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13 étoiles : reflets du Valais = Wallis im Bild = Treize étoiles : reflets du Valais = Wallis im Bild

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(1)

TREIZE E T É E S i

R E F L E T S D U V A L A I S

19e année N ° 1 Janvier 1969 Fr. s. 1.80

A

(2)

C

I

B

A

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L a c c u e i l le p lu s s y m p a t h i q u e v o u s a tt e n d . Sur les terrass es en p l e i n s o l e i l , fa c e à l ' i n c o m p a r a b l e p a n o r a m a de s A l p e s , d a n s un c a d r e très t r a n q u i l l e , d a ns un c l i m a t s a lu b re , v o u s j o u i r e z d ' u n e m e r v e i l l e u s e d é t e n t e . Ski et p a t i n à p r o x i m i t é . R e s p o n s a b ilit é c i v i l e C a u t i o n n e m e n t e t d é t o u r n e m e n t V é h ic u le s à m o t e u r A c c id e n t s M a l a d i e G a r a n t i e p o u r e n t r e p r e n e u r s V o l p a r e f f r a c t i o n P a r a l y s i e i n f a n t i l e B R U C H E Z & B L U M E N T H A L - A G E N C E G É N É R A L E S IO N T é lé p h o n e 0 2 7 / 2 12 0 9 - A g e n t s d a n s t o u t le c a n t o n

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19e année, N ° 1 Janvier 1969

Nos co llab orateurs Pierre Béguin S. C orinna Bille Renê-Pierre Bille E m ile Bio lla y Félix C a rru zzo M aurice C h a p p a z Jean Follonier A n d r é G u ex D r Ig n a ce M ariétan P aul M a rtin e t

M arcel M ich elet Bernard M ich elo u d P ierrette M ic h elo u d E d o u a rd M o ra n d G eorges Peillex Jean Q u in o d o z Pascal T hurre Marco V o lk e n Maurice 7.erm a tten G a b y Z r y d

Secrétaire de rédaction : A m a n d Bochatay C o lla b o ra teu r-p h o to g ra p h e : O sw a ld R u p p e n

Sommaire

Avant la raclette, buvez un

»VUE*

IDIABLERETS

AUX PLANTES DES ALPES

Après la raclette,

dégustez nos griottes au vieux kirsch du pays

F. LEYVRAZ S. A., AIGLE

T é l. 02 5 / 2 23 09

Primauté de l’image Werner Kämpfen L’O ffice national suisse du tourisme a cinquante ans D er Schweizerische Fremdenverkehrsverband gratuliert der Schweizerische Verkehrszentrale Lettre du Léman : Souvenirs Golden jubilee Alexandre Burgener U n e carte de v œ u x en noir et en couleurs pour la Galerie des Marmettes Grünwald, le Juif valaisan Saint-Maurice, haut lieu de la musique Potins valaisans Le bridge Le président Moren fait le point Discours du Chapitre de l’Escalade à l’Ordre de la Channe

N o b le Leidenschaft Elections V on der fröhlichen Zahnheilkunde

U n mois en Valais H é bonjour 1969 ! Unsere Kurorte melden Le livre du mois : « La Clairière aux pendus »

L’humagne rouge

N o tr e co u vertu re : M i-h o m m e, m i-b ê te , ce «Tschäggätä * est l’im age ty p iq u e du carnaval hau t-va la isa n

D essin de Bojen O lsom m er P hotos D a rb ella y, N o u v e lliste du R h ô n e , O n st, R u p p e n , Thurre

(16)

Primauté de l'image

Pour raconter le monde, il n'y a plus guère que le film

ou la photo. Le langage écrit a fait faillite. Certains

essaient de le renouveler, comme Chappaz avec ses

diableries, mais c'est d'un autre monde, du monde

parallèle de la pensée où les choses n'existent qu'en

tant que transfuge du réel dans des approximations

qui font rêver. Rêver est un don du ciel. Encore faut-

il en avoir le moyen, c’est-â-dire une certaine qualité

d’imagination qui transpose, qui voit les rapports

lointains entre les objets qu’elle seule est en mesure

d’apparenter. A h non! voisin que }’entends rire mé­

chamment à la lecture du «repas» parce qu’il croit

reconnaître des gens de sa connaissance, ce n’est pas

de cela ni ainsi qu’il faut rire. Bientôt les livres seront

comme les expositions d’art abstrait ; sans rien com­

prendre, le gros public les mettra dans sa bibliothèque

pour faire croire qu’il s’y connaît. Mais passons. Ce

que je voulais dire c’est que presque personne ne lit

plus les longues tartines dans une presse descriptive,

ni même les courtes, sauf le cas particulier d’un sujet

qui lui tient à cœur. Il faut des images, beaucoup

d’images. Et encore celles-

ci vont-elles bientôt tomber

en disgrâce parce que sta­

tiques. L ’avenir est sombre

pour la plume. Les repor­

tages se font par la caméra,

les informations se dictent

sans souci de l’orthographe,

et l’orthographe elle-même

semble une chose irritante

et désuète. Pourquoi écrire ?

Pour qui écrire ? J ’aime

mieux vous faire un petit

dessin.

B. O.

(17)

Werner Kämpfen

O n p e u t le p ré s e n te r en deux m o ts : u n Valaisan. Il est né à Brigue, dans ce H a u t-V a la is qui fo rg e des h o m m e s de la tr e m p e des S chiner, des S to ck aip er, des R itz , des Seiler, ce H a u t-V a la is de langue allem ande mais latin de te m p é r a m e n t et de cœ ur.

Des ch ev eu x de jais, plantés drus, dans lesquels la c in q u a n ta in e a glissé quelques fils d ’argent.

La g u e rre le t r o u v e au m ic ro de R a d io -B e rn e où il d e v ie n t la voix de la Suisse, celle d o n t la tra n q u ille assu­ rance d o n n e co n fiance aux plus inquiets. Mais c’est le to u rism e q u i l’a ttire . A p rès a v o ir dirigé d u r a n t h u it ans l’O ffice d u to u ris m e de Z u ric h , il est appelé, en 1960, à la tê te de l’O ffice n a tio n a l suisse d u to u rism e.

Le to u rism e, W e rn e r K ä m p fe n l’a dans le sang. A v a n t m êm e de te r m in e r ses études, il s’y intéressait. Secrétaire p a rtic u lie r de G u g lie lm in e tti — le d o c te u r G o u d r o n — il éc rit u n e b io g ra p h ie de ce p r o m o t e u r d u to u rism e r o u tie r q u i se lit c o m m e u n ro m a n . Il rédige, en colla­ b o r a tio n avec Paul B u d ry , plusieurs ouvrages — d o n t le c h a r m a n t « C h e m in de Z e r m a t t ».

Ses qualités im aginatives, ce d o n q u ’il possède de p ré v o ir, qui relève de la science d e v in a to ire , o n t perm is à l’O N S T de lancer des cam pagnes de p ro p a g a n d e qui, su r le m o m e n t, p a r u r e n t à certains f o r t dénuées d ’in té ­ rêt. N ’a -t-o n pas d it, p a r exem ple, que le « r e to u r à la n a tu re , r e t o u r à l’a r t d u voyage », é ta it in a d a p ta b le à la p ro p a g a n d e aux E ta ts-U n is ? C ’est p o u r t a n t o u tre - A tla n tiq u e que ce slogan fera p e u t-ê tre sa plus belle carrière.

O n fa it b e a u c o u p de cas, dans des m ilieu x f o r t divers, de la « présence de la Suisse dans le m o n d e ». W e rn e r K ä m p fe n n ’est pas seu lem en t « l’in v e n te u r » du te rm e , c’est aussi son plus a r d e n t défenseur. Il f a u t so u h a ite r q u ’u n jo u r son idée de p ro p a g a n d e to ta le à l’é tra n g e r sera mise en p ra tiq u e .

C e tte idée q u ’il lan çait en 1960 déjà dans u n n u m é ro de « T reize Etoiles » : « N o u s ne faisons pas de la p u b li­ cité u n iq u e m e n t p o u r la Suisse, pays de vacances, nous tra v a illo n s p o u r to u te s les au tres branches, m o n tre s, from ages, dôle et m achines », disait-il, et il a jo u ta it : « C e tte p ro p a g a n d e c o m m u n e sur le m o t « Suisse » est p e u t-ê tre une u to p ie, mais la p o u rs u ite d ’u to p ies n e nous m a in tie n t-e lle pas en v erv e ? »

D o u é d ’u n e g ra n d e puissance de trav ail, il exige b eau ­ co u p de ses c o llab o rateu rs, car lu i-m êm e se d o n n e t o u t à la m ission q u i lui a été confiée.

O u v e r t à to u te s les disciplines de l’esprit, il a le g o û t très sûr mais, p a r m odestie, s’e n to u r e des conseils de perso n n es éclairées.

C e b re f p o r t r a i t de W e rn e r K ä m p fe n serait in c o m ­ p le t si nous ne p arlions pas de ses qualités h u m a n ita ire s. Il n ’ig n o re pas que ce so n t celles qui n ’o n t so u v e n t p o u r salaire que l’in g ra titu d e et l’a m e rtu m e , mais il s’est t o u ­ jours intéressé au s o rt des plus hum bles.

V oilà l’h o m m e qui est à la b a rre de l’O N S T , q u in ­ q u ag én aire c o m m e lui, mais, grâce à lui, c h aq u e année plus jeune d ’esprit.

F o r t bien, m e d irez-vous, voici p o u r les qualités. E t les défauts ? N e v ous ai-je pas d it que c’é ta it u n V alai­ san ? C o m m e n t p o u rra it-il a v o ir des défauts ?

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L’Office national suisse du tourisme

a cinquante ans

L ’espoir de jours meilleurs reste tenace, m algré la guerre, en cette année 1917. Inspirées p a r la m otion déposée p a r A lex an d re Seiler en 1911 au Conseil natio n al — m otion qui te n d a it à la création d ’un « office central destiné à encourager le tourism e en Suisse » — plus de deux cents personnalités publiques et privées je tte n t en n ovem bre 1917 les bases de l ’A ssociation natio n ale p o u r le d év eloppem ent du tourism e. D e d ro it p rivé, cette association com pte néanm oins p a rm i ses membres la C o n féd ératio n , les C F F , bien des cantons et un gran d n om bre de communes. L a Société suisse des hôteliers, l’A u to m o b ile-C lu b de Suisse et le T o u rin g -C lu b suisse sont aussi là dès la prem ière heure.

Un demi-siècle mouvementé

L ’O ffice n a tio n a l suisse du tourism e commence en 1918 son activ ité sous la direction du m inistre A. Ju n o d , précédem m ent d irecteur de l ’A ssociation P ro Sempione. Son siège est à Zurich, alors q u ’un siège auxiliaire est ou v e rt en 1920 à Lausanne. T o u t est à créer, la tâche est immense et le budget n ’excède pas 850 000 fr. « O n p o u rra it — lit-on dans le p rem ier r a p p o r t annuel — se laisser déconcerter p a r la petitesse de n o tre pays et la m odicité de ses ressources. Mais ce serait nous co n d am n er à l’inactivité. N o u s devons donc nous accom m oder de ce que nous avons... » C ette p a ra p h ra se de la célèbre devise de G uillaum e le T ac itu rn e restera à l’o rd re du jour, mais les initiatives se succèdent. Voici quelques exemples de l ’année 1919 : prem ières ph o to g rap h ies en couleur réalisées en h aute m ontagne, prem ière cam pagne de relations publiques avec excursion de journalistes am éricains à trav ers toute la Suisse, conférences de p r o ­ pagande et projections lumineuses en Suède, réclame collective en F rance et en A ngleterre, film sur les éclai­ reurs suisses mis en circulation en Am érique.

Il fa u t p re n d re pied à l’étran g er et la prem ière agence est ouverte, en 1923, à N ice. D ’autres e n tre n t en service, au fil des ans, à P rague, à Rom e, à A m sterd am . P a r a l ­

lèlement, il existe des agences C F F à l’étranger, d o n t les prem ières o n t été ouvertes au d éb u t du siècle. Le tra v a il d ’in fo rm a tio n touristique au-dehors souffre de cette dualité. A vec la crise économ ique des années tren te, la dispersion des forces d evient in tolérable et une con­ vention, passée en 1933 entre l ’O N S T , les C F F et les P T T , crée la C o m m u n au té p o u r le d év eloppem ent de la p ro p a g a n d e to uristique à l ’étranger. S im ultaném ent, l ’O N S T est com plètem ent réorganisé avec la structure in tern e que nous lui connaissons a u jo u rd ’hui : assemblée générale, comité, bureau, ta n d is que la direction est confiée au V alaisan Siegfried Bittel. Il restera à ce poste ju sq u ’en 1960.

C e n ’est encore là q u ’une demi-mesure. En 1936, l’hôtelier et conseiller natio n al von A llm en dépose une m o tio n au P arlem en t. E n 1939 enfin est instituée p a r décret fédéral la c o rp o ra tio n de d ro it public qui p o rte ra , jusqu’en 1956, le no m d ’O ffice central suisse du to u ­ risme. Toutes les agences existant à l ’étran g er lui sont désormais rattachées et, fa it notable, sont m aintenues d u r a n t la guerre. P e n d a n t quelques années cependant, l’e ffo rt de l’O N S T p o rte sur la clientèle n ationale in v i­ tée à p re n d re des vacances m algré les soucis et les d iffi­ cultés. C ’é ta it l’époque des affiches p o r ta n t le slogan : « Tous les Suisses à ski ».

A la fin des hostilités, le réseau de représentations à l’étran g er est in ta c t et p erm et de rep ren d re sans re ta rd la p ro p ag an d e. Mais l’E u ro p e est exsangue, les restric­ tions en to u t genre sont légion, les devises attribuées au com pte-gouttes p o u r les voyages d ’agrém ent. G râce en p a rtic u lie r à l’œ u v re de libéralisation de l’O rg an isatio n européenne de coopération économique, les entraves to m ­ b ent peu à peu. Avec l’élévation incessante du niveau de vie, l’h ab itu d e des vacances à l’étran g er p re n d racine dans tous les milieux, du d irecteur général à l’ouvrier. Mais l ’in fo rm a tio n touristique à l’étran g er d evient de plus en plus complexe. L a v o itu re et l ’avion sont venus s’ajo u ter au chem in de fer, les m ultiples form es de l’hé­ bergem ent d it com plém entaire fo n t désormais concur­ rence à l’hôtellerie classique.

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U n e a f f i c h e d a t a n t d e 1935, s ig n é e H e r b e r t M a t t e r

Structures actuelles: efficacité d'abord!

P o u r faire face à cette gran d e diversification, l’O ffice n a tio n a l suisse du tourism e renforce ses structures et étend son ch am p d ’activité. A l’heure actuelle, ses agences sont au no m b re de d ix -h u it — dans les pays lim itrophes, en G rande-B retagne, en Scandinavie, en Espagne, aux E tats-U n is — et occupent quelque deux cents collaborateurs. H u i t représentations avec Swissair, en A m érique latine surtout, com p lèten t ce réseau, tandis q u ’une collab o ratio n fructueuse avec les ambassades et consulats de Suisse s’intensifie.

Le siège auxiliaire de L ausanne, où P a u l B u d ry av a it mis son g ra n d ta le n t d ’écrivain au service du ra y o n n e ­ m en t culturel et touristique, doit être ferm é en 1955.

A la centrale zurichoise avec ses q u a ra n te collaborateurs et dans les agences, en revanche, le tra v a il d ’in fo rm atio n englobe des dom aines toujours plus larges où les aspects culturels, politiques et économiques de la vie n ationale tro u v e n t la place qui leur revient. Les m oyens les plus divers sont a u jo u rd ’hui mis en œ u v re :

— Le service de presse de l’O N S T est une v éritab le mine de renseignements — p o u r les journalistes venus de cinquante pays, p o u r les collaborateurs de rad io et de télévision — mais aussi une p laque to u rn a n te qui dirige les intéressés sur les voies où ils p o u rro n t faire une ab o n d a n te moisson d ’impressions et de docum ents. — Brochures, plaquettes, cartes et prospectus p re n n e n t

le chemin de l’étran g er à raison de 4 m illions d ’exem ­ plaires p a r an, auxquels v ien n en t s’ajo u ter les 10 m il­ lions de publications éditées p a r les C F F , les P T T , les offices régionaux, c a n to n a u x et locaux de to u ­ risme, bien d ’autres encore.

— Avec les vues prises p a r ses p h o tographes, l’O N S T sort chaque année 40 000 à 45 000 agrandissem ents en n o ir/blanc, destinés en p rem ier lieu à la presse étrangère. L ab o ra to ire p h o to g ra p h iq u e et expédition rivalisent l’un p o u r la p ro d u ctio n , l’a u tre p o u r la diffusion.

— L ’atelier graphique de l’O N S T s’efforce de m a in te ­ n ir les tra d itio n s léguées p a r Em ile C a rd in a u x , Aloïs C arigiet, H a n s Falk, Pierre G au ch at, K u r t W irth , F ritz B ühler ou encore H a n s Erni. C ela im plique des risques, au tre tra d itio n de l’O N S T , mais le succès in te rn a tio n a l est à ce prix.

— Le film docum entaire co n n aît aussi un heureux déve­ loppem ent. E n tre 1960 et 1967 seulement, vingt nouvelles bandes en couleur o n t été tournées avec un g ra n d souci de qualité : v in g t-tro is p rix décernés p a r des festivals in te rn a tio n a u x au cours du dernier lustre en sont le témoin.

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A u to tal, l ’O N S T diffuse chaque année quelque cinq cents tonnes de m atériel en to u t genre, q u ’il s’agisse de la p ro d u c tio n « maison » ou de celle que réalisent les m ilieux intéressés au tourism e. C a r la co llab o ratio n est étroite avec tous les offices de tourism e du pays, colla­ b o ra tio n conform e à n o tre système fédéral, fondée sur la bonne v o lo n té et la v o lo n té de bien faire, non pas sur les organigram m es de technocrates sourcilleux. Elle l’est aussi avec des institutions telles que la fo n d atio n P r o H e lv e tia , p o u r les questions culturelles, ou l’O ffice suisse d ’expansion com m erciale, p a r exemple, p o u r des foires à l’étran g er où la Suisse se d o it d ’être économ i­ qu em en t et to u ristiq u em en t présente.

De la propagande touristique

à la propagande nationale

M algré l ’am p leu r des activités touristiques suisses (elles se trad u isen t p a r un a p p o r t annuel de 3 m illiards de francs en devises étrangères, en plus du ch iffre d ’a f ­ faires de quelque 2 m illiards dû à la clientèle nationale), le budget de l’O N S T n ’est pas illimité. Il exclut des m éthodes coûteuses telles que la publicité télévisée en A m érique. Il f a u t donc faire preuve d ’im agination, p re n d re des initiatives qui a ttire n t l’atte n tio n sur notre p e tit pays. C ’est ainsi que l ’A nnée Rousseau, célébrée en 1962, et l ’A nnée des Alpes en 1965 o n t eu un retentis­ sement m o n d ial attesté p a r d ’innom brables articles de jo u rn a u x et des émissions radiotélévisées qui m ériten t v éritab lem en t le q u a lific a tif d ’im payable. Il en a été de même p o u r le voyage c o m m ém o ratif de C o o k en 1963 ou encore le to u r en Suisse organisé l’an passé « Sur les traces de Sherlock H olm es ».

Les slogans de l’O N S T co n trib u en t à présenter n o tre pays comme un h av re de p a ix dans un m onde toujours plus fébrile. Le p ro g ram m e décennal « C o u rez l’E urope - détendez-vous en Suisse » tab le sur la réaction des touristes qui, après l’exotism e et les exodes de masse, a sp iren t à des vacances individuelles « sur mesure » et passées dans le calme. Le vaste éventail des possibilités sportives et des m anifestations culturelles p erm et à chacun de passer, dans les dix régions touristiques de la Suisse, des vacances actives d ’où la h â te est bannie, des vacances aussi salutaires p o u r le corps que p o u r l’esprit.

Pas de p o u d re aux yeux ! L ’O N S T est a v a n t to u t soucieux d ’in fo rm a tio n véridique, cette in fo rm atio n exacte comme un rouage d ’horlogerie q u ’on a tte n d inconsciem m ent d ’un peuple chez qui la v an ta rd ise n ’a p as cours. In fo rm e r avec fru it, c’est faire savoir à bon d ro it que les p restations de n o tre industrie touristique — hôtellerie, m oyens de tran sp o rts, équipem ent des villes et stations en vue du sp o rt et des loisirs — p e rm e tte n t d ’a ffro n te r avec succès la concurrence internationale.

D e même que l’in fo rm a tio n v éridique l’em porte sur la p ro p a g a n d e à bon com pte, l’efficacité d o it a v o ir le pas sur la publicité.

Encore fau t-il en treten ir à l’étran g er un c o u ra n t de sym pathie envers n o tre pays. Les C entres suisses édifiés à N e w Y o rk et à Londres, la M aison suisse qui sera ou v erte à P aris dans un proche a v e n ir sont a u ta n t de jalons dans cet e ffo rt toujours plus conscient d ’affirm er, avec bien d ’autres organismes publics et maisons p r i­ vées, la présence de la Suisse à l’étranger. L a p r o p a ­ g ande touristique au sens é tro it du term e a cédé la place à une v éritab le p ro p a g a n d e nationale, englobant tous les dom aines susceptibles d ’intéresser l’étranger, qui donne de n o tre p etite Suisse une im age positive, condi­ tion prem ière de to u t tra v a il d ’in fo rm atio n .

J .-P . Enzen.

1965, A n n é e d e s A l p e s : o n é lè v e u n c a i r n c o m m é m o r a t i f a u R i f f e l b e r g , fac e à la c i m e u n i q u e

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D e r Schweizerische Fremdenverkehrsverband gratuliert

der Schweizerischen Verkehr sventrale

W enn der Schweizerische Frem denver­ kehrsverband (SF V ) heute zu r Feder greift, u m der Schweizerischen 'Ver­ kehrszentrale ( S V Z ) zu ihrem fü n fz ig ­ jährigen Jubiäum zu gratulieren, so ge­ schieht dies m it besonderer H erzlichkeit und Kollegialität. H erzlich un d kolle­ gial, w eil die D irektionen der beiden Organisationen persönlich m iteinander befreundet sind un d deshalb die sich hüben un d drüben stellenden Probleme gut kennen. Es vergeht kein Tag, da die beiden Stellen nicht in m ündlichem oder schriftlichem K o n ta k t m iteinan­ der stehen, sei es u m gewisse Geschäfte gemeinsam zu erledigen oder um sich zu konsultieren u n d zu beraten, ku r z um zu koordinieren un d der schweize­ rischen F rem denverkehrspolitik eine

« unité de doctrine » zu verleihen. Die

guten Beziehungen zwischen den beiden Organisationen werden . nicht zu le tzt auch dank einer vereinbarten un d tat­

sächlich streng eingehaltenen Arbeits­ teilung ermöglicht. D ie S V Z hat den A u ftrag, im l n - un d A usland fü r das ..Reiseland Schw eiz zu werben un d sei­

ne V orzüge bekannt zu machen. M it grosser Geschicklichkeit, Ideenreichtum un d viel Phantaisie unterzieht sie sich seit fü n fz ig Jahren dieser A u fg a b e und es gelingt ihr m it verdientem Erfolg — nicht zu le tzt auch d a n k dem in ihrer W erbung eingestreuten H u m o r — die Stim m e der Schw eiz im heute manch­ mal etwas lauten C hor der touristischen Publizität w irksam zur Geltung zu bringen. Der S F V hingegen, getreu der durch den D irektor des S V Z , Dr. W . K ä m p fe n , verfochtenen Parole « Lei­ stung k o m m t v o r W erbung », bem üht sich seinerseits, das vielfältige touristi­ sche A ngebot der Schw eiz zu verbes­ sern, zu bereichern un d v o r allem die heute so w ichtige In fra stru ktu r in allen Feriengebieten z u konsolidieren. Er

möchte die Ertragslage u n d W ettb e­ w erbskraft des schweizerischen Frem­ denverkehrs als w ichtigen Bestandteil unserer V olksw irtschaft erhalten u n d stärken, d a m it die S V Z ein im m er bes­ ser werdendes « P ro d u kt », nämlich das Reiseland Schw eiz m it Überzeugung den R uhe un d Erholung suchenden G ä­ sten aus aller W e lt anpreisen darf.

Der S F V verbindet seine G ratulation an die Jubilarin m it dem W unsche, dass sie auch in Z u k u n ft m it dem gleichen Elan ihre wichtige A ufgabe zugunsten unseres Frem denverkehrs erfüllen könne und dass m an ihr die dazu n o tw en d i­ gen finanziellen M ittel im m er bereit­ stellen werde. Er ist aber auch über­ zeugt, dass die fruchtbare Z usam m en­ arbeit zwischen den beiden nationalen touristischen Organisationen w eiterhin gewährleistet bleibt.

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Souvenirs

A la fin de novem bre, le com ité central de l’O ffice n a tio n a l suisse du tourism e a évoqué à Z urich cinquante années d ’une activ ité q u ’il nous est agréable de relever p o u r av o ir vu de près, en quinze ans de collaboration, ce qui se conçoit et se réalise sur les bords de la L im m at — à l’om bre de deux directeurs h au tem en t valaisans ; ils n ’étaient évidem m ent pas seuls, M M . B ittel et K ä m p ­ fen, à réussir ces v in g t dernières années l’expansion e x tra o rd in a ire du tourism e, à stim uler les initiatives, à soutenir les efforts des organes de toutes grandeurs a t t a ­ chés, en parallèle, à vo u lo ir la p ro m o tio n et le d év elo p ­ p em en t de la cause qui nous est sy m p ath iq u e : deux p r é ­ sidents, M M . A rm in Meili et G abriel D espland, les ont épaulés, en liaison co n fian te avec des autorités, des o rg a­ nismes, des associations et des individus. Les dirigeants o n t vu — et v o ien t — plus h a u t et plus loin que les structures adm inistratives, comme on dit. Les statuts et les règlements o n t une raison d ’être, ne serait-ce q u ’à l’usage de juristes épris de synthèse mais qui ne se re fu ­ sent pas, le « la » é ta n t donné, de pousser à la roue (ailée) de la p ro p ag an d e.

M. Siegfried Bittel, issu de m ilieux ferroviaires, s’est largem ent a d a p té aux exigences d ’une cause d o n t l’a m ­ p leu r é ta it alors méconnue. Q u i disait tourism e pensait hôtellerie et tra n s p o rt, alors que croissaient déjà en n o m ­ bre et diversité les bénéficiaires qui tro u v e n t to u t n aturel d ’av o ir p a r t aux a p p o rts touristiques sans bourse délier. Il fa llu t à certaines heures s’efforcer d ’a rro n d ir un b u d ­ get sec comme un p ro fil à la G iacom etti et nous n ’ou­ blions pas l’a ffro n te m e n t répété et respectueux, au P a r ­ lem ent fédéral, d ’élus de la n a tio n qui se faisaient p a r ­ fois tire r l’oreille p o u r a p p u y e r de quelques deniers supplém entaires une action d ’envergure. Le Conseil fédé­ ral ne lésinait pas et l’a p p u i de grands commis était assuré.

M. W ern er K ä m p fe n s’é ta it imposé dans les milieux de la presse et de la rad io lorsqu’il f u t appelé à diriger le sy n d icat d ’initiatives (avec lui, le pluriel s’impose) de la ville et du canton de Z urich ; il é ta it fa it au feu de la p ro p a g a n d e dans des aspects divers, mais le cahier des charges de l’O N S T l ’in v ita it à p re n d re le large au sens touristique du term e, à faire face à de rudes exigen­ ces. A la tête de la c o rp o ra tio n de d ro it public q u ’il dirige depuis n eu f ans, M. K ä m p fe n se r it des fla g o r­ neurs, sourit aux p ro phètes du dim anche, fa it la moue aux in différents et s’entend à g rouper les effo rts des petitiQst des grands. E t il sait se tenir à l’écart des b r a ­

vaches qui veulent se substituer au paysage ; le moi-je est m o rt-n é au Talacker.

O n n ’ignore pas que c’est un V alaisan, le conseiller n atio n a l A le x a n d re Seiler, qui in v ita, p a r la voie d ’une m otion, le Conseil fédéral à créer un organism e n ational de p ro p a g a n d e touristique. Six ans d ’études, de séances et d ’échanges, et Z urich accueillit cet office d o n t le b u d ­ get to ta l s’élevait alors à 120 000 francs. N ous en som­ mes m a in te n a n t à quelque treize millions, le cahier des charges s’est alourdi, la concurrence m ondiale est puis­ sante. A u x yeux de tr o p de nos com patriotes, l’a ttr a it d ’une Ju n g fra u flanquée de ses satellites, d ’un C erv in figé dans sa superbe, d ’une E n gadine à tous les étages, d ’un P ila te qui guigne du côté du R igi et d ’un Lém an étiré entre trois cantons et une Savoie qui se défend bien, ces vérités touristiques sont irrésistibles dans le m onde et un seul ra p p e l leur p a r a î t suffisant. A h ! oui- che... M ais le co m b at est v alab le et la tâche séduisante.

R ap p elo n s que l’O ffice central suisse du tourism e, comme le b ap tisaien t des statu ts en 1941, c o m p ta it à L ausanne u n siège auxiliaire dirigé à ses débuts p a r P au l B u d ry et qui fu t ferm é en 1955 « im Zuge v o n S p ar- m assnahm en » ; les organes ro m ands se déclarèrent d ’ac­ co rd avec cette mesure de caractère a d m in is tra tif ; la m o in d re opposition eût assuré le m ain tien de ce bureau qui é te n d a it depuis la fin de la seconde guerre m ondiale son action à sept dép artem en ts français. L a cause de la Suisse ro m an d e n ’a rien p e rd u à cette centralisation, un b ap têm e qui n ’a rien de symbolique.

A u cours de l ’assemblée générale tenue le 30 m ai 1968 à La C h au x -d e-F o n d s, M. K ä m p fe n soulignait que le p ro g ram m e conçu sous le signe de l’A nnée Rousseau, p o u r une p ériode de dix ans, mise sur la réaction g ra n ­ dissante que fa it surgir un tourism e « qui n ’est plus que hâte, vitesse, changem ent, bru it, collectivisme ». N o tr e p ro p a g a n d e vise à satisfaire les aspirations des hum ains de toutes trem pes à la recherche de belles heures de détente, après les rudes journées de labeur. U n slogan nous p la ît dans la variété des suggestions très appuyées qui v oient jo u r à Z urich : « P ren ez v o tre tem ps à l’heure suisse ». N o u s ajouterions volontiers : E t faites comme cette p endule du J u r a vaudois ; v iv ez de l’a ir du temps, au g ra n d large !

M ais le tem ps c’est aussi l’arg en t des autres et le couperet est tom bé où l’on sait, à un mois de la relance escomptée dans nos stations de m ontagne, entre autres.

Il fa u d ra aviser... p --—

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L ’i m p o s a n t C e n t r e su iss e d e L o n d r e s

Golden jubilee

T he m en w h o fo u n d e t the Swiss N a ­ tio n a l T ourist O ffice ( S N T O ) in 1918, w hile Europe was in the throes o f the first W o rld W ar, were considered uto- pists. T he rich foreign tourists, previ- siously able to go on holidays in one o f S w itze rla n d ’s fe w m ountain resorts, were ruined, and up to then the poorly paid workers got no vacations.

B ut n ot even the founders w ho grouped the propaganda offices o f the Swiss Federal R ailw ays an d the Associa­ tion o f H o te l Owners in a central tou­ rist office, could then foresee the tre­ mendous changes in the social structure w hich were to set in after 1918.

T he S N T O was only fiv e years old w hen I emigrated fro m Basle to the U SA . O f S w itze rla n d I had seen only the im m ediate neighbourhood o f m y hom e to w n and the coutryside near Berne where w e spent our school vaca­ tions at grandm other’s farm.

D uring m y absence, hiking, m ountain climbing and skiing became popular sports prom oted by slogans and posters of the S N T O . A fte r m y return, these beautiful illustrations of Swiss land­ scapes, exposed in railway stations and travel agencies, incited me to « go and discover m y country ». For years I spent m y holidays in different regions, thus getting acquainted w ith the language and customs of S w itze ra n d ’s fo u r ethnic groups. O ur foreign guests are inform ed that w e have four national languages, b ut fe w are aware that w ith in these

fo u r language groups the people speak another dialect in every canton. Their old local costumes, w orn on festive occasions, also va r y in fo rm and colour. E ven the style o f their houses is not the same. Such interesting observations add spice to the pleasures of a holiday.

W h en fin a lly I settled d o w n in Ge­ neva, I fairly w ell k n e w m y country fro m one end to the other. This is an advantage w hen I meet English and A m erican people. I can tell them where to go and w h a t to look for, b ut gene­ rally they do n ot stay here long enough to see more than a couple of tow ns and m ountain villages. H o w e ve r, after their return home, they keep up a lively correspondence, sometimes asking em ­ barrassing questions w hich I cannot answer. In that event, I ask the Swiss N a tio n a l Tourist O ffice fo r help.

A couple o f years ago, one of them staying tem porarily in Austria w anted to k n o w about Swiss schools where a group of Am erican college students could stu d y French or German. The S N T O sent the necessary docum enta­ tion to her.

A n o th e r lady, w ho had learnt to appreciate fondue, raclette and Valais wines, w rote me h o w much it w o u ld cost to send to her in N e w Y o r k the necessary dishes, utensils, cheese, and w ine fo r her parties. I advised to drop in a t the S N T O in the Swiss Center on F ifth A venue, N e w Y o r k , w ho could surely give her the addresses of Swiss

shops over there. She fo u n d them and n o w is p roud to serve Swiss fo o d spe­ cialities to her Am erican guests.

A frien d in California was planning a w o rld tour, b ut was so m u d d led about Swiss geography that I referred him to the S N T O in San Francisco. T h a t agen­ cy supplied him w ith a Swiss map and so m any pam phlets and folders describ­ ing the Valais an d the Tessin w hich he had foreseen to visit in tw o days (!!!) that he changed his original routing and remained a week.

O ne advantage of the Swiss N a tio n a l Tourist O ffic e ’s 18 agencies in Euro­ pean capitals, in E g yp t, A rgentina and the U SA is that tourists can buy there train, boat or plane tickets an d also reserve hotels in Sw itzerland.

In 1963, the S N T O sent to its agen­ cies 13 m illion brochures, posters, new s­ papers and pam phlets w hich were pre­ pared by local, regional and cantonal tourist offices associated w ith the S N T O . This material included infor­ m ation about the co u n try’s governm ent and political system, international insti­ tutions, schools and universities, econo­ mical and cultural life, as w ell as all transportation facilities.

For this pionieering, the Swiss N a tio ­ nal Tourist O ffice deserves our heart­ iest congratulations, on its 50th birth­ day and best wishes fo r m any more to come. Lee Eugster.

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Treize Etoiles vous présente un nouveau collaborateur : A n d ré Guex. I l est Valaisan au meilleur sens de l’être et de la connaissance. Fils de Jules G uex qui nous a enseigné la to p o n y m ie alpine. Le domicile principal, celui des vacances, à Trient. Patrouilleur alpin de 39-45 et de l’équipe qui passa une semaine à 4000, sur le toit du Bieshorn. Collaborateur d e * Alpes, N eige et R o c » . Com pagnon dans les meilleures cordées qui escaladèrent par des voies inattendues la plupart des cimes neigeuses et rocheuses de la chaîne des Alpes. Plongé actuellem ent dans la rédaction d ’un grand livre sur l’évolution de notre canton, évolution centrée sur la figure de Troillet, l’acte Troillet. A n d ré G uex est l ’hom m e de ce pays. N o u s n ’énumérons pas ses autres titres. Ceux-là su ffi­ sent et son talent vous saisira. M. C.

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L’étonnante personnalité d’Alexandre Burgener se profile comme l’ombre d ’une force de la nature sur la fin du X IX e siècle et la domine. Les grands sommets ont presque tous été vaincus ; la seconde génération va chercher à satisfaire son goût de l’inconnu et du risque en tentant des itinéraires nou­ veaux. A l’heure où il rencontre Mummery pour la première fois et réussit avec lui le premier parcours de l’arête de Zmutt, Burgener, âgé de trente-trois ans, a déjà derrière lui une rude carrière. Chasseur de chamois dès l’âge de dix-huit ans, il s’est fait, dans les montagnes de Saas-Fee, une réputation de hardiesse et de témérité qui ne tarda pas à-franchir les limi­ tes du district. Toute sa vie de guide restera sous le signe de la bataille. De vingt à trente ans, il marcha avec Dent qui avait son âge et que la prudence n ’embarrassait pas non plus.

L’une de leurs plus belles entreprises, l’une des plus belles de toute l’histoire de l’alpinisme, restera la première des Drus,

en 1878. C ’est la première fois qu’on voit exploser dans un cœur de montagnard cette espèce de joie du triomphe, sau­ vage et (brutale comme une avalanche de pierres. Sans relâ­ che] depuis cinq ans, l’Anglais attaquait. Pendant des heures, Burgener, Dent, Kaspar Maurer et J. W. Hartley ont rampé sous les surplombs et sur les plaques ; dans une cheminée pleine de glace, le dos et les coudes contre l’une des parois, les pieds contre l’autre, ils se sont frayé un chemin vers le haut. Un gros bloc de glace s’était détaché sous les pieds de Maurer, qui serait tombé si Alexandre ne l’avait pas collé au rocher d’une main. « A quelques pas de là, écrit Dent, Burge­ ner me saisit brusquement le bras : « Vous voyez là-haut ce gros rocher rouge », murmura-t-il, la voix rauque d’exalta­ tion. Dans dix minutes nous y serons, et après sur l’arête, et après... ». Vingt ans plus tard, Dent écrira encore : « Jusqu’à ce jour, je puis me souvenir de la physionomie de Burgener quand le sommet fut atteint et revoir les larmes de joie et d’orgueil qui brillaient dans ses yeux ; je peux presque sentir encore la violènte pression de sa main. »

Les premières de Burgener : le Rothorn par Zermatt, l’arête de Zmutt, le Teufelsgrat, la descente de l’arête du Mitteleggi à l’Eiger, les Charmoz, le Crépon, l’Aiguille-Verte par le couloir en Y depuis La Charpoua, le Telmud Tau au Cau­ case. Il y en a d’autres.

Burgener allait apprendre à Mummery à examiner froide­ ment les chances de succès d ’une première ascension, à en préparer, minutieusement la réalisation et à l’exécuter avec une science sans faille et une volonté implacable. Dure école d’ailleurs, où le maître ne ménageait ni les épaules ni l’amour- propre de l’élève. Décidés à forcer le couloir en Y de la Charpoua à la Verte, les deux hommes sont arrêtés par la rimaye ; en un endroit, le mur se trouvait réduit à une hau­ teur de trois mètres que Burgener décide pouvoir être esca­ ladé. « Il me fait promptement une bonne marche sur le som­ met du cône, écrit Mummery, en taille quelques prises pour les mains dans le mur opposé. En atteignant le cône, je trouve qu’il est coupé de la falaise par une échancrure d’environ 1 m. 20. M’étendant au-dessus, je place mes mains dans les trous creusés pour cet usage, et forme ainsi une façon de pont plus on moins sûr. Burgener entreprend alors de grimper

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sur moi pour s’établir sur mes épaules. Les clous des bottes de Burgener étaient si durs, la glace si froide à mes doigts et le travail du piolet si interminable qu’il parut à mon imagi­ nation désordonnée que l’éternité tout entière s’écoulait. »

Plusieurs heures plus tard, sentant le sommet à sa portée, Burgener, très excité par une victoire imminente, se trouvant de plus débarrassé de tout bagage, monte à un pas qui met pitoyablement hors d’haleine son « Monsieur ». Ce dernier commence à comprendre que le sort du porteur n’est pas un sort heureux, mais Burgener ne se démonte pas et sa réponse aux observations est de jeter des jodels en signe d’amère dérision pour les murailles faciles qui se dressent encore devant lui.

« N otre pas de course a bientôt fait de nous porter sur une petite arête de neige qui nous conduit, en trois minutes environ, à la grande arête joignant le D ru à notre sommet. Celle-ci grossit graduellement en une large chaussée durement gelée que nous gravissons bras dessus, bras dessous jusqu’au point culminant. »

En montant, Burgener avait cassé son piolet, « comme il arrive d’habitude quand il exerce toute sa force ». A la des­ cente, il invente, pour gagner du temps, une nouvelle métho­ de de marche : Mummery le descend d’abord jusqu’à la pro­ chaine plaque de roche, et alors, avec la confiance de la jeunesse, il glisse et Burgener le saisit habilement quand il arrive à sa portée !

La force, l’adresse et cette espèce de joie de vivre qu’on imagine aux bêtes sauvages libres. Jamais encore les Alpes n’en avaient doué à ce point un de leurs fils.

Bizutai comme un coup de poing, Burgener ne mâchait pas ses mots. A Mrs. Mummery qui risque de faire partir des pierres dans les roches brisées du Teufelsgrat : « Vous tueriez votre homme, et vous n’aimeriez pas ça ! » Et, treize heures plus tard, quittant le sommet du Täschhorn dans l’orage, il presse Mummery qui marche en tête : « Allez, allez, plus vite, H err Mommerie », et il bouscule sa cliente le long de l’arête : « Allez toujours, je retiendrais une vache ici ! »

Son cœur emporté nourrit des superstitions qui sont la rançon de ses violences. Il croit aux revenants, promet un cierge à la Sainte Vierge pour conjurer le sort quand il a

pris pour un esprit une lanterne errant sur le glacier du Corner et regrette « de s’être tant pressé à propos de ces cierges », quand il apprend que cette lumière était celle d’un guide envoyé par M. Seiler à la recherche d’une brebis éga­ rée d’un pensionnat anglais.

La phase la plus invraisemblable de cet apprentissage du premier grand sans-guide reste la montée du col du Lion. « Après l’avoir observé un moment, Burgener, le es geht gewiss, « ça ira certainement », prononcé, décida première­ ment qu’il serait possible de pénétrer dans le couloir par le bas et, secondement, qu’il serait possible d’en sortir par le haut.

« Burgener travaille avec le piolet de Mummery parce qu’il a déjà, dans le bas du couloir, « exercé toute sa force » sur le sien.

« La glace est trop mince, Burgener adopte alors l’expé­ dient d’entailler une corniche continue le long de laquelle on pourra s’évader grâce à un supplément de prises entaillées au-dessus pour les mains. Une main devait être rivée à la prise supérieure pendant que l’autre maniait le piolet. Avant que Burgener eût accompli la moitié de sa traversée, il fut obligé de revenir sur ses pas pour se reposer et pour ramener, avec la chaleur, le sentiment dans sa main gauche gelée par la crispation constante des doigts sur la glace. Une courte halte et il retourna à l’attaque, mais, après cinq minutes, il est obligé de revenir à nouveau, et, avec un air de mélan­ colie, me montre son poignet droit enflé par l’effort de la taille des marches d’une seule main. Pourtant il avance une fois encore et peut atteindre le ruban de neige. »

Burgener est le seul homme qui soit jamais revenu au col du Lion. Il l’a traversé trois fois. Il avait trouvé son élément.

Sorti de ses mains, l’élève était devenu capable de con­ duire les courses les plus difficiles. Des noces de « H err Mom­ merie » et d’Alexandre Burgener, l’alpinisme moderne était né. Dix ans d’expéditions semblables créent entre les hommes des liens solides. Longtemps après la mort de Mummery dans l’Himalaya, une avalanche emporta Burgener. Jusqu’à son dernier jour, sa voix se brisait quand il parlait de ce com­ pagnon bien-aimé de ses plus belles années de montagnard. André Guex.

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En couleurs surtout... vibrantes ou assourdies, empruntées à la palette chatoyante de peintres cotés : C ha- vaz, de Palézieux, Roulet, et du jeune espoir Lorétan. E t avec ça to u t allègre de pouvoir enfin offrir, aux artistes comme aux visiteurs, un sourire plein de charm e ; toute frémissante d ’espoir à la perspec­ tive d ’heures enrichissantes, de ren­ contres passionnantes. Telle est la carte de vœ ux de notre Galerie des M armettes, la dernière née des réalisations montheysannes.

Elle en est encore à ses premiers

balbutiements, notre benjamine,

mais déjà de p a rto u t on s’intéresse à ses juvéniles manifestations. D ia ­ ble !... ce n ’est pas tous les jours q u ’une physiothérapeute, éprise de beauté, désireuse de m ettre de la poésie dans le quotidien, troque ses horizons d ’arthrose et de fractures, ou de cellulite, contre l’univers enchanté de la création ! Pas si courant non plus, q u ’une épicerie vétuste, vouée à l’abandon, accou­ che soudain d ’une ravissante gale­ rie d ’a rt !

Version m oderne du conte où dam e C itrouille devient carrosse, la triste boutique, salle de danse po u r ratons et souriceaux, s’est magiquem ent m étamorphosée en un local d ’une grâce exquise de vieille dame encore coquette. C ’est to u t petit, sans prétention, mais il s’échappe de ses murs à peine rus- tiqués, couleur de brume, faisant la p a r t belle au jaillissement chrom a­ tique ; de l’im prévu de ses niches et recoins ; de ses meubles anciens choisis avec goût, une atmosphère particulière, bien propice, me sem­ ble-t-il, à l’aventure picturale.

Ainsi, grâce à l’esprit d ’entre­ prise d ’une M ontheysanne, Mlle Irm ance B arm an, une lacune vient d ’être comblée dans notre petite ville. Le bilan culturel des derniè­ res années incline d ’ailleurs à l’o p ­ timisme ; un centre de la culture et des loisirs, une salle de specta­ cle, une école-club, quelques œ u ­ vres d ’art, etc. De quoi faire se recroqueviller de désespoir les d o u ­ ces langues qui susurraient p erfi­ dem ent q u ’à Monthey... les che­ minées nous tenaient lieu de m onu­ ments et carnaval de m anifesta­ tion culturelle. Solange Bréganti.

Une carte de vœux en noir et en couleurs

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