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Le légendaire au XIX siècle

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Le légendaire au XIX siècle

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PERSPECTIVES LITTÉRAIRES

Collection dirigée par

Michel Delon et Michel Zink

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C L A U D E M I L L E T

Le légendaire au XIX siècle

POÉSIE, MYTHE ET VÉRITÉ

Presses Universitaires de France

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A Paule Richard-Petitier et Guy Rosa, en souvenir du séminaire de Paris VII sur le légendaire (1992-1993)

ISBN 2 13 0 4 8 1 5 7 4 ISSN 1 2 4 2 - 4 8 2 x

D é p ô t légal — 1 é d i t i o n : 1997, avril

© P r e s s e s U n i v e r s i t a i r e s d e F r a n c e , 1 9 9 7 108, b o u l e v a r d S a i n t - G e r m a i n , 7 5 0 0 6 P a r i s

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I N T R O D U C T I O N

Le légendaire n'est pas un genre ; c'est un dispositif. Un dispositif Poétique de mise en relation, ou plutôt de soudure, du mythe et de l' Histoire, de la religion et de la politique, avec pour horizon la fonda- tion de la communauté dans son unité.

Ce dispositif qu'est le légendaire ne se confond donc pas avec la légende. La légende entre, avec le mythe, dans le dispositif du légen- daire. Elle est même peu distincte du mythe : Mérimée, Mallarmé ou Bréal par exemple emploient les deux mots de manière indifférente, de même qu'au XX siècle Lévi-Strauss, Dumézil (qui avoue par surcroît dans Mythe et épopée ne pas savoir la différence entre mythe et conte), ou encore Marcel Détienne. L e mot mythe cependant s'emploie au XIX siècle plutôt pour les fables païennes, tandis que le mot légende s emploie plutôt pour les récits chrétiens et les poésies populaires (avec les «chansons» et les « ballades») Les expressions de mythologie chrétienne ou de mythe chrétien ont en elles-mêmes un caractère sulfu- reux, dans la mesure où elles tendent à faire des récits chrétiens des fictions dont la vérité est de même nature que celle de la mythologie païenne. La mythologie, c'est toujours la légende de l'autre, la légende a laquelle on ne croit pas. Ainsi Chateaubriand oppose à la mythologie païenne le « merveilleux chrétien», et non des mythes chrétiens. Ainsi Renan, ce chrétien au passé, oppose au mythisme de l'hégélien Strauss (qui ramène dans sa Vie de Jésus les Évangiles à un ensemble de mythes autour d'un symbole, le Christ) une ferme distinction entre les

1. L allemand distingue Mythus (antique), Sage (germanique) et Legende (chrétienne). Le mot légende tend ainsi en français à confondre la fable chrétienne et la fable populaire.

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m y t h e s p a ï e n s , c r é a t i o n e x n i h i l o d e s p e u p l e s p r i m i t i f s , e t l e s l é g e n d e s c h r é t i e n n e s , d é f o r m a t i o n p o é t i q u e d ' u n s u b s t r a t h i s t o r i q u e . L a l é g e n d e t e n d a i n s i à ê t r e e n e l l e - m ê m e l a j o n c t i o n d e l ' H i s t o i r e e t d u m y t h e , l e m y t h e e n r o b a n t l ' H i s t o i r e e n e l l e . C e t t e d i s t i n c t i o n e s t c e p e n d a n t i n s t a b l e , c o m m e l e m o t l é g e n d e , q u i p e u t ê t r e , d e m ê m e q u e l e m y t h e , u n s i m p l e s y n o n y m e d ' a f f a b u l a t i o n . D i s o n s s i m p l e m e n t q u e l e m o t légende e s t l e p l u s s o u v e n t l e s y n o n y m e d u m o t m y t h e e n c o n t e x t e c h r é t i e n e t / o u p o p u l a i r e .

C e d i s p o s i t i f , q u i m e t e n s e m b l e m y t h e ( l é g e n d e ) , H i s t o i r e , r e l i g i o n e t p o l i t i q u e , e s t u n d i s p o s i t i f s e c o n d a i r e e t n o n s p o n t a n é , q u i n a î t a v e c l e r o m a n t i s m e . I l c o n f è r e à l a p o é s i e – e n t e n d u a u s e n s l a r g e o ù l a l i t t é r a - t u r e s e f a i t p o ï é s i s , c r é a t i o n , e t D i c h t u n g , d i c t i o n – u n e v o c a t i o n d e r é v é l a - t i o n , e t u n e v o c a t i o n d ' i n s t i t u t i o n . C e d i s p o s i t i f e s t s o l i d a i r e d e l a s a c r a - l i s a t i o n d e l a p o é s i e , c ' e s t - à - d i r e d e s a m y t h i f i c a t i o n e n m y t h e , e t d e l a m y t h i f i c a t i o n d u m y t h e l u i - m ê m e , e n G r a n d P a r l e r d e l a v é r i t é o r i g i - n a i r e , a b s o l u m e n t f o n d a t r i c e . L e r o m a n t i s m e , d i t J e a n - L u c N a n c y , c ' e s t l a « v o l o n t é d e p u i s s a n c e d u m y t h e » c e q u i r e v i e n t à d i r e , s u r f o n d d e f u s i o n d u m y t h e e t d e l a p o é s i e , q u ' i l e s t l a v o l o n t é d e p u i s s a n c e d e l a p o é s i e . T a n t q u e l e s m u s e s a i m e n t l e s b r i l l a n t s m e n s o n g e s d e s f a b l e s a n t i q u e s , c e d i s p o s i t i f e s t i m p e n s a b l e . C e n ' e s t q u ' a u m o m e n t o ù p o é s i e e t m y t h e s e f o n t v é r i t é q u ' i l p e u t v é r i t a b l e m e n t s e m e t t r e e n p l a c e .

C e d i s p o s i t i f n e p e u t s e c o n f o n d r e a v e c « l e s a c r e d e l ' é c r i v a i n » , d o n t P . B é n i c h o u a f a i t l ' h i s t o i r e C e « s a c r e » n a î t d e l a j o n c t i o n d e l a p o é s i e e t d e l a r e l i g i o n . M a i s c e t t e j o n c t i o n p e u t t r è s b i e n f a i r e l ' é c o - n o m i e d u m y t h e , c e q u e m o n t r e R e n é , e t , p l u s p a r a d o x a l e m e n t , p e u t t r è s b i e n n e p a s r e p o s e r s u r u n e r e c o n n a i s s a n c e d e l a p u i s s a n c e r é v é - l a n t e d e l a p o é s i e - c e q u e m o n t r e n t , o n l e v e r r a , l e s c o n t r a d i c t i o n s d e C h a t e a u b r i a n d d a n s l e G é n i e d u c h r i s t i a n i s m e P o u r q u e l e d i s p o s i t i f d u l é g e n d a i r e s ' e n c l e n c h e , il f a u t q u e s e r e j o i g n e n t d e u x c o u r a n t s : c e l u i d e s p o è t e s s a c r é s , e t c e l u i d ' u n n o u v e a u r e g a r d p o r t é s u r l e m y t h e , n o u v e a u r e g a r d a s s o c i é à m y t h i f i c a t i o n d e l a p o é s i e p o p u l a i r e , c o n s t i - t u é e e n p a r a d i g m e d e l a p o é s i e – il f a u t q u e l a p o é s i e s a c r é e d e s o d e s e t l a p o é s i e p o p u l a i r e d e s b a l l a d e s s e r e j o i g n e n t

1. L a Communauté désœuvrée, II, Christian Bourgois éd., 1990, p. 115.

2. Cf. Le Sacre de l'écrivain, 1750-1830, José Corti, 1985, et Les Mages romantiques, Gallimard, 1988.

3. Cf. ici même II, 2.

4. A cet égard la première conjonction hugolienne, celle des Odes et ballades, ne suffit pas, parce qu'elle coordonne ce qui sera plus tard appelé à se confondre.

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L a f a s c i n a t i o n q u ' e x e r c e n t l e s m y t h e s e t l é g e n d e s c o m m e p o é s i e o r a l e e t l a c o n s t i t u t i o n d e c e l l e - c i e n p a r a d i g m e d e l a p o é s i e p r e n n e n t l e u r s o u r c e e n a m o n t d u X I X s i è c l e : d a n s l e s a p p e l s , d e m o i n s e n m o i n s j u g u l é s a u X V I I I s i è c l e p a r l e s l o i s d e B o i l e a u , à u n e é p o p é e n a - t i o n a l e , q u i s ' e n r a c i n e r a i t d a n s l e t e r r o i r d e s t r a d i t i o n s c h r é t i e n n e s e l l e s s o n t l i é e s a u x d é v e l o p p e m e n t s , a l l e m a n d s à l ' o r i g i n e , d e l a p h i l o - l o g i e e t d e l a m y t h o l o g i e ; e l l e s s ' o r i g i n e n t e n f i n d a n s l e p r i m i t i v i s m e d e s p o è t e s s a c r é s d e l a s e c o n d e m o i t i é d u X V I I I s i è c l e e t e n p a r t i c u l i e r d a n s la v o g u e d ' O s s i a n , d o n t l e s p r e m i e r s f r a g m e n t s s o n t t r a d u i t s e n 1 7 6 0 p u i s 1 7 7 8 .

I l e s t c e r t a i n q u e d a n s l ' œ u v r e d e c e p s e u d o « H o m è r e c e l t i q u e », i n v e n t i o n d e M a c p h e r s o n , t o u t l e d i s p o s i t i f l é g e n d a i r e s e t r o u v e d é j à e n p l a c e , e n p a r t i c u l i e r d a n s l a j o n c t i o n d e l a p o é s i e s a c r é e e t d e l a p o é s i e p o p u l a i r e , p r i m i t i v e , e t d a n s l ' i n t é g r a t i o n d e l ' h i s t o i r e n a t i o - n a l e d a n s l e m y t h e . L e s l é g e n d a i r e s a n g l a i s e t a l l e m a n d d e l a f i n d u X V I I I s i è c l e e t d u X I X s i è c l e r o m a n t i q u e y o n t t r o u v é l e u r m o d è l e . I l s e m b l e q u ' e n F r a n c e l ' e n g o u e m e n t p o u r O s s i a n f u t d a v a n t a g e s e n - t i m e n t a l . L a m a r t i n e , e n 1 8 0 8 , c h a n t e l a « h a r p e p l a i n t i v e » , « d ' O s s i a n la c o m p a g n e a s s i d u e » D ' u n e m a n i è r e g é n é r a l e , l a v o g u e d e l a r o m a n c e t r o u b a d o u r , i l l u s t r é e p a r M o n c r i f , C a z o t t e , L a P l a c e , q u i p r é c è d e e n F r a n c e c e l l e d e l a b a l l a d e r o m a n t i q u e , s a n c t i o n n e l a r e n - c o n t r e d e l a s e n s i b i l i t é m é l a n c o l i q u e d e l a f i n d u s i è c l e d e s L u m i è r e s e t l a f a s c i n a t i o n p o u r l e p r i m i t i f , c o n f o n d u a v e c l e M o y e n A g e . C ' e s t u n e l i t t é r a t u r e à l a f o i s d ' é v a s i o n e t d e r e p l i – s a n s a u c u n e « v o l o n t é d e p u i s s a n c e » .

L e l é g e n d a i r e d u X I X s i è c l e p r e n d i n c o n t e s t a b l e m e n t r a c i n e d a n s

la seconde moitié du XVIII siècle. Cependant le traditionalisme du XIX siècle (avec son revers critique) s'origine dans la conscience de la rupture révolutionnaire, parce que cette rupture a institué le peuple en sujet politique ouvrant la possibilité de le penser comme sujet Poétique, et parce que, coupant en deux l'Histoire, brisant la Tradition, cette rupture a constitué les traditions en objet de désir, même pour ceux-là qui saluent en elle une libération. « Le traditiona- lisme, comme le rappelle Gérard Lenclud, n'est nullement une attitude

1. Cf. D. Madelénat, L'Épopée, IV, 3, PUF, 1986.

2. Cf. P. Bénichou, Le Sacre de l'écrivain, 1, éd. citée. Cette continuité est manifeste chez un Nodier par exemple, imprégné du Monde primitif de Court de Gébelin.

3. Poème figurant dans une lettre à M. de Virieu citée par V. M. Yovanovitch, « La Guzla» de

Prosper Mérimée, Allier frères, 1910, p. 132.

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traditionnelle. »' Avoir le concept de tradition, c'est être en mesure de passer de ce que E. Weil appelle «l'obéissance inconsciente» à la jus- tification, ou à la critique C'est être entré dans l'Histoire, avoir une conscience historique. C'est se situer à distance des traditions et de la Tradition, dans un espace qui est celui-là même de l'Histoire, avec ses changements et ses bouleversements. De cette place, le légendaire est un «Là-Bas» On comprend alors pourquoi le XIX siècle, siècle de l'Histoire selon une dénomination commune, mais aussi, et cela va ensemble, siècle de révolutions politiques et industrielles, ne cessa de faire et de défaire, tel Pénélope, la toile d'un mythe de la Tradition et des traditions, populaires, naïves, spontanément poétiques, dans l'identification de la poésie et de la légende.

Ou plutôt dans l'identification de la poésie à la mémoire du mythe (de la légende) qui serait son paradigme détruit ou bien en voie de destruction. La poésie apparaît alors comme la « conscience malheu- reuse de la mythologie» (Marcel D é t i e n n e ) se retourne vers cette origine dont elle se sait coupée, se confond avec ce dont elle sait qu'elle est séparée.

Elle rejoint le Moyen Age chrétien ou l'Antiquité païenne, tout en se sachant moderne.

Il faut cependant distinguer à l'intérieur du romantisme trois rapports distincts à la Tradition. Le premier est celui des débuts du romantisme, et en particulier du genre troubadour qui recherche, nous l'avons dit, une certaine tonalité sentimentale et une couleur locale dans les récits naïfs du Moyen Age. Le second est une posi- tion de repli critique, passéiste et pessimiste, position d'un Nodier ou d'un Mérimée, ces désenchantés de la poésie et de la politique.

Pour eux, la poésie est morte (elle qui ne peut naître que d'un rap-

1. Gérard Lenclud, Qu'est-ce que la tradition ?, dans Transcrire la mythologie, sous la direction de M. Détienne, Albin Michel, 1994.

2. Essais et conférences, II, Paris, Vrin, 1991, cité par Gérard Lenclud, ibid., p. 35.

3. J. K. Huysmans, Là-Bas, p. 344, où des Hermies tente de convaincre le sonneur Carhaix d'écrire un « compendieux recueil d'hagiographie » ou « un savant in-folio sur le blason » :

« Sonner les cloches en les adorant, et se livrer aux besognes désuètes de l'art féodal ou à des labeurs monastiques de vies de Saints, ce serait complet, si bien hors de Paris, si bien dans les là-bas, si loin dans les vieux âges ! » (Le Livre de Poche, 1988).

4. L'Invention de la mythologie, VII, Gallimard, «Tel», 1981, p. 224: «Il y a, en Occident, une conscience malheureuse de la mythologie, depuis que les romantiques se sont convaincus que l'expérience première de l'esprit implique un langage primitif, celui du mythe, à la fois parole et chant jaillis de la familiarité et du contact immédiat au monde. »

5. Cf. H. Jacoubet, Le Genre troubadour et les origines françaises du romantisme, Les Belles Lettres, 1929.

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p o r t p r i m i t i f , n a ï f a u m o n d e – e l l e q u i n e p e u t ê t r e q u e m y t h o l o g i e ) , e t l e m y t h e e s t s a n s e f f i c i e n c e , t a n t r e l i g i e u s e q u e p o l i t i q u e . L a p r o s e m o d e r n e n e p e u t a l o r s q u e r e n v o y e r d e m a n i è r e n o s t a l g i q u e à l a p o é s i e p r i m i t i v e , l a d i r e a u p a s s é e t r é c u s e r t o u t e p o é s i e m o d e r n e c o m m e a r t i f i c e , d é n a t u r a t i o n d u p o é t i q u e i d e n t i f i é a u s p o n t a n é , e t f r i v o l i t é s a n s e f f e t s .

L e t r o i s i è m e r a p p o r t à l a T r a d i t i o n l a t o u r n e a u c o n t r a i r e v e r s l' a v e n i r . P e t e r S z o n d i , é t u d i a n t l e s c o n c e p t s d u n a ï f e t d u s e n t i m e n t a l c h e z S c h i l l e r , d i t d e l a m o d e r n i t é s e n t i m e n t a l e q u ' e l l e n ' e s t p a s u n r e t o u r à l a n a t u r e , m a i s « u n é l o i g n e m e n t v e r s e l l e , v e r s u n e n a t u r e q u i n e s t p a s l a n a t u r e p e r d u e o u l a l i b e r t é é t a i t i n c o n n u e , m a i s u n e n a t u r e o ù l i b e r t é e t n a t u r e s o n t r é c o n c i l i é e s » D e m ê m e , o n p o u r r a i t d i r e q u e l a m o d e r n i t é l é g e n d a i r e n ' e s t p a s u n r e t o u r à l a l é g e n d e m a i s u n

« é l o i g n e m e n t v e r s e l l e », v e r s u n e l é g e n d e q u i n e s e r a i t p l u s l a m i s e a u t o m b e a u d e l ' H i s t o i r e , m a i s s a v i e m ê m e , r é c o n c i l i é e a v e c l ' o r i g i n a i r e , e t t o u r n é e v e r s l ' a v e n i r q u ' e l l e f o n d e . C e t t e p o s i t i o n , c ' e s t c e l l e e n A l l e m a g n e d e S c h e l l i n g e t d e H ô l d e r l i n ; e n F r a n c e , c e l l e d e M i c k i e - w i c z , d e M i c h e l e t , d e Q u i n e t , d e H u g o , d u N e r v a l d u V o y a g e en O r i e n t . I l s' a g i t p o u r c e u x - l à d e c r é e r u n e m y t h o l o g i e n o u v e l l e , f o n d a t r i c e d e l i e n s t h é o l o g i c o - p o l i t i q u e s n o u v e a u x . I l s ' a g i t d ' o p é r e r u n e r é v o l u t i o n P o é t i q u e q u i s o i t , d a n s l e m ê m e m o u v e m e n t , p o l i t i q u e e t r e l i g i e u s e . C e t t e c o n c e p t i o n d u p o é t i q u e c o m m e m y t h o l o g i q u e e s t , à l a d i f f é - r e n c e d u p r é c é d e n t , s o l i d a i r e d ' u n e e s t h é t i q u e d u g é n i e , c o m m e p o i n t d e j o n c t i o n d ' u n e d o u b l e t o t a l i t é , « l a t o t a l i t é d u m o n d e e t d u c œ u r » , p o u r r e p r e n d r e u n e e x p r e s s i o n d e S c h e l l i n g q u i a p e u t - ê t r e l e p l u s c l a i r e m e n t f o r m a l i s é c e t t e s o l i d a r i t é :

Il n y a eu d e t o u t t e m p s q u ' u n p e t i t n o m b r e d ' h o m m e s p o u r c o n c e n t r e r e n eux t o u t le t e m p s et l'univers p o u r a u t a n t qu'il est i n t u i t i o n n é : ce s o n t les poètes de vocation. N o n pas le t e m p s c o m m e partialité, mais c o m m e univers, c o m m e t o u t u n côté de l'esprit d u m o n d e . Q u i c o n q u e p o u r r a i t d o m i n e r et assimiler p o é t i q u e - m e n t t o u t le m a t é r i a u de s o n t e m p s , s'il récapitule le p r é s e n t et le passé, serait le p o è t e épique de s o n temps. L'universalité, exigence nécessaire qui s'adresse à t o u t e poésie, n ' e s t possible dans les t e m p s m o d e r n e s q u e p o u r qui p e u t se créer, à partir de sa limitation m ê m e , u n e mythologie, u n cercle fermé de p o é s i e

1. Ainsi dans Trilby, où le passé englobe non seulement les événements de l'histoire racontée, mais la croyance en ces événements, produisant ainsi un texte curieux dont la vraisemblance est un passé de la narration.

2. Poésie et poétique de l'idéalisme allemand, II, Gallimard, « Tel », 1975, pour la traduction, p. 82.

3. Mythologies païenne, chrétienne et nouvelle, dans Textes esthétiques, Klincksieck, 1978, p. 65.

4. Ibid.

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Le monde, dans sa totalité passée et présente, est absorbé subjective- ment dans l'intuition poétique, qui l'objective en une mythologie nou- velle. Cette mythologie nouvelle, on le voit à travers la citation de Schelling, n'est pas hors Histoire, mais la comprend – en même temps qu'elle est destinée à la produire. Solidaire d'une esthétique du génie, le dispositif légendaire l'est aussi du messianisme romantique, dans la coïncidence entre Histoire et religion, et dans le rêve d'une politique et d'une religion nouvelles.

Les romantiques français, du moins après la première période de réac- tion contre les Lumières, se disent de plus en plus nettement fils de Vol- taire, et c'est une des différences essentielles qui les séparent de leurs homologues allemands – si l'on met à part Henri Heine. Cette filiation leur donne pour héritage la haine du mythe, l'horreur de la légende comme affabulation de l'ignorance ou du pouvoir qui exploite celle-ci.

Leur travail de mythification se double ainsi d'un travail permanent de démythification. Le dispositif légendaire français vise à produire une légende qui ruine les légendes. C'est un dispositif à la fois organique et cri- tique, fondateur et destructeur, qui fait du geste créateur un geste révolu- tionnaire. Ce qu'il vise, c'est la fondation du peuple en une unité non fusionnelle, qui intègre l'activité critique de chaque conscience – ce qu'un Michelet, un Quinet, un Hugo ou un Nerval nomment la démocratie.

En ce sens, le légendaire réalise (en amont et en aval de la date) l'esprit de février 1848. Comme février, il gage sur l'accord du poète et du peuple, et sur l'engagement de la poésie – de l'écriture – dans une pratique politique et religieuse. Comme février, il est un pari sur l'amour. Le légendaire romantique, solidaire encore une fois de l'es- thétique du génie, travaille à conjurer une double division : la division de la société en classes, la déliaison de l'écrivain et de cette société.

Bien entendu, le légendaire romantique, même si sa plus grande réali- sation, La Légende des siècles, est née en 1859, ne date pas de 1848. Mais, en un certain sens, février et juin non plus. Février «date» de 1789, et de 1830 et de 1832; juin «date» de 1 7 9 3 1831 et 1834 – et de 1871...

M a i s j u i n e s t , c o m m e l ' a p l e i n e m e n t m i s e n é v i d e n c e D o l f O e h l e r l a g r a n d e f r a c t u r e , q u i p r é c i p i t e , c h e z c e u x q u ' h a b i t e s o n e s p r i t , s o n e s p r i t

1. En un certain sens seulement, celui du déferlement de la peur dans l'Histoire, et de l'appari- tion, à Lyon, de la « guerre sociale » (cf. Michelet, Histoire de la Révolution française, t. 2, p. 528 et s., Laffont, « Bouquins », 1979).

2. Le Spleen contre l'oubli. juin 1848. Baudelaire, Flaubert, Heine, Herzen, trad. franc., Payot et

Rivages, 1996.

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de haine de l'illusion, de l'espoir et de la foi, le dérèglement du dispositif légendaire. Quinet, Michelet, Hugo, sont des hommes de 1789 (qui ten- tent de réconcilier plus ou moins 1793 et 1789), de 1830 et de février 1848 ; Nodier ne se souvient que de 1793 (auquel il a participé enfant) ; Mérimée ne « voit» que 1834 et juin 1848 ; Flaubert écrit en regard de juin 1848 ; Barbey est hanté par un 1793 qu'il confond avec la Semaine sanglante ; pour Huysmans, le peuple, c'est le peuple aviné et mortel de la Commune.

La transformation de l'Histoire en « guerre sociale » d'une part, et la « tra- hison » de la plupart des « clercs» qui ont, en juin, participé à la répres- sion, produisent un détraquement profond du dispositif légendaire, qui oppose à l'union la division, la déliaison comme régime même et de la politique, et de la poétique. Apparaît à cette époque, en concurrence de l' historiographie romantique, l'histoire positiviste, qui exclut le mythe au nom de la science. Mais nous verrons que l'esprit scientifique et l'esprit légendaire ne s'opposent pas aussi simplement qu'on pourrait le croire à première vue. Le dérèglement du dispositif légendaire est moins une vic- toire de la science qu'une victoire de la déliaison. Celle-ci produit deux tendances parallèles : celle d'une intimisation des mythes par un sujet lyrique figure de la singularité du poète, en particulier chez Maurice de Guérin et plus tard chez les symbolistes ; et celle d'une psychologisation du légendaire, chez Mérimée, chez Nodier, et, en aval de 1848, chez Mau- passant, chez Flaubert, chez Zola. Le dispositif légendaire se retire en quelque sorte dans la sphère privée, pour se transformer en dispositif psy- chique, non plus du sujet poétique, du génie à la fois singulier et univer- sel, mais de l'individu isolé tel que le figure le personnage. Au regard de cette psychologisation, qui tend dans la seconde moitié du siècle à faire du rapport de l'écrivain aux mythes de ses personnages un rapport clinique, le néo-catholicisme fin de siècle peut bien revenir à la légende pieuse.

Huysmans peut publier en lettres gothiques la légende de Sainte Lydwine de Schiedam comme c'était en lettres gothiques que Langlé publiait en 1827 ses Ballades, fabliaux et traditions du Moyen Age Ce retour au Moyen Age n'est pas un retour au début du romantisme, qui même dans son versant le plus réactionnaire voyait dans le ressourcement aux ori- gines médiévales de la littérature l'instrument de son renouvellement. La Sainte Lydwine de Schiedam ferme irréversiblement le légendaire du XIX siècle en le crispant sur le passé, en haine du présent.

1. Stock, 1901.

2. Contes du gai savoir, ballades, fabliaux et traditions du Moyen Age, Firmin Didot, 1827.

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Première partie

P O É S I E L É G E N D A I R E

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C H A P I T R E I

N A Ï V E T É

POÉSIE SPONTANÉE

D e u x courants se rejoignent p o u r aboutir à la mythification de la poésie populaire, essentielle à la mise en place du dispositif légendaire.

Le premier courant part des h o m m e s de lettres de la seconde moitié du XVIII siècle, c o m m e La Place, le comte de Tressan ou Cazotte, qui cherchent dans les traditions populaires, confondues avec la littérature médiévale, les voies d ' u n ressourcement. Le second part des savants, liés par les institutions à l ' É t a t directement intéressé dans la constitu- tion d 'un répertoire des traditions et poésies de la nation. Les Mémoires de l'Académie celtique de 1807 à 1812 engagent un premier travail de collecte de d o c u m e n t s linguistiques, archéologiques, et mythologi- ques. L'Académie celtique continue son travail, en l'infléchissant vers l' archéologie, sous le n o m de Société des antiquaires de France en 1813. Sous le Second Empire, cette institution est relayée par la commission Fortoul, qui à la suite d'un décret de Louis-Napoléon Bonaparte de septembre 1852, confie la publication d'un Recueil de poé- sies populaires de la France à un comité où figurent Ampère, Nisard, Sainte-Beuve, et M é r i m é e D a n s la première moitié du X I X siècle au moins, le m o n d e des savants philologues et celui des écrivains n'étant pas aussi séparés qu'ils le sont aujourd'hui (témoin Mérimée, précisé- Mona Ozouf souligne cependant l'indépendance de l'Académie celtique par rapport à l'admi- nistration et au gouvernement (« Le questionnaire de l'Académie celtique », dans L'École de la France, Gallimard, 1984).

2. Sur l'enquête de Fortoul, voir P. Bénichou, Nerval et la chanson folkloriste, éd. citée, p. 170, et

M. Agulhon, n° 9, 1975. Le Problème de la culture populaire en France autour de 1848, Romantisme,

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ment), philologie et poésie v o n t conjointement alimenter la mythifica- tion des traditions poétiques du peuple.

La qualité essentielle de cette poésie est d'être naïve, par opposi- tion à une modernité qui s'identifie à la critique, ou, plus générale- ment, à la distance: distance par rapport au m o n d e – à la Nature – distance par rapport aux fables sur le monde, distance par rapport à l'origine, distance par rapport à soi. Cette opposition recoupe en par- tie celle de Schiller, dans ses réflexions sur le naïf et le sentimental qui analysent, pour reprendre les termes de M m e de Staël, «le talent qui s'ignore et le talent qui s'observe l u i - m ê m e » La formulation de M m e de Staël infléchit dans un sens primitiviste la naïveté, qui chez Schiller caractérise les écrivains classiques et Goethe, en même temps que l'esprit d ' e n f a n c e Naïve, la poésie légendaire apparaît c o m m e une poésie de l'Un originel. Même écrite, elle est une parole sans « dif- férance », p o u r reprendre le concept de Derrida. La poésie légendaire est au X I X siècle un mythe : le mythe de l'oralité c o m m e pure adhé- rence – naïveté et s p o n t a n é i t é

Paul Bénichou, dans son étude sur Nerval et la chanson folklorique, a souligné les confusions sur lesquelles reposent les premières apologies de la poésie populaire, de la seconde moitié du XVIII siècle jusqu'aux années 1830: «Naïf, populaire, primitif, voire médiévale, sont confu- sément pris l'un pour l'autre » confondant pêle-mêle Ossian, les bal- lades des poètes allemands et anglais modernes le Ranz des vaches et la Chanson de Roland. Ces confusions renvoient en fait à la nécessité d'éloigner le folklore pour s'y intéresser. Nicole Belmont l'a m o n t r é si l'Académie celtique marque un changement du regard des savants par rapport à la poésie populaire en sa naïveté, c'est à partir de l'éloi-

1. De l'Allemagne, II, XXXI, « GF », 1968, t. 2, p. 69.

2. Cf. Peter Szondi, Poésie et poétique de l'idéalisme allemand, II-2, Le naïf et le sentimental, éd. citée.

3. Dans la réalité et non plus le mythe, M. Agulhon a montré la lente mais effective pénétration de l'écrit dans les veillées. Ainsi en Bretagne, 10 000 exemplaires d'une traduction bretonne des Quatre fils Aymon ont été diffusés entre 1818 et 1850. Mais plus de vingt ans plus tard, c'est encore, non pas la lecture à voix haute, mais l'improvisation de la « rapsode foraine » qu'évoque Tristan Corbière dans la section « Armor » des Amours jaunes, et « ça chante comme ça respire ». Cf. Le Problème de la culture populaire en France autour de 1848, dans Le Peuple, Romantisme, n" 9, 1975.

4. Éd. citée, p. 40.

5. Nerval en 1830 dans son Introduction [aux] poésies allemandes ne confond plus les auteurs de bal- lades modernes et la poésie populaire, mais il tend à faire de la création des poètes allemands une création spontanée.

6. L'Académie celtique et George Sand. Les débuts des recherches folkloriques en France, Romantisme, n° 9, 1975.

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g n e m e n t d e c e l l e - c i d a n s l e s t e m p s l e s p l u s r e c u l é s d e l ' H i s t o i r e . C ' e s t à p a r t i r d u m o m e n t o ù l e s t r a d i t i o n s d e v i e n n e n t l e m o n u m e n t d u p r i - m i t i f q u e l e u r i r r a t i o n a l i t é c e s s e d e r e b u t e r o u d ' a m u s e r l a c u r i o s i t é , p o u r l ' i n t é r e s s e r . C ' e s t à p a r t i r d u m o m e n t o ù c e t t e n a ï v e t é d e v i e n t c e l l e d e s p r i m i t i f s , c ' e s t - à - d i r e d e s b a r b a r e s , d e s e n f a n t s , e t d e s f e m m e s , b r e f d u p e u p l e a u p a s s é , d u p e u p l e c o m m e p a s s é d e l a c i v i l i - s a t i o n , q u e s a v a n t s e t l e t t r é s v o n t r e c o n n a î t r e e n e l l e u n e p o é s i e , v o i r e l a p o é s i e .

N a ï v e t é e t s p o n t a n é i t é d e s é m o t i o n s , c e s a t t r i b u t s d u p e u p l e e t d e s b a r b a r e s , d u p e u p l e b a r b a r e , s o n t a u s s i c e u x d e l a p o é s i e . A i n s i p a r e x e m p l e p o u r M m e d e S t a ë l , p o u r q u i « l e s g e n s d u p e u p l e s o n t b e a u - c o u p p l u s p r è s d ' ê t r e p o è t e s q u e l e s g e n s d e b o n n e c o m p a g n i e »

L e p e u p l e e t l e s b a r b a r e s a p p a r a i s s e n t c o m m e d e s f i g u r e s d e l ' e n - f a n c e d e l ' H o m m e m o d e r n e , c i v i l i s é , d e « b o n n e c o m p a g n i e » , e t l a p o é s i e l é g e n d a i r e e s t l a l a n g u e d e c e u x q u i s o n t e n e n f a n c e , l a l a n g u e d e l' e n f a n c e d e s p e u p l e s e t d e l ' H o m m e , l ' h i s t o i r e c o l l e c t i v e s e d é v e - l o p p a n t c o m m e c e l l e d e l ' i n d i v i d u , d e l ' e n f a n c e à l a m a t u r i t é , d e l a m a t u r i t é à l a v i e i l l e s s e . C e t t e a s s o c i a t i o n p a r c o u r t l e s i è c l e . L e s t e m p s

« m y t h o p i q u e s » - M a l l a r m é d é s i g n e p a r c e m o t l e s s i è c l e s c r é a t e u r s d e m y t h e s , d e c o n t e s , d e l é g e n d e s – s o n t l e s s i è c l e s p r i m i t i f s , l e s s i è c l e s d e l ' e n f a n c e d e l ' h u m a n i t é :

L enfant, écrit Renan, mêle i n s t i n c t i v e m e n t ses impressions à ses récits ; il n e sait p o i n t isoler les c h o s e s d u j u g e m e n t qu'il en a p o r t é et de la m a n i è r e p e r s o n n e l l e d o n t il les a envisagées ; il ne r a c o n t e pas les faits, mais les imaginations qui lui sont venues à p r o p o s des faits, o u p l u t ô t il se r a c o n t e lui-même. T o u t e fable qui sourit à s o n caprice est p a r lui a c c e p t é e ; l u i - m ê m e e n i m p r o v i s e d ' é t r a n g e s , et puis se les affirme. Tel fut l'état d e l'esprit h u m a i n aux é p o q u e s naïves. La légende naissait d ' e l l e - m ê m e et sans p r é m é d i t a t i o n m e n s o n g è r e : a u s s i t ô t née, aus- sitôt acceptée, elle allait grossissant c o m m e la b o u l e de neige; nulle critique

n ' é t a i t l à p o u r l a c o n t r ô l e r

L a p o é s i e p r i m i t i v e e s t u n e p o é s i e i n s t i n c t u e l l e , d a n s l a q u e l l e l a c o n s - c i e n c e n ' a c c è d e p a s à l a c l a r t é , d i t R e n a n d a n s l a m ê m e p a g e . M a l - l a r m é , d a n s s a t r a d u c t i o n l i b r e d e s D i e u x a n t i q u e s d e G e o r g e C o x , e n f a i t u n e c r é a t i o n i n c o n s c i e n t e . E t a v e c l a c o n s c i e n c e d i s p a r a î t l ' i n t e n - t i o n n a l i t é , l a « p r é m é d i t a t i o n » : « L a l é g e n d e n a i s s a i t d ' e l l e - m ê m e . . . »

1. De l'Allemagne, II, X, De la poésie, « GF », t. 1, p. 206.

2. Les Dieux antiques, OC, « Pléiade », 1945, p. 1254.

3. Les historiens critiques de Jésus, in Etudes d'histoire religieuse, Calmann-Lévy, 1897, 8 éd.

revue et corrigée, p. 200-201.

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L e s t e m p s p r i m i t i f s s o n t c e u x d e l a p o é s i e s p o n t a n é e , p a r o l e v i v e c o n f o n d u e a v e c l a p o é s i e :

[...] Rien n'existait que la poésie, écrit N o d i e r , et l ' h o m m e était p o è t e c o m m e il était h o m m e , parce qu'il ne p o u v a i t pas être autre chose.

O h ! c o m b i e n il était loin alors de l ' é p o q u e o ù la lettre liée à l'esprit, c o m m e le cadavre au vivant dans les r a f f i n e m e n t s d ' u n affreux supplice, devait lui c o m - m u n i q u e r la m o r t !

P a r o l e v i v e , l e s p o é s i e s p o p u l a i r e s , e n l e u r p r i m i t i f é t a t d e g e s t a - t i o n « r e s s e m b l e n t a u f e r d e la f o u r n a i s e ; o n n ' o s e p a s l e s s a i s i r »

C e t t e i n c a n d e s c e n t e p o é s i e d e s é p o q u e s p r i m i t i v e s e s t a u s s i c e l l e d e s p e u p l e s p r i m i t i f s d u X I X s i è c l e : l e s b a r b a r e s . P o u r u n M é r i m é e , c h e z q u i p o é s i e e t n a ï v e t é s o n t q u a s i s y n o n y m e s , il n ' e s t d e p o é s i e q u e b a r b a r e :

J ' a i m e les c h a n t s populaires de tous les pays et de tous les t e m p s , depuis l'Iliade jus- qu'à la r o m a n c e de Malbrouck. A vrai dire, je n e conçois pas, et c'est p e u t - ê t r e u n e hérésie, je ne conçois guère de poésie q u e dans u n état de demi-civilisation, o u m ê m e de barbarie, s'il faut trancher le mot. C'est dans cet h e u r e u x état seulement que le poëte peut être naïf sans niaiserie, naturel sans trivialité. Il ressemble alors à u n c h a r m a n t e n f a n t qui bégaye des c h a n s o n s avant d e construire une p h r a s e L ' e s p a c e d e l a b a r b a r i e , c ' e s t l ' e s p a c e d e s m a r c h e s d e l ' E u r o p e , d e c e s l i e u x f r o n t i è r e s q u e s o n t l ' E s p a g n e , l a C o r s e , l ' É c o s s e , l a N o r v è g e , e t l ' E u r o p e o r i e n t a l e , c e l l e d e s B o h é m i e n s , c e l l e d e s T r a n s y l v a n i e n s e t c e l l e d e s M o r l a q u e s . U n e g é o g r a p h i e d u s p o n t a n é s e d e s s i n e , q u i t r a c e l e s f r o n t i è r e s d ' u n e p o é s i e é t r a n g è r e à l a c i v i l i s a t i o n . L e s M o r l a q u e s e n p a r t i c u l i e r , o u D a l m a t e s , M o n t é n é g r i n s , I l l y r i e n s , q u ' h i e r n o u s a p p e - l i o n s S e r b o - C r o a t e s o u Y o u g o s l a v e s , c o n s t i t u e n t u n m y t h e d u p e u p l e b a r b a r e e t p o é t i q u e , à p a r t i r d e s a n n é e s 1 7 5 0 e t p e n d a n t t o u t e l a p é r i o d e r o m a n t i q u e a u s s i b i e n e n A l l e m a g n e q u ' e n R u s s i e , e n A n g l e - t e r r e o u e n F r a n c e .

L e s M o r l a q u e s s o n t p o u r N o d i e r u n e f i g u r e q u i n t e s s e n c i é e d u p e u p l e b a r b a r e , n a ï f , p o é t i q u e . L a D a l m a t i e e s t l e p a y s p o é t i q u e p a r e x c e l l e n c e , p a r c e q u e n u l n ' y s a i t l i r e C ' e s t p a r c e q u e l e s M o r l a q u e s

1. Notions élémentaires de linguistique (1834), IV, OC XII, Slatkine Reprints, 1968, p. 63.

2. Léon Gautier, Les Épopées françaises, XIV, Victor Palmé éd., 1865, p. 97.

3. Ballades et chants populaires de la Roumanie recueillis et traduits par M. Alexandrini, Paris, 1855, publié dans Le Moniteur universel, n° 17, 1 janvier 1856.

4. Cf. V. M. Yovanovitch, « La Guzla » de Prosper Mérimée, éd. citée.

5. Cf. De l'utilité morale de l'instruction pour le peuple, OC V, p. 290-291, éd. citée. Historique- ment, c'est de son séjour en Illyrie en 1813 que date le retournement de Nodier quant à la parole, l'écriture, l'imprimerie. Jusqu'en 1813 Nodier reproduit, comme l'a montré J. R. Dahan, le

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s o n t d e s a r r i é r é s q u e l e u r s l é g e n d e s s o n t p o é t i q u e s . L e u r p a y s e s t a u s s i l e p a y s d e l a p o é s i e l é g e n d a i r e c h e z M é r i m é e , q u i , p o u r l e s b e s o i n s d e L a G u z l a , p s e u d o - r e c u e i l d e p o é s i e s e t l é g e n d e s i l l y - r i e n n e s , s ' i n v e n t e u n e m è r e e t u n e e n f a n c e m o r l a q u e s . P o u r c e l u i q u e H u g o a p p e l a i t « M o n s i e u r P r e m i è r e P r o s e » , l ' é c r i t u r e p o é t i q u e ( m ê m e e n p r o s e ) n e p o u v a i t q u e p a s s e r p a r u n e m y s t i f i c a t i o n : l ' i n - v e n t i o n d e p o è m e s n a ï f s e t b a r b a r e s , p r é s e n t é e c o m m e l a t r a d u c t i o n s a v a n t e d e p o è m e s c o l l e c t é s e n c e s l o i n t a i n e s c o n t r é e s o ù M é r i m é e n a j a m a i s é t é . N o s t a l g i e d e l a p o é s i e i d e n t i f i é e a u m y t h e e t e x c l u s i o n r a t i o n a l i s t e d u m y t h e e t d e l a p o é s i e h o r s d e l a c i v i l i s a t i o n , d a n s l e s l o i n t a i n e s c o n t r é e s d e l a b a r b a r i e , s e r e j o i g n e n t a i n s i c h e z M é r i m é e d a n s l ' i n v e n t i o n d e l a p o é s i e m o r l a q u e .

P l u s l o i n e n c o r e e s t l ' O r i e n t , c e t e s p a c e g é o g r a p h i q u e q u i e s t a u s s i u n e é p o q u e , p a r c e q u e l ' O r i e n t , a v e c l e d é v e l o p p e m e n t d e l a p h i l o l o - g i e e t d e l a m y t h o l o g i e d e v i e n t l e b e r c e a u d e l a C i v i l i s a t i o n l ' e n f a n c e d e l ' E u r o p e t e l l e q u e l ' é v o q u e R e n a n p a r e x e m p l e :

L ' O r i e n t n ' a jamais c o n n u la g r a n d e u r p u r e m e n t intellectuelle, qui n'a pas b e s o i n de miracles. Il fait p e u d e cas d ' u n sage qui n ' e s t pas t h a u m a t u r g e * . Jamais il n ' e s t arrivé à la clarté parfaite de la conscience** ; il a t o u j o u r s v u la n a t u r e et l'histoire avec les yeux d e l'enfant.

* Quand les Arabes eurent adopté Aristote comme le grand maître de la science, ils lui firent une légende miraculeuse comme à un prophète. On prétendit qu'il avait été élevé au ciel sur une colonne de feu, etc.

** La Chine, douée d'un instinct si net et si positif du fini, doit toujours être exceptée quand il s'agit de l'Orient. Ce peuple est de tous le moins supernaturaliste, et là est peut- être le secret de sa médiocrité. Il est beau, non de rêver toujours, comme l'Inde, mais d'avoir rêvé dans son enfance : il en reste un parfum et comme une tradition de poésie qui défraie l'âge où l'on n'imagine p l u s

discours des Lumières sur l'imprimerie, rempart de la civilisation contre les désastres de la barbarie. A partir de 1813, Nodier inverse purement et simplement ce discours : la découverte de l'imprimerie redouble la catastrophe de l'invention de l'écriture, instrument de mort de la poésie orale, populaire, primitive, légendaire, qui est pour Nodier la poésie (J. R. Dahan, Nodier et la mort du livre dans les Actes du colloque du deuxième centenaire de Charles Nodier, Annales littéraires de l'Université de Besançon, Les Belles Lettres, 1981).

V. M. Yovanovitch (op. cit.) a montré comment l'Illyrie était tout autant qu'une terre de légendes une terre de mystification pour les écrivains européens. La mystification de Mérimée est prise dans une longue série.

2. Les Religions de l'Antiquité (Treuttel et Würtz) de Creuzer, traduite et remaniée par Guigniaut (ouvrage dont la publication en France, à partir de 1825, a eu un immense retentissement), fait en particulier des mythes orientaux les matrices de tous les mythes – grecs compris. Pour la critique de cette excessive « orientalisation » des mythes, voir E. Renan, Les Religions de l'Antiquité, in Études d'histoire religieuse, éd. citée.

3. Les Historiens critiques de Jésus, ibid., p. 200.

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L'Orient rêve encore, lui qui est notre enfance. L'Orient en est encore aux temps « mythopiques » :

Notre siècle est assez peu mythologique, et pourtant aujourd'hui encore, dans quelques portions de l'humanité qui continuent l'état spontané, il se produit des mythes comme aux anciens jours. Napoléon a déjà chez les Arabes une légende fabuleuse très développée

Indiens rêveurs, Arabes au bord de l'inconscience, Morlaques arriérés, les barbares sont les monuments vivants des temps primitifs, les restes présents du passé originel : le voyage dans l'espace est un voyage dans le temps, une remontée vers les origines, nos origines, Grèce non plus de Périclès mais de l'âge héroïque, temps primitifs de l'Edda et de la mythologie d'Odin, le grand Dieu du Nord, ou France du Moyen Age, « berceau des croyances populaires et de la poésie ins- tinctive » en ces premiers siècles « où se créent les légendes », écrit Michelet dans La Sorcière, et qui « ont le caractère d'un rêve »

La naïveté de la poésie légendaire, sa spontanéité féconde, sont ainsi ailleurs, loin dans le temps et dans l'espace. Elles sont aussi ici, et maintenant, parce que le peuple est barbare parce que le Moyen Age survit dans les veillées «des vieilles femmes et des petits enfants»

parce qu'un Morlaque s'éveille dans un paysan qui, le soir, dans un grenier, raconte aux gens de son village la légende de La Fosseuse ou celle de Napoléon La légende, dit Michelet à la fin de L'Étudiant, est la langue du peuple, la langue du peuple du XIX siècle.

C'est sa langue parce que le peuple de Michelet est naïf, simple, qu'il est un enfant, comme les deux grandes figures féminines du légendaire micheletien, Jeanne d'Arc et Charlotte Corday, enfance qui les rattache au socle primitif: à l'âge poétique Dès qu'est reconnue au peuple du XIX siècle sa naïveté enfantine, lui est aussi reconnue sa poésie, la poésie légendaire

1. E. Renan, Les Historiens critiques de Jésus, in Études d'histoire religieuse, éd. citée, p. 179. Sur cette légende orientale de Napoléon, voir aussi Les Orientales de Victor Hugo, Bounaberdi et Lui, ainsi que l'article que Magnin consacre à l'Ahasvérus d'Edgar Quinet (Revue des Deux Mondes, 1833, 4).

2. Histoire de la poésie d'E. Quinet, Éd. d'aujourd'hui, s.d., p. 94.

3. La Sorcière, « GF », 1966, p. 61.

4. Sur le mythe du peuple barbare, cf. P. Michel, Un mythe romantique. Les Barbares, 1789-1848, Presses universitaires de Lyon, 1981.

5. Nodier, La Légende de sœur Béatrix, Revue de Paris, 1837, p. 103.

6. Balzac, Le Médecin de campagne, III, OC IX, « Pléiade », 1978.

7. Paule Richard-Petitier, communication orale.

8. Ainsi dans l'idylle agronomico-politique du Médecin de campagne.

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LA POÉSIE, LE PEUPLE, LA NATURE

Ce b o n peuple, naïf et par conséquent poète, vit toujours dans un rapport d'immédiateté à la nature. Poésie, peuple (barbare), nature, s'opposent à la prose, à l ' H o m m e civilisé, à l'artifice c o m m e l'origi- naire au contemporain :

Un homme d'un esprit supérieur, écrit Mme de Staël, disait que la prose était fac- tice, et la poésie naturelle : en effet, les nations peu civilisées commencent toujours par la poésie, et dès qu'une passion forte agite l'âme, les hommes les plus vul- gaires se servent, à leur insu, d'images et de métaphores; ils appellent à leur secours la nature extérieure pour exprimer ce qui se passe en eux d'inexprimable.

Les gens du peuple sont beaucoup plus près d'être poètes que les hommes de bonne compagnie, car la convenance et le persiflage ne sont propres qu'à servir de bornes, ils ne peuvent rien inspirer

La poésie est le fait du peuple primitif plongé dans la nuit des grandes forêts des premiers âges, ou des paysans, par opposition à l'ouvrier lettré qui aux yeux d'un Michelet vit dans une distance rêveuse à tout (au travail, à la famille, à la patrie). J. Borrell l'a m o n t r é en p r e n a n t p o u r exemple Champfleury, cette conception du peuple poétique vaut c o m m e exclusion des poètes-ouvriers, ces chauves-souris qui ne sont plus ni ouvriers, ni poètes, et dénaturent ainsi ce qu'ils sont censés joindre: la poésie, le peuple. P o u r que ces deux termes se joignent, l'adjonction d'un troisième, la n a t u r e est nécessaire, et dans son essai sur l' Histoire de l'imagerie populaire, Champfleury oppose au (mauvais) poète-ouvrier, la poésie naïve, spontanée, inconsciente d'elle-même du b û c h e r o n M a n c h e t t e E t si, c o m m e le m o n t r e Maurice A g u l h o n dans le courant d'idées que représente George Sand, de curieux amal- games entre poésie des veillés paysannes et poésie ouvrière peuvent voir le jour, c'est par le glissement de la classe ouvrière dans la natu- ralité, du fait de sa spontanéité.

Le trinôme poésie/peuple/nature ne tient pas en effet seulement au

1. De l'Allemagne, II, X, t. 1, p. 206.

2. C'est dans le chapitre « De l'affranchissement par l'amour - la Nature » que le Michelet du Peuple condamne les poètes-ouvriers, qui s'aliènent dans les formes écrites de la poésie bour- geoise, au lieu de libérer l'énergie poétique de la parole populaire.

3. J. Borrell, L'Artiste-roi, Aubier, 1990, p. 159 et s.

4. Le problème de la culture populaire en France autour de 1848, art. cité.

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fait que la « zone » de la poésie n'est pas faite pour les « zonards » Elle tient aussi à une certaine conception du poétique c o m m e immédiateté de l ' H o m m e et de la N a t u r e Le légendaire, c o m m e le lyrisme, dit qu'il n'est de poésie que de la Nature, s'originant en elle. La naïveté, la sponta- néité instinctuelle sont le versant primitif de ce que les lyriques c o m m e Lamartine, H u g o , ou Verlaine explorent dans leurs poèmes, la porosité du moi poétique et de la nature, une immédiateté qui, chez Schiller, a précisément pour n o m « naïveté », objet de désir de la littérature « senti- mentale ». E n Allemagne, de Goethe à Hölderlin en passant par Schel- ling, la nature et le peuple ne se laissent pas penser séparément, et c'est dans le m ê m e m o u v e m e n t que la poésie s'enracine dans la nature et dans le Volk. E n France, à côté du lyrisme qui explore l'intimité de tout dans t o u t naît aussi, autour du concept n o n pas d'intimité mais de naïveté, une conception du poétique qui le définit par le surgissement spontané du légendaire, de la nature, du peuple, du peuple fait nature. La nature, dit Nodier, fait « tous les frais » des traditions p o p u l a i r e s

Les temps mythologiques, les époques de formation légendaire, sont associés, dans l'imaginaire primitiviste, à une nature luxuriante, féconde, à tout le moins o p a q u e légendaire en elle-même en ce que tous les événements y sont des m i r a c l e s s'offrant de manière immé- diate, dans son infinité, au poète :

Heureux [...] les poètes pour qui le champ de la nature s'étalait dans son immen- sité, vierge de toute moisson ! s'écrie Prosper Mérimée. Qu'on ne s'étonne pas de trouver tant de grandeur dans leur œuvre: est-il extraordinaire qu'entre la foule d'objets offerts à leur vue, ils aient tout d'abord distingué les plus gros? Nous autres, venus trop tard, nous nous baissons pour découvrir quelques épis oubliés par ces hommes des premiers âges qui fauchaient sans peine des gerbes épaisses Cette richesse de la Nature primitive s'accorde à la richesse de sensa- tions de peuples j e u n e s Les mythes et légendes sont l'expression de la vie toute sensuelle d'une Humanité n o n séparée de la nature. C'est ce

1. J. Borrell, ibid., p. 160.

2. Les petits poèmes en prose de Baudelaire interrompent ce poétique-là, mais aussi tout rêve de jonction de la poésie et du peuple.

3. « La poésie, c'est tout ce qu'il y a d'intime dans tout », V. Hugo, préface de 1822 aux Odes;

édition « Bouquins », vol. « Poésie I », 1985.

4. Essai d'un jeune barde (1804), cité par P. Bénichou, Nerval et la chanson folklorique, éd. citée, p. 93.

5. Les légendes du Nord naissent cependant d'une autre profusion opaque, celle des nuages.

6. Cf. Nodier, Notions élémentaires de linguistique, IV, éd. citée, p. 63.

7. « Ballades et chants populaires de la Roumanie », art. cité.

8. Cf. Nodier, Notions élémentaires de linguistique, éd. citée, p. 63.

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q u e d i t M i c h e l e t d a n s s o n Introduction à l'histoire universelle et ses Origines du droit. C ' e s t a u s s i c e q u e d i t R e n a n d a n s ses É t u d e s d'histoire religieuse :

La mythologie grecque, ou, dans un sens plus général, la mythologie des peuples indo-européens, envisagée dans son premier essor, n'est que le reflet des sensa- tions d'organes jeunes et délicats, sans rien de dogmatique, rien de théologique, rien d'arrêté. [...] L'homme primitif voyait la nature avec les yeux de l'enfant ; or, l'enfant projette sur toute chose le merveilleux qu'il trouve en lui-même. [...] Tel était l'homme primitif. A peine séparé de la nature, il conversait avec elle, il lui parlait et entendait sa voix ; cette grande mère, à laquelle il tenait encore par ses artères, lui apparaissait comme vivante et animée. A la vue des phénomènes du monde physique, il éprouvait des impressions diverses, qui, recevant un corps de

son imagination, devenaient ses dieux. Il adorait ses sensations, ou, pour mieux dire, l'objet vague et inconnu de ses sensations; car, ne séparant pas encore l'ob- jet du sujet, le monde était lui-même, et lui-même était le monde

L'inconscience de la création légendaire tient à cette fusion du moi et du monde, antérieure au règne de la séparation, de la division, et de l'analyse. La vision mythologique du monde est une vision synthé- tique, « une synthèse obscure et sans bornes, tous les éléments entassés et indistincts »

Cette synthèse, Michelet montre dans Les Origines du droit ce qu'elle a de morbide, et d'étouffant pour la liberté humaine. Mais il en fait aussi la marque de l'esprit des simples, des enfants, et des génies Il s'agit donc à la fois de se détacher de la poésie primitive, et de retourner à elle.

RETOUR AUX ORIGINES DE LA POÉSIE

L'origine de la poésie se confond avec sa nature, et se confond dans la nature, par opposition, dès le début du siècle et même avant, à la facticité des poèmes modernes :

Herder, écrit Mme de Staël, a publié un recueil intitulé Chansons populaires; ce recueil contient les romances et les poésies détachées où sont empreints le carac- tère national et l'imagination des peuples. On y peut étudier la poésie naturelle,

1. E. Renan, Les Religions de l'Antiquité, in Études d'histoire religieuse, p. 15-16. Renan parle ici à la suite de Creuzer.

2. E. Renan, De l'Origine du langage, IX, Calmann-Lévy, 7 éd., 1889.

3. Le Peuple, II, 7.

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celle qui précède les lumières. La littérature cultivée devient si promptement factice, qu'il est bon de retourner quelquefois à l'origine de toute poésie, c'est-à- dire à l'impression de la nature sur l'homme avant qu'il eût analysé l'univers et lui-même

Ce retour à « l'origine de toute poésie » a, selon Nodier, un n o m : le romantisme. Celui-ci, écrit-il en 1 8 1 8 est un art de peindre «des aspects encore inaperçus des choses », « je ne sais quels mystères de la nature », et

l'art surtout de parler à notre imagination en la ramenant vers les premières émotions de la vie, en réveillant autour d'elle jusqu'à ces redoutables supersti- tions de l'enfance que la raison des peuples perfectionnés a réduites aux propor- tions du ridicule, et qui ne sont plus poétiques que dans le système poétique de

l a n o u v e l l e é c o l e

L a l i t t é r a t u r e r o m a n t i q u e e s t d a n s l e m ê m e m o u v e m e n t r e t o u r à l ' o u - b l i é e t n o v a t i o n a b s o l u e . A i n s i l a l i t t é r a t u r e f a n t a s t i q u e , q u i p o u r N o d i e r e s t l ' é l é m e n t c e n t r a l d u r o m a n t i s m e ,

r e n o u v e l l e p o u r l e s v i e u x j o u r s d e n o t r e d é c r é p i t u d e l e s f r a î c h e s e t b r i l l a n t e s i l l u - s i o n s d e n o t r e b e r c e a u . [ . . . ] C ' e s t l a f o n t a i n e d e J o u v e n c e d e l ' i m a g i n a t i o n

P l o n g e r d a n s l e s t r a d i t i o n s l é g e n d a i r e s , c ' e s t s a u v e r l a p o é s i e , c o u - p e r c o u r t à s a l e n t e a g o n i e d a n s l ' e n n u y e u s e f a c t i c i t é d u n é o - c l a s s i - c i s m e : t e l e s t a u s s i l e s c é n a r i o d u r e n o u v e a u p o é t i q u e c h e z N e r v a l e n 1 8 3 0 , d a n s u n e v e r s i o n c e p e n d a n t p l u s p r o g r e s s i s t e q u e c e l l e d e N o d i e r . P o u r N o d i e r , l e r o m a n t i s m e e s t u n e l i t t é r a t u r e d e v i e i l l a r d s r e t o m b a n t e n e n f a n c e ; p o u r N e r v a l i n t r o d u i s a n t l e s « P o é s i e s a l l e - m a n d e s » e n F r a n c e , c ' e s t u n e r é v o l u t i o n p r i s e d a n s u n p r o g r è s d i a l e c - t i q u e e t d i s c o n t i n u , d e l a « b a r b a r i e q u i i g n o r e » à u n r e t o u r c o n s c i e n t v e r s c e t t e b a r b a r i e « d e l a v i e i l l e p o é s i e d u N o r d » , p a r - d e s s u s l ' a b î m e q u i l e s s é p a r e : « L ' i m i t a t i o n q u i t u e , e t l e s f a i s e u r s d e v e r s l a t i n s . »

L a p o é s i e f r a n ç a i s e r e t o u r n e à s e s o r i g i n e s , s e s o r i g i n e s f o n t r e t o u r . S i l ' O r p h é e d e B a l l a n c h e e s t u n e « e x p r e s s i o n a s s e z v r a i e d e s t r a - d i t i o n s a n t i q u e s g é n é r a l e s » , c ' e s t p a r c e q u ' i l r e p o s e s u r d e s d o n n é e s

« a p p r o p r i é e s à n o t r e t e m p s , t e m p s p a l i n g é n é s i q u e o ù l e s e n t i m e n t

1. De l'Allemagne, II, XXX, t. 2, p. 64.

2. De l'Allemagne de Mme de Staël, 5 éd., dans Le Journal des Débats du dimanche 6 novembre 1818.

3. Ibid.

4. Du Fantastique en littérature, p. 238, Revue de Paris, t. 20, 1831 ; repris dans OC V, éd. citée.

5. Introduction [aux] poésies allemandes, OC I, p. 263.

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i n t u i t i f d e s c h o s e s p r i m i t i v e s c h e r c h e à s e r é v e i l l e r » P a r c e q u e l e d e v e n i r e s t u n e p a l i n g é n é s i e , c ' e s t - à - d i r e l e r e t o u r d e c y c l e s p r i s d a n s u n e s p i r a l e a s c e n d a n t e , l e p r i m i t i f e s t p r o p h é t i q u e e t l e r e t o u r a u x t r a d i t i o n s a n t i q u e s l ' œ u v r e d e « n o t r e t e m p s » .

M i c h e l e t , c o m m e B a l l a n c h e , a l u l a Science n o u v e l l e d e V i c o , e t p o u r l u i a u s s i l e d e v e n i r e s t f a i t d e c y c l e s : c y c l e s d e s y m b o l i s a t i o n , d e c r é a t i o n l é g e n d a i r e , p u i s d e d é s y m b o l i s a t i o n , d é m y t h i f i c a t i o n e t d é m y s t i f i c a t i o n , p h a s e à l a q u e l l e d o i t s u c c é d e r , p a r c e q u e l a l é g e n d e e s t l a l a n g u e d u p e u p l e , u n e p h a s e d e r e s y m b o l i s a t i o n , d ' u n e c r é a t i o n l é g e n d a i r e q u i g a r d e r a i t m é m o i r e d e l a d é s y m b o l i s a t i o n . L ' H i s t o i r e , l e t e m p s d e l ' H i s t o i r e n ' e s t a l o r s r i e n d ' a u t r e q u e c e d o u b l e m o u v e m e n t d e r a p p r o c h e m e n t d e l ' o r i g i n e e t d e s o n é l o i g n e m e n t , f o n d a t e u r s e l o n M i c h e l F o u c a u l t d e l ' é p i s t é m è m o d e r n e

L a d i a l e c t i q u e r e n a n i e n n e n ' e s t d i f f é r e n t e d u m o u v e m e n t m i c h e l e - t i e n q u ' a u t a n t q u e l a s c i e n c e ( h i s t o r i q u e ) a p p a r a î t c o m m e u n r e t o u r a u x o r i g i n e s e n m ê m e t e m p s q u ' u n e i n t e r r u p t i o n d e c e r e t o u r : p o u r R e n a n , a u x â g e s d e l a s p o n t a n é i t é o n t s u c c é d é c e u x d e l a c o n s c i e n c e , a u x t e m p s p o é t i q u e s l e s t e m p s s c i e n t i f i q u e s . L ' h o m m e p r i m i t i f é t a i t b i e n p l u s c r é a t i f d a n s l a l i b e r t é d e s o n i m a g i n a t i o n e t d e s o n i n s t i n c t . L ' H o m m e m o d e r n e e s t e n q u e l q u e s o r t e t r o p c o n s c i e n t p o u r ê t r e p o é - t i q u e . M a i s l ' a v e n i r d é p a s s e r a c e t t e a n t i t h è s e : l e p r o g r è s d e l a r é f l e x i o n a m è n e r a u n a u t r e â g e , q u i s e r a d e n o u v e a u c r é a t e u r , l i b r e - m e n t e t a v e c c o n s c i e n c e C e t t e s y n t h è s e n e l a i s s e c e p e n d a n t p a s i n c h a n g é e l a c r é a t i o n : c e l l e - c i s e r a l e f a i t d e l' « a r t » ( l i t t é r a t u r e c o m - p r i s e ) , n o n d e l a p o é s i e , e t s u r t o u t p a s d e l a p o é s i e l é g e n d a i r e . P o u r R e n a n , à l a d i f f é r e n c e d e c e q u i s e p a s s e p o u r u n B a l l a n c h e o u u n M i c h e l e t , l a p o é s i e l é g e n d a i r e n ' e s t p a s e n a v a n t , m a i s e n a r r i è r e , d é f i - n i t i v e m e n t i n t e r r o m p u e p a r l a s c i e n c e h i s t o r i q u e . E t c e p e n d a n t e l l e e s t g a r d é e e n m é m o i r e : d a n s l ' H i s t o i r e r e n a n i e n n e , l ' a r t e t l a s c i e n c e s u c - c è d e n t à l a p o é s i e e t à l a l é g e n d e ( r e l i g i e u s e ) e t e n m ê m e t e m p s s a u v e - g a r d e n t l e u r s o u v e n i r .

U n l i e u c o m m u n t r a v e r s e a i n s i , e n s e m o d u l a n t , l e X I X s i è c l e , q u i f a i t d e l ' H i s t o i r e d e l ' H u m a n i t é l ' H i s t o i r e d e l a l u t t e e n t r e l e s « f a c u l t é s I m a g i n a t i v e s » e t l e s « f a c u l t é s r a t i o n n e l l e s ». D a n s D e l ' a m o u r , et de s o n influence c o m m e s e n t i m e n t s u r l a société actuelle, é c r i t a u l e n d e m a i n d e 1 8 3 0 ,

1. Essai de palingénésie sociale, p. 112 (t. 1, « Prolégomènes », Didot aîné, 1827).

2. Ibid. : « Mes personnages et ma fable sont prophètes. »

3. Les Mots et les choses, IX, 6, « Le recul et le retour de l'origine », Gallimard, 1966.

4. Fin de l'essai sur Les Origines du langage, XII, 247, éd. citée.

(27)

N o d i e r fait c o r r e s p o n d r e ces d e u x t y p e s d e f a c u l t é s p s y c h o l o g i q u e s à d e u x t y p e s d ' é t a t d e s o c i é t é , le p a s s a g e d e l ' u n à l ' a u t r e s ' o p é r a n t p a r r é v o l u t i o n . D a n s les s o c i é t é s vieillies, le p a s s a g e – la r é v o l u t i o n – se fait p e r m a n e n t : les t e m p s m o d e r n e s s o n t des t e m p s d ' a c c é l é r a t i o n et d ' i n s t a b i l i t é i n c e s s a n t e q u i f o n t d u m o u v e m e n t d e r e t o u r a u x o r i g i n e s p o é t i q u e s et d ' é l o i g n e m e n t u n v a - e t - v i e n t a f f o l é . N o d i e r p e n s e v a g u e - m e n t , a u t a n t q u e le lui p e r m e t s o n p e s s i m i s m e , à u n e s y n t h è s e : l ' i d é a l est d a n s la « c o m b i n a i s o n d e s d e u x ». C e t t e « c o m b i n a i s o n », il la n o m m e et la réalise ailleurs : d a n s ses c o n t e s f a n t a s t i q u e s , qu'il d e s t i n e i d é a l e m e n t à

une petite postérité d'enfants badins et joufflus, aux joues roses, à l'œil éveillé, qui se souviendraient joyeusement de mes inventions pendant les heures les plus rebutantes du travail, et même aux heures délicieuses où l'on ne fait r i e n

L e r e s s o u r c e m e n t d a n s les t r a d i t i o n s p o p u l a i r e s , d a n s l ' e n f a n c e d e la l i t t é r a t u r e , e s t aussi, i n t i m e m e n t , u n r e s s o u r c e m e n t d a n s l ' e n f a n c e p e r - s o n n e l l e d u J e : « C h a n s o n s et l é g e n d e s d u V a l o i s » p o u r N e r v a l , Légendes rustiques d u B e r r y p o u r G e o r g e S a n d , l é g e n d e s c h o u a n n e s p o u r le n a r r a - t e u r d e L'Ensorcelée d u N o r m a n d B a r b e y d ' A u r e v i l l y , l é g e n d e s c e l t i q u e s p o u r le R e n a n d e Souvenirs d'enfance et de jeunesse, v i t r a u x et s t a t u e s d e la c a t h é d r a l e d e R o u e n p o u r le F l a u b e r t d e s Trois Contes. É c r i r e d e s l é g e n d e s a u X I X siècle, c ' e s t s ' e n g a g e r d a n s u n e d o u b l e r é g r e s s i o n v e r s l ' e n f a n c e , à la fois c o l l e c t i v e et i n t i m e . E t m ê m e c o m p r e n d r e les l é g e n d e s n é c e s s i t e c e t t e r é g r e s s i o n : p o u r R e n a n , la c r i t i q u e d e s l é g e n d e s exige d e l ' h i s t o r i e n qu'il s ' o u v r e à la n a ï v e t é e n f a n t i n e d e s p e u p l e s pri- m i t i f s , et q u e d a n s le m ê m e m o u v e m e n t il r a n i m e e n lui le s o u v e n i r d e s o n e n f a n c e , b e r c é e d e s m ê m e s illusions, e m p o r t é e p a r u n m ê m e élan, u n m ê m e é m e r v e i l l e m e n t face a u m o n d e . C ' e s t a l o r s s e u l e m e n t q u e la cri- t i q u e d e v i e n t u n a r t e n m ê m e t e m p s q u ' u n e s c i e n c e .

L ' e n f a n c e est la g a r d i e n n e d e s l é g e n d e s e t d e s m y t h e s p r i m i t i f s , d o n t les c o n t e s d e n o u r r i c e s p r é s e r v e n t ce q u e Q u i n e t n o m m e le « p a r f u m » :

Comme si le premier sentiment de l'homme nouveau-né devait être l'impression des souvenirs les plus anciens du genre humain, et que ses yeux dussent s'arrêter d'abord sur des ruines, l'enfant qui croit n'entendre dans les contes de fées que la voix de sa nourrice, recueille en effet la poussière des religions depuis longtemps écroulées et disparues

1. L'Amour et le grimoire, dans les Contes édités par P. G. Castex, Garnier, 1961, p. 516. C'est moi qui souligne.

2. Histoire de la poésie, XVI, éd. citée, p. 114.

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