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13 étoiles : reflets du Valais = Wallis im Bild = Treize étoiles : reflets du Valais = Wallis im Bild

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Academic year: 2021

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célestes Magie du Valais « L o boconnett »

L iberté

« Treize Etoiles » au ciel de janvier L a gargouille

Gloire au patois Hôtes de m arque Aspects de la vie économique

Avec le sourire « Treize Etoiles » en famille

Mots croisés Vingt ans déjà... Le chercheur de cristaux

Estam pe

Toutes les pistes m ènent à... Verbier

U n mois de sports Février 1955 - N° 2

Hineüiü

La nature a ceci de commun avec les jolies femmes

qu’elle se livre volontiers aux caprices.

Souvent, ils sont charmants, ces caprices. D’autres

fois, en revanche, ils se manifestent de façon irritante,

si ce n’est exacerbante.

N ’a-t-on pas vu l’autre jour, en plein janvier, un

promeneur cueillir des chanterelles ?

Le lendemain, des enfants barbotant dans l’herbe

détrempée, découvraient soudain violettes et prim e­

vères...

Petite quinte à la fois fan tastine et délicieuse de la

terre en éveil constant. Innocente fredaine d’un sol

éternellement impatient.

C’était un peu le brusque éclat de rire d’une belle

fille farouche, inaccessible. Quelque chose de décon­

certant, en somme.

Mais cet accès de bonne humeur ne fu t pas de lon­

gue durée. Il fallait le payer, bien sûr.

Et le ciel de ce même janvier a ouvert ses écluses,

généreusement, impitoyablement.

Les petits ruisseaux firent de grandes rivières. Et les

grandes rivières des lacs inattendus.

On a eu peur. On a lutté. Certains même ont souf­

fert, c’est certain.

Alors, d’aucuns se sont empressés de crier à la

catastrophe.

Car ils s’empressent toujours, ceux-là, de crier à la

catastrophe.

,

Pour eux, d’ailleurs, le Valais est marqué. Pour eux,

notre canton est toujours tragique.

Ne croyez-vous pas, en somme, que ce sont eux, les

vrais phénomènes ?

C o u v e r t u r e :

S a a s - F e e , l a c o q u e tte s ta t io n h a u t - v a la is a n n e

(8)

Nouvelle inédite

de Clara Durgnat-Junod

P ie rre du Peutex, au seuil de sa maison, secoua

la neige tombée sur ses épaules, puis, contre le

mur, débarrassa les sabots compacts de ses soc­

ques. Ce faisant, il aperçut, dissimulée sous le

raccard, une échelle appuyée contre les pilotis

et dont le bout émergeait de l’ombre. Pas besoin

de se creuser la tête pour savoir ce que cela

voulait dire. Il avait été jeune et connaissait

mieux que personne les coutumes de la vallée :

après le bal de la Saint-Sylvestre, les garçons

avaient toutes les ruses po u r rejoindre la bonne

amie dans sa chambre.

L’idée qu’un garçon voulait venir visiter son

bien, sa belle Marguerite, sa fille, « l’engringea ».

Il était préoccupé lorsqu’il posa la « boille »

sur la table. Bien mal en prit à sa femme d’oser

ouvrir la bouche, car il n ’était pas à toucher

avec des pincettes.

Marguerite, ayant dressé le couvert, essayait

vainement de lui plaire par de menues a tte n ­

tions qu’ont les filles pour leur père quand elles

ont besoin d’une permission. « Sur quelle herbe

a-t-il marc hé ? se disait-elle tout bas... pourrai-je

lui dem ander d’aller danser ? »

Il mangeait distraitem ent la soupe deillon

lorsque, contre toute attente, il esquissa un sou­

rire :

— Qui est-ce qui fait courir le bruit, au Cer-

gneux, que je suis un original qui vous couve

toutes deux ? Jean des Biolles a parié qu’on ne

vous verrait, ni l’une ni l ’autre, au bal de ce soir.

— Quelle histoire à dormir debout ! C’est

encore une « tabousse » qui ne sait plus qu’in­

venter.

— Laissons courir les langues et vous, filez

vous faire belles. Que diable, ce n ’est pas tous

les jours fête...

Nos deux femmes n ’en croient pas leurs oreil­

les et restent interdites. Mais lui :

— Allez, allez, ne perdez pas de temps ;

la musique est déjà en haut... vous relaverez

demain.

Nos belles ne se le font pas redire. Dans la

chambre de famille, prestement, elles s’agenouil­

lent devant le bahut d’où sortent les atours des

grandes occasions : corselets, bas blancs, jupes

froncées qui s’épanouissent comme des fleurs

quand un cavalier vous entra îne dans une

mazurka endiablée ; tabliers et fichus de soie :

les mauves pour la mère, ceux couleur de feu

pour Margot ; un peu à l’écart, au fond, luisent

les souliers à boucles.

Les voici qui font leur entrée, mignonnes

sous leur chapeau enrubanné, posé sur la coiffe

de dentelles qui leur sied si bien. On les accla­

me. Marguerite est enlevée, dans un tourbillon,

par son ami François qui valse comme un damné

et, la mère, par le chevrier borgne et bossu,

heureux de l’aubaine.

La soirée passe trop vite. François presse

ten drem ent sa belle qui rit de ses propos galants.

Il la mange des yeux et ne la céderait pas pour

tout l'or du monde à un autre danseur.

— C’est l’heure de rentrer, souffle la mère

à Margot.

Obéissante, bien qu’à regret, la belle quitte

François.

Un billet en vue sur la table de la cuisine est

vite par couru : « Allez les deux dans le grand

lit de la chambre : moi, je dors au chambron

pour n’être pas dérangé. »

François s’ennuie à tourner avec Miette et

n’a guère plus de plaisir en changeant de dan­

seuse. C’est un autre minois qui l’obsède.

Il s’esquive.

« Magnifique, pense-t-il ; la neige am ortit les

pas, Marguerite a laissé sa fenêtre ouverte et le

bruit de la fontaine empêche d’entendre le léger

fro ttem en t de l’échelle contre la muraille. »

A pieds nus, le galant monte pour souhaiter

« Bonne année » à sa bonne amie. II se coule

dans la chambre, avance à pas de loup, hésite,

s’arrête, ne dit mot, ne respire. Où peut être

le lit ? Ah, là !... on vient de soupirer.

— Chérie, n’aie pas peur : ce n’est que moi !

Il tâtonne, s’approche. Déjà, sa main rencon­

tre l’édredon, cherche le visage qui se dérobe

sous un bonnet de dentelles.

(9)

ir

-~

m

.

-

Oli ! Margot, tu n ’es pas gentille de ne

pas me laisser pre ndre le baiser du « B oun’an ».

Voyons, c’est si peu ce que je te demande : ne

fais pas la têtue ni la sourde oreille. Ali ! voilà,

je tiens tes cheveux. Si tu ne me donnes pas un

baiser, j’en m auraderai à bouche-que-veux-tu ! »

Joignant le geste à la parole, il plaque son

museau gourmand sur des lèvres exquises... H o r ­

reur ! il se sent glacé jusqu’aux os. Brusquement,

il arrache sa main de l’étau qui la tient prison­

nière et, prom p t comme l’éclair, enjambe la

fenêtre, glisse le long de l’échelle, ramasse ses

chaussures et s’enfuit, honteux du baiser qu il

prit sur les moustaches de P ierre du Peutex.

P o u r lors, le pauvre François crut que Mar­

guerite s’était moquée de lui et avait, par ruse

de femme, voulu le m ettre à l’épreuve. Aussi,

vexé, l’évitait-il.

Le vieux renard de P ierre n ’était satisfait

qu’à moitié : le jouvenceau s’était enfui, gardant

dans ses doigts crispés quelques poils de sa

barbe, sans qu’il le reconnut. Il jugea prudent

de se taire et d’observer son monde.

Marguerite soupirait à fendre l’âme et toutes

les excuses lui étaient bonnes pou r chercher à

sortir de la maison. Elle se demandait le p o u r­

quoi du silence de François qui ne se m ontrait

plus. En avait-il trouvé une autre ?

L’amour appelle l’amour, et c’est pourquoi ils

finirent par se re ncontrer. On s’expliqua.

Le lendemain, François, habillé du dimanche,

se présenta à P ierre du Peutex p o u r lui dem an­

der la main de sa fille.

Hum ! dit le père : je ne dis pas 11011,

mais, tu sais, ce n’est pas aux vieux singes

qu’on ap prend à faire la grimace. Avant d’en­

trer au lit, assure-toi que l’amoureuse Margot

n’ait pas de la barbe au menton !

Clara Durgnat-Junod.

L e s M a r é c o tte s

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Le Valais sons les cataractes célestes

Oui, c’est bien cela.. Le ciel a o u v ert toutes grandes

ses écluses en cette prem ière quinzaine de janvier de l’an de grâce 1955, et p a r là semé en m aints endroits de notre cher canton l’angoisse et la dévastation.

Sierre et Vétroz en plaine e t plusieurs com m unes des vallées latérales ont souffert d ’inondations e t d ’éboule- m ents de terrain. A S ien e , c ’est u n m inuscule ruisseau, la L oquette, recueillant les eaux en aval de M ontana- Bluche, q u i s’est m ué en un to rre n t im pétueux, ravi­ n a n t et em p o rtan t to u t sur son passage. P e n d a n t pres­ q u e une sem aine, le service d u feu a été mobilisé jour et nuit, ainsi q u e plusieurs autres équipes de travail­ leurs.

L a route cantonale a été coupée à la circulation e n tre Sierre e t Noës, transform é en lac, e t la voie ferrée elle-même a été rendue m o m en tan ém en t inutilisable. D e grandes étendues d e vignes o n t été abîm ées p ar le flot dém onté e t des vergers gisent sous d ’épaisses couches d e gravier et autres matériaux.

A Vétroz, le village lui-m êm e a été envahi p a r des coulées boueuses qui o n t aussi ravagé le b e a u vigno­ b le et in terce p té les com m unications p a r route. Sur divers autres points d u canton, dans le val d ’Illiez en particulier, les dégâts, p o u r être moins graves, n ’en sont pas moins sensibles.

L a r é g i o n d e N o ë s tr a n s f o r m é e e n la c

L ’in t é r i e u r d u g a r a g e O ly m p ia , à S ie rre , tr a n s f o r m é e n b o u r b ie r ( P h o to s Æ g e r t e r , S ierre)

La Croix-Rouge suisse et le fonds institué en faveur des dom m ages non assurables viendront en aide aux sinistrés. U ne collecte est organisée à leur profit dans le canton et im e souscription p u b liq u e a été ouverte.

« Treize Etoiles » com patit à l’épreuve q u i frappe si du rem e n t Une partie de nos laborieuses populations.

D.

(11)

Le coin de l'exilé

a

a

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du Valais

« Le Valais, c’est le pays où les fées se sont réfugiées », me d it un jour un vieux paysan d ’H érém ence. Je devais avoir à peine h u it ans. Je le vois encore, sa pioche sur l’épaule, gravissant lentem ent la p ente q u i m ène au bisse.

Quelle agitation, dès lors, dans m a p etite tête d ’en­ fant ! Je m e rappelle être restée des heures, blottie d errière une pierre, dan s l’espoir de su rp ren d re q u e l­ q u ’une de ces fées. Je leur tressais des guirlandes de m arguerites, leur inventais des noms : O m bre-de-Fou- gère, M ousse-d’Aurore, Larm e-de-B iche. Q ue de fois ne les ai-je pas appelées ! Il m ’arrivait m êm e de réci­ ter des poésies ; j’avais dans l’idée q u e ce langage d e­ vait ressem bler a u leur. E t lorsque je faisait la m orte, g u ettan t d u coin de l’œ il l’orée d u bois ! M on cœ ur b a tta it contre la terre chaude, je n ’entendais plus ni le cri-cri des sauterelles, ni les histoires du v e n t dans les mélèzes.

A m on cousin, en com pagnie d u q u el je gardais quelquefois les chèvres, je m e hasardai un jour à d e­ m ander s’il avait déjà vu des fées.

— Des fées ? m e dit-il, tiens, en voilà justem ent une, regarde, to u t près de la Yema.

Yema, c’était la chèvre noire e t blanche qui levait les pattes de d errière ch aq u e fois q u ’on s’approchait d’elle. Mon cousin pouffa de rire dans sa casquette. E n fan t élevé à la d u re , h ab itu é dès le b erceau à p a r­ ticiper aux tâches journalières, avait-il seulem ent eu le temps de penser à l’existence des fées ?

Les années passèrent.

C ’était vers la fin janvier. Je suivais le sentier, à peine tracé, qui va d u m ayen des Plans à H érém ence. La neige était joyeuse à cause d u soleil. D es grains de grésil se détac h aie n t des buissons. J’interrom pis un ins­ tant ma m arche afin d e mieux en ten d re ce b ru it subtil. Un sentim ent de plén itu d e m ’envahit p e u à peu. Je me disais : « T u fais partie de ce pays, tu es faite de ses élans, et de ses luttes ; ton sang a été tiré de ses entrailles ». Des larm es m e m o n tèren t aux yeux, je ne savais plus très bien o ù j’en étais. T o u t cela p o u r un bruit de grésil ! Les fées q u i m ’avaient hantées, jadis, jouaient-elles à m ’envoûter ?

Ce fut sur le chem in du reto u r q u e je sus enfin ce qu’elles étaient. Je serrais sous m on bras le pain de seigle rond que j’avais été q u érir au village. Je le ser­ rais très fort, com m e jamais encore je ne l’avais serré. N ’était-ce pas tout m on Valais q u e je portais ? Lopins de terre suspendus en tre le ciel e t le tourbillon des eaux, peuple aux arm es d e foi et de labeur, petits vil­

lages calcinés p a r le soleil, e t tous les jours de la sem aine avec leurs gestes m illénaires, e t le dim anche avec ses cloches. T o u t se résum ait là, dans le miracle de ce pain quotidien.

T ourne la ronde des saisons, depuis celle des se­ mailles jusqu’à celle des moissons et celle de la ven­ dange ! D es refrains d e vendangeuses ch antaient dans m a tête, je voyais des grappes toutes dorées. D em ain elles seraient le vin qui accom pagnerait le pain. « P our­ quoi ta n t d’exaltation ? pensais-je, tous les pays qui cultivent la vigne et les céréales n e font-ils pas leur vin et leur pain ? ».

Oui, bien sûr, ils font tous leur vin e t leur pain. Mais ici, rien ne ressem ble à au tre chose.

Ici la terre est entourée de ce qui convient à son rôle d ’astre ; tendrem ent hum iliée, elle porte son auréole.

Q ue de fraternité entre ces q u a tre vers d e Rainer M aria Rilke e t la p hrase d u vieux paysan d ’H é ré ­ m ence ! « Pays où les fées se sont réfugiées... » Ces fées, n e sont-elles pas précisém ent cette auréole d o n t parle le p oète ? A uréole d ’authenticité q u i fait de ce pays une arche de N oé où d em eure intact le sens p ro ­ fond des choses. Ces fées q u e je m ’étais représentées en robe d ’organdi, une b ag u e tte m agique à la main... C om m e m on p e tit cousin P aul avait eu raison de se m oquer de moi, lui q u i vivait leur vie jour après jour ! Il y a des gens q u i déplorent l’évolution indus­ trielle d u Valais, constructions de barrages e t autres. Vain sentim entalism e ! On n e p e u t aller contre le co u ­ rant. C e pays, a u ta n t q u e les autres, a le dro it de faire ses expériences. D ’ailleurs, q u ’y a-t-il à craindre ? L ’âm e d ’un peu p le est faite de la terre où il vit, de ses vents, de son soleil. Ici, les rochers p e rp é tu e n t la prière ; l’enfance étem elle des torrents préserve l’hom m e du m ensonge.

Paris, février 1955.

(12)

U S E T C O U T U M E S

« A

û b c c c n n e t t »

Il est souvent m alaisé de rechercher l’origine d e certaines traditions. Le passé n e nous livre pas toujours les écrits nécessaires q u i donneraient la clef d e b eau co u p d ’énigmes. Mais, en c e cas, la recherche n ’en est q u e plus passionnante.

L orsqu’au village de G rim en tz on prononce le m o t d e « b o co n n e tt », to u t le m onde sait d e q u o i il s’agit. « B oconnett », en b o n patois d ’Anni- viers, signifie : p e tit m orceau. (Il faudra sans d o u te s’h ab itu er à faire de sem blables traductions m a in te­ n a n t q u e le patois p a ra ît rep ren d re sa place d ’honneur...)

On raconte q u ’il y a bien long­ tem ps — c’est u n e expression facile qui p e u t vouloir dire plusieurs siè­ cles — u n e épidém ie d e peste avait fait d e grands ravages à Grim entz. Tous les m em bres de sept familles avaient tro u v é la m o rt en une seule nuit. Restait-il b eau co u p d e survi­ vants au village ? O n ne saurait le dire. L a tradition v eu t que trois fil­ les vivant sous le m êm e toit, aient été épargnées d e ce terrible fléau. P arlan t d’elles, on disait plus ta rd : « L ’an èrètâ ch â chonailla d ’ouna né... » (Elles o n t hérité d e sept rei­ nes de troupeaux en une nuit). C ette expression est encore bien courante à l’h eu re q u ’il est.

Ces trois filles, sans d o u te p ro té­ gées d ’une m anière to u te spéciale, m ettaien t e n estivage ch aq u e armée leur b étail à T orrent, alpage situé dans le vallon d e Moiry, au-dessus de G rim entz. E n geste d e reconnais­ sance e t p o u r prier le Ciel d ’écarter

à to u t jamais des hum bles dem eures villageoises ce m al si dévastateur q u ’est la peste, elles prom irent de faire distribuer à leurs frais, ch aq u e année, le jour d e la Saint-Antoine, une ration d e pain et d e from age à tous les enfants q u i se trouveraient au village ce jour-là e t q u i n ’auraient pas fait leu r prem ière com m union.

Voilà ce q u ’on croit être l’origine de la charm ante tradition d u 17 jan­ vier de ch a q u e année. C e jour-là a lieu la réunion annuelle réglem en­ taire des consorts de l’alpage d e T o r­ rent, appelée la « cination ». O n p a r­ le d ’« assuna lo zènèrâ... » (réunir les consorts).

... Il est midi. La cloche a tinté. D epuis longtem ps, les enfants sont dans les rues. Les m ères de famille d éb o u c h en t d e toutes les ruelles, p o rtan t dans leurs -bras leurs p o u ­ pons joufflus. Les grandes personnes assistent toujours avec plaisir au re­ nouvellem ent d e cette charm ante tradition, ta n t il y a d u plaisir à voir toute la fam ille d e ceux qui m a rc h en t vers la vie...

D ev a n t la m aison com m unale, les chefs de l’alpage atten d e n t, te n a n t les corbeilles q u i contiennent les rations d e pain et d e from age. E t le joli défilé com m ence, conduit p a r la m usique toute n atu relle des enfants qu i em ploient le langage de la vie...

U n b é b é d ’u n jour jouit des m ê­ mes droits q u e les enfants plus âgés.

A supposer q u ’un non villageois soit de passage à G rim entz ce jour-là avec ses enfants, ces derniers sont reçus b ie n volontiers à la distribu­ tion, à laquelle ils ont d ’ailleurs le droit de p ren d re part.

Les procureurs doivent calculer approxim ativem ent le nom bre d ’en­ fants q u i seront présents. Ils p ré p a ­ ren t h abituellem ent quelques rations supplém entaires. L e poids de c h a ­ que ration p e u t donc varier d ’u n s année à l’autre, la q u an tité de fro­ mage e t de pain q u e l’on distribue é ta n t toujours la même.

Pour d éterm in e r la q u an tité de from age, o n se sert d ’une règle en bois que l’on pose sur la pièce, bien a u milieu. L a larg eu r de cette règle indique la portion à découper p our le « bo co n n ett ». C et objet précieux, utilisé depuis plusieurs générations - peut-être, est aussitôt remis soigneu­ sem ent dans le « tronc », coffre con­ te n a n t tous les règlem ents d e l’alpa­ ge, passés ou présents.

Il y a quelques dizaines d ’a n n é e s ,. on avait voulu ab a n d o n n er cette tradition, soi-disant p arce q u ’elle te n ait d e la légende... L e jour de la Saint-Antoine, la distribution h ab i­ tuelle n ’avait pas eu lieu. Mais l’été de la m êm e année, les pertes de b é ­ tail e t les ennuis d e toutes sortes fu ren t si nom breux à l’alpage que l’on s’em pressa, l’année suivante, de revenir sur cette m alheureuse déci­ sion, jugeant q u ’il était plus p ru d e n t de respecter les choses d u passé.

T o u t laisse donc croire q u e cette tradition va se perpétuer. O n d it que

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Soupir, astre d’hiver

Sur le rameau sylvestre

Où sommeille la neige,

Floraison d’autres roses

A ux champs heureux des fleurs,

Par la croisée du soir

Un ciel de bleus regrets

S’étoile dans tes pleurs.

Et dans mon cœur tu chantes

Enfant des sources claires

O sœur du vent sauvage,

Liberté, ma chimère !

Germaine Clavien.

les trois filles d o n t nous avons parlé auraient fait u n do n à l’alpage — probablem ent des droits d e fonds — afin de p erm ettre de pouvoir distri­ buer ch aq u e année une q u antité donnée d e p ain e t d e from age.

C h a q u e été, le lait de la cinquiè­ me traite après l’inalpe e st em ployé à la fabrication d u from age néces­ saire p o u r le jour de la « cination ». L ’après-m idi d u 17 janvier donc, a lieu la lecture des com ptes de l’alpage p o u r l’exercice écoulé ; on prend égalem ent ce jour-là des déci­ sions diverses.

Les détails q u e nous ajoutons, bien q u e n e concernant pas directe­ m ent le « b o c o n n e tt» , ne sont pas sans intérêt.

Les droits d ’alpage sont groupés par douze. D ouze droits ou un « hui- tan » d o n n en t d ro it à deux rep ré­ sentants le jour des com ptes. Il fa u t vingt-quatre droits ou u n « q u a rta n » pour la « procure ».

Le jour d e la « cination », on dis­ tribue environ un kilo de from age et un kilo de pain p a r six droits de fonds, c’est-à-dire à celui q u i a été choisi dans le groupe des différents propriétaires totalisant ce nom bre de droits.

Les deux chefs e t les deux p ro cu ­ reurs d e l’alpage reçoivent égale­ ment leur ration, in d é p en d a m m e n t de ce q u i leu r est d û p o u r les « h e r­ bes » (droits de fonds) q u ’ils possè­ dent.

Ceux q u i a s s is te n t aux com ptes ou qui o n t le droit d ’y assister sont tenus de p ren d re p a r t à la journée de travail d u printem ps — mise en état des chemins e t am enée d ’eau —

quelques jours av a n t l’inalpe. C ha­ q u e «refus » coûte vingt-cinq francs. Ceux q u i sont présents à la journée obligatoire fixent la date de la m on­ tée à l’alpage.

Le jour d e la « cination », les deux procureurs doivent fo urnir chacun u n p e tit b arillet de dix-sept litres de vin. Il est coutum e de le faire déguster aux chefs de l’alpage qui jugent s’il est d’assez b onne qualité p our q u ’on ose le p résen ter aux con­ sorts réunis...

« Boconnett »... Il suffit d e p ro ­ noncer ce m o t p o u r faire sourire les

enfants. C ar le jour d e la Saint-An- toine est p o u r eux u n e fête où ils o n t la to u te prem ière place. Mais le renouvellem ent de ce tte charm ante coutum e a p p o rte toujours d e la joie à to u t le monde. O n p e u t bien red i­ re q u e l’am our des choses simples e t belles e st le gage le plus sûr du bonheur...

(14)

«TREIZE ETOILES»

au cUl 7>e janoUt...

ci au sczoice des azckioistcs !

Où l'on r e p a r l e d 'u n tu n n e l r o u t i e r

L ’année dernière, plusieurs conférences municipales et publiques ont été données à Sierre et dans le reste du district pour éclairer l’opinion sur u n projet de construc­ tion d ’un tunnel routier reliant Berne au Valais par La Lenk-Mollens.

L ’ingénieur zurichois M. von Rotz est en effet l’auteur de ce projet dont on reparle ces temps-ci et qui présente un grand intérêt économ ique et touristique, e n ce sens que la double galerie de douze kilomètres serait ouverte toute l’année à la circulation automobile. U n système de traction électrique des voitures et camions résoudrait le problèm e des gaz de combustion et une chem inée m édiane d ’aération m unie d ’un ascenseur perm ettrait aux am ateurs des hautes cimes et des sports d ’hiver de se hisser au Tothorn, à quelque 2800 mètres d ’altitude.

D ’autre part, l’eau qui ne m anquera pas de jaillir à la suite de la perforation de la montagne portant un vaste glacier — le W ildstrubel — pourra être utilisée soit pour l’irrigation de la région, soit pour produire de l’énergie électrique. L e coût de l’œ uvre serait de l’ordre d ’une cinquantaine de millions.

L'unification d e M a r tig n y

Elle revient périodiquem ent sur le tapis, cette question de fusion des trois Martigny, soit la Ville, le Bourg et la Bâtiaz. Mais, cette fois, ce n’est pas à l’occasion d ’une m anifestation de Carnaval, comme ce fu t le cas précé­ dem m ent e t qui ne la faisait guère prendre au sérieux... C’est M c E douard M orand, un sym pathique collaborateur de « Treize Etoiles », qui a attaché le grelot dans le « Rhône ».

N otre confrère y expose les raisons pertinentes qui doi­ vent incliner à la fusion des trois communes e t qui sont au tan t d’ordre édilitaire q u ’économique. O n com prendra que nous ne puissions nous y étendre ici, mais d ’ores et déjà nous souhaitons bonne chance aux initiateurs du « G rand M artigny ». La réalisation de ce projet fera de cette commune la seconde du canton en im portance num é­ rique.

M o n th e y p r é p a r e le C a r n a v a l v a l a is a n

A la suite d ’une entente profitable aux deux camps, le Carnaval valaisan se déroulera dorénavant alternativem ent à M artigny e t à Monthey. Cette année, c’est la jolie ville des bords de la Vièze qui procédera à la distribution des joies que « C am etran » apporte à nos populations.

Sans violer un quelconque secret, on p eu t bien dire que les Montheysans s’apprêtent à m ettre tout en œ uvre pour satisfaire le nombreux public fidèle à ces m anifesta­

tions de la folie, puisqu’il est convenu de désigner de cette m anière ces réjouissances publiques. L e cortège et les chars évoquant les principaux événements de la vie cantonale et locale ne le céderont en rien à ceux de M ar­ tigny, paraît-il, et les divertissements seront à la hauteur des circonstances.

Acceptons-en l’augure et : vive le Carnaval monthey- san !

Les t r a v a u x p a r l e m e n t a i r e s

La dernière semaine de janvier a vu se dérouler, sous la présidence de M. Antoine Barras, une session prorogée du G rand Conseil qui n ’avait pas pu liquider l’ordre du jour très chargé de la session ordinaire de novembre.

Les objets les plus im portants soumis à la discussion étaient le décret concernant le traitem ent du personnel enseignant et la nouvelle loi sur l’assistance publique. Après u n débat assez copieux, le décret et la loi ont été votés en prem ière lecture.

Un s a n a p o u r r h u m a t i s a n t s

E n 1953, une association s’était constituée en vue de créer à Loèche-les-Bains un établissem ent de cure pour rhumatisants. Cette idée s’est aussitôt développée et elle a trouvé de nombreux partisans. E n effet, pourquoi ne m ettrait-on pas à profit les qualités curatives de notre célèbre station therm ale pour traiter cette plaie du rh u ­ matisme ?

Aussi, vient-on d ’adopter définitivem ent un projet de construction de sanatorium, portant sur une dépense de près de huit millions de francs. L ’E ta t du Valais contri­ buera à l’œ uvre par un p rêt sans intérêt de 250.000 francs.

TREIZE ETOILES

est lu régulièrem ent

d a n s le m o n d e entier

puisqu’on en expédie jusqu’aux îles Canaries, à Québec, Buenos-Aires, New-York, Stockholm, Lis­ bonne, Le Caire, Marrakech, Mogador, Rabat, Ca­ sablanca, San Francisco, Florence, Naples, Venise, Rome, Bologne, Londres, Brighton, Monte-Carlo, Anvers, Bruxelles, Gand, Liège, Stuttgart, F ran c­ fort, Amsterdam, D en Haag, Rotterdam , Nice, Cannes, Marseille, Luxembourg, Liège, Turin,

(15)

B I L L E T F É M I N I N

LA

Dans mon enfance, chaque fois

qu’on entrait dans ce village des

fèves, par le sud, il fallait payer

une dîme à l’angoisse. Droit de

passage. Certains trichaient en

détournant les yeux. Mais alors,

comment auraient-ils pu ne pas

l’entendre ce grognement P Non

pas de bête, bien pire que celui

d’une bête... Dans son inconscien­

ce profonde, cet être-là semblait

vous connaître mieux que per­

sonne. Oui, il vous connaissait !

Je n’ai pu le voir qu’une seule

fois et aujourd’hui, peut-être, ce

personnage n’existe-t-il plus dans

aucun village. Douceur du pro­

grès. Mais je n’ai pu l’oublier. Il

est des choses insolites, voire ter­

ribles qu’on peut aimer. On peut

même regarder mourir sans effroi,

la vie devenant pour celui qui

assiste à la mort un bien réel à la

saveur infinie. On peut trouver

de la beauté à la folie. Je me sou­

viens de cette fenêtre d’un autre

village, le village des seigles, de

cette embrasure sombre enca­

drant une jeune fille au cheveu

noir, au regard d’eau verte, le

corps doux et plein fait pour

l’amour. Je m’arrêtai, saisie d’ad­

miration. Mais la fixité de cette

apparition, l’intensité de son iro­

nie ?ne furent insupportables. Je

me suis enfuie. Tous fuyaient la

plus belle fille du monde.

GARGOUILLE

Mais ici, dans ce village des

fèves où je ne suis plus retournée,

on ne pouvait pas s’enfuir. Il y

avait autour de cette première

maison, à droite du chemin, com­

me un vide. On trébuchait, sou­

dain pris de vertige. Pourtant sa

façade était jolie, percée de trois

rangées de petites fenêtres ; on

voyait même des rideaux blancs.

Mais une seule fenêtre comptait.

Elle n’était pas sur la façade, elle

se trouvait sur le côté, à l’angle,

donnant sur la rue. Là, hirsute,

édentée, la bouche énorme, se

penchait la gargouille.

Et cette chose... c’était l’enfant

de la maison. L’enfant qu’une

mère avait attendu avec ce sou­

rire tendre un peu crispé de tou­

tes les femmes enceintes, pour qui

elle avait préparé le berceau, les

langes de molleton rose ou bleu,

le petit bonnet vert-rouge-violet.

Oui, Dieu avait permis cela.

On avait d’abord cru qu’il ne

vivrait pas, on avait espéré sa

mort. Mais le monstre se portait

bien, mangeait beaucoup et salis­

sait de même. Il vécut. Il arriva à

l’âge d’homme. Sa mère, très vieil­

le, devait toujours le langer, le

soutenir, le laver.

Un soir, il se perdit dans la

forêt. Peut-être même, on le per­

dit clans la forêt... Pauvre Poucet

solitaire,

sans

petits

cailloux

blancs, sans miettes de pain pour

les oiseaux, guetté déjà par les

loups et les corbeaux. Ah ! ils ne

devaient pas être beaux ses gro­

gnements, la nuit, clans la forêt.

Mais quand le curé du village

apprit l’histoire, et que personne

ne voulait aller à sa recherche, il

prit sa grosse voix d’orage, celle

qui les faisait tous trembler :

— Allez le chercher !

Ils le retrouvèrent. Le monstre

fut de nouveau à rire à sa fenêtre,

et il devint très vieux.

(16)

G L O I M E

à n o s

IP A T O I S

II fu t un temps où nous avions honte de nos

richesses. Demeurés longtemps à l’écart des grands

mouvements du monde, nous nous croyions de

bonne foi inférieurs aux autres gens de la planète.

Tout ce qui nous distinguait nous humiliait. Volon­

tiers on fait cas de ce qui vient d’ailleurs, volon­

tiers on se renie soi-même pour tâcher de ressem­

bler au grand nombre.

Soulignons ici l’une de nos contradictions : si

les premiers des touristes qui découvrirent notre

pays furent des alpinistes assez peu préoccupés

de nos mœurs, de nos coutumes, des originalités

que nous offrions, bientôt, en revanche, des fou­

les de nos hôtes s’attachèrent au Valais parce

que le Valais leur présentait une image assez-

pure d’un pays resté lui-même quand tout chan­

geait, ailleurs, à un rythme accéléré. Nos villages

n’étaient pas des « stations », mais des havres de

paix et de silence où la vie conservait sa saveur

originelle. Là, on pouvait goûter encore à la sim­

plicité des vieux âges ; là, au milieu de popula­

tions saines et savoureuses, on pouvait retrouver

la douceur du « bon vieux temps ».

Romantisme, peut-être, que cette quête du

passé ; Georges Sand s’était émue au contact

d’une vie paysanne demeurée intacte quand le

machinisme bouleversait les usages citadins. Mais

ce romantisme avait du bon ; c’est lui qui nous

fit connaître, c’est lui qui nous mit à la mode.

Le bon sens aurait demandé, semble-t-il, que

nous restions fidèles à un mode d’existence qui

nous valait les faveurs de l’étranger.

Or, c’est au contact de nos visiteurs que nous

avons été pris de doute à l’égard de nous-mêmes.

Les costumes que l’on admirait tant nous paru­

rent ridicules et nous n’eûmes de repos qu’après

les avoir abandonnés. Nos coutumes tombèrent en

désuétude ; nos patois encoururent le mépris de

nos employés d’hôtels; lambeaux par lambeaux,

nos originalités s’en allèrent. Nous n’aurons de

cesse que nous ne ressemblions à tout le monde.

Pour ce qui est du patois, il est triste de pen­

ser qu’ici deux ou trois générations on en aura

chez nous complètement perdu l’usage. La géné­

ration qui nous précède le parle encore dans la

plupart de nos villages ; nous l’avons appris nous-

mêmes, mais déjà ceux qui nous suivent, qui le

comprennent encore pour la plupart, cessent de le

parler. Nos petits-enfants l’ignoreront sans doute.

Ils se montreront du doigt l’octogénaire pittores­

que capable de leur conter une histoire dans une

langue qu’ils n’entendront plus.

Il faut malheureusement le constater, l’école

porte une grande responsabilité dans cet

(17)

aban-cion. Elle a, voici quelques décennies, condamné

une langue qu’elle estimait nuisible au français.

Elle lui fit la guerre sous le prétexte que nos

petits montagnards s’exprimaient moins bien que

les citadins. Elle crut bien faire. Elle crut faire

gagner du temps à ceux qui devaient, à la vérité,

apprendre deux langues. Elle ne comprit pas quelle

appauvrissait notre paysannerie en la coupant de

l’expression la plus adéquate de son existence,

quelle l’appauvrissait sans réussir d’autre part à

la mettre en possession d’un parler qui soit vrai­

ment le sien.

Autrefois, le français s’apprenait à l’école ; il

se parlait de manière à peu près correcte par les

bons élèves. Maintenant, le français s’apprencl à

la maison, dans la rue, au hasard de la vie quo­

tidienne, et c’est un français misérable que l’école

n’arrive pas à redresser. Ecoutez le langage de

notre jeunesse villageoise et vous comprendrez la

perte immense que nous avons subie.

On ne sait plus le patois, mais le français que

Ion massacre est infesté d’incorrections, d’impro­

priétés, de barbarismes que l’école ne parvient

plus à extirper. Il faut dire que le français, lan­

gue admirable dans l’expression des idées, est

mal adaptée à notre vie particulière de m onta­

gnards valaisans, de vignerons du coteau, de ber­

gers d’alpages.

Le français, depuis Malherbe, est essentielle­

ment la langue de Paris, mais quels rapports entre

notre existence et celle des Parisiens ? Langue de

salons, langue de gens du monde, le français se

plie à toutes les nuances de la pensée mais se

refuse souvent à exprimer la réalité concrète d’une

existence paysanne. Les provinces françaises le

savent bien qui ont gardé, comme la Provence ou

la Bretagne, leurs langages particuliers. Nous avons

eu moins de sagesse. Peut-être nous a-t-il manqué

un Mistral pour nous donner la fierté de notre

patois.

Pourquoi ces propos ? Parce que, tout de même,

un mouvement se dessine en faveur de nos patois.

La radio, cet admirable instrument de propagande,

s’efforce aujourd’hui de remettre en honneur ce

que nous avons dédaigné. Un concours récemment

ouvert entre tous les patoisans de la Suisse romande

a suscité le plus vif intérêt. Pour ce qui est du Valais

seulement, une vingtaine d’œuvres ont été présen­

tées qui marquent bien la nostalgie où nous laisse

notre abandon. Des contes, des croquis, des œuvres

de théâtre, des chansons, des monologues naissent

tout à coup alors que l’on croyait le patois con­

damné à jamais. Et quelle saveur dans ces textes

dont aucune traduction ne pourra jamais donner

l’équivalence ! Comme on voit bien que cette lan­

gue était moulée sur notre réalité locale, concrète,

imagée, truculente, vivante et spirituelle quand le

français que nous entendons aujourd’hui n’est que

la morne défiguration d’une langue qui n’est pas la

nôtre !

Pourra-t-on endiguer le flot de nos abandons ?

Pourra-t-on faire comprendre à nos pédagogues

que l’intérêt bien compris de l’école réclame la

maintien de nos patois? En quelques-unes de nos

vallées, il serait temps encore. Mais c’est la der­

nière heure, la toute dernière heure.

(18)

Hôles de m arque

Le célèbre com ique de l’écran, C harlie C ha­ plin, accom pagné de sa jeune épouse, a m o­ m entaném ent déserté les rives brum euses du Lém an p o u r jouir d u soleil de Crans-sur-Sierre.

(P h o to D u b o s t . C ran s )

M. O tto Arbenz, ex-président d u G uatém ala, a été l’hôte de Zerm att, où, en com pagnie de sa famille, il goûte au plaisir d ’une partie de traîneau.

Lors d ’une com pétition de bob à M ontana, le prince V ictor-Em m anuel de Sarre, fils de l’ex- roi d ’Italie H u m b ert II, capitaine d ’équipe, re­ çoit la coupe du vainqueur.

(19)

Aspects de la vie économique

Les réjouissances p u b liq u e s

Ce qui frappe, dans ce b ea u canton du Valais, c’est le contraste entre la m ultiplicité des réjouissances p u b li­ ques e t la précarité des moyens d ’existence de ses habitants.

A telle enseigne q u e deux alter­ natives se p rése n ten t :

O u bien cette précarité n ’est pas telle q u ’on veut bien le dire.

O u bien ce peuple consacre au superflu ce qui d evrait aller au n é­ cessaire.

D ilem m e q u e l’on p eu t poser en se g ard a n t toutefois des généralisa­ tions dangereuses.

Il y a certainem ent en Valais des gens qui disposent d ’un certain su­ perflu. Mais, fait certain, ce ne sont pas ceux q u i constituent le fond des foules q u e l’on voit se presser dans les kermesses, les carnavals, les soi­ rées récréatives de toutes sortes et les bals populaires.

Il se trouve p a r contre une forte majorité de personnes de conditions modestes, voire trag iq u em e n t p a u ­ vres, qui ne résistent pas toutes à l’appel des organisateurs de festivi­ tés.

F aut-il, en l’occurrence, jouer au moraliste e t peindre le diable sur Ja m uraille ?

Les em pêcheurs de danser en rond ont toujours été m al accueillis et les interventions policières les plus draconiennes n ’ont jamais ré­ prim é quoi que ce soit.

T out au plus a-t-on le droit de constater que le sens de l’épargne dim inue dans de larges couches de la population.

D ans celles précisém ent où les économies possibles seraient si m ai­ gres q u e l’on préfère y renoncer to ­ talem ent.

Y a-t-il des fautifs ?

On en trouve incontestablem ent dans les rangs de ceux qui prêchent le b o n h eu r hum ain p a r la tutelle d é­ bonnaire de l’E tat.

A quoi bon prévoir l’avenir q u an d la collectivité y pourvoit ?

Pourquoi se réserver dans ses d é ­ penses q u a n d les caisses publiques sont là p our com bler les vides.

E t si ces m êm es dépensiers d e­ vaient chercher des exemples pour se fixer une ligne de conduite, ce

n ’est encore pas vers l’E ta t q u ’ils de­ vraient se tourner.

C a r là on n ’y regarde pas to u ­ jours de si près.

E t si l’on ajoute à cela une fisca­ lité dévorante et u n taux d ’intérêt dérisoire réservé aux petits ép a r­ gnants — phénom ènes qui ne sont d ’ailleurs que les conséquences de la collectivisation à froid signalée ci- dessus — il n ’y a plus lieu de s’éton­ ner de l’esprit fêta rd qui s’em pare de la population.

Ceux qui, p ar une propagande habile e t efficace, incitent à la d é­ pense p o rten t égalem ent leur p a rt de responsabilité en l’occurence.

Mais cela ne doit pas nous faire oublier ce qui est im putable à la tournure que p rennent, dans un pays qui se veut avoir conservé des traditions de libertés et d ’in dépen­ dance à l’égard des baillifs, les rela­ tions entre les individus e t l’E tat.

VALAIS

(20)

il mu « mim

Avouons-le franchem ent, nous supportons avec plus de

courage une révolution d ’u n E ta t de l’Am érique centrale q u ’une révolution de notre propre estomac.

C’est p our cela q u e je plains les généraux qui souffrent d ’em barras gastriques : ils ont beau m ettre à feu et à sang un pays étranger, accum uler les blessés e t les morts, couler des vaisseaux, ils ne sont pas contents du tout ta n t q u ’ils ont des aigreurs.

Cela leur gâte le plaisir de la victoire.

Il est vrai que, dans ce cas, leur air m orne e t songeur est interprété p ar les populations de façon flatteuse : « C ’est la pensée », q u ’elles disent.

E n réalité, c’est la digestion, mais il vaut mieux ne pas détruire les légendes.

N apoléon qui ressentait, précisém ent, des douleurs à l’estomac, enfilait m achinalem ent la m ain dans son gilet pour tenter de les apaiser, et prom enait, en m êm e temps, u n regard sombre sur l’horizon.

D am e ! mettez-vous à sa place.

S’il fronçait les sourcils, s’il s’exprimait brièvem ent, s’il envoyait parfois son m onde à l’herbe avec irritation, c’est q u ’il n ’était pas bien dans sa peau.

Je voudrais vous voir entreprendre, p a r exemple, une cam pagne de Russie avec une rage de dents, e t vous m’en diriez des nouvelles.

L a neige et le froid, bref to u t ce qui fait le bonheur des sportifs, vous rendrait maussade.

Vous ne seriez pas à prendre avec des pincettes, encore qu e je fasse toutes réserves sur ce moyen de prendre les hommes.

Pour revenir de vous à Napoléon, le grand conquérant avait donc des em bêtem ents avec son estomac et ils se traduisaient par la crispation du visage au tan t que par la brusquerie de la voix.

Les historiens, les peintres, les poètes ont interprété cette attitude qu’on aurait pu corriger, sans doute, avec du bicarbonate de soude, comme celle d’un génie mili­ taire.

Or, si N apoléon était réellem ent doué pour la stratégie, il n ’est pas sûr que sa physionomie exprim ait sa vocation quand le tourm entaient ses crises.

U n em pereur et un em ployé du gaz font la même tête, exactem ent, dans les moments de souffrances physiques.

Ce que j’en dis, c’est pour dém ontrer par un exemple illustre et pertinent que le dram e des autres nous échappe toujours.

U ne guerre en u n coin perd u de la planète, un acci­ dent d ’aviation au Vénézuela, un naufrage dans la m er Morte offrent à nos yeux beaucoup moins d ’intérêt que l’accident de ski dont nous pourrions être victimes.

Je m ’étais douté depuis longtemps de ces choses, mais je n ’en eus pleinem ent conscience q u ’après quelques an­ nées de journalisme.

Aujourd’hui, je suis bien convaincu q u ’il fau t dépenser des trésors d’astuce et d ’im agination pour intéresser un canton rom and à la vie d ’un autre.

Ce qui se passe à N euchâtel n ’intéresse en rien Genève et Genève, à son tour, se fiche éperdum ent des événe­ ments de Fribourg lesquels laissent indifférents le pays de V aud et le Valais. Ê t vice versa.

Seul un fait insolite, exceptionnel, cocasse ou curieux p eut susciter l’attention générale ou alors u n cataclysme im portant dont chacun ressent plus ou moins les effets.

C ’est ainsi que le Lausannois s’est préoccupé, jadis, d ’u n trem blem ent de te rre en Valais parce que lui-même avait été secoué.

L ’histoire du « m onstre », avec ses coups de théâtre e t ses rebondissements, a eu le plus grand retentissem ent p ar le piquant de l’aventure.

Ça se lisait comme un roman-feuilleton.

Mais, si vous annoncez une sécheresse dévastatrice, un gel mortel, alors, ne vous bercez pas d ’illusions : cette nouvelle on la parcourt en croix et elle passionne moins le public que la naissance d ’u n veau à deux têtes ou la couleur de la cravate de M. Charlie Chaplin.

Inutile de s’en indigner.

Tous, nous attachons plus d’im portance à ce qui nous touche de près q u ’à ce qui touche autrui.

L e meilleur m oyen de se souvenir de la date du débar­ quem ent allié p our ceux qui n ’ont pas vécu la tragédie, c’est que cette date coïncide avec celle d ’une opération d ’appendicite ou d ’une violente scène de ménage.

U n m édecin m 'a conté naguère une plaisante histoire et que je ne suis pas près d ’oublier.

Il avait eu la visite à son cabinet de consultation d ’une dam e qui se plaignait du p eu d ’em pressem ent que m ar­ quait son époux à l’honorer de sa tendresse...

Pendant tout le tem ps du débarquem ent en N orm an­ die : rien, disait-elle, rien non plus du ran t l’effondrem ent de l’Italie et m aintenant que le général L e d e re entre à Paris, rien, toujours... rien !

E lle calculait les mois d ’abandon où elle se trouvait sur le rythm e des opérations militaires.

L ’armistice était signé que l’époux faisait toujours cham bre à part.

Or, je vous garantis l’authenticité de cette anecdote. Elle m ’avait fait, naguère, éclater de rire.

Pourtant, elle illustre u n fait si courant que d ’habitude il nous paraît moins drôle : notre dram e personnel à tous nous semble autrem ent plus déprim ant que le dram e m on­ dial qui se déroule hors de nos frontières.

Je viens d ’assister, dans u n tribunal de simple police, à u n conflit qui divisait deux femmes, l’une ayant attaqué à coups de parapluie et l’autre ayant paré les coups avec ce bouclier q u ’on nomme assez com m uném ent pot à lait.

Tout le monde, à l’exception des antagonistes et des témoins, se tordait ; mais ne pensez-vous pas que si nous racontions publiquem ent nos sujets de tourments, nos désaccords avec notre chef de bureau, nos démêlés avec la bonne ou nos disputes de famille, on les trouverait éga­ lem ent dérisoires ?

Tâchons de les régler tout seuls, avec hum our, et de m ettre au tan t de pu d eu r à taire nos peines que nous en mettons à ignorer celles des autres.

(21)

Papa...

Toute la famille adm ire votre cou­ rage, monsieur, dans les grandes com­ me dans les petites choses : vous affron­ tez avec sérénité les risques d e votre profession, vous êtes prem ier d e cor­ dée dans les escalades vertigineuses, vous avez arrêté u n cheval em ballé et risqué la noyade pour sauver un im pru­ dent... (Alors, c ’est dit, ce rendez-vous chez le dentiste, vous le prenez encore aujourd’hui ?)

maman...

Q uand nous allions accom pagner grand-maman à la gare, elle ne m an­ quait jamais d e s ’exclamer : « Voyez si c’est commode : on m onte en wagon, et cinq minutes plus tard, on est chez soi. »

Son ton adm iratif nous surprenait.

Les trains faisaient p artie d u décor or­ dinaire d e notre vie ; com m ent aurions- nous p u im aginer la plaine d u Rhône sans chem in d e fer, et les villages sépa­ rés p a r des heures d e m arche ? Mais pour ceux qui avaient assisté à la cons­ truction d e la voie ferrée, le train res­ tait u n sujet d ’émerveillement.

Je connais u n m onsieur de la généra­ tion suivante qui n e p eu t s’em pêcher d ’attirer l’attention d e ses petits-enfants sur le mystère d e la radio.

— Attention, dit-il, le musicien est dans la boîte !

Les enfants sourient avec condescen­ dance. Pourquoi s’étonneraient-ils de découvertes mises au point avant leur naissance ? Ils prennent le téléphone, la T SF p our des faits acquis, to u t com­ me la lum ière d u soleil ou le vol de l’insecte.

D ’ailleurs, les progrès techniques ne les im pressionnent plus. Q uand nous habitions Lausanne, u n m agasin inau­ gurait au Petit-Chêne les prem ières por­ tes autom atiques. Je guettai les réac­ tions de mes petites filles : après avoir contrôlé à -tour d e rôle le fonctionne­ ment d e cette nouveauté, elles s’en dé­ tournèrent avec indifférence.

A quoi s’accroche alors l’enthousias­ me des jeunes ?

L a réponse m ’attendait a u sommet du Petit-Chêne.

— C ette fontaine a u sol, le monsieur l’a faite p our qui ?

— Pour les oiseaux, les chiens. — N ’im porte q uel chien peut venir boire là ? Si tille ne sert pas aux gens, pourquoi il l’a faite, le monsieur ?

— Pour rien, pour le plaisir... Une fontaine pour rien, pour le p lai­ sir. Les enfants en reparlent à tout mo­

m ent, comme d ’une trouvaille pré­ cieuse.

L ’adm iration d e nos cadets semble aller d ’instinct à des valeurs que notre époque utilitaire tient pour négligea­ bles. Pour une m am an, quel sujet de m éditation !

la bonne...

a acheté, à l’intention des grippés, pour quelques sous de violettes. D e violettes sèches, dont l’infusion calm e la toux. E t ce printem ps, elle ira chercher elle- même les plus parfumées et les m ettra sécher à l’ombre.

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