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13 étoiles : reflets du Valais = Wallis im Bild = Treize étoiles : reflets du Valais = Wallis im Bild

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Sport à domicile Abricots 61 Ecran valaisan Une page d’actualités Pablo Casais in Zermatt

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A M or gins, O sw ald R uppen a photographié pour vous : le V ieux-Salvan au sourire ju v é­ nile (to u t en haut à gauche), le costume d ’Evo- lène légèrement fantaisiste de la Chanson va- laisanne, une accorte Saviésanne tenant par l ’épaule l ’héritier (avec jeu de m ots) auquel on passe le bardlon-ceinture autour du ventre, et, pour fin ir la rangée, le jeune espoir des trompettes d ’isérables. En bas, à gauche, l’œil rond de la villageoise sous le falbala d ’Héré- mence. A droite, ces rudes et beaux gaillards sont nos gendarmes en costumes de gala.

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A côté du chanoine Pont, notre ancien curé de Sierre, et sa vigoureuse expression d ’Anniviers, presque abyssine, on retrouve la fanfare de / p f } G&tôzessa, qui a fa it des fleurs à Zurich. Plus

loin, une personne de caractère sous la coiffe d ’isérables et, surprise dans son coin, une demi-citadine qui doit être de Grimisuat, dans les environs de Sion.

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y ) . ] ! Quelles étaient donc ces proies ? A y a n t déjà observé il y a quelques années / j C l l Q l C r o y a l et d u r a n t q u ato rz e jours une aire d ’aigles au val de Bagnes, j’avais p u constater que la m ajeure p artie des proies apportées aux aiglons étaient des jeunes m ar- V 7 m ottes, c ’est-à-dire des m a rm o tte s de l’année. U ne fois, cependant, l’aigle

& I H U l femelle m ’avait laissé v o ir dans ses serres l’a rriè re -tra in entier d ’u n faon de chamois. A Zinal, à l’exception du lièvre variable et du lagopède tro u v és à

(fin) l’aire lors de ma prem ière visite, je n ’ai to u jo u rs vu que des jeunes m a rm o tte s et, chose intéressante, u n ren a rd — sans d o u te une jeune bête — d o n t il ne restait q u ’une p artie de la f o u rru re . Très souvent l’adulte déposait une deuxiè­ m e proie vers la fin de la journée ou dès que j ’avais q u itté l’éperon rocheux qui me servait de poste d ’observation.

U n seul m atin, l’aigle adulte est arrivé au nid alors que je me trouvais encore au poste, mais u n peu en r e tr a it et c o m p lètem e n t à l’om bre. Je venais de te rm in e r u n film lorsque j’entendis b ru sq u em e n t les plaintes aiguës des aiglons ; peu après, deux grandes ailes brunes c o u v rire n t le ciel en me frô la n t légèrem ent, puis fre in ère n t avec ta n t de violence que l’aigle, surpris p ar ma présence, r e p a rtit im m éd iate m en t sans déposer la m a rm o tte q u ’il te n a it dans ses serres. Je dem eurai quelques secondes u n peu ah u ri et f o r t ém u p a r la superbe vision, r e g re tta n t déjà de n ’avoir pu fixer sur la pellicule cet e x tra o rd i­ naire in stan ta n é !

H eu reu se m e n t les aiglons s’h a b itu a ie n t chaque jo u r davantage à m a vue et finissaient p a r to lé re r ta n t bien que mal m a silhouette et mes trépieds. A chacune de mes visites, ils se déplaçaient u n peu plus sur l’aire et sem blaient r e tr o u v e r leur confiance. J ’avais dû év idem m ent représenter p o u r eux les p re ­ m iers jours u n étrange anim al d o n t il fallait se m éfier à t o u t p rix ! La scène t a n t désirée du dépeçage d’une m a rm o tte n ’était pas encore réalisée, mais déjà quelques m ouvem ents intéressants figuraient au tableau de chasse et d’autre p a r t de n o m b re u x docum ents p h o to g rap h iq u es s’am assaient dans mes tiroirs. Ma patience allait-elle enfin v en ir à b o u t de t a n t de difficultés ?

Q ue d ’heures n ’avais-je pas déjà vécues au-dessus du vide, les téléobjectifs braqués sur les aiglons à a tte n d re t o u t au long du jo u r une a ttitu d e ou un m o u v e m e n t dignes d ’être fixés sur la pellicule ! H élas ! to u t au plus pouvais-je n o te r ici et là u n clignem ent de la paupière, u n léger recul d ’u n e p a tte ou la bâillem ent caractéristique du jeune rapace. R ien et rien encore h o rm is les silhouettes patibulaires avec leurs regards fixes et leurs becs d ’aigle, leurs f o r ­ midables pattes armées déjà d ’ongles énorm es et ces grandes plum es noirâtres, très souvent hérissées, où s’ac crochait encore p a r place u n peu de d u v e t juvé­ nile. Parfois u n e hirondelle de ro c h e r ou le passage en flèche d ’u n faucon créce­ relle venaient r o m p re la m o n o to n ie de l’affût.

D u r a n t les deux ou trois journées chaudes vécues auprès de l’aire, j’ai pu t o u t à loisir m e ren d re co m p te de scènes pitoyables. Les dépouilles de m a r ­ m ottes qui pourrissaient sur le n id a ttira ie n t d ’innom brables m ouches et cha­ que fois q u ’un des aiglons bougeait u n peu, u n nuage b o u r d o n n a n t l’envelop­ p a it t o u t aussitôt. L ’essaim p a rc o u ra it ensuite son dos, son bec et ses serres

U n n o u v e a u film d o c u m e n ta ir e sur le Valais

N o u s a u r o n s p r o c h a i n e m e n t le p l a i s i r d e v o i r s u r n o s é c r a n s le f i l m d o c u m e n t a i r e q u e l ’i m p o r t a n t e f i r m e c i n é m a t o g r a p h i q u e C o l u m b i a d e L o n d r e s a t o u r n é s u r l e V a l a i s . C e t t e b a n d e e n 35 m . , d ’u n e d u r é e d e 20 m i n u t e s , d e s t i n é e à l a p r é s e n t a t i o n h o r s p r o g r a m m e d a n s les c i n é m a s d u m o n d e e n t i e r p e n d a n t u n e p é r i o d e d e c i n q a n s , n ’a p u ê t r e r é a l i s é e q u ’a v e c le p r é c i e u x c o n c o u r s d e l ' O f f i c e n a t i o n a l s u is s e d u t o u r i s m e . M . M a i n w a r i n g (à d r o i t e ) , d i r e c t e u r d e la s o c i é t é C o l u m b i a , a v e c d e u x c o l l a b o r a t e u r s , o n t é t é n o s h ô t e s p e n d a n t p l u s d ’u n m o i s . I ls g a r d e r o n t u n e x c e l l e n t s o u v e n i r d u V a l a i s , g r â c e à l ’a c c u e i l c h a l e u r e u x q u e l e u r o n t r é s e r v é les d i f f é r e n t e s s t a t i o n s d a n s l e s q u e l l e s i ls o n t s é j o u r n é . M e r c i à c e s y m p a t h i q u e t r i o ! U V T .

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L 'a ig lo n de Z in a l d é p e ç a n t un e m a r m o t t e . La têt e du r o n g e u r e s t b ie n v i sib le à ga u c h e .

avec u n e sorte de frénésie inquiétante. Q uelques m ouches plus hardies s’instal­ laient sans cesse sur les paupières et l’œil du rapace qui secouait triste m e n t la tê te ou ferm ait en vain sa paupière nictitante.

N a v r a n t spectacle ! J ’avais alors l’im pression que l’aiglon lui-m êm e to u r ­ n a it au cadavre avec son œil qui devenait soudain b lanchâtre et sans vie et l’incessant v a-e t-v ien t des m ouches au-dessus de sa som bre silhouette. M oi-m êm e je n ’étais guère m ieux loti et devais bien souvent co u v rir m o n visage d evant le terrible essaim. Je dus m êm e une fois b a ttre en re tra ite et q u itte r m o n poste, tellem ent les m ouches avaient fini p a r ren d re m o n affû t intolérable ! Q u a n t aux aiglons, leur to u r m e n t faisait peine à v o ir ; j’ai néanm oins fixé sur la pellicule ces scènes navrantes à titre p u re m e n t do cu m en ta ire et, bien entendu, je ne les m o n tre pas dans m o n film, afin de ne pas dégoûter le public.

F o rt heureusem ent, le lendem ain, u n e p etite pluie froide mêlée de neige se m it à to m b e r et lorsque je re to u rn a i au n id deux jours plus ta rd , les" m o u ­ ches avaient to ta le m e n t disparu. Sans le savoir encore, je tenais cette fois ma chance ; l’aigle femelle venait de déposer une m a rm o tte au nid, je l’avais e n tre ­ vue quelques secondes à travers le feuillage des vernes et m ’étais ensuite dépêché de descendre sur l’éperon ro ch e u x afin de m o n te r les cameras. A m a vue, l’un des aiglons qui te n ait solidem ent dans ses serres la jeune m a rm o tte releva la tête, m e fixa de son d u r regard, puis aban d o n n a la dépouille p o u r se re tire r à l’ex tré m ité de l’aire sur une p etite p la tefo rm e où il avait co u tu m e de sta tio n ­ n e r depuis quelque temps. Je crus la p artie perdue, lorsque soudain le deuxième aiglon, plus jeune et m oins développé que son cam arade, s’avança vers la proie, hésita u n instant, puis à l’aide de ses serres, h a rp o n n a solidem ent la m a rm o tte .

Peu après j’assistai enfin à la scène ta n t désirée et filmai le dépeçage en to u te quiétude, l’aiglon n ’in te r ro m p a n t son festin que p o u r m ’observer de tem ps à autre. Je pus alors ad m irer avec quelle rapidité et quelle précision le jeune rapace travaillait du bec et des pattes, m a in te n a n t to u jo u rs f o rte m e n t la m a rm o tte dans ses serres to u t en tir a n t la peau du ro n g eu r à l ’aide de son bec crochu, afin de déc o u v rir les m orceaux de choix ! En m oins d ’une dem i- heure, to u t y passa, y com pris la tête, mais bien entendu, p o u r cette dernière, l’aiglon retira très habilem ent la peau du crâne avant d ’en extraire son meilleur dessert : la cervelle ! P e n d a n t ce tem ps la Paillard ro n ro n n a it allègrement, j’étais au com ble de la félicité, car la lum ière qui si so uvent m ’avait fait défaut était de la p artie ce m atin-là, m ’o ffra n t m êm e la possibilité de ferm er un peu mes diaphragm es et d’avoir ainsi une plus grande p ro fo n d e u r de cham p.

Son repas term iné, l’aiglon se retira à l’o m b re p o u r faire la sieste... et je fis de même, afin de m e ttre u n peu d ’o rd re dans mes idées. Quelle ne f u t pas alors m a surprise en c o n s ta ta n t à l’aide des jumelles q u ’une soixantaine de personnes avaient suivi toutes les opérations depuis les terrasses des hôtels de Zinal ! Je savais depuis quelques jours que mes allées et venues à l’aire n ’étaient p o in t passées inaperçues, hélas ! et je redoutais f o r t l’arrivée des curieux qui m ’au ra ien t év idem m ent dérangé dans m o n travail. H eureusem ent, il n ’en fu t rien ; d u r a n t les douze séances pa'ssées auprès de l’aire, je n ’eus que deux visites f o r t courtoises et d o n t j ’ai d ’ailleurs gardé le m eilleur souvenir.

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U n d e s a i g l o n s d e Z i n a l à l ' e n v o l

Le 26 juillet, l’aîné des aiglons q u itta d éfin itiv e m en t l’aire et alla se réfugier p o u r quelques jours dans une paroi rocheuse voisine. U n e semaine plus tard, le cadet q u itta l’aire à son to u r après avoir exercé de longues heures ses g ra n ­ des ailes afin de les e n tra în e r à l’envol. La dernière fois que je l’aperçus, il se liv ra it précisém ent à cet exercice sur l’éperon ro ch e u x où d u r a n t t a n t de jo u r ­ nées j’étais resté posté d ev a n t le nid, et ce n ’est pas sans une p o in te de nostalgie que je r e tro u v a i le lendem ain ce d ernier d éfin itiv e m en t vide. Mais q u ’im p o rte !

M on trav a il to u c h a it à sa fin : des scènes inespérées v enaient d ’être fixées à jamais sur la pellicule, tandis q u ’au fo n d de m o n œil de chasseur d ’images d ’inoubliables visions dansaient encore... visions que la seule magie de la cam era p o u v ait ressusciter un jo u r sur l’écran des salles obscures...

Certes, le Valais p e u t être fier de posséder encore sur l’ensemble de son te rr ito ire une dizaine d ’aires occupées chaque année p a r le plus f o r t et certaine­ m e n t le plus beau de tous les rapaces : l’aigle royal ! Il fa u t l’avoir v u p ren d re son essor, s’élever en lentes spirales du fo n d des vallées jusqu’à une altitude incroyable, il fa u t l’avoir suivi à la jum elle d u r a n t des heures p o u r être c o n ­ vaincu de la p arfaite m aîtrise de son vol et de l’acuité ex tra o rd in aire de son regard. N o b le spectacle en vérité que les évolutions de gran d rapace qui sait utiliser m ieux que n ul au tre les co u ra n ts aériens et m a rq u e r de sa fière et superbe silhouette le décor m o n tag n ard .

Sa disparition serait en t o u t cas d ’a u ta n t plus reg rettab le que l’aigle royal joue u n rôle ce rtain dans l’équilibre n a tu re l de la faune en o p é ra n t une sélec­ tio n rigoureuse p arm i le gibier alpin, sélection qui en définitive m a in tie n t ce dern ie r en excellente santé. D ’au tre p art, les m a rm o tte s, qui so n t la n o u r ritu re de base de l’aigle d u r a n t la belle saison, p u llu leraien t à tel p o in t sans lui dans certaines régions que de graves épidémies to u jo u rs catastrophiques m enaceraient ces ch a rm an ts rongeurs.

Cela est si vrai q u ’au G ra n Paradiso, la fameuse réserve italienne du val d ’Aoste, l’on cherche actuellem ent, sous l ’experte d irec tio n de M. V idèsott, de ré in tro d u ire p a r tous les m oyens l’aigle ro y al sur l’ensemble du parc, les gardes ne suffisant plus à dépister les bêtes malades, blessées ou tr o p chétives. En effet, au tem ps du gran d chasseur — le roi E m m a n u el II d ’Italie — les aigles et les gypaètes de la réserve avaient été sy stém atiquem ent détru its p ar les gardes en vue d ’augm enter le n o m b re de bouquetins et de chamois.

O r, grâce aux observations passionnées de n o m b re u x ornithologues m o d e r­ nes, l’on s’est aperçu que cette politique d ’ex te rm in a tio n des prédateurs tels que l’aigle et le ren a rd allait finalem ent à l’en c o n tre de la sauvegarde et du m aintien en b onne santé des hardes de cham ois et de bouquetins et, d ’une façon plus générale, de t o u t le gibier alpin. Certes, l ’h o m m e a to u jo u rs cru m ieux faire en s’in te rp o sa n t dans le m erveilleux équilibre de la n a tu re et tô t ou ta rd cette dernière, d o n t les lois sont rigoureuses, se venge à sa manière...

Puisse donc la silhouette de l’aigle royal ap p a ra ître encore longtem ps dans le ciel du Valais. C ’est là n o tre vœ u ! / —\

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C É S A R R I T Z , P R I N C E D E L ’ H O T E L L E R I E

Salve Caesar !

La société du Savoy a le vent en poupe. Elle a décidé de construire, avec des appuis italiens, le G ra n d H ô tel de Rome, et acquis à cette fin un terrain devant les thermes de Caracalla. A H a n s P fy ffe r le N a tio ­ nal ! Son frère Alphonse ira diriger le nouvel hôtel. M me R itz est déjà sur place p o u r surveiller les travaux, précédant son époux. Q u a n d il arrive, la grandeur de Rom e le bouleverse.

— N ous sommes tous des sauvages ! s’écrie-t-il. Il adm ire Michel-Ange. Mais q u a n d il entre à Saint-Pierre, on l’entend m urm urer : « Quelle salle de banquet on p o u rra it faire ici ! »

O u v e rt en janvier 1893, le G ra n d H ô te l fa it sen­ sation. C o n fo rt dernier cri, salle de bain p o u r chaque

appartem ent, serre de plantes exotiques, éclairage indirect. L ’élite rom aine vient pendre la crémaillère, en tout mille cinq cents personnes. Le Q uirinal et le Vatican, la diplomatie, l ’armée, les ministres s’exta­ sient sur les cabinets de toilette et l’électricité. Escof- [ fier s’est surpassé. Son banquet est une de ces choses

qui m arquent comme les grandes batailles de l’his­ toire. Le cham pagne coule à flots. E t le prince C olon­ na, maire de Rom e :

— N ous te saluons, César, nouveau conquérant de Rome !

C ette conquête, R itz la fa it réellement. La presse, les écrivains et le grand public ne ta rd e ro n t pas à parler d ’une quatrièm e Rome, celle du G ra n d H ôtel,

celle du luxe et des plaisirs, sur laquelle règne le nou­ veau César.

Ce conquérant étrange démantèle les habitudes. Il tient la cité p a r un ressort futile qui l’em porte sur beaucoup d ’autres, la convention mondaine.

Ce qui se fa it ou ne se fait pas ? La bulle p a r t du G ra n d H ôtel. O n y va p o u r savoir ce qui se passe, ce qui se porte, com ment se tenir à table et quelles sont les célébrités du moment. E t si c’est le grand R itz en personne qui pousse votre chaise et vous glisse le dernier p otin dans l ’oreille, vous êtes classé. Est-ce croyable ! Le p â tre de N iederw ald, arbitre des élé­ gances et du bon ton, oracle de la Ville éternelle !

Il en est ainsi, p o u rtan t. R itz lance la saison d’hiver et tout un carrousel de fêtes, il organise la vie mondaine, et la société italienne se débride à son to u r sous la baguette du magicien. Jusque-là recluses, les dames sortent, elles v o n t dîner, danser : « Vous comprenez, m a chère, chez R itz, ce n ’est pas la même chose ; c’est un milieu si sélect qu ’on p eu t s’y rendre comme à une réception de la cour. »

Im aginez qu ’on reconnaîtra de source officielle que l ’activité de R itz exerce une influence bienfai­ sante sur les affaires d 'Ita lie et la prospérité du pays. Le roi H u m b e rt le fait chevalier de la couronne, le pape Léon X I I I le reçoit en audience privée.

Le sens de l’hôtellerie

A Rom e comme p arto u t, R itz se lie avec ses clients de m arque et s’en fa it des amis. D ’eux, comme il était la discrétion même, il ne nous a rien appris. P a r acci­ dent, M arie R itz ra p p o rte quelques observations sur un Emile Zola, son penchant immodéré p o u r la pâtis­ serie et sa terreur panique des orages, sur un comte et une comtesse Tolstoï, sur le kaiser et les princes allemands. C ’est peu et c’est grand dommage, car qui connaissait mieux que R itz cette intéressante société ? O n conçoit la contribution qu’il aurait pu apporter à la petite histoire.

Il parta g ea it des secrets d ’E tat. Il était mêlé à l’intimité de tous ces personnages, do n t il savait p ar cœ ur les goûts, le caractère, les manies. Responsable de leurs aises et même de leur sécurité, il s’y prenait si adroitem ent q u ’aucun d ’eux ne s’est jamais senti l’objet d ’une surveillance ou d’une sollicitude im por­ tunes. Chez lui, tout s’o rd o n n ait comme p a r enchan­ tem ent dans les coulisses, et chacun croyait se retro u ­ ver en milieu familier, avec son eau de table et ses fleurs préférées, son double duvet et son médicament sur la table de nuit...

Ritz exerçait une dom ination subtile. Il excellait à prévenir les désirs de l’hôte, à pénétrer ses soucis et à y p o rte r remède sans en avoir l’air, à l’entourer de vrais égards et non de ces prévenances artificielles qui l’indisposent. N ’est-ce pas cela le v rai sens de l’hôtellerie que R itz a voulu nous léguer ?

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Son succès extraordinaire, toujours assorti du suc­ cès m atériel p our ses bailleurs de fonds, attire à lui de toutes parts des offres superbes. A quarante-six ans, César R itz connaît la fortune et la gloire. O n s’adresse à lui comme au plus grand expert de l’hôtel­ lerie. M. A dlon le consulte lors de la construction de ses hôtels à Berlin. O n l’appelle à Palerme, à Bruxel­ les, à Melbourne. A tout nouveau grand hôtel ouvert dans le monde on cherche à associer son nom.

O n lui dem ande aussi de lancer une foule de p ro ­ duits qui touchent de plus ou moins près à l’hôtellerie. En général réfractaire à ce genre de sollicitations, il n ’en baptise et n ’en lance pas moins le « G ra n d M a r­ nier » au Savoy. Avec Escoffier, il crée à toute occa­ sion des nouveautés gastronomiques qui font le tour du monde, comme le toast Melba, la pêche Melba, parm i ta n t d ’autres.

P o u r la santé de M me Ritz, très éprouvée p a r la naissance de son deuxième enfant, René, le médecin recommande un séjour à Salsomaggiore, alors em­ b ryon de station therm ale où l’on n ’accédait q u ’en diligence. Le jour où il ira retrouver sa femme, R itz aura l’idée de créer là aussi une de ses entreprises, et ce sera une nouvelle réussite.

Son chef-d’œ uvre

La compagnie du Savoy a racheté à Londres le N e w Claridge H o tel, qui devient à son to u r un pivot du nigh life. Sur quoi le N ap o léo n de l’hôtellerie, comme on se p la ît m a in te n an t à appeler R itz dans les discours, loue p o u r son p ro p re com pte le F ra n k ­ fu rte r H o f à Francfort-sur-le-M ain puis, en 1897, il fonde avec quelques amis la société du R itz D evelop­ m ent qui entend créer un grand hôtel à Johannes- bourg, un autre au Caire, un troisième à N ew York, le quatrièm e à M adrid... Bref, la chaîne R itz à tr a ­ vers le monde.

En a tte n d a n t l ’accomplissement de ce p la n am bi­ tieux, R itz ne perd pas son temps. A y a n t rom pu avec le groupe du Savoy, il se prépare à réaliser l’hôtel de sa vie.

L’hôtel de son cœur au cœur de Paris, et non un caravansérail énorme, mais un bijou, une sorte de Scala de M ilan de l’hôtellerie. Là to u t sera choisi, voulu, inventé p a r Ritz, ciselé p a r Ritz.

Il a trouvé, place Vendôme, près du Ministère de la justice, un vieil immeuble à refaire. Le p rix est exorbitant mais l’emplacement rêvé. R itz finit p a r convaincre ses amis. L’architecte élu est Charles Mé- wès, et avec lui César se lance à corps perdu dans cette nouvelle entreprise.

L ’extérieur doit rester Vendôme, l’intérieur attein­ dra un sommet de l’élégance et du confort. Le talent de Ritz, ses inventions, son expérience, tout va servir. E t cet hôtel, il le veut fonctionnel : le m ot n ’existait pas, mais la chose était parfaitem ent claire dans son esprit.

P o u r chaque appartem ent, la plus luxueuse mais la plus pratique et la plus strictem ent hygiénique des salles de bains. L ’éclairage indirect q u ’il a imaginé à Rome sur une corniche et do n t il dotera plus ta rd le

C a rlto n de Londres en p la ça n t les lampes entre deux plaques de verre dépoli, il le réalise ici sous forme de coupes d’albâtre suspendues p a r des cordons — encore au jo u rd ’hui vous trouvez cela dans les m aga­ sins. R itz renouvelle constam ment ses trouvailles.

Mais rappelez-vous bien q u ’en ce temps-là on semait à profusion les ampoules crues accrochées à des gerbes de m étal tarabiscotées. Rappelez-vous la décoration, le mobilier, le style ; retrouvez des p h o ­ tographies de Sarah B ernardt dans l’intimité, les te n ­ tures, les guéridons, les panoplies. Le « m o d e m style » était alors le super-tarabiscoté, on s’ingéniait à rendre tous les objets inutilisables à force de guirlandes et autres fioritures. C ette époque a laissé assez de m aca­ rons et d ’encadrements de stuc, assez d ’insalubres mignardises dans nos hôtels.

O u alors le japonais, le bambou, la laque, to u t cela bien entendu surchargé d ’accroche-cœur au goût du jour. Le Ja p o n n ’av a it pas atten d u M a lraux pour révéler son âme et vendre sa pacotille à l’Europe.

Que fait R itz ? Il proscrit les tentures, ces nids à poussière. Il b an n it le papier. Ses murs sont peints. De larges baies laissent entrer le soleil. P a rto u t de grands placards pratiques, noyés dans la construction. P a rto u t le m atériau, le fond, la ligne sobre et juste. E t q u an t à l’ameublement, les m aîtres anciens.

R itz répugnait d ’instinct à toute ornem entation inutile, à toute fabrication. Il lui fallait la pureté du style, le réel, l’authentique. D ’où tenait-il ce sens si sûr du vrai et du beau ? Lui-même indiscutablement, comme son ancêtre sculpteur, comme les peintres de sa parenté, était un artiste. (A suivre.)

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Elections

à refaire

D eux coalitions politiques se tiennent à quelques voix près. La partie est serrée. A u café, ce forum, le temps est à l’orage. Mais les sièges sont faits, les camps nette­ m ent délimités. Le résultat de ce remue- ménage : un des deux groupes gagnera 21 suffrages, ce qui fait presque deux élec­ teurs...

D ans cette maison du désert, d o n n an t sur une place étrangem ent vide et toute bla n ­ che de lumière, les citoyens d ’un des villa­ ges de N e n d a z vo n t élire p our la seconde fois les autorités communales, les élections ordinaires, entachées d ’irrégularités, ayant été annulées. O n revote à A proz, à Fey, à Baar, Brignon, Beuson, Basse-Nendaz, H a u te -N e n d az , Glèbe...

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Les dames, elles, ne v o tent pas. « Eh ! vous n ’avez pas bientôt fini de cabaler ? », raille la jeune, co­ quette. Mais on la retrouve à droite avec une expression chan­ gée. N ulle n ’est à l’abri de la politique, qui grimpe les escaliers des maisons. Q u a n t à la vieille, inquiète, qui connaît la musique depuis ta n t d ’années, son visage reflète le climat tendu des élec­ tions.

Tempête sur la rue, où deux jeunes électeurs s’affrontent. « Espèce de ceci, espèce de cela, va donc acheter des voix chez les K atangais !» E t à n otre photographe, qui n ’en peut mais : « V a te faire voir ailleurs ! Va te faire... photographier ! »

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La discussion se poursuit, véhémente... ... jusqu’à la réconciliation finale. Mais ne dirait-on pas p lu tô t deux lutteurs qui se serrent la m ain a v a n t de passer aux actes ?

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L’école de Madame Derivaz

Grâce et précision technique

Le spectacle de ballets donné à Sion par les élèves des classes de danse classique du Conservatoire a remporté le plus grand et-le plus mérité des succès.

Les spectateurs qui ont suivi dès le début leur progrès ont été surpris, particulièrement cette année, de la per­ fection atteinte. « C’est un bond en avant ! » disaient- ils. Ici on peut parler de bonds, et pas seulement au sens figuré...

Pour commencer, les plus jeunes des petits rats révé­ lèrent, dans un extrait de « Sylvia », déjà beaucoup de sens rythmique. Puis le travail de « Barre à terre » frappa tout le monde par son aspect insolite. Le rideau s'ouvre sur une scène obscure, les quatre danseuses étendues sont invisibles, mais peu à peu, en même temps que croît la lumière, elles naissent du sol ; d’abord leurs jambes s’élèvent et tracent dans le vide les batte­ ments, on voit maintenant leur corps et leur visage, enfin le buste surgit dans un cambré pour s'élever encore et conclure par les ports de bras qui sont à la danse la mélodie, tandis que les jambes en sont les basses. Cette harmonieuse création de la femme sub­ jugua le public qui applaudit à tout rompre.

La <v Vie parisienne » imaginée par Mm‘ Derivaz, sur la musique d’Offenbach, défila comme une suite d’ima­ ges fraîches épinglées sur les boutiques des quais. On reconnaissait différents types parisiens : les midinettes, les mauvais garçons, les militaires, l’acrobate et les dan­ seuses de cancan, et les visiteurs de Paris.

La seconde partie du spectacle était essentiellement composée de la * Campanella » de Paganini et des

« Quatre saisons » de Glazounov. Les jeunes filles-

fleur s apparaissaient d'abord en blanc — l’hiver — sur une musique un peu crissante, avec des gestes givrés et scintillants ; puis printanières et acidulées dans des tutus roses, verts ; ensuite éclata la joie de l’été avec des jaunes tournesols, des tracés fulgurants, pour finir dans les tourbillons de l’automne, tour à tour mélan­ colique et brutal, qui mit un point final, haut en cou­ leur, à cette soirée.

La veille, la traditionnelle séance de clôture réu­ nissait à l’Hôtel de la Paix les lauréats du Conserva­ toire. Des médailles de bronze et d ’argent récompensè­ rent les meilleures élèves qui venaient de subir des examens difficiles en présence de M m‘ Lebherz, pro­ fesseur au Conservatoire de Genève. Dans son rapport, M"“ Lebherz fit ressortir la valeur de l’enseignement technique très précis de M me M.-Th. Derivaz, technique indispensable à toute vraie danse classique.

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Chronique du Café de la Poste

Travailler quand les autres s’amusent, c’est triste. Oscar en est très convaincu. Des jours et des jours, perché sur son échafaudage au bord de la route, il a vu défiler à ses pieds le flot des touris­ tes en vacances. Chaque fois qu’il se baissait pour plonger sa truelle dans le mortier, son œil s’accrochait à des voitures étrangères, à des files de scoo­ ters, des caravanes de camping. Il pi­ quait au passage des figures réjouies, de larges décolletés, des casquettes blan­ ches et des foulards multicolores : un véritable prospectus touristique en mou­ vement.

Et le soleil tapait dans le tas, bron­ zant les peaux, lustrant les chromes. Il tapait aussi sur la façade à recrépir. Le pauvre Oscar transpirait, soupirait, ma­ niait la truelle au ralenti, cherchait désespérément l’alibi qui lui permettrait de descendre l’échelle et de s’approcher du Café de la Poste.

Je comprends Oscar. Moi aussi, de mon bureau, je vois passer les belles voitures et les filles en short. Et pour­ tant je dois téléphoner à Berne, écrire à Berne, télégraphier à Berne. Et Berne répond que si nous avons de la peine à vendre nos fruits, c’est justement par­ ce que tout le monde est en vacances. Alors vous admettrez que je peux com­ prendre Oscar et affirmer avec lui que les vacances des autres sont très péni­ bles à supporter.

Je reviens à notre maçon. Malgré bien des efforts, il n’a pas trouvé d’au­ tre excuse que la soif pour descendre sur la terre ferme. Il décide que la rai­ son est suffisante et quitte son perchoir. Déjà regaillardi, il s’avance d’un bon

pas vers le but. Albert, qui lime lan­ guissamment un boulon dans son atelier, l’aperçoit. Lime et boulon roulent dans la poussière. Le garagiste se joint au maçon.

— Quelle chaleur ! dit Oscar. — Quelle chaleur ! répond Albert. Les voici attablés dans l’ombre tiède. Elisa leur apporte deux bières. Ils savourent le silence. La vie coule tout doucement autour d’eux.

Mais, tout près, s’élève une voix de femme :

— Albert... Albert... un client. — Zut ! dit Albert, je ne bouge pas. — Albert ! crie la femme.

Puis on entend le client :

— Fatiguez-vous pas... — c’est An­ dré avec son tracteur — fatiguez-vous pas, je vais le chercher.

Et il avance sans hésitation vers le café où il s’assied sans hésitation avec les deux compères.

— Quelle chaleur ! — Oui, disent les autres. — Encore une tournée ? — D ’accord, répondent les deux. — Albert, faudrait que tu m’arran­ ges le tracteur.

— Attends que le moteur soit froid. — Mais c’est pressant.

— C’est toujours pressant. Encore une tournée ?

— Alors du fendant, cette fois. De nouveau la femme appelle : — Albert !

— Je ne peux pas venir, j’ai un client, crie Albert satisfait. Et il re­ commande un demi.

De bières en demis et encore en de­ mis, le plein se fait, le jour avance et

l’humeur s’améliore. Le mortier sèche sur l’échafaudage, le garage est muet, le tracteur immobile. Bientôt le soleil lui-même frôle la montagne.

— Il fait meilleur, dit Oscar. — Je vais boucler ma boutique, dit Albert.

— Et mon tracteur ? sursaute André. — Maintenant le moteur est trop froid. Repasse demain.

Sur la route, les voitures continuent à défiler, se pressant vers Montana, ou Verbier, ou Zermatt. Planté sur le pas de la porte, le trio contemple la bruyan­ te procession.

— Ça me donne le tournis, dit Oscar au bout d’un moment. Je me demande quel plaisir on peut ressentir à rouler à la queue leu leu sur le goudron brû­ lant. Et dire qu’ils appellent ça des vacances !

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Le voyage à pied

Troisième journée (fin) Quatrième journée

Un test infaillible

A propos, un voyageur étan t donné, com m ent s’assurer s’il est Alle­ m and ou s’il ne l’est pas ? H om m e d ’expérience, M. T ö p ffe r a mis au po in t avec le temps une m éthode infaillible. Vous vous adressez au sus­ pect :

— Com m ent diriez-vous ceci, monsieur : « J ’ai le projet de manger un brochet » ?

— Mais, comme vous, répondra l’A llem and : » J ’ai le brochet de

manger un projet ».

E t vous êtes fixé.

Après le repas, nous sortons p o u r aller visiter, à l’autre extrém ité du lac, la place où s’élevait naguère un tem ple de Jupiter. Le sol, en cet en d ro it seulement, est to u t parsemé de briques, et les Pères, au moyen de quelques fouilles q u ’ils y on t pratiquées, en o n t e x tra it cette q uantité assez considérable d ’ex-voto, de statuettes, de médailles qui, réunis au couvent, y form ent un intéressant petit musée. E t comme nous sommes à nous entretenir de ce tem ple disparu, de ces débris, de ces briques, voilà l’un qui déterre une broche en bronze, voilà l ’autre qui ramasse une m onnaie romaine... A l ’œ uvre alors, et chacun de fouiller. N ous y brisons nos piques, mais nous ne trouvons plus rien.

A u retour, nous sommes bien étonnés de rencontrer dans ces parages le touriste baigneur. O ui ! deux Anglais qui viennent d ’a rriv er de Saint- R ém y to u t trempés de sueur et qui, v o y a n t le lac, s’y sont plongés incontinent comme deux canards polaires qu ’ils sont. D ans ce moment, claquant des dents mais satisfaits, ils achèvent de se rhabiller, p our ensuite gagner l’hospice, où à peine entrés l’un d ’eux tom be à la renverse, roide comme une b arre et froid comme un glaçon. V ite les Pères l’entourent, on le relève, on le p o rte dans un lit, on le réchauffe, et il s’en tire.

N ous passerons la n u it dans cette maison qui a déjà réconforté ta n t de voyageurs et sauvé ta n t de vies humaines. U ne autre chose à noter encore, c’est que le passage de l’armée française lui a coûté 36 000 francs. Bona­ parte, qui p o u rta n t aim ait et favorisait l ’hospice, ne lui a jamais rem ­ boursé que 18.000 francs. Allez après cela prêter de l’argent à la clientèle !

Tous les paysans ont du style

Au couvent, sortir du lit n ’est pas récréatif. Murailles, planchers, tables, ustensiles, to u t est glacé. De plus la pluie fouette les vitres des croisées et le v en t balaie le col. Q uel domm age ! Mais il ne sert de rien de s’apitoyer. Le plus pressé, c’est d e déjeuner, car deux, trois, quatre caravanes atten d e n t que nous ayons libéré la table pour s’y installer à leur tour.

Vers neuf heures, le temps s’éclaircit. N ous en profitons pour prendre congé des Pères et p o u r nous m ettre en route. Mais une fois engagés dans cette antique chaussée qui serpente dans la gorge supérieure du m o n t Saint-B ernard, la pluie recommence de plus belle. D errière nous, un b ru it de pas se fa it entendre. C ’est un vieux de roche, trapu, cambré, veste et culotte de futaine, l’œ il franc, la figure ouverte, et qui fa it retentir sous ses souliers ferrés les dalles de la chaussée. N ous l’attendons p o u r lui poser quelques questions sur la route :

— Je ne la sais pas mieux que vous, nous répond-il ; mais en m on­ tagne, il n ’y en a pas deux, c’est où le chemin passe.

A u sens et au to u r de cette réplique, M. T ö p p fe r s’approche, et pour continuer l’entretien :

— Ces montagnes, reprend-il, sont bien pauvres ; cependant ne pensez-vous pas que les gens sont heureux ici a u ta n t q u ’ailleurs ?

— P ourquoi non ? En ce qui est du contentem ent de vivre, le bon D ieu n ’a pas deux mesures, une pour la plaine, une p our les hauteurs. Puis s’a rrê ta n t : Tel que vous me voyez, je suis Tobie Morel, d ’en dessus de R om ont. En l’an de misère, l ’an seize, j’allais trente lieues plus bas que Paris p o u r y recueillir la succession de mon aîné d ’où je revins en d o nnant le to u r p a r les campagnes et p a r les villes. E n ai-je vu là d u nouveau, et puis du nouveau !... E h bien ! rien ne v a u t le n atal p o u r y vivre, et encore

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mieux p o u r y finir !... E t tenez, ajoute-t-il, quand, d ’aisé que j ’étais, cette succession m ’eut fait riche, je pouvais aller m ’élargir à Fribourg, à Paris, quoi ?... Mais, on n ’em porte pas son natal, m ’ai-je dit, et j ’y suis resté.

— E t vous avez des enfants ? questionne M. T öppfer.

— U ne fille, sans plus. A raison de m on bien, beaucoup la poursui­ vent, et elle en est à ne pas savoir tro p auquel elle veut se donner. Moi, je lui dis : « Choisis bien, mon enfant. M oyennant q u ’il soit brave, je

ne suis pas p o u r te contrarier. »

— E t q u ’entendez-vous p a r brave ?

— J ’entends celui qui fait fructifier la famille dans l’endroit pour la transm ettre bonifiée à ceux d ’après. Depuis un q u a rt de siècle, et plus haut encore, tous les M orel font bonne fin.

— E t vous venez du couvent ?

— Bien sûr. J ’avais toujours eu l’envie d ’y venir prier, si bien que, chaque année, j’en rendais témoignage au Père qui fait la quête. L ’autre n u it donc, a y a n t un rein pris, comme vous savez que la m arche remet, j’ai d it en moi-même : « Tobie, il te faut profiter d ’y aller. » Alors, m ’étant levé sur six heures, j’ai dit à la femme, sachant q u ’elle serait m al con­ tente : « Pas de raisons, c’est résolu, je vas au couvent : a v a n t cinq jours je serai de retour. » Sur quoi je suis parti, et me voilà. L à-h au t ils m ’ont fourni d ’images, et je leur ai dit : « A la quête prochaine, si vous allez descendre chez Je an M orel et pas chez moi, j ’en aurai rancune. » Le quêteur m ’a promis, et bien sûr que je lui verserai de m on meilleur !

Tel est le discours de Tobie Morel, non pas inventé, non pas changé, mais recueilli textuellem ent et sur le chemin même, p our servir de preuve à ce p e tit adage que nous hasardâmes dans nos relations antérieures :

Tous les paysans ont du style, adage qui revient au fond à cet autre, plus généralement a c c e p té : J ’apprends tout m on français à la place Maubert.

Et, en effet, si, bien dire, c’est s’exprim er avec une p ro p rié té sentie, avec une justesse pittoresque et animée ; si, avoir du style, c’est, à tous les degrés, se peindre, soi, dans ses façons de parler, peut-on dire mieux que Tobie Morel, et allier à a u ta n t de clarté plus de n aturel ? E t au lieu qu’on se lasse souvent de l’entretien d ’un beau parleu r qui revêt des idées même heureuses, de formes conventionnellem ent irréprochables, peut-on s’ennuyer dans la compagnie d ’un paysan qui présente les siennes, même communes, sous des formes frustes et inapprises, mais expressives et trouvées, en telle sorte que sa parole n ’est plus guère que du sens, mais franc, natif, et comme tran sp aren t d ’ingénuité ? C ertainem ent non, et mille fois nous en avons fa it la preuve.

Mais ce q u ’il convient de rem arquer, c’est que le m ot de M alherbe s’applique désormais avec plus de justesse peut-être aux ham eaux, aux cantons retirés, et en particulier à quelques localités de Suisse romande, q u ’à la place M aubert. C ar, certes, ce français dont p arla it Malherbe, ce sont ni les jurons, ni les termes poissards q u ’emploie le bas peuple, mais bien et uniquem ent ses façons vives, éloquentes, pittoresques de dire des choses simples et communes ; ses saillies d ’expression, ses hardiesses de langage osées sans prétention et hasardées sans contrainte ; ses tro u ­ vailles de mots et de tours frappés au coin du naturel o u de la passion, et non pas aplatis sous le lam inoir du bel usage, ou froidem ent triés dans le vocabulaire banal. O r, m aintenant, grâce, d ’une p art, à l’altération des mœurs et du bon sens populaire, soumis depuis ta n tô t cinquante ans à mille expérim entations diverses et à l’invasion presque universelle des demi-lumières et de la fausse instruction ; grâce, d ’autre part, à l’indéfinie m ultiplication des journaux e t des publications de toute sorte, à l’active influence des romans et des théâtres mis de plus en plus à la portée des classes inférieures, à la dissémination, p a r l’effet de ces causes et de beaucoup d ’autres, d ’un français b âtard , terne et to u t formulé, où donc trouver au jo u rd ’hui, dans quelque ville de France que ce soit, cette place M aubert où le peuple, n’usant q u ’à sa guise et selon son instinct de l’idiome purem ent traditionnel, charme et instruit à la fois un M alherbe p a r le sens, p a r le naturel, p a r la gauloise simplesse de son propos ? Bien plutôt, ce semble, c’est dans les cantons retirés, dans les vallées écartées en dessus de Rom ont, à Liddes, à Saint-Branchiér, au bourg Saint-Pierre, et en accostant le paysan qui descend la chaussée, ou en s’asseyant le soir au foyer des chaumières, que l’on a le charm e encore d ’entendre le français de souche, le français vieilli, mais nerveux, souple, libre, et parlé avec une antique et franche netteté p a r des hommes aussi simples de mœurs que

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