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13 étoiles : reflets du Valais = Wallis im Bild = Treize étoiles : reflets du Valais = Wallis im Bild

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Academic year: 2021

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P R I N T E M P S

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Toute la violence de ce pays éclate à la subite appari­

tion d u printem ps : dans le bleu d u ciel, le rose et le

blanc des vergers, l’ocre des coteaux.

M ai 1953 - N° 23 P a r a î t le 1 0 d e c h a q u e m o is E d i t é so u s le p a t r o n a g e d e l ’U n io n v a l a is a n n e d u to u r is m e R E D A C T E U R E N C H E F M e E d m o n d G a y , L a u s a n n e R u e N e u v e 3 A D M I N I S T R A T I O N E T I M P R E S S I O N I m p r i m e r i e P ill e t, M a r tig n y R E G I E D E S A N N O N C E S V a la is : I m p r i m e r i e P ill e t, M a r ti g n y té l. 0 2 6 / 6 10 5 2 S u isse r o m a n d e : I n t e r A n n o n c e s S. A. R e lle f o n ta in e 2 , L a u s a n n e té l. 0 2 1 / 2 6 15 7 6 A R O N N E M E N T S S uisse : F r . 1 0 .— ; é t r a n g e r : F r . 1 5 .— L e n u m é r o : F r . 1 .— C o m p te d e c h è q u e s I I c 4 3 2 0 , S io n S O M M A I R E Printem ps valaisan Des filles à marier Prom enade à Tourbillon La gardienne du val d’Anniviers

Le jubilé marial Le coin de l’exilé L ’Union commerciale valaisanne

Les artistes du dimanche Les Compagnons des Arts

Charly Menge expose Tourisme d’autrefois Roland Muller, cinéaste am ateur

Croquis valaisan Le micro dans la vallée

L'actualité économique Avec nos sportifs C hronique touristique

Elle éclate un beau matin, un m atin clair e t léger,

sans que rien ne Fait fait prévoir, d’u n seul coup. Le

pays qui semblait endormi se réveille en plein soleil,

pleinem ent libéré.

D’un jour à l’autre, sans transition, c’est une m éta­

morphose, u n paysage entièrem ent nouveau, to ut vibrant

de clarté.

Violence des couleurs, violence des parfums, violence

des lumières.

Mais douceur de cœ ur devant cette exubérance inat­

tendue.

O n se sent affranchi de tout le poids des servitudes

quotidiennes, à la faveur de cette révolution des choses,

et l’on se sent heureux d’un inexplicable bonheur.

Magie du printem ps valaisan qui perm et cette fête

où chacun de nous p eu t avoir sa part de joie.

A. M.

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E N T R E V A L A I S A N N E S

fciU es à m a t i e z

Curé, curé, curé je vous en prie, Y ’a des filles à marier...

Les Valaisannes sont le type mêm e des femmes

qu ’il faut épouser, j e dirai, au péril de mes jours,

qu ’elles sont bien meilleures que les maris valai-

sans. Non pas que ceux-ci m anquent de qualités,

juste ciel ! ils en ont à revendre. Ni de charm e :

ce sont des hommes séduisants. Ils sont souvent

bien bâtis et bon vivants, prom pts au rire et à la

colère ; ils aiment la vie et en usent largement,

avec tout ce qu’elle nous offre, la sirène, pour nous

attacher à elle. Ne parlent-ils pas aussi avec un

breux sur cette terre pourtant pleine de soleil. E t

les romanciers, quand il y en a, ne s’attardent pas

à chanter l’amour. Tout au plus leur ascendance

m aure les pousse-t-elle à le célébrer à l’espagnole :

péché, punition, mort.

Mais ces qualités dont nous parlons plus haut,

et qui sont si précieuses pour la vie des camps

ou de société, sont-elles l’essence même des bons

époux ? Je ne sais, je ne sais. D ’ailleurs mon p ro ­

pos est d’adm irer aujourd’hui les Valaisannes, non

pas leurs maris.

Il n’est pas besoin de les regarder longtemps,

dans leurs atours dominicaux ou dans -les rues des

petites villes, pour savoir qu’après leur mariage, on

pourra dire d’elles : les fruits ont passé la promesse

des fleurs. Qu’elles soient « en place » chez de

riches bourgeois des cantons voisins, qu ’elles ensei­

gnent les conjugaisons, dans des pays moins enso­

leillés, à de petits étrangers endormis ou indolents,

ou q u ’elles aident leurs douze frères e t sœurs à

faire les foins, elles m ontrent dès l’âge le plus te n ­

dre un penchant m arqué pour le travail. Elles

poussent même la chose trop loin : non contentes

d’aligner des enfants à perte de vue, elles fournis­

sent à leur mari l’aide d’un cheval de labour.

(P h o to B a u d o is, S ierre)

accent chantant, ce qui étonne agréablem ent chez

des garçons aussi vigoureux que réalistes ? Parce

que les Valaisans sont réalistes. Ils donnent au

pays, quand d’aventure ils se distinguent, des poli­

ticiens ou des ambassadeurs, des colonels et de

fameux soldats, mais les poètes naissent peu nom ­

Q uant aux citadines, elles sont belles et sages

par la force des choses. Com ment voulez-vous être

laide avec un pareil croisement de races, et faire

des faux-pas dans ces petites villes aux mille p e r­

siennes ? Elles mûrissent donc sous le soleil, ces

princesses captives, et le soir, elles attendent que

leur mari rentre du « Café des Trois Couronnes ».

Bref, ce sont des épouses rêvées.

Voilà du moins ce que je m’imagine à distance.

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IM P R E SSIO N S D E V A C A N C E S

Promenade à bourbillon avec mon frère

(Extrait d ’un cahier d ’école d ’une fillette de 15 ans)

Au h a u t du vieux quartier de Sion, après avoir dépassé une ancienne tour dont il ne reste plus, entre deux m ai­ sons étroites, que la moitié d’une arche, le chem in bifurque à gauche. Il s’engage dans les rochers et s’élève jusqu’aux larges marches, taillées dans la pierre et soutenues p a r des traver­ ses en fer. U ne m ain courante en faci­ lite l’escalade. Puis u n sentier escarpé serpente dans le gazon pelé e t nous am ène devant la porte de l’ancienne dem eure d ’été des Princes-évêques de Sion : Tourbillon !

De loin, ces ruines conservent tant d ’apparente majesté q u ’elles plongent le touriste dans u n e adm iration pro­ fonde. Mais à mesure qu’on s’en appro­ che, elles découvrent le spectacle déso­ lant de leur décadence. Les intem pé­ ries lézardent les créneaux et les tours. Les pierres se disjoignent, les murs s’effritent. Va-t-on laisser s’effondrer de tels sanctuaires sans chercher un rem ède au sort im pitoyable qui les em porte vers une mort lente et infail­

lible, comme u n vieillard dont l’orga­ nisme est usé ? L e rem ède, c’est l’ar­ gent. La caisse de l’E ta t dispense des fonds pour des causes parfois beau­ coup plus inutiles q ue pour de telles restaurations. Bien que m on opinion n ’ait aucune valeur dans cette affaire, c’est la pensée qui domine tous mes autres sentiments en face d’u n tel spectacle.

Ayant franchi la porte en ogive qui donne accès a u château, nous péné­ trons dans l’enceinte intérieure. L ’her­ be pousse librem ent dans ce qui fut

jadis des salles, des bibliothèques, de riches appartem ents. U n vieil homme chargé de piloter les touristes, règne comme u n fantôm e sur ce royaum e du Passé. Il surgit tout d ’u n coup entre les créneaux comme u n e ombre parmi les ombres. Maigre, avec une figure étroite et parchem inée, le corps flot­ tant dans des vêtements fanés, est-il un être de chair ? Mon frère n ’en est pas très sûr et semble peu rassuré. « C ’est le gardien ! » lui dis-je en le

poussant en avant. Il nous fait péné­ trer dans u n petit musée am énagé dans un pan de m ur où nous faisons connaissance avec toute l’histoire dé­ taillée de Tourbillon.

Construit en 1290 environ, Tourbil­ lon eu t une histoire tourm entée p en ­ dant les guerres de l ’indépendance valaisanne. Brûlé deux fois, les évêques ne purent entreprendre u n e restaura­ tion aussi coûteuse. Nous contemplons quelques pauvres vestiges échappés aux désastres successifs : des chande­ liers, des armes, des gravures, des utensiles de cuisine, des vêtements. Le chapeau de l’évêque, u n grand feutre noir poussiéreux, retient l’attention de mon frère, qui porte ensuite son regard sur le feutre noir — égalem ent pous­ siéreux — d u gardien debout à nos côtés. Il va certainem ent faire une comparaison déplacée, et pour y cou­ per, je l’entraîne au dehors. (Mon frè­ re a 12 ans.) Le gardien nous conduit à la chapelle. De style gothique, elle est construite en plusieurs parties. La voûte est très belle. Des peintures à fresques sont encore visibles, p ar m or­ ceaux, sur les murs. Elles représen­ taient la longue suite des évêques de Sion. Une tour élancée domine la cha­ pelle. Nous y grimpons et, par plu­ sieurs échelles successives, nous attei­ gnons la plate-form e supérieure d ’où la vue sur la plaine est indescriptible. (Je déteste écrire des descriptions de paysage parce q ue c’est presque to u ­ jours la partie ennuyeuse d ’u n récit et surtout parce que les mots sont trop pauvres et trop plats pour traduire l’adm iration et l’enthousiasme dont on vibre en face d ’un beau panorama.) U ne véritable carte de géographie est ouverte devant nos yeux, où les vignes et les arbres m ettent les taches d ’or et de rouille de leurs feuillages d ’autom ­ ne. L e Rhône se dissimule tout d ’abord derrière un écran de peupliers, puis roule ses eaux entre les vergers e t les C o u r in t é r ie u r e ( P h o to G y g e r e t K lo p fe n s te in , A d e lb o d e n )

(11)

Dans un prochain num éro : Promenade à Valére avec m on frère ».

L a s ilh o u e tte c r é n e lé e d e T o u r b i llo n av e c , a u p r e m ie r p la n , la c h a p e ll e d e T o u s - le s - S a in ts .

( P h o to B e n e d ik t R a s t, F r ib o u r g )

prés d ’où nous parviennent, très assour­ dies, les sonnailles des troupeaux. La ville s’étale à nos pieds, à l’ombre de ses collines, en direction du fleuve. Toits crénelés des anciennes demeures patriciennes, toits larges et plats des bâtisses modernes, toits pointus des villas, tourelles, chapelles, clochers peuplent le ciel de silhouettes innom ­ brables, dominées p ar la tour de la cathédrale de m agnifique style roman. Au delà des collines, le Pays reprend son aspect m ontagneux p ar degrés suc­ cessifs jusqu’aux plus hautes cimes. L ’air est fluide, le ciel transparent. J ’éprouve le sentim ent bizarre d ’être transportée dans une contrée où se m êlent la Provence e t l’Espagne. Mais je suis tirée de m a contem plation par u n craquem ent sinistre et je n ’ai que le temps d ’attraper m on frère par le p an de son veston pour l’em pêcher d ’escalader le m ur de la to u r qui re ­ joint les créneaux, où le gardien nous a indiqué l’ancien chem in de ronde. M on intervention le rend furieux.

Nous retrouvons le gardien en bas, qui nous conduit dans l’ancienne salle d ’armes à l’extrémité sud de la rési­

dence, envahie m aintenant p ar des buissons et des broussailles. Une im ­ pression mélancolique se dégage de cet abandon. Nous prenons congé de notre guide à la porte. Robinson m o­ derne et enthousiaste, m on frère pro­ pose de revenir en ces lieux pour y planter sa tente de cam peur pendant quelques jours afin d’explorer tous les mystères des murailles, des portails ouverts sur le ciel, des tours rondes et carrées... Oh, sacrilège ! Je suis habi­ tuée à ses idées saugrenues, mais je m ’inquiète de la réaction de notre vieux guide. A mon grand étonnement il rit ! Je ne pensais pas q u ’il p û t rire...

T out son visage se plisse et se rétrécit curieusem ent : « Pourrrrquoi pas ? » dit-il avec cet accent valaisan inimi­ table, à la fois rude et chantant.

Adieu Tourbillon ! T u vis de ton Passé, des souvenirs de ton ancienne splendeur. T u n ’accueilles plus en tes murs que des touristes curieux et émerveillés, des amis de l’art, et des couples qui inscrivent leurs prénoms dans un cœur, sur ta vieille porte en bois. La dentelle usée de tes créneaux ceint la ville de ta couronne fabuleu­ se, qui sans cette parure ne serait q u ’une cité comme beaucoup d’autres...

Adieu Tourbillon ! Je te souhaite longue vie dans les siècles à venir !

(12)

d u v a f d ' ^ / u z n i r j i e r s

C’est bien ainsi qu’on peut la désigner, la p lie

chapelle du pittoresque hameau de Niouc, qui épar­

pille ses maisons à l’entrée du haut val d’Anniviers.

Elle a été consacrée le dim anche 12 avril par Son

Excellence M gr Adam , évêque de Sion.

L e nouveau sanctuaire, œ uvre de M. Marco Va-

lentini, de M iège, est une réussite architecturale.

Il cadre fort bien avec le paysage, q u ’il rehausse

de sa fine silhouette. L ’artiste-peintre sierrois Cini

l’a décorée extérieurem ent de fresques d’une belle

exécution, représentant sainte Anne, patronne du

sanctuaire, et, sur le porche, un Christ en croix. A

part u n grand tableau « aérien » de la vallée, il a

exécuté aussi des vitraux d’une composition har­

monieuse.

La place d’honneur est occupée par un m agni­

fique autel de style baroque, datant de 1753, don

de la famille D avid Broillet, de Genève, qui l’avait

acquis lors de la dém olition de la chapelle d’Ayer,

transformée en église paroissiale. Ce geste généreux

a été vivem ent apprécié par la population de Saint-

Luc, dont M. Broillet, décédé il y a deux ans, était

bourgeois d’honneur.

L ’inauguration de la chapelle de Niouc, hameau

qui relève territorialement de Saint-Luc, a donné

lieu à une belle manifestation de foi à laquelle pri­

rent part un grand nom bre de personnes accourues

d’Anniviers et de la plaine. Une messe solennelle

a été célébrée clans le nouvel édifice par M. l’abbé

Puippe, curé de Saint-Luc, avec une allocution de

Mgr Adam. La cérémonie religieuse fu t rehaussée

par les productions de la société de chant de la

paroisse et Z’« Echo », fanfare de Vissoie.

L ’après-midi, une agape bien valaisanne — la

raclette — fu t servie dans le verger en aval et de

nom breux discours y furent prononcés.

Goubing.

ubile marial

A l’aube de son épiscopat, S. E. Mgr Adam, reverendissime Evêque de Sion, a voulu que le printem ps 1953 soit consacré à la Vierge Immaculée. U ne série de manifes­ tations ont eu lieu depuis le 6 avril. Une journée des malades aura lieu le 17 mai et le 31 mai se dérouleront les solennités finales de cette consacréation. Voici la journée des enfants des écoles du 26 avril. A gauche, l’acte final sur la Planta et à droite, le groupe représentant la Vierge Marie, pendant le cortège.

(13)

La 2e assemblée des délégués des sociétés valaisaaaes

Placée sous les auspices de la Société valaisanne

de Lausanne, cette 2e assemblée des délégués des

sociétés valaisannes de Suisse s’est tenue le samedi

25 avril dans la capitale vaudoise.

E taient représentées par 23 délégués les sociétés

valaisannes de Bâle, Berne, Bienne, Genève (XIII

Etoiles et Monte-Bosa), Montreux, Lausanne (Club

et Société). Absentes et excusées, les sociétés valai­

sannes de Lucerne, Schaffhouse e t Zurich.

M. Jean Tabin, l’actif président de la société

organisatrice, retraça le b u t de cette réunion. Après

cet exposé, les représentants firent tour à tour un

rapport sur l’activité de leur groupement. Il fut

très intéressant de constater que tous ont, dans

l’ensemble, plusieurs points communs, tels que res­

serrer les liens d’amitié entre Valaisans « exilés »,

faire mieux connaître les beautés de notre cher

Valais, faire apprécier les fruits, les légumes et les

produits de notre canton. Tous les groupements or­

ganisent un arbre de Noël, une course annuelle (en

Valais, généralement) et la traditionnelle raclette.

L ’assemblée term inée, une surprise était réser­

vée aux délégués. Après avoir pris place dans des

voitures, les participants se virent em m ener le long

du bleu Léman, dans le vignoble du Dézaley, p ro ­

priété de la Ville de Lausanne, où, grâce à l’am a­

bilité de la Municipalité lausannoise, l’on p u t dégus­

ter le fameux vin vaudois.

Au domaine, M. le conseiller national et m uni­

cipal Pierre Graber, avec toute la simplicité et l’h u ­

m our que nous lui connaissons, apporta, au nom des

autorités lausannoises, la bienvenue à chacun. Il dit

l’honneur qu ’il avait de recevoir en ces lieux des

« connaisseurs » en vins que sont les Valaisans. Or,

ceux-ci surent apprécier à sa juste valeur la fine

goutte q u ’était ce « Dézaley 1945 ». Avant de s’en

retourner, M. Jean Tabin remercia M. G raber de

ses aimables paroles et plus encore de cette char­

m ante réception.

De retour à Lausanne, une raclette fut servie à

chacun, ce qui s’im posait et créa une ambiance bien

valaisanne au cours de la soirée.

Tous les délégués furent enchantés de cette belle

journée qui perm it de se mieux connaître, de ra p ­

procher am icalem ent des Valaisans « émigrés » et

qui se donnèrent rendez-vous à Bâle où se tiendra,

au printem ps prochain, la 3e assemblée.

Jean Zmilacher.

L'Union commerciale

à siégé à Martigny

L ’U nion commerciale valaisanne a te n u ses assises annuelles à M artigny le jeudi 23 avril. C ette asso­ ciation groupe les commerçants d u Valais et s’oc­ cupe de tous les problèmes intéressant les détail­ lants. N otre photo prise pendant les délibérations : de gauche à droite, MM. H. Amacker, président des Arts e t Métiers, C. Chabbey, vice-président de l’Ucova, Th. M ontangero, directeur, A ndré Girod, président de l’Ucova, W . Amez-Droz, représentant du Gouvernement, Ed. Morand, représentant de la M unicipalité de Martigny.

•SUZE.VI

valaisanne

(14)

A Martigny

a v e c J

a

e s

artistes du dimanche

S’il e st e n c o re des p e rs o n n e s q u i b o r n e n t le u rs a m b i­ tions à n e v iv re q u e d u s p o rt ou d ’a u tre s m a n ife s ta ­ tions d e ce g e n re , soyons c e p e n d a n t h e u re u x d e c o n s ta ­ te r q u ’il e n e s t u n g r a n d n o m b r e q u i sait a llie r les joies d e l’e s p r it à celles d u corps.

T é m o in e n e st le sucés é v id e n t d o n t a é té l’o b je t l’a u ­ d a c ie u s e E x p o sitio n d es a rtiste s d u d im a n c h e p ré s e n té e r é c e m m e n t à la g r a n d e salle d e l’H ô te l d e V ille d e M a r­ tig n y . N o u s disons b ie n a u d a c ie u s e e t cela s’e x p liq u e a is é m e n t si l’on so n g e q u ’il n ’y p as là m oins d e cen t- v in g t co m p o sitio n s s o u v e n t é tra n g e s d ’a sp e c t, à ê tre

F u s a in d e M lle Y. M o n a y

soum ises a u ju g e m e n t d ’u n n o m b r e u x p u b lic a u t a n t su rp ris d e la b o n n e q u a lité d e c e t im p o r ta n t ré p e r to ire q u e d u n o m b r e im p o s a n t d e s je u n e s ta le n ts q u i s’y so n t m a n ifestés.

C eci d it, e n tro n s e n m a tiè re sans d o n n e r la p h y sio ­ n o m ie d ’u n e exp o sitio n q u e n o u s n e v o u lo n s p a s e m ­ b ra s s e r d a n s son e n se m b le fa u te d e p o u v o ir p o r t e r u n ju g e m e n t réfléch i. Sans n o u s e m b a rra s s e r p lu s lo n g te m p s d e ré s o u d re c e tte q u e s tio n in so lu b le, n o u s n o u s c o n ­ te n te ro n s p lu s m o d e s te m e n t d e re c h e r c h e r c e q u ’il y e u t d e p lu s re m a r q u a b le p a r m i les œ u v re s p ré s e n té e s. E n ­ co re la g r a n d e d iffic u lté sera-t-elle d e fa ire u n choix. N o u s c ite ro n s v o lo n tie rs en p r e m ie r lie u M lle Y. M o n a y q u i a m a r q u é ses n a tu re s m o rte s d ’u n ta le n t in c o n te s ­ ta b le : n o u s y avons g o û té a v e c p la isir l’h a rm o n ie h e u ­ re u s e des c o u le u rs sobres e t lu m in e u se s, c e tte sin cérité o ù l’on p e u t c o n s ta te r les a m é lio ra tio n s successives d o n t sa p e in tu r e a é té l’ob je t, la re c h e r c h e c o n s ta n te d u m ieux. M lle R. C o n fo rti, elle, p o ssè d e u n ta le n t b o u il­ lo n n a n t q u i c e p e n d a n t a u r a i t u n u r g e n t b e so in d ’ê tre d irig é e t à ce p o in t d e v u e ses re c h e rc h e s so n t e x trê ­ m e m e n t ré v é la tric e s. L a m ê m e re m a r q u e p o u r r a it ser­ v ir à M . V assaux, q u i p o u r ta n t, a b s tra c tio n fa ite d u choix osé d es co u le u rs, c h e rc h e to u jo u rs à fa ire d o m i­ n e r u n e id é e , u n su je t o u p lu t ô t u n é t a t d ’â m e q u i offre u n in t é r ê t p lu s o u m oins vif. L ’a u d a c ie u x sous- bois d e M. L e ro y ré v è le u n p e in tr e très d o u é e t te c h ­ n iq u e m e n t très a v a n c é . L e s é d u is a n t « J e a n - M a rc » d e M . J o r d a n e s t u n p o r t r a i t très in tim e e t p a r t a n t très sincère. Il en e st d e m ê m e d u p la is a n t b o u q u e t d e M. S tr a g io tti e t d e l’a u to p o rtr a it, o rig in a le m e n t tra ité , d e M. D elalo y e. Je n ’a u r a i g a r d e d e n e p a s m e n tio n n e r les œ u v re s s o u v e n t p le in es d e v e rv e d e M M . H e n c h o z , C los, L o n fa t, L e e m a n n , F a v re , G iro u d , M e rm o u d , D a l- c h e r, M étra ille r, P e lle g rin i e t les b rilla n te s r e p r o d u c ­ tions d e M M . R ouiller, P a c c o la t, G ia n a d d a sans o u b lie r la m in u sc u le c é ra m iq u e to u te d e finesse e t d ’h a b ile té d e M Ue C h a rlo tte G irard .

L a c ritiq u e d e ces œ u v re s a p p a ra ît, f a u te d e p la ce, in é v ita b le m e n t su p erficielle. P o u r t a n t le u r v a le u r m é ri­ te r a it q u ’on s’y a m u se p lu s lo n g u e m e n t n e serait-ce q u e p o u r n e laisser p e rs o n n e in d iff é re n t à u n e so m m e d e tra v a il aussi é n o rm e e t s u r to u t p o u r re le v e r le d é v e lo p ­ p e m e n t ré jo u is s a n t d e la vie a rtis tiq u e v a la isa n n e c a ­ p a b le , c o m m e p a r to u t, d ’a tte in d r e u n e p la c e très h o n o ­

rab le. J. Closuit

Sous les auspices de la Société de développement, s’ou- vrira prochainem ent à la Maison de la Diète, à Sion, une très im portante m anifestation artistique : l’exposition « T ré­ sors d ’art ». Le vernissage aura lieu le 30 mai. Cette exposi­ tion est constituée par l’apport de plusieurs collections, dont une collection princière de France. Y seront exposés des meubles du XV« au XIXe siècle, des tableaux de maîtres, des sculptures, des gravures, de l’orfèvrerie, des tapisseries, des tapis, des bibelots et des porcelaines. L ’exposition durera jusqu’au mois d’octobre prochain.

(15)

Les Com pagnons des Arts

Dans le nom bre des sociétés valaisannes qui se

vouent spécialem ent au théâtre, les « Compagnons

des Arts » de Sierre occupent, sans conteste, une

place d’honneur. L eur renommée s’étend hors des

frontières du Valais et de la Suisse, puisqu’aussi

bien ils ont pris p a rt à de nombreuses compétitions

en France. La dernière en date fut celle qui se

déroula à l’O péra de Nice et d’où nos Compagnons

revinrent chargés des plus enviables récompenses.

Mais c’est sur la scène sierroise du Casino que

les « Compagnons des Arts » aiment, comme c’est

bien naturel, à déployer en prem ier lieu leurs in­

discutables qualités théâtrales. La dernière pièce

q u ’ils ont offerte au public de la Cité du Soleil

fu t « Etienne », de Jacques Deval. Ce n’était pas

une mince tâche d’interpréter, à satisfaction, ce

grand succès du Théâtre Saint-Georges, à Paris.

Fine, très nuancée, frisant le vaudeville, cette co­

m édie exigeait des acteurs du « m étier », comme on

dit. Il était facile de tom ber dans l’excès, qui est

en tout une faute.

E h bien ! les Compagnons ont évité ces écueils

avec une maîtrise dont il faut les louer. En pouvait-

il être autrem ent avec des W. Schœchli, leur p ré ­

sident et animateur, des Germaine et R iquet Rauch,

des Marcel et D idi Bonvin, des P. F ranzetti (qui

incarnait Etienne), des A. Derivaz, des R. et A.-M.

VVieky et des J. Pahud, nouvelle recrue et non des

moindres ?

Le cadre réservé à ces notes ne nous perm et

pas de plus amples développements, mais nous

voulons tout de même dire que Sierre et le Valais

sont fiers de posséder une troupe comme les « Com ­

pagnons des Arts ». Avec la « Gérondine » e t la

« Chanson du Rhône », de Dætwyler, ils form ent

une trilogie qui va porter au loin le renom de la

Noble-Contrée et du Vieux-Pays. Quels aimables

et persuasifs ambassadeurs !

A. Delavy.

Une scène d ’« Etienne » : De gauche à droite, H. Rauch, dans le rôle de l’oncle Em ile ; G. R auch (Simone L ebarm écide ; W . Schœchli (Fernand Lebarmécide) ; J. P ahud (tante Valé­ rie) ; P. Franzetti (Etienne Lebarm é­ cide). ( P h o to Æ g e r t e r , S ierre )

(16)

L E S A R T S E N V A L A I S

e x p o s e

C’est une bien mauvaise façon d’aborder une œ uvre

picturale que de la comparer à d’autres form es de

l’expression lyrique, à la poésie, par exemple, ou à

la musique. E t cependant, chaque fois que je m e

retrouve en face des tableaux de Charly Menge,

plus heureux que dans ces évocations légères,

r ê­

vées vraiment, d ’u n village perdu en sa solitude,

d’un bouquet d’arbres oublié dans un coin de Vuni-

vers, de quelque fu ite éperdue d’une imagination

sur les chem ins de la fantasmagorie.

c’est à de la poésie que je pense, à des atmosphères

de poèm e autant q u ’à des problèmes plastiques.

Que le peintre m ’excuse ! Ce que j’aime en lui,

c’est d’abord qu’il soit u n poète lyrique...

Un poète d’inspiration plus nordique que latine,

sensible com m e pas un au flou, à la nuance, à la

suggestion, au rêve, et je crois qu’il n’est jamais

La réalité la plus familière devient, sous son

pinceau, fantastique. Il transpose, il crée son m onde

et sa légende et glisse sans cesse cl’une démarche

aisée vers des lieux qui n’ont plus de nom.

Ainsi, ce Valais de formes dures, to u t à coup

devient-il un pays du Nord, léger, discret, brum eux

et tendre. E t le pauvre village du m ont accède

(17)

d ’u n coup d’aile à l’univers des prodiges où règne

J. Bosch.

Non, là n’est pas tout M enge, il est vrai. Brus­

quem ent réveillé de ses songes, il ouvre les yeux

sur nos vignes, nos travaux, nos peines quotidien­

nes dont il restitue la force colorée dans des goua­

ches que j’aime par-dessus tout. Ces taches vertes,

roses, rouges, jetées sur la page com m e des flaques

de lumière, ces très rapides notations colorées ont

une grâce extrême, une fraîcheur naïve qui m ’en­

chante. E n quelques traits, le tableau se compose,

si juste de ton, si vivant dans sa spontanéité qu’on

regrette presque de voir M enge, to ut à côté, peiner

longtem ps sur des natures mortes scrupuleuses, la­

borieuses, aux reflets de peinture vieillotte, m an­

quant de force et de puissance.

D e cette exposition sédunoise qu’il vient de nous

offrir, je retiens encore une vue admirable des col­

lines de Valére et Tourbillon, transparente com m e

une aquarelle., f raîche com m e une tem pera — et

c’est une huile, néanmoins, mais traitée avec tant

d ’élégance et de légèreté en m êm e tem ps que de

justesse qu ’on dem eure longtem ps à la contem pler

com m e si ce paysage nous était révélé pour la pre­

mière fois.

Là, M enge se découvre tout à fait lui-même,

com m e en ces paysages qu’on dirait provençaux et

nés de C ézanne : ils ne sont que valaisans et signés

Charly Menge...

(18)

Si les p re m ie rs v o y a g e u rs q u i o n t p a r c o u r u le V alais p o u v a ie n t r e ­ c o m m e n c e r le u rs p é ré g rin a tio n s , ils n e re c o n n a îtr a ie n t ce rte s p lu s le pays. Q u e d e c h a n g e m e n ts e n l’es­ p a c e d ’u n e c e n ta in e d ’a n n é e s ! Il n ’e st q u e d e c o n s id é re r nos statio n s d e to u rism e , d o n t l’essor a c o m ­ m e n c é il y a m oins d ’u n siècle.

Sans d o u te , il y a e u d e to u t te m p s des v o y a g e u rs q u i o n t tr a ­ v e rsé la v a llé e d u R h ô n e e t les h a u ts cols d e nos A lp es, m ais ces v o y a g e u rs n ’é ta ie n t p as d es to u ris ­ tes c o m m e on l’e n te n d m a in te n a n t. E t soyez p e rs u a d é s q u e n o s lo in ­ ta in s a u b e rg iste s n ’a v a ie n t a u c u n e a p titu d e h ô te liè re q u e lc o n q u e . Ils s’in g é n ia ie n t s u r to u t à tire r le p lu s d e p ro fit p o ssib le des ra re s p a s ­ sa n ts, c e rta in s d e n e p lu s re v o ir le u rs figures. L e to u rism e a c tu e l m e p a r a ît lié, d a n s sa p lu s lo in ta in e o rig in e , a u c u lte d e la m o n ta g n e , s e n tim e n t to u t n o u v e a u , n é il y a b ie n tô t d e u x siè­ cles, e t q u i, a p rè s u n e p é rio d e d ’in ­ c u b a tio n assez lo n g u e , a f a it u n e p ro d ig ie u s e fo rtu n e . A v ra i d ire , il n e s’ag issa it p a s d u to u t, a u d é b u t , d e ce q u e n o u s a p p e lo n s m a in te ­ n a n t l’a lp in ism e. R ie n d e tel. M ais sim p le m e n t d ’u n e ré a c tio n q u i se p ro d u is it a v e c é c la t a u X V IIIe siè­ cle c o n tre la vieille c o n c e p tio n q u e les h o m m e s se fa isa ie n t g é n é ra le ­ m e n t d e la m o n ta g n e . C elle-ci fu t, e n e ffe t, c o n sid é ré e p e n d a n t de longs siècles, a v e c u n e u n a n im ité d é c o n c e rta n te , c o m m e des rég io n s a ffreu ses q u e les v o y a g e u rs , les m a r­ c h a n d s , les g u e rrie rs , les p èlerin s a b o r d a ie n t a v e c c ra in te , co m m e des o b stacles e x trê m e m e n t g ê n a n ts p la ­ cés p a r la n a tu r e e n tre les d iv ers pays. N ous vo y o n s alors a p p a ra îtr e u n s e n tim e n t n o u v e a u , n é d es écrits d e A lb e rt d e H a lle r, R o u sse a u , H .- B. d e S au ssu re, R a m o n d d e C ar- b o n n iè re , B o u rrit, p o u r n e p as sor­ tir d u X V II Ie siècle.

R o u sse a u , e n p a rtic u lie r, f u t le v rai d é c o u v re u r d u V alais e t l’in ­ flu e n c e é n o rm e q u ’il a ex e rc é e a a m e n é des q u a n tité s d e p e rso n n e s, p o u r la p lu p a r t d es é criv ain s et d es a rtiste s, à s’in té re s se r a u V alais q u ’il a v a it d é c o u v e rt. E t a p rè s lui,

la q u e s tio n des ra p p o r ts des h o m ­ m es av ec la m o n ta g n e e st re c o n s i­ d é ré e . E t l’on se m e t à m a n ife s te r s o u d a in e m e n t u n vif in té rê t, u n e sy m p a th ie m a rq u é e p o u r les div e rs a sp ects e t le c a ra c tè re d es rég io n s o u d es p ay s a lp e stre s. C e q u e l’on a a p p e lé « l’a m o u r des A lpes » d é ­ b u te d éjà a u X V II Ie siècle. R o u s­ seau e st in c o n te s ta b le m e n t l’u n des p è re s d u to u rism e v alaisan .

Si l’o n p e u t so u te n ir — e t nous serions à m ê m e d e le fa ire — q u e le V alais a é té la n c é p a r lu i, il n ’e n e st p as m oins c e rta in q u e le V alais, a u X V IIIe siècle, n ’é ta it pas é q u ip é p o u r re c e v o ir ses p re m ie rs a d m ira te u rs . N os a u b e rg iste s, s u r­ pris e t d é se m p a ré s, m a n q u a ie n t d ’ex p érien ce. Ils n ’a v a ie n t p as e n ­ c o re la v o c a tio n e t, d a n s u n assez g ra n d n o m b re d e cas q u e n o u s c o n ­ n aissons, le u r c o m p o rte m e n t envers les é tra n g e rs n e fa it n u lle m e n t p r é ­

v o ir q u e n o tr e p ay s v a d e v e n ir u n jo u r très a c c u e illa n t e t q u e nos vallées a lp e stre s v o n t se p e u p le r d ’hô te ls. L ’a m u s a n te a n e c d o te q u e je vais ra p p o r te r n ’a n n o n c e p as e n ­ c o re 1 ère d e R itz e t d e ses ém u les. E n 17 9 4 , u n M . d e M a y e r, v o y a ­ g e u r d e m a rq u e , q u i a laissé u n e v in g ta in e d e v o lu m e s, tr a v e rs a it le V alais. I l a ffic h a it u n c e rta in luxe, e n h o m m e d e q u a lité , q u i v o y ag e a v e c d e u x d o m e stiq u e s, p o rte é lé ­ g a n t tric o rn e , c h e v e u x p e ig n é s en ailes d e p ig e o n , c u lo tte c o u rte , g ile t b la n c , é p é e a u c ô té , c e p e n d a n t q u e sa m a in jo u a it av ec u n jo n c à p o m ­ m e d ’o r, lo r s q u ’il fit son e n tré e d an s u n e très m o d e ste a u b e rg e d e l’u n d e nos p o in ts fro n tières.

P e n d a n t le re p a s , l’a u b e rg is te p r it b o n n e m e n t p la c e à ses côtés e t se m it à c o n v e rs e r a v e c lu i en ita lie n , les co u d e s su r la ta b le . P uis il b o u r r a sa p ip e , l’a llu m a , e n tira q u e lq u e s b o u ffé e s e t la p ré s e n ta e n su ite à son h ô te , si le c œ u r lui e n disait. L e v o y a g e u r re fu s a l’o f­ fre g é n é re u s e . A lors, p o u r c o n tin u e r ses a m a b ilité s, l’a u b e rg is te ô ta son b o n n e t e t, av ec g ra n d e d é fé re n c e , lu i d e m a n d a la p erm issio n d e b o ire u n p e u d e v in q u ’il v e n a it d e lui a p p o rte r, h isto ire d e tr in q u e r e n tre b o n n e s c o n n aissan ces. L a p ic h o le tte n ’é ta n t p a s to u t à fa it v id é e , l’a u ­ b e rg is te a p p e la sa fe m m e , la p r é ­ se n ta à sa fe m m e e t le p r ia très p o lim e n t d e b ie n v o u lo ir é g a le m e n t in v ite r sa d ig n e é p o u se à p a rta g e r ce v e rre d e l’am itié. L e re p a s c o n ­ sista it e ss e n tie lle m e n t e n u n p la t d ’œ u fs, lesq u els se tr o u v è re n t la ­ m e n ta b le m e n t tr o p cuits. Q u ’à cela n e tie n n e !... A vec fo rce re m e rc ie ­ m e n ts, l’a u b e rg is te se fit fo rt d e les a v a le r, e n la issa n t n a t u re lle m e n t à ce v o y a g e u r d e p a ss a g e le soin de ré g le r l’ad d itio n ...

L u c ie n L a th io n .

(19)
(20)

<:~ [sczic o a l a i s a n m

o u

Quand Roland Muller, cin é a ste amateur,

célèbre le Valais

Lum ineuses journées que celles des Fêtes du Rhône de 1948, à Sierre. Elles allaient nous apporter la révé­ lation d ’u n talent ignoré : celui d ’un c i n é a s t e amateur, passionné de sé­ quences artistiques, traducteur fidèle de paysages, de scènes, de faits mar­ quants de la vie valaisanne. Roland Muller, par la présentation de son prestigieux film sur le cortège des Fêtes du Rhône, se révélait à S ie n e et au Valais.

Roland Muller, c’est celui que les pâtres des alpages rencontrent camera en main, au lever du soleil. C’est l’hom m e présent aux manifestations les plus caractéristiques de notre folk­ lore. C ’est le cinéaste avisé, veillant la scène inédite, traduisant à sa m a­ nière le Vieux-Pays, disant par l’image ses trésors, ce qu il recèle de touchant, de mystérieux, d ’étonnant, de prodi­ gieusem ent varié. C’est le chasseur de séquences vivantes, à l’a ffû t des sai­ sons, en m arquant leurs caractéristi­ ques. Il court la plaine, gravit les

monts, un four sur le glacier, le len­ dem ain dans l’eden des fruits de la plaine du Rhône.

Sa vocation ! Il l’avait dans son vil­

lage natal de Puidoux, il la confirmait dès son jeune âge par un amour de la nature, de la terre, de cette terre

vaudoise. A Vevey, où il habita p e n ­ dant de longues années, le L ém an de­ vait devenir un fidèle compagnon, un com pagnon qu’il m it en valeur par de courts métrages. La Riviera vaudoise lui apportait u n lot d ’endroits plus charmants les uns que les autres. Q uel­ ques années allaient suffire pour que Roland M uller donne la mesure m êm e de son art.

Mais hélas ! ce fu t 1939, le conflit terrible dans u n m onde chaotique. La Suisse, elle, heureusem ent préservée, veillait. Elle veillait grâce à son armée vigilante, aguerrie, elle veillait par les services administratifs. D am e Censure avait pour elle les pleins pouvoirs et le cinéaste — m êm e am ateur — devait m ontrer patte blanche. Visa pour le m étrage, permission pour film er le pay­ sage, envoi des bandes pour le con­ trôle. Ce fu t plus qu’en p u t suppor­ ter, à l’époque, Roland Muller. A vec le m êm e esprit de décision qui avait été le sien vour s’adonner à sa pas­ sion, Roland M uller confia désormais

à de vieilles malles d ’un poussiéreux galetas tout son attirail de cinéaste. Il ne le toucherait plus. C’était fini.

Les années s’égrenèrent, apportant la fin d ’un conflit tragique, apportant aussi son lot de variations et de chan­ gements. E n 1947, le Valais devenait

R o la n d M u lle r

( P h o to Æ g e r t e r , S ierre)

la patrie de prédilection pour le chas­ seur d ’images. L e Valais et plus par­ ticulièrem ent Sierre, cité du soleil, cité méridionale, ayant su conserver son cachet de ville du H aut-Rhône.

E n spectateur, Roland M uller vit défiler les saisons: les m atins de prin­ tem ps égayés par les sons des fifres et tam bours se rendant aux vignes bour­ geoisiales ; l’été, à la flore et à la faune d ’une exceptionnelle richesse ; l’autom ne, saison entre toutes de pré­ dilection dans cette N oble Contrée ; l’hiver, enfin, avec ses contrastes de couleurs.

N u l ami de la nature, nul être pré­ disposé au beau, à la vie profondé­ m en t sentie, n’aurait pu rester insen­ sible à ce charme. L e poète de l’image allait abdiquer. H eureuse abdication, que celle ae Roland M uller ! Elle al­ lait le déterm iner à sortir ses appa­ reils, à se glisser furtivem ent dans les. fêtes du terroir pour com m encer à ex­ primer la vie de cette contrée. T im ide essai d ’abord, effort constant et suivi par la suite et découverte par la cité enfin d ’un talent inconnu, d ’u n hom m e que l’on aimait, qu e l’on côtoyait tout le jour et qui, un soir, par une m odeste affiche, allait réunir les Sierrois et les conquérir en leur présentant le film sur les Fêtes du Rhône.

C e fu t spontané, direct. Ce film lui valut l’affection d ’une cité qui ne de­ m andait d ’ailleurs qu’à être conquise. L e Valais avait saisi Roland Muller. Par la présentation de ce Valais, le cinéaste am ateur allait, lui, s’attacher m ieux encore à la m entalité valaisanne.

Brillant film , critiques élogieuses lui perm ettaient de continuer sa prospec­ tion de séquences. Certes Roland M ul­ ler, en artiste, avait su trouver des amis précieux, des amis qui ont senti le Valais, qui vivent encore et heureu­ sem ent le pays. Ces amis avaient nom Aloys Thei/taz et Jean D ætwyler.

Personne m ieux q u e u x ne pouvaient apporter au p im , si vivant, la note hum aine et chaude du pays valaisan. Aloys Theytaz, le chantre des Fêtes du Rhône, sut trouver les m êm es réson­ nances que celles de son festival pour donner au film le scénario désiré. Jean U n trio q u i s ’e n t e n d b ie n : J e a n D æ tw y le r , R o la n d M u lle r e t A loys T h e y ta z .

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Dætwyler, cet artiste authentique, non conformiste et pourtant traducteur fi­ dèle de l’âm e du Valais, y ajouta la note musicale. A vec u n texte d ’une rare dialectique poétique, avec une m u s iq u e captivante, d ’une richesse d ’expression ém ouvante, avec des sé­ quences tout im prégnées de poésie et d e charme, ce film allait consacrer Roland M uller com m e un authentique Valaisan, com m e u n précieux cinéaste ambassadeur du Valais.

L es film s se succédèrent. Actualités du pays : carnavals de M artigny, bé­ nédictions de chapelles, processions, heures gaies des festivités locales, heu ­ res tristes où l’alpe prend sa revanche. Tous ces événem ents, on se p lut à les applaudir pour m ieux ovationner en­ suite l’étonnant docum entaire que fu t son film intitulé « L e Pays du Soleil ».

T out restait subordonné à la gloire du Haut-Pays. Roland Muller, assimilé à la vie valaisanne, voulait rendre m ieux encore u n hom m age à son pays d ’adoption. C ette affection, com m ent la m ieux traduire que par u n nouveau film , synthèse des richesses du Valais, du travail des siens, des efforts de l’hom m e contre la nature, des conquê­ tes acquises chèrem ent ?

C’est ainsi que naquit, fru it d ’un labeur persévérant, d ’u n travail caché, d ’un am our de chaque parcelle de la terre de chez nous, ce film , consécra­ tion de sa carrière de cinéaste amateur qui a nom : « Terre valaisanne ».

Oui, Roland M uller a voulu plus et mieux. Il avait à son actif de précieux documentaires sur le Valais. Il a voulu m aintenant, en quelque sorte, appor­ ter au Valais son image sous ses as­ pects les plus multiples. D e l’alpe par le torrent, il est parti vagabonder dans le pays, s ’arrêtant au paus des fruits, appréciant les heures solennelles des fêtes de chez nous, com plétant cette idyllique vision des travaux de tous les jours. Il est parti sur la m ontagne, il a guetté dans la plaine le gel du printem ps, il a veillé les scènes de l’inalpe, il a su donner la vie aux vieilles choses inanimées, tém oin d ’un passé m ystérieux. Les pierres, l’eau, les couleurs, les danses, le travail ont trouvé dans ses séquences pleines de lumière, im prégnées de poésie, un maî­ tre pour m ieux les présenter. L e film — le plus long de tous ses métrages — Roland M uller l’a voulu im pecca­ ble. Chaque scène a nécessité de sa part un tem ps précieux, un tem péra­ m en t d ’artiste.

L ’œ uvre est m aintenant réalisée. Dans quelques mois, « Terre valai­ sanne » va connaître les faveurs d ’un public qui s’extasiera com m e l’ont fait ceux, rares, qui ont eu le privilège de visionner ce documentaire. - Terre va­ laisanne », film de prem ier ordre, le sera d ’autant plus que les artisans de son prem ier film ont continué à té­

moigner à Roland M uller de leur ap­

port si riche. L e poète Aloys T heytaz

a su trouver pour m ieux chanter « T erre valaisanne » ses thèm es les plus déli­ cats, m arquant la ferveur qu’il professe pour son pays. Jean D ætwyler, lui apporte une m usique sobre, prenante. Il livre son talent de musicien che­ vronné qui ne s’est pas endorm i sur ses lauriers. Il a renouvelé son inspi­ ration musicale en allant lui aussi pui­ ser dans de vieilles caves, au cours de ses pérégrinations montagnardes, des airs du Valais. Ces airs, il les a rajeu­ nis. Ainsi, avec ce trio d ’hom m es épris de ce canton prodigieusem ent attrac­ tif, « Terre valaisanne » va donner la mesure de ce pays, l’im age du pays du Rhône ; il va aire le Valais, com me les Roland Muller, les Aloys Theytaz, les Jean D ætwyler, une fois de plus auront, eux, donné la mesure de leur amour du paus.

Roland Muller, après des années de recherches, de travail, a réalisé l’œ u ­ vre à laquelle depuis si longtem ps il aspirait. C ette œ uvre, il en a fa it sa raison de vivre. Parce q u ’il a su m e t­ tre dans ce film la m êm e simplicité, le m êm e amour q u ’il a mis pour le réaliser, « Terre valaisanne » dotera le Valais du prem ier grand film amateur qui sache si heureusem ent en donner les reflets midtiples.

«Terre valaisanne », dans le dom aine du cinéma, p eu t désormais se parer du titre de meilleur ambassadeur d u V ieu

x-^ axJs' G uy Zwissig.

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C RO Q U IS V A L A IS A N S

O

s c a r

d e

C

h a s t o n a y

par Bojen Olsommer

Sur le b ureau de M. le D irecteur de la Banque Cantonale — lisse et net, ce bureau, comme u n . bureau japonais — un dossier, un seul dossier, ouvert ; Monsieur le D irecteur y trace lestem ent une note marginale. Ce faisant il siffle, et sa façon de siffler est très révélatrice. Il y apporte, comme à tout ce q u ’il fait, u ne exactitude m athém atique, avec tant de sens et de clarté, de vivacité, d ’efficacité, q u ’écouter ses trilles est u n régal. Il siffle à ravir, il siffle à la perfection, et qui ne l’a pas entendu siffler risque de mal connaître la qualité de cette nature fine, déliée, géom étrique.

N otez que ses yeux clairs sont singulièrem ent lucides et pénétrants (sauf q uand il ôte ses lunettes : il a alors l’air tout étonné, comme s’il était brusquem ent tiré d’un profond sommeil) et que son nez bien charpenté fortifie l’expression de sa belle physionomie, mais le fait beaucoup souffrir ; le nez de M. de Chastonay est u n nez à érysipèle.

A utre trait significatif, en observant notre illustre Directeur, on n ’a aucune peine à se le représenter enfant. C’est-à-dire q u ’il y a en lui quelque chose d ’essentiel qui est resté m iraculeusem ent jeune.

Jetons u n coup d ’œil par-dessus son épaule ; pa­ rions que ce qu il transcri­ vait à l’instant, c’est un de ces impératifs qui touchent au vif du sujet et dont la résonance est grande dans notre espace économique :

3

'/s »/a net,

sans commission

Form ule qui est bien de lui. E ntouré de surfaces polies, am i de la précision, de la netteté, de la disci­ pline, il doit avoir em bou­ ché cette trom pette avec dilection : 3 V-i net, chas­ sant la commission comme il chasse l’am bigu, le con­ fus, la négligence, le dé­ sordre. Il se p eu t d ’ailleurs,

toute m édaille a son revers, que son culte de la droiture et de la m éthode im plique certaines rigueurs : que son autorité paraisse intransigeante à son monde q u ’il mène à la baguette et, ayant le jugem ent juste mais sévère, q u ’il ne soit pas très tendre pour les travers d ’autrui.

Mais rappelons u n propos que l’on prête à la baronne de Rotschild ; comme il s agissait de faire la guerre ou de ne pas la faire (à l’échelle européenne), cette brave personne aurait dit :

Il n’y aura pas de guerre : m on mari

ne donne pas l’argent.

Voilà qui pourrait en quelque sorte trouver son application ici. Stabilisant les taux d ’intérêts, ouvrant les crédits, distri­ b u an t à bon escient cette m anne sans laquelle on ne saurait engager la bataille, notre grand financier fait un peu et

même beaucoup, dans son dom aine, la pluie e t le beau tem ps. On aurait voulu voir ce m aître pilote conduire un plus grand bateau. Il est certain q u ’il aurait fait merveille à plusieurs autres endroits. Mais que peut-on regretter puisqu’à la place q u ’il a choisie il donne sa. mesure pour le bien d u pays ? Ce q u ’il dit, ce qu’il écrit, est d ’une adm irable concision et d ’un réalisme bien tem péré. On lui reconnaît une pensée limpide, une logique sûre et u ne rare faculté de synthèse et de simplification. (La seule réserve à faire, s’il en fa u t une, c’est q u ’il lui arrive de pécher parfois p ar excès de simplification). A coup sûr on pourra dire de lui, ce qui est un com plim ent exceptionnel, q u ’il n ’est jamais à côté du sujet. L e reste va de soi, car ce qui se conçoit bien... Cau­ seur primesautier, il a , des mots exquis. Il ne recherche pas l’effet facile, mais l’expression juste et frappante qui résume tout un discours. C’est lui qui déclarait récem m ent, devant

u n e assemblée embarrassée par l’impossible définition de ce q u ’il convient d ’en­ tendre a u j o u r d ’h u i par « p é r i o d e t r o u b l é e » et « p é r i o d e n o r m a l e », les deux notions-clefs d u pro­ jet de loi de M. Zipfel :

N ous vivons une

période

normalement troublée

Q uand il prend la plume, il y m et ta n t d ’esprit et de grâce enjouée que le lecteur assimile sans s’en apercevoir une m atière indi­ geste. U n hum our charm ant anim e les abstractions ; les chiffres eux-mêmes cessent d ’être rébarbatifs. M. de Chastonay fait penser à ces artistes chinois m aniant le pinceau sans aucun effort apparent mais avec une habileté consommée, opé­ rant p ar touches successi­ ves d ’une légèreté et d ’une précision que le spectateur n ’apprécie qu’une fois l’ouvrage term iné : tout est en place, les linéaments sont d ’une netteté absolue, il n ’y a pas une bavure. M. de Chastonay écrit comme il siffle, et en le lisant il semble q u ’on entend son fifrelet. Sa phrase est nette, polie, parfaitem ent équilibrée, et bien que c è soit peut-être là le fruit d ’un travail patient et m éthodique, elle donne l’impression d ’une grande facilité. Comme avec cela il a toujours quelque chose à dire, quelque chose de simple e t de vrai, de substantiel, p ar quoi il s’engage, c’est grand dom m age q u ’il hésite tant à se faire publier, estim ant cer­ taines prises de position personnelles incompatibles avec les devoirs de sa charge. Voilà un talent que les lettres auraient pu envier à la finance.

Il y aurait ,à raisonner longuem ent sur ses origines. Beau­ coup de choses s ’expliquent p ar là. Surtout chez cet homme, q u ’on pourrait croire le p ro d u it. d’un déterminisme exact, et dont la vie même semble une construction nécessaire à partir d ’éléments donnés. Hasardons l’hypothèse que . le

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