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13 étoiles : reflets du Valais = Wallis im Bild = Treize étoiles : reflets du Valais = Wallis im Bild

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Academic year: 2021

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TREIZE ETOILES

Février 1956 - N° 2 P a r a î t le 1 0 d e c h a q u e m ois R E D A C T E U R E N C H E F M e E d m o n d G a y , L a u s a n n e Av. J u s t e - O liv i e r 9 A D M I N I S T R A T I O N E T I M P R E S S I O N I m p r i m e r i e P ill e t, M a r tig n y R E G I E D E S A N N O N C E S I m p r im e r ie P ille t, M a r tig n y té l. 0 2 6 / 6 10 52 A B O N N E M E N T S Suisse : F r . 1 0 ,— ; é t r a n g e r : F r . 1 5 , - L e n u m é r o : F r . 1,— C o m p te d e c h è q u e s I I c 4 3 2 0 , S ion S O M M A I R E Saas-Fee Rencontre

Treize Etoiles au ciel de janvier La fille aux cheveux roux

Sujets donnés La première clinique dentaire

ambulante Neige et ski Adolphe Eux A propos d’un village

de sorcières

Henri Robert, peintre du Valais Treize Etoiles en famille

Présence de Goupil Notre concours du mois Aspects de la vie économique

Sports « divers » Championnat suisse au fleuret

Saas-Fee !

Village enneigé...

Tout vient à toi!

Les montagnes, les glaciers,

Les forêts et les pentes de neige

Mais tout s’arrête aussi

Vers tes premiers chalets

Et cela pour te permettre de vivre.

Village des glaciers!

Tes femmes sont, faites avec Therbe des prés

Tes hommes avec de la résine des tout derniers mélèzes

Et tant de souffles purs sont descendus vers toi

Qu’il n’y a que pureté dans tes us et coutumes.

Ce qui compte pour toi

C’est le pain, c’est le lait, c’est le bois

Et ta lente montée vers le ciel de ta foi.

Tes femmes aux robes bleues

Dès l’aube empressées aux travaux essentiels

Portent prestement dans les quatre ruelles

Leur charge de lait et de foin.

Elles n’éveillent point un désir fugitif...

Sans fard et dans la vérité

C’est dans les nuits d’hiver et de santé

Qu’elles portent la vie et l’amour

Jusqu’aux pieds des glaciers.

Mathier.

C o u v e r t u r e :

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B I L L E T F É M I N I N

/ C e n c ô n i t û

U n jour d ’autom ne, je fis une re n ­ contre charm ante dans u n e foret au-dessus de Sierre, la forêt de Pla- nige.

J’étais m ontée p a r la grand-route. Pour des raisons très défendables, certaines personnes n ’aim ent pas les routes, surtout les nouvelles. J ’avoue, po u r m a p art, les aimer, car elles sont u n trem plin d ’où je saute à corps p e rd u dans les n o u ­ veaux paysages. E t les suivre à pied exige une lenteur pleine de p a ­ tience, un rythm e. C ’est p eu à peu q u ’elles nous livrent ce qui les .en­ to u re e t je leur en sais gré. Il y a en elles com m e un besoin de grandeur, une m anière pom peuse q u e les sen­ tiers n ’ont pas.

Celle q u e je suivais ce jour-là m e révélait d ’u n paysage connu q u a n ­ tité de perspectives nouvelles. Je n ’étais plus em prisonnée entre deux haies d ’épines-vinettes e t de cor­ nouillers. Je voyais toutes les vi­ gnes, le grand désert de pierres, les treilles sombres. J ’apercevais le p e­ tit p ré sous le ruisseau en cascade et, plus loin, l’om bre grise déjà b ru ­ m euse des arbres. E t q u an d nous entrâm es dans la forêt de pins qui était form ée de collines, j’eus vrai­ m ent l’im pression d ’arriver dans les futaies rousses e t vertes de la « cu ­ rée » et de la « glandée » des « Très riches heures du duc d e Berry ». Mais je n ’y rencontrai aucun de ces anim aux mi-êtres, mi-sorciers, au ­

( P h o to K e tte l, G e n è v e )

cun sanglier, aucun blanc chien lé­ vrier, ni les chasseurs sonnant du cor dans leurs tuniques az u r e t ro u ­ ges. N i les bûcherons, ni le gardien de pourceaux.

La forêt était entièrem ent tapis­ sée d ’une h erb e fraîche, bleutée, d’où s’élevaient les troncs minces et nus, ni trop serrés, ni trop espacés. Leurs ram ures construisaient une voûte nuageuse, si légère q u ’elle sem blait à peine leur appartenir. E t p a r terre, sur ce gazon d ’autom ne, toutes les fleurs étaie n t m auves, les adénostyles près d u ruisseau, les globulaires et les chardons nains. E t, parce q u e c’était l’autom ne en­ core, l’h erb e avait ce tte hum idité, ces gouttes de rosée q u ’elle garde au fond d ’elle to u t le jour.

C ’est là que nous avons rencon­ tré, m o n tan t d e la plaine, deux fil­ lettes. D eux sœ urs, leurs petits fou­ lards noués sous le m enton. Elles avaient u n doux reg a rd hum ble et noir d e licorne, e t q u an d nous leur dem andâm es où elles allaient, elles nous rép o n d iren t :

— Au m ayen.

— E t vous êtes toutes seules au m ayen ?

— Oui.

— Vous n ’avez pas p e u r ? Elles sourirent.

— E t vous faites la cuisine ? — Oui.

— Q u ’est-ce que vous p rép arez ? Elles se consultaient du regard, à la fois gênées e t m oqueuses.

— Ç a dépend. — E t le lait ?

— Il y a une chèvre .

Puis nous les laissâmes repartir sous les pins que la n u it assombris­ sait déjà.

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«TREIZE ETOILES»

au eUl ?e fanoUz...

et an sezoice des archivistes !

J a n v i e r a o u v e r t la po rte ...

... sur l’année nouvelle. Et tous nous avons entrevu la belle rangée des douze mois -bien alignés et pimpants. Un sourire énigmatique éclairait leur visage et semblait dire : « Nous portons en nous bien des secrets, mais ayez con­ fiance ! L’année sera beaucoup plus ce que vous la ferez que ce que le temps la fera. Chacun récolte plus ou moins selon qu ’il a semé. Nous vous souhaitons de larges se­ mailles suivies de riches moissons. Rien de plus. >

C’est d’ailleurs aussi le vœu que nous avons fait les uns pour les autres sur le seuil de l’an neuf, fidèles lecteurs de « Treize Etoiles ». Qui pourrait douter de son accomplisse­ ment ?

Les c i n q u a n te a n s du Simplon

Il y aura, au cours de l'an de grâce 1956, cinquante ans que le tunnel du Simplon a été percé et ouvert à l’exploitation. Cet événement sera marqué par des mani­ festations où le Valais aura sa large part. D’importantes festivités sont prévues dans l’ordre artistique, folklorique et sportif, qui se dérouleront dans la région à partir du 1" avril.

Toujours sur la brèche lorsqu’il s’agit de promouvoir les particularités et les événements de notre canton, l’Union valaisanne du tourisme mettra tout en œuvre pour donner le plus d’éclat possible à ce jubilé d’une des réali­ sations parmi les plus remarquables de notre siècle et pour attirer et retenir chez nous, dès l’été prochain, le plus grand nombre possible de visiteurs.

Des a n n i v e r s a i r e s p a r o i s s i a u x

Au cours du mois de janvier, deux paroisses du décanat de Sierre ont célébré leur anniversaire. Ce fut d ’abord celle de Chippis, fondée au début de l’année 1856, et qui a ainsi fêté son centenaire, et celle de Saint-Luc, au val d’Anni- viers, qui a commémoré en cette fin de janvier ses cent cinquante ans d’existence.

S. Exc. Mgr Adam, évêque du diocèse, s’est rendu à Chippis à l’occasion de ce centenaire. Elle y a été reçue par M. l’abbé Erasme Epiney, Rd curé de la paroisse, et par les autorités communales in corpore.

La paroisse de Saint-Luc a marqué cet anniversaire par une rénovation très réussie de son église et par une retraite spirituelle, c’est-à-dire une grande Mission et la plantation de croix sur le chemin de la Bella Tola, au sortir du village, et à Niouc où, sur la route d’Anniviers, s’élève une jolie chapelle consacrée en 1953.

Le d r a m e d 'A l l a m o n t

Les journaux ont abondamment commenté l’horrible tragédie qui s’est déroulée au mois de juin 1954, à l’alpage d’Allamont, surplombant le pittoresque lac de Tanay sur Vouvry.

Si le chroniqueur y revient, c’est pour relever l’émotion qu’a suscitée dans tout le pays valaisan ce crime odieux entre tous et qui a coûté la vie à Mme Paulette Dénéréaz, originaire de Champéry, lâchement « liquidée » par son mari Jean Dénéréaz et son beau-frère Louis.

Nos populations s’attendaient à un châtiment exem­ plaire. Le Tribunal d’arrondissement de Monthey, présidé par M” Pierre Delaloye, a effectivement condamné les meurtriers à la prison à vie. Les circonstances dans les­ quelles le crime s’est perpétré justifient ce verdict.

Rilke a u x en chères...

Non, ce n’est pas du grand écrivain-poète qu’il s’agit, mais du manuscrit des « Quatrains valaisans », écrits à l’ombre des murs multicentenaires de Muzot et compre­ nant une soixantaine de pages. Rainer-Marie Rilke y avait inscrit sa volonté que ce manuscrit ne devait sous aucun prétexte quitter le Valais et il en avait confié la garde à une de ses bonnes connaissances de Sierre.

Aussi, quelle ne fut pas la surprise de M. André Don- net, bibliothécaire cantonal, d’apprendre par un ami que le dit document — on ne sait par quel concours de cir­ constances malheureuses — est parvenu à Londres, où il a été vendu aux enchères et acquis par un libraire de cette ville pour 340 livres sterling et revendu aussitôt pour 400 livres.

Désireux de récupérer ce précieux manuscrit, l’Etat du Valais avait offert 3000 francs. Espérons tout de même que cette pièce fera un jour ou l’autre retour au pays et u’elle pourra figurer en bonne place au château de Villa, ont il fut question de transformer une des salles en musée de la Noble et Louable-Contrée.

Les s éism es d'il y a d i x ans

La date du 25 janvier 1946 est demeurée tragiquement marquée dans la mémoire des habitants du Valais central. Aussi, nombreux sont ceux de nos compatriotes qui ont évoqué en ce dixième anniversaire les événements qui ont marqué cette sombre journée et celles qui l’ont suivie.

La première secousse, la plus violente, se produisit le vendredi 25 janvier à 18 h. 32. Elle fut suivie d’une cin­ quantaine d’ébranlements en l’espace de quarante-huit heu­ res, c’est-à-dire jusqu’au dimanche 27 janvier, semant la panique parmi nos populations.

L ’épicentre du séisme étant situé dans la région du Rawyl, ce sont les districts de Sion, d’Hérens, de Sierre et de Loèche qui furent les plus éprouvés. De nombreux édifices furent gravement endommagés ; des immeubles durent être évacués, notamment à Sierre et à Chippis. La voûte de l’église de Chippis s’effondra, tandis que la flè­ che du clocher fut désaxée. Le beffroi de l’église de Cha- lais s’écroula, de même que la flèche de l’ancienne église de Sierre. Dans cette ville, une femme fut frappée d’une crise mortelle comme elle se trouvait à l’avenue de la Gare. Sion eut à déplorer aussi de nombreux dégâts aux bâtiments et même au clocher de la cathédrale.

R écom pe nse a u x C o m p a g n o n s d e s Arts

Le Conseil communal de Sierre avait pris, en 1954, la décision d’attribuer une récompense à ceux de ses admi­ nistrés, pris individuellement ou constitués en sociétés, qui ont plus spécialement honoré la cité en cours d ’année.

C’est ainsi qu’au début de 1955 les réalisateurs du beau film « Terre valaisanne », MM. Roland Muller, Aloys Theytaz et Jean Dætwyler, ont obtenu de concert le mon­ tant de mille francs figurant à ce poste.

Pour l’année 1956, ce sont les Compagnons des Arts, dont le dynamique président est M. Walter Schœchli, qui viennent de recevoir cette récompense. Ce geste généreux est regardé comme un encouragement à nos Compagnons qui ont maintes fois porté au-delà de nos frontières canto­ nales et helvétiques le renom de Sierre et du théâtre ama­ teur, dont ils forment une des meilleures troupes du pays romand.

(10)

1 / F I L L E

C’était la seule parmi les blondes et les brunes du village. Une grand-mère

de sa mère avait eu, paraît-il, ces cheveux de flamme. Les vieux s'en sou­

venaient. Mais cette fille-là leur semblait d’un roux bien plus éclatant,

parce quelle était vivante. Ses parents l’avaient appelée Hedwige, un nom

qu’on n’entend guère par ici, mais qui lui allait bien. Elle marchait vite,

très droite. On la disait fière car elle souriait rarement, et quand on lui

parlait vous plantait en plein visage le calme regard de ses larges yeux

noirs. Elle avait un air de venir d’ailleurs, et l’on était presque étonné de

l’entendre répondre en patois.

Etaient-ce ses cheveux, était-ce son nom, elle s’était toujours sentie à

part des autres filles. A Vécole, ses deux nattes, pourtant bien serrées, ne

restaient jamais lisses et sages comme celles de ses compagnes, on l’aurait

crue auréolée de flammes. Mais les filles jalouses lui faisaient payer cher

ses splendeurs. On lui disait « carotte », elle en pleurait en cachette de

chagrin et d’humiliation. Un jour, elle s’est vidé un encrier sur la tête. Mais

d’énergiques savonnages ont rendu ses cheveux plus flamboyants que

jamais, et quelques paires de claques la dégoûtèrent à jamais des teintures.

En grandissant, elle s’était faite quelques amies, mais aucune intime.

On ne sait jamais, n’est-ce pas. Les rousses c’est tout bon ou tout mauvais.

Et comme tout bon ça ne peut pas être... La fille aux cheveux roux ne

paraissait pas s’apercevoir de cette méfiance, aimable quand on lui parlait,

indifférente quand on la laissait de côté. Elle était devenue très belle, avec

un teint net, malgré le grand air et les travaux en plein soleil, et portait

comme pas une la robe de laine sombre à gros plis, choisissant d’instinct le

fichu et le mouchoir dignes dencadrer ses cheveux. Dans les fêtes, les

garçons la faisaient volontiers danser, car elle était souple et légère. Et

quand la joie du bal lui montait aux joues, on aurait dit un bouquet de

fleurs. Pendant trois saisons, elle eut un amoureux. Le fils du président, qui

était beau garçon et avait étudié à la ville, Tinvitait plus souvent que les

autres. Il s’arrangeait pour la retrouver dans les champs, au hasard des tra­

vaux, pour rentrer avec elle vers le village. Le dimanche, par beau temps,

ils montaient dans les mayens, et s’asseyaient à l’ombre légère des mélèzes.

La fille aux cheveux roux sentait le bonheur monter en elle comme un feu.

J M J ]

(11)

Ü E V E U X R C U X

Mais un jour, les parents du garçon s’inquiétèrent de cette fréquentation,

et lui démontrèrent, en trois points, que ce n'était pas une fille pour lui,

sans instruction ni fortune, et qu’il pouvait trouver beaucoup mieux. Il

essai/a de discuter. Que lui reprochait-on au juste ? Rien de précis, mais...

trop ceci... pas assez cela... E t puis, avec des cheveux pareils, elle ne pou­

vait être bien sérieuse.

Le fils du président était un garçon soumis, connaissant la valeur des

héritages. Il se fiança avec la nouvelle régente, qui avait de jolies boucles

brunes, et un père gros propriétaire dans la plaine.

Si Hedwige eut de la peine, personne n e n sut rien. Elle continuait

d’aller, de venir, droite, un peu fière, mais son sourire était encore plus

rare qu’auparavant. Quand on vint lui demander d’aider à servir le repas

de noce, elle refusa parce quelle s’était justement engagée pour la saison

dans un hôtel, à Tautre bout du canton. Elle est partie la veille du mariage,

et depuis n’a fait que de brèves apparitions au village. Les gens se disaient

quelquefois : « Quest-elle devenue P Dieu sait la vie quelle mène ! » Mais

ceux qui l’avaient revue rapportaient quelle était toujours la même, droite,

fière, avec son précieux sourire et sa couronne de cheveux éclatants.

Quand sa mère est tombée malade, elle est rentrée la soigner. La

vieille est morte doucement. Hedwige est restée, pour les rhumatismes du

père, pour le ménage et le petit bien. Peu à peu ses cheveux ont perdu leur

éclat. C’est maintenant une vieille fille toute grise que l’on voit passer dans

le village toujours droite, un peu fière, avec un rare sourire et le calme

regard de ses yeux qui n o n t pas changé.

On vient la chercher pour un malade, pour veiller un mort. On lui

confie des enfants à garder. « Elle a bien le temps, disent les commères,

elle est toute seule ! » Hedwige s’en va chez l’un, chez F autre, jamais avare

de son temps, jamais pressée par son ouvrage.

La voyant si adroite en tout, si bien entendue au ménage et à la cam­

pagne, si prompte à rendre service et si tendre avec un petit enfant qui

pleure, il y en a qui penseront : « Elle aurait fait une bonne mère de

famille. Au fait, pourquoi ne s’est-elle pas mariée?... E t la réponse leur

viendra delle-même : Qui sait? Peut-être a cause de ses cheveux roux... »

9

(12)

um

m i e i

Le chroniqueur qui doit s’astreindre à écrire un ou plu­ sieurs papiers par jour dispose de deux genres de sujets : Ceux qui lui sont donnés et ceux qu’il tire de son ima­ gination.

Les premiers le tourmentent moins que les seconds. Le titulaire d ’une rubrique de politique internationale ou suisse, de la critique artistique ou littéraire, de comp­ tes rendus des tribunaux n’a pas à se creuser la tête.

Il prend un fait, une exposition, un roman, un procès et il le commente.

Rien de plus reposant, à condition bien entendu d’avoir un minimum de culture et, si possible, un soupçon de talent.

Il n’a pas à se demander longuement de quoi il va parler :

L ’actualité fournit le thème à ses variations.

Il n’a plus qu’à les écrire, à broder, à exprimer ses vues. S’il se trompe il ne l’apprendra que beaucoup plus tard, à une époque où tout le monde aura complètement oublié son article.

Cela n’aura plus la moindre importance.

Il m’est arrivé, pour mon propre amusement, de véri­ fier après coup le bien-fondé de certaines appréciations, surtout dans le domaine international.

Neuf fois sur dix les augures s’étaient trompés avec le plus grave entêtement et leurs savantes déductions n’avaient pas plus de poids, avec le recul du temps, que celles bien simplistes des clients du café du commerce.

Ils prennent des notes à propos de tout et de rien, se creusent les méninges pour dire quelque chose de drôle sur une paire de bretelles ou sur un aspirateur à poussière, et font de leurs chagrins, de leurs ennuis, de leurs soucis un thème à plaisanteries.

Voilà du boulot sérieux qui demande autrement de réflexions qu’un avis motivé sur la crise française.

Je n ’ai jamais vu, pour ma part, d’éditorialiste éminent mourir de neurasthénie, mais je sais un humoriste au moins, qui a fait de sa fin sa dernière blague.

Il avait demandé, avant de disparaître, un congé illi­ mité pour raison de santé.

o ö O

Puisque vous semblez vous intéresser à mon cas per­ sonnel, je vous confierais que mon activité de journaliste englobe à la fois les sujets donnés et les autres.

Celui-ci appartient à la seconde catégorie et c’est assez dire à quel point je vous gâte...

Je me ménagerais davantage si je vous entretenais du régime du blé, et au moins je me ferais une réputation d’homme réfléchi que je m’acharne, au contraire, à com­ promettre.

Par exemple, ici, j’insérerais à coups de ciseaux une citation.

Voyez :

Quant au critique, il se fourvoie aussi le plus comique­ ment du monde.

J ’en connais un qui a porté deux jugements diamétrale­ ment opposés sur la même pièce.

II l’avait vue à dix ans d’intervalle.

Tout d’abord il l’avait éreintée avec une sauvage férocité, puis il s’était étonné qu’on n’eût pas découvert ce chef- d’œuvre.

L ’auteur, le doux André Nivoix, gardait précieusement ces deux coupures qui l’entretenaient dans une philosophie souriante et l’engageaient à ne pas accorder trop d ’impor­ tance aux réactions des hommes.

Pour en revenir à mon propos, il y a donc des sujets donnés :

Chaque jour, avec un peu de chance, vous pouvez com­ menter une catastrophe, une guerre, une tension dange­ reuse et en tirer allègrement les conclusions que démen­ tira l’événement.

C’est du tout cuit et cela fait sérieux.

En revanche, on éprouve infiniment plus de peine à tirer de son propre cerveau des sujets de fantaisie à traiter d ’une main légère.

Plusieurs de mes confrères le font et je puis vous assu­ rer qu’ils ne sont pas tous les jours à la noce.

L ’obsession du sujet que ne connaît pas le chroniqueur de politique internationale hante leurs jours et leurs veilles.

Vous n’allez pas prétendre que je me fatiguerais pen­ dant ce temps ?

Si je m’écoutais j’ajouterais à ce passage qui attesterait de la rigueur de mes informations un commentaire du Conseil fédéral que je n’aurais plus qu’à signer, après en avoir rapidement souligné l’importance.

Ainsi : André Marcel.

Tandis qu’avec ce sacré billet de fantaisie, eh bien, je ne suis pas encore au bout de mes peines et j’ai encore quelques lignes à tirer.

Or, c’est le chroniqueur agricole qui passe pour un travailleur !

Peut-être allez-vous penser que je suis un crétin, un anarchiste, un paresseux, et les doigts vous démangent-ils de me l’écrire.

Faites-le, je vous en supplie, sans crainte d’un procès en diffamation.

Allez-y carrément, vous me rendrez un service auquel je vous serais reconnaissant, car je vous répondrai, bien sûr, et ainsi du sujet d’imagination je passerai, pour mon repos, au sujet que vous m’aurez donné.

(13)

Une

innovation

valaisanne

La première clinique dentaire am bu lan te

R écem m ent, nous avons eu l’occasion de voir fonctionner pour la prem ière fois, à Biel, dans le H aut-V alais, le car de la clinique dentaire am bulante, que l’on doit à l’initia­ tive d u D r P. Calpini, chef du Service de l’hygiène.

Ce véhicule, qui est un intéressant prototype a été en tiè­ rem ent conçu et construit p ar des Valaisans. E n effet, ce fut le D r M ichelet, de Sierre, q u i donna à la carrosserie Torsa, de la m êm e ville, les indications qui perm irent ensuite à cette maison de dessiner et construire ce véhi­ cule, un m odèle du genre.

Long de 7 m. 50, ce car com prend un cabinet dentaire com plètem ent outillé et une p etite salle d ’atten te où les enfants peu v en t se distraire en lisant les nom breux livres que l’on a réunis pour eux dans une p etite bibliothèque.

Le D r L andesgaard, dentiste de Norvège où il a lancé déjà plusieurs cliniques dentaires du m êm e genre, s’est voué avec enthousiasm e à cette œ uvre ém inem m ent sociale. P ar un contact perm an en t avec les habitants de nos hautes vallées, il crée le clim at psychologique néces­ saire au développem ent de cette belle œuvre.

Ainsi, un prem ier pas est fait dans la mise en service de ces cliniques dentaires scolaires am bulantes qui sont ap p e­ lées à rendre de grands services à nos populations m onta­ gnardes, com m e l’a voulu d ’ailleurs le G rand Conseil valai- san, qui décidait, en janvier 1955, la création de ces cli­ niques dentaires.

Jo. C ouchepin.

E n h a u t : L e d e n t is te p r o d ig u e ses soins d a n s le c a b in e t a m b u la n t . E n b a s : D a n s la « s a lle d ’a t te n t e » d u car.

(P h o to s C o u c h e p in , Sion)

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eige et O k i

Midi

Le chalet s’est réveillé. Les portes en sont grandes ouvertes et aussi les fenêtres, car « ceux » de la plaine y sont m ontés afin de trouver en m ontagne les joies d’u n bel hiver. Mais, hélas ! vaine atten te, car le fœ hn ne cesse de souffler et, sur les somm ets dénudés, un frêle liseré blanc très vite a disparu. P ourtant, vers le soir, de gros nuages s’échafaudent dans un ciel m e n a­ çant, e t la radio annonce : « Baisse de la tem pérature, neige p ro b ab le ». Ah ! si seulem ent...

Nuit

Très ta rd — ou peut-être très tô t ? — une p etite étoile blanche to u t tim idem ent est venue se poser sur le carré n octurne de la fenêtre, et b ie n tô t d’autres la suivent en un vol pressé, tourbillonnant. Elles ne cessent dès lors de strier la nuit, chères petites étoiles, flocons annonciateurs de l’hiver enfin venu.

Matin

Eblouissante vision. T oute la nuit, il a neigé. Une blanche uniform ité, froide e t silencieuse, enveloppe la nature. E n contre-bas, le village sem ble une grosse ta u ­ pinière où pointe, en son milieu, la to u r de l’église, elle aussi encapuchonnée d e neige. D e ses ogives évi- dées m onte le son grêle d ’une cloche ; lentem ent, elle

T e c h n iq u e p r im itiv e ...

rythm e l’heure qui passe ; de frêles fum ées m ontent dans le ciel pur, tém oins subtils de la vie cachée des habitants. D e l’au tre côté de Ja vallée, le p rem ier à 1 illum iner le m atin est le faîte p a r sep t fois crénelé des D ents-du-M idi, placées com m e u n bastion défen­ sif à l’entrée d u territoire valaisan. Sur sa cim e ultim e, h au tem e n t dressée, les aurores chaque jour rép èten t l’identique révélation de la lum ière nouvelle q u i vient s’y concrétiser, m odeste, pâle, ou fulgurante, elle coule au long des névés, s’accroche aux aspérités des parois jusqu’au m om ent où la m ontagne en tière s’em brase de la clarté d u jour naissant...

C ependant, le soleil m atinal illum ine aussi les som p­ tueuses dentelles blanches tissées d u ra n t la n u it aux branches dénudées, tandis q u ’au sol il inscrit d ’un trait vif dans la neige profonde la trace nette et précise lais­ sée p a r les skis...

Après-midi

Sur le cham p de ski s’égaille, m ouvante e t joyeuse, la foule des sportifs, petits e t grands, jeunes gens, jeu­ nes filles, enfants et m êm e Quelques vieux fanatiques, planches aux pieds, bâtons en main, glissent avec d é­ sinvolture, ou rem o n ten t pén ib lem en t la pente, tandis que des oisifs rient des spectaculaires culbutes q u e font les débutants. C h a rm an t coup d’œil q u e cette four­ m ilière active, aux gestes désordonnés, d o n t chaque individu est vêtu des couleurs les plus fantaisistes, les plus vives, les plus criardes, mais q u i p o u rta n t s’h arm o ­ nisent avec l’éclat de la neige. Ce qui ne m anque pas de p iquant, c’est d ’écouter le verbiage e t les réflexions futiles échangées en ce jargon herm étiq u e cher aux sportifs. Im m obiles en une longue file, ils atten d e n t patiem m ent au d é p a rt du m onte-pente afin q u e chacun puisse, sans fatigue, gagner le h a u t de la crête, e t les conversations d ’aller leur train. O n parle de sensation­ nelles descentes en « schuss », en « stem » ou en « sla­ lom », d ’un virage au « télém ark » réussi, e t d ’arrêts du « tonnerre » en « christi », il y a aussi avec la « rotation avancée », la « godille » e t la « ru ad e », sub­ tiles m ouvem ents... Des femm es élégantes causent fards et « farts » appropriés o u « fuseaux » « sw ea­ ters », « anoraks » ou « w indjacks », intégrantes

(15)

par-... e t t e c h n iq u e é v o lu é e

ties de leur h abillem ent que la m ode fém inine modifie à ch aq u e saison nouvelle. Ah ! mesdem oiselles, que n ’avez-vous p u adm irer, vers 1900, les skieuses aux am ples jupes, un p etit to q u e t tricoté coquettem ent p o ­ sé sur l’oreille et le b u ste m oulé dans u n chandail de fantaisie. Q uant à leurs galants com pagnons, ils étaient le plus souvent en veston, les jam bes prises dans les bandes molletières e t le ch e f coiffé d ’un gros bonnet, dit passe-m ontagne. C hacun m aniait alors u n uniq u e et solide long b âto n de frêne ; on l’em ployait à gauche ou à droite, selon la p e n te ; c ’était là le frein, le gou­ vernail indispensable e t nécessaire à to u t bon skieur... T o u t passe, to u t change, to u t se transform e, surtout dans ce sport fam eux p ra tiq u é dans les contrées no rd i­ ques depuis les tem ps les plus reculés. D éjà, une déesse scandinave, Skadi, s’y ad o n n ait avec joie : elle devint la p atro n n e des skieurs. Mais c’est p a r des g ra­ vures, des récits, des descriptions q u e nous pouvons suivre le développem ent de l’em ploi d u ski, depuis ce spécim en, le plus anciennem ent connu, e t trouvé dans un m arais suédois Il m esure 1 m. 10 de long sur 0 m. 20 d e large, et, dise n t les spécialistes, il d aterait de l’âge de la pierre. O n p e u t vraim ent se d em an d er com m ent l’hom m e d u néolithique devait s’y p ren d re pour façonner d e tels engins ; mais enfin, to u t est pos­ sible ! D u reste, p eu im porte, e t savourons ces rensei­ gnem ents précis q u e l’on trouve dans le « M iroir du Roi », recueil écrit vers 1250 p a r un a u te u r norvégien inconnu 2 :

1 A. L u n n : « H is to ir e d u s k i ».

2 P. H e r m a n n : « L ’h o m m e à l a d é c o u v e r te d u m o n d e ».

« Vous serez encore plus étonnés d ’ap p ren d re q u ’il y a des gens capables d ’apprivoiser les planches. U n hom m e qui, pieds nus ou chaussé, n ’est pas plus rapide q u ’un autre, va a ttac h er sous ses pieds des planches longues d e h u it ou neuf aunes. Alors il dépas­ sera les oiseaux, il b a ttra à la course les lévriers ou m êm e le renne qui file deux fois plus vite que le cerf. Chose qui doit p ara ître incroyable et m iraculeuse dans tous les pays où l’on ignore l’a rt d ’im prim er une telle vitesse à de simples planches. L à-haut, dans la m onta­ gne, aucune créatu re terrestre ne p e u t espérer éch ap ­ per à l’hom m e chaussé de ces planches. » E t d ’ajouter naïvem ent : « L e m êm e hom m e, lorsqu’il enlève les planches n ’est pas plus rapide q u ’un autre. »

Avec le tem ps, l’usage d u ski n ’a pas cessé de se développer, de se rép an d re p our s’im planter p eu à peu dans toutes les régions où l’enneigem ent hiver­ nal est suffisant. L e ski sert aux voyageurs des con­ trées arctiques, aux chasseurs, aux m ontagnards iso­ lés ; les arm ées m odernes l’utilisent p our des troupes spécialisées e t les alpinistes l’em ploient lors de longues randonnées en h au te m ontagne. Seulem ent, voilà, p a r­ fois un p o n t de neige secret s’effondre, c ’est alors au bord m êm e d ’une crevasse profonde q u e les traces du skieur disparu très b ru sq u em e n t s’arrêtent...

D ans tous les pays, il existe m a in te n an t d ’innom bra­ bles clubs de ski, e t ch aq u e année, concours et com ­ pétitions : de vitesse, d ’endurance, de descente e t de saut a ttiren t dans les stations touristiques de nom ­ breux concurrents et encore de plus nom breux curieux. Ils assistent, enthousiastes, à toutes ces rencontres interclubs, régionales, nationales, aux cham pionnats du m onde com m e aux Jeux olym piques. Sportive intensité de notre vie m oderne !

Mais n ’y a-t-il pas aussi u n e joie ineffable à glisser solitaire dans l’im m aculée b la n ch e u r des hauts alpages, ou de traverser les forêts aux sapins paraissant de fantastiques sculptures neigeuses ?

Soir

Avec le crépuscule les pistes sont devenues désertes, et un brouillard léger m onte de la plaine ; dans le ciel rose, brille le croissant argenté d e la lune nouvelle.

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mim ra

U N É C R I V A I N D E C H E Z N O U S

lì est bien fâcheux que la Raspille coupe en deux

le pays valaisan. Que savons-nous, nous autres du

Bas-Valais, de la vie intellectuelle des terres de

notre Levant? Si les préoccupations politiques de

nos districts de l’est ne nous sont que trop familiè­

res, nous aurions beaucoup à gagner, en revanche,

à connaître ce que font nos historiens, nos poètes,

nos conteurs de langue allemande. Hélas ! Qui de

nous se nourrit de leur miel? Hélas ! Qui se préoc­

cupe beaucoup de les traduire ? Et sans doute, est-

il vrai, aussi, que notre production romande est

complètement ignorée au-delà de Salquenen. Tris­

tesse de notre morcellement linguistique.

Que connaissons-nous, par exemple, de l’œuvre

pourtant abondante, importante, d’Adolf Fux ?

Voilà vingt ans qu’il travaille, vingt ans qu’il expri­

me la réalité de son pays, et c’est tout juste si son

nom nous est parvenu. Nous savons que la Suisse

alémanique l’accueille comme l’un des plus vala­

bles de ses écrivains ; qu’elle le considère comme

l’un des représentants les plus authentiques de

notre littérature régionaliste. Nous, c’est comme si

nous appartenions à un autre pays que le sien,

comme si son entreprise ne nous concernait pas.

Oui, misère de notre situation de pays à cheval sur

deux langues et l’on sait que notre paresse à

apprendre l’allemand confine à la sottise.

M. Antoine Gattlen, qui consacra récemment un

article à Adolf Fux, laisse entendre que l’écrivain,

à la vérité, n’est pas seulement ignoré des Valai-

sans de langue française : il serait assez méconnu

des siens. Faut-il s’en étonner, à la vérité ? Ne se

méfie-t-on pas toujours de ce qui est à la portée de

sa main ? N ’accordons-nous pas toujours plus d’in­

térêt à ce qui vient d’ailleurs ? Pouvons-nous nous

détacher d’un certain sentiment d’indifférence à

l égard de ce qui ne nous est que trop habituel P

J’entends encore ce paysan prétentieux qui, décou­

vrant un livre, dont le sujet lui semblait connu,

disait : « Moi, si je savais écrire, je pourrais en

faire autant... »

Beaucoup de nos paysans, lisant Adolf Fux, doi­

vent se dire : « Si je savais écrire, je pourrais en

faire autant ! » Le tout est de savoir écrire. Fux

n’invente pas un pays de rêve ; il regarde, il s’ins­

pire de la réalité qu’il a sous les yeux ; il pénètre

loin dans cette réalité matérielle et spirituelle. Il

dit ce qu’il voit, ce qu’il sent, ce qu’il pense. Son

œuvre est nourrie de la propre sève de notre sol ;

il n’idéalise pas, il ne truque pas ; il est sans

(17)

parti-pris parce qu’il est d’abord convaincu de la dignité

de sa fonction d’écrivain. Ces paysans qu’il regarde

vivre, qu’il sent vivre, qu’il voit du dedans parce

qu’il est lui-même un paysan, il sait qu’il n’a pas

besoin de les ennoblir par des artifices cle langage.

Ne sont-ils pas tels qu’ils doivent être ? Les modi­

fier ne serait-ce pas les trahir ?

On le lui reproche sans doute. Nous nous som­

mes si souvent regardés dans le miroir déformant

d'une littérature sentimentale que nous avons

peine à nous reconnaître quand nous apercevons

notre visage réel. Un romantisme artificieux dont

Rousseau est le père refuse d’ouvrir les yeux sur

notre véritable nature. Fux a trop de respect poul­

ies exigences de son art : il ne consent point aux

honteuses falsifications. Vision cl’un Valais vivant,

voué à la petitesse et à la grandeur. A la petitesse...

Il ne faudrait donc pas le dire... Curieuse concep­

tion de. l’œuvre littéraire ! Mais c’est un vieux pro­

cès.

Adolf Fux a cinquante-cinq ans. Il est né à Grci-

chen, village de Thomas Platter. Mais c’est à Viège

qu’il a passé le temps de son enfance et de son

adolescence, fait ses premières expériences d’hom­

me. Il y fut gardien des forêts avant d’accepter

d'être fonctionnaire à l’Etat du Valais. Qu’il était

peu fait pour moisir clans un bureau, ce bureau

appartînt-il au Département des forêts ! Aussi,

après huit ans de réclusion, remonta-t-il vers sa

petite ville dont il devint le président. Bonne expé­

rience humaine pour un écrivain, à la condition de

ne pas se laisser dévorer. Mais Fux a du tempéra­

ment à revendre. Rien ne l’entame.

Sa première œuvre valable « Land unter Glet­

schern », parut voici juste vingt ans. Ce sont des

nouvelles, courtes, incisives, sans bavures. Elles

frappèrent par la netteté du ton, l’autorité de la

vision. Le grand critique Edouard Korrodi me

disait qu’il les trouvait fustes, bien que la langue,

fortement teintée d’accent local, eût quelque peu

rebuté cet esthète qui se complaisait surtout à la

lecture des grandes classiques d’outre-Rhin. D’au­

tres recueils de contes allaient suivre, toujours

aussi vigoureux, non dépourvus de tendresse sous

leur apparence rude. Fux est bien lui-même de

cette race qui accepte, souffre, se tait. Mais il lui

arrive de se révolter, contre la misère, le men­

songe, l’alcool. Contre les affairistes, les profiteurs,

les spéculateurs. Contre la fatalité. Je me rappelle

une lecture de son « Hilarius », à Zurich, et comme

sa voix un peu rocailleuse sonnait dur, dans la

grande salle où nous étions. Tout un Valais pro­

testait dans cette voix. E t les Valaisans qui l’écou-

taient sentaient monter la sainte colère de la jus­

tice dans leur poitrine d’expatriés.

Adolf Fux est parfaitement conscient de sa res­

ponsabilité d’écrivain. Ce Valais dont il parle, il

le voudrait dépouillé de certaines de ses faiblesses.

En 1952, il publiait un roman : « Im Ring cler

Berge », où, confrontant tradition et modernisme

hasardeux, il s’inquiétait avec lucidité. Plus proche

de nous encore, en 1954, il donnait son « Wilde

Fluten », une nouvelle que lui inspira la politique

vinicole pratiquée chez nous... Conscience géné­

reuse qui s’alarme et réagit.

Qu’on regarde son visage, taillé dans un bois

dur, d’une lame impitoyable, sculpté dans le m é­

lèze rouge, non dans l’arolle doux et rose. Il est

ainsi, franc, direct, courageux. D’une race qui ne

plie pas, qui va droit devant elle, qui impose de

force sa volonté à un pays pauvre. Contre les abus

du vin — et comme il a raison ! Ce sont des hom­

mes comme lui qui ont fait notre vigne... pour que

le vin soit respecté.

(18)

A PRO PO S

D 'U N VILLAGE

S

d e

/ S O R C I E R E S

Le j o u r où j a])])ris que le p eti t village de Riot dans le val des Dix (d ’où v ie n n e n t, paraît-il, nies plus loin tains a n cê tr e s), était jadis u n village de so rc iè ­ res, je fus d ’a u t a n t plus fière de lui a p p a r t e n i r . Cela p o u r r a i t se m b le r étra n g e , vo ir e m ê m e e f f r a y a n t, q u an d on pense à la vérita b le d é fin it io n de la s o r ­ cière. Mais ce m ot év o q u ait en moi bien a u tr e cbose que ces cr é a tu r e s diffo rm es, livrées aux puissances du mal et q u ’on disait e r r e r la n u it à c a lif o u r ­ chon su r des m anches à balai ou se t r a n s f o r m e r en loups-ga- rous. Je voyais des magiciennes. De ces êtres p re sq u e fées qui sa v e n t d éco u v rir , p a r une p r e s ­ cience in née , le sens occulte des m a n if e s ta tio n s de l’univers.

On me d e m a n d e r a s u r quoi je me base p o u r s u b s t i t u e r ainsi des m agiciennes à des sorcières. E h bie n, voilà : P a r m i les d i f f é ­ re n te s p e u p la d e s qui se son t in s­ tallées en Valais, il y eut les Sarrasins et les H uns. Ceux-ci ava ie nt p r i m i t i v e m e n t enva hi l’I n d e d ’où ils f u r e n t chassés p a r les A fghans et les Mongols. L’In d e, pays de h a u te magie d o n t tous les p e uple s de l’a n t i ­ quit é o nt été m arqués. Ses plus anciens hy mne s, les védas, sont des i n c a n ta tio n s magiques c o r ­ r e s p o n d a n t aux forc es de la

na-ture. Car, de tout te m ps, m êm e à l’ép o q u e de son po lyth é is m e, la d o c trin e h i n d o u e s’est c a ra c ­ térisée p a r la vo lo n té de l’h o m ­ me sur les dé te rm in is m e s qui sont en lui. L’h o m m e p e u t to ut, à co n d it io n q u ’il conse nte à élargir le c e n t r e de sa vision, c’est-à-dire Dieu. .

P o u r en r e v e n i r au Valais — c o n tr é e qui, à l’e x c e p tio n de la vallée du R h ô n e, se tro u v a it alors à l’écart de to ut tr a fic et de to u t a p p o r t é t r a n g e r — il était n a t u r e l que les m œ u rs et p r a t i q u e s de ses envahisse urs fussent restées à l’é ta t p u r plus lo ngtem ps que p a r t o u t ailleurs. La ma gie com m e le reste. Elle ne p o u v a it q u ’en très faible p r o ­ p o r t i o n d é g é n é r e r en basse so r­ cellerie.

P o u r se r e n d r e c o m p te du degré de p a r e n t é qui existe e n ­ tr e le Valais et l’In d e , il nous s u ffit de lir e les « Lé gendes va- laisannes » (recueillies p a r So- la ndie u, E d itio n s Spes). Celle de la v o u iv r e d ’H é r é m e n c e , p a r ex e m p le , est d i r e c t e m e n t i n s p i­ rée de l’occultisme h in d o u . Ce s e r p e n t fa b u le u x avait u n d i a ­ m a n t pla cé e n t r e les d eu x yeux, qui lui d o n n a it tous les p o u ­ voirs. Ce d ia m a n t s ’ap pela it k w a k u a . On a, para ît-il, v a i n e ­ m e n t c h e rc h é l’origine de ce mot. Le voici : Ce d i a m a n t placé

e n t r e les de ux yeux n ’est a u t r e que le sixième sh a k ra s1, c e n tre de la connaissanc e p a r f a ite . Il est r e p r é s e n t é p a r u n e f le u r de lotus ou v e rte , en sanscrit sahas- râra, do n t k w a k u a est la d é f o r ­ mati on. Si ce n’est du mot ka.s- hina, ce p e tit disque j a u n e ou rouge que p o r t e n t les H in d o u s au milieu du fro n t. L ’origine en est en to u t cas la m ême. Le est en t o u t cas la m ê m e : le lotus, em blèm e de l’il lu m in a ti on.

Dans la légende du cocha, nous tro u v o n s u n e c o r r e s p o n ­ da nce to u t aussi é to n n a n te . « Le cocha, nous r a p p o r t e Solandieu, est une âme co n d a m n é e en e x p ia tio n de to ute s ses fa ute s à la v e r du linge dans les to r r e n t s de m o n ta g n e . » D ’où vient le m o t cocha, ég a le m e n t in t r o u v é ? Il est c e r t a i n e m e n t dérivé du signe zodiacal du cancer, en sanscrit k a r k a t a k a m . Signe d ’eau, le can cer est le symbole de la g e sta ti on et de la p r é p a ­ r a tio n à la renaissance s p i r i ­ tuelle. Mais p o u r a t t e i n d r e ce s ta d e , il est nécess aire de se pu rifie r. C’est

1

image du cocha qui lave son linge ou, plus e x a c ­ t e m e n t , sa vie passée, l’eau é t a n t é g ale m en t le p r i n c i p e de la régénéresc en ce.

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M o rg in s

Ces de ux exe m ple s su ffisent à nous d é m o n t r e r à quel p o in t la magie qui é m a n e des récits valaisans est p r o c h e de sa s o u r ­ ce a u th e n tiq u e .

Magiciennes, oui, les filles de mo n village qui, sur le seuil de la d e m e u r e des je u n es mariés, disposaient en cercle des fleurs de jo u b arb e. Elles s a v aie n t que le cercle symbolise ce qui ne finit pas et que la jo u b a r b e , p a r ses pe tite s étoiles, éloigne les mauvais génies. M agicienn es aus­ si ces fe m m es qui all aient r e ­

cueillir à la se p ti è m e lune la graine des fougères q u ’elles p o r ­ ta ie n t ensu ite a u t o u r de leur cou, dans u n p e t i t sac de lin, p o u r avoir des songes p r o p h é t i ­ ques. N ous savon s que le lin liasse p o u r ê t r e un isolateur. Cela signifie que la p e r s o n n e qui en p o r t e est i m p e r m é a b le aux in flu ences e x té rie u re s. Elle sera donc en p a r f a i t é ta t de récep ti v it é. Ce rit e é q u iv a u t à faire le vide en soi. Q u a n t à la fougère, qui est une des plante s les plus anciennes, elle r e p r é ­

sente la t e r r e t o u jo u rs vivace. Il fa u t la s u b lim e r si l’on veut ê t r e visité p a r les anges. Le fait de p o r t e r la gra in e a u t o u r du cou e x p r i m e le désir de s’élever. Alors les anges v ie n n e n t, ca r ils v ie n n e n t to u jo u rs q u a n d 011 le ur fait de la place.

Vive en p a ix le p e tit village ! Le Mont-de-l’E toile veille su r lui et su r ses ancêtres.

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T erre de lum ière et de feu, le Valais enthousiasm e les poètes, soit q u ’ils s’exprim ent p ar le verbe ou bien p ar les couleurs. Il y au rait une belle galerie à faire des œ uvres d ’art inspirées p ar le Vieux-Pays et c’est une entreprise à te n ter p a r ceux qui l’aim ent et ne sau­ raient le dire avec assez de magnificence.

Des noms illustres figurent sur ce L ivre d’Or. P arm i eux H enri R obert occupe u n ran g honorable, ta n t p a r la m aîtrise q u ’il a de son art que p a r la poésie qui s’en dégage avec une discrétion et une mélancolie infinim ent sym pathiques.

P eintre connu com m e portraitiste, surtout des je u ­ nes femm es et des enfants, H enri R o b ert a fait sa ca r­ rière à F rib o u rg où ta n t de pastels, dans m aints salons aristocratiques, font d u rer éternellem ent la jeunesse des beaux visages.

Nous revoyons en pensée une exposition des œ u ­ vres du m aître en son atelier de F rib o u rg , p résentant to u t un p an n e au décoré avec un charm e incom para­ ble.

U n beau p o rtra it de jeune fille en bleu, patricienne au grave et doux visage, dans u n cadre ancien, était accom pagné à droite et à gauche p ar deux tableaux de zinnias jaune d ’or. L ’ensem ble était d ’une intim ité riche et discrète à donner envie de faire ainsi décorer to u t un salon de famille, où ch aq u e personnage serait accom pagné de fleurs aux tons harm onisés. L a lum ière des maisons fleuries serait ainsi captive à jamais pour notre délectation, com me celle de la jeunesse, afin de ne jamais mourir.

C e m agicien des fem m es e t des fleurs a fait dans le Valais toute une moisson de b ea u té : fleurs des cham ps, enfants et jeunes filles, où la douceur et le charm e de l’étrange vallée revivent seuls, à l’exclusion de ses passions ardentes.

Le pein tre sait traiter les fem m es com m e les fleurs, avec un ten d re am our, respectueux de leur m ystère, q u ’il ne trah it ni ne violente. U n très doux sourire sur le pétale des joues d it seulem ent la joie reten u e ou la tristesse inavouée. O n voit surtout une toute p etite fille vêtue de la belle robe des grands-m ères, com m e sertie dans un fichu ru tila n t de couleurs, e t dans un béguin brodé et soutaché de velours : réplique d ’i n ­ fante cam pagnarde. E t cette jeune fille, précieusem ent engaînée dans ses atours de fête, et belle, avec son

délicat profil, com me une icone sur un fond d ’argent et de perles, ta n t la couleur en est précieuse, n ette com m e u n travail d ’orfèvrerie.

A utant que ses portraits, ses bouquets de fleurs, dans des vases précieux ou rustiques, ont fait la renom m ée de cet artiste. O n connaît ses som ptueux zinnias éclatants d ’or et de tons chauds d ’orange et de cuivre, dans le vert som bre des feuillages, d o n t la vibration sourde est encore apaisée p ar le bleu p ro­ fond d ’un tapis, alourdi d ’u n étroit ru b an pourpre et citron, qui form e la base de cet accord lum ineux de couleurs. Pour l’achever, to u t en haut, s’élance une gerbe frêle d’œillets de poète, roses ou p lutôt couleur de pourpre m ourante. E t l’ensem ble donne comme toujours une im pression de perfection e t de sagesse qui ne laisse rien à désirer.

U ne autre harm onie aussi chère au m aître est celle des bleus. Rleus presque violets et violets presque roses, sur u n fond d ’or guilloché d ’ém eraude, avec des vibrations de vert sourd, d ’une douceur, d ’une te n ­ dresse infinies, tels q u ’on les voit dans nos jardins d ’octobre, où, sur les ors fanés du couchant les asters m e ttent leur douceur étoilée.

L a som ptuosité recherchée de ces tons fait penser encore aux tapis de Perse ; l’œ il s’enchante des mêmes colories, en même tem ps q u ’ils ressem blent à de très précieuses orfèvreries, où chaque fleur est un joyau.

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— Chasseur, mais pas d e tigres... — T enancier de piscine... — M archande de bonbons... — Infirm ière...

L a neige tom be sur la forêt, et les enfants fo n t des projets d ’avenir.

— M am an, q u e veux-tu devenir ? dem ande la plus petite.

D ev a n ça n t m a réponse, sa soeur lance sans pitié :

— M am an ? E lle est déjà « deve­ n ue » !

O n n e me l’a pas envoyé dire. M ieux v a u t se re n d re à l’évi­ dence : on s’efforce d e g ard er cœ u r jeune, on joue dans la neige avec ses enfants, mais ils vous

dé-Papa...

n ie n t to u t d ro it aux rêves d o n t ils s’enchantent. Ils l’ont senti avant nous, il n ’y a plus concordance de temps : nous conjugons au passé ce q u ’ils im aginent au futur. Nous n ’avons en com m un q u e le p résen t et la p a rt q u ’ils v eulent b ie n nous laisser p ren d re à leurs plans d ’av e­ nir.

E t encore, ce p résen t q u i nous rassemble, ils paraissent si pressés de l’affronter sans votre aide...

— N on m erci, je ferai ceci to u t seul !

Quelle m am an n ’est pas réjouie et désolée to u t ensem ble p a r ces proclam ations d ’in d ép en d an ce ?

... « M oi-m êm e »... « T o u te seu­ le »... Le chalet a reten ti des fières résolutions de mes filles, désireuses

de faciliter nos vacances d ’hiver en nous aid an t au m énage. L eur b ea u zèle nous a valu des couverts étoi­ lés de gouttelettes figées e t des lits

maman...

d o n t les couvertures glissaient à terre au p rem ier m ouvem ent du dorm eur.

T o u te m édaille ay an t son revers, ce repos diurne m ’a im posé une ronde n o ctu rn e supplém entaire pour recouvrir les petites épaules frisson­ nantes.

Qui se p la in d rait d ’avoir un p ré ­ texte p o u r aller, dans la paix d e la nuit, vers ses enfants enfin ab a n ­ donnés à sa sollicitude ? Il n ’est plus question d ’indépendance à cette heure-là : la p e tite b onne fem ­ m e endorm ie pousse un soupir de

la bonne...

bien-être en se p elotonnant contre votre main, les lèvres esquissent un b aiser vague. D ans l’au tre lit, la g ran d e sœ u r ten te de vous expli­ q u e r le rêve en cours e t b alb u tie une syllabe la m ain serrée autour de votre doigt, com m e si elle con­ sentait à vous entraîner dans son dom aine secret.

O ù est-elle ? D e quelle jungle sans tigres est-elle chasseresse ? Sur quelles plages joue-t-elle dans le sable b rilla n t ? L a p etite m ain a glissé d u doigt, M aiseff m ’a laissée sur la rive p o u r glisser, rassurée, dans les eaux changeantes des rê ­ ves. Nous n ’y aurons jamais accès, e t nous ignorerons b ie n tô t ses p e n ­ sées d’adolescente, ses soucis de jeune fille.

... et. moi

P ourquoi s’en chagriner ? Il y aura toujours le souvenir de ces allées e t venues furtives dans la cham bre d ’enfants e t celui d ’une m ain serrée au to u r d e votre doigt p o u r vous confirm er dans votre cer­ titu d e : l’insolente assurance des jeunes se base sur votre présence en m arge de leurs entreprises. Ils com ptent, sans se l’avouer, sur vos interventions discrètes. Allons, il y aura encore souvent des couver­ tures à rajuster !

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