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13 étoiles : reflets du Valais = Wallis im Bild = Treize étoiles : reflets du Valais = Wallis im Bild

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Academic year: 2021

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Texte intégral

(1)

D écem bre 1957 N° 12 — 7" année

(2)

D E N T S DU MIDI 3260 , . ’ . P E T I T S P E R R O N S 2636 L U IS IN 2788 DE B A L M E S A L V A N Au-dessus de la brum e et du brouillard

LA CREUSAZ

s /L e s Marécottes-Salvan (1800 m.) par le

Panorama sans égal du Mont-Blanc

à l’Eggishorn

chemin de fer Martigny- Châtelard - Chamonix

ou par la

pittoresque route à autos M artigny-Salvan-Les M arécottes, qui aboutit • à la station inférieure du

t é l é s i è g e d e

La

( Z z e u s a z (noo-isoo m . )

Des billets spéciaux à prix réduit, pour la gare des Marécottes, sont délivrés p ar les gares G. F. F. de Genève, Lausanne, Vevey, Montreux, Martigny.

Les m agnifiques cham ps de ski de la Creusaz sont accessibles p a r le

t é l é s k i d e Û j c l e t t a z (isoo-2300 m.)

qui prolonge le télésiège et ouvre aux skieurs des pistes idéales dans le vaste am phithéâtre dom iné par le Luisin (2788 m.), le Perron (2636 m.) et le Tsarvo (2635 m.).

Deux pistes de descente relient la Creusaz aux M arécottes et à Salvan. Ecole suisse de ski.

( A n g z a n d z e s t a n z a n t

est ouvert à la Creusaz. Le touriste, comme le gourm et, y trouvent à des prix très modérés, au b ar et à la salle, un choix de spécialités.

H O TELS E T PEN SIO N S DANS LES STATIONS D E LA V A LLÉE :

Salvavi

H ô t e l B e l le v u e — d e s G o r g e s d u T r i è g e — d e l ’U n i o n P e n s i o n d u L u i s i n P e n s io n d ’e n f . G a i - M a t i n — — L e s H i r o n d e l l e s — — L e M o u lin — — M o n P la i s i r

Les M a r é c o tte s

H ô t e l B e l m o n t — J o l i m o n t — d e s M a r é c o t te s P e n s i o n d e l ’A v e n ir — d u M o n t- B la n c

A la station : patinoire, téléski d ’exercice.

Les G r a n g e s

H ô t e l G a y - B a l m a z P e n s i o n M o n S é jo u r B I O L E Y P e n s i o n L e C h a l e t N O M B R E U X C H A L E T S L O C A T I F S R e n s e i g n e m e n t s e t p r o s p e c t u s p a r le s S o c ié té s d e d é v e l o p p e m e n t d e S a lv a n e t d e s M a r é c o t te s . P o u r le t é lé s iè g e d e la C r e u s a z : té l. 026 / 6 57 77 o u 6 58 66 e t 6 59 36. P o u r le r e s t a u r a n t d e la C r e u s a z : té l. 026 / 6 57 78.

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■BBaBBBHSaBHHHi . y 1 " . -i f e * - v s

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TREIZE ETOILES

D écem bre 1957 — N° 12 P a r a î t le 10 d e c h a q u e m ois R É D A C T E U R E N C H E F M° E d m o n d G a y , L a u s a n n e Av. J u s t e - O l i v i e r 9 A D M I N I S T R A T I O N E T I M P R E S S I O N I m p r i m e r i e P ill e t, M a r ti g n y R É G I E D E S A N N O N C E S I m p r i m e r i e P i l l e t , M a r ti g n y té l. 026 / 6 10 52 A B O N N E M E N T S S u is se : F r . 12,— ; é t r a n g e r : F r . 1 8 ,- L e n u m é r o : F r . 1,20 C o m p t e d e c h è q u e s I I c 4320, Sio n S O M M A I R E Rajeunir Les cloches d ’Evolène

Artistes valaisans Le pays en deuil Treize Etoiles au ciel de novem bre

L a mule et le pré L ’heure critique Fleurs des Alpes Prem ière neige Le Noël d ’une famille pauvre

Léo A ndenm atten Mario et Maria L ittérature rom ande L’O rdre de la C hanne Q uand l’ours h antait le Valais

Treize Etoiles en famille Les Attelas sur V erbiet La Suisse allem ande et le Valais

En 3 mots et 4 images Aspects de la vie économ ique

Voici q u ’avec ce numéro d e N oël, « T reize Etoiles » che­ m ine gen tim en t vers la fin d e sa sep tièm e année d ’exis­ tence.

S ept ans ! Chiffre bibliqu e, s’il en est. Vous vous sou ve­ n ez ? Septante fois se p t fois... E t puis, les années grasses et les années maigres...

C ’est la période fa tid iq u e qui appelle le renouveau, le changement.

Inclinons-nous, e t d e bonne grâce.

En com m ençant par vous dire que votre rédacteur va passer la main.

D è s janvier, en effet, vous trou verez au bas d e cette page une signature neuve, plus jeune aussi e t d y n a m iq u e .

Que je vous la présente ?

Bien volontiers. C ’est si facile d ’ailleurs, puisque son auteur est loin d ’être un inconnu :

M. Bojen Olsom m er, directeur de la C ham bre valaisanne d e com m erce. En personne.

C e serait donc faire injure au nom q u ’il porte que cl’in- sister sur Venrichissement artistique dont va désormais b é ­ néficier « T reize Etoiles ».

Sans com pter l’essor q u ’il va lui donner.

Car le nouveau rédacteur a des idées plein la tê te et d es projets à foison.

Et puis, il sera entouré.

L es collaborateurs, les fidèles de la prem ière heure, ne Vabandonneront pas.

A vous, lecteurs, abonnés, d e l’encourager.

Je puis vous dire q u ’il en aura besoin, tant il est vrai que l’enthousiasm e s’effrite s ’il n’est pas partagé.

« T reize E toiles » a tte n d ainsi votre appui moral, m a­ tériel aussi, disons-le sans gêne.

E t faites confiance à sa co q u ette am bition, qui n’est plus d e se m aintenir, m ais de rajeunir !

C o u v e r t u r e :

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A e s c l o c h e s 2 ' è o o l è n e

Ce sont les cloches qui m ’o n t réveillé, appelé.

Non. Il ne suffit pas d ’avoir, la veille, trouvé u n e cham bre dans u n hôtel proche d e l’église. Il faut...

Il fa u t avoir dorm i dans l’atm osphère retrouvée d e ses douze ans. Il fa u t avoir reconnu sur ses lèvres le goût d e l’air des m ontagnes, noué la longue p h rase q u e d it le to rre n t à la p h rase éternellem ent com m encée d e cet au tre to rre n t d ’u n e enfance m ontagnarde, reconnu la b rû lu re d u m êm e v e n t d e neige sous la b rû lu re d u m êm e soleil. Il f a u t avoir reconnu l’o d eu r d u p a rq u e t d e bois, le grincem ent d u lit e t cette lim pidité atten tiv e du silence no ctu rn e où la h u lo tte com pte d e paisibles m inutes. Alors, au fond m êm e d e son sommeil, on est prêt. O n sait q u e la cloche d u prem ier m atin va tin te r d e ce tte voix im périeuse, avec cette véhém ence sans faiblesse que p re n n e n t dans l’air plus p u r et plus sonore toutes les voix d e la m ontagne.

Je suis descendu, je suis sorti d e l’hôtel encore endorm i. E t le froid bleu de tous les m atins d e m o ntagne a glissé ses doigts en tre les miens, m ’a posé sa m ain sur la n uque. L a ru e dorm ait encore en tre les chalets d e bois b ru n où les vitrines exposaient u n e pacotille devenue b ru sq u e m e n t dérisoire e t q u i n e ch o q u ait m êm e plus.

J ’ai q u itté la grand-rue, j’ai pris les ruelles creusées p a r l’eau e t les sabots. Posés sur leurs pilotis com m e des ruches, isolés d e la te rre p a r leurs socles d e laves, les chalets d o rm aien t aussi, mais d e ce vrai somm eil q u i rép a re l’usure des dures journées. Ici, l’eau e t le vent, le gel, le soleil o n t p atin é le bois, l’o n t buriné, crevassé, usé, poli, blanchi, et l ’on songe à d e vieux corps q u i au raien t b eau co u p travaillé ou à des bateaux qui au ra ien t traversé b e a u co u p d e tem pêtes. Ici les toits de lave p èsen t plus lourd, mieux assis p a r la neige des hivers sur les ch arpentes q u i se sont doucem ent pliées à un e longue h a b itu d e de vivre. Aux balcons e t aux fenêtres, les fleurs éclatantes p re n ­ n e n t leu r im portance de m essage e t les to u t petits jardins, e n tre leurs barrières verm ou­ lues, affirm ent l’in term inable hiver, com m e les rangées soigneuses d e bûches sous les auvents. Il n ’est pas besoin d 'ouvrir les portes p o u r sentir les étables vides. Les bêtes sont à l’alpage, mais il suffit d ’u n e sonnaille, dans u n e ruelle à l’autre b o u t d u village, pour évoquer leur tiéd eu r e t leu r souffle et le b ru it paisible d ’u n e chaîne q u i racle sur u n e mangeoire.

U n p as solide descend le zigzag sonore d ’u n escalier. L a vieille fem m e a m a rq u é une seconde d ’hésitation d e v a n t l’étranger, e t j’ai vu luire son reg a rd gris m écontent. C om m ent lui dire, lui faire com prendre q u e je m ’excuse et q u e j ’adm ire, la rem ercie de ce q u ’elle m e laisse p rendre, d e ce q u ’elle m e donne. Les souliers cirés, le tablier et le foulard plus fin em en t brodés d isen t dim anche, mais je sais q u e les jours e t les saisons, le travail et le repos ne ch a n g en t rien à l’austère e t som ptueux costume, e t q u e la coquille d e n attes noires n ’est plus strictem ent serrée sous le ch a p ea u aux ailes rabattues. J ’ai vu, dans les prés pen tu s q u i longent la ro u te d ’Arolla, les fem m es en ■costum e d e fête ram asser le foin, et cela veut p eu t-ê tre dire q u e c’est jour d e fête, le jour où l’on ram asse le foin, e t q u e ch a q u e jour q u e la m o ntagne accorde est jour de fête.

Je n e sais rien d u pays, des traditions et des légendes, mais je sais q u e la m on­ ta g n e façonne et p é trit les êtres qui y vivent et je suis reconnaissant à celle-là, celle-là qui les rep rése n te tous, d ’avoir su rester fidèle. A-t-elle com pris m on im m obilité e t m on silence, la vieille fem m e m ’a salué au passage d ’u n bonjour q u i m ’a touché au t œ u r et qui m ’a rap p e lé que, dans les sentiers d e m on pays, on avait coutum e aussi de saluer les étrangers. E t ce tte affiche q u e je viens d e voir, sur u n e façade d e la grand-rue, m e touche aussi, q u i d it à p e u près : « E tra n g e r ! suis les sentiers ! ne piétine pas les récoltes ! Ceci est un pays difficile ! » L e reg a rd d e la vieille fem m e a pris mes m esures e t s’est adouci. J ’ai eu envie d e la rem ercier p our avoir compris que je n ’étais pas to u t à fait u n étranger. U ne p e tite fille, elle aussi, elle déjà, en costum e noir e t b la n c égayé d e rouge, accom pagne deux chèvres plus h au tes q u ’elle.

E lle aussi m ’a toisé de ses yeux clairs. E lle aussi m ’a salué.

J’ai repris m a pro m en a d e en tre les chalets plus vivants, p a r les ruelles où la vie qui passe a laissé son écum e. E t voici q u e le village s’ouvre à m êm e la m ontagne, sur

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( P h o to E . G y g e r , A d e lb o d e n )

la p e n te où sont venus m ourir les derniers rochers éboulés, sur les mélèzes e t les frênes, sur la vallée q u e rem p lit m a in te n a n t le to n n e rre sourd d e l’eau ven u e des glaciers, sur les rochers d ’un pic d o n t j’ap p re n d ra i le nom to u t à l’heure (un nom qui 'm’im porte peu, car il lui suffit d ’être m asse e t élan), sur la neige d ’u n e arête q u e le soleil vient d e toucher. L e ciel est d ’un bleu très pâle, p resq u e laiteux, e t qui laisse e n ten d re la pluie prochaine. Les prés perd u s au milieu des mélèzes d isen t l’envol c laq u a n t des coqs de b ru y ère et p eu t-ê tre que, sur c e tte vire accrochée aux derniers rochers, balcon suspendu au ras d u ciel, un chamois surveille son dom aine avant de regagner sa reposée du jour.

L a cloche s’est rem ise à tin te r et m e rap p elle vers le village. L a rue s’est animée. Des autos arrivent. Le car ja u n e d e la poste lance son appel. Les jeeps d ’Arolla p étarad e n t. Chaussures à tricounis, piolets trop neufs, p antalons fuseaux trop bien ajustés e t cheveux Saint-G erm ain-des-Prés. U n hom m e d u pays — costum e d e b u re b ru n e (est-ce d e la b u re ?) au collet d e velours — regarde, et plisse un rien de tro p ses paupières sur ses yeux clairs.

D ans l’église pleine, les chapeaux en gouttière scintillants de paillettes se sont inclinés sous le geste d u p rêtre, com m e u n seigle h a u t sous le vent. Sur le parvis tous les appareils p h o tographiques sont braqués. E t soudain l’on se ta it en toutes les langues car les fem m es d ’Evolène sortent d e la messe, douces e t fières, calmes, solides. Les groupes se n o u e n t e t se d éfo n t e t c’est, sur fond d e chalets b ru n s fleuris d e rouge, com m e le b o u q u e t vivant — blanc, rouge et noir — que ch a q u e dim anche recom pose depuis le fond des tem ps.

L e ciel s’est bouché. Les cimes ont disparu. L ’angélus sonne, o uaté d e brum e. O n voudrait q u ’u n e p o rte se referm e, sur la tiéd eu r des chem inées de p ie rre ollaire, dans le silence enfin re n d u à la m ontagne. Je an Proal.

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Le peintre A lb e rt Chavaz

A lbert Chavaz est un de ces peintres qui se sont donnés à l’art com plète­ ment, sans réserve. Mieux, il s’identifie avec son art. U ne telle fusion entre l’artiste e t son art apporte des oeuvres mûries dans la contem plation. L eur réalisation est possible dans le travail e t dans la solitude. L a solitude est l’un des éléments nécessaires à l’ar­ tiste. Chavaz l’a trouvée dans son ate­ lier spacieux, construit sur les coteaux ensoleillés de Savièse. Deux immenses baies découvrent la vallée du Rhône.

Venu pour quelques jours en Valais, après de nombreux voyages, il subit le charm e du pays et décide de s’y ins­ taller. Une nature sauvage et grandio­ se est nécessaire à cet artiste né à Ge­ nève. Il a besoin de sentir cet espace, ces montagnes qui s’élèvent douce­ m ent de la vallée où le Rhône, à peine perceptible, traîne ses eaux. Il sent que ce n ’est pas assez de po rter la beauté en soi-même, il faut la voir, il faut la boire des yeux à chaque instant possible ; il fau t s’im prégner d ’elle.

Ainsi, A lbert C havaz a choisi notre canton pour y vivre, pour y créer ses meilleures œuvres. A dopté par le Va­ lais, il y travaille avec ardeur. D evant son chevalet, il est infatigable. C ’est sa m anière de se réaliser, d ’exprimer l’inexprimable. Le pinceau m élange les couleurs et le rêve p ren d forme, se réalise. Mais ne confondons pas. J ’a p ­ pelle le rêve ce que l’artiste porte en lui-m ême et ce qui n ’est pas sorti en­ core du dom aine de son imagination. Il y a des mom ents où Chavaz dou­ te de soi. L ’expression lui échappe. La forme se décom pose d ’elle-même. Ar­ river à traduire sa conception de l’art, créer son propre style, donner des œ u ­ vres dépouillées de toute concession à la m ode en refusant le m oindre com­ promis, ne sont-ce pas là des problè­ mes difficiles à résoudre ?

A ttiré irrésistiblem ent p ar la p ein ­ ture, il fu t élève de l’Ecole des Beaux- Arts à Genève. Jeune, il subit des in­ fluences des peintres modernes. Un voyage à Venise lui révèle l’art des grands peintres. Il est facile d ’im agi­ n er l’attention passionnée du jeune homme, qui reste enthousiasmé devant les tableaux du Tintoret, du Titien et de Raphaël. U n autre voyage à Paris lui découvre les trésors du Louvre. L ’école française le séduit. Il goûte particulièrem ent Cézanne, Derain, M a­ tisse, Picasso. Il cherche son chemin p arm i les grands peintres. Il forge son

style, sa personnalité et se libère des servitudes. A-t-il trouvé ce q u ’il cher­ chait ?

Après une vie féconde, il continue sa course vers la p lénitude de son art. « Si je pensais que j’y suis arrivé, tout serait perd u », dit-il. L a lutte lui est nécessaire p o u r q u ’il sente la vie au­ tour de soi et en soi-même.

L ’œ uvre d ’A lbert Chavaz est d ’une composition fortem ent charpentée. Rien n ’y est superflu. Sa conception d e la peinture ne se borne pas à une reproduction purem ent optique de ce qui l’attire ; il évite consciencieuse­ m ent la copie fidèle. Il cherche à créer une vision puissante où les rapports en­ tre les objets sont conservés et les formes ne se dissolvent pas. Il évite tout ce qui est mollesse ou transition glissante. Les personnages de ses ta­ bleaux sont directs, dépouillés jusqu’à la simplicité, qui est le résultat de la richesse de ses moyens. L a transposi­ tion artistique de la vérité, la mesure et le contrôle de soi-même sont les plus grands soucis de Chavaz.

In d ép en d an t de caractère, il cherche la liberté dans l’art p o u r nous livrer le rythm e de sa pensée créatrice, pour

retrouver la vérité vivante et assouvir ce besoin im périeux qui pousse cha­ que artiste. Chavaz ne s’embarrasse point de phrases et s’unit sans détour à tout ce qui vit, à tout ce qui vibre.

Son talent est m ultiple. Le dessin, la toile ne lui suffisent pas p o u r s’expri­ mer. D ’autres moyens lui sont néces­ saires. L a peinture m urale a toujours

tenté Chavaz. A vant d ’entreprendre sa prem ière composition, qui fut une réussite, il s’est longtemps penché sur les fresques des classiques italiens. Il a décoré des siennes plusieurs cha­ pelles en Valais. La grandeur et la force qui s’en dégagent résident dans la simplicité et le dépouillem ent rai­ sonné, dans une synthèse lucide qui écarte le détail pour ne garder que l’essentiel.

Il est un autre domaine où le talent du peintre excelle avec la même in­ tensité : ce sont les vitraux, dont les plus récents se trouvent à la chapelle de Crans-sur-Sierre et qui sont parti­ culièrem ent beaux sous l’effet des rayons du soleil. Les morceaux de verre aux couleurs vives, emprison­ nés dans le ciment, ressemblent à mille facettes tailladées, dont chacune

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laisse filtrer la lum ière éclatante comme autant de pierres précieuses. Eaux-fortes, dessins à la plume, au crayon, céramiques, com plètent l’activité artistique de Chavaz. Ce sont p o u rtan t ses portraits qui don­ n ent u n aperçu com plet de son esthétique et de ses moyens. La figure hum aine passionne l’artiste. « Dans un visage hum ain, il y a tout », dit-il.

Ce qui frappe dans ses portraits, c’est la richesse de l’interprétation et la diversité de l’exécution. L ’ar­ tiste est épris de la vérité. Il la cherche dans la nature, dans l’homme. Ce trait donne un accent dé­ cisif à ses tableaux. Ses « nus » sont d ’une captivante sincérité. O n y décèle une vie concentrée, une atten ­ te, un éblouissement. Une lum ière discrète qui vient d e quelque part, suggère la pensée intim e du peintre. Elle enrichit d ’une étrange chaleur ses tableaux.

Chavaz excelle enfin à rendre l’atm osphère d ’un paysage. U ne fois le contact spirituel créé entre nous et son œ uvre, nous pénétrons doucem ent dans son

m onde intérieur. Liliane Bojilov.

Lor Olsom m er

Lauréate de la Fondation Alice Bailly

Cette m osaïque de L o r Olsommer à m on mur, c’est tout un morceau de la création. C ’est la liberté des vacances. C ’est le fleuve qui p e n d a n t des années a roulé ces galets avant que quelqu’un passe, les distingue et les em porte dans un sac vite pesant. C ’est l’air qui les a oxydés.

Ils ont si bien trouvé leur place, ces cailloux, q u ’on oublie le temps où ils n ’étaient que des ricochets négligés. L a richesse de forme, de couleur que Lor Olsommer a su voir en eux, elle nous a appris à la reconnaître et pas

seulem ent dans ses mosaïques, mais aussi sur les grèves, en liberté, nous faisant ainsi un double cadeau. Riche, parce q u ’elle a tout en elle, elle nous offre la richesse du monde. Ses p la­ teaux de table aux cailloux cimentés et polis jusqu’au cœ ur m ontrent d ’orien­ tales diaprures, ses oiseaux, ses pois­ sons, ses visages s’adm irent d ’un coup puis vous attirent dans tout un entre- lac de pensées fugitives, de visions, de demi-révélations.

P endant des semaines, L or Olsom­ m er a travaillé à cette mosaïque, silen­

(P h o to S u zi P ile t, L a u s a n n e )

N u

cieuse, concentrée, pren an t et repre- nan t les cailloux sur le plateau recou­ vert de sable où elle les assemble se­ lon une technique personnelle. Autour d ’elle, ses casiers de bois avec les pie r­ res triées p a r couleur. Peu d ’instru­ ments, une pince, un vaporisateur, une loupe de réduction...

Avant, il y a eu la lourde récolte sur les grèves et dans les graviers le long du Rhône. Travail pénible, travail de longue haleine, soucis de la vie q uoti­ dienne, surtout au début, alors q u ’on a encore trop peu d ’objets à m ontrer pour trouver son public, ses acqué­ reurs enthousiastes. Mais ce temps est passé et L or Olsommer sait q u ’elle a trouvé son moyen d ’expression et aussi son public. Elle va son chem in et ses œuvres sont com me elle, fermes et li­ bres. Les oiseaux n ’y sont jamais pris au piège, les poissons jamais ferrés. Tout bonnem ent faits d e cailloux, ils sont p o u rtan t prêts à s’envoler, à glis­ ser, comme s’ils étaient de passage sur votre mur.

Quoi d ’étonnant que Lor Olsommer s’y connaisse en liberté puisqu’elle en a très tôt pris le goût dans le jardin enchanté de ses parents, à Veyras, et sur les plages de la forêt de Finges !

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La mort eie M . K arl A n th a m a tte n

vice-président du Conseil d ’E tat Le Valais et ses autorités de tout ordre ont fait,

lundi 2 décem bre, à Viège, d ’imposantes obsè­ ques à M. Karl A ntham atten, vice-président du Conseil d ’Etat, décédé dans la soirée du jeudi 28 novembre. L e recueillem ent au tan t que l’im­ mense participation qui ont m arqué ces funé­ railles attestent, s’il en était besoin, en quelle considération était tenu ce m agistrat qui a dirigé p en d an t vingt ans les destinées du D épartem ent des travaux publics du canton.

Originaire de la vallée de Saas, mais né à Viège en 1897, M. A ntham atten était bien de cette race de m ontagnards volontaires et tenaces, q u a ­ lités qui n ’excluent pas la bonté et com préhen­ sion, bien au contraire, ni la loyauté. Car le défunt, sous des dehors quasi athlétiques et rudes, cachait un grand cœur. Il était de sur­ croît ennem i de la m esquinerie et de la rancune. Tous ceux qui l’ont approché en diverses cir­ constances peuvent lui rendre ce témoignage.

Q uant à sa résistance, à sa ténacité, on a pu les éprouver à m aintes reprises, ces dernières années surtout, où le mal qui devait l’em porter ne lui laissait que peu de répit. A peine rétabli, il se rem ettait à la besogne avec un courage qui faisait l’adm iration de ses collègues et de ses subordonnés.

C ’est donc en mai 1937 que M. A ntham atten, alors président de Viège, entra au Conseil d ’E tat et prit la direction du D épartem ent des travaux publics. Un travail énorm e l’attendait. Intelli- geam m ent, secondé par des techniciens de valeur et soucieux de doter le canton d ’un réseau routier convenable, il porta ses efforts de ce côté. Mais ce fut surtout depuis la guerre q u ’il d u t faire face à de nombreux problèm es qui m arquèrent le développem ent rapide de notre canton.

La reprise du trafic routier, l’essor de l’indus­ trie hydraulique, la correction du Rhône et de ses affluents exigèrent du chef du D épartem ent des travaux publics une attention de tous les instants. II n ’est pas exagéré de dire que ces préoccupations ont agi sur son état de santé assez précaire ces dernières années.

Q u’il suffise de citer, parm i les œuvres im por­ tantes qui ont requis sa collaboration, celle de Saint-Barthélém y-Cleuson qui a succédé aux lon­ gues tractations avec la ville de Lausanne et l’E tat de Vaud pour la création de la déviation du Rhône à Evionnaz et la construction de l’usine de Lavey. Ensuite furent réalisés Salante, les usines du

H aut-Rhône, les barrages de la Lienne, de la Gougra, de Mauvoisin, de la Grande-Dixence, toutes réalisations terminées ou en voie d ’achève­ ment qui ont exigé du chef du D épartem ent des travaux publics patience et vigilance, comme aussi la sauvegarde des intérêts du canton.

Il n ’en fut pas autrem ent lorsqu’il s’est agi de doter le canton d ’un réseau routier répondant aux exigences (le la circulation moderne. Le tourisme doit lui être reconnaissant du m agnifique effort accompli dans cette direction et que son succes­ seur devra poursuivre. Les belles routes ou tron­ çons de routes de la Furka, du Grimsel jusqu’à la frontière bernoise, du Simplon, du G rand-Saint- B ernard et la splendide chaussée de la Forclaz ont été reconstruits et réfectionnés sous le consu­ lat de M. Karl A ntham atten.

Partisan des liaisons les plus commodes entre la plaine et la montagne, cet actif m agistrat a favorisé la construction des nombreux téléphéri­ ques d ont profitent à la fois l’indigène et le tou­ riste, par conséquent l’hôtellerie. C’est dire que dans le dom aine de son activité de vingt années, lien de ce qui pouvait contribuer au développe­ m ent et à la prospérité du Valais ne lui était étranger.

N ’est-ce pas le plus bel hom m age q u ’on puisse rendre à ce m agistrat d ’une parfaite honnêteté, qui a m arqué son passage au gouvernem ent de notre canton d ’un long sillon de labeur continu et qui fait que l’on p eut dire du conseiller d ’E tat Karl A ntham atten q u ’il est mort à la tâche ?

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«TREIZE ETOILES»

au ciel 7>e neoembze...

et an sezoice des azchioisics !

La fête du souvenir

C ’est bien la Toussaint qui la ram ène au seuil de no­ vem bre. L a Toussaint qui vient à p oint nous rappeler q u e nous avons au moins u n devoir à rem plir à l’égard de ceux qui nous ont précédés sur le chem in de la vie : le devoir du souvenir e t de la prière.

C’est ce q u e nous avons tous fait le 1er novem bre et le lendem ain consacré plus spécialem ent à la m émoire de l’Eglise souffrante. Tous les champs du repos ont été visi­ tés, les tom bes abondam m ent fleuries.

H eureux les pays q u i honorent leurs morts !

L'ambassadeur d'Autriche en Valais

Son Exc. Johannes Coreth, am bassadeur de la Républi­ q u e d ’A utriche en Suisse, a été l’hôte de notre Conseil d ’E ta t en d ate d u 6 novembre. L ’am bassadeur a été reçu à la Majorie en présence d e M gr Adam, de M. Paul de Courten, président du G rand Conseil, M e Lue Produit, président du T ribunal cantonal, M. Roger Bonvin, prési­ den t de la ville de Sion.

Lors de son passage à Sierre, l’am bassadeur a remis une distinction honorifique à M. Rudolf Kassner, poète, écri­ vain et philosophe autrichien fixé depuis de longues an­ nées en la Cité d u soleil.

Les travaux du Grand Conseil

L a session ordinaire de novem bre du G rand Conseil a eu à s’occuper, entre autres, de l’élection des députés du district de Brigue, invalidée p a r u n arrêt du T ribunal fé­ déral à la suite d ’u n recours concernant le vote de la com­ m une de Ried-Brigue.

P en d an t toute la durée de cette demi-session, les sièges des députés de ce district sont restés vides. D e nouvelles élections législatives auront lieu le 15 décem bre.

L e principal objet à l’ordre d u jour de cette session était, comme d ’habitude, le b u d g et pour 1958. Celui-ci, prévoyant chiffre rond 85 millions aux dépenses et 82 mil­ lions aux recettes, soit u n déficit présum é de près d e trois millions de francs, a été adopté sans changem ent notable. L a H au te Assemblée poursuivra ses travaux à la fin du prochain mois de janvier.

Des œuvres couronnées

Il n e s’agit pas ici de récompenses à des auteurs h e u ­ reux, mais d ’autres « couronnes », à vrai dire tout aussi méritoires, pu isq u ’elles m arquent l’aboutissem ent d ’un ef­ fort technique.

E n effet, ce mois de novem bre a vu le parachèvem ent de deux barrages m ontagnards : celui de Mauvoisin, dans la vallée de Bagnes, et celui de Moiry, au val d ’Anniviers. L e mois précédent, on avait inauguré le barrage de la L ienne sur Ayent, autrem ent d it du Rawyl.

Tous ces grands travaux ont été réalisés avec une belle avance sur la durée prévue. Ainsi le ravitaillem ent d e no­ tre pays helvétique en électricité pourra être plus rapide­ m ent amélioré, ce q u i réjouira tous les consommateurs.

Des jubilés

D eux personnalités de notre canton ont célébré en ce mois de novem bre leur jubilé d ’âge. Ce sont MM. le D r Victor Petrig et Oscar de Chastonay. A ctuellem ent p réfet du district de Viège, le D r Victor Petrig, âgé de septante ans, fu t conseiller national, puis conseiller aux Etats après avoir été président du G rand Conseil où il siégea de nom ­ breuses législatures.

Q uant à M. Oscar de Chastonay, directeur d e la Ban­ que cantonale, q u i vient de fêter ses soixante printem ps, il fu t un temps dép u té et greffier du T ribunal de Sierre, d ’où il accéda au Conseil d ’E tat. Il dirigea le D ép arte­ m ent des finances, où il s’acquit de grands mérites, et prit ensuite la direction de la B anque cantonale, succédant à M. L au ren t Rey.

« Treize Etoiles » présente ses félicitations et ses vœux à ces deux ém inents citoyens.

Le Valais a voté

Les 23 et 24 novem bre, le corps électoral valais an avait à se prononcer sur la participation financière de l’E ta t à l’am énagem ent hydro-électrique du canton ; en d ’autres termes, sur la fondation d ’une société au capital-actions d e 70 millions de francs, sur lequel le Valais souscrirait 40 millions p ar voie d ’em prunt.

L a question a fa it au dernier m om ent l’objet d ’une vive cam pagne de presse, les opposants faisant valoir que le problèm e n ’avait pas été assez étudié e t que des solu­ tions plus avantageuses devaient être envisagées. N onobs­ ta n t ces oppositions, les citoyens valaisans ont accepté p ar 10.000 voix contre 3400 le décret voté en son temps p ar le G rand Conseil. Ils ont de m êm e voté les deux objets d ’ordre fédéral, le contrôle de l’énergie atom ique p a r 9386 voix contre 3660 e t la reconduction d u régim e du blé p a r 8880 voix contre 4260.

Les deuils

L e corps m édical valais an a été affecté au cours du mois de novem bre p ar deux cruels deuils : la m ort de M. le D r E douard Sierra, à Sion, et de M. le D r Georges d e Lavallaz, à Martigny.

M. le D r E. Sierra s’en est allé à l’âge de soixante et un ans, après une carrière déjà longue dans le dom aine m édi­ cal et surtout chirurgical p o u r lequel il était particulière­ m ent doué et où il s’était fait un nom.

Q uant à M. le D r Georges de Lavallaz, originaire d e Sion, mais fixé depuis une dizaines d ’années à Martigny, sa fin prém aturée, à quarante-cinq ans, a jeté dans la consternation non seulem ent les m em bres de sa famille, mais tous ceux qui ont eu l’avantage de l’approcher. Il est au reste décédé victime de son devoir professionnel, en pleine activité.

Q ue les familles de ces deux éminents praticiens veuil­ lent bien trouver ici l’expression de notre sym pathie at­ tristée.

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L ui restaient un pré, un pré, une m ule,

la dernière. Bien m o d este, m ais sacré, to u t autre chose c o m p ta n t pour nulle.

Tandis q u ’approchait le tem ps, sur sa terre,

où il céderait aux ans, d e plus en plus solitaire,

d e ce pré,

c e tte m ule, fam euse à la ronde, il était m aître attitré, singulier aux yeux du m onde.

M ais quoi, le seul bien d o n t un pau vre a cure

est ce p e tit rien qui soutient, rassure.

C ’éta it un village déserté par les jeunes,

où s’obstinaient, sans se concerter, vieux e t vieilles faits au jeûne. L es uns, sereins, se laissaient mourir

e t les autres, n’a b d iq u a n t encore, atten daien t, p o in t fâchés d ’en finir, d e voir leur te m p s d ’épreuve se clore.

E t, m a foi, l’on riait bien un p eu de c e t hom m e

qui, se faisant vieux,

poussait sur les sentiers sa b ê te d e som m e âgée, elle aussi,

pour qui seule croissait l’herbe grasse du pré sur sa p e n te bien assis. E t to u t ce foin sec qu’au fen il on entasse I

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Ainsi la m ule justifiait le pré, e t le pré non m oins la mule.

Car, bon gré, m al gré, fau t bien q u ’on se stim ule qu an d on v é g è te sous son clim at

avec ses routines, fo rt de son état,

observan t lois, devoirs disciplines. N otre hom m e donc en treten ait le pré

pour nourrir sa b ê te to u t exprès,

n’ij v o y a n t rien qu e d ’honnête, s’interdisant d ’abandonner l’un

pour condam ner Vautre. Tant q u ’il e û t contre im portun clam é son droit com m e foi d ’apôtre.

N éanm oins la v é rité s’im pose sans une om bre a vec argum ent d e qualité d eva n t le bon sens qu i som bre.

Q u ’en votre com portem en t raison cloche, e t chacun, allègrem ent,

vous en fa it reproche. Il gardait le pré parce q u ’il avait la mule, e t la mule parce q u ’il avait le pré,

sans scrupule ni défi,

sans qu e jamais ils fussent d e m oindre rente, c e tte m ule e t ce pré sur sa p en te que soleil brille, q u ’il neige, gèle ou vente.

C ’est alors q u ’au voisin qui lui d it : V en ds donc m ule e t pré, qu e diable !

Il cria, véh ém en t, to u t su b it : E t après ?... couronnant cette fable,

consterné, stu pide,

e t fixant son malheur dans le vide.

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AVEC

nmi mai

Ce que je redoute, au m om ent des fêtes, ce n ’est pas ta n t la dinde q u i m ’incline, en général, à des méditations salutaires, que les récitals poétiques.

Jadis, on conviait la jeune fille de la maison à jouer le « Lac de Còme » au piano ou à chanter « Comme volent les années !» ; et q uand elle n ’était pas très jolie, on se sentait partagé entre les devoirs de courtoisie et l’am our de la musique.

O n s’en tirait p a r une attitu d e extrêm em ent recueillie. M aintenant q ue la pein tu re sur porcelaine — u n art heureusem ent silencieux — et les sports d ’hiver ont mis un term e à ces auditions, nous n ’échappons pas à une autre épreuve : la récitation.

Certains gosses ont d u plaisir à se donner en spectacle aux grandes personnes alors q u e d ’autres, au contraire, en finissent le plus rapidem ent possible, sans p rendre le temps de respirer.

Rien de plus ém ouvant, je vous l’accorde, à condition que les petits ne soient pas empoisonnés p a r les exigences de la famille :

' — E t si tu nous disais, m aintenant, ta poésie de l’an dernier ?

Le pauvre petit, qui se croyait au b o u t de ses peines, s’aperçoit q u ’il n ’en est q u ’au début.

O n l’applaudit, on le com plim ente, on l’embrasse et c’est à cette m inute, hélas ! q u e cela se gâte.

—• Il est étonnant, n e trouvez-vous pas ? interroge la mère.

E t vous, sans conviction :

— E n effet... il a de la mémoire...

-— Je parlais, enchaîne-t-elle, de l’interprétation... Que pensez-vous de son interprétation ? '

— Oui... précise le père, elle m e p araît excellente, l’in­ terprétation.

Vous voilà prom ue malgré vous, au poste honorifique et, p ar conséquent, m utile e t périlleux de critique.

— Sa diction n ’est pas mauvaise... hasardez-vous, tout en atten d an t le secours d ’un providentiel trem blem ent de terre.

— Parfaite, d ’accord, renchérit la tante, mais ne trou­ vez-vous pas q ue ses intonations sont d ’une justesse extra­ ordinaire ?

— E t les gestes, coupe la mère, les gestes surtout m e semblent, à moi, particulièrem ent au point.

—• Vous avez peut-être raison...

Vous êtes perdu, car le p ère aussitôt intervient : — Ma chère, laisse p arler notre ami, ne l’influence pas... il a sans doute une opinion personnelle à formuler. Allez-y franchem ent !

— Mon D ieu ! c’est un enfant... commencez-vous, fort em bêté d u cours de la conversation.

— Oui mais, poursuit la mère, vous qui en entendez souvent, ne croyez-vous pas que celui-là a vraim ent des dispositions pour le th éâtre ?

— Mais, tais-toi donc, m a chère, notre ami allait s’ex­ prim er en toute indépendance ! Vous aviez com mencé une phrase intéressante en n o tant q u ’il s’agissait d ’u n enfant,

ce q u i vous prédisposait, je pense, à une certaine indul­ gence.

— Oui, voilà I on ne critique pas u n enfant. •—• Celui-là, pourtant...

— U ne seconde, m a chère, je vais m ettre notre am i à l’aise et, après, il nous donnera volontiers son avis. Com ­ prenez-m oi bien : je ne prétends pas q ue Totor soit un artiste...

— Enfin, il est doué, 'cela se voit.

— Non, m a chère, non... ça c’est ton opinion, ton opi­ nion de mère, et si je la partage dans une large mesure, c’est celle de notre ami qui m ’intéresse. Je la souhaite im­ partiale. Si... si, e t m êm e sévère. Les parents, c’est connu, sont enclins à trouver mille qualités à leurs enfants. Qui sait ? Nous pouvons nous trom per sur le talent d u nôtre...

— Non ! fait la ta n te catégorique, dans le cas donné ça saute aux yeux !

— Vous la tante, vous êtes très gentille, et sans vous donner tort ou raison, car je tiens à rester objectif, je dois souligner q ue vous ne disposez pas de la m êm e liberté d ’esprit q u e notre ami, n i des mêmes com pétences pour analyser le cas. Lui, vous comprenez, s’il aime le petit, il n e se laisse pas influencer p a r son sentiment.

—■ Il n e p e u t pas nier l’évidence !

— L à n ’est pas la question. D u m om ent que nous de­ mandons à notre ami de se prononcer librem ent, nous n ’avons pas le droit d e préjuger d e son opinion.

—- Alors, q u ’il parle !

— C’est cela, cher ami, parlez, et ne craignez pas d ’y aller carrém ent, vous nous rendrez service.

— Euh... débutez-vous misérablem ent.

Euh... to u t pourrait se résum er en ce m o t évasif, si le silence, à présent, ne conférait à vos propos u n e densité particulière ; e t ils sont trois suspendus à vos lèvres q u i at­ tendent, de votre bouche, u n oracle.

Le m ari quête une louange à la fois excessive et m oti­ vée, la m ère u n cri d ’adm iration, la tante une approba­ tion délirante et vous, qui n e pouvez p o u rtan t pas leur dire q u e leur gosse est pareil à des milliers d ’autres, vous ne parvenez pas à vous tirer de ce mauvais pas p a r une pirouette : une louange sonnerait faux, des réserves se­ raient ridicules et vous êtes là qui prolongez le « euh » fa­ tal, ce « euh » qui trad u it exactem ent votre pensée, à sa­ voir q ue le gam in n ’a pas plus de talent q u ’un mauvais am ateur.

M utisme éloquent.

— Merci... dit sèchem ent le père, j’ai compris. — Votre enfant est charm ant, je vous assure... —• Bon... m urm ure la m ère en se levant, et la tante qui l’im ite hausse les épaules.

C’est fini, tous les trois vous tiendront rigueur de votre attitude et vous b attro n t froid.

E t dire, m on D ieu ! q u e la fête ne fa it que com m encer !

(17)

F L E U R S D E S A L P E S

W

a u x

- B u it s

(Polygala cham oebuxus)

Je te ferai un collier d e ces feuilles toujours vertes. T u seras ch a q u e jour la prem ière journée d u printem ps.

L e vent passe avec sa chanson.

O ù t ’en vas-tu, vent si tô t levé ? L ’au b e est à peine revenue d u lointain rocher où l’inextricable se tran s­ form e en prière. L a m o n tag n e d ort encore, ses songes m illénaires livrés à l’arole qui, pareil au devin m u et qui s’exprim e p a r gestes, p re n d la form e d e leurs présages.

O ù t ’en vas-tu avec ta joie, vent b le u d ’annoncia- tion ? E t quelle im age t ’h ab ite q u i change ta violence en généreux avril ?

Je vais cueillir des ram eaux d e fête p o u r m a b e r­ gère. L a foudre a mis le feu à mes genévriers agres­ sifs, au jo u rd ’hui cendre apaisée p o u r la n o u rritu re du pardon.

L e v en t dans les branches de l’arole. Il en fait des pirogues légères am arrées à sa voix et prêtes à partir. Mais c’est la chanson q u i part.

Va, fluide chanson. E t toi, v en t de féerie, avec ton jeune am our, va dire à ta b erg è re q u e l’arole dem eure cet appel solitaire q u i m onte des origines dans le m atin d e sa pensée.

L e v en t sur la roche éclatée des grandes batailles d e la terre. C ’est ici q u e la plante, ém erveillée d ’elle- m êm e, m ultiplie son enchantem ent, im posant à la m ort sa volonté d e soleil.

Je t’en ferai u n collier d ’espérance.

L a fleur, ivresse d ’u n e sève obsédée d e bla n ch e u r qui, conciliante, lui laisse p our in d iq u er son cœ u r le choix d ’un jaune tendre. L a voici clair d e lune dans son im aginative réalité. Mais q u ’u n désir plus te rres­ tre la féconde, ce rayon d ’âm e irréelle p re n d la cou­ leur d u sang.

Ailes d e folie printanière.

Les m êm es feuilles les verront s’envoler, naître, m ourir, recom m encer. Feuilles sans hiver. Elles é to n ­ n e n t la neige qui les écoute poursuivre en leur m a r­ che in terro m p u e leur ce rtitu d e d e victoire.

Je te ferai u n collier d e ces m ots d e verdure. L a b erg è re a ouvert sa porte, elle a respiré le vent. A utour de son cou, la fraîcheur d ’un feuillage.

C e rêve t ’a p p a rtie n t, p u isq u ’il est m a pensée. Rien ne séparera au jo u rd ’hui d e dem ain. T a p résence con­ tinue, elle est la d u rée d e la te rre e t la d u ré e du ciel. E lle est dans to n reg a rd où ch aq u e chose s’est effacée p our m e d o n n er sa place. Tes doigts laissent dans l ’espace des signes q u e personne n e p o u rra déchiffrer. E st-ce le m ystère des sources q u ’ils fo n t éclore, ou sim plem ent ce tte au ra d e silence q u i survit dans ta voix ? Ce m auve sur tes cils... Serions-nous arrivés à l’u tltim e innocence ? Si dem ain des oiseaux viennent

se suspendre à ce feuillage, c’est à lui q u e tu diras m erci ; il p erp é tu e la p hrase inform ulée qui te d éra­ cine d u temps.

P ourquoi m ’as-tu choisie ? T a n t d ’autres o n t passé sur ton chem in, des yeux plus rieurs q u e les miens, des robes com me des rondes au to u r d ’elles, des p aro ­ les qui fo n t penser au pétillem ent du vin.

Ton reflet m ’a confié ta p a r t d ’éternité. Je l’ai suivi dans l’eau courante des rivières e t dans celle m é d ita­ tive des lacs. C ’est à cela que je t’ai reconnue. T out le m onde n ’a pas un reflet. L e tien te m ènera to u ­ jours plus h a u t p a ître tes brebis.

L a b erg è re a jeté d errière elle la clef d e sa maison. E lle a suivi le v en t sur les alpages. Ils o n t brisé les heures au vertige des cimes. Elle a soudain compris q u e la seule m arche perm ise était désorm ais celle du soleil levant.

G arde ce collier d e ram eaux verts q u e la rosée a bénis, ce collier d e fête. U n ange q u i t ’aim e lui p e r­ m et d e te rendre, intact, le clair jard in d e tes p re ­ miers Noël.

(18)

P R E M I È R E N E IG E

E t vous voici prem iers flocons de neige Je vous salue a vec m a joie d ’enfant Je vous salue avec m es regrets d ’hom m es Vous to m b e z dou cem en t sur les herbes jaunies Et c’en est fait d e tou te vie qui ne s’est accomplie. Premiers flocons d e neige

Vous voici à nouveau dans notre longue vie Et nos hivers nombreux

Vous voici à nouveau dans notre étonnem ent E t notre p ro m p t oubli

Vous to m b e z dou cem en t sur les herbes jaunies. Premiers flocons de neige

Au p ie d des arbres en deuil

On vous en ten d to m b er sur les parterres d e feuilles E t l’on en ten d aussi le vague bruissem ent

D e s mille souvenirs d e nos saisons passées. Prem iers flocons d e neige

Vous to m b e z en secret sur les herbes jaunies L es gram inées s’inclinent com m e de lourds épis E t les touffes d ’h erbes hérissées se résignent D ans un silence blanc, dans un silence gris Premiers flocons d e neige

Vous to m b e z en secret sur nos nom breux soucis.

(19)

L

L

d u n e famille pauvre

Conte inédit par Maurice Métrai

E tienne B rutin porte un visage dou­ loureux. Il est assis dans la cuisine, . devant u ne table massive. Ses mains burinées entourent une bouteille à m oitié pleine. U n vin jaune pétille dans u n verre obèse. Face à lui, un laurier de cheveux bruns sur le front, Marie, son épouse, tricote lestement.

Sur la paroi, u n e vieille pendule égrène de poussives secondes.

—• Q u’allons-nous leur donner de­ m ain ?

D em ain c’est Noël.

Les traits émaciés de l’homm e se durcissent encore.

— Q ue veux-tu que j’y fasse ! Est- ce m a faute si nous sommes pauvres ? Les maigres mains de l’épouse s’im ­ m obilisent sur le m aillot bientôt ter­ miné.

— N e te mets pas en colère. Ce n ’est pas ta faute, tu le sais bien ! Mais les enfants espèrent ta n t de Noël. Louis désire des patins et Antoinette une poupée. S’ils ne les reçoivent pas, leur déception sera grande et Noël, désormais, p o u r eux, p ren d ra la face d ’une désillusion.

— Vendons la chèvre.

— J’y ai pensé. Impossible. Le lait q ue l’animal nous donne est a u tan t né­ cessaire que les jouets de Noël, plus encore !

— Il ne m e reste q u ’une solution : travailler.

— Avec ta maladie, cela n ’ira pas. — Ça ira.

— Le docteur a p o u rtan t été formel à ce sujet.

— Laisse le docteur... Ce n ’est pas lui qui payera notre Noël, ni qui me guérira. Ma m aladie s’en ira peut-être un jour. Ce jour... D ieu seul le con­ naît !

— Il fa u t toujours espérer.

E tien n e ne rép o n d pas. Les eaux de la souffrance mouille son r e g a r d éteint. U ne larm e suit, sur sa joue osseuse e t pâle, le tracé sinueux d ’une ride.

— Je vais m e rendre à la scierie, fait-il rapidem ent, en se levant. Le père Granois aura bien quelque ou­ vrage à m e donner.

Il sort.

L a route, m angée de neige sale, porte m ille em preintes de pas, les li­ gnes jumelles dès luges et des skis. Les arbres, poudrés comme p o u r un carna­ val, animés p a r un capricieux zéphyr, font, avec leurs bras charnus de neige, des marionnettes.

E tien n e arrive à la scierie, salue son ami.

— Q uel bon v ent te conduit chez moi, Etienne ?

— Le besoin. — Ah !

— T ’as pas du boulot pour moi ? Il me faut u n peu d ’argent p o u r de­ main.

— Le Noël des gosses, n ’est-ce pas ?

— Ben oui. — E t ta poitrine ?

— Pas d ’am élioration ! Le m oteur est usé.

— On dit toujours ça, et puis on s’aperçoit, u n jour, q u e ce m oteur fonctionne comme auparavant. D u boulot p o u r toi, b ien sû r que j’en ai !

— Merci.

— Viens avec moi, on va ranger des poutres.

Dans la vieille maison de bois, au balcon affaissé sur ses jarrets pourris, Marie s’agenouille. Son visage, éclairé de larmes, est très beau, et son regard, allumé p a r u ne fervente prière, très pur. Son profil, devant le bois brun de la cloison, p a ra ît celui d ’une m é­ daille.

Des rires fusent brusquem ent du couloir. Marie se relève. Deux petits enfants pén ètren t dans la pièce.

— Bonjour maman. — Bonjour mes chéris.

M arie les pren d sur ses genoux. L a fillette est m ignonne sous sa couronne de cheveux blonds. L e garçon porte une culotte trop grande et une veste ravaudée. Son visage espiègle se d é ­ m ène entre un chapeau d ’hom m e et une écharpe de femme. On le dirait vêtu pour une comédie. Au fait, c’est bien cela, mais la com édie q u ’il joue c’est celle de la vie : un cliché !

— Dis maman, est-ce que tu crois que le p ère Noël m ’apportera mes p a ­ tins ?

— Je le crois.

— E t m a poupée ? dem ande la fil­ lette.

— Aussi.

— Je lui ai écris de m e donner aussi une robe rouge avec des fleurs et des souliers bleus. Crois-tu, m am an chérie, q u ’il a reçu m a lettre ?

—■ Oui.

— A quelle heure viendra-t-il ? — Je ne le sais pas. Demain, à la nuit, vous irez b ie n sagem ent dormir. L e m atin q u an d vous ouvrirez la p o r­ te... L e père Noël v ient toujours visi­ ter les enfants p e n d a n t leur sommeil.

— Bien vrai ?

— Oui, c’est bien vrai. M aintenant allez vous am user dans le jardin.

— Viens Louis, d it Antoinette, on va term iner notre bonhom m e de neige.

— D ’accord.

3 O

L a nu it de Noël est tom bée. Les étoiles brillent et form ent un som p­

tueux cham p de boutons d'or. Une lu­ ne très belle nage dans l’eau m auve du firm am ent en com pagnie d ’un petit nuage qui lui fait, p a r instants, de ti­ mides caresses.

Louis et A ntoinette se sont endormis la m ain dans la main, la joue contre la joue.

Dans la cuisine, M arie est assise sur le banc dégingandé.

L a pendule sonne neuf heures. Sur u n tablard d ’angle, cloué à mi- hau teu r entre le plancher e t le p la ­ fond, une lueur vacillante m ijote au cœ ur d ’u n falot. Un rayon de lune al­ longe sur la paroi une langue jaune et gloutonne.

— Que fait-il ? se dem ande Marie. E tienne n ’est pas encore rentré. D es­ cendu à Sierre pour acheter la poupée et les patins, il avait dit q u ’il serait de retour à la nuit.

— Il a p eut-être rencontré u n ami, pense l’épouse pour se donner de l’es­ poir. L a route est longue. Longue su r­ to u t p o u r lui qui n ’a plus le cœ ur so­ lide.

A m inuit, l’angoisse s’installe dans le cœ ur de la femme. Elle décide d ’al­ ler à sa rencontre. Elle connaît le che­ min, les raccourcis.

Ses pas crissent dans la neige. Une cloche annonce l’angélus. L e sentier dem eure désert. Pas un bruit, sauf, de temps à autre, les m iaulem ents d ’un chat sauvage grelottant sous une ro ­ che.

Marie aperçoit soudain une forme noire sur un banc. Elle m arche en­ core... E t que voit-elle ?

Son époux.

Marie s’agenouille, saisit les mains glacées d ’Etienne. Elle caresse son vi­ sage q u e la lu n e fait paraître d ’albâtre. Elle a compris q u e son m ari est mort.

A côté du cadavre, deux paquets de fête reposent comme deux lanternes éteintes. Marie veu t po rter le corps de son époux. Elle est, hélas ! b ie n trop faible. Le cadavre retom be dans la neige.

Marie rem onte vers le village. Dans ses mains, les deux paquets p e n d e n t : ainsi deux sacs. Elle gravit les degrés de l’escalier de sa maison, dépose les colis sur le seuil de la cham bre des enfants. Elle se rend ensuite chez G ra­ nois.

A l’aube, p en d an t que les enfants heureux découvrent les présents de Noël, une pauvre m ère éplorée et un vieillard attristé veille le corps d ’un mort, dans une pièce austère, parm i les souvenirs et les larmes.

(20)

UN NOUVEAU P E IN TR E VALAISAN

/knì)enMialten

Q u e l te m p s f u t p lu s ric h e q u e le n ô tr e e n expositions d e p e in tu r e ? A p e in e E d m o n d Bille e t C h ris tia n e Z u ffe r e y ont-ils fe rm é les le u rs q u e S im o n e d e Q u a y n o u s co n v ie à a d m ire r ses ta b le a u x . P e n d a n t q u ’elle s é d u it les a m a te u rs sé d u n o is p a r ses p a y s a g e s p lu s rêvés e t im a g in é s q u ’e m p r u n té s à la n a tu r e , B la n c h e F ra c h e b o u r g in v ite ses am is d e M a r tig n y à re n d r e v isite à ses d e rn iè re s œ u v re s. L e r id e a u se tir e m ais se ro u v re p r e s q u e a u ss itô t su r les toiles d e d e u x a u tre s

d e nos a rtis te s, A lb e rt C h a v a z e t L éo A n d e n m a tte n . Il f a u d r a it q u e « T re iz e E to ile s » f û t h e b d o m a d a ir e p o u r q u e l’o n p u is s e re n d r e c o m p te d e t a n t d e m a n i­ fe s ta tio n s !

H e u r e u s e rich esse ! Il f a u t s e u le m e n t s o u h a ite r q u e le p u b lic su iv e les p e in tre s e t n e se laisse p a s d é r o u ­ te r p a r c e tte a b o n d a n c e . E t q u ’il té m o ig n e aux a rtis ­ tes m ieu x q u ’u n in t é r ê t p la to n iq u e . Il y a q u e lq u e s a n n é e s, a u G r a n d C onseil, M. F ra n ç o is d e P re u x d e m a n d a it q u e le 1 % d e s d é p e n s e s a ffe c té e s aux c o n stru c tio n s d ’im m e u b le s p u b lic s f û t ré s e rv é aux œ u v re s d ’art.

C ’e st la sag esse m ê m e . L a F r a n c e le u r c o n sa c re le d o u b le e t la p ro s p é rité d e n o tr e p a y s d e v r a it n o u s in c ite r à e n fa ire a u ta n t. M. d e C h a s to n a y l’a b ie n co m p ris q u i, d e M o n th e y à B rig u e , e n p a s s a n t p a r M a rtig n y , Sion e t S ierre, a fa it a p p e l à d iffé re n ts p e in tre s e t s c u lp te u r s lors d e l’é d ific a tio n d es n o m ­ b re u x b â t im e n ts d e la B a n q u e c a n to n a le . E t l’o n v o u ­ d r a i t q u e les g en s aisés fa s s e n t d e m ê m e , q u ’ils ré s e r­ v e n t u n e p a r t d e le u rs r e v e n u s à l’e n ric h is s e m e n t d e le u rs d e m e u re s . Q u e l p lu s s û r h é r ita g e la isse r aux g é n é ra tio n s à v e n ir q u e les œ u v re s im p é rissa b le s d e l’e s p r it ?...

C e u x q u i fe r o n t c o n fia n c e à M. L é o A n d e n n ia tte n n e ris q u e n t p o in t tr o p d e se tr o m p e r , n o u s sem ble-t-il. V oilà u n p e i n tr e q u i a d u te m p é r a m e n t, d e la v ig u e u r, q u i d é jà p o ssè d e sa p r o p r e v ision d u m o n d e sans c h e r ­ c h e r à d é fo r m e r à p la isir e t sans raiso n les im a g e s q u e lui o ffre la n a tu re . V ision ro b u s te e t p e rs o n n e lle , d é p o u illé e aussi b ie n d e s p o n c ifs d u p assé q u e des p o n cifs d e c e q u e l ’on cro it ê tre le fu tu r. F r a n c h e

Bretonne

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