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A t t e n d r e q u o i ? Q u e la crevasse o u v e r t e au fl a n c d e la m o n t a g n e se re f e r m e ? Q u e l'é n o r m e masse d e m o r a in e d o n t on p e u t e n t e n d r e des b o rd s , p a r a î t- il, le tra v a il s o u te rra in , se d é c r o c h e e t s'écrase au f o n d d e la v a ll é e ?
Il y a les c h ir u r g ie n s : Un c o u p d e d y n a m ite , q u e to u t d e s c e n d e , q u 'o n r é p a r e les d é g â ts et q u ' o n n 'e n p a r le plus. Il y a les te m p o ris a te u rs : Et si le g lis s e m e n t a lla it se fix e r d e lu i - m ê m e ? O n ne sait pas... Et si la t e c h n i q u e des b a rra g e s p o u v a it l'a rrê te r, s a u v e r le v i l l a g e et la l ig n e ? Il y a les v o y a g e u r s le v a n t le nez, p e tits dans ce d é c o r v e rtic a l, mais t o u t é to n n é s d e ne pas ressentir I' « a n g o is s e c o s m iq u e » d o n t p a rle n t les jo u r n a u x . Les j o u r n a u x q u i o n t v i t e fa it d ' a c c r o c h e r l 'e f fr a y a n t e c h o s e sur Z e r m a t t m ê m e , et le to u r is m e en s ouffre.
Le train s e rp e n te en fe r ra illa n t, passe en q u e l q u e s s e c o n d e s l 'e n d r o i t c r i tiq u e , fa it h a lte au p o s te d e g u e t. L 'ab c è s n 'est jam a is p e r d u d e v u e , il y a q u a n d m ê m e un k i lo m è t r e o u d e u x ju s q u 'a u f o n d , s'il v e n a it à c r e v e r o n s to p p e r a it le tr a fic, e t si le tra in é ta it e n g a g é dans le d é filé , il a u ra it e n c o r e b ie n le te m p s d ' e n sortir... Bref, to u te s mesures prises, o n p e u t c irc u le r sans c ra in te .
M a is il y a s u rto u t H e r b r i g g e n , son â m e in q u iè t e , ses m aisons v id e s . T o u te n o tr e s y m p a th ie au v i l l a g e q u i e n tr e dans la l é g e n d e et q u i s'en passerait b ie n .
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S O M M A I R E N° 3, mars 1959 : H erbriggen. — Alfred Wicky, céra- miste. — Les jeunes filles à Cham péry. — A l’enseigne du tunnel du G rand-Saint-Bernard. — M artignoni déco ré p a r Geiger. — Giboulées de mars. — Potins valaisans. — La gloire des autres. — Chavaz expose à Sion. — Le chem in des m a y en s.. — L ’OPAV en action. :— Travail lons en musique. — Le hockey et le ski. — Résurrection. — Le livre d ’or de « Treize Etoiles » — H eureuses res taurations sédunoises.
C ouve rtu re :
C a ra v a n e sur la H a u t e R o ute ; au f o n d, la D e n t - d ’H é re n s ( P h o to p r e s s , Z u r i c h )
U n g r a n d c é r a m i s t e v a l a i s a n
par S. Corinna Bille
E n ce m ois d e m a rs, le soleil d e S ierre c h a q u e m a tin a c c o m p lit sous nos y e u x u n g e s te q u i n o u s ra v it. T o u te la N o b le -C o n tré e b u r i n é e d e v ig n e s, d e ro u te s, co m m e u n e la rg e fr e s q u e d ’a rg ile p â le , se tr a n s fo r m e sous sa lu m iè re e n u n e c é ra m iq u e d ’ém ail.
A lfre d W ic k y n o u s o ffre a v e c son œ u v r e u n e m e r veille id e n tiq u e , p lu s b o u le v e rs a n te e n c o re . L e voici d a n s son a te lie r e n to u ré d ’u n e p e u p l a d e d ’ê tre s-o b je ts q u ’il a p é tris d e ses m a in s p o u r le u r d o n n e r fo rm e e t vie. Ils o n t d ’a b o rd ce te in t gris o u ro sé d e la te rre , c e t h u m b le p a r f u m d e b o u e . L ’a rtis te tr a c e su r eu x d e s signes, ils les g ra v e , il les p e in t, m ê la n t e n c o u ch es su ccessiv es les ox y d es e t les ém au x . P u is, d a n s le v a s te fo u r é l e c triq u e o ù p o u r r a ie n t b r û l e r vives to u te s les so rcières d e G rim m , il les fa it cu ire. E t re c u ire . C a r c ’e st u n a r t d e p a tie n c e sa v a n te , d e lo n g u e s re c h e rc h e s. A lfre d W ic k y c o n n a ît to u s les secrets d e ce b e a u m é tie r, v ie u x c o m m e le m o n d e .
E t m a in te n a n t, é c o u te z le c h a n t d e s c o u le u rs ! T r a n s m u ta tio n to u jo u rs re n o u v e lé e , c h a q u e fois r é in v e n té e . B leu s d e c o b a lt, roses so u rd s, v e rts olive o u m o u sse, ro u x soyeux, ja u n e s d ’h é lia n th e ... C a re sse z le u r d o u c e u r o u le u r ru d e s s e ! C e rta in s o x y d es d e m e u r e n t v o lo n ta ir e m e n t m a ts, ta n d is q u e d ’a u tre s b r i l le n t g râ c e à l’ém ail. P arfo is, su r l’a rg ile d e v e n u e ro u g e à la cuisson, a p p a ra is s e n t seules d es tr a c e s lu isa n te s c o m m e la m a r q u e a ig u ë d ’u n so u rcil o u d ’u n e lè v re su r le m y s tè re d ’u n visage.
D e g ra n d s e t fiers v ases so n t n és, d e s oiseaux, to u te
u n e m y th o lo g ie d o u é e d ’u n in te n s e p r é s e n c e s e m b la - " L e,fort industriel Pro' et de «eamiq„e murale b le à c elle d e l’id o le, p ré s e n c e d e l’œ u v re d ’a r t v é ri
ta b le . C o m m e s’ils r e n f e r m a ie n t u n m e ssa g e q u e le b e l œ il fixe, g ra v é e t p e in t a u so m m e t d u col, te n te d ’e x p rim er.
E t p o u r la ta b le d e s fê te s, voici les p la ts , d e s p la ts si b e a u x q u ’o n h é s ite à m e ttr e d e s ch o ses d e d a n s. J ’e n v ie l’e n f a n t q u i e u t d e v a n t lui, a u d în e r d e sa co n firm a tio n , ain si q u e les co n v iv es, u n e a ss ie tte où la c o lo m b e e n to u r é e d ’u n e m a n d o rle v e rte lu i r e n d a it le S a in t-E s p r it à t o u t ja m a is fa m ilie r e t d é le c ta b le . J ’a i le b o n h e u r d e p o s s é d e r u n m iro ir a u fr o n to n b a r o q u e où l’o n c ro it p o u v o ir lire le p a s s é e t l’a v e n ir, e t
« La S o u r ce »
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u n p la t e n fo rm e d e p o isso n o ù re s te p ris to u t le b le u e t l’é m e r a u d e d e s m ers.
A lfre d W ic k y e st e n c o re b ie n c o n n u p o u r ses c a ri c a tu re s q u i p a r a is s e n t d a n s to u s les jo u rn a u x e t re v u e s d u V alais, e t q u i f o n t r ir e c h a c u n . M ais p a sso n s aux œ u v re s p lu s im p o rta n te s , c a r les p e tite s s o n t d e v e n u e s p o u r lu i u n je u . C e q u ’il e n t r e p r e n d a u jo u r d ’h u i, ce q u i le p a s s io n n e ce so n t d es œ u v re s d e g ra n d e s d im e n sions, o ù il p e u t e x p rim e r sa fo rc e e t la jo ie d e s fo r m es e t d es c o u le u rs q u i l’h a b ite n t. D e s p a n n e a u x , d es b as-re lie fs o u d es fr e s q u e s e n tiè re s d e cate lle s f a ç o n n ées p a r lui e t p e in te s . J ’ai v u d e u x cru cifix io n s d ’u n tr a g iq u e p u is s a n t, l’u n e su r u n ciel v io le t avec, au p ie d d e la croix, d e s p e rs o n n a g e s d e to u s les jours, e t l’a u tr e p r e s q u e e n tiè r e m e n t ro u sse, e t u n c h e m in d e croix e n n o ir e t b la n c d ’u n e é m o u v a n te so b riété.
A M u ra z su r S ierre, A lfre d W ic k y a d é c o ré u n g r a n d ré s e rv o ir d e d e u x c é ra m iq u e s . Ici, les catelles so n t re c o u v e rte s d e s u p e rp o sitio n s d e te r r e o x y d é e ; u n e fois sèch es, il les a g ra v é e s, ce q u i d o n n e ce b e a u tr a it b la n c c e r n a n t la fe m m e (« L a S o u rc e ») e t q u i e s t e n ré a lité la te r r e p â le r e tro u v é e sous les c o u ch es d e co u leu rs. P ro c é d é q u ’e m p lo y a ie n t d é jà les p o tie rs grecs e t é g y p tie n s.
M ais le c é ra m is te d ’à p r é s e n t e s t e n tr a in d ’in v e n t e r d ’a u tre s p ro c é d é s g râ c e aux m a tiè re s n o u v elles. A lfre d W ic k y a d e s c a rto n s re m p lis d e p ro je ts q u i n e d e m a n d e n t q u e d es m u rs p o u r s’é p a n o u ir e n m a g n i fiq u e s ta c h e s d e c o u le u rs e t lig n es d ’o m b re . C ’est, su r u n f o n d d e cate lle s a u x m o tifs a b s tra its o u fig u ra tifs , le d e ss in p ré c is e t lin é a ire d u fe r fo rg é . C h e v a u x d y n a m iq u e s s y m b o lisa n t n o tr e in d u s trie , a th lè te s les d o m p ta n t. L es saisons, les v e n d a n g e s , la p aix fa m ilia le , etc. L e jo y e u x soleil d e S ierre e st là aussi ! B ie n tô t, n o u s l’e sp é ro n s, q u ’il p o u r r a c e fa m e u x soleil se c o n te m p le r e n f e r e t e n c é ra m iq u e su r u n e fa ç a d e d e n o tr e ville e t m a r q u e r à to u s d e s h e u re s p ro p ic e s.
A l’enseigne du tunnel du Grand-Saint-Bernard
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La réalisation du tunnel du G rand-Saint-Bernard est le fruit d ’une collaboration étroite et constante, durant plus de dix années, des autorités et organisations des deux
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Les jeu n es filles à C H A M P É R Y
A Cham péry se sont courus les X Ies cham pionnats interpensionnats de Suisse (ski féminin). C ’est près de trois cents jeunes filles représentant vingt-cinq nations qui ont lutté pour l’obtention des divers ti tres mis en com pétition. Mais c’est le pensionnat Montesano, de G staad, qui rafle la presque totalité des récom penses et des titres.Voici, à la distribution des prix, la jeune Kathinka Frisk portée en triom phe par ses cam arades de p e n sionnat et, ci-dessous, un défilé bien champérolain.
(P h o to s I n t e r p r e s s e , G e n è v e )
M artig n o n i d é c o r é p a r G eiger
A l’âge des culottes courtes déjà le jeune F ernand M arti gnoni, de son village natal de Nendaz, ouvrait tout grands ses yeux en direction du cham p d ’aviation de Château- neuf d ’où s’envolaient d ’étranges oiseaux. D evenu pilote à son tour, il a participé avec son grand patron H erm ann Geiger à de nombreuses interventions dans les Alpes. Ses sauvetages ont dépassé la centaine. C’est pour cette rai son que l’insigne d ’or des pilotes des glaciers vient de lui être remis par Geiger. (P h o to T h u r r e , Sion)
V AU Dg- VAL AI S
par Jean Belet
cantons. L ’apport de chacun au b u t com m un a été déci sif. C ’est avec satisfaction, par conséquent, que l’on p eut enregistrer cette entente q u ’un fédéralism e étriqué a rendu trop souvent difficile, voire impossible dans d ’autres domaines.
C ette conjugaison des efforts a à peine abouti q u ’elle produit un fru it plus beau et savoureux q ue beaucoup d'optim istes n ’osaient espérer. Le fait d ’avoir replacé nos cantons sur les grands axes de com munication routière nord-sud en E urope, p a r le percem ent des Alpes, a consi dérablem ent facilité l’élaboration des projets du pipe-line Gênes-Suisse. Ce plan de vaste envergure englobe, au d ép art de Gênes, l’approvisionnem ent en huile b ru te de Turin, de M ilan et de la Suisse. E nterré au centre de la chaussée du tunnel, il aboutit dans la plaine du Rhône où il sera raffiné.
L a désunion des Vaudois et des Valaisans pouvait être fatale à ce projet. Elle a p u être évitée, fort heureusem ent, e t les deux cantons ont, là aussi, su unir leurs efforts en se répartissant équitablem ent le profit de l’ouvrage. Si une raffinerie investit beaucoup de capitaux, elle utilise relativem ent p eu de personnel, alors q u e les industries pétrolières annexes, moins exigeantes au p oint de vue financier, occupent beaucoup plus de personnel. Il est dès lors possible de confier la prem ière au canton qui offre les
conditions les meilleures au point de vue technique et économ ique et d ’attribuer les secondes à l’autre canton.
L e développem ent économ ique de la vallée du Rhône exercera ses effets directs sur l’ensem ble des deux can tons et de la Suisse rom ande. L a chimie du pétrole est ainsi mise à portée des entreprises de tout le pays. Notre industrie chim ique en profitera largem ent, de m êm e que celle des constructions métalliques et du métal.
Les exportations accrues de ces branches d ’industries com penseront la dim inution de nos achats de pétrole raffiné dans les pays avoisinants. La Suisse, d ’ailleurs, ne saurait rester sans inconvénient le seul pays du continent ne disposant pas d ’une raffinerie.
L ’œ uvre progresse à grands pas. Le 4 mars 1959 était créé à Rome la société « O leodotti intem azionali SPA » qui a pour objectif la construction et l’exploitation du réseau de pipe-lines. La constitution de la société suisse corres pondante est im minente. Ainsi, ce projet sera exécuté p ar l’initiative privée sans aide financière des pouvoirs p u blics.
Il n ’est pas douteux que ces deux grandes réalisations nous réservent p our l’avenir d ’autres conséquences éco nomiques im portantes.
Souhaitons q ue les Valaisans et les Vaudois sachent en tirer profit en poursuivant la m êm e politique d ’entente qui s’est avérée efficace.
E n fam ille avec M m e Zryd G i b O U l é e S d e I t i a r S
La neige ne s’étant pas encore infil trée par trois fois dans les granges du Bourg, ne chantons pas encore l’arri vée d u printem ps, subordonnée, dit- on, à cette triple giboulée.
Mars joue sa valse-hésitation e t nous restons là, entre deux battem ents, à g uetter les bourgeons au soleil, sans plus penser aux flaques de neige sur le versant nord. S’il est vrai que le bonheur est fa it à m oitié d ’espoir, à moitié d ’oubli, nous som m es heureux ce mois.
Déjà les enfants entonnent l’incan tation aux fossiles. « Est-ce que je peux m ettre les socquettes P » Les fossiles prêchent la sagesse, fo n t ri m er fil et avril, e t se gardent d ’avouer q u ’ils ont le rhum e pour être sortis en p e tit tailleur.
Mois belliqueux, mars fa it hausser le ton aux écolières : les examens, c’est « din-din, sauf si on y a eu d u bol et q u ’on est prims. » L e soir, la lumière éteinte, la conversation d ’u n lit à l’au tre tourne vite à la dispute, prétexte à se relever pour porter la querelle devant l’autorité. C’est le m o m en t de se souvenir d u calife fatigué qui sa tisfaisait les plaignants e t disait à chacun : « Va, tu as raison. » Q uand
son secrétaire lui représentait l’absur dité de ses jugem ents, il se contentait de soupirer : « E t toi aussi, tu as rai son. »
Tort P Raison P La question ne se pose pas aux défilés de couture. La m ode est, donc elle est bien. L es m o délistes prévoient d e l’élégance pour les cinq âges successifs de la fe m m e : fillette, jeune fille, jeune fem m e, jeune fem m e, jeune fem m e... C haque spec tatrice fa it le com pte de ce qui lui m anque (dans l’armoire) et de ce q u e lle a en trop (à la taille). D es jus de carotte et une cravate vo n t la trans form er en roseau, en roseau d épen sant.
La cravate ? Pour m onsieur, en guise d ’entrée en matière, voyons :
■— J’ai pensé qu’il fallait renouveler un p eu ta garde-robe. A vec quoi vas-tu la porter P
— D e préférence avec u n foulard, pense monsieur, touché quand m êm e, et prêt à tous les sacrifices.
On devrait étudier de plus près les rapports entre les rythm es de la na ture et nos capricieuses envies : peut- on nous refuser ce que le lézard ob tien t sans peine P II n’y a qu A polli naire pour lésiner :
T o u s le s s e p t ans, la b o u la n g è r e C h a n g e d e p ea u . T o u s le s s e p t ans ? E ll e ex a g è re !
A la saison où les m ouettes ém i grent, les prospectus de voyage vien nent alim enter votre boîte aux lettres, répondant à des aspirations confuses. Tunis, Bangkok, vous avez le m onde dans la m ain, e t si vite accessible... La dam e qui téléphonait dernièrem ent à l’em ployé de la Swissair ne m e con tredira pas :
— Allo, com bien de tem ps fa u t-il de G enève à Londres P
— U ne m inute, m adam e, répliqua l’em ployé, sur quoi elle dit merci, et raccrocha.
A ceux qui ne partent pas, mars ré serve les derniers lotos, la dernière fo n d u e de la saison, avec des amis venus raconter leur croisière. Après la confiture de roses e t le th é de m en the, ils ne dédaignent pas le bagnes e t l’arvine, dont on sait q u ’ils rendent les messieurs clairvoyants et diserts en fin de soirée. C’est le m om ent de tran cher les grands problèmes. L e m al heur est qu e le lendemain, en desser vant, on ne se rappelle plus si le dessin tracé d ’un crayon inspiré est la preuve de l’existence de D ieu par la quatrièm e dimension, ou le plan d u fu tu r tunnel du Saint-Bernard.
Autant en em porte le ve n t des gi boulées de mars !
R etins oaiaisans
Lettre à mon am i Fabien, Valaisan ém igré
Mon cher,
Au m om ent où je t’écris, les branches de m on forsitia tendent leurs fleurs jaunes sous la fenêtre de mon bureau. Les abricotiers ont m ontré leurs prem iers pétales blancs, tandis qu à Sion, les am andiers ornent depuis plusieurs jours de boules roses les vignes qui s’étagent au-dessus d e la ville, apportant ainsi à notre capitale ce décor m a gnifique qui lui est si familier.
C’est le printem ps ! Un printem ps précoce, un p eu trop même, de l’avis des paysans qui craignent toujours les retours de froid com promettants.
Mais à chaque jour son souci. Pour l’instant la cam pa gne est prom etteuse e t il sera toujours assez tôt p our ver ser des larmes, si la nature en fournit l’occasion.
D ’emblée, l’am biance est à la cueillette des fleurs rares sur les bas coteaux précoces des Follaterres, car personnelle m ent je t ’avouerai que dès le m om ent où la terre s’éveille, je n ’ai plus du tout l’envie de m onter à la recherche des paysages hivernaux et des pentes neigeuses.
C’est une question de goût personnel, d ’ailleurs, qui m e p araît fort p eu partagée si j’en juge au succès ininterrom pu de nos stations d ’hiver où affluent p ar milliers les skieurs de la Romandie, au grand plaisir de tous ceux qui ont préparé leur accueil intéressé ou désintéressé.
U n autre signe du printem ps nous est fourni p a r le branle-bas de com bat déclenché derechef dans nos champs, nos vergers et nos vignes. On taille, on fossoie, on laboure, on asperge les arbres de toutes les drogues possibles et imaginables.
C ’est la lu tte p our la vie d u paysan qui a commencé avec tout l’acharnem ent q u e tu connais à celui du Valais.
L ’espérance est sa vertu m ajeure et si parfois l’intem pérance est son péché mignon, il n ’a en définitive pas volé ce p e tit défaut q u ’on lui pardonne volontiers.
F ait à signaler, au m om ent m êm e où les pommiers s’apprêtent à fleurir, les fruits q u ’ils ont donnés l’an der nier, avec la générosité que je t’ai déjà signalée, sont en voyés en F rance après de longs et pénibles pourparlers. G râce aux expériences acquises, on a réussi à conserver à nos C anada un aspect d e fraîcheur qui les rend aujour d ’h u i encore désirables et attrayantes. Ce qui est moins drôle, p a r contre, c’est que ces am bassadeurs de notre production de qualité auprès de nos amis Français sont de moins en moins accueillis avec faveur.
C’est que là-bas aussi, nos frères paysans entendent défendre leurs positions e t exigent la prim auté p our l’écou lem ent de leurs fruits.
T u vois donc q u e la vie est une lu tte continuelle. Pour essayer de provoquer une dem ande de nos C anada auprès de nos confédérés d ’outre-Sarine, qui ne m anquent pas de pommes non plus, notre Office de propagande a im a giné d ’en offrir gratuitem ent aux m alades des hôpitaux zurichois.
U ne idée excellente sans doute, mais il s’est trouvé tout d e m êm e u n établissem ent hospitalier très im portant pour refuser ce geste généreux. O n a voulu ainsi dém ontrer, dans la riche capitale du nord-est d u pays, que l’on n ’y attend pas la charité, surtout quand elle vient de plus pauvres que soi. O n ignore toutefois si, préalablem ent, les m alades avaient été consultés.
Je serais incom plet si je ne te signalais pas que le mois de février s’est term iné avec le dépôt des déclarations d ’impôt. T u sais avec quel enthousiasme nos gens s’acquit te n t d ’une telle besogne pour laquelle un grade de docteur en sciences financières d ’une université suisse n ’est pas superflu si l’on veut l’exécuter correctem ent.
C ette année, l’entrain à l’ouvrage s’est encore accru après lecture des appels pathétiques lancés p ar la voie de la presse à tous ceux d ont on attend du bel et bon argent lorsque l’autom ne sera venu. Il nous suffit de savoir que le fisc nous entoure d e sa sollicitude p our que nous nous écriions, avec les Américains : « Keep smiling ! », ce qui signifie, à en croire Pierre V alette : « G ardez le sou rire ! ».
Com m ent ne le garderait-on pas d ’ailleurs quand on sait q u ’un pipe-line va bientôt traverser les Alpes pour nous am ener le pétrole en provenance directe des bateaux de M. Onassis jusque dans la plaine du Rhône. Au term i nus de ce tuyau gigantesque, on verra s’édifier des raffi neries et toutes sortes d ’installations aux odeurs prom etteu ses. Seulem ent voilà, c’est que l’argent nous intéresse aussi ! O n sourit aussi à Sion q uand on se voit gratifier d ’un exercice de bom bardem ent à vous faire venir l’eau à la bouche en attendant enfin le vrai, celui qui viendra justi fier les préparatifs de guerre « défensive » auxquels on s affaire dans tous les pays civilisés et bien organisés.
C ar tu penses bien q u e si cela devait arriver un jour, il n ’y aurait point d ’assaillants, ce que l’histoire a déjà dém ontré maintes fois.
N otre canton a le grand privilège d ’offrir les cibles les plus tentantes avec ses barrages, ses fortifications, ses usines, ses aérodromes, ses dépôts de benzine et, bientôt, son pipe-line. Il nous m anque encore des tanks dans le bois de Finges p our parfaire le tableau.
G ardons-donc le sourire, si ce n ’est en caressant ce doux espoir, tout au moins en pensant q u e la Saint-Jo- seph est là qui nous apporte u n de ces petits jours fériés dont nous sommes les seuls à avoir le secret. Ce sera la ruée vers le Salon de l’auto, les télésièges ou les restau rants chics, selon le goût de chacun.
Réjouissons-nous aussi d e savoir q u e grâce à un jum e lage savam m ent organisé p ar M onthey, on expose le Valais dans la p etite ville universitaire de T ubingue, en Alle magne, que l’Université populaire du Valais a clôturé son activité hivernale en enregistrant un grand succès, ce qui prouve que le peuple de goitreux décrit p a r les écrivains du tem ps évolue.
A p a rt cela, les asemblées annuelles de tous genres se succèdent, à l’échelon cantonal ou local, où se d ébattent les problèm es de l’h eu re touchant les finances, l’économie, l’art et... la politique.
La politique, en font ceux qui ont du tem ps à perdre, si j’en crois A ndré Marcel dans son éloge funèbre du grand artiste E dm ond Bille.
Aussi m e posé-je très sérieusem ent la question à mon sujet, car m e voilà classé, avec beaucoup d ’autres, dans la catégorie des bras pendants.
Alors q u e je me trouvais dans un grand restaurant — comment, en core ? soyez polis ! — je m ’aperçus que tous les regards convergeaient vers moi...
Ici, je m e perm ets d ’ouvrir une parenthèse :
E n cherchant bien, je m e décou vrirais certainem ent une ou deux q u a lités qui pourraient m e désigner, non pas à l’attention d ’une foule, mais à celle de quelques intimes.
Or, à m a connaissance, il n ’y avait pas un consom mateur, dans cet éta blissem ent, qui m e connût assez pour
La gloire des autres
faire partager à tous les autres, en leur racontant m a vie, un sentim ent d ’estime ou d ’adm iration.
E t c’est ainsi que, toujours modeste, je m e dis : « Sans doute en ont-ils plus à ta cravate ou à ton veston qu’à ton âm e ! », ce qui m e mis p lu tô t mal à l’aise.
La serveuse allait m e tirer d ’em barras :
— D errière vous, me souffla-t-elle à l’oreille...
Je m e retournai : — C’est elle ?
— Oui, m urm ura-t-elle avec ravis sement, c’est Brigitte Bardot !
Vous perm ettez ? U ne seconde et je suis à vous, le tem ps de referm er la parenthèse.
Voilà.
Je n ’étais pas autrem ent étonné de sa présence et je m ’amusais à la p en sée que p arto u t ailleurs, elle eût créé un de ces m ouvements d ’adulation qui se traduisent par des blessés ou par des morts.
— Q u’en savez-vous ?
Oui, je dois préciser q ue pen d an t que je bavarde avec vous, je conti nue m a conversation avec la serveuse, un p eu comme Jules César qui entre p ren ait plusieurs choses à la fois.
— Sûr q u e c’est Brigitte Bardot ! U ne dam e l’a reconnue.
E n réalité, je l’appris plus tard, ce n ’était pas elle.
Je m ’aperçus même, en m e prom e n ant p ar les rues, que plusieurs jeu nes filles em pruntaient leur tête à la vedette, im itaient sa coiffure et s’ins piraient de son balancem ent des h an ches.
U n talent fou, des os du bassin aux rotules !
Q uel plaisir peut-on éprouver à usurper ainsi la gloire de quelqu’un ?
Recevoir des hommages qui sont destinés à une autre et finir p ar y croire, il fau t vraim ent n ’avoir soi- même aucune personnalité !
E t je vois m al six cents Suisses alle m ands s’efforcer de ressem bler à M. P hilippe Etter.
Ce mim étism e a, néanmoins, quel que chose de touchant et je le p ré fère, après tout, à la vantardise d ’une quantité d ’hommes qui se targuent d ’avoir p our amis quelques personna ges célèbres.
Je n ’ai jamais entendu quelqu’u n se flatter d ’être u n intim e d ’un assassin, d ’un escroc ou d ’un cam brioleur, mais q u ’u n hom m e atteigne à la notoriété, on se réclam e de son amitié...
M ort ou vif !
E t on l’assomme de la sienne. Vous croyez q u e j’exagère ! Pas du tout.
Tenez, j’ai refusé de faire partie des amis d e R obert Brasillach et de Ben jam in Constant, car si je les avais ren contrés miraculeusem ent, de leur vi vant, nous n ’aurions eu, sans doute, aucune affinité m utuelle.
S’il convient de choisir ses amis morts, alors au tan t jeter son dévolu sur Villon, Molière, L a Fontaine ou Verlaine.
T an t qu’à faire, allons-y carré m ent !
Il y a les amis de Lam artine, et ceux de Proust et ceux de Victor H ugo, mais si chacun de ces écri vains revenaient ici-bas, il n ’est pas d it q u ’ils seraient flattés de cette com pagnie, si elle l’était de la leur.
O n p e u t adm irer une œ uvre et de m eurer étranger à son auteur, comme il p eu t dem eurer lui-m ême étranger à ses lecteurs.
U ne fille qui adopte le visage de B rigitte B ardot pour se donner l’illu sion de la popularité n ’est pas plus sotte, après tout, q ue celui qui d étour n e à son profit les lauriers de la gloire.
O n sait où Verlaine allait chercher ses amis.
Des clochards, des m auvais gar çons, des filles perdues et cet ado lescent de génie qui s’appelait Rim baud.
Il eût été désem paré dans les cer cles littéraires qui s’honorent aujour d ’h u i de le revendiquer comme un p ère spirituel.
Il est plus proche des petites sœurs des pauvres q u e des petits-fils des ri ches, des vagabonds que des purs es thètes.
U n véritable artiste est seul e t c’est tout de m êm e am usant de le voir en touré, après sa mort, de ta n t d ’amis de rencontre !
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C h a v a z e x p o s e
La « cave » de M. L ouis Moret, à Sion, nous réserve chaque hiver d ’agréables surprises. Il y a peu, un m usicien y faisait entendre des com positions d’une rare finesse et ce premier contact de M. Jean Q uinodoz avec la capitale m arque peut-être le départ d ’une très intéressante carrière. Puis ce furent les dernières œuvres du jeune peintre Fischer qui provoquèrent d e vivantes réactions. Aujourd’hui, Chavaz pré sente dans l ’heureux souterrain une fort belle exposition de ses dernières œuvres.
Chavaz a acquis en Suisse une ré putation bien m éritée. Sa probité artis tique, sa sincérité, son goût de la me sure lui valen t l’estim e de la critique et l’admiration des amateurs d’art. Il a son style à lui mais n e s’arrête pas en chem in. Passé le tem ps des Saviésan- nes aux tabliers m ulticolores, il s’est
engagé dans un art plus cérébral sans tomber dans les formules glacées. Plus dépou illée, sa peinture a gagné dans la précision du trait. M oins régionale, elle obéit à des impératifs plus secrets. L e goû t d e la b elle couleur reste le m êm e si le m otif se dénude, si la gam m e a quelque chose d e plus ri goureux.
Il est heureux que la cinquantaine, loin d e le figer sur des formules pour tant éprouvées, lui ouvre de nouveaux horizons. D an s la netteté de certaines constructions géom étriques, nous lisons la prom esse d’un nouveau départ. Q uel véritable artiste pourrait jamais se satisfaire des résultats qu’il vien t d’obtenir ? Il n’est pas jusqu’au dessin qui ne se soit affermi. L e « V isage » de fem m e que nous propose son invita tion au vernissage prouve à lui seul
que l’artiste est maître absolu d e sa démarche la plus intime.
On pourrait diviser en deux grou p es les œuvres présentées à l’Atelier. Il y a d ’abord ces toiles extrêmement concertées, d’une tenue exemplaire, où quelques lignes, quelques taches de couleurs concourent d’un m ouvem ent souverain à un effet presque m athé m atique. La netteté d e ces « mor ceaux » est radieuse. E lle s’im pose com m e un p oèm e d e Valéry. Rien n’y peut être ajouté, rien ne doit en être retranché. L ’angle v if du cristal rompt seul la scintillation d e la lumière.
Le second groupe est formé d ’évo cations beaucoup plus libres, d’un format du reste plus petit, générale ment, et qui ont l’allure de la po chade. D irai-je que de leur brièveté dans l’exécution elles tirent un charme qui m ’ém eu t davantage que les
œu-Le chemin des mayens
C’était l’hiver que nous le préférions, peut-être parce que toutes les possibilités de l’irréel restaient permises par la certitude qu e son rêve ne subirait aucune intru sion.
La neige com m e u n visage à peine effleuré.
Elle disait le chem in disparu. Mais nous le gardions trop intense dans les étés de nos regards pour ne pas redécou vrir sa trace jusqu’en ses plus folles fantaisies. Les vernes tout grésil retrouvaient, dans le lointain d u tem ps, des silences perdus pareils à des nappes d ’eau très claire en ferm ées dans le roc. T ant de générations le chalet, tant de patience aussi, nous attendait au dernier b attem ent de la pente. C ’était com m e une m ain longtem ps aimée qui aurait vécu de la lumière ancienne de ses lignes. M ain d ’aucune définition, invisible mais sûre, qui nous lançait d u bleu par-dessus les nuages, qui nous lançait de la joie sans compter.
Sylvaine des m ontagnes, quand les premiers crocus ramè neront le printem ps, garde bien l’enfant d ’innocence né de ce don e t de neige éclairée.
L e ruisseau perdu, lui aussi, perdu e t sans voix, lui si bavard de m enthes e t de prêles dans les autres saisons, se racontant en secret l’âm e inviolée de ses m ille petits cailloux ensevelis.
Sylvaine des montagnes, quand tu verras les glaçons jouer aux gouttes cTeau, n ’oublie pas dans ta surprise de regarder ton cœ ur à travers, afin que si tu chantes demain, les m ots d e ta chanson soient transparents com m e elles.
Les m élèzes, à m i-hauteur du ciel, se laissaient pénétrer par un souffle d ’oracle. Ils disaient la première prière de l’hom m e et sa fu tu re vision des choses. L e chem in, lui, ne com prenait que leurs form es m ouvantes. Il ne voulait pas en savoir davantage. Pour lui, le m onde s’arrêtait à cette porte basse où trois m arches de pierre usée tém oignaient de sa constance. L e tem p s de ses années se passait à vivre d ’une attente ou d ’un souvenir, à revivre de nos voix.
Bientôt, de la chem inée, s’envolait en spirales joyeuses un refrain de forêt. C ette odeur de bois sec, unie à l’im m o bilité des heures, était pour nous l’im age d ’une liberté sans blessure. C ’était aussi, au fo n d des millénaires, une clairière inconnue où nous apprenions l’histoire de nos anciens visages.
L e chem in com m e un dim anche d ’Epiphanie.
Les pas qu’il aimait scandaient son bonheur. Ce pas, c’est le tien, celui-ci, c’est le m ien... L e soir déjà, ils n’ap partenaient plus à personne. Leurs nom s se fondaient dans une seule solitude, ils oubliaient jusqu’à leur existence
à S ion
vres dont l’apprêt requiert une atten tion beaucoup plus soutenue ? La pâte en est plus vibrante et gagne en accords ce qu elle perd en transpa rence. Il y a chez Delacroix de ces odalisques som ptueuses dont la co llec tion Niarcos offrait un récent exem ple à Zurich.
Q uelles que soient nos préférences, il faut souligner que l’ensem ble est d’une tenue remarquable. L e public ne s’y est pas trompé qui a fait à cette exposition, dès le premier jour, l’ac cueil le plus chaleureux.
(Phot os R up p en & d e R ot en , Sion)
pour ne plus vivre que l’infini de ces roses-neige, exem ptes d ’épines.
Sylvaine des montagnes, lorsque ces pas deviendront touffes d ’herbe et fleurs de sauges, protège-les contre les orages, q u ’il fa sse. toujours clair pour les ombres d ’autre fois qui passeront par là.
Q uelque matin, la fenêtre gentille nous redisait la neige qui tom bait. L e chem in se laissait reprendre au charm e de mourir. E tre à nouveau la phrase im palpable et douce que seule la basse lumière du jour pouvait atteindre par-delà l’abandon des lim ites m arquées. E t rien ne nous éloignait davantage de la terre que ce lent effacem ent.
C hem in de tous les instants.
Il inscrivait nos vies d a m les racines des vernes, nos vies pour les feuilles prochaines. Il inscrivait l’éternité. C’était ces images très connues, découpées dans le tem ps, et qui, au fu r et à mesure q u e lle s passaient, nous initiaient à la durée.
Sylvaine des montagnes, quand les premiers bourgeons éclateront, tu devineras quel am our les éclaire. Mais déjà tu m ontes vers l’avril, derrière toi les voix de ton village égayées de fontaines.
L'OPAV en action
T ravaillons
en musique
Vendredi m atin 20 février, le wagon C F F K 3/43859
arrive à Zurich, après un voyage de nuit. Il apporte plus
de quatre tonnes de Reinettes du Canada, choisies parmi
les plus belles. Dès 8 heures, les petits camions jaunes
d e W elti-Furrer distribuent à toutes les rédactions de la
presse zurichoise, comme à la radio et à la télévision, des
échantillons de l’arrivage. Plus tard, vers 10 heures, les
infirmières et les sœurs déléguées par chaque hôpital se
frayent courageusement un chemin à travers la circula
tion intense de V « Eilgut » Zurich. T out en voiles et en
sourires, ce m onde charm ant fait une étrange intrusion
dans la grande gare. E n même temps arrive un pâtissier
valaisan établi à Zurich — dont la tenue de gala fait
sensation — avec d ’énormes gâteaux aux pommes C ana
da. Accompagnée d ’une tasse de café au lait bien chaud,
cette friandise crée aussitôt l’ambiance. Vient le m om ent
de la remise des bons donnant droit, pour chaque hôpi
tal, aux quantités de pommes réparties. C ar le b u t de
cette action est d ’offrir quelques-unes de nos excellentes
pommes aux malades qui ne peuvent aller au marché.
Après un échange de propos aimables entre le représen
tan t valaisan et celui des hôpitaux de la ville de Zurich,
les cent trente-deux harasses de pommes battan t pavillon
valaisan partent vers leurs destinataires.
comme ces bourgeoisies alignées qui, descendues de leurs hauts lieux, piochent au son du fifre et du tam bour # L ’ou til sonne sur les cailloux dans l’air vif de Vavant-printemps. Le tonneau de m é lèze est à proximité. Il accélère le mar- tellement, que scande aussi plus vite le vieux refrain, si agréablem ent transposé par D aetw yler dans sa « Suite anni- viarde » * La vigne bourgeonnera, le raisin m ûrira, le vin fermentera... Ah ! ce vin des bourgeoisies qui coulera, comme à G rim entz, des channes d ’étain dans les gobelets de bois... Il porte en lui la chanson des fifres et des tam bours d ’Anniviers ♦ Puissions-nous faire tous, en m usique, d ’aussi bonne besogne !
L es inf ir m ières v i e n n e n t ch er ch er à la gare les b o ns pour les quatr e m il le kilos d e C an a d a of fe rt es aux m a la d es des h ô pi ta ux ; à dr oite , M. C a ch in diri geant
les o p ér at io ns. ( P h o to s A T P )
C ouv erts d e hourras et d e fleur s, les va in queu rs en to u ré s d e q u e lq u e s dirig ea nts on t posé u n e d ernière fois sur la g la c e. On re co n na ît, au p re m ie r p lan , l ’en tra în eur R oger Guay , le « balaf ré », à qui re v ie n t le pr in ci pa l m ér it e d ’avoir co n d u i t ses p o ul ains « c h e z le s grands ». ( P h o t o S c h m i d , Sio n)
^ D e s c e n t e
aux foLantbeaiix
T o u t e n h a u t, à S avoleyres, u n e b a r r e t te d ’éto ile s ro u g e s e s t n é e , c o n c u r r e n te aux m illia rd s d ’a u tre s. E t c e tte n o u v e lle c o n ste lla tio n , im m o b ile a u d é b u t, a p ris d u c h a m p . E lle
C in q éq uip es vaiaisannes en ligue n ationale B
P ar leur retentissante victoire sur les hockeyeurs bâlois, les gars de la capi tale ont transform é un rêve en réalité. Ce match, auquel plus de 3.000 p er sonnes « p riren t p art » dans un enthousiasme à faire fondre la glace à dis tance, s’est déroulé sur la patinoire de l’Ancien-Stand.
Ce n ’est que lorsque le C anadien Roger Guay, le visage m arqué de sang, eut porté définitivem ent le score à 5 à 2, h u it minutes avant le coup de sifflet final, q ue les 3.000 poitrines des galeries respirèrent de nouveau nor m alem ent.
Les nouveaux « nationaux » ont été fêtés jusqu’au p etit jour. Peu avant minuit, un cortège em m ené p ar l’Harm onie m unicipale m onta l’avenue de la Gare. La p lu p a rt des sociétés locales drapeaux en tête étaient représentées.
Nos amis bâlois eux-mêmes s’étaient joints aux « m anifestants », agitant à la lum ière des lampions de superbes paniers de fruits du Valais que l’OPAV s’était fait un plaisir de leur offrir.
Succès valaisan aux championnats d e la Br. mont. 10
Au cœ ur de février, sur les pistes de Leysin inondées de soleil, les gars de la Brigade de m ontagne 10 se sont disputé l’édition 59 de l e u r s cham pionnats. Vaudois et Valaisans, ils étaient près de q u a tre cents à franchir la ligne d ’arrivée entre deux haies de b rig a diers, de colonels et de majors.
Une fois de plus, l’équipe vaudoise du ca pitaine H enchoz a d a mé le pion aux patrouil les vaiaisannes em m e nées p ar les Jordan, de Daviaz et les Loye, de G rim entz. Le Vieux- Pays a prouvé cepen dant la jeunesse de ses hommes en réalisant le meilleur tem ps de la journée. Ce titre a été enlevé de belle façon (les 22 km. 600 en 1 h. 06) p ar nos patrouilleurs d ’Ulrichen et de Mor- gins.
16
Sur la l i g n e d ’arrivée, le co l o n e l M. Z er m a tte n f é lic it e les m ei ll eurs patrou ill eu rs du ré g im en t 6 ( P h o to T h u r r e , Sio n)
s’e st é tiré e , to r d u e , s’e s t m ise à o n d u ler, p u is elle a tra v e rs é la n u it, to u te e n fe u e t e n zig zag s, se p li a n t e t se d é p lia n t, g ro ssissan t, e t e n fin s e r p e n t a n t a v e c ra g e c o m m e le d ra g o n d u t h é â tr e chinois.
... Ils a p p ro c h a ie n t, o n les d is tin g u a it m a in te n a n t u n à u n , les g rain s d u collier, to u s e n c h a în é s d a n s le u r b iz a rre d é v a le m e n t p a r c reu x e t p a r bosses. E t to u t à c o u p , e n u n éclair, les v o ilà su r n o u s, ces v in g t d ia b le s ro u g e s, d é r a p a n t, so u ffla n t, n o u s b r a n d is s a n t le u rs to rc h e s à la fig u re.
Si la fé e rie se r é p è te q u e lq u e p a rt, n e la m a n q u e z p o u r rie n a u m o n d e . M ais allez-y a v e c d es so u liers fo u r rés e t u n m a n te a u . E t fa ite s p r é p a r e r u n b o n c o u p d e v in c h a u d . B. O.
L ’avais-tu déjà v u P
II a, soudainem ent, lui q u ’on n ’attendait pas Eclaté ce m atin, arrogant, triom phal ; La nuit, il avait plu...
Les gouttes, sur m on toit, résonnaient com m e u n glas, Pour la mise au tom beau du vieil hiver brutal...
E coute : autour de nous O n prépare une fête...
Perçois ce bruit d ’ailes, et ces frémissem ents... O n frappe les trois coups !
Allons : courbe la tête,
E t salue, chapeau bas m onseigneur le Printem ps !
L ’air est d ’un bleu tiède et lim pide ; Des insectes, très haut,
T ournent en gros essaims sous le soleil ardent ; Il m onte de la terre hum ide
Un parfum lourd et chaud...
D is-moi : sens-tu le m iel, la résine e t l’encens ?
Alors, prends garde à toi, Car cette odeur enivre,
C om m e m onte au cerveau un vin très capiteux ; Sans trop savoir pourquoi,
O n est heureux de vivre...
E t l’on oublie tout : les hom m es et le Bon D ieu !
A s-tu v u les pêchers en fleurs P D es boutons à peine entrouverts O nt l’air de poings d ’enfants, D odus e t reboiulis ;
D ’autres sont pâles en couleurs, E t, gainés dans leurs corsets verts, Sem blent des élégants
Q ue la m ode a flétris !
Vois : les cerisiers pleurent, en larmes, Leurs pétales de confetti
Q uand la brise, à danser, les invite en cadence. Dans les salons des belles dames,
V is-tu jamais si blanc tapis P
Y verras-tu danser sem blable pas de danse P
M ets donc ton âm e à l’unisson ! Puisque la joie chante partout,
Il fa u t sortir, aussi, de ta longue torpeur ! Dis h um blem ent au D ieu très bon : « O h ! Seigneur : n ’em ployez pas tout !
G ardez-m oi d u printem ps pour m ettre dans m on cœ ur ! » Créez en moi l’hom m e nouveau,
Vainqueur des giboulées et des brouillards opaques ; L e v e z la pierre de m on tombeau,
Pour que je vive aussi l’alleluia de Pâques...
Marcelle Pellissier.
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«te Treise
Annie Laffra, violoncelliste, et son mari, le pianiste Michel Perret, ont donné plusieurs récitals en Valais. Ils ont été séduits p ar notre canton et ses habitants.
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e u r e u s e s r e s t a u r a t i o n s sé du n o ise s
La Pr éfec tu re , m a is o n d e la f a m il le d e Ka lb ermatten , après sa restauration fa it e il y a u n e a n née.
(Ph ot o d e l ’auteur)
Plusieurs maisons patriciennes ont été restaurées ces dernières années. O n s’en réjouit, tout en souhaitant que l’exem ple soit suivi par d ’autres propriétaires de la p etite capitale valaisanne.
Après les belles restaurations des maisons de la D iète, de Ried- m atten, de Lavallaz, le colonel G uillaume et M. Alphonse de Kalberm atten ont effectué avec un goût sobre et parfait celle de leur dem eure familiale, lui rendant noblesse et grande allure.
Voici ce que l’ambassadeur de France Jacques D um aine écrivait sur cette maison, dans son livre « Quai d ’Orsay » :
« E lle devint la Préfecture, lorsque l’E m pire fit de cette républi que temporaire (alors détachée de la R épublique helvétique) le D épartem ent du Simplon, plus éphém ère encore. La maison a gardé son titre impérial, mais elle a recouvré sa dignité de nota bilité valaisanne. »
M entionnons encore quelques détails susceptibles d ’intéresser Sédunois et amis du Valais.
L ’im m euble im posant, sis en plein centre de Sion, à la rue de Lausanne, est précédé d ’une spacieuse cour cl’entrée qui se pro longe au m idi par un parc, îlot de verdure dans la cité. E d ifié vers le m ilieu du X V IIe siècle, il d oit sa form e actuelle à Grégoire de Kalberm atten, lieutenant-général en Sardaigne, décédé sans descen dance, qui transforma les anciennes constructions au m ilieu du X V III» siècle.
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