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Collection dirigée par Jean CUISENIER Directeur de recherche au C.N.R.S. Conservateur en Chef du Musée national des Arts et Traditions populaires.

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Collection dirigée par Jean C U I S E N I E R Directeur de recherche au C.N.R.S.

Conservateur en Chef du Musée national des Arts et Traditions populaires.

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Avec la participation de Hélène CHARLES, Jean-Olivier H E R O N , Maryse MANE, Pierre MARCHAND.

Maquette de Raymond STOFFEL.

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Tous droits de traduction, de reproduction et d'adaptation réservés pour tous les pays.

(Ç) Éditions Gallimard, 1978.

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RECITS

&CONTES POPULAIRES

D E L A C O R S E

1 recueillis par Marie-France Orsini-Marzoppi

dans le Cap Corse n r f

raconti e foIe

capicursine

GALLIMARD

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C A R T E T O P O G R A P f f l P r a

D U C A P C O R S E }

DRESSÉE PAR OIÎDRE I|U 1 t

D'APRES LES OPÉRATIONS GÉODÉSIQUES ET LES LEVi i I exécutés de t77o à 179.1, AT DIMilES ' \ j J PAU FEt7 M.M. TESTEVUIDE ET Bi,.i)t(;Is.

Gravée au Dépôt-gcncral de la Guerre, à l'Echelle d'un Mèlije pour terminée sous h direction

DE M. LE COMTE GlJILLEMINOÎt 1 LIEUTENANT-GÉNÉRAL, PA/Il J)E FATCE,]

^Directeur du Dépôt-général de la Guerres :.

et publiée sous l e M i n i s t è r e PARIS. M.DCTC.XXIV. , ,

,

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c m e r v e i l l e u x e t c o n t e s f a c é t i e u x ,

c o n t e s d ' a n i m a u x e t c o n t e s é d i f i a n t s , l é g e n d e s p i e u s e s e t l é g e n d e s h é r o ï q u e s , h i s t o i - res d e f é e s e t h i s t o i r e s d e d i a b l e s , h i s t o i r e s d e l o u p s e t h i s t o i r e s d ' o u r s , p r i è r e s e t f o r m u l e s m a g i q u e s , p r o v e r b e s e t d i c t o n s , d e v i n e t t e s e t f o r m u l e t t e s , r a n d o n n é e s , d i s c o u r s , b o n n e s h i s t o i r e s , c o m p l i m e n t s e t c h a n s o n s : d i v e r s et. v a r i é s s o n t les g e n - res e n l i t t é r a t u r e p o p u l a i r e , m a i s r a r e s e t p r é c i e u x les c o n t e u r s q u i m a î t r i s e n t , a u j o u r d ' h u i e n c o r e , les a r t s t r a d i t i o n n e l s d e l a n a r r a t i o n . C a r il n e s u f f i t p a s à u n c o n t e , p o u r ê t r e v i v a n t e t c o m p r i s , d ' ê t r e t r a n s m i s p a r le t e x t e : il lui f a u t s e d é p l o y e r p l u s l a r g e m e n t , p a r la v o i x e t le g e s t e , la m é l o d i e d u d i s c o u r s e t le j e u d u c o n t e u r . C o m m e n t d o n c r e s t i t u e r c e t t e r i c h e s s e d e la n a r r a t i o n o r a l e , q u a n d o n n e d i s p o s e q u e d e s p a g e s b l a n c h e s d ' u n livre, e t c o m m e n t é v o q u e r c e f o n d s d e c o n n a i s s a n c e s p r é c i s e s , c e t t e e x p é r i e n c e p a r t a g é e d ' u n lieu, d ' u n e s o c i é t é , d ' u n e a c t i v i t é , q u i f o n d e la c o m p l i c i t é e n t r e le n a r r a t e u r e t l ' a u d i t e u r ?

C a r tel est b i e n le p r o j e t d e c e t t e c o l l e c t i o n R é c i t s e t c o n t e s p o p u l a i r e s . L e s t e x t e s s o n t r e c u e i l l i s à l a s o u r c e m ê m e d e la t r a d i t i o n o r a l e : c h e z les m e i l l e u r s f o l k l o r i s t e s d u s i è c l e p a s s e , q u a n d c e t t e t r a d i t i o n s ' e s t é t e i n t e , c h e z les c o n t e u r s

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d ' a u j o u r d ' h u i , a u m a g n é t o p h o n e e t a u m a g n é t o s c o p e , c h a q u e f o i s q u ' i l e s t p o s s i - ble. O n s ' e s t e f f o r c é d e d o n n e r p l u s i e u r s c o n t e s et r é c i t s d a n s la l a n g u e l o c a l e , telle q u ' e l l e e s t p a r l é e p a r le c o n t e u r l u i - m ê m e , et n o n p a s telle q u ' e l l e e s t r e c o n s t i - t u é e p a r u n é c r i v a i n r é g i o n a l i s t e , a u s s i a - t - o n d û c o m p l é t e r la v e r s i o n l o c a l e p a r u n e t r a d u c t i o n f r a n ç a i s e . M a i s il n e s u f f i t p a s d e p r o d u i r e d e b e a u x et b o n s t e x t e s . I l f a u t , s i l ' o n v e u t ê t r e f i d è l e a u x a r t s d e la t r a d i t i o n o r a l e , m e t t r e la p a r o l e e n s i t u a t i o n . C h a q u e v o l u m e d e l a c o l l e c t i o n e s t d o n c c o n s a c r é à u n t e r r o i r , n o n à u n e v a s t e r é g i o n a u x f r o n t i è r e s f l u c t u a n t e s , et c o m m e n c e p a r l a d e s c r i p t i o n d e s l i e u x a u x q u e l s s e r é f è r e le c o n t e u r : le c h â t e a u q u ' é v o q u e n t les c o n t e s m e r v e i l l e u x , l ' é g l i s e o u l a c h a p e l l e d e s l é g e n d e s p i e u s e s , les f o n t a i n e s e t les g r o t t e s q u e h a n t e n t f é e s e t g é a n t s , m a i s a u s s i les c h a m p s e t les f o r ê t s , les p l a c e s e t les t e r r a i n s d e f o i r e o ù l ' o n v a q u e a u x a c t i v i t é s q u o t i d i e n n e s , o ù l ' o n s e r e n d a u x c é r é m o n i e s et a u x f ê t e s . L e s c o n t e s e t r é c i t s s o n t a p p u y é s e u x - m ê m e s p a r d e s i l l u s t r a t i o n s , q u i e n f o u r n i s s e n t u n c o m m e n t a i r e v i s u e l . E n f i n d e v o l u m e , les c u r i e u x e t les c h e r c h e u r s t r o u v e n t l ' a p p a r e i l d e r é f é r e n c e s n é c e s s a i r e p o u r les a i d e r à c o n d u i r e l e u r s i n v e s t i - g a t i o , n s : c a r q u i p é n è t r e d a n s le m o n d e d e la l i t t é r a t u r e o r a l e a c h a n c e d e s ' y p e r - d r e , t a n t le g o û t d e l a p a r o l e l i b r e p e u t c o n d u i r e a u x p l u s s u r p r e n a n t s d e s c h e m i n s .

J e a n C U I S E N I E R

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LE CAP CORSE

t À es Romains le nommaient « Promontoire sacré ». Ce bras de terre allongé en plein golfe de Gênes, forme l'extrémité septentrionale de la Corse. Région insulaire relativement isolée, le Cap commence au nord des territoi- res de Bastia et de Patrimonio. Morcellement du terrain, diversité des paysages : tel est le résultat de l'évolution géologique. La Serra du Cap, chaîne montagneuse effilée, composée de schistes lustrés, prolonge l'ensemble sédimentaire de l'inté- rieur de la Corse. Jusqu'à Luri, les sommets sont assez élevés, le Monte Stello culmine à 1307 mètres, mais au-delà, on assiste à un lent déclin de la Serra dont l'îlot de la « Giraglia » est l'ultime manifestation. Les contrastes sont frappants de part et d'autre de cette épine dorsale.

Les larges vallées aux pentes douces du versant oriental débouchent sur un litto- ral de petites plaines alluviales coupées de ruisseaux et formant des baies fertiles.

D'où la prospérité qu'ont connu autrefois les marine de Sisco, Pietracorbara, Cagnano, Luri, Macinaggio.

La côte occidentale oppose des formes échancrées, falaises plongeant à pic (Minerviol, Nonza), creusées d'excavations profondes. De ce profil tourmenté, émergent des excroissances rocheuses que la tradition populaire a investi de ses légendes, comme on le verra dans la légende du mont MarchjÓ.

Cette péninsule est balayée, à longueur d'année, par des vents violents et capri- cieux. Le Libecciu et la Tramuntana, vents d'ouest et du nord-ouest, affectent davantage la côte occidentale. Le Siroccu et le Gregale, vents du sud-est et du nord-est prédominent sur la côte orientale. Les orages de pluie et de grêle sont fréquents en hiver, mais l'été est chaud et sec.

Grâce à des signes atmosphériques qui lui sont familiers, le paysan cap corsin prévoit les changements de temps :

1. Minervio : toponyme officiel; Minerviu : toponyme corse.

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Quand'è negru Quand le ciel est noir in Capicorsu vers le C a p Corse

Piglia u mantellu e mettilu addossu Prends ton manteau et enfile-le Quand'è negru Quand le ciel est noir

in Casinca vers la Casinca

Piglia a zappa e vai à maghjinca Prends ta pioche et va biner Quand'è negra Quand le ciel est noir

a marina vers la marine

Salva a zappa e vai in cantina Remise ta pioche et va à la cave Russura à marina Ciel rouge vers la marine A c q u a e ventu a matina Pluie et vent le lendemain

A rcu di mane Arc-en-ciel du matin, acqua à f u n t a n e pluie à torrents

Arcu di sera, Arc-en-ciel du soir, bon tempu spera espère le beau temps

Les villages du Cap surprennent par leur dispersion en une multitude de petits hameaux adossés aux collines de la Serra. Cet éparpillement de l'habitat dépend de facteurs naturels (orientation des crêtes, direction des sources). De plus, les Cap Corsins ont bâti dans des sites escarpés pour se protéger contre l'envahisseur.

Témoin de ce souci constant, les nombreuses tours rondes et carrées édifiées au début du xvie siècle dans la plupart des hameaux et sur le rivage. Chaque village a ses marine, petites agglomérations maritimes, où les magazini, bâtiments en pier- res sèches, servaient d'entrepôt pour le vin et les marchandises encombrantes.

Le maquis odorant, végétation dominante, se diversifie par l'étagement des espèces qui le composent : myrte, lentisque, oléastre, ciste blanc et ciste rose, arbousier, bruyère, romarin, olivier, chêne-vert, couvrent les collines de la Serra jusque vers 800 mètres. A l'étage supérieur, on trouve : genêt, prunellier, fougère,

châtaignier.

Depuis l'origine des temps, le Cap Corse fait état d'une population tournée vers la mer, en relation permanente avec le monde méditerranéen.

Successivement, Ligures, Ibères, Phocéens, Etrusques, Grecs, Romains, ont débarqué dans le Cap Corse. Leur passage est attesté par des vestiges, monuments, objets divers...

La christianisation de la péninsule au xe siècle serait le fait de marins cap cor- sins qui servaient dans les armées de Rome. Les chapelles en sont un témoignage.

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Vestiges des divers occupants du Cap Corse et costumes des Corses sous les Etrusques.

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Au XIIIe siècle, la domination génoise se traduit par le règne de deux seigneuries qui se partagent le territoire : les seigneurs D a Mare au N o r d étaient les maîtres de Rogliano, Tomino, Meria, Barrettali, Pino, Ersa, Morsiglia et l'île de Capraia.

Le Sud appartenait aux seigneurs De Gentile.

Après la disparition des seigneuries, le promontoire devient province génoise.

La lutte contre Gênes se déclenche et le Cap finit par être libéré, excepté Macinag- gio et Rogliano, à l'arrivée de Pascal Paoli en 1755. L'île de C a p r a i a est reconquise par les troupes de Paoli qui embarquèrent à Macinaggio en 1765.

Nombre de marins cap corsins firent partie de cette expédition. L'armée française soumet le Cap en 1768, puis la Corse est déclarée française en 1769.

La présence de la mer a joué un rôle déterminant dans l'orientation économique du Cap Corse : « De tous temps, les Cap Corsins ont été à la fois des paysans et des marins. Leurs petits voiliers : gondoles, cotres, tartanes et felouques, construits sur place, reliaient à la belle saison, les petits ports de la presqu'île à la côte toscane, ligurienne, provençale. » (M. Martini L e Cap Corse p. 14 cf.

bibliog.).

Vue d'une partie de Rogliano, gravure du XIXe siècle.

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Par opposition aux Corses de l'intérieur de l'île, plutôt montagnards, les Cap Corsins sont reconnus unanimement comme marins-cultivateurs, pêcheurs, et commerçants.

Leurs activités agro-pastorales ont été caractérisées (XIX-XXe siècles) par le régime de la petite propriété privée, chaque famille possédant son petit lopin de terre et quelques têtes de bétail. Les grandes propriétés des sgià ou notables étaient exploitées en métayage et les pacages pour les brebis, chèvres, bovins à Brando, loués à l'année aux bergers. Les cultures de céréales ne se sont développées que dans les plaines côtières du versant est. Ailleurs elles ont été peu pratiquées, le terrain accidenté et les parcelles resserrées s'y prêtant difficilement.

Les plantations de vignes et d'oliviers, en terrasses ou piane, planches retenues par des murettes en pierres sèches, autrefois prospères, gravissent encore aujourd'hui les pentes de la Serra. Les vins blancs du Cap, exportés en grande quantité au siècle dernier, étaient renommés dans tout le bassin méditerranéen.

De même l'huile d'olives constituait une ressource importante. Ces cultures, favo- rites des habitants du promontoire, ont leur résonance dans les proverbes :

La cueillette des olives par les femmes du Cap.

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Vigna grandinata Vigne frappée par la grêle Per tre anni vindimiata. est vendangée pour trois ans.

U vinu un'è cunnisciutu On ne connaît un vin che quand'ell'è betu. qu'après l'avoir bu.

L'acqua f à fangu, L'eau donne la boue, u vinu f à sangue. le vin donne le sang.

Pane d'Antisanti, Pain d'Antisanti, furmagliu venachese fromage de Venaco,

e vinu di u M i o m u vin de Miomu F a n u campà l'omu. Font vivre l'homme.

A chi ha p a n e e vinu Qui possède pain et vin P o invità u so' vicinu. peut inviter son voisin.

Trama d'aprile Floraison d'avril Oliu à baile. Huile à la pelle Trama di maghju Floraison de mai Oliu p e r l'assaghju. Huile pour la goûter

Trama di giuniu Floraison de juin Oliu à lavà gruniu. Huile pour se laver.

Settembre e culpisce Septembre meurtrit les olives Ottobre e sepellisce. Octobre les enterre.

A c q u a d'agostu Pluie d'août Oliu e mostu Huile et moût.

Pour Saint -Réparate Per Santa Riparata Les olives sont rondes et L'oliva è tonda e ugliata gonflées d'huile.

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Outre la culture de la vigne et de l'olivier, il faut signaler celle du noyer, de l'amandier, du figuier, du câprier et surtout celle du cédratier. Les cédrats du Cap, réputés pour leur qualité, étaient exportés vers Livourne, Gênes et même l'Angle- terre. On plantait les cédratiers dans des endroits abrités du Libecciu, exposés au midi et protégés par des murs ou des haies de maquis.

Le sous-sol du C a p est riche en minerai. Des mines d'antimoine ont été exploi- tées dans les communes de Luri, Meria et Ersa. Elles furent découvertes à la fin du xviiie siècle. La mine d'antimoine sulfuré de Meria occupait vers les années 1900, 300 ouvriers hommes et femmes. La main-d'œuvre venait en grande partie de basse Toscane. Cette mine, qui produisait 150 à 200 tonnes par mois, a cessé de fonctionner en 1917. Les C a p Corsins étaient sensibles à l'humour des ouvriers italiens, c o m m e en témoignent les anecdotes le « tunnel » et les « extracteurs de pierres ».

La population s'est accrue dans la péninsule jusque vers le milieu du xixe siècle.

Mais le goût de l'aventure lié aux difficultés économiques amorça un lent déclin avec l'émigration vers l'Amérique, Porto-Rico, Venezuela... Certains riches

« Américains », ayant fait fortune, sont revenus au pays pour construire de vastes demeures ou restaurer la maison paternelle. Le dépeuplement s'est accentué j u s q u ' à nos jours.

On a dit que « le C a p Corse est habité par des gens travailleurs, durs à la fatigue autant sur mer que sur terre ». C'est surtout le labeur des femmes qui est resté proverbial :

E megliu esse p o r c u Il vaut mieux être porc in Castagniccia dans la Castagniccia

Che donna in Capicorsu. que femme dans le Cap Corse.

E megliu esse mule Orezzinche Il vaut mieux être mules d'Orezza Che donne lutinche. que femmes de Lota.

(Canton de San-Martino-di-Lota).

D i e donne e di i boi, Des femmes et des bœufs cacciane quante tu p o i . tires-en tant que tu peux

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Comme leur époux en général naviguait, elles étaient obligées de le remplacer dans les tâches les plus pénibles.

« Les femmes du Cap ont l'habitude de porter des fardeaux très lourds sur la tête. On les voit revenir de la fontaine avec d'énormes cruches pleines qu'elles tien- nent en parfait équilibre et avec beaucoup d'habileté sur le ciuffulu (tortillon en tissu posé sur la tête). » (F. Girbeaud, Le Quartier de Rogliano 1887, Paris.)

La péninsule abonde en dictons populaires ou « blasons », héritage d'un temps révolu. L'identité collective se manifeste par une tradition orale de quolibets, encore bien vivante, à forme satirique mais témoignant aussi d'un esprit de clocher ou de rivalités intercommunautaires :

Un parlà di joccari in Capicorsu, Ne parle pas de lourdauds dans le Cap perchè ti puderebenu fà vede � car les habitants pourraient te montrer chi sô piu astuti di te! qu'ils sont plus malins que toi!

Au moment des élections, les partiti (partis) accentuaient les rivalités entre les familles. La coutume voulait que durant des semaines entières, les vainqueurs tirent des coups de boîte de poudre, sonnent u cornu (la conque marine) sous les fenêtres du candidat malheureux. Pour couronner le tout, ils offraient aux parti- sans de ce dernier d'énormes bouquets de mauve sauvage. On lira plus loin une chanson électorale improvisée.

La fête du carnaval, dans certains villages du promontoire, et tout particulière- ment à Rogliano, offrait un moment annuel de gaieté aux habitants. On suspendait Ersa (Granaloja) au début du siècle.

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