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13 étoiles : reflets du Valais = Wallis im Bild = Treize étoiles : reflets du Valais = Wallis im Bild

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Carillons valaisans

Voici l'occasion d e remercier, en publiant u n e p r e m i è r e p a g e d e son album, un col­ lec tionn eu r singulier, M. le pa ste ur Marc Vernet, qui s'est co ns a c r é d ans ses loisirs, puis d an s sa retraite, à l 'é t u d e et à la trans­ cription d e nos jeux d e cloches.

M. Vernet, le « pa ste ur d e s carillons », vient les e nr eg ist re r sur b a n d e s m a g n é ti q u e s , et il leur co ns a c r e un livre. Il a raison. Nous avon s te lle m en t c e tt e c h o s e e n nous q u e nous ne l' éc out on s pas plus q u e nous n 'é c o u - tons ba ttr e notre c œ u r . Pourtant, c e tte vi­ bration fluide et c h o q u é e qui c a s c a d e da ns l'immobilité d e nos d im an ch es, toujours p a ­ reille au m ê m e endroit, jamais pareille d 'u n en d r o it à l'autre, est un d e s gr a n d s trésors d e ce pays.

A v e c M. Vernet, c h ac un r e d é c o u v r e ses c lo ­ ches. A travers elles, il e n t e n d son e nf a nc e e t s'a p e r ç o it q u ' a u c u n e mu si q u e n'est plus belle.

Et qu el s artistes, ces so nn eu rs qui r é p è t e n t e t parfois re n o u v e ll e n t l'hé ri tag e ! M a l h e u ­ r e us e m e n t, cet art se pe r d , mé c an isé c o m m e tout le reste. C'est un autre mérite d e M. V e r n e t q u e d e le recueillir avant qu'il soit t r o p tard.

Vous ve rr ez q u e ce tte chos e- là va faire le tour d u m o n d e . Et « Treize Etoiles » s 'e n o r ­ gueillit d e vous en p r é s e n t e r les prémices.

Ô Û lO ïU M m

TRE IZE E TO ILES Paraît le 10 de ch aq u e mois R ÉD A C TEU R E N C H E F

Bojen O lsom m er, Sion, av en u e de la G are 10 A D M IN IS TR A TIO N E T IM PR ES SIO N Im p rim erie Pillet, M artigny

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S O M M A I R E Novembre 1959, N° I l : Carillons valaisans. — Le clo­ cher de M artigny et son poète. — U n cours don t on se souviendra. — Jean D aetw yler : Pourquoi j’ai choisi le Valais. — L e cirque. — N ovem bre au chalet. •— Vernissages. — Potins valaisans. — Le Simplon, notre rail. — L ’autoquai d ’Iselle. — Au C arrefour des Arts. — Nos élus. — A tmosphères. — Bénédictions.

C ouverture :

A utom ne dans le H aut-V alais

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Le clocher eie JSdartigny et son poète

M. le pasteur Vernet est depuis une année à la retraite, après trente- sept ans de m inistère dont vingt-six dans la paroisse de Pully. C’est justem ent la construction de l’église de Pully-Rosiaz qui l’a am ené à la campanologie ; il a p u en e ffe t doter cette église d ’u n carillon de dix- n eu f cloches. E t c’est le souci d ’établir u n répertoire et de rassembler un matériel m usical approprié qui l’a conduit à l’étu d e de l’incom pa­ rable trésor des carillons valaisans. Ce trésor folklorique e t musical, transmis depuis tant d ’années par tradition orale (ou plutôt auditive) et menacé aujourd’hui par les exigences de la vie m oderne e t les progrès de la technique, n’a jamais été exploré ni analysé. « Les recherches que j’ai entreprises ont été pour moi une suite ininterrom pue de révélations admirables », nous a déclaré M. le pasteur Vernet.

Ces recherches ont com m encé en 1951. Elles l’ont d’abord m is en relation avec quelques cariïlonneurs possédant des manuscrits de son­ neries (vieux cahiers, feuilles jaunies). Mais c’est essentiellem ent en 1956, 1957 et 1958 q u ’il les a effectuées d ’un e manière systém atique, avec l’appui du Fonds national de la recherche e t le concours de Radio- Lausanne. Il a effectu é des enregistrem ents auprès de 48 clochers, entre Port-Valais et M unster, e t récolté 250 sonneries, de longueurs et de valeurs très diverses. Il y fa u t ajouter plus de 100 sonneries manuscrites ou enregistrées par Radio-Lausanne et Radio-Berne. Sur les 358 son­ neries (m élodiques ou rythm iques) rassemblées, 193 ont été gravées sur disques (94 faces de disques) et M. V ernet en achève aujourd’hui la transcription en notation musicale. 189 sont transcrites pour pouvoir être exécutées sur le carillon de Pully-Rosiaz, e t 146 pour l’ouvrage q u ’il prépare et qui sera publié par la revue « Archiv fü r schweizerische V olkskunde ». Ces matériaux seront égalem ent remis à M. Georges Haenni pour servir de base à l’institution d ’une classe de carillon au Conservatoire de Sion. O n constate donc que si le travail accompli est

déjà considérable, il vise l’avenir encore plus que le passé. Réd.

Au coude de l’incom parable vallée du Rhône, et au point de rencontre de q u atre grandes routes internationales, le clocher de M artigny dresse devant la m ontagne sa silhouette à la fois massive et élancée. A ceux qui sont descendus des vallées comme à ceux qui avancent dans la plaine, il appa­ raît de loin déjà comme un signe d ’appel, une prom esse de paix et de sécurité.

D om inant la ville accueillante qui se développe selon les exigences du progrès sans jamais en subir les con­ traintes — parce q u ’elle veut rester elle-m ême et n ’accepter du m oder­ nisme que ce qui l’enrichit sans la défigurer — cet adm irable clocher dé­ signe à tous le Heu de la prière. E t p ar la m anière m êm e dont il invite le peuple à se rendre aux offices, il est aussi le bastion d ’une des traditions les plus précieuses e t les plus belles qui aient fleuri sur la terre valaisanne.

Le carillon : il suffit de prononcer ce mot p our q u ’aussitôt notre cœ ur évoque les chants que, dans tant de villages encore, le sam edi et le dim an­ che m atin, les cloches de ce pays font entendre. Ces sonneries, tantôt éner­ giquem ent rythm ées, tantôt d ’une

douceur pleine de rêve, constituent un trésor d ’art populaire dont seul le Valais d étient le secret e t con­ serve l’usage. Elles exprim ent l’âme d ’un peuple opiniâtre et loyal, sa piété simple, sa gratitude envers Dieu, son espérance dom inant les ri­ gueurs de la vie.

Or, de toutes les villes échelonnées le long du fleuve, de Saint-M aurice à Brigue, M artigny est la seule où soit fidèlem ent et fièrem ent m aintenue la p ratiq u e du carillonnage manuel. Dans toutes les autres, celle-ci a cédé la place aux sonneries en volée, dans lesquelles les cloches sont le plus sou­ vent entraînées p a r des moteurs. Pour y appeler les fidèles à la prière, il suffit de basculer des interrupteurs et de m ettre en branle une m écani­ que sonore impersonnelle et anonyme. Dans le clocher de M artigny, il y a encore des hommes, avec leurs bras et leurs cordes ; des hommes qui con­ duisent le chant du bronze avec l’au­

torité d ’une pensée inventive et d ’un cœ ur fervent. Comme il y a le prêtre devant l’autel et l’organiste à son cla­ vier, il y a aussi, tout en h au t de la tour, le carillorm eur et le sonneur faisant jaillir les harm onieuses réso­ nances d e l’airain.

On ne saurait trop en féliciter la cité et la paroisse, ni assez rem ercier les autorités ecclésiastiques et civiles de M artigny de tenir ainsi ferm em ent à ce que leur clocher dem eure un hau t lieu du carillonnage valais an. Elles ont d ’ailleurs une solide raison pour cela, car M artigny possède un vrai e t excellent carillonneur. C’est R obert T errettaz, le m aître des clo­ ches.

N é en 1909, typographe, Robert T errettaz gravit les escaliers de la tour depuis l’âge d e seize ans. Il hérita le goût d u carillon de son grand-père, A drien Luy, q u ’il rem plaça maintes fois aux dernières années d ’une lon­ gue et belle carrière, et auquel il

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suc-céda à sa m ort en 1931. D epuis lors, à chaque fin de semaine, il monte six fois à son poste : le samedi, au m a­ tin et vers le soir ; le dim anche pour l’angélus, avant la prem ière messe (la « m atinière »), avant et après la grand- messe. E t encore les veilles et jours de fêtes religieuses, si nom breux ! Or, à l’exception de notre traditionnelle sonnerie nationale d u soir du Prem ier Août, jamais les cloches de M artigny ne sonnent en volée.

C haque fois, R obert T errettaz m onte au clocher. P endant dix-sept ans, il n ’y avait n i lumière, ni abri pour le carillonneur. E t souvent, il y a les intem péries, les rafales de la bise, la neige de l’hiver qui recouvre les m ar­ ches de son tapis. Inlassablem ent, de son pas tranquille, T errettaz fait l’as­ cension coutum ière. Il se glisse entre les poutres entrecroisées pour aller s’asseoir à son banc, poser solidem ent ses pieds sur les deux pédales et em ­ poigner les cordes à l’aide desquelles chacune de ses mains p e u t sonner deux cloches. Suivant l’é tat du temps

et la saison, il fau t régler la longueur des chaînes reliant les cordes aux b a t­ tants, de m anière à m aintenir ceux-ci à distance convenable d u bord des cloches. C ar il fau t pouvoir nuancer le jeu — et T errettaz y excelle — en serrant plus ou moins les battants.

Q uand tout est prêt, les bras et les pieds com m encent leur mystérieuse pantom im e. E t d ’abord reten tit le fa­ m eux indicatif p rélu d an t au carillon- nage :

goût. Il en a retenu quelques-unes d ’Adrien Luy, apprises naguère par cœur. Il en a composé d ’autres ; comme plusieurs de ses collègues, il les a bâties sur des rythm es de dan­ ses populaires, valses, polkas, m azur­ kas. Q uelques-unes sont intuitives : «Reviens, joyeux printem ps», «Soyons gais », « L a belle des belles », « Réveil dom inical », « Valse douce », « L e re­ to u r des m artinets ».

E t puis, suivant l’époque ou les cir­ constances, il y m et plus de m élan­ colie ou plus d ’allégresse, plus de classicisme ou plus de fantaisie, et des fioritures qui tém oignent de son h a ­ bileté, de son esprit inventif et d ’un hum our bien valaisan. Mais, si joyeu­ ses qu e soient ces mélodies, elles n ’en sont pas moins em preintes d ’une poé­ sie, d ’une gravité et parfois d ’une spi­ ritualité indéniables.

A d ’autres m om ents, l’une des clo­ ches est cédée au sonneur A rmand M eunier, qui collabore avec T errettaz depuis vingt ans. Avec une virtuosité étourdissante, M eunier fait reten tir sa cloche en « piqué », c’est-à-dire par coups isolés et plus ou moins espacés. L a lourde cloche est tenue renversée, à la force d u poignet, e t pour chaque « piqué » M eunier im prim e à la corde enroulée autour d e l’axe une traction faisant décrire à la cloche un cercle complet. D ans ce duo, c’est lui qui m ène le jeu, T errettaz suivant les b a ­ lancées de la cloche p our y accorder les gammes e t les rythm es q u ’il ca­ rillonne aux cinq autres.

C’est si beau à voir, si ém ouvant à entendre ! Les M artignerains peuvent être fiers de leurs m aîtres des cloches, et en particulier du carillonneur m o­ deste au tan t q u ’habile que n ’arrêtent ni l’âge, ni la fatigue, ni le mauvais temps. Voici bien tô t trente-cinq ans que R obert T errettaz s’est assis pour la prem ière fois au banc d ’œuvre.

Ces six cloches form ent un ensem ­ b le d ’une originalité unique, car elles donnent les trois quarts d ’une gamme de fa dans laquelle la q u arte est un si n atu rel au lieu d ’un si bémol. Que les M artignerains se gardent bien de faire refondre cette cloche qui donne à leur carillon ta n t de cachet et de charm e ! T errettaz joue des mélodies très simples et jamais de mauvais

Puisse-t-il y faire entendre longtemps encore la noble voix de l’airain ! Puisse-t-il trouver e t form er des dis­ ciples capables d e reprendre les cor­ des de ses mains q uand D ieu en son­ n era le signal et de m aintenir ainsi l’adm irable tradition qui est le privi­ lège et l’honneur de Martigny.

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■'•»non.

(Photo Presse D iffusion, Lausanne)

P ourquoi j ’ai choisi le Valais ? Tiens, parbleu, parce q u ’il est vivant !

Il y a ta n t de pays qui ont été tués à coups de lieux com m uns ! Il existe des sites historiques, des endroits rêvés qui n ’ont pas résisté au mercantilism e. Les peintres de salon, les cartes postales et m ultico­ lores, les slogans publicitaires les ont affadis à jamais. L e Valais, lui, a subi tous les assauts sans b ro ncher ! C ’est que, derrière, ou d e v a n t le paysage, il y a les habitants, les indigènes, les autochtones. Q u ’on les affuble d ’un nom ou d ’un autre, ils sont rébarbatifs à to u te domestication.

Ils sont restés eux mêmes, m agnifiquem ent ! E t c ’est q u elq u e chose, des hom m es qui ne sont pas anonym es, qui n ’ont pas été nivelés p a r la m éca­ nique, le progrès, la civilisation !

E n somme, le charm e du Valais, c ’est le Valaisan qui le fait.

Il regarde passer les « étrangers d u dehors » d ’un œ il goguenard. Il regarde aussi les « étrangers du d ed a n s » (tous ceux qui n e sont pas d e son village,

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PAR

JE AN DÆTWYLER

de son parti, d e sa tribu) d ’u n œil critique. F ace aux autres, il reste lui-même. C ’est p eu t-être pour cela q u e le Valais a gardé son caractère, ses richesses hum aines, ses qualités et ses défauts.

E nferm é dans ses m ontagnes, il a préservé son âme.

E t p u isq u ’il a u n e âme, il a u n e expression, u n visage. Rien d ’éto n n an t q u e les peintres, les poètes, les musiciens se soient laissé séduire p a r u n pays multiple, si contradictoire, si attachant.

D ’abord, le Valais s’oppose à la mièvrerie. Les phrases sucrées, les peintures caramélisées, les airs « troulala-itou » n e lui conviennent guère. Il aime la force, la rudesse, l’expression juste à l’em porte-pièce.

L ’académ ism e non plus n e lui sied guère. Les expressions léchées, les com paraisons tirebouchonnées et précieuses ne sont pas son fait. Le Valais s’impose. Il vous donne le vertige, il vous écrase, ou il vous convient parfaitem ent. Il fa u t le p re n d re ou le refu ­ ser en bloc.

Je l’ai pris en bloc. Avec ses défauts. A cause de ses défauts !

On ne p e u t exprim er le Valais sans être en posses­ sion d ’u n style. U n style à l’échelle d u pays, qui ne se p erd pas dans les détails, la m iniature, le pittores­ que. L e Valais se ch ante sur le m ode épique, à grands traits, com m e u n e chanson d e geste du M oyen Age.

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ï a i choisi le 'D atais

Autrefois, il était hérissé de châteaux forts. A ujour­ d ’hui, il se hérisse de barrages. C e sont toujours des masses verticales, la force, la puissance. L e joli n e lui convient pas. D ans l’op tiq u e valaisanne, le « joli » est p resq u e inconvenant.

C ’est p ro b ab le m e n t p o u r cette raison q u e le Valais fait u n choix sévère parm i ses artistes. P eu d ’homm es l’ont exprim é correctem ent. L a m ajesté des « pics sour­ cilleux », l’indifférence h au ta in e des paysages n e sont q u ’u n e face de son visage.

Il y a u n e gaîté rabelaisienne, u n e truculence digne d e la R enaissance dans ch a q u e Valaisan qui se res­ pecte.

Ce pays contrasté, aux lumières changeantes, ces hom m es prom pts à la colère, généreux et em portés, sont u n e source p erpétuelle d ’inspiration p o u r un musicien qui veut être vrai et ne s’em barrasse pas de fignolages.

L a « Sym phonie helvétique », la « Suite anniviar- de », les « D anses d u H aut-P ays » sont sorties tout droit d e ce pays q u i se co n ten te d ’abord d ’être lui- même.

E t de vivre près de la n ature, d e coudoyer jour­ nellem ent des paysans, des vignerons authentiques, cela m ’ap p o rte u n e sève, u n plaisir, u n enrichissem ent d o n t je n e saurais plus m e passer !

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Un r e p o r t a g e d e Pierre Vailette Le clo cher de la cath éd r ale dom ine le p e tit m o n d e du cirque

La venue annuelle du Cirque Knie en Valais est un véritable événem ent qui m arque la période des ven­ danges ou la fin de celles-ci. Q ue ce soit à Martigny, à Sion ou à Brigue, un e foule venue souvent de loin em plit chaque soir, et en m atinée aussi, le chapiteau aux quatre mâts.

C et intérêt très vif que la population valaisanne tém oi­ gne à notre cirque national nous a incité à rendre visite aux gens du voyage, afin d ’évoquer quelques instants

de leur vie à l’intention des lecteurs de « Treize Etoiles ».

Pour cela, nous n’avons pas choisi l’instant du spec­ tacle, durant lequel pendant trois heures d ’horloge petits et grands sont transportés au pays d u m erveilleux et applaudissent avec le m êm e enthousiasm e acrobates, dres­ seurs, équilibristes, clowns, fauves, animaux exotiques ou chevaux.

N on, nous avons jeté notre dévolu sur le m atin, à

Bébé élé p h an t en p ro m e n a d e fait la jo ie des passants à la place du Midi

l’instant où le cirque s’éveille e t reprend vie... N ous avons erré à travers cette cité itinérante, com posée d ’environ cent cinquante véhicules et roulottes, du chapiteau et des écuries de toile, le tout recouvrant quelque 14 000 m 2. E n bordure de la Planta e t de l’avenue de la Gare, nous avons longé les files de roulottes alignées à la queue leu leu, dans u n ordre parfait. Les volets de l’une d ’entre elles sont h erm étiquem ent ferm és ; c’est celle où Fredy Knie goûte un repos bien mérité, après avoir la nuit durant participé au spectacle, puis assisté au dém ontage d u cirque à M artigny et au m ontage dans la petite capitale.

Plus loin, sur une véranda installée et fleurie com m e si le cirque était là pour l’éternité, un hom m e qui res­ sem ble à un p etit fonctionnaire fu m e une cigarette, l’œ il rêveur... Q ui devinerait que, le soir venu, dans u n cos­ tum e recouvert de paillettes étincelantes, le visage passé au blanc, ce m êm e hom m e, sous les fe u x des projecteurs, déchaînera, les éclats de rire P

A quelques m ètres de là, c’est la trapéziste qui étend sa lessive, tandis que le dom pteur, assis sur les marches de sa dem eure, lit la « N eue Zürcher Z eitung » com me

un bon « père tranquille ».

N os pas nous ont conduit jusqu’à l’entrée de la m éna­ gerie. Un concert de barrissements et de rugissements nous accueille, alors que la chaude odeur des fauves, m êlée à celle de la paille et d u crottin, nous pénètre tout entier... Ça, c’est le cirque !

Sous la tente, les éléphants se balancent d ’une patte sur l’autre, inlassablement. N ous reconnaissons notre vieille amie Rosa qui, depuis trente ans, fa it partie de la maison et boit quotidiennem ent ses cent cinquante litres d ’eau ! Il y a égalem ent la benjam ine des pachyderm es qui n’a que deux ans et s’apprête à faire son p etit tour en ville.

E n plein air, dans leurs cages, les lions impassibles regardent avec mépris la foule des visiteurs, tandis que

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les tigres angoissés tournent en rond dans leur espace restreint. D am e girafe, indifférente, se prom ène dans son enclos en choisissant avec soin quelques feuilles des arbres avoisinants ; c’est là son m ets préféré.

D e m inute en m inute, la vie d u cirque s’intensifie... Sous le chapiteau, la répétition m atinale a com mencé. Dans des idiom es incompréhensibles, des hom m es s’inter­ pellent ; les uns conduisent au travail les pur sang, tandis que d ’autres s’occupent des accessoires. A u m ilieu de la piste, Sacha H oucke, entouré d e ses assistants, fa it répé­ ter avec une patience inlassable le m êm e exercice à un étalon dont la robe som bre brille aux rayons indiscrets du soleil qui s’est glissé sous la tente.

D ans leur écurie, les blancs lipizzans et les douze étalons arabes de Pologne piaffent, attendant avec im pa­ tience leur tour d ’entrer dans l’arène ; pour les calmer, les palefreniers les fla tten t m achinalem ent de la main.

A u cirque, chacun accom plit u n travail bien défin i avec une conscience remarquable. L ’ordre le plus strict règne partout afin q u e les rouages de cette gigantesque entre­ prise fonctionnent sans grincer. D e deux roulottes abri­ tant les services adm inistratifs et techniques partent les instructions qui sont exécutées à la lettre. T o u t est prévu pour plusieurs m ois à l’avance, rien n ’est laissé au hasard. C eux qui ont le privilège d ’approcher les chefs ressen­ te n t à leur égard u n respect admiratif.

Dans u n m onde qui évolue à u n rythm e dém ent, le

cirque dem eure un havre de paix e t de sagesse, où

rien n ’a changé depuis un dem i-siècle au m oins si ce n ’est les soucis grandissants que causent les exigences d ’un public toujours plus difficile à satisfaire.

L a devise d u cirque peu t se résumer ainsi : « Pré­ senter toujours du nouveau en restant pourtant dans la tradition e t faire... toujours m ieux. »

L e m odernism e à outrance n’a pas réussi à tuer la poésie e t le charm e prenant d u cirque, e t il n’y par­ viendra jamais. L e cirque restera la tour et ivoire, le refuge de l’hom m e d ’aujourd’hui et de demain, toujours avide d ’évasion hors d u matérialisme am biant.

P hoto s d e l ’au teu r

.

‘ /

En famille avec Madame Zryd

N o v em b re au chalet

On a beau dire « la » grange, personne — et soi-même moins qu’autrui — ne s’y trompe : cet article défini est un possessif absolu.

« La » grange, cela veut dire sans équivoque « notre » grange. Les gens d’ici expriment ce mélange de désintéressement apparent et de revendication par une tournure patoise que les régents réprouvent : la grange à nous.

Regardons-y de plus près : est-elle vraiment à nous, autrement que sur l’inscription du ca­ dastre par laquelle les hommes croient se garan­ tir ?

D e juin à octobre, les vieux murs s’accommo­ dent de nos allures de maître. Mais, dès le silence rétabli dans le hameau désert, les va-et-vient feutrés des premiers occupants reprennent leur hardiesse. Mon intrusion l’autre jour, sous la neige de novembre, a dérangé tout un ordre secret.

Ce fut d’abord la fuite légère des petits de la chatte sauvage, roulés dans le foin. Puis le frémissement de loques veloutées pendues à une solive : les chauve-souris tremblaient au courant d’air.

Enfin, tandis qu’immobile je guettais les mi- nets attirés par un peu de viande, les cirons ont repris dans les vieilles poutres leur besogne aveugle. Crincrins anonymes et éphémères, ils s’acharnaient de toute leur bêtise à moudre en sciure l’édifice de mélèze.

Le faisceau de la lampe de poche allumait des reflets dans les yeux des chats blottis sous les rondins : j’apprenais à reconnaître les traces subtiles des propriétaires de la grange : le sillon d’entrée de la chatte, la cloche grise d’un nid de guêpes, la charpie arrachée à la serpillière par des rongeurs.

Assise dans la pénombre, je me disais que notre agitation nous transforme souvent en cirons absurdes, affairés à grignoter la besogne au bruit d’une petite scie : « Pas le temps, pas le temps... »

Pas le temps de s’arrêter, de méditer, de lever un peu les yeux ? Pas le temps surtout pour re­ garder le temps en face, avec ses leçons de fragi­ lité et ses promesses d’éternité !

Dehors, la neige éclairait le crépuscule. Il valait vraiment la peine de flâner avant de ren­ trer accrocher au trousseau la grosse clé, symbole de ces possessions illusoires pour lesquelles nous acceptons de limiter notre horizon à un trou de ciron.

cainxùormnnjctteur exigeant

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d&Mfiainde uin

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L orsqu’un écrivain a commis un recueil de vers ou un rom an, il s’attend, à juste titre, à de chaleureuses féli­ citations.

Passer des mois à écrire alors q u ’il pou rrait se livrer à ta n t d ’autres bêtises beaucoup moins avouables !

C’est beau.

E t pourtant, il est souvent plus m alm ené p ar les journaux, à la colonne d e la critique, q u e n e le sont, dans celle d e la chronique judiciaire, les assassins ou les escrocs.

A certains événem ents, d ’une férocité sans appel, l’a u ­ te u r d oit penser q u ’il s’en serait tiré, sans doute, à m eil­ leur com pte en se livrant à u n hold-up.

A u moins, en fouillant b ie n dans son ascendance, un psychiatre ém inent lui dénicherait-il des circonstances atténuantes.

R ien d e plus injuste, au fond, car un écrivain peu t avoir — aussi ■—- une h érédité chargée et tenir son p e n ­ chant p o u r les lettres d ’une arrière-grand-m ère qui se serait adonnée à l’alcoolisme !

P eu t-être est-ce p o u r rem édier à ce système des deux poids deux m esures qu e les éditeurs, avant m êm e q u ’un ouvrage ait p aru e n librairie, convient à u n porto les adm irateurs présum és d e la fu tu re victime.

Comme personne encore n ’a p arcouru le livre, on p e u t y aller d e com plim ents sincères, à condition, bien entendu, de rester dans les généralités e t de louer le talent, le style e t l’im agination p lu tô t q u e le récit q u ’on n e connaît pas encore :

■—- A vos succès, m on cher m aître ! — Vous êtes trop aimable.

— Q uel sens étonnant vous avez de la psychologie ! — M erci mille fois.

Ça fa it plaisir au m alheureux e t ça n ’engage à rien, car il est toujours plus p ru d e n t d e se prononcer, avant p lu tô t q u ’après la publication d ’un rom an, sur le charm e envoûtant q u ’on lui prête.

E t puis, l’au teu r q u ittan t le b on dernier la cérém o­ nie, il est sûr q u e ce jour-là, au moins, on n e dira pas d u m al de lui, en dehors des mom ents où, s’il n ’a pas pris ses précautions d ’avance, il devra s’absenter.

O n lui dem andera m êm e une dédicace ou une signa­ ture sur la page de garde d u volum e, offert p ar ses soins, si réellem ent on n ’a pas déjà l’intention de le revendre.

E t il goûtera cette heure de gloire.

Les peintres, eux, organisent un vernissage à l’ouver­ ture d ’une exposition, e t parfois p our mieux exalter d ’éventuels acheteurs ils leur tendent un verre :

— A votre santé !

Personnellem ent — pourquoi ne pas le confesser ? — je m e présente u n autre jour, si j’ai envie d e voir les tableaux e t non pas seulem ent des critiques ou des esthètes.

C’est moins rigolo, j’en conviens, mais il fa u t savoir si c’est le m onde ou l’a rt q u ’on aime.

J ’ai surtout eu l’occasion d ’adm irer, dans les vernis­ sages, d e séduisants décolletés, des dos découverts, des profils olympiens, mais ils ne figuraient pas sur les toiles.

N otez q u ’on p e u t p référer ces ravissants tableaux à des paysages ou à des natures mortes, mais alors m ieux choisir p our leur ren d re hom m age u n local plus intim e e t moins encom bré d e badauds.

Les am ateurs qui réussissent à s’approcher des murs, en jouant incivilem ent des coudes, se doivent, après être entrés en m éditation, d e form uler une opinion e t de la motiver.

Surtout si le p ein tre est derrière eux. Q ue dire ?

Il n e suffit pas, vous pensez bien, de m urm urer : « c’est spécial » ou « c ’est b eau ! » afin de passer p our un connaisseur éclairé, encore q u ’une telle appréciation, si l’on sait m énager les silences, ait toute sa valeur.

E lle p rête à ta n t d e rêveries !

Seulement, il y a mieux à dire, ainsi qu e le rem ar­ q uait u n de mes amis qui lit attentivem ent les critiques...

Il s’agit d ’appliquer à u n art le vocabulaire en hon­ n eu r p our u n autre, et, p a r exemple, d e parler m usique en des term es picturaux e t peinture en des term es m u ­ sicaux.

D ’un pianiste, vous affirm erez q u e sa phrase a du coloris, e t son jeu d u volum e e t d e l’équilibre.

E t inversem ent, vous p réten d rez qu e l’œ uvre d e tel p ein tre a d u rythm e, d e l’harm onie, d u mouvement.

Si vous parvenez à placer le contrepoint dans votre discours, on com m encera p a r sourciller, mais bien tô t on vous écoutera gravem ent, car vous rappellerez fort à propos à votre entourage ce vers d e Baudelaire :

L es parfums, les couleurs e t les sons se répondent

e t vous vous autoriserez d e ses « Salons » où il a m ontré son sens pictural e t ses dons prophétiques p our mieux afferm ir votre propre thèse.

Vous pouvez aussi boire des verres e t m anger des biscuits, e t m êm e acheter une toile à la faveur du ver­ nissage. L e p ein tre sera plus sensible à ce geste q u ’à vos paroles les plus savantes.

E t c’est lui qui s’estimera... verni !

Hôt eli er s, r e s ta ur a te u rs ! <

(f ë r a s i l e n a

les caf és et t hé s r é p u t é s O V O M A L T I N E e n sa chet s Tél. 026 / 6 03 53 et 6 03 82 Ma r t ig ny

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'~ p ô t i n $ v a L a i s a n s

Lettre à mon ami Fabien, Valaisan émigré

M on cher,

Ainsi, les citoyens de ce pays ont décidé q u e je n ’irais pas siéger sous la coupole fédérale. C’est p robable­ m ent ta n t mieux p o u r eux e t c’est surtout ta n t pis p o u r toi car, de la sorte, je pourrai continuer à te satu­ re r d e potins valais ans.

O n n e « sort pas les sortants ». Telle est la leçon d e ces dernières élections, ce q u i prouve que les républiques ne sont pas aussi ingrates q u ’on le dit.

Félicitations ont été adressées aux élus. T u y joindras les tiennes, à l’oc­ casion, car il v au t mieux être bien en cour auprès des députés fédéraux.

Les fem mes n ’ayant pas le droit de vote chez nous, je n ’ai p u b én é­ ficier d e cette circonstance favorable en laquelle m a relative jeunesse m e p erm ettait de m ettre q uelque espoir. T u vois qu e je n e suis pas sans p ré ­ tention ! Mais q u ’advient-il des hom ­ mes qui ont cessé d ’en avoir ?

T o u t est rentré dans l’ordre, m ain­ tenant, les blessures se cicatrisent et la te rre continue à tourner.

Ainsi, au Parlem ent valaisan, on y fit à p eine une brève allusion. P ar contre, on parla d e beaucoup d ’autres sujets car, n ’en déplaise à ceux qui traiten t les députés de bavards, un parlem ent ç’a été to u t d e m êm e in­ venté p o u r parler.

C’est ainsi q u e l’on y posa une fois d e plus le problèm e de la q u ad ratu re d u cercle : dépenser plus qu e l’on gagne sans s’endetter. Les gymnastes d e la com ptabilité, les jongleurs du chiffre e t les acrobates du raisonne­ m en t y p arviennent to u t de m êm e en d ém ontrant q u ’on s’enrichit non plus en p ay an t ses dettes mais en les ac­ cum ulant.

D e la sorte, on adopta un b u d g et aussi équilibré q u e tu pourras l’être après avoir ouï les bruits des avions en ville d e Sion ou dégusté le vin nouveau q u i s’en prend, cette année particulièrem ent, aux jambes.

A ce propos, les pronostics de ré­ colte record se sont confirmés e t je te renouvelle m a pressante invitation d e ces mois derniers. Les vendanges sont en effet term inées et en grande p artie payées. Les vignerons ne s’en p laignent guère, eux qui savent tou­ jours où et com m ent boucher des trous.

O n p arla aussi d e to u t cela, au G rand Conseil. O n en vint m êm e aux cerfs, un e fois d e plus, p o u r déplo­ re r l’inconscience de ceux qui les

tu e n t ou p o u r leur pardonner cette incartade, selon l’optique de chacun. E n définitive, la tuerie n ’est tolérée que m oyennant p a te n te to u t comme l’assassinat devient héroïque lorsque la raison d ’E ta t a été dém ontrée et la guerre légalisée.

C ’est probablem ent ce q u ’on apprit une fois d e plus à nos jeunes soldats d u R égim ent 6 q u i se m irent, au dé­

b u t de ce mois, trois semaines durant au service du pays. O n leur enseigna aussi à avoir froid, soif e t sommeil, ta n t d e privilèges don t la vie m o­ derne et confortable nous a désha­ bitués.

L e jeu n ’étan t pas dangereux, tant q u ’on en dem eure aux simulacres, tout se term ina p a r u n bagage d e souve­ nirs qui alim enteront des années d u ­ ra n t les propos d e cafés e t les con­ versations au coin d u feu. « Je ne m e suis pas gêné d e lui dire, au ca­ pitaine... », de lui dire « A vos or­ dres ! », b ie n entendu, mais cela on ne le raconte pas.

C’est beau, la fausse guerre. Aussi y m et-on le prix. Enfin, tu connais ça.

A d éfau t d ’ennem is réels, les Va- laisans m ontrent en ce m om ent leur ardeur com bative sur les patinoires. I l y a les tren te acteurs qui se b a t­ te n t réellem ent e t il y a les milliers d e sportifs qui les regardent, p er­ suadés, eux aussi, de leur com bati­ vité : « Vas-y, gros lard ! ». E t les encouragem ents d e pleuvoir.

Mais il y en a aussi p o u r l’esprit, dans ce pays : les universités popu­ laires ont repris leur activité ; des concerts sérieux attirent les foules ; le th é âtre fait des adeptes ; les con­ férences foisonnent ; les peintres ex­ posent à tour d e bras.

L a spiritualité se m esure aux sou­ cis des sociétés les plus profanes. Ainsi, on a bén i le fanion d e la Société des voyageurs de commerce représentant M ercure, dieu d u com­ merce, brodé p a r les Sœurs d e Gé- ronde. Q ui p arlera encore d ’u n retour au paganism e ?

A u d éb u t de ce mois, chacun, com­ m e d e coutum e, songea à ses morts avec tout ce qu e cela com porte de m éditation sur la fragilité des biens de ce m onde et, si le christianisme h ab ite en vous, su r le b o nheur de ceux qui n ’ont plus à endurer les petits tracas de la vie d ’ici-bas.

L e lendem ain (car la terre tourne, encore une fois), on continue à cou­ rir après l’argent, avec frénésie ou résignation, e t à se faire des soucis, comme s’ils avaient de l’im portance en reg ard de l’éternité.

Il y a po u rtan t un souci q u ’on au­ rait to rt de minimiser. C ’est celui q u e nous donne la découverte de cendres radioactives, quelque p a rt dans les Alpes. Cela nous laisse supposer q u ’un jour, grâce aux découvertes scientifi­ ques, il n ’y aura p eu t-être plus que des tom bes et personne p o u r les soi­ gner.

Mais je ne vais p o int term iner sur ces considérations macabres.

L e voleur d e m itraillettes sans cu­ lasses a été retrouvé, à cause de cela sans doute, e t tu pourras franchir le Bois-Noir en toute tranquillité car les culasses, il au rait bien fini p a r les trouver sans nos habiles Pandores.

E t com m e l’hiver approche, p ré ­ p a re tes lattes et viens voir l’endroit de to u t ce décor valaisan d o n t tu ne dois q u ’à une prédisposition m o­ m entanée de n ’avoir eu q u e l’envers dans m a missive d ’aujourd’hui.

C ar je suis aussi positif, à l’occa­ sion, e t surtout q u an d il s’agit de te redire m a solide am itié e t m a foi e n u n avenir rose e t prom etteur.

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LE S IM P L O N

N O TR E R A IL

D 'anciennes civilisations se m anifestent par des accum u­ lations de matériaux. O n pourrait distinguer la nôtre en raison de ses excavations. (A l’aide de 1 500 000 kg. de dynam ite, on a extrait du tunnel d u Sim plon u n million

de m ètres cubes de pierre, 40 °/o de la grande Pyramide.)

Mais pour les classer toutes, u n excellent critère : l’art de se déplacer com m odém ent.

Partez de bonne heure de G enève ou Lausanne, le train vous dépose avant m id i à M ilan ou à Paris pour le déjeuner ; vous consacrez l’après-midi à vos affaires et vous rentrez chez vous pour m inuit. L e marché a mille kilom ètres de diam ètre quotidien. M ille kilom ètres de rail fo n t plus de bien à la société q u ’u n m onum ent.

Grâce au tunnel (franchi en cinquante ans par quelque 18 m illions de voyageurs e t 38 m illions de tonnes de mar­ chandises), la ligne d u Sim plon dessert trois continents, quatorze pays, sur u n parcours de 11 600 km.

N otre rail a tout pour lui :

L a logique ; celle de la ligne droite. Q u’on tire, à la règle, un épais trait rouge très grossier sur une petite carte d ’Europe, de Paris à Brindisi : il coupe les Alpes à Brigue ; le gras ou les bavures touchent des villes com m e Dijon, Besançon, Lausanne, Berne, Genève, Milan, Venise, Trieste, Gênes, Florence, Livourne, Ancóne. Q uel­ ques dérivations et l’on est à Rome, à Naples, en Sicile. Dans la m êm e diagonale, Belgrade, Sofia, Istam boul, A n ­ kara, Bagdad et, à l’autre bout, Londres. D es em bran­ chem ents atteignent Athènes, Bucarest, l’Egypte...

La distance. A vec les raccourcis à venir, M ilan est à 820 km . de Paris : 900 par le Saint-Gothard, 945 par le M ont-Cenis.

L ’altitude. C ette extraordinaire voie de plaine insérée presque sans détours dans le m assif des A lpes ne s’élève pas à plus de 700 mètres, point culm inant d u tunnel (450 de m oins q u ’au Saint-Gotlmrd, 600 de m oins q u ’au-M ont- Cenis).

L e pittoresque. D ouce ordonnance ou im m ensité caho­ tique des choses, aridité des pays de pierre, féerie des lacs, quel dépaysem ent, quels paysages ne découvre-t-on pas sur cette ligne !

A ujourd’hui, l’hum anité voyage beaucoup. Jamais elle n ’a tant voyagé. Elle en a les m oyens. Presque jusqu’au bas de l’échelle. D es quatre coins d u globe, elle afflue vers les pôles d u tourisme.

Chaque année, des millions d ’« arrivées » l’installent pour quelque tem p s dans nos hôtels. L e train, qui en am ène une grande partie, surtout l’hiver, surtout si elle vien t de loin, ne repart pas sans sa charge d ’H elvètes, im patients eux aussi d e voir le m onde.

N otre ligne, fo rtem en t instigatrice de ce double cou­ rant, crée des rapports hum ains, des liens sociaux, elle fo u rn it son tribut à la culture, à la paix. C ’est un ins­ trum ent de com préhension e t d ’union. C’est une école.

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L autoquai diselle

Avec ses 19 km. 700, le tu n n e l du Sim plon est presque unique a u m onde. L ’autom obiliste obligé p a r l’enneige­ m ent d u col à m ettre sa voiture sur le train, le trouve déjà b ie n assez long. Pourquoi do u b le r le parcours en y ajoutant les 20 km. à ciel ouvert q u i séparent Iselle d e D om odossola ? M anque d ’équipem ent à Iselle ! Position historique e t installations ferroviaires e t postes douaniers des deux grandes gares frontières, B rigue et Domo ! Il n ’a pas été facile d e changer cela. Enfin, en décem bre 1958, après la décision des Cham bres fédérales de ra ti­ fier la convention italo-suisse sur le tu n n el routier du G rand-Saint-B em ard, les autorités italiennes ont accepté l’am énagem ent à Iselle d u quai à autos p ro jeté depuis longtem ps.

En 1950, 5523 voitures ont passé le tunnel du Simplon. En 1958, 20 995. Les nouvelles instal­ lations permettront un trafic de pointe de 90 voi­ tures à l’heure. Une rame-navette effectuera douze courses dans chaque sens, de 6 h. 15 à 22 h. 05.

Pour le natif de ses bords, elle a donné corps à l’idée de l’univers. Il passe de son village aux m étropoles où bat le pouls d u continent. D es préjugés, des remparts de vanité tom b en t en poussière. Il s’échappe de son cloître de m ontagne, apaise sa soif d ’espace.

Derrière le p e tit trou noir d u tunnel s’ouvre l’éventail des merveilles. Fleurs, palmiers, chaudes am itiés neuves, horizons marins ; pluie d e fe u qu e souffle, la nuit, dans la plaine sans fin, la chem inée évasée d ’une locomotive balkanique... Mais il fa u t avoir rencontré, en dehors du tem ps, l’Asie m angée de soleil blanc pour sentir vraim ent le nostalgique appel d u rail qui rouille sous les lampes.

N otre époque archipressée court en tous sens. L es len­ teurs du rail l’indisposent. Mais sur la route, au m oindre em bouteillage, elle enrage. Pourquoi le rail ne gagnerait-il

pas, s’il sait s’y prendre, la bataille de Vénervem ent ?

Il est am usant de supposer que, la circulation routière étant ce q u e lle est, c’est-à-dire p lu s dense en tenant com pte de ceci, on ait oublié jusqu’ici d ’inventer le train, qui entrerait su b item ent en action avec ses perfectionne­ m ents actuels. Q uel cri d ’enthousiasm e! I l n’y a plus q u ’à s ’asseoir pour goûter to u t à son aise les plaisirs du voyage. Fini le cauchem ar de la conduite e t d e la prio­ rité, des chem ins de traverse, des encom brem ents, de la m écanique ou d u m auvais tem ps. D épart e t arrivée à l’heure, sécurité e t confort parfaits. Gageons que la révé­ lation soudaine d e pareilles com m odités engagerait plus

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Les travaux ont été entrepris dès le retour de la belle saison e t m enés si rondem ent q u e cinq mois plus tard M. A ndré M arguerat, d irecteur du 1er arrondissem ent des C F F , pouvait m ontrer à la presse (photo du haut) une réalisation déjà bien proche de l ’achèvem ent. Les C F F supportent le coût total des travaux, 1,7 million de francs. Parallèlem ent, u n nouveau quai est construit à Brigue, au bord d u Rhône, d ’où u n e autre dépense de 1,1 million. Nous sommes fiers du dynam ism e de nos C FF. E t u n g ran d m erci à nos amis d ’Italie !

Aujourd’hui Demain Durée des opérations 2 à 4 heures 45 minutes Prix du transport par

voiture, conducteur compris, billets des

passagers en plus Fr. 38.— 30.—

(Par la suite, p ro b a b le m e n t Fr. 27.—)

Ces deux images a ttesten t d e l’am pleur des am énage­ m ents d ’Iselle. A gauche (encom brée p a r les « officiels ») la route d ’accès, en p artie gagnée sur le talus à l’aide de puissants renforts de béton, e t rejoignant la route du Simplon.

A droite (à l’au tre bout), construction de la m arquise sous laquelle se dérouleront les opérations de transbor­ dem ent e t les form alités, celles-ci centralisées à Iselle — ta n t p our la Suisse que p o u r l ’Italie — en sorte q u ’à Brigue l’autom obiliste n ’aura plus aucun contrôle à subir ni u n billet à prendre, pas plus en em barquant q u ’en débarquant.

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L éo A n d e n m a tte n , p e in tr e d e re n o m , a p rè s avoir h a b ité lo n g te m p s L a u s a n n e , e s t r e v e n u d a n s son p a y s : le V alais. A v ec sa fe m m e e t ses d e u x filles, il v ie n t d ’o u v rir u n e g a le rie d ’a rt, à Sion, su r la p la c e d e la n o u v e lle B a n q u e c a n to n a le . C ’est u n g ra n d p la i­ sir p o u r n o u s to u s d e voir, d a n s c e tte jolie salle c laire, d e s ta b le a u x , d es liv res e t d es o b je ts q u e l’on p e u t aim er.

L a p re m iè r e e x p o sitio n n o u s o ffra it d e la p e in tu r e d e C h a v a z , G a u tsc h i, S im o n e B o n v in , S im o n e d e Q u ay , A n n e -M a rie E b e n e r, d es m o s a ïq u e s d e P a lé z ie u x e t d e la c é ra m iq u e d o n t je vous p a rle ra i to u t à l’h e u re .

L a s e c o n d e e x p o sitio n , q u i d é b u t a le 24 o c to b re , n o u s fa it c o n n a ître la s a n to n n iè r e C o le tte M a s sa rd e t le p e in tr e P ie rre M e y la n , ses p a y s a g e s d u V alais, d ’E s p a g n e e t d u M id i d e la F ra n c e . L e p ro c é d é q u ’il em p lo ie e st trè s s é d u is a n t : p e in d r e s u r la p ie rre av ec d e s e n c re s lith o g ra p h iq u e s , p u is tir e r e n u n seu l ex e m ­ p la ire s u r p a p ie r d e C h in e . C e la d o n n e q u e lq u e ch o se d e so lid e e t fra g ile à la fois, d e p ré c ie u x to u t e n re s ­ ta n t sim ple. Ses « C h a le ts d u L ö ts c h e n th a l » d a n s le v e rt a c id e d es p ré s m ’o n t p lu , ain si q u e l’é tra n g e lu m iè re ro u sse d es fa ç a d e s d ’u n « V illag e a ra g o n a is » d a n s le c ré p u s c u le , u n « V ig n o b le » b ie n b â ti, u n « P ê c h e r » d ia p h a n e , lé g e r co m m e u n e aile.

C o le tte M a s sa rd n o u s a p p o rte u n e p e u p la d e d e p e tits p e rs o n n a g e s s u r le sq u e ls je m e suis lo n g u e m e n t p e n c h é e , a v e c la m ê m e c u rio sité , le m ê m e g e ste q u e G u lliv e r. J e les p re n a is d é lic a te m e n t d a n s m a m a in , à la h a u t e u r d e m e s yeux, e t je les d é v isa g e a is. J ’ai aim é ces sa n to n s, s u r to u t les p lu s p e tits . L e s a u tre s , co m m e c e rta in s ê tre s e n g ra n d is s a n t, p e r d e n t d e le u r c h a rm e e t d e le u r in g é n u ité , sa u f p e u t- ê tr e les d eu x é m a u x : la « V ie rg e a u fo u la rd » e t « S a in t Jo se p h ». L a « C rè c h e b y z a n tin e » e st la p lu s b e lle . Son colo­ ria g e a la g a ie té , la d rô le rie d e l ’a r t p o p u la ire . D es ro u g es, d es ors... u n b e rg e r, u n p ê c h e u r, u n o iseleu r q u i p o r te n t l’a g n e a u , le po isso n , le c o q c o m m e le sa in t sa c re m e n t ; u n â n e e t u n b œ u f d o té s d e r u t i­ la n te s selles. D ’a u tre s s a n to n s m ’o n t f a i t r ê v e r aussi. Il y a d a n s la C o m m e d ia d e ll’a rte u n e « M a rq u is e » a u x te in te s p a s te l b la n c -ro u x -b le u , a v e c d ’a d m ira b le s et m in u sc u le s in c ru sta tio n s d a n s la ro b e q u i d o n n e n t u n e im p re ssio n d e ric h e s b ro d e rie s. J ’a p p ré c ie c e tte id é e d e C o le tte M a ssa rd d ’in c ru s te r d a n s la te r r e

Œ u v re s du potier André Frey m o n d

glaise d e ses santons des m orceaux de verre, des ro n ­ delles brillantes et même, par-ci p a r là, un faux d ia­ m ant. E t encore le fait que ch a q u e pièce soit unique, les moules n ’existant pas.

Palézieux, p eintre de tradition e t de goût, mais de la tradition la plus pure, d u goût le plus sévère, expose quelques-unes d e ses m osaïques. Les « Trois baigneuses », le m agnifique « P aon blanc », la « Vo­ lière » où q u atre ou cinq oiseaux insolites, gris sur un fond noir, sem blent poursuivre u n m onologue in té ­ rieur. L a grisaille d e ces pierres, leur austérité d écon­ ce rten t au prem ier abord, mais b ie n vite m ’a ttiren t leur secret, leur silence lourd d e magie. Je m e dis que dans les siècles futurs, si l ’on découvre sous les décom bres des m ontagnes valaisannes, au fond d ’une m aison ensevelie, u n e m osaïque d e Palézieux, l’ém o­ tion q u ’elle p o u rra susciter ne sera pas médiocre.

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p a r S. C o r in n a Bille

U ne b elle toile de M eylan : Lens

Je p arle en dernier d e la céram ique d ’A ndré Frey- m ond, car c ’est elle, au Carrefour des Arts, qui me d o n n a la plus grande joie. Quelle élégance dans ces formes, d an s ces vases au long col qui év o quent p a r ­ fois la simple bouteille, le tu y a u même. A h ! quelle race ! J ’en d em eure émerveillée, comblée. E t ces te in ­ tes, ce ble u turquoise, ce rose, ces verts qui d evien­ n e n t bleus sur les bords, ces jaunes qui s’auréolent, qui s’éclaircissent com m e des pas sur le sable. Jamais de dessin, ou si discret q u ’on le devine à peine, u n ém ail lisse p resq u e toujours. Deux céramistes femmes l’accom pagnent. J ’ai été sensible aux très beaux rou­ ges profonds et sombres d e L u ce tte H afn er e t à la collection de petits "vases droits, ble u m a t p resq u e violet ou sulfate, de Liselotte Bisang.

Mais ce n ’était pas to u t ! O n sortit d ’un carton, on déplia dans l’air d e véritables bannières d e soie, des batiq u es d ’E rn s t Miihling, joyeuses, enfantines, des « Anges » ch a n ta n t pour Noël, d ’étroites « Rues » m é­ ridionales, une « M aison aux peupliers ». On im agine com bien ces im ages p eu v e n t faire parler u n mur. Il y avait encore u n portefeuille plein de lithogra­ phies en couleurs d e différents peintres connus et, sur les tables, toutes sortes d e livres... M. et M mc Léo A n d en m a tte n ont aussi accueilli dans leur m agasin la G uilde de la G ravure et la G uilde d u Livre.

Voilà enfin u n carrefour où il fait bo n se perdre.

U n e p e u p la d e de petits personnages : les santo ns de C o lette Massard

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