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Le jubilé marial Le coin de l’exilé L ’Union commerciale valaisanne
Les artistes du dimanche Les Compagnons des Arts
Charly Menge expose Tourisme d’autrefois Roland Muller, cinéaste am ateur
Croquis valaisan Le micro dans la vallée
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Elle éclate un beau matin, un m atin clair e t léger,
sans que rien ne Fait fait prévoir, d’u n seul coup. Le
pays qui semblait endormi se réveille en plein soleil,
pleinem ent libéré.
D’un jour à l’autre, sans transition, c’est une m éta
morphose, u n paysage entièrem ent nouveau, to ut vibrant
de clarté.
Violence des couleurs, violence des parfums, violence
des lumières.
Mais douceur de cœ ur devant cette exubérance inat
tendue.
O n se sent affranchi de tout le poids des servitudes
quotidiennes, à la faveur de cette révolution des choses,
et l’on se sent heureux d’un inexplicable bonheur.
Magie du printem ps valaisan qui perm et cette fête
où chacun de nous p eu t avoir sa part de joie.
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Curé, curé, curé je vous en prie, Y ’a des filles à marier...
Les Valaisannes sont le type mêm e des femmes
qu ’il faut épouser, j e dirai, au péril de mes jours,
qu ’elles sont bien meilleures que les maris valai-
sans. Non pas que ceux-ci m anquent de qualités,
juste ciel ! ils en ont à revendre. Ni de charm e :
ce sont des hommes séduisants. Ils sont souvent
bien bâtis et bon vivants, prom pts au rire et à la
colère ; ils aiment la vie et en usent largement,
avec tout ce qu’elle nous offre, la sirène, pour nous
attacher à elle. Ne parlent-ils pas aussi avec un
breux sur cette terre pourtant pleine de soleil. E t
les romanciers, quand il y en a, ne s’attardent pas
à chanter l’amour. Tout au plus leur ascendance
m aure les pousse-t-elle à le célébrer à l’espagnole :
péché, punition, mort.
Mais ces qualités dont nous parlons plus haut,
et qui sont si précieuses pour la vie des camps
ou de société, sont-elles l’essence même des bons
époux ? Je ne sais, je ne sais. D ’ailleurs mon p ro
pos est d’adm irer aujourd’hui les Valaisannes, non
pas leurs maris.
Il n’est pas besoin de les regarder longtemps,
dans leurs atours dominicaux ou dans -les rues des
petites villes, pour savoir qu’après leur mariage, on
pourra dire d’elles : les fruits ont passé la promesse
des fleurs. Qu’elles soient « en place » chez de
riches bourgeois des cantons voisins, qu ’elles ensei
gnent les conjugaisons, dans des pays moins enso
leillés, à de petits étrangers endormis ou indolents,
ou q u ’elles aident leurs douze frères e t sœurs à
faire les foins, elles m ontrent dès l’âge le plus te n
dre un penchant m arqué pour le travail. Elles
poussent même la chose trop loin : non contentes
d’aligner des enfants à perte de vue, elles fournis
sent à leur mari l’aide d’un cheval de labour.
(P h o to B a u d o is, S ierre)
accent chantant, ce qui étonne agréablem ent chez
des garçons aussi vigoureux que réalistes ? Parce
que les Valaisans sont réalistes. Ils donnent au
pays, quand d’aventure ils se distinguent, des poli
ticiens ou des ambassadeurs, des colonels et de
fameux soldats, mais les poètes naissent peu nom
Q uant aux citadines, elles sont belles et sages
par la force des choses. Com ment voulez-vous être
laide avec un pareil croisement de races, et faire
des faux-pas dans ces petites villes aux mille p e r
siennes ? Elles mûrissent donc sous le soleil, ces
princesses captives, et le soir, elles attendent que
leur mari rentre du « Café des Trois Couronnes ».
Bref, ce sont des épouses rêvées.
Voilà du moins ce que je m’imagine à distance.
IM P R E SSIO N S D E V A C A N C E S
Promenade à bourbillon avec mon frère
(Extrait d ’un cahier d ’école d ’une fillette de 15 ans)Au h a u t du vieux quartier de Sion, après avoir dépassé une ancienne tour dont il ne reste plus, entre deux m ai sons étroites, que la moitié d’une arche, le chem in bifurque à gauche. Il s’engage dans les rochers et s’élève jusqu’aux larges marches, taillées dans la pierre et soutenues p a r des traver ses en fer. U ne m ain courante en faci lite l’escalade. Puis u n sentier escarpé serpente dans le gazon pelé e t nous am ène devant la porte de l’ancienne dem eure d ’été des Princes-évêques de Sion : Tourbillon !
De loin, ces ruines conservent tant d ’apparente majesté q u ’elles plongent le touriste dans u n e adm iration pro fonde. Mais à mesure qu’on s’en appro che, elles découvrent le spectacle déso lant de leur décadence. Les intem pé ries lézardent les créneaux et les tours. Les pierres se disjoignent, les murs s’effritent. Va-t-on laisser s’effondrer de tels sanctuaires sans chercher un rem ède au sort im pitoyable qui les em porte vers une mort lente et infail
lible, comme u n vieillard dont l’orga nisme est usé ? L e rem ède, c’est l’ar gent. La caisse de l’E ta t dispense des fonds pour des causes parfois beau coup plus inutiles q ue pour de telles restaurations. Bien que m on opinion n ’ait aucune valeur dans cette affaire, c’est la pensée qui domine tous mes autres sentiments en face d’u n tel spectacle.
Ayant franchi la porte en ogive qui donne accès a u château, nous péné trons dans l’enceinte intérieure. L ’her be pousse librem ent dans ce qui fut
jadis des salles, des bibliothèques, de riches appartem ents. U n vieil homme chargé de piloter les touristes, règne comme u n fantôm e sur ce royaum e du Passé. Il surgit tout d ’u n coup entre les créneaux comme u n e ombre parmi les ombres. Maigre, avec une figure étroite et parchem inée, le corps flot tant dans des vêtements fanés, est-il un être de chair ? Mon frère n ’en est pas très sûr et semble peu rassuré. « C ’est le gardien ! » lui dis-je en le
poussant en avant. Il nous fait péné trer dans u n petit musée am énagé dans un pan de m ur où nous faisons connaissance avec toute l’histoire dé taillée de Tourbillon.
Construit en 1290 environ, Tourbil lon eu t une histoire tourm entée p en dant les guerres de l ’indépendance valaisanne. Brûlé deux fois, les évêques ne purent entreprendre u n e restaura tion aussi coûteuse. Nous contemplons quelques pauvres vestiges échappés aux désastres successifs : des chande liers, des armes, des gravures, des utensiles de cuisine, des vêtements. Le chapeau de l’évêque, u n grand feutre noir poussiéreux, retient l’attention de mon frère, qui porte ensuite son regard sur le feutre noir — égalem ent pous siéreux — d u gardien debout à nos côtés. Il va certainem ent faire une comparaison déplacée, et pour y cou per, je l’entraîne au dehors. (Mon frè re a 12 ans.) Le gardien nous conduit à la chapelle. De style gothique, elle est construite en plusieurs parties. La voûte est très belle. Des peintures à fresques sont encore visibles, p ar m or ceaux, sur les murs. Elles représen taient la longue suite des évêques de Sion. Une tour élancée domine la cha pelle. Nous y grimpons et, par plu sieurs échelles successives, nous attei gnons la plate-form e supérieure d ’où la vue sur la plaine est indescriptible. (Je déteste écrire des descriptions de paysage parce q ue c’est presque to u jours la partie ennuyeuse d ’u n récit et surtout parce que les mots sont trop pauvres et trop plats pour traduire l’adm iration et l’enthousiasme dont on vibre en face d ’un beau panorama.) U ne véritable carte de géographie est ouverte devant nos yeux, où les vignes et les arbres m ettent les taches d ’or et de rouille de leurs feuillages d ’autom ne. L e Rhône se dissimule tout d ’abord derrière un écran de peupliers, puis roule ses eaux entre les vergers e t les C o u r in t é r ie u r e ( P h o to G y g e r e t K lo p fe n s te in , A d e lb o d e n )
Dans un prochain num éro : Promenade à Valére avec m on frère ».
L a s ilh o u e tte c r é n e lé e d e T o u r b i llo n av e c , a u p r e m ie r p la n , la c h a p e ll e d e T o u s - le s - S a in ts .
( P h o to B e n e d ik t R a s t, F r ib o u r g )
prés d ’où nous parviennent, très assour dies, les sonnailles des troupeaux. La ville s’étale à nos pieds, à l’ombre de ses collines, en direction du fleuve. Toits crénelés des anciennes demeures patriciennes, toits larges et plats des bâtisses modernes, toits pointus des villas, tourelles, chapelles, clochers peuplent le ciel de silhouettes innom brables, dominées p ar la tour de la cathédrale de m agnifique style roman. Au delà des collines, le Pays reprend son aspect m ontagneux p ar degrés suc cessifs jusqu’aux plus hautes cimes. L ’air est fluide, le ciel transparent. J ’éprouve le sentim ent bizarre d ’être transportée dans une contrée où se m êlent la Provence e t l’Espagne. Mais je suis tirée de m a contem plation par u n craquem ent sinistre et je n ’ai que le temps d ’attraper m on frère par le p an de son veston pour l’em pêcher d ’escalader le m ur de la to u r qui re joint les créneaux, où le gardien nous a indiqué l’ancien chem in de ronde. M on intervention le rend furieux.
Nous retrouvons le gardien en bas, qui nous conduit dans l’ancienne salle d ’armes à l’extrémité sud de la rési
dence, envahie m aintenant p ar des buissons et des broussailles. Une im pression mélancolique se dégage de cet abandon. Nous prenons congé de notre guide à la porte. Robinson m o derne et enthousiaste, m on frère pro pose de revenir en ces lieux pour y planter sa tente de cam peur pendant quelques jours afin d’explorer tous les mystères des murailles, des portails ouverts sur le ciel, des tours rondes et carrées... Oh, sacrilège ! Je suis habi tuée à ses idées saugrenues, mais je m ’inquiète de la réaction de notre vieux guide. A mon grand étonnement il rit ! Je ne pensais pas q u ’il p û t rire...
T out son visage se plisse et se rétrécit curieusem ent : « Pourrrrquoi pas ? » dit-il avec cet accent valaisan inimi table, à la fois rude et chantant.
Adieu Tourbillon ! T u vis de ton Passé, des souvenirs de ton ancienne splendeur. T u n ’accueilles plus en tes murs que des touristes curieux et émerveillés, des amis de l’art, et des couples qui inscrivent leurs prénoms dans un cœur, sur ta vieille porte en bois. La dentelle usée de tes créneaux ceint la ville de ta couronne fabuleu se, qui sans cette parure ne serait q u ’une cité comme beaucoup d’autres...
Adieu Tourbillon ! Je te souhaite longue vie dans les siècles à venir !
d u v a f d ' ^ / u z n i r j i e r s
C’est bien ainsi qu’on peut la désigner, la p lie
chapelle du pittoresque hameau de Niouc, qui épar
pille ses maisons à l’entrée du haut val d’Anniviers.
Elle a été consacrée le dim anche 12 avril par Son
Excellence M gr Adam , évêque de Sion.
L e nouveau sanctuaire, œ uvre de M. Marco Va-
lentini, de M iège, est une réussite architecturale.
Il cadre fort bien avec le paysage, q u ’il rehausse
de sa fine silhouette. L ’artiste-peintre sierrois Cini
l’a décorée extérieurem ent de fresques d’une belle
exécution, représentant sainte Anne, patronne du
sanctuaire, et, sur le porche, un Christ en croix. A
part u n grand tableau « aérien » de la vallée, il a
exécuté aussi des vitraux d’une composition har
monieuse.
La place d’honneur est occupée par un m agni
fique autel de style baroque, datant de 1753, don
de la famille D avid Broillet, de Genève, qui l’avait
acquis lors de la dém olition de la chapelle d’Ayer,
transformée en église paroissiale. Ce geste généreux
a été vivem ent apprécié par la population de Saint-
Luc, dont M. Broillet, décédé il y a deux ans, était
bourgeois d’honneur.
L ’inauguration de la chapelle de Niouc, hameau
qui relève territorialement de Saint-Luc, a donné
lieu à une belle manifestation de foi à laquelle pri
rent part un grand nom bre de personnes accourues
d’Anniviers et de la plaine. Une messe solennelle
a été célébrée clans le nouvel édifice par M. l’abbé
Puippe, curé de Saint-Luc, avec une allocution de
Mgr Adam. La cérémonie religieuse fu t rehaussée
par les productions de la société de chant de la
paroisse et Z’« Echo », fanfare de Vissoie.
L ’après-midi, une agape bien valaisanne — la
raclette — fu t servie dans le verger en aval et de
nom breux discours y furent prononcés.
Goubing.
ubile marial
A l’aube de son épiscopat, S. E. Mgr Adam, reverendissime Evêque de Sion, a voulu que le printem ps 1953 soit consacré à la Vierge Immaculée. U ne série de manifes tations ont eu lieu depuis le 6 avril. Une journée des malades aura lieu le 17 mai et le 31 mai se dérouleront les solennités finales de cette consacréation. Voici la journée des enfants des écoles du 26 avril. A gauche, l’acte final sur la Planta et à droite, le groupe représentant la Vierge Marie, pendant le cortège.
La 2e assemblée des délégués des sociétés valaisaaaes
Placée sous les auspices de la Société valaisanne
de Lausanne, cette 2e assemblée des délégués des
sociétés valaisannes de Suisse s’est tenue le samedi
25 avril dans la capitale vaudoise.
E taient représentées par 23 délégués les sociétés
valaisannes de Bâle, Berne, Bienne, Genève (XIII
Etoiles et Monte-Bosa), Montreux, Lausanne (Club
et Société). Absentes et excusées, les sociétés valai
sannes de Lucerne, Schaffhouse e t Zurich.
M. Jean Tabin, l’actif président de la société
organisatrice, retraça le b u t de cette réunion. Après
cet exposé, les représentants firent tour à tour un
rapport sur l’activité de leur groupement. Il fut
très intéressant de constater que tous ont, dans
l’ensemble, plusieurs points communs, tels que res
serrer les liens d’amitié entre Valaisans « exilés »,
faire mieux connaître les beautés de notre cher
Valais, faire apprécier les fruits, les légumes et les
produits de notre canton. Tous les groupements or
ganisent un arbre de Noël, une course annuelle (en
Valais, généralement) et la traditionnelle raclette.
L ’assemblée term inée, une surprise était réser
vée aux délégués. Après avoir pris place dans des
voitures, les participants se virent em m ener le long
du bleu Léman, dans le vignoble du Dézaley, p ro
priété de la Ville de Lausanne, où, grâce à l’am a
bilité de la Municipalité lausannoise, l’on p u t dégus
ter le fameux vin vaudois.
Au domaine, M. le conseiller national et m uni
cipal Pierre Graber, avec toute la simplicité et l’h u
m our que nous lui connaissons, apporta, au nom des
autorités lausannoises, la bienvenue à chacun. Il dit
l’honneur qu ’il avait de recevoir en ces lieux des
« connaisseurs » en vins que sont les Valaisans. Or,
ceux-ci surent apprécier à sa juste valeur la fine
goutte q u ’était ce « Dézaley 1945 ». Avant de s’en
retourner, M. Jean Tabin remercia M. G raber de
ses aimables paroles et plus encore de cette char
m ante réception.
De retour à Lausanne, une raclette fut servie à
chacun, ce qui s’im posait et créa une ambiance bien
valaisanne au cours de la soirée.
Tous les délégués furent enchantés de cette belle
journée qui perm it de se mieux connaître, de ra p
procher am icalem ent des Valaisans « émigrés » et
qui se donnèrent rendez-vous à Bâle où se tiendra,
au printem ps prochain, la 3e assemblée.
Jean Zmilacher.
L'Union commerciale
à siégé à Martigny
L ’U nion commerciale valaisanne a te n u ses assises annuelles à M artigny le jeudi 23 avril. C ette asso ciation groupe les commerçants d u Valais et s’oc cupe de tous les problèmes intéressant les détail lants. N otre photo prise pendant les délibérations : de gauche à droite, MM. H. Amacker, président des Arts e t Métiers, C. Chabbey, vice-président de l’Ucova, Th. M ontangero, directeur, A ndré Girod, président de l’Ucova, W . Amez-Droz, représentant du Gouvernement, Ed. Morand, représentant de la M unicipalité de Martigny.
•SUZE.VI
valaisanne
A Martigny
a v e c J
ae s
artistes du dimanche
S’il e st e n c o re des p e rs o n n e s q u i b o r n e n t le u rs a m b i tions à n e v iv re q u e d u s p o rt ou d ’a u tre s m a n ife s ta tions d e ce g e n re , soyons c e p e n d a n t h e u re u x d e c o n s ta te r q u ’il e n e s t u n g r a n d n o m b r e q u i sait a llie r les joies d e l’e s p r it à celles d u corps.
T é m o in e n e st le sucés é v id e n t d o n t a é té l’o b je t l’a u d a c ie u s e E x p o sitio n d es a rtiste s d u d im a n c h e p ré s e n té e r é c e m m e n t à la g r a n d e salle d e l’H ô te l d e V ille d e M a r tig n y . N o u s disons b ie n a u d a c ie u s e e t cela s’e x p liq u e a is é m e n t si l’on so n g e q u ’il n ’y p as là m oins d e cen t- v in g t co m p o sitio n s s o u v e n t é tra n g e s d ’a sp e c t, à ê tre
F u s a in d e M lle Y. M o n a y
soum ises a u ju g e m e n t d ’u n n o m b r e u x p u b lic a u t a n t su rp ris d e la b o n n e q u a lité d e c e t im p o r ta n t ré p e r to ire q u e d u n o m b r e im p o s a n t d e s je u n e s ta le n ts q u i s’y so n t m a n ifestés.
C eci d it, e n tro n s e n m a tiè re sans d o n n e r la p h y sio n o m ie d ’u n e exp o sitio n q u e n o u s n e v o u lo n s p a s e m b ra s s e r d a n s son e n se m b le fa u te d e p o u v o ir p o r t e r u n ju g e m e n t réfléch i. Sans n o u s e m b a rra s s e r p lu s lo n g te m p s d e ré s o u d re c e tte q u e s tio n in so lu b le, n o u s n o u s c o n te n te ro n s p lu s m o d e s te m e n t d e re c h e r c h e r c e q u ’il y e u t d e p lu s re m a r q u a b le p a r m i les œ u v re s p ré s e n té e s. E n co re la g r a n d e d iffic u lté sera-t-elle d e fa ire u n choix. N o u s c ite ro n s v o lo n tie rs en p r e m ie r lie u M lle Y. M o n a y q u i a m a r q u é ses n a tu re s m o rte s d ’u n ta le n t in c o n te s ta b le : n o u s y avons g o û té a v e c p la isir l’h a rm o n ie h e u re u s e des c o u le u rs sobres e t lu m in e u se s, c e tte sin cérité o ù l’on p e u t c o n s ta te r les a m é lio ra tio n s successives d o n t sa p e in tu r e a é té l’ob je t, la re c h e r c h e c o n s ta n te d u m ieux. M lle R. C o n fo rti, elle, p o ssè d e u n ta le n t b o u il lo n n a n t q u i c e p e n d a n t a u r a i t u n u r g e n t b e so in d ’ê tre d irig é e t à ce p o in t d e v u e ses re c h e rc h e s so n t e x trê m e m e n t ré v é la tric e s. L a m ê m e re m a r q u e p o u r r a it ser v ir à M . V assaux, q u i p o u r ta n t, a b s tra c tio n fa ite d u choix osé d es co u le u rs, c h e rc h e to u jo u rs à fa ire d o m i n e r u n e id é e , u n su je t o u p lu t ô t u n é t a t d ’â m e q u i offre u n in t é r ê t p lu s o u m oins vif. L ’a u d a c ie u x sous- bois d e M. L e ro y ré v è le u n p e in tr e très d o u é e t te c h n iq u e m e n t très a v a n c é . L e s é d u is a n t « J e a n - M a rc » d e M . J o r d a n e s t u n p o r t r a i t très in tim e e t p a r t a n t très sincère. Il en e st d e m ê m e d u p la is a n t b o u q u e t d e M. S tr a g io tti e t d e l’a u to p o rtr a it, o rig in a le m e n t tra ité , d e M. D elalo y e. Je n ’a u r a i g a r d e d e n e p a s m e n tio n n e r les œ u v re s s o u v e n t p le in es d e v e rv e d e M M . H e n c h o z , C los, L o n fa t, L e e m a n n , F a v re , G iro u d , M e rm o u d , D a l- c h e r, M étra ille r, P e lle g rin i e t les b rilla n te s r e p r o d u c tions d e M M . R ouiller, P a c c o la t, G ia n a d d a sans o u b lie r la m in u sc u le c é ra m iq u e to u te d e finesse e t d ’h a b ile té d e M Ue C h a rlo tte G irard .
L a c ritiq u e d e ces œ u v re s a p p a ra ît, f a u te d e p la ce, in é v ita b le m e n t su p erficielle. P o u r t a n t le u r v a le u r m é ri te r a it q u ’on s’y a m u se p lu s lo n g u e m e n t n e serait-ce q u e p o u r n e laisser p e rs o n n e in d iff é re n t à u n e so m m e d e tra v a il aussi é n o rm e e t s u r to u t p o u r re le v e r le d é v e lo p p e m e n t ré jo u is s a n t d e la vie a rtis tiq u e v a la isa n n e c a p a b le , c o m m e p a r to u t, d ’a tte in d r e u n e p la c e très h o n o
rab le. J. Closuit
Sous les auspices de la Société de développement, s’ou- vrira prochainem ent à la Maison de la Diète, à Sion, une très im portante m anifestation artistique : l’exposition « T ré sors d ’art ». Le vernissage aura lieu le 30 mai. Cette exposi tion est constituée par l’apport de plusieurs collections, dont une collection princière de France. Y seront exposés des meubles du XV« au XIXe siècle, des tableaux de maîtres, des sculptures, des gravures, de l’orfèvrerie, des tapisseries, des tapis, des bibelots et des porcelaines. L ’exposition durera jusqu’au mois d’octobre prochain.
Les Com pagnons des Arts
Dans le nom bre des sociétés valaisannes qui se
vouent spécialem ent au théâtre, les « Compagnons
des Arts » de Sierre occupent, sans conteste, une
place d’honneur. L eur renommée s’étend hors des
frontières du Valais et de la Suisse, puisqu’aussi
bien ils ont pris p a rt à de nombreuses compétitions
en France. La dernière en date fut celle qui se
déroula à l’O péra de Nice et d’où nos Compagnons
revinrent chargés des plus enviables récompenses.
Mais c’est sur la scène sierroise du Casino que
les « Compagnons des Arts » aiment, comme c’est
bien naturel, à déployer en prem ier lieu leurs in
discutables qualités théâtrales. La dernière pièce
q u ’ils ont offerte au public de la Cité du Soleil
fu t « Etienne », de Jacques Deval. Ce n’était pas
une mince tâche d’interpréter, à satisfaction, ce
grand succès du Théâtre Saint-Georges, à Paris.
Fine, très nuancée, frisant le vaudeville, cette co
m édie exigeait des acteurs du « m étier », comme on
dit. Il était facile de tom ber dans l’excès, qui est
en tout une faute.
E h bien ! les Compagnons ont évité ces écueils
avec une maîtrise dont il faut les louer. En pouvait-
il être autrem ent avec des W. Schœchli, leur p ré
sident et animateur, des Germaine et R iquet Rauch,
des Marcel et D idi Bonvin, des P. F ranzetti (qui
incarnait Etienne), des A. Derivaz, des R. et A.-M.
VVieky et des J. Pahud, nouvelle recrue et non des
moindres ?
Le cadre réservé à ces notes ne nous perm et
pas de plus amples développements, mais nous
voulons tout de même dire que Sierre et le Valais
sont fiers de posséder une troupe comme les « Com
pagnons des Arts ». Avec la « Gérondine » e t la
« Chanson du Rhône », de Dætwyler, ils form ent
une trilogie qui va porter au loin le renom de la
Noble-Contrée et du Vieux-Pays. Quels aimables
et persuasifs ambassadeurs !
A. Delavy.
Une scène d ’« Etienne » : De gauche à droite, H. Rauch, dans le rôle de l’oncle Em ile ; G. R auch (Simone L ebarm écide ; W . Schœchli (Fernand Lebarmécide) ; J. P ahud (tante Valé rie) ; P. Franzetti (Etienne Lebarm é cide). ( P h o to Æ g e r t e r , S ierre )
L E S A R T S E N V A L A I S
e x p o s e
C’est une bien mauvaise façon d’aborder une œ uvre
picturale que de la comparer à d’autres form es de
l’expression lyrique, à la poésie, par exemple, ou à
la musique. E t cependant, chaque fois que je m e
retrouve en face des tableaux de Charly Menge,
plus heureux que dans ces évocations légères,
r êvées vraiment, d ’u n village perdu en sa solitude,
d’un bouquet d’arbres oublié dans un coin de Vuni-
vers, de quelque fu ite éperdue d’une imagination
sur les chem ins de la fantasmagorie.
c’est à de la poésie que je pense, à des atmosphères
de poèm e autant q u ’à des problèmes plastiques.
Que le peintre m ’excuse ! Ce que j’aime en lui,
c’est d’abord qu’il soit u n poète lyrique...
Un poète d’inspiration plus nordique que latine,
sensible com m e pas un au flou, à la nuance, à la
suggestion, au rêve, et je crois qu’il n’est jamais
La réalité la plus familière devient, sous son
pinceau, fantastique. Il transpose, il crée son m onde
et sa légende et glisse sans cesse cl’une démarche
aisée vers des lieux qui n’ont plus de nom.
Ainsi, ce Valais de formes dures, to u t à coup
devient-il un pays du Nord, léger, discret, brum eux
et tendre. E t le pauvre village du m ont accède
d ’u n coup d’aile à l’univers des prodiges où règne
J. Bosch.
Non, là n’est pas tout M enge, il est vrai. Brus
quem ent réveillé de ses songes, il ouvre les yeux
sur nos vignes, nos travaux, nos peines quotidien
nes dont il restitue la force colorée dans des goua
ches que j’aime par-dessus tout. Ces taches vertes,
roses, rouges, jetées sur la page com m e des flaques
de lumière, ces très rapides notations colorées ont
une grâce extrême, une fraîcheur naïve qui m ’en
chante. E n quelques traits, le tableau se compose,
si juste de ton, si vivant dans sa spontanéité qu’on
regrette presque de voir M enge, to ut à côté, peiner
longtem ps sur des natures mortes scrupuleuses, la
borieuses, aux reflets de peinture vieillotte, m an
quant de force et de puissance.
D e cette exposition sédunoise qu’il vient de nous
offrir, je retiens encore une vue admirable des col
lines de Valére et Tourbillon, transparente com m e
une aquarelle., f raîche com m e une tem pera — et
c’est une huile, néanmoins, mais traitée avec tant
d ’élégance et de légèreté en m êm e tem ps que de
justesse qu ’on dem eure longtem ps à la contem pler
com m e si ce paysage nous était révélé pour la pre
mière fois.
Là, M enge se découvre tout à fait lui-même,
com m e en ces paysages qu’on dirait provençaux et
nés de C ézanne : ils ne sont que valaisans et signés
Charly Menge...
Si les p re m ie rs v o y a g e u rs q u i o n t p a r c o u r u le V alais p o u v a ie n t r e c o m m e n c e r le u rs p é ré g rin a tio n s , ils n e re c o n n a îtr a ie n t ce rte s p lu s le pays. Q u e d e c h a n g e m e n ts e n l’es p a c e d ’u n e c e n ta in e d ’a n n é e s ! Il n ’e st q u e d e c o n s id é re r nos statio n s d e to u rism e , d o n t l’essor a c o m m e n c é il y a m oins d ’u n siècle.
Sans d o u te , il y a e u d e to u t te m p s des v o y a g e u rs q u i o n t tr a v e rsé la v a llé e d u R h ô n e e t les h a u ts cols d e nos A lp es, m ais ces v o y a g e u rs n ’é ta ie n t p as d es to u ris tes c o m m e on l’e n te n d m a in te n a n t. E t soyez p e rs u a d é s q u e n o s lo in ta in s a u b e rg iste s n ’a v a ie n t a u c u n e a p titu d e h ô te liè re q u e lc o n q u e . Ils s’in g é n ia ie n t s u r to u t à tire r le p lu s d e p ro fit p o ssib le des ra re s p a s sa n ts, c e rta in s d e n e p lu s re v o ir le u rs figures. L e to u rism e a c tu e l m e p a r a ît lié, d a n s sa p lu s lo in ta in e o rig in e , a u c u lte d e la m o n ta g n e , s e n tim e n t to u t n o u v e a u , n é il y a b ie n tô t d e u x siè cles, e t q u i, a p rè s u n e p é rio d e d ’in c u b a tio n assez lo n g u e , a f a it u n e p ro d ig ie u s e fo rtu n e . A v ra i d ire , il n e s’ag issa it p a s d u to u t, a u d é b u t , d e ce q u e n o u s a p p e lo n s m a in te n a n t l’a lp in ism e. R ie n d e tel. M ais sim p le m e n t d ’u n e ré a c tio n q u i se p ro d u is it a v e c é c la t a u X V IIIe siè cle c o n tre la vieille c o n c e p tio n q u e les h o m m e s se fa isa ie n t g é n é ra le m e n t d e la m o n ta g n e . C elle-ci fu t, e n e ffe t, c o n sid é ré e p e n d a n t de longs siècles, a v e c u n e u n a n im ité d é c o n c e rta n te , c o m m e des rég io n s a ffreu ses q u e les v o y a g e u rs , les m a r c h a n d s , les g u e rrie rs , les p èlerin s a b o r d a ie n t a v e c c ra in te , co m m e des o b stacles e x trê m e m e n t g ê n a n ts p la cés p a r la n a tu r e e n tre les d iv ers pays. N ous vo y o n s alors a p p a ra îtr e u n s e n tim e n t n o u v e a u , n é d es écrits d e A lb e rt d e H a lle r, R o u sse a u , H .- B. d e S au ssu re, R a m o n d d e C ar- b o n n iè re , B o u rrit, p o u r n e p as sor tir d u X V II Ie siècle.
R o u sse a u , e n p a rtic u lie r, f u t le v rai d é c o u v re u r d u V alais e t l’in flu e n c e é n o rm e q u ’il a ex e rc é e a a m e n é des q u a n tité s d e p e rso n n e s, p o u r la p lu p a r t d es é criv ain s et d es a rtiste s, à s’in té re s se r a u V alais q u ’il a v a it d é c o u v e rt. E t a p rè s lui,
la q u e s tio n des ra p p o r ts des h o m m es av ec la m o n ta g n e e st re c o n s i d é ré e . E t l’on se m e t à m a n ife s te r s o u d a in e m e n t u n vif in té rê t, u n e sy m p a th ie m a rq u é e p o u r les div e rs a sp ects e t le c a ra c tè re d es rég io n s o u d es p ay s a lp e stre s. C e q u e l’on a a p p e lé « l’a m o u r des A lpes » d é b u te d éjà a u X V II Ie siècle. R o u s seau e st in c o n te s ta b le m e n t l’u n des p è re s d u to u rism e v alaisan .
Si l’o n p e u t so u te n ir — e t nous serions à m ê m e d e le fa ire — q u e le V alais a é té la n c é p a r lu i, il n ’e n e st p as m oins c e rta in q u e le V alais, a u X V IIIe siècle, n ’é ta it pas é q u ip é p o u r re c e v o ir ses p re m ie rs a d m ira te u rs . N os a u b e rg iste s, s u r pris e t d é se m p a ré s, m a n q u a ie n t d ’ex p érien ce. Ils n ’a v a ie n t p as e n c o re la v o c a tio n e t, d a n s u n assez g ra n d n o m b re d e cas q u e n o u s c o n n aissons, le u r c o m p o rte m e n t envers les é tra n g e rs n e fa it n u lle m e n t p r é
v o ir q u e n o tr e p ay s v a d e v e n ir u n jo u r très a c c u e illa n t e t q u e nos vallées a lp e stre s v o n t se p e u p le r d ’hô te ls. L ’a m u s a n te a n e c d o te q u e je vais ra p p o r te r n ’a n n o n c e p as e n c o re 1 ère d e R itz e t d e ses ém u les. E n 17 9 4 , u n M . d e M a y e r, v o y a g e u r d e m a rq u e , q u i a laissé u n e v in g ta in e d e v o lu m e s, tr a v e rs a it le V alais. I l a ffic h a it u n c e rta in luxe, e n h o m m e d e q u a lité , q u i v o y ag e a v e c d e u x d o m e stiq u e s, p o rte é lé g a n t tric o rn e , c h e v e u x p e ig n é s en ailes d e p ig e o n , c u lo tte c o u rte , g ile t b la n c , é p é e a u c ô té , c e p e n d a n t q u e sa m a in jo u a it av ec u n jo n c à p o m m e d ’o r, lo r s q u ’il fit son e n tré e d an s u n e très m o d e ste a u b e rg e d e l’u n d e nos p o in ts fro n tières.
P e n d a n t le re p a s , l’a u b e rg is te p r it b o n n e m e n t p la c e à ses côtés e t se m it à c o n v e rs e r a v e c lu i en ita lie n , les co u d e s su r la ta b le . P uis il b o u r r a sa p ip e , l’a llu m a , e n tira q u e lq u e s b o u ffé e s e t la p ré s e n ta e n su ite à son h ô te , si le c œ u r lui e n disait. L e v o y a g e u r re fu s a l’o f fre g é n é re u s e . A lors, p o u r c o n tin u e r ses a m a b ilité s, l’a u b e rg is te ô ta son b o n n e t e t, av ec g ra n d e d é fé re n c e , lu i d e m a n d a la p erm issio n d e b o ire u n p e u d e v in q u ’il v e n a it d e lui a p p o rte r, h isto ire d e tr in q u e r e n tre b o n n e s c o n n aissan ces. L a p ic h o le tte n ’é ta n t p a s to u t à fa it v id é e , l’a u b e rg is te a p p e la sa fe m m e , la p r é se n ta à sa fe m m e e t le p r ia très p o lim e n t d e b ie n v o u lo ir é g a le m e n t in v ite r sa d ig n e é p o u se à p a rta g e r ce v e rre d e l’am itié. L e re p a s c o n sista it e ss e n tie lle m e n t e n u n p la t d ’œ u fs, lesq u els se tr o u v è re n t la m e n ta b le m e n t tr o p cuits. Q u ’à cela n e tie n n e !... A vec fo rce re m e rc ie m e n ts, l’a u b e rg is te se fit fo rt d e les a v a le r, e n la issa n t n a t u re lle m e n t à ce v o y a g e u r d e p a ss a g e le soin de ré g le r l’ad d itio n ...
L u c ie n L a th io n .
<:~ [sczic o a l a i s a n m
o u
Quand Roland Muller, cin é a ste amateur,
célèbre le Valais
Lum ineuses journées que celles des Fêtes du Rhône de 1948, à Sierre. Elles allaient nous apporter la révé lation d ’u n talent ignoré : celui d ’un c i n é a s t e amateur, passionné de sé quences artistiques, traducteur fidèle de paysages, de scènes, de faits mar quants de la vie valaisanne. Roland Muller, par la présentation de son prestigieux film sur le cortège des Fêtes du Rhône, se révélait à S ie n e et au Valais.
Roland Muller, c’est celui que les pâtres des alpages rencontrent camera en main, au lever du soleil. C’est l’hom m e présent aux manifestations les plus caractéristiques de notre folk lore. C ’est le cinéaste avisé, veillant la scène inédite, traduisant à sa m a nière le Vieux-Pays, disant par l’image ses trésors, ce qu il recèle de touchant, de mystérieux, d ’étonnant, de prodi gieusem ent varié. C’est le chasseur de séquences vivantes, à l’a ffû t des sai sons, en m arquant leurs caractéristi ques. Il court la plaine, gravit les
monts, un four sur le glacier, le len dem ain dans l’eden des fruits de la plaine du Rhône.
Sa vocation ! Il l’avait dans son vil
lage natal de Puidoux, il la confirmait dès son jeune âge par un amour de la nature, de la terre, de cette terre
vaudoise. A Vevey, où il habita p e n dant de longues années, le L ém an de vait devenir un fidèle compagnon, un com pagnon qu’il m it en valeur par de courts métrages. La Riviera vaudoise lui apportait u n lot d ’endroits plus charmants les uns que les autres. Q uel ques années allaient suffire pour que Roland M uller donne la mesure m êm e de son art.
Mais hélas ! ce fu t 1939, le conflit terrible dans u n m onde chaotique. La Suisse, elle, heureusem ent préservée, veillait. Elle veillait grâce à son armée vigilante, aguerrie, elle veillait par les services administratifs. D am e Censure avait pour elle les pleins pouvoirs et le cinéaste — m êm e am ateur — devait m ontrer patte blanche. Visa pour le m étrage, permission pour film er le pay sage, envoi des bandes pour le con trôle. Ce fu t plus qu’en p u t suppor ter, à l’époque, Roland Muller. A vec le m êm e esprit de décision qui avait été le sien vour s’adonner à sa pas sion, Roland M uller confia désormais
à de vieilles malles d ’un poussiéreux galetas tout son attirail de cinéaste. Il ne le toucherait plus. C’était fini.
Les années s’égrenèrent, apportant la fin d ’un conflit tragique, apportant aussi son lot de variations et de chan gements. E n 1947, le Valais devenait
R o la n d M u lle r
( P h o to Æ g e r t e r , S ierre)
la patrie de prédilection pour le chas seur d ’images. L e Valais et plus par ticulièrem ent Sierre, cité du soleil, cité méridionale, ayant su conserver son cachet de ville du H aut-Rhône.
E n spectateur, Roland M uller vit défiler les saisons: les m atins de prin tem ps égayés par les sons des fifres et tam bours se rendant aux vignes bour geoisiales ; l’été, à la flore et à la faune d ’une exceptionnelle richesse ; l’autom ne, saison entre toutes de pré dilection dans cette N oble Contrée ; l’hiver, enfin, avec ses contrastes de couleurs.
N u l ami de la nature, nul être pré disposé au beau, à la vie profondé m en t sentie, n’aurait pu rester insen sible à ce charme. L e poète de l’image allait abdiquer. H eureuse abdication, que celle ae Roland M uller ! Elle al lait le déterm iner à sortir ses appa reils, à se glisser furtivem ent dans les. fêtes du terroir pour com m encer à ex primer la vie de cette contrée. T im ide essai d ’abord, effort constant et suivi par la suite et découverte par la cité enfin d ’un talent inconnu, d ’u n hom m e que l’on aimait, qu e l’on côtoyait tout le jour et qui, un soir, par une m odeste affiche, allait réunir les Sierrois et les conquérir en leur présentant le film sur les Fêtes du Rhône.
C e fu t spontané, direct. Ce film lui valut l’affection d ’une cité qui ne de m andait d ’ailleurs qu’à être conquise. L e Valais avait saisi Roland Muller. Par la présentation de ce Valais, le cinéaste am ateur allait, lui, s’attacher m ieux encore à la m entalité valaisanne.
Brillant film , critiques élogieuses lui perm ettaient de continuer sa prospec tion de séquences. Certes Roland M ul ler, en artiste, avait su trouver des amis précieux, des amis qui ont senti le Valais, qui vivent encore et heureu sem ent le pays. Ces amis avaient nom Aloys Thei/taz et Jean D ætwyler.
Personne m ieux q u e u x ne pouvaient apporter au p im , si vivant, la note hum aine et chaude du pays valaisan. Aloys Theytaz, le chantre des Fêtes du Rhône, sut trouver les m êm es réson nances que celles de son festival pour donner au film le scénario désiré. Jean U n trio q u i s ’e n t e n d b ie n : J e a n D æ tw y le r , R o la n d M u lle r e t A loys T h e y ta z .
Dætwyler, cet artiste authentique, non conformiste et pourtant traducteur fi dèle de l’âm e du Valais, y ajouta la note musicale. A vec u n texte d ’une rare dialectique poétique, avec une m u s iq u e captivante, d ’une richesse d ’expression ém ouvante, avec des sé quences tout im prégnées de poésie et d e charme, ce film allait consacrer Roland M uller com m e un authentique Valaisan, com m e u n précieux cinéaste ambassadeur du Valais.
L es film s se succédèrent. Actualités du pays : carnavals de M artigny, bé nédictions de chapelles, processions, heures gaies des festivités locales, heu res tristes où l’alpe prend sa revanche. Tous ces événem ents, on se p lut à les applaudir pour m ieux ovationner en suite l’étonnant docum entaire que fu t son film intitulé « L e Pays du Soleil ».
T out restait subordonné à la gloire du Haut-Pays. Roland Muller, assimilé à la vie valaisanne, voulait rendre m ieux encore u n hom m age à son pays d ’adoption. C ette affection, com m ent la m ieux traduire que par u n nouveau film , synthèse des richesses du Valais, du travail des siens, des efforts de l’hom m e contre la nature, des conquê tes acquises chèrem ent ?
C’est ainsi que naquit, fru it d ’un labeur persévérant, d ’u n travail caché, d ’un am our de chaque parcelle de la terre de chez nous, ce film , consécra tion de sa carrière de cinéaste amateur qui a nom : « Terre valaisanne ».
Oui, Roland M uller a voulu plus et mieux. Il avait à son actif de précieux documentaires sur le Valais. Il a voulu m aintenant, en quelque sorte, appor ter au Valais son image sous ses as pects les plus multiples. D e l’alpe par le torrent, il est parti vagabonder dans le pays, s ’arrêtant au paus des fruits, appréciant les heures solennelles des fêtes de chez nous, com plétant cette idyllique vision des travaux de tous les jours. Il est parti sur la m ontagne, il a guetté dans la plaine le gel du printem ps, il a veillé les scènes de l’inalpe, il a su donner la vie aux vieilles choses inanimées, tém oin d ’un passé m ystérieux. Les pierres, l’eau, les couleurs, les danses, le travail ont trouvé dans ses séquences pleines de lumière, im prégnées de poésie, un maî tre pour m ieux les présenter. L e film — le plus long de tous ses métrages — Roland M uller l’a voulu im pecca ble. Chaque scène a nécessité de sa part un tem ps précieux, un tem péra m en t d ’artiste.
L ’œ uvre est m aintenant réalisée. Dans quelques mois, « Terre valai sanne » va connaître les faveurs d ’un public qui s’extasiera com m e l’ont fait ceux, rares, qui ont eu le privilège de visionner ce documentaire. - Terre va laisanne », film de prem ier ordre, le sera d ’autant plus que les artisans de son prem ier film ont continué à té
moigner à Roland M uller de leur ap
port si riche. L e poète Aloys T heytaz
a su trouver pour m ieux chanter « T erre valaisanne » ses thèm es les plus déli cats, m arquant la ferveur qu’il professe pour son pays. Jean D ætwyler, lui apporte une m usique sobre, prenante. Il livre son talent de musicien che vronné qui ne s’est pas endorm i sur ses lauriers. Il a renouvelé son inspi ration musicale en allant lui aussi pui ser dans de vieilles caves, au cours de ses pérégrinations montagnardes, des airs du Valais. Ces airs, il les a rajeu nis. Ainsi, avec ce trio d ’hom m es épris de ce canton prodigieusem ent attrac tif, « Terre valaisanne » va donner la mesure de ce pays, l’im age du pays du Rhône ; il va aire le Valais, com me les Roland Muller, les Aloys Theytaz, les Jean D ætwyler, une fois de plus auront, eux, donné la mesure de leur amour du paus.
Roland Muller, après des années de recherches, de travail, a réalisé l’œ u vre à laquelle depuis si longtem ps il aspirait. C ette œ uvre, il en a fa it sa raison de vivre. Parce q u ’il a su m e t tre dans ce film la m êm e simplicité, le m êm e amour q u ’il a mis pour le réaliser, « Terre valaisanne » dotera le Valais du prem ier grand film amateur qui sache si heureusem ent en donner les reflets midtiples.
«Terre valaisanne », dans le dom aine du cinéma, p eu t désormais se parer du titre de meilleur ambassadeur d u V ieu
x-^ axJs' G uy Zwissig.
C RO Q U IS V A L A IS A N S
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s c a r
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h a s t o n a y
par Bojen Olsommer
Sur le b ureau de M. le D irecteur de la Banque Cantonale — lisse et net, ce bureau, comme u n . bureau japonais — un dossier, un seul dossier, ouvert ; Monsieur le D irecteur y trace lestem ent une note marginale. Ce faisant il siffle, et sa façon de siffler est très révélatrice. Il y apporte, comme à tout ce q u ’il fait, u ne exactitude m athém atique, avec tant de sens et de clarté, de vivacité, d ’efficacité, q u ’écouter ses trilles est u n régal. Il siffle à ravir, il siffle à la perfection, et qui ne l’a pas entendu siffler risque de mal connaître la qualité de cette nature fine, déliée, géom étrique.
N otez que ses yeux clairs sont singulièrem ent lucides et pénétrants (sauf q uand il ôte ses lunettes : il a alors l’air tout étonné, comme s’il était brusquem ent tiré d’un profond sommeil) et que son nez bien charpenté fortifie l’expression de sa belle physionomie, mais le fait beaucoup souffrir ; le nez de M. de Chastonay est u n nez à érysipèle.
A utre trait significatif, en observant notre illustre Directeur, on n ’a aucune peine à se le représenter enfant. C’est-à-dire q u ’il y a en lui quelque chose d ’essentiel qui est resté m iraculeusem ent jeune.
Jetons u n coup d ’œil par-dessus son épaule ; pa rions que ce qu il transcri vait à l’instant, c’est un de ces impératifs qui touchent au vif du sujet et dont la résonance est grande dans notre espace économique :
3
'/s »/a net,
sans commission
Form ule qui est bien de lui. E ntouré de surfaces polies, am i de la précision, de la netteté, de la disci pline, il doit avoir em bou ché cette trom pette avec dilection : 3 V-i net, chas sant la commission comme il chasse l’am bigu, le con fus, la négligence, le dé sordre. Il se p eu t d ’ailleurs,toute m édaille a son revers, que son culte de la droiture et de la m éthode im plique certaines rigueurs : que son autorité paraisse intransigeante à son monde q u ’il mène à la baguette et, ayant le jugem ent juste mais sévère, q u ’il ne soit pas très tendre pour les travers d ’autrui.
Mais rappelons u n propos que l’on prête à la baronne de Rotschild ; comme il s agissait de faire la guerre ou de ne pas la faire (à l’échelle européenne), cette brave personne aurait dit :
Il n’y aura pas de guerre : m on mari
ne donne pas l’argent.
Voilà qui pourrait en quelque sorte trouver son application ici. Stabilisant les taux d ’intérêts, ouvrant les crédits, distri b u an t à bon escient cette m anne sans laquelle on ne saurait engager la bataille, notre grand financier fait un peu et
même beaucoup, dans son dom aine, la pluie e t le beau tem ps. On aurait voulu voir ce m aître pilote conduire un plus grand bateau. Il est certain q u ’il aurait fait merveille à plusieurs autres endroits. Mais que peut-on regretter puisqu’à la place q u ’il a choisie il donne sa. mesure pour le bien d u pays ? Ce q u ’il dit, ce qu’il écrit, est d ’une adm irable concision et d ’un réalisme bien tem péré. On lui reconnaît une pensée limpide, une logique sûre et u ne rare faculté de synthèse et de simplification. (La seule réserve à faire, s’il en fa u t une, c’est q u ’il lui arrive de pécher parfois p ar excès de simplification). A coup sûr on pourra dire de lui, ce qui est un com plim ent exceptionnel, q u ’il n ’est jamais à côté du sujet. L e reste va de soi, car ce qui se conçoit bien... Cau seur primesautier, il a , des mots exquis. Il ne recherche pas l’effet facile, mais l’expression juste et frappante qui résume tout un discours. C’est lui qui déclarait récem m ent, devant
u n e assemblée embarrassée par l’impossible définition de ce q u ’il convient d ’en tendre a u j o u r d ’h u i par « p é r i o d e t r o u b l é e » et « p é r i o d e n o r m a l e », les deux notions-clefs d u pro jet de loi de M. Zipfel :
N ous vivons une
période
normalement troublée
Q uand il prend la plume, il y m et ta n t d ’esprit et de grâce enjouée que le lecteur assimile sans s’en apercevoir une m atière indi geste. U n hum our charm ant anim e les abstractions ; les chiffres eux-mêmes cessent d ’être rébarbatifs. M. de Chastonay fait penser à ces artistes chinois m aniant le pinceau sans aucun effort apparent mais avec une habileté consommée, opé rant p ar touches successi ves d ’une légèreté et d ’une précision que le spectateur n ’apprécie qu’une fois l’ouvrage term iné : tout est en place, les linéaments sont d ’une netteté absolue, il n ’y a pas une bavure. M. de Chastonay écrit comme il siffle, et en le lisant il semble q u ’on entend son fifrelet. Sa phrase est nette, polie, parfaitem ent équilibrée, et bien que c è soit peut-être là le fruit d ’un travail patient et m éthodique, elle donne l’impression d ’une grande facilité. Comme avec cela il a toujours quelque chose à dire, quelque chose de simple e t de vrai, de substantiel, p ar quoi il s’engage, c’est grand dom m age q u ’il hésite tant à se faire publier, estim ant cer taines prises de position personnelles incompatibles avec les devoirs de sa charge. Voilà un talent que les lettres auraient pu envier à la finance.Il y aurait ,à raisonner longuem ent sur ses origines. Beau coup de choses s ’expliquent p ar là. Surtout chez cet homme, q u ’on pourrait croire le p ro d u it. d’un déterminisme exact, et dont la vie même semble une construction nécessaire à partir d ’éléments donnés. Hasardons l’hypothèse que . le