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célestes Magie du Valais « L o boconnett »
L iberté
« Treize Etoiles » au ciel de janvier L a gargouille
Gloire au patois Hôtes de m arque Aspects de la vie économique
Avec le sourire « Treize Etoiles » en famille
Mots croisés Vingt ans déjà... Le chercheur de cristaux
Estam pe
Toutes les pistes m ènent à... Verbier
U n mois de sports Février 1955 - N° 2
Hineüiü
La nature a ceci de commun avec les jolies femmes
qu’elle se livre volontiers aux caprices.
Souvent, ils sont charmants, ces caprices. D’autres
fois, en revanche, ils se manifestent de façon irritante,
si ce n’est exacerbante.
N ’a-t-on pas vu l’autre jour, en plein janvier, un
promeneur cueillir des chanterelles ?
Le lendemain, des enfants barbotant dans l’herbe
détrempée, découvraient soudain violettes et prim e
vères...
Petite quinte à la fois fan tastine et délicieuse de la
terre en éveil constant. Innocente fredaine d’un sol
éternellement impatient.
C’était un peu le brusque éclat de rire d’une belle
fille farouche, inaccessible. Quelque chose de décon
certant, en somme.
Mais cet accès de bonne humeur ne fu t pas de lon
gue durée. Il fallait le payer, bien sûr.
Et le ciel de ce même janvier a ouvert ses écluses,
généreusement, impitoyablement.
Les petits ruisseaux firent de grandes rivières. Et les
grandes rivières des lacs inattendus.
On a eu peur. On a lutté. Certains même ont souf
fert, c’est certain.
Alors, d’aucuns se sont empressés de crier à la
catastrophe.
Car ils s’empressent toujours, ceux-là, de crier à la
catastrophe.
,
Pour eux, d’ailleurs, le Valais est marqué. Pour eux,
notre canton est toujours tragique.
Ne croyez-vous pas, en somme, que ce sont eux, les
vrais phénomènes ?
C o u v e r t u r e :
S a a s - F e e , l a c o q u e tte s ta t io n h a u t - v a la is a n n e
Nouvelle inédite
de Clara Durgnat-Junod
P ie rre du Peutex, au seuil de sa maison, secoua
la neige tombée sur ses épaules, puis, contre le
mur, débarrassa les sabots compacts de ses soc
ques. Ce faisant, il aperçut, dissimulée sous le
raccard, une échelle appuyée contre les pilotis
et dont le bout émergeait de l’ombre. Pas besoin
de se creuser la tête pour savoir ce que cela
voulait dire. Il avait été jeune et connaissait
mieux que personne les coutumes de la vallée :
après le bal de la Saint-Sylvestre, les garçons
avaient toutes les ruses po u r rejoindre la bonne
amie dans sa chambre.
L’idée qu’un garçon voulait venir visiter son
bien, sa belle Marguerite, sa fille, « l’engringea ».
Il était préoccupé lorsqu’il posa la « boille »
sur la table. Bien mal en prit à sa femme d’oser
ouvrir la bouche, car il n ’était pas à toucher
avec des pincettes.
Marguerite, ayant dressé le couvert, essayait
vainement de lui plaire par de menues a tte n
tions qu’ont les filles pour leur père quand elles
ont besoin d’une permission. « Sur quelle herbe
a-t-il marc hé ? se disait-elle tout bas... pourrai-je
lui dem ander d’aller danser ? »
Il mangeait distraitem ent la soupe deillon
lorsque, contre toute attente, il esquissa un sou
rire :
— Qui est-ce qui fait courir le bruit, au Cer-
gneux, que je suis un original qui vous couve
toutes deux ? Jean des Biolles a parié qu’on ne
vous verrait, ni l’une ni l ’autre, au bal de ce soir.
— Quelle histoire à dormir debout ! C’est
encore une « tabousse » qui ne sait plus qu’in
venter.
— Laissons courir les langues et vous, filez
vous faire belles. Que diable, ce n ’est pas tous
les jours fête...
Nos deux femmes n ’en croient pas leurs oreil
les et restent interdites. Mais lui :
— Allez, allez, ne perdez pas de temps ;
la musique est déjà en haut... vous relaverez
demain.
Nos belles ne se le font pas redire. Dans la
chambre de famille, prestement, elles s’agenouil
lent devant le bahut d’où sortent les atours des
grandes occasions : corselets, bas blancs, jupes
froncées qui s’épanouissent comme des fleurs
quand un cavalier vous entra îne dans une
mazurka endiablée ; tabliers et fichus de soie :
les mauves pour la mère, ceux couleur de feu
pour Margot ; un peu à l’écart, au fond, luisent
les souliers à boucles.
Les voici qui font leur entrée, mignonnes
sous leur chapeau enrubanné, posé sur la coiffe
de dentelles qui leur sied si bien. On les accla
me. Marguerite est enlevée, dans un tourbillon,
par son ami François qui valse comme un damné
et, la mère, par le chevrier borgne et bossu,
heureux de l’aubaine.
La soirée passe trop vite. François presse
ten drem ent sa belle qui rit de ses propos galants.
Il la mange des yeux et ne la céderait pas pour
tout l'or du monde à un autre danseur.
— C’est l’heure de rentrer, souffle la mère
à Margot.
Obéissante, bien qu’à regret, la belle quitte
François.
Un billet en vue sur la table de la cuisine est
vite par couru : « Allez les deux dans le grand
lit de la chambre : moi, je dors au chambron
pour n’être pas dérangé. »
François s’ennuie à tourner avec Miette et
n’a guère plus de plaisir en changeant de dan
seuse. C’est un autre minois qui l’obsède.
Il s’esquive.
« Magnifique, pense-t-il ; la neige am ortit les
pas, Marguerite a laissé sa fenêtre ouverte et le
bruit de la fontaine empêche d’entendre le léger
fro ttem en t de l’échelle contre la muraille. »
A pieds nus, le galant monte pour souhaiter
« Bonne année » à sa bonne amie. II se coule
dans la chambre, avance à pas de loup, hésite,
s’arrête, ne dit mot, ne respire. Où peut être
le lit ? Ah, là !... on vient de soupirer.
— Chérie, n’aie pas peur : ce n’est que moi !
Il tâtonne, s’approche. Déjà, sa main rencon
tre l’édredon, cherche le visage qui se dérobe
sous un bonnet de dentelles.
ir
-~
m
.
-
Oli ! Margot, tu n ’es pas gentille de ne
pas me laisser pre ndre le baiser du « B oun’an ».
Voyons, c’est si peu ce que je te demande : ne
fais pas la têtue ni la sourde oreille. Ali ! voilà,
je tiens tes cheveux. Si tu ne me donnes pas un
baiser, j’en m auraderai à bouche-que-veux-tu ! »
Joignant le geste à la parole, il plaque son
museau gourmand sur des lèvres exquises... H o r
reur ! il se sent glacé jusqu’aux os. Brusquement,
il arrache sa main de l’étau qui la tient prison
nière et, prom p t comme l’éclair, enjambe la
fenêtre, glisse le long de l’échelle, ramasse ses
chaussures et s’enfuit, honteux du baiser qu il
prit sur les moustaches de P ierre du Peutex.
P o u r lors, le pauvre François crut que Mar
guerite s’était moquée de lui et avait, par ruse
de femme, voulu le m ettre à l’épreuve. Aussi,
vexé, l’évitait-il.
Le vieux renard de P ierre n ’était satisfait
qu’à moitié : le jouvenceau s’était enfui, gardant
dans ses doigts crispés quelques poils de sa
barbe, sans qu’il le reconnut. Il jugea prudent
de se taire et d’observer son monde.
Marguerite soupirait à fendre l’âme et toutes
les excuses lui étaient bonnes pou r chercher à
sortir de la maison. Elle se demandait le p o u r
quoi du silence de François qui ne se m ontrait
plus. En avait-il trouvé une autre ?
L’amour appelle l’amour, et c’est pourquoi ils
finirent par se re ncontrer. On s’expliqua.
Le lendemain, François, habillé du dimanche,
se présenta à P ierre du Peutex p o u r lui dem an
der la main de sa fille.
—
Hum ! dit le père : je ne dis pas 11011,
mais, tu sais, ce n’est pas aux vieux singes
qu’on ap prend à faire la grimace. Avant d’en
trer au lit, assure-toi que l’amoureuse Margot
n’ait pas de la barbe au menton !
Clara Durgnat-Junod.
L e s M a r é c o tte s
Le Valais sons les cataractes célestes
Oui, c’est bien cela.. Le ciel a o u v ert toutes grandesses écluses en cette prem ière quinzaine de janvier de l’an de grâce 1955, et p a r là semé en m aints endroits de notre cher canton l’angoisse et la dévastation.
Sierre et Vétroz en plaine e t plusieurs com m unes des vallées latérales ont souffert d ’inondations e t d ’éboule- m ents de terrain. A S ien e , c ’est u n m inuscule ruisseau, la L oquette, recueillant les eaux en aval de M ontana- Bluche, q u i s’est m ué en un to rre n t im pétueux, ravi n a n t et em p o rtan t to u t sur son passage. P e n d a n t pres q u e une sem aine, le service d u feu a été mobilisé jour et nuit, ainsi q u e plusieurs autres équipes de travail leurs.
L a route cantonale a été coupée à la circulation e n tre Sierre e t Noës, transform é en lac, e t la voie ferrée elle-même a été rendue m o m en tan ém en t inutilisable. D e grandes étendues d e vignes o n t été abîm ées p ar le flot dém onté e t des vergers gisent sous d ’épaisses couches d e gravier et autres matériaux.
A Vétroz, le village lui-m êm e a été envahi p a r des coulées boueuses qui o n t aussi ravagé le b e a u vigno b le et in terce p té les com m unications p a r route. Sur divers autres points d u canton, dans le val d ’Illiez en particulier, les dégâts, p o u r être moins graves, n ’en sont pas moins sensibles.
L a r é g i o n d e N o ë s tr a n s f o r m é e e n la c
L ’in t é r i e u r d u g a r a g e O ly m p ia , à S ie rre , tr a n s f o r m é e n b o u r b ie r ( P h o to s Æ g e r t e r , S ierre)
La Croix-Rouge suisse et le fonds institué en faveur des dom m ages non assurables viendront en aide aux sinistrés. U ne collecte est organisée à leur profit dans le canton et im e souscription p u b liq u e a été ouverte.
« Treize Etoiles » com patit à l’épreuve q u i frappe si du rem e n t Une partie de nos laborieuses populations.
D.
Le coin de l'exilé
a
a
ie
y
du Valais
« Le Valais, c’est le pays où les fées se sont réfugiées », me d it un jour un vieux paysan d ’H érém ence. Je devais avoir à peine h u it ans. Je le vois encore, sa pioche sur l’épaule, gravissant lentem ent la p ente q u i m ène au bisse.
Quelle agitation, dès lors, dans m a p etite tête d ’en fant ! Je m e rappelle être restée des heures, blottie d errière une pierre, dan s l’espoir de su rp ren d re q u e l q u ’une de ces fées. Je leur tressais des guirlandes de m arguerites, leur inventais des noms : O m bre-de-Fou- gère, M ousse-d’Aurore, Larm e-de-B iche. Q ue de fois ne les ai-je pas appelées ! Il m ’arrivait m êm e de réci ter des poésies ; j’avais dans l’idée q u e ce langage d e vait ressem bler a u leur. E t lorsque je faisait la m orte, g u ettan t d u coin de l’œ il l’orée d u bois ! M on cœ ur b a tta it contre la terre chaude, je n ’entendais plus ni le cri-cri des sauterelles, ni les histoires du v e n t dans les mélèzes.
A m on cousin, en com pagnie d u q u el je gardais quelquefois les chèvres, je m e hasardai un jour à d e m ander s’il avait déjà vu des fées.
— Des fées ? m e dit-il, tiens, en voilà justem ent une, regarde, to u t près de la Yema.
Yema, c’était la chèvre noire e t blanche qui levait les pattes de d errière ch aq u e fois q u ’on s’approchait d’elle. Mon cousin pouffa de rire dans sa casquette. E n fan t élevé à la d u re , h ab itu é dès le b erceau à p a r ticiper aux tâches journalières, avait-il seulem ent eu le temps de penser à l’existence des fées ?
Les années passèrent.
C ’était vers la fin janvier. Je suivais le sentier, à peine tracé, qui va d u m ayen des Plans à H érém ence. La neige était joyeuse à cause d u soleil. D es grains de grésil se détac h aie n t des buissons. J’interrom pis un ins tant ma m arche afin d e mieux en ten d re ce b ru it subtil. Un sentim ent de plén itu d e m ’envahit p e u à peu. Je me disais : « T u fais partie de ce pays, tu es faite de ses élans, et de ses luttes ; ton sang a été tiré de ses entrailles ». Des larm es m e m o n tèren t aux yeux, je ne savais plus très bien o ù j’en étais. T o u t cela p o u r un bruit de grésil ! Les fées q u i m ’avaient hantées, jadis, jouaient-elles à m ’envoûter ?
Ce fut sur le chem in du reto u r q u e je sus enfin ce qu’elles étaient. Je serrais sous m on bras le pain de seigle rond que j’avais été q u érir au village. Je le ser rais très fort, com m e jamais encore je ne l’avais serré. N ’était-ce pas tout m on Valais q u e je portais ? Lopins de terre suspendus en tre le ciel e t le tourbillon des eaux, peuple aux arm es d e foi et de labeur, petits vil
lages calcinés p a r le soleil, e t tous les jours de la sem aine avec leurs gestes m illénaires, e t le dim anche avec ses cloches. T o u t se résum ait là, dans le miracle de ce pain quotidien.
T ourne la ronde des saisons, depuis celle des se mailles jusqu’à celle des moissons et celle de la ven dange ! D es refrains d e vendangeuses ch antaient dans m a tête, je voyais des grappes toutes dorées. D em ain elles seraient le vin qui accom pagnerait le pain. « P our quoi ta n t d’exaltation ? pensais-je, tous les pays qui cultivent la vigne et les céréales n e font-ils pas leur vin et leur pain ? ».
Oui, bien sûr, ils font tous leur vin e t leur pain. Mais ici, rien ne ressem ble à au tre chose.
Ici la terre est entourée de ce qui convient à son rôle d ’astre ; tendrem ent hum iliée, elle porte son auréole.
Q ue de fraternité entre ces q u a tre vers d e Rainer M aria Rilke e t la p hrase d u vieux paysan d ’H é ré m ence ! « Pays où les fées se sont réfugiées... » Ces fées, n e sont-elles pas précisém ent cette auréole d o n t parle le p oète ? A uréole d ’authenticité q u i fait de ce pays une arche de N oé où d em eure intact le sens p ro fond des choses. Ces fées q u e je m ’étais représentées en robe d ’organdi, une b ag u e tte m agique à la main... C om m e m on p e tit cousin P aul avait eu raison de se m oquer de moi, lui q u i vivait leur vie jour après jour ! Il y a des gens q u i déplorent l’évolution indus trielle d u Valais, constructions de barrages e t autres. Vain sentim entalism e ! On n e p e u t aller contre le co u rant. C e pays, a u ta n t q u e les autres, a le dro it de faire ses expériences. D ’ailleurs, q u ’y a-t-il à craindre ? L ’âm e d ’un peu p le est faite de la terre où il vit, de ses vents, de son soleil. Ici, les rochers p e rp é tu e n t la prière ; l’enfance étem elle des torrents préserve l’hom m e du m ensonge.
Paris, février 1955.
U S E T C O U T U M E S
« A
û b c c c n n e t t »
Il est souvent m alaisé de rechercher l’origine d e certaines traditions. Le passé n e nous livre pas toujours les écrits nécessaires q u i donneraient la clef d e b eau co u p d ’énigmes. Mais, en c e cas, la recherche n ’en est q u e plus passionnante.
L orsqu’au village de G rim en tz on prononce le m o t d e « b o co n n e tt », to u t le m onde sait d e q u o i il s’agit. « B oconnett », en b o n patois d ’Anni- viers, signifie : p e tit m orceau. (Il faudra sans d o u te s’h ab itu er à faire de sem blables traductions m a in te n a n t q u e le patois p a ra ît rep ren d re sa place d ’honneur...)
On raconte q u ’il y a bien long tem ps — c’est u n e expression facile qui p e u t vouloir dire plusieurs siè cles — u n e épidém ie d e peste avait fait d e grands ravages à Grim entz. Tous les m em bres de sept familles avaient tro u v é la m o rt en une seule nuit. Restait-il b eau co u p d e survi vants au village ? O n ne saurait le dire. L a tradition v eu t que trois fil les vivant sous le m êm e toit, aient été épargnées d e ce terrible fléau. P arlan t d’elles, on disait plus ta rd : « L ’an èrètâ ch â chonailla d ’ouna né... » (Elles o n t hérité d e sept rei nes de troupeaux en une nuit). C ette expression est encore bien courante à l’h eu re q u ’il est.
Ces trois filles, sans d o u te p ro té gées d ’une m anière to u te spéciale, m ettaien t e n estivage ch aq u e armée leur b étail à T orrent, alpage situé dans le vallon d e Moiry, au-dessus de G rim entz. E n geste d e reconnais sance e t p o u r prier le Ciel d ’écarter
à to u t jamais des hum bles dem eures villageoises ce m al si dévastateur q u ’est la peste, elles prom irent de faire distribuer à leurs frais, ch aq u e année, le jour d e la Saint-Antoine, une ration d e pain et d e from age à tous les enfants q u i se trouveraient au village ce jour-là e t q u i n ’auraient pas fait leu r prem ière com m union.
Voilà ce q u ’on croit être l’origine de la charm ante tradition d u 17 jan vier de ch a q u e année. C e jour-là a lieu la réunion annuelle réglem en taire des consorts de l’alpage d e T o r rent, appelée la « cination ». O n p a r le d ’« assuna lo zènèrâ... » (réunir les consorts).
... Il est midi. La cloche a tinté. D epuis longtem ps, les enfants sont dans les rues. Les m ères de famille d éb o u c h en t d e toutes les ruelles, p o rtan t dans leurs -bras leurs p o u pons joufflus. Les grandes personnes assistent toujours avec plaisir au re nouvellem ent d e cette charm ante tradition, ta n t il y a d u plaisir à voir toute la fam ille d e ceux qui m a rc h en t vers la vie...
D ev a n t la m aison com m unale, les chefs de l’alpage atten d e n t, te n a n t les corbeilles q u i contiennent les rations d e pain et d e from age. E t le joli défilé com m ence, conduit p a r la m usique toute n atu relle des enfants qu i em ploient le langage de la vie...
U n b é b é d ’u n jour jouit des m ê mes droits q u e les enfants plus âgés.
A supposer q u ’un non villageois soit de passage à G rim entz ce jour-là avec ses enfants, ces derniers sont reçus b ie n volontiers à la distribu tion, à laquelle ils ont d ’ailleurs le droit de p ren d re part.
Les procureurs doivent calculer approxim ativem ent le nom bre d ’en fants q u i seront présents. Ils p ré p a ren t h abituellem ent quelques rations supplém entaires. L e poids de c h a que ration p e u t donc varier d ’u n s année à l’autre, la q u an tité de fro mage e t de pain q u e l’on distribue é ta n t toujours la même.
Pour d éterm in e r la q u an tité de from age, o n se sert d ’une règle en bois que l’on pose sur la pièce, bien a u milieu. L a larg eu r de cette règle indique la portion à découper p our le « bo co n n ett ». C et objet précieux, utilisé depuis plusieurs générations - peut-être, est aussitôt remis soigneu sem ent dans le « tronc », coffre con te n a n t tous les règlem ents d e l’alpa ge, passés ou présents.
Il y a quelques dizaines d ’a n n é e s ,. on avait voulu ab a n d o n n er cette tradition, soi-disant p arce q u ’elle te n ait d e la légende... L e jour de la Saint-Antoine, la distribution h ab i tuelle n ’avait pas eu lieu. Mais l’été de la m êm e année, les pertes de b é tail e t les ennuis d e toutes sortes fu ren t si nom breux à l’alpage que l’on s’em pressa, l’année suivante, de revenir sur cette m alheureuse déci sion, jugeant q u ’il était plus p ru d e n t de respecter les choses d u passé.
T o u t laisse donc croire q u e cette tradition va se perpétuer. O n d it que
Soupir, astre d’hiver
Sur le rameau sylvestre
Où sommeille la neige,
Floraison d’autres roses
A ux champs heureux des fleurs,
Par la croisée du soir
Un ciel de bleus regrets
S’étoile dans tes pleurs.
Et dans mon cœur tu chantes
Enfant des sources claires
O sœur du vent sauvage,
Liberté, ma chimère !
Germaine Clavien.
les trois filles d o n t nous avons parlé auraient fait u n do n à l’alpage — probablem ent des droits d e fonds — afin de p erm ettre de pouvoir distri buer ch aq u e année une q u antité donnée d e p ain e t d e from age.
C h a q u e été, le lait de la cinquiè me traite après l’inalpe e st em ployé à la fabrication d u from age néces saire p o u r le jour de la « cination ». L ’après-m idi d u 17 janvier donc, a lieu la lecture des com ptes de l’alpage p o u r l’exercice écoulé ; on prend égalem ent ce jour-là des déci sions diverses.
Les détails q u e nous ajoutons, bien q u e n e concernant pas directe m ent le « b o c o n n e tt» , ne sont pas sans intérêt.
Les droits d ’alpage sont groupés par douze. D ouze droits ou un « hui- tan » d o n n en t d ro it à deux rep ré sentants le jour des com ptes. Il fa u t vingt-quatre droits ou u n « q u a rta n » pour la « procure ».
Le jour d e la « cination », on dis tribue environ un kilo de from age et un kilo de pain p a r six droits de fonds, c’est-à-dire à celui q u i a été choisi dans le groupe des différents propriétaires totalisant ce nom bre de droits.
Les deux chefs e t les deux p ro cu reurs d e l’alpage reçoivent égale ment leur ration, in d é p en d a m m e n t de ce q u i leu r est d û p o u r les « h e r bes » (droits de fonds) q u ’ils possè dent.
Ceux q u i a s s is te n t aux com ptes ou qui o n t le droit d ’y assister sont tenus de p ren d re p a r t à la journée de travail d u printem ps — mise en état des chemins e t am enée d ’eau —
quelques jours av a n t l’inalpe. C ha q u e «refus » coûte vingt-cinq francs. Ceux q u i sont présents à la journée obligatoire fixent la date de la m on tée à l’alpage.
Le jour d e la « cination », les deux procureurs doivent fo urnir chacun u n p e tit b arillet de dix-sept litres de vin. Il est coutum e de le faire déguster aux chefs de l’alpage qui jugent s’il est d’assez b onne qualité p our q u ’on ose le p résen ter aux con sorts réunis...
« Boconnett »... Il suffit d e p ro noncer ce m o t p o u r faire sourire les
enfants. C ar le jour d e la Saint-An- toine est p o u r eux u n e fête où ils o n t la to u te prem ière place. Mais le renouvellem ent de ce tte charm ante coutum e a p p o rte toujours d e la joie à to u t le monde. O n p e u t bien red i re q u e l’am our des choses simples e t belles e st le gage le plus sûr du bonheur...
«TREIZE ETOILES»
au cUl 7>e janoUt...
ci au sczoice des azckioistcs !
Où l'on r e p a r l e d 'u n tu n n e l r o u t i e r
L ’année dernière, plusieurs conférences municipales et publiques ont été données à Sierre et dans le reste du district pour éclairer l’opinion sur u n projet de construc tion d ’un tunnel routier reliant Berne au Valais par La Lenk-Mollens.
L ’ingénieur zurichois M. von Rotz est en effet l’auteur de ce projet dont on reparle ces temps-ci et qui présente un grand intérêt économ ique et touristique, e n ce sens que la double galerie de douze kilomètres serait ouverte toute l’année à la circulation automobile. U n système de traction électrique des voitures et camions résoudrait le problèm e des gaz de combustion et une chem inée m édiane d ’aération m unie d ’un ascenseur perm ettrait aux am ateurs des hautes cimes et des sports d ’hiver de se hisser au Tothorn, à quelque 2800 mètres d ’altitude.
D ’autre part, l’eau qui ne m anquera pas de jaillir à la suite de la perforation de la montagne portant un vaste glacier — le W ildstrubel — pourra être utilisée soit pour l’irrigation de la région, soit pour produire de l’énergie électrique. L e coût de l’œ uvre serait de l’ordre d ’une cinquantaine de millions.
L'unification d e M a r tig n y
Elle revient périodiquem ent sur le tapis, cette question de fusion des trois Martigny, soit la Ville, le Bourg et la Bâtiaz. Mais, cette fois, ce n’est pas à l’occasion d ’une m anifestation de Carnaval, comme ce fu t le cas précé dem m ent e t qui ne la faisait guère prendre au sérieux... C’est M c E douard M orand, un sym pathique collaborateur de « Treize Etoiles », qui a attaché le grelot dans le « Rhône ».
N otre confrère y expose les raisons pertinentes qui doi vent incliner à la fusion des trois communes e t qui sont au tan t d’ordre édilitaire q u ’économique. O n com prendra que nous ne puissions nous y étendre ici, mais d ’ores et déjà nous souhaitons bonne chance aux initiateurs du « G rand M artigny ». La réalisation de ce projet fera de cette commune la seconde du canton en im portance num é rique.
M o n th e y p r é p a r e le C a r n a v a l v a l a is a n
A la suite d ’une entente profitable aux deux camps, le Carnaval valaisan se déroulera dorénavant alternativem ent à M artigny e t à Monthey. Cette année, c’est la jolie ville des bords de la Vièze qui procédera à la distribution des joies que « C am etran » apporte à nos populations.
Sans violer un quelconque secret, on p eu t bien dire que les Montheysans s’apprêtent à m ettre tout en œ uvre pour satisfaire le nombreux public fidèle à ces m anifesta
tions de la folie, puisqu’il est convenu de désigner de cette m anière ces réjouissances publiques. L e cortège et les chars évoquant les principaux événements de la vie cantonale et locale ne le céderont en rien à ceux de M ar tigny, paraît-il, et les divertissements seront à la hauteur des circonstances.
Acceptons-en l’augure et : vive le Carnaval monthey- san !
Les t r a v a u x p a r l e m e n t a i r e s
La dernière semaine de janvier a vu se dérouler, sous la présidence de M. Antoine Barras, une session prorogée du G rand Conseil qui n ’avait pas pu liquider l’ordre du jour très chargé de la session ordinaire de novembre.
Les objets les plus im portants soumis à la discussion étaient le décret concernant le traitem ent du personnel enseignant et la nouvelle loi sur l’assistance publique. Après u n débat assez copieux, le décret et la loi ont été votés en prem ière lecture.
Un s a n a p o u r r h u m a t i s a n t s
E n 1953, une association s’était constituée en vue de créer à Loèche-les-Bains un établissem ent de cure pour rhumatisants. Cette idée s’est aussitôt développée et elle a trouvé de nombreux partisans. E n effet, pourquoi ne m ettrait-on pas à profit les qualités curatives de notre célèbre station therm ale pour traiter cette plaie du rh u matisme ?
Aussi, vient-on d ’adopter définitivem ent un projet de construction de sanatorium, portant sur une dépense de près de huit millions de francs. L ’E ta t du Valais contri buera à l’œ uvre par un p rêt sans intérêt de 250.000 francs.
TREIZE ETOILES
est lu régulièrem ent
d a n s le m o n d e entier
puisqu’on en expédie jusqu’aux îles Canaries, à Québec, Buenos-Aires, New-York, Stockholm, Lis bonne, Le Caire, Marrakech, Mogador, Rabat, Ca sablanca, San Francisco, Florence, Naples, Venise, Rome, Bologne, Londres, Brighton, Monte-Carlo, Anvers, Bruxelles, Gand, Liège, Stuttgart, F ran c fort, Amsterdam, D en Haag, Rotterdam , Nice, Cannes, Marseille, Luxembourg, Liège, Turin,
B I L L E T F É M I N I N
LA
Dans mon enfance, chaque fois
qu’on entrait dans ce village des
fèves, par le sud, il fallait payer
une dîme à l’angoisse. Droit de
passage. Certains trichaient en
détournant les yeux. Mais alors,
comment auraient-ils pu ne pas
l’entendre ce grognement P Non
pas de bête, bien pire que celui
d’une bête... Dans son inconscien
ce profonde, cet être-là semblait
vous connaître mieux que per
sonne. Oui, il vous connaissait !
Je n’ai pu le voir qu’une seule
fois et aujourd’hui, peut-être, ce
personnage n’existe-t-il plus dans
aucun village. Douceur du pro
grès. Mais je n’ai pu l’oublier. Il
est des choses insolites, voire ter
ribles qu’on peut aimer. On peut
même regarder mourir sans effroi,
la vie devenant pour celui qui
assiste à la mort un bien réel à la
saveur infinie. On peut trouver
de la beauté à la folie. Je me sou
viens de cette fenêtre d’un autre
village, le village des seigles, de
cette embrasure sombre enca
drant une jeune fille au cheveu
noir, au regard d’eau verte, le
corps doux et plein fait pour
l’amour. Je m’arrêtai, saisie d’ad
miration. Mais la fixité de cette
apparition, l’intensité de son iro
nie ?ne furent insupportables. Je
me suis enfuie. Tous fuyaient la
plus belle fille du monde.
GARGOUILLE
Mais ici, dans ce village des
fèves où je ne suis plus retournée,
on ne pouvait pas s’enfuir. Il y
avait autour de cette première
maison, à droite du chemin, com
me un vide. On trébuchait, sou
dain pris de vertige. Pourtant sa
façade était jolie, percée de trois
rangées de petites fenêtres ; on
voyait même des rideaux blancs.
Mais une seule fenêtre comptait.
Elle n’était pas sur la façade, elle
se trouvait sur le côté, à l’angle,
donnant sur la rue. Là, hirsute,
édentée, la bouche énorme, se
penchait la gargouille.
Et cette chose... c’était l’enfant
de la maison. L’enfant qu’une
mère avait attendu avec ce sou
rire tendre un peu crispé de tou
tes les femmes enceintes, pour qui
elle avait préparé le berceau, les
langes de molleton rose ou bleu,
le petit bonnet vert-rouge-violet.
Oui, Dieu avait permis cela.
On avait d’abord cru qu’il ne
vivrait pas, on avait espéré sa
mort. Mais le monstre se portait
bien, mangeait beaucoup et salis
sait de même. Il vécut. Il arriva à
l’âge d’homme. Sa mère, très vieil
le, devait toujours le langer, le
soutenir, le laver.
Un soir, il se perdit dans la
forêt. Peut-être même, on le per
dit clans la forêt... Pauvre Poucet
solitaire,
sans
petits
cailloux
blancs, sans miettes de pain pour
les oiseaux, guetté déjà par les
loups et les corbeaux. Ah ! ils ne
devaient pas être beaux ses gro
gnements, la nuit, clans la forêt.
Mais quand le curé du village
apprit l’histoire, et que personne
ne voulait aller à sa recherche, il
prit sa grosse voix d’orage, celle
qui les faisait tous trembler :
— Allez le chercher !
Ils le retrouvèrent. Le monstre
fut de nouveau à rire à sa fenêtre,
et il devint très vieux.
G L O I M E
à n o s
IP A T O I S
II fu t un temps où nous avions honte de nos
richesses. Demeurés longtemps à l’écart des grands
mouvements du monde, nous nous croyions de
bonne foi inférieurs aux autres gens de la planète.
Tout ce qui nous distinguait nous humiliait. Volon
tiers on fait cas de ce qui vient d’ailleurs, volon
tiers on se renie soi-même pour tâcher de ressem
bler au grand nombre.
Soulignons ici l’une de nos contradictions : si
les premiers des touristes qui découvrirent notre
pays furent des alpinistes assez peu préoccupés
de nos mœurs, de nos coutumes, des originalités
que nous offrions, bientôt, en revanche, des fou
les de nos hôtes s’attachèrent au Valais parce
que le Valais leur présentait une image assez-
pure d’un pays resté lui-même quand tout chan
geait, ailleurs, à un rythme accéléré. Nos villages
n’étaient pas des « stations », mais des havres de
paix et de silence où la vie conservait sa saveur
originelle. Là, on pouvait goûter encore à la sim
plicité des vieux âges ; là, au milieu de popula
tions saines et savoureuses, on pouvait retrouver
la douceur du « bon vieux temps ».
Romantisme, peut-être, que cette quête du
passé ; Georges Sand s’était émue au contact
d’une vie paysanne demeurée intacte quand le
machinisme bouleversait les usages citadins. Mais
ce romantisme avait du bon ; c’est lui qui nous
fit connaître, c’est lui qui nous mit à la mode.
Le bon sens aurait demandé, semble-t-il, que
nous restions fidèles à un mode d’existence qui
nous valait les faveurs de l’étranger.
Or, c’est au contact de nos visiteurs que nous
avons été pris de doute à l’égard de nous-mêmes.
Les costumes que l’on admirait tant nous paru
rent ridicules et nous n’eûmes de repos qu’après
les avoir abandonnés. Nos coutumes tombèrent en
désuétude ; nos patois encoururent le mépris de
nos employés d’hôtels; lambeaux par lambeaux,
nos originalités s’en allèrent. Nous n’aurons de
cesse que nous ne ressemblions à tout le monde.
Pour ce qui est du patois, il est triste de pen
ser qu’ici deux ou trois générations on en aura
chez nous complètement perdu l’usage. La géné
ration qui nous précède le parle encore dans la
plupart de nos villages ; nous l’avons appris nous-
mêmes, mais déjà ceux qui nous suivent, qui le
comprennent encore pour la plupart, cessent de le
parler. Nos petits-enfants l’ignoreront sans doute.
Ils se montreront du doigt l’octogénaire pittores
que capable de leur conter une histoire dans une
langue qu’ils n’entendront plus.
Il faut malheureusement le constater, l’école
porte une grande responsabilité dans cet
aban-cion. Elle a, voici quelques décennies, condamné
une langue qu’elle estimait nuisible au français.
Elle lui fit la guerre sous le prétexte que nos
petits montagnards s’exprimaient moins bien que
les citadins. Elle crut bien faire. Elle crut faire
gagner du temps à ceux qui devaient, à la vérité,
apprendre deux langues. Elle ne comprit pas quelle
appauvrissait notre paysannerie en la coupant de
l’expression la plus adéquate de son existence,
quelle l’appauvrissait sans réussir d’autre part à
la mettre en possession d’un parler qui soit vrai
ment le sien.
Autrefois, le français s’apprenait à l’école ; il
se parlait de manière à peu près correcte par les
bons élèves. Maintenant, le français s’apprencl à
la maison, dans la rue, au hasard de la vie quo
tidienne, et c’est un français misérable que l’école
n’arrive pas à redresser. Ecoutez le langage de
notre jeunesse villageoise et vous comprendrez la
perte immense que nous avons subie.
On ne sait plus le patois, mais le français que
Ion massacre est infesté d’incorrections, d’impro
priétés, de barbarismes que l’école ne parvient
plus à extirper. Il faut dire que le français, lan
gue admirable dans l’expression des idées, est
mal adaptée à notre vie particulière de m onta
gnards valaisans, de vignerons du coteau, de ber
gers d’alpages.
Le français, depuis Malherbe, est essentielle
ment la langue de Paris, mais quels rapports entre
notre existence et celle des Parisiens ? Langue de
salons, langue de gens du monde, le français se
plie à toutes les nuances de la pensée mais se
refuse souvent à exprimer la réalité concrète d’une
existence paysanne. Les provinces françaises le
savent bien qui ont gardé, comme la Provence ou
la Bretagne, leurs langages particuliers. Nous avons
eu moins de sagesse. Peut-être nous a-t-il manqué
un Mistral pour nous donner la fierté de notre
patois.
Pourquoi ces propos ? Parce que, tout de même,
un mouvement se dessine en faveur de nos patois.
La radio, cet admirable instrument de propagande,
s’efforce aujourd’hui de remettre en honneur ce
que nous avons dédaigné. Un concours récemment
ouvert entre tous les patoisans de la Suisse romande
a suscité le plus vif intérêt. Pour ce qui est du Valais
seulement, une vingtaine d’œuvres ont été présen
tées qui marquent bien la nostalgie où nous laisse
notre abandon. Des contes, des croquis, des œuvres
de théâtre, des chansons, des monologues naissent
tout à coup alors que l’on croyait le patois con
damné à jamais. Et quelle saveur dans ces textes
dont aucune traduction ne pourra jamais donner
l’équivalence ! Comme on voit bien que cette lan
gue était moulée sur notre réalité locale, concrète,
imagée, truculente, vivante et spirituelle quand le
français que nous entendons aujourd’hui n’est que
la morne défiguration d’une langue qui n’est pas la
nôtre !
Pourra-t-on endiguer le flot de nos abandons ?
Pourra-t-on faire comprendre à nos pédagogues
que l’intérêt bien compris de l’école réclame la
maintien de nos patois? En quelques-unes de nos
vallées, il serait temps encore. Mais c’est la der
nière heure, la toute dernière heure.
Hôles de m arque
Le célèbre com ique de l’écran, C harlie C ha plin, accom pagné de sa jeune épouse, a m o m entaném ent déserté les rives brum euses du Lém an p o u r jouir d u soleil de Crans-sur-Sierre.
(P h o to D u b o s t . C ran s )
M. O tto Arbenz, ex-président d u G uatém ala, a été l’hôte de Zerm att, où, en com pagnie de sa famille, il goûte au plaisir d ’une partie de traîneau.
Lors d ’une com pétition de bob à M ontana, le prince V ictor-Em m anuel de Sarre, fils de l’ex- roi d ’Italie H u m b ert II, capitaine d ’équipe, re çoit la coupe du vainqueur.
Aspects de la vie économique
Les réjouissances p u b liq u e s
Ce qui frappe, dans ce b ea u canton du Valais, c’est le contraste entre la m ultiplicité des réjouissances p u b li ques e t la précarité des moyens d ’existence de ses habitants.
A telle enseigne q u e deux alter natives se p rése n ten t :
O u bien cette précarité n ’est pas telle q u ’on veut bien le dire.
O u bien ce peuple consacre au superflu ce qui d evrait aller au n é cessaire.
D ilem m e q u e l’on p eu t poser en se g ard a n t toutefois des généralisa tions dangereuses.
Il y a certainem ent en Valais des gens qui disposent d ’un certain su perflu. Mais, fait certain, ce ne sont pas ceux q u i constituent le fond des foules q u e l’on voit se presser dans les kermesses, les carnavals, les soi rées récréatives de toutes sortes et les bals populaires.
Il se trouve p a r contre une forte majorité de personnes de conditions modestes, voire trag iq u em e n t p a u vres, qui ne résistent pas toutes à l’appel des organisateurs de festivi tés.
F aut-il, en l’occurrence, jouer au moraliste e t peindre le diable sur Ja m uraille ?
Les em pêcheurs de danser en rond ont toujours été m al accueillis et les interventions policières les plus draconiennes n ’ont jamais ré prim é quoi que ce soit.
T out au plus a-t-on le droit de constater que le sens de l’épargne dim inue dans de larges couches de la population.
D ans celles précisém ent où les économies possibles seraient si m ai gres q u e l’on préfère y renoncer to talem ent.
Y a-t-il des fautifs ?
On en trouve incontestablem ent dans les rangs de ceux qui prêchent le b o n h eu r hum ain p a r la tutelle d é bonnaire de l’E tat.
A quoi bon prévoir l’avenir q u an d la collectivité y pourvoit ?
Pourquoi se réserver dans ses d é penses q u a n d les caisses publiques sont là p our com bler les vides.
E t si ces m êm es dépensiers d e vaient chercher des exemples pour se fixer une ligne de conduite, ce
n ’est encore pas vers l’E ta t q u ’ils de vraient se tourner.
C a r là on n ’y regarde pas to u jours de si près.
E t si l’on ajoute à cela une fisca lité dévorante et u n taux d ’intérêt dérisoire réservé aux petits ép a r gnants — phénom ènes qui ne sont d ’ailleurs que les conséquences de la collectivisation à froid signalée ci- dessus — il n ’y a plus lieu de s’éton ner de l’esprit fêta rd qui s’em pare de la population.
Ceux qui, p ar une propagande habile e t efficace, incitent à la d é pense p o rten t égalem ent leur p a rt de responsabilité en l’occurence.
Mais cela ne doit pas nous faire oublier ce qui est im putable à la tournure que p rennent, dans un pays qui se veut avoir conservé des traditions de libertés et d ’in dépen dance à l’égard des baillifs, les rela tions entre les individus e t l’E tat.
VALAIS
il mu « mim
Avouons-le franchem ent, nous supportons avec plus decourage une révolution d ’u n E ta t de l’Am érique centrale q u ’une révolution de notre propre estomac.
C’est p our cela q u e je plains les généraux qui souffrent d ’em barras gastriques : ils ont beau m ettre à feu et à sang un pays étranger, accum uler les blessés e t les morts, couler des vaisseaux, ils ne sont pas contents du tout ta n t q u ’ils ont des aigreurs.
Cela leur gâte le plaisir de la victoire.
Il est vrai que, dans ce cas, leur air m orne e t songeur est interprété p ar les populations de façon flatteuse : « C ’est la pensée », q u ’elles disent.
E n réalité, c’est la digestion, mais il vaut mieux ne pas détruire les légendes.
N apoléon qui ressentait, précisém ent, des douleurs à l’estomac, enfilait m achinalem ent la m ain dans son gilet pour tenter de les apaiser, et prom enait, en m êm e temps, u n regard sombre sur l’horizon.
D am e ! mettez-vous à sa place.
S’il fronçait les sourcils, s’il s’exprimait brièvem ent, s’il envoyait parfois son m onde à l’herbe avec irritation, c’est q u ’il n ’était pas bien dans sa peau.
Je voudrais vous voir entreprendre, p a r exemple, une cam pagne de Russie avec une rage de dents, e t vous m’en diriez des nouvelles.
L a neige et le froid, bref to u t ce qui fait le bonheur des sportifs, vous rendrait maussade.
Vous ne seriez pas à prendre avec des pincettes, encore qu e je fasse toutes réserves sur ce moyen de prendre les hommes.
Pour revenir de vous à Napoléon, le grand conquérant avait donc des em bêtem ents avec son estomac et ils se traduisaient par la crispation du visage au tan t que par la brusquerie de la voix.
Les historiens, les peintres, les poètes ont interprété cette attitude qu’on aurait pu corriger, sans doute, avec du bicarbonate de soude, comme celle d’un génie mili taire.
Or, si N apoléon était réellem ent doué pour la stratégie, il n ’est pas sûr que sa physionomie exprim ait sa vocation quand le tourm entaient ses crises.
U n em pereur et un em ployé du gaz font la même tête, exactem ent, dans les moments de souffrances physiques.
Ce que j’en dis, c’est pour dém ontrer par un exemple illustre et pertinent que le dram e des autres nous échappe toujours.
U ne guerre en u n coin perd u de la planète, un acci dent d ’aviation au Vénézuela, un naufrage dans la m er Morte offrent à nos yeux beaucoup moins d ’intérêt que l’accident de ski dont nous pourrions être victimes.
Je m ’étais douté depuis longtemps de ces choses, mais je n ’en eus pleinem ent conscience q u ’après quelques an nées de journalisme.
Aujourd’hui, je suis bien convaincu q u ’il fau t dépenser des trésors d’astuce et d ’im agination pour intéresser un canton rom and à la vie d ’un autre.
Ce qui se passe à N euchâtel n ’intéresse en rien Genève et Genève, à son tour, se fiche éperdum ent des événe ments de Fribourg lesquels laissent indifférents le pays de V aud et le Valais. Ê t vice versa.
Seul un fait insolite, exceptionnel, cocasse ou curieux p eut susciter l’attention générale ou alors u n cataclysme im portant dont chacun ressent plus ou moins les effets.
C ’est ainsi que le Lausannois s’est préoccupé, jadis, d ’u n trem blem ent de te rre en Valais parce que lui-même avait été secoué.
L ’histoire du « m onstre », avec ses coups de théâtre e t ses rebondissements, a eu le plus grand retentissem ent p ar le piquant de l’aventure.
Ça se lisait comme un roman-feuilleton.
Mais, si vous annoncez une sécheresse dévastatrice, un gel mortel, alors, ne vous bercez pas d ’illusions : cette nouvelle on la parcourt en croix et elle passionne moins le public que la naissance d ’u n veau à deux têtes ou la couleur de la cravate de M. Charlie Chaplin.
Inutile de s’en indigner.
Tous, nous attachons plus d’im portance à ce qui nous touche de près q u ’à ce qui touche autrui.
L e meilleur m oyen de se souvenir de la date du débar quem ent allié p our ceux qui n ’ont pas vécu la tragédie, c’est que cette date coïncide avec celle d ’une opération d ’appendicite ou d ’une violente scène de ménage.
U n m édecin m 'a conté naguère une plaisante histoire et que je ne suis pas près d ’oublier.
Il avait eu la visite à son cabinet de consultation d ’une dam e qui se plaignait du p eu d ’em pressem ent que m ar quait son époux à l’honorer de sa tendresse...
Pendant tout le tem ps du débarquem ent en N orm an die : rien, disait-elle, rien non plus du ran t l’effondrem ent de l’Italie et m aintenant que le général L e d e re entre à Paris, rien, toujours... rien !
E lle calculait les mois d ’abandon où elle se trouvait sur le rythm e des opérations militaires.
L ’armistice était signé que l’époux faisait toujours cham bre à part.
Or, je vous garantis l’authenticité de cette anecdote. Elle m ’avait fait, naguère, éclater de rire.
Pourtant, elle illustre u n fait si courant que d ’habitude il nous paraît moins drôle : notre dram e personnel à tous nous semble autrem ent plus déprim ant que le dram e m on dial qui se déroule hors de nos frontières.
Je viens d ’assister, dans u n tribunal de simple police, à u n conflit qui divisait deux femmes, l’une ayant attaqué à coups de parapluie et l’autre ayant paré les coups avec ce bouclier q u ’on nomme assez com m uném ent pot à lait.
Tout le monde, à l’exception des antagonistes et des témoins, se tordait ; mais ne pensez-vous pas que si nous racontions publiquem ent nos sujets de tourments, nos désaccords avec notre chef de bureau, nos démêlés avec la bonne ou nos disputes de famille, on les trouverait éga lem ent dérisoires ?
Tâchons de les régler tout seuls, avec hum our, et de m ettre au tan t de pu d eu r à taire nos peines que nous en mettons à ignorer celles des autres.
Papa...
Toute la famille adm ire votre cou rage, monsieur, dans les grandes com me dans les petites choses : vous affron tez avec sérénité les risques d e votre profession, vous êtes prem ier d e cor dée dans les escalades vertigineuses, vous avez arrêté u n cheval em ballé et risqué la noyade pour sauver un im pru dent... (Alors, c ’est dit, ce rendez-vous chez le dentiste, vous le prenez encore aujourd’hui ?)
maman...
Q uand nous allions accom pagner grand-maman à la gare, elle ne m an quait jamais d e s ’exclamer : « Voyez si c’est commode : on m onte en wagon, et cinq minutes plus tard, on est chez soi. »
Son ton adm iratif nous surprenait.
Les trains faisaient p artie d u décor or dinaire d e notre vie ; com m ent aurions- nous p u im aginer la plaine d u Rhône sans chem in d e fer, et les villages sépa rés p a r des heures d e m arche ? Mais pour ceux qui avaient assisté à la cons truction d e la voie ferrée, le train res tait u n sujet d ’émerveillement.
Je connais u n m onsieur de la généra tion suivante qui n e p eu t s’em pêcher d ’attirer l’attention d e ses petits-enfants sur le mystère d e la radio.
— Attention, dit-il, le musicien est dans la boîte !
Les enfants sourient avec condescen dance. Pourquoi s’étonneraient-ils de découvertes mises au point avant leur naissance ? Ils prennent le téléphone, la T SF p our des faits acquis, to u t com me la lum ière d u soleil ou le vol de l’insecte.
D ’ailleurs, les progrès techniques ne les im pressionnent plus. Q uand nous habitions Lausanne, u n m agasin inau gurait au Petit-Chêne les prem ières por tes autom atiques. Je guettai les réac tions de mes petites filles : après avoir contrôlé à -tour d e rôle le fonctionne ment d e cette nouveauté, elles s’en dé tournèrent avec indifférence.
A quoi s’accroche alors l’enthousias me des jeunes ?
L a réponse m ’attendait a u sommet du Petit-Chêne.
— C ette fontaine a u sol, le monsieur l’a faite p our qui ?
— Pour les oiseaux, les chiens. — N ’im porte q uel chien peut venir boire là ? Si tille ne sert pas aux gens, pourquoi il l’a faite, le monsieur ?
— Pour rien, pour le plaisir... Une fontaine pour rien, pour le p lai sir. Les enfants en reparlent à tout mo
m ent, comme d ’une trouvaille pré cieuse.
L ’adm iration d e nos cadets semble aller d ’instinct à des valeurs que notre époque utilitaire tient pour négligea bles. Pour une m am an, quel sujet de m éditation !
la bonne...
a acheté, à l’intention des grippés, pour quelques sous de violettes. D e violettes sèches, dont l’infusion calm e la toux. E t ce printem ps, elle ira chercher elle- même les plus parfumées et les m ettra sécher à l’ombre.