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13 étoiles : reflets du Valais = Wallis im Bild = Treize étoiles : reflets du Valais = Wallis im Bild

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R E F L E T S D U V A L A I 14" année, N " 8 A o û t lfll

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ROULE

SUR DKW

Tenue de route

Elle est in égalée. Elle le doit à sa traction avant qui,

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sans supplément de prix: tout ce qui satisfait au confort et à la sécurité du voyage: pare-soleil avec miroir m ake-up, points d ’ancrage pour ceintures de sécurité, 2 phares de recul, feux de stationnem ent enclenchables séparém ent, tapis m oquette, dossiers réglables durant la marche, et bien d ’autres avantages...

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en main.

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N o t r e t é l é f é r i q u e a m è n e les t o u r i s t e s e n 8 m i n u t e s s u r le col, d ' o ù il j o u i s s e n t d ' u n p a n o r a m a u n i q u e . Au p r i n t e m p s , la G e m m i o f fr e a u x s k ie u r s d e s p o s s i b i l i t é s i ll im ité e s . C o n d i t i o n s d ' e n n e i g e ­ m e n t a b s o l u m e n t s û r e s . P a s s a g e s p a r le W i l d s t r u b e l s u r La Lenk, M o n t a n a , V e r m a l a e t A d e l b o d e n . En é té , le col d e l a G e m m i se p r ê t e f a c i l e m e n t c o m m e e x c u r s i o n d u d i m a n c h e p o u r d e s f a m i l l e s , m e m e a v e c d e p e t i t s e n f a n t s . P r o s p e c t u s à d i s p o s i t i o n . R e n s e i ­ g n e m e n t s p a r S p o r t h ô t e l W i l d s t r u b e l , f a m i l l e Léon d e Vil la.

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D e mai à octobre le Grand H ôtel Victoria-Jungfrau à Interlaken est une véritable ruche!

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A l’om bre des noyers séculaires qui bordent à Interlaken la Höhestrasse, connue dans le m o n d e entier, l’hôtel le plus raffiné et le plus élégant est, sans contredit, le G ra n d H ô tel V icto­ ria-Jungfrau avec ses 300 chambres et ses 425 lits. C’est là que se retro u v en t durant la courte saison d ’été, venant de 22 nations différentes et essentielle­ ment des pays anglo-saxons, 25 000 hôtes exigeants. P ar L au terb ru n n e n ou Grindelwald on atteint la région de la Jungfrau. O n veu t gravir la H eim - wehfluh, la Schynige Platte, le Rot- horn de Brienz. Enfin par le G rimsel on veut passer sur le glacier du Rhône. Voilà po u rq u o i leur séjour au G ra n d Hôtel est souvent très court. « C ourt mais inoubliable », disent ces hôtes

aventureux. « L ’accueil y est solennel, le service princier, et l’on se croirait au pays de Cocagne tant la table est bien garnie. U n gran d merci, M onsieur Liggenstorfer ! »

Là où tant de gens arrivent avec leurs us et coutum es il n ’est pas toujours facile de m aintenir to u t archipropre. P ourta nt, le directeur de l’hôtel, M o n ­ sieur Liggenstorfer, n ’adm et pas de com prom is. D e ses 180 employés il n ’y en a pas moins de 20 occupés exclusive­ m ent à la buanderie. Il y a là u n triple équipem ent de linge en solide fil et mi-fil bernois qui représente une for­ tu n e presque inestimable et exige q u ’on en ait u n soin to u t particulier. D ans des autom ates m odernes on lave chaque jour avec les produits

Stein-fels éprouvés de véritables montagnes de draps, nappes, serviettes, etc... P o u r dégrossir o n utilise l’insurpas­ sable M A G A , p o u r cuire le p ro d u it à lessive universel à base de savon U W 4 K et l’agent de blanchim ent B L IM IT . Chaque année, à l’o u v e r­ ture de la saison, un technicien Stein- fels se rend à Interlaken et m et au p o in t p o u r la nouvelle équipe de lin­ gerie une m éthode de lavage a p p ro ­ priée. Le résultat en est un linge traité

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avec m énagem ent, d ’une blancheur éclatante et une économ ie notoire. A cela s’ajoutent de tem ps à autres des contrôles, car il en va avec la lessive com m e avec la cuisine: ce n ’est pas parce que dix cuisiniers suivent la m ême recette que le résultat sera for­ cém ent le m êm e p o u r tous!

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la c h â t e l a i n e d u R h ô n e , la f ê l e d ' é f a p e p r é f é r é e e n t r e L a u s a n n e e t M i l a n a v e c s o n i n o u b l i a b l e s p e c t a c l e p a n o r a m i q u e « S o n e t l u m i è r e » D é p a r t d e 18 l ig n e s d e c a r s p o s t a u x . C e n t r e d ' e x c u r s i o n s p e r m e t t a n t d e v i s i t e r , a v e c r e t o u r d a n s l a m ê m e j o u r n é e , t o u t e s les s t a t i o n s t o u r i s t i q u e s d u V a l a i s . A é r o d r o m e a v e c v o l s u r le s A l p e s . To u s r e n s e i g n e m . : O f f i c e d u t o u r i s m e d e S i o n e t e n v i r o n s , té l . 0 2 7 / 2 2 8 98. Hôtel Touring 4 0 lits, d e r n i e r c o n f o r t R e s t a u r a n t r e n o m m é G a r a g e s e t p a r c p r i v é p o u r v o i t u r e s Tél. 0 2 7 / 2 11 3 0 M . B ra n ts c h e n | t x p H O T E L D E F R A N C E g a m i P l a c e d e l a G a r e - P r e m i e r o r d r e - C o n s t r u c t i o n 196 4 To u te s les c h a m b r e s a v e c t r a n q u i l l i t é e t v u e s u r les y y A l p e s - P p r i v é T é l é p h o n e 0 2 7 / 2 5 0 51 Hôtel de la Gare 7 5 lits. - B r a s s e r i e . R e s t a u r a n t . C a r n o t z e t . - T e r r a s s e o m b r a g é e . P a r c p o u r a u t o s . T é l é p h o n e 2 17 61 R . GlUSS

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H o te ls

r e c o m m a n d é s

H ô t e l C h â t e a u B e l l e v u e 5 i o 04 H ô t e l A r n o l d 5 17 21 H ô t e l T e r m i n u s 5 0 4 95 H ô t e l d e la G r o t t e 5 11 04 H ô t e l d u R h ô n e , S a l q u e n e n 5 18 38 H ô t e l V i c t o r i a 5 10 07 H ô t e l g a r n i L e C e n t r a l 5 15 66 H ô t e l g a r n i L e P a r c 5 03 96 H ô t e l g a r n i K r o n i g 5 0 5 71 T o u s les sp o rts à 30 m in u te s E té : te n n is, n a ta tio n , canotage, p êch e, é q u ita tio n

H i v e r : p a tin o ir e a rtific ie lle , ski c u rlin g T ro is c a m p in g s P e n s i o n V i l l a - F l o r a 5 13 27

C e n t r e c o m m e r c ia l

e t d ’a f f a i r e s

La N a f i o n a l e - V i e A s s u r a n c e 5 15 20 A g e n c e i m m o b i l i è r e J . -P . M e y e r & C ' e 5 01 70 La N a f i o n a l e - l n c e n d i e A s s u r a n c e 5 15 20

O ù iro n s -n o u s

c e s o ir ?

R e l a i s d u M a n o i r 5 18 96 Bar d u B e l l e v u e 5 18 03 Bar d u B o u r g 5 0 8 93

L e c h e f v o u s p ropo se

R e s t a u r a n t B e l v é d è r e 5 12 08 R e s t a u r a n t d u C a s i n o 5 16 80

L e s bo n s v in s

de S i e r r e

C a v e s I m e s c h , « S o l e i l d e S i e r r e » 5 10 6 5 C l a v i e n , N o u v e a u S i e r r e 5 12 63

R e n s e ig n e m e n ts pa r l'Office du fourisme d e Sierre

(13)

P i è c e e x c e p t i o n n e l l e e n i v o i r e : P a v i l l o n d u d i e u d e c o m p a s s i o n s i é g e a n t s u r l o t u s ( 5 4 c m . X 2 9 c m . ) Fr. 16 500.— Pour la p r e m i è r e et u n i q u e fois en Suisse

Une d e s plus merve ill eu se s e t d e s plus rares

C O LLE C T IO N D'ART C H IN O IS

vou s est p r é s e n t é e à Crans s/ Sierre

LE JADE

LE C O R AIL

L'IVOIRE ET LA PERLE

da ns to u t e leur s p l e n d e u r

ch ez

Etant d o n n é le succès c o n s id é r a ­ ble, ce tte expos iti on a d û être p r o l o n g é e ju sq u 'a u 3 s e p t e m b r e

C R A N S

V A L A I S

(14)

Une

porte

largem ent

ouverte

sur

le m onde

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CHEZ ARNOLD à Sierre S. C o rin n a Bille R enê-Pierre Bille E m ile B iollay M aurice C h a p p a z M arcel C liv a z Jean Follonier A d o l f Fux D r Ignace Mariètan P ierrette M ich elo u d Edo u a rd M orand Roger N o rd m a n n Jean Q u in o d o z A lo y s T h e y ta z Pascal Tburre M aurice Z erm a tten G a b y Z r ÿ d D e s s in d e G é a A u g s b o u r g P h o t o s D h a u s s y , G e n e v o i s , G y g l i , L a u r e n t , « N o u v e l l i s t e d u R h ô n e », R u p p e n , T h u r r e

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V i l la / S i e r r e J . Z i m m e r m a n n , g é r a n t C o n t r e d e d é g u s t a t i o n d e s v i n s d u V a l a i s R a c l e t t e - S p é c i a l i t é s Sommaire Vacances P ré se n tatio n de la vallée d ’Illiez

P o tin s valaisans Valais Images d u H a u t- P a y s : Isérables P e tit d ictio n n aire p o é tiq u e d u Valais L ’E n f a n t de Salmacis Sorcellerie in tim e A b o n d a n c e K i r c h tu r m p o litik E n famille avec M m e Z ry d E chos de l’U V T Les spéléologues E cra n valaisan N o t r e c o u v e r t u r e : D a n s le v e n t d e s v a c a n c e s s du c a n to n , tous ^ernins m è n e n t a u --- !--- E l . NKOCRHAUSER fan 32 9015

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Vacances

Savez-vous e n c o r e le silence du matin, q u a n d les oisea ux se sont tus et q u e l'arbre a t t e n d le soleil ? Savez-vous e n c o r e la d o u c e u r d e ne pas se lever q u a n d l' he ur e sonne ?

Savez-vous le b o n h e u r d 'o u b l i e r le temp s au b o r d d e la fontaine, à cette juste p l a c e où la pierre est fraîche ?

Et ce petit chemin qui n'a pas d e souci, d a ns l'om br e, c o m m e il est bon d ' e n i gn or er le c o m m e n c e ­ ment ef la fin !

N'ouvrez pas le carn et d e vos re ndez-vous. Vous êtes libres. Vous êtes l'enfant qui p e u t jo u e r tout le jour a v e c l 'o m b r e d e l'ar­ bre sur l'h er be , e t c o m p t e r les hirondelles qui pa sse nt très haut dans le ciel, a va nt midi.

Dites-moi q u e vou s me ttrez l'un devant l'autre vos p i e d s im p a ­ tients et q u e p e r s o n n e n 'a tt e n d nulle part, sauf le b e r g e r d e s é to i­ les qui p o u s s e son t r o u p e a u vers le p â t u r a g e d u soir.

C e filet d e ve nt, p r e n e z - l e d a n s v o tr e main qui r e s s e m b le à u ne voile e t laissez-vous c o n d u i r e où vous ne vo uliez pas aller.

Il y a d e s coins d e silence si légers, da ns la forêt d'arolles, q u e v o tr e souffle suffit à les faire frémir .

Vot re vie a l' o d e u r d e s orties fraîches sous la d o u c e pluie qui c ar es se vos mains.

Va c a nc es da ns v o t r e c œ u r tout au long du jour, ef l'enfa nc e s u s p e n d à la f e n ê tr e d u p as sé d e co n s e n ta n t e s images. Le fle uve sou rd s'est a rr ê té ; l' he ur e file la laine b l a n c h e d e s nu a g e s. R e g a r d e z vo t r e v is a g e au miroir d u lac serein : v o u s lui r e tr o u v e z la c oul eu r calm e d u b o n h e u r .

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E c h o s d e l’E x p o 64

Présentation de la vallée d’Illiez

A la gare du téléphérique de l ’E xposition à O uchy, on peut admirer cette m aquette de la région d ’Illiez et du Haut-Chablais. Elle est animée, illuminée, parlante. C ’est-à-dire qu’à mesure que se fa it entendre le texte ci-dessous, enregistré en quatre langues (français, allem and, italien, anglais), un système électrique placé à l ’intérieur éclaire les sites et parcours do n t il s’agit. Souhaitons que cette magnifique réalisation technique, unique en son genre à l’E xpo, attire l ’attention du public sur ce magnifique territoire de vacances et de sports, aux innombrables ressources encore insuffisam m ent mises en valeur.

S ur cette m a q u e tte au 1 : 10 000, la Setval, société d ’expansion to u ris tiq u e du val d ’Illiez et du H au t-C h ab lais , v ous in v ite à d é co u v rir les possibilités sportives et to u ristiq u es des stations de M orzine, Les Gets, C h âtel e t A b o n ­ dance, en France, et de C h a m p é ry , M orgins, Les Giettes, en Suisse.

A c in q u a n te k ilo m ètres de Genève, étagés de 1000 à 2400 m ètres d ’altitude, voici Les Gets et M orzine, avec leur plus ré ce n t p ro lo n g e m e n t, le télép h é­ r iq u e d ’A voriaz. Le com plexe M o rzin e- Les Gets, avec trois téléphériques, t r e n ­ te télésièges o u téléskis, cent k i lo m è tr e s . de pistes rep résen te à lui seul l’u n des ensembles les plus r ic h e m e n t équipés de to u tes les Alpes.

C h a m p é r y : des chalets noircis p a r le tem ps, b lo ttis au pied des D e n ts -d u - Midi, u n e r é p u ta t io n hôtelière plus que centenaire, u n e a tm o sp h è re so u ria n te et chaleureuse, le t o u t à u n e h e u re de G enève p a r u n e excellente r o u te , et à six heures de Paris p a r le Cisalpin et le ch em in de fer A ig le-O llo n -M o n th e y - C h a m p é ry .

C h a m p é r y vous o ffre, de m êm e que M orgins, à la lisière des grandes forêts : en été, ses p ro m en a d es dans la v e rd u r e et l’o d e u r des sapins, ses saines détentes dans sa piscine chauffée et su r ses c o u rts de tennis ; en hiver, en plus de la griserie du ski su r ses nom breuses pistes, les joies d u p a tin et d u curling. M orgins, avec ses trois objectifs qui sont aussi les v ô tre s : le sp o rt, la dé­ te n te et le repos.

E n h a u t d u val d ’A b o n d an ce, aux flancs d ’u n d e m i-c irq u e ensoleillé, C h â ­ tel vous offre hôtels et re m o n té es m é ­ caniques. Ses co n stru ctio n s t y p iq u e ­ m e n t savoyardes f o r m e n t u n ensem ­ ble coloré de chalets, de pensions et

d ’hôtels, d u plus simple au plus c o n f o r ­ table. S ta tio n de to u rism e hivernal et estival, c’est le ty p e de village où les vacances p r o c u r e n t à la fois d é te n te et joies d u sport.

C h a c u n e de ces stations possède son c h arm e personnel, qui est grand. O r , la Setval se pro p o se de l’a u g m e n ter, de le d é v elo p p e r encore, au m o y en d ’une e n trep rise audacieuse basée su r la c o o r­ d in a tio n et la c o o p éra tio n . C e tte e n tr e ­ prise se résum e en une fo rm u le : inclure ces stations dans u n te r r ito ir e to u ris ti­ que h om ogène, cela grâce à la création de liaisons m écaniques p e r m e t ta n t de sillonner h iv e r co m m e été cette vaste et m agnifique région. L ’a ttr a c tio n de c ette réalisation sera l’ensemble d ’itin é ­ raires qu i de M orzine-L es Gets, p a r C h a m p é ry et M orgins, dirigera le skieur m o y en s u r C h â te l-A b o n d a n ce en lui p e r m e t ta n t de r e v e n ir à son p o in t de d é p a r t dans la m êm e journée.

Voici c o m m e n t se d é ro u le ra cette merveilleuse a v en tu re, que nous avons déjà baptisée « la h a u te ro u te des familles ».

Vous avez q u itté p ro v iso irem e n t Les G e ts-M o rz in e avec leurs multiples ins­ tallations mécaniques, vous avez pris place dans le plus g ra n d télép h ériq u e du m o n d e, qui tra n s p o r te 1COO p e r ­ sonnes à l’heure, e t vous avez gagné les H a u ts - F o r ts qui d o m in e n t le grandiose plateau d ’A voriaz. D e là, vous aurez t ô t fait de jo in d re la f ro n tiè re fran co - suisse à P a tn a ly d ’o ù vous am o rcerez u n e superbe descente sur C h a m p é ry , à trav ers le tu n n e l de G ra n d e-C o n c h e .

Voici le télécabine de la P o in te-d e - l’A u qui vous ra m è n era p r o m p te m e n t à 2200 m ètres d ’altitude.

D e v a n t vous, u n e des plus belles, une des plus célèbres m o n tag n es de Suisse :

les D en ts-d u -M id i. A vos pieds, des descentes variées, au gré desquelles vous gagnerez Les Bochasses, m erveil­ leusem ent ensoleillées, La C h au x , La T ru ch e, puis La Foilleuse rapide, g ri­ sante et enfin M orgins, ravi de vous accueillir.

Les télésièges d u C o rb eau qui assail­ len t la f ro n tiè re française, vous d é p o ­ s e ro n t à 2000 m ètres d ’a ltitu d e d ’où vous vous élancerez vers C hâtel, La Chapelle et A bo n d an ce, to u tes équipées en rem o n tées mécaniques.

R e stau ré et reposé, vous avez alors t o u t loisir de songer au re to u r.

U n n o u v eau télécabine que pro lo n g e le m o n te -p e n te de M orclan (altitude 2000 mètres) vous c o n d u it à la p r e ­ m ière étape d u r e to u r : l’idyllique esplanade de Conches.

Puis c ’est la plongée vers Morgins, à trav e rs le vallon de C h e rm e u x . La « h a u te ro u te des familles », qui fait a lte rn er la lum ière et l’o m b re, les p a y ­ sages les plus hardis et les prairies les plus douces, va fr a n c h ir la f ro n tiè re et s’élancer vers la piste des Anglais p o u r r e to u r n e r au télésiège de La Foilleuse. E t ce télésiège vous ra m è n era de n o t r e « h a u te ro u te » au spectacle des D e nts-du-M idi.

N o u v elle gamm e de possibilités : des pentes exposées au sud a tteig n en t C ham poussin, p o in t de d é p a rt de la re m o n té e aux Aiguilles-de-Cham pex.

Q uelques virages suffisent p o u r vous installer à C rê té -B o rn ey , f u t u r cen tre d ’h éb erg e m e n t aux multiples avantages, d ’où l’on p e u t regagner la P o in te-d e- l’A u, ou m e ttr e d irec tem en t le cap sur Les Crosets.

Les Crosets : véritable c arre fo u r de la « h a u te ro u te des familles », plaque to u r n a n t e qui vous aiguillera vers la

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C roix-de-C ulet, p o in t c u lm in a n t de Plânachaux, que l’o n p e u t a tte in d re d irectem ent de C h a m p é ry , p a r télé­ phérique et télécabine. C e tte région dispose déjà d ’un re m a rq u ab le réseau de rem ontées mécaniques.

Si le tem ps le p e rm e t, vous goû terez l’hospitalité de P lanachaux qui vous offre les agrém ents de la plaine, à deux pas des nuages, en général absents.

Sinon, vous p o u r r e z gagner le télé­ phérique de Léchereu'se qui vous r a m è ­ nera en u n b o n d audacieux à Patnaly. Ici, deux possibilités s’o f fre n t à l’usager de la « h a u te ro u te des fam il­ les » : éco u rter la ra n d o n n ée en p lo n ­ geant vers A v o riaz, o u c o u ro n n e r l’aventure en e m p r u n t a n t la descente des Brochaux qui en est l’apothéose. Un téléski co n fo rta b le vous a tte n d pour vous c o n d u ire à l’arête d ’A voriaz.

Une d ern ière étap e va vous hisser jusqu’aux H a u ts-F o rts, p o in t cu lm i­ nant du circuit, à 2500 m ètres d ’alti­

tude. Là, vous vous élancerez sur une piste, tracée p a r le c h am p io n o ly m p i­ que Jean V u a rn et, et qui vous ra m è ­ n era, grisés de soleil et d ’espace, à M o rzin e et aux Gets.

La jo u rn ée s’achèvera dans la chaude am biance du chalet, a u to u r de la célè­ bre fondue. C a r M o rzin e et Les Gets o f f r e n t à leurs hôtes le ch arm e e t les trad itio n s d ’un pays ancien alliés aux raffin em en ts du c o n f o r t le plus m o ­ derne. Les deux stations jumelles, déjà riches d ’une centaine d ’hôtels et de quelques centaines de chalets, a u g m en ­ t e n t c haque année encore leur capacité d ’accueil.

A b ondance. P itto re sq u e village sa­ v o y a rd au sein d ’une n a tu r e a u th e n ­ tique, p re n d u n excellent d é p a r t avec les d éveloppem ents touristiques de la région p a r son t o u t récent et très m o d ern e télécabine de l’Essert.

Sans o u b lier Les G iettes su r M o n - th ey , un balcon sur la plaine d u R h ô n e ,

relais calme et sy m p a th iq u e o f fra n t d ’excellentes pistes bien desservies.

C e tte p ro m en a d e sur la « h a u te ro u te des familles » vous était offerte par Setval, société d ’expansion to u ris tiq u e du val d ’Illiez et du H a u t-C h ab la is , d o n t le siège est à C h a m p é ry .

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"j)ôtins oalaisans

Lettre à mon ami Fabien, Valaisan ém igré

Mon cher,

Ici, en cette fin juillet, nous avons les canicules. Ce n ’est pas un phénomène p ro p re au Valais, mais chez nous cela pren d des proportions particulières.

Au pays du beau fixe, pense donc. P ouvoir m ontrer que notre soleil ne figure pas seulement sur les pros­ pectus, mais luit magistralement au firm ament, im pla­ cable dans sa chaleur, c’est un bon p o in t favorable pour notre tourisme.

C ’est la saison où les notables du pays s’offrent quelque relâchement vestimentaire.

A Sion, un certain après-midi, un conseiller d ’E ta t en bras de chemise présidait une réunion d ’une vingtaine de personnes, toutes en bras de chemise également. A rr i­ vé à brûle-pourpoint dans ce milieu, la veste m ’en est tombée également.

Il est vrai q u ’on discutait de la surchauffe... économi­ que et des moyens de la juguler. C ’étaient vraim ent des propos de circonstance bien que, dans son for intérieur, chacun songeait à la manière d ont il allait combattre, à l’issue de la séance, sa propre surchauffe.

Finalement, on convint que la discussion était fasti­ dieuse, à cause de la tem pérature et parce que, en fait, il n ’y av a it q uand même plus d ’argent dans la banque.

Je ne sais pas où tu en es de ta science financière. Mais moi je suis sorti un peu perplexe.

En atte n d a n t q u ’on retrouve tout cet argent disparu, je suppose que tu es en train de réunir les fonds néces­ saires p o u r les vacances, en raclant au besoin les fonds de tiroir, car ici nous attendons de pied ferme les to u ­ ristes à la condition qu’ils soient bien pourvus. L ’expor­ tation invisible... comme disent les économistes.

A ce propos, je te souffle un truc que j ’ai découvert dans une annonce d ’un journal français. C ’était inti­ tulé : «D e l ’argent p o u r vos vacances». Sous ce préam ­ bule alléchant, une grande fabrique d ’automobiles, régie d ’Etat, suggérait de remplacer l’auto usagée de sa marque contre une neuve. N o n seulement le client n’aurait pas à payer la différence de valeur, mais on la lui verserait. Q u a n t aux deux différences cumulées, il n ’aurait plus q u ’à en rembourser la contre-valeur en vingt-quatre ou trente-six mensualités, formalité toute accessoire comme tu le vois.

Il est évident que celui qui consent à un tel m a r ­ ché est en voie de s’enrichir... de toutes les émotions que lui procurera son voyage en voiture et de celle qu’il éprouvera à la rentrée lorsqu’il fera le bilan de l’opération.

Si les établissements nationalisés se m ontrent si dé­ bonnaires, on peut to u t attendre de ceux qui ne le sont pas.

Mais comme j ’imagine que tu n ’as pas de vieille voiture à remplacer, je pense que tu t ’en tiendras à cette méthode périmée qui consiste à passer ses vacan­ ces avec ses économies.

Il y en a d ’ailleurs chez nous p o u r toutes les bourses, depuis l ’hôtel au camping sous tente en passant

p a r le motel, la caravane, le chalet et même de nou­ velles formes d ’hébergement qui s’appa rente nt au cantonnem ent militaire.

D ans la manière de se restaurer on en voit aussi de toutes les couleurs. Les plus imaginatifs, à mon sens, ce sont ceux qui dressent to u t sim plement leur table à pique-nique en bordure de la route à grand trafic, ce qui leur perm et de voir passer quelques bonnes centaines de voitures pen d a n t le repas... et tout cela dans le calme de la nature et en respirant l ’air p u r de nos vallées alpestres.

Mais je te connais d ’autres goûts. Il y a ta n t de coins charmants dans ce pays.

Au passage, tu constateras que la récolte des abri­ cots a commencé. D ans le train, récemment, j ’ai enten­ du deux amis vaudois rabâchant l’histoire des abri­ cots à un franc qui ont gelé et de ceux à deux francs qui ont résisté aux intempéries.

C ’est une galéjade qui a toujours son succès assuré tout comme celle des vignerons qui pleurent trois fois, la dernière en constatant q u ’ils ne savent plus ou loger la récolte et la Mercédès.

U ne fois de plus, cela fait constater que le métier des autres est toujours le plus beau. Ainsi pense le boucher du boulanger, le médecin de l’avocat, l’ouvrier du directeur et vice versa.

P a r bonheur, nous arrivons au 1er août où les Suisses penseront, un jour p a r an, q u ’ils sont tous frères, que leur patrie a du bon et q u ’il ne fau t pas trop se mêler des affaires des autres, à moins q u ’en y p rê ta n t atten­ tion nous fassions aussi les nôtres.

Ce patriotism e présente l ’avantage de nous simpli­ fier la vie et de nous éviter ce qu ’un écrivain rom and appelait des angoisses métaphysiques.

D onc à bientôt, cher Fabien, et réjouis-toi de tro u ­ ver un Valais fidèle à l’image que tu t ’en es faite, avec ses autochtones, ses ouvriers étrangers et ses tou­ ristes admirateurs.

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Valais

Maïs considère un peu la grande différence

D u haut et bas Vallais les m ettant en balance !

Le bas Vallais produit tout ce que nostre vie

Requiert pour n ’estre point de pauvreté suivie.

E t si le haut Vallais a de grands pasturages

D o n t il tire beaucoup de beurres et fromages,

Le bas Vallais n ’est point de cela desgarni,

Il est comme le haut de ces choses fourni.

Il a le blé, le vin, et les arbres fruictiers

En France plus communs, et mesme des figuiers,

Grenadiers, amandiers : le saffran tout de mesme

Y croît, et le melon, d ’une bonté suprême.

Heureuse est en cecy la ville de Sion

Laquelle en tous ces fruicts prend délectation...

Images

du Haut-Pays

Isérables

Vous v o y e z vers le N o r t les vignes relevées

E t curieusement d ’eaux vives abbreuvées,

A u dessous de ces m onts effroyables a voir.

Mais quel vin produit cet Alpestre terroir ?

Ce n’est du vin d’A lto r ff, de Zurich ou de Coyre,

C ’est un vin r’enforcé, vin délectable à boire...

Si je n ’eusse trouvé du Vallais l’ouverture

A l’endroit où tu vois cette estroite encoignure 1,

Je crois que là-dedans je fusse demeuré

Vagabond ça et la comme un homme égaré.

C ’est le Prélat qu’on dit l’Evesque de Sion,

D u grand Charles tenant cette dotation...

F it que le peuple ayant ce Prince débouté,

L ’Evesque aussi perdit de son autorité,

E t le peuple aujourd’hui cognoit de toute chose..

1 C ' e s t le p a s s a g e d e S a i n t - M a u r i c e . ( N o t e d e l ' a u t e u r ) .

Vers de M arc Lescarbot, « A d v o c a t en P arlem en t », extraits du « T ableau de la Suisse » pu b lié « A Paris... M D C X V III, avec Privilège du R o y », e t arrangés p a r E m ile Biollay

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/ « f o t

' ' Iÿsràmes..'. La^vóie la plus, cq.tirte ’/p.our .^ller. nu--çiChWôs't cette é ç f& fe • j o u l e s L

ou-TES Kà<lmaç/eè- elles-jnêmes sont fcr- -iJ î ^ y f <]pout^/éii 'i r ÿ t # eh ayalaochâ. vers t ò godffrcs/<#c-la jja r g si,l’on ne prenait - ^so iir'd 'i’iîfarrcK.soptiement dStis ' k c ô f e

l e s t.jn a ^ d n s^ lp s ''ÿ H a m p s ^ .?res ’ m*j rïiTlIçs,

s i i p o » f ) m K s . , â ^ m g e < l w à 6 k agrippé à" f,i V w f ô '# verticale c o rn in e 1 lits, niches^1

L ^ - d ^ ^ ^ i r fnbjpsÇeÂ* tibétain^*(

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E t t o u t à coup, le m o n d e a pivoté sur lui-même. Au rude outil prim itif succède la fine aiguille et le rouage infinitésimal... Au rude la­ beur succède le geste à pei­ ne perceptible. Le tem ps qui semblait sans mesure, il faut

l’em prisonner dans cette

cage de métal qui s’appelle une m ontre...

T o u t m o n te et to u t descend du m ême ry th m e régulier, dans une application millé­ naire où le destin de l’h o m ­ me semblait ne jamais c h a n ­

ger. L abourer le cham p

maigre qui d onne une poi­ gnée de seigle, une poignée de fèves, et r e m o n te r la te r ­ re, chaque printem ps, et tirer la jambe, et p o r te r son fardeau. L ’hom m e, la fem­ me, couple biblique lié par la rudesse et la pauvreté à ce coin du m on d e vertical d o n t le sillon, sous la pointe de la pioche, laisse en tre ­ voir le squelette rocheux.

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Les deux civilisations se côtoient, jo u r après jo u r : la médiévale, avec ses trav a u x primitifs, l’herbe que l’on a p p o rte dans la hotte, cette poi­ gnée de n o u r ritu re p o u r les chèvres, vaches du p auvre ; et l’autre, la nouvelle, im mobile au bout d ’une lentille grossissante, et calme, et minutieuse. Allons-nous nous y rec o n n aître ?

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La jeune fille d ’hier, dans son costu­ me qui n ’avait guère varié depuis des siècles, n’est plus la paysanne des jolis dim anches p o u r cartes postales. C ’est une « horlogère » aux doigts minutieux. Bas nylon sur la jambe qui grim pait com m e la jambe du chamois, c’est plus léger que la gros­ se laine des m o u to n s noirs. O ù es-tu, joli chignon sous le chapeau au ve­ lours plissé ? Le grand-père regarde et réfléchit : — O ù donc toutes ces nouveautés vont-elles nous m ener ?

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T o u t u n pays regarde, la prunelle appliquée à la loupe m ira­ culeuse, ces merveilleuses chances qui semblent se dessiner sur le verre dépoli de l’avenir...

Isérables, en quelques années, a passé du M oyen Age à la civilisation technicienne. T o u t, là-haut dans les ruelles étroites, semblait organisé une fois p o u r toutes, dans la pauvreté, le silence, l’im m obilité. E t to u t, brusquem ent, a m odifié son cours.

Ce fut, d ’abord, l’arrivée du téléphérique, ce chem in céleste qui épargna à to u t un p etit peuple la longue fatigue des rudes va-et-vient, de la plaine à ce ru ch e r au soleil, de ce ru c h e r aux vergers de la plaine. Quelle merveilleuse surprise que cette navi­ gation en plein ciel, dans le doux balancem ent d ’une cage légère, si rapide ; en quelques m inutes, on a changé de pays !

O ui, to u t a com m encé par là, et la pauvre té s’est to u t à coup retirée sur la pointe des pieds. C e tte côte qui nourrissait si mal ses habitants, nous la q u itto n s d ’u n coup d ’aile ; nous allons travailler les beaux vergers de la plaine, nous gagnons nos jo u r­ nées dans les entreprises de Riddes, de Sion ou de M artigny, et, d ’un bond, nous rem ontons, le soir.

N ous restons chez nous, mais voyez com m e le village change. N ous avons m a in te n a n t un peu d ’argent. N o u s pouvons nous m e ttre un peu à l’aise. Le village s’aère, s’éclaire ; les maisons neuves poussent com m e de beaux épis dans les champs. Il fait bon vivre, to u t à coup, parce que nous n ’avons plus p eur de la disette. N o u s ne sommes plus attachés à n o tre seule récolte de seigle et de pom m es de terre. U n peu de liberté nous est donnée et, le dim anche, nous pouvons nous réjouir ensemble sans crain­ dre le d u r lundi aux travaux inhum ains.

O ui, to u t a changé très vite, en quelques années. T o u t. L ’habi­ tation, qui est m a in te n a n t agréable ; l’air circule ; l’eau chante sur l’évier, fume dans la salle de bains. Le costume, qui était bien joli à voir, mais essayez un peu de p o rte r, mesdames, les épaisses robes de laine sur les sentiers de l’été ! E t les coutum es, et la n o u rritu re , et les jeux... E t la durée de l’école. T out.

N o n , pas to u t. N o tr e cœ u r reste attac h é à cette rude terre de soleil et de pauvreté, parce que c’est la n ô tr e et parce que nous y sommes beaucoup plus libres que jadis. N ous l’aimons parce que nous y avons n o tre église, nos m orts, nos souvenirs. N o u s restons fidèles à la m ém oire des nôtres qui o n t ta n t peiné p o u r nous laisser n o tre p etit lot de b o nheur, au flanc de la m ontagne.

Parce que nous n ’avons pas de route, n o tre village est dem euré presque silencieux. N o u s nous sentons bien, dans n o tre m ontagne, m a in te n a n t que nous n ’avons plus p eur du lende­ main. N o tr e terre, nous lui dem andons encore to u t ce q u ’elle p e u t nous donner. Mais elle n ’est plus seule à nous aider à vivre.

Isérables, ru ch e r au soleil, au b o u t d ’une ligne de téléphéri­ que, image suggestive de l’évolution d ’un pays. U n jour, François M auriac était venu jusqu’ici. Il s’éto n n a it q u ’un peuple to u t entier dem eu rât fidèle à des pierres, à des pentes vertigineuses. C e tte fidélité l’émerveillait. C ’est que ce peuple est enraciné pro fo n d dans la fente du rocher. Il tie n t bon. Il ne lâche pas prise. E t m a in te n an t, m ieux n o u rri, m ieux habillé, m ieux logé, mieux instruit, m ieux traité par le destin, il p eu t enfin regarder l’avenir avec confiance.

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Petit dictionnaire

poétique du Valais

par Pierrette Micheloud

Icogne

Ce m atin la fontaine Q ue des roses sauvages M ’ont fait apercevoir P a r l ’indice de leurs corolles La p lu p a rt occupées

A la célébrer d ’une ronde.

U n visage inconnu Soudain les écartant Puis deux mains assemblées In terro m p an t le fil

D e cette eau qui sait faire D e sa transparence une histoire O ù tout revit à son reflet.

Illiez

O ù sont les belles fumeuses de pipes en p a n ­ talon et caracot noir, un foulard rouge sur la tête ? Seules des cartes postales vieillies nous les m ontrent encore, soit assises sur un banc, soit aiguisant leur faux d ’un geste viril. Trois- torrents, V al-d ’Illiez, Champéry... Le vert est la couleur dominante. La Vièze en est saoûle. D e hauts sapins la protègent, hiératiques et sûrs. Longue suite de rois mages sous la menace toujours présente des Dents-du-Midi.

L ’Enfant de Salmacis

de Pierrette Micheloud

La nym phe qui aima le bel H erm aphrodite inspira à notre poétesse valaisanne tout un recueil de poèmes placés dans la lumière d ’une autre poétesse, Sapho.

C ’est un « m arrainage » un peu inquiétant. Mais la poésie a des droits que l’on ne saurait limiter, et les chants que ces amours insolites inspirèrent à Pierrette Micheloud relèvent sou­ v en t d ’une poésie vraie, brûlée de passion vive. Alors même que to u t semble se passer très loin de nous, de nos rochers et de nos fontaines, de brusques rappels de paysages valaisans font irruption dans la strophe et la légende.

Est-ce pour toi que les vents Ont rempli mes yeux de gentianes ?

C ’est la p a r t la meilleure, à notre sens : cette évocation de la terre, des arbres, des fleurs et des eaux. Celle qui ne relève point d ’une exploration des fonds troubles de l’être. Pier­ rette Micheloud nous av a it habitués à cet accord direct et simple avec le monde exté­ rieur. Ici, elle s’avance dans le désert calciné des passions qui hésitent à dire leur nom. Pas­ sage momentané des tropiques. Les climats tem­ pérés nous la ren d ro n t fidèle aux tiges de l’absinthe et au simple chant de la source, entre

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p ~

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Sorcellerie intime

Ces images, il me semble qu’elles jouent à cache-cache

entre elles. Je regarde surtout les quatre adolescents qui

s’ennuient.

O n a tout prévu sauf la jeunesse. Elle attrape ses jouis­

sances. Elle subit ses censures. O n ne peut pas tout avoir :

la civilisation et la brousse. P ar moments la brousse serait

plus saine. Tout le monde, non plus, ne peut pas être

sculpteur...

A quoi pensent-ils ?

A quoi pense ce beau nègre en blanc qui fréquente une

académie des beaux-arts à Sion ?

Les adolescents ont quelque chose du Noir. Ils se sentent

colonisés. Ils débordent de rêves. Ils ne savent souvent

comment employer leur énergie, ils ont le sens du théâtre,

ils aiment la danse.

Etre libres, disent-ils.

Mais être libres pourquoi ?

Avouons que nous avons souvent de la peine à leur don­

ner un idéal auquel ils aspirent confusément mais que

toute notre vie privée ou sociale contredit.

Alors ils entrent dans le monde des disques, dans le

monde du blues. Q u ’est-ce que le blues ? C ’est le bleu,

c’est le cafard, c’est la guitare électrique, c’est la violence

mise en rythmes. Ces jeunes ont un chant en eux qui

peut être suave ou rauque. Ces bribes américaines de

blues :

Eh bien, je suis triste et je suis méchant, j'ai tant de choses à apprendre.

T a n t de choses pour me faire du souci, tant de directions à prendre.

Ceux qui chantent ça sautent sur les trains de m archan­

dises en marche, afin de voir du pays :

Ce sifflet continue à siffler, et j’ai mes dettes à payer...

D ’abord je pense à quitter ma petite, et après je pense à rester.

Ceux qui chantent ça aspirent à voyager :

Enterrez-m oi au bord de la grand-route, si vous voulez.

C om m e ça m on mauvais esprit pourra sauter dans un car G reyhound et voyager.

Ah ! le plus long voyage est de l’adolescence à l’âge

adulte. Certains mettent toute la vie pour l’accomplir.

Et les meilleurs et les plus doués ne sont souvent pas

pressés. Enfin, les Jésuites recommencent bien toutes leurs

études, tout leur collège et ils deviennent imbattables...

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J e c h e rc h e u n blues v a l a is a n . J e n ’en tr o u v e p a s : les c h a n s o n s d e v ig n e o u d e v in d e nos p ère s so n t to u te s p u r e m e n t com iques. J ’ai a p e r ç u aussi les f u tu re s recrues d é f il e r d a n s les rues d e S ion, l’a u t r e jo u r , to u s u n r u b a n ro u g e à la b o u to n n i è r e s a u f u n q u i s’é t a i t m is u n e b o uée d e s a u v e ta g e a u t o u r d u cou...

Ils a g i ta i e n t des b alais, des p anosses et des d r a p e a u x . U n g a m in a v a i t été e n g a g é c o m m e ta m b o u r . L e f œ h n f a is a it v o le r les c h a p e a u x d e p aille . Ils s c a n d a ie n t :

Sion est bâti sur pierre ! Oui, oui, oui !

Sion ne périra pas ! N o n , non, non !

IM

^

u-n , u

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Abondance

Mais vois ce gras terroir à l’humide douceur : P ortant un gazon dru, cette plaine gorgée De sucs nourriciers, (Telle, d ’une hauteur, A pparaît à nos yeux, souvent, une vallée

Au cœur de la montagne. E t des rocs en surplomb Les torrents fécondants y portent leur limon.) Ou cette terre encor, sur le flanc d ’un coteau Exposé au midi, nourrissant la fougère Q u’avec son bec crochu déteste ta n t l’araire. C’est ici que le sol te donnera bientôt,

Ruisselante à souhait d ’un Bacchus doux et fort, La vigne vigoureuse, et ses grappes de miel. Son vin surabondant vau t celui qu’à l’autel Nous versons pour les dieux dans les patères d ’or Quand le gras acolyte, enfant de l’Etrurie, De sa flûte d ’ivoire a fait cesser les sons, Et qu’ils peuvent humer, sur le plateau qui plie, Les viscères fumants que vers eux nous levons.

Mais as-tu plus de goût à n o u rrir boeufs et veaux ? Les petits des brebis ? Des chèvres les troupeaux, Q ui font sécher sur pied to u t ce que l’homme plante ? Gagne les prés lointains de la riche Tarente

E t ses vallons boisés. G agne aussi quelque plaine, Tel le sol regretté que M antoue a perdu,

O ù les cygnes neigeux vivent du fleuve herbu. Tes troupeaux trouveront et la claire fontaine Et, jamais ne m anquant, le gazon doux à paître. Ils p o urront en brouter à longueur de journée,

C a r la fraîcheur de la rosée, En une courte nuit, a u tan t en fait renaître.

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