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ARTheque - STEF - ENS Cachan | Bulletin de l'Association Amicale des Anciens Élèves de l'École Normale Supérieure de l'Enseignement Technique n° 111

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Texte intégral

(1)

c.a.p.

MATH - C.A.P. i n d u s tr ie l, par DELTOUR et DELPIROU.

Cette collection, e n t i è r e m e n t s u r f ic h e s , couvre les nouveaux programmes des t r o i s a n n é e s de C.A.P. industriel.

M a t h é m a t i q u e s (série G, E) S c i e n c e s p h y s i q u e s (série G, E) M a t h é m a t i q u e s (Série F, G, H)

annales vulbert

C o rrig é d e m a t h é m a t i q u e s (séries C, E) C o r r ig é d e s c i e n c e s p h y s i q u e s (séries C, E) C o r r ig é d e m a t h é m a t i q u e s (séries F, G, H) F r a n ç a is e t p h i l o s o p h i e C o rrig é d e f r a n ç a i s (séries F, G, H) e t p h i l o s o p h i e (séries F, G, H) É c o n o m ie , o r g a n i s a t i o n d e s e n t r e p r i s e s , é t u d e d e c a s (séries G, H)

exercices vulbert avec solutions

M a t h é m a t i q u e s COMBES. - S e c o n d e A, C, T ; 2 tomes. - P r e m i è r e A, B, C, D, E; 2 tomes - T e r m in a le s C, E; 2 tomes. S c i e n c e s p h y s i q u e s SINGE, GARRABOS. - S e c o n d e A, C, T. - P r e m i è r e C, D, E. - T e r m in a le s C, E. P r e m i e r c y c le s u p é r i e u r RIVAUD. - A l g è b r e ; 2 tomes. - A n a ly s e ; 3 tomes. S c i e n c e s p h y s iq u e s EYMARD, MENOT. - P r e m i è r e C, D, E. - T e r m i n a l e s C, E. É l e c t r o n i q u e e t É l e c t r o t e c h n i q u e ; term. F2, F3, B.T.S.; BORNAND.

technique supérieur

C o lle c tio n A n a ly s e m o d e r n e , par GENET, PUPION. T a b l e s d e c a lc u l n u m é r i q u e , par HENNEQUIN.

C o u r s d e p h y s iq u e , 8 tomes, par ANNEQUIN, BOUTIGNY. C o u r s d e c h im ie , 4 tomes, par DÉVORÉ.

C o lle c tio n D U E S-PO C H E , 2 tomes, par FAGET, MAZZASGHI.

T h é o r ie e t t e c h n i q u e d e s a n t e n n e s , par EYRAUD, GRANGE, OHANESSIAN

b d .sa in t-g e rm a in .7 5 0 0 5

BULLETin

de

L’flSSOCiflTIOIl

flfDICBLE

des fllICIEnS ELEVES

NORMALE

111 -1 •' t ri mestre 1975

Abonnement (un a n ) 50 F Le numéro ... 15 F 61, avenue du Président-Wllson 94230 CACHAN

(2)

---COLLECTION SCIENCES ET

TECHNIQUES ECONOMIQUES

TEXTES LITTÉRAIRES

ET VIE É C O N O M IQ U E

M.C. e t Y. AUBRY

«TEXTES LITTÉRAIRES ET VIE ÉCO NOMIQUE» offre : • Un choix d’une centaine d’extraits d’œuvres littéraires ;

• Un matériel considérable d’entraînement à l’expression orale ou écrite : — Plus de 500 thèmes de discussion,

— Plus de 500 sujets d’exposés ou de dissertation, — Une bibliographie considérable,

— Une filmographie thématique.

«TEXTES LITTÉRAIRES ET VIE ÉCO NOM IQUE» apporte ;

Tout un matériel pédagogique permettant une exploitation vivante et actuelle de l’acquit culturel du monde entier en tant que reflet d ’une civilisation. «TEXTES LITTÉRAIRES ET VIE ÉCONOMIQUE»

TOME 1 : l'environnement et les activités économiques ... 24,00 F l’h o m m e/les hommes devant le tra v a il/le s moyens de production/ l’emploi des richesses.

TOM E 2 ; monnaie, croissance et développement ... 24.00 F les problèmes monétaires / les théories et les rég im e s/les crises/ le sous-développement / les relations internationales.

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i s t m

L I B R A I R I E I S T R A

93, rue Jeanne d’Arc - 75013 PARIS

E N S E IG N E M E N T T E C H N IQ U E SUPERIEUR

Exercices d ’analyse

avec rappels et solutions développées

J. T R IG N A N

T o m e 2 . C alcul in té g ra l, é q u a t i o n s d iffé re n tie lle s , f o n c t i o n s d e p l u s i e u r s v a ria b le s .

Ce recueil de p ro b lèm es e t exercices d 'an aly se avec solutions d é v e ­ loppées, élaboré en parallèle av e c le Cours d'Analyse, T o m e 2 d e

P. Thuillier, ainsi q u 'a v e c le T o m e 2 d'A nalyse de P. Thuillier e t J.-C . Belloc, ne sau rait é v id e m m e n t rem placer un cours, m ais il en e s t un c o m p lém en t.

S o n originalité réside d a n s le tra ite m e n t point p a r point du pro­ g r a m m e s o u s fo rm e de très nom breux exercices e t p ro b lè m e s résolus, d e difficultés progressives, allant de l'exercice sim ple à l'épreuve d 'ex am en . Chaque chapitre e s t ainsi divisé en deux parties :

— un r é s u m é succinct du cours :

— un choix d 'e xercices e t d e p ro b lè m e s avec leurs solutions claires e t précises, as s o rtie s de m é th o d e s g é n é ra le s p e r m e tta n t le travail personnel.

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(3)

E n s e i g n e m e n t s

é c o n o m i q u e s

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P. E. MONNOT

SUJETS

P. PAILLOT

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S u r s i m p l e d e m a n d e :

SPEC IM EN S des énoncés n)

P . PAILLOT

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R e c o m m a n d e z - v o u s d u B ulletin - Merci.

(4)

ÉDITIONS GAMMA, 3, rue Garancière, Paris*6* - Tél. 6 3 3 .2 9 .3 0

c o L iE n iO N "

MACHINES-OUTILS

I f

Réalisée par une équipe de pro­ fessionnels et de p é d a g o g u e s, sous la direction de R. THIBAUD.

V I E N T DE P A R A I T R E

Comprend actuellem en t 7 fascicu­ les : 1 GÉNÉRALITÉS 2 PERÇAGE 3 TOURNAGE 4 FRAISAGE 5 RABOTAGE ET BROCHAGE 6 RECTIFICATION 7 CYCLES D’USINAGE Au total : 460 p. Format : 22,5 X 29,5

Cette collection est destinée aux élèves d e s C.E.T., lycées tecfiniques, é c o le s d ’a p p re n ­ tissage, c o u rs professionnels, c e n tr e s de for­ mation continue et recyclage.

L’en sem b le constitue une véritable som me technologiq ue de l’usinage sur machines. En conservant un maximum d e clar té et de simplicité, c e s o u v rag es introduisent les g é n é ­ ralités indisp ensa bles, puis a b o rd e n t c h a q u e p r o c é d é d ’usinage avec une gra n d e richesse d e détails pratiques et d ’informations c o n c r è ­ tes.

C haque fascicule e s t divisé en leçons avec une disposition originale d e s tex tes perm et­ tant une pro gression ais ée d e la lecture et d e l'étude.

Les tr è s n o m b r e u se s figures, a d a p té e s à cette mise en p ag e didactique, ont é té exé­ c u té e s en perspective et en deux couleurs par un bu reau sp écialisé d a n s l’illustration.

(5)

Du nouveau chez BOROAS-DUMOD

p o u r l'e n s e ig n e m e n t ind ustriel

e t la fo rm atio n p e rm a n e n te

• LA COMMANDE NUMERIQUE DES MACHINES-OUTILS

p a r A. LEYNAUD, p r o f e s s e u r au L ycée t e c h n i q u e d e S è t e

Une analy se méthodique de la com m ande numérique. Une Information p récise e t actuelle s u r la progr ammation, le tr a it e m e n t de l’Information, le co ntrôle des dép lac em en ts . Solutions m éca n iq u es e t a s p e c t s économ iques de la comm ande numérique.

1 volume broché, n o m b r e u s e s Illustrations, 66 pages, format 21 x2 9 ,5 . . . . 18 F

• LE MÉTRÉ - Gros-œuvre

p a r G. PELATAN, p r o f e s s e u r au L y cée d ’E g le to n s

Un ouvrage qui définit une « unité de doctrine » d an s l’é ta b lis s e m e n t d e s m étré s. Les m é th o d e s e x p o s é e s so n t c elles utilisées par la plupart d e s professionnels, q u ’ils s o ie n t m é t r e u r s ou e n tr e p re n e u rs . Conforme à l’e n se m b le d e s program m e s officiels, c o n c e rn a n t l’é tu d e du m é tré de gros-œuvre, ce livre e s t to u t sp é c ia le ­ m e n t d e s tin é aux é lèv e s d e s C.E.T., d e s cours professionnels, d e s lycées te c h ­ niques e t d e s I.U.T.

1 volume broché, 90 pages, format 2 1 x 2 9 ,7 16 F

• LE CHAUFFAGE CENTRAL

p a r Ch. GUEMAS, p r o f e s s e u r t e c h n i q u e , c h e f d e t r a v a u x à l'E cole d e s M é t i e r s du B â t i m e n t à R e n n e s

Aprè s une é tu d e théorique d e s p roblèm es de tran sm issio n de ch aleur e t d ’éco u ­ lem ent d e s fluides, l’au te u r donne les solutions poss ib les e t les é lé m e n ts de calcul n é c e s s a ir e s au m ontage d ’une Installation.

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Comprendre

et appliquer

l’électrocinétique

le courant continu

J.-P. LO NCHAM P

Cet ouvrage e s t le d eu x ièm e d 'une série qui doit couvrir l'ensem ble d 'u n cours d'électricité du niveau du 1'^'' cycle. Il e s t c o n sa c ré à l'électrocinétique et plus particulièrem ent à l'étude d es courants continus.

Le sujet e s t trè s classique : il e s t difficile d'innover en ce dom aine. L'auteur a eu le souci c o n sta n t de s'a p p u y e r sur les notions ac q u ise s en électrostatique, objet du prem ier to m e de c e tte collection. L'élec­ trostatique e s t le pilier majeur de to u te la sc ie n c e de l'électricité.

La se c o n d e préoccupation de l'auteur a été de d o n n er le maxim um d 'a p e rç u s sur l'a spect microscopique d e s p h é n o m è n e s pour laisser entrevoir certains m écan ism es, s a n s faire appel toutefois aux d é v e ­ lo p p em en ts issus de la M écanique Quantitative. Cette restriction s 'im p o se d a n s un ouvrage destiné au cycle.

Fidèle à l'esprit de la collection, l'auteur s 'e s t im p o sé le parti su i­ vant :

— cours limité à l'essentiel, — exposé précis e t clair,

— nom breux exercices de contrôle avec solutions détaillées.

Ce manuel, c o m m e le précédent, a l’ambition d 'ê tre pour les é t u ­ diants auquel il s 'a d r e s s e un instrum ent de travail sûr e t efficace.

Cours et exercices. Un v olum e broché, 6 4 pages, 1 2 0 figures, 2 3 Ff Collection Com prendre et Appliquer c oordonnée par G. Germain.

ISBN 2 -2 2 5 -4 0 9 2 0 -X

Dans la m ê m e collection :

C o m p r e n d r e e t a p p liq u e r r é l e c t r o s t a t i q u e , par J .-P . Lonchamp. Cours et exercices.

Un volum e broché, 7 2 pages, 111 figures, 2 5 F* is b n 2-2 2 5-3 9 8 7 5 - 5

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(7)

S O M M A I R E

P ag e ★ C o n g r è s 1974 ... g R a p p o r t d ’a c t i v i t é ... g R a p p o r t f i n a n c i e r ... M o d ific a tio n d e s s t a t u t s ... 1 2 R é f o r m e d e l’E n s e i g n e m e n t ... 1 3 ★ A s s e m b l é e g é n é r a l e ... 1 7 ★ C i n q u a n t e n a i r e d e I e n t r é e à l’ENSET d e la p r o m o tio n 24-26 1 7 L e n s e i g n e m e n t d e h a u t n iv e a u e n m a t i è r e d e g é n i e civil 1 9 C h a r l e s D u c lo s (1704-1772) ou l’o b s e s s i o n d e la v e r t u . 23 A M o n s i e u r J o - Le tr o u ... 2 0 2y ★ La v ie d e n o s r é g i o n s ... 2 9 ★ N o s c a m a r a d e s p u b l i e n t ... 3 0 ★ N o u s a v o n s re ç u ... 3 2 ★ A t r a v e r s l e s r e v u e s ... 3 2

(8)

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(9)

1 ®'" trim estre 1 9 7 5

b u l l e t i n t r i m e s t r i e l

DE

L'ASSOCIATION AMICALE

des Anciens et Anciennes Elèves des Sections Normales et de l’Ecole Normale Supérieure de l’Enseignement Technique

Présidents d ’h o n n eu r :

MM. les Directeurs généraux honoraires de l’Enseignem ent Technique.

MM. les anciens Directeurs de l’Ecole Normale Supérieure de l’Enseignem ent Technique.

M. le Directeur de l’Ecole Normale Supérieure de l ’Enseignem ent Technique M. le D irecteur adjoint de l ’E.N.S.E.T.

Mme la So Js-Directrice de l ’E.N.S.E.T.

M. P. PASTOÜR, recteur de l’Académie de Nancy-M etz. Secrétaires g én éra u x e t P résidents honoraires :

^

26-28), Inspecteur général honoraire de l ’Instruction publique.

R. CANTAREL (B. 56-59), I.P.R. Montpellier.

24-26), Inspecteur général honoraire de l’Instruction publique

P. PDECH (Al 44-46), Professeur au L.T. Jacquard Paris

J M . R ^ E U I L (EP 3 9 - « ) Professeur au L.T. de' C ham pigny-sur-M am e.

D. SAUi^ALLE (B, 46-48), Professeur a l ’I.U.T. de P aris-Saint-D enis.

A. THUIZAT (Al 42-44), Professeur à l’E.N.N.A. de Paris-Nord. Secrétaire régional honoraire du G roupe de Paris :

G. JU’TTET (B. 13-15), 45, rue Bernard-Palissy, 45500 Gien.

COMITÉ

P résidente :

Mlle MEGE (EP. 46-48), 48 bis, rue Bobillot, 75013 Paris. V ice-P résidents :

44-46), Directrice C.E.S., Les Chatillons, 51100 R eim s 42-44), D irecteur adjoint de l ’E.N.N.A., 4, rue A.'-Musset 69100 Villeurbanne.

Secrétaire général :

R. PRUNET (An 57-61), 71, boulevard P.V.-Couturier, 94240 L’H ay-les-R oses. Secrétaires a d jo in ts :

46-48), 35, rue Jean-H ébert, 14000 Caen M. BOSOM (B. 56-59), 100, rue J.-Jaurès, 92290 Châtenay-M alabrv.

44-47), 2, rue des Possés-Saint-M arcel, 75005 iParis

SCHWARTZ (Al 48-50), 3, rue Dangon, 69004 Lyon.

Trésorier :

M. RESSAYRE (D. 56-59), 4, avenue du P asteur-M artin-L uther-K ing, 78230 Le Pecq. Trésorier a d jo in t:

G. PORCHER (B. 53-56), 37, avenue de Saint-M andé, 75012 Paris.

AUTRES MEMBRES DU COMITE :

60-64), Mlle PROUHET (C. 41-43), Mme REVEILLERE (C. 49-51)

0-7 ooi *^HEPDEVILLE (Ai 52-55), PARGIER (EP. 39-42), g a b i o n ( d ’

h

S 46-48), GAYRARD (Ai 56-59), GREUZAT (EP. 38-40), MERY

(B. 56-60), KOSCHER (P. 40-42), LASSARAT (B. 58-61), DE KANDYBA (D. 46-48). ADRESSE et COMPTE COURANT POSTAL :

ASSOCIATION AMICALE DES ANCIENS ELEVES E.N.S.E.T, 61, avenue du Président- Wilson, 94230 C achan (V al-de-M arne). C.C.P. Paris 5488-99

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CONGRÈS 1974

Le Congrès de rA ssociation am icale des anciens éièves de l ’E.N.S.E.T. s’est déroulé les 9 et 10 novem bre à Cachan, dans les locaux de l’Ecole.

Nous rem ercions M. le D irecteur et M. l’In ten d an t qui nous o n t perm is d’orga­ niser les réunions de com m ission, l’Assemblée générale et le ban q u et dans les salles et le re sta u ra n t du C entre national d ’enseignem ent technique.

Travail des com m issions : réunies le 9 novem bre après-m idi, elles proposaient aux congressistes les deux thèm es suivants :

• les p ro je ts de réform e de l’enseignem ent, • la prom otion interne.

L’Assemblée générale, réunie le 10 novem bre à 9 h 30, et dont on tro u v era ci-dessous le com pte rendu, a été suivie à 13 h 30 d ’un b an q u et de clôture. La q ualité du repas, p rép aré et servi p a r les cuisines de l’E.N.S.E.T., jo in te à la clém ence du tem ps, exceptionnellem ent beau ce dim anche, ont donné une cha­ leureuse am biance à cette journée.

COMPTE RENDU DE L’ASSEMBLEE GENERALE

La présidence en est assurée p a r TARDIVEAU et REFEUIL. Ce d ern ier après avoir souhaité la bienvenue aux p articip an ts dem ande que deux cam arades soient chargés de vérifier la tréso rerie de l’Amicale : HUGON et PEROCHON sont dési­ gnés com m e com m issaires aux com ptes.

La parole est donnée à la P résidente p o u r le ra p p o rt d ’activité.

R A P R O R T D ' A C T I V I T É 1 97 4

Des événem ents indépendants de la volonté du B ureau o n t fait que l’Assem­ blée générale de 1974 se déroule avec plus de 5 mois de retard . E t on ne peut d ire que la co njoncture se soit m ontrée favorable à n o tre réunion. Sans doute, les grèves des P.T.T. n ’ont pas perm is à tous de recevoir n o tre circulaire et d ’y répondre en tem ps utile. Les incertitudes du fonctionnem ent de la S.N.C.F. au ro n t peut-être em pêché certain s c o llè g e s de se jo in d re à nous. Quoi q u ’il en soit, ce n ’est ni le lieu ni le m om ent d ’épiloguer su r la situation actuelle, car il m e faut ab o rd er les problèm es relatifs à l’Amicale.

Dans le rappel de 1973, je faisais appel aux collègues afin que la relève soit assurée dans les rarigs du Comité. C ertains ont accepté de p résen ter leurs candi­ d atu res et de se jo in d re à nous. Ils ajo u ten t un travail supplém entaire à leurs charges ; q u ’ils en soient rem erciés.

Le bulletin 109 devait être arrivé dans tous les établissem ents avant les grèves. Une fois de plus, je dem ande aux bonnes volontés de se m anifester. Il serait souhaitable que les collègues nous envoient des articles afin que PRUNET et SCHWARTZ qui se sont chargés du bulletin n ’aient q u ’à se soucier de l’édition

et du routage.

Les annuaires vous sont parvenus avant la fin de l’année scolaire. Si certains n ’ont pas été servis, prévenez-nous, que nous puissions vous expédier les exem­ plaires m anquants. Le nouvel ann u aire a été com plètem ent refondu, l’o rd re est académ ique et les erreu rs qui subsistent viennent d ’une absence d ’inform ation. Nous ne pouvons ind iq u er dans l’annuaire où se trouvent les am icalistes si nous n ’avons pas été prévenus de leur nom ination ou de leur m utation. Il fau t souligner le travail énorm e de BONMARTIN puisque le nouvel annuaire est son œuvre.

(12)

Les séquelles de l’affaire Ardana et la conjoncture économ ique nous o n t posé des problèm es su r le plan de la publicité de cet annuaire. Trouver des annonceurs sérieux, ta n t p o u r la qualité de leur m atériel ou de leurs services que p o u r leur solvabilité, est un des aspects de la publication de l’annuaire où les Amicalistes peuvent nous aid er en nous donnant des adresses com m e ils nous aident en rédigeant correctem ent les bordereaux, en signalant les erreurs.

N otre fichier a été refait parallèlem ent à l ’arm uaire et nous utilisons désorm ais, grâce à BAZIEU, u n systèm e d ’étiquettes plus commode.

Avec l’augm entation des prix, bulletin et annuaire nous reviennent plus cher. Aussi le routage du bulletin 108 et de l’annuaire a été fait p a r une équipe du B ureau. La révision des listes de périodiques a eu lieu et le prinvilège, difficile­ m ent obtenu, d ’être im périodique exonéré de certaines taxes et jo u issan t d ’un ta rif postal préférentiel, nous a été retiré. Il peut nous être rendu, grâce à une m odification de nos sta tu ts, ce que nos cam arades REFEUIL et BAZIEU vous

proposeront.

Comme vous avez pu le constater, à l ’habituel envoi des circulaires se sont ajoutés, p a r souci d ’économie, de m ultiples au tres travaux souvent effectués p a r 2 ou 3 collègues, l’obligation d ’agir vite nous em pêche d ’atten d re une réunion de bu reau : ainsi les étiquettes des enveloppes o n t été collées p a r 3 d ’en tre nous qui o n t aussi m is les circulaires sous enveloppe. Comme vous le voyez, les tâches m atérielles augm entent les charges habituelles des m em bres du Bureau.

A ces activités routinières et ab sorbantes s ’ajo u ten t la correspondance, les visites et les audiences.

Le 22 février 1974, le 12 octobre 1974, les invitations des associations qui nous sont proches, com m e F rance In tec et l’E.N.S.A.M.

Le 12 avril 1974, nous avons été reçus p a r M. FONTANET, M inistre de l’E du­ cation N ationale. Celui-ci nous avait donné des assurances su r la place de l ’ensei­ gnem ent technique dans le cadre de la R éform e projetée et sem blait avoir trouvé ju ste la dem ande que j ’avais form ulée, à savoir « que la qualité d ’élève d ’une E.N.S. fasse p artie des critères dans le passage du grade de certifié à celui d ’agrégé. » Cette audience avait été suivie d ’une séance de travail chez M. BRUYERE où nous avons analysé de plus près la place de nos lycées et C.E.T. et de nos élèves dans la Réform e. Une idée avait été lancée : celle de l ’E.N.S.E.T. et de la form ation perm anente des m aîtres. Mais to u t ceci est du passé.

E t nous voilà devant de nouveaux p ro jets de réform e, réform e que nous ne connaissons pas bien encore et où nous ne distinguons pas nettem ent la place de l’enseignem ent technologique.

Il m e fau t m aintenant rappeler — avant que nous ne parlions de l'avenir — le nom des cam arades am icalistes qui o n t disparu depuis la dernière Assemblée G énérale : Paul M EUNIFR (B 14-16) I.G. ; R obert COLIN (B 27-29) ; Jean RAU LIN (D 55-58) ; Ali ZOUAOUI (D 45-47) ; Adrien MOREL (E F 4547) ; Alice M ERCIER (A2 19-21), qui ont contribué en leur tem ps et avec tous leurs efforts et dans leur discipline à l’efficacité de n otre enseignem ent.

Je rem ercie en votre nom et au m ien tous les m em bres du bureau et du com ité qui, p a r leu r action et leur dévouem ent, p erm etten t à l’Amicale de continuer.

M. MEGE, Présidente de l’Amicale.

Le rapport d ’activité est adopté à l'unanim ité.

REFEUIL présente, au nom de tous les am icalistes, ses rem erciem ents à la Présidente pour le dévouem ent dont elle fait preuve.

La parole est m aintenant au Trésorier pour le rapport financier. Auparavant, les com m issaires aux com ptes donnent quitus à R E SSA Y R E , q u ’ils félicitent pour la rigueur de son travail.

(13)

R A P P O R T FIIMAIMCIER

( 1 9 7 3 - 1 9 7 4 )

Au 8-6-73 2 945,78 In térêts 73 154,64 I. — COMPTES F IN A N C IE R S C.E.P. \ C.C.P. Solde ! Dépenses 93 794,25 le 8-6-73 22 255,70 ' Solde Recettes 84 267,50 le 7-10-74 3 100,42 (87 457,50 — 3 190) 3 100,42 3 100,42 Solde le 7-10-74 12 728,95 106 523,20 106 523,20

II. — COMPTES D 'EXPLO ITATIO N C A ISSE « AM ICALE » C otisations ... 1972-73 : 13 X 33 = 429 m i - T i : 51 X 35^ 1 985 10 X 20^ -1973-74 : 9 x 3 5 , 3 x 2 0 - 375 1973-74 : 832 X 40 207 X 251 1974-75 : 2 X 10* = 80 Congrès 1973 ... Congrès ex-1974 ... Solde 41 324,00 4 070,00 2 430,00 5 511,70 53 335,70 B ulletins (n °' 104 à 108 m oins le routage du n° 108) ___ 41 964,70 R ecettes au-delà des recettes

de publicité

(78 930,20 — 32 965,50)

Frais de bureau et com ité .. 1 560,90

Frais de déplacem ents ... 1 767,00 Congrès 1973 ... 5 218,40 Congrès ex-1974 ... 2 824,70

53 335,70

C A ISSE « SO LID ARITE

Solidarité et avances ... 4 068,00 Publicité bulletin ... 35 565,50 Solde ... 825,05

40 458,55

T.V.A. ... 2 600,00

B ulletin (ju sq u ’à concurrence

publicité m oins T.V.A.) ___ 32 965,50 Divers ... 150,00

Routage annuaire 1974 ... 3 443,05

R em boursem ent avances . . . . 1 300,00 40 458,55 1'° vérification C.N.E. 2 945,78 C.C.P. 22 255,70 C.N.E. 154,64 47 824,00 39 633,50

III. — V E R IFIC ATIO N S Avoirs le 8-6-73 ... C.N.E E ntrées ... C.N.E Caisse Amicale Sorties : R eliquat (Congrès 1973, 3 190) ) dépenses 93 794,25 ! (53 335,70 -f- 40 458,55)) Avoirs + E ntrées — Sorties ... =

Or 15 829,37 = 3 100,42 4- 12 728,95 25 201,48 87 617,14 112 813,62 96 984,25 15 829,37 C.N.E. C.C.P. 11

(14)

2' vérification — 9 372,11 Avoirs au 8-6-73 C.N.E. 2 945 78 i C.C.P. 22 255,701 Avoirs au 7-10-74 ... C.N.E. 3 100,42 ( C.C.P. 12 728,95 I Dim inution des avoirs ...

— 5 511,70 — 825,05 — 3 190

solde créd iteu r solde créd iteu r recette

Caisse Caisse du Congrès

« Amicale » « S olidarité » 1973

(excédent des (excédent (recette

dépenses) dépenses) concernant

l’exercice précédent) 25 201,48 15 829,37 9 372,11 -f 154,64 in térêts C.N.E. 1973

IV . — EVOLUTION DES C O TISATIO NS

A) E n valeur 1971-1972 ... 35 923 1972-1973 ... 42 563 1973-1974 ... 3S830 B) E n nom bre Plein ta rif 1088 977 940 T arif réd u it 299 185 226 Total 1 387 1 162 1 166 Une m ise au point est faite p a r la P résidente au su jet de Tannuaire 1974. Un com prornis a été trouvé avec l’im prim erie Goulhot p o u r le règlem ent financier de cette édition : il s ’agit de faire en sorte que Tannuaire ne nous soit pas à charge à défaut d ’être o b jet de rap p o rt.

A propos de la stagnation du nom bre des cotisations et de la p récarité de n o tre équilibre financier, plusieurs interventions ont lieu.

THUREAU propose de dem ander une subvention au titre de la form ation continue, n o tre activité é tan t en grande p a rtie tournée dans cette direction.

COURT pense que Tune des raisons de la chute des cotisations est le m anque de liaison avec les établissem ents.

A ce propos il fa u t engager les centres de docum entation des lycées à prendre des abonnem ents à notre bulletin.

Le ra p p o rt financier est finalem ent adopté à l’unanim ité.

M O D I F I C A T I O N DES S T A T U T S

{R apporteur BAZIEU )

Celui-ci rappelle q u ’elle est nécessitée p a r la tentative que nous allons faire de satisfaire aux conditions im posées p o u r bénéficier de certaines exonérations financières.

Dans u n prem ier tem ps a été votée la m odification de tro is articles de nos statu ts, dont on tro u v era ci-dessous la nouvelle rédaction. La discussion fu t assez longue, p o rta n t non su r le fond, m ais su r la form e du texte.

Ensuite, su r proposition de REFEUIL, fu t discutée puis adoptée la décision ci-après, dont les effets en tre ro n t en vigueur à la ren trée 1975.

MODIFICATIONS AUX STATUTS Article Prem ier : adjonction, à la suite de :

« ... et de l’E nseignem ent Technique en général. »

3° Contribuer à la form ation perm anente des personnels enseignants. (Le reste sans changem ent.)

(15)

Article 7 :

Le b u reau publie un bulletin trim estriel qui contient des articles scienti­

fiques, techniques, pédagogiques et de culture générale relatifs à l'Enseignem ent, ainsi que les inform ations de n a tu re à in téresser les sociétaires. A cet effet il

reçoit, outre les articles, les com m unications des m em bres isolés et les com ptes rendus des assem blées locales ou régionales. Il provoque m êm e ces com m u­ nications, m ais il reste juge du choix à faire, sauf appel au com ité, puis recours à l’Assemblée Générale.

Le bulletin est vendu au num éro ou par abonnem ents aux personnes physi­ ques ou m orales m em bres ou non de l’Association ; un tarif réduit est consenti aux adhérents à jo u r de leur cotisation.

Article 8 : changem ent de la prem ière ph rase :

Les cotisations des m em bres et les intérêts des fonds placés contribuent aux ressources de l’Association. La p articip atio n annuelle est fixée p a r l'Assemblée

Générale...

(Fin du prem ier alinéa sans changem ent.)

La participation est payable du 1“' octobre au 1”' avril de l’année suivante. Les m em bres en re ta rd dans le paiem ent des participations su p p o rten t les frais p ar la poste. L’année financière coïncide avec l’année scolaire.

(Le reste sans changem ent.)

Décision de l'Assem blée Générale du 10 novem bre 1974

(cf. S tatu ts article 8 et A.G. de S trasbourg, 10 novem bre 1968)

Les m em bres de l’Association versent une p articip atio n annuelle com prenant la cotisation et l’abonnem ent à ta rif réd u it au bulletin.

— P our les m em bres actifs, le m o n tan t de cette p articip atio n reste fixé au taux de l’heure de suppléance du professeur certifié en vigueur au p rem ier jo u r de l’année scolaire, et arro n d i aux 5 francs supérieurs.

— Pour les m em bres re tra ité s ou ayant m oins de 5 ans d ’exercice, cette p articip atio n est égale aux deux tiers de l’heure de suppléance du professeur certifié ; elle est arro n d ie aux 5 francs supérieurs.

11 est souhaitable q u ’une cotisation de soutien, égale à la m oitié de la p a rti­ cipation des m em bres actifs, soit ajoutée à celle-ci p a r tous les m em bres de l’Association qui le désirent.

R É F O R M E DE L ' E N S E I G N E M E N T

(R apporteur PRUNET)

Celui-ci fait le p oint su r les pro jets de réform e tels q u ’on peut les im aginer à trav ers articles et discours officiels.

E n l’absence de p ro je t officiel, nous en som m es réd u its à rassem b ler les m orceaux d ’une sorte de puzzle — c’est ce que nous avons essayé de faire hier en com m ission — et d ’im aginer ce que peut devenir l’E nseignem ent Technique dans cet ensem ble — e t cela est extrêm em ent difficile p a r suite du caractère précaire de nos inform ations.

Je pense q u ’il est bon de rap p eler quelles sont les grandes lignes des pro jets de rénovation.

PASSONS A SSE Z V IT E SU R L ’E N SE IG N E M E N T P R E SC O LA IR E E T E L E M E N T A IR E

Pour le M inistre, l’égalisation des chances doit se faiie à ce m om ent. Selon sa pro p re expression, il fau t que « la ré p artitio n (gaussienne) des capacités ne soit pas faussée p a r le m ilieu dont sont issus les élèves : il fau t que 1 école com pense les handicaps socioculturels ».

Com m ent y parv en ir ?

(16)

— augm entation des capacités d ’accueil et avancem ent de l’âge d ’éducation obligatoire ;

— développem ent des actions de soutien auprès de ceux qui en ont besoin en accentuant l’acquisition des techniques d ’expression ;

— ten ir com pte des vitesses différentes de m a tu ra tio n ;

— am énager le contenu des enseignem ents (sim plification de l’orthographe, « désabstraction des m athém atiques »).

VOYONS DE PLUS P R E S CE QUI E S T PREVU POUR LE SECOND DEGRE

La prem ière innovation, p a r ra p p o rt au passé im m édiat, est la création de

l’école m oyenne, correspondant, dans un prem ier tem ps, à 6® et 5° puis peut-être

à 4= et 3*.

Cette école est chargée de dispenser un « hum anism e des tem ps m odernes ». Elle com prend 8 dom aines de form ation :

Français, langues vivantes, m athém atiques (exclusivem ent pratique). E ducation physique.

E ducation a rtistiq u e (form ation du goût, exercice d ’un art).

Activités polytechniques (approche m anuelle et théorique de diverses techniques).

Sciences physiques et biologiques.

E tude des faits historiques, économ iques et sociaux.

Dans un prem ier tem ps, en 4® et 3®, on envisagerait une distinction entre une voie qualifiée de plus « générale » et une voie « plus professionnelle ». La distinction serait obtenue p a r le biais d ’options (langues anciennes, 2® langue vivante, enseignem ent professionnel...).

POUR LE SECOND CYCLE, la nouveauté est la coupure en tre 2® et L® d ’une

p art, et term inale d ’a u tre p art.

O En 2° et 1'® sont prévus un enseignem ent com m un correspondant à peu près aux 2/3 du tem ps et un enseignem ent à options pour le 1/3 restant. Dans l ’enseignem ent com m un, à raison de 3 heures nebdom adaires p a r m a­

tière :

Français, langue vivante, m athém atiques, peut-être philosophie.

Sciences physiques et biologiques, étude des faits historiques, écono­ m iques, sociaux, éducation physique.

Dans les options :

2® langue vivante, langue ancienne, éducation artistique, m athém atiques approfondies, économie, technologie.

• En term inale l’enseignem ent est optionnel à 100 %. On y retro u v erait les m atières précédentes, plus d ’au tres p réfig u ran t le supérieur (santé, socio­ logie), chaque option co rresp o n d rait à 6/10 heures (plus p o u r les options techniques).

QUANT A LA SANCTIQ N DES ETUDES, il est question de la faire à la fin de

la 1’®, sous form e d ’un « certificat d ’enseignem ent secondaire », toutefois il sem ble q u ’un « b accalauréat de technicien » serait organisé en fin de term inale.

QUE D E V IE N T L ’E N SE IG N E M E N T TECHNIQUE DANS CES PRQJETS ? % Il n ’a aucune existence p ro p re puisqu’il figure sous form e d ’options. C’est

dire que le lycée technique, en ta n t que tel, n ’existe plus dans la stru c tu re proposée.

• Bien plus on se dem ande ce que devient une filière com m e celle du brevet de technicien. Com m ent va être tra d u ite l’im m ense variété qui en résultait. Y aura-t-il des options dans les options ?

• L’enseignem ent technique co u rt n ’est pas m entionné de m anière très explicite. Nous devons donc ê tre très atten tifs à la to u rn u re que vont p ren d re les événem ents.

C’est pourquoi nous avons rédigé une m otion q u ’il vous a p p artien d ra de discuter to u t à l’heure.

• Nous avons relevé dans les p ro jets un fait assez positif qui est l’in stau ratio n , au cours du 1°' cycle, d ’un enseignem ent qui englobe des m atières qui fu ren t longtem ps oubliées. Tout le m onde a à y gagner et nous les prem iers p a r le biais des activités polytechniques.

(17)

# P ar contre, nous devons p ren d re garde que les enseignem ents techniques, relegues au rang d ’options, ne deviennent plus que jam ais les p aren ts pauvres de 1 education : c’est pourquoi nous dem andons que la durée de cette form a- iion reste au m oins de l’o rd re de gran d eu r de celle existant actuellem ent. (J ajo u te que certain s souhaitent — non sans raisons — que l’on m ette en place une réform e des m éthodes d ’enseignem ent des m atières techniques de m anière à en augm enter l ’efficacité.)

# Enfin, n o tre inquiétude est extrêm e en ce qui concerne la form ation profes­ sionnelle courte au su jet de laquelle le m inistère est m uet.

Pour term iner, je dois dire que, sans espérer infléchir véritablem ent le cours des événem ents, je ne m ’interdis pas de penser que n o tre propos puisse avoir quelque influence ; les m otions de n o tre d ern ier congrès n ’ont-elles pas fini p a r arriv er su r le bu reau du M inistre... ?

La discussion s’ouvre ;

PUECH fait rem arq u er q u ’aux yeux de certains, ce qui im porte c’est la « rentabilité des diplôm es » et que, de ce point de vue, l’enseignem ent technique supérieur n ’est peut-être pas très bien placé.

COURT répond que l’on peut co n tester cette affirm atio n et que de toute façon une extrapolation à d ’au tres dom aines n ’est certainem ent pas valable.

LONGEOT ap p o rte des élém ents com plém entaires relatifs aux p ro jets de réform e :

— L’enseignem ent technique court serait bien envisagé, à p a rtir de la « voie plus professionnelle » de 4® et 3“, p a r prom otions successives.

— Il im porte de développer l’enseignem ent technique supérieur : la vraie form ation technique é ta n t — term inale - h technicien supérieur — et non — 2® et

P® à option -t- term inale.

— De toute m anière, le niveau de technicien est peu dem andé (ce que confirm e GARNERO : en F6, 50 % des élèves doivent continuer car ils o n t du m al à trouver un emploi).

Mme BERNARD fait rem arq u er q u ’en ce qui concerne les I.U.T., on préfère les bacheliers G et E aux bacheliers F3 et F5 p a r exemple.

PUECH est réticen t vis-à-vis de ce qui est tro p spécialisé. Il souhaite une rénovation des m éthodes de l’enseignem ent professionnel p o u r le ren d re plus culturel.

La m otion proposée est adoptée après de m inim es m odifications. MOTION SUR LA REFORME DE L’ENSEIGNEM ENT

Les anciens élèves de l’E N S E T réunis en assem blée générale le 10 novem ­ bre 1974,

— constatent dans les p ro jets m inistériels de rénovation de l’enseignem ent

secondaire l'existence d ’une nouveauté intéressante : une fo rm ation com m une au cours du prem ier cycle, qui inclut des m atières ju sq u ’alors oubliées (activités polytechniques, étude des fa its économ iques et sociaux.-) ;

— s’inquiètent cependant du devenir de la form ation professionnelle courte, où une pédagogie spécifique est indispensable, et des perspectives des lycées pro­ fessionnels ;

— dem andent que, de m anière plus générale, les enseignem ents techniques

dans le second cycle ne soient pas dévalorisés et que la durée de cette form ation ne descende pas en dessous des lim ites actuelles qui constituent un m in im u m ;

— in sisten t su r la nécessité de développer l’enseignem ent technique supérieur

dans les lycées.

MOTIONS PROPOSEES PAR LES ELEVES DE L’ENSET Elles sont au nom bre de tro is ;

Problèm e du recrutem ent parallèle en section B. N o m b re de places au CAPES et à l’agrégation. Crédits de l’éducation.

# Pour le p rem ier point, la controverse est vive m ais la question n ’a pas été discutée de m anière approfondie en com m ission et l’étude de cette affaire est reportée.

(18)

• E n ce qui concerne l’augm entation dem andée du nom bre des places aux concours de recrutem ent, l'assem blée est d ’accord à la m ajo rité (une ab sten ­ tion). Le bu reau rédigera une m otion qui sera transm ise au m inistère. • La troisièm e question concerne la dégradation de l ’enseignem ent liée aux

problèm es financiers. Une brève m otion est adoptée à la m ajo rité (3 voix contre, 5 abstentions).

Les élèves et anciens élèves de l’E N SE T , réunis en assem blée générale le^ 10 novem bre 1974, dem andent que lo u t soit fa it pour éviter une dégradation des conditions de l’enseignem ent. E n particulier ils souhai­ ten t une augm entation des crédits de l’éducation.

INFORMATION CONCERNANT LE S.C.E.G.A.P.

PUTHOD, élève de la section D, président du S.C.E.G.A.P., nous présente cette association fondée p a r des élèves-professeurs de l’ENSET dont le b u t p rin ­ cipal est de développer les échanges entreprises-enseignants dans le dom aine des enseignem ents de gestion.

Cette en trep rise a connu un grand succès grâce au dynam ism e de l’équipe fondatrice. Nous ne pouvons que souhaiter à la S.C.E.G.A.P. un heureux déve­ loppem ent et su rto u t que des initiatives sem blables p rennent naissance dans d ’au tres ordres d ’enseignem ent.

P R O M O T I O N I N T E RN E

{Rapporteur GREUZAT)

L'Amicale dem ande depuis longtem ps que soit organisée une prom otion interne des anciens élèves, qui ont eu parfois l’im pression de s ’être engagés dans une impasse.

PUECH vous a déjà en tretenus ces dernières années de cette question et j ’ai moi-même écrit autrefois quelques articles dans le bulletin.

Un pourcentage non négligeable d ’anciens élèves a été prom u ces temps-ci au grade d ’agrégé grâce, certainem ent, aux interventions des anciens élèves des E.N.S. et, en p articulier, de l’Amicale ; m ais il reste beaucoup à faire.

I) Chez les certifiés en exercice, les intégrations ont été nom breuses, se com ptant p a r dizaines de m illiers. 40 000 rem plissent les conditions p o u r bénéficier de la prom otion interne alors que les prom otions annuelles sont d ’environ 200.

2) De nom breux m em bres de la fonction publique ont bénéficié de facilités de prom otion qui nous o n t été refusées ju sq u ’à présent. Avant la guerre, un député rem arq u ait à la C ham bre q u ’il é ta it en principe avantageux d ’échouer au concours d ’entrée des Ecoles norm ales d ’in stitu teu rs : on e n tra it alors dans les Postes, et on term in ait souvent à l ’indice des professeurs de collège. Si les choses ont un peu changé p o u r les in stitu teu rs : nom m és en C.E.S. (voire principaux de C.E.S.), elles ne l ’ont guère pour nous. Pour nous en ten ir à u n ou deux exemples pris dans les ad m in istratio n s centrales ; le groupe des « agents supé­ rieurs », qui term ine à 600 ou 620 nets, n ’est-il pas form é pour les 3/4 de non- licenciés, pour près de m oitié de personnes n ’ayant pas passé de concours norm al de réd acteu r (l’adjectif norm al désignant aussi, semble-t-il, les concours internes) ; com m ent, d ’au tre p art, le corps des ad m in istrateu rs civils lui-même a-t-il été constitué ?

3) Les professeurs consciencieux ont souvent rencontré de grandes difficultés p o u r p ré p a re r l ’agrégation, n otam m ent lo rsq u ’ils étaient anciens élèves de l'ENSET. Si telle personnalité connue de l’E ducation nationale é ta it en trée à l’ENSET, il n ’est pas du to u t sû r q u ’elle serait agrégée é ta n t donné les cours q u ’on lui a u ra it confiés.

4) II y a une vingtaine d ’années, on recevait tro is ou q u a tre cents agrégés ; m ain ten an t plus de deux mille. Dans certains cas favorables, la p ro p o rtio n de reçus, p a r ra p p o rt au nom bre de candidats présents, a dépassé u n tiers. Au tem ps du p etit nom bre de reçus Lucien FEBVRE do u tait de la cu ltu re générale de certains jeunes agrégés, et certains d ’en tre nous constataient q u ’on pouvait ê tre reçu à l’agrégation après avoir échoué au b accalauréat la prem ière fois q u ’on

(19)

s’y é ta it présenté. Qu’en est-il lorsque le nom bre des adm is dépasse deux mille, chiffre q u ’on peut com parer avec celui de nos anciennes prom otions ?

E t p o u rta n t l’agrégation reste très a ttira n te p o u r les anciens élèves : la diffé­ rence de traitem en t au 11® échelon dépasse 100 000 anciens francs p a r m ois ; si un agrégé et un certifié donnent tous deux 18 heures de cours, la différence approche 200 000 ; ce qui est considérable pour de m odestes fonctionnaires.

Nous devons donc dem ander que des facilités soient données aux anciens élèves p o u r accéder au titre, ou to u t au m oins au traitem en t, d ’agrégé ; que les anciens élèves qui n ’o n t point bénéficié d ’une chance équitable p o u r p rép a re r l’agrégagion actuelle puissent se p résen ter à un concours interne, s’ils so n t encore en âge de p ré p a re r ces sortes d ’épreuves, et que ceux qui ont dépassé cet âge bénéficient de m esures de réparations.

Bien entendu, nous souhaitons que les cam arades de l'EN SET puissent aussi accéder à l’enseignem ent supérieur et aux échelles-lettres, échelles qui sont ouver­ tes aux personnels de la fonction publique recru tés à un niveau élevé.

La m otion proposée est adoptée (une absention)

Les anciens élèves de l’E N SE T , réunis en assem blée générale le 10 novem ­ bre 1974 à Cachan, dem andent q u ’il soit tenu com pte de la qualité d ’ancien élève d ’école norm ale supérieure pour l’accès au grade supérieur ; q u ’en dehors de la prom otion au dixièm e, tour extérieur, prévue par le sta tu t de la fonction publique, prom otion dont il serait souhaitable q u ’elle fû t étendue, soient organisés des concours externes ainsi q u ’il est pratiqué dans d ’autres adm inistrations.

Qu’il en soit égalem ent tenu com pte en ce qui concerne la prom otion des agrégés pour lesquels il conviendrait d ’ouvrir de plus larges voies d ’accès aux échelles-lettres quel que soit l’ordre d ’enseignem ent dans lequel ils exercent.

A S S E M B L É E GÉNÉ RAL E

CACHAN, le 10 novem bre 1974

P articipants :

BASSEZ Alfred, BAZIEU H uguette, BERNARD Aline, BIGUENET Alphonse, BONMARTIN Arm and, BOSOM Marcel, BRAUN B ernard, CHEREL Lucienne, COURT H enri, COURT Yvonne, GABION Aimé, GARNERO Pierre, GAYRARD René, GREUZAT Antoine, HOYAU Jules, HUGON Jacques, JEANEAU Michel, JEANEAU Eliane, MARCHAND Guy, MARC Y Jean, MARC Y René, MEGE Marcelle, PEROCHON Yvonne, LE GOAEN Claude, LESTRADE Aimé, LONGEOT H enri, MARCHAND Claude, PEROCHON Simone, PINON B ernard, PLOTON Jean, PORCHER G érard, PROUHET Simone, PRUNET René, PRUVOST Jean, PUECH Paul, PUTHOD Louis, REFEUIL Jean, REFEUIL Madeleine, RESSAYEE Maurice, RENON Charles, SAUVALLE G érard, SCHIFFMACHER Cécile, SCHWARTZ Marcel, TARDIVEAU Jean, THUIZAT Aimé, THUIZAT Annette, THUREAU Pierre, VAYVA Raymond.

N otre cam arade Georges MAURICE (B 24-26) a eu l’excellente idée de réu n ir les anciens de la prom otion 24-26 le m ardi 15 octobre 1974.

C I N Q U A N T E N A I R E DE L' E NT RÉ E A L' E. N. S. E. T.

DE LA P R O M O T I O N 2 4- 26

Beau succès puisque 15 cam arades ont été to u t heureux de se retrouver. Belle jou rn ée qui a débuté p a r un exposé de M onsieur de D irecteur su r la vie de n o tre école, ses effectifs, sa diversité, ses beaux succès universitaires, son avenir.

Puis, visite de l’essentiel de l’im m ense cam pus qui constitue le C entre N ational de l’Enseignem ent Technique de Cachan.

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Excellent b anquet présidé p a r Mme JEANEAU, sous-directrice de l’ENSET. En conclusion, une délicate allocution de Georges MAURICE qui a su évoquer avec ém otion le souvenir de nos cam arades disparus, qui a présenté les excuses des absents, qui a rem ercié avec chaleur tous ceux qui nous ont accueillis dans n o tre école avec ta n t de gentillesse et organisé n o tre banquet-réunion avec ta n t de com pétence.

Un exem ple à suivre !...

Présents :

Section Al : MONGUILLET Pierre, PELCE Etienne, POINSARD Jean et M adame, ROUILLON René, TARNUS Jean.

Section B : AZOUIT Alfred, DELOFFRE M aurice et M adame, HOYAU Jules e t M adame, LEMASSON Georges et M adame, MAURICE Georges et Madame, M ORINIERE Fernand, Mme VILLENEUVE.

Section D : AURIERES Albert, COURT H enri et M adam e (DELAGNEAU Yvonne), Mme VIEBAN (CAMPCROS M arguerite).

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L'enseignement

de haut niveau

en matière de génie-civil

Un e n s e ig n e m e n t au niveau 3 ' cycle universitaire, c o n cern an t la M écanique d e s st ru c tu r e s déform ables orie n té e v e rs les disciplines du Génie Civil, fonctionne depuis l’an n é e 1972-1973 dans le c ad re de l’Institut de mécanique théorique e t appliquée (i.T.M.A.) de l’Université de Paris VI. Il e s t réalisé au C en tre d ’Etudes S u p é rie u re s de Mécanique (C.E.S.M.).

Le but de c e t e n s e ig n e m e n t e s t d ’a s s u r e r une co m p lé m e n t de formation approfondie aux je u n e s ingén ieu rs so r ta n t d e s Ecoles e t d ’ap p o rter d e s é lé m e n ts de perfectio n n em en t d e haut niveau aux ingénieurs, c a d r e s e t p r o f e s s e u r s déjà e n g a g é s dans la vie p ro fes­ sionnelle, avec le souci d ’allier th é o r ie s e t tech nologie d ’application.

S T R U C T U R E DE L'EINISEIGIMEMEIMT

Deux dom aines d ’a p p ro f o n d iss em en t ont é té définis : — la m écaniq ue d e s s t r u c tu r e s e t d e s matériaux, — la mécaniq ue d e s sols e t d e s roches.

Dans ch aque dom aine e s t p r o f e s s é e une s é r ie de cours dont un r é s u m é e s t donné en annexe.

Cha que co urs, com plété le c a s é c h é a n t d ’exe rc ic e s ou de travaux dirigés, re p r é s e n te une ou deux s é a n c e s de 1 h 1/2 par se m a in e p e n d a n t un s e m e s t r e univer sitaire (soit environ 4 mois).

Chaque co u rs p e u t ê tr e suivi is olément, il e s t c e p e n d a n t prévu de d é c e r n e r un « diplôme d Etudes S u p érieu res de S c ie n c e s de l’ingénieur en M écanique d e s S tru ctu res ou en Géomécanique » aux auditeurs qui auront cap italisé en plusieurs s e m e s t r e s un certain no mbre de cours du C.E.S.M., d e s co u rs du D.E.A. de m écaniq ue de l’Université de Paris Vi, e t qui auront effectué un travail personnel.

Pour les ingénieurs déjà e n g a g é s d an s la vie prof essionnelle, les cours e n tr e n t dan s le cad re de la formation continue (le C.E.S.M. e s t administré par le servic e de formation continue de l’Université de Paris VI) e t les frais d ’inscription peu v en t être payés par les e n tr e p rise s.

Pour les Universitaires e t les P ro f e sse u rs en p o s te dan s les Lycées Techniques, les frais d ’inscription s o n t les m ê m e s que pour une inscription en 3° cycle d ’université.

Pour avoir d e s informations c o m p lém en taires s u r l’organisation de c e t e n s e ig n e ­ ment, les i n t é r e s s é s peu v en t s ’a d r e s s e r au :

Secrétariat du C.E.S.M. - Institut Henri-Poincaré

11, rue Pierre-et-Marie-Curie, 75231 Paris Cedex 05 Tél. : 336-25-25, p o s te 51-52 (le matin)

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P R O G R A M M E S DES D I FF ÉR EN T S C O U R S

Cours S. 1. : 2 unités.

MECANIQUE DES SOLIDES APPLIQUEE AUX MATERIAUX DE GONSTRUCTIQN. P ro fesseu rs : MM. MASQ, P ro fesseu r à IT.N.S.A. de Toulouse ;

PQUSSET, P ro fesseu r à l’Ecole C entrale de Paris.

Etude théoriq ue e t pratique du co m p o r te m e n t d e s matériaux béton e t acie r s o u s d e s sollicitations diverses (uni e t plurlaxiales). Analyse d e s phén o m èn e s. C ara c té ris tiq u e s et choix d e s matériaux.

Cours S. 2. : 1 unité.

ANALYSE PRQBABILISTE DES SOLLICITATIONS ET SECURITE DES STRUCTURES. P rofesseur : M. KREE, P ro fesseu r à l'Université de Paris VI.

Probabilité de ruine d'une s tru ctu r e s o u m ise à d e s ch a rg e s aléatoires. Analyse du problème. M éthodes de calcul. Influence d'excitations aléatoires.

Cours S. 3. : 2 unités.

P ro fesseu r : M. ABSI, Docteur è s Scien ce s, Délégué général scientifique du C.E.B.T.P. Etude g énérale d e s d iv e r se s m é th o d e s m o d e r n e s de calcul d e s stru c tu r e s, a d ap té e au calcul s u r ordinateur (s tru c t u re s c o n s titu é e s de b arr es e t s t ru c tu r e s continues). Cours S. 4. : 1 unité.

INSTABILITE ET COMPORTEMENT NON LINEAIRE DES STRUCTURES EN ELASTICITE ET ELASTOPLASTICITE.

P ro fesseu rs : MM. GACHON, P ro fesseu r à i'E.N.S.A.M. ; JALIL, P ro fesseu r à l'E.N.P.C.

C o m p o rtem en t non linéaire d e s s t ru c tu r e s (plaques, poutr es, s tru c tu r e s en barres), seuils de bifurcation, vollement, fiam bem en t, d é v e rs e m e n t, c o n tr e v e n te m e n t des Immeubles de grande hauteur.

C ours S. 5. : 1 unité.

ETUDE DES PLAQUES ET COQUES.

P ro fesseu r : M. COURBON, P ro fesseu r à l'E.N.P.C.

Théorie élastique e t calcul à la rupture d e s plaques minces. Voiles minces : de forme quelconque ; de révolution ; cylindrique. Analyse tensorle lle d e s voiles minces. Cours S. 6. : 1 unité.

ETUDE DYNAMIQUE DES STRUCTURES.

P r o f e s s e u r ; M. CANCES, Ingénieur à la Socié té Nationale Industrielle Aérospatiale. Etude d e s sollicitations dynamiques. Mises en équation e t méthode de résolution. Analyse linéaire e t non linéaire d e s stru c tu r e s.

Cours S. 7. : 1 unité.

CALCUL EN PLASTICITE DES STRUCTURES.

P r o f e s s e u r : M. LORIN, Conseiller Technique au C.T.I.C.M.

Plasticité e t sé c u r ité d e s stru c tu r e s. Etude d e s déformations. Plastification des élé­ m e n ts de s tru c tu r e s . Adaptation d e s s tru c tu r e s. M éthodes de calcul.

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Cours S. 8. : 1 unité.

STRUCTURES MIXTES ACIER-BETON.

P ro fesseu r : M. FAUCHART, P ro f e sse u r à l'E.N.P.C.

Béton armé, constru ction mixte acier-béton ; béton précontraint : m é th o d e s de calcul.

Cours T. 1. : 1 unité.

TECHNIQUES D’ETUDE EXPERIMENTALE DES STRUCTURES. Professeur : M. BONVALET, Chef de Division au C.E.B.T.P.

Diverses m é th o d e s e x p érim en tales (analogie, so u s c h a rg e s c ontr ôlé es, m éth o d es ex te n s o m é triq u e s , photo éiasticité, holographie, etc.). C ara c té ris tiq u e s e t conditions d ’emploi, dém o n s tratio n s pratiques.

Cours T. 3. : 2 unités.

ANALYSE NUMERIQUE ET CALCUL DES STRUCTURES. Professeur : M. FREMQND, P ro f e sse u r à l’E.N.P.C.

Résolution numérique d e s s y s tè m e s linéaires, m é th o d e s de résolution. S tr uctu re algébrique d e s p roblèm es de mécanique d e s solid es Méthode d ’é lé m e n ts finis. Eléments de programmation mathématiq ue. Exercices d ’application.

Cours G. 1. : 2 unités.

NQTiQNS FQNDAMENTALES DE MECANIQUE DES SQLS. P ro fesseu rs ; MM. TCHENG, ingénieur en chef au C.E.B.T.P. ;

NEGRE, Directeur du D ép artem en t Génie Civil à l’i.U.T. de Grenoble. Propriétés e t ca ra c té ris tiq u e s d e s sols ; physiques, hydrauliques, m éca niq ues. Evolu­ tions actu e lles d e s idées en mécaniq ue d e s sols. Equilibre limite plan e t de révolu­ tion. Applications pratiques.

Cours G. 3. : 1 unité.

GEQLQGiE APPLIQUEE ET TECHNIQUES DE RECQNNAISSANCE ET D’ESSAIS DES SQLS.

P ro f e s s e u rs : MM. HQRQN, Ingénieur au B.R.G.M.

TCHENG, Ingénieur en ch ef au C.E.B.T.P.

Notions de géologie à l’usa g e de l’ingénieur. R econnaissance d e s sois : buts, méth o d es. Essais de sois. D ém onstrations pratiques.

Cours G. 6./7. : 2 unités.

THEQRiE ET APPLICATiQNS DE LA MECANIQUE DES RQCHES. P ro f e s s e u rs : MM. DUFFAUT, ingénieur à TE.D.F. ;

PANET, Chef de D épa rte m e n t au L.C.P.C.

C aractéris tiq u es e t pro p riété s m éca niques d e s roches e t m a s sif s rocheux. C ontraintes naturelles dan s les m as sifs. Fondations. Stabilité d e s v e rs a n ts.

Cours G. 8. : 2 unités.

QUVRAGES DE GENIE CIVIL.

P ro f e sse u rs : MM. GiRQUD, P ro fesseu r à i’i.U.T. Génie Civil de Grenoble ; PILQT, Laboratoire Centrai d e s Ponts e t C h a u s s é e s ; SIRiEYS, P ro fesseu r à l’I.N.S.A. de Toulouse.

Fondations d an s les so ls (fondations su perficielles e t profondes). Stabilité d e s talus. Quvra ges de s o u t è n e m e n t (théorie s e t m é th o d e s de calcul). Visites de laboratoire.

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C H A R L E S D U C L O S

(17 04-17 72) o u l ' o b s e s s i o n d e la v e r t u

p a r J. BRENGUES (EF 48-50)

P r e s s e s univ ersitaires de Bretagne - Thèse de docto rat

— Charles Ducios e s t né en 1704 d ’une « famille hon n ête e t ancie nne dans le com m erce » à Dinan. A près une e nfance h e u r e u s e (il court les ru es de la ville natale avec quelq ues g a rn e m e n ts av an t de sé jo u rn e r quelq ues a n n é e s chez s a s œ u r à Rennes) il part à Paris en 1713. il y fait d e s é t u d e s ré s e rv é e s , à c e t t e époque, à de je u n e s nobies e t te rm ine e s s c la s s e s au collège d'Harcourt. Ruinée en partie, par la banquero ute de Law ; s a m ère le laisse c e p e n d a n t continuer à Paris s e s é tu d e s d ’avocat, il m ène une vie libertine, co nnaît Piron, Crebiiion père, i’a cte u r Baron. La Charotais q u ’il rencontrera lors d ’un séjo u r à Ren nes deviendra son ami.

— En 1726, ii rompt avec s e s com pagnons de débauche, s e co n sa c r e à s e s é tu d e s de jurisp rudence, lit bea ucoup « belles le ttr e s latines e t françaises, moraiités e t his­ toriens, tr ag iq u es français ». il fr é q u e n te la comédie, devient un habitué du café Procope. il e s t d ’abord connu comm e « a u teu r d ’e xpression orale » e t par s e s e s c a r m o u ­ c h e s avec les e s p r its forts du te m p s . Par Maupertuis, il e s t admis dans le c e rcle d e s Braucas où il re ncontre M ontesquieu e t ie Pré sident Hénauit — Son goût obstiné de l’indé pendance fait de lui un étudiant iibre « Mon petit am our propre m ’a quelquefois fait négliger la fortune » —• Dès c e tte époque, il a fait un choix celui de l’honnête té. Il e s t admis dans ia franc-maçonnerie, ii sait s e faire apprécier par le C omte de Maurepas, connaît l’abbé de Bernis e t en 1739, il e s t choisi par le roi pour devenir Académicien a s s o c ié de i’Académie d e s inscriptions e t Belles Lettres.

— Aprè s qu elq u es m ém oires académ iques, ii c o m p o s e un roman i’Histoire de Mme de Luz, pius tard l’Histoire de Louis XI e n su ite les Confessions du Comte de ...

autobiographiques (roman qui a fort in té r e s s é Rousseau).

Devenu « homm e public », Ducios com m e n c e une polémique avec so n compatriote Fréron qui t e n t e de le su p p lan ter dan s l’es p r it du public. En 1744, il e s t promu » maire de Dinan » par le roi. il va donc pre ndre ch aque an n é e le chemin de la Bretagne et s ’in t é r e s s e r aux q u e s tio n s éc o n o m iq u e s de par son a p p arten an ce aux Etats de Bretagne. La condam nation de son Histoire de Louis XI ie rapproche de Voltaire alors Historiographe du roi. il e s t élu à l’Académie Française ie 22 se p te m b r e 1746 s u r l’inter­ vention de Mme de Pompadour.

— L’a ss id u ité e t le sérieux de Ducios im press ionnent s e s collègues académ iciens. S ’il continue à f r é q u e n te r les salons (Mme Geoffrin, Mme du Deffand, Mme d ’Epinay) il s e rend auss i à chaque s e s s io n aux Etats de Bretagne où ii s ’i n t é r e s s e su r to u t aux impôts (querelle du vingtièm e). La lecture de l’Esprit des lois e s t capitale pour Ducios car elle e s t ’origine de s e s Considérations sur les mœurs de ce siècle qui tr a ite n t d e s ra pports e n tr e les lois e t les m œ u r s — En 1750, ii dev ien t historiogra phe du roi à ia place de Voltaire avec lequel il é ta it en relations épistoiaires depuis de n o m b r e u s e s a n n é e s — En 1751, Ducios e s t un homm e de cour à qui Versailles ne fait pas oublier Dinan e t Rennes — En 1755, il reço it s e s lettres de no blesse.

— S ec ré ta ir e perpétuel de l’A cadém ie fran çaise en 1755, il c om m ence, d è s 1756, une collaboration régulièr e à l’Encyclopédie, to u t en continuant à f r é q u e n te r l’ento urage de Mme de Pompadour (Q uesn ay e t les physiocrate s), e t apparaît comm e un é lé m e n t m o d é r a te u r du parti philosophique — Mais ia division s ’installe dans les rangs d e s Encyclopédistes ; D’A le m bert ne suit pas Ducios décidé à promouvoir une ré form e de l’orthogra phe e t champion d ’une é c ritu re phonétique — Si Ducios s e réconcilie a s s e z

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