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13 étoiles : reflets du Valais = Wallis im Bild = Treize étoiles : reflets du Valais = Wallis im Bild

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Academic year: 2021

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(1)

Septembre 1955 N° 9 — 5 ' année

(2)

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vous invite

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c h a q u e c o in d e r u e d e la v ie ille v ille, le v o y a g e u r f a i t a m p le m o iss o n d e d é c o u v e r te s e t d ’é m o tio n s a r tis tiq u e s . I l p e u t a d m ir e r l’H ô te l d e V ille, c o n s tr u it e n 1 6 4 8 , e t q u i a c o n s e r v é i n t a c t so n c lo c h e to n c é lè b r e , son h o r lo g e a s tr o n o m iq u e e t, à l ’in t é r ie u r , p o r te s e t b o i­ series s c u lp té e s e t g rav é es d ’in s c r ip tio n s ro m a in e s . L a s é c u la ir e r u e lle d es C h â te a u x , b o r d é e d e v ie u x h ô te ls p a tr ic ie n s , p e r m e t aux to u r iste s d e g a g n e r la c o llin e d e V a lé re s u r la q u e ll e a é t é é d if ié e e n l ’a n 5 8 0 la c é lè b r e C o llé g ia le d u m ê m e n o m . E lle re n f e r m e d es tré so rs litu r g iq u e s e t a r tis tiq u e s d e l ’é p o q u e ro m a in e . L e s r u in e s d u c h â t e a u d e T o u r b i llo n , d é t r u i t p a r u n in c e n d ie e n 1 7 8 8 , se d r e s s e n t s u r u n e c o llin e v o isin e , fa c e a u p lu s m a je s tu e u x p a n o r a m a a lp e s tr e . R e d e s c e n d o n s e n v ille p o u r s a lu e r a u p a s s a g e la M ajo rie (an c ie n p a la is é p is c o p a l d e v e n u m u s é e ) , la M a is o n d e la D iè t e o ù s o n t ex p o sées d e m a g n if iq u e s œ u v r e s d ’a r t, la C a t h é d r a l e , c o n s ­ t r u c tio n m i- r o m a n e , m i - g o th iq u e , l ’ég lise S t- T h é o d u le e t la T o u r des S o rcie rs, d e r n i e r v e s tig e d es r e m p a r ts q u i e n t o u r a i e n t la v ille.

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Gletsch, le Grimsel et la Furka « Treize Etoiles » au ciel d’août

L ’Em erentienne La mesure de nos peines

Il faut descendre Petite guerre La Fête des costumes

Livres de chez nous Le Conservatoire cantonal

de musique « Treize Etoiles » en famille

De l'inalpe à la désalpe Mots croisés Vingt ans déjà... U n mois de sports Les beaux itinéraires

Les travaux obscurs Les vingt-cinq ans du Glacier-Express Septembre 1955 — N° 9

Septembre : c’est l ’heure du retour. Retou r des vaches et des gens.

Des vaches d ’abord. P o u r q u o i pas ? M am el le o b l i g e ! D ’a illeu r, que ferions-nous sans elles ?

E t puis, à chacun sa manière de r e n t r e r dans le rang ( avec un z, au besoin).

Elles v o nt donc redescendre. Mais nous les aurons précédées.

Nous serons redescendus pleins de force, ivres de souvenirs, fa rcis de projets.

Car que fa ire en vacances, à moins que Von ne songe ? C’est n o tr e manière, à nous, de ru m in e r.

Alors, sous le soleil, ou plus souvent peut-être à l 'a b r i de la plu ie, nous avons rêvé.

Nous avons rêvé au temps passé, mais aussi à celui q u ’i l f a u t encore r e m p l i r .

C’est fou, en e ffe t, ce q u ’i l nous reste à faire. Ce r eto ur, c’est donc avant to u t un r e to u r sur soi- même.

Une sorte d ’examen de conscience, en somme. C’est p o u r cela, au reste, que septembre a été fa it. N ’est-il pas évocateur de la vie qui décline, avec son cortège de regrets mais aussi un reste d’illusions ?

B ie n tô t, les fe uilles v o n t jau nir. E t avec elles, les pages de l ’existence.

Puis ce sera le long sommeil, qu ’on d i t p o u rta n t ré­ parate ur.

So mme il de la natu re, pen da nt lequel, vrai p a p ill on de n u it, l ’homme est à la peine.

Mais la nature se rév eill e toujo urs , et c’est alors que l ’homme sombre dans la douceur de l ’engou rdis­ sement.

Reto ur, encore.

C’est p ou rq uo i, vivons d'espoir.

C o u v e r t u r e :

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G

l e t s c h

LE G R IM S E L

A M. P. Schneller, ingénieur,

si dévoué au tourism e valais/m.

ET LÀ F U R K A

E n tre les deux extrêmes — m er, m ontagne — coule le Rhône, grand fleuve d o n t les flots, là reflètent les oli­ viers au feuillage d ’argent, et ici les sombres sapins. Il traverse de riches contrées e t des villes au passé plein d ’éclat, mais, privé d e ses nom breux affluents, le Rhône de nos m ontagnes, lorsque l’on rem onte vers sa source, p eu à p eu s’am enuise e t coule m odestem ent dans les vertes prairies de la vallée de Conches. P our­ tant, c’est en to rre n t fougueux q u ’il s’échappe des séracs p o u r cascader dans les hautes failles rocheuses apparaissant à m esure q u e les glaces se retirent. Ambiance d e tristesse et d e désolation exhalée p a r le val de Gletsch, coincé entre les pentes arides d u Grim- sel e t de la F u rk a !

Il fu t visité de tous tem ps p a r les hom m es, puis­ q u ’il est au croisem ent des voies d ’accès entre les ter­ ritoires de Berne, d u Valais et ceux d e la Suisse c e n ­ trale. H ordes barbares, dit-on, puis chasseurs e t

ber-L a s o u r c e d u R h ô n e , ta b l e a u d ’A lb e r t G os ( 1 8 5 2 - 1 9 4 2 )

gers, préc éd è re n t les pèlerins, les m archands ou m êm e ces guerriers en q u ête d ’aventures qui, p a r de mauvais sentiers, traversaient les hauts cols ; on p e u t donc con­ clure que, d u ra n t la belle saison to u t au moins, Gletsch fut habité. A p a rt les huttes primitives, on d ev ait sans d oute y trouver des abris, des hangars, relais où les voyageurs po u v aien t m êm e passer la nuit.

Plus près de nous, c ’est en 1830 q u ’un nom m é Josef- Anton Zeiter, aubergiste d u village de M ünster, am éna­ gea à Gletsch, avec l’aide d u L andrat, une m odeste construction-auberge de h u it cham bres, audacieuse entreprise p our l’époquq, tém oin néanm oins du temps d e 'la « découverte sentim entale » de la n atu re e t des prem iers voyages alpestres. Q uelques années plus tard, en 1857, le notaire F ra n z Seiler et son frère Alexan­ dre (lequel venait de s’établir à Z erm att com m e h ô te­ lier) acquièrent l’alpe de Gletsch, puis reçoivent, en 1860, l’autorisation d ’y b âtir un hôtel p o u r rem placer la prim itive au b e rg e ; ce f u t l’H ôtel du G lacier du Rhône, avec remises e t dépendances utiles au trafic naissant. A grandi p a r M. Joseph Seiler — fils d ’Alexan­ d re — q u i le dirigea de 1892 à 1929, il fu t vite connu com me « un établissem ent les plus renom m és de la Suisse, où passe ch aq u e saison une arm ée de to u ­ ristes » °.

Lorsque dans le lointain on en ten d ait sonner le cor d u postillon de la diligence de la F urka, bien souvent on p ouvait voir sur le p erro n d e l’hôtel l’aim able direc­ te u r venir accueillir les voyageurs qui descendaient de la grosse berline jaune d o n t les cinq chevaux s’arrê­ ta ie n t n et dans un tourbillon d e poussière. D éjà à cette époque, le hall de l’hôtel, avec ses bah u ts sculptés, ses grands fauteuils et son bon feu flam b an t dans l’âtre, faisait la joie d e chacun e t c’était là un féérique repos après les longues heures passées en voiture caho­ tante.

Actuellem ent, p o u r faire face aux exigences m o d er­ nes, le vieil hôtel, q u elq u e p eu transform é, est m uni de to u t le confort désirable, les remises sont devenues garages, on y a am énagé une colonne d ’essence ainsi q u ’u n e centrale électrique privée, toutes transform a­ tions nécessaires puisque d ’innom brables autos passent chaque jour à Gletsch ainsi q u e les grands cars p o s­ taux qui, d u ra n t la belle saison, font le trajet de M ei­ ringen à Andermaitt, via le Grimsel e t la Furka. E t bien des voyageurs arriv en t à G letsch p a r le

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A u b o n te m p s d e s d ilig e n c e s (P h o to C F F )

Express, le confortable Brigue - Z erm att - A n d erm a tt - Disentis, avec voitures spéciales reliant Z erm a tt à Saint-Moritz.

S uccédant à son frère décédé, c’est le D r H erm ann Seiler, ancien conseiller d ’E ta t, qui préside en ce m om ent aux destinées de la maison d o n t l’esprit d ’ai­ m able accueil n ’a pas changé, p as plus d u reste que le décor créé p a r les m eubles anciens, les vieux tableaux, les fers forgés et les collections d ’armes et de m inéraux, e t aussi p a r ces som ptueux bouquets de fleurs m ulticolores arrangés avec art p a r une m ain féminine. Le voyageur curieux po u rra suivre en de nom breuses gravures sélectionnées avec discernem ent, les m odifications apportées p a r les ans au val de Gletsch. C harm antes estam pes, naïves souvent en leur interprétation, témoins d e l'ép o q u e pré-rom antique q u ’évoquaient les artistes avec u n émoi plus im agi­ natif que strictem ent descriptif.

D éjà on y découvre ces prem iers touristes venus à Gletsch d an s le seul b u t d ’adm irer la n ature, vêtus d ’élégantes redingotes et coiffés d u tricorne ; ils ont une longue canne en m ain, et contem plent, on le devine, la naissance du Rhône et « les glaces du

Mont-F ourche ou Mont-F ourk » ainsi que « ces vallées de glace d'une grande étendue qui sont situées sur toutes les m ontagnes voisines ». Ici, « la n a tu re sem ble avoir voulu annoncer la source d ’un g ran d fleuve p a r une scène sublim e ».

C ependant, d u grand glacier prim itif, il ne reste à G letsch aucun vestigq, si c e n ’est les anciennes m orai­ nes dénudées et des dates gravées dans la pierre des bornes-souvenirs. Alors, sachons gré au p eintre alpes­ tre A lbert Gos (1852-1942) d'avoir p u fixer sur sa toile la vision de cette grotte de glace — depuis longtem ps disparue — e t d ’où jaillissait le Rhône, non seulem ent œ uvre d ’art, mais encore précieux docum ent orogra­ phique.

Lorsque, sortant de l’hôtel, on reg a rd e le glacier, on rem a rq u e au flanc de la m ontagne les longs lacets de cette route de la F urka, construite d e 1863 à 1867 afin de faciliter les rapports en tre la vallée du Rhône e t la Suisse centrale. C ependant, dès 1933, la Ligue routière suisse a déclenché une action en faveur de l'am élioration des routes alpestres, ce qui fut fait, et l'usager de la route p e u t être justem ent étonné d e la perfection des travaux exécutés souvent dans de bien

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soi n e i; Di’ imo n i; d a n s lks g l a c e s du m o n t dr la p o v r c h k. kn v a l a i s

(P h o to G o s, L a u s a n n e )

difficiles conditions, ta n t au Grimsel q u ’à la Furka. Q uand on voit de loin la longue file des autos q u i g ra­ vissent ces routes, on p o u rra it se d em an d e r si elles ne sont pas de minuscules jouets, sujets d ’am usem ent.

Mais, en arrivant à l’H ôtel Belvédère, tous les véhi­ cules stoppent, car c'est ici le p o in t ultim e d ’arrivée avec vue extraordinaire sur le h a u t glacier et sa célè­ b re chute de séracs. U n am énagem ent spécial d u terrain

perm et à vingt cars et quatre-vingts voitures de p a r­ quer, c e q u i n ’est pas p e u dire ! A chaque arrivée, la foule des touristes s’égaille et dans les rocs de la m oraine e t sur le glacier m êm e p o u r la plus grande joie d u p h o to g ra p h e ; puis,, autos et motos rep rennent la route p o u r attein d re b ie n tô t le col frontière entre les cantons d ’Uri e t d u Valais, à l’altitude de 2431 m. T o u t en bas, le chem in d e fer, venu de Brigue, p ren d p ar u n tunnel la voie ,1a plus directe p our A nderm att.

Une vue d’ensem ble d u val d e G letsch ne serait pas com plète si nous ne m entionnions pas cet autre im portant col, le Grimsel, dont la route s’am orce juste derrière l’hôtel p o u r grim per jusqu’à 2165 m. et redes­ cendre ensuite dans la vallée bernoise d u Hasli.

Sans vouloir faire l’historique de ce tte contrée s a u ­ vage, notons trois dates im portantes concernant le Grimsel. T o u t d’abord, en 1393, c ’est la création d ’un hospice destiné à venir en aide aux voyageurs ; puis

c’est l’ouverture, en 1895, de la route actuelle ; enfin 1 année 1932 voit l'achèvem ent, après sept ans d ’ef­ forts, d e ce gigantesque b arrage q u i recueille, pour l’énergie électrique nécessaire, les eaux p rovenant du glacier de l’O beraar. Au col m êm e, sur un replat, le touriste ém erveillé s'arrête volontiers aux bords d ’u.-i lac alpestre, le Totensee. E n face d e soi, on voit tout le glacier d u Bhône avec le Galenstock e t les cré- naux rocheux de ses arêtes ; et, tout en bas, c’est Gletsch.

Plusieurs petits hôtels et bazars gâtent, on p e u t dire, le lieu ; mais viennent les brouillards, alors tout change, le paysage se tranform e, les maisons dispa­ raissent, s’effacent, on entend m ugir le vent et dans les brum es échevelées qui passent, on se dem ande si ce ne sont pas là les pauvres âmes des trépassés a tta ­ chées à jamais au lac des Morts d u Grimsel !

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«TREIZE ETOILES»

aei Vacût...

ei au sezoi.ce des atchioisles !

A bondance de biens...

... ne nuit pas, dit le proverbe. Malheureusement, il y a de dommageables exceptions à cette règle générale.

On s’en aperçoit de nouveau en cet an de grâce 1955, qui vaut à notre canton une récolte record de poires William et de tomates. On parle, en effet, de cinq millions de kilos pour chacune de ces variétés. C’est beaucoup trop, paraît-il, et les organes préposés à l’écoulement de ces marchandises, soit l’OPAV, ont jeté un cri d ’alarme ou plutôt un appel à la solidarité valaisanne et surtout confé­ dérale.

Souhaitons qu’il soit entendu de toutes nos ménagères soucieuses de faire bonne emplette de ces fruits savoureux que sont les William et de ces tomates juteuses et appé­ tissantes qui peuvent avantageusement rivaliser avec les produits des pays méridionaux.

Vers les pays de mission

Qui n’a pas déjà assisté, une fois ou l’autre, au départ de missionnaires ? Les cérémonies religieuses entourant ces envols vers les terres lointaines qui attendent la semence rédemptrice de l’Evangile, sont toujours extrê­ mement touchantes et remuent jusqu’au plus profond du cœur.

Ce fut le cas, dimanche 7 août, en la cathédrale de Sion, où S. E. Mgr Adam présida une manifestation d’adieu à six révérendes sœurs hospitalières de Valére allant exercer leur ministère de charité à la Guadeloupe (Antilles françaises.)

Le chef du diocèse, après avoir prononcé une allocu­ tion toute empreinte de bonté et d’encouragement, reçut au pied de l’autel le renouvellement de la profession de foi, des vœux et de la promesse de fidélité des six reli­ gieuses. Il les bénit et leur remit la croix du missionnaire. « Treize Etoiles » s’associe de tout cœur à ces marques de respect et souhaite aussi aux vaillantes religieuses un fécond apostolat.

Les noces d 'o r d 'u n e com m une

Mais oui, il arrive aussi à des communes de fêter, sinon une alliance, du moins leur fondation.

C’est ce qui vient d ’arriver à la petite communauté d’Icogne qui, dès 1905, a proclamé son indépendance de la grande commune de Lens, tout en lui demeurant atta­ chée du point de vue paroissial.

Cette commémoration a été rehaussée par la présence des autorités de la région entourant le Conseil communal de la localité. A cette occasion, la bourgeoisie d’honneur a été conférée à M. Edouard Bagnoud, président du Tribu­ nal du district de Sierre.

Q u a d ru p le ju m e la g e

Les communes d’Aubenas, (Ardèche), de Zelzate (Bel­ gique) de Schwarzenbek (Allemagne) et de Sierre vien­ nent de sceller par une cérémonie solennelle une charte par laquelle elles se sont engagées à mettre en commun le fruit de leurs expériences dans tous les domaines inté­ ressant le développement de la cité et la cause de la paix internationale.

Cette cérémonie s’est déroulée le samedi 27 août à Schwarzenbek, petite ville du Sleswig-Holstein. Les quatre maire, président, bourguemaître et bourguemestre, en présence d’une foule immense et des autorités supé­ rieures de toute la région et du petit-fils du célèbre

« chancelier de fer », le prince de Bismarck, ont juré fidé­ lité à la charte.

Notre pays était représenté à cette manifestation par une délégation de dix personnes conduites par M. Elie Zwissig, président de Sierre, qui prononça un discours empreint de sentiments patriotiques élevés, mais entière­ ment acquis à l’idée européenne. Ce magistrat fut très applaudi, de même que ses collègues des autres villes formant le jumelage.

Celui-ci s’est accompli sous l’égide du Conseil de l’Eu­ rope et n’a d’autre but que de rapprocher les peuples par des échanges de l’ordre culturel, social et artistique entre les cités qui les composent. On sait que les villes de Sion et Monthey se sont également jumelées avec des cités d’importance démographique quasi égale en France et en Allemagne.

P èlerin ag es valaisan s

Bien des sanctuaires de notre canton sont honorés de la ferveur de pèlerinages et c’est pour la plupart le mois d’août qui voit affluer vers eux la foule des fidèles.

Les Bas-Valaisans et même nos amis savoyards se rendent à Notre-Dame du Scex sur Saint-Maurice. Ceux du Centre vont à Longeborgne où, à ce que l’on assure, la fécondité trouve son compte... De la région de Sierre on se rend à Crételle sur Randogne. Ici, un nouveau sanctuaire a remplacé la vieille chapelle et l’ermitage. Notre-Dame des Neiges s’y montre particulièrement com­ patissante.

Enfin, la dernière semaine d’août voit accourir à la chapelle érigée sur la colline de Salquenen des pèlerins de toute la région de Sion à Viège pour honorer saint Jean-Baptiste et solliciter son intercession.

Cette année, S. E. Mgr Adam a tenu à participer en personne à ce pèlerinage et à transmettre aux fidèles la consigne du bon chrétien.

Tous ces sanctuaires font partie du patrimoine spiri­ tuel du Valais et, à ce titre, méritent qu’ils soient conve­ nablement entretenus et respectés.

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N O U V E L L E

Sont-ils eux aussi en voie d e disparition ces person­ nages qualifiés de simples, de sauvages, d ’originaux, qui vivent en m arge d ’une com m unauté isolée de plaine ou de m ontagne, parce que leur com porte­ m ent, leur a ttitu d e d evant la vie les y condam ne ? Tics nerveux des m em bres ou d u visage, soliloques sur les sentiers, langage sibyllin, réticent, farci d ’a p h o ­ rismes au to u r précieux, désuet. C ertains font de grands gestes envers le ciel, sem blables aux ad ju ra­ tions de ces prophètes de m a lh eu r p ren a n t l’E ternel à tém oin des turp itu d es d ’un m onde, avant le châti­ m ent. Ils p eu v e n t être d ’inoffensifs et doux m ania­ ques éc h a p p a n t à l’asile. D es sujets faibles, le plus souvent, victimes d ’une hérédité, nés p o u r la servi­ tude, l’hum iliation, n 'ay a n t connu q u e défaites e t dont chaque geste, ch aq u e parole, toute m anifestation, tra ­ duisent l’am ertum e d ’une vie entière, sont les échos prolongés d ’une révolte sourde mais im puissante.

Ils s’in tég ren t aux lieux où leur présence^ point insolite, acq u iert dro it d e cité, d evient fam ilière et, en bien des cas, croit-on, bénéfique. L ’un ou l’au tre n ’ajoute-t-il pas à l’indulgence q u ’il inspire la connais­ sance des simples, q u elq u e ta len t d e rebouteux, de guérisseur, q u e point n ’entache soupçon de pratiques malignes, m agie ou sorcellerie, jadis punies d e la to r­ ture, roue, estrapade, h ach e ou b û c h e r ?

Ainsi en était-il ou presque, en son village, d ’une fille q u e nous appellerons l’E m erentienne p o u r ne lui laisser q u e son prénom bien suffisant en l’occurrence. Ni m échante, ni aigrie, elle ne haïssait, n e m audis­ sait personne, âm e q u i vive au monde. Elle était sim ­ p le m en t solitaire, secrète, silencieuse. Term es d ’une inexorable sentence inscrite sur son berceau, solitude e t silence, escorteraient son secret vers le b o u t d ’une vie, jusqu’à la tom be.

Fille unique, elle avait hérité des siens quelques lopins d e cham p m aigre sur le sol rocheux incliné sul­ la pente. O n la voyait, faisant cliqueter les aiguilles d ’un éternel ouvrage, pousser deux ou trois chèvres, p our q u ’elles ro n g en t leur possible, vers ces lieux abrupts hérissés de buissons bas, ronces e t broussail­ les hirsutes, roussies, sans sève, où pouvait bien, un jour mauvais, s’être roulé le diable. Elle fauchait

elle-m êelle-m e son pré, to u rn ait elle-elle-mêelle-me son chaelle-m p, trielle-m ait seule, à longueur de saison, sans recourir jamais à l’aide d ’aucun hom m e. D e loin en loin, p o u rtan t, elle avait trouvé b rassée de bois m ort d e v a n t sa porte... Un hom m e, donc, sans q u ’elle eû t esquissé un geste qui fû t un appel, une prière, un luron q u i passait, arcbouté sur ses cuisses d'acier, s’était diverti p a r jeu ou p ar défi, à p ren d re des mains d e la fille la hache ou la scie, la fourche ou la faulx p o u r lui épargner large p a rt d e besogne. « T u en as par-dessus les bras, l’Em e- rentienne, que je t’en m e tte u n coup, alors ! » lui lan- çait-il, gaillard. Elle b alb u tia it u n m erci ap p u y é d ’un sourire q u i se figeant, découvrait, plantées de lon­ gues dents jaunes, deux mâchoires dém esurées.

O n jasa. D u coup flam ba la chronique villageoise. M arcelin R andonne faisait presque déjà figure de p ré ­ tendant. C ’était au to u r de lui une sourdine de répro­ bations, de mises en garde p o u r le déto u rn er de l’étrange créature q u i p ouvait bien être, après tout, façon de diablesse jeteuse de sorts e t fileuse de malices. E nfin quoi, ce R andonne, bien noté, bien loti, fier p arm i les fiers, s’engagerait-il su r le chem in qui serait son m alheur ?... C om m e il était venu, il s’en retourna. L ’idylle brisée là, il rep rit ses franches cou­ dées, voyant s’ouvrir d e v a n t lui d ’autres chem ins aux mille promesses où il n’avait q u ’à faire son choix.

L ’E m erentienne se retrouva seule, seule à jamais sur son chem in d e vie, sans révolte, eût-on dit, com m e sans étonnem ent. L ’apparition d u jeune hom m e dans son existence lui avait-elle causé cet éblouisse­ ment, cette illum ination d e l’âme, d o n t elle n ’avait p u m êm e épuiser le délice ? Ainsi se to u rn ait une p age de sa vie, l’épisode de jeunesse où s’était allumé, to u t fortuit, l’éclair bru sq u e, im prévu q u ’avait été p o u r elle l’hom m age d ’un hom m e. Les jours s’écouleraient sans lueur, tissés d e leu r solitude dense, lourde, sans p a r ­ tage ni rémission. Alors, com m e il en est des sujets q u i suivent irrém issiblem ent leur pente, on constata q u e certains traits de son physique p ren a ien t de l’ac­ cent. D e la m aigreur d e son corps tran sp a ru t le sque­ lette. Son visage devint ce schém a osseux, large du hau t, m ince d u bas, au nez camus, aux yeux caves, à la bouche étirée sur des dents hautes e t déchaussées.

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L a p e a u cireuse p la q u a sur les tem pes e t le front. L ’im age de la m ort q u ’elle évoquait acheva de la m e ttre au b a n d u com m un. Seul,, bientôt, le curé l’ab o rd a it encore, moins p a r g o û t que p a r conscience de sa mission d e charité e t de pitié. Il avait un m ot d e réconfort, souligné d e sa bénédiction. « D ieu te garde, l’E m erentienne ! » Elle passait son chem in sans tém oigner q u ’elle fû t sensible à la toute g ratuite et facile bénédiction de ce prêtre. Les gam ins l’invecti- vère n t de loin, toujours à b onne distance, la red o u ta n t e t se g a rd a n t d e la poursuivre com m e ils eussent fait de tel vulgaire crétin ou bouffon de village. « E h ! la M ort ? » Ils ébauchaient un signe d e croix, fuyaient, pris de frissons, craig n an t q u ’elle n ’ab a ttît sa faulx sur leurs têtes jeunes.

4

Le vrai est q u e souvent on la voyait p o rta n t cet instrum ent hors de propos, hors d e saison, ta rd à l’a u ­ tom ne m êm e, q u a n d il n ’y avait plus seulem ent à fa u ­ cher l’h erbe m aigre au revers des talus. E t q u i donc affirm ait q u ’elle courait la cam pagne, faulx sur l’épaule, p a r les nuits de gran d v en t ? Q uelle faulx

toujours, quelle n u it d e b al cham pêtre, avait jeté son arc v ib ran t sur la vague des filles et garçons enlacés ? E nfin, q u e sonnât le glas e t l’E m erentienne, arm ée de sa faulx, débouchait d ’une ruelle noire. V érité que to u t cela ? V érité q u ’au tem ps d’épidém ie, ces jours tragiques d ’après-guerre, elle n ’avait, a u ta n t dire, jamais posé son in stru m en t? ... P ersonne d ’ailleurs n ’a t­ te n d ait d ’elle q u ’elle s’innocentât. C ondam née dans l’esprit des hom m es, elle donnait, acceptant son p ro ­ cès, force et crédit à l’accusation, y trouvant, peut-être, sa délectation morose.

Puis les années avaient passé sur elle. Sans affres ni regrets, l’E m erentienne avait franchi son cap de vieillesse. Im pavide, sans u n m ot, u n signe, elle avait côtoyé le m alheur, la chute d e ceux-ci, la réussite, la longue prospérité d e ceux-là. Q ue représentait aujour­ d ’hui à ses sens, dans sa m ém oire, ce M arcelin Ran- donne, le « p ré te n d a n t » d e sa prim e jeunesse ? F orm e im précise, noyée de b ru m e ?... Tém oin des étapes de la vie de cet hom m e, elle avait d û le voir p ren d re femm e, élever nom breuse famille, se tailler place enviable, se gagner cette estim e que résu m en t e t con­ sacrent ces postes convoités : juge, conseiller, prési­ dent, député... Puis ç’avait été le déclin, les lents et sûrs assauts de l’âge, les chagrins, les deuils, la m ort de l’épouse, l’isolement, ses enfants, l’u n après l’autre, ayant renié la terre p o u r « faire leu r vie ailleurs » et n e plus revenir jamais. D ans la m aison devenue trop grande, R andonne était d em euré seul, face à sa fille cadette, revêche, autoritaire, q u i réglait ses pas, ses gestes, ses heures, le tra ita it com m e un enfant... N oué, courbé sur son bâton, il sortait p ren d re son soleil et p a r le d éd a le des ruelles, rejoignait sur leur b a n c d ’a u ­ tres vieux q u i vivaient com m e lui au ralenti, se raccro­ chaient à la vie en rem âch an t leurs souvenirs. Puis il n e sortit plus, s’é ta n t confiné p our mourir.

C e jour-là, tandis q u e sonnait le glas, on v it des­ cendre la ruelle, frôler la maison de R andonne, l’Em e- rentienne, vieille aussi, si vieille q u ’on e û t d it q u ’elle m archait dans u n b ru it d ’osselets. F aulx su r l’épaule, elle n ’avait jamais a u ta n t ressem blé à la Mort.

C l

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AVEC

la i n 1 ini e *

Mettez du sel sur des cuisses de grenouilles, elles bou­ gent ; coupez le cou d ’une poule, elle vole encore...

Ainsi des hommes.

Je ne prétends pas que si l’on mettait du sel sur leurs cuisses ou un couperet sur leur nuque ils auraient les mêmes réactions que les bêtes — il faudrait essayer pour s’en assurer — mais seulement qu’ils sont sujets à une agitation fatale.

Si vous vous arrangez, par exemple, pour qu’un garçon casanier, doux et tranquille entre en contact avec une jeune fille, il se produit un choc nerveux qui se traduit instantanément par des mouvements du corps et de l’âme.

Les deux sujets qui jusqu’alors se distinguèrent, sépa­ rément, par leur passivité, se meuvent de manière insolite, à présent qu’ils sont ensemble.

Il suffit, en effet, de les éloigner l’un de l’autre, un court instant, pour mieux saisir la rigueur du phénomène :

Ils se rapprochent à toute vitesse.

Plus est grande, entre eux, la distance et plus grande aussi leur vélocité à la parcourir.

Supposez qu’il nous soit donné de pouvoir examiner de haut les humains, comme nous examinons une fourmi­ lière, que verrions-nous ?

Des groupes d’individus, presque en sommeil, vaquant sans hâte à leurs menus travaux, et d’autres groupes se jetant, avec une sorte d’affolement, dans une course désordonnée.

Le microscope qui nous permettrait d’isoler chacun de ces petits points noirs, dans le champ visuel, nous révéle­ rait mieux par le grossissement, la tranquillité des uns, la fièvre des autres.

Les premiers vivent en communauté et, de toute évi­ dence, ils obéissent à des lois immuables qui régissent leur société.

Ils accomplissent toujours le même trajet, sans précipi­ tation, mangent à des heures régulières et dorment, en général, huit heures sur vingt-quatre.

Ils sont diurnes.

Les seconds, qu’il s’agisse d ’individus isolés, couplés ou même de groupes d’individus, ne sont mus que par leur propre impulsion et les mobiles qui les guident dans une existence tourmentée échappent à notre entendement.

Tout se passe comme si chacun d’eux n’en faisait qu’à sa tête.

Indifféremment diurnes et nocturnes, on les voit tantôt se jeter sur la nourriture et tantôt jeûner, courir pour revenir à leur point de départ, abandonner et reprendre au hasard leurs occupations, dans un perpétuel et absurde va-et-vient qui n’a de signification que pour eux seuls.

L’observateur pourrait, pour arracher ses secrets à ce petit monde, se livrer à quelques expériences :

Muni de brucelles (ne cherchez pas dans le diction­ naire, ce sont des pinces propres à saisir de menus objets), il constaterait qu’en prélevant deux, trois ou même des centaines de sujets parmi ceux qui vivent en communauté, il n’inquiéterait guère les autres.

Tout au plus parviendrait-il à créer momentanément dans leurs rangs un peu de confusion qu’effacerait bien vite un mouvement de masse.

L ’ordre aussitôt succéderait à la perturbation, comme après la chute d ’une pierre dans le lac, le miroir de l’eau qui semblait brisé reprend son aspect premier.

En revanche il n’en irait pas de même si c’était dans la catégorie des diurnes-nocturnes que l’observateur enle­ vait des sujets.

La disparition d’un seul équivaudrait à une catastrophe et rien ne rétablirait un semblant d’ordre en ce milieu voué, sans aucun doute, à une vie frémissante.

Ces individus auraient des sentiments exclusifs et pro­ fonds que leur comportement ne serait pas plus curieux ni plus troublant.

L ’observateur pourrait aussi, s’il a du temps à perdre, changer quelques sujets de milieu, par conséquent, inter­ vertir leurs destinées.

Il remarquerait alors, avec le plus vif intérêt, que ceux qui semblent avoir une existence propre sont plus lents à s’adapter à la société communautaire que les membres de cette société à la solitude à un, à deux ou à plusieurs.

Eternel mystère des infiniment petits.

Si l’observateur, après s’être attaché de la sorte à une étude d’ensemble de la fourmilière humaine, essayait de porter son examen sur des cas isolés, il serait frappé de stupeur à la vue de tourments dérisoires.

Le souci d’emporter un fardeau d ’argent plus gros qu’eux, comme un insecte un morceau de bois, anime les uns.

L ’ambition ou la gloire apparaît, pour les autres, le moteur essentiel, et pareils aux bousiers, on les surprend s'élevant de place en place et retombant ensuite au bas de la pente.

Quelques-uns sont fiers de leurs pattes, de leurs anten­ nes, de leur couleur qu’on a beaucoup de peine à distin­ guer à l’œil nu.

Les plus mesquins sont fixés dans leurs habitudes com­ me un pou dans la chair.

Et tous à peu près s’agitent pour rien, pour un monti­ cule à gravir, pour un poste à prendre ou pour une ven­ geance à assouvir, eux qui n ’ont pas plus de durée qu’un éphémère.

S’ils mesuraient leurs peines à cette échéance de la mort, ils ne passeraient pas des années-secondes à tourner en rond autour de la même feuille de salade ou de la même assiette au beurre.

Pourtant, parfois, l’amour confère aux privilégiés de la grandeur, malgré leur insignifiance, et donne à leur agitation un sens.

Assez rêvé...

Laissez-moi redescendre sur terre à cette place vide où ne passent que les solitaires.

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BILLET FËMININ

D L fa u t ìcscctìòtc !

D epuis N otre-D am e d’août, qui ne laisse jamais le tem ps com m e elle le trouve, les m atins sont éclatants, les longs après-m idi écrasés de cha­ leur. Le village, posé en travers de la m ontagne com m e une large b an d e d ’ardoises, chauffe au soleil ses toits gris tachés de roux. Il y a des géranium s aux fenêtres et la ram pe d e bois d u balcon est tiède sous la main. T o u t au to u r dévalent les prés, jusqu’aux profondeurs obs­ cures de la vallée. Sur la p en te d ’en face, touchée de biais p a r le soleil, chaque b o u q u et d ’arbres est p ro­ longé d ’une om bre dém esurée. Des fers d ’outils s o n n e n t d a n s l e s cham ps, des voix d ’enfants dans les jardins. D errière la maison, u n chat traverse, nonchalant, u n carré de choux bleus et va se m e ttre à l’affût dans une haie de salades montées. Son m useau blanc ap p a raît par éclairs. Deux papillons pâles le frô­ lent p our aller se p erd re plus loin dans les chaum es d'un cham p mois­ sonné.

L ’été règne, im m uable et superbe.

Mais septem bre déjà veloute les lointains, e t la lum ière a viré d ’un ton. D u cuivre a coulé dans l’or du soleil. Les feuillages l’absorbent, et les prés tondus e t les hautes rames des haricots, contre les barrières des jardins. T o u t est vert encore, mais au b o u t des branches trem ble un halo pourpré. Blés et regains ren ­ trés, des charges d e bois descendent des m ayens, à dos de mulets ou sur de vastes traîneaux. D ans les creux d ’om bre s’am asse une b uée q u i n ’est pas encore de la brum e. A peine le soleil couché, une fraîcheur plus d ure vous tom be aux épaules. Bien­ tô t s’allum eront les prem iers colchi­ ques au fond des combes hum ides, puis il suffira d ’une lourde pluie p our rouiller to u t le paysage. Il faut descendre !

Jamais p o u rtan t la m ontagne ne para ît plus belle q u ’en ces derniers jours d e vacances. Les sentiers ta n t de fois grim pés e t dévalés, les arbres sous lesquels on a fait h alte au chaud d u jour, les racards, les coins de forêts où l’on allait en pique-ni­

que ont pris visage ami. Les enfants ne sont pas les seuls à s’en aller vers eux en pèlerinage, p our prendre congé, leur prom ettre q u ’on revien­ dra, et leur dire surtout de ne pas changer jusqu’à l’année prochaine. E t si l’on p erm e t d ’em porter, au fond des valises surgonflées, un m orceau d e bois de form e étrange, des pives ou quelques beaux cail­ loux, c ’est p our pouvoir aussi, cha­ que fois que les rangem ents d ’hiver nous les rem ettront en main, retro u ­ ver à travers eux les jours lum ineux des vacances, tem ps hors du tem ps où les « grandes personnes » o n t loi­ sir de redevenir enfants.

Il fa u t descendre, e t tous les beaux projets du déb u t, ceux q u ’on n’a pas m enés à bien fau te de tem ps ou d e courage se lèvent en nous com m e des remords. Les coins inexplorés g arderont leur mystère. Nous ne verrons pas où m ène ce sentier qui s’enfonce entre les m élè­ zes, dans une lum ière de conte de fée. Nous ne traverserons pas ces ham eaux perdus aux noms sonores et insolites. Nous ne dorm irons pas dans ces chalets perchés au-dessus des forêts, avant d ’aller, sur la crête q u i les dom ine, voir le soleil se lever sur une m onde tout neuf. Il fau t descendre, e t l’on se d it p our se consoler, que les plus beaux sou­ venirs de vacances sont peut-être ceux qui restent imaginaires.

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Nos soldats en m anœuvres

PETITE

Le jour de sa mobilisation, le 22 août, la Br. mont. 10 entrait en manœuvres. Dans un terrain difficile et acci­ denté, les com m andants des régiments vaudois et valai- sans ont rusé de leur mieux. Ils ont engagé leurs batail­ lons d ’élite et ordonné, avec l’appui de l’artillerie, les mouvements que la situation imposait.

D e quoi s’agissait-il ?

Le parti rouge (rgt. valaisan) avait pénétré en force dans notre pays par les cols d u Simplon et du Grand- Saint-Bernard. Il était stoppé à Orsières tandis q u ’il pou­ vait continuer sui' sa lancée p ar Brigue, Sion et atteindre Riddes où il se heurtait à un barrage im portant du parti bleu. Sa mission était de rejoindre ses troupes bloquées à Orsières, puis de pousser et de s’em parer du carrefour routier de Martigny.

Le parti bleu (rgt. vaudois), défenseur du pays, débar­ quait lundi soir à M artigny p ar trains spéciaux, défilait devant le chef du D épartem ent militaire, M. le conseiller fédéral C haudet, et prenait ses dispositions afin de refou­ ler l’ennemi de l’Entrem ont.

Evidem m ent, la marche en avant n’a pas été aussi rapide q u ’on pouvait le supposer car la direction des manœuvres avait disposé des troupes à Isérables et au tunnel de la M onnaie, près de Sembrancher. E t le batail­ lon d e tête, composé en partie d e gens d ’Isérables, ne pou vait s’em parer d u village pendant la nuit et ne n ’est q u ’à l’aube que les « Bedjuis » pouvaient embrasser leurs fem ­ mes en passant et continuer en direction de la Croix-de- Cœur.

Le grand choc attendu n ’eut lieu q ue le m ercredi matin après deux nuits de fatigue, beaucoup de chaleur et de kilomètres. Les premières compagnies de « rouge », avec

L ’a t t a q u e d ’I s é r a b le s ( P h o to I n te r p r e s s e , G e n è v e )

l’appui et le crépitem ent de toutes leurs armes, pénétrèrent et s’installèrent dans la station de Verbier sous les regards intéressés et curieux des estivants. La bataille dura jus­ q u ’au déb u t de l’après-midi et c ’est à ce m om ent que le com m andant de brigade ordonna le « cessez-le-feu ! ».

L ’a r t d u c a m o u f la g e : p iè c e d e D C A se c o n f o n d a n t a v e c le te r r a in au x a b o r d s d e V e r b ie r ( P h o to B erg o z , L a u s a n n e )

Intéressantes à plus d ’un point de vue, ces manœuvres, placées à l’entrée en service, ont permis aux responsables de l’instruction de notre arm ée1 de se rendre com pte du degré de préparation et de l’aptitu d e au com bat de nos soldats après une année et dem ie de vie civile.

Ce q u i n ’a pas « joué » a été repris et répété pendant les deux dernières semaines passées cous la tente entre 1500 et 2000 mètres dans des conditions parfois très « en cam pagne »...

E n suivant une partie de ces exercices, nous avons été étonné du degré poussé de la motorisation et de la per­ fection des transmissions.

Ajoutons que si nos pioupious portent toujours le même et im m uable gris-vert, certains chefs savent introduire un brin de fantaisie et s’ad ap ter aux goûts du jour : nous voulons citer cette fanfare en casque qui jouait des airs de musique m oderne et de jazz avec des soli de trom ­ bone à coulisse.

Aujourd’hui, nos soldats ont rejoint leurs foyers en étant simplement heureux d ’avoir accompli leur devoir.

P.

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Fête cantonale des costumes

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Il y a des causes gagnées d’avance, et les cortèges folklo­ riques sont assurés du succès. Mais le défilé des costumes à Martigny-Croix fut un véritable triomphe : on estimait à plusieurs milliers les spectateurs massés le long du par­ cours.

Sous les applaudissements enthousiastes, les sociétés en costumes défilent, entraînées par les fifres et tambours de Saint-Luc et de Mission. L ’on croirait des personnages descendus d’ex-voto : Dames de Sion ou de Monthey, aux robes précieuses, au corsage en balconnet fleuri d’œillets ; Haut-Valaisannes pleines de réserve, comme on les voit dans les peintures naïves crochées aux murs de Longe- borgne.

Saviésans, Evolénards, Bedjuis passent, suivis des invi­ tés de cantons voisins, Vaudois et Vaudoises, armaillis sympathiques.

Dans cet ensemble bigarré sur fond noir, les Valdotains mettent des notes de couleur inattendue. Les chanteuses de Morgex ont des jupes du plus beau vert et le contraste entre le drap épais de la robe et la légèreté du col et du jabot en crochet blanc est d’une finesse incroyable. Ces dames trottent en claquant les sabots ; le col Médicis ami­ donné comme napperon de pâtissier leur impose un port de tête altier que tempèrent des sourires affables. Les hommes de Cogne portent veste cossue, de laine blanche bordée vert et rouge, dont un modéliste devrait bien s’inspirer pour sa collection d’hiver.

La veille déjà, ces invités d’outre-col avaient fraternisé avec nous lors d’une réception organisée par l’association Pro Saint-Bernard, à l’Hôtel de Ville, suivie d ’une visite des caves Orsat.

Ce fut l’occasion de constater une fois de plus les affi­ nités qui nous rapprochent et d’espérer au plus tôt la réalisation d’un tunnel sous le Saint-Bernard pour faciliter des contacts si agréables. Le nom des « Frustapots » (râpe- les-lèvres), joueurs de musique à bouche d’Etroubles, à la

G r o u p e d e la v a llé e d ’A o ste e n s a b o ts

gaîté entraînante, témoigne des similitudes qui existent en deçà et en delà du Mont-Joux entre les patois. Ne dit-on pas ici « faire la potte » pour faire la moue ?

Au cours des productions du dimanche après midi, dans la cantine de fête envahie par la foule, nos amis Valdotains remportèrent encore un grand succès.

Les productions des groupes valaisans furent excellen­ tes et mériteraient toutes une mention. Relevons particu­ lièrement celles du « Vieux-Pays » de Saint-Maurice. Cette société a d’ailleurs remporté un des premiers prix en Ecosse lors d’une réunion folklorique internationale qui groupait, sauf erreur, plus d’une centaine de concurrents.

C’est par une montferrine animée que la « Combe- rintze », le groupement folklorique de Martigny-Croix à qui revenait l’organisation de la réunion de cette année, clôtura cette fête. Des plus petites aux plus âgées, les dames de la « Comberintze » dansaient avec entrain en face de leurs cavaliers et faisaient voleter les rubans piqués en suivez-moi-jeune-homme dans leur coiffe de dentelle noire.

Les costumes nationaux sont parfois malheureusement prétexte à de lamentables mascarades ; on en a vus même dans des bars, portés par des barmaids visiblement peu soucieuses du folklore. Il est utile que des manifestations comme celle qui s’est déroulée à Martigny-Croix viennent rappeler au grand public la dignité et la beauté de ces

legs du passé. Z.-Sauthier.

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D E C H E Z N O U S

D ans notre dernier num éro, Mlle P ierrette M icheloud faisait à ses lecteurs des confidences de poète-trou­ badour. Ses lecteurs au ro n t pu de la sorte pren d re conscience de la foi q u i anim e ce poète. N on con­ tente d ’écrire, notre com patriote voue son été à des récitals q u ’elle donne d’hôtel en hôtel, d e village en village. Récitals d e poésie, de sa poésie, q u i obtien­ n en t p a rto u t un réel succès. N on le succès m ondain seulem ent ; il est à la p o r t é e de toute publicité h ab i­ lem ent faite ; mais succès profond. O n veut dire que les auditeurs sont vraim ent touchés p a r la révélation d’une œ uvre qui les ém eut.

Com m e il e s t consolant de penser q u ’un poète p e u t encore établir une relation si directe e t si au th en tiq u e avec les âmes ! Poésie pas m orte... Besoin de poésie pas m ort dans une société q u i sem ble p o u rta n t con­ dam n ée to u t en tière à des spéculations matérielles. D ans le silence de la m ontagne, l’âm e se réveille ; elle trouve dans le silence des m onts une condition d ’ép a­ nouissem ent. E t le poète passe, com m e il passait jadis dans les châteaux et les villes ; il chante sa peine ei sa joie, son plaisir et son chagrin, son atten te et son regret. Sa voix devient la voix d e ceux qui l’écoutent. C ourageuse P ierrette M icheloud !

Que lit-elle, que dit-elle à ses auditeurs ? Je ne l’ai point entendue mais je viens d e lire ses derniers p o è­ mes e t sans doute sont-ils la m atière de sa com ­ plainte. Le titre ne me p a ra ît pas très bon, à la vérité : « Points suspendus » 1. Mais à peine ai-je ouvert le volum e q u e je reçois le choc. A n’en pas douter, un poète s’exprim e ici q u i a reçu le don des dieux. Pas d ’éloquence, pas d e réthoriquei, pas de ces horribles jeux de mots qui se joignent à la rim e dans l’infailli­ ble vulgarité q u e cultivent les am ateurs de discours. Mais un frém issem ent de l’âme, une vibration secrète et mystérieuse qui ne trom pe pas. A dem i-mots, dans la douleur ou la joie, le poète nous fait confidence de son m onde intérieur. Le vers est bien p our elle ce chant secret où alternent les élans et les farouches retours sur soi-même. Poésie vécue, poésie déchirante, parfois, où se lit en filigrane le passage du destin.

1 E d i tio n s d es R iv ières, P aris.

C ette ombre N ’aie pas peur C’est moi.

E lle dans la recherche du bonheur, aux prises avec la misère d u m onde, e t rêv a n t d e se fondre dans le cœ u r des hum ains. Mais com m e chacun se retrouve seul, le g ran d e t noble rêve dissipé ! T o u t se dissout dans l’affreuse nécessité q u i pousse les êtres à renon­ cer à eux-mêmes.

C ette ombre Laivse-la t ’endormir Jusque très loin.

Il y aura du ven t dans ta jupe, et du ciel. N e crains rien.

Je ne suis plus personne.

Çà et là, se dessinent d e subtils paysages où nous retrouvons l’essence de notre pays :

L e ven t sera ta voix Feuillage

Aux branches éperdues

Où lande ensorcelée du m y th e des bruyères... Poésie délicate et subtile à laquelle il ne fau t pas d em an d e r d ’être trop facile. E lle ne s'adresse pas aux oreilles sourdes. Sa m usiquë est faite de vent tendre aux ram eaux de mélèzes. Mais com m e on s’enchante d e sa grâce q u a n d on p rê te une sûre attention :

Ce soir

Si l’om bre sent le baiser des tilleuls C ’est que ton cœ ur a fait pleuvoir Des larmes sur les feuilles.

Une telle strophe révèle à elle seule un poète d ’une sensibilité exquise et un écrivain désormais sûr de ses rythm es.

C andide Moix nous donne un prem ier roman : « Son seul A m our » ". Toutes les maladresses d ’un prem ier rom an mais aussi toute son innocence. La volonté, au surplus, trop apparente, d ’écrire un livre

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G r i m e n t z v u d e S a i n t - L u c ( P h o to F u r t e r , D av o s )

touchant, bienfaisant. T a n t de b o n n e volonté n u it à l’histoire elle-même mais les bonnes âmes y trouve­ ro n t leur com pte.

L ’histoire se passe à G rim entz ; elle tient du reste a u ta n t d u reportage q u e d u rom an. L e p rem ier c h a­ pitre p o u rra it servir de guide d u val d ’Anniviers, com me de très nom breux hors-textes où les coutum es du village sont décrites p our elles-mêmes, sans grand lien avec le récit q u i nous est proposé. Les objets, les coutum es sont désignés p a r leu r expression dialectale, ce qui est assez fatigant. Mais ceci dit, acceptons de suivre le destin d ’u n jeune hom m e, d ’une jeune fille séparés pair leurs familles mais invinciblem ent attachés l’un à l’au tre p a r le plus pur, le plus absolu des amours. Bagarres, rem ontrances, m aladie ne parvien­ dront pas à délier ce q u e le destin a si sûrem ent lié. Le jeune m ari m eurt, laissant u n enfant à celle qui le pleure. O n la q u itte au cim etière et les lectrices, elles aussi, pleureront.

Q uand l’au te u r aura acquis qu elq u e expérience de la vie, il sourira lui-m êm e de certaines de ses exagé­ rations. O n confie p eut-être toujours trop tô t son p re ­ mier livre à l’im prim eur, mais les œ uvres de la m a tu ­ rité p e rd e n t ce tte b uée de jeunesse q u i d o n n en t à cer­ taines pages une fraîcheur q u i ne se retrouve plus.

On aim era, ici, particulièrem ent, le deuxièm e cha­ p itre où l'avalanche est décrite avec exactitude et sûreté. C andide Moix nous donne là de véritables p ro ­ messes. Il y a bien des redites dans l’ensem ble du livre, mais on les lui p ardonne p a r la grâce de cette d escrip ­ tion qui est sans banalité.

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II 1/ a des êtres pour qui la m usique est une autre vie d a m la vie.

Honoré de Balzac. L ’idée de la fondation d ’un C onservatoire cantonal de m u s i­ q ue mûrissait depuis longtem ps dans quelques esprits éveillés d u Valais. Né com me une logique conséquence de l’évolution de la pensée, il était nécessaire au développem ent musical et intellectuel du pays. G râce à l’appui m oral e t m atériel des autorités, sa création a com blé une lacune.

L e C onservatoire de m usique a été fondé au mois de juin 1948 p a r l’Association des musiciens professionnels d u Valais, sous les auspices du D ép a rtem e n t de l’instruction publique. P our faciliter sa création, l'E ta t lui accorda un subside annuel de cinq mille francs. D e son côté, la com m une de Sion, très favorable à ce projet, ne recula dev an t aucun sacrifice. Elle m it à la disposition d u com ité provisoire de vastes locaux remis à neuf dans le b âtim e n t de l’ancien hôpital. U n appel aux com m unes valaisannes, aux industries, aux banques, aux amis de la m usique et protecteurs des arts perm it l’ach at de six prem iers pianos e t du prem ier m atériel indispensable.

C ’est ainsi q u ’au prix de louables efforts et d ’initiatives, le Conservatoire ta n t souhaité vit le iour.

« A rt — Travail — H arm onie » sont les trois étoiles qui illu­ m inent sa devise. Trois mots qui exprim ent sa raison d ’être, son b u t essentiel, son esprit.

L e C onservatoire ne com pte pas moins de vingt-trois col­ laborateurs diplômés qui lui ap p o rte n t leur expérience

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tique et psychologique. D ’ém inentes personnalités de la Suisse rom ande viennent renforcer l’enseignem ent qui va des élé­ ments de la m usique à une culture supérieure pour aboutir à la virtuosité, l’élève étan t spécialem ent orienté vers le déve­ loppem ent du goût musical et de l’intelligence artistique.

L ’esprit d ’équipe de tous les professeurs, indispensable à l’épanouissem ent de l’institution, est d û au prestige de son directeur. C ’est lui qui, p ar sa foi inébranlable e t son dyna­ misme, attise le feu sacré, relevant parfois un moral p rêt à défaillir dev an t les multiples difficultés.

D e l’étincelle, Georges H aenni a fait jaillir la flam me. Le souffle de l’art p u r a touché les âmes. Alors, tout p a ru t plus facile.

Mais la vérité d ’art est multiple. Elle repose dans la cons­ cience des maîtres. C hacun d ’eux, en restant dans le cadre de la solidarité effective, respecte l’œ uvre, l’enseignem ent e t la tradition déjà créée. Ils ont su inspirer cette confiance qui est indispensable aux jeunes intelligences pour réaliser leur noble tâche, l’action de la m usique em brassant à la fois ces m ulti­ ples facteurs psychologiques que sont la sensibilité, l’intelli­ gence et la volonté.

Semer le bon grain dans la terre fertile des jeunes, créer l’intérêt, le plaisir musical sans cesse renouvelé, élargir les horizons, p rép arer et former de nouvelles générations, tels sont les buts du Conservatoire.

L ’harm onie sociale, la richesse spirituelle d ’un peuple d ép e n d en t de l’influence heureuse de tous ceux qui se préoc­ cu p en t de l’enrichissem ent de l’esprit. L ’im portance éducative de l’art, de la m usique en particulier, sera d ’a u ta n t plus grande q ue ceux qui l’ap p o rte n t se p én ètren t de l’im portance de leur mission.

Les personnalités musicales de la prem ière heure ont p e r­ mis d ’ouvrir diverses classes d ’am ateurs, puis de profession­ nels qui, passant p ar les degrés élém entaire, secondaire, puis supérieur, conduisent aux certificats d ’études ou de capacité, ou au diplôm e d ’enseignem ent et de virtuosité. L ’année sco­ laire est divisée en deux semestres à l’instar des institutions analogues de Suisse ; ils d éb u ten t le 15 septem bre p our se te r­ m iner à fin juin.

L ’assemblée générale de juin 1954 a décidé de modifier le statu t du C onservatoire en créant une fondation dont les biens sont inaliénables. L e Conseil de cette fondation est présidé p a r M. E ugène de C ourten et le Conseil de direction, qui choisissent les nouveaux professeurs, est présidé p ar M. le professeur Georges H aenni e t form é de MM. S antandrea, Béguelin, Mlle B réganti et M. Daetvvyler, les trois prem iers nomm és étan t chargés de l’adm inistration.

Le nom bre des élèves du Conservatoire s’accroît chaque année. Il n ’atteignait, en 1954-55 pas moins de q u atre cent quarante-deux élèves.

L a form ation m usicale se développe sans cesse. Des inno­ vations ont enrichi le program m e : création d ’un cours de débutants pour enfants de q u atre à dix ans ; ouverture d’un cours de danses classiques ; acquisition d ’un orgue, grâce à un im p o rtan t appui de l’E ta t, des industries, des banques, de mécènes et amis du C onservatoire, ce qui a perm is la p ré p a ­ ration régulière d ’organistes si nécessaires à nos paroisses. L ’introduction d u solfège obligatoire à tous les niveaux de l'enseignem ent pédagogique a beaucoup contribué à la valeur de la culture individuelle.

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F u t u r e s é to ile s d e la d a n s e

L e rayonnem ent artistique du C onservatoire valaisan est im mense. Ses auditions sont attendues avec intérêt, im patience m êm e, com m e des événem ents artistiques, auxquels assiste une jeunesse enthousiaste. N ’est-il pas réjouissant de voir qu'on s’y rend souvent en famille

?

Cela dém ontre com bien les gens de chez nous sont assoiffés de cet art musical qui, puisé à sa vraie source, se présente à eux sous sa meilleure forme.

Pareil au p hare dressé sur le cap, le C onservatoire de m usique du Valais rép a n d sa lum ière m erveilleuse sur tout le pays. Q ue cette lum ière continue à élever les esprits ! Q u e lle pénètre toujours plus avant, jusqu’à nos lointains ham eaux !

Liliane Bojilov.

(P h o to s G ib e r t e B o rla z, Sion)

E lè v e s d e la classe d e d é c l a m a t i o n i n t e r p r é t a n t u n e s c è n e « f r a p p a n t e »

Figure

table  fierté  et  il  eû t  été  inutile  de  lui  en  faire  ressortir  les  côtés  les  moins  agréables.

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