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13 étoiles : reflets du Valais = Wallis im Bild = Treize étoiles : reflets du Valais = Wallis im Bild

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N otre couverture : Soleil de février à Ernen

Suberge de la Tour cl’Cstnselme

S A X O N

Relais gastronomique de la plaine du Rhône Restaurant français - Brasserie - Taverne valaisanne - Bar

Drs du c a n t o n , t o u s chemins m è n e n t a u

s o liu m I II

mnm„^

Vos conférences Vos rendez-vous d'affaires

Ala Table ronde,

CHEZ ARNOLD

(12)

F id é lité , t r a d i t i o n , f o rc e d e l ’h ô ­ te lle rie p a r ses h é rita g e s, p a r sa c lie n tè le et p a r ses fo u rn is se u rs.

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(13)

A v e c ses g ra n d s v ois ins, l'Ita lie , la France, le V ala is p a r t a g e pas mal d e choses. En p a r t ic u lie r le c é lè b r e c a rn a v a l d e S a in t - G i n g o lp h I Dans c e tte b o u r g a d e lim i ­ t r o p h e , le rire va c irc u le r en c o n t r e b a n d e sous le nez des g a b e lo u s , q u i p r e n n e n t e u x -m ê m e s p a rt à la fête. Ils subissent a v e c b o n n e h u m e u r les v o lé e s d e c o n fe tti, les c o n g r a t u la t io n s , les c a d e a u x cocasses, les q u o li b e t s : ils sont si p r o m p t s à la re p a r t ie q u e les m asques n ’o n t pas t o u jo u r s les rieurs d e leu r c ô té ... Ici le c a rn a v a l a un p i q u a n t d e plus, c e tte r e v a n c h e sur la d o u a n e , ce tte b a rriè re q u 'o n passe en faisant le p i e d d e nez. M a is q u e c a c h e n t ces é n o rm e s têtes v id e s , ces c o u v re -c h e fs g ig a n te s q u e s , ces ro n d e u rs excessives, ces fausses b o s ­ ses ? Si j ’ étais vo u s , messieurs, je m e m éfie rais...

(14)

v . ÿ

w v.v -n^ v & \ > V V > : ¥ : S . y

(15)

T a m b o u r b a tta n t, le c o r t è g e s'avance dans la rue d e S a in t - G in g o lp h , franchissant sans fo r m a lité s le c o r d o n d e la d o u a n e . P ré c é d é e d e d e u x b o u c s , u n e fa n fa re e x o tiq u e . F u s illa d e d e rires et d e p a p ie r n 'é p a r g n e p e r ­ sonne. Dans un c o in , u n e sorte d e Jean G a b i n saoul de c o n fe t ti s e m b le c u v e r h a rg n e u s e m e n t sa cuite.

(16)

Soucis des üns

Nos expéditeurs

de fruits* ont d’importants

stocks de

reinettes « Canada », pomme valaisanne

de grand renom.

Chance des autres !

Puisez à pleines mains

dans ce juteux trésor sorti des

caves fraîches.

Régal et santé de votre fin d’hiver.

(17)

Le docteur

A dolphe Sierro

au sein

des galaxies

par A loys Theytaz

A v a n t de p é n é tr e r qu elq u e peu les arcanes de la caste, je croyais q u e nos Escu- lapes é ta ie n t la g e n t la plus repliée su r u n e p e tite p o r tio n de l’espace e t d u tem ps, u n œ il résigné su r le p ro lo n g e m e n t des destins m o rtels, l’a u tre , très lucide, su r la fiche des c o n su lta ­ tions.

Je la voyais c ô to y a n t a llèg rem en t la m o r t des autres en se d o n n a n t l’illu ­ sion de v iv re elle-mêm e. Q uelques heureuses ex­ ceptions m ’o n t d é tro m p é et, p a rm i elles, cet a d m ira ­ ble D r A d o lp h e Sierro. P é d iatre e t généticien très c o u ru , q u i acc o rd e à la v o c a tio n m édicale la p r i ­ m au té su r la p rogression géo m é triq u e d u c o m p te en ban q u e, selon l’é th iq u e dé­ finie vo ici d e u x ans p a r le D r D ec k er, de l’U n iv e rsité de Lausanne, dans sa leçon d ’adieu, ne fa it pas que d ’é q u ilib rer les exigences professionnelles e t la vie p r o p r e d u p ra tic ie n . Ce serait p o u r t a n t s o r tir très larg em en t des ésotérism es de Paracelse et re m p lir une mission de ra y o n n e m e n t.

Il va plus loin et plus ha u t, m ais cela p erso n n e ne le d e m a n d e ra d u p e tit m onde h a b itu e l des h o m ­ mes en b lan c s’ils d é cid e n t déjà de no u s g a rd er le plus longtem ps possible en leu r aim able com pagnie.

D é b o r d a n t sa spécialité p o u r d o n n e r à la co n n ais­ sance la plus large audience,

il p é n è tre les problèm es scientifiques de l ’h eure, allant de l’in fin im e n t p e tit à l’in fin im e n t g ra n d , et les co m m u n iq u e a u x esprits accessibles, avec le sen ti­

m e n t de n ’ê tre pas la « v o x c la m an tis in d e serto ».

J ’a cc o rd erai à la M u ri- th ie n n e le bénéfice de cette accession, q u i a e n te n d u le sav an t d o c te u r dans u n cycle de conférences e n tre 1959 et 1961. Q u a n t aux profanes, d o n t je suis, je d o u te q u ’ils p é n é tr e r o n t jamais to u te la pensée de celui q u i tir e des données d u m o n d e sensible des d é ­ d u c tio n s d ’o r d r e p h ilo s o ­ p h iq u e e t m étap h y siq u e.

Les exposés, réunis en v o lu m e , o n t été publiés en 1961 p a r l’im p rim erie Gessler, à Sion, sous le t it r e « P ro b lèm es de cos­ m ologie ». Les cin q c h ap i­ tres s’i n ti t u l e n t resp ectiv e­ m e n t : « H y p o th è se s p h y si­ q u es», « A tra v e rs le tem ps

ju sq u ’au x origines », « Les forces m o rp h o lo g iq u e s et l’énigm e de la v ie », « M e r­ veilles de la vie e t é v o lu ­ tio n » et « L ’h o m m e dans le cosmos et la biosp h ère ».

Pas q u estio n , p a r défé­ ren ce p o u r l’a u te u r et aussi p o u r m ’é v ite r de cruelles h u m iliatio n s, de résu m er les thèses e t h y p o th èses d u D r Sierro.

Il y a l’é ta t des c o n ­ naissances acquises, ce qui est déjà b ien a rd u p o u r la c o m p ré h en s io n d ’u n aussi vaste d o m ain e, m ais aussi des h y p o th èses p e rs o n n e l­ les.

Si, p o u r u n scientifique cultivé, la p ré s e n ta tio n de la som m e des connaissances est r e la tiv e m e n t aisée, c o m ­ m e n t, en d e h o rs des offici­

nes q u i m o n o p o lise n t les hypothèses officielles, p r é ­ te n d r e à l’é la b o ratio n de systèmes n o u v e au x , m êm e si l ’o n v it e t cogite dans la capitale d u Valais ?

E t p o u r t a n t , u n e h y p o ­ thèse d u D r Sierro a été admise ré c e m m e n t p a r des savants italiens. Je crois q u ’il s’agissait de la m o r ­ p h o lo g ie considérée co m m e u n e n ouvelle dim ension.

N o t r e d o c te u r a tte n d des c o n firm a tio n s s u r d ’autres p o in ts p o u r se liv r e r à de nouvelles recherches.

Ces tr a v a u x o n t tro u v é u n large écho dans les m ilieux de la m édecine. Les physiciens, eux, se tie n ­ n e n t s u r la réserve. U n e chose est c e p e n d a n t r é ­ jouissante : ils ne co n

(18)

tes-„Le pays secret"

d e S. C o r i n n a Bille

Une heureuse conjonction a fixé dans le même pays, autour du même feu, deux grands poètes : S. Corinna Bille et Maurice Ckappaz.

D evant lui, des magistrats, des juristes, des hommes d ’affaires de sa famille ouvraient des perspectives engageantes. Il a choisi de retourner aux sources vives de ce pays virgilien : le vignoble de Fully, les pâturages de Verbier, l’abbaye du Châble, le cône de Finges.

D urant le même temps, elle empruntait l’itinéraire des verriers et des peintres, avec son père Edm ond Bille, qui croisait le plus souvent celui des brantiers, des vendangeuses et des gardiennes de troupeaux, du pied des Follaterres aux forêts de Chandolin d’Anniviers.

La v o ix des ancêtres maternels l’attirait aussi vers les prairies de Corin, empa­ nachées de pruniers, et sa fantaisie vers la caverne de Gesch, la Pierre-des-Brigands, les petits lacs de Finges où les canards sauvages se livrent à d ’étonnantes croisières au large d ’archipels de roseaux.

Elle n’a pas renoncé à sa vocation, en aliénant une toute petite part de liberté à son délicieux despote de mari. A u contraire, il semble que cette confrontation ait avivé les tons des délicates enluminures de son livre d ’heures, dont les premiers cha­ pitres sont «Printem ps », « Théoda », « L e grand tourment », « L e sabot de Vénus». Il en est d ’autres encore, jusqu’à ce « Pays secret» que les Editions des Treize Etoiles, de Sierre (W . Schœchli), ont fa it paraître en décembre dernier.

Pour mieux accréditer la loi des contrastes, Maurice Chappaz, de son côté, paraît avoir accusé plus de force encore dans l’élaboration de son œuvre avec le

< Valais au gosier de grive », sorti de presse voici une année.

Ce chef de fam ille est un démiurge qui plante l’armature des montagnes, la fresque des vignobles, trace le cours du fleuve avec décision et robustesse.

Comme il n ’a pas le temps de tout faire et qu’il fa u t bien, dans un ménage patriarcal, se répartir la tâche, il a laissé à S. Corinna Bille le soin d ’animer cette genèse essentielle.

Elle y met des bosquets, des pinèdes, des lacs minuscules. Les arbres sont d'aiguilles fines ou de feuillages délicats. I l y a des processions sur les chemins pierreux ; les mortiers de la Fête-Dieu laissent une odeur de poudre parmi les senteurs de balsame.

Les collines se couvrent d ’adonis, après la saison des anémones velues. Un cortège d ’exode remonte en Anniviers. I l y a des roses, piquées de-ci de-là ; des fruits sau­ vages et des oiseaux.

S. Corinna Bille nous livre son âme harmonique par petits lambeaux, en par­ courant cet èden de saisons valaisannes.

Les sentiments s’accordent aux aspects de cette vie profuse et multiple. Ses yeux frais d ’enfant s’émerveillent de ce qui naît, s’attendrissent sur ce qui passe.

L’intuition des départs sans retour et des irrémissibles déclins les embuent de tristesse.

N ulle révolte, pourtant, devant l’inéluctable. Mais des pleurs qui viendraient d ’une lointaine forêt de solitude, lorsque la pénombre étreint d ’angoisse le cœur de l’enfant qui s’y est perdu.

Le « Pays secret », c’est un peu cela.

Al. Theytaz.

t e n t rie n de l’énoncé des systèmes inédits. C ’est b e au ­ co u p p o u r des savants qui co n sid ère n t co m m e chasse gardée le d r o i t d ’é m e ttre de nouvelles équations.

L ’aspect scientifique de la co n ce p tio n cosm ologique d u D r Sierro fait a u to m a ­ tiq u e m e n t d é c o u v rir l’exis­ ten ce d ’u n C ré a te u r. C o m ­ m e no u s lui d em a n d o n s si cette d é d u c tio n s’impose nécessairem ent et s’il n ’y a pas de h iatu s e n tre le p h y siq u e et le m é ta p h y s i­ que, il déclare q u e ses re ­ cherches n ’o n t fait que

c o n firm e r ses c o n v ictio n s philosophiques. P o u r lui, l’existence d ’u n C ré a te u r- o r d o n n a te u r est d é m o n tré e à l’égal d ’u n th é o rè m e m a ­ th é m a tiq u e . Il récuse l’o p in io n d u sa v a n t a to m iste L ep rin ce- R in g u e t, que je lui cite, et p o u r lequel la science n ’af­ firm e ni n ’in firm e l’exis­ ten ce nécessaire de Dieu.

C e tte p o s itio n m é ta p h y ­ sique, lo in d ’ê tre ébranlée p a r les systèmes c o n tra d ic ­ toires su r la finalité de l’in co m m en s u rab le la b o ra ­ to ire des galaxies et les

ratés du m o n d e v iv a n t jus­ q u ’à l’a p p a ritio n de l’être â p eu près raiso n n ab le que nous som m es, se tr o u v e vé­ rifiée scien tifiq u e m en t et p a r c o n sé q u en t c o n fo rtée.

Si vo u s avez des d outes su r les données de l’éq u a ­ tio n , allez v o ir le D r A d o l­ p h e Sierro, mais p ré se n te z- vous co m m e u n e n fa n t t i ­ m id e qui r e q u ie rt des soins délicats.

P e u t - ê t r e n ’au rez - vous pas très b ien co m p ris la fo rm u le énergie p o ten tielle + énergie cin é tiq u e + m as­ se = co n stan te , mais vous

au rez v u u n sav an t d o n t la c o n v ic tio n c o n firm e l’ada­ ge : « P eu de science éloi­ gne de D ieu, b e au co u p de science l’y ra m è n e ». Cela n ’est p e u t - ê t r e pas dans la « S om m e » de T h o m as d ’A q u in , mais l’aboutisse­ m e n t est le m êm e, et cela se vérifie a d m ira b le m e n t à la ru e de L ausanne, chez le D r A d o lp h e Sierro.

(19)

Votre tour viendra

L’homme de Provins

Pour ce voyage de trente ans

Provins, cette alliance coopérative qui ne ressemble à aucune autre — ce pays n ’est pas la côte ou le T yrol ni même le Beaujolais : c’est le Beauvalais ! — a fait du chemin. Elle pou­ v ait loger en 1932 huit cent mille litres -de vin, les coopéra- teurs étaient quelques centaines. Ils sont aujourd’hui plus de quatre mille et la capacité d ’encavage a passé à dix-huit millions de litres, pas très loin de la moitié du total valaisan.

P our ce voyage de trente ans si gros de conséquences, la presse a félicité le directeur. En lui rendant hommage à notre tour nous voudrions bien tracer un gros plan de lui en quel­ ques lignes. Mais pour cela le vocabulaire est inférieur à d ’autres moyens d ’expression. Essayez seulement de décrire quelqu’un, sa physionomie, son caractère, de façon à le rendre immédiatement reconnaissable aux autres ! La photographie en dit davantage. A plus forte raison le crayon de Géa.

L’athlète du vignoble

L’enfant doit grandir en p o rtan t chaque jour le veau sur son dos : devenu grand il portera le bœuf. A ujourd’hui l’hercule p orte sur ses épaules le poids le plus formidable de vins suisses à vendre... Il a su très tôt que la charge deviendrait lourde et q u ’il p o u rra it glisser sur le verglas. Alors il a fait très attention et il lui est venu un sixième sens pour détecter le verglas.

Il a fallu que Provins trouve cet homme. A -t-il fallu que cet homme trouve Provins ? C ’est moins sûr. Il était taillé pour d ’autres exploits. Mais cette union est une grande réussite, étrier d ’influences sur des secteurs profonds. Elle est une garantie p our le Valais. P a r elle nous avons voix au chapitre ; nous avons notre place au concert, nous approchons du pupitre, nous sommes au pupitre.

Le chef d ’orchestre est en même temps un commerçant né, un industriel artiste, un politique et un ambassadeur... Il doit bien savoir qu’il figure sur la liste pas très longue des têtes de première force. Mais il n ’est pas né d ’hier. Il ne donnera jamais dans le césarisme qui commence à faire fureur ici, pour l’amusement de nos Confédérés. Il a une conception très adroite des choses et des gens de ce pays. Il sait ce qui nous manque. « O n trouve chez nous beaucoup plus d ’initiative et de tempérament que de méthode », dit-il. E t il fait contre­ poids.

U n art consom m é de la discussion

Il est Bagnard. De lointaine origine savoyarde, ou normande peut-être ? Ingénieur agronome, de forte constitution paysanne et doué d ’un esprit vif, polyvalent, imaginatif, im pératif, il est né le 2 mai 1908, sous le signe du Taureau. Astrologues, à vos tables ! Ce thème chanceux implique non seulement le sens de l ’organisation et du commandement, du commerce et de la diplomatie, non seulement la finesse des papilles, le con­ tact facile et la souplesse du vendeur, et non seulement l’a rt et la technique du vin, mais un flair singulier. Le pour et le contre, les tenants et les aboutissants, les circonstances, le milieu, les cousinages, les interférences, la position relative de chaque pièce sur l’échiquier et les chances du pion qui pourra faire la reine, tout semble pesé, mesuré, mis en place p ar une merveilleuse machine électronique.

U ne habileté hors pair. Il me souvient d ’une fois que nous étions toute une assemblée à l’entendre. Il nous fixe sur sa position. Du moins le pensions-nous. Voilà que la fois suivante

(20)

U ne confidence

J ’ai cessé de fum er, dit-il. Je rêvais la n u it que j’avais succom bé et allu­ mé une pipe ! J ’avais une belle col­ lection de pipes... U n e année se passe et je ne rêve plus. Mais q u an d ma femm e m ’an n o n ce q u ’elle a fait ca­ deau d ’une de mes pipes à u n ami très cher, ecclésiastique de su rc ro ît, je bondis dans u n sursaut d ’inq u iétu d e vers le râ telier p o u r v o ir laquelle m an q u ait. J ’en é tait là. « Mais puis­ que tu as d é fin itiv e m en t a rrê té », me dit-elle. Je fais d e m i-to u r. « Tu as raison, ma femm e. Tu peux les d o n ­ n er toutes. »

il déclare à peu près le contraire de ce que nous avions été unanimes à com prendre la première fois. O n se regarde, on se concerte, on cherche les mots q u ’il avait utilisés, on exhibe le procès-verbal. Mais les mots pouvaient avoir un double sens. Impossible de le prendre en flagrant délit de contradiction. Et son œil étonné ! « J ’ai donc été si peu clair ? Pardonnez-m oi de m ’être fait mal com prendre ». Au surplus, c’est un excellent orateur. Il dit : « octobre » et « né-ce-ssaire », mais il parle vigoureusement.

Il aime la vie. Il raffole des enfants. Combien de fois ne l’ai-je pas vu se retourner dans la rue, s’approcher, non pour aller à la rencontre d ’une jolie femme ou d ’un électeur, mais pour observer un gosse. Ce côté de sa nature est émouvant. Avec cela il est plein de charme et de malice ; il raconte, il écoute, il n ’est pas ailleurs, il prend son interlocuteur au sérieux, il joue le jeu, et il a une certaine façon de s’engager.

O n a malgré tout de la peine à découvrir la vraie intimité de l’homme sous la compétence, sous la malice, sous la dialec­ tique. Com ment la déshabiller de toutes ces couvertures qui en imposent ? A mesure q u ’on ôte l’une on croit en découvrir une autre. Les feuilles de l’artichaut. O n cherche l ’intention, le mobile. Son habileté, qui est devenue une seconde nature, l’isole. O ù est l’homme ? Il vous dira : « Mais le voilà, il n ’est pas compliqué, il est accessible, c’est un livre ouvert ! » Ouais, c’est un livre écrit en arabe. Et parm i les maximes arabes il y en a une qui dit : l’infaillible grand-vizir est un homme solitaire.

B. O.

Légen

,

La verveine

Traduit du patois

Un jour du mois de janvier, il y avait une jeune fille qui était toute seule. E t elle se tro u ­ vait dans un lieu qui était aussi tout seul. Le soleil n ’y va plus en hiver. Des chalets l ’atten ­ dent.

— Tu connais les chalets ? — L’un deux, crois-tu que sa poutre maîtresse est un ge­ nièvre !

— Ils sont sur un p la t au fond de la gorge.

— Face à face des chalets et des perpendiculaires forêts de sapins.

Chacun attend, la jeune fille, les chalets, lés oiseaux. L ’air, il est noirci et bleu. Les gens vont manger le foin et quand ils retournent avec les vaches et les tommes, ils disent dans les familles : attention, parce que les fantômes de Lieufranc nous suivent.

— Et que font les fantômes ? — Ou bien ils mangent les tommes, ou bien ils attrap e n t

U n trait de caractère

Elle : « Q ue m o n m ari p e u t être fa rce u r ! Il nous e n tra în e dans des a v en tu res inim aginables. » S ur les bords du lac de G arde, au r e to u r d ’une visite officielle, le voilà qui se penche, au m ilieu des ménagères, com m e p o u r faire la lessive, un seau à la main. Il sait s’a m u ­ ser com m e les enfants, q u ’il ad o re ; il a le sens de la situ atio n com ique, il est im aginatif et drôle, il d o n n e de la saveur aux choses ; en sa com pagnie, on ne s’enn u ie jamais. C onnaissez-vous b eaucoup de personnes d o n t on puisse dire a u ta n t ?

(21)

'.ntime d'un pays

les enfants, peut-être ils les poussent dans la cache sous le fourneau.

La jeune fille toute seule filait. Faisait le gros mauvais temps. O n marche, on se voit pas la main devant. Tu es dans un cylindre de flocons de neige à toute vitesse, ils glissent à l’horizontale dans le vent. La jeune fille a entendu taper à la porte. L ’a été ouvrir et s’est trouvée tê t e - à - t ê t e avec un étranger. Il était tout à fait bien habillé et elle fut bien surprise de voir un homme qui ne semblait pas avoir souffert de la tempête. Il lui dit q u ’il venait de loin et q u ’il se ren­ dait à un endroit très loin. Et puis si elle le laissait se réchauf­ fer ? L ’a dit :

— Tu me laisses me réchauf­ fer ?

— Pourquoi tu ris ?

— Parce que c’est la formule douce.

— C om m ent la formule dou­ ce ?

— Celle que les garçons em­ ploient quand ils dem andent aux filles la permission de p ro ­ mener les mains aux seins.

Etait bien inquiète la fille mais a quand même dit d ’en­ trer. Q uand il fut dans la cui­ sine, il a voulu aller dans la chambre. Derrière la porte était l’image de la Vierge et derrière l’image une tige de verveine.

— Pour que je puisse entrer faudrait que tu enlèves la tige de verveine ?

— Sûrement une tige de ver­ veine cueillie dans un nid de fourmis rousses !

— L ’une parsème les endroits arides avec des feuilles en forme de croix.

— Les autres sont bénies... — C ar elles ont recueilli le sang du Christ.

— On dirait que vous répon­ dez les psaumes ?

— ... O u bien des vaches qui soupirent.

— La chaleur de l’écurie tr a ­ verse le plancher.

— O n est bien.

— L’a enlevé la tige de ver­ veine ?

Un jour du mois de janvier, il y avait une jeune fille qui était toute seule...

(22)

C’est bon. C'est fin. Ça donne faim.

Bon appétit !... avec du Fendant.

(23)

Chronique du Café de

Le Valais ne parle que d ’argent. L ’année dernière, le bon peuple a voté une nouvelle loi fiscale. D ans un mom ent d ’inattention, il a décidé de pay e r davantage d’impôts. T o u t sim plem ent ! O miracle de démocratie ! Se donner soi-même la fessée.

Mais on vote dans l ’abstrait. Plus tard, l ’arrivée des bordereaux vous plonge dans la réalité triste.

M a femme m ’atten d a it un midi, rectangle v ert en mains. Elle me lança le plus sombre des regards :

— E t toi, tu as voté p our !

Je lui expliquai le sens, la grandeur et les obligations de la démocratie. P our rien ! Elle p a rla it chiffres. Les

femmes n ’o nt pas la fibre civique, me dis-je. H eu reu ­ sement, nous les hommes, nous voyons plus loin que notre porte-m onnaie.

Hélas ! je déchante. Les clients du C D P raisonnent comme des malheureux. Ils regrettent sincèrement leur moment d’inattention. Les autres ne paient pas assez. Le gaspillage règne sur la république. Q u ’est-ce que

la Poste

l’E ta t fait de notre argent ? Regardez nos routes, une misère. La police n ’arrête que les braves gens ; les fonctionnaires dorm ent au bureau ; les régents sont toujours en vacances. Les radicaux sont conservateurs, les conservateurs tournent au socialisme et les socia­ listes s’embourgeoisent.

Rien ne v a plus. Les présidents de commune se réfu­ gient à l’hôpital p o u r échapper aux réclamations. Mais le ministre des finances est ravi. Il fait des additions et il sourit.

G aby, presque seule, le soutient.

— C ’est un brave gars, q u ’elle dit. Il pren d l ’argent où il se trouve et ce n ’est pas dans mon tablier.

Elle a raison, la blondinette. Passons.

— G aby, m a chère, j’ai une grave question à vous poser. Q u ’avez-vous fait de la toile d’araignée ?

— Ce n’est pas moi qui l’ai enlevée ! Sûr. — Je vous crois sans peine, mais qui donc a pu trouver un balai dans la maison ?

— Je n e sais pas.

Il fa u t reconnaître que la disparition de cette toile est étonnante. Ici tous les objets m o ntrent une rare stabilité. Ainsi, hier encore les guirlandes de la Saint- Sylvestre pendaient au plafond. D eux boules de verre, une jaune, une rouge s’y balançaient mélancoliquement, rescapées de tous les courants d ’air. U n carreau de la p o rte d ’entrée, sous la poignée m anque de façon si perm anente que son rétablissement un beau jour cho­ querait.

(24)

«Treize Etoiles» en voyage

^Zigzags 7>es “ôœlaisans en ^f-zance

Et nous vîm es de loin Villeneuve-lès-Avignon

A v a n t de q u itter G rignan, nous avons rôdé encore un m om ent sur les chemins qui s’entortillent au tour de cette petite ville en form e de colline ronde et vu de près des pintades dans un carré de trèfle. N ous avons cherché à savoir laquelle de ces maisons inhabitées, perdues dans la campagne avec leurs boqueteaux de chêne et leurs petits champs... laquelle tente depuis sept ans le peintre Palézieux ? Mais elles se ressemblent toutes et le secret semble bien gardé.

— Vous êtes tro p curieux, gronde Chavaz. N ous voici de nouveau sur la grand-route. U n don­ jon gratte le ciel ; on traverse C ham aret sans voir âme qui vive, on passe d evant la gare désaffectée de M ont- ségur où depuis longtemps le to rtilla rd ne siffle plus, et la garrigue recommence : les petits chênes kermès, l ’yeuse, l ’asphodèle, les myrtes...

— Les genêts, les genêts ! chante C havaz. C ’est beau, pas ?

Mais il y a encore le chèvrefeuille au p arfu m subtil qui recouvre presque tous les buissons du M idi : « N i vous sans moi, ni moi sans vous !» Il y a encore Saint- R estitut, une petite ville abandonnée avec sa carrière- arène. E t soudain s’étend d evant nous un vaste pays de rochers cyclopéens ; la ro u te est même parfois sciée au milieu d’eux, de longs coups de tonnerre roulent à l’horizon. « J u p ite r joue aux quilles... » disions-nous, enfants. Ici le décor est vraim ent à la taille des dieux. Mais d ’adorables fleurs roses, fragiles, menues, les p re­ mières cistes sans doute, sont secouées p a r ce vent du désert. Je me mets aussi à chantonner :

Petite joie

Dans mon cœur triste : La fleur du ciste A u rocher gris.

« Toc ! toc ! », me répond la m itraillette de la pluie sur la capote de la 2 Lapins, p e n d a n t que nous tr a ­ versons un p o n t suspendu sur le canal de dérivation du Rhône.

— N ous casserons la graine à Pont-S aint-Esprit, annonce C havaz.

L a ville où ta n t de gens, il y a une douzaine d ’an ­ nées, devinrent fous d ’avoir mangé du p ain !

— Oui, qu’est-ce que c’était déjà cette histoire ? dem ande Maurice Chappaz.

— Le boulanger a v a it fait son pain avec de la farine m alade dans laquelle poussait un p etit cham­ pignon...

Elle semble bien calme au jo u rd ’hui, la ville des fous. Sont-ils tous guéris ? Je me dis que bien des possédés

d’autrefois étaient peut-être simplement des gens qui n ’avaient pas p u digérer l’ergot de seigle. H é ! oui, nous avons cassé la croûte à Pont-S aint-Esprit.

Des olives noires E t du pain

Que veux-tu de plus ? A Pont-Saint-Esprit L ’esprit

Te sera rendu.

N ous y ajoutons du bon beurre français, m arque « Claudel » ou « P etit-C la u d e », du saucisson à l’ail, des carafons de rouge et du from age de chèvre, roux comme l’effraie de P hilippe Jaccottet. Mais j ’ai encore dans la tête la visite du m atin au château de M adam e de Sévigné. Je dis :

— Q u ’est-ce qu’un bonheur du jour ?

— U n meuble où se tro u v en t des objets féminins... — D e quoi faire de la couture, affirm e Chavaz. — Je me dem ande, je me demande... Serait-ce v ra i­ m ent un bonheur du jour ? P lu tô t de quoi faire de la broderie... J ’ai toujours aimé broder ; si je n ’écrivais pas, je serais brodeuse, je ferais de la tapisserie.

Mes compagnons n ’écoutent pas. N ous sommes de nouveau sur la route. Je ne sais plus ce que nous avons vu, ce que nous avons fait, peut-être ai-je à moitié dormi, rêvé... Bientôt le beau temps est revenu, et Villeneuve-lès-Avignon nous est apparue avec son château sur son socle v ert olive, comme le fond d ’une image de Livre d ’Heures.

Mais nous dûmes rester sur n o tre faim : la ro u te était barrée. C h a v az en avisa une autre qui m o n tait sur la colline opposée. D e là-haut, nous pûmes con­ tem pler une dernière fois la petite ville médiévale, aussi ém ouvante et magnifique que celle de nos rêves, mais inaccessible. Sur une pierre de ses rem parts, qui se découpent dans le ciel un peu comme n o tre T ourbillon, est-il possible de lire encore les laconiques et fervents grafitti tracés p a r les mystérieux « A m ants d ’A vignon » d’Eisa T riolet ? « Elle est venue... Elle est belle. » E t dix ans après : « Elle est revenue. Elle est toujours belle... » Je cite de mémoire, ça devait être mieux. N ous ne le saurons jamais.

Q u a n t aux célèbres fresques, il ne me reste aujour­ d ’hui qu’à les chercher dans le livre de la « P einture gothique » de Skira :

« Il fau t passer le Rhône et traverser Villeneuve- lès-Avignon p o u r découvrir à la Chartreuse la petite chapelle de Saint-Jean-B aptiste proche de l’église con­ sacrée p a r le pape en 1358. Ses fresques, m algré bien des atteintes, subsistent encore en p artie avec leur colo­ ris d ’origine. L ’atelier du palais y a retracé l’histoire de saint Jean, des apôtres, des anges à la voûte ; dans un volume réduit, l’effet est plus saisissant d ’apercevoir

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en place d ’honneur une fresque réduite p a r le temps à ses lignes essentielles : le C hrist en croix entre la Vierge et saint Jean, accompagnés de saint Je a n l’Evangéliste et d ’un évêque. La couleur a presque com plètem ent dis­ paru mais le dessin sous-jacent a pris une telle valeur suggestive, un tel p ouvoir d’ém otion que rien ne com pte plus que ce long saint Je an aux mains tordues de déses­ poir et M arie aux cheveux épars qui ploie sous la douleur. Y avait-il donc en A vignon un mode d ’expres­ sion qui fû t différent et indépendant de l’a r t officiel de la cour papale, né d’un compromis entre la sensibi­ lité française du M idi et la techniques siennoise ? O n le croit sans tro p d ’indices... »

Q u an d nous arrivâm es à Avignon, tous les rem parts étaient roses et dorés parce que le soleil se couchait. Nous sommes demeurés une heure sur le grand p o n t blanc à regarder le Rhône et la ville, et le reste du pont de la chanson, p e n d a n t que le peintre C havaz prenait des croquis.

Le soir, au restaurant, le sommelier qui a une figure de vieil aristocrate un peu mélancolique et résigné, nous reçoit avec ta n t d ’attention, de déférence, de délicatesse, que j’en suis to u t attendrie. Sans être obsé­ quieux, il s’ingénie à nous satisfaire et dans sa voix il y a une patience, une abnégation telles que je suis prête à lui donner de la sainteté. Ce qui fa it bien rire mes deux compagnons.

— Il fait son boulot, voyons !

N o n , il fa it plus. Mais je n ’ai jamais vu un garçon pareil, je lui jette des regards reconnaissants. Il a tout de suite songé à déplacer la lam pe : « Cela conviendra mieux à M adame... » Q u a n d on lui dem ande de nous ap p o rte r une bouteille choisie sur la carte, il arrive, la débouche et nous dit : « G oûtez ce vin. S’il ne vous p la ît pas, vous pourrez en choisir un autre... J e repren­ drai la bouteille. » Tous les mets qu ’il nous sert sont fins, bien cuisinés et sains. A u m om ent de p artir, il chuchote discrètement :

— Si vous êtes contents, vous pouvez l’écrire au: G uide de l’auto.

C havaz et C happaz ricanent en me regardant. Mais, cet été, j’ai rencontré p a r h asard une char­ m ante dam e d ’A vignon à qui j’ai raconté m on voyage. A peine avais-je d it trois mots de ce restaurant, qu’elle s’écrie : « Mais c’est le Saint-A gricol ! le seul restau­ r a n t convenable d ’A vignon ! T o u t le m onde y v a à cause de ce garçon qui est si gentil ! »

( A suivre)»

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La lettre du vigneron

— O u f ! quelle tiède, dit m o n ami le b r a s - p e n d a n t en s’affalant t o u t essouflé s u r le b a n c d e v a n t m a cave, parce q u ’il avait dû faire u n e c in q u a n ta in e de m ètres à pied depuis sa V W laissée de l’a u tr e cô té de la maison. D o n n e - m oi v ite u n v e rre d ’altesse, je crève de soif !

Puis, q u a n d le p r e m ie r v e rre eut passé d e rriè re sa c rav a te — et n a t u r e l ­ lem e n t le second en a t t e n d a n t le t r o i ­ sième — m o n ami c o n ti n u a :

— Ç a va m ie u x m a in te n a n t, mais quel rich e temps. Tes amandiers, là c o n tr e le m u r de t o n c a r n o tz e t, ils c o m m e n c e n t à bouger. A l’entré e de ta p ro p rié té , les jasmins s o n t en fleurs. C ’est é p a t a n t ! Vous en avez de la veine, vous autres v ignerons , de t r a ­ vailler d eh o rs p a r u n tem p s pareil, tandis que nous, dans les b u re au x , tu sais, c’est pas ça.

— Alors p o u r q u o i est-ce q u e t u as v e n d u ta vigne aux Balettes, si c ’est un si beau m é tie r ?

— O h ! t u c o m p re n d s, m oi j’aurais bien v o u lu la garder. Mais t u sais, en 56, l’h iv e r a t o u t gelé, il a u r a it fallu la re d éfo n c er et au p r i x o ù cela venait, j’ai pré féré m ’en débarrasser, s u r t o u t q u ’u n Saviésan m ’en a d o n n é u n b o n prix.

— A h ! t u parles de 56 et t u t r o u ­ ves que n ous avons u n rich e temps. A lors tu as la m ém o ire r u d e m e n t c o u r te et on v o it que t u as les pieds au c h au d m a i n t e n a n t et que t u n ’as plus à t ’in q u ié te r d u tem p s que p o u r aller te p r o m e n e r e n tr e tes heures de b u r e a u « p o u r te d é te n d r e », c o m m e t u dis « parce que rester assis p e n d a n t des heures c’est salem ent é r e in ta n t », à ce que t u préte nds.

E h bien ! n o n , m o n v ieux, ce que vous appelez vous autres u n beau tem ps, n ous o n dit que c’est u n sale tem p s p o u r t o u t e la cam pagne, p o u r les vignes s u r t o u t , q u a n d il n ’y a pas u n b r i n de neige s u r le terra in . A u lieu des lavasses de pluie qu i s o n t tombées p e n d a n t ce mois de jan v ier p o u r r i (28 m m . d ’eau le 1 " ; 36 m m . le 2 ; 9 m m . le 3 ; 4 m m . le 11 ; 19 m m . le 14 ; et e n co re 7 m m . le 26, en t o u t 103 m m ., ce qu i v e u t dire 103 litres au m è t r e carré, presque tro is branté es, et des t e m p é r a tu r e s jusqu’à 6 degrés de c h ale u r le m a t i n d u 27. A u lieu de ça, il a u rait fallu 40 à 50 cm. de belle neige, avec au m oins 7 à 8 sous zéro. Alors oui, ça se rait u n vé rita b le hiver, nous aurio ns eu n o t r e c o m p t e et, p a r en h a u t aussi, ceux des skis a u raien t

été c o n te n ts, tandis q u ’o n risque le m êm e co u p q u ’en 56.

A u d é b u t de janvier, o n av ait bien eu u n e belle neige le j o u r de l’A n et, ensu ite quelques jo urs froids : — 12° au m a tin , en gare de Sion, mais à p a r t i r de là, du d o u x , d u re d o u x et de la flotte. Le 30 d u mois, q u i éta it un lundi, il faisait + 3° et le 31 encore 0° ; puis le 1er févrie r, p a r u n e bise à vous c o u p er les oreilles, le th e r m o m è t r e t o m b e à — 4° le m a tin , et c o m m e la bise c o n tin u e à souffler de plus en plus f o r t , à 23 heures, il fa it — 10° ; le len d em ain m a t i n — 13°, puis — 16° le j o u r su ivant. Le v in que j’avais mis à éclaircir au froid, dehors, é tait gelé à bloc, dans les t o n n e a u x (p in o t noir, arvine, rh in , ro u g e d u pays). Ils ne d é g èle ro n t q u ’à p a r t i r d u 1er mars, plus b e au x et plus brillan ts q u e jamais.

Le d im a n c h e 5 févrie r, il fit — 12°, le d im a n c h e s u iv a n t — 13° ; je vous garantis q u ’o n ne v o y a it pas g ra n d m o n d e v e n ir a d m ir e r la b eau té du pays et vous d o n n e r de b ons conseils à trav e rs les vignes, parce que, en plus d u f r o id de c an a rd , la bise soufflait sans a rrê t. O n ne savait pas d ’o ù elle v en ait, mais elle v e n ait de p a r to u t , aussi bien de Brigue que de M a rtig n y , elle desc endait de Savièse c o m m e elle v ous a rriv a it d ’Evolène. Les quelques rares o u v riers qui trav a illa ie n t encore dans le v ignoble a v a ie n t d û renâcler.

E t la vigne ? Le t e r r a i n é ta n t c o m ­ p lè te m e n t n u, elle s o u ffrit é n o r m é m e n t parce que, se f ia n t b ê te m e n t aux tié ­ deurs traîtres de janvier, elle avait co m m e n cé à b o u g e r c o m m e bien des arbres aussi, e n tr e autres les noyers d o n t ce f u t u n e vé rita b le hécato m b e, s u r t o u t des vieux, tandis que les jeunes s u p p o r t è r e n t très bien le froid.

C hose e x tra o rd in a ire , à D io lly ce f u r e n t le m u sc at et le riesling qui e u r e n t le plus de mal. Cela ne m ’a u ­ r a it guère é to n n é d u m u sc a t qu i est u n p la n t d u Midi, i n t r o d u i t chez nous p a r les R o m ain s qui l’ap pelaie nt « vitis apia na », mais le riesling qui nous v ien t d u N o r d , je ne l’aurais pas cru si peu résistant au fro id de l’hiver.

Je dois c e p e n d an t dire que je n ’ai pas t o u t p e r d u en a y a n t m a vigne de ries­ ling gelée, j’ai eu la chanc e d ’o b te n ir du g o u v e r n e m e n t allem and p o u r son re m p la c e m e n t des p lants de riesling sélectionnés à la fameuse Eco le de v i tic u ltu r e de G eisenheim bien su pé­ rieurs à ceux qui avaient péri. C o m m e q u o i le p r o v e r b e italien : « T u t t ’ il m aie n o n viene p e r n u o c ere » (au fo n d du

mal, il y a parfo is q ue lque chose de bon) a bien d u vrai.

J ’ai p arlé plus h a u t de noyers. A leur pro p o s, il m e re v ie n t quelq ue chose qu i s’est passé lors du g ra n d gel de p r in te m p s d u 13 avril 1913, o ù la raclée f u t sans p récédent. D e v a n t l’H ô t e l de Ville de Sion, il y avait ce m a t i n là, vers les 9 heures, u n g ro u p e de messieurs, d o n t A m éd ée D énériaz, p r é sid en t de la Bourgeoisie, Jacques de R i e d m a tt e n , v ice-p rés id en t de la M u n i ­ cipalité, L éo n de T o r r e n t é et quelques autres citoyens. A eux v i n t se jo in d re u n Saviésan qui, a y a n t traversé t o u t le v ignoble p o u r descendre à Sion, éta it p a r tic u liè r e m e n t co n stern é et rensei­ gn ait s u r le désastre. Alors, Ja cques de R ie d m a tte n , g r a n d pince-sans-rire, de sa, v o ix c la iro n n an te, d it ceci :

— T a n t pis p o u r les vignes ; m oi ce que je reg rette, ce s o n t les n o ix !

E t le Saviésan qui ne connaissait pas M. de R i e d m a tt e n , ne p u t s’em p ê c h er de s’écrier :

— M o n Dieu, patience e n co re p o u r les noix, c’est le reste qui com pte.

E t M. de R i e d m a tt e n de r é p liq u e r p é r e m p t o ir e m e n t :

— Moi, j’aime les noix.

N o u s savions, nous autres, à quoi n ous en te n ir, mais le Saviésan est p a r ti de là t o u t déconcerté.

Alors, q u a n d j’eus r a c o n té t o u t ça à m o n b ra v e b ra s -p e n d a n t, avec encore d ’autres détails t r o p longs à re la te r ici, celui-ci, qui avait sa p a r tie de c arte à l’In d u striel, à 18 heures, b u t e n co re son cin q u iè m e d e r n ie r v e r r e et s’en alla en me s o u h a ita n t t o u t de m êm e que les vig n ero n s n ’aient pas à p a y e r t r o p c h e r les be aux jo urs d o n t il a p u jo u ir, lui, en janvier.

A u fo n d c’est u n b r a v e g a rç o n et, c o m m e o n le v o it, pas égoïste d u to u t. Espérons que ses souhaits se réali­ se ro n t e t que fé v rier 1962 laissera à fév rier 1956 le tris te h o n n e u r d ’avoir été le plus f r o id e nregistré p a r nos stations de m étéorolo gie. Q u e celles-ci n ous f a b r iq u e n t u n e b o n n e année, pu is­ q u ’il y en a qui p r é te n d e n t q u ’elles f o n t le tem p s c o m m e elles v e ulent. Je vous le d o n n e c o m m e je l’ai en te n d u , je ne le g arantis pas.

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Champéry accueille

les curlers suisses

A vec gentillesse et conscience, v r a i d o n de c e tte s ta tic n - v i lla g e r a v is s a n te e t fa m iliè re , C h a m ­ p é r y a o rg a n isé c e tte a n n é e les c h a m p io n n a ts suisses d e c u rlin g . R e n d e z - v o u s d ’u n e d o u z a in e d ’é q u ip es fam e u ses q ui se so n t a f f ro n té e s en jo u te s d iu r n e sur la g la ce et n o c t u r n e le v e r r e à la m a in !

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