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1962. F r. 2 5 .—
2. Henri M IC H E L E T . L ’inventeur Isaac de R iv a z
(1752-1828). Ses recherches techniques et ses ten tatives industrielles.
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1965. F r. 30 .—
3. Mémoires de Louis R obatel (1788-1877), officier
valaisan au service d ’Espagne, puis d e France.
Publiés par André Donnet.
U n v o l. d e 2 9 6 pa g e s, a v e c u n p o r t r a i t . 1966. F r. 30 .—
4. D ocum ents relatifs aux capucins .de la province de
Savoie en Valais (1603-1766). Publiés par Jean-
Paul H a y o z et Félix Tisserand, ofm cap.
U n v o l. de 182 p ag es, illu stré d e 16 p la n c h e s . 1967. F r . 25 .—
5. Charles-Emmanuel de R IV A Z . Mes Souvenirs de
Paris (1810-1814). Publiés par Michel Salamin.
U n v o l. d e 342 pages, a v e c u n p o r t r a i t de l ’a u t e u r . 1967. F r. 2 5 .—
6. Paul S A U D A N et Norbert V IA T T E . Lettres -
Textes inédits. Précédés de « Témoignages ». Let
tre-préface du cardinal Charles Journet.
U n v ol. d e 3 8 0 p ages, illu stré de 8 h o r s - t e x t e . 1968. F r . 30.—
7. Emile BIO LLAY. Le Valais en 1813-1814 et sa
p olitique d ’indépendance. La libération et l’occu pation d ’un d épartem en t réuni.
8. 9. 10. André G U E X . Le demi-siècle de Maurice
T roillet. Essai sur l’aventure d ’une génération 1913- 1970.
T r o i s v o l. v e n d u s en sem b le (297, 336 e t 2 5 0 p ages. F r o n t i s
pice). 1971. F r. 88.—
11. Pierre D E V A N T H E Y . La R évolu tion bas-valai-
sanne de 1790.
U n v o l. de 475 pages, a v e c h u i t h o r s - t e x t e . 1972. F r. 35 .—
12. Anne T R O IL L E T -B O V E N . Souvenirs et propos
sur Bagnes.
1 v o l. d e 2 6 4 pages. 1973. F r. 2 5 .—
13. Correspondance relative à l’adolescence de Maurice
Troillet. Cent cinquante-trois lettres (1889-1904)
choisies, annotées et présentées par André Donnet.
1 v o l. d e 2 8 4 p ag es , illu s tré d ’u n h o r s - t e x t e . 1973. F r. 30 .—
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Retleis du P a r a î t à M a r t i g n y le 20 d e c h a q u e m o is E d i t e u r r e s p o n s a b l e : G e o r g e s P i l l e t , M a r t i g n y . F o n d a t e u r e t p r é s i d e n t d e la c o m m i s s i o n d e r é d a c t i o n : M e E d m o n d G a y R é d a c t e u r e n c h e f : F é lix C a r r u z z o S e c r é t a i r e de r é d a c t i o n : A m a n d B o c h a t a y C o l l a b o r a t e u r s - p h o t o g r a p h e s : O s w a l d R u p p e n , R e n é R i d e r A d m i n i s t r a t i o n , im p r e s s io n , e x p é d i t i o n : I m p r i m e r i e P i l l e t S. A., a v e n u e d e la G a r e 19, 1920 M a r t i g n y 1 / Suisse A b o n n e m e n t s : Suisse F r. 33 .— ; é t r a n g e r F r. 38 .— le n u m é r o F r . 3 .— C h è q u e s p o s t a u x 19 - 4320, S io n S e rv ic e des a n n o n c e s : P u b l i c i t a s S. A., 1951 S ion, t é l é p h o n e 027 / 3 71 11 L a r e p r o d u c t i o n d e te x te s o u d ’i l l u s tr a tio n s , m ê m e p a r t i e l l e , n e p e u t ê tre f a i t e sa ns u n e a u t o r i s a t i o n d e la r é d a c t i o n24e année, N ° 3 Mars 1974
Sommaire
So n s d e c lo c h e s U n s e r e K u r o r t e m e l d e n L a p a i x C h e r m i g n o n - d ’en -B a s : O n l ’a d é m o l i e D e la p o és ie P i e r r e L o y e o u le p e i n t r e o p h t a l m o p o l y q u e M o t s croisés P o t i n s v a la is a n s C o m m u n i t y c h o r e s H ô t e l l e r i e T r e i z e E t o i l e s - S c h n u p p e n B r id g e L e t t r e d u L é m a n V e r m u t u n g e n L a lé g e n d e d e s a i n t T h é o d u l e A lle lu ia P e t i t e r e v u e m e n s u e l l e d u t o u r i s m e U n m o i s e n Valais L e l i v r e d u m o is ' C h a n s o nN o tr e co u vertu re : Jeune garçon d ’Isérables I
P h otos Biner, D h a u ssy, Ecole hôtelière, G yg er, H ein ig er, R itle r, R u p p e n , T h é v o z , T h u rre, Vaipresse
atteint le
65
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Valais romand
le quotidien
valaisan
Nouvelliste
et Feuille d’Avis
du Valais
La paix
Tirage
3 2 7 7 3 e x .
contrôle F. R. P. du 9. 3. 73L ’essor du tourisme a accompagné la croissance
économique générale. L’homme de la ville dispo
sant de revenus plus élevés a pu s’offrir le luxe de
quitter l’atmosphère empoisonnée de la cité pour
se replonger une fois par année dans un milieu plus
naturel. Les pays de soleil, les bords de mer, la
montagne fournissent l’antidote aux divers poi
sons du surdéveloppement.
Mais l’homme est grégaire. La ville abhorrée se
reconstitue à la montagne ou sur les plus beaux
rivages. Les foules auxquelles on veut échapper
se regroupent là où l’on recherchait la solitude.
Il faut aller toujours plus loin, mais chaque île de
l’océan a son hôtel. La cabane au Canada s’achète
en mark, on parle patois valaisan dans les rues de
Bangkok, les safaris pour les Américaines mûres
désolent l’Afrique.
Il ne restera bientôt plus qu’une solution : s’assu
rer sur place une vie raisonnable, plus calme et
plus 'humaine, conserver précieusement les élé
ments solides et vrais de son entourage, s’intéresser
à son voisin pour trouver le calme de la paix
plutôt que celui de l’impossible solitude.
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C o jC
r
à l’avant-garde
de la technique
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O n l’a démolie
C ’est un p e tit ham eau bien de chez nous, aux vieilles maisons peu ou pas altérées p a r des éléments arch ite c tu ra u x étrangers, qui v ien t de p e rd re son âme : l ’ancienne chapelle de C h e rm ig n o n -d ’en-Bas.O n l ’a démolie a p p a re m m e n t sans joie ni am ertum e, peut-être au nom du progrès ou de la circulation ? C h e rm ig n o n -d ’en-Bas éventré n ’est plus Cher m ig n o n -d ’en-Bas.
Alors que la sauvegarde du p a trim o in e architectural, qui paraissait impossible et semblait n ’être q u ’un rêve d ’esthètes, a p u s’accom plir ailleurs, ne serions- nous pas bien inspirés de tirer une fois p r o f it de ces expériences p lu tô t que d ’avilir nos villages en p ro c é d a n t à t a n t de destructions. P o u r p ré p a re r « un av en ir à n o tre passé », ne devrions-nous pas nous a c h arn er à p rotéger tous les ensembles d ’in térêt historique, artistique, scientifique et éd u catif ? Ou fa u t-il que nous vilipendions encore, inutilem ent, ce qui p arle à nos cœurs ? C e sanctuaire de C h erm in o n faisait p a rtie des nom b reu x m onum ents que l’a r t et l ’histoire nous in v ite n t à respecter. Situé en plein c œ u r du village, il f u t érigé vers 1650 grâce à la générosité de la fam ille N a n c h e n qui céda, en 1804, tous ses droits à la com m u n au té de l ’endroit.
D édié à saint A ndré, c’éta it un joli édifice qui s’h arm o n isait heureusement avec les maisons qui l ’entouraient. L ’élém ent d o m in a n t éta it son clocher en pierre de taille qui se dressait au côté septentrional, surm onté d ’un lan terneau sommé d ’une croix en fer forgé p o r ta n t la d a te 1838 ; d ate qui évo q u ait p ro b ab lem en t quelque réfection ou restau ratio n im p o rtan te, peut- être l’érection d u clocher qui p a r a ît plus t a r d i f que la chapelle.
On l’a démolie
P h o t o s J e a n - M a r c B i n e r
La nef, sous un to it à deux pans couverts d ’ardoises, était éclairée de chaque côté p a r deux fenêtres à arc bombé, surmontées d ’un demi œ il-de-bœ uf. Le chevet du côté oriental, plus étro it que la nef, était form é d ’une abside à cinq pans, d o n t le prem ier de chaque côté a v a it des baies analogues à celles de la nef.
L a p o rte était placée au couchant. Plus récente, la sacristie rajoutée au chevet, du côté nord , a v a it été construite en 1898 aux frais de J e a n -C h ry - sostome Rey.
A l’intérieur, sous un réseau d ’arêtes, on distinguait dans la nef la présence de deux autels latéraux. U n e grille basse très modeste m a rq u a it l ’entrée du c h œ u r dans laquelle se dressait le m a ître -a u te l en fau x m arbre. La toile de son retable, rep résen tan t saint A ndré, était flanquée de q u a tre colonnes aux ch a p iteau x Renaissance.
Tel se présen tait ce séduisant sanctuaire, brièvem ent décrit p o u r en conserver le souvenir.
C h e rm ig n o n -d ’en-Bas ne p o u v a it certes s’enorgueillir de posséder un m o n u m en t digne d ’a ttir e r chaque année une foule de visiteurs, mais sa chapelle se r a tta c h a it in d u b itab lem en t aux trésors les plus authentiques de no tre p a t r i moine. Force nous est donc de d éplorer sa d isparition qui nous p riv e d ’un élém ent im p o r ta n t p o u r l ’étude de nos m onum ents d ’a r t et d ’histoire. Puisse le lent appauvrissem ent de toutes les beautés de ce can to n cesser bientôt. N ’est-ce pas là n o tre v œ u le plus cher à tous ?
De la
poésie
Les poètes sont malheureux. On ne les écoute pas, on ne les lit pas. Ils sont le cœur du monde, ils sentent le pouls souterrain de la vie, ils formulent l’incompréhensible, ils osent dire l ’indicible et l’inexprimable. Parce qu’ils voient profond, jusqu’au magma où bouillonne le moi originel, ils utilisent un langage inhabituel contre lequel butte notre esprit arithmétique. On ne nous y prépare pas. L’école enseigne les mathématiques, pas la poésie. Pourtant, les forces vitales ne peuvent pas être étouffées et la poésie conti nuera a s exprimer. N ou s recevons régulièrement des poèmes, des plaquettes de vers. Chaque fois, nous savons qu’il y a derrière ces envois le désir de communiquer à d ’autres une sorte de message d ’angoisse. Ce monde si mécanique et nerveux à la fois fait peur à ceux qui n ’ont pas perdu le contact avec les sources mêmes de notre terre et de notre être.
«Treize Etoiles » ose publier des poèmes. N e tournez pas les pages. Ecoutez ces chants Interieurs. Vous vous retrouverez. Félix Carruzzo.
Lean difficile
Toi que j ’accompagnais dans les vergers de mirabelles,
Ma sœur, m on cellier de comètes,
Jardin de mandarines, de soleils, de bois peints !
y ai tant dit ma pudeur sous l’azur
De mille remords
Que je me livre à ton extase,
Je caresse de sang cette dernière étoile
Ce geste est vain pour rn apporter la paix.
Voila que je viens pour te dire l’eau verte
Et te conduire aux rives et au lit
Des grandes mers criblées de silence et de givre,
Et que je reviendrai dans l’assemblée des vagues
Proclamer ce destin d o n t nous fûmes partage :
Le fleuve en son exil, ta chair émaillée d ’or
Pour des rites obscurs de prêtres et de rois,
E t m on regard brûlé par l’ombre du jour blanc.
Pierre-Marie Michel.
Valais
L / C S a m a n t s(Extraits)
N u-pieds dans l’aube à l'herbe drue
Tu sens en toi m onter la terre
Tu es l’arbre comblé de sève
Unissant la cime aux racines.
Tu es rh u m b le sommet,
La face renversée,
Q ui trempe son reflet
Dans la tranquillité.
Plus tendres que la neige
Qui nargue le soleil,
Tes y e u x d ’étang brouillé
Piègent l’éternité.
L ’arole
Racines désorientées,
De profondeurs affamées ;
Pensées pures, éprouvées
Dans la rocaille du bruit.
Entre la combe et les cimes
Racines pour s’élever,
A la source des tempêtes
S ’abreuver de vérité.
Robert-Lucien Geeraert.
« Le Huguenot brûlé ».
/
N e compte plus les raisons
Tu n ’en trouveras que trop
Et les apories foisonnent
C om m e des fe u x follets sur la neige
Tu as veillé en anachorète
Sur les terres sèches de ton désert
E t des chameaux t ’ont parlé
De leur m ort sous le soleil
M e laisseras-tu dire
Les pays lointains d ’un trop
Me laisseras-tu taire
Les espaces d ’un connu transparent
Me laisseras-tu voir
Les bâtisses de topaze
E t entendre
Les psaumes galactiques
Aucune archéologie
N ’ajoutera de valeur
A ce qui est m aintenant
A v a n t que les lumières ne s’éteignent
Je reviendrai dans ton pays
E t sous une lune dichotome
Hephaistos nous transmettra
Les secrets de la flam m e
I V
Si tu longeais la mer
Je serais ton zénith
Si tu suivais des pentes
Je serais ton nadir
Et d ’un bloc de granit
Je ferai un menhir
J ’attendrai là dans mes brumes
Le temps ou tu viendras
La où il n ’y a point de mer
N i de pentes inclinées
Mais un espace de terre
Pour les arbres déracinés
PIERRE LOYE
C e qui m ’a toujours surpris, amusé et p arfo is agacé, c’est le langage
tarabiscoté, am poulé, r o n f la n t et p r é te n tie u x des critiques d ’art.
D an s un jarg on pseudo-scientifique qui, de plus en plus, em prunte
ses images et ses termes à l’arg o t ah u rissan t des psychologues et des
OU l e p e i n t r e
sociologues, de jo y e u x com pères se to r tu r e n t les méninges pour
ophta lm o polyque
dire de faço n em brouillée des choses simples.
Je m ’en v o u drais donc d ’en tre r dans leur ro n d e et je me
co n ten tera i d e les saluer au passage de ce terme, a p p ro p rié et
b izarre, qui d éfin it bien, q u a n t à moi, la vision p articulière de
P ierre Loye. Ce p ein tre est v ra im e n t o p h ta lm o p o ly q u e et voici
p o u rq u o i et com m ent.
Q u a n d , il y a quelques années, la ville de Sion lui attribu a
son p rix , il f u t bien spécifié q u ’il s’agissait plus d ’u n encouragem ent
à cultiv er des dons reconnus que d ’une consécration d ’un a r t déjà
achevé.
P ierre L oye ne nous a pas déçus.
Loin de se c a n to n n e r d ans l’e x p lo ita tio n d ’un filon, il a
changé du to u t au tou t. L ’exposition de la G r a n g e -à -l’Evêque
nous révèle u n artiste consciencieux, cu rieux de toutes les
Je n ’ai envie que de t'a im e r
Un orage e m p lit la vallée
è
Un poisson la rivière
Je t ’ai fa ite à la ta ille de ma solitu d e
Le monde e n tie r pour se cacher
Des jo u rs des nuits p o u r se co m p re n d re
Pour ne plus rien voir dans tes yeux
Q u e ce que je pense de toi
Et d'un monde à ton im age
ques, soucieux d ’ex p érim en ter tous les modes d ’expression que
l’a r t p e u t o ffrir. M ieux, il en invente d ’autres.
C ’est ainsi que ce p ein tre se fa it sculpteur et même simple arti
san p o u r c h an ter sa vision du m o n d e en des form es neuves ou inso
lites q u ’il ne cherche ni à expliquer ni à justifier mais q u ’il nous
o ffre avec simplicité, nous laissant à n o tre surprise et à notre
m éd ita tio n .
P ierre Loye, p o u r a u ta n t que je le connaisse, me fa it l’effet
d ’un g arço n avide de co nn aître, a r d e n t à vivre, heu reu x de com
m u n iq u e r ses étonnem ents et ses découvertes. Plus heu reu x encore
d e nous p ro p o ser ses rêveries dans d ’originales in terp réta tio n s de
poèm es d ’E lu ard , de curieuses illustrations de la « D iv in e C o m é
die » et dans cet o u v rag e unique des « Psaumes ».
C ’est, à mes yeux, la d ém arch e la plus féconde de l’évolution
d o n t il nous prop o se les fruits.
« Est-ce encore de la p ein tu re ? », d e m a n d e ro n t les puristes.
Q u ’im p o rte ! C ’est certainem ent de l’art, et du plus o riginal parce
q u ’il est issu d ’une m é d ita tio n sur la beauté et d ’u n besoin vrai
de l’ex p rim er dans la joie ineffable d e créer.
M aurice Deléglise.
par Rapliy Rappaz 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 2 3 4 5 6 7 8 9 10 12 50 Horizontalement 1. C e tt e voie a b o u t i t à B rigue. 2. V a l a i - sanne à c h a p e a u p l a t . 3. D é b u t . - N a î t a u Tyrol. 4. N o n lo in de P o n to ise . 5. Blagues. 6. Il est m o in s b e a u q u ’a u tr e fo is . - Il n ’y> a bientôt p lus de V a la is a n s c a p a b le s d e le faire. 7. J e u en v o g u e t o u t p a r t i c u l i è r e men t à Sion. - Il y en a v a i t plus d ’u n e jadis d a n s la p la in e d u R h ô n e . 8. P r é n o m féminin. - E sp èce d ’algue. 9. D i e u de la m ythologie s c a n d i n a v e . - E t a i t n a g u è re à l ’h o n n e u r en F ra n c e . 10. B a te a u o u a v i o n affecté à u n e lig n e régulière . - P re sq u e rien. 11. F in d ’i n f in i t i f . - Il n ’y en a pas en V alais. - A ig u ille h é r e n s a rd e . 12. R e p a s très a p p r é c i é en V a la is. - B o u t de tem p s.
Verticalement
1. A u -d ess u s de B ru so n . 2. Q u i a la f o rm e d’un œ u f. - D a n s l ’ea u . - Se r e n d r a . 3. L a re sta u r a tio n de ce c h â t e a u v a l a i s a n est a peine e m b r y o n n a i r e . 4. V ille e t c o m té d ’I r lande. - E n f l u r e . 5. E t a t s o u h a i ta b l e p o u r un h o m m e s u r t o u t . 6. E n h o n n e u r . - P o u r rait aussi s e rv i r a u x sa fa r is v a la is a n s. - M’éclaire p a s le V alais. 7. N o m de fa m ille du d is tr ic t d e L oèche. 8. Elles s o n t restées sur l ’e s to m a c d ’E saü. - A u -d essu s de G r ô n e . 9. Sigle d ’u n e r é p u b l i q u e e u r o p é e n n e . - E vêque d ’O c t o d u r e à q u i s a i n t E u c h e r, évêque de L y o n , a d re s s a sa célèbre « P a ss io n des m a r t y r s d ’A g a u n e ». 10. A d m i n i s t r e . - P arv en u es. - C o l l o m b i n en est un.
LT
l/RLftlSIXNS
Lettre à m o n ami Fabie n, Valaisan émigré
Mon cher,
Un chanoine de l’Abbaye de Saint-Maurice dont l’enseignement donna un lustre particulier au collège dirigé p a r cette maison et qui, sur le plan culturel, visait haut, suivait avec une certaine inquiétude notre engouement pour le Tour de France. Il y a de cela quarante ans. « Je ne pense pas, nous disait-il que l’honneur d ’un pays dépende des jarrets d ’une demi-douzaine de cyclistes. »
Cette remarque est restée gravée dans ma mémoire et en cette fin de saison du ski, qui a certainement fait perdre au monde des milliards d ’heures de travail ou de réflexion, ou même d ’occasions de faire du sport, il me p a ra ît bon de la méditer à nouveau. Cela nous^consolera des victoires manquées et nous fera apprécier à le u r aune celles qui furent acquises.
Vois-tu, mon cher, ce qui conduit avec le plus de sérénité au soir de la vie, c’est tout de même un certain sens de la mesure et de la relativité des choses !
E t pendant q u ’il y eut ces skieurs ici, ces hockeyeurs là, et ces autres vedettes ailleurs, il y eut aussi l’héroïsme de pas mal de besogneux qui se manifesta un peu p a rto u t et ces gens soucieux de culture qui organisèrent avec des succès relatifs, hélas ! des manifestations qui demandent, pour être appré ciées, une certaine articulation des méninges.
Donc amen sur cette saison de sports d ’hiver. Une autre va suivre et d’autres jarrets défendront la croix blanche sur fond rouge ou nos treize étoiles ! Rabattons-nous sur une autre attraction : cette réunion de la Chambre de l’agriculture où mon voisin, to u t en me faisant remarquer que j’avais les mains bien blanches pour y assister, observait que la p lu p a rt des participants étaient dans le même cas.
Et puis ma foi, il y avait aussi la moyenne d ’âge. Les jeunes vont vers le tertiaire, me dit-on. Mais il y a aussi un tertiaire dans l’agriculture.
Il est constitué p a r ceux qui, en cols blancs, conseillent aux autres
de ne pas faire comme eux et de rester attachés à ces nobles occupations qui font transpirer.
C ’est comme tous ces universitaires, hau t placés dans la hiérarchie, qui recommandaient le retour aux trav a u x manuels.
A cette réunion, on a p p rit pas mal de choses : p a r exemple ce calcul selon lequel la sommelière qui sert un litre de fendant dans un café valaisan gagne, pour service rendu, l’équivalent de trois litres de lait... et sans avoir été obligée d ’acheter le pré et la vache.
Et aussi des considérations sur certains subventionnements'qui faisaient penser à cette remarque d ’un homme d ’E ta t français qui, recevant des paysans, leur disait : « Au fond quelle est la culture qui vous rapp o rtera it le plus en y renonçant ? »
Puis l’on passa à la Sous-station fédérale d ’essais agricoles où là un loustic fit remarquer que si l’on semait du gazon autour des bâtiments adm i nistratifs c’était pour qu ’on n ’entende pas tomber l’argent quand on le jette p a r les fenêtres.
Au vu des explications fournies, on finit p a r comprendre que l’objectif principal de ces établissements était de trouver, à l ’usage des agriculteurs jus qu’où on fait de l’agriculture avec de l’argent et à p a rtir de quand on peut commencer à faire de l’argent avec l’agriculture. L ’im portant est que ce soit fait avec sérieux.
Dans certaines stations valaisannes, on s’amuse aux mêmes plaisanteries en rem plaçant agriculture p a r tourisme.
Cela n ’enlève, en rien à certains zélateurs le goût de caresser de chimé riques projets et rien n ’est plus réconfortant que de s’entretenir avec certains rêveurs de ce pays qui vous réalisent en pensée des « complexes » mirifiques sous le regard sourcilleux et vigilant des banquiers et avec l’adm iration des Valaisans de vieille souche qui savent se tenir avec prudence au bord des précipices.
Ceci dit, je te signale l’apparition des premières fleurettes en ce 24 février. N ous avons eu un hiver à la mesure du mazout dont nous disposions. T a n t mieux.
Community
chores
f J tsS
/W v *’4
Farmers say that if there is thundering and lightening in December or January, there w ill he frost and snow w hen the-j trees should be blooming. So, after this abnormal w inter w ith two thunderstorms, March may not be a very propitious time for « vignolage » in the Valais. Vignolage is the first w o rk in the vineyards — hoeing the caked earth, carrying back up to the top of the vineyard the earth that has slid dow n during the winter and putting manure aroud the foot of the vines.
In vineyards which belong to a com m unity, all the citizens have to help w ith this w ork. Some of these com m unity-ow ned vijjeyards are far aw ay from the village to which they belong, as for example those of the high Val d'Anniviers which are situated on the opposite side of the Rhone Valley on the slopes above Sierre. The people of Törbel in the valley leading to Zermatt, reach theirs on the sunny slopes of Zeneggen in a brisk w a lk of an hour and a half. W hen the time has come, the « governor », a man elected by the com m unity to direct the w ork, announces after Sunday mass outside the church the day when all the male citizens between the age of sixteen and sixty jiv e must go to the vineyard for the big annual chore of spring cleaning, a task fo r which they are not paid. Those who cannot go, must either pay to the com m unity a fixed am ount considered a day's salary, or compensate fo r their absence w ith w o rk later in the season.
O n the w a y to the vineyards, mules used to carry sacks of dry manure, of which each man had to give a hundred kilos, excepting‘ those who lent their mules. Other mules carried barrels of wine, for in the sunny vineyards the workers get very thirsty. N o w , the people ride dow n to the vineyards in their own cars or a postal motor coach, and tools, wine and manure are carried dow n by jeep or truck.
The « governor » assigns to each man his place and job and places an old man near the wine barrels at the top of the vineyard where he has to fill the wooden goblets of the workers who reach the top of the row. But before the w o rk starts, either the priest of their parish, or in his absence, the oldest man says a prayer. A n d then, the musicians who came along and who are also stationed at the top of the vineyard, begin to play their drums und fifes. They earn their share of com m unity wine by making music to encourage the others in their work.
The wine grown in the com m unity vineyards is ke p t in the cellar of the tow n hall to which tw o chosen men each have a key for one of tw o locks requiring the presence of both to open the cellar. The wine is served to the members of the com m unity at special oâcasions either in the hall of the com m unity council, or after mass outside the church on Easter, Easter Monday, or on some other church holiday. The young, when coming of age at twenty, are received into the com m unity, but have to give a pewter wine pitcher which is k e p t in the tow n hall together w ith a carved wooden goblet belonging to each member.
As long as the villages were-isolated and therefore self-sufficient, many other chores had to be done in common by the citizens. For example, after the thaw, they had to w o rk together to clear footpaths and mule trails, weed the alpine pastures where their cattle spent the summer in the care of a fe w herdsmen, and also repair the « bisses » — open air water canalyza- tions. O ther chores, such as carrying beams and, planks were done in common at the request of a citizen building a house. The only reward he had to give them was a meal somewhat richer than their ordinary fare which was very frugal in those times. N o w , trucks are used to carry heavy loads, and men have to do this hard w o rk only in otherwise inaccessible places.
But in the past fo rty years, since industries have opened in the Valais and the mountain farmers have become w h a t is called farmer-factory workers, m any of these old customs are fast disappearing. The men who w o rk in factories, keep fust enough land to feed a cow or some goats and to .plant vegetables fo r their family. Most of this w o r k is done by the w om en and children. So, the only communal chores which survive are those in some com munal vineyards or pastures, and often the man prefers to pay fo r his share of the w o rk rather than losing an actual d a y’s salary.
Anather reaon for the disappearance of these old customs is that now outsiders come to live in the villages. A lthough they may be Swiss citizens or even of the Canton Valais, they have no rights in the communal properties and are therefore n ot obliged to help w ith the chores. But they are also deprived of the wine served free to the citizens.
Some people m ay sniff at this old folklore and have no regrets. But the fact is that in the isolated communities the people were more helpful to each other, whereas nowadays the slightest service rendered has to be paid for. W om en used to take care of the sick neighbours and mind their children. N ow , the sick are sent to the hospital and a paid household helper has to be engaged. I t seems that w ith m oney more easily earned, people are getting selfish and lose the com m unity spirit.
Etages
M é tie rs : G o u v e r n a n t e d ’étag e P o r t i e r de j o u r F e m m e de c h a m b r e G a r ç o n d ’étag eLingerie
M é tie rs : G o u v e r n a n t e de lingerie L a v e u r ou laveuse R e passeuse S to p p e u s e L in g è reInstallations de sport
O n t r o u v e d a n s d e n o m b r e u x h ô te ls des in s t a ll a ti o n s de s p o r t et d e fitness à d is p o s itio n des hôtes, p a r e x e m p le : piscine, sa u n a , te n n is, m in ig o lf , etc.M é tie rs : M a î t r e n a g e u r M a î t r e de g y m n a s t i q u e M a sseu r, etc.
L'HOTEL
Réception / Conciergerie
M é tie rs : C h e f d e r é c e p tio n C o n c ie rg e S e c r é ta ire T é l é p h o n is t e P o r t i e r d e n u i t C h a s s e u r C h a u f f e u rComptabilité / Contrôle
L ’a d m i n i s t r a t i o n d ’u n h ô te l o f f r e d ’in té re ssa n te s po ssib i lités d e t r a v a i l à d u p e r s o n n e l d e f o r m a t i o n co m m e rc ia le
Salle à manger
M étiers : M a î t r e d ’h ô te l C h e f d e r a n g F ille d e salle S o m m e lie r S o m m e liè reOffice / Buffet
M étiers : G o u v e r n a n t e d ’o f fic e
D a m e d e b u f f e t Fille d e b u f f e t
G a r ç o n et fille d ’o ffic e
Cuisine
M étiers : C h e f de cuisine S a u c ie r E n t r e m e t t i e r G a r d e - m a n g e r P â ti s s ie r R é g im ie r C o m m is G a r ç o n d e cuisine F ille d e cuisine C a sse ro lie rET SES MÉTIERS
Bar
M é tie rs : B a r m a n B a r m a i d C o m m is de b a rEconomat
M é tie rs : G o u v e r n a n t e d ’é c o n o m a t C a v is t e 'S E R V IR
— T u m ’é n e r v e s à la f in d u c o m p t e ! O n d i r a i t q u e t u t ’a c h a r n e s à g â c h e r les v ac a n c e s . M a p a r o l e ! t u le fais e x p rè s. C ’é t a i t le m ê m e c o u p d é jà l ’an passé à C a n n e s . M a is r é flé c h is d o n c o ù t u as b ie n p u f l a n q u e r ce t r o u s s e a u de clés.
M o n s i e u r e t M a d a m e é t a i e n t à ta b le , la t r e n t a i n e r e s p le n d is s a n te . C e la se p a s s a it d a n s u n h ô t e l d e C r a n s . Le m a î t r e d ’h ô t e l alla it p r e n d r e la c o m m a n d e , le c r a y o n p o i n t é s u r so n c a le p in . O n h é s i t a i t e n t r e la q u i c h e J o r r a i n e e t la c ô t e d e p o r c s a u té e a u x o liv es l o r s q u e s o u d a i n l’o r a g e éc lata.
P e n d a n t ce t e m p s j ’o b s e r v a i le g a r ç o n . J ’étais .là p o u r ça. S u b lim e . Il f u t s u b lim e . Il e n v o y a m a l i c i e u s e m e n t u n c o u p d ’œ il à M a d a m e c o m m e p o u r p a r t a g e r so n i n f o r t u n e p e n d a n t q u e s o n m a r i , la f o u r c h e t t e agressive, la f u s illa it d u r e g a r d . Il f i t s e m b l a n t d ’ê t r e a p p e lé à u n e a u t r e ta b le p o u r n e p o i n t j o u e r à l’i n t r u s d a n s c e t t e scène d e m é n a g e q u i é c l a t a i t en p l e in r e s t a u r a n t e t t r o u v a m o y e n e n c o r e e n se r e t i r a n t d i s c r è t e m e n t d e g r a t i f i e r M o n s i e u r d ’u n h o c h e m e n t de t ê t e q u i lu i d o n n a i t u n air c o m p l i c e t o u t en t e m p é r a n t sa colère. Q u e l q u e s se c o n d e s p lu s t a r d , l o r s q u ’il v i t d e d e r r i è r e u n p il ie r q u e la t e m p ê t e s’é t a i t apaisée, le m a î t r e d ’h ô t e l s’a p p r o c h a , s’e x c u sa d u r e t a r d « d û à u n c l ie n t m o i n s a c c o m m o d a n t q u e v o u s » et p r i t la c o m m a n d e en s o u r i a n t . — C o c k t a i l d e p a m p l e m o u s s e e t p a u p i e t t e s d e v e a u la n ç a la ta b le d a n s l’e n t e n t e r e t r o u v é e .
S e r v i r ! Q u e ce s o it à ta b le , e n c h a m b r e , a u b u r e a u d e r é c e p t i o n , a u t é lé p h o n e o u en cu isin e , cela s u p p o s e d ’a b o r d u n e b o n n e d o se d e p s y c h o lo g ie . « T r e i z e E to ile s » a s é j o u r n é d e u x j o u r s s u r le H a u t - R l a t e a u p o u r a p p r e n d r e à m i e u x c o n n a î t r e q u e l q u e s - u n s des c h e fs d e file de l’h ô t e l l e r i e v a la is a n n e e t p lu s e n c o r e le u r p e r s o n n e l .
Q u ’o n n o u s laisse r e m e r c i e r t o u t d ’a b o r d ici ces h ô t e l i e r s q u i n o n s e u l e m e n t n o u s f i r e n t p a r t de le u rs r é f le x i o n s , m ais n o u s la is s è re n t c a r t e b l a n c h e p o u r
S E R V I R
c o u r i r d u m a î t r e d ’h ô t e l à la g o u v e r n a n t e , r i s q u e r de g â t e r la sauce d u chef à l’h e u r e d u c o u p d e feu, d i s t r i b u e r le c o u r r i e r av e c le p o r t i e r , i n v i t e r la g o u v e r n a n t e p o u r le café, p li e r les d r a p s a v e c la lin g è r e e t é c o u t e r encore les c o n f id e n c e s de la b a r m a i d a p rè s 2 h e u r e s d u m a t i n !U n e p r e m i è r e d o n n é e n o u s a s u r p r i s : la g a m m e d u p e r s o n n e l nécessaire p o u r q u ’u n h ô t e l t o u r n e . U n e m p l o y é p o u r d e u x clien ts, c ’est là une m o y e n n e v a la b le p o u r b ie n des é t a b li s s e m e n ts de classe. Il existe c e p e n d a n t en V a la is d ’exc ellents h ô te ls p o u r c lien tèle m o in s f o r t u n é e t o u r n a n t a v e c une v i n g t a i n e d ’e m p l o y é s p o u r u n e c e n t a i n e d ’h ô te s . O n c o m p t e en g é n é r a l deux h o m m e s p o u r u n e f e m m e p a r m i les e m p l o y é s d e l ’h ô t e l l e r i e d e classe. Ce p e r s o n n e l v a d u m a î t r e d ’h ô t e l a u d e r n i e r des p l o n g e u r s en p a s s a n t p a r le c h e f d e r é c e p t i o n , île c h e f de cuisine , le c h e f d e r a n g d a n s le se rv ic e de table, la g o u v e r n a n t e d ’é c o n o m a t , la g o u v e r n a n t e d ’étage, l ’é q u i p e des cuisiniers b ie n sû r, les p o r t i e r s , les li fti e r s , les b a r m e n , les Casseroliers, les c o m m i s de r a n g o u g a r ç o n s , des té l é p h o n i s t e s , la li n g è r e e t b ie n e n t e n d u le co ncierge, v é r i t a b l e p l a q u e t o u r n a n t e d e l’h ô t e l l e r i e t r a d i t i o n n e l l e e t d o n t l’a v e n i r est m e n a c é p a r les s t r u c t u r e s n o u v e lle s . Q u ’ils a i e n t n o m A l p h o n s e B o n v i n , C o r r a d o R e d o l f i , G i l b e r t e G ü n t e r , R o b e r t o E s p o s it o o u D o m i n i q u e S o r d e t , t o u t le p e r s o n n e l r e n c o n t r é a u long de c e t t e e n q u ê t e n o u s a é t o n n é p a r s o n a m o u r d u m é t i e r e t la p le in e satis f a c t i o n q u ’il lu i p r o c u r e .
— B ien des Suisses o n t c r u q u e c ’é t a i t d é g r a d a n t d e se rv ir . C e r t a i n s o n t lâ c h é l’h ô t e l l e r i e e t s’e n n u i e n t à m o u r i r , n o u s d i t u n h ô t e l i e r .
souhait, f a i t a p p e l à b e a u c o u p d ’i n i t i a t i v e e t d e p s y c h o lo g ie , v o u s m e t e ^ 5 ^ ^ 3 I chaque j o u r e n c o n t a c t av e c des gens in t é r e s s a n t s q u e l ’o n a u r a i t ja m a is
l’occasion d e r e n c o n tre r . Il p e r m e t a u je u n e i n t e ll ig e n t et t r a v a i l l e u r de gravir t o u s les é c h e l o n s et d ’o c c u p e r u n j o u r u n e p la c e d e c h o ix .
— J ’ai c ô t o y é en A m é r i q u e les K e n n e d y . J e bois ce s o ir le café av e c A n d r é C h a m s o n . J ’a t t e n d s u n t é l é p h o n e d e H o n g - k o n g . M o n p e r s o n n e l .lu i-m ê m e p arta g e c e tte a m b ia n c e e x t r a o r d i n a i r e , e n c h a î n e n o t r e in t e r lo c u t e u r . P e u de m é t i e r s m ’a u r a i e n t o f f e r t p a r e ille s a tis f a c tio n .
Il y a des o m b r e s b ie n s û r d a n s l’h ô t e l l e r i e d ’a u j o u r d ’h u i e t il n e f a u t pas les m asquer. Il y a les h o r a i r e s e n d ia b lé s d e l’é p o q u e des fête s o ù l’o n a r r i v e à ses d i x - h u i t h e u r e s p a r j o u r ; il y a les p o s te s d e l’a r r i è r e , c e u x des sans- grade o ù l ’o n s’enlise p a r f o i s ; il y a c e tte h u m e u r égale q u ’il f a u t c o n s e rv e r face a u c l ie n t s o u v e n t r o u s p é t e u r e t i n g r a t ; il y a c e t t e m u t a t i o n e n f i n q u e subit a c t u e l l e m e n t l’h ô t e l l e r i e suisse.
E tre servi, cela d e v i e n t a u j o u r d ’h u i u n luxe. D a n s d ix ans, n o u s a s s u r e - t - o n , le 1 0 % s e u l e m e n t des é t a b li s s e m e n ts f e r o n t e n c o r e d e l’h ô t e l l e r i e t r a d i tio n n e lle c ’e s t-à - d ir e s e r v i r o n t r é e l l e m e n t e n c o r e les clients. Le s e rv ic e m e u r t un p e u p a r t o u t . L a p l u p a r t des m a g a s in s l’o n t a b a n d o n n é . Les m a îtr e s s e s de m a i s o n n e t r o u v e n t p lu s de b o n n e s . C e s o n t d e s m a c h i n e s q u i v o u s c i r e n t les b o t t e s e t d i s t r i b u e n t v o s ti c k e t s . Le c l i e n t p o u r t a n t a i m e ê t r e s e rv i u n e fois l ’a n e t est p r ê t à t o u s les sacrifices p o u r se p a y e r ce lu x e . C ’est u n a t o u t i m p o r t a n t p o u r n o t r e h ô t e l l e r i e q u i d o i t s’e f f o r c e r de le c o n s e r v e r e t de le f a ir e v a l o ir .