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ARTheque - STEF - ENS Cachan | Bulletin de l'Association Amicale des Anciens Élèves de l'ENSET n° 152-153

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(1)

e n d

e n s t

COLLECTION TECHNIQUE ET SCIENTIFIQUE DES TÉLÉCOMMUNICATIONS

L'EUROPE DES POSTES ET DES TÉLÉCOMMUNICATIONS par Claude LABARRÈRE

Administrateur au Ministère des PTT 1985, 254 p a g e s. 2-225-80618-7, 120 F*

C e t o u v ra g e s 'a d re s s e à to u s c e u x , in d u striels, é c o n o m is te s , ju riste s, p o litiq u es, e x p lo ita n ts, é tu d ia n ts , q u e les p ro b lè m e s e u r o p é e n s c o n c e r ­ n e n t ou in té re ss e n t. Il c o n s titu e u n ra ss e m b le m e n t trè s c o m p le t d 'é lé ­ m e n ts, h isto riq u es ou a c tu e ls , qui n 'e x is ta it nulle p a rt ailleurs.

M ichel TO U TA N ingénieur générai des Téiécommunications Direction généraie des Téiécommunications

ÉCOULEMBsTTDUTRARC [>MMSLES AUTOCOMMUTATEURS ECOULEMENT DU TRAFIC DANS LES

AUTOCOMMUTATEURS par Gérard HÉBUTERNE

ingénieur au Centre Nationai d'Études des Téiécommunications 1985, 260 p a g e s . 2-225-80509-1, 160 F*

C e t ex c e lle n t o u v ra g e d e v ra it p e rm e ttre à l'é tu d ia n t d 'a c q u é rir les id é e s m a ître sse s e t à l'in g é n ie u r d e choisir en c o n n a is s a n c e d e c a u s e les m é th o d e s q u 'il d e v ra a p p ro fo n d ir av e c les o u v ra g e s p lu s sp é c ia lisé s c ité s e n bibliographie.

P ierre LUCAS ingénieur générai des Téiécommunications

Dans ia m ôm e coiiection :

□ LE VIDÉOTEX. C o n trib u tio n a u x d é b a ts s u r la té lé m a tiq u e , c o o rd o n n é p a r Cl. ANCELIN e t M. M A RCH A N D , 1984, 256 p a g e s , 133 F* (ISBN 2-225-80414-1)

□ TRAITEM ENT NUMÉRIQUE DU SIG NAL. T h é o rie e t p ra tiq u e , p a r M. BELLANGER, 1984, 2 ' éd itio n rev u e e t a u g m e n té e , 432 p a g e s , 256 F* ISBN 2 -^ 5 -8 0 1 4 1 -X )

En v e n t e c h e z v o t r e lib ra ir e o u p a r c o r r e s p o n d a n c e K A A C C /^ ^ N I I H à la M a is o n d u L iv re S p é c i a l i s é , B .P . 36 - 41353 V IN EU IL / V —/ I N 1 1 1

BON DE C OM M ANDE

(à re to u rn e r à la M aison du Livre S p é c ia lisé - B .P . 36 - 41353 VINEUIL)

J e d é sire recev o ir le(s) o u v ra g e (s) c o c h é (s) c i-d e ss u s.

Ci-joint m o n rè g le m e n t libellé à l'o rd re d e M .L .S . d e ... F ( -I- frais d e p o rt : 1 vol. : 11 F - 2 vol. : 15 F - 3 o u 4 vol. : 21 F)

n o m... P ré n o m ... A d r e s s e ...

C o d e p o s ta l ... V ille... S ig n a tu re

BULLETIN de L’ASSOCIATION AMICALE

des ANCIENS ELEVES de L

E N S E T

N° 152-153 3* et 4“ trimestre 1985 . A b o n n e m e n t (u n a n ) 1 3 0 F Le n u m é r o 4 5 F 61, avenue du Président-Wilson 94230 CACHAN

S O M M A I R E

• Assemblée Générale, Caen

• L’Ecole Normale Supérieure

de Cachan

• LeC .G .V . de BRAUN

• Mise à jour de l’annuaire

• Bibliographie

• Nos camarades nous

écrivent

(2)

P H O I Y G 'Au q u e

P.E.MONNOT

d 'e x e rc ic e s

p.

paillot

TRA V A U X D IR IG É S C la s s e s p r é p a r a to ir e s :

C.A.P., U.E.P., 1 " ' G . T o u tes o p tio n s .

Exercices firo g re ssifs'a v e c d e n o m b r e u x d o c u m e n ts . TRAVAUX P R A T IQ U E S

B u re a u x s p é c ia lis é s :

Travaux d 'e n s e m b le (M onoj> rapbies) à Itn se d e d o c u m e n ts réels. EX A M EN S C O M M E R C IA U X

C la ss e s te rm in a le s :

C.A.P., B.E.P., lî.T. nE. T o u tes o p tio n s et li.T.S. c o m p ta b le .

NOUVEAUTÉS

T O U T E S O P T IO N S BS I — C la s s e m e n t - C o d ific a tio n - M a té rie l d e b u r e a u (MAC) Le B u re au d 'a u jo u rd 'b tii. TÉLÉ — B u re a u tiq u e - T é lé m a tiq u e - C o m m u n ic a t io n (OTC) Le B u re au d e d e m a in . TP 7 — T ravaux d e fin d 'e x e rc ic e Ecritures et T a b le a u x d e syntbc’se c o irto n n e s au PCiG B2. (C o n v ie n t p a ifa ile m e n t p o u r u n e a p p lic a tio n d 'u n p ro g ic ie l d e c o m p tab ilité').

BTS C O M PT A B L E

CPTA - COMPTABILITÉ, é tu d e s d e CAS c o n f o r m e s a u PCG 02. (R ap p el: M athé'm atic|uc's N "' .S et () p o u r I ” ' et term in ales). PLAN C O M PT A B L E ( r a |) p e l) L iste c o m p lè te d e s c o m p te s (à u s a g e ex am en ). B ro c b u re plastifié'e avec o n g le ts d é c o u p é s . (C o n te n a n t, rtn outre', u n d é p lia n t s c '|ra ra b le : T ab leau x d e s y n th è s e ).

Sur s im p le d e m a n d e : SPÉCIMENS des é n o n c é s '"

P . - E . M O N N O T

7, route d’Allondans

25200 MONTBELIARD

R eco m m a nd ez-vou s d u B u lle tin - M erci.

(H ( o iii^ ’i's ^fA ltiiK p o u r <o in r u . ii u lc s ^ l o u p û c s .

1 9 8 5

QUOI DE NEUF EN

CHEZ HACHEriE?

OUVRAGES CONFORMES AUX NOUVEAUX PROGRAMMES

clauiers

et secretariat

O.T.C.

%

I \ ^ R o b b e , A o u stin Claviers et Secrétariat Term. G1 72F B a r re a u • G iietta Techniques quantitatives de gestion term. G2 T o m e l 70 F T o m e 2 77 F C o m p ta b ilité /S ta tis tiq u e s /

/n fo rm a tiq u e . R o b b e Traitement de texte Boillet, B o re n tin Initiation au basic 43 F

H

K N R U M C fi B é n a d , L a ru e , M o n ta c ié 15 thèmes pour le bac G

29 F

Guide pratique de législation du travail

23,50 F

Guide pratique de droit civil/commercial

(3)

ASSOCIATION AMICALE

des Anciens et Anciennes Élèves des Sections Normales et de l’École Normale Supérieure de l’Enseignement Techinique

Présidents d ’honneur :

MM. les D irecteurs généraux honoraires de l’Enseignem ent Technique.

MM. les anciens D irecteurs de l’École Norm ale Supérieure de l’Enseignem ent Technique. M. le D irecteur de l’École N orm ale Supérieure de l’Enseignem ent Technique.

M. le D irecteur adjoint de l'EN SET. Mme la Sous*Direclrice de l’ENSET. M. le R ecteu r P. PA ST O U R .

Secrétaires généraux et Présidents honoraires :

R. C A N T A R E L (B 56-59) Chargé de Mission d ’inspection G énérale. P. PU E C H (A 44-46), Professeur honoraire.

J.M . R E F E U IL (E F 39-42), Professeur honoraire.

D . SA U V A L L E (B 46-48), Professeur à IT .U .T. de Paris-Saint-Denis.

A. T H U IZ A T (A j 42-44), Inspecteur Principal de l’Enseignem ent Technique honoraire.

COMITÉ

Présidente :

Melle M. M È G E (E F 46-48), 48bis, rue B obillot, 75013 PA RIS.

Vice-Présidents :

A. B O N M A R T IN (B 42-44), 64, cours D octeur Long, 69tX)3 LYON. G . P O R C H E R (B 53-56), 10, rue du D octeur Lancereaux, 75008 PA RIS.

R. P R U N E T (A^ 57-61), 10, rue de la Croix des M ortiers, Les Loges en Josas, 78350 JO U Y -EN -JO SA S.

Secrétaire Général ;

B. B R A U N (A | 66-70), 49, rue de C hatenay, Flandre 3,92160 A N TO N Y .

Secrétaires adjoints :

R. C H A S SIN A T (A 44-47), 2, rue des Fossés Saint-M arcel, 75005 PA RIS.

J. M A Z A R S (B , 68-72), 20, ham eau des Échansons, 91310 LO N G PO N T-SU R -O R G E . J. W A G N E R (B^ 69-73), 19, rue de D um erscheim , 94430 C H E N N E V IÈ R E S -S U R -M A R N E .

Trésorier :

M. R E SS A Y R E (D 56-59), 10, rue A uguste R enoir, 78860 SA IN T -N O M -LA -B R ET ÈC H E.

Trésorier adjoint :

M. JE A N E A U (A j 39-43), 20, rue T ournefort, 75005 PA R IS.

AUTRES MEMBRES DU COMITÉ

M. B A Z IE U (G 43-45), M mes B E R N A R D (E F 46-48), B L A C H IE R (C 68-71), M. B O ISSIER (B 46-48), M elle D U P U Y (E F 60-64),M . JAN S (B 59-62), Mme JO N O N (D 49-51), M. L IÈ V R E M O N T (A 61-65),

M me R E V E IL L È R E ( C 49-51), M. SC H W A R T Z (A , 48-50). ’

ADRESSE et COMPTE COURANT POSTAL :

A S S O C IA T IO N A M IC A LE DES A N C IE N S ÉLÈ V ES E .N.S.E.T., 61, avenu e du Président W ilson, 94230 Cachan (V al-de-M arne). C.C.P. Paris 5488-99-K

(4)

cours de

ïïiinmlunlnjiR

générale

A. Meyer

J. Deiana

Pr. H. Leclerc

18 X 24, broché, 308 pages, 130 F

Un cours rédigé pour

répondre aux besoins

des enseignants

et des élèves...

Il correspond au program m e d e s term inales F7 et F7’, d e s sections T echniciens su p é rie u rs a n a ly se s biologiques, Biochimie, Biotechno­ logie (TS, AB, BC, BT), ainsi q u ’à celui d e s c la s s e s préparatoires aux G rande Écoles, Math Sup, Math S p é TB’.

• Pour les professeurs, l’indexa­

tion num érique d e s chapitres leur perm ettra d e modifier à leur guise le plan proposé ou d ’indiquer cer­ taines parties en com plém ent du cours. Libérés de la dictée d e s

cours, ils pourront co n sacrer d a ­ van tag e de tem p s aux explica­ tions,

• Pour les élèves, ils trouveront

d an s cet ouvrage les b a s e s e s s e n ­ tielles en microbiologie; d e plus, l’ab o n d an te iconographie leur per­ m ettra ég alem ent un travail de découverte et d e réflexion.

Pour les uns, les exercices d e fin de chapitre et d ’ouvrage a s s u re ­ ront une série u se préparation au baccalauréat, pour les autres, un te st pour vérifier la bonne com ­ préhension du cours.

d o i n

g

Bon d e co m m an d e

à reto u rn er à D O IN éd iteu rs , 8, p lace d e l’O d éon , 75 006 Paris

N o m ________________________________________________________________

A d re sse

d é s ire r e c e v o ir . . ex em p laire(s) d e

Cours de Microbiologie générale

C i-jo in t c h è q u e b a n c a ire □ C h è q u e p o sta l _

O O P 2 0 1 7 4 J

111

CO Z UJ

(5)

SOMMAIRE

O A ssem b lée G é n é ra le de l’A m icale, C aen ...5

0 R en o u v ellem en t d u tiers s o r t a n t ... 7

0

L ’E cole N o rm ale S u p érieu re de C ach an en 1985 ... 11

O Le C .G .V . de B. B R A U N ... 20

0

V ie R ég io n ale: C onnaissez-vous les J .R .P .? ...27

0

M ise à jo u r de l’an n u a ire ... 28

0 C e q u e p u b lie n t nos c a m a rad e s... ... 31

0

N ous avons r e ç u ... 33

A trav e rs les revues ... 36

O N os ca m a ra d e s nous écriv en t ... 37

(E) N é c r o l o g ie ... 41

0 V ie F a m i li a l e ... 42

(6)

ü

c o lle ctio n

ELECTROTECHNIQUE

ET NORMALISATION

d e Henri NEY

des contenus ad ap tés aux besoins

des futurs professionnels ef fectiniciens

d e rélectronique

Eleclrotechnique .:.J -et

^

...

. , . • . _ -u s e h é r f îiB f ô P P | 11 ill %m % A l C D E F G H K i M l O B B B B e e e e e e

; n s s :

3 Z l e l E e * s • 7 • 9

• • • • • • • • • •

W • •

64 p a g e s ■ 39 F

A PARAÎTRE

(début 1986)

3 INSTALLATIONS

ELECTRIQUES

4 EQUIPEMENTS

DE PUISSANCE

112 p a g e s -5 9 F

1 LOGICIEL

SA M O M 5 0 F

nathan

technique

(7)

ASSEMBLEE GENERALE

de 1‘AMICALE

I - L ’Assemblée Générale de l’Amicale aura lieu les 31 mai et 1er juin à CAEN.

---Sujets • L ’ENS de C achan.

• Le plan de form ation des m aîtres.

II - L ’organisation de l’Assemblée Générale. Le 31 mai

• 10 h visite du chateau de G uillaum e le C onquérant dirigée par un spécialiste à histoire m édiévale.

• 11 h visite du m usée - situé dans l’enceinte du château dirigée p ar Michel G U Y A R D (G 53-56).

• 14 h 30 à 17 h 30 A ssem blée G énérale Lycée Laplace. • 17 h 30 H ôtel de Ville - A bbaye aux H om m es.

• 20 h D în er régional dans les locaux de l’U niversité.

Le 1er juin

• 10 h visite guidée de la tapisserie de Bayeux. • 12 h Buffet

• A près-m idi - Plages du débarquem ent A rrom anches O m aka.

III - Renseignements complémentaires.

• U ne circulaire vous sera envoyée en tem ps utile.

• P our tous renseignem ents supplém entaires, vous pouvez vous adresser à M adam e A . B E R N A R D , 35 rue Jean H é b ert 14000 C A E N .

P our faciliter l’organisation, nous souhaiterions une pré- inseription et l’envoi d ’un chèque de 200 F pour les cham bres à réserver.

C hèque et préinscription à envoyer à M. R E S S A Y R E 10, rue A . R enoir - 78860 St-N om -La-B rétêche. C hèque établi à l’ord re de l’A m icale des A .E . de l’E N S E T PA R IS 5488 99 K.

(8)

Quand la comète de

Halley fait tapisserie...

La plus connue des illustrations de la com ète de Halley est à Bayeux sur une tapisserie de la reine M athilde. Le 14 octobre 1066, Guillaum e-le- C onquérant écrasait les Anglais à Hastings où H arold, le roi parjure m ourait tué d’une flèche. Q uelques mois plus tôt en A vril, un présage de cette grande victoire se déssinait dans la nuit. «Isti m irant Stella», les Anglais regardent l’étoile avec étonnem ent tandis que H arold, inform é du som bre présage, im a­ gine déjà l’invasion d ’une arm ada fantôm e (frise inférieure). A l’heure où astronom es et scientifiques (dont la mission G iotto de l’A gence spatiale eu ro ­ péenne) scrutent ce phénom ène, le centre de Bayeux reçoit une foule de visi­ teurs.

Caen

“Ce pays est très beau et C aen la plus jolie ville, la plus avenante, la plus gaie, la mieux située avec les plus belles églises, des prom enades et enfin la source de tous nos plus beaux esprits’’... écrivait M adam e de Sévigné.

Guillaurne le C onquérant y vécut, M alherbe y naquit. La guerre de 1940- 1944 entraîna la destruction de la ville à 80 % . L ’abbaye aux H om m es et l’abbaye aux D am es échappèrent au désastre. Les bull-dozers p rép arèren t le tracé de deux grandes transversales, l’une p artan t du château, l’autre y conduisant.

La ville bien reconstruite, voit revenir chaque année des milliers de to u ­ ristes qui se souviennent du cauchem ar vécu en juin 1944, et recherchent, d ’A rrom anches à la pointe du H oc, de Bayeux à C aen, l’om bre de leurs cam arades et de leur vingt ans.

Très prosaïquem ent: il est difficile de s’y loger en m ai-juin, que ceux qui envisagent d ’y venir, sans s’engager définitivem ent, veuillent bien se m anifes­ ter.

(9)

RENOUVELLEMENT DU

TIERS SORTANT DU COMITE

I - C o n fo rm é m e n t aux sta tu ts de l’A sso ciatio n , n o u s devons p ro c é ­ d e r au re n o u v e lle m e n t d ’un tiers des m em b res du C om ité. L e m an d at des ca m a ra d e s d o n t les nom s suivent est arrivé à ex p iratio n .

JP . A L A R Y P ro fe sse u r L T V incennes B. B R A U N P ro fe sse u r E N N A P aris N o rd R .C H A S S IN A T P ro fesseu r lU T O rsay M . J E A N E A U P ro fesseu r h o n o ra ire J. M A Z A R S P ro fesseu r E N S E T G . P O R C H E R IP R R . P R U N E T IP R M . R E S S A Y R E P ro fe sse u r lU T P aris

JP . A L A R Y a exprim é le d ésir de ne^pas se re p ré se n te r. N o u s le re m e rcio n s p o u r ce q u ’il a fait p o u r l’A m icale.

II - Modalités du vote

Les v o tes d o iv en t p a rv e n ir p o u r le 10 M ai 1986 à M elle M E G E , 48 bis, ru e B o b illo t, 75013 P A R IS , p o u r 7 sièges.

V o tre b u lletin do it ê tre envoyé sous d o u b le en v e lo p p e (avec le nom de l’am icaliste et de l’étab lissem en t au dos d e l’en v e lo p p e e x té ­ rie u re ou son ad resse p o u r les isolés).

L es d élégués d ’étab lissem en t p e u v e n t ré u n ir les votes d an s une m êm e en v elo p p e.

(10)

''^■' ''- /' ' ‘^. y: ■ -'»?V . i.r^'h :v:^j e -n. y4. ■î ; '.'î * v #• ■ Je., û ' . t ■ i ' r ; v• fr^r- ' * ■ f y - r - , .?•; ^i;».j: ,y*0!j!-;’>tK':4/-: j ■“ ' xn^v V f s T j t v K ! ; ï - ' !■;- ■ ,; •. H ja o l.j .;î ) . ^ . - i t ï r e ; ; ; ::!n ;' i;:-'^ v. /'!i.i:i.^ ;|J l{ , ; ;*f/ ; ■ï'iH y.’f J .'rrü: . 3t|ÿ ' ‘J* . ‘t.-!’ .ï 3 ■■■ ;/\ ?! i,‘ . ,,■?' ■' '• '\ '/ i 'r e •■’ '* J -Â j / - i , ' - y ' •';>Sj- ■,' (‘t\ \ ,, ,Jj. ?H.*;*'‘‘'? 3 -'^-' ' . 3 K y w ; > ;, 3 !',*■ / . ''' -1 y? y "m . . . - - 5 A ■ - ■'.>^i,; u / ;; :.•; , - . r y . '. ' / q / . ■ - ' M

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(11)

BULLETIN DE VOTE

B. BRAUN

A, 66-70

R. CHASSINAT

A, 44-47

M. JEANEAU

A,39-43

J. MAZARS

B

2

68-72

G. PORCHER

B 53-56

R. PRUNET

A, 57-61

M. RESSAYRE

D 56-59

(12)

‘^?î; l . ^ . i v v v ô c n ^■9'' '=■. ’ : ■■ ‘ ■ ■. ’- . C i ' ^ . t i - ' = w : " r î t i XX, - ^ .w:. ' X x i ^ X I S '

...::,;,,;X*»

/ ■ S i ■*«xX

(13)

L’ECOLE NORMALE

SUPERIEURE DE CACHAN

EN 1985

Nous remercions M onsieur le Professeur M ontel de l ’autorisation bienveillante qui nous perm et de publier cette conférence faite le 20 / 2 / 85. Ce texte et le docum ent de M. le Professeur Gautherin publié dans le précédent numéro nous perm ettent d ’avoir une idée plus précise de l ’E N S E T à la fin de l ’année scolaire 1985.

L ’Ecole N orm ale Supérieure de l’E nseignem ent T echnique n ’a pas, jusqu’à au jo u rd ’hui, de personnalité juridique: c’est l’élém ent principal du centre N ational d ’E nseignem ent Technique, E tablissem ent public à caractère adm i­ nistratif, où elle se trouve associée à deux lycées techniques d ’application:

- Le Lycée M aximilien Sorre, Econom ique et Scientifique - Le Lycée G ustave Eiffel, Scientifique Industriel.

Deux autres Etablissem ents se sont en outre im plantés au C .N .E .T .: - Le C entre de Form ation des Professeurs Techniques.

- Le C entre de Form ation des Inspecteurs de l’Enseigem ent Technique. En application de la loi de Janvier 1984, cet ensem ble va se trouver res-' tructuré, dans les conditions décrites dans le docum ent consacré au Centre! N ational d ’E nseignem ent Technique.

S’agissant de l’E .N .S .E .T ., elle va être érigée, comme les trois autres Ecoles Norm ales Supérieures (U L M -SE V R E S, FO N T E N A Y -SA IN T C L O U D et LY O N ) en Etablissem ent public à caractère scientifique, culturel et professionnel, sous le nom d ’Ecole N orm ale Supérieure de Cachan: cette appellation implique q u ’elle déborde le seul cadre des enseignem ents techni­ ques en conservant les Sections Scientifiques, et qu’elle se place ainsi sur le même plan que les autres Ecoles Norm ales Supérieures.

I - SITUATION ACTUELLE DE L’ECOLE NORMALE SUPERIEURE DE CACHAN

L’Ecole com prend treize D épartem ents d ’E nseignem ent p réparant à l’A grégation et au D .E .A . dans les dom aines des Sciences, des Technologies, de l’Econom ie, de la G estion, des Sciences Sociales et des A rts (C réation Industrielle-D ésign).

Ces départem ents sont dirigés, pour quatre d ’entre eux, par des Profes­ seurs des U niversités; pour six d’entre eux par des M aîtres-A ssistants, dont deux viennent de réussir au Concours d ’A grégation de l’E nseignem ent Supé­ rieur en G estion, passant ainsi au rang de Professeurs A grégés; pour trois

(14)

d ’entre eux, par un Professeur d’E .N .S .A .M . et des Professeurs Agrégés du Second D egré, dont l’un est Prix de R om e. Aux côtés de ces D irecteurs de D épartem ent interviennent des M aîtres-A ssistants, Assistants A grégés et Professeurs A grégés du Second D egré, la plupart D octeurs d ’E tat ou D oc­ teurs 3ème Cycle, nom m és à l’E .N .S .E .T ., et de nom breux enseignants-cher- cheurs des Universités, des I.U .T . ou des Ecoles d ’ingénieurs, enseignants- vacataires.

O n peut ajo u ter que, dans les dom aines des Technologies de Construction (M écanique, G énie M écanique, G énie Civil), où la Licence et la M aîtrise sont attribuées p ar l’Université de Paris V I, et du G énie E lectrique, où la Licence et la M aîtrise sont attribuées par l’U niversité de Paris X I, les Ensei­ gnem ents T héoriques et Pratiques sont assurés à l’E .N .S .E .T . par des équipes d ’enseignants-chercheurs où ceux qui sont affectés à l’E .N .S .E .T . sont fortem ent m ajoritaires.

D ans les autres disciplines, les Licences et M aîtrises sont suivies par les élèves de l’Eeole aux Universités de Paris I (en Econom ie, G estion, Sciences Sociales et A rts), Paris V II (en Biologie, Biochim ie), Paris XI (en M athém a­ tiques, Physique, E .E .A ., Chim ie).

Les résultats obtenus par les Elèves de l’E .N .S .E .T . sont bons sur le plan général, puisque la m oyenne du taux de réussite à l’A grégation en cours de scolarité se situe aux alentours de (50 % ). Le m ajor de l’A grégation de C hi­ mie a été pendant trois années consécutives un ancien élève de l’E .N .S .E .T ., et nom breux sont les élèves de l’Ecole classés dans les prem iers aux diverses Agrégations. Les difficultés apparaissent en fait dans les seuls cas où il existe une im portante discordance en tre les program m es des Licences et M aîtrises et ceux des A grégations correspondantes. O n doit d ’ailleurs n oter que l’E .N .S .E .T . accueille depuis plusieurs années, dans ses D épartem ents de Biologie et de Chim ie, des Elèves des autres Ecoles N orm ales Supérieures qui viennent s’y p rép arer aux Concours d ’A grégation à titre d ’auditeurs libres: on peut dire que la grande m ajorité des Enseignants-C hercheurs qui vont enseigner la Biologie m oléculaire dans les autres E .N .S . sont d ’anciens élèves de l’E .N .S .E .T .. O n peut dire égalem ent que le succès rem porté par les Instituts U niversitaires de Technologie sont, pour une grande p art, le fait des responsabilités et des enseignem ents assurés dans ces Instituts par d ’an­ ciens élèves de l’E .N .S .E .T . ; que de nom breuses Ecoles d ’ingénieurs, même parm i les plus prestigieuses, com ptent dans leur corps professoral d ’anciens élèves de Î’E .N .S .E .T ., de m êm e que de nom breuses U niversités: pour ces dernières le recrutem ent d ’un nom bre accru d’élèves de l’E .N .S .E .T . dans les prochaines années apparait d ’ailleurs comme une nécessité, du fait notam ­ m ent du développem ent en leur sein de C entres de Form ation de Professeurs Certifiés et Agrégés des disciplines technologiques.

Bien entendu, cette participation active de l’E .N .S .E .T . à l’Enseignem ent Supérieur n ’exclut pas l’intervention de ses anciens élèves dans l’E nseigne­ m ent du Second degré, puisqu’environ 60 % d ’en tre eux s’engagent dans cette voie comme Professeurs Agrégés ou Certifiés: il est certain toutefois que cela ne suffit pas à ap p o rter une solution quantitative aux très graves problèm es que rencontre actuellem ent l’enseignem ent secondaire technique, où des milliers de postes vacants sont occupés par des auxiliaires, et où une partie im portante du personnel titulaire a besoin, pour le moins d ’une remise à jo u r de ses connaissances. Le flux actuel de form ation de l’E N S E T qui s’élève à une centaine par an dans les disciplines techniques, est ridiculem ent

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faible p ar rapport à ces besoins: cela justifie la nécessaire mobilisation du sys­ tèm e universitaire en vue de la form ation initiale et continue du plus grand nom bre possible de Professeurs Certifiés et A grégés des disciplines technolo­ giques, mobilisation à laquelle l’E .N .S .E .T . s’associe pleinem ent.

II - L’E.N .S.E.T. ET LA RECHERCHE SCIENTIFIQUE

Si la recherche scientifique a rencontré des difficultés pour se développer à l’E .N .S .E .T . avant 1980, elle rassem ble actuellem ent 120 chercheurs et ensei- gnants-chercheurs. Professeurs et élèves de l’E .N .S .E .T . ou issus des Ecoles d ’ingénieurs, des U niversités et du C .N .R .S ..

A près leur réussite à l’A grégation, en 3ème année, la plupart des élèves de l’E .N .S .E .T . s’engagent dans la préparation d ’un D .E .A ., puis, pour un grand nom bre d’entre eux, d ’une Thèse: actuellem ent, 60 élèves sur 270 bénéficient chaque année d ’une cinquièm e année d’études pour p rép arer ou achever un Thèse de 3ème Cycle, auxquels il faut ajouter ceux qui sont direc­ tem ent recrutés par les L aboratoires: leurs recherches se poursuivent soit dans les L aboratoires de l’E .N .S .E .T ., soit dans les L aboratoires d ’U niver- sité ou de G rande Ecole, soit dans les Laboratoires du C .N .R .S . de l’I.N- • R .I.A . ou de l’I.N .S .E .R .M ., soit dans de grands laboratoires étrangers (U niversité de Standford, M .I.T ., U niversité de M unich,...) soit dans de grands laboratoires industriels.

I) Les formations de recherche de l’E.N.S.E.T. dépendant du C.N.R.S.

a) Le Laboratoire de Mécanique et Technologie (L .M .T .)

A l’E cole, le plus ancien L aboratoire, le L aboratoire de M écanique et

Technologie, a été créé en 1975: il regroupe actuellem ent 50 chercheurs et enseignants-chercheurs, spécialisés dans la M écanique de l’endom m agem ent des m atériaux et les grandes déform ations. C ’est l’un des plus gros L abora­ toires Associés au C .N .R .S . du secteur de la M écanique, et c’est le siège du G .R .E .C .O . 47 “G randes D éform ations” qui regroupe les équipes de recherche de très nom breuses Ecoles et U niversités.

Il est anim é par deux Professeurs des Universités, qui s’ajoutent aux quatre Professeurs qui dirigent un D épartem ent d ’E n s e ip e m e n t, par un M aître de R echerche au C .N .R .S ., et par deux M aîtres-A ssistants D octeurs: il com pte, en o u tre, deux D octeurs Es Sciences, quatre D octeurs-Ingénieurs, seize D oc­ teurs de 3ème Cycle, et il accueille fréquem m ent des Professeurs associés venant de grandes U niversités étrangères. Il participe très activem ent au D .E .A . m ultiétablissem ents: “M écanique appliquée à la C onstruction” . C ’est un L aboratoire de grande réputation internationale.

b) L e Laboratoire à ’Electricité, Signaux et Robotique (L .E .S .I.R .)

C réé à l’Ecole en 1976, ce L aboratoire, anim é par deux Professeurs des U niversités, a vu ses effectifs passer de 2 chercheurs en 1976 à 13 chercheurs (dont 3 D octeurs d ’E ta t et 2 D octeurs de 3èm e Cycle) en 1983.

S outenu spésifiquem ent par la D irection de la R echerche du M inistère de l’Education N ationale depuis 1982, il s’est vu attribuer en 1984, p ar le C .N .R .S ., un statut de Jeune E quipe.

En relation notam m ent avec les L aboratoires d ’Electricité des U niversités de Paris XI et Paris V I, et travaillant en collaboration avec un L aboratoire

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récent de l’E .N .S .E .T . spécialisé en Production A utom atisée, le L .E .S .I.R . poursuit des activités de recherche dans les dom aines de l’Electronique de puissance, l’Inform atique industrielle et la R obotique.

Il est associé, depuis 1978, au G .R .E .C .O . 22 “M achines électriques à hautes perform ances” ; depuis 1979, à la R .C .P . 448 “Com m ande num érique de m oteurs à vitesse variable” , et à deux D .E .A . des Universités de Paris VI et Paris XI.

c) L e Laboratoire Interdisciplinaire d ’Etude des Surfaces par Spectroscopie

d ’Electrons (L .I.E .S .S .E .)

Ce groupe de recherche, installé depuis 1982 à l’E .N .S .E .T ., est une antenne du C entre d ’E tudes de Chimie M étallurgique de Vitry (C .E .C .M .), L aboratoire propre du C .N .R .S ..

A nim é par un D irecteur de R echerches au C .N .R .S ., il dispose de 3 cher­ cheurs perm anents, tous D octeurs, auxquels s’ajoutent 6 chercheurs du C .E .C .M . qui y effectue une partie de leurs travaux.

Localisé au sein du D épartem ent de Chimie de l’E .N .S .E .T ., il est appelé à accueillir en nom bre croissant des élèves agrégés en Chimie ou en Physi­ que, en vue de développer des recherches, en collaboration avec le C .E .C .M . et le L aboratoire de M écanique et Technologie de l’E .N .S .E .T . : l’objectif de ces recherches est d ’app o rter en com posantes liées à la physico-chimie des surfaces et des interfaces aux études suivies, notam m ent au L .M .T ., sur le com portem ent m écanique des m atériaux.

U ne telle collaboration entre M écaniciens et Physico-Chimistes de l’E tat Solide est hautem ent souhaitable: elle se développera à l’E .N .S .E .T . à la faveur de le création d ’un D .E .A . “M écanique et M atériaux” , présenté par l’Université de Paris X III, auquel le L .M .T . et le L .I.E .S .S .E . se trouvent associés.

2) Formation de recherche soutenue par la Direction de la Recherche du

M .E.N .

- Le Laboratoire Universitaire de Recherche en Production Autom atisée

(L .U .R .F .)

Créé en 1981 à l’E .N .S .E .T ., ce L aboratoire s’est développé très rapide­ ment grâce au soutien des Pouvoirs Publics, de la Région Ile-de-France et des Professionnels, il est sélectionné depuis 1982 p ar la D irection de la Recherche.

A nim é par un Professeur des U niversités et un M aître-A ssistant D octeur de Sème Cycle, ce tout jeune laboratoire rassem ble au jo u rd ’hui 34 cher­ cheurs dont une p art im portante est constituée par des élèves agrégés de l’E .N .S .E .T ., autour d ’un im portant m atériel dont la valeur est de l’ordre de 10 MF.

Son objectif actuel est de développer les recherches nécessaires à la réalisa­ tion d ’un atelier de m écanique générale autom atisé, piloté en tem ps réel, capable de produire une grande diversité de pièces (atelier flexible) avec déterm ination autom atique de processus de fabrication (gam m e autom ati­ que).

Il présente la caractéristique de regrouper, sur ces thèm es, des élèves issus de différents D épartem ents de l’Ecole (G énie M écanique, G énie E lectrique,

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M écanique, Econom ie et G estion), et s’inscrit ainsi parfaitem ent dans le cadre de la politique de recherche de l’E .N .S .E .T ., qui vise à valoriser au maximum les collaborations interdisciplinaires.

Il a très rapidem ent collaboré au D .E .A . “Production A utom atisée” piloté p ar l’U niversité de B ordeaux I, et se trouvera en outre associé, s’il est habi­ lité, à un D .E .A . pluridisciplinaire proposé par l’E .N .S .E .T . dont il sera question plus loin.

Il a égalem ent établi des relations suivies avec l’Ecole Polytechnique de M ontréal.

3) F orm ation d e r e c h e r c h e e n c o u r s d e d é v e lo p p e m e n t

- L e Laboratoire de Recherche en Physiologie Biochimique

Le développem ent de ce L aboratoire, dirigé par un Professeur des U niver­ sités, a véritablem ent comm encé en 1981, date à laquelle il a pu disposer de locaux adaptés.

Il com pte actuellem ent 5 chercheurs, et a poursuivi jusqu’à présent des recherches sur les mécanismes de l’intoxication aigüe engendrée par des pes­ ticides organochlorés, en collaboration avec les L aboratoires des Universités de Paris V I, Paris V II de l’Université Technologique de C om piègne, du C .N .R .S ., D E L ‘I.N .S .T .N ., et plus récem ent du Trinity Collège à D ublin. Il est appelé à s’orienter partiellem ent, en s’appuyant sur ses résultats récents, vers les Biotechnologies.

4) C entres de recherche en cours de création à l’E .N .S.E .T .

Plusieurs C entres de recherche sont actuellem ent en cours de création à l’Ecole, du fait de nom inations récentes d ’Enseignants-C hercheurs de l’E n ­ seignem ent Supérieur, et du dégagem ent de nouveaux locaux pour la recherche. Il s’agit:

a) D u Centre de recherche en “Autom atique et E conom ie” (A .U .T .E .C .) Ce centre qui se crée sous la responsabilité d ’un Professeur des U niversités récem m ent nom m é à l’E cole, vise à analyser la dim ension socio-économ ique dans l’autom atisation des processus de production, notam m ent dans le dom- m aine de la fabrication mécanique.

Le développem ent de la production autom atisée doit en effet s’accom pa­ gner d ’une recherche sur les effets induits, tant économ iques que sociaux, com m e l’a souligné le rapport du Conseil Econom ique et Social sur le sujet.

D ans cette perspective, l’E .N .S .E .T . propose à l’habilitation un D .E .A . pluridisciplinaire, destiné à accueillir des technologues spécialisées en p ro ­ duction autom atisée, des Econom istes et Sociologues et des “designers” . Ce D .E .A ., intitulé “Processus d ’autom ation: technologie, m archés, organisa­ tio n ” qui s’appuie notam m ent sur le L .U .R .P .A ., bénéficiera de la participa­ tion d ’un U niversitaire am éricain réputé dans ce dom aine, et sera ouvert aux Elèves issus des Ecoles d ’ingénieurs et des Ecoles de G estion, ainsi q u ’aux E tudiants des U niversités.

b) Le Centre de Recherche en Création Industrielle

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Industrielle” de l’E .N .S .E .T ., et travaillera en relation avec les D ép arte­ m ents de Technologie de l’Ecole: il s’installe actuellem ent dans de nouveaux locaux spécialem ent am énagés à cet effet.

Dirigé par un Prix de R om e, son but sera d ’appréhender, sur des cas concrets, le processus d ’intégration des dim ensions esthétiques, ergonom i­ ques, ..., à la création industrielle, intégration qui apparaît à l’évidence au jo u rd ’hui comme une donnée essentielle de la concurrence.

c) Le Centre de Recherches en Sciences de i ’Education

Ce C entre s’est créé à la faveur de la nom ination récente à l’E .N .S .E .T . de deux M aîtres-A ssistants, D octeurs de 3ème Cycle, spécialisés dans ce dom aine. La form ation pédagogique des élèves de l’E cole, assurée p ar les D irecteurs de D épartem ent en relation avec ces deux M aîtres-A ssistants, trouve ainsi son prolongem ent naturel pour ceux qui souhaiteront approfon­ dir leurs connaissances dans ce dom aine difficile qui est traité sous son angle pratique.

Le C entre de Recherches aura donc pour but d ’analyser, en relation avec les différents D épartem ents de l’Ecole, la didactique de disciplines, notam ­ ment techniques.

Ce secteur, assurém ent sous-développé, nécessite en effet une attention particulière, à une époque où un effort de form ation initiale et continue sans précédent doit être m ené afin de perm ettre à notre Pays de réussir les m uta­ tions industrielles présentes et futures.

III - LES RELATIONS ENTRE L ’E .N .S .E .T . et PINDUSTRIE

D éjà assurées p ar les stages effectués obligatoirem ent p ar les élèves de l’E .N .S .E .T . dans les entreprises, et par les nom breux contrats de recherche établis entre les L aboratoires de l’Ecole et les différents secteurs de produc­ tion, ces relations se renforcent actuellem ent de façon considérable avec l’In ­ dustrie de la M achine-O util, à la faveur de la création récente par l’Ecole d ’un “Club de la M achine-O util” .

Ce Club, qui a pris la form e d ’une A ssociation relevant de la Loi de 1901, a son siège à l’E .N .S .E .T ., et rassem ble tous les Industriels français de la M achine-O util, et une quinzaine d ’U niversités, G randes Ecoles et Instituts U niversitaires de Technologie assurant des form ations et des recherches dans ce dom aine.

Son objectif est la prom otion de la M achine-O util française. Sa dém arche, originale, consiste à réaliser la présentation des M achines produites p ar l’In ­ dustrie française dans les Etablissem ents d ’E nseignem ent Supérieur, à charge pour ceux-ci:

- de form er, sur ces m achines, en form ation initiale ou continue, les Pro­ fesseurs, les Techniciens et Techniciens Supérieurs, les Ingénieurs qui seront am enés à les utiliser et à les en tretenir: l’Industrie française de la Machine- O util souffre en effet d’un m anque de personnels capables de bien utiliser sa production,

- de réaliser des docum ents de présentation de ces m achines, et des notices d ’utilisation, conçus de façon suffisam m ent didactique pour perm ettre au plus grand nom bre d’utilisateurs de les faire fonctionner dans les m eilleures condi­ tions.

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- de suggérer aux constructeurs les perfectionnem ents et am éliorations qui peuvent ap p araître souhaitables aux utilisateurs,

- de présenter les m achines en état de fonctionnem ent aux nom breux visi­ teurs et stagiaires étrangers qui fréquentent les le Etablissem ents d ’Enseigne- m ent Supérieur français.

Les succès rem portés par ce Club en un an tém oignent de son intérêt : ils se sont notam m ent manifestés à la faveur de la réalisation de deux stands im portants où étaient associés l’E nseignem ent Supérieur et l’Industrie, l’un à la B iennale de la M achine-O util de 1984, l’autre au Salon E ducatec 1984 où il a pu être présenté à M onsieur le M inistre de l’Education N ationale et à M on­ sieur le Secrétaire d ’E tat aux Enseignem ents Techniques et Technologiques.

IV - L ’E .N .S .E .T . et les Relations Internationales

Les relations internationales de l’Ecole, anim ées par un service spécialisé placé sous la responsabilité d ’un Professeur des U niversités, se sont considé- ralem ent développées ces dernières années sur deux plans:

- celui des relations avec les L aboratoires, U niversités et Ecoles des Pays industrialisés,

- Celui des relations avec les U niversités, Ecoles et C entres de form ation de Professeurs des disciplines technologiques des Pays en voie de développe­ m ent.

I) Relations avec les pays industrialisés Elles se sont établies sur deux thèm es:

a) La form ation des Professeurs, notam m ent des les dom aines de la Tech­ nologie fait l’o b jet d ’une réflexion im portante dans les Pays industrialisés confrontés au développem ent intensif des nouvelles technologies: la com pa­ raison des réflexions conduites dans ces Pays avec celles de l’Ecole s’est avé­ rée particulièrem ent fructueuse.

Elle s’est produite dans le cadre de trois missions effectuées par des profes­ seurs de l’E .N .S .E .T en R épublique Fédérale d ’Allem agne, en G rande-B re­ tagne et en Suède, missions qui ont conduit à l’établissem ent de relations étroites avec plusieurs Universités et Ecoles de ces Pays.

Elle s’est égalem ent réalisée à la faveur de l’organisation, par le D irecteur de l’E .N .S .E .T . et un R ecteur Suédois, de Séminaires franco-suédois se déroulant alternativem ent en France et en Suède pendant trois années consé­ cutives, et rassem blant chaque fois quarante Professeurs et Responsables de l’E nseignem ent Supérieur suédois et français. U ne conséquence de ces sém i­ naires a été la visite à l’E .N .S .E .T ., de la Commission Parlem entaire Sué­ doise chargée d ’étudier la form ation des Professeurs de l’Enseignem ent Supé­ rieur en Suède, et de faire des propositions au G ouvernem ent Suédois.

b )L a recherche

1) Relations avec les Pays en voie de développement

D e nom breux pays d ’A frique, du M oyen-O rient, d ’E xtrêm e-O rient, s’en­ gagent avec vigueur dans la mise en place d ’un enseignem ent technique de qualité, condition indispensable de leur développem ent économ ique.

(20)

D ans ce cadre, de nom breux E tablissem ents dont les vocations sont celles de l’E .N .S .E .T . se créent dans ces Pays, avec l’aide de la B anque M ondiale, qui a d ’ailleurs retenu le sigle E .N .S .E .T . pour désigner ces Etablissem ents en se référant à l’action conduite par l’Ecole dans ce dom aine.

L ’Ecole conduit en effet, depuis plusieurs années, une action im portante prise en charge par ses enseignants et ses élèves agrégés, qui vise à assurer le dém arrage de ces E .N .S .E .T . dans les m eilleures conditions. D ans ce but:

- L ’Ecole intervient auprès des autorités universitaires et gouvernem en­ tales de ces pays, ou auprès de la B anque M ondiale, à leur dem ande, pour les aider à concevoir les installations et les équipem ents de ces E .N .S .E .T .,

- Elle accueille des Professeurs ou E tudiants avancés de ces Pays pour leur ap p o rter un com plém ent de form ation scientifique, technique et pédagogique tel q u ’ils puissent valablem ent prendre la responsabilité de la form ation des Professeurs de l’E nseignem ent Technique de leur pays,

- elle oriente vers ces Ecoles certains de ses anciens élèves agrégés, au titre de la coopération civile ou m ilitaire, en vue d ’assurer des enseignem ents en attendant la mise en place de leur propre corps professoral,

- elle assure, par des Missions de ses Professeurs, certains enseignem ents spécialisés ou le dém arrage de C entres de recherche, et fournit à ces Ecoles des docum ents scientifiques ou pédagogiques.

U ne dizaine de C entres de form ation de Professeurs de ces Pays se m ettent en place ou se développent ainsi en relation étroite avec l’E .N .S .E .T . de C achan, et la dem ande s’accroît de telle sorte q u ’il est m aintenant nécessaire d ’assurer une program m ation des opérations.

V - L’E.N .S.E.T. ET LA FORMATION CONTINUE

La form ation continue des Professurs s’inscrit naturellem ent dans les voca­ tions de l’E N SE T , en en excluant toutefois les missions spécifiques du C entre de Form ation des Professeurs Techniques qui concernent la prom otion des M aîtres-A uxiliaires, et la reconversion vers l’E nseignem ent Technique de Personnels issus de l’Industrie.

Les activités de l’E N S E T en form ation continue se sont considérablem ent développées depuis quatre ans, sous les form es suivantes:

I

-U n Professeur de l’E cole, D irecteur de D épartem ent d ’Enseignem ent, dirige le groupe “Enseignem ents Techniques” de la Mission académ ique à la form a­ tion des Personnels de l’Education N ationale.

- 2

-L ’E N SE T organise, dans le cadre des program m es élaborés p ar cette Mis­ sion, une quinzaine de stages destinés à l’actualisation des connaissances.

3

-L ’E N SE T organise, à la dem ande du M inistère de l’Education N ationale, des Ecoles d ’E té de dim ension nationale destinées à faciliter la reconversion ou le Perfectionnem ent des Professeurs de Lycées intervenant dans les dom aines de la filière électronique.

4

-L ’E N SE T organise, à la dem ande de la Région Ile-de-France, des stages de form ation des personnes en quête d ’un em ploi, notam m ent dans les secteurs

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de la productique: il s’agit de stages d ’un an, qui ont perm is à la quasi totalité des stagiaires de trouver un emploi dans l’Industrie.

5

-L ’E N SE T organise des stages à la dem ande d ’organism es semi-publics tels les Cham bres de Com m erce et d’industrie, dans le dom aine du génie biologique notam m ent.

(22)

LE C.G.V.

(Suite de l ’article publié dans le n° 150 du bulletin)

La prem ière partie de cet exposé a défini et illustré le principe du “Calcula­ teu r à G éom étrie V ariable” en B A SIC , en F O R T H et en LISP. Il est intéres­ sant de reconsidérer les apports spécifiques de ces deux derniers langages à la notion de calculateur évolutif. Le codage des nom bres en virgule flottante allié à la récursivité de T R A N S F O R T H II en fait un instrum ent idéal pour le calcul num érique scientifique. Version de LISF limitée aux seul entiers com ­ pris entre -32768 et -1-32767, A PP-L-ISF est par essence même plus apte au traitem ent de problèm e ensem blistes, com binatoires ou logiques. L’inter­ prète LISP est gourm and en m ém oire et sa puissance reste bridée par la fai­ ble taille de l’ordinateur utilisé (48 K).

Pour ceux de nos lecteurs qui ne m aîtrisent pas conjointem ent F O R T H et LISP, trois exem ples traités sur une m êm e analyse m athém atique soulignent la souplesse du raisonnem ent récursif dans ces deux langages.

T H E M E N° 11: Calcul de la factorielle d ’un nom bre. La form ation m athém atique est élém entaire:

- si « est nul, la factorielle de n vaut 1,

- sinon, la factorielle de n est égale au produit du nombre n lui-même par la factorielle de (m - 1).

Transforth II

( CALCUL DE FACTORIELLE )

: FACT DUR IF DUR 1 - FACT « ELSE DROR 1 THEN ;

E n T R A N SFO R T H II le mot F A C T lit la valeur de n sur la pile utilisateur et la com pare à zéro. Si la valeur de n est non nulle, le program m e recouvre

n (sur la pile) par n - 1 puis appelle de nouveau FA C T , sinon le zéro présent

est dépilé pour être rem place par le résultat 1. D ans tous les cas l’éxécution de FA C T laisse le résultat sur la pile utilisateur.

AFP-L-ISF

CALCUL-DE-FACTORIELLE

FACT (LAMBDA (X) (COND ( (EQ X 0 ) 1) ( ( * X (FACT ( SUB X ) ) ) ) ) )

(23)

La définition du mot FACT en APP-L-ISP suit exactement l’expression mathématique, nous lisons: “FACT est une fonction de la variable X dont la valeur est, si X est égal à zéro 1, sinon le produit de X par la valeur de FACT appliqué à (X - 1).”

THEM E N° 12: Calcul du nombre d’arrangements de p éléments parmi n.

L’algorithme utilisé ressemble comme on s’en doute au mode de calcul de la factorielle:

- quand p est nul Aï vaut 1,

- sinon AS est évalué comme le produit de Aï*' par {n - p + 1)

Transforth II

NOMBRE D'ARRANGEMENTS )

: ANP DUR IF OVER 1 + OVER - PUSH 1 - ANP PULL * ELSE DROP DROP 1 THEN ;

Le mot A N P trouve les valeurs de p et de n sur la pile utilisateur. Si p est non nul le program m e évalue d ’abord {n - p + 1), gare m om entaném ent le résultat sur la pile de retour, puis évalue Aï ' avant de rappeler (n - p + 1) pour effectuer le produit. Si p est nul, les valeurs de p et de n sont sim ple­ m ent dépliées pour être rem placées p ar le résultat 1. D ans tous les cas le résultat est laissé sur la pile utilisateur. U n op érateu r tapera donc:

5 2 A N P . [return] pour afficher la valeur de A ^

20

APP-L-ISP

NOMBRE-D-ARRANGEMENTS

ANP (LAMBDA (X Y) (COND ( (EQ Y 0 ) 1) (T ( * (SUB X (SÜB Y )) (ANP X (SUB Y ) ) ) ) ) )

En A PP-L-ISP la définition de la fonction A N P se lit facilem ent: “A N P est une fonction de deux variables X et Y qui adm et, si Y est égal à zéro la valeur 1, et sinon la valeur du produit de (X - (Y - 1)) p ar le résultat de l’ap­ plication de A N P à X et (Y - 1).’’

La syntaxe d ’exploitation du m ot A N P sera du genre: (A N P 5 2) [return]

pour obtenir le résultat:

20

(24)

L ’algorithm e retenu est celui du triangle de Pascal: - quand p est nul G vaut 1,

- quand p est égal à n Cî vaut 1,

- sinon la valeur de C„ est la somme des valeurs de C îl| et de GI /.

Transforth II

( NOMBRE DE COMBINAISONS )

: CNP DUR 0 = RUSH OVER OVER = ROLL OR IR DROR DR OR i ELSE OVER 1 - OVER 1 - CNR 0 RÜLU i - ROLL) CN P + + THEN :

N aturellem ent, le m ot CNP prend les valeurs de p et de n sur la pile utilisa­ teur et y place le résultat final. Le program m e com pare p à zéro, gare la valeur du booléen (p = 0) sur la pile de retour, évalue la valeur logique de la proposition (p = n) et rappelle le booléen (p = 0) pour déterm iner l’argu­ m ent de IF: (p = 0) O R (p = n). Pour le reste, la suite du program m e est très classique.

APP-L-ISP

NOMBRE-DE-COMBINAISONS

CNF (LAMBDA (.X If) (COND ( (EQ Y 0.» 1) ( <EQ X Y> 1) (T (+ (CNF- (SUB X) (SUB Y) .i (CNR (SUB X) Y ) ) ) ) }

La simplicité de la définition du m ot CNP en A PP-L-ISP se passe de tout com m entaire.

La vérification des form ules m athém atiques N! = a;; et a , = A ”J p !

est aisée dans l’un comme l’autre des langages étudiés à condition d ’éviter tout dépassem ent de capacité lors des calculs interm édiaires.

Les trois exemples traités m ettent en évidence la souplesse de la program ­ mation en LISP. L ’efficacité et la grande rapidité du langage compilé F O R T H sautent aux yeux au m om ent de l’exécution des calculs.D eux réalisa­ tions plus concrètes: un “package” de calcul num érique en TRANSFORTH II et un em bryon de fichier d ’applications ensem blistes en A PP-L-ISP term inent cet exposé.

T H E M E N° 14: Com plém ent de fonctions num ériques en TRANM S- F O R T H IL

(25)

T ra n s f o rt h II

( ENNA P A R I S NORD - QUELQUES FONCTIONS U T IL E S )

: INDES P I » 1 8 0 / ; : DEBOUT 1 8 0 * P I / ; : INGRAD P I t 2 0 0 / ; : 6RAD0ÜT 2 0 0 t F I / ;

: A S I N DUE DUP * 1 OVER = I F DROP S IG N P I * 2 / E L 3 E 1 SWAP - SQRT / ATN THEN ;

; ACOS A S I N P I 2 / SWAP - ;

: S IN H DUP EXP SWAP NEGATE EXP - 2 / ; : COSH DUP EXP SWAP NEGATE EXP + 2 / ; ; i_QG.D LOG 10 LOG / ;

: RECT>POL OVER DUP » OVER DUP » + SQRT SWAP OVER ROLU SWAP / ACOS SWAP S IG N t ;

: P O O R E C T OVER OVER S I N * PUSH COS * PULL ;

Le “package” de fonctions ajoute au dictionnaire de base quelques unes des fonctions num ériques les plus utilisées dans l’enseignem ent secondaire, la liste n ’est pas limitative. L ’em ploi de ces m ots nouveaux n ’appelle que peu de com m entaires. T R A N S F O R T H II calculant exclusivement en radians, deux fonctions réalisent les conversions nécessaires à l’entrée d ’une m esure d ’angle en degrés ou en grades, deux autres fonctions effectuent les conversions de radians vers degré et de radians vers grade. Les fonctions A rcsin, A rccos, sh, ch et logarithm e décimal sont très classiques. Selon la plus pure syntaxe F O R T H toutes les fonctions m onadiques rem placent sur la pile la valeur de leur argum ent p ar la valeur calculée. Les m ots de conversion des coordon­ nées rectangulaires en coordonnées polaires et réciproquem ent traiten t des couples de réels selon la syntaxe suivante:

R E C T > PO L prend sur la pile le couple X Y et y place le couple R 0, 0 étant m esuré en radians comme il se doit,

P O L > R E C T prend sur la pile le couple R 0 et y place le couple de coor­ données cartésiennes X Y.

U n op érateu r qui veut A F F IC H E R de façon agréable les coordonnées polaires du vecteur de coordonnées cartésiennes (1, - 1 ) avec un angle polaire m esuré en degré tapera donc la ligne F O R T H :

Transforth II

READY 1 - i RECT>POL DEGOUT SWAP . SPCE SPCE SPCE . 1 . 4 1 4 2 1 3 5 7 - 4 5

(26)

D e la m ê m e façon la conversio n polaire cartésienne d o n n e un écran de la f o rm e su iv ante:

READY 1 6 0 INDEG POL>RECT SWAP . SPCE SPCE 3 P C E = 0 . 5 0 . 8 6 6 0 2 5 4 0 4

T H E M E N° 15: Q u e lq u e s applications ensem blistes de A PP -L -ISP. E X E M P L E S - D -A P P L I CATl O N S - E H S E M B L I S T E S - E N - L I S F

MAX tLAMBDA (L ) (COND < (EQ (CDR D ) vCAR L> ) t i > (CAR L;* (MAX (CDR L ) ) j (CAR L )> (T iMAX (CDR L ) ) ) >

)

MIN (LAMBDA ( L ) (COND ( (EQ (CDR L ) ) (CAR D ) ( ( > (MIN (CDR D ) (CAR D ) (CAR D ) (T (MIN (CEîR L.< ) . ' t )

F P l (LAMBDA (X V) (COND ( ( > ( » Y Y) X) X) ( (EQ (M OD X Y) 0 ) Y) ( ( F P l X (+ Y ) J ) ) )

F ,P R E M I E R S (LAMBDA (X) (PROG ( L ) (SETQ L ( L I S T (F P i X 2 ) ) ) DEBUT (COND ( (EQ X ( F P l X (CAR L ) ) ) (RET ÜRN L ) > ) (SETQ X ( / X (CAR L ) ) ) ( S E l Q L (CONS ( F P l

X (CAR L ) ; D ) (GO D E B U T ) ) )

AD (LAMBDA (X Y) (PROG ( Z ) (SETQ Z Y) ENTREE (CON D ( ( E Q V) (RETURN Z>) (T (SETQ Z (CONS (CONS A (CA R Y ) ) Z ) ) (SETQ Y (CDR Y ) ) (GO E N T R E E ) ) ) ) )

P A R T IE S (LAMBDA (L ) (COND ( ΠQ L) ( L I S T N I D ) (T (AD (CAR L ) ( P A R T I E S (CDR L ) ) ) ) ) )

EXCl (LAMBDA (X L) (COND ( ( EQ L) N I L ) ( ( EQ (CAR L ) X) (CDR D ) (T (CONS (CAR L) (EX C l X (CDR L ) ) ) ) ) )

APERM (LAMBDA (X L M) (COND ( ( EQ L ) M) ( T (CONS ( CONS X (CAR D ) (APERM X (CDR L ) M) ) ) ) )

PERMUTATION (LAMBDA ( L ) (PROG (M N) (SETQ N L ) BG N (COND ( ( EQ N) (RETURN M ) ) ( ( EQ (CDR L ) ) (RETURN

( L I S T L ) ) ) ) (SETQ M (APERM (CAR N) (PERMUTATION Œ XCl (CAR N) D ) M)) (SETQ N (CDR N) ) (GO BGN) ) ) P R I N T - L (LAMBDA (L ) (PROG N I L BGN «COND ( ( EQ L) ( RETURN (QUOTE t * - T H E - Ë N D - » * ) ) ) ) (P R IN T (CAR D ) (1 E R P R I ) ( SE TQ L « CDR L ) ) ( 6 0 BGN) > )

L e fichier LISP c o m p te u n e dizaine de défin itions qui utilisent les deux m o d e s de travail de ce langage: récursion et itération. La m é th o d e itérative, m oins im m éd ia te q u e la m é th o d e récursive p e r m e t de lim iter la co n s o m m a n

(27)

-1985

1986

BORDEREAU D'ENVOI POUR UN ISOLE OU UN RETRAITEA r e m p l i r p a r l ' a m i c a l i s t e POUR UN ETABLISSEMENT A r e m p l i r p a r le c o r r e s p o n d a n t ( 1 ) E T A B L I S S E M E N T D é n o m i n a t i o n a b r é g é e e x a c t e ( e x . L . T . N . G . ) N o m le c a s é c h é a n t N® d e t é l é p h o n e A d r e s s e C o d e p o s t a l — V il l e A c a d é m i e N o m d e l ' i s o l é o u d u c o r r e s p o n d a n t A d r e s s e p e r s o n n e l l e M . , M m e , M e l l e M. M m e M e i l e N O M ( e n c a p i t a l e s ) e t p r é n o m u s u e l N O M d e j e u n e flMe F o n c t i o n s a c t u e l l e s S e c t i o n P r o m o . C o t i s a t i o n * a b o n . t a r i f r é d . 130 F S o l i ­ d a r i ­ t é c o t i s a t i o n s à 1 3 0 F = c o t i s a t i o n s à 100 F = T O T A U X T O T A L G E N E R A L , o u r e p o r t (1) I n d i q u e r p a r o r d r e a l p h a b é t i q u e i n t é g r a l le s a m i c a l l s t e s o u n o n e n f o n c t i o n d a n s l ’E t a b l i s s e m e n t a u

(28)

M e n tio n n e r ci-dessous tou te s in fo rm a tio n s , c ritiq u e s et suggestions suscepti­ bles d'intéresser la vie de l'am icale :

— M u ta tio n s (préciser en observations : arrivée ou d é pa rt et, si possible, établissem ent ancien ou établissem ent nouveau).

— R e tra ite (in d iq u e r si possible adresse de re tra ite ). — Cas p a rtic u lie rs (détachem ent, d is p o n ib ilité , ...). — Mariages, naissances, décès.

M erci p o u r v o tre précision.

M M m e Melle N O M P r é n o m u s u el S e c t i o n P r o m o O b s e r v a t i o n

R envoyer le présent bordereau, dès que possible à

M. RESSAYRE Maurice, 10 rue Auguste Renoir

78860 SAINT-NOM-LA-BRETÊCHE

I a c c o m p a g n é I d ' u n o u d e s c h è q u e ( s ) b a n c a i r e o u d ' u n o u d e s c h è q u e ( s ) d e v i r e m e n t p o s t a l é t a b l i à l ' o r d r e d e

A S S O C IA T IO N A M IC A L E DES A N C IE N S E L E V E S DE L 'E N S E T ccp : Paris 54 8 8 -9 9 K

du m o n ta n t co rre s p o n d a n t au to ta l général calculé au verso s o i t ...F

le.

(29)

Amicaliste □ Non Amicaliste □

1985-1986

En Activité □ isolé □

Retraité □ Groupe d’Etab. □ NOM...

PRENOM (usuel)... NOM de Jeune F ille ... S e c tio n ...Promotion Nom et adresse de l’établissement d’exercice...

Fonction exercée.

F i c h e à r e m p l i r a v e c s o i n r e c t o - v e r s o p a r t o u s le s a n c i e n s é l è v e s d e T E N S E T .

Les cotisations sont recueillies ;

— par le correspondant d ’établissement qui les transmet au trésorier, par le trésorier lui-même pour les Isolés.

Pour la mise à jour du fichier et l’annuaire on considère qu’un établissement est le lieu dans lequel est donné un enseignement (Lycée, Collège, Département d’I.U.T., Université, Grande école,...) et où exercent au moins 2 anciens élèves de l’E.N.S.E.T.

La mise à jour de l’annuaire est effectué à partir du BORDEREAU D’EN­ VOI aussi bien pour un établissement, qu’un retraité ou un isolé.

La mise à jour du fichier d’expédition est effectué à partir de la FICHE CI-DESSUS (recto-verso).

Sont considérés comme isolés, les retraités, les personnels d’inspection, ou d’administration ministérielle, académique ou départementale, les profes­ seurs du C.N.E.C.

L’envoi des bulletins et des annuaires sera désormais effectué chez l’amica- liste à son adresse personnelle (diminution de nos frais d ’expédition par la tarification “envoi en nom bre” ).

(30)

Adresse personnelle :

Mme, Mlle, M ...

Code p o s t a l... Ville Rectifications ou changement d ’adresse :

Collez ici l’étiquette d ’expédition corrigée

F i c h e à r e m p l i r a v e c s o i n r e c t o - v e r s o p a r t o u s le s a n c i e n s é l è v e s d e l ' E N S E T .

Montant de la cotisation et de l'abonnement aux bulletins trimestriels : — 130 F pour les amicalistes en activité.

— 100 F pour les amicalistes retraités.

Adresse de notre TRESORIER

M. Maurice R E S S A Y R E

10, rue Auguste Renoir

78860 S A I N T - N O M - L A - B R E T Ê C H E

M ode d e P aiem en t N O M ...S e c t i o n ... P r o m o ... C h è q u e : B an caire P o sta l M o n t a n t ... A l 'ordre d e : A S S O C I A T I O N A M I C A L E d e s A N C I E N S E L E V E S d e l ' E N S E T c c p P A R I S 5 4 8 8 - 9 9 K

(31)

tion de m ém oire, ce qui est loin d ’être négligeable sur un petit système. M AX et MIN sont deux mots définis en m ode récursif, ils fournissent res­ pectivem ent le plus grand et le plus petit élém ent d ’une liste de nom bres.

La recherche des facteurs prem iers d ’un nom bre se décom pose en deux mots: l’un FPl déterm ine par récursion le plus petit diviseur de X supérieur à Y et inférieur à \TK, l’autre F .P R E M IE R S construit par itération la liste de tous les diviseurs prem iers de son argum ent X.

D eux mots aussi sont nécessaires pour établir la liste des parties d ’un ensem ble: le prem ier, A D concatène une liste d’ensem ble Y à la famille for­ mée de tous les élém ents de Y chacun étant enrichi de X ; le second, P A R ­ TIES utilise A D pour form er par récursivité la liste de toutes les parties de l’ensem ble X. N IL représente l’ensem ble vide dans la m ajorité des langages LISP.

U ne dém arche similaire am ène à définir trois mots pour déterm iner la liste des perm utations d ’un ensem ble: E X C l exclut l’élém ent X de l’ensem ble L, A PE R M fonctionne en mode récursif pour ajouter à une liste M d ’ensem bles tous les ensem bles de la liste L complétés par l’élém ent X, PE R M U T A T IO N allie récursion et itération pour élaborer de proche en proche la liste des p er­ m utation de l'ensem ble L.

N otons que le m ot A P E R M pourrait être utilisé pour construire le m ot AD sous la form e:

(L A M B D A (X Y )(A P E R M X Y Y))

Trois des fonctions présentées fournissent un résultat sous form e de liste, la fonction PR IN T-L gère l’affichage d ’une liste de façon propre avec une ligne blanche pour séparer les différents term es.

T H E M E N° 16: traducteur involutif en zorglangue.

Il serait dom m age de ne pas essayer ce petit program m e LISP en quatre m ots. La fonction Z > accepte un nom bre quelconque d ’argum ents atom i­ ques, mais attention A PP-L-ISP refusera systém atiquem ent l’apostrophe (sin­ gle quote ou tick), les parenthèses et le point qui sont des caractères réservés.

Z “ L I S F “ iC D “ ZORGLLiB~CHIQui TO—REF’U B L IlA—PALOMBIANA Rv'b Vl a m b d a <L M) (COND < <EQ L> M) (T tRVS (COR u ) iLüN:5 (CAR L.) M.i > ) ) )

Z-MOT (lAMBDA (a; (PACK (RVS (UNPACK X ) ) ) )

MAPC (LAMBDA (X Y) 'COND ' (EQ Y) N I L ) (T (CONS (A F P L v » X (CAR Y») (MAPC X (CDR i U ) ) ) ) >

Z;^ (NlAMBDA (X.) (MAPC (QUOTE Z-MOT) X).*

K( Z> A L-IM AGE DU GRAND ZORGLUB lI S F EST UN LANGAG E ABSOLUMENT GENIAL >

(A EGAM I-L ÜD DNARG BULGROZ P S Ii_ TSE NU EGAGNAL TN EMULOSBA LAI NEG)

(32)

Les program m es présentés dans cet article le sont au titre exclusif d ’illus­ tratio n , ils ont tourné sur le m atériel cité mais ne prétendent pas être des m odèles que ce soit pour la rapidité d ’exécution ou pour l’utilisation ration­ nelle de la m ém oire. Les langages em ployés T R A N S F O R T H II et APP-L- ISP ne sont probablem ent pas les m eilleurs du m arché et votre détaillant p ré­ féré a sûrem ent derrière ses fagots un F O R T H plus perform ant ou un LISP plus m oderne à vous offrir sur la m achine que justem ent, il propose en pro­ m otion. Q uelques argum ents simples peuvent aider au choix d ’un nouvel achat. Le langage F O R T H est recherché pour sa rapidité et son efficacité d ’exécution, les versions les plus diffusées suivent à peu près le “Standard 79” et travaillent en N O M B R ES E N T IE R S en simple ou double précision ce qui est plus rapide et prend moins de place que la virgule flottante. C ertains dia­ lectes F O R T H incluent dans le dictionnaire de base la gestion com plète d ’un écran graphique ce qui est idéal pour créer soi m êm e des jeux d ’arcade ou des sim ulations graphiques. Quel que soit le noyau F O R T H de base il est théoriquem ent possible de lui adjoindre tous les m ots souhaités par l’utilisa­ teu r, mais il ne faut pas oublier que la création d ’une unité de calcul en vir­ gule flottante dans un “IN T E G E R F O R T H ” présente une réelle difficulté. Le langage LISP issu du lam bda calcul colle parfaitem ent au raisennem ent m athém atique d ’il y a vingt ans ce qui en fait un instrum ent de choix pour l’enseignem ent assisté par o rdinateur et pour la robotique. Le scientifique recherchera un “FL O A T IN G PO IN T LISP” plus apte à traiter ses calculs. G ourm and en m ém oire, un LISP élaboré ne gagne pas à être utillisé sur un système trop p etit; 48 K de m ém oire vive p araît un minimum. Pour conclure il serait tentant d ’unir ces deux langages cousins, la m éthode LISP servirait à m ettre au point et à affiner les algorithm es qui pourraient être ensuite com pi­ lés pour une exécution rapide.

B ib lio g r a p h ie

L e c o n c e p t F O R T H p a r P a sc a l c o u r to is (é d ile sl - P S I)

F O R T H p a r W a lid P . S a lm a n O liv ie r T iss e ra n d e t B r u n o T o u lo u t (E y r o lle s ) L e la n g a g e L I S ? p a r M ic h e l C a y r o l ( C E P A D U E S é d itio n s )

L I S ? S U R A P P L E II p a r N ic o le B r é a u d - P o u liq u e n ( P .S .I .) L a n g a g e d ’u n a u t r e ty p e : L IS P p a r C h ristia n Q u e in n e c (E y r o lle s ) C o u r s d e l’U n iv e r s ité P a u l S a b a tie r ( T o u lo u s e )

Z c o m m e z o r g lu b p a r F r a n q u in (E d itio n s J. D e p u is )

Références

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