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Synthèse de glycosides bivalents biologiquement actifs

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(1)

UNIVERSITÉ DU QUÉBEC

À

MONTRÉAL

SYNTHÈSE

DE GLYCOSIDES BIVALENTS BIOLOGIQUEMENT

ACTIFS

MÉMOIRE

PRÉSENT

É

COMME EX

IGENCE

PARTIELLE

D

E

LA

MAÎTRISE EN

C

HIMIE

PAR

MILAN BERGERON-BRLEK

(2)

UNIVERSITÉ DU QUÉBEC À

MONTRÉAL

Service des bibliothèques

·

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.

»

(3)

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,

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Sun Tzu

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la

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non pas dans l

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rations

pr

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l

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gées

.

(4)

Tzu-REMERCIEMENTS

J

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Mes

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dirigé

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s

d

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plu

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i

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s

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a

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maîtri

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qui m

'

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e

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n

c

himi

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organique.

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possible

sans

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e

d

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himi

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du Dr. D

e

ni

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Gigu

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qui m'a

permis

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o

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n

tant

qu

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chimiste organicien

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n

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m

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Merci

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ta patience

à

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Je

voudrais

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e

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Tze

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Shiao

pour l

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qu

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dans le laboratoir

e

et

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s

ponibilit

é

d

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uv

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Merci

spécialement

à

Sylvain

R

oc

hel

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u pour

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et

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n tr

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m

o

d

é

li

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tion

,

à

Y

oa

nn

C

habr

e

pour

sa

pr

ése

n

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r

a

nd

e

ouverture

,

Leila Abassi

,

Cat

h

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uci

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et

tous

l

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m

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br

es

du

lab

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rat

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e et

l

es a

n

c

i

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n

s

comme

A

l

ex

le

Grec

.

M

e

rci

à

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o

u

s

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es

profe

sse

urs qui m'o

nt

e

n

se

i

g

n

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et

plu

s

p

a

rticuli

è

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e

m

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nt

Sylvain

Ca

nesi

et André

C

h

a

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ette

pour leur

s

excellents

co

ur

s

d

e sy

nthè

se stéréosé

lecti

ve

.

Je

voudra

is

finalement remerc1er

m

a fam

ill

e

pour

l

e

ur

s

upp

ort a

u

co

ur

s

de mes

ét

ud

es.

Particulièrement mon

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qui

j

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is

et

qui

m'a

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de

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c

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i

x éc

l

a

ir

és.

Ce

travail n'

a

ur

a

it

pas

été

p

oss

ibl

e

sa

n

s

l

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s

uppmt

fi

n

a

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cier

du

FQRNT et

du

CRSNG.

(5)

TABLE DES

MATIÈRES

LISTE DES F

I

GURES .

.

.

. .

.. .

.

. .

.

..

.

.

.. .

.. .

.. . ..

.

.

.. . .. .. .

. .

.. .. ... .. .. . .

.

.

. .

.. .

.

.

.

.. . .. .

.. . ....

vii

LISTE DES TABLEAUX .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .... .. .. .. ..

. ...

.. .. .. . .. . .. .. .. .. .. .. .. ..

ix

LISTE DES SCHÉMAS

.

.

.

. .

.

. . .

.

.

. .

.

.

.

. . .

.

. .

.

.

.

.

.

.

.

.

.

. . .

. .

.

.

.

.

.

. .

.

. .

.

.

. .

.

.

.

.

.

.

. .

.

.

.

. . .

.

.

. . . .

x

LISTE DES ABRÉVIATIONS

. .

.

.. .

.. .

. . .. . .. . .

. . .

.

.

.. . . .. .. .

.. .. .. .. .

.

.. .. .

.

..

.

. ..

.

.

..

.

.. ....

xu

RÉSUMÉ

.

.

....

...

...

...

.

...

.

...

..

.

.

....

.

....

...

....

...

..

...

..

..

...

...

XVII

CHAPITRE

1

INTRODUCTION ...

...

.

..

.

..

...

...

...

...

....

.

..

...

.

...

.

...

.

...

..

... .

1.1

Importance

biologique des hydrates de carbone

.

....

...

..

.

.

.

....

.

...

...

...

.. ..

1.2

Interactions protéine

-

saccharide multivalentes

.

.

...

.

....

..

...

.

...

...

...

.

.

.

1.3

1.4

1.5

1.6

1.7

Les

l

ectines et leurs li

gands naturel

s ....

...

...

...

...

....

.. .

Intérêt des

glycosides bivalents

...

..

...

.

..

..

...

.

...

.

...

.

Travaux précédents sur

l

es g

l

ycosides bivalents ...

.

..

Couplages organométalliques et composés bi aryles ...

..

..

.

...

..

Objectifs ....

.

...

...

...

.

....

..

...

...

...

...

...

..

..

...

..

...

.

... ..

CHAPITRE II

6

9

12

23

25

SYNTHÈSES PRÉALABLES

.

.

.

.

.

.

. . .

. . . .

.

. . . .

.

.

.

.

.

.

.

.

.

. .

.

.

.

.

.

. ..

.

.

.

.

.

. .

.

. .

. .

.

. . . .

. . . .

.

.

.

.

.

...

26

2.1

2.2

Stratégies de synt

hèse de g

lycosi

des bival

ents .

...

.

.

.

.

.

.

..

..

.

...

.

..

Synthès

e des matériaux de dép

ali

...

...

....

...

..

.

.

...

..

...

..

....

...

... ..

CHAPITRE III

26

26

COUPLAGE DE TYPE ULLMANN

CATALYSÉ AU PALLADIUM .. .. .

.. .... .. .

..

..

30

3.

1

Optimisation des conditions réactionnelles

....

...

.

...

...

..

....

..

30

3.2

Champ d'app

l

ication en utilisant d'autres substrats ...

...

...

.

..

...

.. ..

32

Évaluation

de l

a capacité réticulante des

mannosides bivalents avec

la lectine

" .) .

"

.)

concanavaline A ...

.

...

..

...

..

...

..

...

..

..

.

.

.. ..

36

3.4

Modélisation des

complexes

li

gand-lectin

e ...

.

...

...

..

..

....

...

...

..

.

...

...

...

.

40

CHAPITRE IV

COUPLAGE DE SONOGASHIRA

.

. . .

.

.. . . .

.

.

.

. .

.

.

.. .

.. . .

. . .. .. .. .. . .

. . .. .

.. .

.

. . .

.

.

.. .. .

.

...

42

4.1

Synthèse de glyco

sides

bivalents à partir d'espaceurs de type éthylène glycol

de longueur variable

.

...

..

...

.

...

.

...

...

...

..

...

...

..

..

.

42

4.2

Résultats et discussion ....

..

...

..

....

...

....

...

...

...

... .

43

(6)

Vl

CHAPITRE V

CONCLUSION

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 . . 0 0 0 0 0 . . 0 0 0 0 0 o 0 0 0 . . . . 0 0 0

46

501

5.2

Conclusions

n

éra

l

es

0 0 0 0 0 0 0 . . 0 0 0 0 . . 0 0 . . 0 0 0 0 0 . . . 0 0 0 . . 0 0 . . . . 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 . 0 0 0 0 0 0 . . . .

P

e

r

s

pecti

ves

0 0 0 0 0 . . 0 0 0 . o o . . 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 . . . . 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 .0 0 0 0 0 . . 0 0 0 0 0 . 0 0 0 0 . . 0 0 ° 0 0 0 ° . . ..

46

47

CHAPITRE VI

PARTIE EXPÉRIMENTALE

oo o o o o o o o oo oo O o o o o o o o o oo o oo o o oo o oo o o oo oo o o o o o oo ooO o oooo o oo o oo O O O OO

48

601

602

603

Généra

lit

és

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 . 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 • 0 0 0 0 0 . 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Protoco

l

es gé

n

éraux

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 . . . . 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 . . 0

48

51

6

0

201

Proto

co

l

e

A :

H

omocouplage de

t

ype

Ullmann catalysé au palladium

51

6.202

Pr

o

to

cole

B :

Trans

es

t

érification

ou de-0-acétylation par

l

e

m

ét

hanolat

e

de sodium

ou «

Zemplén

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

51

60 20 3 Protocole C : Couplage

de Sonogashira

0 0 0 0 0 0 0 . 0 0 0. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 00

51

Modes

opéra

toire

s et

caractérisation

s

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 . . . 0 0 . . 0 0 . . 0 0 . .. . . 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 00

52

CHAPITRE VIl

ANNEXES

o o o o o o oo o oo o o o O O o o o o o o o o o o o oo . . . . o . . o o o oo o o o o oo o oo O O o O OO O o o o O o o o oo O OOo Ooo o oO ooo o O O o O oo o o

87

BIBLIOGRAPHIE GÉNÉRALE

0 0 0 0 0 0 0 0 0 . . . 0 0 0 0 . . 0 0 . . 0 0 . . 0 0 0 0 . . . . 0 0 0 0 0 0 0 0 0 . . 0 0 0 0 0 0 0 0.0 0 0 0. . .

1

65

(7)

Figure

1.1

1.2

1.

3

1.4

1.5

1.6

1.7

1.8

1.

9

1.10

1.11

3.

1

3.2

3.3

LISTE DES

FIGURES

Assoc

iation

multi

valente:

illustration

de

«

l'Effet

Cluster

Glycosidique

»

...

.

....

.

...

..

.

...

.

...

.

Interactions

multivalentes

récepteur-l

igand:

(a) Effet chélate;

(b)

Assemblage

de récepteurs;

(c) Association au

so

us-site; (d)

Réassociation statist

ique: Augmentation de la concentrati

on

locale ..

.

Chélation et

réticulation

de

récepteurs

divalents pas des

ligands

divalents

... .

Effet de

1

'espaceur sur

le mode de

liaiso

n:

A)

EntTopie optimale;

B)

Perte en entropie; C) Système tendu;

D) Stoechiométrie 2:1

...

.

Structure

homotétramérique de

la Concanavalin A

isolée de

Canavalia ensiformis ...

..

...

...

..

..

.

... .

Structure cristalline de

la Fiml

-

I Kl2 de Escherichia

coli

incorporant

le

pui

ssant inhibiteur

butyle

aMan (PDB

1

UWF).

Présence

des

tyrosines 48 et

1

37

formant une

interaction hydrophobe ..

...

....

..

..

.

Adhésion du

virus

de l'

influenza à

la cellu

le hôte par

une interaction

hémmaglutinine-acide sialique ....

....

..

...

...

...

...

... .

Astérisques glycosylés

via

cyclotrimérisation

d'alcynes

bivalents

glycosy

lés ...

..

...

....

...

...

...

...

.

a) Réseaux

réticu

lés

observés

par microscopie

électron

iqu

e;

b)

Modélisation

mol

éculaire

de BC2L-A

en

présence d'un

rnannosid

e

bivalent réticulant

ri

gide

...

..

...

...

...

..

..

..

...

....

.

Structure

de la

Con A et distance entre

deux

domaines de

Page

2

5

6

6

7

8

9

10

11

reconnaissance du saccharide correspondant . . . .

.

. . .

.

.

.

. .

.

.

.

. .

.

. . .

.

.

. . . .

..

11

Microturbidimétrie démontrant

les

propriétés

réticulantes

des

mannosi

des bivalents 47 ( ) et 48b ( ) en présence de

Con A ...

.

Évolution

temporelle

du test

de

microturbidimétrie démontrant les

propriétés

de réticulation des mannosides 123

et

124 envers Con A ..

Distribution de diamètre hydrodynamique

du a)

ligand

monovalent

a-D-m

annopyranose de p

-iodophényle et

du b)

ligand bivalent 123

à

diverses concentrations

en

présence de Con A (3 11M) dans

le

tampon HEP ES ...

...

..

...

... .

Distribution de diamètre hydrodynamique des

ligands bivalent

a)

124 et

b)

125

à diverses concentrations en présence de Con A (3

11M) dans le tampon HEP

ES

..

...

...

..

...

...

...

...

.

19

37

39

(8)

3.4

7.

1

7.2

7.3

7.4

7.5

7.6

7.7

7.8

7.9

7.

10

7.1

1

7.12

7.1

3

7.

1

4

7

.15

7

.

16

7.17

7.18

7

.19

7.20

7.21

Modélisation moléculaire de deux sous-unités monomérique de Con

A de

Canavalia ensiformis avec

: a) 1

23;

b)

124

...

...

...

.

Distribution de taille de Con A 3 11M dans HEPES

(Rh max

=

8 nm)

.. .

p-

Iodophényle

a

-D-mannopyranose 1.5

~lM

+

Con A

3

11M dans

HEPES ...

.

...

...

...

..

...

...

...

.

p-lodophényle a-D-mannopyranose 0.75 11M

+

Con A 3

11M

dans

HEPES

...

...

...

...

...

...

..

...

...

...

.

.

p

-Iodophényle a-D-mannopyranose 0.38

11M

+

Con A

3

11M dans

HEPES ..

....

..

...

..

...

...

...

...

....

...

..

.. .

p-

Iodophényle

a-D-mannopyranose

0.19

~lM

+

Con A 3 11M dans

HEPES

...

...

..

...

...

...

...

... .

125

1.5 11M

+ Con A 3 11M dans

HEP ES

.

...

...

..

..

.... .

125

0.75

11M

+Con A 3 11M

dans HEPES ....

...

...

..

.. ..

125 0.38

11M

+Con A 3 11M

dans HEP ES

...

...

... .

1

25 O. 19 11M +Con A 3 11M dans HEPES ...

..

....

...

...

...

.

.

123

1.5

11M + Con A 3 11M dans HEP

ES ....

..

...

...

...

.

123

0.75 11M +Con A 3 11M dans HEPES

....

..

..

...

... .

1

23

0.38 11M +

Con A 3 !lM dans HEPES ....

...

...

...

...

....

...

.

1

23

0.

1

9 J..!M

+

Con A 3 11M dans HEPES ...

....

...

...

... .

J

23

0.09

~lM+

Con

A 3 f.LM dans HEPES

... ..

1

23

0.05 f.LM

+

Con A 3 f.LM dans

HEP ES

...

..

..

...

.

124

1.5

11M

+

Con

A 3 f.LM dans HEP

ES ....

....

...

.

124 0.75 11M

+

Con

A 3 f.LM

dans HEPES

..

...

... ..

124 0.38 f.LM

+

Con A 3 f.LM dans HEPES

..

...

...

...

...

.

124 0.19 11M +

Con A 3 11M

dans HEPES

...

...

..

1

24 0.09 f.LM

+ Con A 3 f.LM dans HEPES

...

..

..

...

.

124 0.05

f.LM

+Con A 3 f.LM dans HEPES

...

..

Vlll

41

88

88

88

88

88

89

89

89

89

90

90

90

90

90

90

91

91

91

91

91

91

(9)

Tableau

l.l

1.2

1.3

3.1

3.2

..,

..,

.J . .J

4.1

- - - - -- -- - -- - - -

-LISTE DES TABLEAUX

Propriétés d'i

nhibition relatives de

g

lycoside

s bivalents obtenus par

«

Click Chemistry » ...

...

...

...

.

.

..

....

...

.

. .

Propriétés d'i

nhibition relatives de

glycosides

bivalents obtenus par

couplage de Sonogashira ..

.

.

.

...

.

... .

Propriétés d'inhibition relatives

de

glycosides b

i

valents obtenus

par

couplage de Glaser

..

...

...

.

...

...

...

...

...

... .

Optimisation de

l'homocouplage

catalysé au

pall

adium du

manno

side

iodophény

l

e 90

pour

former

l

e

mannoside biva

l

ent

1

13

...

Glycosides bivalents

114

-

120 obtenus

à partir

de

94,

96,

98,

99,

101

,

1

03 et 105 ..

...

....

.

...

...

...

.

...

....

..

.

...

...

.

Mannosides bival

ents

113,

121

et

1

22

obtenus

à

pa11ir de

90

-

92,

suivi

par la déprotection des

hydroxyl

es

fournissant

1

23 - 125

...

...

.. .

Synthèse

des

g

l

ycosides

bival

ents

126

-

145 par

l

a

réaction de

Sonogashira ...

...

...

.

...

...

.

...

.

...

...

...

..

.

....

.

Page

16

1

8

20

31

34

35

44

(10)

Schéma

l.l

1.

2

1.3

1.4

1.

5

1.

6

1.7

1.8

1.9

1.1

0

1.1

1

1.12

1.13

1.14

1.1

5

2

.1

LISTE D

E

S SCH

É

MAS

Propriét

és

d'inhibi

ti

o

n re

la

ti

v

e d

es

m

a

nno

s

id

es

1

-

4

co

ntre

l'

interaction de

l

a fimbr

ia

e d

e

E

sc

herich

ia co

li

0

25

d

ans

Pa

ge

l

'

ag

g

lut

in

a

tion de

l

a

le

vure

.

..

.

.

...

...

....

..

....

.

.

..

.

..

..

.

..

.

.

..

....

..

.

..

4

G

ly

co

s

id

es

bi

v

al

e

nt

s

ob

t

enu

s

par bi

s-g

l

y

c

osyla

ti

o

n

...

...

.

...

.. .

G

ly

co

s

ide

s

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vale

nts

sy

mét

r

ique

s o

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ten

u

s

p

a

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« Cl

ick

C

h

e

mi

s

tr

y » à

p

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rt

i

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paceur

s

de t

y

pe éth

yl

è

n

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gly

co

l

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s-

prop

a

rgy

lés ...

...

.

Gly

co

s

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es

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va

l

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nt

s sy

m

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tri

q

u

esob

t

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nu

s

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a

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«C

l

ic

k

C

h

e

m

is

tr

y

»

à

p

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rtir d

e cycles

aromat

i

qu

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d

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ub

s

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t

uti

o

n

va

ri

a

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le e

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un

ca

l

i

x

ar

è

n

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ub

s

it

u

é ....

...

.

..

...

....

...

..

...

.

:

.

...

....

.

.

..

....

...

.

Gl

ycos

id

e

biv

ale

nt flu

ores

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nu par

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i

c

k

C

h

e

mi

s

tr

y » ...

.

.

.

.

G

ly

co

si

d

es

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vale

n

t

s mi

x

te

s o

bte

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u

s

p

a

r

«

Cl

i

ck

Che

mi

s

tr

y » ..

..

....

.

G

ly

co

si

de

s

biv

a

l

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nt

s

s

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métrique

s

o

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tenu

s

p

a

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m

é

t

a

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hèse ..

...

... .

Gl

y

co

s

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es

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v

a

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en

ts

a

sy

m

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tr

i

qu

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obt

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nu

s

p

a

r coup

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ge

de

Sonoga

s

h

i

ra

...

.

.

..

...

.

...

.

..

...

.

.

.

..

...

.

..

...

..

.

...

...

.

.

.

.

...

....

. ..

Gl

y

co

s

ide

s

bi

v

a

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ent

s sy

m

é

triqu

es

'

o

bt

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nu

s

p

a

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o

upl

age

d

e

Sono

gash

ira .

.

...

...

.

...

.

...

...

..

...

..

.

.

..

..

...

..

...

..

...

..

.

...

..

... .

Glycos

i

cle b

i

vale

nt

sy

m

ét

r

iq

u

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nu

par couplage de J-T

e

ck ...

.

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Glycos

i

cles

bi

va

l

e

n

ts

symé

t

r

iqu

es o

bt

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n

us pa

r

co

upl

age ox

i

cla

ti

f

d

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Glase

r ..

.

.

..

..

...

.

.

...

...

..

..

..

.

..

...

.

.

.

.

..

.

.

...

..

...

..

...

..

.

G

lyc

o

s

id

es

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va

le

nt

s sy

m

é

triqu

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: thi

oglycos

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s

u

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fure

s ..

..

..

..

G

ly

co

s

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es

bi

va

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ent

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métriqu

es:

thiour

ées e

t c

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rbam

a

t

es

.

.

....

.

..

.. .

Gl

y

co

s

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bi

va

lent

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métriqu

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mide

s ..

....

...

....

.. .

Coup

l

a

g

e

s

vari

és ca

t

a

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ysés

au p

allad

ium(O

) e

t

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u cui

v

re(I

)

impliq

u

ant

l

e

s g

ro

u

pem

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nt

s

ar

y

le

e

t alc

y

n

e e

ntre

g

l

y

co

s

ide

s

Ret R

1:

a) Coup

lag

e

s

d

e

Son

og

a

s

h

i

r

a

et Gla

se

r p

r

é

c

édemm

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nt d

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crit

s;

b

)

Co

upl

age

p

e

rm

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tt

a

n

t

l

'o

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te

n

t

i

o

n d

'

u

n es

p

ace

u

r

d

e type ary

l

e

-

ary

l

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sy

m

é

trique

s

....

.

...

..

.

.

..

.

...

.

.

...

...

..

.

...

..

..

.. .

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nth

èse de g

l

ycos

id

es

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va

l

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n

ts sy

m

ét

r

i

qu

es par

c

o

u

p

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age

d

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ll

ma

n

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t

a

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ysé

a

u p

a

ll

a

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um

à

p

aJii

r d

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i

o

d

o-a

r

y

l

es

glycosides.

b)

Synthèse

de

glycosides

bivalents

symétriques

p31·

co

upla

ge

d

e So

no

gas

hi

ra

à

pmi

i

r

d

e glycosi

d

es

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od

o-

ary

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es et

d'espace

u

rs de ty

p

e ét

h

y

l

è

n

e g

l

yco

l

p

r

op

a

rgy

l

és ..

....

... ..

1

2

1

3

1

4

15 15

1

7

17

18

1

9

2

0

2

1

2

2

22

23

26

(11)

2.2

2.3

2.4

3.1

3.2

4.1

4.2

4.3

4.4

4

.5

4.6

Synth

èse de glycosides iodoaryles: mannosides

90 -

92, glucoside 94

et galactoside

96

....

...

....

.

...

.

...

.

...

....

...

.

Synthèse de glycosides

iodoaryles:

xyloside

s

98 et 99,

lactoside

101,

maltoside

103

et mélibioside

105

..

...

.

..

...

.

...

...

...

.

.

.. .

Synthèse des

espaceurs éthylène glycol

proparg

y

lés

de

longueur

variable et éther

propargylique

...

...

.

.

...

..

.

...

.

.

...

.

.

...

..

....

.

Mécanisme

général

proposé

pour la

réaction d

'

homocouplage

au

palladium de

type Ullmann

..

.

...

..

...

...

.

...

...

....

..

..

....

.

..

....

.

Mécani

s

me de tran

sesté

rification de Zem

pl

én

...

....

.

...

...

..

Mécanisme de

la réaction de

Sonogashira ...

..

... .

Lactoside

s

biva

lents

126

-

130 obtenus par r

éactio

n de Sonogashira ..

Synthèse des glycosides

bival

e

nt

s

13

1

-

145

par réaction de

Sonogashira

.

..

..

...

.

.

.

...

.

.

.

..

.

...

.. ..

Déprotection

des groupements

hydro

xy

l

es

de

126 -

130 par

transestérification de Zemp1én

...

....

...

..

Synthèse

du

lactoside

bivalent

plus

flexibl

e

152

par

hydrogénation

catalytique de 126 puis par déprotection de

s

groupements hydroxy

les

en conditi

ons de Zemplén

....

..

...

..

.

....

.

...

..

..

...

.

.

..

...

.

.

.

Synthèse

du

lactoside

monovalent

154

par

réaction

de

Sonogashira

pui

s

tran

ses

térification de Zemp

lén

... ..

Xl

27

28

29

35

36

42

43

43

45

45

45

(12)

LISTE DES ABRÉVIATIONS

 Ângstrom

a

Alpha

[a

]

o

Pouvoir rotatoire spécifique aM eMan a-o-Mannopyranoside de méthyle

Ac Acétyle

AcOH Acide acétique

AcOK Acétate de potassium

A cO Et Acétate d'éthyle

Ar Aromatique/ Aryle

~

Béta

BF3•Et20 Étherate de trif1uorure de bore

c

Concentration (g/100 mL)

c

Carbone

Ca Calcium

CCM Chromatographie sur couche mince

CH Ch Chloroforme

CH2CI2 Dichlorométhane

CI3CCN Trichloroacétonitri le

cm Centimètre

Con A Concanavaline A

COSY COrrelated Spectroscop Y

Cul Iodure de cuivre

Cs2C03 Carbonate de césium

d Deutérium

6.

Chauffage

(13)

DC-SIGN

décomp.

DLS

4

-

DMAP

DMF

E.

coli

équiv.

Et

3

N

Et

2

NH

FAB

FimH

g

Gal

Gal-3

h

H

H

z

H

2

NNH

3

0Ac

H

z

O

HBr

HCI

HEP

ES

HPLC

HSQC

Kcal/mol

Kd

Xlii

Dendritic

Cell-Specific

fntercellular

adhesion molecule-3-Grabbing

Non-integrin (Anglais)

Décomposition

Diffusion

dynamique de

la lumière

4-

N,N

-Diméthylaminop

y

ridine

N,N-Diméthylformamide

Escherichia coli

Éthylène glycol

Ether

diéthylique

Éthanol

Équivalent

Triéthylamine

Diéthy

l

amine

Bombardement par

atomes

r

a

pides

Adhésine

de type

1 des fimbriae de Escherichia

coli

Gramme

Galactose

Galectine-3

l

-

I

e

ure

Hydrogène

Dihydrogène

Acétate d'hydrazine

Eau

Bromure d'h

y

dro

gène

Acide chlorhydrique

Acide 4-(2-hydroxyéthyl)-1-pipérazine éthane

s

ulfonique

Hight Performance

Liquid Chromatography

Heteronuclear Simple Quantum Correlation

Kilocalorie par

mol

e

Constante de

dissociation

Longueur

d

'o

nde

(14)

XlV

Lac

Lactose

Litt.

Littérature

J.l

Micro

m

Méta

M

Mo

l

a

r

ité; concentra

t

ion (mol/L)

Man

Mannose

Me

Méthyle

Mél

i

Mélibio

se

Me OH

·

Méthanol

MeON a

Méthanolate de

s

odium

mg

M

i

lligramme

MgS04

S

ul

fate de ma

g

nésium

MHz

MégaHert

z

min

Minute

mL

Mi

llil

itre

mmol

Millimo

l

e

Mn

Man

g

anè

s

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MOE

Mod

é

l

i

sa

tion Orbita

l

e É

l

ec

t

r

onique

mol

%

Pourcenta

ge

m

o

l

a

i

r

e

m/z

Rapport mas

se/

c

h

a

rge

N

Azote

NaH

Hyd

r

ure de

sodium

NaHC0

3

H

y

drogénocarbonate d

e so

dium

Na

2

C03

Carbonate de

sodium

NaOAc

Acétate de

sodium

Na OH

Hydroxyde de

s

odi

u

m

N~CI

Chlorure d'ammonium

nm

Nanomètre

nM

Nanomolaire

0

Ortho

0

Oxygène

(15)

x

v

O.D

.

Den

s

it

é o

p

t

iqu

e

p

Para

Pd

0

Pall

a

dium

ze

ro

PDB

Protein databa

s

e (

a

n

g

lai

s)

Pd

(

dba

)

2

Bi

s

( diben

zy

lidène

a

c

ét

one

)

p

a

lladium

Pd/C

Pall

a

dium

s

ur ch

a

rbon

Pd(OAc)2

Acétate de palladium

Pd(PPh3

)

4

T

étra

k

i

s

-

t

riph

é

n

y

lph

os

ph

ine

d

e

p

a

ll

ad

ium

Pd(PPh

1

)

z

Clz

Chl

o

rure d

e

b

is

(triph

é

n

y

lph

os

phine)

pa

ll

ad

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P

f

Point

de

fu

s

i

o

n

Ph

Ph

é

n

y

l

e

PPh

3

Triph

é

n

y

lpho

s

phin

e

pp rn

pmii

e

p

ar

milli

o

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Rend

.

Rend

e

men

t

R

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Rapp

o

rt

fronta

l

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h

Ra

y

on h

y

dr

o

d

y

n

a

miqu

e

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h

max

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ay

on h

y

dr

o

d

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a

miqu

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'

int

ens

it

é maxima

l

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RMN

R

éso

n

a

n

ce

M

ag

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ét

i

q

u

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u

c

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éa

ir

e

r

t

ro

o

m t

empe

r

atu

r

e

(a

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g

l

a

is

)

s

Soufre

S

M (

ES

I

)

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pectr

o

m

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ri

e de masse ( é

l

ec

tr

os

pr

ay

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S

MHR

Sp

ec

tr

o

m

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tri

e

d

e masse

h

au

t

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éso

lu

t

i

on

Ta

mi

s

m

o

l.

Tami

s mo

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éc

ul

ai

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e

T

B A Br

Br

o

mur

e

d

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bu

ty

l

a

mm

o

ni

u

m

T

BAHS

H

y

dr

ogé

n

os

ul

f

at

e

d

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é

tr

a

but

y

l

a

mm

o

nium

T

B

A

I

Iodur

e

d

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étrab

u

ty

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ammon

iu

m

t

-BuOK

T

ert

-butanol

ate

d

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t

ass

iu

m

TFA

Ac

i

de trifl

u

oroacéti

q

ue

TfOH

Acide trifluorométhanesulfonique

THF

Tétrahydrofurane

(16)

TOF

TP

Ts

IJ.L

!lM

uv

VIH

Time offlight (anglais)

Température pièce

Tosyle

Micro litre

Micromolaire

Ultraviolet

Virus d'immunodéficience humaine

(17)

R

ÉSU

M

É

Le

s

p

a

th

ogè

ne

s se

lient

s

ouv

e

nt

à

la

ce

llul

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u

a

u ti

ss

u h

ô

t

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i

a

d

es

int

e

r

a

cti

o

n

s

g

l

yc

oc

o

nju

-pr

o

t

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Mots-clés

:

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ll

a

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,

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llmann

,

S

o

n

ogas

hir

a.

(18)

CHAPITR

E 1

INTRODU

CT

ION

1.1

IMPOR

TA

NCE

BIOLOGIQU

E DES HYDRATES DE CA

RBON

E

La

surface

des ce

llul

es

des

mammi

res

prése

nte

une grand

e variété

de

g

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ycoco

njugés complexes

. Ce

ux-ci j

o

uent

un rô

l

e c

ritiqu

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de

reconn

aissan

ce

dans

plus

i

eurs

événem

ents bio

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ogiqu

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orm

aux comm

e

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es adhé

s

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o

n

s

ce

llul

a

ir

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s,

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a cro

i

s

s

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ce ce

llul

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a fertili

satio

n

,

m

a

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s a

u

ss

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path

o

l

og

iqu

es

comme

l

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s

méta

s

tases ca

ncéreuses ou

l

'

adhés

ion de

pathogè

n

es

à

leur

s

ce

llul

es o

u

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us

h

ôtes

.

Ces événeme

nt

s so

nt

diri

s

par des

int

eracti

o

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s

entre

les saccharid

es et les

protéin

es

possédant

l

e

domaine

de

reconna

i

s

sa

n

ce

du

sacc

h

ar

id

e

co

rr

espo

nd

ant.

1

.2-'

·

4

De

m

a

ni

ère s

urpr

enante

,

l

e

s

mammif

ères

utili

se

n

t se

ul

ement ne

uf

mo

no

saccharides

différents

,

qui

sont toutefo

i

s orga

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sés se

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on un

e grand

e

di

vers

it

é

structura

le.

Les

vari

ations d

'architec

ture so

nt

res

ponsabl

es

de

s

h

autes affinités et

l

ecti

vi

tés

observées

po

ur

des

récepteur

s

di

stincts

.

5

Ma

l

gré

l

'

imp

o

rtan

ce

bio

l

og

ique cruc

ia

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e

des

s

accharides

,

il reste

bea

uc

oup

à

apprendre

de

l

a

g

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ycobi

o

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og

ie ca

r

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'

étude

des

int

eractions

protéin

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-

saccharid

e a

été

limit

ée en raiso

n de

l

a compl

exité structura

le et fonctionn

e

ll

e

des

hydrates

de carbo

ne

.

1.2

IN

TE

RACTI

ONS PROTÉ

IN

E-SACC

HARID

E MULT

IV

ALENTES

Po

ur

être efficaces

da

n

s

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e co

nt

exte

bio

l

o

g

ique

précédemment

évoqué,

les

interacti

on

s

protéin

e

-

s

accharide

do

i

vent

ê

tre

h

autement

s

é

l

ecti

ves. Cette sé

l

ectiv

ité

peut

être

représentée

par

l

'

a

n

a

l

og

ie

d

'

une

clé

qui d

é

verrouill

e

une se

rrure

dans

laque

ll

e

l

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saccharide

e

t

la

proté

in

e compl

émentaire s

'

assoc

ient

de faço

n

s

téréos

pécifique.

1

Gabiu

s,

H.-J.

;

et a

l.

Chemi

cal Bio

l

ogy of

th

e

Su

g

ar

C

od

e

.

C

h

emBi

oC

h

e

m

2004

, 5,

740-764.

2

Dwek

,

R. A

.

Glycobiology: Toward

Under

s

tandin

g

th

e

Functio

n of Su

ga

r

s.

C

hem

.

Rev.

1996, 96,

68

3

-

72

0

.

3

Y

a

rki

,

A

.

Biolo

g

ic

a

l ro

l

es of

oli

g

o

sa

c

c

harid

es

:

a

li

of

th

e

th

e

ori

es a

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corr

ect.

Clyco

bi

o

l

ogy

1993,

3(2)

,

97-

1

30

4

Sh

aron

,

N

.; e

t al.

L

e

ct

in

s

a

s C

el!

Reco

g

nition Mo

l

ec

ul

es.

Sc

ience

1989,

24

6,

227

-

23

4

.

5

C

habr

e,

Y

.

M.

; e

t al. Design and

Creativi

t

y

in

Synthe

s

is of Mul

tivalent N

e

og

l

ycoconjugate

s

.

Adv.

Figure

TABLE DES  MATIÈRES
Figure 1.2  Interaction s multi valentes récepteur-liga nd:  (a)  Effet ché l ate;  (b)  Assemblage de  récepteurs;  (c)  Association  au  sous-site;  (d)  Réassociation  statistique : augmentation de  la
Figure 1.3  Chélation et réticul ation de récepte urs di valents par  des liga nds di valents 7
Figure 1.5 Structure homotétramér ique de  la Concanava lin  A isolée de  Canavalia ensiformis 2 4
+7

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