s . .e n prép.

MECANIQUE

C azin-C om be F l. F2. F3 F o rm a tio n c o n tin u e 1*.'' v o lu m e

In tro d u c tio n aux q u e s tio n s m é caniques, n o tio n de p o in t-v e c te u r, sys tè m e s p a r­ t ic u lie rs de p o in ts -v e c te u rs , to rs e u rs . som m e de to rs e u rs u n i-v e c te u rs , n o ­ tio n s fo n d a m e n ta le s de s ta tiq u e du s o lid e , to rs e u rs as soc iés aux a p p u is e t lia is o n s , exem ples d 'é q u ilib re d ’ un s o ­ lid e . s ta tiq u e des ensem bles de s o lides, e ffo rts de c o h é sio n dans un s olide.

v o lu m e ...n 2* v o lu m e ... n 3 * v o l u m e ... en p ré p a ra tio n

nouveautes

VERS L’AVENIR

(CONSCIENCE DE SOI) F o lin a is Un la rg e c h o ix de te x te s p ré s e n té s p a r th è m e p o u r les élèv es p ré p a ra n t le BEP e t le CAP (c o n fo rm e aux n o u v e l­ les in s tru c tio n s p o u r l'e n s e ig n e m e n t du fra n ç a is ) L’ é v e i l ...en prép. C o n s c ie n c e de s o i ... N C o n sc ie n c e d u m o n d e en pré p .

DESSIN

DE CONSTRUCTIDN

C h e v a lie r-L e c rin le r

2* e t des Lycées te ch n iq u e s ,C E.T (BEP e t CAP).

F o rm a tio n c o n tin u e

Ce c o u rs p ra tiq u e c o n s titu e un essai d ’ a n aly se e t de d é fin itio n des m a té rie ls te c h n iq u e s . !*'■ v o lu m e ... 26.25 2* v o l u m e ... en p ré p .

THEMES ET PARCDÜRS

LITTERAIRES

Chaque v o lu m e re g ro u p e , p a r th è m e , u n e tre n ta in e de te x te s m a je u rs . Chaque te x te e s t a c co m p a g n é de d o ­ c u m e n ts e t de q u e s tio n s p o u v a n t être u tilis é s com m e e x e rcic e s de c o n tr a c ­ tio n de texte.

(7)

S O M M Ü Ë R E

P rojet de rech e rch e sur ro p tim a lis a tio n des m ontages

d 'u sin a g e ...

7

Coup d ’œil su r les s tru c tu re s de l’enseign em ent en Répu­

bliq u e Fédérale d ’A lle m a g n e ...

15

La fo rm a tio n p ro fe ssio n n e lle co n tin u e ...

27

C a ra cté ristiq u e s de l’e xp é rie n ce p é d a g o g iq u e de R.T.S.

su r la région A uvergne ...

39

Fam illes résolvantes, générateurs, cogéné ra teurs, p o te n ­

tie ls

41

La vie de l’A m ica le ...

45

Nous avons lu ...

49

Ce que p u b lie n t nos cam arades ...

52

(8)

cours de physique

par M. JOYAL et P. PROVOST

pour les Classes Préparatoires

et le 1®"^ Cycle de rEnseIgnem ent Supérieur,

conforme aux nouveaux programm es

du 4 septem bre 1 9 7 2 .

vient de p araître :

électricité

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rappel :

électricité

T o m e I. classes de m a th é m a tiq u e s su périeures e t a s s im ilé e s ; 53 F

mécanique

classes de m a th é m a tiq u e s supérieures e t de m a th é m a tiq u e s

s p é c ia le s

3 9

p

thermodynamique

classes de m a th é m a tiq u e s su p érieu res

5 4

f

P o ur to u te d o c u m e n ta tio n , a d re ss ez-vo u s à v o tre lib ra ire ou à :

masson et cie, éditeurs

120. boulevard Saint-Germain - 7 5 2 8 0 Paris Cedex 06

(9)

Projet de recherche

sur l'optimalisation

des montages d'usinage

Présenté par P. BOURDET et A. CLEMENT, Professeurs à d ’Ecole N orm ale

S upérieu re de l’E nseignem ent T ech n iq u e

I — BUT :

Le but de nos recherches est la m aîtrise des phénomènes « aléatoires » in te r­ venant dans ia mise en position et le bridage d ’une série de pièces dans un montage d ’usinage.

II — MODÈLE THÉORIQUE ACTUEL :

A ia suite des travaux de Lord Kelvin et de Max\«eil on utilise actuellem ent le m odèle d it : de l’isostatism e. Ce modèle est universellem ent employé pour les pièces indéfor­ mables ; disons brièvem ent q u ’il consiste, dans le cas d ’ une mise en position par contacts ponctuels unilatéraux, à prendre 6 de ces contacts sur la pièce de telle m anière que les 6 normales ne constituent pas un com plexe de droites (Kelvin) et que, d ’autre part, chaque norm aie s’oppose frontalem ent « aux mouvements possibles » déterm inés par ie com plexe des 5 autres norm ales (Règle de MAXWELL).

Ceci con du it au céièbre modèle « PLAN — TRAIT — POINT ».

tu — ECARTS PAR RAPPORT AU MODÈLE DE KELVIN

L e m p lo i systém atique de ce modèle, s’il a apporté un progrès considérable, est notoirem ent insuffisant pour les travaux de précision en série.

En effet les écarts proviennent de 2 sources différentes :

1) Pour une pièce donnée de la non-répététivité de la mise en position par m odifi­ cation des états de surface.

2) Pour une série de pièces par les écarts dim ensionnels de chaque pièce. (« His­ toire » de la pièce).

Par suite de ces écarts, la mise en position d ’une pièce n’est jam ais rigoureuse et de plus les défauts sem blent aléatoires car leurs origines sont mal connues, et de ce fait on ne peut pas prévoir la variabilité du repérage.

(10)

IV — NOUVEAU MODÈLE PROPOSÉ :

Le nouveau m odèle que nous proposons englobe le modèle de Kelvin et tie n t com pte des défauts révélés par l’analyse précédente.

O r suppose à présent que ctiaque pièce présente, par rapport au modèle géomé­

trique de définition, des écarts soit dim enslonnels, soit d'orientation, soit d ’état de

surface.

Et I on pose en princip e que la variab ilité de la mise en position d ’une série de pièces dans un montage donné est la conséquence de l ’am plification par le montage d ’usinage des écarts dim ensionnels antérieurs de chaque pièce.

Pour présenter globalem enr ces différents écarts, on adopte le modèle suivant :

P ièce de D é f in it io n théorique

Contact P onctuel

^ i représente la somme de tous les écarts possibles au point I, de la pièce réelle par rapport à la pièce de définition théorique.

Par suite, la pièce réelle est représentée par la pièce de dé finition théorique à laquelle on adjoint les écarts ^ I en chacun des 6 contacts ponctuels. Cette pièce peut prendre dans l’espace différentes positions selon les différentes com binaisons de valeurs des i I.

Selon la disposition des 6 contacts ponctuels et selon les valeurs des Ç i, la

suface à usiner occupera différentes positions dans l’espace. ^

Un mouvement fic tif d ’une position possible à une autre sera appelé « Un mouve­ ment de la série de pièces ».

V — OPTIMALISATION D’UN MONTAGE D’USINAGE

En général, les valeurs des ^ i sont imposées, mais il est c la ir que pour un usinage donné, il existera une position optim ale des contacts ponctuels qui rendra les défauts

minimals pour l’usinage considéré. Les expériences et les calculs déjà réalisés m ontrent

qu effectivem ent pour des valeurs de $ i petites, la surface à usiner peut avoir dans certains cas des déplacem ents grands.^

A chaque jeu de valeurs position de la surface de référence.

L’enveloppe de ces différentes positions perm et de déterm iner exactem ent la to lé ­ rance due au montage d ’usinage.

correspond une

(11)

On peut dé finir deux critères d'optim alisation :

1 " Critère :

Le montage d ’ usinage do it être tel que i’enveioppe des mouvements de la série de pièce soit dans l’intervalie de tolérance donnée.

2' Critère :

Le montage d'usinage do it être tel que les « mouvements de la série de pièce » doivent autant que possible am ener la surface de référence à coïn cide r avec eile-méme.

Exemple : Pour un plan le montage optim al est celui qui engendre uniquem ent des

déplacem ents équivalant au glissem ent du pian sur lui-même.

Pour un cyciindre de révolution, un mouvem ent équivalent à une rotation autour de l’axe, et a un déplacem ent parallèlem ent à l’axe n’engendrera aucun défaut.

/

MISE EN ÉQUATION DE PROBLÈME

On applique la m éthode d ’étude des mécanismes ( ^.^ « m obilité des chaînes ciném atiques com plexes » Bulletin n“ 99).

On considère le m écanisme schém atisé ci-dessous et conform e au modèle d étude proposé :

Surface de r éfé ren ce

P ièce

Bati

(12)

On obtient le graphe m ultl-boucle suivant

P ièce

Le nom bre cyciom atique indique q u 'il existe 5 boucles linéairem ent indépendantes, le long desquelles on peut écrire que la somme des torseurs des mouvements relatifs est nulle.

Equation ciném atique de la boucle 1-2

'li

+

— o

1 hypothèse . le torseur ciném atique C - i 'j t ' est identiquem ent nul, la déform ation du montage entre deux contacts ponctuels est négligée.

2- hypothèse : le torseur ciném atique est identiquem ent nul, la déform ation de la pièce entre deux contacts ponctuels est négligée.

Note . Dans certains cas, on pourra te n ir com pte de ces déform ations, sans co m p li­ cations excessives.

L'équation devient :

(13)

On écrit de même pour les quatre boucles ;■

^ c j Z -t- 'ÎhV'6 ' ^ ' ^ 3 l a — O

? ' o / 3 + ^ 3 / . , / ^ Z ^ | o

'Z o t o - -f " ^ h U ' + Z a' Is' T ^ r / ü — O

'Vo/s' ■*

+ T^'/C ■+ c$io - - 0

Soit la form e olobale : avec I variant de 1 à 5

On définit au po in t I. S L o k = o e V V ô / ;

H ,'

J . L U.i O

i-- i--

\

Ol uT o  n "

Soit 0 un po in t fixe de la surface théorique de référence et trois axes liés à cette surface ; 5 ^ , ^ , 0 7 - . ____ ^ ^ -O

Soit • la m atrice de passage des axes 4 .j,— p» -=—^ X [ x

1

; j l i . - i - L - * ; aux axes on note

F;

— ^ , Xii X2.1 Xl2. J l2 'Z I ^ î i z i c h 0 _ l i X a i 1?>Z. _L 3 3 U i

On obtient cinq fols les six équations du type suivant .

avec I = 1 à 5 et I = I. J, K, L, M, N o ( i , X n J s i - J « -

(iy*')

^ 1 — - O d \ ' 4 + t l T i 2 - y ' y * ' ) y z - ^ O D^'; I.f3 + /2>’t X33f l?? - 4*<1-)T(3 - ( i O^D ~^z?> ' » - O j ; k : V - 6 . ; , ü - & . AhL = -'^ ; l i t +^(121 fta; =-^; l 3 2 r V T 2 z ^ ô ^ l = - ^ ; I i t • + r . - I î . ( H s i = - ^ L l ' E - t7 c .j:3 2 6 3 . c ^ i = - ; r . J i i + ^ ; r . , C24 = -çi ccT 3 2 C 3 4 . - - a i ; i ? i + ' ^ v i ' ' ^ 11

(14)

Résolution du système de 30 Equations :

La resolution repose sur les hypothèses com plém entaires suivantes ■

'

n : » r r s

i i r r ' "

><>"•

Le système d'équations s ’é c rit alors sous la form e [T ) T - ^ (voir page suivante). I L » I — O Un program me sur ordinateur donne les résultats.

Remarque :

^ ®" introduisant dans le déterm inant 30/30 tous les P r p r r a o o T ' H ‘ ° — ciném atiques du mouvement de " c o n t L t t f a chaque repere lié à chaque con tact ponctuel. (5 inconnues par contact ponctuel, mais 6 inconnues indépendantes parmi les 30). On peut donc écrire directem ent les 6 equations à 6 inconnues indépendantes, mais l'in tro du ction des données dans le program m e serait plus lourde. uunnees

ETAT ACTUEL ET INTÉRÊT DE CETTE ÉTUDE

Grace à un program me que nous avons mis au po in t sur IBM 1130, il nous est d “ g r d l r ' ' ' ^ ' correspondant à 'u n m o n V g Ï

la ce program m e perm et un gain de temps im portant dans solMÏiTnt ""®hi m ontage d'usinage, pu isq u'il perm et d 'o p te r entre plusieurs solutions possibles , ceci est particulièrem ent intéressant dans le cas de machine à com m ande num érique, le temps de mise au point expérim entale étant diminué.

Sur le plan économ ique, on do it pouvoir resserrer l’étendue de la dispersion de la production, c ’est-a-dire dim inuer le pourcentage de déchets, sans frais supplém entaires.

(15)

rO rO -Il £1 r x:| s, vH M-Cjj-P - » ! ^ . ' ^ ^ ^ ^ â 4 W 5 :S ^ 3ç ffîQ «5 M V 5 c g < ^ <s: - S îS <? «X^ cq ce 13

(16)

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(17)

Coup d’œil sur les structures

de l’enseignement

en Répubiique Fédéraie d’Allemagne

et réforme actuelle

(suite des articles parus dans les n°* 101 et 102)

V. — L'enseignem ent supérieur

L’enseignem ent du pre m ier et du second degré en R.F.A. est du resso rt des Lander, par contre l'Enseignem ent Supérieur qu 'il s o it un ive rsita ire ou technique, dépend du G ouvernem ent Fédéral.

C ette cen tra lisation a perm is, à travers la form ation des m aîtres, de m aintenir et d'accentuer l'u n ité des enseignem ents du prem ier et du second degré dans les divers

Lânder.

Les e ffe c tifs de l'Enseignem ent Supérieur ont crû beaucoup plus lentem ent entre 1950 e t 1970 en R.F.A. que dans la plup art des pays occidentaux ; par exem ple il y avait en 1969, 419 000 étudiants en R.F.A., 700 000 en France, 540 000 dans le Royaume- Uni, 521 000 en Italie. Il sem ble bien que le phénomène puisse être a ttribu é à 4 causes esse ntie lle s :

— Le caractère s é le c tif de l'Enseignem ent du second degré qui a conservé un examen d'entrée au niveau de la T ' année du Gymnasium, et le m aintien de 3 types d is tin c ts d'éta blissem en ts (Gymnasien, Hauptchulen, Réal Schulen) ;

— Le rem arquable développem ent d'un Enseignem ent Technique moyen intégré à l'in d u s trie et au com m erce (plus de deux m illio n s d'élèves) ;

— La longueur souvent dém esurée des études supérieures (trè s c ritiq u é e ) qui décourage bon nom bre de fa m ille s m odestes ;

— Des salaires élevés dans l'in d u s trie et le com m erce avec un échelonnem ent beaucoup moins accentué que chez nous entre cadres moyens et supérieurs. En France, nos techniciens sont les plus mal rém unérés d'Europe occidentale, tandis que nos ingénieurs de Grandes Ecoles sont les m ieux payés (nous ne parlerons pas des pro fe s­ sions libérales qui jo uisse nt, chez nous, de privilè ge s inégalés).

Cependant, l'Enseignem ent Supérieur A llem and a les mêmes problèm es, quoique m oins accentués que la plupart des pays occidentaux. Les litté ra ire s , les biolo giste s, les physiciens éprouvent des d iffic u lté s à s'in té g re r dans « le marché du travail ». Il semble que cela s o it dû comme parto ut dans les D ém ocraties libérales au caractère trop théorique de ces disciplin es qui de stine nt la m ajorité des élèves à la recherche et à l'enseignem ent e t aussi, à leur excessive fém in isa tio n (su rto u t en L e ttre s).

La Loi in te rd it to u t « num erus ciausus », il s u ffit d'avoir les titre s requis pour s'in s c rire dans l'Enseignem ent Supérieur, il n'existe aucun concours com parables à ceux de nos Grandes Ecoles ; cependant en D ro it e t M édecine, du fa it de la capacité d'accueil lim itée, on examine les dossiers d 'in sc rip tio n .

1) L’enseignement Supérieur ciassique, iittéraire et scientifique

Il est donné esse ntie lle m en t dans les U niversités dont certaines datent du Moyen Age. Ces établissem ents, par la qualité de leurs M aîtres ont trè s largem ent contribué à l'élaboration e t à la d iffu sio n de la C ulture occidentale dans tous les domaines. Seuls, les nazis par leurs persécutions racistes e t leur philosophie obscurantiste, ont fa illi com prom ettre d é fin itive m e n t leur rayonnem ent.

(18)

Comme dans tous les pays du monde ces établissem ents associent étro ite m e n t recherche et enseignem ent.

Elles b é né ficien t d'une très large autonom ie e t peuvent plus ou moins développer certaines disciplines. Heidelberg est une très célèbre Université littéraire. Gottingen est un ive rsellem en t connue de tous les m athém aticiens. D ’un côté, elles sont placées sous l ’a u torité des Lander, qui sont responsables de leur financem ent (les coûts d in vestisse m ent sont partagés avec le G ouvernem ent Fédérai) tandis que d ’un autre côté elles s ad m in istre n t elles-m êm es e t ont le d ro it d ’organiser leurs propres cycles d ’études e t de re cru te r du personnel supplém entaire.

Les diplôm es décernés sont analogues à nos m aîtrises avec souvent un plus grand nombre d ’années d ’études e t une moins é tro ite spécialisation.

il n ’existe qu'un seul D octorat (obtenu en général entre 25 et 30 ans) ; selon la qualité de la thèse il perm et de po stule r à un poste de titu la ire dans l ’Enseignem ent Supérieur, il n ’y a pas de d is tin ctio n entre D octorat d ’U niversité et D octorat d'Etat comme en France, le D octorat d ’Etat n’exista nt pas.

Le titre de D octeur est très apprécié e t entraîne une m odification d ’é ta t c iv il, il fig u re sur tou te s les pièces d ’id en tité o ffic ie lle s .

2) L’Enseignement Technique Supérieur

Il e st dispensé dans deux types d is tin c ts d ’établissem ents :

— Les ingénieurschulen qui conduisent au titre d ’ingénieur Gradué e t qui ont un caractère trè s pratique ;

— Les Technische Hochschulen ou U niversités Techniques qui ont le même sta tu t que les U niversités classiques et conduisent au titr e d ’ingénieur Diplôm é e t au D octorat

(Ingénieur D octeur).

LES INGENIEURSCHULEN

Elles sont destinées aux élèves issus de l ’Enseignem ent Technique Moyen et éven­ tu e lle m e n t des Gymnasien techniques.

On ne peut accéder à ces écoles sans un stage prolongé dans l ’industrie ou le commerce.

Les conditions préalables aux études dans ces écoles sont :

— s o it le diplôm e de la « M ittle re Reife » d ’une « Reaischule » et une a ctiv ité dirigée de stagiaire pratique d ’une durée de deux ans,

— soit le diplôm e de fin d ’études d ’une école professionnelle {« Fachschuireife » ou « inge nie ursch uire ife »), le diplôm e de fin d ’apprentissage et éventuellem ent un stage pratique com plém entaire.

Ces écoles fo rm e n t aussi bien des cadres de l ’in du strie que du com m erce. Leur im portance s ’e st accrue constam m ent au cours des années écoulées.

Elles sont progressivem ent transfo rm é es en « académie d'ingénieurs » (ingenieur- akadem ien). Le s ta tu t de leurs personnels enseignants a été aligné sur celui des i.U.T. de France et d ’Ita lie conform ém ent aux recom m andations de la com m ission du Marché Commun.

En R.F.A. on form e à peu près tro is fo is plus d ’ingénieurs dans les Ecoles d ’ingé­ nieurs que dans les U niversités Techniques.

La form ation dans ces établissem ents dure tro is ans. A l ’issue du 3‘ sem estre a lieu l ’examen préparatoire d ’ingénieur, à l ’issue du 6' sem estre l ’examen d ’Etat de fin d ’étude d ’ingénieur. Jusqu’au m om ent de l ’examen préparatoire on tra ite par p rio rité les fondem ents généraux et théoriques. En fo n t partie en prem ier lieu les m athém atiques e t les fondem ents des sciences exactes (physique e t chim ie, leur centre de gra vité se situ a n t en fonction de la spécialisation) y com ptent en outre, les fondem ents technolo­ giques e t s cie ntifiq ues spéciaux (procédés de fab ricatio n, technologie des m atériaux), les fondem ents techniques spéciaux (dessin technique, élém ents d ’études de cons­ tru c tio n ) .

(19)

Après l'examen préparatoire, le centre de gravité se situe dans le domaine des applications techniques spéciales. Le succès fina l donne d ro it au titre d ingénieur Gradué.

Les études sont caractérisées par le mode de travail en sém inaire, dans le cadre duquel les m atières enseignées sont diffu sées par des conférences et des entretiens didactiques au sein de groupes d ’études con stitués (25 à 35 é tu d ia n ts ].

L 'in stru ctio n théorique est com plétée dans une considérable mesure par des travaux pratiques d'études de développem ent et des travaux pratiques dans des laboratoires équipés comme dans l'in d u strie .

Il est très d iffic ile de com parer cette form ation à une quelconque form atio n fran­ çaise. Les Ingénieurs Gradués ont une expérience in d u strie lle pratique sans commune mesure avec celle de nos étudiants d'I.U.T. et. d après les cours publiés, une form ation générale s cie n tifiq u e m eilleure que celle de nos élèves de T.S. Leur niveau est p lu tô t com parable à celui des Ingénieurs des E.N.i. (Belfort. Brest, etc) ou, pour le comm erce, aux diplôm és des Ecoles Supérieures de Com merce provinciales.

Remarquons que conform ém ent à la Loi il n'e xiste pas de concours d entrée dans ces écoles, le recru te m en t s'e ffe ctu a n t sur titre .

Les m eille urs élèves, non titu la ire s de l'A b itu r (Baccalauréat), peuvent s in scrire dans les U niversités Techniques (environ 10 % ).

LES TECHNISCHE HOCHSCHULEN OU UNIVERSITES TECHNIQUES

Ces établissem ents ont. à to u t po in t de vue. le s ta tu t d 'U n ive rsité et sont quelquefois incluses dans les U niversités de Sciences exactes. Elles d é liv re n t le titre d Ingénieur D iplôm é et conduisent au D octorat (Ingénieur D octeur) qui bénéficie du même prestige que le D octorat des disciplin es classiques. Les Ingénieurs Docteurs ont dans le com m erce et l'in du strie allemands des prérogatives com parables à celles des élèves de nos Grandes

Ecoles les plus prestigieuses.

Les Ingénieurs diplôm és tra v a ille n t par p rio rité à des tâches tech nico -scien tifiqu es dans la recherche et l'Enseignem ent, dans le développem ent à des fins de con stru ction et de fab ricatio n ainsi que dans les secteurs de la directio n et de la gestion technico- scie ntifiq ue.

Pour être admis dans une U n iversité Technique, les conditions sont exactem ent les mêmes que pour les U n iversité s Classiques, il s u ffit d 'ê tre titu la ire de l'exam en term inal du Gymnasium (A b itu r) quel que soit l'op tion choisie ou d'un titre équivalent. Il n'existe aucun « numerus clausus » car ces établissem ents se sont suffisa m m e nt développés pour pouvoir sa tisfa ire à tou te s les demandes.

La durée des études est en général de hu it sem estres mais il faut, com pte tenu du volum e des program mes de 10 à 12 sem estres pour o b tenir le diplôm e fina l. Un Ingénieur Diplôm é allemand est en général plus âgé de 2 à 3 ans que l'Ingé nieu r sortan t d une Grande Ecole française (durée plus longue des études secondaires).

Jusqu'au 5' sem estre, les étudiants préparent l'examen préparatoire au diplôm e d'ingénieur. Les cours sont com plétés par des travaux pratiques e t des stages.

Les études dans tou te s les U niversités allem andes con sisten t à écouter des cours (choisis lib re m e n t), à p a rticip e r à des travaux pratiques et su rto u t à tra v a ille r person­ nellem ent dans des In s titu ts et des bibliothèques. L'étudiant allemand tra v a ille longtem ps sous sa propre responsabilité sans rendre com pte rég ulière m ent de ses connaissances. Les études dans les U niversités Techniques sont fo rte m e n t orientées vers la recherche fondam entale et la théorie.

Un p e tit nombre d'ingénieurs Diplôm és vise nt, après l'ob te ntio n de leur titre , un D octorat q u 'ils obtiennent comme leurs hom ologues des disciplin es classiques entre 25 et 30 ans (D o cto r der Ing e n ie u rw isse n sch a fte n ).

En principe les Ingénieurs Diplôm és et les Ingénieurs Gradués sont situés sur le même plan dans l'in d u s trie allem ande et peuvent accéder, après un tem ps plus ou moins long, aux mêmes postes de direction.

Les Ingénieurs Diplôm és sont, dans une certaine m esure, l'éq uivale nt de nos Ingénieurs recrutés à la fin de la classe de M athém atiques spéciales ; en Allem agne, la sélection s'e ffe c tu e au niveau des classes de Lycées e t au cours des études supérieures.

(20)

3)

Autres institutions de statut équivaient à celui des Universités

De nombreuses in s titu tio n s bé né ficien t du sta tu t d'U n ive rsité avec un systèm e de recru te m en t analogue pour les élèves, e t les mêmes avantages pour les m aîtres. Citons :

Les Padagogische Hochshulen (C ollèges de form ation des m aîtres).

Ils fo rm e n t les m aîtres destinés à la G rundschule et à la Hauptschule, parfois à la Reaischule. Dans certains Lander, ces m aîtres sont form és dans des départem ents et In s titu ts spéciaux des U niversités classiques. Les Padagogische Hochschulen fo n t de la recherche sur la thé orie et les m éthodes d ’enseignem ent. Elles s ’a d m in istre n t elles- mêmes et sont financées par les Lander.

— Les Académ ies de beaux arts, de musique, de spo rt et les Ecoles de télé visio n. Ces établissem ents fo rm e n t des m aîtres et préparent à des professions artistiq ue s, m usicales et sportives. Presque tou te s sont financées par les Lander e t s ’a d m in istre nt elles-mêmes.

4) La formation des maîtres

• Les maîtres des Grundschulen et Hauptschulen (in s titu te u rs ) :

Ils sont form és dans les Padagogische Hochschulen ou parfois dans les U niversités. Ils sont admis s ils sont titu la ire s de I A b itu r. Les études durent au moins six sem es­ tres ^ elles com portent de la Pédagogie et des disciplin es spécialisées. Une des m atières d o it être prise comme m atière principale et étudiée plus à fond que les autres ; les études se term inent par le prem ier examen d ’Etat.

Le prem ier cycle d étude est suivi d un stage pédagogique qui peut durer plusieurs années e t qui se term in e par le deuxièm e examen d ’Etat.

• Les maîtres des Reaischulen (écoles secondaires générales)

Ils sont form és dans les U niversités. Leurs études com prennent la Pédagogie et les m atières spécialisées. L étudiant ch o isit parmi les com binaisons des disciplin es autorisées par les M in istères de l ’Education des Lander.

Ils devront enseigner plusieurs disciplin es, par exem ple : allemand et histoire, m athém atiques et physique, anglais et français.

Les études durent de six à huit sem estres et se te rm in e n t par le pre m ier examen d ’Etat.

C et examen est suivi d ’un stage dirigé (Referandariat) qui dure généralem ent dix- h u it mois avec sém inaires ; ils passent alors le deuxièm e examen d ’Etat e t sont u lté ­ rieurem ent titu la ris é s selon les besoins.

• Les maîtres des Gymnasiens :

Ils sont form és dans les U niversités, les études durent au moins hu it sem estres avant le prem ier examen d ’Etat.

Le « referandariat » dure au m oins deux ans après le prem ier examen d ’Etat e t se term in e par le deuxième examen d ’Etat.

Les m aîtres du Gymnasium sont moins spécialisés que ceux des Lycées français ils doivent enseigner deux disciplines comme ceux de Reaischule. Il n’y a guère q u ’en France qu une form ation aussi spécialisée est exigée dans l ’enseignem ent du second degré.

• Les maîtres de l'Enseignement Technique Moyen :

Ils sont form és comme les m aîtres des Gymnasien pour les d isciplin es générales e t dans les U niversités Techniques comme les Ingénieurs pour les disciplin es techniques

(21)

générales. Ils subissent dans les mêmes conditions les deux examens d'Etat avant d'accéder à la titu la ris a tio n .

Tous les m aîtres de l'Enseignem ent Général doivent fa ire un stage d'un an dans l'in d u s trie ou le comm erce.

• Les m aîtres de l'Enseignem ent Supérieur :

Le diplôm e ob lig atoire pour la titu la ris a tio n est ie D octorat. Les U niversités, comme partout dans le monde, cho isisse nt leurs professeurs selon leurs travaux de recherche.

Le problèm e des assistants a la même acuité que chez nous.

5) Le statut des professeurs du premier et second degré

NOMINATION ET CARRIERE

Après ie succès au deuxièm e examen d'Etat et i'achèvem ent d'une période proba­ to ire , le candidat est nommé fon ctionn aire titu la ire .

Pour être nommé fon ctionn aire , il fa u t être de na tionalité allemande, avoir subi une v is ite médicale, posséder les diplôm es nécessaires.

En outre, les candidats doivent être attachés aux principes de la lib e rté et de la dém ocratie.

Un professeur ne peut être titu la ris é que s 'il a 27 ans accom plis.

Un systèm e d'avancem ent au choix et à i'ancienneté existe comme en France. Ils peuvent poser leur candidature à des postes m ieux rém unérés déclarés vacants.

il existe des m aîtres remplaçants, ou à titre tem poraire ; non titulaires, ils sont alors soum is aux conventions de saiaire du secteur public. Après 15 ans de service, même un non-fonctionnaire ne peut être m is à la re tra ite .

La nom ination d'un m aître titu la ire d'un Land dans un autre pose des problèm es ju ridiqu es d iffic ile s et e st presque im possible.

REMUNERATION DES MAITRES Voici les rém unérations versées en 1970 :

Le salaire m ensuel de base en début de carrière pour un m aître de ia

Grundschule ou de la Hauptschule, âgé de 28 ans, é ta it d'environ 1 150 D.M. pour

a tteindre 1 800 D.M. en fin de carrière.

Le salaire mensuel de base pour un m aître de la Reaischule é ta it au début de carrière de 1 250 D.M. et a tte ig n a it en fin de carrière 2 050 D.M.

Le salaire m ensuei de base des m aîtres du Gymnasium va ria it de 1 300 D.M. à 2 300 D.M. en fin de carrière.

L'indem nité de résidence va de 251 D M. à 400 D.M. selon le lieu de résidence, le salaire e t la situa tion de fam ille. Le supplém ent fa m ilia l é ta it de 50 D.M. jusqu'au 5' enfant et 62 D.M. à p a rtir du 6'.

La re tra ite s'élève à 75 % du de rnier salaire, la veuve peut tou cher 60 % de la pension.

Depuis 1970, plusieurs augm entations ont eu iieu et nous ne devons pas ou biier que con tra ire m ent à ce qui se passe en France, le D.M. a été con tinu ellem e nt réévalué

(160 F ancien environ a ctu e lle m e n t).

6) La recherche

O utre les in s titu ts de la Société Max Pianck pour l'Encouragem ent aux Sciences, les in s titu ts in d u strie is e t les centres de recherche patronnés par le G ouvernem ent Fédéral e t les Lânder, ce sont les U n iversité s Techniques et autres in s titu tio n s d enseignem ent

(22)

supérieur qui sont les principaux établissem ents de recherche en R.F.A. Dans les Univer­ sités tra d itio n n e lle s tou te s les form es de recherches, q u e lle s soien t fondam entales ou appliquées, sont développées. L’im portance des in s titu tio n s d ’enseignem ent supérieur pour le développem ent général de la recherche v ie n t de ce q u ’elle form e le personnel un ive rsita ire dans presque tous les domaines e t perm et ainsi une d iffu sio n assez rapide des découvertes.

Le financem ent est assuré par l ’Etat Fédéral, les Lander et la Société Max Planck. Des domaines p rio rita ire s de recherche sont dé finis par l ’Etat Fédéral e t financés par lui.

7) Les bourses d ’Enseignement Supérieur

Elles peuvent ê tre attribuées selon des critè re s fam iliau x et sociaux, selon la valeur de I étudiant dans tous les types d'études et aussi pour la recherche (préparation d ’un d o c to ra t).

Il n existe pas pour la fon ction publique et en p a rticu lie r pour la form atio n des m aîtres de pré-recrutem ent analogue à celui pratiqué dans les Ecoles Norm ales et les I.P.E.S. de France.

P. PUECH (A. 44-46}

(A suivre)

Enseignement post-secondaire

Nombre total d’étudiants par type d’institution {*)

Type d ’in s titu tio n

ingenieurschule ... Kunsthochschule, Sporthochschule Pâdagogische Hochschule ... U niversité ... Total ingenieurschule ... Kunsthochschule, Sporthochschule Pâdagogische Flochschule ... U n iversité ... Total 1959 39 372 7 675 26 103 191 495 264 645 14,9 2.9 9.9 72,3 100 A ccroissem ent 1969 C h iffre s absolus 76 398 10 075 ! 68 879 307 416 462 768 Pourcentage 16,5 2,2 14,9 66,4 100 D im inution 1959-1969 -F 94,0 % + 31,3 % + 163,9 % - f 60,5 % -f 74,9 % -F 1,6 — 0,7 + 5,0 — 5,9

Source : Bureau fédéral des statistiq ues.

( ) Non com pris la Hôhere Fachschule autres que la Ingenieurschule.

(23)

Enseignement post-secondaire

Nombre d’étudiants à i’Université par branche d ’études Effectifs totaux { * )

Lettres ... Sciences sociales e t d ro it ... dont d ro it ... Sciences m édicales ... dont pharm acie ... médecine vé té rin a ire ... Sciences na tureiies ... Technologie ... dont arch itecture ... A g ricu ltu re et branches connexes dont économie dom estique . . . . Total ...

Lettres ... Sciences sociales e t d ro it ... dont d ro it ... Sciences m édicales ... dont pharm acie ... médecine vété rina ire ... Sciences naturelles ... Technologie ... dont arch itecture ... A g ric u ltu re e t branches connexes dont économ ie dom estique . . . .

Totai ... 1959 A ccroissem ent 1969 D im inution 1959-1969 C h iffre s absolus 46 489 82 643 -f- 77,8 % 45 358 76 747 -L 69,2 % 20 375 34 164 -L 67,7 % 31 630 45 284 -L 43,2 % 4 206 5 205 -L 23,8 % 1 570 2 529 -L 61,1 % 28 573 59 834 -L 109,3 % 36 952 38 139 -L 3,2 % 4 758 5 124 -t- 7,7 % 2 484 4 769 -L 92,0 % — 839 - f 191 495 307 416 -L 60,5 % Pourcentage 24,3 26,9 -h 2,6 23,7 25,0 + 1,3 10,6 11,1 -f- 0,5 16,5 14,7 — 1,8 2,2 1,7 — 0,5 0,8 0,8 — 14,9 19,4 + 4,5 19,3 12,4 — 6,9 2,5 1,7 — 0,8 1,3 1,6 -L 0,3 0,3 — 100 100 —

Non com pris les étudiants « non présents (1970 = 12 389) e t les auditeurs iibres (1970 = 6 042).

Enseignement post-secondaire

Nombre d’étudiants à i’Université par branche d’études Répartition par sexe

1959 1969

Pourcentage

Hommes 1 Femmes Femmes Hommes Lettres ... 19,0 45,3 51,4 19,8 Sciences sociales e t d ro it . 25,8 15,1 13,3 28,3 Sciences médicaies ... 13,8 27,5 16,7 14,2 Sciences naturelles ... 16,2 9,8 15,6 20,6 Technologie ... 23,7 i 1 , 9 1,4 15,6 A g ric u itu re et branches con­

nexes ... 1,5 0,4 1,6 1,5 Total ... 100 1 100 100 100

(24)

Enseignement post-secondaire

Examens universitaires (* ) et taux d’échecs des étudiants aliemands

Branches d'étude

1962 1968 (1)

(échantillon) C h iffre s

absolus % échecs

Etudiants allem ands ayant passé des examens, to ­

tal (2) ... 25 202 14,9 13,2 34 151 dont : Elèves-professeurs de Gym­ nasium ... 4 591 21,7 13,7 6513 Technologie ... 4 505 12,1 12,7 5 256 M édecine ... 4 422 4,5 2,1 6 670 D ro it ... 4 295 21,1 14,6 3 854 Sciences économ iques ... 3 590 23,1 29,5 6 648 Théologie ... 1 080 4,9 3,9 1 059 C him ie ... 816 4,4 2,7 822 Physique ... 624 4,0 4,1 1 238 en outre :

Elèves-maîtres pour la Grund­ schule e t la Hauptschu­

le (3) ... 432 8,8 15,4 4 037

Source : Bureau fédéral des statistiq ues.

(*) Staats — et Diplom prüfungen. Non com pris les Doctorats. (1) Non com pris le Schlesw ig-H olstein.

(2) Non com pris les élèves-maîtres pour la G rundschule et la Hauptschule. (3) Suivant des cours à l ’U niversité.

(25)

Structure et accroissement du personnel enseignant dans les Universités entre 1960 et 1968 (*)

Année I 1 C h iffre s absolus Indices

Taux d ’accrois­

sem ent

1960 .. Professeurs ... 3 098 100,0 21,5

Personnel de grade moyen ... 2 058 100,0 14,3 A ssista n ts ... 9 225 100,0 64,2 Total : 14 381 100,0 100,0

1964 . . Professeurs ... 4312 139,2 16,8

Personnel de grade moyen ... 5 232 254,2 20,4 A ssista n ts ... 16 113 174,7 62,8

Total : 25 657 178,4 109,0

1967 .. Professeurs ... 4 861 156,9 14,7

Personnel de grade moyen ... 8 143 395,7 24,7 A ssista n ts ... 19 978 216,6 60,6 Total : 32 982 229,3 100,0

1968 . . Professeurs ... 4 988 161,0 14,4

Personnel de grade moyo.i ... 8 755 425,4 25,3 A ssista n ts ... 20 900 226,6 60,3 Total ; 34 643 240,9 100,0

(*) Source : La stru c tu re du personnel un ive rsita ire entre 1960 et 1968, sta tistiq u e s

(26)

Enseignement post-secondaire Dépenses

Dépenses totaies par type d’institution (*)

Ingenieurschule ... Kunsthochschule, M usikhochschule, Sporthochschule ... Padagogische Hochschule ... U niversité (1) ... Total ... Ingenieurschule ... Kunsthochschule, M usikhochschule Padagogische Hochschule ... U niversité (1) ... Total ... 1963 1 000 D.M. 213013 64 334 129 643 2 024 255 2 431 245 A ccroissem ent 1968 D im inution 1963-1968 374 601 79 028 245 907 3 863 293 4 562 829 Pourcentage + 75,9 %

+

22,8 % - f 89,7 % -I- 90,9 % 2,6 5,3 83,3 I 100 8,2 1,7 5,4 84,7 -I- 87,7 % 0,6 0,9 0,1 1,4 100

Source : Bureau fédéral des statistiq ues.

( * ] Non com pris Hohere Fachschule autre que Ingenieurschule. (1) Y com pris les centres hospitalo-universitaires.

Dépenses totales par étudiant en D.M.

Ingenieurschule ... Kunsthochschule, M usikhochschule, Sporthochschule ... Padagogische Hochschule ... Total ... Ingenieurschule ... Kunsthochschule, M usikhochschule Padagogische Hochschule ... U n iversité (1) ... 1963 1968 A ccroissem e nt D im inution 1963-1968 3 872 5 920 -1- 52,9 % 7 154 8 336 -1- 16,5 % 2 948 3 844 - f 30,4 % 8 044 13 349 + 65,9 % ité = 100 48,1 44,3 — 3,8 88,9 62,4 — 26,5 36,6 28,8 — 7,8 100 100 —

Source : Bureau fédéral des statistiq ues.

(1) Y com pris les centres hospitalo-universitaires.

(27)

ENSEIGNEMENT PRIMAIRE S T R U C T U R E DU S Y S T E M E D ’ E N S E IG N E M E N T DAN S L A R E P U B L IQ U E F E D E R A L E D 'A L L E M A G N E , 19 70 ENSEIGNEMENT SECONDAIRE Eludes Uassique:____ Ungues lîiodetnes

{ Z H Z H ÏD ^

{IHZHÎD-

{IHIJKI} {IHZHïî}

Schulkindetgort»n Cycle Gyirtnosium d'xcueil

{ZHZHZHZHZh

Mnihémaliques ' sciences Sciences éconamiques Autins types Q - Q - [ 7 ] > ENSEIGNEMENT , COMPLEMENTAIRE Kunsthoctischulen -]j3 - G Dt FochoEerschvIe

FachhocNscNu/en la mettie sur piedsl

Hôheie Fachschulen Sciences de l'ineénieu'

p î > D

>

Tiâviillîuis SPCi8u< Sciences économiquBS _____

M H n R i i - o >

Embliisemeni à temps part'

\ Elablissemeni à temps porhel dons le cadre du système

1 combiné : cours ihéonquos cours pratiques)

Protique pro/essionr»e//e ou Eormotion en dehors de /‘école

D

Qualîhcatlon geoéro/e d'entree a l'Universile (Abilur/

^ Quol'lication d'entrée a /'Université dons cerfomes bronches d'cfude

Q Cerfi/icot de Ein d ’études

PeitiellemenI en couis de (lansfo'icatlon en Fechhochschulen Fachschulen Tiavallieuis ^eciai

p

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Efonpn^^Jomestique, etc.

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Hdhere H d i seh. ~ Assistant tecttiicien

C h E w > ,

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Ecoles spéciales (de diveis types! poui les enlanis handicapes

ENSEIGNEMENT COMPLEMENTAIRE

IIhD-Q-D<

Fachschulen/AuHes types Tecbniberschu/e

Teehniierschu/e (plein tenipsl

) Me/sfersehu/e

-nnHiiHi

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I Formation.giolessiofinelle complênentaire 1 2 3 4 5 6 7 )i 12 13 14 15 16 17 Année H h H i-s 6 7 a 9 10 U 12 13 H 15 16 17 H 1--- 1--- 1--- i---18 1 9 2 0 21 22 23 2 4 Age 25

(28)
(29)

La Formation

professionnelle

continue

Application de la loi du 16 juiiiet 1971

La form ation professionnelle continue, mise en place par la loi du 16-07-1971, concerne TOUS les salariés de TOUTES les entreprises.

Sa mise en œuvre im plique que le salarié puisse être mis en congé par son entre-price quelle que soit la durée de ce congé.

1. BUT DE L’ETUDE

L étude ci-après envisage les différentes conditions suivant lesquelles ;

1.1 - Un salarié peut prétendre au congé de form ation.

1.2 - L'entreprise peut im puter sur sa taxe de 0,8 % les dépenses entraînées par

cette form ation.

2. NOTES LIMINAIRES

2.1 - Références

Ac A ccord National Interprofessionnel du 9-7-70 sur la form ation et le perfec­ tionnem ent professionnel.

Av Avenant du 30-4-71 à l'acco rd précité concernant les cadres.

L Loi N° 71.575 du 16-7-71 portant organisation de la form ation profes-sionnelie continue dans le cadre de l’édu­ cation perm anente

D7 Décret N“ 71.977 du 10-12-71 relatif au congé de form ation

D8 N° 71.978 » relatif aux fonds d ’assurance form ation D9 N° 71.979 » relatif à la pa rticipation des em ployeurs au

financem ent de la form ation profession­ nelle continue

DO N° 71.980 » relatif aux aides financières accordées aux stagiaires de form ation professionnelle D1 N° 71.981 » fixan t les m ontants et les taux de rém unéra­

tion et indem nités des stagiaires de form a­ tion professionnelle

Ap A pp lication du titre V de la loi J.O. du 26-1-72

Ar Arrêté du 11-1-72 agrém ent de stage pour les salariés béné­ fic ia n t du congé de form ation

C C ircula ire du 4-9-72 Relative à la pa rticip ation des employeurs au financem ent de la form ation profesion- nelle continue

(30)

2.2 - Congés de formation

La situation « en congé de form ation » s’applique aux salariés : — qui en font la demande,

— envoyés par l’entreprise.

2.2.1 - Dans le prem ier cas les dem andeurs doivent rem p lir un certain nombre de conditions (tableau 2).

2.2.2 - Dans le second cas, l’entreprise n’est soum ise à aucune condition

2.3 - Dépenses annexes

On entend par dépenses annexes :

2.3.1 - Pour les actions de form ation dans l’entreprise. - Les dépenses relatives aux

personnels enseignant et non enseignant fournitures et matières d ’œuvres

locaux

Les dépenses d ’équipem ent en m atériel exclusivem ent utilisé pour la form ation.

2.3.2 - Pour les actions de form ation en detiors de l’entreprise. - Les versem ents effectués aux organisations de form ation.

3. PLAN DE L’ETUDE

Tableau 1 - Conditions à rem plir par le salarié pour avoir d ro it au congé.

Tableau 2 - O bligations de l’entreprise lorsque le stage est demandé par le salarié. Tableau 3 - O bligation financière des entreprises vis-à-vis des salariés en stage. Tableau 4 - Qui rémunère le stagiaire et à quel taux ?

Tableau 5 - C onditions à rem plir pour que l ’entreprise puisse ob tenir de l’état le remboursement d ’une partie des salaires versés au salarié en stage.

(31)

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(32)

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(33)

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(34)

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(35)

3

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(36)

o .s QC0'»-Ot- Q E O O S S o s .«■o - I o o a o -ü c Q- É tu

(37)

LES CINQ TYPES DE STAGE

Références ; Loi N° 71.575 du 16-7-71

D écret N'’ 71.980 du 10-12-71 art. 2 C irculaire du 4-9-72 et 42

Les actions de form ation à prendre en com pte pour ia pa rticip ation à ia form ation professionnelle continue DOIVENT revêtir ia form e de stages, c ’est-à-dire de périodes d ’études théoriques ou pratiques

— Ayant pour but la form ation professionnelle continue.

— Organisées conform ém ent à une progression préalablem ent établie. En conséquence, ne peuvent être considérées comme actions de form ation : — Les réunions désignées sous le vocable de : conférences, colloques, symposium,

etc.

1. STAGES DE PRÉFORMATION, DE FORMATION, DE PRÉPARATiON A LA VIE PROFES­

SIONNELLE OU DE SPÉCIALISATION ouverts à des jeunes gens de 16 à 18 ans sans contrat de travail (Art. 10.5)

2 STAGES D’ADAPTATION. (Art. 10.2)

F acilitent l ’accès à un prem ier em ploi, ou à un nouvel em ploi de travailleurs titulaires d ‘un contrat de travail et rémunérés par leur entreprise, notamm ent de jeunes pourvus d un diplôm e professionnel.

N’entrent pas dans ce cadre, les actions de sim ple adaptation au poste de travail ainsi que les actions d ’accueil et d ’inform ation sur l’entreprise qui constituent une sim ple prise de contact pour les nouveaux personnels.

De même, sont à écarter les séjours dans les établissem ents ou entreprises autres que l’établissem ent où le personnel est norm alem ent employé, qui ont pour ob je t de fam iliariser le personnel avec de nouveaux matériels.

3. STAGES D’ENTRETIEN OU DE PERFECTIONNEMENT DES CONNAISSANCES. (Art. 10.4)

Ouverts à des travailleurs :

— Salariés titu la ire s d ’un contrat de travail. — Non salariés.

en vue de m aintenir ou de parfaire leur qualification et leur culture.

4. STAGES DE PROMOTION PROFESSIONNELLE (Art. 10.3) ouverts à des travailleurs :

— Salariés.

— Non salariés, âgés de plus de 21 ans et ayants plus de 3 ans de pratique profes­ sionnelle.

en vue de leur perm ettre d ’acquérir une qu alificatio n plus élevée.

5. STAGES DE PRÉVENTION OU DE CONVERSION

5,1. Stages de prévention (Art. 10.1)

réduisent les risques d ’inadaptation des qu alificatio ns à l’évolution des techniques et des structures des entreprises en préparant les travailleurs menacés de licen­ ciem ent à une m utation d'activitê,

— dans le cadre ou

— hors du cadre de l’entreprise qui les emploie.

Figure

Tableau  1  -  Conditions  à  rem plir  par  le  salarié  pour  avoir  d ro it  au  congé.

Références

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