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S o m m a i r e
Verbier Virgina Pacis Verbier cen t pistes Trois âges du ski entrem ontan Z erm att-Verbier Le circuit des trois vallées Jeune, sportive Verbier juillet La lettre du vigneron Entre nous Rallye Alfa R om eo A vec les Com pagnons du Bouteiller valaisan Verbier et le Valais o n t étrenné... Les cham pionnats suisses et valaisans de skiEcran valaisan Finhaut fête la Saint-Sébastien Chronique du Café de la Poste Le voyage à pied Promenades artistiques : l’église du Marais Journal intim e d’un pays M ort d’un hum ble artiste Niederw ald a fait d’ém ouvantes obsèques à Marie R itz César R itz, prince de l’hôtellerie L’alpe de Vasevay Une curieuse tradition : les Tschäggätten du Lötschental Bohèm e de carême
Trois petits tours R hytm ische Gym nastik
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Ce nom sonne frais, sonne français, sonne neige au soleil, vacances
et capitale des sommets. D ire qu’il y a trente ans, le pâturage était
à peu près nu, la montagne vacante, tout ce paradis inemployé !
M aintenant une ville de chalets, son grand branlebas saisonnier ;
m aintenant la H aute-R oute tendue de câbles, et des mille et des
mille ménages s’y refont la santé. Cette œuvre dépasse l’habituelle
litanie des prospectus...
Nous sommes heureux d ’en m ontrer l’image et de rendre hommage
à ses auteurs.
Mais p ar où commencer ? P a r l’extraordinaire grouillement de cette
cuvette privilégiée, p ar les téléfériques, p ar le panoram a ? Pierrette
Micheloud nous a tiré d ’embarras. Elle n ’avait reçu que le m ot de
passe : Verbier, et voilà que pour elle l’évocation s’arrête à une
vierge de bois. La vierge qui veille aux portes villageoises de la
station : « Debout, serrant sur son cœur l’Enfant-Lumière... » Puisse-
t-elle, bergère, toujours veiller sur ses brebis.
Que cette page est belle ! Que son sillage est long ! Nous ne faisons
pas des tours de Babel. N os ouvrages resteront branchés sur l’essen
tiel...
Merci aussi, Pierrette, de ce billet d ’accompagnement délicieux, un
peu nostalgique, trouvé dans votre enveloppe parisienne. Comment
resister au plaisir d ’en citer l’envoi : « Dans notre Valais, le soleil
doit briller sur la neige. Ici le ciel est gris, mais les barreaux de
ma fenêtre sont joyeux de fleurs peintes ».
Virgina Pads
C e tte statu e, q ui se tr o u v e à V erb ie r- V il la g e, est l ’œ u v r e du s c u lp t e u r genevo is R o g e r F e r r ie r . Elle est e n t iè r e m e n t sculptée dans le t r o n c d ’un p in ex o tiq u e q u i f u t a b a ttu p a r l ’o rag e dans la ca m p ag n e genevoise. Elle f u t in a u g u rée e t bén ie le 8 d éc em b re "1941, au len d em ain du dé sastre de Pearl H a r b o u r g .
Debout, serrant sur son cœ ur l’Enfant-Lum ière,
elle écoute les résonances de son éternité. Visage
humain, cependant, et bien de la terre. Celui
d’une jeune fille aux joues encore remplies d ’en
fance. Mais ce visage, si tangible soit-il, ne résiste
pas longtemps au regard du fervent qui le sonde.
Absorbé peu à peu p a r son souffle intérieur, il
se fond à l’espace, et seules apparaissent encore,
mystérieusement agrandies, les nervures de l’arbre
dans lequel il est sculpté. N ervures cycliques
rem ontant de millénaire en millénaire jusqu’à l’eau
primordiale, impolluée, sur laquelle l’Esprit du
Seigneur s’est reposé. D u plus lointain des âges
s’élève alors cette prière de la Vierge, telle qu’elle
nous fut révélée p ar les premiers chrétiens : « Mon
Seigneur, mon Dieu, mon fils, m on bien-aimé,
mon roi, Jésus-Christ, je suis ta mère Marie, je
suis M ârihâm , je suis la mère de la Vie pour le
monde entier. »
Surprise dans sa marche sans hâte, sûre toujours
d’être présente aux confins de son mystère, elle
vit au cœur du village comme une bergère au cen
tre de son troupeau, et sur le sol éteint de roche
dure où naissent et m eurent les jours comme une
longue coulée de peines, elle sème la plante rare,
intouchable et secrète qui se cueille à l’heure du
réveil, face à l’Orient. C ’est la plante de sapience,
intemporelle et vivace p a r laquelle s’accomplit le
retour de l’âme en sa lumineuse patrie. Sagesse
dont il est écrit dans le Livre de Salomon qu’elle
fut établie princesse avant le commencement des
choses : « L ’Eternel m ’a possédée dès l’origine de
ses voies ; avant qu’il fît aucune de ses œuvres,
j’étais déjà alors avec Lui. J ’ai été engendrée avant
que les montagnes fussent assises et av ant les
coteaux... »
Virgina pacis. Sa forme humaine reparaît, son
regard se rapproche. C ’est toujours ce même visage
où demeure visible au-delà des traits, le lien qui
le relie à son C réateur. C ’est toujours elle, Marie,
mais déjà sa pensée se précise du pressentiment de
ses larmes. « Laissez descendre en vous la lumière,
nous dit-elle. La grande paix du m onde ne vien
dra pas du dehors, mais du dedans de vos cœurs. »
Elle sait, et sa voix devient im ploration. Après
l’instant de Bethléem qui m arque au faîte de
l’amour le m oment éternel, le temps reprend sa
course dans l’ombre gigantesque de ses totems. Les
siècles déferleront sur la terre et la charité chré
tienne ne sera encore au sein des peuples qu’une
leçon qu ’on apprend.
Elle sait. Ses bras s’enlacent autour de l’E nfant
comme une claire forteresse. Ils ne font qu’un
seul être, comme l’eau et le feu sont inséparables
en leur essence génératrice de pureté. La même
paix émane d ’eux, à travers la vision du sacrifice
qui leur est demandé. Jusqu’au jour de l’eden
reconquis, Marie l’immaculée souffrira en son fils
crucifié, comme II souffrira en sa mère virginale,
déchirée p ar le péché du monde, oubliée aux abî
mes de la chair. Elle demande autre chose que des
louanges, autre chose que d ’être une simple vérité
religieuse. Et que serait-ce sinon de devenir en
nous la source vivante, incorruptible où Dieu se
retrouve.
Virgina pacis. Mais rien ne saurait retenir sa
marche. Elle se fait un passage entre les maisons,
jusque sur les montagnes, et plus loin encore ; par
les plaines et p ar les villes, p a r les déserts et par
les fleuves, son chemin est tracé. E t ce n ’est certes
pas un hasard (rien d ’ailleurs ne peut l’être) si
son image ici est sculptée dans le tronc d ’un arbre.
D ans la peinture mystique, on voit souvent Marie,
au pied de l’arbre du Bien et du Mal, écrasant la
tête du serpent. Ce même arbre deviendra la croix,
c’est-à-dire l’arbre de m ort, mais en même temps
l’arbre de vie puisqu’elle incarne la Rédemption.
« A celui qui vaincra, dit l’ange de l’Apocalypse,
je lui donnerai à manger de l’arbre de vie, qui
est au milieu du paradis. » C ’est aussi le rameau
de Jessé sur lequel doit s’épanouir la fleur blan
che des divines promesses.
M atin de neige. Tout est blancheur, tout est
pureté. Les toits sont comme un vol de colombes
aux ailes rapprochées. Sur le visage de la Vierge,
dispensatrice de paix, l’espoir triomphe. E t voici
que dans le silence immaculé de la terre, elle nous
fait entendre ses paroles : « H eureux l’homme qui
m ’écoute et qui veille à mes portes tous les jours. »
Au temps de la peau de phoque et du fa rt de
montée, les plaisirs du skieur variaient au gré de
sa volonté ; les Alpes lui appartenaient. Vinrent les
télésièges, les skilifts, dont les avantages se payè
rent au prix fort : dix fois dans la journée fran
chir la même bosse, s’attaquer au même virage.
Et les hôtels les chalets, toute la vie d ’une station,
s’agglutinèrent auteu r de ce pauvre centre d ’attrait.
D e cette servitude monotone, Verbier a su d ’em
blée se libérer, et de façon telle qu’en dix ans son
renom égale celui des plus grandes stations euro
péennes.
En 1950, le bond d ’un télécabine jusqu’aux
2200 mètres des Ruinettes, puis un téléski à cette
hauteur. L ’affluence autour de ces engins suggéra
Le siège d o u b le vous cueille au passage, en qu elq u es secondes vou s e x t r a it d e ce r u c h e r, vou s e m p o r te vers les neiges tièdes et le soleil de Savoleyres
V
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R
B
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R
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Des At te las aux tro is mille m è tre s d u M on t-G elé , le jeu m o u v a n t des câbles, la na v e tte de la gr and e nacelle ; puis, de là -h au t, déva ler sur les lacs ou sur la G r a n d - J o u rn é e ou sur la C hau x ou sur Chassoure
d’équilibrer la station en pleine croissance p a r
l’aménagement, sur l’autre bord de ce géant creux
de main offert au soleil, du télésiège de Savo-
leyres, im médiatem ent flanqué, à son sommet, d ’un
nouveau téléski. C ette variété naissante plut, si
bien qu’une fois encore, il fallut décongestionner.
Ne restait de place que vers les hauts. Ainsi se
lança le téléphérique des Attelas, d ont l’ouverture
en 1957 livra dans son entier aux milliers de fer
vents Verbiérains, la vaste combe de M édran.
Deux ans se passèrent à étoffer cette épine dorsale
du système : le téléski de la Combe, le télésiège du
lac des Vaux pour perm ettre à la saison blanche
de commencer en novembre déjà et de ne finir
qu’en juin, le téléski parallèle de M édran pour que
l’acide journaliste Simone H a u e rt ne puisse plus
parler de queues ni d ’attentes au bas des pistes.
1960 enfin fut l’année de l’envol vers la haute
m ontagne et du débordement sur d ’autres vallées :
le téléphérique du M ont-Gelé et le télécabine de
Tortin. L ’on coiffait ainsi les trois mille p a r le
site sauvage du val de la Grande-Journée.
P our l’heure donc, trois zones de ski apparais
sent au-dessus de Verbier. Des Attelas aux lisiè
res de la station, p a r M édran, p a r Clam bin ou
p a r le couloir de Creblet, l’image resserrée de
la variété de ces pistes. Combes de moyenne pente,
damiers de bosses, traversées, boulevards et gou
lets, que recouvre la neige froide de ces revers.
Ressentez-vous un jour quelque nostalgie du
plein soleil que n ’ombre aucune crête jusqu’au
soir ? Q u ’à cela ne tienne, passez donc en face :
Savoleyres a été aménagée pour cela ; pour être
dénudée, lisse, vaste aux frontières du ciel bas,
la pente chaude dès la Noël, la neige de printem ps
bien avant que n ’en vienne la saison. Jo u x tan t les
combes qui dévalent sur les Mayens-de-Riddes et
la plaine du Rhône, c’est la seconde zone.
Mais les hauteurs ont un charme ; elles happent,
attiren t comme tout ce qui est plus large dans
l’horizon, difficulté plus longue à vaincre et à
savourer : cela, c’est le M ont-Gelé, Tortin, le
col de Chassoure, la Grande-Journée, tout un
ensemble de sites sauvages, tan tô t fermés comme
cratères de volcans, tan tô t ouverts sur toutes les
Alpes, du Bietschhorn au M ont-Blanc, du M ont-
F ort aux Dents-du-M idi.
E t cette zone est porte de la H aute-R oute, dont
le nom seul évoque les paysages d ’un autre monde
encore, de plus sévères joies.
B r û lu r e d ’un c o n t r e - j o u r : les R uin et te s, plaq ue to u r n a n te , n œ ud de pistes, balcon s u r le val de Bagnes
V O U S V O u l e Z S â V O i r s i V e r b i e t . . . O n p e u t l’a ttein d re, p a r la ligne du Sim plon jusqu'à M artigny, de là p a r le train , l’a u to c a r ou la voiture. * E n plein hiver, la statio n reço it h u it heures de soleil encore. * A v ril et mai sont de m erveilleux mois de ski dans les hauts parages du M ont-G elé. * L ’été de V erbier égale en prestige son hiver. Avec son belvédère du M ont-G elé, ses lacs, sa piscine chauffée, son golf m iniature, ses courts de tennis et son hôtellerie m oderne im peccable, juillet la voit être le rendez-vous de l’E urope en vacances. * Courses possibles, au printem ps : le M o n t-F o rt (3328 m.) p a r la cabane du M o n t-F o rt (2457 m.), 120 places ; la R osablanche (3336 m.) en q u atre heures ; la H a u te -R o u te ; en été : P ierre-A v o i p a r Savoleyres et, sur l’au tre versant, to u te une série d ’escalades, d ’ascensions et de prom enades que vous décrivent le « G uide du skieur dans les Alpes valaisannes » et les cartes n a tio n ales de la Suisse avec itin éraires de ski.
Trois âges du ski entremontan
La petite histoire veut que dans P Entrem ont les premiers audacieux à glisser le long des pentes sur des lattes de bois recourbées aient été les moines du G ra n d - Saint-Bernard, d ont les exploits ne constituaient rien moins q u ’une attraction touristique, puisque les responsables du « M artigny-O rsières » avaient fait dessi ner le spirituel croquis ci-dessous pour leur publicité. Mais rapidem ent ce nouveau sport gagna, dans une région aussi favorable, de nombreux adeptes. L’instantané pris lors d ’un concours des années 30 à Verbier le démontre. L ’on profitera de cette occasion pour adm irer au loin la nudité quasi désertique de ce plateau où le chalet et l’hôtel ont poussé aujourd’hui comme champignons de serre. ^ Voulez-vous enfin vous initier dès demain aux arcanes du ski moderne ? Ils sont plus de cinquante là -h a u t à être capables de vous enseigner à volter, sauter, virevolter ainsi. C ’est l’Ecole Suisse de Ski, dont la haute réputation n ’est plus à faire.
1900
A
Zermatt - Verbier
par avion, téléphériques
et quatre heures de descente à ski
... le b o u le v ar d sans rives au b o u t du qu el se p r of il en t, faces de sphinx, le C er vi n et la D e n t - d ’Héren s
La H aute-R oute. Elle fut, entre Cham onix et Zermatt, la randonnée d ’alpinistes familiers de ce formidable dédale de glaciers, de cols, de vires. T an tô t une faille au point où se rejoignent deux échines hérissées. T an tô t cette route blanche aux larges virages et que m arque la reptation glauque des crevasses. T a n tô t le boulevard sans rives au bout duquel se profilent, faces de sphinx, le Cer- vin, la D e n t- d ’Hérens.
D u ra n t les années 40, les « alpins » guettèrent tout au long de ce rem part. La paix revenue vit naître, de Z erm att à Verbier, cette p ro d i gieuse « patrouille des glaciers », épreuve mili taire où l ’on reliait en quelque dix heures ces lieux distants de plus de cent kilomètres-efforts, entre 2000 et 4000 mètres.
Verbier y gagna son mérite d ’être la porte de la H aute-R oute. P orte d ’entrée aux premiers jours d’avant-printem ps.
Porte d ’arrivée selon un projet que l’on verra se réaliser d u ra n t les années prochaines et dont l’audace réjouit.
Mais voici ce qu’en pense son principal initia teur, M e Rodolphe Tissières, à qui Verbier doit déjà le magnifique essor de ses installations :
«Les skieurs p o u rro n t m onter en téléphérique de Zerm att au lac N oir, que les touristes séjournant au Breuil a tteindront également p a r le téléphérique de plateau Rosa, en redescendant p a r le glacier du Théodule. D u lac N oir, un service de taxi aérien par P ilatus-Porter transportera les skieurs en moins d ’un q u art d ’heure à Tête-Blanche (ait. 3724 m.).
De là, ils plongeront sur A rolla en une descente P ig n e - d ’Ar olla
de 1700 m., pour rem onter au sommet du Pigne (3800 m.) en téléphérique. P a r le col de la Ser pentine et le glacier de Cheilon, ils a tteindront le lac des D ix et la Barm az après une descente de 1700 m. ; puis, arrivés p a r téléphérique ou par hélicoptère au sommet de la Rosablanche (3336 m.), ils en redescendront p a r le G ra nd- Désert jusqu’à T o rtin (2000 m.) d ’où nos moyens de transports actuels et nos pistes les am èneront à Verbier. La durée du trajet peut être estimée à cinq heures à p a r tir de Z erm a tt et à six heures à partir du Breuil. »
Une telle chose ne se commente pas. Elle s’im a gine. Elle se savoure comme la plus belle joie que puissent donner le ski et la montagne.
Le circuit
des trois vallées
Si, p a r la H au te -R o u te et ses f u t u r s m o y e n s de re m o n té e , Z erm a tt et Verbier par-dessus leurs quatre mille se tendent la main, la région même de V er bier n ’a p o in t encore terminé son développement intégral. A p a r t quelques constructions de m oindre im portance telles q u ’un second télésiège au lac des Vaux, plusieurs téléskis dans la région de la C ha ux où l’on projette donc l’aménagement d ’un Su- per-Verbier, la Société des télé phériques pense à prolonger ses câbles du M ont-Gelé au M o n t-F o rt (3328 m.) ; mais, l’on s’en doute, une telle réali sation exige de longues et m i nutieuses études. Plus proche dans le temps, plus certaine, est la construction d ’un télécabine reliant les Mayens-de-Riddes, sur la vallée du Rhône, à la crête de Savoleyres. Les champs de neige desservis p a r cette ins tallation com ptent parm i les
P a r t a n t du M o n t- G el é (au cent re) une com be prestigieuse : la G ra n d e - J o u r n é e
M o n t - F o r t
plus beaux de la région. Une route va être aménagée sous peu de la plaine à la Tsoumaz, d ’où p a rtira le télécabine, et ce sera là, outre la naissance d ’une nouvelle station satellite, l’ou verture d ’un troisième accès à Verbier, p a r quelque douze k i lomètres de chaussée de m o n ta gne seulement. Mais surtout le télécabine des Mayens-de-Rid- des aurait l’avantage d ’ouvrir aux skieurs un magnifique cir cuit : du sommet du M ont-Gelé ou du M ont-F ort, des cendre sur T ortin -N e n d az . G a gner Tracouet, au pied de la D ent-de-N endaz, par téléca bine. Join d re les Mayens-de- Riddes en dévalant les pentes de Balavaud. De là remonter p a r corde et nacelle vers Savo leyres, au-dessus de Verbier. Q uinze kilomètres de ski, trois vallées et, au-dessus des hauts aroles, les Alpes à l’infini.
D E N T - B L A N C H E Z I N A L R O T H O R N C E R V I N M O N T - R O S E P I G N E - D ' A R O L L A B L A N C H E 3 3 S F Ü
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M O N T - F O R T 3 3 2 8 A : 1, T É I Î E O A B I N E D E M É D R A N [ 2. T É L . É F É R I ^ U E D E S A T T E L A S 1 Ç» ^ f c , T É L Ê S j È Q E D E S A V O L E Y R E S 1 <0. , 4 . T É L É S K I D E S A V O L E Y R E S V\
5. T É LÉSION D E S R U I N E T T E S \ j é . T É L É S K I D E R A N S O U X X y ’ÿ » * T É L É S l Î : i , p E S M O U L I N S V 1 â ^ T é Ê f e F i l u O U E D U M O N T - G E L É \ . V 9 urTË.l|É Sfflyjff3A R A L L È L E D E M É D R A N \ \ 10 7 # T É L É ^ B M b E L A C O M B E V 11, f É L É a p G E D U L A C D E S V A U X 12. P R O g f T D E T É L É F É R I Q U E D U M O N T - F O R T' • •...;"
Jeune, sportive
Danseuse verbi érain e, au-dessus de tes voltes nulle to i tu r e , auc un néon , mais u n d ô m e de lumière ju s q u ’à la dentelle fraîche des neiges
Au cre ux d ’une ma in géante, sur ce qu i é ta it pât ur age , semi-désert, dix ans p o u r c o n s tr u i r e hô tels et chalets pa r centaines, au c e n tr e de t o u t un éventail de pentes vers le n o r d et vers l’est
Alors que nombre de stations tirent un charme de leur ancienneté et comptent parmi leurs hôtes disparus de très grands noms — «■ Ici logea W hym per » ; • C ’est là que descendait Guido R ey » — Ver- bier n’a point encore de passé. Son attrait est la jeunesse, qui la caracté rise tout entière. L’essor prodigieux de son équipement, le fa it que, née voici dix ans à peine, elle s’inscrit aujour d’hui parmi les stations d’hiver euro péennes les mieux dotées quant à l’hô tellerie et quant aux moyens de remon tée mécanique, lui méritent la faveur de tous ceux qu’enthousiasme le sport blanc. Venus par milliers de Paris, de Bruxelles, de Genève, de Rotterdam, de Milan, de Turin, l’on se côtoie là- haut durant quelques semaines, hors des brumes, du brouillard, des pluies.
La recette, l’origine d ’une telle réus site ? Prenez une vaste terrasse en bal con sur les Alpes françaises, surmontée de prestigieuses pentes à ski, et construi sez plusieurs dizaines d ’hôtels, bars, night-club, des centaines de chalets,
une patinoire et surtout plus de dix téléskis, deux télésièges, deux télécabines, deux téléphériques ; donnez ainsi à cette jeunesse, pour ses ébats blancs, quinze kilomètres de câbles qui l’amènent à plus de trois mille mètres d ’altitude, ou vrez pour elle en toutes-directions quel que trente kilomètres de pistes entrete nues ; saupoudrez abondamment le tout d’une neige qui dure de novembre à juil let, servez avec le sourire d ’un pays déjà méridional, latin, exubérant, sous un grand soleil digne de celui de Provence
— le Rhône passe tout près de là. Ainsi se dosent les ingrédients propres à faire d’un nom connu de quelques distingués initiés en 1950 celui d ’un rendez-vous que l’on se donne aujourd’hui de ville à ville, de pays à pays, en France plus particulièrement, puisqu’à Noël, cette année, la moitié de Verbier était fran çaise.
Mais il convient tout de même de le dire, ceci n’est qu’une recette et l’on ne peut la suggérer que comme un maî tre queux donne les composants de « sa
sauce > : le secret en est ailleurs encore, dans une certaine chance, domestiquée. Imaginez à 1500 mètres, au creux d ’une main géante et tiède de soleil, abritée des vents, tout un éventail de pentes allant vers le nord et vers l’est, très variées quant à leur inclinaison, leur insolation, leur nature : alpages, éboulis, vallons, moraines, de telle sorte qu’en même temps voisineront gros sel de printemps et poudreuse de décembre, piste de haute route et billard d ’entraî nement, longues descentes, parcours techniques.
Et pour clore, l’on peut rappeler que Verbier n’a point prévu ses hôtels et ses téléphériques au siècle dernier pour quelques Childe H arold romantiques, pour princes russes désoeuvrés et fantas ques, mais dès 1950, pour le ski en hiver, pour être la porte de la Haute- Route vers le Pigne-d’Arolla, la Dent- d ’Hérens, Zerm att ou Saas-Fee dès le printemps. Et la différence, croyez-moi, est de taille.
"V"e r b i e r j u i l l e t
O «
le recul des neiges, au seuil d e l ’été, V e r b ie r c h a n g e d e visage. D e s f o n d s q u e tr o p d e lu m iè r e r e n d a it flo u s , s u rg it la pré senc e d e n te lé e d e v a s te s masses glaciaires. L e M o n t- B l a n c ém e rg e d ’une m e r m o u t o n n a n t e de granits. L e C o m b i n s u r to u t, d o n t la b la n c h e u r co n tra ste v i o l e m m e n t a v e c les to n s b rûlé s de ses c o n tre - fo r t s , r e p r e n d son règne solitaire.M i e u x encore q u ’en h iv e r , p a rc e q u ’ils v o u s é p a r g n e n t une tr o p lo n g u e a p p r o c h e , les té lé p h é riq u e s, télésièges, télécabines v o u s h iss e n t v e r s les trois m ille. V o ic i le roc tria n g u la ire d u M o n t- G e lé , ce t o b s e r v a to ir e b ra q u é to u s a z i m u t s sur l’i n f i n i des A lp e s . D e c e tte p l a t e f o r m e r a y o n n e n t les itin éra ires v e rs T o r tin ,
Isérables, les M a y e n s - d e - R i d d e s , la C r o i x - d e - C œ u r , le M o n t - F o rt, la C h a u x . D es A t t e l a s c o r n ic h e v e rs le s u d u n se ntier m e n a n t a u x aires où se d é p l o ie n t les h a rd e s d e cham ois.
S u i v a n t les cordes te n d u e s sur l ’espace m a u v e , le regard d é c o u v r e , lo v é e a u c r e u x d e ce tte m a in q u e f i g u r e n t les p e n te s vo isin e s, V e r b ie r q u i p o u d r o ie , c e in te de f o r ê ts e t d e p â tu ra g e s. D e s hôte ls, des ch a lets p a r ce n ta in e s, la ta c h e d ’u n e v a s te piscine, des c o u rts d e ten n is, u n g o l f m in ia t u r e , t o u t u n m o n d e p le in d e v i e q u e l ’été dore, gorge d ’air et d e je unes rires.
M a is a u p i e d d e la p r e m iè r e p e n t e d u M o n t- G e lé , p lu s bleue que le ciel, lisse c o m m e u n e soie, d o r t la su rfa ce des lacs des V a u x . A u t o u r de ces p la n s d ’eau, u n cercle d e v e r d u r e , p u is la c o u r o n n e grise et s c in tilla n te d e la roche o ù s in u e n t q u e lq u e s sentiers. A v e z - v o u s p u résister e t ne p o i n t v o u s p r é c ip ite r de pie rre en p ie rre v e rs c e tte fr a î c h e u r d o r m a n te , r e p r e n e z alors la cabine j u s q u 'a u x A t t e l a s ; d e là, le télésiège v o u s c o n d u i t a u x riv es d u g r a n d lac. E te s - v o u s s p o r t i f e t g a s tr o n o m e , n ’h é s ite z pas. L ’on a p e u p l é p o u r v o u s ces e a u x fra îch e s. N ’ê te s - v o u s que p r o m e n e u r , fa i te s le to u r d e ce tte v a s q u e sans ride. Sa p r o c h e pré senc e recèle la p a i x in a lté r a b le des m e rs d e la lune.
La lettre du vigneron
Lorsqu’en 1929, avec quelques amis, dont plusieurs, hélas ! nous o n t déjà quittés — mais la relève est b o n n e , D ieu merci ! — j ’ai créé les C om pagnons du Bouteiller v alaisan, je ne savais pas encore que je ne faisais que renouer, en l’a d a p ta n t à nos tem ps modernes, une tra d itio n qui ne rem o n ta it rien moins q u ’à Virgile, cet incom parable m aître ès a rts de la vigne.
C hargé alors du cours de v iticu ltu re à no tre Ecole p olytechnique fédérale et vou lan t a p p o rte r à mes auditeurs au tre chose que de secs exposés, j ’avais tro u vé dans la Bible (d o n t je p a rle ra i aussi un jour) et dans Virgile, des sources d ’une richesse inépuisable d ’enseigne m ents qui, bien que v ieu x de m illiers et de m illiers d ’années, s o n t e n co re d ’u n e éton n an te actu alité et d ’une fraîch eu r d’expression incom parable, choses d o n t le vigneron d ’a u jo u rd ’h u i p e u t se délec ter et charm er, p a r leur lecture, les rares m om ents de loisir que les soins de sa terre lui accorde, « justissima tel- lus ». Si donc, depuis plus de tren te ans, lorsque l’h iv er semble v o u lo ir tirer vers sa fin et que les jours s’allongent, les C om pagnons d u B outeiller se réunis sent à peu près régulièrem ent p o u r goûter a u x charm es des vins n o uveaux, ils ne font, sans s’en d o u ter p o u r beau coup d ’en tre eux, que rep ren d re une coutume vieille de plus de deux millé naires. C ’était, en effet, le m o m en t où les vignerons rom ains se réunissaient déjà p o u r re n d re grâce à Cérès avec les vins d o n t l’h iv er a v a it assoupli la dureté prim itiv e, « tum mollissima vi- na », en langage m oderne, cela v e u t dire qui o n t fa it leur fe rm en tatio n malo-lactique. Les anciens ne connais saient pas ce term e, mais, to u t aussi bien que nous, ils c o n stataien t que leurs vins durs de l’autom ne s’é taien t adoucis et avaient p e rd u de leur âp reté du début.
N ous pouvons m a in te n a n t expliquer ce phénomène p a r des équations chi miques, mais to u t en sa crifian t aux exigences du jour, en nous réunissant, nous ne faisons donc que renouer avec la trad itio n de ceux qui p la n tè re n t les premières vignes sur les pentes ensoleil lées de notre capitale et d o n t il nous reste encore l’hum agne, l ’arvine, le rouge du pays et le muscat. C om m e eux, au début de nos libations, nous
rendons grâce à la P ro v id en ce : « In p r i mis v en erare deos », ce que f a it avec to u te la fe rv eu r voulue n o tre sym pa th iq u e chapelain, l ’abbé Louis Fournier, qui sait p oétiquem ent im p lo rer les grâces d ’E n - H a u t sur les coteaux qui lui sont chers et sur ceux qui les cul tiv e n t avec am our.
E t ce rite accompli, chacun se m et à table, in a u g u ra n t cette année une fo r m ule nouvelle, que j ’ai appelée form ule W uillo u d (excusez m a modestie), d ’en tr e r en a p p é tit et q u ’il serait bon que l’usage se ré p a n d ît p o u r aid er quelque peu n o tre p a u v re v erger v a la isa n bien m alade, hélas ! puisque les pom mes se v en d en t si difficilem ent ou très m al dans tous les cas.
Alors, chacun comm ença le repas en dégu stan t une pom m e de p a rfa ite q u a lité q u ’il tro u v a sur son assiette. L a chose réussit si bien que beaucoup en re d em an d èren t une seconde. Je ne re v e n d iq u e aucun d ro it d ’a u te u r p o u r la form ule, je ne souhaite q u ’une chose, au contraire, c’est q u ’elle soit imitée p a r to u t et su rto u t aussi que les p o m mes so ien t « de so rte », co m m e à S aint-L éonard.
C e n ’est c ep en d an t pas de pommes q u ’il s’a g it ici, mais a v a n t to u t de v in et on p o u v a it être curieux, à juste titre, de v o ir com m ent les nou v eau x , c’est-à- dire les 1960, a llaien t subir l’épreuve du feu, parce que, sans v o u lo ir tro p les v a n te r, les C om pagnons d u Bouteiller valaisan p e u v en t se ran g er p a rm i l’élite des dégustateurs du pays. Ils o n t au reste, comme g ra n d échanson, n o tre n o uveau conseiller A lfre d K ram er, bien connu t a n t chez nous q u ’à la ronde.
Alors ces gens, experts et sage dans l ’a r t de boire, d o iv en t juger les vins qui leur sont présentés, sans en con n a ître ni le p ro p riétaire, ni l’origine. O n ne leur indique que le no m du p la n t et le millésime. A près ça, dé- brouillez-vous, et chacun d o it don n er son a p p réciatio n selon une échelle de notes qui est la suivante :
A spect 2 - 3 points B ouquet 1 - 5 » G o û t 1 - 5 » Im pression générale 1 - 5 »
Le m axim um qu ’un v in p e u t obtenir est donc 18 points, éq u iv alen t à une m édaille d ’o r à u n concours fédéral (16-18 points).
C ’est ce que l’on appelle une dégusta tion à l’aveugle e t qui est a u tre chose que de juger u n v in au fo n d d ’une cave en é changeant de gais pro p o s avec des copains. Alors, tous les vins sont bons, p arce q u ’avec lui on b o it aussi l’am biance et q u ’elle, toujours agréable et sym pathique, su rto u t si l’hôte qui vous reçoit y jo in t encore un m orceau de from age vieux e t u n b o u t de p a in de seigle !
Ici, il n ’y a que le v in seul qui compte, c’est d u sérieux, il f a u t que cela se tienne et comm e il y a des vins de divers p roducteurs, les com pagnons qui les o n t amenés ne reconnaissent pres que jam ais celui qu ’ils o n t ap p o rté. C hez eux c’é ta it n a tu rellem en t le m eil le u r v in d u m o n d e, m ais q u a n d on d o it faire des com paraisons, il f a u t assez souvent déchanter.
I l me souvient qu’à u n dé ces dîners, un p ro p riéta ire de M a rtig n y a v a it am e né une de ces malvoisies... quelque chose de form idable. U n colonel des forts qui a v a it passé dans sa cav e quelques jours a v a n t lui a v a it d it : « C ’est pas croyable, un v in p areil ! ». Aussi le co m pagnon m ’a v a it d it à son to u r : « Vous allez v o ir cette affaire ! ».
Vers la fin du dîner, q u a n d toutes les malvoisies a v a ie n t passé, le com pagnon me dem ande : « Alors, la mienne, est-ce q u ’on ne la sert pas ? N o n ! » J e ne puis que lui rép o n d re : « Il y a longtem ps qu ’elle a passé, elle a v a it le num éro tel ». C o n su ltan t alors sa feuille de p ointage, m o n b rav e d u t constater qu ’il a v a it lui-m ême donné une m auvaise n ote à sa m alvoisie du to n n erre q u ’au m ilieu des a u tres il n ’av ait t o u t sim p lem en t pas reconnue.
Les 1960 o n t été, p o u r la prem ière fois, p u b liq u em en t chez nous, soumis à u n ju ry im p a rtia l et n o n p révenu. A leur louange, il f a u t dire q u ’ils o n t bien subi l’épreuve et qu ’on p e u t les classer comme des vins d ’une bonne année : ils o n t la fraîcheur, d u corps et la p o in te d ’acidité de l’un ou l’au tre d ’en tre eux est u n g a ra n t q u ’ils se con serveront bien et, comme o n le dit en jarg o n du m étier, qu ’ils a u ro n t une bonne fin.
J e ne puis que vous souhaiter d ’en boire toujours d ’aussi bons et, selon une expression q u i m ’a b e au c o u p p lu d u regretté Alexis F ranc, « ju sq u ’à une lucide satiété ».
A la v ô tre donc, et m a in ten a n t au tra v a il p o u r p ré p a re r de n o u v eau u n f u tu r et excellent 1961 !