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Tashiraegi. En Corée, pas de retour après la mort si ce n’est dans un Trésor culturel intangible

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Academic year: 2022

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Texte intégral

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Anciennement Cahiers de musiques traditionnelles

3 | 1990

Musique et pouvoirs

Tashiraegi

En Corée, pas de retour après la mort si ce n’est dans un Trésor culturel intangible

Keith Howard

Traducteur : Isabelle Schulte-Tenckhoff

Édition électronique

URL : http://journals.openedition.org/ethnomusicologie/2387 ISSN : 2235-7688

Éditeur

ADEM - Ateliers d’ethnomusicologie Édition imprimée

Date de publication : 1 janvier 1990 Pagination : 119-139

ISBN : 2-8257-0423-7 ISSN : 1662-372X

Référence électronique

Keith Howard, « Tashiraegi », Cahiers d’ethnomusicologie [En ligne], 3 | 1990, mis en ligne le 15 octobre 2011, consulté le 22 avril 2019. URL : http://journals.openedition.org/ethnomusicologie/2387

Article L.111-1 du Code de la propriété intellectuelle.

(2)

TASHIRAEGI 

En Corée, pas de retour après la mort si ce n'est  dans un Trésor culturel intangible* 

Keith Howard 

Introduction

 1 

Les  m o u v e m e n t s de sauvegarde et de conservation suivent des voies simi­

laires dans divers pays, comme l'atteste une comparaison des travaux de Turino  (1984), El Shawan (1984) et Henry (1989). Lorsqu'ils se superposent à l'élan na­

tionaliste, la tradition est redéfinie ou réinventée (Hobsbawm 1983: 7), comme  Kim Kwang­ k (1988) l'a  d é m o n t r é  p o u r la  C o r é e .  D a n s bien des cas, l'appel  initial à la  p r é s e r v a t i o n s'avère  d o n c  ê t r e un  s t r a t a g è m e politique, ou bien il  risque d'être approprié par tel ou tel groupe d'intérêt. L'authenticité peut être  g a r a n t i e en forçant des  c h e r c h e u r s à  r e v e n d i q u e r la  « r e s t a u r a t i o n » ou la 

«conservation». Il faut aussi l'appui de jeunes citadins appartenant essentielle­

ment à la classe moyenne, susceptible de former le nouveau public qui apprécie  ce qui faisait partie jadis des traditions populaires locales ou des formes cultu­

relles aristocratiques d'accès difficile. Ce public exige qu'il y ait «restructura­

t i o n » ou  « c h a n g e m e n t »  p o u r  t r o u v e r de quoi se divertir dans ce qui est 

«ancien». Puis les musiciens descendent dans l'arène: certains se mettent d'ac­

cord pour satisfaire leur nouveau public, alors que d'autres refusent de compro­

mettre ce qu'ils ont appris et qu'ils considèrent comme leur patrimoine. 

M a position  t h é o r i q u e ayant été exposée ailleurs  ( H o w a r d 1989a: 241­62; 

1989b: 203­16), je  m e  b o r n e à réitérer ici  q u e la sauvegarde et la conservation  donnent lieu à un conflit complexe de pouvoir entre groupes ayant des objectifs  et des intérêts différents. Dans ce qui va suivre, j'essaierai de montrer comment  ce conflit a conduit à la  s a u v e g a r d e du tashiraegi, un divertissement visant a  priori à maintenir éveillée la parenté avant un second enterrement du défunt. 

* Traduit de l'anglais  p a r Isabelle Schulte­Tenckhoff. 

1 Cet article a été rédigé dans le cadre d'un projet financé par le  L e v e r h u l m e Trust. La romanisa­

tion du  c o r é e n suit le système  M c C u n e ­ R e i s c h a u e r , révisé  p a r le Ministère  c o r é e n  d e l'éduca­

tion (anon. 1961, 1988). 

(3)

Le mouvement de sauvegarde et de conservation en Corée

P a r k  C h u n g ­ h e e ,  l ' h o m m e fort de  l ' a r m é e qui  g o u v e r n a la  R é p u b l i q u e de  C o r é e de 1961  j u s q u ' à son assassinat en 1979,  c h e r c h a à se faire  r e c o n n a î t r e  c o m m e nationaliste en promulgant, en 1963, la Loi 961 relative à la classifica­

tion des trésors nationaux (Munhwajae poho p p). A  l ' é p o q u e , les  C o r é e n s se  s e n t a i e n t inférieurs à leurs voisins  ( H o n g  1 9 7 3 ; Kim 1976: 10­13 passim), si  bien  q u e la classification  p r o p o s é e visait à renforcer l'identité  n a t i o n a l e . Elle  devait refléter la situation « unique » de la  C o r é e :  u n e histoire de 5000 ans  d o ­ m i n é e en grande partie par la tutelle chinoise et mongole,  q u ' é c o u r t a en 1910  u n e administration coloniale  j a p o n a i s e répressive et que vint éclipser ensuite  l'occidentalisation  r é s u l t a n t de la libération américaine.  D ' a u t r e  p a r t , les ra­

vages de la guerre de Corée furent assimilés à un appauvrissement tant culturel  q u ' é c o n o m i q u e ,  c o m m e l'illustre  n o t a m m e n t la législation  p r é c é d a n t  l ' e n t r é e  en vigueur, en 1974, du plan  q u i n q u e n n a l de  d é v e l o p p e m e n t  c u l t u r e l (Kim  1976:18­20). 

E n 1964, fut créé un  B u r e a u pour la gestion des trésors culturels (Munhwa­

jae kwalliguk), incorporé au Ministère de la culture (Munhwa kongbobu), qui  assigna aux chercheurs et à son  p r o p r e personnel la tâche de compiler des rap­

p o r t s de  t e r r a i n sur  c h a q u e  g e n r e  a r t i s t i q u e .  U n des  p r i n c i p a u x recueils, le  R a p p o r t sur l'investigation  c u m u l a t i v e  d ' i m p o r t a n t s  t r é s o r s culturels  i n t a n ­ gibles (Chunyo muhyông munhwajae chosa pogos  ) , en était à son 165e volume  en 1985. Les  p e r s o n n e s associées au  B u r e a u ne  t a r d è r e n t pas à  v a n t e r les  m é ­ rites d'une restructuration des traditions populaires, afin qu'elles puissent riva­

liser sur scène avec la musique et le  t h é â t r e d'Occident (Yi Po­hy ng, in Min­

sok  h a k h o e 1972: 146­69, en particulier 166; voir aussi Pak 1986:190­95, 212­15  passim, et  H a h n 1988: 67­74, 1989).  D ' a u t r e s  c h e r c h e u r s  r e v e n d i q u è r e n t le  maintien des traditions anciennes dans leur forme la plus  « p u r e » et  « a u t h e n ­ tique» (Chang Sa­hun 1982: 347). 

L e s  c h e r c h e u r s  d é f e n d e n t des  p o i n t s de vue  d i v e r g e n t s . Yang  J o n g s u n g  (1988), un ethnologue, et Kim Kwang­ k (1988), un anthropologue social, sem­

blent  p e r t u r b é s par le changement et la réinvention.  E n revanche,  H a h n Man­

young, un musicologue, ne l'est  g u è r e : 

« Il est inévitable que les festivals d'arts populaires organisés sur le plan na­

tional ou  i n t e r n a t i o n a l ,  p h é n o m è n e s  n o u v e a u x  p r o p r e au  X Xe siècle,  contribuent à transformer les arts populaires» (1989: 1). 

Or, ce sont les  c h e r c h e u r s qui constituent les jurys lors des festivals  d ' a r t s  populaires, dont  H a h n (1988: 72) nous dit qu'ils étaient en 1985 au  n o m b r e de  112. C'est sur la base des  r a p p o r t s établis  p a r son personnel que le  B u r e a u re­

c o m m a n d e au  g o u v e r n e m e n t de classer tel ou tel  g e n r e Trésor culturel  intangible (Muhy ng munhwajae). Il n'est toutefois pas rare que les lauréats de  festivals  n a t i o n a u x soient désignés,  c o m m e ce fut le cas du tano kut de  K a n g n ŭ n g dans les années soixante  ( H o w a r d , sous presse) et des chants agri­

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DOSSIER/HOWARD  121  coles de  C h i n d o (namdo tŭl  norae)  d a n s les  a n n é e s soixante­dix  ( H o w a r d  1989b: 205). Selon des bruits  r é c e n t s (1989), il  n ' e s t pas impossible  q u e le  genre samul nori ­ quartette de percussions ­ soit classé prochainement. Alors  q u ' u n ensemble urbain de  r e n o m m é e internationale instaura cette «tradition» 

en 1978, le Prix présidentiel attribué lors du Concours national des arts popu­

laires revint cette  a n n é e à un ensemble rural  « n o u v e l l e m e n t  d é c o u v e r t » . Qui  sera  n o m m é Trésor  c u l t u r e l2 ? 

A certains égards, le système en question n'est  n u l l e m e n t une  n o u v e a u t é .  D ' u n e  p a r t , il s'appuie sur un  m o u v e m e n t de  n a t i o n a l i s m e culturel (selon la  traduction que Robinson [1979: 143]  p r o p o s e de munhwa undong), déclenché  p a r un  s o u l è v e m e n t à  g r a n d e échelle  c o n t r e la  d o m i n a t i o n  j a p o n a i s e , le  1e r  m a r s 1919. Ce  m o u v e m e n t visait à  c o n t r e c a r r e r les  t e n t a t i v e s  j a p o n a i s e s  d'assimilation culturelle, en classant les authentiques  m o n u m e n t s culturels lo­

caux.  D e u x de ses quatre  m e m b r e s fondateurs,  C h ' o e Nam­s n (1890­1957) et  Yi Nŭng­hw a (1868­1945), cherchaient les racines culturelles coréennes dans le  chamanisme et les coutumes locales, situant ainsi la Corée dans le courant do­

m i n a n t des  t r a d i t i o n s asiatiques, distinctes de celles du  J a p o n .  D ' a u t r e  p a r t ,  l'établissement d'une ethnologie régionale  c o r é e n n e fut favorisé par la consti­

tution de collections ethnographiques et l'organisation de représentations folk­

loriques, toutes deux inspirées par Son Chin­t'ae (né en 1900) et Song Sôk­ha  (1904­1948) (cf. Janelli 1986). Les productions «intangibles»,  c o m p r e n a n t les  arts populaires et les savoirs­faire individuels, se trouvaient ainsi placées à côté  des vestiges architecturaux et artistiques «tangibles». Deuxièmement, la termi­

nologie choisie ainsi  q u ' u n e  b o n n e partie de la  b u r e a u c r a t i e reflètent des sys­

tèmes similaires existant au  J a p o n et à Taïwan: jusqu'en 1945,  n o m b r e de cher­

cheurs et  d ' a d m i n i s t r a t e u r s  g o u v e r n e m e n t a u x  c o r é e n s avaient d'ailleurs  é t é  formés au Japon. 

J u s q u ' e n 1988, quatre­vingt­trois Trésors intangibles avaient été classés par  le gouvernement central, dont quarante­neuf étaient des genres  a p p a r t e n a n t à  la musique, à la danse et au  t h é â t r e .  Q u e l q u e deux cents Trésors culturels hu­

mains (in'gan munhwajae) bénéficiaient de bourses mensuelles de 250,000 w n  ( 4 1 0 $ ) , en  t a n t  q u e  « d é t e n t e u r s » (poyuja) de  g e n r e s particuliers  m é r i t a n t  d'être sauvegardés, enseignés et représentés (Kungnip kugagwôn 1982: 432­40; 

M u n w a  k o n g b o b u 1983, 1985, 1986). Les chiffres  p o u r 1984  i n d i q u e n t un  n o m b r e supplémentaire de trente­quatre Trésors intangibles provinciaux, ainsi  q u e plus de deux mille Trésors culturels tangibles  n a t i o n a u x et  p r o v i n c i a u x :  m o n u m e n t s , documents, tableaux et sculptures. 

2 Je tiens à remercier Yang Jongsung de m'avoir fourni cette information. 

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Que faut-il sauvegarder?

É t a n t  d o n n é  q u e le système  c o r é e n est financé  p a r le  g o u v e r n e m e n t cen­

tral, il n'est pas  s u r p r e n a n t de constater que le  p r e m i e r Trésor culturel intan­

gible fut la  m u s i q u e du rite  d e s t i n é aux  a n c ê t r e s  r o y a u x (chongmyo che­

ryeak). Les  T r é s o r s  h u m a i n s  d é s i g n é s  é t a i e n t  t o u s  m e m b r e s  d e  l ' I n s t i t u t  national de musique classique. Toutefois,  c o m m e le système visait à renforcer  l'identité  n a t i o n a l e , il y  i n c o r p o r a  é g a l e m e n t , dès le  d é b u t , les  t r a d i t i o n s ré­

g i o n a l e s . Ainsi les  t h é â t r e s  m a s q u é s et  d a n s é s de Yangju,  T ' o n g y ng et  Kosông, le rituel villageois  d ' Ŭ n s a n et la danse en cercle des femmes (kang­

gangsullae) de  H a e n a m et  C h i n d o furent­ils classés  e n t r e  d é c e m b r e 1964 et  février 1965. Parallèlement, on encourageait l'artisanat  t r a d i t i o n n e l : la fabri­

c a t i o n de  c h a p e a u x fut classée  T r é s o r  i n t a n g i b l e N° 4, et celle de  l a q u e s in­

c r u s t é e s ,  T r é s o r  i n t a n g i b l e N° 10.  L ' u n e et  l ' a u t r e  é t a i e n t significatives.  L e  c h a p e a u en  b a m b o u et en crin de cheval,  p o r t é en  C o r é e vers la fin de la dy­

nastie des  C h o s n (1392­1910), avait été conçu  p o u r couvrir le chignon occi­

pital, et il se  m u a en un symbole  d ' i d e n t i t é  n a t i o n a l e  a p r è s  q u e les  J a p o n a i s  e u r e n t  o r d o n n é aux  C o r é e n s de le couper. La fabrication de  l a q u e s  i n c r u s ­ t é e s , en dépit  d ' u n e histoire qui  r e m o n t e aux forteresses chinoises du  n o r d ­ ouest du pays, a graduellement été associée à la royauté  c o r é e n n e ; des objets  de ce type furent  d é c o u v e r t s  p a r m i les vestiges du  V I I Ie siècle mis au  j o u r à  Kyôngju, capitale des Shilla. La tradition artisanale  c o r é e n n e est distincte de  celle du  J a p o n , et la  p l u p a r t  d e s  C o r é e n s lui  a t t r i b u e n t  u n e  g r a n d e  v a l e u r  (Lee Jongsoek, sous presse). 

P a r  c o m p a r a i s o n , les  g e n r e s  c é r é m o n i e l s associés à la  m o r t  o n t mis à  l'épreuve l'efficacité et les avantages de l'appel à la classification, car ils s'en­

racinent dans un système de croyances contraire au  p e n c h a n t occidentalisant  du régime aussi bien  q u ' a u goût du public  b o u r g e o i s . Les  d o n n é e s du  r e c e n ­ s e m e n t officiel font état de  q u e l q u e réticence à  a d m e t t r e l'existence du cha­

manisme ou de l'animisme (Chang  C h u ­ k e a n 1982:  6 0 ; Young 1980). 

D e l'avis de  n o m b r e u x  c h e r c h e u r s , la religion  p o p u l a i r e se  r é d u i t à  d e s  c r o y a n c e s  t r a d i t i o n n e l l e s  « d é g r a d é e s »  a u x q u e l l e s  n ' a d h é r e r a i e n t  q u e  « d e s  f e m m e s  i n f é r i e u r e s . . .  d e s  b a s s e s classes» (voir  p a r  e x e m p l e  L e e 1981:  2 5 ) ,  q u a n d ils ne se  p l a i g n e n t  p a s  q u ' e n  v a l o r i s a n t ces  c r o y a n c e s , les  p r e m i e r s  nationalistes culturels faisaient le jeu des  J a p o n a i s en dévoilant le  c a r a c t è r e 

« a r r i é r é » des  C o r é e n s (voir par  e x e m p l e Yi 1984: 77).  C e t t e image négative  était renforcée par les tentatives  g o u v e r n e m e n t a l e s  p o u r interdire l'accès aux  lieux de pèlerinage villageois et  p o u r supprimer les rituels  c h a m a n i q u e s selon  u n e loi  p r o m u l g u é e en 1969, et  p a r les  d é c l a r a t i o n s  é m a n a n t du  q u a r t i e r gé­

néral du Nouveau  M o u v e m e n t Villageois (saemaŭl  undong)  ( H a n 1979: 9­10; 

Chin 1977: 26).  D a n s  c e t t e  m ê l é e , le tashiraegi occupait  u n e position incon­

f o r t a b l e : sa  s a u v e g a r d e fut  r e v e n d i q u é e  p a r un seul  c h e r c h e u r et  p a r  q u e l q u e s musiciens sachant l'interpréter, non pas par le  g o u v e r n e m e n t ou un  public potentiel. 

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DOSSIER/HOWARD 123 

Le tashiraegi

En 1985, le tashiraegi de Chindo fut classé Trésor culturel intangible N° 81. 

Deux Trésors humains furent annoncés : Tam­hwan, président du Centre cultu­

rel de Chindo  ( m u n h w a w njang) et Kang Chun­sôp, depuis 1981 accompagna­

teur de nombreux rituels insulaires. 

A p r è s un décès, on avait  c o u t u m e  d ' e x é c u t e r un rite  c h a m a n i q u e afin de  p e r m e t t r e au défunt de gagner l'autre  m o n d e . A  C h i n d o , un district insulaire  comptant 82.000 habitants et situé en face de la pointe sud­ouest de la péninsule  coréenne, ce rituel s'appelait ssikkim kut (ssikkida = laver [quelqu'un d'autre] ;  kut = un rite ou, plus  g é n é r a l e m e n t , une  r e p r é s e n t a t i o n ;  H o w a r d 1989a: 159­

91). Mais le défunt n'était souvent pas enterré immédiatement, car les insulaires  croyaient que les vers et l'eau causaient des souffrances à l'âme.  A u j o u r d ' h u i ,  de  n o m b r e u x informateurs relatent comment des parents défunts sont revenus  à la vie une semaine après leur enterrement. Le défunt était placé sur une table  de pierre ou de bois à l'intérieur  d ' u n e maison en paille (ch'obun/pinso).  D e s  pratiques similiares se rencontrent plus au sud, vers l'Indonésie. 

A u cours de mes  p r e m i è r e s  e n q u ê t e s à  C h i n d o (1982­84), je n'ai  r e t r o u v é  q u e deux ch'obun qui avaient dix ans environ.  D a n s un cas, la  t ê t e du défunt  avait été volée,  « p r o b a b l e m e n t  p o u r en faire un  m é d i c a m e n t »3, et la croyance  locale avait décrété  q u e dans l'état où elle se trouvait, la dépouille ne pouvait  pas être  e n t e r r é e convenablement.  D a n s l'autre cas, aucun parent n'avait sur­

vécu  p o u r s'occuper du  c a d a v r e .  D e p u i s la classification, un ch'obun supplé­

m e n t a i r e fut exécuté et filmé  p a r la télévision  n a t i o n a l e ,  K B S4. Là, le défunt  fut  e n v e l o p p é  d ' u n e toile en plastique et placé dans  u n e caisse  f e r m é e .  D e s  p r i è r e s  c h r é t i e n n e s furent  p r o n o n c é e s sur la caisse avant  q u ' e l l e soit scellée  sous de la paille.  E n effet, le défunt n'avait plus aucune possibilité de revenir à  la  v i e ; de  m ê m e ,  l ' e n v e l o p p e de plastique  r e t a r d a i t la  d é c o m p o s i t i o n , ce qui  n'était guère souhaitable. 

N o r m a l e m e n t , trois ans plus tard, les villageois chargés des rites funèbres  (sangdukkun ou sangdugye) sortaient le squelette de la maison de paille : 

« La veille de l'enterrement, les sangdugye recueillaient tous les os dans une  caisse tressée de  b a m b o u . Ils les nettoyaient et les disposaient sur un tissu  de chanvre, en utilisant un  b â t o n  p o u r redresser et reconstituer la colonne  vertébrale. Ils les ramenaient à la maison familiale et laissaient la caisse sur  le toit des toilettes  p o u r symboliser l'utilisation des restes humains  c o m m e  compost. Pendant la nuit, ils organisaient des activités, comme la confection 

3 Les récits du passé relatant la consommation de chair humaine abondent. Le chamane cité ici  décrivit la manière dont on pouvait détecter les criminels : leur teint se foncerait, et la couleur  de leurs fèces tournerait au noir. 

4 Ce documentaire, d'une durée de trois heures, fut diffusé trois nuits consécutives en 1989 aux  heures d'écoute maximale. 

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de vêtements funéraires et des représentations, sans laisser la famille du dé­

funt dormir, car tous devaient se  m o n t r e r respectueux envers leurs parents »  (H Og­in 1986). 

Le fait de  n e t t o y e r et  d ' a r r a n g e r les  o s s e m e n t s  r a p p e l l e  u n e  c o u t u m e fu­

n è b r e chinoise  ( A h e r n 1973), mais dans ce dernier cas l'exhumation a lieu six  ou sept ans plus tard et les restes sont recueillis  d a n s un  p o t de  c é r a m i q u e . 

«Nous  r a m a s s o n s les  o s s e m e n t s  p o u r  p e r m e t t r e aux  m o r t s de  r e v i v r e » , cite  A h e r n (1973: 204). A Chindo, l'absence de chair sur le squelette confirme que  l'âme vit paisiblement dans l'autre  m o n d e ; mais si les insulaires retrouvent les  ossements en  d é s o r d r e , ils pensent que l'âme a souffert à  m e s u r e que le corps  s'est décomposé. 

P o u r  r a m e n e r la caisse de  b a m b o u à la maison familiale, les sangdugye se  servaient  d ' u n e  s t r u c t u r e en bois (voir Ch ng Py ng­ho 1983: 243) qui était  utilisée le  l e n d e m a i n  c o m m e  b r a n c a r d de cercueil. Le tashiraegi consiste en  une série d'activités nocturnes visant à  e m p ê c h e r les gens de dormir afin qu'ils  observent la piété filiale requise envers les défunts. « Le terme de tashiraegi re­

m o n t e  p r o b a b l e m e n t au sino­coréen  " t a s h i r a k " , " p l u s i e u r s se réjouissent en­

s e m b l e " » . 

L'histoire du tashiraegi, comme celle de la plupart des traditions populaires,  n'est guère  d o c u m e n t é e . Selon divers informateurs, le rite n'avait  p a s eu lieu  depuis soixante ans à Inji, un village situé à l'ouest, ni depuis  c i n q u a n t e ans à  Tonji, un village situé à l'est.  O n me dit:  « N o u s ne savions pas  c o m m e n t il fal­

lait faire». Mais les rapports rédigés par les ethnologues Ch ng Py ng­ho et Yi  Tu­hyôn pour le  B u r e a u suggèrent une histoire plus substantielle. Ils évoquent  des activités similaires dans les royaumes de Kogury et Shilla (dates tradition­

nelles: 37 av. J.­C. à 668  a p .  J . ­ C , et 57 av. J.­C. à 935 ap.  J . ­ C ) . Ils  m e n t i o n ­ n e n t en passant des activités parallèles plus  r é c e n t e s  p o u r les  p r o v i n c e s de  H w a n g h a e et Ky ngsang (en se référant respectivement à Kim Kum­hwa et à  Yi Tong­an, qui furent  e n t r e ­ t e m p s classés Trésors  h u m a i n s  d a n s  d ' a u t r e s  genres), ainsi que pour les provinces de Ky nggi et Ch'ungch' ng (Yi & Chông  1984: 4­7;  C h ô n g 1986: 317­18).  L e u r récit s'inspire en partie  d ' u n manuscrit  rédigé en 1982  p a r le  p r é s i d e n t du  C e n t r e culturel de  C h i n d o , selon lequel le  tashiraegi appartient «à une tradition orale  r e m o n t a n t aux Trois  R o y a u m e s »  (Kogury , Shilla et  P a e k c h e ;  C h o 1982: 1). Yi Tu­hy n, à partir d'enquêtes ef­

fectuées ailleurs (1969, 1979), établit une relation avec les danses masquées, en  particulier le py ngshin nori  q u ' o n retrouve plus au nord. Il est peut­être plus  significatif encore que Yi et Ch ng reproduisent une entrée des Annales du roi  Sôngjong, datée de mai 1474, qui décrit des musiciens engagés  p o u r une céré­

monie funèbre5

P o u r l'histoire orale plus récente, les deux  r a p p o r t s adressés au  B u r e a u se  réfèrent à un chamane des îles, Pak Py ng­ch' n. Celui­ci affirme que les cha­

5 Zhang Wei Hua (1989) décrit un divertissement important donné aux invités par les Ming à la  mort de la sixième femme de Ximen, relaté dans le Jing Ping Mei chinois. 

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DOSSIER/HOWARD  125  m a n e s et leurs familles  é t a i e n t classés au sein de l'association des  c h a m a n e s  (shinch'ong) en tant que prêtres héréditaires (tan'gol), interprètes de musique  vocale (kwangdae),  a c c o m p a g n a t e u r s (chae­bi),  a c r o b a t e s et  a u t r e s (chaein),  messagers et quincailliers6. Pak avance que les ménages aristocratiques (yang­

b a n )  e n g a g e a i e n t de  b o n s  i n t e r p r è t e s (kwangdae et chaebi) au sein du  shinch'ong (Chông 1986: 319­20). 

La relation  e n t r e  c h a m a n e s , musiciens et  d a n s e u r s semble toujours avoir  été étroite, entre autres parce qu'ils étaient jadis regroupés dans la basse classe  des ch' nmin et frappés du  m ê m e ostracisme7. Les textes confirment cette re­

lation pour le tashiraegi par un arbre généalogique (1984: 61 ; 1985: 342) repro­

duit en fig. 1. Pour diverses raisons, celui­ci donne une image déformée: 

­ il y a plus de quatre lignages de chamanes à Chindo ; 

­  C h o Tam­hwan (né en 1934) est  p e i n t r e et non pas  c h a m a n e , et il n'est  pas  a p p a r e n t é à Pak Py ng­ch' n ; 

­ la relation entre la famille Ch'ae, Ku et Kwak n'est pas explicitée. Kwak  (né en 1921) a pratiqué le chamanisme avec des membres du lignage des  C h ' a e et il a  p e u t ­ ê t r e aussi  p a r t a g é un terrain avec  e u x8.  D e plus, Ku,  qui est  m o r t en 1983, avait participé à la  p r e m i è r e  r e p r é s e n t a t i o n  m o ­ derne de tashiraegi en tant que vieillard et non pas moine de Kwak. 

­  K a n g  C h u n ­ s p (né en 1932) a  i n i t i a l e m e n t  a p p r i s le  c h a n t  é p i q u e  (p'ansori) auprès des  m e m b r e s de l'association des chamanes, mais il a  travaillé  j u s q u ' e n 1981 en  d e h o r s de  C h i n d o . A son retour, il a été ins­

crit  b r i è v e m e n t  c o m m e disciple de  P a k Py  n g ­ c h ' n  p o u r le ssikkim  kut. Combien a­t­il appris de Ku, comme le suggère la fig. 1, et combien  de  P a k ? 

­ Kim Kwi­bong (né en 1934) a enseigné loin de Chindo mais il y est reve­

nu  p o u r hériter des  c h a m p s de son  p è r e . Il nie un héritage  c h a m a n i q u e  et affirme avoir appris la  m u s i q u e  c h a m a n i q u e , qui lui assure  m a i n t e ­ nant la plus grande partie de son revenu, de Pak Man­jun et Kang  H a n ­ su. A leur place en fig. 1,  P a k  P y ô n g ­ c h ' ô n est inscrit  c o m m e le maître  de Kim. 

Selon Pak, les familles plus pauvres n'étaient pas en mesure d'engager des  interprètes et organisaient de ce fait leur  p r o p r e tashiraegi. Cela  d o n n e lieu à  une  a u t r e optique, fort différente, du tashiraegi, qui  p e r d u r e au­delà de ce qui 

6 Cette occupation est moins fallacieuse qu'il n'y paraît, car dans l'ouvrage de Czaplicka de 1914,  il est dit que les chamanes yakoutes travaillaient le métal pour acquérir des pouvoirs magiques. 

7 Les ethnographes japonais Akamatsu et Akiba, décrivant les instituts qui formaient les filles de  joie (kw nbon) dans les années trente, précisent qu'à Namw n il y avait quatre filles origi­

naires de familles de chamanes sur les dix apprenties, et à Kwangju, dix sur vingt­et­une (cité in  Kim Woo­ok 1980: 51­53). Les sources relatives à un institut de musique (chaein ch' ng) à  Kyônggi au XVIIIe siècle rappellent également les données des associations chamaniques. 

8 Dans le sud­ouest, les chamanes héritaient du droit d'exécuter des rites dans un domaine parti­

culier, le tan'golp'an. Ces droits pouvaient être vendus à un autre chamane. Voir Kim T'ae­gon  (1982: 224) et Howard (1989a: 162). 

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Note: l'âge figure entre parenthèses. 

Références: Ch ng & Yi 1984: 61; Ch ng 1986: 342. 

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DOSSIER/HOWARD  127 

Fig. 2: Le directeur. Photo: K. Howard. 

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Fig. 3: Le moine. Photo: K. Howard. 

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DOSSIER/HOWARD  129 

Fig. 4 : La « femme enceinte ». Photo : K. Howard. 

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a  é t é classé.  U n e source du  X I Xe siècle, identifiée  p a r les  h a b i t a n t s de Tonji,  évoque en passant le tashirak  c o m m e un libre divertissement villageois. Pour­

quoi, demandent­ils, des chamanes mis au ban de la société se seraient­ils grou­

p é s avec les villageois si aucun rite n'était organisé à l'adresse du  m o n d e des  e s p r i t s ? Ailleurs, on me fit l'avertissement suivant:  « N e dis jamais  q u e nous  c h a n t o n s bien  p a r c e  q u e nous avons  é t é  u n e fois  p r o c h e s de la confrérie  d e s  c h a m a n e s » . Les anciens à Tonji se rencontraient avec  d ' a u t r e s villageois dans  le cadre d'un club très actif (ch nt'ong minsok poj nhoe)  p o u r raviver la mu­

sique ancienne. Selon leur point de  v u e : 

­ le tashiraegi a existé jadis sous une forme professionnelle et locale; 

­ au fur et à mesure que le tashiraegi a été restructuré, il a passé des villa­

geois aux  m e m b r e s de l'association  c h a m a n i q u e et aux  p e r s o n n e s liées  au Centre culturel de Chindo. 

La restructuration

La  c h r o n o l o g i e  i n d i q u e le  m o d e de  r e s t r u c t u r a t i o n du tashiraegi. Ch ng  Py ng­ho décrivit  d ' a b o r d le ch'obun de Chindo sur la base  d ' u n e  e n q u ê t e sur  le terrain  m e n é e dans les années soixante. Chông est né près de  H a e n a m , dans  le district situé  d a n s la région adjacente du  c o n t i n e n t à l'est de  C h i n d o ; de  t o u t e  é v i d e n c e ,  u n e forte affinité l'unit avec les  t r a d i t i o n s locales.  E n 1976,  après l'avoir consulté (voir Ch ng & Yi 1984: 7), la compagnie nationale de té­

lévision filma Ch'obun à  C h i n d o . Le tashiraegi apparaissait  d a n s Ch'obun ­ p o u r la  p r e m i è r e fois, à  m a connaissance. Ch'obun fut  c o u r o n n é lors du  G o l ­ den  H a r p Festival à Dublin, en 1977. Le  g r o u p e de vieillards qui ravivèrent le  tashiraegi  p o u r le film organisèrent une  r e p r é s e n t a t i o n à  C h i n d o ­ ŭ p au cours  de  l ' a n n é e 1978  ( N a e g o j a n g  c h o n t ' o n g  k a k k u g i 1982: 173­74).  E n  o c t o b r e  1981, le  T h é â t r e national de Seoul invita le Centre culturel de Chindo à  m e t t r e  en scène le tashiraegi. Par la suite, un grand  n o m b r e d'anciens furent remplacés  par des hommes plus jeunes.  A u Centre, Cho Tam­hwan prépara un texte stan­

dardisé de 35 pages pour le tashiraegi, qui fut publié en 1985. 

L'impulsion initiale à la restructuration du tashiraegi vint donc du haut.  U n  chercheur s'intéressant à la région se décida à favoriser la culture populaire lo­

cale. La télévision étatique, poussée par le gouvernement coréen à promouvoir  l'héritage indigène, découvrit à Chindo des rites funéraires qui pourraient inté­

resser le public  n a t i o n a l et  i n t e r n a t i o n a l . Les forces locales furent mises à  c o n t r i b u t i o n , mais  d e s  g r o u p e s  d ' i n t é r ê t s locaux  p r i r e n t  g r a d u e l l e m e n t le  c o n t r ô l e . Les anciens qui avaient  g a r d é des souvenirs du tashiraegi  d e leur  enfance ont peu à peu  é t é dépossédés, au fur et à  m e s u r e  q u e le  C e n t r e cultu­

rel  p r e n a i t plus de  r e s p o n s a b i l i t é . Les plus  j e u n e s  é t a i e n t mieux à  m ê m e  d ' a p p r e n d r e et  m o i n s  a t t a c h é s au passé.  O n y voyait aussi des  i n t e r p r è t e s  plus attrayants. 

En novembre 1982, il y eut quatre représentations au Space  T h e a t r e (Kong­

gan sarang) à Seoul. Le  C e n t r e  d e m a n d a au club de Tonji d'y collaborer avec 

(14)

DOSSIER/HOWARD  131 des  c h a n t s de leur  r é p e r t o i r e ture norae9. Il s'agit de  c h a n t s  p o p u l a i r e s bien  connus, provenant du répertoire des musiciens itinérants (sadang p'ae et nam­

sadang p'ae). Plusieurs  m e m b r e s du club de Tonji acceptèrent de se  r e n d r e au  Space  T h e a t r e pour les raisons suivantes : 

« N o u s en connaissions une partie que les autres ignoraient.  P e r s o n n e ne  pouvait chanter tout le tashiraegi sans nous. Nous n'avions aucune idée de ce  qui se passait, c'est  p o u r q u o i nous nous sommes joints à l'équipe du  C e n t r e  culturel, comme nous nous serions joints aux équipes de travail agricole dans  nos villages. La  r e p r é s e n t a t i o n fut  m a u v a i s e ; jamais nous ne ferions les  choses de la même manière. Pourquoi tient­on à préserver le tashiraegi? Non  parce qu'on veut le voir sur scène, mais parce que [les chercheurs] ont décou­

vert cette vieille coutume et nous ont demandé de la sauvegarder». 

Dans le processus de restructuration du tashiraegi par le Centre culturel, les  villageois ont perdu leur tradition. La plupart y étaient indifférents, mais le club  de Tonji avec son  p r o p r e tashiraegi  d e m e u r a i t un rival. Le  C e n t r e était plus  puissant: il avait la capacité de négocier avec les chercheurs et le  B u r e a u  p o u r  la Gestion des trésors culturels à Seoul. Or, le club de Tonji n'y a pas véritable­

ment été perdant, car à la suite de l'annonce de la classification du tashiraegi, le  ture norae fut classé  « T r é s o r culturel  m é r i d i o n a l » (namdo munhwajae), et le  g o u v e r n e m e n t local finança la publication d'un livre sur les  c h a n t s locaux et  leur conservation par H Og­in, le directeur du club (H 1986). 

Pak Py ng­ch' n participa également à la représentation au Space Théâtre. 

Il venait de  r e n t r e r  d ' u n e  t o u r n é e internationale avec l'Ensemble de musique  et de danse des paysans de  J i n d o [Chindo] 10; il en était  m ê m e le seul  m e m b r e  originaire de Chindo. Cela est  d o u b l e m e n t significatif.  D ' u n e part, sur le plan  national,  C h i n d o se trouvait désormais  p r o m u au rang de région  d o t é e  d ' u n e  tradition populaire riche et  i m p o r t a n t e , tant par le  C e n t r e culturel  q u e par les  agences  g o u v e r n e m e n t a l e s1 1.  D ' a u t r e part, la présence de Pak indique son rôle  actif dans la restructuration du tashiraegi.  E n 1980, Pak avait été désigné Tré­

sor humain pour le ssikkim kut de Chindo, mais il avait  p r é c é d e m m e n t restruc­

turé un chant et une danse en cercle féminins (kang­gangsullae, classés en 1965  Trésor intangible N° 8), des chants agricoles (namdo tŭl  norae, classés en 1973  Trésor intangibles N° 51) et des chants de pêche (Nabaedo paennorae, classés  Trésor culturel méridional). 

9 Aussi connu sous le nom de taedong turae norae, impliquant des chants accompagnant le sar­

clage effectué par un groupe de travail communautaire, ou de hwajung pat norae, c'est­à­dire  chants exécutés en rapport avec la culture du coton. 

1 0 Le programme de la tournée fut publié par le «Comité coréen pour le CIOFF» qui relève de la  Fondation coréenne pour la culture et les arts (Han'guk munhwa yesul chinhŭngw  n). Dans ce  programme, Pak est décrit par erreur comme Trésor culturel humain pour une danse  accompagnée au tambour en tonneau (puk ch'um). 

11 En 1979, l'Académie d'études coréennes rapporta avoir recueilli 252 chants sur l'île (anon. 

1979: en face de 154). Leurs volumes sur la littérature orale de Chindo contiennent 733 pages  d'histoires et de paroles de chants (Chi 1980). 

(15)

C h ô n g Pyông­ho et Yi Tu­hy n se rendirent à Chindo en janvier 1984  p o u r  préparer un rapport sur le tashiraegi destiné au Bureau. La rencontre se déroula  dans la maison de Cho, le directeur du Centre. A l'extérieur, un terrain avait été  aménagé, entouré sur trois côtés de parois en toile, comme on le faisait habituel­

lement  p o u r le ssikkim kut. Le temps était très mauvais ; après avoir  p h o t o g r a ­ phié les «sangdugye» avec le «défunt» disposé sur les brancards en bois, ainsi  que les principaux acteurs de la pièce (ceux nommés en fig. 2), les chercheurs re­

gagnèrent l'intérieur. Là, au lieu de jouer la pièce, les acteurs lurent le script éta­

bli par Cho en 1982. Pak était présent : il jouait du tambour en tonneau (puk) et  du petit gong (kkwaenggwari). Des femmes appartenant aux groupes classés du  n a m d o tŭl  norae et du kanggangsullae représentaient la famille du défunt. Deux  musiciens de l'ensemble classé du ssikkim kut s'étaient joints aux hommes appar­

tenant au namdo tŭl  norae pour constituer le groupe de sangdugye. 

Ici le  p o u v o i r d'en  h a u t  r e n c o n t r a celui du bas. La  r e s t r u c t u r a t i o n ,  g é r é e  par le Centre culturel, était complète.  U n e équipe était formée, composée non  pas de villageois mais de  m e m b r e s du  C e n t r e en qui l'on avait  t o u t e confiance  grâce à leur  a p p a r t e n a n c e à  d ' a u t r e s  e n s e m b l e s classés de l'île.  M a i n t e n a n t  l ' é q u i p e était en  m e s u r e de  d o n n e r des  r e p r é s e n t a t i o n s  a d é q u a t e s sur les  scènes urbaines.  Q u a n t au  C e n t r e , il ne lui restait  q u ' à  p e r s u a d e r Yi Tu­hyôn  que son équipe méritait d'être classée. 

Le tashiraegi fut classé Trésor intangible en février 1985. Pour compléter les  deux Trésors humains, huit étudiants furent désignés en juillet 1985 et en juillet  1986, Kim Kwi­bong fut  n o m m é poyuja hubo,  « d é t e n t e u r futur», mais Kwak  Mun­hwan, n'ayant pas réussi à être  n o m m é , retira son soutien. 

Théâtre et musique

L'intrigue désormais standardisée du tashiraegi relate comment un vieillard  aveugle ­ «lorsqu'il ouvrit les yeux, tout  d e m e u r a dans le noir» ­  r e n t r e  d ' u n e  beuverie  p o u r trouver sa  j e u n e épouse enceinte. L'enfant n'est pas de lui mais  d'un  m o i n e  b o u d d h i s t e .  L o r s q u e la femme  d o n n e naissance à  u n e  p o u p é e de  chiffon, le mari découvre son infidélité. L'histoire contient des éléments qui se  r e t r o u v e n t dans  d ' a u t r e s danses  m a s q u é e s  c o r é e n n e s , bien  q u e ces  d e r n i è r e s  soient caractéristiques du  n o r d plutôt  q u e de la province de Chôlla, située au  sud­ouest. La pièce fait  é g a l e m e n t allusion à l'histoire  p o p u l a i r e p'ansori de  Shimch' ngga. Toutefois, il est exceptionnel que tous les rôles soient tenus par  des  h o m m e s , trait qui vient confirmer le recours aux acteurs et aux musiciens  appartenant à l'association des chamanes. 

Il y a peu de preuves de l'ancienneté de la pièce. Peut­être est­ce trop ambi­

tieux de vouloir découvrir quelque preuve historique, mais un commentaire fi­

gurant dans le rapport de 1986 éveille la curiosité: 

«  D u point de vue historique le problème est de savoir à quel moment l'hom­

m e aveugle est  a p p a r u  p o u r la  p r e m i è r e fois et à quel  m o m e n t les acteurs  venant de l'extérieur ont commencé à jouer tout seuls» (Ch ng 1986: 319). 

(16)

DOSSIER/HOWARD  133  Est­ce là une allusion à la version de rechange de Tonji? 

Le  c o n t e n u musical du tashiraegi pose des  p r o b l è m e s  s e m b l a b l e s : il n'y a  pas de musique unifiée. En 1982, au Space  T h e a t r e , le club de Tonji avait four­

ni divers chants, dont l'un, le  « C h a n t des têtes qui  t o u r n e n t » (tulm rinjang),  contient trois strophes d'un texte que j'ai enregistré à Tonji au  d é b u t de 1983,  mais qui se transforme en chung t'aryong (chung = milieu) dans le tashiraegi: 

« M o n mari, va maintenant sans qu'aucun mal ne te frappe; 

­ Oui, je m'en vais maintenant. Reste ici saine et sauve. 

­ Si tu t'en vas maintenant, à quelle saison reviendras­tu? 

­ J'ignore quand je reviendrai. 

­ O ! J'ai du chagrin. O ! J'ai du chagrin. 

J'ai du chagrin pour mon amant terrible. 

Parce que je suis triste je ne puis continuer de vivre :  Q u e dois­je faire dans cette situation terrible ?  Vieux moine ! Vieux moine !  J e t'en prie, lève­toi ! 

A travers le papier devant la fenêtre là­bas, le soleil se couche. 

Vieux moine endormi, je t'en prie, lève­toi ! 

Ce chant est transcrit dans l'exemple N° 1. Ses  p a r o l e s furent publiées en  coréen par H Og­in de Tonji, et elles sont identiques à celles figurant dans le  tashiraegi  ( H 1986: 265­66;  C h o 1982: 15­16).  L e  c h a n t suit un cycle ryth­

mique relativement lent à douze temps (chungmori), mais il y a moins de ruba­

to que dans les autres chants de Chindo.  E n fait, les iambes longue­brève ten­

dent vers rj plutôt que vers J  J , plus répandu (les Coréens préfèrent en fait des  divisions en triolets). Aussi la ligne  m é l o d i q u e est­elle relativement simple et  moins  o r n é e  q u e dans la plupart des chants de  C h i n d o . La  « n o t e de  r u p t u r e »  typique (kk ngnun m k) qui devrait  ê t r e ici  u n e acciaccatura de  d o " descen­

dant à si est généralement remplacée par une descente de quarte mib" à sib, ce  qui confère à la musique un sentiment diatonique à l'occidentale. Alors que la  r é g u l a r i t é du  r y t h m e suggère un  c h a n t de travail,  l ' e n s e m b l e  m o n t r e  q u e le  chant est d'implantation récente à Chindo. Les sangdugye sont décrits  c o m m e  des sadang,  t e r m e appliqué aux troupes itinérantes.  D e u x autres chants du ta­

shiraegi ­ kae t'ary ng et chajangga ­ sont plus répandus dans la région centra­

le de Ky nggi que dans la province de Ch lla située au sud­ouest, dont Chindo  fait partie. 

D ' a u t r e s chants  p r o v i e n n e n t d'un  r é p e r t o i r e funéraire  c o n n u sous le  n o m  de man'ga.  E n 1978, ceux­ci furent  « r e s t a u r é s »  p a r  P a k Py ng­ch' n et  d ' a u t r e s en prévision du  X I Xe  C o n c o u r s des arts  p o p u l a i r e s  n a t i o n a u x à  C h ' u n c h ' ô n . Le man'ga lui­même  r e p r e n d des paroles (littéraires et générale­

m e n t  s i n o ­ c o r é e n n e s ) et la  m u s i q u e du ssikkim kut  c h a m a n i q u e plutôt  q u e  celle des chants funèbres villageois (sangy sori) qui sont largement improvisés  (moins savants, plus populaires). Les  c h a n t e u r s de man'ga  r e l a t è r e n t  u n e his­

toire  r a p p e l a n t la différence  e n t r e le tashiraegi villageois et celui de l'associa­

(17)

Exemple 1: Chung t'ary ng 

D a n s le processus de restructuration du tashiraegi par le Centre culturel, les  villageois ont perdu leur tradition. La plupart y étaient indifférents, mais le club  de Tonji avec son  p r o p r e tashiraegi  d e m e u r a i t un rival. Le  C e n t r e était plus  puissant : il avait la capacité de négocier avec les chercheurs et le  B u r e a u  p o u r  la Gestion des trésors culturels à Seoul. Or, le club de Tonji n'y a pas véritable­

ment été perdant, car à la suite de l'annonce de la classification du tashiraegi, le  ture norae fut classé  « T r é s o r culturel  m é r i d i o n a l » (namdo munhwajae), et le  g o u v e r n e m e n t local finança la publication  d ' u n livre sur les  c h a n t s locaux et  leur conservation par H Og­in, le directeur du club  ( H 1986). 

Pak Py ng­ch' n participa également à la représentation au Space  T h e a t r e .  Il venait de  r e n t r e r  d ' u n e  t o u r n é e internationale avec  l ' E n s e m b l e de musique  et de danse des paysans de  J i n d o  [ C h i n d o ]1 0; il en était  m ê m e le seul  m e m b r e  originaire de  C h i n d o . Cela est  d o u b l e m e n t significatif.  D ' u n e part, sur le plan  national,  C h i n d o se trouvait désormais  p r o m u au rang de région  d o t é e  d ' u n e  tradition populaire riche et importante, tant par le  C e n t r e culturel  q u e par les  agences  g o u v e r n e m e n t a l e s1 1.  D ' a u t r e part, la présence de Pak indique son rôle  actif dans la restructuration du tashiraegi.  E n 1980,  P a k avait été désigné Tré­

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DOSSIER/HOWARD  135 

Exemple 2 : Extrait de Chin Yombul 

(19)

Conclusion

Depuis 1985, les représentations urbaines du tashiraegi  m e t t e n t à contribu­

tion des chanteurs et des musiciens d'autres groupes classés afin  d ' a g r é m e n t e r  u n e  œ u v r e en pleine évolution. La  m a n i è r e  d o n t l'ensemble est  a c t u e l l e m e n t  constitué, si passagère soit­elle, confirme le point de vue de  H o b s b a w m selon  lequel un grand  n o m b r e de nouvelles  « t r a d i t i o n s » établissent ou symbolisent 

«la cohésion sociale ou  l ' a p p a r t e n a n c e à des  g r o u p e s , à des  c o m m u n a u t é s  réelles ou artificielles» (1983: 9), en tirant parti de  l ' a p p a r t e n a n c e au  C e n t r e  culturel de Chindo.  E n c o r e aujourd'hui, les représentations en ville  d é m e n t e n t  l'idée  q u e le tashiraegi soit  u n e pièce  p o u r  h o m m e s , et l'évolution de l'œuvre  met au défi  t o u t e analyse  m e n é e en  t e r m e s  d ' u n e  « t r a d i t i o n » ancienne et sta­

tique. Mais en  m ê m e temps, le tashiraegi affirme un des buts principaux du sys­

tème de classification : former un groupe qui enseigne, représente et, de ce fait,  sauvegarde le genre.  U n tel but exige  q u e les musiciens âgés et  p e u t ­ ê t r e bien  informés soient remplacés ­ ce qui  c o r r o b o r e l'argument de Weber relatif à la  spécialisation et à la sélection (1947: 118­35). 

J e ne critique pas ce qui s'est passé, puisque ce  q u e je viens de décrire  d é ­ note une progression inéluctable. Et si de  n o m b r e u x habitants de Chindo n'ac­

ceptent pas la voie prise par le tashiraegi, la lutte de pouvoir dans l'île ne s'est  pas moins fortement apaisée. C'est en partie grâce au fait  q u ' u n genre musical  local est  m a i n t e n a n t  s o u t e n u  p a r le  g o u v e r n e m e n t  n a t i o n a l et  r e p r é s e n t é  d e ­ vant un large public à l'échelle du pays tout entier, et aussi  p a r c e  q u e le  p e r ­ dant dans l'affaire, c'est­à­dire le club musical de Tonji, a bénéficié à son  t o u r  de subsides à d'autres activités musicales. 

A u niveau  u r b a i n , le tashiraegi a  c o n t r i b u é à faire passer l'île de  C h i n d o  p o u r une région qui préserve son héritage culturel.  O n pourrait dire que là ré­

side la raison principale  p o u r laquelle le Centre culturel de Chindo a cherché à  promouvoir le genre.  E n effet, un petit groupe de musiciens locaux ont inversé  la  p e r c e p t i o n du  g o u v e r n e m e n t et des citadins relative à ce qui devrait  ê t r e  sauvegardé en étant classé Trésor culturel intangible. 

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