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LA POLITIQUE EXTERIEURE FRANÇAISE

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Academic year: 2022

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Texte intégral

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FRANÇAISE

Te ne peux plus me taire... On falsifie la vérité pour empêcher

** les Français de participer à la construction européenne... Je suis affligée de voir que beaucoup de Français ont à Strasbourg des arrière-pensées de politique intérieure... » Je venais de lire cette d é c l a r a t i o n si grave de M m e Simone V e i l , p r é s i d e n t e de l'Assem- b l é e e u r o p é e n n e , le 12 septembre. J ' é p r o u v a i s m o i aussi ce sen- timent q u ' i l n'est plus possible de se taire devant des informations si tendancieuses sur l a politique f r a n ç a i s e . C'est ce qui m ' a fait accepter avec joie l a proposition de la Revue des Deux Mondes d'y parler de l a politique e x t é r i e u r e f r a n ç a i s e .

B i e n entendu, toute politique nationale est influencée par les divers mouvements qui agitent l a nation. Q u e ces mouvements d é t e r m i n e n t le jugement que tel o u tel porte sur l'attitude d u gou- vernement f r a n ç a i s , cela est malheureusement naturel. M a i s ce q u i est inadmissible, c'est que l a p r é s e n t a t i o n de l a politique e x t é r i e u r e française soit d é f o r m é e et faussement p r é s e n t é e à notre opinion, en raison d ' u n objectif i n a v o u é mais é v i d e n t , relevant de la politique partisane i n t é r i e u r e . Notre effort ne sera pas de convaincre ceux qui ne veulent pas ê t r e convaincus, mais i l consistera à d é c r i r e avec le m a x i m u m d'objectivité possible ce qu'est m a t é r i e l l e m e n t , physiquement, l a politique e x t é r i e u r e française.

N o u s devons nous garder, sur ce terrain l u i - m ê m e bien p r é - cisé, d'une autre tentation q u i est de faire l a critique de l a p o l i - tique suivie p a r l e s pays é t r a n g e r s avec lesquels nous sommes en rapport. I l est certes i n t é r e s s a n t , et indispensable, de c o n n a î t r e le d é r o u l e m e n t de l a vie politique de tous les peuples du monde.

M a i s ce n'est pas notre objectif. V o u s avez tous les moyens d'information suffisants et, en tout cas, ce n'est pas à nous à vous é c l a i r e r sur ce point.

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LA P O L I T I Q U E E X T E R I E U R E F R A N Ç A I S E 307 Tenons-nous-en donc strictement à l a description de faits qui constituent l a politique e x t é r i e u r e française, c'est-à-dire l ' i n - sertion de notre propre v o l o n t é dans le tissu politique mondial.

E n c o r e est-il é v i d e n t que, m ê m e en réduisant volontairement notre angle de vue, i l serait absurde de p r é t e n d r e tout savoir, alors qu'au contraire nous devons être p e r s u a d é s que le mouvement du monde est d'une extraordinaire c o m p l e x i t é et qu'au fond nous en savons peu de chose, quels que soient nos efforts. M a i s ce que nous devons nous efforcer à tout prix de c o n n a î t r e , c'est ce que le gou- vernement de notre pays fait de précis et de réel au regard de ce magma de passions et de contradictions qui s'appelle 'l'univers.

N o u s essaierons, pour aujourd'hui, d ' é c l a i r e r deux sujets d'une importance capitale et sur lesquels p r é c i s é m e n t nous esti- mons que l'opinion française est s y s t é m a t i q u e m e n t t r o m p é e . I l s'agit, d'une part, de l'organisation de l ' E u r o p e et, d'autre part, de l a recherche progressive d'une u n i t é de vue dans le monde atlan- tique.

E

n 1976, le Conseil des c o m m u n a u t é s e u r o p é e n n e s décidait à l ' u n a n i m i t é qu'il y avait lieu d'élire au suffrage universel les r e p r é s e n t a n t s à l ' A s s e m b l é e des c o m m u n a u t é s e u r o p é e n n e s . C'est c o n f o r m é m e n t à cette décision que le gouvernement français p r é s e n t a à notre Parlement le texte de la l o i é l e c t o r a l e . D è s cet instant, notre position allait diverger de celle de l'ensemble des autres gouvernements signataires de la décision de 1976. E n effet, les d é p u t é s R . P . R . s ' o p p o s è r e n t à toute discussion de cette loi devant le Parlement, de sorte que le gouvernement dut recou- rir à l a p r o c é d u r e , d'ailleurs parfaitement constitutionnelle, de l a promulgation d'un texte qui ne pouvait pas être v o t é , mais qui était a d o p t é puisque aucune motion de censure n'avait été pré- sentée. L a campagne é l e c t o r a l e qui s'ensuivit continua à ê t r e mar- q u é e par cette opposition f o r c e n é e d'un parti qui persistait à être o p p o s é à toute construction pratique de l ' E u r o p e . L a liste R . P . R . subit un é c h e c retentissant puisqu'elle vint l a d e r n i è r e des quatre grandes listes. L e s p r é s e n t a t i o n s plus ou moins tendancieuses ne pouvaient pas e m p ê c h e r que les quinze d é p u t é s élus sur cette liste ne l'aient été en application d'une loi qu'ils avaient refusé de voter, ce qui ne laissait aucune illusion sur«la façon dont ils l'appliqueraient. L e s é v é n e m e n t s c o n t i n u è r e n t à ê t r e parfaitement

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é c l a i r a n t s . L a liste R . P . R . continua à manifester son o r i g i n a l i t é curieuse en instituant, contrairement à l a règle universelle, un r é g i m e incroyable qui s'appelle le « tourniquet ».

I l est é t r a n g e que toute l'opinion française n'ait pas é t é éclairée sur ce point fondamental : les F r a n ç a i s R . P . R . n'ont pas voté pour tel ou tel d é p u t é devant siéger c i n q ans à Strasbourg, mais pour des d é p u t é s interchangeables, s'engageant sur l'hon- neur à d é m i s s i o n n e r au bout d'un an pour ê t r e r e m p l a c é s par leurs camarades de liste moins favorisés. C e l a aurait dû ê t r e dit claire- ment, de f a ç o n à ce que les F r a n ç a i s comprennent v é r i t a b l e m e n t ce qui allait se produire. L ' A s s e m b l é e e u r o p é e n n e a besoin d'un rodage d é l i c a t pour que son action corresponde au v œ u réel des E u r o p é e n s , sans jamais brusquer ou heurter les uns ou les autres.

Ses d é p u t é s doivent non seulement c o n n a î t r e les questions nou- velles qu'ils auront à traiter, mais apprendre à c o n n a î t r e leurs collègues, à les a p p r é c i e r , à se faire a p p r é c i e r et à é l a b o r e r une m e n t a l i t é commune q u i soit cependant respectueuse de toutes les originalités de chacun. R e p r é s e n t e z - v o u s le r ô l e m i s é r a b l e et h u m i - liant des quinze d é p u t é s f r a n ç a i s venant siéger au m i l i e u des quatre cent dix d é p u t é s e u r o p é e n s et demandez-vous comment i l est possible qu'ils connaissent les projets, qu'ils les é t u d i e n t , qu'ils lassent des rapports, qu'ils siègent dans les commissions, q u ' i l discutent chaque sujet de façon à le faire progresser, alors qu'ils d i s p a r a î t r o n t dans une trappe au moment o ù ils commence- ront p e u t - ê t r e à ê t r e au courant de ce qu'ils doivent faire. L e s interlocuteurs belges, allemands, anglais, danois, hollandais, i r l a n - dais, italiens, luxembourgeois, continueront eux personnellement à travailler, mais verront a p p a r a î t r e des visages inconnus, des hommes dont ils ne savent rien, si ce n'est que, d è s qu'ils c o m m e n - ceront à les c o n n a î t r e , ils les verront d i s p a r a î t r e . O n a peine à comprendre une telle innovation en m a t i è r e parlementaire, car le r é s u l t a t le plus é v i d e n t est l a disqualification du groupe qui est soumis à cette s i n g u l i è r e guillotine.

L a p r e m i è r e r é u n i o n de l ' A s s e m b l é e à Strasbourg a é t é effec- tivement une grande désillusion pour beaucoup, mais on ne sau- rait s'en é t o n n e r quand on voit les chausse-trapes soigneusement disposées pour entraver l a marche de l ' E u r o p e . L a p r e m i è r e m a n i - festation était l'élection d'un p r é s i d e n t . I l fallait certes tenir compte de l'orgueil justifié de chaque pays de façon à trouver l a personne le moins discutable possible et la plus valable. Je dois

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dire que l a candidature de M m e V e i l correspondait à la meilleure vision possible de l'avenir de l ' A s s e m b l é e : une femme jeune, n ' é t a n t inscrite à aucun parti politique, mais ayant une grande connaissance de la vie puisqu'elle est au gouvernement, ayant e n d u r é les pires angoisses puisque son p è r e , sa m è r e et son frère sont morts dans les camps nazis o ù e l l e - m ê m e a longuement et douloureusement souffert. L a nation française s'en rend parfaite- ment compte puisque M m e V e i l est toujours l a p e r s o n n a l i t é de chez nous qui a la cote de p o p u l a r i t é la plus grande, parce qu'elle est en dehors des compartimentages étroits et égoïstes dans lesquels on cherche si volontiers à nous enfermer. N o u s ne pouvions que nous féliciter qu'une personne de cette q u a l i t é fût é l u e , non peut- être parce qu'elle était française, mais parce qu'elle r e p r é s e n t a i t l'idéal que l'on cherchait. O r les quinze d é p u t é s français d u groupe R . P . R . à l ' A s s e m b l é e ont p r é s e n t é un candidat contre elle. C e l a était d'une parfaite inélégance nationale puisque leur attitude a été responsable qu'un second tour ait été n é c e s s a i r e . M a i s ce qui est p a r t i c u l i è r e m e n t impardonnable, au point de vue national, est que, à ce d e u x i è m e tour et sans parler des voix communistes et socialistes q u i , bien entendu, obéissent à des instructions i d é o - logiques, i l ait m a n q u é à M m e V e i l les voix de quelques F r a n ç a i s relevant pourtant de l a m a j o r i t é .

P o u r continuer l ' é q u i v o q u e , vous constaterez que maintenant certains des c o r y p h é e s de ce parti b l â m e n t le gouvernement fran- çais de n'avoir pas obtenu que ce soit Paris qui soit l a capitale de l'Europe, et souhaitent à p r é s e n t que le français en soit la langue officielle. Q u a n d on voit ce que font les r e p r é s e n t a n t s de ce parti à Strasbourg, o n croit r ê v e r devant pareille attitude...

N

ous venons de prendre un exemple de l a distorsion parti- sane des faits les plus certains. Regardons maintenant ce qui a lieu lorsqu'il s'agit non pas de truquer les faits, mais de les ignorer.

O n r e c o n n a î t partout la g r a v i t é de l a crise de l'énergie. I l y a quelque chose de douloureux dans le fait que le p é t r o l e est devenu le support d'une unité paradoxale, mais totale, entre des pays arabes que presque rien n'unit et que presque tout divise. Parler de l'unité arabe dans ces conditions, comme d'ailleurs parler de

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l ' u n i t é africaine, est p a r t i c u l i è r e m e n t é t r a n g e quand on pense qu'au contraire on n'arrive pas à réaliser une unité réelle entre des pays libres qui ont en c o m m u n l'essentiel de leurs espoirs, de leurs p e n s é e s et de leur civilisation. L a recherche de cette u n i t é devrait être la p r é o c c u p a t i o n , nous dirons essentielle, de tous ceux que passionne le bien public et non pas les m i s é r a b l e s querelles partisanes qui sont la nourriture des politiciens. L ' h i s - toire de ce q u i s'est passé en été dernier est, à ce point de vue, p a r t i c u l i è r e m e n t édifiante.

V o u s savez que la France prit l'initiative de r é u n i r les chefs des neuf gouvernements de l ' E u r o p e occidentale pour leur deman- der d'adopter une politique commune en face des p r é t e n t i o n s des Etats arabes et de limiter s y s t é m a t i q u e m e n t , volontairement et clairement leurs importations de pétrole arabe, en m ê m e temps qu'ils d é v e l o p p e r a i e n t s y s t é m a t i q u e m e n t aussi les sources d ' é n e r g i e nouvelles. C e fut alors un concert de critiques dans la quasi-tota- lité des journaux pour annoncer l'échec certain de l'initiative de V a l é r y G i s c a r d d'Estaing. O n faisait remarquer comme une évi- dence le fait que l'Allemagne organisait l'achat du p é t r o l e suivant des règles qui lui étaient propres et qu'elle recourait librement à Rotterdam. De m ê m e , on estimait que la Grande-Bretagne ayant des ressources importantes dans la mer du N o r d n'accepterait ja- mais l'idée d'une concertation. A i n s i traitait-on avec ironie l ' i l l u - sionnisme f r a n ç a i s . O r , après quelques jours d'une discussion franche, difficile sans doute mais remarquablement loyale, on apprit que les chefs d'Etat r é u n i s à Strasbourg avaient a c c e p t é un engagement formel de politique commune vis-à-vis des Etats arabes, et de limitations chiffrées de leurs importations.

C'est une chose c o n s i d é r a b l e que de voir ainsi, sur un sujet difficile et capital, les neuf gouvernements se mettre formellement d'accord. O n pensait que cet é v é n e m e n t allait susciter sinon l'en- thousiasme, du moins la joie de tous les F r a n ç a i s désireux de progresser dans la paix et la collaboration des hommes qui se ressemblent. O r ce fut dans la presse française un silence à peu p r è s total. U n seul journaliste écrivit son é t o n n e m e n t profond de- vant le résultat obtenu car. dit-il, la veille encore le plus optimiste d'entre nous n'osait pas e s p é r e r un résultat pareil.

L e d e u x i è m e acte allait se passer à T o k y o o ù les neuf gou- vernements devaient rencontrer Japonais et A m é r i c a i n s . L à aussi.

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LA P O L I T I Q U E E X T E R I E U R E F R A N Ç A I S E 311

les pronostics furent é c r a s a n t s d ' u n a n i m i t é : les Japonais sont les hommes de la concurrence de pointe et ils n'accepteront jamais de r é d u i r e leurs chances. Quant aux A m é r i c a i n s , leur opinion est déjà e x a s p é r é e par les difficultés d'approvisionnement de leur pays et les queues devant les pompes dans certaines régions ; imaginer que le président Carter allait accepter de parler d'une r é d u c t i o n volontaire du train de vie a m é r i c a i n par l a restriction volontaire et l ' é c o n o m i e du p é t r o l e , cela était, paraît-il, du pur enfantillage. De fait, la n é g o c i a t i o n de T o k y o fut curieuse. L e pre- mier point obtenu fut le ralliement sans réserve des Japonais. L e s observateurs r e m a r q u è r e n t alors l ' é t o n n e m e n t de certains A m é r i - cains et le d é c h a î n e m e n t des lobbies qui avaient déjà fait leurs preuves à travers l'opinion a m é r i c a i n e . Devant ce qu'ils appelaient le l â c h a g e japonais, ils a d o p t è r e n t une nouvelle m é t h o d e consis- tant à obtenir, par une pression a m é r i c a i n e directe, que l'unité e u r o p é e n n e soit fissurée et prochainement d i s l o q u é e . L e u r espoir reposait naturellement sur l'alignement de la Grande-Bretagne. O r , à T o k y o , les d é c l a r a t i o n s de M m e Thatcher et celles de M . H e l - mut Schmidt furent d'une précision, d'une n e t t e t é et d'un courage totaux. L a c o h é s i o n franco-germano-britannique ne pouvait pas ê t r e é b r a n l é e . C e fut alors l'honneur de J i m m y Carter de recon- n a î t r e l a validité fondamentale de cette politique occidentale si clairement e x p o s é e . Il est certain que celle-ci était o p p o s é e aux idées qui r é g n a i e n t aux Etats-Unis. I l n'en est que plus remar- quable et plus honorable pour lui de penser qu'au lieu de r é p o n - dre à la d é m a g o g i e galopante des lobbies a m é r i c a i n s , il serait le champion de la vérité et de la sagesse, telles que l ' E u r o p e venait de les lui montrer. Sa t â c h e était lourde. Personne n'a voulu expliquer clairement pourquoi J i m m y Carter, de retour aux Etats-Unis, mettait si longtemps à tenir sa c o n f é r e n c e de presse.

C e l a r é s u l t a à l'évidence du fait qu'il lui fallait par l o y a u t é aller à rencontre de ce que son pays paraissait souhaiter et paraissait attendre de l u i . Quels pouvaient être les résultats de ce courage vis-à-vis des électeurs a m é r i c a i n s , c'est une autre question et qui ne nous regarde pas. L'essentiel est le fait que l a c o h é s i o n euro- p é e n n e , face aux p é t r o l i e r s arabes, ait été affirmée d'une façon aussi frappante et aussi efficace, et que cette c o h é s i o n ait eu comme c o n s é q u e n c e , et pour la p r e m i è r e fois, de provoquer une cohésion plus vaste entre pays libres, y compris le Japon et les Etats-Unis.

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Voilà un résultat c o n s i d é r a b l e . E t ce qui est le plus surprenant est le silence à peu près total qui a été fait chez nous sur un pareil é v é n e m e n t .

Lorsque le plus obscur des syndicalistes fait des propositions ubuesques pour d é m a n t e l e r un peu mieux l ' é c o n o m i e nationale, lorsqu'un vague universitaire expose l a façon de libérer la F r a n c e des entraves i n t o l é r a b l e s qui p a r a î t - i l la jugulent et l'emprisonnent, les journaux consacrent des colonnes e n t i è r e s à diffuser ces mots qui ne sont que des mots et q u i sont souvent des a b s u r d i t é s . E t lorsqu'un é v é n e m e n t c o n s i d é r a b l e se produit, comme l'accord des grands gouvernements sur un sujet d'une e x t r ê m e g r a v i t é pour notre pays, cet é v é n e m e n t sombre dans une indifférence totale et personne n'en parle. C'est la preuve que ce qui intéresse avant tout les mass media c'est le r e m u e - m é n a g e des critiques, des d é - nonciations et des discours ; mais que ce à quoi ils se d é c i d e n t rarement c'est à montrer ce qui est fait, car cela les obligerait à exprimer des félicitations q u i , paraît-il, r é p u g n e n t fondamentale- ment à leur volonté orgueilleuse de critiques irresponsables et négatifs.

\ T ous ne chercherons pas à justifier les uns ou à critiquer les JL^I autres, et j ' e s p è r e qu'on ne nous accusera pas le moins du monde d'une attitude partisane qui est aussi éloignée que possible de notre pensée. Nous chercherons à regarder, à expliquer et à éclairer. Que nous nous trompions dans l'exposé d'un fait, c'est toujours possible car personne n'est infaillible, mais la seule chose dont nous aurons conscience c'est que ce n'est pas notre opinion qui est contestable, c'est le fait l u i - m ê m e sur lequel notre connaissance a pu être insuffisante.

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